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REPORTAGEM

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ANDRIUS VARANAVIČIUS Diretor-Geral Takeda Ibérica

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“Estamos comprometidos em aumentar o acesso dos doentes aos nossos tratamentos que salvam e transformam vidas”

Andrius Varanavičius foi nomeado, em Abril do ano corrente, Diretor-Geral da Takeda para a região ibérica. A sua nomeação sucede a Stefanie Granado, num momento em que a empresa está entre as 10 primeiras biofarmacêuticas internacionais, após a integração com a Shire e em que a segurança dos doentes e colaboradores é crucial devido à crise por Covid-19. Varanavičius tem uma vasta experiência no setor biofarmacêutico e chega à Takeda Espanha depois de ter ocupado na empresa o cargo de Diretor Financeiro para a Europa e Canadá, durante dois anos e meio. Antes de entrar na Takeda, este responsável trabalhou na GlaxoSmithKline, onde ocupou o cargo de Diretor- -Financeiro da divisão farmacêutica na Alemanha.

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Durante este tempo, desenvolveu um trabalho notável, tendo supervisionado a integração do negócio de Consumer Healthcare com a Novartis; a dotação de recursos para os principais lançamentos e os acordos de desenvolvimento de negócios e impulsionou ainda programas de eficiência operacional para garantir que a Alemanha fosse o maior mercado da Europa.

Varanavičius também fez parte do Conselho de Supervisão e foi membro do Comité de Auditoria da Klaipėdos Nafta AB. Antes disso, desempenhou vários cargos na Europa e viveu no Reino Unido, Portugal, Grécia e Chéquia

De nacionalidade lituana, Varanavičius é licenciado com distinção em Negócios Internacionais, com especialidade em Finanças pela Universidade Internacional Concordia da Estónia. Nesta entrevista a O Hospital, revela quais os objetivos e o trabalho que pretende levar a cabo em Portugal.

Assumiu recentemente o cargo de Diretor- -Geral da Takeda Ibérica. Quais os objetivos que quer ver concretizados em Portugal?

Assumo a Takeda Ibérica num momento especial, marcado pela pandemia Covid-19, mas em que os nossos compromissos com os doentes e a inovação, com os nossos colaboradores e, ainda, com o nosso planeta permanecem intactos e mais fortes do que nunca. Em Portugal, queremos continuar a fornecer novos tratamentos inovadores para responder às necessidades não satisfeitas e urgentes dos doentes e a inovar no diagnóstico atempado, especialmente para as doenças raras.

Neste momento, em que a pandemia continua e a segurança é fundamental, é especialmente importante a colaboração ativa entre todos os agentes que integram o Serviço Nacional de Saúde (SNS), como profissionais de saúde, laboratórios e diferentes administrações.

Que áreas considera que merecem particular atenção e que ações gostaria de desenvolver?

O setor farmacêutico é muito dinâmico e o que nos motiva é a possibilidade de ter as melhores terapêuticas, a melhor equipa e os melhores planos para fazer a diferença na vida de quem precisa da Takeda. Com base na visão global da Takeda, de agregar valor a longo prazo aos doentes e à sociedade, refinamos a nossa estratégia para poder fornecer cuidados de saúde em regiões que incluem 85% da população mundial.

Enquanto empresa centrada no doente e baseada em valores, o nosso portfólio combina terapias inovadoras com outros medicamentos essenciais para muitas pessoas.

Juntando-nos a uma equipa altamente motivada, estamos comprometidos em aumentar o acesso dos doentes aos nossos tratamentos que salvam e transformam vidas.

O trabalho entre a Takeda e os Hospitais do SNS certamente que vai sofrer modificações – no que se refere à ligação entre os profissionais – devido a medidas impostas pela pandemia, nacional e internacionalmente. Como pensa que será o futuro a este nível?

O futuro é sempre um desafio porque é desconhecido e impossível de prever, como se viu recentemente.

A Takeda rege-se, há duzentos e quarenta anos, pelos valores de Integridade, justiça, honestidade e perseverança, que juntos formam o "Takedaismo", e são os pilares sobre os quais nos apoiamos para desempenhar o nosso papel de servir os doentes, as pessoas e o planeta. Nada disto mudou com a pandemia, nem vai mudar com o regresso à normalidade.

A recente pandemia que ainda estamos a viver certamente que marcou 15 meses de trabalho para a indústria farmacêutica mundial. Tendo ocupado já o cargo de Diretor-Financeiro para a Europa e Canadá pensa que a aposta em Inovação saiu reforçada ou diminuída?

A pandemia afetou todos os setores em todo o mundo. Alguns planos tiveram que ser reajustados, mas tenho orgulho de dizer que na Takeda mantivemos a nossa essência, uma cultura baseada no civismo corporativo que valoriza os colaboradores por meio da cooperação, inclusão, confiança e decisões oportunas.

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