Subseção de Chapecó
Subseção de Chapecó Universidade Comunitária da Região de Chapecó Av. Atílio Fontana, 591-E – Bairro Efapi – Chapecó (SC) CEP 89809-000 – Caixa Postal 1141 – (49) 3321.8218 www.unochapeco.edu.br Reitor: Odilon Luiz Poli
Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção Chapecó Mato Grosso, 316 D – Chapecó (SC) – CEP 89802-270 (49) 3322.2947 Presidente da Subseção Chapecó: Patrícia Vasconcellos de Azevedo
Vice-Reitora de Ensino, Pesquisa e Extensão: Maria Aparecida Lucca Caovilla Vice-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento: Claudio Alcides Jacoski Vice-Reitor de Administração: Antônio Zanin
028.5 Zanini, Gina Z31b Borboletas em revoada / Gina Zanini (autora e ilustradora). - Chapecó : DR Publicidade, 2014. 44 p. : il. ; 25 cm.
ISBN 978-85-66301-39-7
1. Literatura infanto juvenil. I. Título.
CDD 028.8 Catalogação elaborada por Joseana Foresti CRB 14/536 Biblioteca Central da Unochapecó Direitos Reservados à Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó. Proibida a reprodução parcial ou total desta obra, por qualquer processo, sem autorização por escrito da editora. Pesquisa financiada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), por meio do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor). Coordenação dos cursos Parfor-Unochapecó: Teresa Machado da Silva Dill
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Subseção de Chapecó
Chapecó (SC) 2014
Borboletas em revoada Copyright & pictures © 2014 by Gina Zanini TEXTO E ILUSTRAÇÕES Gina Zanini TEXTO TÉCNICO Daniela de Ávila Zawadzki PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Henrique Telles Neto Alexsandro Stumpf CAPA Henrique Telles Neto e Alexsandro Stumpf, a partir de ilustração de Gina Zanini REVISÃO ORTOGRÁFICA Grasieli Canellis Bernardi Nilsa Teresinha de Mello Carlos Pace Dori REVISÃO DO TEXTO – PSICOLOGIA Carmen Lúcia Carvalho de Souza Carla Gelati REVISÃO JURÍDICA Daniela de Ávila Zawadzki Silvana Winckler REVISÃO ARTÍSTICA, FOTOGRAFIA E TRATAMENTO DAS IMAGENS Janaína Schvambach FINALIZAÇÃO GRÁFICA Alexsandro Stumpf COLABORADORES Cleonice Lazzarotto Daniela de Ávila Zawadzki Deborah Cristina Amorim Dirceu Luiz Hermes Eldecira Rosa da Silva Maria Aparecida Lucca Caovilla Marilei Martins de Quadros Patrícia Vasconcellos de Azevedo Sandra Lúcia Fagundes INSTITUIÇÕES/SETORES PARCEIROS Unochapecó Vice-Reitoria de Ensino, Pesquisa e Extensão Grupo de Pesquisa Sobre Violência – NESVI Grupo de Estudos e Pesquisa de Gênero Fogueira Curso de Direito Curso de Psicologia Curso de Serviço Social OAB – Subseção de Chapecó (SC) Comissão da Mulher Advogada Conselho Municipal dos Direitos da Mulher
Querido leitor, Bullying, um conceito que passou a fazer parte do cotidiano de todos. O termo parece novo, mas o ato de violência física e psicológica que crianças e adolescentes sofrem é uma preocupação antiga. Para refletir sobre essa prática que deixa sequelas na vida de muitas pessoas, chega aos leitores o livro Borboletas em revoada. A partir de agora você terá a companhia de uma adolescente que, na escola, foi violentada psicologicamente, mas que encontrou no aconchego do lar e na cumplicidade de sua mãe a solução dos seus problemas. Borboletas em revoada é uma ação interdisciplinar, em que a Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ) mobilizou os Grupos de Pesquisa, as licenciaturas, os bacharelados, as professoras, os professores, o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (PARFOR), a Ordem dos Advogados do Brasil 5ª Subseção Chapecó, a Comissão da Mulher Advogada da Subseção Chapecó e o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher para colocar em discussão um problema social que angustia a todos. E a artista e ilustradora que agora se revela uma grande escritora, Gina Zanini, com muita sensibilidade conseguiu traduzir na história um eixo condutor para aquilo que será uma grande mobilização social para a educação e cidadania. Borboletas em revoada ousa em querer conscientizar, educar, politizar, como a própria construção, ser livre para aprender, com a ingenuidade e simplicidade de quem está emergindo no mundo, porque uma educação verdadeira conscientiza, questiona, contradiz o mundo humano, se posiciona, como prática educativa, mas também como prática da liberdade humana: lendo, brincando, compreendendo o momento de aprender, de brincar, de saber! Borboletas em revoada é o início de um projeto que está sendo criado para atender uma necessidade social, porque, como Universidade Comunitária, temos a obrigação não só de pensar a educação para a liberdade humana, mas implementá-la, a cada dia, de maneira abrangente, olhando nesse momento para o nascedouro, para aqueles a quem precisamos fixar ainda mais nossos olhares e nossas melhores práticas, a fim de conduzí-los integralmente e com passos determinados a construir o verdadeiro futuro melhor, por meio de uma educação transformadora, libertadora, para Santa Catarina, para o Brasil e para o mundo. Queremos estabelecer a sinergia imprescindível para que o Movimento Educação e Cidadania possa ser de toda a sociedade e para toda a sociedade. Venham, todos e todas, participar conosco dessa grande ação educativa, que inicia com o livro Borboletas em revoada. Uma boa leitura. Chapecó (SC), dezembro de 2014. Professora Maria Aparecida Lucca Caovilla Vice-reitora de Ensino, Pesquisa e Extensão da UNOCHAPECÓ Patrícia Vasconcellos de Azevedo Presidente da OAB 5ª Subseção Chapecó
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ra uma tarde fria de maio, o clima estava ainda mais preguiçoso, daqueles dias em que queremos deitar no sofá e enroscar as pernas na coberta macia. A chuva lá fora salpicava nos prédios um punhado de cristais desfocados.
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Entrei em casa pingando, com água nos cabelos, pés enlameados e sorriso torto encobrindo os dentes que teimavam em bater com o friozinho que fazia. Ao longe latia desesperadamente a Mel, vira-lata adotada do vizinho, provavelmente por causa da batida que dei no portão. Sujei o tapete. Revirei os olhos ao pensar que mamãe faria eu esfregar o tênis, o tapete e o chão. Que dia! A casa estava escura com as cortinas fechadas, era como se a tarde cinzenta adivinhasse o que eu sentia. O vento e os galhos finos das árvores batiam no vidro da janela, parecendo quererem entrar de qualquer maneira. No silêncio, chorei baixinho com medo de que alguém escutasse. De repente, não consegui controlar as lágrimas, que insistiam em cair como a chuva lá fora, e eu limpava o rosto com as costas da mão, a manga da blusa, a ponta da coberta e nada, elas vinham e vinham e vinham cada vez mais velozes. E, na garganta, um aperto tão forte quase me deixava sem ar.
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A cena não saía da cabeça. Hoje, no recreio, umas dez, quinze, vinte e sei lá mais quantas pessoas estavam ao meu redor, rindo, apontando e falando coisas descabidas. E eu, esfacelada no chão, humilhada, envergonhada, com dor na perna, no pé e imaginando onde o meu tênis tinha ido parar, pensei se alguém teria reparado que a meia era velha e estava furada. A situação não era das melhores, ao contrário, era ruim de dar dó. Meio zonza, meus olhos passeavam em círculos sem identificar os rostos, eram apenas bocas e risos esparramados. Entre gritos, meu nome ecoava aqui e ali. Em meio a tudo, à sirene da escola, aos passos dos que passam sem dar bola, às palavras feias, sinto um filete vermelho como tomate já passado insistir em entrar pela boca. Naquela altura, não conseguia mais impedir a tristeza e as lágrimas. Até agora não entendo porque tudo começou...
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Era aula de Língua Portuguesa, minha disciplina preferida. O cenário estava especial, até contrastava com a paleta cinzenta lá de fora. A Professora Contente, como eu a chamava, transbordava encantamento. Ela ensinava gramática de uma maneira que a gente compreendia, e suas aulas eram de tirar o sono!
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No conteúdo, palavras homônimas e parônimas, homófonas e homógrafas. Eu estava achando incrível o que podemos dizer com as palavras e, sorrindo com as pegadinhas da gramática, suspirava sílabas de doçuras.
De repente, uma bola de papel bate na minha cabeça, desviando a atenção. Olhei para trás e vi o mesmo grupinho de sempre, com os mesmos sorrisos de deboche de sempre e as mesmas brincadeiras sem graça de sempre, encarando-me com olhos desafiadores.
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A sirene dispara e o corre-corre ĂŠ geral. Recreio. Nem me apresso porque havia comido meio bolo de chocolate de sobremesa e ainda estava com ele na barriga. Enquanto guardo os materiais, um esbarrĂŁo joga ao longe meu estojo. NĂŁo tenho coragem de erguer os olhos com medo de se tornar um motivo para brigas. Lentamente, continuo atĂŠ ficar sozinha na sala de aula. Saio com uma tristeza sem fim, arrastando as pernas pelos corredores estreitos e abafados como se carregasse o mundo.
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Desço as escadas quando uma perna que não estava lá entra em cena e me atira ao chão. Do nada, como estampido de fogos de artifício em dia que não é ano novo. Não revidei, não me mexi, não gritei. Um chute, um puxão de cabelo, risadas. Via aquele grupinho murmurando algo como “aprender uma lição”, “saber com quem estava lidando”. Eu sabia muito bem quem eram e não precisava aprender lição nenhuma!
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E num piscar de olhos, a nuvem de gente curiosa desapareceu. Estava sozinha, sentada no chĂŁo sujo e frio, toda descabelada, toda desenxabida, toda amarrotada, olhando para a meia furada. Escuto a voz do silĂŞncio e ela ĂŠ perturbadora.
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No final da aula, em meio ao agito, gritarias, ruídos infinitos, saio desnorteada. E se não fosse a buzina não teria tempo de pular e evitar ser atropelada. No chão, tentando recuperar o fôlego, com o olhar espichado vendo o guarda-chuva dançar ao vento, sinto a água escorrer pelos meus olhos.
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Em casa, sentada no quarto, embaixo da janela para não ver a chuva imitando meus olhos, choro até as luzes do dia lentamente desaparecerem e os brilhos da cidade surgirem lá fora. Ouço os sons do entardecer e dos pneus do carro rodopiando nas britas do quintal como uma melodia triste. Preciso levantar, lavar o rosto e tentar retirar, mesmo que só com água, um pouco do sofrimento.
No jantar, o mesmo cardápio de sempre: pão cheio de casca que finca na gengiva da gente, presunto já passado e queijo borrachudo. Meu padrasto entretido na seção de esportes, minha meia-irmã “fazendo carinho” no Sr. Gato e mamãe cozinhando para o almoço do dia seguinte. Outra noite igual a tantas noites, se não fosse à humilhação na escola. Aperto o casaco para esconder os arranhões. Os olhos de mamãe, vigilantes como de águia, logo percebem que algo aconteceu. Tento disfarçar a dor através de sorrisos, converso sobre o tempo, a chuva, a lama no tapete e termino de comer rapidinho para voltar ao meu mundo chorar um tanto mais, com as cobertas tapando os soluços para ninguém ouvir minha tristeza.
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Em meio à luz difusa da luminária, percebo mamãe sentada ao pé da cama com a calça da escola, suja e rasgada, entre as mãos. Seus olhos eram tão tristes e de um castanho tão profundo que não consegui interpretar, talvez fossem de medo. Eram olhos que entendem de tristeza e sofrimento.
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Mamãe me abraçou de um jeito tão gostoso que eu nem lembrava. O abraço foi tão apertado que um pouquinho da tristeza voou com o suspiro. Aí vieram as lágrimas e eu desandei a chorar. Ficamos assim, por um bom tempo. Eu não sabia como contar, mas sabia que algo precisava ser dito.
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Aos poucos, coloquei as palavras para fora, uma a uma, que saíram como borboletas em revoada. Fui sentindo um alívio por dentro. No início, fiquei envergonhada, depois as lembranças foram vindo e vindo e vindo e eu contei sobre o meu dia e coisas que há tempos estavam escondidas. Foi muito bom ter alguém para me ouvir. Conversamos sobre nosso passado, sobre meu pai e toda sua agressividade e descontrole, até o dia em que mamãe me pegou no colo e saímos de casa. Fico triste quando relembro desses episódios, eles estavam guardados em uma caixinha da memória que deixei escondida para querer esquecer, e que até pensei que tivesse esquecido, mas percebi que estavam apenas adormecidas.
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Hoje, com meu padrasto e minha meia-irmã, somos felizes. Mamãe é uma vencedora e disse que também sou. Com seu sorriso que ilumina como lua cheia em noite estrelada de primavera, me incentivou a sair do casulo e resolver a situação na escola. Disse também que, caso eu precisasse, estaria ao meu lado para me dar força e segurar minha mão.
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Sei que tudo irá se resolver. Bem, quase tudo, ainda preciso ajustar uma porção de coisas. Nesses percalços, fiz algumas descobertas: que deveria ter contado desde o início e que não preciso sofrer sozinha; que o passado ainda machuca, mas, com apoio, as feridas cicatrizam. Reconheci em mamãe uma verdadeira amiga e confidente, com quem posso dividir as incertezas, angústias e alegrias. Me senti aninhada e protegida. Descobri que com este amor, podemos contar para sempre.
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Bullying 1. O que é bullying? Considera-se bullying a violência física ou psicológica, praticada intencionalmente e de maneira continuada, de índole cruel e de cunho intimidador e vexatório, por um ou mais alunos, contra um ou mais colegas em situação de fragilidade, com o objetivo deliberado de agredir, intimidar, humilhar, causar sofrimento e dano físico ou moral à vítima.
2. Como se pratica o bullying? a) agredir física ou psicologicamente, de maneira reiterada, aluno em situação de hipossuficiência em relação ao agressor; b) fazer comentário ofensivo à honra e à reputação de aluno ou propalá-lo, inclusive pela internet e por meio de mídias sociais, de maneira a potencializar o dano causado ao estudante ofendido; c) utilizar expressões ofensivas e preconceituosas que revelem intolerância racial, religiosa, sexual, política, cultural e socioeconômica no trato com outros estudantes; d) praticar, induzir ou incitar o preconceito ou adotar atitudes tendentes a promover o isolamento social de aluno; e) perseguir, dominar, tiranizar, incomodar, manipular, agredir, ferir estudantes e colegas e quebrar pertences de estudantes; f) danificar, furtar ou roubar bens de alunos e colegas; g) utilizar a internet para incitar a prática de atos de violência física ou psicológica contra alunos.
3. Quais são as consequências para o aluno que é alvo de bullying? O(a) aluno(a) que sofre bullying, principalmente quando não pede ajuda, enfrenta medo e vergonha de ir à escola. Pode querer abandonar os estudos, não se achar apto para integrar o grupo e apresentar baixo rendimento.
4. O que é pior: o bullying com agressão física ou o bullying com agressão moral? Ambas as agressões são graves e causam danos ao alvo do bullying. Por ter consequências imediatas e facilmente visíveis, a violência física muitas vezes é considerada mais grave do que um xingamento ou uma fofoca. 5. O que fazer em sala de aula quando se identifica um caso de bullying? Veja os conselhos dos especialistas Cléo Fante e José Augusto Pedra, autores do livro “Bullying Escolar” (132 págs., Ed. Artmed, tel.; 0800 703 3444): • Incentivar a solidariedade, a generosidade e o respeito às diferenças por meio de conversas, campanhas de incentivo à paz e à tolerância, trabalhos didáticos, como atividades de cooperação e interpretação de diferentes papéis em um conflito; • Desenvolver em sala de aula um ambiente favorável à comunicação entre alunos; • Quando um estudante reclamar de algo ou denunciar o bullying, procurar imediatamente a direção da escola. 6. A quem devo procurar no caso de bullying? A vítima do bullying, seus pais, representantes legais, ou qualquer pessoa que tenha conhecimento dos fatos poderão formalizar a denúncia perante os seguintes órgãos públicos e instituições: I – A direção da escola pública ou privada na qual estejam matriculados os envolvidos na denúncia, sejam autores ou vítimas do bullying; II – A Secretaria de Estado de Educação de Santa Catarina; III – O Conselho Tutelar competente; IV – O Ministério Público do Estado de Santa Catarina; V – A Polícia Civil do Estado de Santa Catarina em caso de atos tipificados como crime pela legislação penal ou ato infracional, conforme disposto na Lei Federal nº 8.069, de 3 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e Adolescente.
Daniela de Avila Zawadzki Mestre em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Professora da Universidade Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ)
Amália Candiotto
Gina Zanini Como toda criança, desenho desde sempre. Adorava criar personagens para papéis de carta e enfeitar cadernos. Com o passar dos anos, estudei ilustrações, desenho e pintura. Ilustrei cinco livros, mas escrever foi uma experiência incrível! Para este livro, criei as personagens, depois as cenas, desenhei em papel A3, digitalizei para inserir e pré-diagramar o texto. No ateliê, com o auxílio da mesa de luz, transferi os desenhos para papel de aquarela, que é mais firme e texturizado do que aquele utilizado na escola e, por fim, pintei em tinta aquarela e contornos à caneta nanquim. Ufa! Foi à editora, passou por revisão e diagramação. Na gráfica, surgiu com a impressão, e chegou até aqui! ginazanini@ibest.com.br
Para Helena, transbordando amor de m達e. Para Fabricio, meu amor, meu porto seguro, sempre.
Livros ilustrados
COLEÇÃO EDUCAÇÃO E CIDADANIA
Era uma tarde fria de maio quando tudo aconteceu. No recreio, umas dez, quinze, vinte e sei lá quantas pessoas estavam ao meu redor, rindo, apontando e falando coisas descabidas enquanto eu permanecia esfacelada no chão. Naquela noite, em meio a um sentimento do passado, eu não sabia como contar, mas sabia que algo precisava ser dito. Borboletas em revoada.
Apoio:
Distribuição gratuita
ISBN 978-85-66301-39-7