DE SO
BEDI ^D E NC e A i GÊNERO
desobediência substantivo feminino Ação ou efeito de desobedecer; sem obediência; inobediência. Etimologia (origem da palavra desobediência). Des + obediência. Semelhantes: indisciplina; indocilidade; infração; inobediência; insubordinação; rebeldia; violação
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#PraTodesVerem Capa
obra Irradiar (2020|Aires), colagem digital. visualiza-se na imagem olhos, peito, pelos e mãos em cores fosforescentes. tons de lilás, azul, laranja, magenta e verde. logomarca no centro em cor branca, com "Desobediência" escrito usando tipografia desconexa, e abaixo, em fonte fina, "de gênero". na parte inferior, logomarca da coleção "Imaginários" em branco.
Contracapa Pág 1 no fundo a obra Irradiar (2020|Aires), colagem digital. visualiza-se olhos, bunda, pelos e mãos em cores fosforescentes. Tons de lilás, azul, laranja, amarelo, rosa, roxo, magenta e verde. No centro da página, um pop-up em cor clara com bordas em preto. na parte superior do pop-up, aba em cor azul fluorescente.
Pág 3 página atual com fundo em tonalidade lilás e descrição #praTodesVerem no canto inferior direito em letras brancas.
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PISTAS DE UM LABIRINTO AUTOBIOGRÁFICO Como estamos apesar do Brasil? Essa pergunta parece boba à medida que um “tudo bem contigo?” sempre está presente no dia a dia. Esta pergunta nunca mais foi a mesma depois do meu processo depressivo. Perguntar me colocando junto, hoje, parece a forma mais sensata. Gostaria de começar deixando meu contato para que as possíveis falhas de comunicação ao longo desse trabalho possam ser dialogadas. Ou simplesmente para que você possa me responder essa pergunta que está no início desse trabalho. Após isso, gostaria de lhe fazer um convite para ver fotos de quando eu era criança. Me chamo Aires e nasci no dia 05 de maio de 1989. Decido iniciar com esses arquivos como forma de apresentar e já deixar claro de início que esse trabalho se trata de uma autobiografia (BERNSTEIN, 2001), autocartografia (ROLNIK, 2006), autoetnografia. Aqui as linhas são assumidamente escritas em primeira pessoa. Existe um excesso de pessoalidade nesse trabalho? Deslocando para minhas questões o que Kilomba coloca a respeito do racismo em seu livro Memórias da Plantação - episódios de racismo cotidiano, assumo: “Eu sou quem descreve a minha própria história, e quem é descrita. Escrever, portanto, emerge como ato político” (KILOMBA, 2019). “Tentativas e negociações da minha virada performativa: Desobediência de gênero” é o nome que escolhi dar ao meu trabalho de conclusão de curso em Licenciatura em Teatro na Universidade Federal do Ceará (2019). Para o entendimento da obra/pesquisa aqui disposta, é necessário conhecer como se dá esse processo de escrita/experimentação, iniciado durante a graduação, e o que se pretende hoje, ressaltando as escolhas realizadas no início desse processo que se mantêm nesse projeto.
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Deste modo, esse trabalho é atravessado por memórias em sua escrita. Nele, haverá inúmeros apontamentos que tentaram dar conta deste processo de pesquisa. As datas, fotos, vídeos e áudios apresentados tentam criar uma paisagem desse processo de experimentação pessoal que se desenvolve em um fazer estilhaçado como uma maneira de driblar a norma-sistema. Com isso, o texto é composto por hiperlinks, que serão sinalizadas aqui com cores diferentes às demais do texto. Os hiperlinks dão acesso a arquivos que ajudam na construção da escrita. Peço-lhes, desde já, que mergulhem nessas propostas de textualidade. Assim como foi entregue um novelo de lã a Teseu, do conto do Minotauro na mitologia grega, lhe entrego essas textualidades como uma possibilidade de construção de linhas para orientação nesse texto labiríntico – labirinto este que é próprio da construção da memória. Sendo assim, aqui se constrói um relato de experiência, atravessado por imagens de proposições performativas. Retorno às fotos acima apresentadas. Lembra daquela criança da foto? Ele é, de alguma forma, parte da construção narrativa da norma. Aquelas fotos são algumas das fotos da minha infância e, em alguma medida, todas elas capturam um desejo da norma em performar uma masculinidade hegemonizante. No dia em que minha mãe perguntou se eu era viado, ela me disse que descobriu a minha sexualidade por uma foto de São João. Minha mãe rasgou essa foto e algumas outras onde a minha feminidade era captada. Soube disso também no dia que me assumi gay. Agora que começamos essa conversa, gostaria de deixar alguns pontos mais nítidos para que possamos seguir. O texto aqui não se dará nos moldes tradicionais de uma escrita acadêmica. Faço esta escolha como proposta de construir um diálogo entre a pesquisa/escrita e o conceito de memória/arquivo como dispositivo para criação artística (TAYLOR, 2013): “A memória, como o coração, funciona no aqui e agora - uma linha do tempo entre passado e futuro” (p.129) Neste sentido, proponho que essas memórias estejam arquivadas em páginas da internet. Em uma relação forma e conteúdo, conteúdo como forma e forma como conteúdo, proponho, como uma metáfora, a ideia de construção dessa memória/arquivo como algo que recorre a uma gaveta para construir sua narrativa/escrita.
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Em sua escrita inicial durante a graduação, esse trabalho tentava discutir algumas relações entre a performance arte e o meu trabalho cênico ao longo de dezesseis anos de história profissional/artística e os dez anos que estive no curso de Licenciatura em Teatro. Proponho uma espécie de memorial em parte dessa escrita, discutindo acerca das marcas (ROLNIK, 1993) desse fazer ao longo do tempo, colocando-me como principal objeto de análise, para pensar a escrita desse trabalho como uma tentativa de experimentar modos de cartografar a minha trajetória. Ao longo do processo de escrita dessas marcas, entendo alguns tensionamentos entre o meu fazer teatral e a performance em minha trajetória. Acontecimentos durante a escrita me fazem mudar de perspectiva e é preciso deixar explícito que aqui existem textos escritos antes do meu processo de entendimento enquanto uma pessoa trans não-binária. Nessa época também tinha outras perspectivas de conhecimento, e percebo nessa pesquisa um início de investigação do meu processo de transição. Entendo esse trabalho/pesquisa como um programa de performance, nele(a) artículo intensidades sobre a minha trajetória pessoal e prática artística e como essa reverberações iniciadas por esse programa reverberam no meu entendimento de mundo. Trago todas essas memórias como tentativa de criar temporalidades. Aqui nitidamente se constroem passado, presente e futuro, ou seja lá como prefira denominar essas temporalidades. Metodologicamente, nessa continuidade, escolho selecionar cinco textos contidos nesta pesquisa inicial, textos esses que destacam os principais pontos que relatam esse inicio de pesquisa, e começaremos aqui por eles. Nessa continuidade entendo esse e-book/site como um dispositivo aberto, ele se inicia neste(s) texto(s) mas se constrói no ambiente virtual de forma aberta, como uma espécie de diário de bordo.
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As reverberações desse processo serão compartilhadas em etapas para seu melhor entendimento, mas lembre que essa obra é um processo vivo e aberto e respeita a ordem dos seus acontecimentos. À medida que eles emanam, serão estabelecidos novos compartilhamentos. Utilizarei um perfil no Instagram para que possam acompanhar esse processo. Escolho para iniciar essa continuidade o envio dos textos iniciais dessa escrita para cinco artistas: Eduardo Bruno, Isadora Ravena, Levi Banida, Rafael Campos e Vita da Silva. Explico-os a metodologia inicial do trabalho e peço que a partir da leitura cada um/uma/ume me proponha um programa performativo (FABIÃO, 2013). Por hora lhe apresento algumas imagens e os programas de performance desses trabalhos propostos e seus nomes: "Transicionar é rasgar a própria pele e a pele do mundo”, “Coreograma #1”, “Menino bom vai pro Céu”, “XVII Orações para perdoar a criança dos teus olhos”, “Leoa Marinho” e “Umedecida”, que aparece aqui como um resquício desse início de pesquisa. Posto isto, quero lhe fazer o convite a subverter a ordem lógica da leitura linear sequencial. Nesses textos existem links diversos, que te levarão a páginas na internet com textos, vídeos, fotos e outros. Em alguns casos será preciso baixá-los para ter acesso. Sendo assim, para essa leitura se faz necessário um dispositivo com acesso à internet. Importante, nesse acordo inicial, que fique entendido que essas escolhas são suas. Cabe a você aceitar essa proposta artística/performativa que eu sugiro. Escolha o arquivo por onde você queira começar e siga seu movimento: hora de sair e voltar ao texto escrito, hora de subverter a ordem lógica que ele está disposto e hora de romper com o modelo aqui apresentado. Algumas vezes a textualidade vai te fazer perguntar a respeito do que se fala. Mas a ideia é que esses movimentos te proporcionem outras formas de experienciar essa leitura. Estou dedicada aqui a criar uma proposta de narratividade performativa dessa autobiografia. Em que medida arte e vida se separam? Lhe catapulto essa pergunta antes de começar a ler as próximas páginas. Bom passeio! - Aires
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T icSIoN RAN
Ar
É RASGAR A PROPRIA PELE E A PELE DO MUNDO
programa proposto por ISADRA RAVENA
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"Transicionar é Rasgar a própria pele e a Pele do Mundo"
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"Pedir insistentemente aos anônimos do chat (Omegle) que escolham um nome para você, conversar sobre gênero-dissidência, contar sobre seu processo de transição. Durante a conversa, vá construindo sua imagem com signos entendidos socialmente como femininos – maquiagem, vestido, calcinha e sutiã. Qual a relação dos participantes da sala de bate-papo com pessoas trans? Quantas pessoas trans fazem parte do seu convívio?
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#PraTodesVerem Págs 3 à 5
páginas com fundo em tonalidade azulada com escritos em branco e hiperlinks em azul florescente
Pág. 6
design com fundo em tonalidade magenta, com logomarca em cor branca escrito "Transicionar" em tipografia desconexa. abaixo, em fonte fina na cor branca, a frase "é rasgar a própria pele e a pele do mundo. na parte inferior direita, escrito em cor branco, "Programa proposto por Isadora Ravena"
Pág. 7
fotografia em tonalidade magenta. na imagem a artista Aires veste sutiã e calcinha e está sentada na frente de um computador. ela usa brincos, tem a barba rala, cabelos curtos, unhas pintadas e passa algo na boca. no canto inferior direito da tela, em letras brancas, a frase "Transicionar é rasgar a própria pele e a pele do mundo".
Pág. 8
fundo em tonalidade magenta feito com a foto da página anterior. sob a imagem, escritos em cor branca. no centro da página, um pop-up em cor clara e bordas pretas, na parte superior do pop-up uma aba em azul fluorescente.
Pág. 9
página atual - página em cor magenta com texto escapando pelo lado esquerdo da página em cor branca com filtro magenta. Do lado direito, no canto inferior, a descrição #PraTodesVerem em cor branca.
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MENINO BOM
v i A rO
P
cU é
programa proposto por EDUARDO BRUNO
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"Menino bom vai pro céu"
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"Como teria sido caso você tivesse feito outras escolhas da sua vida? E se você hoje fosse um padre? Sair durante sete dias vestido de padre para todos os lugares que a performer estiver fora de casa. Ao longo da ação, anote o modo como a vestimenta modifica a percepção performática que os outros têm sobre sua identidade e corpo.”
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#PraTodesVerem Pág. 10
design em fundo de tonalidade lilás com logomarca em cor branca contendo o título "Menino bom vai pro céu" em tipografia desconexa. na parte inferior direita, escrito em cor branco, a frase "Programa proposto por Eduardo Bruno".
Pág 11
fotografia em tonalidade lilás, na imagem a artista Aires veste calça e blusa social, e utiliza máscara branca. fotografia retirada em feira de roupas, visualiza-se boxes de lojas com mostruários.
Pág 12
fundo em tonalidade lilás feito com a foto da página anterior. Sob a imagem, escritos em cor branca. no centro da imagem um pop-up em cor creme e bordas pretas, na parte superior do popup aba em azul fluorescente.
Pág 13
página atual - fundo em tonalidade lilás com texto escapando pelo lado esquerdo da página em cor branca com filtro lilás. do lado direito no canto inferior, a descrição #PraTodesVerem em cor branca.
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c
O
RE
ogrA
#1
MA
programa proposto por RAFAEL CAMPOS
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"Coreograma #1"
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1. Imprima essa carta-programa, a partir de agora denominado apenas Coreograma, em uma mesma página, frente e verso. 2. Leve este Coreograma para o espaço de ativação escolhido. 3. Peça a alguém que leia este Coreograma para você. 4. A partir de agora, você que lê este Coreograma faz parte de um trabalho de performance, sendo, ao mesmo tempo, co-autor e parte da obra de uma artista. Caso se sinta desconfortável com essa dupla função, esta carta deve ser devolvida imediatamente à artista! Obrigado pela sua disposição até aqui! Prossiga com a leitura para a artista das seguintes questões: A. A morte te assusta? Por quê? B. Você já esteve de luto por algo ou alguém? C. Você evita falar sobre o fim das coisas? 5. Conversem.
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#PraTodesVerem Pág. 14
design em fundo acinzentado com a logomarca "Coreograma #1" em cor branca e tipografia desconexa. Na parte inferior direita, escrito em cor branco, "Programa proposto por Rafael Campos"
Pág.15
fotografia em cor acinzentada. na imagem, a artista Aires esta sentada em uma cadeira de plástico em uma praça. utiliza vestido preto até a altura dos joelhos e máscara preta. ela segura um celular e tem os pés descalços. no canto inferior direito da imagem, em cor branca, "Coreograma #1"
Pág.16
fundo em cor acinzentada feito com a foto da página anterior. abaixo da imagem, escritos em cor branca. no centro da imagem um pop-up em cor creme e bordas pretas, na parte superior do pop-up aba em azul fluorescente.
Pág.17
página atual - fundo em cor acinzentada com texto escapando pelo lado esquerdo da página em cor branca com filtro acinzentado. do lado direito, no canto inferior, a descrição #PraTodesVerem em cor branca.
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pErdOar
c ia
xvii orações para
a
r
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dos teus
programa proposto por vita da silva
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" XVII Orações para perdoara a criança dos teus olhos "
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No seu ambiente doméstico, de preferência no seu quarto, você irá escrever antes de dormir durante 12 (doze) dias uma oração na qual estabeleça um contato/troca/conversa com a criança que te antecedeu, totalizando 12 (doze) orações ao final do programa performativo. Nelas é imprescindível "se valer" da trindade Fabulação/Imaginação/Ficção, tecnologias sugeridas acima. Uma fuga através da arte para libertar sua criança das culpas, amarras, pesos e feridas desté mundo. Sempre que sentar para escrever a oração você, deverá registrá-la em vídeo. Após concluir as 12 (doze) orações, digitalize todas elas e guarde-as em sua nuvem ou drive.
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#PraTodesVerem Pág. 18
design em fundo rosa pink com logomarca "XVII Orações para perdoar a criança dos teus olhos" em cor branca e fonte em tipografia desconexa. na parte inferior direita, escrito em cor branco, "Programa proposto por Vita da Silva"
Pág.19
fotografia em cor rosa pink. na imagem a artista Aires tem as mãos juntas à frente de sua rosto, com grandes unhas postiças. visualiza-se também seu rosto até a altura do nariz, com barba rala.
Pág.20
fundo em cor rosa pink feito com a foto da página anterior. sob a imagem, palavras escritas em cor branca. no centro da imagem um pop-up em cor clara e bordas pretas, na parte superior do pop-up aba em azul fluorescente.
Pág.21
página atual - fundo em cor rosa pink com texto escapando pelo lado esquerdo da página em cor branca com filtro rosa pink. do lado direito, no canto inferior, a legenda #PraTodesVerem na cor branca.
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o e L ah MariN o programa proposto por levi banida
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"Leoa Marinho"
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"Revisite seus álbuns de infância e escolha uma foto. Após essa escolha, desenvolva a reprodução dessa foto como uma fotoperformance, utilizando a tecnologia de gênero da drag queen para a recriação da mesma. Documente o processo de criação dessa Drag."
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#PraTodesVerem Pág. 22
design em fundo mostarda com logomarca "Leoa Marinho" em cor branca e tipografia desconexa. na parte inferior direita, escrito em cor branco: "Programa proposto por Levi Banida"
Pág.23
fotografia em cor mostarda. na imagem visualiza-se tecido felpudo, linha, fita métrica e um cinto dispostos sobre o tecido.
Pág.24
fundo em cor mostarda feito com a foto da página anterior. sob a imagem, palavras escritas em cor branca. no centro da imagem um pop-up em cor clara e bordas pretas, na parte superior do pop-up uma aba em azul fluorescente.
Pág.25
página atual - fundo em cor mostarda com texto escapando pelo lado esquerdo da página em cor branca com filtro mostarda. do lado direito, no canto inferior, a descrição #PraTodesVerem na cor branca.
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i a UmEdEcD
programa proposto por levi banida
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"Umedecida"
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"Criar uma maquiagem por dia, para utilizar em todos os lugares que sair fora de casa. Comprar uma pacote de lenços umedecidos e tirar as maquiagens tiradas com os lenços, guardando-os. Após o término da ação inicial, fazer outra ação com os lenços. Escrever neles relatos de violências de gênero e sexualidade"
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#PraTodesVerem Pág. 26
design em fundo em tonalidade de azul com logomarca "Umedecida" em cor branca e tipografia desconexa. na parte inferior direita, escrito em cor branca: "Programa proposto por Levi Banida"
Pág.27
fotografia em tonalidade azulada. na imagem a artista Aires está sentada em frente a uma mesa, sobre a mesa lenços umedecidos, canetinhas e borrifador, uma imagem é projetada ao fundo. uma mão com pulseira preta pega um lenço.
Pág.28
fundo em tonalidade azul, feito com a foto da página anterior. Sob a imagem, palavras escritas em cor branca. no centro da imagem um pop-up em cor clara e bordas pretas, na parte superior do pop-up uma aba em azul fluorescente.
Pág.29
página atual - fundo em tonalidade azul com texto escapando pelo lado esquerdo da página em cor branca com filtro azulado. do lado direito, no canto inferior, a descrição #PraTodesVerem na cor branca.
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FICHA TÉCNICA aires criação, performance e escrita eduardo bruno orientação isadora ravena co -orientação eduardo bruno , isadora ravena, levi banida , rafael campos e vita da silva criação de programas de performance Evye Alves Cavalcante e lui fonte registro audiovisual,fotográfico e edição
das obras " transicionar é rasgar a própria pele e a pele do mundo", "Coreograma #1 e 'Menino bom vai pro céu
eudo araújo jr./ AIRES / talário mídias digitais criação de site e arte gráfica
agradecimentos eduardo bruno , isadora ravena, levi banida , rafael campos , vita da silva, Ellícia Maria, Duda Jaguar, alee rosa, ykaro andrade, rENATA Lemes, Tiago Moreira Fortes, Rita furtado , Alany Furtado, Eudo Araújo jr.
PERFORMANCES CITADAS pátria amada brasil pERFORMERS Daniel Rocha, Tharyn Stazak, Renatinha Fernandes, Levi Banida, Lidya Ferreira, Aires, Ilton Rodrigues, Eff Mendes Galdino,Lidia Dos Anjos Leandra Nascimento, Dani Chaves e Lucas Baber
FOTOs Abimaelson Santos
carandiru pra quem? PERFORMERS Daniel Rocha, Renatinha Fernandes, Levi Banida, Aires, Ilton Rodrigues, Eff Mendes Galdino, Lidia Dos Anjos, Dani Chaves,Leandra Nascimento, Victor Furtado, Vivi Rocha, Nadia Fabrice, Plinio Morais, Juan Monteiro, João Lucas Vieira, Jânio Magalhães, Átila Souza.
FOTOS Abimaelson Santos
o que pode um corpe? PERFORMERS Aires, Ellícia Maria, Duda Jaguar, Roza_, YkaroYkara
Fotografia e Filmagem Eudo Araújo JR
segunda pele PERFORMERS Jupira Carvalho, Levi Banida, Brenda Oliveira, Aires, Junior Meireles, Pedro Matheus, Junior Martins, Ilton Rodrigues , Keven Rocha, Felipe Araujo, Israel Diogo.
fotografia e filmagem Marcelo Cunha e Abimaelson Santos.
referencial teórico BERNSTEIN, Ana. A Performance solo eo sujeito autobiográfico. São Paulo: Sala Preta, 2001. BUTTLER, Judith. Problema de Gênero. Rio de Janeiro:Civilização Brasileira, 2013. COHEN, Renato. Performance como linguagem: criação de um tempo-espaço de experimentação (1ª ed.). São Paulo: Perspectiva, 2002. DELEUZE, Gilles. Conversações. Rio de Janeiro: Editora 34,1992. DELEUZE, Gilles. Critica e Clinica. Sao Paulo: Editora 34 Ltda.,1997 FABIÃO, Eleonora. Performance e teatro: poéticas e políticas da cena contemporânea. São paulo: Sala Preta,2009 HALL, Stuart. (2013). A Identidade Cultural na Pós Modernidade. Rio de Janeiro: DP & A. KILOMBA, Grada. (2019). Memórias da Platação - episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019 LEVY, Pierre.. O Que é o virtual. São Paulo: Editora 34, 2013. MOMBAÇA, Jota. Rumo a uma redistribuição desobediente de gênero e anticolonial da violência. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo. 2016 RIBEIRO, Djamila. Lugar de fala . São Paulo: Pólen Livros, 2017 ROCHA, Thereza. Escrever em dança. (G. LIMA, Entrevistador) Novembro de 2012 ROUNICK, Suely. CARTOGRAFIA ou de como pensar com o corpo vibrátil. São Paulo: Editora Estação Liberdade, 1989. ROUNICK, Suely. Pensamento, corpo e devir - Uma perspectiva ético/estético/política no trabalho acadêmico. Cadernos de Subjetividade, 1993. ROUNICK, Suely. (2006). Cartografia sentimental: transformações contemporâneas do desejo. Porto Alegre: Sulina, 2006. TAYLOR, Dayana. O arquivo e o repertório - performance e memória cultural nas américas. Belo Horizonte: UFMG, 2013.
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