ANTOLOGIA ALCEAR DEZ
O
nosso entrevistado de
hoje é José Coelho Maciel, poeta e artista
plástico, conhecido como J. Maciel ou José Maciel. CARESTO LIMA - É público e notória a sua trajetória como artista plástico. Como começou, onde começou e o que o inspirou a dedicar-se às artes plásticas? JOSÉ MACIEL – Bom, tudo começou ainda em Coari, cidade onde nasci, no Médio Solimões, entre as cidades de Tefé e Codajás.
O pintor José Maciel e os seus desenhos a bico de pena
Coari, cidade natal de José Maciel Imagem/Crédito: aleam.gov.br
Desde muito cedo despertei para a pintura, tendo começado a
Caresto Lima, jornalista-redator do Correio do Amazonas Convidado Especial
garatujar os primeiros desenhos, em verdade, aos 10 anos de idade, quando pegando papel e um lápis dei início ao rabisco de pequenos objetos e figuras não
bem definidas, ainda sem firmeza
Seus desenhos eram muito
na mão, mas já demonstrava
conhecidos, e quem nasceu nas
talento para a arte que imortalizou
décadas de 40 e 50 e fez o
Da Vinci, Goya, Picasso, Lasar
fundamental e o secundário pode
Segall, Van Gogh, Matisse, Paul
confirmar o que estou afirmando.
Gaugin e Portinari. Inspirei-me
Naquele tempo denominava-se o
inicialmente nos desenhos de
Ensino básico de Primário,
Percy Lau, que ilustravam os
Ginásio e Colegial Científico ou
livros de Português e Geografia
Clássico. E hoje é Ensino
daquela época.
Fundamental e Secundário, como porta de ingresso para a Universidade, porém, antes, tem que fazer os exames de Vestibular ou as provas de conhecimento do ENEM. CARESTO LIMA – Mas para se firmar como pintor o que foi
Desenho de Percy Lau Imagem/Crédito: 123people.ca
Ele usava o pontilhismo, e seus desenhos retratavam os costumes amazônicos e nordestinos, como a vaquejada, o seringueiro extraindo com pequenos cortes o látex da árvore da família das euforbiáceas (Hevea brasiliensis) que se encontra “in natura” na vasta e espessa floresta amazônica, a defumação para o fabrico da pela de borracha, chatas e gaiolas navegando o Rio Amazonas, a pesca do jacaré e do pirarucu nos rios e lagos da Amazônia legal.
necessário fazer para tornar-se um artista conhecido? Procurou alguma escola de arte para adquirir mais conhecimentos sobre pintura e desenho, ou desenvolveu o dom artístico sozinho, isto é, através do autodidatismo, como parece ter sugerido a ideia da pesquisadora, professora universitária e escritora Luciane Páscoa, em seu livro “As Artes Plásticas no Amazonas – o Clube da Madrugada” (Editora Valer, 2011)? JOSÉ MACIEL – Não, não havia Escola de Arte nem Curso de Desenho Artístico em Coari.
Como gostava de desenhar e
Plásticas (1962). Após a
cada vez mais me sentia atraído
conclusão do Curso de Desenho,
por essa atividade artística,
comecei a fazer alguns trabalhos
comecei a copiar a olho nu os
de desenho, com mais firmeza e
desenhos, ilustrações do Percy
desenvoltura, e começaram a
Lau, e de outros ilustradores em
aparecer pedidos para a
livros de História e Geografia,
elaboração de faixas, flâmulas e
como Rugendas e Debret.
cartazes comerciais que, desse
Procurava me aperfeiçoar cada
modo, tornaram-me conhecido
vez mais na prática diária e, aos
pelas pessoas da sociedade
14 ou 15 anos, já estava cursando
coariense.
o ginásio e, num belo dia, recebi pelos Correios um prospecto do
CARESTO LIMA – E depois disso,
Instituto Universal Brasileiro sobre
o que aconteceu, continuou em
os cursos que essa instituição de
Coari?
ensino ministra à distância por correspondência e, então, decidi
JOSÉ MACIEL – Terminado o
a fazer o Curso de Desenho
curso de Desenho Artístico,
Artístico e Comercial, e o fiz em
continuei o Ginásio até concluí-lo,
um ano (1961). O curso incluía
em 1962; mas em 58 e 59 estive
além das lições de desenho
em Manaus, onde iniciei o ginásio
artístico e comercial, lições de
no Colégio Dom Bosco, todavia,
Português e Inglês. Terminado o
fui terminá-lo no Ginásio de Coari.
curso, com os últimos desenhos e
Dos 15 para os 16 anos fui
provas enviados para São Paulo,
porteiro da Prefeitura de Coari.
onde estava sediado o IUB, não
Nessa época a Prefeitura tinha
demorou muito para dias depois
um serviço de alto-falante à noite,
receber uma missiva dizendo que
e eu ficara encarregado pelo
fora aprovado e que logo estaria
prefeito Alexandre Montoril de
recebendo o Certificado de
colocá-lo para funcionar, de
Conclusão do curso. Mais tarde,
segunda a sexta-feira. Então,
fiz um teste para a Academia
todas as noites eu tinha uma
Santa Branca de São Paulo e,
programação que incluía música,
tendo sido aprovado, enviaram-
leitura de assuntos da
me um Diploma que comprovava
municipalidade, anúncios de
o meu desempenho nas Artes
utilidade pública, literatura, arte e
sobre a política nacional e local.
professores e intelectuais, e
O programa era das 19 às 21
principalmente pelos membros
horas. Terminado o Curso
do Clube da Madrugada, em cujo
Ginasial vim pra Manaus em 63
local (defronte ao antigo quartel
com o fito de dar continuidade
da PM, hoje transformado no
aos estudos. De posse dos
museu denominado de Palácio
documentos necessários,
Provincial) fica a frondosa árvore
matriculei-me no Curso Colegial
onde segundo a história foi
Científico; como não me
fundado o Clube da Madrugada
identifiquei com o curso, no ano
em novembro de 1954.
seguinte passei para o Curso Colegial Clássico, tendo-o concluído em 67. CARESTO LIMA – Já estando em Manaus, o que aconteceu durante esse tempo, e como ingressou no Clube da Madrugada? Participou de alguma exposição de artes plásticas, recebeu algum prêmio por suas pinturas e desenhos, quais? Como foi premiado? JOSÉ MACIEL – No Colégio Estadual do Amazonas (antigo Ginásio Amazonense) conheci, porque foram meus professores, Farias de Carvalho, Luiz Bacellar e Francisco Baptista; o Sebastião Norões fora meu professor de Geografia no Colégio Dom Bosco, alguns anos atrás. Nessa época, existia ali na Praça da Polícia (Praça de Heliodoro Balbi) o famoso “Café do Pina”, frequentado por estudantes,
Local de fundação do Clube da Madrugada – Manaus Imagem/Crédito: skyscrapercity.com
Nesse tempo, eu morava em um quarto na Rua Lobo D´Almada, em frente à Loja Montemurro, e era estudante secundarista; o meu ateliê era ali. Um dia recebi a visita do presidente do Clube, o Dr. Aluísio Sampaio, e com ele estava o poeta Jorge Tufic, hoje meu compadre; segundo me consta, fora o escritor Francisco
Vasconcelos, meu conterrâneo,
noite ouvia-se o coaxar
quem indicara o meu nome ao
orquestrado das rãs. Daí em
Clube da Madrugada, como
diante, segui em frente
pintor artístico, pois, na ocasião, o
produzindo e participei de várias
Clube estava à procura de novos
exposições coletivas e até fui
talentos para compor e ampliar
premiado em algumas delas.
os seus quadros. Eu passava o
Vejamos, pois. Estive presente na
dia no ateliê trabalhando formas e
II Exposição Coletiva de Artes
cores, e logo o Aluísio falara em
Plásticas do Amazonas, sendo
uma exposição individual que se
premiado em 2º lugar (1966); na
realizara em 64, no hall do Jornal
III Feira de Artes Plásticas,
do Comércio, na Av. Eduardo
realizada na praia da Ponta
Ribeiro. A exposição, bastante
Negra, sendo distinguido com um
noticiada pela imprensa, fora um
Diploma de Menção Honrosa
sucesso na época, mil e
(1966); participei de exposição
quinhentas pessoas registradas
coletiva de artes plásticas de
em livro de frequência passaram
“artistas amazonenses
por lá. Passei, depois dessa
contemporâneos” realizada no
exposição, a frequentar mais
Museu de Arte de São Paulo,
assiduamente as reuniões do
organizada por Afrânio de Castro
Clube da Madrugada, e o Tufic,
e Moacir Andrade (1967); na IV
vendo a precariedade do meu
Feira da Cultura, no Salão da
ateliê, ofereceu-me um lugar em
Pinacoteca do Estado, nos altos
sua residência, na Rua Izabel,
da Biblioteca Pública, na Rua
para que eu pudesse produzir os
Barroso, dividi o prêmio de 1º
meus desenhos e pinturas, e aí
lugar com o pintor Moacir
fizemos uma boa parceria muito
Andrade, o que me deixou muito
produtiva, porque discutíamos
honrado por ser ele o maior
bastante sobre arte e literatura, e
expoente vivo das artes plásticas
eu aprendi muito com ele que me
no Amazonas (1970); expus meus
estimulava a escrever pondo os
trabalhos (desenhos e pinturas)
medos de lado. O meu novo
no 1º Festival da Cultura,
ateliê passou-se a ser chamado
realizado na Praça de Heliodoro
de “Gruta do Sapo Verde”, porque
Balbi (antiga praça da Polícia),
ele morava perto do igarapé, ali
com o apoio da
na Ilha de Monte Cristo, e dia e
SEC/Superintendência da
Fundação Cultural do Amazonas
Feitosa e José Maciel; este, além
e do Clube da Madrugada (1971).
de proferir palestra sobre “A
Na ocasião, em parceria com o
evolução das Artes Plásticas no
Clube da Madrugada, realizei (era
Amazonas”, realizou exposição de
um sonho meu) uma exposição
quadros e fundou a primeira
de experiências da moderna
Biblioteca “Madrugada” naquela
poesia contemporânea do
instituição de ensino,
Amazonas, com ilustrações e
patrocinando uma boa doação de
desenho de letras de J. Maciel. A
livros (1971). Prestigiaram o
seleção dos autores publicados
evento, além das autoridades
ficou a cargo do Clube da
locais, professores e alunos do
Madrugada. Ao longo da carreira
Colégio Beriano, os estudantes do
de artista plástico, participei de
Projeto Rondon, que estavam
outras incontáveis exposições,
desenvolvendo pesquisas na
entre as quais a mostra coletiva
cidade de Coari. Como professor
de artes plásticas no hall do
de Educação Artística do Colégio
Teatro Amazonas (1984). Fiz parte
Estadual “Márcio Nery”, realizei
da exposição no SESC,
exposição de meus trabalhos
denominada “Semana da Pintura”
com a participação dos alunos do
(1984), e participei da exposição
estabelecimento de ensino, que
coletiva “Pinacoteca Anos 60/70”
expuseram também os seus
(1999). Promovi em Coari, minha
desenhos e pinturas (1970).
terra natal, a I Semana de
Depois de já ter realizado uma
Estudos sobre a Problemática
exposição individual de meus
Regional, realizada na Rádio de
desenhos e pinturas, sob a
Coari e Colégio “Beriano”, onde
chancela do sinete Madrugada,
uma caravana de intelectuais e
com freqüência assídua nas
estudantes “quintanistas de
reuniões, fui admitido e recebido
Direito” da Universidade do
pelo Clube da Madrugada, em
Amazonas (hoje UFAM) estiveram
fevereiro de 1966, na gestão do
presentes e proferiram palestras
presidente Aluísio Sampaio. Na
sobre os mais variados temas
ocasião, outros artistas e
sócio-econômicos e culturais da
intelectuais também tomaram
Amazônia Ocidental. Estiveram
posse: Hahnemann Bacelar, Van
presentes, entre outros, Mário
Pereira e José Gaspar. Houve
Frota, Jari Vargas, Raimundo
discurso do presidente e do
Padre Nonato Pinheiro,
renomado conferencista José
acadêmico, membro da
Bernardo Cabral, no Auditório da
Academia Amazonense de Letras,
Universidade do Estado do
que era admirador incondicional
Amazonas – UEA; e, na
da jovem e pujante
oportunidade expus no hall dessa
intelectualidade do Clube da
instituição de Ensino Superior,
Madrugada e, que, desse modo,
uma Retrospectiva Geral de meus
procurava prestigiar os
trabalhos poéticos e artísticos;
“madrugadores”, como eram
repetindo, logo depois, a mesma
conhecidos, pelos saraus de arte
mostra no Salão Nobre do Fórum
e cultura que promoviam num
da Justiça do Trabalho no
bate-papo interminável que
Amazonas, na Av. Djalma Batista.
adentrava a madrugada. Durante
Posteriormente, a convite da
três décadas ilustrei contos,
PETROBRÁS e da ACADEMIA DE
poesias e crônicas para
LETRAS CIÊNCIAS E ARTES DO
companheiros do Clube da
AMAZONAS – ALCEAR, na gestão
Madrugada, que eram publicados
do escritor Gaitano Antonaccio,
em Suplemento Literário
expus os mesmos trabalhos nos
dominical; para o Jornal Cultura,
salões do IDEAL CLUBE DE
da Fundação Cultural do
MANAUS (2010).
Amazonas; e para o Caderno de Literatura da União Brasileira de
CARESTO LIMA – Se tivesse que
Escritores do Amazonas - UBE-
citar nomes de expoentes das
AM (de publicação periódica,
artes plásticas no Amazonas,
assim como a Revista), onde
quem, em sua opinião, merece
desenvolvi intenso trabalho como
destaque pela obra pictórica e
redator e ilustrador, e desenhei os
pela contribuição de cada um
bicos de pena de cada poeta
deles para a arte em nosso
para a Antologia “POETAS DO
Estado. Quem citaria?
AMAZONAS”. Talvez tenha sido a minha maior contribuição como
JOSÉ MACIEL – Se tivesse que
ilustrador. Em 2007, a convite da
citar nomes de destaque nas
OAB/AM, por ocasião de uma
artes plásticas do Amazonas,
série de Conferências sobre
entre antigos e novos, vivos ou
Direito e Constituição, onde
mortos, dos que conheço, em
esteve presente o ilustre jurista e
primeiro lugar citaria o decano
Moacir de Andrade, com 84 anos,
JOSÉ MACIEL – Atualmente,
mestre inigualável que dedicou
estou me preparando para daqui
maior parte de sua vida às artes
algum tempo realizar uma
plásticas e é referência
exposição de “aquarelas” que vai
internacional; depois, Afrânio de
marcar o meu retorno, se Deus
Castro, Álvaro Páscoa, Anísio
quiser. Até lá!
Mello, Da Silva, Branco Silva, Óscar Ramos, Manoel Borges, Van Pereira, Gualter Batista, Hahnemann Bacelar, Otoni Mesquita, Arnaldo Garcez, Getúlio Alho, Eliberto Barroncas, Auxiliadora Zuazo, Roselane Monteiro, Eli Bacelar, Zeca Nazaré, Sebastião Rodrigues, Fernando Jr., Jader Rezende, Edemberg Jr., Rui Machado, Ademar Brito, Adhemar Guerra, Roland Stevenson, Inácio Evangelista, U. Sanches, Sergio Cardoso, Rita Loureiro, Lucinha Cabral, Jair Jacqmont, Mona, R. Peixe, Pólita Gonçalves, Manoel Santiago, Jorge Palheta, Edgar Alecrim, Reina, Carlos Doza, Villys Silva, Mário de Paula, Roberto Evangelista, Turenko Beça, Jandr H. Reys, Horacio Helena, Normandy Litaiff e J. Maciel. Há mais gente nova por aí que ainda
VALE RESSALTAR AINDA que os trabalhos do pintor J. Maciel mais destacados pela crítica especializada, entre outros, são: “Da mais valia”, “Pacus”, Meninos”, “Os retirantes”, “Contrição”, “Porto de Lenha”, “Natureza Morta”, “Nu”, “Trabalhos de Artesão”, “Pescador” e “Fome” e/ou “Inanição”, que se encontram em coleções particulares, adquiridos durante as mostras, sendo que o quadro “Fome” encontra-se na Pinacoteca do Estado, adquirido por seu diretor, o professor e escultor Álvaro Reis Páscoa, para fazer parte do acervo pictórico desta. Este trabalho participou da exposição coletiva “Pinacoteca Anos 60/70” (1999), desta feita nas dependências do antigo Palácio Rio Negro, à Av. 7 de Setembro,
não conheço bem.
sede do governo do Amazonas
CARESTO LIMA – O que está
denominado de Centro Cultural
preparando para o presente, algum trabalho em meta, alguma exposição, o que faz em termos de artes plásticas?
durante muito tempo, hoje Palácio Rio Negro, para onde foram transferidas as obras do acervo da Pinacoteca do Estado. O pintor José Maciel, entre outras
honrarias, em 2011 recebeu a
Academia de Letras, Ciências e
Medalha do Mérito Cultural,
Artes do Amazonas (ALCEAR). Esta
outorgada pela Academia Amazonense Maçônica de Letras, e em 2012 foi homenageado pela ALCEAR com o troféu do Mérito Cultural 5 de Setembro, já na gestão do presidente Raimundo Colares Ribeiro. José Maciel é sócio-fundador e ex-presidente da AMAP – Associação Amazonense de Artistas Plásticos, criada em 1981, tendo sido presidente na gestão 84/85.
José Maciel recebe o Troféu ALCEAR
SOBRE A ACADEMIA
E
m solenidade realizada na cidade de Manaus, capital do Estado do Amazonas, no dia 5
de setembro de 2003, – em comemoração aos 153 anos da elevação da antiga Comarca do Alto Amazonas à categoria de Província do Império do Brasil, por decisão de D. Pedro II – foi criada a
nova Academia pretende resguardar e manter o brilho das Letras, que jamais se poderá apagar; a verdade das Ciências, que identifica soluções para as indagações e angústias da Humanidade; e a beleza das Artes, eternizada desde o momento da Criação, quando Deus ordenou: Faça-se a Luz! É nessa tríade universal que a inteligência, a criatividade e o conhecimento do Homem se fazem imortais.
Moacir Andrade e Cecília Souza em evento festivo da ALCEAR
A Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas - ALCEAR nasceu do idealismo de pessoas reconhecidamente atuantes nos mais diversos setores da vida pública, desde o magistério à magistratura; do jornalismo à medicina; da história às letras e às artes, em suas mais variadas formas de expressão. São homens
e mulheres marcantes na sociedade amazonense por suas atitudes exemplares, sempre em busca do aperfeiçoamento pessoal, intelectual e profissional. ACADÊMICOS EM ATIVIDADE Abrahim Sena Baze Afrânio de Amorim Francisco Soares Cecília Maria Rodrigues de Souza Chloé Ferreira Souto Loureiro Expedito Teodoro
Osail Medeiros de Souza Ozório José de Menezes Fonseca Raimundo Colares Ribeiro Raimunda Gil Schaeken Rene Costa Menezes de Souza Ruth Prestes Gonçalves Urias Sérgio de Freitas ACADÊMICOS HONORÁRIOS José Bernardo Cabral Newton Sabbá Guimarães Phelippe Daou
Etelvina Norma Garcia Francisco Ferreira Batista Francisco Ritta Bernardino Gaitano Laertes Pereira Antonaccio Giselle Vilela Lins Maranhão Guilherme Aluízio de Oliveira Silva Humberto Figliuolo Irene Borges Jorge Humberto Barreto José Coelho Maciel José Dantas Saldanha José Maria Nogueira José Roberto Tadros José Russo Juarez Klinger do Areal Souto Leonardo Mississipe de Souza Liana Belém P. Mendonça de Souza Lourival Rodrigues de Souza Manoel Bessa Filho Manoel Jesus Coelho Pinheiro Maria Palmira S. de Mello Antonaccio Mário Jorge Corrêa Mário Ypiranga Monteiro Neto Marita Socorro Monteiro Milton de Magalhães Cordeiro Moacir Couto de Andrade
Acadêmico Takeo Siosaki, da Academia Amazonense Maçônica de Letras, em evento promovido pela ALCEAR
ENDEREÇO DA ALCEAR: Rua Monsenhor Coutinho, 527, Centro, CEP 69010-110, Manaus, Amazonas. E-mail do Presidente: colaresribeiro@gmail.com ................................................................................
Eu amo os que me amam; os que
Nelly Maria Falcão de Souza
me procuram me acham.
Orígenes Angelitino Martins
Provérbios 8, 17