A tecnologia de bombeamento direto em linha é uma solução eficiente e econômica para o tratamento de esgoto, ao eliminar a necessidade de poço úmido nas elevatórias. A reportagem especial mostra as vantagens da solução e a oferta das empresas fornecedoras dos equipamentos.
Serviço
Guia de empresas de projetos, instalações e serviços técnicos especializados
Este guia traz informações detalhadas sobre as empresas de serviços técnicos especializados do setor, como porte (número de funcionários) e áreas de atuação, do abastecimento e tratamento de água aos sistemas de esgoto, drenagem e estruturas prediais.
Tratamento de odor
Sistema de filtração de gases para estação elevatória de esgoto
O artigo traz detalhes sobre a implantação de um sistema de filtração de gases na EEE Final no município de Tremembé, interior de São Paulo. A solução combina fibra de coco e carvão ativado, denominado “Tampa depuradora de odores de poço de sucção para elevatórias”, tendo apresentado vantagens significativas nos testes realizados.
Serviço
Guia de válvulas
O guia mostra onde encontrar os fornecedores de válvulas, com detalhes sobre materiais (aço, alumínio, bronze e plástico), tipos e aplicações, como regulagem de fluxo e controle de pressão, além de acessórios para seu correto funcionamento.
Perspectivas promissoras no saneamento para 2025
A ABCON SINDCON - Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto estima que em 2025 haverá 29 processos licitatórios abrangendo 857 municípios em todo o país, com investimentos previstos de cerca de R$ 72,8 bilhões. Os principais leilões aguardados para o ano são os de Goiás, Pará, Paraíba, Pernambuco e Rondônia.
As licitações no Norte e Nordeste são exemplos da agenda positiva. Elas beneficiarão regiões onde a maior parte da população não possui acesso à coleta e tratamento de esgoto. “Serão emblemáticas para a corrida rumo à universalização desses serviços no país”, diz Christianne Dias, diretora-executiva da ABCON SINDCON.
Em Pernambuco, os leilões devem movimentar cerca de R$ 19 bilhões e seguir modelo proposto pelo BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, em que a companhia estadual continua responsável pela captação e tratamento de água. A concessão envolve dois blocos: um formado por 24 municípios do sertão e outro que inclui 160 municípios, da Região Metropolitana do Recife até o sertão do Pajeú e o distrito de Fernando de Noronha. Na primeira etapa, a concessionária vencedora deve investir R$ 2,8 bilhões, enquanto na segunda, o montante alcança R$ 16,1 bilhões.
O mercado privado de água e tratamento de esgoto aumentou sua participação de 5% para 30% dos municípios brasileiros desde 2020, quando o marco legal foi aprovado (Lei Federal 14.026/2020). Com o avanço de concessões, como no caso da empresa do estado de São Paulo, e PPPs - Parcerias Público-Privadas com municípios e estados no último ano, 1648 cidades brasileiras passaram a ser atendidas por grupos privados, ante 291 em 2019. Em cinco anos, o marco legal já proporcionou R$ 123,7 bilhões em investimentos.
Com o avanço das obras, muitas empresas estão implantando estações elevatórias e de tratamento de esgoto para atingir as metas de universalização. Um dos maiores desafios é a escassez de espaço em áreas urbanas densamente povoadas, que exigem abordagens inovadoras. Diante desse cenário, o bombeamento em linha (SBL - Sistema de Bombeamento em Linha) surge como uma alternativa eficiente. A tecnologia possui diversas vantagens, como mostra a reportagem especial que começa na página 14. O sistema elimina problemas comuns em estações elevatórias convencionais com poço úmido, que apresentam mau cheiro, degradação dos equipamentos e elevado custo de operação e manutenção. Além disso, a estação é mais compacta, com menor área de ocupação e profundidade de escavação, podendo ser instalada em ruas, calçadas e canteiros centrais.
A inovação está sendo cada vez mais adotada no Brasil, oferecendo uma abordagem prática, econômica e eficiente para os desafios do saneamento urbano, capaz de atender com eficiência às demandas do setor.
Sandra Mogami – Editora sm@arandaeditora.com.br
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ISSN 1980-2218
Hydro é uma publicação da Aranda Editora Técnica Cultural Ltda. Redação, Publicidade, Administração, Circulação e Correspondência: Alameda Olga, 315 - 01155-900 - São Paulo - SP Brasil
A revista Hydro é enviada a 12 mil profissionais envolvidos com instalações hidrossanitárias prediais, com o tratamento de água e efluentes em indústrias e complexos de serviços e com sistemas públicos de água e esgoto.
Notícias
Krona mantém otimismo e projeta crescimento
para 2025
Apesar do cenário econômico desafiador em 2024, marcado pela alta dos custos dos insumos e taxas de juros, o Grupo Krona, fabricante de tubos e conexões de PVC, acessórios hidráulicos e soluções para elétrica e irrigação, começa o ano confiante, com boas perspectivas de crescimento. “Tivemos um bom dezembro e este foi o nosso melhor janeiro”, diz Fernando Oliveira, presidente da Krona. Considerando que esses dois meses são tradicionalmente de menor movimento devido à sazonalidade, isso é um ótimo sinal. “Estamos otimistas, o mercado está girando”, afirma. Com capacidade de processamento de 12 mil toneladas de PVC ao mês, as fábricas da Krona operam com quase 100% de ocupação em três ou até quatro turnos 24 x 7. Fundada em 1994 com apenas quatro colaboradores e três máquinas, a Krona hoje possui oito fábricas. A sede e quatro unidades de produção estão em Joinville, SC; duas em Blumenau, SC; uma em Marechal Deodoro, AL; e uma em Aparecida de Goiânia, GO. Em 2023, realizou as aquisições da Viqua, fabricante de torneiras de ABS, e do Grupo Linear, pioneiro no conceito e tecnologia de ralos lineares no Brasil e detentor das marcas Elleve, Novii e Top-Max. Com um portfólio de cerca de 2500 itens, a linha de tubos e conexões de PVC para a construção civil é o carro-chefe da empresa, que também produz uma linha de CPVC e PPR para água quente. O parque fabril soma mais de 150 injetoras e 15 linhas de extrusão de plástico, contando com 3000 colaboradores.
O levantamento “500 Maiores do Sul” divulgado em outubro de 2024 posiciona a Krona Participações em 156º lugar, um avanço de 20 posições em relação ao ano anterior. Além disso, ocupa o 37º lugar entre as 100 maiores de Santa Catarina e o 28º em receita líquida no estado. O crescimento também foi constatado recentemente pela 24ª edição do ranking Valor 1000, do jornal Valor Econômico, onde alcançou a posição 589 entre as maiores empresas do país, um avanço de 19 posições em relação à pesquisa anterior. Com 34 anos de existência, o ranking “500 Maiores do Sul” é uma iniciativa regional produzida pelo Grupo Amanhã, em parceria com a PwC Brasil. “Os resultados, que medem os números de 2023, refletem nossas estratégias para o crescimento do negócio, os importantes investimentos na qualidade e variedade dos produtos, assim como a aquisição de novas marcas, que agregaram valor à empresa”, aponta Oliveira.
Além dos desafios enfrentados em 2024, que ainda representam incertezas para o Brasil, o executivo relata os sucessivos aumentos no custo do PVC, uma commodity influenciada pelo mercado internacional. A alta de juros também impacta os financiamentos imobiliários. Combinadas, as elevações no preço da resina ultrapassaram o esperado, mas os fabricantes do setor não podiam simplesmente repassar as diferenças aos clientes, compostos em grande parte por atacadistas, varejo de médio e grande porte e construtoras. “Essa situação acabou deixando o mercado agitado. Nosso primeiro semestre de 2024 foi complicado, apesar de estar com a fábrica cheia. A demanda estava presente e tivemos que administrar os
custos de forma que não impactassem diretamente o consumidor final. No entanto, no segundo semestre os resultados já começaram a melhorar. Em termos de faturamento, em um ano tão movimentado, alcançamos o esperado e terminamos o ano praticamente igual ao anterior”, diz.
As aquisições feitas em 2023 foram cruciais para o equilíbrio financeiro da empresa. “Fizemos um processo de sinergia com as equipes comerciais e isso alavancou bem as vendas da Viqua”, diz. Outra novidade foi a entrada no mercado de irrigação com o lançamento de tubos, que ajudou a manter a carteira de pedidos aquecida. “Neste primeiro trimestre, vamos manter a cautela e observar o rumo da economia, sem novos investimentos em expansões ou aquisições. Por enquanto, vamos nos concentrar na consolidação dos nossos negócios e dos investimentos já realizados”, conclui o presidente.
Krona – Tel. (47) 3431-7800
Site: www.krona.com.br
Fernando Oliveira, da Krona: quase 100% de ocupação nas fábricas
Corsan substitui gás cloro por geradores de hipoclorito de sódio
ACorsan, do grupo
Aegea, com atuação no Rio Grande do Sul, deu início ao progra ma de substituição de gás cloro por geradores de hipoclorito de sódio em
132 ETAs Estações de Tratamento de Água operadas pela companhia. A alternativa oferece um ambiente de trabalho mais seguro e mantém a eficácia de desinfecção na água, elimi nando riscos operacionais associados a outros métodos de cloração ampla mente utilizados no setor. O investi mento é de R$ 40 milhões, alcançan do 317 municípios.
A mudança impacta diretamente a rotina dos colaboradores, que agora trabalharão com um produto livre de toxicidade. “Com o hipoclorito, o am biente de trabalho fica mais seguro. É uma transformação que traz mais confiança e tranquilidade no dia a dia. Antes, havia uma tensão ao manusear o cloro gás, pois sabíamos o quão pe rigoso um vazamento poderia ser”, diz o químico e supervisor de tratamento Stiven Lusani, que trabalha nas ETAs Rio Branco e Niterói de Canoas e ETA Esteio.
O diretor de operações da Corsan, José João da Fonseca, re força a importância da atualização operacional: “A medida garante a mesma qualidade da água tratada e torna todas as operações mais mo dernas, seguindo o padrão do gru po Aegea, adotando o uso de equi pamentos que realizam a cloração de forma automatizada, eficiente e segura, além de ser uma solução ambientalmente mais favorável”.
O cronograma de trabalho de mo dernização do tratamento da água produzida pela Corsan inclui desde a aquisição e instalação de 132 gerado res de hipoclorito de sódio e a prepa ração das casas dos geradores até a remoção segura dos cilindros de gás cloro e a manutenção preventiva e corretiva dos novos geradores. Equi pes especializadas da companhia es tão distribuídas pelo Estado realizando essa transição.
O abastecimento de água não será interrompido durante a modernização, que deve ser concluída ainda neste co meço de ano. Mesmo com a instalação dos novos geradores, as ETAs seguirão operando normalmente, garantindo a desinfecção da água sem interrupções. Também fica garantida a eficácia do tratamento da água, que continuará seguindo os mesmos padrões de qua‑ lidade, com o hipoclorito sendo utiliza do tanto na pré quanto na pós oxida ção do processo de desinfecção.
ARotária do Brasil, empresa de soluções de tratamento de es goto, com destaque para as ETEs mo dulares e soluções baseadas na na tureza para tratamento de esgotos e desaguamento de lodo, com sede em Florianópolis, SC, está apresentando o wetland para tratamento de lodo, uma tecnologia usada para desaguar e mineralizar lodos de ETEs e fossas sépticas, utilizando processos naturais de degradação. Este sistema permite que os lodos permaneçam até 10 anos ou mais sem necessidade de manipulação ou adição de produtos químicos. “É uma solução extrema mente econômica e com facilidade operacional”, diz Caio Voltolini, sócio da Rotária.
Durante esse período, ocorre a de sidratação e mineralização da matéria orgânica dos lodos, o que resulta em uma redução significativa do volume. Graças às suas características agronô micas, o lodo tratado pode ser conside rado um biossólido ou terra fértil, após devida análise. O sistema é composto por seis ou mais leitos, cada um com 2,5 m de profundidade e paredes de separação. Os leitos são impermeabili
Programa ocorrerá em 132 ETAs
Canteiro de mineralização de lodo: indicado para fossa séptica e lodo excedente de tratamento secundário de ETE
Notícias
zados e possuem um sistema de dre nagem coberto com camadas de brita e areia, onde são plantadas macrófitas. A superfície dos canteiros é alimentada com lodo líquido em partes, garantindo a secagem do material antes de cada nova carga. As raízes das macrófitas crescem juntamente com a camada de biossólidos, mantendo o filtro aberto e auxiliando na percolação do efluen te. O percolado é redirecionado para tratamento adicional na estação onde o lodo foi gerado ou, na ausência de uma ETE, para um sistema adicional de tratamento, como um wetland tipo vertical ou aerado, outras tecnologias que a Rotária também oferece.
“Quando o primeiro leito encher, ele deve descansar por um ano para completar a mineralização. Após o descanso, o produto seco, o biossóli do, é retirado junto com o material ve getal, e o leito volta a ser operado”, diz. Se as plantas não se mantiverem pe las raízes, a vegetação deve ser replan tada com novas mudas para garantir a continuidade do funcionamento.
Segundo Voltolini, a tecnologia de wetlands para tratamento de lodo,
desenvolvida pela Rotária do Brasil, representa um avanço significativo no setor de saneamento, aliando susten tabilidade e eficiência operacional. “Ao utilizar processos naturais e minimizar a necessidade de intervenção e pro dutos químicos, o sistema torna se uma alternativa econômica e ecolo gicamente responsável para o trata mento e manejo de lodos. Com ca pacidade de transformar resíduos em biossólidos úteis, esta solução está em consonância com as melhores práticas de economia circular, valorizando resí duos e contribuindo diretamente para o saneamento ambiental”, finaliza.
Voltson distribui no Brasil linha de fios encapados para bobinados submersos
AVoltson Brasil, de Novo Hambur go, RS, distribuidora exclusiva da Voltson Índia, uma empresa com mais de 25 anos de experiência na fabrica
ção de fios e cabos, apresenta a linha Aqua Grip de fios encapados para bo binados submersos. Os fios são projetados para moto res de bombas submersas de alta per‑ formance. Possuem condutores pro‑ tegidos com três camadas de iso‑ lamento, incluindo fita Mylar, BOPP branco e BOPP transparente. Utilizam cobre eletrolítico com pureza mínima de 99,95%, garantindo alta resistência dielétrica e de isolamento, além de baixa perda dielétrica (tan δ). Os fios também oferecem elevada resistência térmica e química e alta resistência mecânica devido à orientação biaxial do polipropileno, podendo suportar temperatura de trabalho contínua de 90°C e até 120°C por curtos períodos.
Camila Ribeiro de Oliveira, da Voltson: produto para motores de bombas submersas de alta performance
Segundo Camila Ribeiro de Oliveira, gerente comercial da Voltson no Brasil, a empresa é um dos mais importantes fabricantes da Índia de fios de enrolamento submersíveis, cabos flexíveis, de soldagem, e de baixa tensão isolados em PVC, XLPE e borracha.
Voltson – Tel. (51) 99737-1527
Site: https://voltsonbrasil.com.br/
Cagece e UFC avançam em projeto de geração de energia renovável no Ceará
Oprojeto da Usina Modelo de Valorização Energética de Biogás e Lodo, desenvolvido pela Cagece - Companhia de Água e Esgoto do Ceará, em parceria com o LACERH -
Laboratório de Combustão, Energias Renováveis e Hidrogênio Verde da UFC - Universidade Federal do Ceará, concluiu recentemente a etapa de auditorias com 100% de aprovação pelo BNDES - Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico Social.
Usina visa gerar energia renovável a partir do reaproveitamento de biogás e lodo gerado nas ETEs
A Usina Modelo está sendo desenvolvida com recursos da Cagece e do BNDES, totalizando um investimento da ordem de R$ 8 milhões, sendo o banco responsável pelo aporte de mais de R$ 3 milhões não reembolsáveis. “É muito bom ver um projeto tomando vida, se tornando realidade, com a usina pronta para ser instalada e começar a funcionar num modelo que pode ser replicado depois em vá-
rias outras estações de tratamento de esgoto, até de outros estados, inclusive. Temos ganhos importantes com esse projeto, ambientais e econômicos, que garantem maior eficiência ao serviço de tratamento de esgotamento sanitário”, destacou Rafael Stein, gerente de Meio Ambiente do BNDES.
Tida como uma iniciativa tecnológica e inovadora desenvolvida no Ceará pela Cagece e a UFC, a Usina Modelo visa gerar energia renovável a
partir do reaproveitamento de biogás e lodo gerado nas ETEs - Estações de Tratamento de Esgoto. O projeto foi premiado pela Aesbe - Associação das Empresas Estaduais de Saneamento pelo ineditismo da viabilidade sustentável e econômica de expansão deste tipo de tecnologia para o setor de saneamento em outros estados brasileiros.
Thiago Dantas, assistente de Gestão de Inovação da Gerência de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Cagece, explica que a companhia e a UFC enfrentaram desafios para realizar o desenvolvimento da Usina Modelo em laboratório até atingir a maturidade tecnológica atual.
A Usina Modelo já se encontra atualmente projetada em escala real, pronta para ser instalada na ETE Alameda das Palmeiras, localizada no bairro Pedras, em Fortaleza. A previsão é que essa instalação aconteça ainda no primeiro semestre de 2025. “Ao ser instalada, a Usina Modelo será um laboratório compartilhado entre a Cagece e a UFC. Temos um acordo entre a companhia e a universidade que prevê testes em escala real, estudos de mercado, análise de propostas comerciais e por fim a comercialização e inserção dessa tecnologia no mercado”, destaca.
No cenário de buscas de soluções para o enfrentamento da crise climática global, o projeto da Usina Modelo desenvolvido pela Cagece e a UFC possui potencial de reduzir em 28 vezes a emissão de GEE - Gases de Efeito Estufa, por meio da geração de energia renovável e do aproveitamento de metano, durante o tratamento de esgoto.
Cagece – Tel. 0800 275 0195
Site: www.cagece.com.br
FAE apresenta hidrômetro ultrassônico
AFAE Sistemas de Medição, localizada em Fortaleza, CE, uma empresa com mais de 56 anos com atuação no mercado de medição de água, está lançando o hidrômetro ultrassônico FCX. “O produto oferece o estado da arte em medição estática com alta precisão e durabilidade em campo”, disse Matheus Fonseca, coordenador comercial da FAE. Segundo ele, o amplo range de medição proporciona às concessionárias proteção de receita com alta precisão metrológica, inclusive nas mais baixas vazões, reduzindo as perdas por submedição em campo. “Baseado em uma solução sem partes móveis, o FCX mantém a precisão durante toda a vida útil do produto, gerando o máximo de valor operacional para programas de medição”, afirmou.
Matheus Fonseca, da FAE: precisão metrológica mesmo em baixas vazões
Fornecidos com DN 15/20 e DN 25, os hidrômetros são conhecidos por sua durabilidade, com até 10 anos de vida útil da bateria. Sem trechos retos de entrada e saída e baixa perda de carga, podem ser instalados em qualquer orientação, proporcionando baixa perda de carga. Eles também
possuem alarme de medidor parado e detecção de vazamentos.
Com mais de 200 colaboradores, a FAE produz uma ampla gama de hidrô metros residenciais, comerciais e in‑ dustriais. Além dos modelos ultrassôni cos, também oferece as versões uni jato, multijato, volumétrico e Woltman (industrial, irrigação e para vazões de 200 a 400 mil m3).
FAE – Tel. (85) 4005-1782 Site: www.fae.com.br
Johnson Screens desenvolve meio de filtração feito de garrafas de vidro reciclado
AJohnson Screens, uma marca do Aqseptence Group, especializada
em soluções de captação passiva por sistema de filtros, desenvolveu o meio de filtração ativado Greenfil, baseado em vidro inerte e amorfo fabricado por reciclagem de garrafas de vidros verdes e marrons. “É uma solução comprovada para melhorar o desempenho de filtros de areia sem a necessidade de investi mentos adicionais em infraestrutura”, dis se David Nasser, gerente de desenvolvi mento de negócios da Johnson Screens.
O Greenfil pode ser usado em filtração de meio simples ou du plo, tanto em filtros de gravidade rápido e filtros a pressão para tratamento de diversas fontes de água, como subterrânea, superfi cial, do mar e residuais. De acor do com a empresa, a solução re duz a água de retrolavagem em até 50%, proporcionando um rápido retorno sobre investimento, além de inibir o crescimento de bac‑ térias e eliminar aglomeração, ca nalização e passagem de água não filtrada.
A Johnson Screens foi fundada em 1904 pelo inventor das telas com arame em forma de “V” Vee Wire, que são usadas até hoje para criar os mais diversos meios de fil tragem com grande resistência, lon
David Nasser, da Johnson Screens: solução sustentável melhora o desempenho de filtros de areia
Notícias
ga vida útil e alta de adaptabilidade para separação sólida/liquida de alta eficiência. Presente em mais de 100 países, a Johnson Screens conta com fábrica de 1500 m2 em São Bernardo do Campo, SP, com 35 colaborado res, atendendo os mercados de papel e celulose, processamento de açúcar, tratamento de água e efluentes e pro cessamento de proteínas.
Além do Greenfil, alguns exemplos de produtos fabricados pela Johnson Screens do Brasil e usados na indús tria de dessalinização de água é o Max-flow, filtro de captação passiva, e o microfiltro rotativo Regainer RT, um equipamento autolimpante, robusto e com alimentação interna usado para serviço pesado. Construída com arame Vee Wire, ele captura um nível mais alto de sólidos em comparação com as peneiras rotativas convencionais, oferecendo benefícios como perda de baixa pressão, inferior a 0,4 mm; limpeza automática da malha, sem necessidade de abastecimento exter no de água, utilizando a água filtrada do efluente; a rotação do tambor e a lavagem da tela intermitente e mais
eficiente em termos energéticos; e manutenção simples e de baixo cus to. O design antientupimento é fácil de manter usando o sistema paten teado de limpeza de malha Hydro burst da Johnson Screens, adequada para vazões elevadas e baixas.
Já a tela de captação passiva Max-Flow da Johnson Screens for nece captação eficiente e ininter rupta de água de rios, lagos e ocea nos, com capacidade de fluxo 40% maior do que os modelos anteriores e um modificador interno recém redesenhado. Além disso, as telas são certificadas segundo os regu lamentos internacionais mais altos para minimizar o impacto ambiental durante a captação de efluentes.
Todos os produtos da empresa são apoiados por pessoal técnico local que fornece assistência na seleção dos produtos e adaptação para cada projeto. O grupo conta com time de serviço que trabalha na instalação e manutenção dos equi pamentos usando tecnologias ino vadoras como realidade aumentada.
Site: https://johnsonscreens.com.br/
Conatus Ambiental e Sanapp recebem prêmio de inovação em água e saneamento
AConatus Ambiental, desenvolvedora de soluções sustentáveis para os seg mentos agroindustrial e de saneamento, com sede em Mogi Guaçu, SP, e a Sa‑ napp, startup com sede em Florianópolis, SC, foram agraciadas na edição 2024 do Prêmio BID F EMSA, uma das mais impor tantes premiações dedicadas à inovação em água, saneamento e resíduos sólidos na América Latina e no Caribe. Desde 2009, o BID Banco Interamericano de De senvolvimento e a FEMSA – Fomento Eco nômico Mexicano, engarrafadora de bebi das e líder de iniciativas de sustentabilida de e logística, reconhecem soluções que melhoram a qualidade de vida na região. O prêmio da Conatus Ambiental foi na categoria Água, pelo projeto Água 4.0, uma solução que automatiza a dosagem de quí micos em estações de tratamento de água. Entre suas principais vantagens estão a re dução no consumo de produtos químicos, diminuição da pegada ambiental e aumen to da eficiência operacional.
“Ficamos honrados em receber o prêmio. Além do apoio financeiro, o reconhecimento valida que estamos no caminho certo e nos ajuda a divulgar o nome da empresa na América Latina e Caribe. Esperamos poder fazer projetos em outros países nos próximos anos”, celebra José Renato Lanzi Martini, diretor de tecnologias e mercados da Conatus Ambiental.
Para a Sanapp, o reconhecimento veio na categoria Saneamento graças à plataforma BIZU. Comercializada no
modelo SaaS – Software como Serviço, a tecnologia desenvolvida pela empresa auxilia companhias de saneamento e municípios na gestão de ativos via funcionalidades como monitoramento de desempenho, agendamento de manutenções preventivas e corretivas, identificação de falhas e realização de análises detalhadas via dashboards e relatórios.
“Receber o prêmio BID-FEMSA na categoria saneamento é uma grande conquista para a Sanapp. Esse reconhecimento não só reforça a relevância da nossa solução, como também abre caminho para que os municípios enxerguem e validem a gestão inteligente de ativos como uma ferramenta de inovação essencial, já reconhecida por instituições como o BID e a FEMSA. Estamos
ainda mais motivados a levar inovação e sustentabilidade a novos horizontes”, destaca Igor Puff Floriano dos Santos, CEO da Sanapp.
O prêmio BID-FEMSA é uma referência em inovação, destacando projetos alinhados com os desafios e oportunidades do setor. Em 2024, as categorias contemplaram água (soluções para desinfecção, resiliência climática e gestão de redes, entre outros); saneamento (tecnologias para áreas periurbanas, reúso de águas residuais e sistemas baseados na natureza); e resíduos sólidos e economia circular (ideias inovadoras para prevenção de resíduos, coleta sustentável e recuperação de recursos).
Equipamentos que compõem o projeto Água 4.0, da Conatus Ambiental
Bombeamento em linha
A tecnologia de bombeamento direto em linha é uma solução eficiente e econômica para o tratamento de esgoto, ao eliminar a necessidade de poço úmido nas elevatórias. A reportagem especial mostra as vantagens da solução e a oferta das empresas fornecedoras dos equipamentos.
Com o avanço do marco regulatório de saneamento no Brasil, as empresas do setor correm para implantar estações elevatórias e de tratamento de esgoto, a fim de cumprir as metas de universalização. O desafio torna-se ainda maior devido à escassez de espaço disponível em áreas urbanas densamente povoadas com topografias que exigem elevação de esgoto, dificultando ou até impossibilitando a instalação de estruturas convencionais, especialmente em ruas e calçadas.
Além disso, a emissão de gases como metano e sulfeto de hidrogênio, a geração de maus odores e a presença de animais peçonhentos têm sido motivo de reclamações cada vez mais frequentes nas cidades.
Diante desse cenário, o desenvolvimento de tecnologias inovadoras, como o booster de esgoto (SBL - sistema de bombeamento em linha), oferece uma solução eficiente para empresas de saneamento, indústrias e condomínios, ao trabalhar em poço seco interligado diretamente à tubulação de coleta. Além de simplificar a infraestrutura, reduzindo custos de implantação e operação, a solução resolve problemas associados a odores e à presença de animais.
A reportagem a seguir apresenta a oferta dos fornecedores de bombas em linha e seus diferenciais.
Flowserve
A Flowserve, fabricante mundial de bombas, válvulas, selos mecânicos e automação, com presença em mais de 50 países, incluindo o Brasil, com fábrica em Campo Grande, RJ, e São Caetano do Sul, SP, desenvolveu a linha de bombas centrífugas em linha D1130 e D1131 conforme critérios de modularidade, possibilitando ampla faixa de seleção que excede os limites da norma ANSI. Esta característica propicia um alto grau de intercambiabilidade de peças e consequentemente permite reduzir os estoques de peças de reposição.
Por ser um equipamento de montagem vertical, possui vantagens como o layout simplificado devido à necessidade de pequena área para instalação; montagem em linha, o que dispensa curvas na tubulação e fundações especiais de concreto; e acesso às partes girantes, sem a desconexão dos flanges.
As bombas foram projetadas para operar na faixa de vazões até 350 m³/h e alturas manométricas totais até 180 m.
A carcaça é bipartida radialmente, sendo os flanges de sucção e descarga fundidos integralmente com a carcaça,
Sandra Mogami, da Redação da Hydro
Bomba centrífuga em linha D1130 da Flowserve
na mesma linha de centro das tubulações. Projetada na construção vertical, permite instalação em unidades cujo espaço disponível é limitado.
A caixa de vedação pode ser fornecida em duas versões: com selo mecânico padronizado ou do tipo conversível (engaxetamento convencional ou selo mecânico).
O rotor é do tipo fechado de simples sucção, chavetado ao eixo e fixado axialmente através de porca e arruela de travamento. Todos os rotores são balanceados.
Na versão com mancal, os rolamentos possuem lubrificação permanente a óleo. Pode ser fornecida com camisa de refrigeração, sendo o rolamento axial de simples carreira de esferas e o de escora de dupla carreira. Na versão monobloco, o eixo é biapoiado pelos próprios mancais do motor.
O eixo é dimensionado para serviço pesado, calculado com o máximo diâmetro nas seções críticas e fabricado em aço carbono conforme padrões da norma ANSI-B-73.1. Na montagem monobloco, utiliza-se o próprio eixo do acionador.
A fim de garantir a vedação entre as regiões de alta e baixa pressão, a bomba possui anéis de desgaste que garantem uma melhor eficiência hidráulica e maior durabilidade das principais peças. Projetadas para se obter alta eficiência em grande faixa de operação, permitem redução na potência dos acionadores, bem como menor custo de energia ao longo do tempo. Apresentam características que permitem a retirada do rotor e a inspeção das partes internas sem a necessidade de remoção das tubulações de sucção e descarga.
https://www.flowserve.com/pt-br/
Improv Equipamentos
Fundada em 2016 por profissionais com mais de 10 anos de experiência no setor de saneamento, a Improv Equipa-
mentos desenvolve projetos, fabrica e fornece soluções com o objetivo de aumentar a eficiência e otimizar os procedimentos de manutenção e obras em redes de água e esgoto, com sede em Santa Bárbara do Oeste, SP.
SBL instalado para a Copasa em Patos de Minas, MG, com vazão de 7,50 L/s
Um de seus destaques é o SBL –Sistema de Bombeamento em Linha (interligado direto na linha hidráulica de chegada do efluente sanitário) para estações elevatórias de esgoto. Como não utiliza poço úmido, gradeamento, caixa de areia e caixa de válvulas, a estação é cerca de 2/3 mais compacta que uma elevatória convencional. Simplifica os projetos e pode ser instalada em ruas, calçadas e canteiro central. “O efluente fica inteiramente canalizado, funcionando como um booster de esgoto. Com menor área de ocupação e menor profundidade de escavação, o sistema em linha tem menor custo de implantação”, diz Fabio Cesar David, engenheiro da Improv Equipamentos. O poço é em média 2 metros mais raso que as elevatórias convencionais com bomba submersível ou centrífuga. Por isso, também exige menos obras de construção civil e facilita a instalação em regiões com lençol freático alto. As estações elevatórias de esgoto convencionais que utilizam o poço úmido geralmente apresentam mau cheiro, degradação dos equipamentos e elevado custo de operação e manutenção. “Ao eliminar a reserva do efluente, que chega a ficar 3, 4 horas parado na elevatória convencional, resolvemos problemas de odores e presença de animais peçonhentos no local, que causam muitas reclamações de moradores. E sem obstrução
de sólidos e corrosão de equipamentos, a manutenção também se torna mais fácil”, diz.
Segundo o engenheiro, o SBL é fornecido completo, isto é, duas ou três bombas até 200 CV cada e vazões (até 235 L/s cada bomba), um corpo único de inox, painel elétrico de acionamento e controle, instrumentação e controle, válvula de entrada, válvula de retenção na saída, válvula no recalque, bomba de drenagem, sensor de nível e cabos elétricos de interligação.
O portfólio compreende cinco modelos de bombeamento em linha. O mais básico é o SBL-SU, com duas bombas (1 + 1R) sem válvulas de individualização, contendo apenas uma válvula geral de entrada e uma válvula de retenção no recalque único. “Este modelo é indicado para elevatórias com vazões de médio porte, que possibilitam sua parada geral para intervenções sem causar acúmulo significativo de efluente a montante”, diz.
Um outro modelo, o SBL-SV vem com duas bombas (1 + 1R) e válvulas de individualização somente nas bombas, voltado para aplicações de médio porte. “Para intervenções na válvula de retenção do recalque único, é necessário fechar a válvula geral de entrada, pois a individualização ocorre apenas para as bombas”, explica. Já o modelo SBL-SS vem com duas bombas (1 + 1R) e válvulas de individualização das bombas, para vazões de pequeno, médio e grande portes. Neste modelo é possível realizar intervenções tanto nas bombas quanto nas válvulas de retenção sem precisar fechar a válvula geral de entrada, ou seja, não precisa parar a elevatória para prestar serviços de manutenção.
Especial
Por fim o SBL-Tri é um modelo equipado com três bombas (1 + 1 + 1R), válvulas de individualização por bomba e operação contínua. A capacidade de reserva garante que o sistema continue a operar mesmo que uma das bombas precise ser desligada para manutenção ou reparo. Cada bomba atende uma vazão menor e a soma de duas bombas atinge a vazão de projeto. Dessa forma, é possível atender com qualidade o range de vazão diário e as vazões de início e fim de plano ligando mais ou menos bombas. Neste modelo é possível realizar intervenções tanto nas bombas quanto nas válvulas de retenção sem precisar fechar a válvula geral de entrada.
A Improv também fornece a mini-SBL, um sistema de bombeamento em linha projetado para soleiras negativas, podendo atender pousadas, pequenos hóteis, garagem e subsolo de prédios, e o SBL-Tank, que coloca o SBL dentro de um tanque de fibra (PRFV) ou inox pronto para ser instalado na elevatória de esgoto e enterrada mesmo com nível de água elevado no terreno. “O sistema é inteiramente montado e testado em fábrica, incluindo as tubulações internas, válvulas, escada de acesso, bomba de drenagem e respiro”, afirma o engenheiro.
O produto é 100% nacional. Todos os modelos são fornecidos com um quadro elétrico e sistema de telemetria remoto.
Entre os clientes da Improv Equipamentos estão loteamentos, indústrias e empresas de saneamento como a Sabesp, Sanepar, Copasa, Sanesul, Cagece, Águas do Rio, Aegea e BRK. www.improvequipamentos.com.br/
Kronox
A Kronox Bombas In-Line, empresa do Grupo Toraqua, com fábrica em
Americana, SP, comemora o aumento dos fornecimentos de bombas SBL - Sistema de Bombeamento em Linha (booster de esgoto) para empresas de saneamento e condomínios. “Embora ainda seja considerada uma novidade no mercado, a tecnologia está sendo adotada em escala crescente no país, com excelentes resultados, inclusive premiações, como é o caso do Prêmio de Inovação na Iguá em Cuiabá, MT”, diz André Vizioli, diretor e fundador da Toraqua.
Entre os clientes recentes, para uma cidade do litoral paulista, serão fornecidas 35 elevatórias, destacando vantagens como facilidade de instalação e redução de área ocupada e de manutenção dos equipamentos.
De acordo com Vizioli, a maioria dos fornecimentos se destina a novas obras de tratamento de esgoto, mas também há casos de retrofit, como em Valinhos, SP, com a Elevatória Portugal. “A Kronox instalou uma elevatória de 72 m3 e 50 mca, que já está em operação há seis meses sem problemas, e as reclamações de odores pararam”, conta. Além disso, houve redução no consumo de energia da estação.
“Estamos passando por uma época de muitos negócios e a Kronox está comprometida em ajudar na universalização do setor. Sabemos que nos próximos 10 anos seremos muito demandados”, diz Vizioli. Além das empresas de saneamento, incorporadores também têm buscado a solução, que aumenta a área vendável ao eliminar a necessidade de poços nas estações.
As bombas Kronox são 100% de aço inoxidável, eliminando os possíveis perigos e dificuldades associadas a poços úmidos convencionais, como o acúmulo de gases como H2S e metano. O sistema possui impulsionadores cônicos do tipo vórtex, que atuam como trituradores de materiais sólidos e fibrosos, evitando entupimentos. Graças ao perfil hidráulico,
a operação adapta-se automaticamente à vazão de chegada e às perdas de carga exigidas. As bombas são controladas por inversores de frequência.
Por não exigir volume útil (apenas deve ser garantido 50 cm de profundidade em relação à tubulação de chegada de efluente), a estação ocupa menor espaço e reduz obras de escavação.
“A infraestrutura civil torna-se acessível, equipada com iluminação, escadas e acessórios que permitem manutenção segura”, afirma o executivo.
Outro produto da Kronox é a Elevatória 4.0, desenvolvida com a Weg Digital Solutions. Integra tecnologia IoT – Internet das Coisas, proporcionando monitoramento online em nuvem e manutenção preditiva eficiente. A elevatória Titan, por sua vez, é plug and play, eliminando a necessidade de encapsulamento em poço de concreto e reduzindo significativamente os custos de construção, que chegam a ser pelo menos 10 vezes menos que na montagem tradicional. Em combinação com o booster de esgoto Kronox, as elevatórias permitem acomodar todo o sistema (incluindo válvulas e medidores de vazão) em um poço compacto, pronto para instalação. Para a Cagece, no Ceará, a Kronox vai fornecer seis elevatórias Titan, que podem ser fabricadas com até 9 metros de altura e 3 metros de largura, e capacidade de até 50 L/s. No portfólio também está o Baby Booster, uma elevatória compacta para soleiras negativas, para atender vazões menores de forma econômica e eficiente.
https://kronox.com.br/
Booster de esgoto da Kronox
Especial
Omel/Vallair
Com fábrica em Guarulhos, SP, a Omel desenvolve e produz bombas centrífugas do tipo em linha (in line), distribuídas com exclusividade pela Vallair, de São Paulo. O design economiza espaço para a instalação, ocupando uma área bem menor que a utilizada por uma bomba centrífuga horizontal padrão. Por conta disso, é indicada para uso em instalações compactas ou que necessitam ser montadas em espaços reduzidos. A bomba é montada em linha e no mesmo nível da tubulação, como se fosse uma válvula, eliminando o risco de desalinhamento. O alinhamento é realizado na fábrica de maneira permanente. Quando se retira o conjunto do suporte de rolamentos, selo e rotor, o motor permanece fixo ao seu suporte na carcaça da bomba. Além disso, não há necessidade de base ou fundação especial para a instalação. Como não é fixada ao piso, a bomba pode movimentar-se com a linha, dispensando o uso de juntas de dilatação ou de expansão. Nos casos em que seja necessária a
reduzida em relação ao tamanho da bomba.
“Com essas vantagens, a empresa tem redução de gastos com tubulações, curvas, juntas, etc. que serão claramente identificadas já na fase de projeto da instalação”, informa a empresa.
Modelos da série UND/II-IL produzidos pela Omel e distribuídos pela Vallair
Os modelos da série UND/II-IL derivam das centrífugas da série UND e atendem às normas ANSI/ ASME B 73.2 para centrífugas verticais de montagem em linha usadas em processos químicos. Possuem capacidade de até 350 m³/h, altura manométrica total de até 210 m e rotação máxima de 3600 rpm.
A manutenção da bomba centrífuga vertical em linha é simples pois não é necessário desconectar a bomba da tubulação. A construção back pull-out permite fácil manutenção, e seu eixo é resistente com baixa deflexão. Ao retirar-se o espaçador do acoplamento e o conjunto do suporte de rolamentos, o selo, eixo e rotor podem ser facilmen-
manuseio do motor e a carcaça permanece fixa à tubulação.
As bombas são compatíveis com motores padrão e têm estruturas feitas em ferro cinzento, com eixos em aço carbono (AISI 1045). As partes em contato com o líquido bombeado podem ser feitas em variadas ligas, como aço inox 304, 316, Hastelloy, entre outras.
Os rolamentos possuem vida útil mínima de dois anos em operação contínua, e o rotor semiaberto permite uma ampla gama de aplicações. Além disso, as peças são totalmente intercambiáveis com as bombas horizontais da série UND
Os modelos são particularmente indicados para a indústria química, petroquímica, papel e celulose, siderúrgica, mineração, alimentícia, têxtil e farmacêutica, além de saneamento, sendo úteis em processos que requeiram equipamentos robustos e com pouco espaço disponível.
Guia de empresas de projetos, instalações e serviços técnicos especializados
Este guia traz informações detalhadas sobre as empresas de serviços técnicos especializados do setor, como porte (número de funcionários) e áreas de atuação, do abastecimento e tratamento de água aos sistemas de esgoto, drenagem e estruturas prediais.
Área de atuação da empresa
Empresa/ Telefone/ E-mail UF
Porte da empresa Abastecimento e tratamento de água
Consultoria e estudos Projeto e especificação Execução e instalação Gerenciamento de obras Manutenção Até 100 funcionários De 100 a 500 funcionários Acima de 500 funcionários Captação/adutora ETA Reservatórios Rede de distribuição Tratamento de água industrial (1)
Utiliza BIM
Instaladora JJE (92) 98419-3711 vistec@ijje.com.br AM
Resintec (71) 3594-9828 contato@resintec.com.br BA
(1) Serviços de tratamento de água em torres de resfriamento e caldeiras
Esgotamento Sistemas técnicos prestados
Rede coletora
Estação elevatória ETE –sistema biológico ETEsistema físico-químico Sistemas hidráulicos Drenagem predial, urbana e subterrânea
Proteção contra incêndio Aquecimento de água Serviços em tubulações Pesquisa de vazamentos não visíveis Impermeabilização de estruturas Gerenciamento de perdas Elétrica e automação Poços tubulares Reúso de água Aproveitamento de água pluvial Medição individualizada Licenciamento ambiental (EIA/RIMA) Remediação de água e solo
EVENTO DO S ETOR SO LA R BRASILEIR O PO TE NCIALIZA OS NEGÓCI OS FV N O NOR DES TE
INTERSO LA R SU MIT NOR DESTE BRAZIL’S
MO ST S UC CESSFUL SOLAR EV EN T BO OS TING NOR TH EA ST’S PV BUSINESS
Conheça o potencial do Nordeste
O congresso de alto nível receberá 500 congressistas e 30+ palestrantes de primeira linha para discutir não só políticas, desafios jurídicos e marcos regulatórios, como também financiamento e soluções de integração com a rede. A missão do Intersolar Summit Brasil Nordeste é trazer informações aprofundadas, facilitar oportunidades de contatos de alta qualidade, expandir o uso de tecnologias FV nos âmbitos regional e nacional.
(1) Serviços de tratamento de água em torres de resfriamento e caldeiras
Obs: Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas próprias empresas que dele participam, de um total de 2084 empresas pesquisadas. Fonte: Revista Hydro, janeiro e fevereiro de 2025. Este e muitos outros Guias HY estão disponíveis on-line, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/hydro e confira. Também é possível incluir a sua empresa na versão on-line de todos estes guias.
Tratamento de odor
Sistema de filtração de gases para estação elevatória de esgoto
A EEE Final de Tremembé vinha recebendo queixas relacionadas a odores desagradáveis, apesar dos inúmeros esforços e medidas preventivas da companhia para reduzir o problema. Diante desse desafio, foi idealizado um sistema de filtração de gases que combina fibra de coco e carvão ativado, denominado “Tampa depuradora de odores de poço de sucção para elevatórias”. Os testes comprovaram vantagens significativas em termos de eficiência e custos.
EEE
da Silva
Ivan Marques de Oliveira, Edimar Luiz Carneiro, Walmir Medeiros e Israel Isaias Praxedes, da Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo
- Estação Elevatória de Esgoto é uma instalação que se destina ao transporte do esgoto recebido de redes coletoras e de outras estações elevatórias de esgoto, em um ponto de transbordo, bombeando-o para um ponto mais alto, com destino à ETE - Estação de Tratamento de Esgoto. Durante os estudos para a definição de um projeto, é crucial considerar fatores importantes devido às condições técnicas e econômicas, incluindo a emissão de odores.
A EEE Final do município de Tremembé foi projetada e construída de acordo com os requisitos normativos, com operação iniciada em 2010. Recebe esgotos de redes coletoras e de cinco outras EEEs de bacias de esgotamento do município, e que por sua vez, transporta para a ETE do sistema integrado Taubaté/Tremembé.
A EEE Final de Tremembé, situada no loteamento Flamboyant, próximo ao centro da cidade, tem sido objeto de inúmeras queixas relacionadas a odores desagradáveis desde 2019. Apesar dos
esforços preventivos da Sabesp, que incluem ações rotineiras de operação e manutenção, como limpeza de redes e poços de sucção, além de ajustes nos controles de operação automática, os problemas persistem. Mesmo atuando prontamente para restabelecer a continuidade das operações em casos de interrupções causadas por terceiros, essas medidas não têm sido suficientes para eliminar a percepção de mau cheiro no sistema.
A presença de odores na EEE Final e em suas proximidades é resultado da geração de gases provenientes do esgoto de características predominantemente domésticas. Sua composi-
Roberto
Santos,
Fig. 1 – Manta de carvão ativado
ção inclui principalmente carboidratos, óleos e graxas, surfactantes, compostos de enxofre, fósforo e nitrogênio, além de microrganismos. Esses elementos resultam principalmente na formação de gás metano e gás sulfídrico.
Atualmente, a EEE Final opera com a contribuição de 17.648 economias de esgoto, recebendo recalque de outras cinco estações elevatórias de esgoto e por gravidade através de redes coletoras.
Estes gases são resultados de processos oxidativos e fermentativos que ocorrem na digestão anaeróbia. E a concentração de gases no sistema em questão é agravada pelas características do porte e condições operacionais, ou seja, as EEEs operam em função direta do volume de contribuição e tempo de detenção em função do nível do poço de sucção de cada EEE.
Mesmo que considerado o fator emissão de odores na implantação do projeto da EEE Final, há fatores indiretos que variam ao longo do tempo, e em função da situação operacional e de características da bacia de esgotamento. Essa questão pode ser agravada por fatores externos, como, por exemplo, furtos e vandalismos que provoquem a paralisação inesperada do sistema de bombeamento.
Objetivo
Eliminar a percepção de odor resultante dos processos oxidativos e fermentativos da digestão anaeróbia proveniente do poço de sucção da EEE Final de Tremembé com instalação de filtro para os gases que são gerados.
Desafio e oportunidade
Eliminar odores em uma estação elevatória de esgoto é um desafio devido a vários fatores. Entre eles, destacam-se a natureza dos resíduos e a complexidade da composição dos odores, que produzem compostos voláteis de enxofre, nitrogênio e outros elementos causadores de odores desagradáveis.
No entanto, isso também representa uma oportunidade para desenvolver soluções eficazes e economicamente viáveis para implantação, operação e manutenção preventiva.
Para enfrentar esses desafios, as soluções aplicadas em estações elevatórias de esgoto podem empregar uma variedade de técnicas. Isso inclui o uso de filtros de carvão ativado, sistemas de desodorização química, coberturas flutuantes para reter odores e melhorias na ventilação, entre outras. No entanto,
Tratamento de odor
mesmo com essas medidas, pode ser difícil eliminar completamente o odor. Muitas vezes, o objetivo é reduzi-lo a níveis aceitáveis em conformidade com as regulamentações ambientais.
Nesse sentido, foram avaliadas algumas técnicas aplicadas na Sabesp e no mercado em geral para eliminar odores em sistemas de esgotamento sanitário. Entre elas, destacam-se aplicações com biofiltro com casca de coco e depurador com carvão ativado e materiais em geral, utilizados na filtração de gases. Durante o estudo, foi encontrada uma manta de poliéster e fibra de coco impregnada com carvão ativado (filtro de carvão ativado).
Portanto, a manta com filtro de carvão ativado foi idealizada, considerando especialmente as condições operacionais de uma EEE. Isso inclui um poço de sucção com grades removíveis para permitir acessos para manutenção eletromecânica e limpeza, além das condições para manter o fluxo de gases. Além disso, sabe-se que o carvão ativado apresenta efetiva capacidade de adsorção das principais substâncias de sistemas de esgoto.
O sistema de filtração de gases idealizado, denominado “Tampa depuradora de odores de poço de sucção de EEE”, foi definido a partir de testes com uma manta confeccionada de material filtrante de poliéster e fibra de coco impregnado com carvão ativado da empresa Manflair.
Os filtros de carvão ativado são comuns e o material tem capacidade de adsorver gases e vapores. Eles são eficazes na remoção de uma variedade de gases nocivos, incluindo metano, sulfeto de hidrogênio, amônia e hidrogênio sulfídrico. As vantagens incluem eficácia na remoção de uma variedade de gases nocivos, fácil instalação e manutenção e baixo custo. A desvantagem é a necessidade de substituição periódica do carvão ativado.
Estudos preliminares
O objetivo do estudo é projetar uma tampa/grade que permita a entrada e saída de gás em direções ascendente e descendente, além de impedir a entrada de água de chuva no poço de sucção da elevatória de esgoto (figura 1). Adicionalmente, é necessário definir uma alternativa viável para a fixação de um elemento filtrante, especificamente um filtro de manta de carvão ativado, na parte inferior da tampa/grade. Este filtro será responsável por depurar os gases resultantes de processos oxidativos e fermentativos, que são naturalmente gerados no poço de sucção da EEE Final. É importante considerar a necessidade de substituição do filtro após sua saturação.
Fornecido em rolo com dimensões de 1 × 20 m, o filtro de manta carvão ativado é um meio filtrante em não tecido de poliéster impregnado com carvão ativado, com alta capacidade de absorver diversos odores e gases, inclusive os gases mais frequentes em sistemas de bombeamento de esgoto doméstico.
Projeto: Tampa especial estrutura STR - Sistema Purificador de Gases
A partir do pré-projeto consolidado, foi apresentada proposta para uma empresa fornecedora da Sabesp, especialista em aplicação de produtos em fibra de vidro em estações de tratamento de água e esgoto.
No desenvolvimento da primeira versão do projeto de “Tampa especial estrutura STR - Sistema purificador de gases”, foi realizada visita técnica na EEE Final para levantamento de dados iniciais e esclarecimento de dúvidas.
Assim, a Sabesp e a empresa consolidaram o projeto conjunto de
2 – Pré-projeto do sistema de filtração de gases para estação elevatória de esgoto
tampa especial estruturada fabricada em PRFV - plástico reforçado por fibra de vidro e resina termofixa éster vinílica (figura 2), com sistema antiodor, que garante o fluxo ascendente de gás e impede o fluxo descendente de água pluvial. Os custos estão apresentados na tabela I.
Os testes experimentais com instalação da manta sobre a grade
tivas com adsorção do gás sulfídrico gerado na EEE Final (tabela II).
I – Custo do projeto do sistema de filtração de gases para EEE Final - Tremembé
Filtro manta carvão ativado - Manflair 1100
Serviços de engenharia para desenvolvimento/fabricação, fornecimento e instalação de sistema purificador de gases (tampa depuradora de odor) - Stratus
Final. Poço de sucção – Testes. Fonte: Dados prospectados no local
* Sob: dentro do poço de sucção, gás não filtrado; Sobre: gás depois de passar pelo sistema de
Fig.
Tab.
Produto
Valor (R$)
Tratamento de odor
Conclusões dos dados das medições – Fase de testes
• Redução significativa nos níveis de sulfídrico: a média antes do tratamento era significativamente maior (6,34 ppm) do que depois do tratamento (0,24 ppm).
• Eficiência no processo de adsorção do de gás sulfídrico após a passagem pelo meio filtrante de carvão ativado (manta) indica que o método de adsorção utilizado é eficaz.
• A solução contribui para o controle da poluição e a melhoria da qualidade do ar.
As expectativas após os testes iniciais são as seguintes:
• Eliminação a percepção de mau cheiro na EEE Final de Tremembé e no entorno, através da eficiente adsorção dos gases.
• Redução de riscos de acidentes e doenças relacionadas à exposição a gases nocivos.
• Diminuição da poluição do ar e da água.
Conclusão
Os resultados demonstram que houve uma redução significativa nos níveis de gás sulfídrico no poço de sucção após a instalação do sistema de filtração de gases devido ao processo de adsorção e eliminação de gás na parte externa. Isso indica que a solução é altamente eficaz, trazendo benefícios substanciais para o controle da poluição e a melhoria da qualidade do ar. Portanto, o objetivo foi atingido e a implementação contínua deste sistema é recomendada para manter e melhorar a qualidade ambiental.
A solução integra-se bem às operações rotineiras e de manutenção de uma elevatória de esgoto, sem interferências significativas. Além disso, há potencial para aprimoramento contínuo e a possibilidade de embasar a atualização de Normas Técnicas Sabesp – NTS e Procedimentos Empresariais Sabesp.
É importante considerar que a carga orgânica e a vazão de contribuição de esgoto podem variar consideravelmente de acordo com os usos. Em ocupações onde há grandes concentrações de pessoas, como hotéis, presídios e restaurantes, a taxa de carga orgânica é alta, o que implica mais geração de gases. No entanto, a solução apresentada é escalável, permitindo ampliar a capacidade do meio filtrante, pois o compartimento de filtro permite o aumento de camadas. Mesmo se comparados às soluções que envolvem tratamento químico ou biofiltros, os custos serão menores.
O custo de substituição do filtro de carvão ativado (manta) após a saturação é relativamente baixo (R$ 1100), especialmente considerando os benefícios que proporciona.
O tempo estimado de saturação do filtro de carvão ativado (manta) é de seis meses, com a possibilidade de realizar novos testes e calibrar a utilização visando aumentar o desempenho.
A solução proposta abre novas possibilidades para aplicações em outras instalações do sistema de esgotamento sanitário onde a presença de odores é um problema. Quando comparado a várias soluções atualmente em uso, o sistema de filtração de gases oferece vantagens significativas em termos de custos de implantação, operação e manutenção.
É fundamental enfatizar que a implementação da solução não elimina
a necessidade de cumprir as normas técnicas e os procedimentos empresariais da Sabesp. Estes incluem requisitos específicos relacionados à segurança do trabalho, como os descritos na NBR 16577 e no PE-SS0001 – Vol.1 (Anexo 13; FE-SS0001 - V.1; FE-SS0004 - V.1), que devem ser rigorosamente seguidos durante as atividades de operação e manutenção.
Referências
[1] Sabesp. Projeto interno. Projeto de tratamento de odores por biofiltração - 2012/2013.
[3] Norma Técnica Sabesp – NTS0062 Vol.1: Elaboração de Anteprojeto de Sistema de Esgotamento Sanitário, 2021.
[4] Norma Técnica Sabesp – NTS0171 Vol. 0: Manutenção e Instalação de Bombas Submersíveis de Esgoto, 2002.
[5] Norma Técnica Sabesp – NTS0337 Vol. 1: Identificação e Padronização Cromática em Sistemas de Saneamento, 2021.
[6] ABNT NBR 12208: Projeto de estações de bombeamento ou estação elevatória de esgoto – Requisitos. Rio de Janeiro: ABNT, 2020.
[7] ABNT NBR 16577: Espaço confinado –Prevenção de acidentes, procedimentos e medidas de proteção. Rio de Janeiro: ABNT, 2017.
[8] Sabesp. Instrumento Organizacional. Procedimento Empresarial Segurança e Saúde no Trabalho - PE-SS0001 – Vol.1, Segurança em Espaço Confinado no 13 - Anexo 13; Análise Preliminar de Riscos - FE-SS0001 – Vol. 1; Permissão de Entrada e Trabalho – Espaços Confinados - FE-SS0004 - V.1; 2024.
[9] Rubim, Cristiane. Para controlar gases e maus odores, sistemas de esgoto devem ter elaboração adequada, Revista TAE. Fev/Mar 2021. Trabalho originalmente apresentado no 35º Encontro Técnico AESabesp/FenasanCongresso Nacional de Saneamento e Meio Ambiente, realizado de 22 a 24 de outubro
Fig. 3 – Tampa especial da estrutura STR - Sistema Purificador de Gases
Guia de válvulas
Veja onde encontrar os fornecedores de válvulas de que precisa no guia a seguir, que detalha os materiais (aço, alumínio, bronze e plástico), tipos e aplicações, como regulagem de fluxo e controle de pressão, além de acessórios para seu correto funcionamento.
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Aço Aço-carbono Aço inox Alumínio Bronze Ferro fundido Latão Plástico De gaveta/cunha De esfera De esfera diversora 3 vias Guilhotina Tipo macho Tipo macho trés vias
Regulagem ou controle de fluxo
Retenção Disco união roscada Globo Borboleta/Dupla excêntrica
Diafragma De agulha De controle Tipo pistão De pé ou fundo de poço Fluxo anular De governo e alarme Comporta e adufa Flangeada Ranhurada Roscada CPVC PVDF PVC PP PPR PE Fecho rápido tipo portinhola Deslocamento axial Diafragma Flap Disco wafer Diafragma passagem reta Diafragma passagem angular Diafragma Tubular/Mangote
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Parte de 26–28
IN TE R S O LA R: CO N EC TAND O O SE TO R S O LA R
A Intersolar é a principal feira para o setor solar, com foco em fotovoltaica, tecnologias termossolares e usinas de energia solar. Desde sua fundação mais de 30 anos atrás, a Intersolar tornou-se a mais importante plataforma para fabricantes, fornecedoras, distribuidoras, instaladoras, prestadoras de serviços, desenvolvedoras de projetos, planejadoras, além de novas empresas no setor solar.
(1) Anti-retorno; (2) Juntas de vedação e revestimentos
Outros tipos de válvulas
Redutora de pressão Registros Amortecedora de vibração De retenção universal Solenoide Controle de nível Controle de vazão Balanceamento hidráulico Termostática misturadora Eliminadora de ar (antirrefluxo) (1) Antirruptura On-off Válvulas com comunicação IoT Com acionamento pneumático Com acionamento elétrico Com acionamento termostático
Acessórios
Motorizada 24 VCC Assento inclinado Pneumático de assento angular De boia Para recalque de bomba De controle de filtros e abrandadores Simples de escoamento Filtro Y Posicionadores Acionamentos Atuador elétrico e pneumático Gaxetas e vedações (2) Visores e torneiras de nível Terminal de válvulas Filtro autolimpante
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Controle de pressão
Outros tipos de válvulas
Acessórios
Motorizada 24 VCC Assento inclinado Pneumático de assento angular De boia Para recalque de bomba De controle de filtros e abrandadores Simples de escoamento Filtro Y Posicionadores Acionamentos Atuador elétrico e pneumático Gaxetas e vedações (2) Visores e torneiras de nível Terminal de válvulas Filtro autolimpante Segurança/alívio Reguladora Equalizadora Sustentadora Quebra-vácuo (ventosa)
Redutora de pressão Registros Amortecedora de vibração De retenção universal Solenoide Controle de nível Controle de vazão Balanceamento hidráulico Termostática misturadora Eliminadora de ar (antirrefluxo) (1) Antirruptura On-off Válvulas com comunicação IoT Com acionamento pneumático Com acionamento elétrico Com acionamento termostático
(1) Anti-retorno; (2) Juntas de vedação e revestimentos
Obs: Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas próprias empresas que dele participam, de um total de 331 empresas pesquisadas. Fonte: Revista Hydro, janeiro e fevereiro de 2025. Este e muitos outros Guias HY estão disponíveis on-line, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/hydro e confira. Também é possível incluir a sua empresa na versão on-line de todos estes guias.
APadronização de cavaletes de poços profundos para captação de água subterrânea
O trabalho apresenta o desenvolvimento da NTS 374, um padrão técnico da Sabesp para cavaletes de poços profundos utilizados nas captações de águas subterrâneas. A metodologia incluiu a formação de uma comissão de estudos e discussões técnicas, desenvolvimento de protótipos e testes em bancada.
Allan Saddi Arnesen, Marco Aurélio Lima Barbosa, Robion Bergamasco da Silva e Samuel Soares Muniz, da Sabesp, Filipe Escanhoela de Oliveira, da Escanhoela Consultorias e Laudos
crescente utilização de águas subterrâneas tem ampliado a importância de padrões técnicos para garantir a eficiência e segurança das operações de captação. No Brasil, a ausência de padronização nos cavaletes de poços profundos resulta em diversos problemas operacionais. A falta de uniformidade na concepção, dimensões e materiais utilizados nos cavaletes leva à redução na secção tubular, perdas de carga excessivas, utilização de material inadequado e falhas na medição de água, afetando negativamente o desempenho operacional e a integridade das linhas de abastecimento a jusante dos poços, gerando manutenções excessivas e até mesmo perda de conjuntos de bombeamento.
Fig. 1 - Projeto do padrão testado em bancada para cavaletes de poços com destaque para as partes transparentes e segmentos flangeados para facilitar os serviços de manutenção
A integridade desses sistemas de abastecimento é frequentemente comprometida pela ausência de dispositivos essenciais, como ventosas para eliminação de ar, e pela utilização de materiais inadequados que sofrem oxidações ou incrustações severas e con-
cepções de juntas que dificultam a desmontagem, essencial no processo de manutenção. Estas questões são agravadas por manutenções corretivas sem padronização que por vezes misturam materiais incompatíveis, podendo resultar em um desgaste e redução da vida útil dos cavaletes e seus componentes e instrumentação.
A Sabesp identificou a necessidade de desenvolver uma Norma específica para cavaletes de poços profundos. A proposta visa atender a quatro condições essenciais:
• Conformidade com as exigências do DAEE - Departamento de Águas e Energia Elétrica, responsável pelo gerenciamento dos recursos hídricos no Estado de São Paulo;
• Monitoramento eficaz das pressões e níveis de operação;
• Controle da qualidade da água;
• Garantia de medição precisa da vazão e otimização dos re cursos aplicados em conjuntos motobombas e sua eficiência energética. A padronização não só beneficiará as operações internas da Sabesp, mas tam bém servirá como referência para clientes que optam por fazer poços profundos, asse gurando a correta medição e cobrança do esgoto.
Objetivo
O intuito do trabalho é apresentar o desenvolvimen to de padronização para cavaletes de poços profundos, visando garantir boas condições operacionais, moni toramento eficiente e medição preci sa do volume de água.
Metodologia
A metodologia adotada para o desenvolvimento da norma NTS 374 seguiu o processo estruturado na companhia, envolvendo várias eta pas e a participação de diversas uni‑ dades. O objetivo foi garantir que a norma atendesse aos requisitos téc‑ nicos e operacionais necessários para a captação eficiente de água subter rânea.
Seguindo o procedimento empre sarial de Elaboração, Revisão e Cance lamento de Normas Técnicas Sabesp, a comissão foi formada por represen tantes de todas as diretorias envolvi das diretamente com o tema de po ços profundos, com destaque para as áreas de Engenharia e Inovação e de Operação e Manutenção.
Foram realizadas visitas técnicas a diversos poços operacionais para ava liar as condições atuais dos cavaletes, identificar problemas recorrentes e co letar dados sobre as práticas existentes. Uma análise crítica dos dados coletados foi conduzida para identificar as princi pais falhas e ineficiências dos cavaletes utilizados, com foco nas questões de redução na seção de vazão, perdas de carga, falhas de medição e corrosão.
A comissão realizou reuniões de trabalho para discutir os problemas identificados e propor soluções técni cas viáveis. Foi essencial a elaboração de uma proposta por engenheiros da diretoria de Operação e Manutenção que tinham conhecimento de elemen tos essenciais que deveriam constar nos cavaletes de poços. A partir desta proposta, sessões de discussão técnica colaborativa identificaram os requisitos mínimos na nova padronização. Com base nas soluções discutidas, foi desenvolvido um projeto conceitual para o novo padrão de cavaletes que in cluiu especificações técnicas detalhadas,
materiais recomendados e dispositivos necessários. A comissão concluiu que o material indicado para esses cavaletes era o aço inoxidável. O próximo pas so foi envolver uma empresa parceira com expertise em aço inoxidável para discussão e detalhamento do novo padrão. Mais reuniões técnicas acon teceram até que se tivesse um pro jeto exequível para construção de um modelo piloto para testes (figura 1).
Para os testes, optou se por fazer dois dispositivos transparentes para garantir uma boa visualização do processo de filtragem e, principalmente, de retirada do ar.
O cavalete contém os seguintes elementos principais:
• Válvulas (NBR 14580 – Instalações em saneamento Registro de gaveta PN 16 em liga de cobre – Requisitos e métodos de ensaio até DN 50 e NBR 14968 Válvula gaveta de ferro dúctil com cunha revestida em elastômero
– Requisitos para DN ≥ 80);
• Filtro tipo Y modificado com cesto perfurado;
Fig. 2 Protótipo instalado no Laboratório de Hidrometria da Sabesp
• Flanges (padrão conforme NBR 7675 – Tubos e conexões de ferro dúctil e acessórios para sistemas de adução e distribuição de água - Requisitos);
• Dispositivo de aglutinação e purga de microbolhas de ar tipo “DAPARJ”.
• Ventosa (conforme NTS 322);
• Trechos retos de estabilidade de vazão, 10 DN a montante e 5 DN a jusante do hidrômetro/medidor de vazão.
O protótipo foi instalado em uma bancada de teste no Laboratório de Hidrometria da Sabesp, onde foi submetido a simulações de operação para avaliar seu desempenho. Os testes focaram na eficiência da eliminação de ar, a fim de verificar se as dimensões da peça especial e a configuração das telas (quantidade e diâmetro dos furos) demonstrariam eficiência nesse processo de eliminação por meio da ventosa ou se necessitaria de ajustes (figura 2). A análise dos resultados do teste permitiu ajustes e otimizações no design dos protótipos.
A comissão consolidou os resultados dos testes e desenvolveu a versão final da NTS 374. Foram criados desenhos técnicos padronizados para os cavaletes, incluindo todas as especificações necessárias para sua fabricação e instalação. A NTS 374 foi publicada em setembro de 2024.
Resultados alcançados
O desenvolvimento e implementação do novo padrão para cavaletes de poços profundos resultaram em diversos achados técnicos e operacionais significativos, validados através de uma série de testes e análises detalhadas.
Testes iniciais demonstraram que o novo cavalete é altamente eficiente na eliminação de ar durante a fase ini-
cial do bombeamento (figura 3). Este resultado é fundamental, pois a presença de ar na tubulação pode causar medição incorreta do volume de água e danos à tubulação.
A peça especial desenvolvida, projetada para reduzir a velocidade da água e promover a aglutinação do ar, mostrou-se eficaz. No entanto, uma inclinação na parte superior (sentido montante para jusante) poderia aumentar ainda mais a eficiência na eliminação do ar. Como resultado, a geometria da peça foi modificada para um
formato trapezoidal, e a malha das placas perfuradas internas foi ajustada para melhorar a aglutinação do ar e aumentar a área de passagem. Nesta nova configuração, a ventosa será instalada conforme ilustrado na figura 4.
Na nova configuração, a integração da ventosa diretamente na peça especial resulta em redução no número de conexões necessárias. Menos conexões implicam menor probabilidade de vazamentos, melhorando a integridade do sistema e reduzindo os custos e esforços de manutenção.
A escolha dos materiais para os novos cavaletes é outro aspecto crucial. A utilização de aço inoxidável, em substituição a materiais mais suscetíveis à oxidação e incrustação, resulta em uma melhoria significativa na durabilidade e na confiabilidade do sistema.
Os novos cavaletes foram projetados para garantir a medição precisa do volume de água em função do tempo de bombeamento, fator crítico para
Conexão
Fig. 3 - Aglomeração de ar durante o teste favorecendo a eliminação de ar pela ventosa
Fig. 4 - Projeto do novo padrão de cavalete com os ajustes propostos (nova peça trapezoidal para eliminação de ar com derivação para instalação da ventosa em seu corpo e tubo de saída do filtro em aço inox)
o faturamento da Sabesp. A inclusão de trechos retos a montante e a jusante do hidrômetro, como também estabelecido na NTS 232 - Cavalete Simples DN 25 a 150 – Ligação de Água, preserva essa precisão da medição.
A nova configuração dos cavaletes também terá um impacto positivo na qualidade da água. O filtro para retenção de sólidos integrado ao cavalete assegura que partículas indesejáveis sejam removidas antes da destinação ao sistema de tratamento químico ou de reservação. Há ainda ganhos em aumento da vida útil de medidores e conjuntos ou sistemas de bombeamento, maior eficiência energética e, por fim, em toda a confiabilidade do sistema.
Fig. 5 - Projeto do novo padrão de cavalete com destaque para a opção com o dispositivo hidráulico para garantir que o hidrômetro opere sempre afogado
metria trapezoidal da peça especial e a integração da ventosa elevam ainda mais a eficiência de eliminação de ar da tubulação nos trechos a jusante.
A comissão de estudos identificou a necessidade de duas configurações gerais para os cavaletes, em função de sistemas fechados ou abertos a jusante do medidor de vazão:
• Convencional (reta); e
• Com dispositivo hidráulico do tipo “pescoço de ganso” (figura 5). Esta flexibilidade permitirá a adaptação dos cavaletes às principais condições de operação e instalação encontradas nos diversos poços, garantindo que o medidor esteja sempre “afogado” ou cheio d’água, preservando sua integridade.
Conclusões
A implementação da NTS 374 para cavaletes de poços profundos é um avanço significativo na padronização e eficiência das operações de captação de água subterrânea. A nova norma melhora as condições operacionais e de manutenção, minimizando problemas como a presença de ar nas tubulações e falhas na medição de vazão. A geo-
O uso de materiais como o aço inoxidável aumentará a vida útil dos cavaletes e reduzirá a frequência e os custos de manutenção. A conformidade com as regulamentações e normas do Inmetro e da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas assegura a precisão na medição de vazão, essencial para o correto faturamento da água. As configurações projetadas garantem que o hidrômetro permaneça afogado, mesmo em condições adversas, garantindo medições precisas e consistentes.
A padronização dos cavaletes também minimiza o risco de contaminação e degradação da água devido à oxidação de materiais internos. As duas configurações dos cavaletes (reta e com “pescoço de ganso”) permitem adaptação a diferentes condições de operação, garantindo a eficácia do sistema em diversos cenários e oferecendo uma solução versátil para a Sabesp e seus clientes.
É essencial que as equipes de campo e manutenção recebam treinamento especializado na instalação e manutenção dos novos cavaletes,
seguindo os requisitos da NTS 374. Além disso, é fundamental estabelecer um monitoramento contínuo para avaliar o desempenho dos cavaletes em operação, assim como para coletar e analisar regularmente o feedback das equipes operacionais, visando identificar oportunidades de melhoria.
Referências
[1] NBR 14580: Instalações em saneamento –Registro de gaveta PN 16 em liga de cobre –Requisitos e métodos de ensaio. ABNT, 2000.
[2] NBR 14968: Válvula-gaveta de ferro dúctil com cunha revestida em elastômero – Requisitos. ABNT, 2003.
[3] NBR NM 212: Medidores velocimétricos de água fria até 15 m³/h. ABNT, 2000.
[4] NBR 7675: Tubos e conexões de ferro dúctil e acessórios para sistemas de adução e distribuição de água - Requisitos.
[5] Sabesp. NTS 232 – Cavalete Simples DN 25 a 150 – Ligação de Água. Disponível em: https://normastecnicas.sabesp.com.br/.
A grade mecanizada tipo multi rastelos da Vibropac foi desenvolvida para instala ção no canal de entrada do efluente. A zona de filtragem colocada na parte inferior é feita pelas bar ras equidistan tes. Os resídu os presentes no efluente são bloquea dos pelas bar ras da zona de filtragem (determinada pelo espaçamento entre as barras) e se acumulam na parte in‑ ferior. Já a limpeza da grade é realizada por meio do ras‑ telo. São equipamentos di‑ mensionados de acordo com a necessidade de cada pro cesso, podendo ser forneci dos com múltiplas entradas e saídas, com grau de insta lação de 0° a 30°. Usualmen te fabricadas em aço inox 304, também podem ser em aço inox AISI 316, aço carbono ou em aço especial Micro Alloy, a depender da aplicação.
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A válvula borboleta 565 tipo Lug, da GF FGS, pode ser usada como uma válvula de final de linha que permite aos sis temas de tubu‑ lação serem desmon‑ tados em um lado. O proce dimento facilita a manuten ção e a operação de filtros, tanques e outras instalações. Seu corpo é feito de plástico que a protege contra corro são e abrasão, reduzindo o peso total em comparação com o metal.
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O AMI SAC254, da Swan Instru‑ mentos Analí‑ ticos, é um monitor online para medição contínua da absorção ultra violeta (UV) no comprimen tos de onda de 254 nm. Apresenta recursos de amos tragem manual integrada, ve‑ rificação e calibração.
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de bolhas ultrafinas de alta performance. Segundo a companhia, o sistema é capaz de atingir reduções de consumo energético maiores que 50% quando comparada aos sistemas tradicionais de difusores EPDM e controle baseado no oxigênio dissolvido e válvulas do tipo borboleta. Site: http://www.sigma.ind.br/
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51 a 100
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Perfil da empresa Indique abaixo a opção que melhor descreve as atividades de sua empresa / organização:
1
Engenharia – Serviços técnicos especializados
Tipo de serviço: consultoria projetos instalações, montagens manutenção, reformas outros
Mercados em que atua: instalações hidrossanitárias prediais tratamento de água tratamento de esgotos sanitários tratamento de efluentes industriais redes públicas de distribuição
2. Empresa / concessionária de serviço público de saneamento
Empresa estadual de saneamento
Empresa / autarquia municipal de água e esgotos
Concessionária de serviço público de saneamento
3. Indústria (ver também seção 4)
Setor em que a empresa se enquadra:
Mineração
Alimentos
Bebidas
Têxteis
Vestuário, confecções
Produtos de couro, calçados
Papel e celulose
Refino de petróleo, álcool
Petroquímica
Química
Farmacêutica
Produtos de limpeza, perfumaria
Tintas, vernizes e produtos afins
Borracha e plásticos
Vidro, cimento, cerâmica
Metalurgia de metais ferrosos
Siderurgia
Metalurgia de metais não-ferrosos
Fundição
Tratamento de metais, trefilação e afins
Automotiva e autopeças
Geração de energia elétrica
Outro. Especifique:
4. Fabricante de produtos para o mercado de água e saneamento
Segmentos em que atua: instalações hidrossanitárias prediais tratamento de água
tratamento de esgotos sanitários tratamento de efluentes industriais redes públicas de distribuição drenagem urbana
5. Construção civil & Setor imobiliário
Empreendedor / incorporador imobiliário
Construtora
Escritório de arquitetura
Administração imobiliária / condominial
Empresa de gestão predial (facility)
Outro. Especifique:
6. Comércio & Serviços
Revendedor de material hidráulico
Shopping center, hipermercado
Hotel e assemelhados
Hospital
Clube, balneário, centro de lazer, parque Outro. Especifique:
7. Outros
Instituto de pesquisa, laboratório, serviços de ensaios e de certificação
Escola
Agência / Comissão de serviços públicos
Administração federal, estadual, municipal Associação
Outro. Especifique:
Sistemas hidráulicos – A 5ª edição do livro Patologia dos Sistemas Prediais Hidráulicos e Sanitários transmite a engenheiros civis, arquitetos, projetistas e alunos dos cursos de engenharia civil e arquitetura e urbanismo fundamentos teóricos e soluções práticas sobre ma nifestações patológicas em sistemas prediais hidráulicos e sanitários e suas causas, visando prevenir falhas e adotar medidas adequadas de reparos. A obra, escrita por Roberto de Carvalho Júnior, retrata 30 anos de experiência do autor como projetista de instalações prediais, em que foram constatadas diversas causas de patolo gia endógenas em sistemas hidráulicos e sanitários originadas por fatores ine rentes à própria edificação, como falhas de projeto ou execução, má qualidade dos materiais e mau uso das instala ções. Editora Blucher (https://abrir.link/ Fezhr), 304 páginas.
Abastecimento de água – Os efeitos negativos das mudanças climáticas são e serão cada vez mais frequentes. Fe nômenos como ondas de calor, secas e tempestades têm impactos diretos nos mais diversos setores da sociedade. Buscando estudar como o tema afeta a população e o saneamento básico, o Instituto Trata Brasil, em parceria com a Way Carbon, lançou a análise As Mudanças Climáticas no Setor de
Saneamento: Como tempestades, secas e ondas de calor impactam o consumo de água?. Para a elaboração deste estudo foram escolhidos alguns modelos climá‑ ticos. Foi definido para a análise o perío do de referência (1895 1994), que tem o propósito de entender as condições históricas consideradas normais na re gião e, a partir desse comportamento climático, descrever como se comporta o cenário histórico recente (1995 2014), já com os efeitos da mudança do clima, e as projeções climáticas para o período de 2030 (2021 2040) e 2050 (2041 2060). Com 74 páginas, o documento completo pode ser acessado pelo link: https://abrir.link/GxpXc.
Publicações
ao Crédito, a publicação é resultado das demandas levantadas durante os Fóruns Regionais da Indústria e oficinas temáticas promovidas pela entidade em diversas regiões do estado. O es‑ tudo com 18 páginas pode ser baixado no site: https://abrir.link/MjYRg.
Eficiência energética – A FIEP Fede‑ ração das Indústrias do Estado do Paraná publicou uma cartilha voltada à indústria paranaense com informações sobre linhas de cré dito específicas para financiar soluções de eficiência ener gética e geração de energia limpa. Desenvolvida pelo NAC Nú cleo de Acesso Índice
Qualidade da água – Em Lake Functioning: Internal Phosphorus Loading, Cyanobacteria, and Climate Change, a autora Gertrud K. Nürnberg explora as interconexões da carga interna de fósforo, cianobactérias e mudanças climáticas e seu papel na determinação da qualidade da água doce. Revisando observações recentes sobre mudanças climáticas presen tes e futuras, o livro explora seus efeitos no funcio namento do lago. Na obra, o leitor encontrará tópicos como exploração aprofundada da carga interna de fósforo e sua quantificação em lagos globais com morfometria, hidrologia, geoquímica e grau de eutrofização, e a determinação dos efeitos das mudan ças climáticas em variáveis físicas, quí micas e relacionadas a cianobactérias em tabelas baseadas em mais de 100 artigos de periódicos revisados. Editora Routledge (https://abrir.link/nVepx), 298 páginas.
Saneamento em Pauta
Oano de 2025 promete ser muito especial para quem atua e defende a sustentabilidade no Brasil e no mundo.
Em setembro de 2015, na Assembleia Geral das Nações Unidas, após ampla consulta pública mundial, foi pactuada por todos os 193 países-membros a Agenda 2030, com 17 ODSObjetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Trata-se de um Plano Global que objetiva atingir até 2030 um mundo melhor para todos os povos e nações. O compromisso assumido com esta agenda pelos governantes dos países-membros envolve a adoção de medidas ousadas, abrangentes e essenciais para promover a dignidade, a qualidade de vida, o Estado de Direito e os direitos humanos, responsabilizando com ações efetivas as instituições públicas e privadas. Para cada um dos ODS foram estabelecidas metas, algumas bastante ambiciosas e transformadoras, com grande foco nas pessoas mais vulneráveis.
Tendo em vista que o Brasil é signatário da Agenda 2030, ao participar da abertura da 78ª sessão da Assembleia Geral da ONU, realizada em setembro de 2023, o país reafirmou seu compromisso com esse Plano de Ação Global, em que todos devem colaborar e imprimir esforços com ações concretas. Todos os setores precisam ter empenho conjunto: governamental,
empresarial, acadêmico, organizações da sociedade civil e cidadãos.
A chamada “sustentabilidade” está correlacionada e tem como base a universalidade, integralidade e indivisibilidade, com ênfase nos Direitos Humanos e com total correspondência, no Brasil, com a Constituição Federal, nos temas de saúde, educação, política urbana, ciência e tecnologia, meio ambiente, igualdade e direitos trabalhistas, entre outros, cumprindo os preceitos da nossa Carta Magna. Chegamos a um momento desafiador em que todos devemos redobrar a atenção para uma possível reversão de muitos destes “valores”, uma vez que o afastamento da centralidade ambiental e social em muitos países os afastam dos caminhos já planejados e até os em andamento, comprometendo o bem-estar e a melhoria da qualidade de vida para as pessoas em muitos continentes.
Ações promovidas por governos que buscam a reversão de oportunidades já conquistadas devem ser urgentemente retomadas por meio do compartilhamento do conhecimento científico, já comprovadamente atuante na defesa do saneamento ambiental, do meio ambiente, do clima, da sustentabilidade e da prosperidade mundial.
Especialmente na área do saneamento, a interconectividade dos ODS implica o exercício permanente de
abordagem integrada dos diversos processos, como os relacionados à saúde e bem-estar (ODS 3), à educação de qualidade (ODS 4), ao cuidado com os aspectos do trabalho, da indústria e inovação, da sustentabilidade nas cidades (ODS 8, 9, 11), ações para diminuição do aquecimento global (ODS 13), à preservação da vida na Terra, da vida na água (ODS 14 e 15) e, claro, à diminuição das desigualdade, à cultura de paz e ao fomento das parcerias (ODS 10,11,16 e 17).
É preciso que todos conheçam os ODS e seus fundamentos junto aos governos locais e entidades civis organizadas. Neste sentido, a COP 30 - 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, que o Brasil sediará entre os dias 10 e 21 de novembro em Belém, PA, será um momento crucial para este simpósio, em que serão reafirmados os princípios para que os países continuem trabalhando pela viabilidade da qualidade de vida para todos os seres do planeta.
Reynaldo E. Young Ribeiro é engenheiro e Mestre em Engenharia Urbana (UFSCar); Especialista em Gestão Integrada das Águas (HUDROAID – Universidade de Turin/Itália).
É o atual Diretor Técnico da AESabesp – Associação dos Engenheiros da Sabesp.
Esta seção é dedicada a reflexões sobre o setor de saneamento no Brasil e seus desafios. Os artigos são elaborados pelo Corpo Diretivo das principais entidades de saneamento do país
Reynaldo E. Young Ribeiro, Diretor Técnico da AESabesp – Associação dos Engenheiros da Sabesp
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Ideal para condomínios, galpões fabris e residências que desejam ter economia e sustentabilidade
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