Noticias de barroso

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Ano XXXIV, Nº 538 Montalegre, 19.06.2018 Quinzenário E-mail: admin@noticiasdebarroso.com 1,00 € (IVA incluído)

Barroso Noticias de

Director: Nuno Moura

Tanto dinheiro para tão pouca obra «Em 9 de Junho de cada ano Montalegre comemora o I Foral concedido por D. Afonso III à vila que é a capital das Terras de Barroso. Deveria ser essa data a festa maior dos Barrosões. Os políticos deveriam primar pelo exemplo da reconciliação, da tolerância e da sã convivência. Nos últimos séculos nunca o concelho teve tão pouca gente. E caberia aos políticos fazer, tudo por tudo, para unir e não para desunir, a começar pelas famílias de sangue e acabar nas famílias ideológicas». Barroso da Fonte

Abel Neves premiado no Concurso literário da Câmara de Montalegre O programa comemorativo do

feriado

municipal

de

Montalegre

contemplou os premiados no concurso literário Bento da Cruz e homenageou três personalidades do concelho, uma

Sistema Eleitoral Português-reforma O Notícias de Barroso vai passar a ter entre os seus ilustres colaboradores a jovem Sílvia Carneiro que se estreia nesta edição com um trabalho de opinião sobre a reforma do sistema eleitoral. Damos as boas vindas a Sílvia fazendo votos que tenha grandes êxitos no vasto e diversificado mundo da comunicação. P5

das quais a título póstumo. O

prémio

do

concurso

foi

atribuido pelo juri a Abel Neves, montalegrense, e a João Carlos da Cruz que dividem entre si o valor do mesmo. Na sessão foram ainda distinguidas três personalidades do concelho,

Escola e construçao de uma vida melhor Dois Professores na Escola Superior de Educação do P. Porto assinam um texto sobre a Escola dos dias de hoje desenvolvendo o tema: «Será que a escola evoluiu ou dantes é que era bom?». P9

Viva o Nosso Cardeal «O Papa Francisco nomeou cardeal o bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, natural da freguesia de Tronco, concelho de Chaves. Uma notícia que encheu de alegria e regozijo a Igreja em Portugal e mais concretamente a Diocese de Vila Real, de onde é oriundo e onde se formou como sacerdote e bispo». Pe Vitor Pereira P11

António Lourenço Fontes (medalha de honra), Georgina Pinto e Herculano Pereira (medalhas de mérito).

Festa castreja invadiu Carvalhelhos

P11

O outro lado da indignação Pela mão de Lita Moniz, o Notícias de Barroso publica a primeira parte dum texto da autoria de João Ferreira, "professor da universidade de Brasília, um palestrante em universidades do Brasil e em Portugal, país onde nasceu, escritor, e crítico literário conceituadíssimo aqui e em Portugal". P13

Chegas de Bois vão animar os meses do Verão Das Chegas de bois que são património da nossa terra dá-se conta na P15 com novidades e outras informações que os amantes do desporto-rei de Barroso terão interesse de conhecer. P15

Barroso da Fonte uma lenda viva P2


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MONTALEGRE Obras de requalificação do Castelo As comemorações do feriado municipal iniciaramse, dia 9, pela manhã, com o lançamento da primeira pedra de uma obra que promete conferir valor acrescentado à cultura do concelho. Trata-se da requalificação do Castelo de Montalegre. A cerimónia contou com a presença, entre outras individualidades, de Dom Duarte Pio de Bragança. A obra - cujo prazo de execução é de 12 meses - nasce no âmbito de um protocolo celebrado entre a DCRNorte - Direção Regional de Cultura do Norte, o Município de Miranda do Douro e o Município de Montalegre, datado de 23 de março de 2016, que permitiu a apresentação de uma candidatura a financiamento ao programa Portugal 2020, integrando a intervenção agora referida. A candidatura, entretanto aprovada, garantiu financiamento por fundos comunitários no montante de 85% do custo dos trabalhos, incluindo o valor do IVA à taxa legal em vigor de 6%. Do mapa de trabalhos constam as intervenções seguintes: Requalificação nas Torres do Castelo e da Praça de Armas; Consolidação da muralha abaluartada e rede de drenagem de águas pluviais e águas freáticas; Beneficiação dos arruamentos e largos envolventes (substituição do pavimento existente). O investimento de cerca de um milhão e quatrocentos mil euros, contempla a beneficiação das torres e pela requalificação da praça de armas com uma entrada mais digna. A estabilização da muralha nascente que será toda reconstruída porque uma parte já caiu é outra das intervenções. Haverá, ainda, a melhoria das infraestruturas envolventes, nomeadamente a repavimentação das áreas de acesso. Real Associação de Trás-os-Montes e Alto Douro visitou o Couto Mixto A Real Associação de Trás-os-Montes esteve de visita ao concelho de Montalegre. Tendo a honrosa participação de Sua Alteza Real, Dom Duarte Pio de Bragança, que presidiu ao lançamento da primeira pedra das obras de requalificação do Castelo, os monárquicos deslocaram-se em seguida ao Couto Mixto de Rubiás, no dia 8 de Junho de 2018, onde D. Duarte se inteirou de alguns detalhes acerca desta pequena república sobre a qual o Gen Dario Carreira e Pe Fontes fizeram relatos históricos. Tourém e Pitões das Júnias foram os lugares seguintes da referida visita, bem como Vilar de Perdizes. À Real Associação de Tras-os-Montes e Alto Douro preside a Dra Rosa Sarmento, de Chaves, que com o seu dinamismo tem procurado manter a chama dos valores inerentes à Causa Real e a uma monarquia constitucional. MONTALEGRE e SALTO Transformação e comercialização de produtos agrícolas Com o objetivo de esclarecer a população, no âmbito das candidaturas a pequenos investimentos na transformação e comercialização de produtos agrícolas e na diversificação de atividades na exploração agrícola, realizaram-se duas sessões de apresentação, em Montalegre e Salto. Trata-se de uma iniciativa da ADRAT (Associação de Desenvolvimento do Alto Tâmega) em parceria com o município de Montalegre. As sessões de esclarecimento aconteceram no pavilhão multiusos de Montalegre e no auditório da Casa do Capitão, polo do Ecomuseu de Barroso, em Salto. A submissão de candidaturas para a medida de diversificação de atividades na exploração agrícola é efetuada entre 11 de junho (09:00:00) e 31 de agosto de 2018 (16:00:59). Quanto ao investimento na transformação e comercialização de produtos agrícolas, os processos devem ser entregues até 22 de julho de 2018 (16:00:59). GRALHAS Reposição do pavimento Em Gralhas, no dia 8 de Junho, aconteceu o inesperado. Bem cedo surgiram no Pial máquinas pesadas e camiões e de pronto começaram a levantar o pavimento da rua principal. O presidente da Junta, Alceu Ferreira, chegado ao local, surpreso com o que via, procurou o responsável

19 de Junho de 2018 para saber do que se estava a passar. De pronto, mandou parar as máquinas porque um lapso no desenvolvimento da estrada municipal 508 levou o empreiteiro a pretender substituir a calçada em cubos por tapete betuminoso. Afinal, tudo não passou de um mal entendido por parte do empreiteiro que teve de retirar dali as máquinas e repor o pavimento existente. LAPELA DE CABRIL A morte do “Príncipe” António, filho do Manuel “do Rodrigues” e da Mariana do Príncipe, faleceu no princípio deste mês. A notícia ecoou por todo o baixo barroso e subiu às alturas deste reino porque o “príncipe” era conhecido de muita gente, gozava da simpatia de todos os que o conheciam. Afável, sorridente, simples, era ele mesmo, assim. Segundo constou, uma dor (misteriosa dor) levou-o a rodar no INEM pelas estradas transmontanas sem fim... que pôs fim à vida do António. Morrer aos 49 anos, ainda com filhos para criar é mais doloroso. Foi aquela dor (mistério) que andou de carro e, cansada de tanta viagem, acabou com a vida do Príncipe. A saúde, pelo menos na nossa região, anda de carro e dá nisto... na morte. Os responsáveis locais da região têm obrigação de denunciar isto. Os seus amigos o recordarão sempre! Que ele descanse em paz! MONDIM DE BASTO Dia da Diocese de Vila Real Realizou-se mais um dia da Diocese de Vila Real, no Domingo passado, 3 de Junho, na vila de Mondim de Basto, com uma grande moldura humana. Sendo o Dia de comunhão diocesana, de partilha e celebração da fé cristã, fica-nos o apelo de D. Amândio Tomás, bispo da diocese, de “rompermos com uma religiosidade acomodada ao passado e adormecida na rotina e de irmos mais além de uma pastoral de manutenção nas paróquias, sem ardor e sem alma”. “A Igreja está no mundo para ser fermento do Reino de Deus, sal e luz de um mundo novo, em sintonia com os valores e princípios do Evangelho. Os cristãos têm de levar a novidade de Jesus Cristo aos homens de todos os tempos, com o seu testemunho coerente e uma intervenção convicta e alegre, procurando o bem e a salvação de todos os homens”. Montalegre esteve representada por uma comitiva de leigos que acompanharam o padre Vitor Pereira, pároco de Montalegre e arcipreste de Barroso, nas ditas comemorações. BEÇA Carreira da Lebre Segundo consta, a Carreira da Lebre é a aldeia de Barroso que mais progrediu nos últimos anos. Situada além de Beça de cuja freguesia faz parte, Carreira da Lebre, do concelho de Boticas, tem mantido progressos significativos, em parte devidos à zona industrial de Boticas, muito procurada pelos investidores. A situação de ser atravessada pela EN 311 também justifica o aumento da população e do dinamismo que por ali palpita. Por todos estes motivos, não falta já quem assegure que, dentro de alguns anos, será promovida a Vila. Portugal perde população Segundo dados recentemente divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em 2017, Portugal voltou a perder população. A população estimada em Portugal em Dezembro de 2017 foi de 10.291.027 pessoas, o que equivale a uma redução de 18.546 habitantes em relação ao ano anterior. Portugal está a perder população desde o ano de 2019. Ao invés, o saldo migratório registou uma quebra porque em 2017 sairam do país 31.753 pessoas

CORTEJO CELESTIAL 128 – ANTÓNIO FRANCISCO PRÍNCIPE GONÇALVES, de 49 anos, natural da freguesia de Cabril e residente em Lapela desta mesma freguesia, faleceu no Hospital de Vila Real, no dia 3 de Junho. 129 – MARIA DA CONCEIÇÃO LOURENÇO, de 83 anos, viúva de José Pires, natural da freguesia de Cambeses do Rio e residente em Cambeses do Rio, faleceu no Hospital de Chaves, no dia 8 de Junho. 130 – GRACINDA DA GLÓRIA FERNANDES DA CRUZ LOPES, de 75 anos, viúva de António Lopes, natural da freguesia de Sarraquinhos e residente em Zebral, faleceu no dia 7 de Junho no Hospital de Chaves, sendo enterrada no cemitério de Zebral. 131 – JOSÉ BRANCO DE MOURA, de 75 anos, casado com Fernanda Gonçalves, natural da freguesia de Padroso e residente nos Estados Unidos da América, em Bridgeport CT, onde faleceu no dia 25 de Abril, sendo sepultado no cemitério de Trumbull. 132 – MARIA ESTER VILAS BOAS PEREIRA CONDE, de 61 anos, viúva de Arlindo Manuel Conde Fernandes, natural da freguesia de Cabril e residente em Fafião desta mesma freguesia, faleceu no Hospital de Vila Real no dia 11 de Junho. 133 – JOSÉ AFONSO DA COSTA ALVES PRÍNCIPE, de 86 anos, casado com Maria de Fátima de Assua Lopes Príncipe, natural da freguesia de Paradela e residente em Sirvozelo, freguesia de Outeiro, faleceu no Centro de Saúde de Montalegre, no dia 13 de Junho, sendo enterrado no cemitério de Sirvozelo. 134 – BERTA MARIA DA MOTA BARROSO, de 42 anos, casada com Manuel Ferreira Vieira, natural de Clermont Ferrand, Puy de Dôme, França e residente em Salto, faleceu no dia 15 de Junho. 135 – LUÍSA AFONSO, de 92 anos, viúva de David Pereira, natural da freguesia de Morgade e residente em Loulé, Algarve, faleceu no dia 7 de Junho em Faro, sendo enterrada no cemitério de Carvalhais. PAZ ÀS SUAS ALMAS! Nota – A numeração corresponde ao total de falecidos no presente ano de 2018 até à presente data.

enquanto no ano anterior tinham emigrado 38.273. Os padrões demográficos indicados seguem os da Europa Ocidental que se apresenta cada vez mais envelhecida com uma irâmide populacional com menos jovens e mais idosos. XINZO DE LIMA Piscinas Municipais abertas ao público As piscinas municipais de Xinzo abriram o dia 16 de Junho. Daqui em diante, os vizinhos poderão desfrutar deste equipamento durante os meses de verão. As piscinas e os campos envolventes estiveram submetidos a diversos trabalhos de manutenção e reforço das condições de segurança, além de terem sido efectuadas plantações de árvores para melhorar as condições da sua utilização. Xinzo à cata do termalismo O geólogo José Ramon Seara Varela terá, em 2009, investigado o aquífero de Antela e, nas suas pesquisas, concluido que na lagoa corre água termal. O presidente da Câmara de Xinzo, Manuel Casas, no que é apoiado pelos restantes grupos do governo local, reuniu com os alcaides de Sarreaus, Sandiás, Vilar de Barrio, Xunqueira de Ambia, Vilar de Santos e Porqueira com o fim de se encontrar forma de levar por diante a exploração dum bem natural de interesse para todos. De momento já há garantias de que a água corre à temperatura de 26º a três metros de profundidade.


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Tanto dinheiro para tão pouca obra Barroso da Fonte A «guerra» do litio Do JN do dia 15 saiu uma notícia breve que anuncia um investimento de 93 milhões de euros, na zona de Covas de Barroso, no concelho de Boticas, para uma operação Mineira, a céu aberto, até 2020. Essa operação irá criar 150 empregos diretos. A empresa chama-se Savannah Resources e destina-se a extrair o lítio. Lê-se na mesma fonte que a mina pode produzir 175 mil toneladas por ano. Vai a fazer um ano que se começou a falar nestes milhões que baralham quem só vê tostões. Numa primeira fase Cepeda era o palco de operações. Depois falou-se em Carvalhais que ainda pertence a Montalegre. E mais tarde tudo mudou para Boticas. Por alturas das autárquicas esse «isco» entrou na campanha e saíram notícias a favor e contra. Soube-se que eram várias as empresas e que chegou a haver recursos jurídicos. Barroso é uma Região de gente que não está habituada a dinheiro fácil. Há cerca de um mês o presidente da Câmara afirmava que pretendia desempregados para limpar os espaços arborizados, no âmbito do programa contra incêndios. Mas que esse tipo de mão-deobra não existia no concelho. Perguntando se era verdade, logo me garantiram que é mentira. Não obstante a desertificação generalizada, garantem-me que há sempre um ou outro que não é especializado em nada. Mas que para fazer esse serviço sempre há quem aceite esse trabalho indiferenciado. Festa maior sem o maior representante da festa Em 9 de Junho de cada ano Montalegre comemora o I Foral concedido por D. Afonso III à vila que é a capital das Terras de Barroso. Deveria ser essa data a festa maior dos Barrosões. Os políticos deveriam primar pelo exemplo da reconciliação, da tolerância e da sã convivência. Nos últimos séculos nunca o concelho teve tão pouca gente. E caberia aos políticos fazer, tudo por tudo, para unir e não para desunir, a começar pelas famílias de sangue e acabar nas famílias ideológicas. Não seria difícil num concelho envelhecido, pobre e fácil de alimentar, com os meios que o Estado dá por cada habitante e com os caudais de fundos comunitários que mal chegam a Lisboa desaparecem da noite para o dia. Ainda agora que as televisões deram voz às

vítimas dos incêndios por fazer um ano. Viu-se e ouviu-se que as promessas não passaram disso. A TVI há cerca de dois meses, passou um programa da Jornalista Ana Leal, a demonstrar as jogadas dos madeireiros. Quem viu essa reportagem esperava ver, logo nos dias seguintes, a contas com a justiça, esses nomeados. Nem mais uma palavra se ouviu, tal como o ministro dos «corninhos» que ainda não foi constituído arguido pelos vários crimes que já se conhecem. E soube-se pelos mass media que até uma autoestrada ele vendeu... Aquando do 25 de Abril – já aqui o disse – Montalegre não teve, na sessão comemorativa dessa data, o Presidente da Assembleia Municipal, a presidir. Repetiu-se agora, essa ausência, muito mais notada, sabendo-se que Fernando Rodrigues prima por cumprir aquilo que promete. A ele se deve o mediatismo que Bento da Cruz atingiu. Seria muito grave para o concelho que os presidentes dos dois órgãos andassem desavindos, numa altura em que todos somos precisos a puxar para o mesmo lado. IV Congresso sobre Trás-osMontes foi em Lisboa Entre 25 e 27 de Maio decorreu em Lisboa o IV Congresso sobre Trás-os-Montes. A iniciativa foi, exclusivamente, da Casa Regional que foi fundada em 1905. Depois dela foram criadas outras no País: mo Porto, em Braga, em Guimarães, em Tomar, em Coimbra e em Olhão. Em 1920, em 1941 e em 2002 houve congressos para alertarem os sucessivos governos de que Portugal não é só Lisboa. O III decorreu em Bragança e com grande mediatismo. Realizar quinquienalmente as edições seguintes fora uma das conclusões que apenas se cumpriu 16 anos depois. Foi tarefa hercúlea para uma associação regionalista e sem proventos próprios ou mecenáticos. Mesmo assim os poucos que assumiram essa causa fizeram das tripas coração, conseguindo um feito sem precedentes. Desse esforço conjugado de poucos resultaram recomendações ao poder político em áreas como a agricultura, a floresta e o turismo. A nível cultural foi apresentada uma antologia literária, com 928 páginas. Aí aparecem inventariados os autores Barrosões: Abílio Bastos, António Chaves, António Fontes, José Dias Baptista e o autor desta crónica. António Chaves moderou um tema muito participado sobre o Turismo que aparece refletido nas conclusões. O Padre Domingos Barroso recuperado por Dias Vieira Em 1956 António Dias Vieira, natural de Sezelhe, entrou numa turma de 50 alunos, no Seminário de Vila Real. Ai completou o curso de Filosofia e saiu. Optou por fazer carreira na Guarda Republicana e foi dos primeiros milicianos a

chegar a Coronel, topo da carreira de oficial superior. Comandou os distritos de Bragança e de Vila Real e, terminou a sua brilhante carreira, no Comando do Norte, com sede no Porto. Teve sete louvores e diversas condecorações, em prata e ouro. Residente em Vila Real, já aqui prestou diversos serviços, na Cruz Vermelha, no Lions noutros serviços de caráter humanitário. Foi um dos co-fundadores da Associação os Antigos Alunos do Seminário e ainda reparte a sua vida pela agricultura, ora em Stª Marta de Penaguião, ora em Montalegre. Trago hoje este Barrosão às páginas desta coluna quinzenal porque foi vedeta na última Feira do Livro, em Montalegre, com mais um livro sobre «O Padre Domingos Barroso – Mestre e Conselheiro». A Câmara de Montalegre atribuíra-lhe a Medalha de Mérito Municipal, em 2000. Em 9 de Junho de 2017 foi-lhe atribuída – e muito bem - a Medalha de Honra em ouro. Há nesta biografia uma faceta menos publicitada: a de escritor e de jornalista. Como autor, tem as seguintes obras: «Polymyxos, o Cabaneiro, Livro com cerca de 280 receitas de cozinha, todas com vinho do Porto, O vinho de Porto na Cozinha, Guerra em Rima (entre os Padres José Bernardo Gonçalves, o Professor Artur Maria Afonso e o Padre Bernardo), «60 anos de Jornalismo de causas e casos». Histórias Breca. E, já em junho, em curso, um novo livro intitulado: «O Padre Domingos Barroso Mestre e Conselheiro». Este Padre Barrosão de Sangunhedo, antecedeu o Padre Fontes, na paróquia de Vilar de Perdizes. Ficou conhecido como caçador e autor do livro «Perdigueiro Português». Dias Vieira, na posse da «Gazeta das Aldeias», onde aquele clérigo deixou imensa colaboração, trouxe à praça pública, este relicário linguístico que os Barrosões vão devorar pela novidade. O Cor. Artur Teófilo Freitas assina aí um prefácio explicativo. Dias Vieira, em sete páginas, teve faro para viabilizar tão importante tesouro.

Para livro igual, (des) igual tratamento?

Em 1995 Bento da Cruz recebeu da Câmara de Montalegre, presidida pelo médico Joaquim Pires, o prémio «Victor Branco Escritor Barrosão – vida e obra». Já antes a mesma autarquia tinha realizado, pelos menos, dois concursos denominados «Jogos Florais de Montalegre» A 1ª edição decorreu em 1973, ainda no tempo da Presidência do Dr. António Ferreira Pinto, que nesse ano comemorava o VII Centenário do I Foral concedido à Vila de Montalegre. Em 9/6/1981 decorreu a 2ª edição e foram reunidos em livro os trabalhos, respeitantes ao ano de 1973. Tudo foi transparente, democrático e original. No ano seguinte voltaram a realizarse esses Jogos florais e foram distinguidos, nos mesmos moldes e dentro dos mesmos critérios, novos concorrentes, um dos quais foi o, agora, cor. Dias Vieira que já na altura se revelou ficcionista de alto nível. Quase meio século depois, Bento da Cruz é ovacionado, a título póstumo, com um prémio gordo, de 10 mil euros por ano, com outro tanto para encargos. Dias Vieira, apresenta nesta mesma altura, um livro de 194 páginas, numa boa apresentação gráfica, com texto do Padre Domingos Barroso. Em180 páginas de texto recolhido da «Gazeta das Aldeias», tal como Bento da Cruz fizera, em1995, ao escrever 40 páginas suas, como preâmbulo às crónicas e artigos dispersos do Dr. Vítor Branco. Em ambos os casos prevaleceu a preocupação, em recolher, em volume próprio, prosa de duas figuras marcantes: um padre do povo e um político de esquerda. Há mérito em coordenar pensamentos alheios, matéria que terá grande interesse futuro. Mas que um livro alheio mereça um prémio literário e passe a constar como «prémio literário-investigação» da Câmara Municipal de Montalegre não honrou a realização do polémico concurso. E seria bom que novos e diferentes investigadores pudessem, livremente, abordar as divergências formais do

pensamento deste autor Barrosão. Como se soube pela edição nº 435 de 30 de Dezembro de 1999 do, então, mensário Correio do Planalto, abriu as hostilidades contra todos os pensadores livres e libertos da sociedade portuguesa, Bento da Cruz semeou ódios, disparou em todas as direções e, talvez por respeito ideológico, falar dele e da sua obra, passou a ser uma espécie de sacrilégio. Para tranquilizar todos aqueles que possam rogar-me pragas e insultar-me de nomes ou calúnias que – felizmente – não se me pegam, chamo a atenção do lote de jornais que se publicaram em Barroso e noutros concelhos do norte do país, desde a década de cinquenta até 2015. Esses foram oferecidos à Biblioteca Municipal de Montalegre. Foram encadernados, cronologicamente, distribuídos e com as poucas falhas anotadas. A consulta é gratuita e sei que a instituição sabe aconselhar e ajudar a essas leituras para que a verdade seja localizada no espaço e no tempo. Procurem nessa edição do próprio Correio do Planalto, que nesta matéria é insuspeito. E leiam na 1ª página, com seguimento nas páginas de 10 a 15 inclusive, o artigo assinado por Bento da Cruz. Chama-se: «O Tenente fascista, O Genro comunista e A Câmara socialista Juntos à esquina, a tocar concertina» Uma «guerra» entre barrosões, nascida nessa última edição de ano (1999) e do século (XX-XXI).

Nota: Para tranquilidade dos meus adversários quero informar que não concorri ao prémio Bento da Cruz, nem alguma vez o farei. Não foi tornada pública a meia centena de trabalhos concorrentes. Pelos menos os temas desta primeira edição deveriam ser enunciados, até para se saber que temática os candidatos abordaram. Como é um prémio aliciante e anual, sem temática específica para cada nova edição, pode pressuporse que alguns candidatos que este ano concorreram e não foram classificados, fiquem já a marcar presença para os próximos anos.

Barroso da Fonte, uma lenda viva

A admiração antiga que milhares de transmontanos sentem por escritores como Barroso da Fonte não acontece por acaso. O Doutor Barroso da Fonte é já uma lenda viva em terras de Vímara Peres. Não por acaso. Defensor da lusofonia, dos valores cívicos e patrióticos, é, sobretudo, um inegável Barrosão e um Transmontano da melhor cepa. Acabamos de receber em mãos a sua recensão sobre o IV Congresso de Trás-os-Montes e Alto Douro, bem como sobre a Antologia de Autores aí lançada a público pelo Coronel Jorge Golias. Numa análise prática, despretensiosa e verdadeira, analisa e comenta o evento num texto magnífico, com fundamento em experiências próprias. Dá-lo-emos à estampa ainda este fim-de-semana. A nossa sincera gratidão. Armando Palavras


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SERRA DO LAROUCO

19 de Junho de 2018

MONTES E RIOS

O CHORO DAS ÁRVORES ACC1955

Entre penedos e serras Levar os olhos para pastar. Fartar os ouvidos de chilreios atre-

Montes e rios parados Da minha aldeia deserta Onde pára o movimento Onde mora a solidão

vidos

Onde o sono não desperta

A quebrar o silêncio que paira no

Com a viração do vento

ar.

A soar pelo sertão

Levar meus medos para passear Descuidar de mim. Saborear a vida que não aprendeu A ameaçar. Encher os pulmões com a paz que

Aperto-te na minha mão,

Dou-te os parabéns, Maria

urze do monte.

Por mais um aniversário

Não pedes nada, neste estio, mas choras por haver gente que te quer queimar!...

E ali me perdoar por me fazer ao mar.

Longe da costa, do mar

feno ondulante ao vento,

Apartada dos caminhos

nos dourados prados do Barroso.

Passa o tempo e não retorna

Que dão à modernidade

Não pedes nada, sabendo que vais

Coisas que mudam à toa

Nunca deixei de te amar

secar,

Nascente dos meus carinhos

mas choras por haver gente

E foz de felicidade

que te quer queimar!...

Quando a tristeza me invade Passa-me logo depressa Ao recordar os teus montes Gigantes sem finitude

Contemplo-vos, em silêncio, carvalhos, pinnheiros, vidos e castanheiros, no vosso manto verde

acalmar:

De rasgados horizontes

que nem agosto faz murchar.

Em voos de juventude

Não pedis nada, neste estio, mas chorais por haver gente

Não havia outro jeito. Eu amei-te quanto pude

que vos quer queimar!...

No nosso mundo deserto Chorai, chorai, sim,

Quem te podia cantar Volta!...

árvores e jardins dos montes.

De longe estando tão perto

Entre carvalhos, festas e giestas

Senão o meu coração

Juntai vossas lágrimas

vem festejar.

Num eterno regressar

Como se nunca tivesses saído deste

Terra de vida a morrer Hás-de um dia renascer

lugar.

à cascata que jorra em mim, pois, essa gente, que não sente

Vai conforme a idade avança E visto de modo vário Na dança e na contradança.

Vais ver um mundo sem nexo Que é de perder a fala

Um mundo à prova de bala.

Avalia este contraste Faz um balanço, senhora

e vos quer queimar,

Daquele que atrás deixaste

ou é demente

E aquele que tens agora.

ou não merece por cá andar!... 21.1.2018

Lita Moniz

Vê-se o mundo doutra forma.

Um mundo curvo e convexo

Em dias que já lá vão

Desata a cantar, a dançar

É que a idade não perdoa

Isto do mundo ao contrário

Voos encantos promessa

Aprender a voar .

Vais ver o mundo ao contrário.

Tenho-te a meus pés,

A alma da serra manda a brisa me

Era preciso estufar o peito.

Por este andar, qualquer dia

Terra do meu coração

ali se faz. Deixar o aroma das amoras entrar.

O MUNDO AO CONTRÁRIO

Cmts

(Acácio Costa)

MAPC

José Rodrigues, Bridgeport, USA


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Sistema Eleitoral Português: uma reforma adiada? A reforma do sistema eleitoral é algo de que se tem vindo a falar há já largos anos na política portuguesa, como solução para o descontentamento dos cidadãos com a política. Tradicionalmente, são dois os grandes objetivos do sistema eleitoral: garantir, por um lado, a proporcionalidade, permitindo a representação dos pequenos partidos e das forças minoritárias na sociedade e, por outro, garantir condições de estabilidade governativa. Portugal, apesar de ser uma democracia jovem, possui um sistema que funciona, tanto ao nível da proporcionalidade como da governabilidade. Portanto, os arranjos institucionais que poderão ser melhorados devem incidir acima de tudo na questão da representatividade. Em primeiro lugar, o sistema português tem sido capaz de gerar governos estáveis e duráveis. Produziu, aliás, maiorias absolutas de um só partido, à esquerda e à direita, situação relativamente rara em sistemas de representação proporcional. Embora no período 19751987 tenha tido uma grande instabilidade dos governos, de 1987 para cá tem-se registado um nível de estabilidade governativa convergente com os padrões europeus mais usuais. Desde a consolidação da democracia, com a revisão constitucional de 1982, Portugal teve onze governos constitucionais. Espanha, por exemplo, teve nove governos no mesmo período, enquanto que

a Alemanha e a Áustria tiveram doze. O Reino Unido, com um sistema eleitoral muito diferente de Portugal, teve um número semelhante de governos. Fica, portanto, demonstrado, que o sistema eleitoral português não só não contribuiu para a instabilidade governativa, como está perfeitamente em linha com países europeus com arranjos institucionais substancialmente diferentes. No que concerne à proporcionalidade, cabe realçar a necessidade de manter o compromisso com o pluripartidarismo, num país que sofreu com a ditadura e que,

introdução de cláusulas barreira como acontece, por exemplo, na Alemanha, em que nenhum partido que obtenha menos de 5% dos votos tem direito a eleger deputados, por forma a evitar dispersão de partidos no Parlamento. No contexto português, a existência de 230 deputados num parlamento eleito através de um sistema eleitoral proporcional segundo o método de Hondt, permite garantir que os pequenos partidos também são representados, pelo que a adoção de cláusulas barreiras traria como consequência imediata a penalização dos partidos mais pequenos,

Seguidamente, é indubitável a ânsia por uma democracia de proximidade em Portugal. É cada vez mais unânime na sociedade que é indispensável promover a possibilidade de intervenção mais direta dos eleitores, designadamente através da alteração da estrutura de voto de listas fechadas

em 1976, visou a todo o custo garantir que todas as posições políticas se pudessem marcar na Assembleia da República, incluindo a possibilidade de coligações. A grande vantagem do sistema proporcional é primordialmente esta: parlamentos ideologicamente muito equilibrados, com o surgimento de estruturas de representação de minorias da sociedade. Neste quadro, descarta-se a hipótese de

designadamente o PAN.Além disso, convém relembrar a rigidez com que a própria constituição colocou o sistema eleitoral proporcional dentro dos limites materiais da revisão (art. 288, nº2), constitucionalizando, ao mesmo tempo, não apenas o princípio de representação proporcional, como também o próprio método de Hondt. Seguidamente, é indubitável a ânsia por uma democracia de proximidade em Portugal. É cada

vez mais unânime na sociedade que é indispensável promover a possibilidade de intervenção mais direta dos eleitores, designadamente através da alteração da estrutura de voto de listas fechadas. Embora tenha feito todo o sentido na transição democrática, é hoje um anacronismo no contexto europeu que urge superar. Seguindo uma estrutura desde tipo, constrange-se o eleitor à vontade dos diretórios partidários, os quais detêm, segundo a Constituição, o monopólio da apresentação de candidatos à Assembleia da República. Na prática, isto significa que os partidos políticos determinam a ordem dos candidatos a deputados, restando ao eleitor a escolha ao nível interpartidário. Deste modo, a personalização do voto surge como uma possível solução, na medida em que permitiria aos cidadãos escolher os candidatos com base nas características pessoais que garantam, por um lado, o cumprimento das promessas eleitorais e, por outro, a capacidade de responder aos desejos concretos do eleitorado ao longo do mandato. Notese que não se trata de um experimentalismo, na medida em que o sistema proporcional de listas tem vindo a ser aplicado com sucesso em vários países europeus de dimensão próxima a Portugal, como a Áustria, Bélgica, Holanda, Noruega e Suíça. No quadro da

representatividade, há ainda que realçar que a Constituição abre a porta para que, no futuro, a lei eleitoral seja alterada e passe a “determinar a (co)existência de círculos plurinominais e uninominais”. Não se trata de permitir a substituição do sistema de representação segundo a fórmula proporcional pela forma de escrutínio maioritário com base em círculos uninominais em que é considerado eleito o candidato que obteve maior número de votos. A abertura aos círculos uninominais, tradicionalmente ligados aos sistemas eleitorais maioritários, teria no sistema português uma função de complementaridade relativamente aos círculos plurinominais. Finalmente, é importante frisar que o sistema eleitoral é um dos alicerces do sistema político, pelo que alterações na lei eleitoral terão repercussões no sistema de governo, na organização do parlamento e na estrutura partidária. Desta forma, parafraseando Ralf Dahrendorf, “o que somos chamados a fazer em democracia é, acima de tudo, manter a possibilidade de revisitar as instituições políticas, uma vez que essa constitui seguramente a grande virtude do regime democrático: introduzir mudanças graduais sem recorrer a revoluções, desenvolver e melhorar as instituições políticas, sem ter a necessidade de substitui-las permanentemente”. Sílvia Carneiro

Região do Barroso Património Agrícola Mundial A Região do Barroso, constituída pelos Municípios de Boticas e Montalegre, foi recentemente distinguida como Património Agrícola Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). Este território passou a ser a primeira região do país e uma das primeiras a nível europeu a conseguir alcançar tal feito. A entrega dos certificados aos novos sítios GIAHS (Global Important Agricultural Heritage Systems) aconteceu no passado dia 19 de abril, na sede do departamento da ONU, em Roma, e contou com a presença dos Presidentes da Câmara de Boticas e Montalegre, Fernando Queiroga e Orlando Alves, respetivamente, de um representante do Governo de Portugal, e do Secretário-geral da ADRAT, António Montalvão Machado. A representação dos dois concelhos barrosões em Roma primou também pela demonstração de alguns produtos de excelência existentes nesta região, como por

exemplo, o presunto, mel, chás e infusões, licores, enchidos, doces, bolachas, vinho dos mortos, água de Carvalhelhos, entre outros. O Presidente da Câmara Municipal de Boticas, Fernando Queiroga, acredita que “com este reconhecimento mundial, a Região do Barroso vai conquistar um novo impulso e, consequentemente, ser mais valorizada.”. “Esta distinção faz com que, a partir de agora, tenhamos responsabilidades acrescidas no que diz respeito não só à valorização e preservação deste território, mas também à proteção das pessoas que nele vivem.”, salientou o autarca. Esta distinção é o culminar de um processo iniciado em 2016, cuja candidatura foi elaborada pela Associação de Desenvolvimento da Região do Alto Tâmega (ADRAT) e formalizada junto da FAO pelo Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural. Este processo contou também com o envolvimento das câmaras municipais de

Boticas e Montalegre, e de duas instituições de Ensino Superior, a Universidade de Trás-osMontes e Alto Douro (UTAD) e a Universidade do Minho (UM). Na base desta distinção encontra-se o sistema agrosilvo-pastoril do Barroso, um importante método de proteção e promoção do património agrícola, sustentado pela preservação da agricultura tradicional e conservação do meio ambiente, em especial, as paisagens. Esta certificação visa alertar para a importância de proteger os bens e serviços sociais, culturais, económicos e ambientais, promovendo uma abordagem que alia a agricultura sustentável ao desenvolvimento rural. Desde 2016 já foram certificados como Sistemas Importantes do Património Agrícola Mundial, 14 novos lugares. À semelhança dos outros sítios anteriormente declarados, entre os novos sistemas destacam-se aqueles que mantêm hábitos agrícolas tradicionais, que promovem a sustentabilidade, salvaguardam

a biodiversidade e protegem o meio ambiente, ao mesmo tempo que apoiam o desenvolvimento social e económico das comunidades locais. Os sítios distinguidos a nível mundial são lugares classificados como deslumbrantes e que transformaram as paisagens de cada país em autênticas obras de arte. Particularidades que valorizam e protegem não só o modo de vida das pessoas, mas também a produção sustentável de alimentos. Os 14 sítios designados de GIAHS: 1 - Oásis de Siwa (Egipto); 2 - Sistema agrícola das “Chinampas” na zona Património Mundial, Natural e Cultural da Humanidade de Xochimilco, Tláhuac e Milpa Alta (México); 3 - Sistema composto “Zhagana” de agricultura, silvicultura e criação de animais (China); 4 - Sistema de diques de amoras e lagos de peixes em Huzhou - Zhejiang (China);

5 - Sistema tradicional de gestão de água para o cultivo sustentável de arroz, Osaki Kodo (Japão); 6 - Sistema agrícola em encostas íngremes, de Nishi-Awa (Japão); 7 - Sistema tradicional de produção de chá Hadong, em Hwagae-myeon (República da Coreia); 8 - Sistema agrícola do Vale Salado de Añana (Espanha); 9 - Sistema de produção de uvas passas em La Axarquía – Málaga (Espanha); 10 - Sistema de irrigação com depósitos comunitários em cascata, em áreas secas (Sri Lanka); 11 - Campos de arroz em plataforma, nas zonas montanhosas e com colinas do sul (China); 12 - Sistema tradicional de amoreiras no antigo leito do rio Amarillo em Xiajin (China); 13 - Cultivo tradicional de wasabi em Shizuoka (Japão) 14 - Sistema de agricultura, silvicultura e pastoreio do Barroso (Portugal).


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19 de Junho de 2018

COMO EMAGRECER SEM ESFORÇO A água é absolutamente necessária para perder peso, porque expulsa as toxinas das células adiposas e se beber água destilada o efeito será mais eficaz. Andar pelo menos uma hora por dia sem parar, estudos demonstram que um exercício com um movimento lento e rítmico, como andar, afina o organismo e cria um corpo magro e esguio. É importante fazer purificação do ´colon, assim vai eliminar as toxinas agarradas a este. Comer toranjas biológicas tem muito significado no emagrecimento, porque apressam o processo de queimar as gorduras; evitar o açúcar branco, ele é viciante e as farinhas só as que não lhe foram retiradas as fibras, caso do pão centeio e algum pão de mistura. Ingerir maçãs biológicas é importante, estão cheias de fibras e de nutrientes que normalizam o nível de açúcar no sangue e diminuem o apetite devorador. Picantes: se adicionar malaguetas, acelera o metabolismo e fá-lo queimar gorduras mais rapidamente. Vinagre: ajuda a eliminar as células adiposas. Há quem faça clisteres e jejuns, mas têm que ser em locais próprios e superiormente acompanhados por profissionais de saúde indicados para o caso. Comer antes da refeição fruta e iniciá-la com sopa são escolhas boas , para ingerir menos quantidade de alimentos. Criar músculo queima a gordura e isso provém do exercício físico.

UM PARÁGRAFO Um Parágrafo # 117 – Definitivo O carácter efémero de todas as coisas confronta-nos com o absurdo de considerar o conceito de definitivo, não obstante o fazermos de forma mais ou menos sistemática. Teimamos em encontrar o eterno mesmo sabendo que nem sequer conseguimos entender o conceito. Mesmo tendo a noção de que qualquer entendimento que consigamos adquirir ficará muito aquém da estruturação básica da compreensão da ideia do que é absolutamente permanente. Precisamos, talvez, de algo intangível e inalcançável para enquadrarmos a nossa própria finitude, numa atitude quiçá desesperada de criação de uma ideia que sustente a perpetuação de nós próprios. Uma ideia de infinito que nos ajude a lidar com a feliz constatação de que tudo se acaba. Mesmo perante a recusa obstinada que colocamos perante a inequívoca certeza de que tudo passa, se vai embora e se acaba… Precisamos de algo que adoce a triste ideia fabricada na insistência da constituição do paradoxo que rege as nossas vidas: imaginar que podemos construir castelos no ar, chamando-lhes definitivos, numa tentativa vã e inglória de fugirmos da única coisa que realmente é definitiva. João Nuno Gusmão

João damião

A segunda Invasão Francesa e Barroso (Continua do n.º anterior) Os franceses evacuam o Porto e são expulsos de Portugal Não vou entrar em grandes pormenores, mas sim descrever a parte final, que está ligada ao nosso Barroso. No dia 13 de Maio de 1809, achava-se já restabelecida a Ponte das Barcas, tal era o entusiamos dos portugueses. Wellesley entregou o comando da cidade ao coronel Trant e numa proclamação recomendava aos habitantes da cidade o respeito pelos prisioneiros. Note-se que, a partir desse momento, Portugal perde a sua soberania, os portugueses já não tinham nada a decidir, o que se iria prolongar por cerca de vinte anos. Como querendo saldar os desatinos e ofensas que durante dois anos a invasão estrageira lhes tinha trazido, populações inteiras levantavam-se ao grito “ aí que vêm os franceses!”. Servidos de armas de ocasião, inflamados os peitos de um ódio e destemor que nunca se lhes conhecera, resolutos numa autêntica caça ao homem, em emboscadas nas quebras dos montes ou na espera dos atrasados e vencidos pelo cansaço. Livre do impedimento da maior parte das pesadas bagagens e das incómodas peças de artilharia, o marechal Soult conseguiu distanciar-se das tropas anglolusas e só o persistente brigadeiro Silveira que avançava até Ruivães,

na estrada de Braga, constituía para ele um perigo imediato, já que naquela data, Wellesley mantinhase ainda em Braga e Beresford continuava o seu lento caminhar por volta de Vila Real. A partir de Salamonde, posta de lado a hipótese de seguir de Ruivães, Venda Nova e Boticas que percorrera durante a incursão e que agora Silveira dominava, só lhe restava o caminho difícil para norte, ao longo de Ferral, Covelo do Gerês e finalmente Montalegre. Ao norte, as tropas teriam inexoravelmente de atravessar a Ponte da Misarela, lançada num só arco estreito, entre duas escarpas escavadas e íngremes, à altura de 12 metros, sobre o rio Rabagão, antes de abrir-se no Cávado. Era uma visão e obra medonha de abismos, fragor de águas e ventos que se chocavam nesse dia de tormenta e que aqueles homens não podiam fugir. Quando os franceses ali chegaram, encontraram-na já defendida por uns aguerridos naturais valentes, comandados pelo capitão-mor de Ruivães, António Luís de Miranda de Magalhães e Meneses e seu filho, escondidos nos rochedos e fazendo alarde de certeira pontaria e feroz determinação. Sabendo do perigo e a demora a que se sujeitavam com a imprevista oposição e sentindo cada vez mais perto os seus perseguidores, os franceses tiveram de empenhar no combate dois regimentos de infantaria para

conseguir, enfim e a muito custo, passar além e fazer recuar os defensores das barreiras. Depois, a ponte estreita e de parapeitos derrubados, foi escassa para conter toda aquela avalanche de homens e de amimais que, como

ou disciplina, sem outra razão que não fosse a própria sobrevivência. Nada os impediu de sacrificar impiedosamente cavalos e animais de tração, cortando-lhes as penas e lançando-os na ribeira, abandonando também mais peças

possível avançar mais depressa e como os azares não tivessem sido muitos, pela noite começaram a sentir as descargas da tropa avançada de Wellesley, enquanto o mole de gente se aglomerava ainda na estreita passagem da Ponte da Misarela. Foi uma longa luta que se desenrolou por todo o dia 16 de Maio e só ao fim da tarde as forças francesas tinham ultrapassado aquele formidável obstáculo. No fundo do abismo plasmava-se o indescritível e horrendo preço entre caixas de fortunas e provisões, a amálgama de corpos destroçados e sangrentos de animais e soldados. Calcula-se que a terrível travessia até Montalegre, teria custado aos franceses para mais de dois mil homens. Neste combate também ouve portugueses que deram a sua vida pela Pátria. No fim desta série de artigos, publico um documento de um parente meu que foi morto pelos franceses. A tradição popular conta-nos a seguinte quadra: Chorai meninas de França, chorai pelos vossos maridos, que na Ponte da Misarela, há mais mortos do que vivos. (Continua)

loucos, só ansiavam atravessá-la, esquecidos de qualquer mando

de artilharia, bagagens e munições. Mas, mesmo assim não foi

Manuel Miranda, autodidata, emigrante na Alemanha, natural de Pisões


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A EN 103 e as muitas estradas reclamadas no país

Para os incautos e porque, como se diz, uma mentira várias vezes repetida pode tornar-se verdade, deixamos mais um apontamento acerca das estradas em curso no país. Dois exemplos apenas, pois que o Orçamento de Estado

é bem elucidativo do volume de investimentos afectados às infraestruturas rodoviárias e ferroviárias. Aqui está mais uma prova de que, ao contrário do que afirma o executivo de Montalegre, há dinheiro para

estradas, várias centenas de milhões de euros no OE. Mondim de Basto assinou no dia 7 de Maio um contrato de empreitada para a construção da variante à EN 210 e 304 no valor de 7,7 milhões de euros. “O PCP quer que o governo

estabeleça “datas”, “verbas” e “prazos” para a execução das obras de remodelação do IP3, no troço entre Coimbra e Viseu”. As notícias foram divulgadas pelo JN em 8 de Maio de 2018, tal como se

pode comprovar nas fotos que abaixo se mostram. Montalegre, cada dia que passa mais transformado num verdadeiro reino da fantasia, continua e continuará a marcar passo.

“Obra do século” vai deixar as autoestradas mais perto MONDIM DE BASTO Foi assinado ontem em Mondim de Basto o contrato de empreitada para a construção da variante à En 210 e 304 num valor de 7,7 milhões de euros. Uma intervenção considerada pelo presidente da Câmara como «a obra do século». São 2,6 kms de extensão que permitirão uma ligação mais rápida às autoestradas 4 e 7 e que vem dar alternativa a um traçado sinuoso servido por uma ponte sobre o Tâmega construida em 1882. “Hoje não é feriado em Mondim mas podia ser. Não conheço nenhum mondinense que não reconheça a importância desta obra. Só a impaciência porque a estrada demorava a vir”, afirmou o edil Humberto Cerqueira que com o secretário de Estado das Infraestruturas, Guilherme W. d'Oliveira Martins apadrinharam a assinatura do contrato entre a Infraestruturas de Portugal e a empresa que vai executar os trabalhos, num prazo de 540 dias. O governante salientou “a relevância da obra e a articulação à Zona Industrial de Mondim, permitindo a dinamização do tecido empresarial e da economia regional”. Esta via terá duas novas pontes sobre o rio Tâmega com 232 metros de extensão e sobre o Veade com 254. C.R.A In Jornal de Notícias, de 8.5.2018

LP – Linha Pendular: Rios de dinheiro e A/ e (O) Ponte (O) de mira! mil padecimentos, água abaixo! Lourenço Afonso Por imperativo moral, somos forçados a fazer alguns reparos sobre o que vai ocorrendo; na autarquia local, onde por razões eletivas temos responsabilidades públicas: Confirmação: Sem surpresas constatamos os “atropelos” de continuação que se vão sucedendo. Assim: - Onde está, o Regimento da Assembleia de Freguesia? - Quando se realiza a reunião da Assembleia de Freguesia que devia legalmente ocorrer, em abril? Onde reside a competência e desenvoltura do Presidente da Assembleia? Ou basta o “ar distante”, e (ou) camuflado da “importância” do cargo ou da “carga”? Não devia em tempo útil e legal elaborar a convocatória da Assembleia de

Freguesia? - Será que funciona; aqui, de forma plena o célebre e recorrente princípio de Peter (Ascensão ao grau de incompetência)? - Ou, quem o “empurrou” para a função; lhe retirou, o “tapete aveludado”? Julgo que a incompetência tal como a mentira tem perna curta! Deceção: Sobre o órgão executivo talvez pouco deva ser dito pois parece ter estagnado numa letargia real e efetiva depois do “frenesim” do último Verão que foi escalpelizado em articulado anterior. Talvez ainda estejam com as “dores de parto” das “empreitadas pré – eleitorais” que ocorreram na época balnear? Perdão, estival de 2017. Afinal, o “pão e circo”; que de forma inocente, foi “servido” no último verão parece não ter sequência e continuidade? Ou estaremos enganados? E as “carvalhadas”;

perdão o Carvalhal, cercado parcial e familiarmente para albergar uma lápide de decoro duvidoso; pois sendo parcial, “serve” tão-só, para ostentação presidencial e co - presidencial?

É muito, mesmo muito o

a Verdade”; a “Minha comida,

que se gasta e até se padece

fazer a vontade do Pai”; “venho

na procura dum rosto bonito.

para servir”.

espaventosa

E o Coração? Que tamanho!

vestimenta no recente Festival

Aí cabem os que têm fome,

da Canção; uma voltinha por

sede, frio, doentes, pecadores,

E não teremos visão de gestão: Seja pessoal? (Embora não devamos meter foice em seara alheia) Mas de forma especial e acrescida na gestão das finanças públicas da freguesia? Por razões de decoro; não vamos ser exaustivos, para não ferir suscetibilidades, sensíveis e que tentam disfarçar; algum pudor, que parece diluído no tempo e no espaço. De forma, atenta e atenciosa. A Bem de Barroso!

institutos de beleza.

crianças, todos!

Terras de Barroso e Vila da Ponte, 12 de maio de 2018

Ou então em Jesus Cristo: É

Será que somos ceguinhos?

Lembra-se

a

Para que sofrer assim tanto

Topa-se

bem

onde

E gastar em demasia,

assenta todo o Seu fascínio.

Se p'ro rosto ter encanto

Quais: morto, aparentemente

Lhe basta que sorria?!

tudo no fim, é então que

E então? Sorrir! Apenas

se evidencia o Seu Rosto,

sorrir. Fácil, facílimo: agarra a

o Seu Ser verdadeiramente

mansidão, a simplicidade, o

deslumbrante.

dever, a verdade, o altruismo,

vitória, a cruz, Glória; a morte,

o amor!

Ressurreição, Vida plena.

A

derrota

é

E lindo! Oh! Lindo! A Sua

Onde não há Amor Nem o pão tem sabor.

Vitória é vitória para nós; a

Repare-se

Sua Glória , a Sua Ressurreição

em

Nossa

Senhora, a mais bela entre todas as mulheres da terra. Deus, faz-se criança; “”Eu sou

abrange-nos a todos. Aleluia! Sorrir! Optemos por Sorrir! (M.F.E.)


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19 de Junho de 2018

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A escola e a construção de uma vida melhor O debate público acerca da educação e do papel da Escola nem sempre é muito claro para todos. Será que a escola evoluiu ou dantes é que era bom? Ao contrário do que se diz, a escola está melhor. Pelo menos comparando com a escola do tempo em que, para escrever, só tínhamos uma lousa e uma pena, que sujava os dedos. Havia uma palmatória (menina de cinco olhos) e uma cana para nos abanar a cabeça quando nos distraíamos, ou para bater nos dedos quando errávamos as contas no quadro. Uma das conquistas da modernidade foi acabar com o castigo corporal, mas também com o trabalho repetitivo e inútil. Hoje, não há palmatória, nem cana, nem orelhas de

a combater as desigualdades sociais. As sucessivas reformas pelas quais a escola passou têm deixado, como é natural, coisas boas e coisas más, e essa avaliação depende muito do ponto de vista de cada um. Mas, de uma maneira geral, todos concordam que a escola melhorou nas suas ofertas e também no tipo de experiências e interações que proporciona aos jovens que a frequentam, mesmo que algumas vozes menos esclarecidas ou mais mal intencionadas se “entretenham” a denegrir esta fantástica instituição pública e gratuita.

realidades que os rodeiam, de compreender os seus direitos e deveres, de decidir de forma mais informada, de intervir e transformar a realidade social. De uma maneira geral, os jovens são hoje mais cultos em relação ao meio social onde vivem e na escola respira-se muito mais cultura, porque a escola evoluiu.

vez que as pessoas estão sempre também envolvidas em processos educativos em contextos diversos: família, amigos, associações, empresas... Pelo que a escola não é a única responsável da realidade atual. Mais ainda, sabemos que ir à escola é sempre melhor do que não ter acesso a ela e representa a esperança de uma vida melhor.

A escola representa para muitas famílias a esperança de uma vida melhor.

Dr. Bento da Cruz: um agrupamento que faz a diferença

Quando as coisas não funcionam, a escola e a educação são sempre convocadas por não cumprirem o seu papel. Mas, na verdade, todo o processo de socialização tem uma componente educativa, uma

O que faz a diferença na escola são as diferentes pessoas (adultos e crianças/jovens) que lá vivem e trabalham quotidianamente e os projetos que levam a cabo em conjunto. É também a aposta no estudo, na cultura local, na atividade

lúdica, nas possibilidades que o jogo e o brincar trazem como possibilidade de construir uma relação pedagógica significativa: debate-se a leitura e a escrita, a matemática para todos, as ciências e a história, a música, a dança, as artes, pinta-se o chão, distribuem-se livros, faz-se um jornal... criamse condições para pensar a escola e a educação a partir dos interesses dos alunos/as e valorizam-se os professores e professoras como mediadores essenciais na construção do conhecimento que possibilita o sucesso escolar e a construção de uma vida melhor. Maria José Araújo Pedro Duarte Professores na Escola Superior de Educação do P.Porto

(Na Escola) criam-se condições para pensar a escola e a educação a partir dos interesses dos alunos/as e valorizam-se os professores e professoras como mediadores essenciais na construção do conhecimento que possibilita o sucesso escolar e a construção de uma vida melhor.

(As crianças e os jovens) pertencem a uma geração que está rodeada de apelos fantásticos, jogos diversificados, meios audiovisuais e multimédia, acesso à internet, computadores e outros equipamentos eletrónicos. burro no canto da sala. Só isto já faz da escola uma escola melhor. Hoje, a escola é para todos/as À luz da ideologia do regime político do período de 1933 a 1974, a população portuguesa não precisava de ser muito instruída, pelo que nem todas as crianças iam à escola e muito poucas terminavam o ensino secundário; só os grupos socioeconómicos mais favorecidos conseguiam garantir a formação dos seus filhos. Hoje, todos vão à escola, o que seguramente ajudará (por pouco que seja)

Hoje, na escola, aprendese muito Hoje, as crianças e jovens têm imensos materiais que podem facilitar o seu estudo: livros e cadernos, máquina de calcular e/ou telemóvel, fotocopiadora, quadro interativo, gravadores, etc. Pertencem a uma geração que está rodeada de apelos fantásticos, jogos diversificados, meios audiovisuais e multimédia, acesso à internet, computadores e outros equipamentos eletrónicos. Têm acesso ao Mundo de uma forma mais informada e interessante do que as gerações anteriores, são capazes de estar mais atentos às diferentes


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19 de Junho de 2018 CARTÓRIO NOTARIAL DE VIEIRA DO MINHO NOTÁRIA SUSANA SOUSA

CARTÓRIO NOTARIAL DE VIEIRA DO MINHO NOTÁRIA SUSANA SOUSA CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura do dia onze de junho de dois mil e dezoito, lavrada a folhas vinte e seis do livro noventa e sete -A, deste Cartório, que: JOSÉ JOAQUIM ANTUNES MACEDO e mulher MARIA CUSTÓDIA DE SOUSA PINTO, casados no regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Ferral concelho de Montalegre e ela da freguesia de Seramil concelho de Amares, na primeira residentes na Rua da Estrada Romana, nº 4, Vila Nova, contribuintes 167597817 e 167597825 São donos e legítimos possuidores com exclusão de outrem do seguinte imóvel: Prédio Rústico denominado “Monte do Acampamento”, composto por pinhal, sito no lugar de seu nome, freguesia de Ferral, concelho de Montalegre, com a área de dois mil e oitocentos metros quadrados, a confrontar do norte Joaquim Teixeira Leite, de sul com Maria Martins Leal, de nascente com Domingos Gonçalves Barroso e de poente com António Silva Fonseca, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1886 e omisso na anterior matriz, não descrito na Conservatória do Registo Predial de Montalegre. Que este prédio adveio à sua posse, por doação meramente verbal de seus pais e sogros Alzira Antunes Azevedo e marido Rodrigo da Silva Macêdo, ambos falecidos, casados que foram no regime da comunhão geral e residentes que foram na Rua da Estrada, nº 4, da referida freguesia de Ferral, em data que não pode precisar do ano de 1983 sem contudo ser reduzida a escritura pública. Que, desde essa data, têm possuído o dito prédio em nome próprio e sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente, à vista e com conhecimento de toda a gente e traduzida no amanho da terra, na recolha dos seus frutos, aproveitando lenhas, roçando os seus matos, limpando-o para evitar incêndios bem como em todos os demais atos materiais de fruição, pagando os respetivos impostos, sendo, por isso, uma posse pacífica, porque exercida sem violência, contínua e pública. Como esta posse assim exercida o foi sempre de forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, acabaram por adquirir o prédio por usucapião, o que invocam para justificar o direito de propriedade para fins de registo predial, dado que este modo de aquisição não pode ser comprovado extrajudicialmente de outra forma. Declarações estas confirmadas por três testemunhas. ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Vieira do Minho, onze de junho de 2018 A Colaboradora autorizada, (Gina Maria Gonçalves Pereira, com o número de trabalhador nº 396/15 devidamente autorizada pela Notária Susana Maria da Silva Correia Barbosa de Sousa, nos termos do artigo 8º do E.N., com autorização publicada no sitio da Ordem dos Notários em 05/02/2018) Fatura/registo nº753/002/2018

CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura do dia dezoito de junho dois mil e dezoito, lavrada a folhas quarenta e cinco do livro noventa e sete-A, deste Cartório, que: FERNANDO AUGUSTO MONTEIRO e mulher MARIA INÊS DUARTE FRANCISCO, casados no regime da comunhão geral, naturais, ele da freguesia de Souto Maior, concelho de Trancoso e ela da freguesia e concelho de Montalegre, residentes na Praceta Garcia de Orta, nº 13, 3º direito, freguesia de Ermesinde, concelho de Valongo, contribuintes 136099491 e 169357066, representados no ato por procurador; Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem do seguinte imóvel: Prédio urbano composto de casa de habitação de rés-do-chão, primeiro andar e logradouro (e não misto como consta da descrição predial pelo facto do logradouro ter sido absorvido pelos artigos rústicos) sito na Rua do Avelar, nº 383, ex lugar de Cacheirol, freguesia e concelho de Montalegre, com a área coberta de cento e setenta e quatro virgula quarenta e oito metros quarados e descoberta de cento e seis virgula oitenta e oito metros quadrados, a confrontar de norte com estrada, de sul com Júlio Batista dos Santos, de nascente com António Casimiro e de poente com António Magalhães, inscrito na atual matriz urbana sob o artigo 1735 da união das freguesias de Montalegre e Padroso, que provém do artigo urbano 546 da freguesia de Montalegre (extinta), e na anterior matriz sob os artigos 2016 e 2017, descrito na Conservatória do Registo Predial de Montalegre sob o número dois mil cento e dezasseis e aí registado a favor de José Martins pela inscrição da apresentação número seis, de dezanove de abril de mil novecentos e sessenta e seis, na proporção de vinte e oito/vinte e nove avos indivisos, e de José Maria Flambó pela inscrição da apresentação número dois, de nove de Julho de mil novecentos e setenta, na proporção de um vinte e nove avos indivisos. Os representados do requerente adquiriram o prédio na totalidade por escritura de compra e venda de oito de Agosto de mil novecentos e setenta e oito, exarada a folhas cinquenta e oito, do livro A -690, do cartório notarial de Montalegre, ao titular inscrito José Martins, possuindo desde essa altura o prédio. Tendo por sua vez o identificado José Martins adquirido ao mencionado José Maria Flambó um vinte e nove avos indivisos, por escritura de compra e venda em data que não pode precisar mas em meados de mil novecentos e setenta e dois. Nessa posse continuando eles representados do requerente, pública e ininterruptamente, sem lesar direito alheio, à vista e com conhecimento de toda a gente, sem oposição de ninguém, com ânimo de quem exercita direito próprio, sendo assim a sua posse pública, pacífica, ininterrupta e de boa fé, praticando em relação ao mesmo todos os atos de ocupação, conservação e encargos, próprios de verdadeiros donos. Dadas as características de tal posse, os justificantes adquiram o prédio por usucapião, que invocam para efeito estabelecimento de reatamento de trato sucessivo e registo em seu nome na conservatória do registo predial competente, com a referida composição. Feitas inclusive as notificações previstas no artigo 99 do CN, não foi objeto qualquer impugnação até à presente data, pelos titulares inscritos. Declarações estas confirmadas por três testemunhas.

Notícias de Barroso, n.º 538, de 19.06.2018

Notícias de Barroso, n.º 538 de 19 de Junho de 2018

O jornal Notícias de Barroso tem, a partir deste mês de junho, a sua sede definitiva na Praça de França, Edifício Cabrilho, n.º 396, Loja 4-A, situada portanto nas torres da Condalton e com entrada pela Porta 1, a seguir ao Oculista e à loja das flores. A sede estará aberta desde as 10,00 horas às 12,00 horas (meio dia) para pagamento das assinaturas, publicidade e outros serviços. Fora desse horário, em casos de urgência, poderão os srs. Assinantes servir-se dos contactos indicados no Jornal. PAGAMENTOS Atenção, srs. Assinantes: lembramos que devem liquidar as suas assinaturas para o corrente ano. Para facilitar o pagamento das assinaturas, indicamos, de seguida, o IBAN do Notícias de Barroso

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A todos os assinantes que pretendam aderir a esta forma de pagamento solicitamos que nos informem do valor da transferência e do nome da pessoa que recebe o jornal, logo após o depósito bancário, seja por e-mail, telefone ou carta. Isto porque o talão emitido pelo Banco não traz a indicação do nome do assinante. PUBLICIDADE Para aqueles que têm necessidades de prestação de serviços, para alguma orientação, juntamos uma resenha da N/tabela de preços:

por cada prédio + …............................. 2,50 “

AGRADECIMENTOS por óbito c/foto....................... 30,00 “

s/foto....................... 25,00 “

PUB (em função do espaço ocupado) “ “

1 página inteira a cores................ 200,00 “

a p/b ….............. 160,00 “

Eu abaixo assinado Paulo Jorge Domingues da Silva Passos, colaborador da Notária Maria Margarida Gomes Dias Azenha, nif 125 189 680, com cartório sito na Rua do Raio, n.º 205, 2.º piso, desta cidade, devidamente autorizado para a prática deste acto nos termos do n.º 3 do art.º 8º do dec-lei 26/2004 de 04 de Fevereiro, CERTIFICO: Que neste cartório, desde folhas 2 e seguintes do livro de notas nº 330-B, se encontra exarada a escritura de rectificação justificação notarial, na qual: - Preciosa Fernandes Teixeira Claro, NIF 167.547.917, viúva, natural da freguesia de Salto, concelho de Montalegre, residente na Rua de Correia, n.º 1, freguesia de Esporões, concelho de Braga, portadora do cartão de cidadão nº 07580818 8ZZ3, válido até 23/11/2019, declarou: Que por escritura de vinte e sete de Dezembro do ano de dois mil e dois, exarada a folhas quarenta e dois e seguintes, do livro de notas número oitocentos e oitenta e três-A, do extinto Cartório Notarial de Montalegre, procedeu à justificação do prédio rústico composto por cultura arvense de sequeiro e pinhal, sito no lugar de Corga do Rochão ou Golas, freguesia de Salto, conselho de Montalegre, inscrito na matriz sob o artigo 2039, à data não descrito na Conservatória do Registo Predial, actualmente descrito na mesma sob o número mil duzentos e sessenta e nove, já registado a seu favor, como seu bem próprio, pela apresentação dois, de vinte e oito de Fevereiro de dois mil e três. A referida escritura de justificação teve por finalidade o estabelecimento do trato sucessivo no registo predial, e nela foi alegada a usucapião baseada em psse não titulada. Posteriormente, após ter efectuado um levantamento topográfico do citado prédio rústico verificou que o mesmo não possuía a área de vinte e dois mil metros quadrados, como fora indicado na dita escritura, mas sim a área de vinte e nove mil seiscentos e cinquenta metros quadrados. Assim, face ao exposto, vem rectificar aquela escritura de vinte e sete de Dezembro de dois mil e dois, no sentido de que o prédio rústico objecto da justificação tem, efectivamente, a referida área de vinte e nove mil seiscentos e cinquenta metros quadrados, como agora consta da caderneta predial adiante exibida, e não a atrás indicada de vinte e dois mil metros quadrados e confronta actualmente do norte com António Pereira Alves e Maria Fernanda Fernandes, do sul com Domingos Fernandes dos Santos e outros, do nascente com caminho público e do poente com a estrada. Nos termos expostos fica rectificada a citada escritura na parte que respeita à sua área e confrontações, mantendo-se, em tudo mais, o que foi exarado na mesma.

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SEDE DO JORNAL

EXTRACTO

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Cartório Notarial da dita Notária, aos 18 de Junho de 2018. O colaborador, (Ilegível)

Barroso

EXTRATOS de 1 só prédio …................................... 35,00 euros

Notária Maria Margarida Gomes Dias Azenha NIF 125 189 680

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Vieira do Minho, 18 de junho de 2018 A Notária, Fatura/registo nº786/002/2016

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Viva o Nosso Cardeal

Pe Vítor Pereira O Papa Francisco nomeou cardeal o bispo de LeiriaFátima, D. António Marto, natural da Freguesia de Tronco, Concelho de Chaves. Uma notícia que encheu de alegria e regozijo a Igreja em Portugal e mais concretamente a Diocese de Vila Real, de onde é oriundo e onde se formou como sacerdote e bispo. Um cardeal é um bispo escolhido pelo Papa para o aconselhar e ajudar no governo da Igreja. O mesmo confessou à imprensa que se sente surpreendido pela nomeação, que nunca lhe passou pela cabeça tal chamamento, e até encara tudo isto com algum BOTICAS Duas centenas de ciclistas participaram no 11º btt Boticas Realizou-se no passado domingo, dia 17 de junho, a 11.ª edição do BTT Boticas, evento desportivo onde esteve inserida a 4ª prova da Taça de Maratonas da Associação Regional de Ciclismo de Vila Real (ARCVR). A competição, que contou com a participação de cerca de duas centenas de amantes da modalidade, oriundos de vários pontos da região norte e também de Espanha, foi composta por quatro percursos distintos, a

Maratona, com 70 km e com um grau de dificuldade bastante elevado, a Meia Maratona, com aproximadamente 50 km e um grau de exigência mais moderado, a Mini Maratona , com 38 km, e o Passeio Guiado, trajeto com pouco mais de 15 km, com nível de dificuldade mais baixo, que serviu para os participantes, essencialmente as crianças e os principiantes da modalidade, desfrutarem da bela paisagem do concelho. Apesar das exigências técnicas e físicas encontradas ao longo do percurso, muito

humor e sem pós de distinção mundana ou de grandes importâncias, porque nunca o poder lhe subiu à cabeça, sabiamente aconselhado pelo seu pai, que foi guarda fiscal. Na Igreja, a autoridade e o poder é o serviço e não tem qualquer sentido o carreirismo ou o alpinismo carreirista. Quem bem o conhece, atesta esta forma evangélica de estar na vida. Tive o privilégio e o prazer de o ter como professor e formador, trabalho que exerceu durante vários anos na Diocese do Porto, nomeado pela Diocese de Vila Real. Acompanhou as últimas gerações de padres de Bragança, Porto e Vila Real, todos juntos no Porto, onde se tira o curso de Teologia. Percebia-se facilmente que estávamos diante de um grande teólogo, sábio e competente, um docente sempre atento, dedicado, apaixonado, generoso, mas também rigoroso e exigente. Não nos surpreendeu apenas pela supina racionalidade e inteligência, mas também

pela afetividade e pela carga sentimental que punha naquilo que ensinava. Recordo-me que ensinava alguns conteúdos de teologia com as lágrimas nos olhos, o que ainda hoje faz com uma genuinidade desarmante. Une, de forma admirável, a inteligência e o coração.

cuidado de nos alertar para a beleza da liberdade, vivida com responsabilidade. Uma tem de andar a par da outra. E não deixava de testemunhar todos os dias a vivência de um sacerdócio alegre e feliz, que não podia deixar de contagiar e estimular, o que continua a

Como formador, deixou uma marca indelével pela forma humana e adulta como tratava os seminaristas, paladino da liberdade responsável. Tinha sempre o

exibir como bispo. Já teve o cuidado de elencar à imprensa os possíveis motivos da sua nomeação: pela sua experiência, sabedoria e competência, dar o seu

devido às altas temperaturas que se fizeram sentir, os bttistas demonstraram-se muito satisfeitos com os itinerários e com a organização do evento. Consoante a chegada dos atletas à meta, localizada no Pavilhão Multiusos, foi decorrendo a entrega de troféus, no pódio e por categorias em competição. Como tem vindo a ser habitual neste tipo de iniciativas, no final decorreu um almoço-convívio, momento de confraternização entre todos os participantes. À semelhança do ano anterior, o Presidente da Câmara de Boticas, Fernando Queiroga, fez questão de agradecer aos atletas a participação em mais e d i ç ã o da prova, destacando ainda a excelente organização. O 11.º BTT Boticas foi uma organização do Clube BTT Boticas, com o apoio da Câmara Municipal, ARCVR, Federação Portuguesa de Ciclismo, Instituto Português da Juventude, Caixa de Crédito Agrícola e Juntas de Freguesia de Sapiãos, Boticas e Granja e Ardãos e Bobadela.

dias 7 e 8 de junho, nas Termas de Monfortinho (concelho de Idanha-a-Nova), o Encontro Anual de Parceiros – 2018 do Roteiro das Minas e Pontos de Interesse Mineiro e Geológico de Portugal, do qual o Município de Boticas é parceiro. O encontro teve como objetivo, de maneira idêntica às edições anteriores, a divulgação das ações dos parceiros, a troca de informação e opiniões entre os mesmos, com a particularidade de terem sido abordadas e debatidas pela primeira vez questões relativas ao futuro daquela estrutura e ao seu enquadramento institucional. Além dos vários representantes das entidades parceiras, participaram também na reunião o Secretário de Estado da Energia, Jorge Sanches, e o Diretor Geral de Energia e Geologia, Mário Guedes. O Município de Boticas fezse representar pela Vereadora Maria do Céu Fernandes

dias repletos de animação e magia, num recuo no tempo de mais de 2500 anos. Mau grado as condições atmosféricas instáveis e a chuva que se fez sentir em particular na tarde de sábado e na manhã

Encontro dos parceiros do roteiro das minas e pontos de interesse mineiro e geológico de Portugal Realizou-se nos passados

Festa castreja invadiu Carvalhelhos O Parque Aventura de Carvalhelhos recebeu nos dias 9 e 10 de Junho a Festa Castreja – Pacto Barrosão, uma iniciativa que se repetiu pelo terceiro ano consecutivo, realizada este ano em moldes ligeiramente diferentes, ao celebrar o “Pacto de Paz” entre os povos castrejos e os Romanos. Juntaram-se, assim, “duas culturas” que trouxeram mais alegria a um evento que se pretende de festa e de celebração das raízes do povo barrosão, durante dois

de domingo, foram milhares as pessoas que, movidas pela curiosidade, marcaram presença no recinto para

contributo ao Papa e à Cúria romana no governo da Igreja Católica; aproximar mais as dioceses do Papa, desejo há muito manifestado pelo Papa Francisco, tendo grande peso a importância do santuário de Fátima para a Igreja e para o mundo, enquanto espaço de evangelização e encontro dos povos e culturas de todo o mundo, importância que o Papa experimentou na celebração do centenário; a confiança que o Papa deposita na sua pessoa para reformar a Igreja, existindo sintonia de ideias na edificação de um igreja mais evangélica, mais próxima e misericordiosa, mais serva, mais pobre, mais aberta, mais descentrada de si mesma e mais preocupada com os problemas do mundo. Exultamos pela feliz e acertada escolha que o Papa Francisco fez. Passa a contar no seu colégio cardinalício com uma pessoa excecional, um padre e um bispo exemplares, um pastor sagaz e um teólogo notável, que muito o pode auxiliar na renovação da Igreja Católica. vivenciarem e participarem ativamente nas recriações históricas ou para simplesmente assistirem aos espectáculos de música, das oficinais temáticas, de demonstração de voo de aves, da arte de trabalhar o ferro e as peles, entre outras, ficando a conhecer e perceber melhor o quotidiano dos seus antepassados. A Festa Castreja – Pacto Barrosão foi uma organização da EHATB, Município de Boticas, Associação Celtiberus e Universidade do Minho.


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Bati no portão do tempo perdido; Ninguém atendeu!

Jerónimo Pamplona Eu, Sebastião Miguéis, cresci sem pai à vista! Sim, a minha mãe tinha-me explicado que ele, o pai, tinha ido para o Brasil, para ganhar tostõezinhos, ainda eu não tinha um ano de idade. Mesmo assim, cresci e fui um miúdo feliz! A minha irmã, mais velha do que eu quatro anos, protegia-me nas brincadeiras com as crianças daquela aldeia barrosã, encravada na serra do Larouco, que ostentava dois pergaminhos: o estar mais próximo de Espanha e ser a mais alta de Portugal. Quanto ao resto… Outras memórias, agradáveis, que guardo são

as caminhadas que fazíamos pelos campos que despontavam floridos com a entrada da primavera. Foi com a Glória que aprendi a apreciar os ovos coloridos dos pardais, dos melros e outra passarada e mais tarde a admirar a azáfama das mães a colocar o alimento nos biquinhos abertos dos filhotes aparentemente esfomeados. À noite, depois da ceia e de um curto serão, seguia-se a deita. Dormíamos, os dois, com a nossa mãe; ela do lado direito, eu do lado esquerdo. Jamais poderei esquecer o braço protetor da minha progenitora a abraçar-me com medo que eu caísse da cama na sequência de sonhos mais agitados. Tudo corria bem, até que um certo dia, pelos meus seis anos de idade, vi ultrapassar a ombreira da porta de casa um homem alto, com um farto bigode, e beijar, prolongadamente, a minha mãe. Ela, face ao meu semblante de surpresa e, até,

Tribunal Judicial da Comarca de Vila Real

um pouco assustado, apressouse a dizer-me: «Ó Tão, meu filho, é o paizinho que tinha ido para o Brasil para ganhar os tostõezinhos! Então filhote, agora está de volta para nos ajudar a tocar a vida»! Não aceitei de bom grado tal explicação, mas o pior de tudo foi quando a noite chegou. Então não é que aquele intruso

me roubou o lugar na cama junto da minha mãe! Espera aí que eu já te digo! No dia seguinte, depois do mata-bicho meti-me a caminho de Padornelos, a aldeia vizinha, e fui bater ao portão dos meus avós maternos. Nada, tempo perdido! Ninguém atendeu a minha reclamação, muito menos o meu pedido de acolhimento!

Prometeram-me, apenas, a permanência até ao sábado seguinte. Estávamos numa quinta-feira! Jerónimo Pamplona (O Gusto de Padroso) pamplona. jeronimo@gmail.com Linda – a - Velha, 16 de maio de 2018 Nova Atena – Oficina de Escrita Criativa

Nota de Agradecimento Joaquim Lourenço Fontes e família vêm por este simples meio manifestar o seu reconhecimento pela forma dedicada e empenhada como CRISTINA VAZ SOUTO FONTES, foi tratada pelo grupo Clínico (médicos, enfermeiros e auxiliares) do Hospital de Chaves, Medicina II, 5.º piso e também pelo Centro de Saúde de Montalegre, onde deu entrada na tarde de 03/06/2018". Tal dedicação e empenho exemplares muito contribuiram para o tratamento do estado crítico de saúde em que CRISTINA se encontrou bem como para a sua recuperação que, todos nós, ansiosamente desejamos.

Tribunal Judicial da Comarca de Vila Real

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Juizo de Competência Genérica de Montalegre

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Palácio da Justiça – Praça do Município

Palácio da Justiça – Praça do Município

5470-214Montalegre

5470-214Montalegre

Telef. 276090000 Fax: 276090019 Mail: montalegre.

Telef. 276090000 Fax: 276090019 Mail: montalegre.judicial@

5470-214Montalegre

judicial@tribunais.org.pt

tribunais.org.pt

Telef. 276090000 Fax: 276090019 Mail: montalegre.

ANÚNCIO

ANÚNCIO

Processo: 76/18.4T8MTR Interdição/Inabilitação N/Referência: 32303366

Processo: 81/18.0T8MTR Interdição/Inabilitação Referência: 32332798 Data:

Juizo de Competência Genérica de Montalegre Palácio da Justiça – Praça do Município

judicial@tribunais.org.pt

ANÚNCIO

Data: 01-06-2018

08-06-2018

Requerente: Ministério Público

Requerente: Ministério Público

Requerido: Maria Gabriela Costa Barreto

Requerido: Ana Maria Afonso da Costa

Faz-se saber que foi distribuida neste tribunal, a ação de Interdição/

Faz-se saber que foi distribuida neste tribunal, a ação de Interdição/Inabilitação em

Inabilitação em que é requerida Maria Gabriela Costa Barreto, filha de

que é requerida Ana Maria Afonso da Costa, estado civil: Solteira, filha de Alfredo

Gabriel Barreto Gonçalves Fechas e de Maria Madalena Borralheiro

da Costa e de Ana Anjo Afonso, nascida em 27-10-1963, natural de: Montalegre

Inabilitação em que é requerido José Manuel de Freitas Ferreira, nascido

Martins da Costa, nascida em 28-03-1993, B.I – 14575033, domicílio:

– Vila da Ponte (Montalegre); B.I – 9344140, com residência em domicílio: Rua

em 06-04-1964, filho de Mário Ferreira e de Maria da Conceição

Rua do Chamadouro, N.º 2, Bagulhão, 5470-403 Salto - Montalegre, para

Santa Maria Madalena, N.º 21, Vila da Ponte, 5470-000 Montalegre, para efeito de

Freitas, com residência na Rua Folgar N.º 7, Vilar de Perdizes,

efeito de ser decretada a sua interdição por ANOMALIA PSÍQUICA.

ser decretada a sua interdição por ANOMALIA PSÍQUICA.

5470-461Vilar de Perdizes, para efeito de ser decretada a sua interdição

Passei o presente e outro de igual teor para serem afixados.

Passei o presente e outro de igual teor para serem afixados.

A Juiz de Direito,

A Juiz de Direito,

(assinatura eletrónica)

(assinatura eletrónica)

Dr(a) Carla Susana da Costa Campos Guedes Marques

Dr(a) Carla Susana da Costa Campos Guedes Marques

A Oficial de Justiça,

A Oficial de Justiça,

Maria Isabel Caldas de Almeida Gonçalves

Maria Isabel Caldas de Almeida Gonçalves

Notícias de Barroso, n.º 538, de 18 de Junho de 2018

Notícias de Barroso, n.º 538, de 19 de Junho de 2018

Processo: 85/18.3T8MTR Interdição/Inabilitação Referência: 32335172 Data: 11-06-2018 Requerente: Ministério Público Requerido: José Manuel de Freitas Ferreira Faz-se saber que foi distribuida neste tribunal, a ação de Interdição/

por ANOMALIA PSÍQUICA.

A Juiza de Direito, Dr(a) Carla Susana da Costa Campos Guedes Marques A Oficial de Justiça, Graciana Pereira Notícias de Barroso, n.º 538, de 19 de Junho de 2018


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O Outro lado da Indignação Lita Moniz O artigo que estava pensando para esta edição do Notícias de Barroso seria relacionado com a grave dos caminhoneiros, quando me preparava para fazê-lo chegou às minhas mãos este artigo de João Ferreira, um nobre professor da universidade de Brasília, um palestrante em universidades do Brasil e em Portugal, país onde nasceu, ainda o ano passado estava no Porto, escritor, e crítico literário conceituadíssimo aqui e em Portugal. Tive a imensa honra de ter um livro meu prefaciado por ele. Ao ler este artigo, a primeira coisa que me veio à mente foi: como seria bom se pudesse fazer este artigo sair no Notícias de

Barroso. Mais uma vez entrei em contato com o nobre professor João Ferreira e para minha alegria veio a autorização para publicar o seu artigo no Notícias de Barrosso, uma colaboração de altíssimo nível, muito bem vinda para um jornal que se quer a crescer tanto âmbito local como fora dele. Deixo-os então com este artigo mais do que esclarecedor: mostra uma indignação que paira no ar desta nação que parece ter posto de lado aquela indignação eivada de romantismo, de espírito carnavalesco. Votar em Outubro vai ser uma manifestação cívica nunca vista no Brasil, é um levante do corpo que já não aguenta sofrer mais, do lado humano e cívico a pedir vida digna, da alma que não perdeu o espírito democrático, mas exige uma democracia como a própria palavra sugere: um governo eleito pelo povo com sabedoria, honestidade e vontade bastantes para fazer valer os direitos e deveres de cidadania fundamentais para levar o Brasil ao patamar a que por direito faz jus. Lita Moniz

O OUTRO LADO DA INDIGNAÇÃO A temática da indignação tem sido explorada pelos comentaristas políticos como uma temática capaz de explicar mil coisas, incluindo a disposição do eleitor brasileiro atual.Dias atrás, numa roda organizada por uma emissora brasileira, um dos debatedores apresentou a indignação como o sentimento dominante no eleitorado brasileiro para 2018. Parece porém que não há uma conceito claro sobre o que seja a indignação. Muitas pessoas confundem indignação com o sentimento genérico de oposição do cidadão a atos do governo. Outros a interpretam como uma simples reação a atos que acontecem no dia a dia político ou até em relação a sistemas políticos dominantes de governação. É claro que há elementos mais profundos e mais realistas e até mais objetivos para definir a indignação diante de sociedades e eleitorados. E há sobretudo dados para definir e caracterizar a vida real e eleitoral do cidadão e de sociedades democráticas que aspiram por uma

lei e uma ordem social próprias de uma cidadania de convivência organizada e pacífica. Por esse motivo, hoje em dia é indiscutível que o ponto nevrálgico de uma sociedade democrática é a cidadania. Acima da indignação. Para avaliação de comportamentos pré-eleitorais ou outros. Em nossa visão de mundo, quando falamos de cidadania temos em vista sublinhar a normalização de direitos e deveres, a vigência de uma constituição acompanhada de códigos civis e penais, sistemas legislativos, judiciários e executivos. A cidadania passa a ser o espelho onde rapidamente vemos o comportamento singular e coletivo de uma comunidade. É o espelho onde transitam direitos e deveres. É a clareza dos comportamentos onde a hipocrisia não tem muito como se esconder. Onde as tramoias de grupos antidemocráticos disfarçados em discursos falaciosos se desfaz à luz dos fatos. Quem acompanha a crônica dos últimos dias sabe que o Brasil acaba de sofrer uma abalo inesperado em suas estruturas políticas, sociais, industriais, comerciais e de transporte, através de uma greve denominada greve dos

caminhoneiros. Inicialmente seria uma greve para reivindicar o preço do óleo diesel que teria chegado a um preço insuportável. Só que ao fim de 11 dias desta greve que inicialmente se denominava greve dos caminhoneiros se está descobrindo a complexidade da teia que atingiu perigosamente o funcionamento básico da economia brasileira e produziu o desabastecimento geral. A falta de combustíveis ocasionada pela paralisação no abastecimento, evidenciou uma trama que reteria os caminhões paralisados nas rodovias, com obstrução e bloqueios, criando uma crise geral nos mercados e nos sistemas de abastecimento do país atingindo até hospitais e clínicas pela falta de insumos necessários. Graves carências na assistência a doentes em hospitais, em postos de abastecimento de combustíveis com os preços ganhando cifras estratosféricas em produtos de alimentação básica como batata, cebola, frutas e vegetais. (Continua na próxima edição) João Ferreira Brasília 30 de maio de 2018

DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA

Portistas celebraram em Bridgeport

Domingos Dias Meia dúzia de adeptos do Futebol Clube do Porto juntaram-se no restaurante Brasa, em Bridgeport, no dia 20 de Maio, para celebrar a grande

vitória do campeão nacional de futebol da época 2017-2018. Estiveram presentes os seguintes: Fernando da Cruz, operário, natural de Outeiro Jusão, Chaves; Domingos Dias, de Peireses, Montalegre, agente de imobiliária; Armando Martins, de Lampaça, Valpaços, empresário de construção; António Pereira, de Gralhós, Montalegre, empresário de lavandaria e de transportes para os aeroportos; Jaime Pereira, desta cidade, agente de imobiliária; Ignácio Castro, espanhol, importador de vinhos; e Paulo Roxo,

sportinguista e dono do restaurante. De realçar a presença de Ignácio, natural de Espanha, que é adepto do Futebol Clube do Porto. Ele é importador de vinhos portugueses. Ignácio veio para os Estados Unidos há cerca de 50 anos para

jogar o desporto Jai Alai, em Miami, Florida. Em 1976 veio jogar em Bridgeport e Milford, Connecticut. Segundo se consta ele era um dos melhores jogadores entre vários espanhois, naturais da região Basca. Este desporto durou apenas 25 anos em

Connecticut, até 2001. Depois de desgustarem um cordeiro, oferecido por Ignácio Castro, de beberem bons vinhos, café e brandy, foi a vez de ouvir o Domingos Dias tocar o seu acordeão. Foi um convivio agradável entre amigos.

AGRADECIMENTO ANTÓNIO FRANCISCO PRÍCIPE GONÇALVES

(Lapela, de Cabril, 05-07-1968 // 03-06-2018)

A família do ANTÓNIO FRANCISCO PRÍNCIPE GONÇALVES “Príncipe”, na impossibilidade de contactar e agradecer individualmente a todas as muitas pessoas que de diversas formas a confortaram com o seu apoio, solidariedade e carinho, vêm por este único meio agradecer sentidamente as palavras, actos, gestos de ânimo e de amizade que lhe transmitiram. Que o ANTÓNIO descanse em paz! A todos o nosso MUITO OBRIGADO! Bem Hajam!

VENDE-SE Casa de habitação, com anexo e logradouro, situada na Gorda – Chã, junto à EN 308 (Montalegre-Chaves) a necessitar de obras de reconstrução. Vende -se também três terrenos de cultivo próximos da dita casa ou em conjunto ou em separado. Contactos – Margarida Seara, telem – (001)-91 44 14 1330, e-mail: aquarius54@gmail.com 2.º contacto: Maria Rosa Seara, telem: (+351)917 755 492


Barroso Noticias de

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Notícias breves

19 de Junho de 2018

ATÃO BÁ!

um bom café: Uma

Fernando

Queiroga,

presidente de Boticas, eleito

vez

frio, não

se

Como estes giros influenciam

distância aproximada entre o

terrestre, a cerca de 60 km de

as fases de seuciclo?

ponto em que caiu um raio e

altitude.

o local onde você está, comece

aquece sem perder bastante do primitivo sabor. (Kant)

para o Conselho Nacional

A Lua tem uma rotação em torno de seu próprio eixo,

do PSD no Congresso de

que dura 27 dias, 7 horas e 33

Fevereiro, em Lisboa

minutos. Seu movimento ao

Se não sabe, fique a saber...

Alberto

Machado,

presidente de Vila Pouca de Aguiar, eleito vice-presidente na secção de Barragens da ANMP. A mesa da secção de ser

constituida

pelos

presidentes das Câmaras de Vila Pouca, Arronches, Miranda do Douro, Portel e Sertã. A secção de municípios com

piratas e corsários? Os piratas atacavam por conta própria, ao contrário

Barragens da ANMP passou a

Qual era a diferença entre

barragens

da

ANMP

integra 88 municípios

dos corsários, que atuavam em nome de um rei. Atacavam navios de países inimigos, usando a bandeira de seu país, e dividiam o saque com o rei, que ficava com a maior parte.

redor da Terra leva o mesmo período para acontecer e, por conta disso, os observadores daqui mesma

enxergam face

sempre

deste

satélite.

de

um

fenômeno

geométrico,

que

depende

unicamente de sua posição em relação à Terra e do ângulo de incidência dos raios solares sobre ela. Neste aspecto, o ciclo tem uma duração de 29 dias, 12 horas e 44 minutos e

Essa não era a regra geral, já

não sofre nenhuma influência

que a maioria dos piratas era

do movimento de rotação.

Como acontece o movimento

segundos

no

momento em que o relâmpago

O que é ano-luz ?

(luz do raio) foi visto e pare quando ouvir o trovão (som o raio). Depois divida esses segundo por 3 e você terá a distância em quilômetros

É a distância percorrida pela luz em um ano. Essa medida é muito usada para cálculos astronômicos.

A

velocidade

da luz foi determinada pela O que é a aurora boreal, onde e quando ela acontece?

luminoso

que

acontece no pólo norte. Ela ocorre

quando

astrônomo

Olaus

(1644-1710),

A aurora boreal é um fenômeno

primeira vez em 1675, pelo

partículas

intervalo

Roemer

medindo

entre

o

sucessivos

eclipse da lua Io, de Júpiter, para diferentes pontos da órbita da Terra

carregadas eletricamente, como elétrons, são emanadas do sol. Ao chegar na Terra, elas são guiadas pelo campo magnético

O que é um buraco negro? O buraco negro é uma

fenômeno. Quanto maior a

estrela que perdeu o brilho e

atividade solar, mais intensas

ficou extremamente densa. A

Como se sabe a que distância

são as auroras. Vale ressaltar

gravidade dela é tão alta que

caiu um raio?

que elas só ocorrem nos pólos

suga o que está ao seu redor

(a do pólo sul se chama aurora

e não deixa a luz de outros

austral) e acima da atmosfera

corpos escaparem.

de rotação da Lua? A amizade é semelhante a

os

até os pólos, originando tal

independente.

Pensamento

contar

a

Quanto às fases que apresenta, trata-se

a

Ela gira emtorno do quê?

Para se chegar a uma

Informações úteis SOS – Número nacional 112 Protecção à Floresta 117 Protecção Civil 118 Câmara Municipal de Boticas 276 410 200 Câmara Municipal de Montalegre 276 510 200 Junta de Freguesia de Boticas 276 410 200 Junta de Freguesia de Montalegre 276 512 831 Junta de Freguesia de Salto 253 750 082 Bombeiros Voluntários de Boticas 276 415 291 Bombeiros Voluntários de Montalegre 276 512 301 Bombeiros Voluntários de Salto 253 659 444 GNR de Boticas 276 510 540 GNR de Montalegre 276 510 300 GNR de Venda Nova 253 659 490 Centro de Saúde de Boticas 276 410 140 Centro de Saúde de Montalegre 276 510 160 Extensão de Saúde de Cabril 253 652 152 Extensão de Saúde de Covelães 276 536 164 Extensão de saúde de Ferral 253 659 419 Extensão de Saúde de Salto 253 659 283 Extensão de Saúde de Solveira 276 536 183 Extensão de Saúde de Tourém 276 579 163 Extensão de Saúde de Venda Nova 253 659 243 Extensão de saúde de Viade de Baixo 276 556 130 Extensão de saúde de Vilar de Perdizes 276 536 169 Hospital Distrital de Chaves 276 300 900 Agrupamento de Escolas G. M. de Boticas 276 415 245

Agrupamento de Escolas de Montalegre 276 510 240 Agrupamento de Escolas do Baixo Barroso 253 659 000 Escola Profissional de Chaves 276 340 420 Centro de Formação Profissional de Chaves 276 340 290 Tribunal Judicial de Boticas 276 510 520 Tribunal Judicial de Montalegre 276 090 000 Instituto de Emprego de Chaves 276 340 330 Região de Turismo do Alto Tâmega e Barroso 276 340 660 ADRAT (Chaves) 276 340 920 ACISAT (Chaves) 276 332 579 Direcção Regional de Agricultura (Chaves) 276 334 359 EDP – Electricidade de Portugal 276 333 225 Cruz Vermelha Portuguesa Boticas 276 410 200 Cruz Vermelha Portuguesa Montalegre 276 518 050 APAV – Apoio à Vítima 707 200 077 SOS – Criança 800 202 651 SOS – Grávidas 800 201 139 SOS – Deixe de Fumar 808 208 888 SOS – Voz Amiga 800 202 669 Linha SIDA 800 266 666 Intoxicações 808 250 143 NOTÍCIAS DE BARROSO 91 4521 740 NOTÍCIAS DE BARROSO 276 512 285 Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre 276 512 442 SEPNA – DGR Chaves 276 340 210


Barroso Noticias de

19 de Junho de 2018

DESPORTO

As Chegas de Bois que vão animar os meses do Verão

As Chegas de bois, o desporto rei dos barrosões, já em curso nos fins de semana, prometem dar que falar para gáudio de muitos barrosões. Com os meses de Verão à porta, os Torneios de bois barrosos e os de bois doutras raças e cruzados estão atingir a fase decisiva. Para já a surpresa do Torneio dos Bois Barrosos é o boi do António Costa, de Frades, que, sem o próprio contar, tem-se revelado boi raçudo e até agora

será a 12 deste mesmo mês. Referir que as Chegas dos bois cruzados têm o seu palco de actuação no Campo da Ciada de Gralhas, excepto a final que passa a ser no campo do Santuário do Senhor da Piedade. Nos bois barrosos, para além do que foi dito sobre o boi de Frades como revelação do ano, volta a acentuar-se a maior força dos bois de Salto, como de resto se compreende por ser ali o solar da raça barrosã. Nas meias finais, a 15 de Julho, dos quatro bois em confronto, três vêm de Salto: dois de Bagulhão de António e Pedro Teixeira e outro do Zé Ladeiras,

15

EXTRATO

“Bastante bem, estamos satisfeitos porque, até à presente data, tivemos boas Chegas tanto na parte dos bois barrosos como na dos cruzados e doutras raças”. 2 – O interesse por parte dos criadores de gado temse manifestado em favor do barrosão, ou por outras palavras, o gado barrosão está a aumentar os efectivos no concelho? “Penso que sim, basta ver que para o Torneio das Chegas dos bois barrosos, este ano, tivemos a inscrição de 25 animais, vendonos assim obrigados a eliminar 9 deles porque no Torneio só

Certifico para efeitos de publicação que, por escritura lavrada no dia 12 de junho de 2018, na Conservatória dos Registos Civil, Predial e Cartório Notarial de Montalegre, perante mim, Carlos Alberto Diogo Martins, Primeiro Ajudante, em substituição legal, exarada a folhas 30 e seguintes, do livro 987-A, Letícia Susana Barroso Afonso, solteira, maior, Solicitadora, com escritório nesta vila de Montalegre, na Travessa do Polo Norte, n.º 3, sala 3, na qualidade de procuradora de ADRIANO DIAS DA COSTA e mulher FERNANDA DE FÁTIMA BRANCO LOURENÇO DIAS, casados em comunhão geral, ele natural da freguesia de Contim e ela da de Sezelhe, ambas deste concelho, residentes na Rua de Baixo nº 7, lugar de Contim, freguesia de Paradela, Contim e Fiães, concelho de Montalegre, declarou: Que os seus representantes são donos, com exclusão de outrém, dos seguintes bens imóveis, situados na União das Freguesias de Paradela, Contim e Fiães, concelho de Montalegre: Um: Prédio rústico situado na HORTA DA PENA, composto de cultura arvense de regadio/ horta, com a área de oitenta metros quadrados, a confrontar do norte com Anselmo João Ferreira, sul com Maria Dias, nascente com Ana Rosa Fernandes e do poente com caminho, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 2145. Que este prédio estava inscrito na matriz sob o artigo 1151 da extinta freguesia de Contim. Dois: - Prédio rústico situado em BARREIROS, composto de lameiro, com a área de oitocentos metros quadrados, a confrontar do norte e nascente com Teófilo Maria Afonso, sul com Ana Fernandes e do poente com estrada, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 2157. Que este prédio estava inscrito na matriz sob o artigo 1157 da extinta freguesia de Contim Três - Prédio rústico situado na VESSADA, composto de pastagem e mata mista, com a área de dois mil e seiscentos metros quadrados, a confrontar do norte e poente com Maria Dias, sul com Joaquim Moura e do nascente com Domingos Dias, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 2349. Que este prédio estava inscrito na matriz sob o artigo 1254 da extinta freguesia de Contim Quatro - Prédio rústico situado na LAMATRINA, composto de lameiro e mata mista, com a área de quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Ermelinda Lourenço Afonso, sul e poente com Manuel José Gonçalves e do nascente com baldio, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 2379. Que este prédio estava inscrito na matriz sob o artigo 1270 da extinta freguesia de Contim Cinco – Prédio rústico situado na LEMATRENA, composto de mato, com a área de novecentos metros quadrados, a confrontar do norte, sul e nascente com baldio e do poente Filipe Brito Barroso Moura, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 2391. Que este prédio estava inscrito na matriz sob o artigo 1276 da extinta freguesia de Contim Seis: Prédio rústico situado em RATOAL, composto de mata mista, com a área de mil e setecentos metros quadrados, a confrontar do norte com Manuel Afonso, sul com ribeiro, nascente com Joaquina Alves Cascais e do poente com Isaura Moura, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 2761. Que este prédio estava inscrito na matriz sob o artigo 1461 da extinta freguesia de Contim Sete: Prédio rústico situado em PEDRA LONGA, composto de mato, com a área de sete mil e duzentos metros quadrados, a confrontar do norte, sul e nascente com baldio e do poente com Domingos Fernandes Pires, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 3466. Que este prédio estava inscrito na matriz sob o artigo 1817 da extinta freguesia de Contim Oito: Prédio rústico situado no EIRÃO, composto de eira, com a área de quarenta metros quadrados, a confrontar do norte com António de Moura, sul com Paulino de Moura, nascente com Ermelinda S. R. Afonso e do poente com Ermelinda Lourenço Moura, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 3907. Que este prédio estava inscrito na matriz sob o artigo 2039 da extinta freguesia de Contim Que todos eles se encontram ainda por descrever na Conservatória do Registo Predial de Montalegre e, apesar de pesquisas efetuadas, não foi possível obter os artigos da matriz antes de mil novecentos e noventa e sete. Que não têm qualquer título de onde resulte pertencer-lhes o direito de propriedade dos prédios, mas iniciaram a sua posse em mil novecentos e noventa, ano em que os adquiriram por doação meramente verbal de sua mãe e sogra, Maria Dias, divorciada, residente que foi em Contim. Que, desde essa data, sempre têm usado e fruído os indicados prédios, apascentando o gado, cortando o feno e o mato e cultivando-os e colhendo os seus frutos, pagando todas as contribuições por eles devidas e fazendo essa exploração com a consciência de serem os seus únicos donos, à vista de todo e qualquer interessado, sem qualquer tipo de oposição, há mais de vinte anos, o que confere à posse a natureza de pública, pacífica, contínua e de boa fé, razão pela qual adquiriram o direito de propriedade sob os prédios por USUCAPIÃO, que expressamente invocam para efeitos de ingresso dos mesmos no registo predial. Cartório Notarial de Montalegre, 12-06-2018. O 1.º Ajudante, (Carlos Alberto Diogo Martins) Conta: Emol: Art.º 20º.4.5)........ 23,00 € São: vinte e três euros. Registado sob o n.º 236

vencedor, sendo um dos atrativos da meia final de 15 de Julho. Entretanto, podemos desde já informar que no dia da Festa do Senhor da Piedade teremos a Chega do Ano protagonizada pelo boi “Xico”, do Orlando Madeira e do José Seixas, de Gralhas e o boi “Bonito”, do Lázaro, de Codeçoso. Bois campeões que prometem espectáculo. Festa do Senhor da Piedade que, como é tradicional, conta com mais duas Chegas, uma de bois barrosos e outra entre os bois “Boneco” do Orlando e Seixas, de Gralhas e o boi “Preto” do Zé Afonso, de Loivos. A Final dos bois barrosos está marcada para o dia 9 de Agosto, enquanto a dos bois cruzados

de Amial. Este último terá pela frente precisamente o falado boi de Frades, enquanto os outros dois que se confrontam são da mesma localidade, Bagulhão, e propriedade de irmãos. Três perguntas a Nuno Duarte, presidente da Associação O Boi do Povo Nuno Duarte, presidente da Associção “O Boi do Povo” esteve à conversa com o Notícias de Barroso a quem este colocou três questões: 1 – Nuno, como têm decorrido as Chegas no presente ano?

Notícias de Barroso, n.º 538, de 19 de Junho 2018

cabem 16. Isto revela que o gado barrosão está a ter maior adesão da parte dos criadores do que há anos atrás. 3 – Da parte dos particulares, referindo-nos de novo às Chegas, tem-se notado alguma actividade ou concorrência para fazer frente à Associação no que respeita à realização das Chegas? “Não, pelo menos até esta data. A Associação arrematou os campos de Montalegre, Gralhas e Vilar de Perdizes e por isso vamos cumprir com os nossos planos. As iniciativas dos particulares a eles dizem respeito”.

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Sede: Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre Tel: +351 276 512 285 e 91 452 1740 email: carvalhodemoura2017@gmail.com Propriedade: José António Carvalho de Moura, Contribuinte nº 131 503 324, Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre Tels: +351 276 512 285 e 91 452 1740 FAX: +351 276 512 281 Email: carvalhodemoura2017@gmail.com Editor: Nuno Moura, Rua Miguel Torga, nº 492 5470-211 Montalegre, email: nmcmoura@gmail.com Administradora: Maria de Lourdes Afonso Fernandes Moura Paginação e composição: nmcmoura@gmail.com, Rua Miguel Torga, 492 5470-211 Montalegre Registo no ICS: 108495 Impressão: Empresa Diário do Minho, Lda Rua de Santa Margarida, 4 A, 4710-306 Braga email: geral@diariodominho.pt http://www.diariodominho.pt Colaboradores: António Chaves, António Pereira Alves, Barroso da Fonte, Carlos Branco, Custódio Montes, Dias Vieira, Domingos Cabeças (Inglaterra), Domingos Dias (USA), Duarte Gonçalves, Fernando Moura, Fernando Rosa (USA), João Soares Tavares, José dos Reis Moura, José Manuel Vaz, José João Moura, Lita Moniz (Brasil), João Adegas, José Duarte (França), José Rodrigues (USA), Lobo Sentado, Domingos Chaves, José Fernando Moura, José Manuel Rodriguez, Manuel Machado, Maria José Afonso, Norberto Moura, Nuno Carvalho e Victor Pereira Assinaturas: Nacionais: 20,00 € Estrangeiros: 35,00 € Tiragem: 1.500 exemplares por edição (Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores não vinculando necessariamente a orientação do jornal ou da sua direcção)


Prémio Literário Bento da Cruz

Abel Neves vence ex-aequo com João Carlos da Cruz Integrado no programa comemorativo do feriado municipal de Montalegre, foi atribuído, pela primeira vez, o prémio literário Bento da Cruz. O júri, constituído por Fernando Pinto

do Amaral, na qualidade de presidente, Manuel Frias Martins e Maria Carlos Loureiro, deliberou, por unanimidade, atribuir o referido prémio aos romances "Vamos então falar de árvores", da autoria

de João Carlos Costa da Cruz, sob o pseudónimo Teotónio S., e "O espírito das vacas", de Abel Neves, sob o pseudónimo Matilde. Recorde-se que, na sessão solene, foram

ainda homenageadas três personalidades do concelho, a saber: António Lourenço Fontes (Medalha de Honra); Maria Georgina Lopes Alves Pinto e, a título póstumo, Herculano Fernandes Pereira (Medalhas de Mérito).


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