Hydro - Julho | Agosto | Setembro - 2021

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SOLUÇÕES PARA MONTAGEM DE EQUIPAMENTOS PARA TRATAMENTO DE ÁGUA

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RESPIRAMOS ÁGUA

CARTUCHOS E CARCAÇAS


Hydro • Julho/Agosto/Setembro 2021

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Sumário

www.arandanet.com.br/hydro

Especial

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Crise hídrica Das precipitações abaixo da média que vêm sendo verificadas nos últimos quatro anos, o que se nota em 2021 é uma intensidade maior ainda. A reportagem especial mostra as ações que as empresas do setor vêm realizando para reduzir os impactos da crise hídrica.

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Serviço Guia de tubos e conexões Veja quem fornece tubos e conexões no país para uma ampla gama de aplicações, como redes públicas de água e esgoto, indústrias, drenagem e sistemas prediais. Também são detalhados os materiais e os acessórios para uma perfeita instalação desses produtos.

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Estudo Viabilidade econômica do PEX em edifício residencial alto O artigo analisa a viabilidade econômica do PEX no sistema de distribuição predial (ramais e sub-ramais) hidráulico de um edifício residencial alto em comparação com os materiais convencionais PVC e CPVC.

Materiais

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Tubos de ferro dúctil aplicados em sistemas hidráulicos de alta pressão As características mecânicas dos sistemas em FD – ferro dúctil são reconhecidas por suportarem elevadas pressões dentre as aplicações no saneamento, indústria e mineração.

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Serviço Guia de acionamentos e automação de estações de tratamento O levantamento traz a relação atualizada dos fornecedores de inversores de frequência, IHM – interface homem-máquina, soft starter e CLPs – controladores lógicos programáveis, equipamentos essenciais para a automação de estações de tratamento de água e efluentes.

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Resíduos Redução de volume de lodo de ETA usando leito de drenagem com mantas geotêxteis O trabalho analisa a redução do volume e qualidade do líquido drenado do lodo de ETA em sistema de leito de drenagem, usando dois tipos de manta geotêxtil tecida, limpa e suja, em descartes sucessivos, sem uso de condicionantes.

Capa Foto: Shutterstock

Seções Carta ao leitor..................................04

Atendimento ao leitor................55

Notícias................................................06

Publicações.......................................57

Conexão..............................................52

Índice de anunciantes................57

Produtos .............................................54

Agenda.................................................58


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Hydro • Abril/Maio/Junho 2021

Editorial ARANDA EDITORA TÉCNICA CULTURAL LTDA. Diretores: Edgard Laureano da Cunha Jr., José Roberto Gonçalves e José Rubens Alves de Souza (in memoriam)

Crise hídrica no Brasil

REDAÇÃO: Diretor: José Rubens Alves de Souza (in memoriam) Jornalista responsável: Sandra Mogami (MTB 21780) Repórter: Fábio Laudonio (MTB 59526)

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irregularidade das chuvas no país traz de volta um cenário muito semelhante ao de 2014/2015, quando o Sistema Cantareira atingiu 3,6% de sua capacidade e a Sabesp passou a operar bombeando água do chamado volume morto. Agora o baixo índice pluviométrico traz novamente efeitos preocupantes não somente no abastecimento público de água, mas também na produção agrícola e geração hidrelétrica, com risco de apagão e aumento dos preços de alimentos e energia. Em maio deste ano, em comparação com o mês anterior, as áreas com seca tiveram aumento em seis das 20 unidades da Federação acompanhadas pelo Monitor de Secas da ANA – Agência Nacional de Águas: Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Piauí, Rio de Janeiro e Tocantins. Em termos de severidade do fenômeno, dez estados tiveram agravamento: Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e São Paulo. Esta é a pior estiagem em 91 anos, segundo especialistas, com alerta de emergência para o período de junho a setembro. Dada a gravidade do tema, a reportagem especial desta edição mostra o que as empresas de saneamento e as indústrias têm feito para garantir o abastecimento e o adequado funcionamento das operações. Além das medidas para ampliar a captação e melhorar o tratamento e qualidade da água (muitos mananciais se encontram poluídos), os programas de redução de perdas, as campanhas de conscientização da população e os investimentos em reúso nas indústrias são as principais saídas para amenizar esses efeitos. Vale destacar o sucesso do programa Aquapolo Ambiental, que conta com capacidade de produzir e fornecer até 1000 L/s a partir do efluente tratado ETE ABC da Sabesp. Em operação desde 2012, hoje a estação alimenta não apenas as empresas do Polo Petroquímico de Capuava, em Mauá, SP, mas outras indústrias da região. Agora, o intuito é levar a tecnologia para mais clientes e ampliar o potencial de fornecimento. Também vale destacar duas novas plantas de dessalinização de água do mar de grande porte no país. A siderúrgica ArcelorMittal irá inaugurar em setembro a maior usina do Brasil, localizada na unidade Tubarão de produção integrada de aços planos, na Região Metropolitana da Grande Vitória, ES. Com capacidade inicial de 500 m³/hora, o projeto de osmose reversa tem o objetivo de garantir a segurança hídrica da empresa e do Espírito Santo. E no Ceará, o governo assinou a ordem de serviço para a construção da usina de osmose reversa na Praia do Futuro, em Fortaleza, com capacidade de produção de água de 1000 L/s. O empreendimento vai incrementar a oferta na capital e Região Metropolitana em 12%, beneficiando cerca de 720 mil pessoas. Se não é possível enfrentar fenômenos “macro” responsáveis pela seca, como desmatamento na Amazônia, aquecimento global e La Niña, alternativas técnicas podem ser usadas para ampliar a oferta de água e tornar as redes mais eficientes, reduzindo as irregularidades e os desperdícios na companhia de saneamento.

Sandra Mogami – Editora sm@arandaeditora.com.br

SECRETÁRIA DE REDAÇÃO E PESQUISAS: Milena Venceslau PUBLICIDADE NACIONAL: Gerente comercial: Elcio Siqueira Cavalcanti Contatos: Cibele Tommasini (cibele.tommasini@arandaeditora.com.br), Patricia Santos (patricia.santos@arandaeditora.com.br) e Rodrigo Lima (rodrigo.lima@arandaeditora.com.br) REPRESENTANTES: Minas Gerais: Oswaldo Christo - Rua Wander Rodrigues de Lima, 82, conj. 503 - 30750-160 - Belo Horizonte - Tel./Fax: (31) 3412-7031 Celular: (31) 99975-7031 - oadc@terra.com.br Paraná e Santa Catarina: Romildo Batista - Rua Carlos Dietzsch, 541, conj. 204 - bl. E - 80330-000 - Curitiba-PR - Tel.: (41) 3501-2489 Cel.: (41) 99728-3060 - romildoparana@gmail.com Rio de Janeiro e interior de São Paulo: Guilherme Carvalho Cel.: (11) 98149-8896 - guilherme.carvalho@arandaeditora.com.br Rio Grande do Sul: Maria José da Silva - Tel.: (11) 2157-0291 Cel.: (11) 98179-9661 - maria.jose@arandaeditora.com.br INTERNATIONAL ADVERTISING SALES REPRESENTATIVES: China: Mr. Weng Jie - Hangzhou Oversea Advertising Ltd 55-3-703 Guan Lane, Hangzhou, Zhejiang 310003, China Tel.: +86 571-87063843, fax: +1 928-752-6886 (retrievable worldwide) ziac@mail.hz.zj.cn Germany: STROBEL VERLAG GmbH & Co. KG - Mr. Peter Hallmann Zur Feldmühle 9-11 - 59821 Arnsberg Tel.: +49 2931 8900-26, fax: +49 2931 8900-38 p.hallmann@strobel-verlag.de Italy: QUAINI Pubblicità - Ms. Graziella Quaini - Via Meloria 7 - 20148 Milan Tel.: +39 2 39216180, fax: +39 2 39217082 - grquaini@tin.it Japan: Echo Japan Corporation - Mr. Ted Asoshina Grande Maison Room 303, 2-2, Kudan-kita 1-chome, Chiyoda-ku, Tokyo 102-0073, Japan Tel.: +81-(0)3-3263-5065, fax: +81-(0)3-3234-2064 - aso@echo-japan.co.jp Korea: JES Media International - Mr. Young-Seoh Chinn 2nd Fl., ANA Building, 257-1 Myeongil-Dong, Gangdong-gu Seoul 134-070 Tel.: +82 2 481-3411, fax: +82 2 481-3414 - jesmedia@unitel.co.kr Switzerland: Mr. Rico Dormann, Media Consultant Marketing Moosstrasse 7, CH-8803 Rüschlikon Tel.: + 41 1 720-8550, fax: + 41 1 721-1474 beatrice.bernhard@rdormann.ch Taiwan: WORLDWIDE S Services Co. Ltd. - Mr. Robert Yu 11F-B, No 540, Sec. 1, Wen Hsin Road, Taichung Tel.: +886 4 2325-1784, fax: +886 4 2325-2967 - global@acw.com.tw UK: Mr. Edward J. Kania - Robert G Horsfield International Publishers Daisy Bank, Chinley, Hig Peaks - Derbyshire SK23 6DA Tel.: +44 1663 750 242, mob.: +44 7974168188 - ekania@btinternet.com USA: Ms. Fabiana Rezak - 2911 Joyce Lane, Merryck, NY 11566 USA Tel.: +(1) 516 476-5568 - arandausa@gmail.com ADMINISTRAÇÃO: Diretor administrativo: Edgard Laureano da Cunha Jr. CIRCULAÇÃO: São Paulo: Clayton Santos Delfino - tel. (11) 3824-5300 e 3824-5250 PROJETO VISUAL GRÁFICO, DIAGRAMAÇÃO E EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Helio Bettega Netto ASSISTENTES DE PRODUÇÃO: Talita dos Santos Silva e Vanessa Cristina da Silva SERVIÇOS: Impressão: Ipsis Gráfica e Editora S.A. Distribuição: ACF - Ribeiro de Lima

ISSN 1980-2218

Hydro é uma publicação da Aranda Editora Técnica Cultural Ltda. Redação, Publicidade, Administração, Circulação e Correspondência: Alameda Olga, 315 - 01155-900 - São Paulo - SP Brasil Tel. (+55-11) 3824-5300 e 3824-5250 Fax (+55-11) 3666-9585 infohydro@arandanet.com.br - www.arandanet.com.br A revista Hydro é enviada a 12 mil profissionais envolvidos com instalações hidrossanitárias prediais, com o tratamento de água e efluentes em indústrias e complexos de serviços e com sistemas públicos de água e esgoto.



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Notícias Retesp Meio Ambiente se fortalece em saneamento com sistemas de aeração

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Retesp, fabricante nacional de artefatos de borracha, de Penápolis, SP, há 37 anos no mercado e com mais de 60 milhões de peças fornecidas para diferentes segmentos industriais no Brasil e no exterior, está se fortalecendo também na área de saneamento, com o desenvolvimento e produção de membranas para uso em difusores de ar. Em 2017, a empresa criou um departamento de meio ambiente para desenvolvimento de projetos, implantação e manutenção de sistemas de aeração para estações de tratamento de efluentes. Atualmente, está trabalhando em três grandes obras. “Apesar da crise econômica em função da pandemia, tivemos crescimento em 2020 e neste ano os negócios continuam aquecidos”, diz a consultora comercial Gabriela Mariano. A Retesp conta com um centro próprio de tecnologia em vedações, laboratório, usinagem, prensagem e mistura, know how que possibilitou a nacionalização da membrana. O feito é inédito no mercado brasileiro e nasceu da solicitação de um cliente. Após diversos testes, a empresa conseguiu fabricar uma membrana que atendesse todos os requisitos essenciais para a eficiência da aeração, como transferência de oxigênio e perda de carga, com garantia de matéria-prima (borracha EPDM) e de fabricação das peças. Hoje, já na terceira geração de desenvolvimento, a membrana oferece taxas de transferência de oxigênio compatíveis com os padrões internacionais. A Retesp tem capacidade para fa‑ bricar todos os modelos e dimensões, desde as mais utilizadas, de 90 x

1000 mm e 230 mm, até as de 660 x 160 mm. “Como somos fabricantes, não temos limitação de diâmetro e comprimento. Temos no histórico fornecimento de membranas com 8 m de comprimento”, diz Gabriela. Os sistemas de aeração são Sistema flutuante com 782 manifolds, 46 ramais e fornecidos em três modelos prin- 3128 difusores cipais: fixos, flutuantes ou removíveis. Além de fabricar as membranas e difusores, os engenheiros e técnicos realizam o diagnóstico em sistemas de aeração existentes para troca de membranas de suas estações. “Avaliamos o sistema e as peças para que não seja necessário fazer uma troca total. Nosso objetivo é que o cliente tenha um sistema eficiente com o menor custo, então sempre procuramos aproveitar o que ele já tem, como tubulação e estruturas”, diz. Entre os projetos executados recentemente pela Retesp, está a implantaEstação com difusores de membrana tubular: tecnologia nacional ção em estação municipal no estado de São Paulo de um sistema flutuante composto por duas lagoas de aeração vedações industriais. Conta hoje com para transferência de 5220 kg O2/h cerca de 800 receitas de polímeros, através de 3128 difusores tubulares; a 50 mil novos moldes. Para o saneaampliação de sistema flutuante em inmento, a Retesp tem mais de 10 mil dústria frigorífica no Mato Grosso com desenvolvimentos, entre eles nacionaa inclusão de quatro novos ramais lização de itens, como gaxetas, retencom 32 manifolds em aço inox , além tores, anéis e acoplamentos para cenda limpeza e manutenção dos ramais trífugas, decanters, redutores, comexistentes; a implantação de sistema pressores e bombas, além de sedes flutuante composto por 76 manifolds, para válvulas borboleta e gaveta. Além em curtume no estado de São Paulo da fábrica em Penápolis, conta com para vazão de ar de 5400 m³/h; e imescritório em São Paulo. Em 2006 iniplantação de sistema removível em inciou seu setor de vendas internaciodústria farmacêutica no estado de São nais com o objetivo de atender toda Paulo composto por duas grades em a América Latina, América do Norte e aço inox com 40 difusores cada. DesEuropa. A empresa, que já conta com de o início de 2020, foram fornecidos filial nos EUA, abriu um escritório e um mais de 20 mil difusores tubulares. galpão em Portugal. Fundada em 1985, a Retesp é uma Retesp – Tel. (18) 3654-2000 empresa 100% nacional com foco em Site: www.retespmeioambiente.com.br


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Programa automatiza estações de tratamento de água da Casan

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mplementado com o objetivo de modernizar os sistemas de abastecimento de Santa Catarina, o Programa de Automação das Estações de Tratamento de Água da Casan chega ao segundo ano com 10 unidades operando de forma 100% automática. Outros dois municípios terão suas ETAs modernizadas nos próximos seis meses, fechando o primeiro ciclo do projeto que envolve tecnologia do Reino Unido e integra os investimentos em Planejamento Hídrico para o Estado. Com investimentos superiores a R$ 15,3 milhões, o programa está em operação em Biguaçu, Bom Retiro, Criciúma, Curitibanos, Florianópolis (ETAs do Peri e a do Campeche), Lauro Müller, Santa Cecília, Turvo e Vidal Ramos. Ainda em 2021, os sistemas de Cunha Porã e Palma Sola deverão estar também automatizados. “A automação gera mais segurança operacional e assegura a qualidade da água que distribuímos”, explica o engenheiro Bruno Kossatz, da Gerência de Políticas Operacionais da companhia. Os sistemas computadorizados e os equipamentos analíticos online de água garantem a dosagem mais adequada de produtos químicos, reduzindo a margem de tolerância necessária e diminuindo o consumo. Além disso, a automação dos processos de tratamento permite um controle mais calibrado da lavagem de filtros, descargas dos decantadores e deságue de lodo. A principal mudança ocorre com a redução de duas horas para dois ou três minutos o intervalo entre as análises da água tratada na unidade. Por sistema remoto é possível avaliar de

ETA de Vidal Ramos: maior segurança operacional

maneira contínua, 24 horas por dia, os parâmetros de cloro, flúor, turbidez, cor e pH, permitindo que mesmo a distância o operador faça os ajustes necessários para manter a qualidade do tratamento. O Programa de Automatização de ETAs contempla a contratação de três empresas que atuam de maneira integrada. A Watson-Marlon, do Reino Unido, fornece as bombas peristálticas dosadoras para os produtos químicos. A paulista Vector, de Americana, é especializada na análise dos dados emitidos pelos sensores. E a catarinense Tecnocontrol, de Blumenau, SC, integra as bombas dosadoras e os equipamentos analíticos à gestão operacional da estação.

presa fornece sistemas completos de bombeamento em linha, que incluem os mecanismos de acionamento e controle para gestão do funcionamento adequado das bombas de esgoto. Para o fornecimento de peças e produtos essenciais para a composição do sistema, a Improv buscou a Danfoss para apresentar a compatibilidade de seus inversores de frequência com as atividades previstas para o projeto. Após uma sequência rigorosa e apurada de testes, o modelo FC102 foi escolhido para compor o sistema, por atender as necessidades e preservar o nível de competitividade financeira de todo o equipamento. “A parceria com a Danfoss nesse projeto nos permitiu contar com mais dinamismo e assertividade no desenvolvimento e na operação do sistema de bombeamento em linha, uma vez que a atuação dos inversores de frequência FC102 viabiliza o funcionamento da estrutura em diversos níveis e nos fornece um panorama seguro de informações sobre cada etapa da atividade”, diz Fabio Cesar David, diretor técnico da Improv Equipamentos. Os inversores fornecem as funções de comunicação e de configuração

Casan – Tel. (48) 3279-9100 Site: www.casan.com.br

Improv e Danfoss fazem parceria em sistemas de bombeamento

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os últimos anos, a Improv Equipamentos, de Santa Barbara do Oeste, SP, realizou investimentos importantes para se consolidar no mercado de bombas, por meio de inovações tecnológicas que pudessem representar diferenciais no fornecimento de soluções em saneamento. A em-

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Sistema de bombeamento em linha da Improv


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Notícias interna necessárias para atribuir ao sistema de bombeamento maior disponibilidade, mesmo em condições adversas para a operação. Além disso, foi possível estabelecer níveis hierárquicos de funcionamento, permitindo a autonomia da aplicação e dispensando o CLP - Controlador Lógico Programável no caso de perda da comunicação. Estas movimentações permitem que o sistema de bombeamento continue funcionando sem o risco de extravasar o esgoto. A Improv foi responsável pela instalação de sistemas que já estão em funcionamento em companhias como Sabesp, Copasa, Cagece, Sanepar e Sanesul. Danfoss - Site: www.danfoss.com/pt-br/ Improv - Site: www.improvequipamentos.com.br

Museu Água em São Paulo está aberto a patrocínios

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ara estimular a preservação e uso consciente dos recursos naturais, em especial da água, é importante despertar o interesse da população pelo tema, por meio da difusão de conhecimentos, debates e estímulos

criativos capazes de envolver crianças e adultos. Pensando nisso, a AESapesp – Associação dos Engenheiros da O espaço é uma forma de aproximar a sociedade dos Sabesp está desenvolvendo temas de saneamento o projeto Museu Água, um novo espaço cultural que deverá ser água, usos, interação com a natureinaugurado em 2022, na região do za e a importância para a sociedade, Parque Ibirapuera, em São Paulo. mostrando o passado, manutenção e Inspirado em espaços dedicados divulgação de acervos históricos do ao tema, como o Water Museum da saneamento, mas com um olhar para Unesco, que tem unidades em várias o futuro. “Queremos aproximar a socidades do mundo, o Museu Água de ciedade dos temas de saneamento e Indaiatuba, SP, e o Museu do Saneameio ambiente e também torná-los mento de Curitiba, PR, o novo museu mais acessíveis às escolas. Por meio terá exposições permanentes e temdesse espaço de convivência, podeporárias para que as pessoas visitem mos desenvolver a consciência sobre e voltem a visitar depois de algum o valor dos recursos”, frisa a presidentempo. Abordará temáticas como a te da entidade. água na natureza, água tratada e leA obra ocupará uma área de aprovada às residências, água de chuva e ximadamente 2400 m², pertencente esgoto, entre outros. à Sabesp, e contará com uma praça “É um espaço de experiências para de integração entre o MAC – Museu as pessoas se apropriarem do conteúde Arte Contemporânea e o Instituto Biológico, somando-se ao circuito do de forma prazerosa, aprendendo cultural de São Paulo. “A cidade atrai a valorizar os recursos naturais”, diz turistas do Brasil e do mundo todo. a presidente da AESabesp, Viviana O espaço será um novo atrativo, que Borges. O museu abordará o coterá também café e loja”, diz Viviana. nhecimento das diversas formas da


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A ideia de criar o Museu Água de São Paulo surgiu numa conversa da AESabesp com a diretoria da Sabesp, em 2019. Na ocasião, a associação viu a possiblidade de resgatar um projeto da companhia com a Fundação Energia para a preservação da história do saneamento. Assim, com o engajamento de voluntários e membros da entidade, deu-se início às atividades para tirar a ideia do papel e viabilizar a execução do projeto. O projeto arquitetônico do museu foi desenvolvido pelo escritório SIAA Arquitetos. O anúncio da escolha foi feito no início de 2020, em concurso nacional de arquitetura sustentável do Museu Água. Atualmente, o Instituto Pedra desenvolve o projeto executivo e a Base7 desenvolve o plano museológico.

A estimativa de investimentos para a construção do espaço é de R$ 21 milhões. A Sabesp é uma das empresas apoiadoras, mas a AESabesp busca outros parceiros para o empreendimento. O valor foi dividido em 13 cotas de patrocínio, em diversas modalidades, que também está aberto a pessoas físicas. Leis de incentivo à cultura favorecem esse suporte, com abatimentos no Imposto de Renda e Lei Rouanet. Os patrocinadores terão seus nomes divulgados no espaço e nas campanhas de marketing. “Essa é uma ação de sustentabilidade. O projeto foi idealizado pela AESabesp, mas é de toda a sociedade. A associação, através dos seus parceiros, conquistou um bom know-how para realizar um projeto grande como a Fenasan, o Encontro Técnico, e agora

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embarcou nessa nova iniciativa, que já nasceu grande por sua localização e seu propósito”, diz a executiva. Site: www.aesabesp.org.br/museu-agua/

Engeform assina dois novos contratos com a Cesan

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Engeform Engenharia, com quase 45 anos de atuação no setor de saneamento, assinou, em consórcio, dois novos contratos com a Cesan - Companhia Espírito Santense de Saneamento referentes à execução de obras de implantação, reabilitação e ampliação de sistemas de esgotamento sanitário e tratamento de água nos municípios de Castelo e Marechal Floriano, ES. Com isso, a empresa passa a ter cinco contratos de obras


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Notícias e prestação de serviço em execução simultânea no estado. “Com estas novas oportunidades, chegamos a 12 contratos de saneamento em execução simultânea pelo Brasil e reafirmamos nossa expertise como uma das principais empresas nacionais de engenharia a atuar no setor”, diz Marcelo Castro, diretor de Negócios da Engeform. No município de Castelo, localizado ao sul do Espírito Santo, o consórcio será responsável pelas obras de ampliação e melhorias do Sistema de Esgotamento Sanitário. Serão executados 33,6 km de rede coletora, 2,5 mil ligações domiciliares e mais de 1,5 mil intradomiciliares. Além disso, o contrato contempla a ampliação da ETE - Estação de Tratamento de Esgoto de 30 para 85 L/s e um trabalho socioambiental para atingir a adesão de 95% de ligações de esgoto intradomiciliares, que conectam as residências à rede de esgoto da rua. “A reabilitação do sistema de esgoto beneficiará a população de toda a zona urbana de Castelo, com cerca de 23 mil habitantes”, destaca Eduardo Araújo, diretor de Negócios da Engeform responsável técnico pelos contratos de saneamento. Pelo segundo contrato, o consórcio executará obras e serviços para a ampliação do sistema de abastecimento de água de Marechal Floriano, região montanhosa do Espírito Santo. Atualmente, a captação de água do Rio Jucu Braço Sul não atende à demanda necessária para todos os períodos do ano. Para melhorar isso, serão construídas unidades para captação e adução de água bruta, além de uma ETA - Estação de Tratamento de Água com capacidade para tratar 80 L/s. Os três primeiros contratos da Engeform em andamento do estado,

também em consórcio, são nas cidades de Cariacica e Viana, contemplando a implementação de 205 km de redes de coleta de esgoto, 60 estações elevatórias e mais de 13 mil ligações intradomiciliares; e em Vila Velha, envolvendo a universalização do sistema de esgotamento sanitário de Terra Vermelha, com a construção de mais de 200 km de rede de esgoto e de uma ETE com capacidade de tratar 150 L/s. Engeform – Tel. (11) 3030-7200 Site: www.engeform.com.br

EKO Sistema: soluções de tratamento e reúso de água

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EKO Sistema de Tratamento e Reúso de Água, com sede em Brasília, DF, atua no fornecimento de soluções voltadas para o tratamento e reúso de água. Fundada em 2006, a companhia desenvolveu o seu primeiro sistema para a garagem do Senado Federal. Na época, o projeto destinava-se a reutilizar a água da lavagem dos 200 veículos da autarquia e posteriormente foi adaptado para reúso de águas cinzas e negras em edificações como prédios residenciais, comerciais, hotéis, shopping centers, casas e indústrias, encontrando-se hoje em sua quinta geração tecnológica. “Terceirizamos a maior parte dos processos, como fabricação e instalação, e mantemos os colaboradores fixos centrados em áreas como desenvolvimento e comercialização”, explica Gustavo Furtado, diretor geral da EKO Sistema. O sistema trabalha com processos de floculação e decantação. Segundo Furtado, o principal diferencial está no tamanho compacto. No caso de residências com vazão de até 3 m3/dia, a solução ocupa menos de 2 m2. “Um sistema para até 20 mil L/dia tem

Solução da EKO em funcionamento

área inferior a 3 m2 e pode ser instalado em locais com pé direito reduzido”, explica. Por funcionar a partir do próprio fluxo do efluente, o consumo de energia é considerado baixo, menos de 40 Wh. No tratamento de águas cinzas, não há um limite para o sistema, bastando apenas acoplar módulos de até 50 mil/L dia cada até atingir a capacidade necessária. A característica permite ao contratante implantar a estação conforme o crescimento da demanda, diminuindo o investimento inicial. “Temos diversos projetos para 2021, como consolidar a liderança no segmento de reúso descentralizado e concretizar negócios em outros países. Já temos negociações adiantadas com clientes na Bolívia, Peru e Estados Unidos”, finaliza o diretor. EKO Sistema – Tel. (61) 3462-1255 Site: www.ekosistema.com.br

Fluid Feeder: sistemas de medição e dosagem para ETAs e ETEs

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tratamento de água e efluentes demanda tecnologias e processos de qualidade comprovada. Muitas vezes, o contratante precisa de uma assessoria capaz de indicar as melhores soluções para a sua demanda. Com 20 anos de mercado, a Fluid Feeder está sediada em São Paulo e comercializa serviços e equipamentos voltados para o tratamento de água e efluentes. A expertise da empresa foi adquirida entre 1997 a 2001, período


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Notícias ses corrosivos, vapores em que foi representante da tóxicos e odores) e ATi Wallace & Tiernan no Brasil, (detecção de gases, fabricante norte-americana de monitores de redes e sistemas de dosagem. qualidade de água). “Encerramos a parceria em “Nosso portfólio conta 2001 com a saída deles do país. A ausência fez com que com mais de 100 mil alguns clientes ficassem sem produtos fabricados”, afirma Oliver. ter a quem recorrer, o que Para produzir os abriu espaço para que aplicássemos toda a experiência equipamentos, a Fluid Feeder utiliza uma adquirida em manutenção Solução Fluid Feeder para desenvolver soluções instalada na ETE Piqueri, planta industrial própria com maquinário próprias”, relembra Francisco pertencente à Sabesp de usinagem, solda, Carlos Oliver, diretor técnicomontagem, testes e controle de quali-comercial da Fluid Feeder. dade. “Grande parte dos materiais são A linha de equipamentos Fluid oriundos de fornecedores de peças Feeder abrange soluções para medição, de fundição e injeção de plástico, partransferência e dosagem de produtos tes que compõem os nossos equipaquímicos, sólidos, líquidos e gasosos mentos, porém todos são montados para indústrias e saneamento. O pore testados aqui”, diz o diretor. tfólio é complementado por produtos e peças de parceiros como a espanhola Além da iniciativa privada, a Fluid Feeder está presente em concessionáITC (bombas de dosagem, misturadorias públicas como Sabesp, Sanepar res, controladores e sensores para quae Cedae. Somente para a Cesan, do lidade de água), a alemã Festo (autoEspírito Santo, a Fuid Feeder é responmação industrial nas tecnologias pneusável pela manutenção preventiva e mática e elétrica), e as norte-americanas PureAir Filtration (remoção de gacorretiva de 38 ETAs – Estações de Tra-

tamento de Água. Segundo Oliver, a companhia atende cerca de 300 clientes. Com 23 funcionários, a Fluid Feeder trabalha com quatro parceiros: Barrodrigues Engenharia e Prestação de Serviços, OJE Representações Comerciais, Qualiáguas e ALP Representações. Fluid Feeder – Tel. (11) 2021-7755 Site: www.fluidfeeder.com.br

Huesker: geoforma para tratamento de lodo

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roduzido em processos de diversos setores, o lodo costuma impor desafios para o meio ambiente. De modo geral, todos os tipos de sedimentos precisam passar por um processo de desaguamento. A alemã Huesker, com filial em São José dos Campos, SP, fornece a geoforma linear SoilTain DW para aplicação em resíduos de mineração e lodo oriundo de indústrias, construções e tratamento de esgoto. A solução é confeccionada com tecido geotêxtil de polipropileno com distribuição uniforme de poros


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SoilTain DW da Huesker

multidirecionais, compondo uma estrutura não planar, mas com espessura. “O produto começou voltado para o tratamento de efluentes e hoje também é aplicado na separação de sólidos e líquidos”, explica Eduardo Andrade Guanaes, gerente de desenvolvimento de produto da Huesker. A trançagem dos fios do SoilTain DW faz com que a água permeie pela espessura do tecido da geoforma. O processo de tecelagem utiliza técnicas de costura em máquinas especiais

para otimizar a configuração das emendas dos tubos e fornecer alta resistência à tração nas costuras. As bolsas geotêxteis são customizadas para atender às necessidades específicas de cada projeto, com até 40 m de circunferência, 70 m de comprimento e capacidade de armazenamento superior a 2000 m3. Seu dimensionamento utiliza um software desenvolvido para cálculos e simulações de solicitações mecânicas e hidráulicas, visando aproveitar ao máximo a seção. Além da operação de preenchimento, o SoilTain DW realiza a gestão da torta de lodo. O processo é executado em aproximadamente quatro meses, período que a fabricante afirma ser

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comparado apenas aos métodos mecânicos, que demandariam a utilização de 12 centrífugas, 22 filtros-prensa tipo câmara ou 30 filtros-prensa de esteiras para um volume equivalente de lodo. Hoje, a Huesker divide o seu negócio em quatro segmentos: geotecnia, polímeros, hidráulica e ambiental. Para Guanaes, as aplicações no setor de saneamento tendem a subir em 2022 por conta das políticas voltadas para a preservação de corpos hídricos. “Nossa expectativa é de que o mercado de engenharia ambiental tenha um crescimento de 20%. É uma área cuja contribuição dos geossintéticos é relevante, onde cerca de 40% dos materiais de construção são compostos por ele”, finaliza. Huesker – Tel. (12) 3903-9300 Site: www.huesker.com.br


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Especial

Crise hídrica BRK Ambiental

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D O momento é de alerta. Das precipitações abaixo da média que vêm sendo verificadas nos últimos quatro anos, o que se nota em 2021 é uma intensidade maior ainda. A reportagem especial mostra as ações que as empresas do setor vêm realizando para reduzir os impactos da crise hídrica e garantir o abastecimento.

e acordo com o Consórcio PCJ Piracicaba, Capivari e Jundiaí, que divulgou no início de agosto um boletim sobre a disponibilidade hídrica em suas bacias, se permanecer o comporta- Planta de hipoclorito de sódio na ETA de Limeira e na captação mento climático atual, de água bruta do rio Jaguari o Sistema Cantareira, importante reserva de água para as tratada para quando as chuvas voltaBacias PCJ e para a Grande São Paulo, rem a ocorrer, além de medidas de deverá chegar em dezembro de 2021 longo prazo como reflorestamento de com apenas 20,20% do seu volume nascente e matas ciliares, desassoreaútil. Esse índice é parecido com o vemento de reservatórios já implantados rificado em dezembro de 2013, quane recuperação de mananciais. do o sistema bateu os 21%. O SNM - Sistema Nacional de MeAs chuvas neste ano estão abaixo teorologia emitiu, em 28 de maio, um da média histórica. No Sistema Canalerta inédito informando que a pretareira, em nenhum mês de 2021 visão é de chuvas abaixo da média choveu dentro da média para o peentre junho e setembro na Bacia do Paraná, que abrange o território pauríodo, o que tem impactado as vazões lista. A preocupação se estende para dos rios das Bacias PCJ, diminuindo o todo o estado de São Paulo e também volume de água disponível. Por exempara Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas plo, o Rio Piracicaba registrou vazão Gerais e Paraná. média para julho de 21,09 m³/s, três Como medidas de enfrentamento vezes menos que o esperado. à crise hídrica, as companhias de saneDiante desse cenário, o Consórcio amento vêm realizando uma série de PCJ recomendou aos municípios para iniciarem ações de contingenciamenobras, investimentos e medidas preto, como campanhas de uso racional ventivas. A BRK Ambiental, uma das da água e execução de obras de ammaiores empresas privadas de saneapliação da reserva de água bruta ou mento do país, com investimentos em


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mais de 100 municípios brasileiros, vem adotando as ações estabelecidas em planos de contingência desde o início do ano nos cinco municípios do interior paulista onde atua: Limeira, Porto Ferreira, Santa Gertrudes, Sumaré e Mairinque — neste último os serviços são prestados pela Saneaqua, concessionária formada por meio de parceria entre a BRK e a Sabesp. Segundo Rodrigo Dias, diretor de Operações da BRK Ambiental, apesar do baixo volume de chuvas do primeiro semestre deste ano, o abastecimento de água segue com regularidade nessas localidades. “Mas o pouco volume de chuvas e a redução antecipada dos níveis dos mananciais de captação da cidade podem agravar as condições”, diz. Na opinião do executivo, desde o ano posterior ao da crise hídrica de 2014, a população tem demonstrado um certo “relaxamento” quanto ao consumo, conforme demonstrado na tabela I, que ilustra o aumento no consumo de água per capita no último ano nos municípios paulistas atendidos pela BRK Ambiental. Por isso, a concessionária também tem incentivado a prática do consumo consciente por meio da campanha “Jogando junto pela água”, que reúne informações sobre as condições dos mananciais responsáveis pelo abastecimento das cidades, além de dados

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sobre os índices de chuvas. Nessa página, a população pode acompanhar as principais obras e ações preventivas da concessionária, além de encontrar dicas sobre como tornar o consumo de água mais efi- Perfuração de um novo poço em Mairinque. Foto: BRK Ambiental ciente. A campanha ção de bombas; a continuidade dos está com divulgações em redes sociais, serviços de caça-vazamentos invisíemissoras de rádio e carros de som. veis; a substituição de 12,5 mil hidrôTambém conta com a distribuição de metros; e a fiscalização de pontos de folhetos informativos sobre o tema. Sefraudes e irregularidades. manalmente, a mensagem é reforçada Na distribuição de água, a concescom o envio de SMS aos clientes. sionária implantou um sistema alterPlano de contingência nativo (booster) de abastecimento nos municípios em estações elevatórias de Limeira. O booster é uma instalação de bombeaEntre as principais medidas dos mento que, na prática, permite realizar planos de contingência da BRK desta‘manobras’ no sistema de distribuição cam-se os investimentos em redução de perdas, ampliação da reserva de de água. “Antes de sua instalação, o água tratada, melhorias estruturais e fornecimento de água para essas remodernização de processos. giões da cidade dependia, exclusivaEm Limeira, foi instalado um novo mente, dos níveis dos reservatórios. Com o novo sistema, a concessionária sistema de hipoclorito de sódio na ETA passa a ter mais autonomia e agili- estação de tratamento de água e na dade diante de situações que exijam captação de água bruta do rio Jaguari retomada da distribuição, não necespara a garantia da qualidade da água sitando aguardar níveis de reserva de distribuída. O mesmo processo está água para conseguir abastecer tais reem construção na ETA do Parque Higiões”, afirma o diretor. pólito, às margens da Rodovia AnhanInvestimentos também são feitos guera. para a ampliação da capacidade de Também foi reforTab. I – Médias de consumo de água total e per capita nas cinco cidades reserva de água tratada de Limeira, çado o programa de atendidas pela BRK Ambiental no interior de São Paulo no primeiro semestre de 2021 em relação ao mesmo período de 2020. Média do incluindo a revitalização da unidade redução de perdas. Sudeste, conforme SNIS 2019: 174,4 L/hab.dia. Valor recomendado pela de bombeamento e construção de Para este ano, estão ONU: 110 L/hab.dia um novo reservatório metálico, com previstas a substituiConsumo médio per capita Consumo médio de água (L/hab.dia) (em bilhões de litros) capacidade de 1500 m³ de água. ção de 8 km de redes Cidade 1º sem 2021 1º sem 2020 1º sem 2021 1º sem 2020 Com isso, após a conclusão da obra, antigas e de 1600 Mairinque 191 158 1,209 1,178 a reserva de água na unidade aumenramais de ligação; a Porto Ferreira 178 165 2,013 1,861 tará em cerca de 40%, passando para criação de novas zoSanta Gertrudes 147 146 0,734 0,657 4450 m³. nas de macromediSumaré 156 153 8,000734 7,802 Em Mairinque, as ações envolvem ção; a ampliação do Limeira 180 176 10,046 9,866 a substituição de 3 km de tubulações sistema de otimiza-


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Especial até o final do ano em toda a cidade; perfuração de um novo poço; e programa de combate às perdas que compreende testes de estanqueidade e gerenciamento da pressão da água, evitando possíveis rompimentos nas redes de distribuição. “Neste ano, Mairinque atingiu o menor índice de perdas de água em 11 anos. O índice, que era de 56%, está em 28,2%”, afirma. Em Porto Ferreira, a concessionária tem previstos para este ano a instalação de macromedidores e VRPs válvulas reguladoras de pressão no sistema de distribuição de água; o desenvolvimento de modelagem hidráulica; a reativação de reservatório; pesquisa ativa de vazamentos; e substituição de redes e ramais. Além disso, a concessionária utiliza a tecnologia PI System, que monitora em tempo real o nível do rio Mogi Guaçu, manancial responsável pelo abastecimento da cidade. Em Santa Gertrudes, as ações vão desde alternativas técnicas, como a instalação de uma nova bomba para manter a capacidade de abastecimento, a medidas que envolvem pesquisa ativa de vazamentos invisíveis, substituição de ramais, gerenciamento das pressões, substituição de hidrômetros e fiscalização de fraudes, além de obras para troca de redes. Em Sumaré, a concessionária adotou ações como a instalação de sondas analíticas para monitoramento 24 h da qualidade de água bruta, permitindo assim que, em qualquer alteração na qualidade do rio, a concessionária adote ações rápidas, diminuindo o impacto na produção de água e no abastecimento da população. Estão previstas ainda ações de substituição de 2960 ligações de água e de 14 km de redes, a instalação de quatro macromedidores, duas válvulas reguladoras de pressão, para a criação

de novos setores de medição e controle de pressão, e a continuidade das atividades de localização de vazamentos não visíveis.

drelétricas da região estavam com seu pior nível desde 1999. E os demais estavam com níveis entre os cinco piores desse período.

Monitor de Secas

Redução de perdas

Em maio de 2021, em comparação a abril, as áreas com seca tiveram aumento em seis das vinte unidades da Federação acompanhadas pelo Monitor das Secas, coordenado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). Em sete estados, 100% de seus territórios registraram seca no período: Bahia, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Outros três estados indicam entre 97 e 99,5% de área com seca: Ceará, Goiás e Paraná. Exceto o DF, as demais nove unidades da Federação acompanhadas pelo Monitor apresentam entre 33% e 88% de suas áreas com o fenômeno. Conforme dados da ANA, diversos locais da Região Hidrográfica do Paraná registraram vazões baixas a extremamente baixas tanto em 2019 quanto no período chuvoso de 2020/2021, quando ocorreram as menores vazões afluentes a alguns reservatórios representativos da região dos últimos cinco anos. Em Porto Primavera, por exemplo, as vazões afluentes em maio de 2021 foram as menores de todo o histórico de 91 anos. Em 1º de junho, a ANA publicou a Declaração de Situação Crítica de Escassez Quantitativa de Recursos Hídricos da Região Hidrográfica do Paraná até 30 de novembro de 2021. A medida foi tomada pela primeira vez para assegurar os usos múltiplos da água nesse período. Sobre os volumes armazenados nos reservatórios, em 1º de maio, sete dos 14 principais reservatórios de hi-

“No momento de crise hídrica, fica ainda mais evidente a necessidade da gestão adequada dos sistemas de abastecimento de água”, diz Carlos Berenhauser, presidente da Enops Engenharia, empresa especializada em ações de controle e eficiência operacional e esgotamento sanitário. No mercado desde 1992, a Enops realiza projetos de gestão de perdas de água para operadores públicos e privados de diferentes portes. Segundo ele, no caso dos sistemas de abastecimento público de água, o maior indicador de eficiência é o controle de perdas - quanto mais eficiente o sistema, menor a perda de água. “Se aliarmos esta questão ao uso consciente dos recursos e o momento de crise hídrica, fica claríssimo que é fundamental para toda a sociedade que os sistemas de abastecimento

Implantação de VRPs pela Enops Engenharia: redução de perdas de água em contratos de performance



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Especial de água operem nos menores índices de perdas possível. Isto deve ser buscado pelos operadores, pelos reguladores e por toda a sociedade civil. A diminuição do volume perdido não reduz apenas a água captada para o abastecimento, mas também insumo e energia elétrica para produção e distribuição de água”, diz. Mesmo com a pandemia da Covid-19, a Enops vem registrando um sólido crescimento, inclusive com a chegada de novos clientes. A Enops já realizou mais de 100 diferentes contratos de serviços para redução e controle de perdas personalizados, em todas as regiões do país, para operadores públicos e privados. “A modalidade de contratação mais eficiente e efetiva é através do modelo de performance, em que a remuneração do contratado se dá através do resultado obtido, aumentando em muito a agilidade, velocidade e riscos por parte do contratante”, diz Berenhauser. A Enops finalizou seis contratos de performance em São Paulo. Somente o volume de perda recuperado seria suficiente para abastecer um município de mais de 300 mil habitantes. Na crise hídrica de 2015, a empresa implantou mais de 100 VRPs - Válvulas Redutoras de Pressão, a maioria de grande porte, resultando num volume recuperado de perda suficiente para abastecer um município com 500 mil habitantes.

Reúso industrial de água Para algumas indústrias do ABC paulista, a crise hídrica é uma preocupação a menos graças à disponibilidade de água de reúso do Aquapolo Ambiental, que conta com capacidade de produzir e fornecer até 1000 L/s, o equivalente ao abastecimento de uma cidade com 500 mil habitantes. Além

do Polo Petroquímico de Capuava, em Mauá, SP, onde o Aquapolo atende 10 plantas de cinco empresas, outras companhias da região já utilizam a água Aquapolo Ambiental: levar água de reúso para mais empresas da região de reúso fornecida pela empresa, como a fabricante crise hídrica de 2014-15, as indústrias de pneus Bridgestone, a produtora de mantiveram suas operações sem imcobre Paranapanema, a produtora de pacto graças ao Aquapolo. alumínio Hydro, e a Vitopel, de filmes Para a condução e distribuição do flexíveis. Agora, o intuito do Aquapolo esgoto tratado na ETE ABC da Sabesp, foi construída uma adutora de 17 km, Ambiental é levar a tecnologia para saindo de São Paulo e passando por mais empresas da região e ampliar São Caetano do Sul e Santo André até a utilização do seu potencial de forchegar a uma torre de distribuição em necimento disponível de cerca de Capuava. A adutora foi projetada para 500 L/s. “É importante que as empresas saipermitir derivações, viabilizando o bam que o acesso a uma água amatendimento de potenciais clientes ao bientalmente correta está ao alcance longo de seu percurso. Ao chegar no delas. A Bridgestone, por exemplo, polo, a água passa por tratamento tercique reduziu o consumo de água inário com membranas de ultrafiltração e dustrial proveniente da água subterrâdesmineralização com osmose reversa. nea em mais de 80%, desde 2014, Na ponta do lápis, o processo de ganhou diversos prêmios por conta da reúso para fins industriais pode reduzir nossa parceria”, diz Fernando Gomes, os custos em até 30% na conta de diretor do Aquapolo. A empresa conágua. Marcio José, CEO do Aquapolo, firma os benefícios. “A água de reúso destaca a importância do empreené um grande aliado da indústria para dimento como uma alternativa às mupoupar recursos naturais. Utilizando danças climáticas. “O recurso da natuesse recurso, alcançamos a mesma reza é limitado. Sem água, não existe qualidade nos processos de produção, planeta, não existe vida. Temos que ao mesmo tempo em que reduzimos achar alternativas. O reúso é uma denosso impacto ambiental e garantimos las”, finaliza. mais sustentabilidade para o negócio e o planeta”, diz Janaína Braga, gerente Dessalinização no Ceará sênior de meio ambiente e segurança da Bridgestone para América Latina. O maior projeto de dessalinização de água do mar no Brasil para Fruto de uma parceria entre a abastecimento público está prestes a multinacional sul-coreana GS Inima se tornar realidade. O governador do Industrial e a Sabesp, o Aquapolo, fiCeará Camilo Santana assinou, no dia nanciado majoritariamente através da 20 de julho, a ordem de serviço para emissão de debêntures e sem contar a construção da usina de osmose recom subsídios, pode fornecer, desde versa na Praia do Futuro, em Fortaleza. 2012, água de reúso para o polo. Na



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Especial Com capacidade de 1 m³/s, o empreendimento vai incrementar a oferta na capital e Região Metropolitana em 12%, beneficiando cerca de 720 mil pessoas. As obras da usina serão realizadas por meio de PPP - Parceria Público-Privada com o consórcio Águas de Fortaleza, formado pelas empresas Marquise, PB Construções e Abegoa Água. Segundo Silvano Porto, especialista da diretoria de Engenharia da Cagece, o projeto não foi inspirado em nenhuma planta existente no exterior, ou seja, foi baseado em concepções próprias para Fortaleza, em conjunto com outros estudos de natureza ambiental, econômico-financeira e jurídica. “Essas análises originaram os documentos de licitação que findaram na contratação da PPP”, diz. Com 30 anos de vigência, a concessão possibilita que o consórcio seja responsável pela construção, operação e manutenção das unidades integrantes dos sistemas físicos, operacionais e gerenciais de entrega de água potável pelas ligações até os pontos de entrega, seus instrumentos de medição e a disposição final dos

rejeitos. A empresa vai fazer todo o investimento, em torno de R$ 500 milhões, e a Cagece tem o compromisso de comprar essa água para atender a população. O total é de R$ 3 bilhões em contraprestações, pagas apenas a partir de quando a usina entrar em operação, em 2025. Além dessa iniciativa que vai diversificar a matriz hídrica, nos últimos anos, a Cagece vem desenvolvendo uma série de ações para minimizar o problema da escassez de água. “Aumentamos o número de equipes de vários setores. Uma delas foi o responsável pela redução dos vazamentos das redes”, diz a diretora de Mercado Cláudia Caixeta. O propósito é viabilizar o trabalho em tempo menor e, assim, diminuir as perdas. Outra equipe que cresceu foi a de combate a fraudes em áreas de ocupação irregular. Nessas regiões há muitos desvios de água, com consumo descontrolado. Para se ter uma ideia, o consumo médio na região metropolitana de Fortaleza gira em torno de 11 m³ por ligação. Nas áreas irregulares, o valor é quase três vezes maior. Para tentar sensibilizar a população, a

Cagece está trabalhando para colocar em prática o projeto Águas para Cidadania, cujo objetivo é instalar uma rede padrão e diminuir a ilegalidade e o desperdício. A companhia ainda está otimizando a substituição de redes, ajustes na pressão e instalação de linhas de reforço, que garantem o equilíbrio da pressão. O reúso nas ETAs é uma atividade de destaque: com o aproveitamento de lavagem dos filtros, a água retorna, é filtrada e reaproveitada. Entre outras medidas destacam-se ainda a implantação dos distritos de medição de controle; execução da tarifa de contingência, uma forma de incentivar e educar os usuários para reduzirem 20% do consumo; e no interior, otimização das metas, perfuração de novos poços e implementação de aberturas de montagem rápida, uma estratégia que consegue levar água de forma emergencial. De acordo com a gerente de Interação e Responsabilidade Social Robervania Barbosa, a Cagece atua na promoção para a sensibilização das questões ambientais, com visitas domiciliares, reuniões comunitárias, palestras, semana de saneamento nas


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escolas e oficinas de reciclagem e socioeducativas. “É notória a boa receptividade dos clientes, bem como a conscientização às questões ambientais e comprometimento com a mudança de hábitos, que se reflete diretamente na redução do consumo médio de água em 2019, com- Planta da ArcelorMittal Tubarão na Grande Vitória, ES parado com 2018”, diz. EntrePlanta de dessalinização tanto, desde 2020, a sociedade vem na ArcelorMittal Tubarão passando por um reforço da necessidade de hábitos de higiene mais freNo dia 14 de setembro a siderúrquentes, por conta da disseminação gica ArcelorMittal irá inaugurar a maior planta de dessalinização de água do do vírus da Covid-19, o que inevitavelmente ocasiona um consumo um mar do Brasil e a primeira do grupo no pouco maior de água. “Mesmo assim, mundo. A planta fica na unidade de o trabalho de sensibilização para uso produção integrada de aços planos em responsável da água permanece para Tubarão, na Região Metropolitana da que esses novos hábitos sejam realiGrande Vitória, ES. Terá capacidade inizados de forma consciente”, reforça cial de 500 m³/hora (12 mil m³/dia), Robervania. podendo ser ampliada no futuro.

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Com investimento de R$ 50 milhões, o projeto de osmose reversa tem o objetivo de aumentar a segurança hídrica da empresa e do Espírito Santo, reduzindo o consumo de água doce para fins industriais. Instalada perto da central termelétrica da empresa, a planta de tratamento ocupa cerca de 6000 m² e foi construída pela Fluence Corporation. Desde 1998, a siderúrgica é autossuficiente em energia elétrica, a partir do aproveitamento de gases do processo produtivo e sem consumir óleo combustível externo para geração de energia. Os cerca de 3 MW da planta serão produzidos pela própria empresa, que tem capacidade instalada de 500 MW.


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Serviço

Guia de tubos e conexões Veja quem fornece tubos e conexões no país para uma ampla gama de aplicações, como redes públicas de água e esgoto, indústrias, drenagem e sistemas prediais. Também são detalhados os materiais e os acessórios para uma perfeita instalação desses produtos.

Materiais de tubos e conexões

Agru (11) 4193-8088 info@agru.com.br Amanco Wavin 0800 701 8770 atendimento.comercial@wavin.com

• • • •

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Cerâmica Cobre Ligas especiais Concreto Outro material

Ferro dúctil

Aço inoxidável Ferro fundido

Aço-carbono Aço galvanizado

Borracha flexível Bronze Latão

PET PVDF (3) ABS

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Monocamada Multicamadas – AL

PPR PERT PP – Polipropileno PE – Polietileno

CPVC CPVC Schedule

Aerodinâmica (11) 3718-1818 vendas@aerodinamica.com

PVC Schedule PVC reforçado RPVC (1) PRFV (2)

Empresa / telefone / e-mail

PVC, leve

PEX PVC PVC DeFoFo PVC estruturado

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• •

aQuamec (11) 3031-3327 contato@aquamecbrasil.com.br

• •

Astra 0800 160 5051 sac@astra-sa.com

Barbi do Brasil (11) 96859-4525 comercial@barbi.ind.br

• •

• •

Brascon (11) 99479-6519 brascon@brasconconexoes.com.br Casa das Válvulas (31) 99342-0024 comercial@casadasvalvulasmg.com.br

• •

• • • • • • • • • • • • •

• • • • •

Centerval (19) 2105-1200 centerval@centerval.com.br

Comega (16) 99770-3369 comercial1@comega.com.br

• •

Complastec (34) 99152-1615 complastec@complastec.com.br

Conexões Shiva (46) 99116-0408 shiva@shiva.ind.br

• • • • • •

Corr Plastik 0300 115 1500 corrplastik@corr.com.br

• •

• •

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• •

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Fortlev (27) 2121-6700 faleconosco@fortlev.com.br

• • •

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Emmeti (11) 2955-4963 contato@emmeti.com.br Fluidra (11) 94249-1106 rlemos@fluidra.com.br

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(1) PVC reforçado com fibra de vidro; (2) Poliéster reforçado com fibra de vidro; (3) Fluoreto de polivinilideno.

• •



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Serviço Materiais de tubos e conexões

GF Georg Fischer (11) 5525-1311 br.ps@georgfischer.com Hidrodema (11) 98578-1760 comercial@hidrodema.com.br

• • • • • •

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Hydrostec (12) 98229-2497 marcos.gomes@hydrostec.com.br Hidroplast (81) 3481-0355 bruno@hidroplast.com.br

• • •

Invel (11) 99681-4173 vendas@invel.ind.br

• •

IPC Brasil (51) 99736-2778 centraldevendas@ipcbrasil.ind.br

• •

Jkovacs (11) 98581-0123 valdir@jkovacs.com.br

• •

• •

Kanaflex (11) 98602-2907 mkt@kanaflex.com.br

Krona (47) 3431-7800

Majestic (11) 98223-8234 monica@majestic.com.br

• •

McFluid (11) 98147-4182 comercial@mcfluid.com

• • • • • • •

• • •

• • • • • •

• • • • • • • •

Pipe ST (31) 3514-8888 falecom@pipest.com.br

• •

Plastilit (41) 99922-1004 plastilit@plastilit.com.br

• •

• •

• •

• •

Racaza (51) 8629-8685 comercial@racaza.com.br Redebras (11) 2303-4288 redebras@redebras.com.br

• •

Joplas (82) 3263-4567 joplas@joplas.com.br

Poliforma (54) 3313-9888 vendas@poliforma.ind.br

Inoxplasma (11) 2318-1000 vendas@inoxplasma.com.br

Merc (11) 96989-4902 vendas@merc.com.br

Cobre Ligas especiais Concreto Outro material

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Ferro dúctil Cerâmica

Aço galvanizado Aço inoxidável Ferro fundido

• •

ABS Borracha flexível Bronze Latão Aço-carbono

PET PVDF (3)

Monocamada Multicamadas – AL

PVC Schedule PVC reforçado RPVC (1) PRFV (2)

PPR PERT PP – Polipropileno PE – Polietileno

CPVC CPVC Schedule

GF FGS (11) 4617-8000 fgsbrasil@fgsbrasil.com.br

PVC, leve

Empresa / telefone / e-mail

PVC PVC DeFoFo PVC estruturado

PEX

• • • • • • •

• • •

• •

Saint-Gobain (21) 2128-1600 pamsac@saint-gobain.com

• •

• • •

Smart Pods (11) 96778-3940 vendas@smartpods.com.br

• • • •

SOE (11) 98964-1799 contato@soe.ind.br

• •

Stringalhurner (11) 99486-5758 vendas@stringal.com.br

• • • • • • • • • • •

• • • • • • • • • • • • •

(1) PVC reforçado com fibra de vidro; (2) Poliéster reforçado com fibra de vidro; (3) Fluoreto de polivinilideno.

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Materiais de tubos e conexões

Ferro dúctil Cerâmica Cobre Ligas especiais Concreto Outro material

TCA (11) 2065-6565 tca@tcainox.com.br

Tecniplas (11) 97547-9212 tecniplas@tecniplas.com.br Topfusión (47) 99949-2110 tf@topfusion.com.br

• •

Tubos Tigre - ADS do Brasil (11) 99702-0177 vendas@tigre-ads.com

• •

Unihidral (11) 2916-4454 unihidral@terra.com.br Unikap do Brasil (11) 99134-7977 contato@unikap.com.br

PET PVDF (3)

• •

RPVC (1) PRFV (2) CPVC CPVC Schedule PPR

PVC, leve PVC Schedule PVC reforçado

Swagelok Brasil (11) 5080-8888 comercial@tecflux.com.br

PVC PVC DeFoFo PVC estruturado

Aço galvanizado Aço inoxidável Ferro fundido

ABS Borracha flexível Bronze Latão Aço-carbono

Monocamada Multicamadas – AL

Empresa / telefone / e-mail

PERT PP – Polipropileno PE – Polietileno

PEX

• •

Vallourec (31) 3328-2121 vendas.brazil-bra@vallourec.com (1) PVC reforçado com fibra de vidro; (2) Poliéster reforçado com fibra de vidro; (3) Fluoreto de polivinilideno.

• •


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Serviço Aplicações dos tubos e conexões

Aerodinâmica (11) 3718-1818 vendas@aerodinamica.com Agru (11) 4193-8088 info@agru.com.br Amanco Wavin 0800 701 8770 atendimento.comercial@wavin.com aQuamec (11) 3031-3327 contato@aquamecbrasil.com.br Astra 0800 160 5051 sac@astra-sa.com Barbi do Brasil (11) 96859-4525 comercial@barbi.ind.br Brascon (11) 99479-6519 brascon@brasconconexoes.com.br Casa das Válvulas (31) 99342-0024 comercial@casadasvalvulasmg.com.br Centerval (19) 2105-1200 centerval@centerval.com.br Comega (16) 99770-3369 comercial1@comega.com.br Complastec (34) 99152-1615 complastec@complastec.com.br Conexões Shiva (46) 99116-0408 shiva@shiva.ind.br Corr Plastik (11) 4529-1500 infra@corr.com.br Emmeti (11) 2955-4963 contato@emmeti.com.br Fluidra (11) 94249-1106 rlemos@fluidra.com.br Fortlev (27) 2121-6700 faleconosco@fortlev.com.br GF FGS (11) 4617-8000 fgsbrasil@fgsbrasil.com.br GF Georg Fischer (11) 5525-1311 br.ps@georgfischer.com Hidrodema (11) 98578-1760 comercial@hidrodema.com.br Hydrostec (12) 98229-2497 marcos.gomes@hydrostec.com.br Hidroplast (81) 3481-0355 bruno@hidroplast.com.br Inoxplasma (11) 2318-1000 vendas@inoxplasma.com.br Invel (11) 99681-4173 vendas@invel.ind.br IPC Brasil (51) 99736-2778 centraldevendas@ipcbrasil.ind.br Jkovacs (11) 98581-0123 valdir@jkovacs.com.br Joplas (82) 3263-4567 joplas@joplas.com.br

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Solda para tubos de cobre

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Fita e líquido veda-rosca Borracha e revestimento para vedação

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Adesivos para PVC e CPVC

Kits hidráulicos prediais Acoplamento mecânico para união de tubos

Calhas e tubos p/ drenagem

Esgoto

Água

Incêndio

Instalações industriais

canalização

Produtos complementares

Instalações prediais

Drenagem urbana galeria de água pluvial

kit cavalete

adaptador/união

tê de serviço

Adução e redes de distribuição colar de tomada

Empresa / telefone / e-mail

Rede coletora Interceptor - Tubos c/ junta elástica Poço de visita

Redes públicas Água Esgoto Ligação predial (para ramais)

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Aplicações dos tubos e conexões

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McFluid (11) 98147-4182 comercial@mcfluid.com

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Merc (11) 96989-4902 vendas@merc.com.br

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Pipe ST (31) 3514-8888 falecom@pipest.com.br

Plastilit (41) 3060-8049 plastilit@plastilit.com.br

Poliforma (54) 3313-9888 vendas@poliforma.ind.br

Revestimento anticorrosivo

Anel de vedação

Pasta lubrificante

Anéis para juntas – PVC

Solução limpadora p/ tubo PVC

Tarraxa para tubo

Solda para tubos de cobre

Fita e líquido veda-rosca Borracha e revestimento para vedação

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Majestic (11) 98223-8234 monica@majestic.com.br

Adesivos para PVC e CPVC

Kits hidráulicos prediais Acoplamento mecânico para união de tubos

Calhas e tubos p/ drenagem

Esgoto

Água

Incêndio

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Instalações industriais

canalização

kit cavalete

adaptador/união

galeria de água pluvial

Kanaflex (11) 98602-2907 mkt@kanaflex.com.br Krona (47) 3431-7800

tê de serviço

Adução e redes de distribuição colar de tomada

Empresa / telefone / e-mail

Produtos complementares

Instalações prediais

Drenagem urbana

Rede coletora Interceptor - Tubos c/ junta elástica Poço de visita

Redes públicas Água Esgoto Ligação predial (para ramais)

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Serviço Aplicações dos tubos e conexões

Racaza (51) 8629-8685 comercial@racaza.com.br

Redebras (11) 2303-4288 redebras@redebras.com.br

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Saint-Gobain (21) 2128-1600 pamsac@saint-gobain.com

Smart Pods (11) 96778-3940 vendas@smartpods.com.br

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Revestimento anticorrosivo

Anel de vedação

Pasta lubrificante

Anéis para juntas – PVC

Solução limpadora p/ tubo PVC

Tarraxa para tubo

Solda para tubos de cobre

Fita e líquido veda-rosca Borracha e revestimento para vedação

Adesivos para PVC e CPVC

Kits hidráulicos prediais Acoplamento mecânico para união de tubos

Calhas e tubos p/ drenagem

Esgoto

Água

Incêndio

Instalações industriais

canalização

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SOE (11) 98964-1799 contato@soe.ind.br Stringalhurner (11) 99486-5758 vendas@stringal.com.br

Produtos complementares

Instalações prediais

Drenagem urbana galeria de água pluvial

kit cavalete

adaptador/união

tê de serviço

Adução e redes de distribuição colar de tomada

Empresa / telefone / e-mail

Rede coletora Interceptor - Tubos c/ junta elástica Poço de visita

Redes públicas Água Esgoto Ligação predial (para ramais)

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Swagelok Brasil (11) 5080-8888 comercial@tecflux.com.br

TCA (11) 2065-6565 tca@tcainox.com.br


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Aplicações dos tubos e conexões

Tecniplas (11) 97547-9212 tecniplas@tecniplas.com.br Topfusión (47) 99949-2110 tf@topfusion.com.br

Revestimento anticorrosivo

Anel de vedação

Pasta lubrificante

Anéis para juntas – PVC

Solução limpadora p/ tubo PVC

Tarraxa para tubo

Solda para tubos de cobre

Fita e líquido veda-rosca Borracha e revestimento para vedação

Adesivos para PVC e CPVC

Kits hidráulicos prediais Acoplamento mecânico para união de tubos

Calhas e tubos p/ drenagem

Esgoto

Água

Incêndio

Instalações industriais

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Unihidral (11) 2916-4454 unihidral@terra.com.br

Vallourec (31) 3328-2121 vendas.brazil-bra@vallourec.com

canalização

Tubos Tigre - ADS do Brasil (11) 99702-0177 vendas@tigre-ads.com

Unikap do Brasil (11) 99134-7977 contato@unikap.com.br

Produtos complementares

Instalações prediais

Drenagem urbana galeria de água pluvial

kit cavalete

adaptador/união

tê de serviço

Adução e redes de distribuição colar de tomada

Empresa / telefone / e-mail

Rede coletora Interceptor - Tubos c/ junta elástica Poço de visita

Redes públicas Água Esgoto Ligação predial (para ramais)

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Obs: Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas próprias empresas que dele participam, de um total de 382 empresas pesquisadas. Fonte: Revista Hydro, julho, agosto e setembro de 2021. Este e muitos outros guias estão disponíveis on-line, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/hydro e confira. Também é possível incluir a sua empresa na versão on-line de todos estes guias.


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Estudo

Viabilidade econômica do PEX em edifício residencial alto Brenda Paoletto Azzolini, Engenheira Civil pela Universidade Regional de Blumenau

A

O artigo analisa a viabilidade econômica do PEX - polietileno reticulado no sistema de distribuição predial (ramais e sub-ramais) hidráulico de um edifício residencial alto em comparação com os materiais convencionais PVC e CPVC. Foram analisadas as pressões dinâmicas no chuveiro mais desfavorável e os custos dos materiais e mão de obra.

indústria da construção civil está sempre inovando seus produtos e serviços com objetivo de possibilitar a realização de obras mais rápidas, evitar custos desnecessários e minimizar perdas e tempo de processos. No segmento das instalações hidráulicas prediais, o PVC - Policloreto de Vinila é o material mais usado para abastecimento de água fria, capaz de suportar temperatura nominal de 20ºC a 45ºC. O PVC tem vida útil de aproximadamente 50 anos [5]. É de fácil transporte, simples manuseio e armazenamento. As juntas soldáveis das peças são realizadas a frio, sem necessidade de equipamentos especiais. Devido à baixa resistência ao calor, o PVC é usado somente para condução de água fria [2]. Uma alternativa para sistemas prediais de água quente é o CPVC Policloreto de Vinila Clorado, com diâmetros de 15 a 114 mm, capaz de suportar uma temperatura de serviço de até 95ºC. Entre os benefícios está a fácil e simples realização das juntas soldáveis a frio, que dispensa equipamentos especiais e mão de obra especializada.

One Tower, em Balneário Camboriú, SC

Além do CPVC, o PEX - Polietileno Reticulado é usado para o abastecimento de água fria e quente. O polietileno reticulado torna a tubulação mais flexível, eliminando as conexões, melhorando a eficiência e reduzindo as perdas de cargas. A cada ano o PEX vem ganhando maior relevância na construção civil, graças à durabilidade superior a 50 anos, facilidade de instalação, redução de ruído, baixa perda de calor e conservação da água [4]. Apesar das vantagens, o material ainda é pouco utilizado no Brasil devido ao maior custo inicial. Porém, reduz o


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Estudo tempo de execução dos sistemas prediais hidráulicos e proporciona economia na mão de obra. Este estudo avaliou o projeto de um edifício com o PVC para água fria, CPVC para água quente e PEX para água fria e quente. Com o uso de software BIM - Building Information Modeling, foi possível analisar a pressão dinâmica no chuveiro mais desfavorável do apartamento e realizar o quantitativo de todas as tubulações. Posteriormente foi efetuado o orçamento dos materiais e mão de obra a fim de verificar sua viabilidade econômica. O empreendimento escolhido para realizar os lançamentos das tubulações foi o One Tower, em Balneário Camboriú, SC, da FG Empreendimentos. Quando concluído, em 2022, será o maior edifício já construído no país, e o segundo mais alto arranha-céu da América do Sul, com aproximadamente 290 metros de altura e 77 pavimentos. O pavimento tipo possui uma área total de 475 m², com dois apartamentos por andar (120 apartamentos no total). Todos os pavimentos contam com micromedição individual. Dentro de cada apartamento os dois ramais principais (de água fria e quente) passam pelo forro superior e derivam para cada área molhada. Para realizar o presente trabalho, utilizou-se somente o pavimento tipo, situado no 34° andar do edifício. Quando se elabora o projeto hidráulico de um edifício alto, necessita-se tomar cuidado com alguns aspectos, como a velocidade do escoamento, que pode ocasionar ruídos e sobrepressões. O limite de pressão nas tubulações é de 400 kPa (40 mca) [1].

Materiais Para realizar o dimensionamento das tubulações hidráulicas, é importante de-

finir os parâmetros de escoamento para cada trecho da tubulação: vazão, velocidade, perda de carga e pressão [3]. A instalação predial deve ser dimensionada a cada trecho. Para isso é preciso conhecer o número de peças atendidas pela tubulação e a demanda de água de cada peça. De acordo com a NBR 5626 [1], habitualmente se estabelece que a demanda simultânea de água seja menor do que a máxima possível, ela pode ser estimada a partir de experiências acumuladas ou aplicação de teorias da probabilidade. O método dos pesos relativos é determinado empiricamente e depende da vazão de projeto. A quantidade de cada aparelho sanitário é multiplicada pelo seu peso relativo - somatória total dos pesos ( P). Considerou-se uma velocidade limite de 1,5 m/s dentro dos apartamentos para minimizar possíveis ruídos ocasionados por velocidades elevadas nas tubulações e para que haja uma menor perda de carga ao longo dos trechos e, portanto, maior pressão nos pontos de utilização. Segundo a NBR 5626 [1], o cálculo da perda de carga pode ser realizado por meio de equações empíricas. Adotou-se a fórmula de Fair-Whipple-Hsiao, indicada para tubulações de pequenos diâmetros, entre 15 e 50 mm.

Posteriormente ao dimensionamento, foram desenvolvidos quantitativos para cada tipo de tubulação por meio do BIM Autodesk Revit, versão 2019. Em seguida realizou-se o orçamento de todos os materiais e da mão de obra, obtidos por meio do Sinapi - Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção, mês de referência de agosto de 2020, em Florianópolis, SC, para verificar a viabilidade econômica do PEX em comparação com os sistemas convencionais. A análise será feita a partir da diferença de pressão no chuveiro mais desfavorável e da comparação dos valores dos materiais e da mão de obra de cada tubulação.

Resultados

Segundo a NBR 5626 [1], no item 6.14.5, ao abrir simultaneamente uma ducha e outro ponto de utilização, o valor da pressão dinâmica na ducha não pode sofrer uma redução de 10%. Para a pesquisa, utilizou-se o chuveiro de teto mais desfavorável do apartamento. O resultado das pressões disponíveis no chuveiro é apresentado na tabela I, considerando três situações: • Todas as peças de utilização em uso simultâneo. • Somente um chuveiro de teto ligado em todo o apartamento. Tab. I - Comparação das pressões entre materiais • Dois chuveiros de teto ligados ao Pressão dinâmica mesmo tempo. a jusante Peças ...Redução A variação da pressão entre Mca kPa os sistemas ocorre porque o poPVC/CPVC lietileno reticulado é flexível, com Todas as peças 16,52 165,20 em uso simultâneo poucas conexões, diferentemente 1 chuveiro de teto 21,90 219,00 dos materiais convencionais. Por 4,42% 20,93 209,30 2 chuveiros de teto isso, as tubulações de PEX acabam PEX tendo maior pressão nos pontos Todas as peças 17,72 177,20 em uso simultâneo de utilização. Em relação ao item 1 chuveiro de teto 22,19 221,90 da NBR 5626, para PVC e CPVC, 3,13% 21,49 214,90 2 chuveiros de teto a pressão reduziu 4,42%. Para o Fonte: Autora PEX, o valor foi de 3,13%. Para am-


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Tab. II - Comparação de custos entre os sistemas Discriminação

bos os casos, a redução foi menor que 10%, ou seja, atendem a NBR 5626. Nesta pesquisa, o orçamento dos materiais para o PEX foi maior que do PVC e CPVC. É importante lembrar que foi adotada a tabela da Sinapi, mas, no projeto de um edifício, os orçamentistas podem consultar os valores de lojas de materiais de construção. A mão de obra empregada em ambas as instalações apresenta o mesmo valor unitário por hora. Porém, para tubulações de PEX, o tempo de execução é menor. A tabela II exibe a comparação dos orçamentos entre as diferentes tubulações e a relação de aumento ou diminuição do PEX em comparação com o PVC e CPVC. De acordo com a tabela II, primeiramente foi realizada a comparação dos materiais. Há um aumento de 28,26% do PEX em relação ao PVC

PEX (R$) PVC/CPVC (R$)

Material 7650,02 Mão de obra 834,96 Total para 1 apartamento 8484,98 Total para 120 apartamentos 1.018.198 Fonte: Autora

5964,32 1391,6 7355,92 882.710,4

e CPVC. No orçamento da mão de obra, o PEX apresenta uma redução de 40% em relação aos sistemas convencionais. No custo total das tubulações, o sistema PEX é 15,35% superior em relação ao PVC e CPVC. Entretanto, isso não indica que o PEX não seja viável. Para obras que precisam ser entregues em um curto prazo, o PEX se apresenta mais viável do que os sistemas convencionais, pois a execução no canteiro de obras é mais rápida. Para empreendimentos de médio e alto padrão, o PEX agrega maior valor em um apartamento, por se tratar de um material inovador no mercado.

Relação PEX/PVC e CPVC (%) 28,26 -40,00 15,35 15,35

Referências

[1] Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 5626: Instalação predial de água fria e quente – Projeto, execução, operação e manutenção. Rio de Janeiro, 2020. [2] Botelho, M.H.C.; Ribeiro Junior, G.A.: Instalações Hidráulicas Prediais: usando tubos de PVC e PPR. 3.ed. São Paulo. Blucher, 2010. [3] Carvalho Júnior, R.: Instalações prediais hidráulico-sanitárias: Princípios básicos para elaboração de projetos. São Paulo. Blucher, 2014. [4] Nahb Research Center. Design Guide – Residential PEX water supply plumbing systems. Upper Marlboro, 2006. [5] Tigre. Catálogo de produtos: Predial. 2010. www.tigre.com.br/catalogos-tecnicos.

Artigo resumido e adaptado do trabalho de conclusão de curso do Curso de Engenharia Civil do Centro de Ciências Tecnológicas da Fundação Universidade Regional de Blumenau, sob orientação do Prof. Bruno Ricardo Franzmann.


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Materiais

Tubos de ferro dúctil aplicados em sistemas hidráulicos de alta pressão Daniel Silas, Fernando Puell, Tiago Leite e Washington Cardoso, engenheiros do departamento técnico & qualidade da Saint-Gobain Canalização

O As características mecânicas dos sistemas em FD – ferro dúctil são reconhecidas por suportarem elevadas pressões dentre as aplicações no saneamento, indústria e mineração. O artigo mostra um caso real de aplicação em uma PCH – Pequena Central Hidrelétrica com elementos como encostas íngremes, trecho em túnel, desnível de aproximadamente 400 m e terreno rochoso.

mercado brasileiro é ávido por novas tecnologias e soluções de engenharia. Este artigo apresenta um caso real de implantação de uma PCH – Pequena Central Hidrelétrica Itapocuzinho que utilizou tubulações em FD - ferro dúctil sob pressões internas elevadas. Tal material apresentou-se como uma solução diante das opções mais utilizadas. A PCH foi instalada próxima ao rio Itapocuzinho, na divisa entre Jaraguá do Sul e Joinville, SC, com potência de 11,7 MW. Esta PCH entrou em operação em 2019 e até a presente data não há qualquer registro de ocorrências ou de não conformidade referente aos produtos de ferro dúctil instalados.

O sistema hidráulico para condução da água utilizada na geração de energia começa em uma barragem com um canal para captação, por gravidade, no Rio Itapocuzinho, sendo pressurizado ao entrar em um túnel com 1000 m de extensão e 4 m de diâmetro. Ao final, conecta-se com uma extensão de tubulação FD de 1200 m até à casa de máquinas onde estão instaladas duas turbinas Pelton. A figura 1 ilustra o perfil do sistema adutor e a classe de espessura dos tubos em função da pressão.

Tubulação Para atender às exigências do projeto, foi especificada uma tubulação

Fig. 1 – Perfil do sistema adutor e classe de espessura dos tubos


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Tab. I - Dados da tubulação utilizada no sistema onde 1 MPa = 101,9 mca Esp. PSA – Pressão de Serviço PMS - Pressão Máxima PTA – Pressão de Extensão Admissível (regime Nominal de Serviço (regime Teste Admissível (m) (mm) permanente) (MPa) transiente) (MPa) (MPa) K7 JGS 175 11,9 2,1 2,5 3 K9 JGS 0 2,9 3,5 4 15,3 K9 JTE 266 2,5 3 3,5 1200 PN25 K10 JGS 119 3,28 3,93 4,43 17 K10 JTE 112 3,10 3,70 4,20 K11 JGS 595 18,7 3,7 4,4 4,9 DN

Classe

Saída do túnel - Bloco de ancoragem e o flange de espera

em ferro dúctil em classes de espessura K7, K9, K10 e K11. Devido à declividade da tubulação ao longo do perfil, bem como o aumento da pressão interna do tubo, foram determinados tipos de juntas capazes de trabalhar em condições mais severas tanto para o assentamento, enterrado ou aéreo, como para o trecho de pressão mais elevada. Os tipos

de juntas recomendadas foram as JGS – Standard, JTE – Travada Externa, e JTE PN 25 – Travada Externa PN 25 (tabela I). A energia disponível ao final da linha pode ser calculada em função do desnível geométrico e da perda de carga, considerando aqui um índice de vazão de 3,814 m³/s: Edisponível = Desnível Geométrico (m) – Perda de Carga Total (m) Edisponível = 362 – 6,65 = 355,35 mca A pressão de carga estática atinge o valor máximo de 362 mca. As pressões transientes foram calculadas considerando-se uma variação máxima de 15% sobre a pressão de serviço admissível quando ocorrer o fechamento da válvula para controlar a vazão de água para a turbina, elevando a pressão máxima de serviço


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Materiais para 416 mca. Com isso, permanecerá dentro dos limites estabelecidos para a PMS – pressão máxima de serviço (tabela I).

ponto mais elevado. Dessa forma, ao contrário de tracionar o tubo para cima, optou-se por deixá-lo descer, utilizando seu próprio peso para o deslocamento. Os tubos de ferro dúctil DN 1200 têm um comprimento útil de 7 m, fator preponderante para que a obra fosse realizada em um local com topografia tão acidentada. Em função dessa característica construtiva, foi possível movimentar as tubulações através de um caminhão poliguindaste, facilitando assim a transferência dos tubos do caminhão para o trolley e reduzindo

Interferências a jusante do túnel

A barreira natural existente no trecho após o desemboque no túnel apontou o assentamento aéreo da tubulação como a melhor opção técnica e econômica. No Registro de gaveta com flanges DN 1200 caso da escavação em rocha, manta de neoprene entre o tubo, o o método foi descartado por ser mais berço de apoio e a abraçadeira de fioneroso e pelo local ser de difícil acesxação (figura 2). so, tanto para os equipamentos quanto para a movimentação dos tubos. Devido à topografia do terreno Colar Proteção 1,0 m* de aperto de borracha e a necessidade de movimentar os tubos, a solução mais adequada foi a montagem de trilhos, fixandoSuporte -os diretamente sobre a rocha e de um trolley com berço de apoio para o tubo, permitindo o deslocamento seguro da tubulação com junta elásFig. 2 – Suporte de apoio para os tubos com afastamento de até 1 m tica JGS. Após a montagem dos tubos, os custos com a locação de guindastes trilhos utilizados para a movimentação A NBR 12595:1992 - Assentamenou equipamentos de maior porte. serviram como base para a fixação to de Tubulações de Ferro Fundido dos berços de apoio e ancoragem da Dúctil para Condução de Água Sob tubulação. Pressão – Procedimento define as larAnel com bi dureza guras das bases de apoio conforme os em elastômero diâmetros da tubulação (tabela II).

Suporte de apoio e movimentação

O suporte de apoio foi dimensionado para permitir um ângulo de apoio do selim de 120°, conforme recomendação do fabricante. Devido à rigidez diametral do tubo de FD, não é necessário um valor maior. Para evitar danos na superfície externa dos tubos provocados por atrito e/ou corrosão devido à diferença de potencial dos materiais envolvidos, foi utilizada uma

para vedação

Tab. II – Largura mínima dos pilares conforme a NBR 12595:1992 Tubo (DN)

Largura mínima (cm)

50 a 200

15

250 a 600

30

700 a 900

45

1000 a 1200

60

Nesta obra, a singularidade no processo de montagem dos tubos ficou por conta da metodologia utilizada no deslocamento da tubulação a partir do

Para o trecho de pressão mais elevado, foi escolhido o tubo DN 1200, com classe de espessura K11, capaz de suportar uma pressão de teste de até 4,9 Mpa. Além disso, foi utilizada junta elástica do tipo JGS e anel de vedação com bi dureza onde a parte central do anel contém elastômero com dureza mais elevada que o produto padrão. A dureza mais elevada em seu núcleo aumenta a rigidez, evitando o


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deslocamento do anel JGS, permitindo à junta elástica trabalhar sob pressões mais elevadas sem qualquer risco quanto à estanqueidade e segurança do conjunto. Já o procedimento de montagem é o padrão, com cuidados básicos amplamente divulgados em sites, catálogos e manuais técnicos dos fabricantes.

e o afastamento em relação ao eixo de cada tubo é o excelente comportamento em caso de movimentação do solo, permitindo a acomodação da tubulação no terreno natural. A análise dos esforços gerados pelo peso total do tubo (próprio + massa

Deflexão angular O tipo de junta ponta/bolsa e anel de vedação das tubulações de ferro dúctil traz uma grande vantagem durante o assentamento dos tubos, pois possibilita fazer uma deflexão angular entre os tubos acompanhando a topografia do terreno e eliminando algumas curvas ao longo do traçado. Outra vantagem da deflexão angular

Lançamento do tubo

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líquida), em terreno com forte inclinação, foi objeto de atenção quanto ao empuxo hidráulico nas curvas verticais e o decorrente do fechamento da válvula gaveta instalada entre a saída do túnel e a curva de 22°30’ localizada no ponto 1.


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Materiais Nos trechos de forte inclinação foram utilizados tubos JTE – Junta Travada Externa, que permitem a deflexão angular do tubo, porém impedem o deslocamento axial da tubulação, assegurando a estabilidade do sistema em toda a sua extensão. Para isso, foram calculados os esforços máximos de tração gerados pelo próprio peso do tubo e o da massa líquida.

Resistência da junta travada

Montagem de jusante para montante

Para o dimensionamento da extensão do trecho com tubos JTE PN 25, levando-se em conta os esforços axiais, foi considerada a força máxima de 3,5 MPa atuando sobre um flange cego, que é a força provocada quando se a aplica a PTA - Pressão de Teste Admissível. O projeto demandou a construção de um bloco de ancoragem intermediário para distribuir os esforços, respeitando o limite de cada junta travada.

Empuxo hidráulico nas curvas Para as curvas de 22°30’, e considerando a PTA em cada uma, foram obtidos os resultados mostrados na tabela III.

Dilatação térmica do ferro dúctil As tubulações metálicas instaladas em trechos aéreos estão sujeitas a variações de temperatura e, consequentemente, submetidas à dilatação térmica que, em muitos casos, demanda a utilização de juntas de expansão para evitar deformações permanentes e/ou colapso dos materiais.

Diferentemente de outros materiais metálicos, os tubos de ferro dúctil com junta tipo ponta/bolsa compensam e absorvem a pequena dilatação térmica gerada em cada tubo devido ao dimensionamento das juntas elásticas, diminuindo o custo de instalação.

Resistência à corrosão e proteção catódica A elevada resistência à corrosão, bem como a longa vida útil, são características reconhecidas e evidenciadas em muitos casos onde os tubos de FD estão em uso contínuo por mais de 100 anos. Sua proteção é formada por uma camada passivadora em zinco metálico (200 g/m²) aplicado por eletrofusão e pintura betuminosa (70 m) ou epóxi (90 m). A proteção catódica galvânica (zinco) elimina a necessidade de aterramento e proteção por corrente Tab. III – Pressões e empuxos nas curvas Curva de 22°30’

Curva número 1 Curva número 2 Curva número 3

Pressão de teste (MPa)

Empuxo hidráulico (ton)

1,9 2,7 3,2

91,64 132,2 154,1

impressa, utilizada obrigatoriamente para proteger tubulações contra a corrosão, normalmente provocada pela diferença de potencial tubo/solo ou devido à presença de correntes parasitas. Outra característica é o isolamento elétrico a cada 6 ou 7 metros, conforme o DN, feito pelo anel de vedação em elastômetro presente em cada bolsa dos tubos. Com isso, a continuidade elétrica da corrente é barrada, motivo principal pelo qual não é recomendado utilizar proteção catódica para tubulações de ferro dúctil. Para trechos enterrados e casos específicos de aplicação deve-se fazer, antes da instalação, uma análise da resistividade elétrica do solo através do método de Wenner. A técnica verifica a presença de sulfatos, sulfetos e lençol freático. Caso seja verificada a necessidade de proteção adicional, é recomendada a utilização de uma manta de polietileno.

Conclusão O conhecimento sobre as tecnologias e materiais disponíveis permite alcançar melhores resultados com


Hydro • Julho/Agosto/Setembro 2021

soluções pouco exploradas, como é o caso do sistema FD para alta pressão na PCH Itapocuzinho. É possível avaliar a grande capacidade técnica dos projetistas na elaboração deste projeto e a expertise da empreiteira em aproveitar os recursos e as características da tubulação, contando com suporte técnico do fabricante. A possibilidade de usar recursos de menor custo, sem comprometer a qualidade do projeto e obra, evidencia que devemos estar atentos ao que o mercado oferece. O case utilizou tubo de FD DN 1200, K11, além de outras classes. Uma das ações mais importantes foi a especificação do anel de vedação com bi dureza em elastômero, etapa que aumentou a segurança do empreendimento. O revestimento interno liso e o diâmetro interno útil maior que o DN permitem um excelente desempenho quanto à perda de carga, aproveitando ao máximo a energia disponível. A oferta de diversos tipos de juntas, de travamento interno ou externo, bem como classes de espessura dos tubos variadas, permite a execução de

39

Deflexão angular do tubo DN 1200

um projeto otimizado e mais econômico. Tubos, conexões, acessórios e válvulas fabricados em FD compõem um sistema completo, e não somente o fornecimento da tubulação. A facilidade para transpor terrenos íngremes, com grandes deflexões, só foi possível em decorrência da flexibilidade da junta elástica e do comprimento útil dos tubos.

Para finalizar, é importante ressaltar que o suporte de engenharia dedicado ao cliente, as visitas à obra, o acompanhamento da montagem e a disponibilização do software para cálculos foram fatores decisivos para garantir que todos os detalhes técnicos e construtivos fossem tratados com a relevância necessária.


Hydro • Julho/Agosto/Setembro 2021

Serviço

Guia de acionamentos e automação de estações de tratamento O levantamento traz a relação atualizada dos fornecedores de inversores de frequência, IHM – interface homem-máquina, soft starter e CLPs – controladores lógicos programáveis, equipamentos essenciais para a automação de estações de tratamento de água e efluentes.

Altus (51) 99803-6011 altus@altus.com.br Danfoss (11) 2135-5400 sac.brasil@danfos.com Hercules (47) 3281-1900 atendimento@herculesmotores.com.br

350 0,33 a 2.700

• • •

Mitsubishi (11) 4689-3000 contato@misubishieletric.com.br

0,1 a 1.800

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MSA (11) 98526-8111 comercial@msacontrol.com.br

12 a 1.000

1 a 500

0,18 a 30.000 •

0,25 a 10.000 •

Yaskawa (11) 99431-6032 comercial@yaskawa.com.br

125 a 16.000

• •

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• • •

• •

Controle PID

Software de programação gratuito

Função de detecção de vazão

IP 54

IP 20

IHM extraível (1)

Placas multibombas

Idioma em português

• •

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Filtro p/ redução harmônicas <10%

Placa para CLP integrado

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WEG (47) 3276-4000 automacao@weg.net

(1) Para instalação na porta do painel.

≥4

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1 a 300

2 até 4

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1 a 400

Sew Eurodrive 0800 7700 496 sew@sew.com.br

>7

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Schneider Electric 0800 7289 110 ccc.br@se.com

4 até 7

Profibus

Ethernet IP

Modbus TCP

Can Open

Modbus RTU

> 120%

110 a 120%

< 110%

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Provolt (47) 99707-0182 portal@provolt.com.br

E/S analógicas

1a2

Metaltex (11) 98789-5133 automacao@metaltex.com.br

E/S digitais

Faixa de potência (CV) Baixa tensão

Empresa / telefone / e-mail

Protocolo de comunicação

1 até 2

Curva de sobretorque (por 60 s)

Recursos adicionais

1 até 4

Inversores de frequência

Média tensão

40

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Hydro • Julho/Agosto/Setembro 2021

Até 5”

Mitsubishi (11) 4689-3000 contato@misubishieletric.com.br

MSA (11) 98526-8111 comercial@msacontrol.com.br

Provolt (47) 99707-0182 portal@provolt.com.br

• • •

• 18 a 1.200 •

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• 1 a 1.200 •

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20 a 300

Sew Eurodrive 0800 7700 496 sew@sew.com.br

WEG (47) 3276-4000 automacao@weg.net

Yaskawa (11) 99431-6032 comercial@yaskawa.com.br

• 20 a 1.250 •

Schneider Electric 0800 7289 110 ccc.br@se.com

(2) para programação, uso de teclado e impressoras; (3) sem necessidade de bateria para armazenamento de dados.

• •

Software de programação gratuito

Idioma em português

IHM para instalar na porta do painel

E/S analógicas

>2

1 até 2

<7

4 até 7

Metaltex (11) 98789-5133 automacao@metaltex.com.br

1 até 4

Altus (51) 99803-6011 altus@altus.com.br

Baixa tensão

Faixa de corrente (A)

E/S digitais Frontal com proteção IP65

Porta USB (2)

Armazenamento documentos em CLP

Visualização remota via tablet

Software em português

Acesso à interface via web

Simulação das telas sem hardware

Comunicação Ethernet

Danfoss (11) 2135-5400 sac.brasil@danfos.com

Memória Flash (3)

Comunicação serial

Memória aplicação

Barra de alarmes e histórico

BCM (11) 99993-8841 joao@bcmautomacao.com.br

Soft starter

> 8 Mb

Tela touch screen

até 8 Mb

Display colorido

Função de receitas

Geração de gráficos

Alfacomp (51) 3029-7161 alfacomp@alfacomp.ind.br

Empresa / telefone / e-mail

Data logger

> 5”

Tamanho da tela

IHM – Interface homem-máquina

10 a 1.400 •

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Hydro • Julho/Agosto/Setembro 2021

Serviço

Empresa / telefone / e-mail

Protocolo de comunicação

Supervisório

até 1000 E/S digitais >1000 Saídas digitais a transistor Saídas digitais a relé até 200 E/S analógicas >200 Borneiras extraíveis até 3,5 Mb Memória RAM >3,5 Mb Memória Flash (3) até 8000 inst/ms Processamento 100% boleana > 8000 inst/ms Modbus/RTU Profibus DP Modbus/TCP Profinet Ethernet/IP Porta USB Troca de módulos a quente Programação conforme IEC 61131 > 4 linguagens de programação Programação on line Gráfico de variáveis Simulação de lógica sem hardware Controle PID Web server Animações de telas (4) Função multimonitores Biblioteca de símbolos vetoriais Gráficos de processo em tempo real (5) Plotagem variáveis simultaneamente Gráficos de CEP (6) Controle de ações de operadores Conexão com banco de dados Utilização de scripts Tabela de alarmes Integração com CLPs e driver OPC Arquitetura distribuída Acesso remoto via web e smartphone Integração com câmera

CLP – Controlador lógico programável

Alfacomp (51) 3029-7161 alfacomp@alfacomp.ind.br

Altus (51) 99803-6011 altus@altus.com.br

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

BCM (11) 99993-8841 joao@bcmautomacao.com.br

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Elipse Software (11) 3061-2828 elipse@elipse.com.br

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Metaltex (11) 98789-5133 automacao@metaltex.com.br

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Mitsubishi (11) 4689-3000 contato@misubishieletric.com.br

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MSA (11) 98526-8111 comercial@msacontrol.com.br

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(4) Com bibliotecas de símbolos de saneamento (5) e histórico (6) Controle Estatístico de Processo.

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Hydro • Julho/Agosto/Setembro 2021

Empresa / telefone / e-mail

Novus (11) 98497-8686 gabriel@novus.com.br

Protocolo de comunicação

Supervisório

até 1000 E/S digitais >1000 Saídas digitais a transistor Saídas digitais a relé até 200 E/S analógicas >200 Borneiras extraíveis até 3,5 Mb Memória RAM >3,5 Mb Memória Flash (3) até 8000 inst/ms Processamento 100% boleana > 8000 inst/ms Modbus/RTU Profibus DP Modbus/TCP Profinet Ethernet/IP Porta USB Troca de módulos a quente Programação conforme IEC 61131 > 4 linguagens de programação Programação on line Gráfico de variáveis Simulação de lógica sem hardware Controle PID Web server Animações de telas (4) Função multimonitores Biblioteca de símbolos vetoriais Gráficos de processo em tempo real (5) Plotagem variáveis simultaneamente Gráficos de CEP (6) Controle de ações de operadores Conexão com banco de dados Utilização de scripts Tabela de alarmes Integração com CLPs e driver OPC Arquitetura distribuída Acesso remoto via web e smartphone Integração com câmera

CLP – Controlador lógico programável

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Schneider Electric 0800 7289 110 • • • • • • • • • • • • • • • ccc.br@se.com

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Sew Eurodrive 0800 7700 496 sew@sew.com.br

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WEG (47) 3276-4000 automacao@weg.net

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Yaskawa (11) 99431-6032 comercial@yaskawa.com.br

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(4) Com bibliotecas de símbolos de saneamento (5) e histórico (6) Controle Estatístico de Processo.

Obs: Os dados constantes deste guia foram fornecidos pelas próprias empresas que dele participam, de um total de 48 empresas pesquisadas. Fonte: Revista Hydro, julho, agosto e setembro de 2021. Este e muitos outros guias estão disponíveis on-line, para consulta. Acesse www.arandanet.com.br/revista/hydro e confira. Também é possível incluir a sua empresa na versão on-line de todos estes guias.

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Resíduos

Redução de volume de lodo de ETA usando leito de drenagem com mantas geotêxteis Cali Laguna Achon, Profa. da UFSCar - Universidade Federal de São Carlos; Bruna Caroline Marola, Amanda Duarte Escobal e Gustavo Smidt Oliveira, graduandos pela UFSCar

A

O trabalho analisa a redução do volume e qualidade do líquido drenado do lodo de ETA em sistema de leito de drenagem, usando dois tipos de manta geotêxtil tecida, limpa e suja, em descartes sucessivos, sem uso de condicionantes. Veja os resultados a seguir.

s ETAs - estações de tratamento de água geram resíduos durante o processo de potabilização, como o lodo e a água de lavagem de filtros (ALAF), que precisam ser removidos para garantir a eficiência do sistema, além de tratados visando à destinação ambientalmente adequada. A universalização do saneamento implica uma demanda crescente de infraestrutura e estações de tratamento de água, com consequente geração de resíduos. Em meio à crise hídrica no país, principalmente no Estado de São Paulo, chamam a atenção o descaso e incipiência da gestão dos resíduos gerados por esses sistemas. No Brasil, a maioria das ETAs foi implantada antes da Lei 9433/1997, Lei 9605/1998 e Resolução do Conama 237/1997, que exige o licenciamento ambiental das atividades potencialmente poluidoras. Portanto, raramente o sistema de destinação e disposição do final do lodo gerado nas ETAs era contemplado nos projetos das esta-

ções. No entanto, hoje é uma exigência legal para novos projetos e ampliações. A água a ser distribuída para a população deve atender ao padrão de potabilidade para consumo humano. Com o aumento da poluição nos mananciais superficiais, os sistemas de tratamento têm a necessidade de remover partículas suspensas e dissolvidas cada vez mais complexas, exigindo técnicas e tecnologias avançadas e gerando resíduos de diversas características. No Brasil, a grande maioria das estações não trata esses resíduos, lançando-os em corpos d’água e desrespeitando a legislação ambiental vigente. Apesar disso, os rios, que são os principais fornecedores do abastecimento público, também são receptores de todo e qualquer tipo de resíduo, gerado muitas vezes pelo próprio sistema de tratamento de água. Há diversas oportunidades para o lodo, como a redução da geração de resíduos; o tratamento/desaguamento dos resíduos gerados; o aproveitamen-



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Resíduos to de resíduos como matéria-prima, incluindo reúso/reciclagem após desaguamento; e reúso da água. Além de reduzir o impacto ambiental, o cumprimento da legislação e implantação de programas de gestão de resíduos podem melhorar a imagem da empresa. A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas possui uma norma de classificação para os resíduos sólidos, a NBR 10.004:2004, que inclui em sua definição de resíduos sólidos os “lodos provenientes de sistemas de tratamento de água [...] bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água [...]”. Os resíduos gerados em ETAs são classificados como resíduo sólido e, portanto, devem estar em consonância com os preceitos da Lei 12.305/2010 e da série de normas NBR 10.004/2004. O lodo de ETA possui cerca de 97% de umidade, dependendo da tecnologia de tratamento de água, formas de remoção, tempo de acúmulo nas unidades, etc. Assim, para que seja viável e factível o reúso ou reciclagem, o lodo deve antes ser destinado a um sistema de desaguamento, seja este natural ou mecânico. Os sistemas de desaguamento, além de permitirem o reúso e reciclagem, reduzem o volume, vindo ao encontro da Lei 12.305/2010, que prevê como primeira ordem de prioridade para os resíduos a redução. O desaguamento ou remoção de parcela de água do lodo tem como objetivo a redução do volume, gerando massa com maior concentração de sólidos e possibilitando o reúso de água e dos sólidos resultantes. A definição do tipo de sistema de desaguamento a ser utilizado depende de vários fatores: área necessária para implantação, custo da área, dis-

tância da estação ao destino final, condições climáticas, custo dos equipamentos e operação. A redução do volume dos resíduos das ETAs pode ser realizada através da remoção da água livre encontrada nos interstícios dos sólidos. Entre os sistemas naturais estão os leitos de secagem, lagoas de lodo, bag e leito de drenagem. No grupo dos sistemas mecânicos estão os filtros-prensa, prensas desaguadoras, centrífugas, filtros a vácuo e contipress. E para secagem há os sistemas térmicos. A estrutura básica dos sistemas tradicionais de leito de secagem é composta por uma camada suporte, um meio filtrante e sistema drenante. A possibilidade de mudança no arranjo físico dos leitos tradicionais não tem sido avaliada de forma mais efetiva. O tempo de drenagem da água livre é um dos principais fatores a serem atingidos na operação de remoção da água, pois facilita as etapas posteriores. A sua rápida remoção pode permitir que a massa sólida inicie a retração, formando sulcos profundos que permitem a passagem de água de chuva quando há ocorrência de precipitações. O tempo de remoção de água do lodo é fundamental para que se possa equacionar adequadamente a questão. Nos processos tradicionais de leitos de secagem, onde o meio filtrante é constituído de areia de granulometria específica, apoiada sobre camada suporte de brita, o tempo de remoção de água constitui-se da somatória do tempo de drenagem e evaporação da água. Dessa forma, as condições de drenagem têm tanta influência quanto as condições climáticas, que propiciam a remoção da água remanescente através da evaporação. Na estrutura desse sistema, percebe-se que as camadas de suporte e drenante podem atingir espessura de aproximadamente 40 cm.


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A remoção de água em lagoas de lodo é uma alternativa quando o custo da terra for baixo, devido à necessidade de grandes áreas para sua implantação. O sistema é bastante parecido ao dos leitos de secagem. O projeto de lagoas de lodo inclui sistema de tubulações de entrada de lodo e saída do decantado, sistema de bombeamento (se necessário) e equipamentos para remoção mecânica de lodo. O sobrenadante pode ser removido continuamente ou de forma intermitente, podendo retornar ao sistema de tratamento. O tempo para desaguamento pode variar bastante, principalmente quando são consideradas as condições climáticas. Ressalta-se, no entanto, que a evaporação é o principal fator para a redução do volume do lodo. Portanto, o sistema depende impreterivelmente do clima. Assim, devem ser avaliados vários fatores nos critérios de projeto para verificar o funcionamento e viabilidade de implantação do sistema, como clima, permeabilidade do subsolo, características do lodo, profundidade da lagoa e área superficial. Ressalta-se, portanto, a importância e necessidade de sistemas de desaguamento para o lodo com vistas à redução, reúso e reciclagem do resíduo.

Objetivos Este trabalho estuda a remoção de água de lodo de ETA com a utilização de protótipos de leitos de drenagem e dois tipos de manta geotêxtil tecida: limpa e suja, sem uso de condicionante.

Metodologia Para a realização dos ensaios foram retiradas amostras de lodo na ETA de São Carlos, SP, em duas coletas, ambas de 100 litros. Foram utilizados re-

47

cipientes de 50 litros. Esta ETA possui tecnologia de ciclo completo convencional e uso sulfato de alumínio como coagulante. Depois de homogeneizadas as amostras, foram determinados a concentração e teor de sólidos totais do lodo bruto para cálculo da TAS - taxa de aplicação de sólido: Taxa de aplicação de sólidos = (V/Af) · ST [kgST/m2]

(1)

• V: volume de lodo aplicado ao sistema; • ST (kg/L): média da concentração de sólidos totais inicial; e • Af (m2): área de fundo do protótipo do leito de drenagem (LD). Com as amostras preparadas foram realizados quatro ensaios de desaguamento e secagem de lodo em LD: • Ensaio 1: manta 1 (geotêxtil não tecida de densidade 600 g/cm²) limpa; • Ensaio 2: manta 1 (geotêxtil não tecida de densidade 600 g/cm²) suja; • Ensaio 3: manta 2 (geotêxtil não tecida de densidade 200 g/cm²) limpa; • Ensaio 4: manta 2 (geotêxtil não tecida de densidade 200 g/cm²) suja. Para cada ensaio foi aplicado o volume de 20 litros de amostra de lodo bruto no protótipo. Foram realizados dois ensaios sucessivos, com manta limpa e suja, após remoção manual da torta de lodo ao final da fase de secagem. O sistema natural de desaguamento de lodo (LD - leito de drenagem), apresentado na figura 1, foi desenvolvido por Cordeiro [2] e é composto por uma camada de brita 1 de cerca de 5 cm de altura e manta geotêxtil não tecida. A partir de então foram construídos mais dois protótipos de LD, baseados no original, mas com uma pequena redução na área do leito e na altura do suporte. Estes dois foram usados na pesquisa.


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Hydro • Julho/Agosto/Setembro 2021

Resíduos Na figura 2 é apresentado um esquema ilustrativo do desenvolvimento dos ensaios e variáveis nas diferentes fases de redução de volume de lodo em protótipos de LD, com destaque para as fases de drenagem e secagem. Os ensaios iniciaram-se pela fase de drenagem, com a aplicação de 20 L de lodo nos protótipos em cada ensaio. Durante essa fase foram medidos a vazão de drenagem e o volume acumulado do líquido drenado. Foram coletadas amostras do líquido drenado para verificar a qualidade (cor aparente, turbidez e pH) durante a primeira hora de ensaio. Também durante a fase de drenagem foi avaliada a porcentagem de redução de volume de lodo que relaciona volume acumulado drenado com o volume inicial total aplicado no ensaio (20 L). Os resultados do teor de sólidos do lodo bruto e desaguado, após o fim da fase de drenagem, foram utilizados como dados de entrada para avaliação da fase de secagem, que se iniciou após 24 horas do início da fase de desaguamento. O término da fase de secagem foi estudado e caracteriza-

do quando houve a impossibilidade de coleta de sólidos retidos na manta ou atingido o tempo estipulado máximo de sete dias. Foram coletadas amostras diárias para determinação do teor de sólidos totais do lodo durante a fase de secagem, seguindo o método preconizado pela APHA [1].

Resultados Na tabela I são apresentados os dados iniciais da concentração e teor de sólidos do lodo bruto e taxa de aplicação de sólidos (TAS) usados em cada ensaio. Nas figuras 3 e 4 são apresentados os resultados da redução

Fig. 1 - Leito de drenagem desenvolvido por Cordeiro [1] e protótipo em escala reduzida utilizado na pesquisa

Aplicação de lodo Ação das variáveis climáticas

VL

Lodo bruto % STo

Fase de drenagem Ação das variáveis climáticas

Ação das variáveis climáticas

Evaporação

Evaporação VL

Lodo

Drenagem (água drenada)

to

Fase de secagem

Lodo desaguado

Drenagem (água drenada)

ti

tf

Fig. 2 - Ilustração esquemática do ensaio de desaguamento por leito de drenagem e variáveis envolvidas [2]

Tab. I - Concentração, teor de sólidos do lodo bruto e TAS nos ensaios 1 a 4 Ensaio

1 2 3 4

Manta geotêxtil Concentração de sólidos [g/cm²] do lodo bruto [mg/l] 600 - limpa 25.007 600 - suja 9.420 200 - limpa 13.097 200 - suja 21.092

Teor de sólidos do lodo bruto [%] 2,50 0,95 1,32 2,13

TAS - taxa de aplicação de sólidos [kgST/m-2] 4,08 1,54 2,10 3,44


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Hydro • Julho/Agosto/Setembro 2021

80%

70%

67,00%

65,00% , 58,00%

60% 50%

58,25%

53,75%

59,63%

44,00% 39,00% ,

40% 30%

27,75%

Ensaio 1 (manta 600g/m² - limpa)

20%

Ensaio 2 (manta 600g/m² - suja)

12,00%

10% 0%

Redução de volume de lodo [%]

Redução de volume de lodo [%]

80%

6,50% 0

10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180

70,89%

70%

62,25%

60% 50%

32,31%

30%

28,00%

Ensaio 3 (manta 200g/m² - limpa)

20%

Ensaio 4 (manta 200g/m² - suja)

10%

7,61% 3,75% 0

10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180

Tempo de ensaio [min]

Tempo de ensaio [min]

Fig. 3 - Redução do volume do lodo desaguado para os ensaios 1 e 2

de volume do lodo durante a fase de drenagem nos ensaios de desaguamento em leito de drenagem (LD), com a manta de 200 e 600 g/cm². Analisando as figuras 3 e 4, pode-se verificar que redução de volume do lodo desaguado ocorre de maneira muito semelhante. Para a manta 2 (200 g/cm²), a redução é muito parecida no início do processo de drenagem e um pouco menos eficiente no

Fig. 4 - Redução do volume do lodo desaguado para os ensaios 3 e 4

final do processo para a manta suja. No caso da manta 1, a redução de volume do lodo é visivelmente mais eficiente quando a manta está suja, atingindo 67% de redução em apenas 110 min. Quanto aos aspectos qualitativos do líquido drenado, as tabelas II e III apresentam os resultados dos ensaios de caracterização deste, durante a fase de desaguamento para as mantas limpas e sujas.

Tab. II - Resultados dos parâmetros de qualidade do líquido drenado com manta geotêxtil 600 g/m² nos ensaios 1 (limpa) e 2 (suja)

Tab. III - Resultados dos parâmetros de qualidade do líquido drenado com manta geotêxtil 200 g/m² nos ensaios 3 (limpa) e 4 (suja)

pH Tempo Cor aparente [PtCo] Turbidez [UTN] [min] Limpa Suja Limpa Suja Limpa Suja 1 562 490 59,9 66,4 7,2 7,11

pH Tempo Cor aparente [PtCo] Turbidez [UTN] [min] Limpa Suja Limpa Suja Limpa Suja 1 1310 535 182 79,6 6,36 7,17

10 30 60

405 154 86

304 110 28

39,5 11,8 1,6

33,7 9,9 2,8

7,23 7,31 7,48

7,09 7,29 7,76

66,38%

49,06%

40%

0%

66,00%

60,99%

50,88%

73,30%

10 30 60

1450 1000 620

514 339 40

252 137 60

51,4 31,3 3

6,36 6,39 6,72

7,19 7,34 7,56

Analisando as tabelas II e III pode-se observar que a qualidade do drenado melhora no caso das mantas sujas, possivelmente pelo preenchimento dos vazios da manta com as partículas sólidas presentes no lodo, que acabam funcionando como um pré-filtro. Quanto ao processo de secagem, foi avaliado o teor de sólidos totais (% massa) do lodo desaguado com o passar do tempo. As figuras 5 e 6 ilustram a evolução na concentração da torta de lodo durante a fase de secagem, sendo que em apenas 24 horas o teor de sólidos evoluiu para cerca de 10% para o ensaio 2 (manta 1 suja) e 9% para o ensaio 4 (manta 2 suja). Pode-se notar também que após cinco dias o teor de só-


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Resíduos

Conclusões

18%

Teor de sólidos totais [%]

lidos do lodo foi de 11,69% e 15,52% para os ensaios 1 e 2, respectivamente. Para os ensaios 3 e 4 em apenas três dias foram atingidos valores de 17,49% e 13,21% de teor de sólidos totais na torta de lodo.

16%

Ensaio 1 (Manta 600 g/m² - Limpa)

14%

Ensaio 2 (Manta 600 g/m² - Suja)

12%

11,51% 10,14% 10,04% 9,40%

10%

15,52% 13,29%

13,56%

12,07%

11,69%

10,88%

8,22% 8,26%

8% 6% 4% 2%

2,50%

Teor de sólidos totais [%]

0,94% A partir das análises preli0% 0h 3h 1 dia 2 dias 3 dias 4 dias 5 dias minares, pode-se observar que Tempo de ensaio o aumento no teor de sólidos totais (e consequente redução Fig. 5 - Evolução do teor de sólidos totais da torta de do volume de lodo inicial) é lodo em função do tempo para os ensaios 1 e 2 significativo. É importante res20% saltar que os ensaios foram re18% 17,49% alizados em estações chuvosas, Ensaio 3 (Manta 200 g/m² - Limpa) 16,96% 16% Ensaio 4 (Manta 200 g/m² - Suja) 15,50% recebendo influência do clima 14% visto que o leito de drenagem 13,21% 12,05% foi mantido ao ar livre para re12% sultados mais próximos ao que 10% 9,37% 8,79% foi proposto inicialmente. 7,82% 8,17% 8% As precipitações, no entan6,01% 6% to, não alteraram significativa4% mente a redução do volume de 2,13% 2% 1,32% lodo no processo de secagem, 0,00% 0,00% 0% sendo que, apesar das chuvas 0h 3h 1 dia 2 dias 3 dias 4 dias 5 dias Tempo de ensaio ocorridas em ambos os ensaios, a secagem manteve-se Fig. 6 - Evolução do teor de sólidos totais da torta de eficiente, demonstrando a via- lodo em função do tempo para os ensaios 3 e 4 bilidade do processo e a evoReferências lução do teor de sólidos com o passar [1] APHA – American Public Health Association.. do tempo. Standard Methods for The Examination of As mantas sujas melhoram a qualiWater and Wastewater. 20.ed. EUA. 2001. dade do drenado, sendo uma alterna[2] Barroso, M. M.; Achon, C.L.; Reis, R.F.; Cortiva viável a ser analisada para avaliar deiro, J.S. Drainage bed: A natural system o lançamento nos corpos d’água ou for WTP sludge dewatering and drying with different coagulant chemicals in Tropical reúso do líquido drenado. countries. Journalof Water ResourceandProNota da Redação: Um trabalho tection, vol. 06, p. 1029-1036, 2014. http:// mais recente sobre o tema foi publicadx.doi.org/10.4236/jwarp.2014.611097; do pela professora e coautora deste ar1945-3108. [3] Cordeiro, J.S.: Processamento de lodos de tigo no Encontro Técnico da Aesabesp Estações de Tratamento de Água (ETAs). de 2020 com o título: Análise da inIn: Andreolli C. V. (Coord). Resíduos sólidos fluência do tipo de geotêxtil no desado saneamento: processamento, reciclagem guamento de lodo de ETA usando leito e disposição final. Capítulo 9. ABES, 2001. de drenagem, disponível para acesso (Projeto Prosab). no link: www.fenasan.com.br.



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Conexão

Redução de submedição em hidrômetros O uso de um regulador de vazão na saída do hidrômetro pode reduzir a submedição quando a vazão for superior à máxima do medidor. A prática é recomendada especialmente para os grandes consumidores, acima de 400 m³/mês.

Francisco das Chagas de Farias Mesquita, Paulo Roberto Ambrosio Alvim e Clovis Ribeiro dos Santos e Silva, da Caesb –Companhia de Saneamento Ambiental do DF

A

vazão acima da capacidade do hidrômetro pode ocasionar submedição, isto é, não há medição eficiente para vazão acima da capacidade. Portanto, nos casos em que a pressão pode atingir vazão superior à máxima do medidor, deve-se colocar um regulador de vazão (figura 1) na saída do hidrômetro, com a finalidade de reduzir a submedição. Em se tratando do processo de redução da submedição nos hidrômetros, é importante assegurar que o medidor trabalhe nas vazões determinadas pelo fabricante, atendendo à necessidade do usuário. A adequação completa e ideal é quando a montagem atenda as seguintes condições:

Fig. 1 - Regulador de vazão

• Trecho reto para evitar turbulências. • Sifão invertido para garantir o afogamento. • Vazão do hidrômetro dentro da faixa de trabalho. • Regulador de vazão na saída do hidrômetro.

Objetivos Este trabalho tem o objetivo de monitorar a adequação do cavalete, sifão invertido e o uso de lentilha re-

guladora de vazão (disco regulador de vazão ou simplesmente regulador de vazão inserido após o hidrômetro).

Metodologia Nas tabelas I e II são apresentados os valores obtidos para cálculo das variáveis: • Vazão (m³/h) nos furos em função da pressão (mca) e da capacidade do hidrômetro. • Capacidade dos hidrômetros (m³/h).

Tab. I – Tabela de variáveis para instalação de hidrômetros Capacidade Y A B C D E F G Furos (mm) – Regulador de vazão 3,8 5,5 7 9 11 14 18 22,5 mca Vazões (m³/h) 0,40 0,85 1,37 2,27 3,39 5,49 9,06881 14,17 5 0,57 1,20 1,94 3,21 4,79 7,76 12,8252 20,04 10 0,81 1,69 2,74 4,53 6,77 10,97 18,1376 28,34 20 0,99 2,07 3,36 5,55 8,30 13,44 22,214 34,71 30 1,14 2,39 3,88 6,41 9,58 15,52 25,6505 40,08 40 1,28 2,68 4,34 7,17 10,71 17,35 28,6781 44,81 50 1,40 2,93 4,75 7,85 11,73 19,00 31,42 49,09 60 1,51 3,17 5,13 8,48 12,67 20,53 33,9324 53,02 70 1,81 3,79 6,13 10,14 15,15 24,53 40,557 63,37 100 Consumo mensal mín 146 305 494 816 1219 1975 3265 5101 (m3/mês/12 h/dia) Consumo mensal máx 504 1056 1710 2827 4224 6842 11.310 17.671 (m3/mês/12 h/dia)

J

K

29

36

23,54 32,29 47,08 57,66 66,58 74,44 81,54 88,08 105,27

36,28 51,30 72,55 88,86 102,60 114,71 125,66 135,73 162,23

8474 13.059 29.356 45.238


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Tab. II – Tabela de variáveis para instalação de hidrômetros (cont.) Capacidade Vazão nominal Vazão máxima do hidrômetro (m³/h) (m³/h)

Y A B C D E F G J K

0,75 2,5 4 6,296 10 16 25 40 64 100

1,5 3,125 5 7,87 12,5 20 31,25 50 80 125

• Diâmetros dos furos (mm) (3,8 5,5 - 7 - 9 - 11 - 14 - 18 - 22,5 - 29 e 36). • Pressão de 5 a 60 mca. • Consumo mensal mínimo e máximo (m³/mês) estabelecido pela Caesb. O abastecimento pelo ramal predial com vazão acima da capacidade do hidrômetro pode causar dano ao medidor e submedição. Pode-se afirmar que a medição do hidrômetro com vazão muito acima de sua capacidade é praticamente nula, isto é, a leitura é zero, ou seja, a submedição é de 100%. Para evitar que isso ocorra, deve-se colocar um limitador de vazão, um disco com orifício central, aqui denominado disco regulador de vazão ou simplesmente regulador de vazão.

Pode haver a pergunta: a redução abrupta na saída do hidrômetro provoca efeito na medição? Os testes em bancada no laboratório de micromedição verificaram que os erros obtidos atendem os recomendados por norma. O valor mais próximo do erro sem o regulador seria uma situação ideal, isto é, com o desvio tendendo a zero. O desvio máximo aceitável será de 2%, conforme apresentado na tabela III. Ressalta-se que esse desvio teve como parâmetro o exigido na NBR 15538/2014 - Medidores de água potável — Ensaios para avaliação de eficiência.

Resultados obtidos ou esperados A tabela IV apresenta os dados consolidados nas planilhas de monitoramento referentes aos locais onde foram instalados os itens da adequação completa: trecho reto, sifão invertido, vazão do hidrômetro dentro da faixa de trabalho e regulador de vazão na saída dos hidrômetros. Sem a adequação completa, o valor faturado seria de R$ 600 mil por mês. Com 78 inscrições com leitura, alcançou-se a receita de R$ 952 mil, um incremento de R$ 352 mil (tabela IV).

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Conclusões Recomenda-se, principalmente para os grandes consumidores na faixa superior a 400 m³/mês, a instalação na saída do hidrômetro do regulador de vazão e adequações nos cavaletes, o sifão invertido e trecho reto, para que o hidrômetro trabalhe afogado e sem turbulência. Normalmente em imóveis com até dois andares o ramal de alimentação abastece direto a caixa d´água, sem reservatório inferior. Para esses casos podem ser dispensados os sifões invertidos nos hidrômetros, pois trabalham afogados, devido à existência apenas do reservatório superior. É possível que no ramal de alimentação estejam ligados pontos de água capazes de prejudicar o afogamento do hidrômetro. Nesses casos recomenda-se colocar o sifão invertido. Deve-se atentar para o monitoramento de outras faixas de consumo que a empresa considerar necessário. Sugere-se que todos os hidrômetros do parque da companhia tenham adequação completa. O resultado traz uma medição mais eficiente com pouco valor investido, uma vez que as adequações são realizadas nas rotinas de monitoramento da medição do dia a dia.

Tab. III – Erros observados nos testes de bancada Hidrômetro

Vazão Nominal Transição Mínima

1,5 m3/h multijato

Sem 1,07 -0,20 1,74

Com 0,91 -0,10 3,68

1,5 m3/h Unipinóquio

Desvio 0,16 0,10 1,94

Sem 0,80 -0,46 -3,14

Com 1,25 0,46 -2,34

3 m3/h multijato

Desvio 0,45 0,93 0,81

Sem 0,80 1,80 0,80

Com 1,33 1,00 -0,86

5 m3/h eletrônico

Desvio 0,54 0,80 1,66

Sem 1,59 -0,23 -1,53

Com 1,59 -0,23 -0,27

Desvio 0,19 0,00 1,27

10 m3/h eletrônico

20 m3/h eletrônico

Sem Com Desvio Sem Com Desvio -0,33 -0,51 0,18 1,20 1,16 0,33 1,74 1,87 0,14 1,33 1,00 0,33 1,70 1,14 0,56 -0,27 -1,64 1,37

Tab. IV – Resumo de inscrições com redutor de vazão ou adequação Inscrições com Inscrições Inscrições Valor mensal faturado (R$)/quantidade Inscrições Quantidade Inscrições com resultado resultado negativo na com resultado com resultado inscrição verificada/leituras de inscrições com positivo na 1ª 1ª leitura (precisam positivo na positivo na verificada leitura Antes Depois leitura de outra verificação) 2ª leitura 3ª leitura

100 78 Diferença R$ Diferença % de acréscimo

65

6

26

9

600.061,50 952.083,30 352.021,80 59%

Artigo resumido e adaptado do trabalho técnico “Reduzindo a submedição nos hidrômetros”. A versão na íntegra está disponível nos anais do 31º Encontro Técnico AESabesp.


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Produtos Membranas A empresa norte-americana Hydranautics fabrica o Nano Sw LD Max, membrana voltada para o tratamento de água em plataformas offshore. A tecnologia embarcada permite que um espaçador de

34 mil polegadas seja aplicado em uma área de até 40,88 m2. Comercializado no Brasil pela Hidrofiltros. Site: www.hidrofiltros.com.br

Geradores de dióxido de cloro O Grupo Sabará, por meio de sua unidade de negócio Sabará Químicos e Ingredien-

tes, lançou os geradores de dióxido de cloro OOW, para ambientes típicos de gabinetes, e UW (foto), que operam de forma submersa. Ambos apresentam capacidade de produção de 0,5 a 12 kg/h e podem ser utilizados em sistemas com vazão a partir de 100 L/s. Site: www.gruposabara.com

Higienização de superfície A BMR Medical comercializa o Hydro-H, equipamento que

mento manterá os dados em sua memória interna até que a conexão retorne. Site: www.novus.com.br

mistura água e eletricidade para proteção contra fungos, bactérias e vírus, inclusive o SARS-Cov2, causador da Covid-19. Seu funcionamento se dá por meio de uma conexão a uma torneira e a tomada. A água passa por processos físicos e químicos que filtram, quebram sua molécula e geram hidroxila e ozônio. Em 15 segundos, a água é transformada em um produto saneante antimicrobiano que deve ser aplicado sobre superfícies para higienização. Segundo a fabricante, o índice de eficácia é de 99,99%. Site: www.hydro-h.com.br

Registrador de dados O LogBox 3G, da Novus, é um data logger para monitoramento em aplicações móveis ou distribuídas em longas distâncias, via rede de telefonia celular 3G ou 2G. A solução permite acesso a parâmetros como vazão, nível e pressão mesmo quando os pontos de monitoramento estão isolados. O dispositivo IoT – Internet das Coisas requer um cartão SIM para se conectar à Internet. Caso o sinal seja perdido, o equipa-

Bomba peristáltica A bomba peristáltica Qdos CWT, da Watson-Marlow, oferece intervalos mais longos de manutenção, reduzindo o impacto causado por paradas, além de diminuir o custo total de propriedade. O produto trabalha com pressão máxima de 7 bar e seu funcionamento dispensa o uso de acessórios. Site: www.wmftg.com

Tubos de aço carbono Os tubos de aço carbono da Centerval são fornecidos com diâmetros de 24” e 100”, espessuras de ¼” a ¾” e comprimento de até 15 metros. Entre

da Soplacas Tanks, de Portugal, para a construção de tanques circulares pré-fabricados de concreto protendido com até 14 metros de altura e 30 mil m3 para estações de tratamento de água e efluentes. Devido ao processo de protensão (inserção de cabos de aço) os painéis de concreto são produzidos na fábrica e não in loco, como ocorre tradicionalmente. Assim, enquanto é realizada a laje de fundo, os painéis são confeccionados na linha fabril, permitindo montar as paredes poucos dias depois. Site: www.fortanks.ind.br

Sensor A startup Tractian desenvolveu uma solução que utiliza um dispositivo inteligente e inteligência artificial para analisar vibrações, temperaturas de máquinas e alertar gestores de manutenção sobre eventuais riscos em tempo real. Em bombas e motores, por exemplo, podem detectar aquecimento, desbalanceamento, ressonância e desalinhamen-

seus principais diferenciais está a costura helicoidal, técnica que garante elevada resistência mecânica ao produto. Site: www.centerval.com.br

Tanques A Fortanks, empresa do grupo Fortes Engenharia, trouxe para o Brasil o sistema patenteado

to. Os dados vão direto para a rede 2G/3G, sem necessidade de WiFi industrial ou gateway. Site: www.tractian.com


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A revista Hydro é enviada gratuitamente para profissionais e empresas devidamente qualificados. Se você está interessado em receber a revista, preencha todos os campos pertinentes deste formulário e envie-o para: Aranda Editora Al. Olga, 315 01155-900 São Paulo, SP Tel. (11) 3824-5300

______________________________

Sim, desejo receber a revista Hydro gratuitamente. Nome: __________________________________________________________________________________________ Empresa: ________________________________________________________________________________________ Endereço da empresa: ______________________________________________________________________________ Complemento de end. ou Depto. ______________________________________________________________________ CEP _____________ Cidade ______________________________________________________________ UF ______

A remessa da revista será ou não efetivada após análise dos seus dados. Alternativamente, você pode preencher a ficha de qualificação via Internet: www.arandanet.com.br/revista_hydro/ hydro_assinaturas.htm Cargo Diretor Gerente Supervisor Chefe Consultor Engenheiro Outro. Especifique:

Tel. ( ______ ) _____________________ Ramal _____________

Fax ( ______ ) ___________________________

E-mail: __________________________________________________________________________________________ Web site da empresa: ______________________________________________________________________________ Data: _____ / ______ / ______ Assinatura: _____________________________________________________________

Área Comercial/vendas Marketing Produção Compras/suprimentos Projetos Instalações/Montagens Operação Manutenção Outra. Especifique: ______________________________

Número de empregados da empresa/divisão

Formação profissional Engenheiro. Modalidade: ______________________________ Tecnólogo. Modalidade:

Até 50 51 a 100

______________________________

101 a 500

Técnico (2º G). Modalidade:

501 a 1000

______________________________

Acima de 1000

Outra. Especifique: ______________________________

Perfil da empresa. Indique abaixo a opção que melhor descreve as atividades de sua empresa / organização: 1. Engenharia – Serviços técnicos especializados Tipo de serviço: consultoria projetos instalações, montagens manutenção, reformas outros

Mercados em que atua: instalações hidrossanitárias prediais tratamento de água tratamento de esgotos sanitários tratamento de efluentes industriais redes públicas de distribuição

2. Empresa / concessionária de serviço público de saneamento Empresa estadual de saneamento Empresa / autarquia municipal de água e esgotos Concessionária de serviço público de saneamento 3. Indústria(ver também seção 4) Setor em que a empresa se enquadra: Mineração Alimentos Bebidas Têxteis Vestuário, confecções Produtos de couro, calçados Papel e celulose

55

Refino de petróleo, álcool Petroquímica Química Farmacêutica Produtos de limpeza, perfumaria Tintas, vernizes e produtos afins Borracha e plásticos Vidro, cimento, cerâmica Metalurgia de metais ferrosos Siderurgia Metalurgia de metais não-ferrosos Fundição Tratamento de metais, trefilação e afins Automotiva e autopeças Geração de energia elétrica Outro. Especifique: __________________________________ 4. Fabricante de produtos para o mercado de água e saneamento Segmentos em que atua: instalações hidrossanitárias prediais tratamento de água tratamento de esgotos sanitários tratamento de efluentes industriais redes públicas de distribuição drenagem urbana

5. Construção civil & Setor imobiliário Empreendedor / incorporador imobiliário Construtora Escritório de arquitetura Administração imobiliária / condominial Empresa de gestão predial (facility) Outro. Especifique: __________________________________ 6. Comércio & Serviços Revendedor de material hidráulico Shopping center, hipermercado Hotel e assemelhados Hospital Clube, balneário, centro de lazer, parque Outro. Especifique: __________________________________ 7. Outros Instituto de pesquisa, laboratório, serviços de ensaios e de certificação Escola Agência / Comissão de serviços públicos Administração federal, estadual, municipal Associação Outro. Especifique: __________________________________



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Publicações Gestão hídrica – Em Gestão de Água em Complexo de Geração Termelétrica, Juliane de Melo Rodrigues, João Borba e Cintia de Carvalho Toledo reúnem estudos do Lactec, centro privado de tecnologia e inovação, e da UEGA – Usina Elétrica a Gás de Araucaria. O projeto visava à gestão de água na planta da UEGA, localizada na Região Metropolitana de Curitiba, PR. A termelétrica tem uma potência instalada de 484 MW e consome cerca de 430 m3 de água/hora, quando opera em sua capacidade plena. Uma das alternativas apontadas é o aproveitamento de água de reúso como opção de geração termelétrica para mitigar o risco de desabastecimento em uma situação de crise hídrica. É justamente nessas ocasiões que as térmicas são acionadas para complementar a geração das hidrelétricas e poupar os reservatórios, quando atingem níveis críticos. Com 196 páginas, a obra pode ser acessada pelo link: https://bit.ly/2UqMgEg. Produção de água – O livro Fundamentos Sobre Produção de Água (editora Livroceres, 318 páginas, www. livroceres.com.br), de autoria do professor e engenheiro agrônomo Rinaldo de Oliveira Calheiros, mostra os fundamen-

tos básicos para aumentar o volume das bacias hidrográficas. De forma sistemática, lógica e sequencial, a obra apresenta os fundamentos básicos que compõem o processo de produção de água, além de discutir, corrigir e desmistificar diversos conceitos rotineiramente assumidos de maneira equivocada. O projeto contou com o apoio da Agência dos Comitês de Bacias Hidrográficas de Piracicaba, Capivari e Jundiaí, e está disponível para venda pela Editora Livroceres e pela Fundag – Fundação de Apoio à Pesquisa Agrícola. Recursos hídricos – A obra Water Resources in Arid Lands: Management and Sustainability (editora Springer, 376 páginas, www.springer.com) apresenta estudos inovadores na área de recursos hídricos para regiões áridas. Organizado por A. Al-Maktoumi, O. Abdalla, A. Kacimov, S. Zekri, M. Chen, T. Al-Hosni e K. Madani, o livro reúne trabalhos apresentados na 2ª Conferência Internacional sobre Recursos Hídricos em Áreas Áridas (IWC), realizada no

formato online em Muscat, Omã, em novembro de 2020. Os artigos discutem desafios e soluções para aliviar a escassez de recursos hídricos em áreas áridas, incluindo gestão de recursos, introdução de sistemas modernos de irrigação, recarga natural de águas subterrâneas, construção de barragens para recarga artificial, uso de águas residuais tratadas e tecnologias de dessalinização. Gestão de resíduos – Em Waste Management and Resource Recovery (editora Routledge, www.routledge.com, 544 páginas), os autores Charles R. Rhyner, Leander J. Schwartz, Robert B. Wenger e Mary G. Kohrell fornecem uma compreensão básica dos problemas e questões de gestão de resíduos enfrentados pela sociedade. O livro enfatiza princípios científicos, técnicos e ambientais para ilustrar os processos de resíduos sólidos e líquidos municipais e industriais, bem como a natureza dos impactos resultantes da dispersão e disposição dos resíduos no meio ambiente. A obra também aborda aspectos econômicos, sociais, jurídicos e políticos da gestão de resíduos.

Índice de anunciantes Aeromack...................................................39

Gardner Denver..........................................12

Marte Científica .........................................21

Agru ...................................................4ª capa

H2O Ambiental .............................................8

Museu da Água ..........................................56

Antares.......................................................29

Hércules Motores ..............................3ª capa

Netzsch ......................................................35

Aquastar.....................................................20

Hidrofiltros ................................................33

Okena.........................................................13

BFilters .........................................................9

Icaterm......................................................28

Reed Exhibitions ........................................37

Biosis .........................................................49

Ideu ...........................................................17

Retesp........................................................42

Cadval ........................................................41

Improv.......................................................43

Schneider Motobombas .............................25

Catuí Engenharia........................................19

Infinium.....................................................48

Tanks BR ......................................................5

Clarifil.........................................................28

IWT............................................................46

Tecniplas....................................................31

Dopp...........................................................11

Krona .........................................................23

Tecnosan ....................................................27

Epex ...........................................................46

Liter...................................................2ª capa

Fitabes........................................................51

Majestic .....................................................47


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Agenda Cursos Cursos – A Cetesb está com diversos cursos abertos. Entre os treinamentos oferecidos para os próximos meses, todos na modalidade presencial, estão os de Coleta e Preservação de Amostras de Água e Sedimento (18 a 22/10), Técnicas de Análise Bacteriológicas da Água (25 a 29/10), Gerenciamento de Resíduos Sólidos (8 a 12/11) e Microbiologia de Lodos Ativados (29/11 a 3/12). Site: https://bit.ly/3jtHLmS. Sistemas de água – O treinamento de Validação de Sistemas de Água, da CEP Cursos, orienta os participantes na elaboração de protocolos e relatórios de validação de sistemas de purificação, estocagem e distribuição para uso farmacêutico ou veterinário, além de apresentar conceitos relacionados à microbiologia. Site: www.cepcursos.com. Lodos ativados – Entre os dias 26 e 28 de outubro acontece o curso online Microbiologia de Lodos Ativados. Ministrado pela AcquaSolution, o treinamento apresentará assuntos como ecologia microbiana, características do floco e sedimentabilidade, biodegradação e tratabilidade de efluentes, análise microscópica, entre outros. Site: https:// bit.ly/3AcAQEG. Osmose reversa – Organizado pela Digital Water, o curso online Aplicações de Osmose Reversa no Tratamento de Água e Efluentes aborda temas como dimensionamento de sistemas de osmose reversa, tipos de membrana e fluxo e recuperação, entre outros. Site: https://bit.ly/2SBCpLm. Tubulações – A NTT vai realizar o curso Tubulações de Processo. As aulas, que acontecem entre os dias 29 de novembro e 7 de dezembro no formato online, são voltadas para engenhei-

ros e técnicos interessados em obter ou consolidar os conhecimentos básicos de tubulações em unidades de processamento. Site: https://bit.ly/3juGgF3. Cursos – A Escola de Água e Saneamento, uma realização do Consórcio PCJ – Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí com o apoio da Agência de Bacias PCJ e ARES-PCJ, oferece os cursos de Ecoturismo, Água e Saneamento e Resiliência aos Eventos Extremos, todos no formato online. Site: www.agua.org.br.

Eventos

dezembro no São Paulo Expo, em São Paulo. O evento terá atrações focadas em setores como biotecnologia, controle de contaminação e gases e equipamentos laboratoriais Site: www.analiticanet. com.br. Feicon Batimat – A 26ª edição da Feicon Batimat – Feira Internacional da Construção Civil, antes programada para os dias 14 e 17 de setembro de 2021, foi adiada para o período de 29 de março a 1º de abril de 2022 no São Paulo Expo. Segundo os organizadores, a medida tem como base a reavaliação do cenário atual da pandemia de Covid-19 no Brasil e as medidas restritivas do Governo do Estado de São Paulo para o setor de eventos. Site: www.feicon.com.br.

Fitabes – Organizada pela ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental, a 31ª edição da Fitabes – Feira Internacional de Tecnologia de Saneamento Ambiental será realizada em paralelo ao 31º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental. Ambos acontecem entre os dias 17 e 20 de outubro, no formato híbrido, sendo o presencial em Curitiba, PR. Site: https:// bit.ly/3h9Lgxf.

Assemae – O 50º Congresso Nacional de Saneamento Assemae será realizado de 10 a 13 de maio de 2022 em Porto Alegre, RS. A feira promove a integração entre técnicos, gestores públicos, pesquisadores e empresas que fornecem tecnologias ao setor de saneamento básico. Site: www.assemae.org.br.

Recursos hídricos – A ABRH – Associação Brasileira de Recursos Hídricos realizará, entre os dias 21 e 26 de novembro, o XXIV Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos. O evento acontecerá em Belo Horizonte, MG, e será centrado no tema Água em Pauta: Múltiplas Dimensões. Site: https:// bit.ly/3sU0g59.

Tubos – Realizada pela Abitam – Associação Brasileira da Indústria de Tubos e Acessórios de Metal, a 11ª Tubotech – Feira Internacional de Tubos, Válvulas, Bombas, Conexões e Componentes foi adiada para o período de 25 a 27 de outubro de 2022, no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center. Site: www.tubotech.com.br.

Febrava – A 22ª edição da Febrava Feira Internacional de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação, Aquecimento e Tratamento do ar e da água será realizada de 22 a 25 de novembro no São Paulo Expo, em São Paulo. Site: https:// bit.ly/3gHYWQu.

Fiema – A Fiema Brasil – Feira de Negócios, Tecnologia e Conhecimento em Meio Ambiente anunciou a transferência da realização de sua nona edição para o período de 9 a 11 de maio de 2023. O encontro, originalmente previsto para ocorrer em abril de 2020, havia sido remanejado para maio de 2021 em função das restrições impostas pela pandemia da Covid-19. Site: www.fiema.com.br.

Laboratório – A Analitica Latin America acontece de 30 de novembro a 2 de


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