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EM Ex
DÚVIDAS NA CLASSIFICAÇÃO
ESTELLITO RANGEL JÚNIOR
classificação de áreas nos processos industriais é um tópico muito importante para a segurança das instalações e pessoas, e é indis pensável na especificação de equipamentos elétricos e eletrônicos (desde a fase de projeto). Nos últimos anos recebeu um maior destaque por ter sido referenciada em Normas Regulamentadoras, como as 10, 20, 33 e outras. Não é de se admirar, portanto, que os responsáveis pelas empresas sujeitas a ocorrências de formação de atmosferas explosivas tenham diversas dúvidas – algumas delas foram abordadas na edição n 411 de EM , e outras são tratadas a seguir.
A classificação de áreas cabe exclusivamente ao engenheiro eletricista?
Não. O engenheiro eletricista precisa conhec la para poder especificar corretamente os sis temas e equipamentos elétricos seguros. Como estamos falando de “atmosferas potencialmente explosivas”, não se trata de disciplina incluída no programa de formação dos engenheiros ele tricistas. Tal “crença”, provavelmente, tenha sido ori inada pela e press o classifica o el trica de áreas” utilizada no século passado por alguns autores americanos. As entidades NFPA e API, que emitiram “práticas recomendadas” (não são “normas”) sobre o tema, não são constituídas por profissionais de eletricidade e a publica o da “norma” 79-10 pela IEC (entidade cuja mis são é facilitar o comércio de produtos elétricos) contribuiu para essa “crença”. Mas, uma rápida leitura do conteúdo das subsequentes edições até a atual 60079-10-1 (traduzida ao pé-da-letra pela ABNT), revela que tal “crença” é totalmente equivocada, uma vez que dispersão de gases não é disciplina constante na formação do engenhei ro eletricista.
A classificação de áreas pode ensejar o pagamento de adicional de periculosidade?
Não. O pagamento de adicionais depende das condições de trabalho detalhadas na lei. A classifica o de áreas isa in ormar as re i es onde apenas podem ser utilizados equipamentos certificados para uso se uro, na presen a de uma pro á el atmos era espec fica, bem como embasar a elaboração de procedimentos para execução se gura de diversos serviços.
A classificação de áreas pode ser simplesmente copiada de outras empresas?
Não. As práticas recomendadas americanas NFPA e API são conhecidas por mostrarem diver sas ilustrações contendo distâncias para as áreas classificadas, por m, como alertado em di ersas partes do texto, elas não são uma panaceia. Leigos copiam mecanicamente as fi uras para aplicá las em “empresas similares”, resultando em avalia ções de risco irreais. Além de terem mais de 60 anos, tais ilustrações não correspondem aos pro cessos industriais atuais, não fornecem informações sobre os produtos e suas condições operacionais, nem sobre os fatores de segurança aplicados na determinação daquelas distâncias. Apenas estudos elaborados com base nas características reais de cada planta industrial s o confiá eis.
A classificação de áreas precisa ser atualizada para quaisquer alterações operacionais?
Sim. Além de previsto na NBR IEC 60079-10 , ue nenhuma modifica o nos e uipamentos ou procedimentos operacionais seja feita sem ser levada ao conhecimento dos responsáveis pela classifica o de áreas, apenas documentos atualizados podem oferecer segurança aos tra balhadores, uma vez que o risco envolvido é o de explosão, que pode ter consequências graves.
A classificação de áreas não é obrigatória nem nos EUA, nem no Brasil, apenas na Europa?
Não. Em 1992 o regulamento 29 CFR 1910.119 da OSHA tornou obrigatória a elabora ção de análises de riscos de processos, revalidadas a cada cinco anos, e desde ent o a classifica o de áreas é considerada legalmente como parte das informações de segurança dos processos. No Bra sil, quando as Normas Regulamentadoras fazem re er ncia a áreas classificadas e risco de e plos o , fica impl cita a necessidade da identifica ção destas regiões, que é obtida nos documentos de classifica o de áreas.
A classificação de áreas é obtida por meio de fórmulas?
im. omo a área classificada a uela com a possibilidade de formação de atmosfera explosiva, torna-se necessário considerar a ventilação exis tente e a aliar sua in u ncia na dilui o da massa proveniente de uma fonte de emissão, para então ser determinado o ponto onde o limite inferior de explosividade (LIE) do produto será atingido. Isto definirá a e tens o da área classificada, adicio nando-se fatores de segurança convenientes.
Apesar da IEC 60079-10-1 trazer diversas fórmulas (resultado da “contribuição” do HSE, Inglaterra, que possui um software de simula ção), nem os limites de sua aplicação, nem todos os coeficientes necessários oram ornecidos na “norma”, o que exige capacitação especializada e consulta à literatura técnica adicional para ob tenção de resultados corretos. É conhecida a relação do número de Reynolds com a estimativa da área classificada. or e emplo, um ato com e = 10.000 promoverá maior diluição, diminuindo o tamanho da nu em in amá el ori inalmente estimada diretamente pelas fórmulas da “norma”.
Apenas pessoas certificadas podem classificar áreas?
Não. As redes sociais têm uma abrangência muito grande na divulgação de informações, o que tem permitido aos profissionais postarem, or u lhosamente, seus certificados de compet ncias. O alor da certifica o pessoal ue se trata de uma confirma o ue o profissional obte e nota acima da mínima na execução das tarefas propostas e dentro do tempo pré-determinado. Em princípio, as empresas esperam ue, contratando profissio nais certificados, consi am e ecutar os ser i os em menor tempo, com menor supervisão e ausência de retrabalhos. Para atenderem tal expectativa, os es uemas de certifica o estabelecem crit rios para inscrição dos candidatos, como: exame de acuidade visual, escolaridade, tempo de experiência na fun ção, e outros, haja vista sua grande responsabilidade com o mercado. Porém, tem chamado a atenção a posta em de certificados por pessoas ue não trabalham na função, como: um gerente co mercial certificado em todas as unidades , um alpinista industrial certificado como mantenedor Ex”, e até vendedores de equipamentos elétricos, certificados como classificadores de áreas . concess o de certificados sem aplica o de provas práticas, ou mesmo a estudantes recém-for mados, sem vivência de campo, viola o conceito da certifica o pessoal e compromete a confian a do mercado no es uema de certifica o o caso de classifica o de áreas, o abalo cau sado por uma política de isenção na comprovação da atividade é ainda maior, porque estamos tratan do do risco de explosão, que pode não só acabar com a empresa, mas destruir economias e vidas. lassifica o de áreas um estudo de en e nharia que exige, além da habilitação legal, ampla capacitação, incluindo as disciplinas de ventila ção, propriedades físico-químicas de produtos, processos industriais, bem como atualização constante através de literatura técnica e participa ção em seminários.
Pelo exposto, as empresas não podem se exi mir de analisar tais certificados de compet ncia Ex” com extremo cuidado, pois, além dos prejuí zos materiais resultantes de um acidente, a perícia poderá apontar uma culpa in eligendo
XXVI SNPTEE discute caminhos para modernização do setor
Jucele Reis, da Redação de EM A 26a edição do SNPTEE - Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica, um dos principais eventos da área, reuniu mais de 2 mil profissionais para debater diversos temas relevantes à evolução do setor elétrico brasileiro. Paralelamente às sessões técnicas, foram realizados fóruns e uma exposição que contou com a participação de mais de 80 empresas.
Depois de ser adiada por alguns meses em virtude da pandemia, a 26 edição do SNPTEE - Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica, tradicional evento do setor elétrico brasileiro, foi realizada no Rio de Janeiro, RJ, de 15 a 18 de maio, sob coordenação de Furnas e promoção do Cigré-Brasil - Comitê Nacional Brasileiro de Produção e Transmissão de Energia Elétrica. Além de comemorar o retorno aos eventos presenciais, a edição marcou a celebração dos 65 anos de Furnas e os 50 anos do Cigré-Brasil, que uma sociedade ci il, sem fins lucrati vos, criada para promover o intercâmbio e o desenvolvimento técnico, tecnológico e da engenharia elétrica no Brasil. A entidade representa o Cigre - Conseil International des Grands Réseaux Electriques, fundado em 1921, em Paris, e que possui atualmente 61 Comitês Nacionais, com atuação em mais de 90 países.
O evento contou com a participação de cerca de 80 expositores, 500 trabalhos técnicos e 2000 congressistas, entre representantes de concessionárias de energia, universidades, centros de pesquisas, empresas de engenharia e consultoria, fabricantes de equipamentos, instituições governamentais e consumidores. Também foram realizados eventos paralelos, como o Fórum de Mulheres, que visa destacar a liderança feminina no setor elétrico e promover a equidade de gênero, o Fórum de CEOs, que reuniu lideranças das empresas e das entidades de geração e transmissão de energia para discutir grandes temas do setor elétrico nacional, e as apresentações da Nova Geração rofissional . O tem uma capacidade singular de reunir os melhores técnicos do setor em debates sobre os temas mais relevantes em apresentação de novas tecnologias”, disse Caio ompeu, diretor de finan as e presidente interino de Furnas, durante a cerimônia de abertura do evento.
A modernização do setor elétrico e o aumento da participação das renováveis na matriz elétrica e do protagonismo dos consumidores foram temas de destaque
durante a solenidade de abertura do simpósio. O secretário adjunto de energia elétrica do Ministério de Minas e Energia, Domingos Romeu Andreatta, destacou as mudanças que têm acontecido no setor elétrico nacional e o esforço do planejamento para que a matriz energética brasileira continue sendo uma das mais renováveis do mundo. “Saímos de um modelo unidirecional para um modelo com várias entradas, o que traz uma grande complexidade para todos os envolvidos”, disse. Segundo ele, o novo cenário tecnológico e socioambiental tem provocado avanços nos atuais modelos de negócios. “Para acompanhar essa dinâmica, o setor elétrico brasileiro está promovendo mudanças no quadro regulatório, comercial e operacional, buscando criar condições para uma participação mais ativa dos consumidores na gestão de seu consumo, valorizando a possibilidade de escolhas individuais, resultado em maior efici ncia no uso dos recursos energéticos”.
Para Sandoval Feitosa, diretor da Aneel - Agência Nacional de Energia Elétrica, as fontes renováveis, sobretudo eólicas e solares, serão cada vez mais essenciais e dominarão a expansão do parque de geração. “Além disso, o gerenciamento pelo lado da demanda e as diversas fontes de armazenamento alterarão de maneira sensível a forma como produzimos energia”, completou. Para o executivo, no segmento de transmissão, uma das metas é aprender a gerenciar a intermitência com a variedade das fontes renováveis e extrair o melhor das baterias. “Tudo isso em um cenário cada vez mais digital em que a segurança cibernética será um ponto crucial da segurança dos sistemas interligados”, destacou.
Os trabalhos técnicos, que abordaram diversos temas relacionados aos segmentos de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, foram distribuídos em 16 grupos de estudo: geração hidráulica; geração térmica; linhas de transmissão; análise e técnicas de sistemas de potência; proteção, medição, controle e automação em sistemas de potência; comercialização, economia e regulação do mercado de energia elétrica; planejamento de sistemas elétricos; subestações e equipamentos de alta tensão; operação de sistemas elétricos; desempenho de sistemas elétricos; desempenho ambiental de sistemas elétricos; sistemas de distribuição; transformadores, reatores, materiais e tecnologias emergentes; recursos energéticos distribuídos; sistemas de informação e telecomunicação para sistemas elétricos; e aspectos empresariais e de gestão corporativa e da inovação e da educação e de regulação do setor elétrico.
As discussões compararam a inserção das fontes renováveis, o empoderamento do consumidor e a formação de preços no Brasil em relação às tendências mundiais e também o papel das questões regulatórias, comerciais e serviços ancilares em um cenário com maior participação das fontes renováveis. Outro ponto de discussão foi o mercado de energia elétrica, com destaque para o PLD horário, segurança e abertura do mercado e otimização de portfólio.
Os debates constaram ainda que as empresas estão convergindo para a utilização das tecnologias BIM e digitaliza o, automa o e inteli ncia artificial para a modernização de subestações. Além disso, notou-se a inclusão da medição de descargas parciais em equipamentos do SIN, e a necessidade de desenvolver recursos de monitoramento e de gestão visando maximizar a disponibilidade dos ati os. erificou se ainda a necessidade de criação de projetos para subsidiar a regulamentação de novas tecnologias contribuindo para a transição energética, tais como armazenamento de energia por baterias. A obsolescência de ativos no sistema de transmissão e as implicações econômicas e operacionais para a defini o de pol ticas de reno a ção ou substituição destes ativos também estiveram presentes na extensa pauta do SNPTEE. Essas e outras constatações das discussões podem ser conferidas no site do evento: https://xxvisnptee. com.br.
Novidades e destaques da ExpoSNPTEE
Paralelamente ao congresso, foi realizada a ExpoSNPTEE, que contou com estandes de 80 expositores, ocupando uma área de 4 mil m2 . A exposição reuniu concessionárias, fabricantes, prestadores de serviços, órgãos e institutos de pesquisa, que mostraram soluções para redes inteligentes e gestão de ativos, dispositivos para proteção e controle, estruturas para transmissão e equipamentos de geração, entre outras. A reportagem a seguir apresenta muitos dos destaques apresentados pelas empresas.
Cabos de alumínio
A Alubar, fabricante de cabos elétricos de alumínio, apresentou na feira soluções para projetos de transmissão de energia. Tendo em vista a necessidade de repotencialização das linhas de transmissão que abastecem os grandes centros urbanos, a empresa desenvolveu um cabo elétrico de alumínio, com fios de perfil trape oi dal encordoados ao redor de um n cleo de fibra de car bono reforçada, chamado de ACFR Alubar. Segundo a empresa, essas características tornam este cabo mais leve, com maior condutividade elétrica e o mesmo diâmetro quando comparado aos cabos com núcleo de aço.
www.alubar.net.br
Inspeção de SEs
A State Grid Brazil Holding expôs em seu estande, compartilhado com a CPFL
Soluções e a CET Brazil, ambas do grupo State Grid, o protótipo do veículo robótico para inspeção de subestações de energia elétrica. Segundo a empresa, o robô é capaz de operar em terreno irregular com navegação aut noma, tirar oto rafias isuais e termo ráficas, co nectar-se autom aticamente à estação de recarga das baterias, entre outras funções que possibilitam a teleoperação, trazendo mais segurança e otimização para a operação de transmissão de energia elétrica.
https://stategrid.com.br/
Postes monotubulares
A Brametal, fabricante de estruturas metálicas galvanizadas a fogo, apresentou na ExpoSNPTEE os postes monotubulares para linhas de transmissão que fornece. Segundo a empresa, a fabricação conta com serviço com pleto de engenharia e projetos, incluindo cálculo e detalhamento e elaboração d e listas de materiais. A partir de projetos, próprios ou de terceiros, a com panhia produz protótipos, faz a pré-montagem e, se recomendado, testes de carregamento, galvanização a fogo e, finalmente, a embala em por com ponente e entrega das estruturas metálicas nos canteiros de obras.
www.brametal.com.br
Torquímetro
A Incotep, empresa do Grupo Açotubo, lançou na exposição uma linha de torquímetros digitais, homologados pela Anatel - Agência Nacional de Telecom unicações. Os torquímetros são empregados em obras que utilizam estacas helicoidais para medir o torque e força aplicados pelos equipamentos e garantir melhor qualidade da fundação. Outra novidade apresentada foi o IncoClube, um portal colaborativo que reunirá cases de engenharia com o objetivo de difundir conhecimento técnico e de qualidade por meio de estudos de caso. O canal também será um espaço de atualização com a oferta de diversos treinamentos a profissionais do setor.
www.incotep.com.br
Transformador para SEs móveis
A TSEA destacou na feira o transformador exclusivamente desenvolvido para subestações móveis, com engenharia e peso adequados, de acordo com a empresa. Além disso, anunciou a parceria com a chinesa Chint Eletrics na distribuição com exclusividade dos módulos GIS e HGIS. Durante o evento, a empresa divulgou ainda a nova fábrica de Betim (MG) que contará com uma unidade denom inada Services, que visa oferecer ao mercado serviços de manutenção e reforma de transformadores de potên-
cia, com foco nos de até 138 kV, para as distribuidoras de energia e indústrias em geral. O investimento total no negócio, da ordem de 13 milhões, será aplicado em etapas, até 2024.
www.tseaenergia.com.br
Relé de linha
A SEL apresentou na feira o relé de linha de ultra-alta velocidade SEL-T401L. Segundo a empresa, o equipamento oferece excelente velocidade operacional, amos tra correntes de linha e tensão a 1 MHz, processa dados a cada microssegundo, usando sinalização de proteção
de alta velocidade e disparando com saídas de estado sólido. Possui desarme com segurança em 1 ms. Conta com proteção de distância de alto desempenho com cinco zonas de elementos de distância de fase e terra, selecionáveis individualmente com mho ou quadrilateral e fornece tempos de operação de subciclo. Também possui funções de proteção e supervisão, incluindo direcional sensível, chaveamento por falta, sobrecorrente, sobretensão e subtensão, invasão de carga, trip fora de passo e elementos de bloqueio por oscilação de potência.
www.selinc.com/pt
Tecnologia operacional
A Concert, que atua em Tecnologia Operacional foca da na área de energia, apresentou algumas de suas soluções de seu braço Concert Lab, como: Gestor de Indicador de Teleassistência; Gestão de Vegetação; PD&I. Já da Unidade Concert Serviços, mostrou o BPO de mão de obra especializada; SPCS; Soluções em Oscilo rafia er i os para Acessantes e Centros de Controle.
www.concert.com.br/
Tratamento de óleo
co uid destacou na e posição os equipamentos para tratamento e regeneração de óleo mineral isolante para transformadores. A Ecofluid PX , desenvolvida para atender reformadoras e fabricantes de transformadores, uma planta fi a industrial
automati ada ue filtra, de sumidifica e re enera o leo mineral isolante armazenado em tanques para abastecimento de linha de produção. Segundo a empresa, é projetada para remover borras e demais produtos de oxidação.
www.ecofluidbrasil.com.br
Monitoramento
A Treetech, especializada na gestão online dos ativos de subestações de energia, marcou presença na feira com suas soluções de sensoriamento e monitoramento online dos equipamentos de alta tensão, que provêm informações do estado operativo dos ativos, permitindo tomada de decisão mais efica . O Sigma ECM acompanha em tempo real o funcionamento dos ativos das subestações de energia e realiza aquisição e armazenamento das grandezas monitoradas pelos IEDs instalados, criando um banco de dados histórico do comportamento dos equipamentos durante a operação. Já o Sigma EAM é uma interface de manutenção e operação, que interage com sistemas ERP.
www.treetech.com.br
Ondas viajantes
A Conprove mostrou na feira o sistema para ensaios de proteção e localização de faltas por ondas viajantes CE-TW1. O equipamento é leve e portátil e, em conjunto com as malas de teste CE-7012, CE-6710 ou CE6707, possibilita ensaios de ondas viajantes em relés de proteção e registradores de distúrbios. Segundo a empresa, é uma ferramenta versátil capaz de aplicar os métodos de um ou múltiplos terminais, sem necessidade de ajustes ou controles espe-
ciais, pois reproduz na totalidade as formas de onda de tensão e corrente simuladas para a falta em análise. Os testes são realizados através do software PS Simul, que permite modelar os sistemas elétricos de forma realista e garantir respostas coerentes de todos os sinais. Também permite reproduzir arquivos Comtrade e ATP com alta fidelidade.
https://conprove.com
Baterias
A Enersys apresentou a linha de baterias PowerSafe SBS XC+, que combina química de carbono com a tecnologia TPPL, voltada principalmente para aplicações hí bridas offgrid. Segundo a empresa, o equipamento oferece excelente taxa de transferência de energia e desempenho cíclico, com maior duração da bateria e capacidade de operar em estado parcial de carga controlado (PSOC), reduzindo o tempo de uso do grupo gerador, proporcionando eco no mias de Opex (menores consumo de combustível e custos de manutenção do gerador).
www.enersys.com/pt-br
Serviços
A CPFL Soluções apresentou na feira os serviços que disponibiliza, como gestão de energia, construção e energização de infraestrutura e serviços de energia, reforma de transformadores e equipamentos elétricos, soluções customizadas em climatização, cogeração, iluminação e autoprodução. A empresa também fornece serviços de manutenção em instalações elétricas, entre outros.
https://cpflsolucoes.com.br
Fios e cabos
A Intelli apresentou na exposi o seus fios e cabos Coppersteel (aço revestido de cobre). O condutor bimetálico combina as propriedades mecânicas do aço
com a alta condutividade e resistência à corrosão do cobre, é criado a partir de um processo de caldeamento contínuo, onde os metais são unidos em escala atômica para produzir um material bimetálico. O fio Coppersteel 4 AWG (5,19 mm) 30% IACS – LCA garante, segundo a empresa, até oito vezes mais durabilidade do que a cordoalha galvanizada de 3/8”. De acordo com a fabricante, tem vida útil compatível com as linhas de transmissão, boa relação custo-benefício, bons desempenho e confiabilida de, além de compatibilidade com elementos das LTs.
www.grupointelli.com.br
Resistência de isolamento
A RDI Bender expôs na feira o DSI - Dispositivo Supervisor de Isolamento, que é um equipamento exigido pela ABNT NBR 5410:2004 e IEC 61557-8:2008 para monitorar permanentemente a resistência de isolamento e indicar a primeira falta
à massa ou à terra em sistemas não aterrados (esquema IT). Em um esquema IT, a primeira falha não causa dano ao isolamento. Desta forma, o DSI tem a tarefa de monitorar os circuitos, a fim de que as equipes técnicas localizem a primeira falta e impeçam uma segunda que poderia causar danos irreversíveis. Os equipamentos são indicados para usinas hidrelétricas, fotovoltaicas e termelétricas, parques eólicos, subestações, etc.
www.rdibender.com.br
Monitoramento
A Alfasense lançou na ExpoSNPTEE o Fence Lite, equipamento para proteção de perímetros, detecção de impactos, monitoramento de vibrações e proteção de cabos e outras estruturas. O produto não necessita de computador, monitor ou dispositivos adicionais para operar e possui quatro zonas individuais de até 1 km de fibra sensível, num total de até 4 km de alta proteção. Conta com software avançado que realiza a classificação através de algoritmos especiais, garantindo a detecção precisa de eventos no perímetro, classificando cada assinatura de vibração e alarmando apenas em eventos que representam perigo, eliminando alarmes falsos. Conta com vida útil superior a 25 anos, imunidade a raios e a interferências IME e RFI.
www.alfasense.com.br
Ferramentas para manutenção
A Ritz Ferramentas atua em projetos e fabricação de ferramentas e equipamentos para trabalhos de manutenção em sistemas elétricos desenergizados e energizados. A empresa destacou na feira diversas ferramentas para trabalhos de manutenção em linha viva até 800 kV AC e DC para trabalhos em sistemas elétricos nos métodos ao contato, à distância e ao potencial, que, de acordo com a empresa, atendem as normas brasileiras, internacionais e ISO 9001. Entre os produtos fornecidos estão: ferramentas para içamento de cargas e acessórios, bastões manuais e ferramentas universais, ferramentas de tracionamento, locomoção e suporte, jumpers temporários, plataformas, escadas e andaimes isolantes; coberturas protetoras e lençóis; instrumentos de testes e detecção; equipamentos para trabalho ao potencial; componentes de restauração e transporte; esferas de sinalização; conjuntos de aterramento e varas de manobra; e escadas.
www.ritzbrasil.com
Projetos
A Fasttel destacou na feira os serviços que oferece, como obras em regime turn key de linhas de transmissão e subestações, EPC, subestações e linhas de transmissão até 800 kV, instalação de fibras ópticas tipo OPGW, regularização e liberação fundiária e licenciamentos ambientais, entre outros. A empresa atua nas áreas de projeto, civil, elétrica, eletromecânica, telecomunicação e consultoria.
www.fasttel.com.br
Linhas de transmissão e distribuição
A Connect Sistemas de Energia atua na elaboração de projetos de linhas de distribuição e transmissão de energia, nas classes de tensão de 69 kV a 525 kV. Realiza projeto básico, projeto executivo, pré-projeto para leilões, estudos elétricos, recondutoramento e recapacitação, troca de cabos para- raios, etc.
www.connectenergia.com.br
Infraestrutura elétrica A Omexon divulgou na exposição os serviços que fornece nas áreas de geração,
transmissão e distribuição de energia. A empresa projeta, fornece e constrói soluções de infraestrutura elétrica de baixa, média, alta e extra alta tensão. Entre o escopo de fornecimento, destacam-se: soluções EPC, co missionamento, start-up e operação assistida, treinamento, gerenciamento de projetos, instalação, etc.
www.omexom.com.br
Produtos para manutenção
Na exposição, a PLP destacou seus produtos voltados à área de manutenção. A empresa fornece produtos para fixação de estais e cross rope, espaçadores, controle de vibração, suspensão, ancoragem e suporte, cadeias e ferragens para condutores, armaduras, emendas, reparos e pro tetores preformados, pro teções e sinalizações e serviços de inspeção.
http://plp.com.br