ARMAZÉM Nº00

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Dar descanso ao corpo

Foto digital – João Santos – Buarcos 14 Março 2009 – Sony DCS-W30


O Mais belo Hotel do Mundo

Foto digital – João Santos – Palace Hotel Buçaco - 9 Março 2009 – Sony DCS-W30


A Dança

Henri Matisse – 1910 – Museu do Hermitage – São Petersburgo – Rússia

João Francisco Ferreira – 2009 – ESIDM – Coimbra – 7ºB


Joan Miró

José Diogo – 2009 – ESIDM – Coimbra – 7ºB


Por vezes as situações Criativas trazem à memória Imagens de obras de arte Importantes da história da pintura, imagens às quais os alunos não tiveram acesso Mas que acabaram por sair dos Seus dedos e da sua imaginação Tal como, nesses longínquos dias, pretendiam os grandes artistas. Paisagem Marítima – detalhe - Georges Seurat - 1888

Paisagem – Maria Ana Castilho – 7ºB – 2009


MÚSICA Carlos Seixas Tal como sucedeu com muitos dos seus contemporâneos, Carlos Seixas, compositor, cravista e organista da corte de D. João V, teve uma curta existência que não excedeu os 38 anos. Nasceu em Coimbra, em 11 de Junho de 1704, veio com 16 anos para Lisboa e aqui morreu em 25 de Agosto de 1742. Foi um brilhante improvisador e as cerca de 150 composições da sua autoria que chegaram até nós -- tocatas, minuetes, fugas, peças religiosas -colocam-no entre os maiores compositores portugueses, nomeadamente no domínio da música de tecla. Da sua arte refinada se diz que o célebre italiano Domenico Scarlatti, quando esteve em Portugal como mestre de música dos filhos do Rei Magnânimo, afirmou, após ouvir Carlos Seixas, que " ele (Seixas) é que me pode dar lições" e "é dos

maiores professores que tenho ouvido". José António Carlos de Seixas ou, simplesmente, Carlos Seixas como é mais conhecido, deve ter estudado com seu pai, cujas funções desempenhou depois da sua morte. Mas por pouco tempo uns dois anos - pois que em 1720 se fixou em Lisboa. Apesar da sua juventude, Seixas ganhou fama de músico excelente, que parece trazia já de Coimbra e se avolumou na capital.

Na maior parte, as peças de Carlos Seixas são para orgão e para cravo, geralmente denominadas tocata ou sonata, termos que, neste caso, são sinónimos. Conservam-se poucas obras para orquestra - uma abertura, uma sinfonia e um concerto para cravo e orquestra de arcos - e alguns trechos de música vocal e religiosa. O estilo reflecte com nitidez a influência italianae não pode confundir-se com os dos compositores portugueses renascentinos, pois que tem implícito muito do que de novo trouxera o movimento chamado barroco, possuindo mesmo já marcas nítidas do gosto galante que lhe sucedeu. Modelos franceses terão porventura servido também ao notável compositor, designadamente na abertura ( Overture) acima mencionada. A debatida questão de saber se Carlos Seixas sofreu ou exerceu influência em Domenico Scarlatti, quando da estada deste em Lisboa , é talvez impossível de resolver dentro do são critério. No entanto, desde que parece provada a data avançada das mais representativas obras do napolitano, devemos inclinar-nos à tese do musicólogo Santiago Kastner, segundo a qual Scarlatti aceitou de Seixas ideias fecundas para a sua arte genial. Kastner aponta também, em duas sonatas de Scarlatti, a influência do folclore português : uma canção da Estremadura e um fandango.


A comparação entre os dois compositores esbarra com a grande disparidade das suas vidas. Scarlatti morreu aos 72 anos, Seixas aos 38! Pode, todavia, afirmar-se que o italiano demonstra mais sólida preparação técnica, que é mais rica a sua invenção, mais variada e equilibrada a sua planificação formal, mais brilhantes os efeitos que obtém. Em Seixas vale mormente a inspiração melódica de índole lírica, subjectiva, por vezes melancólica, na qual têm sido apontados caracteres essencialmente portugueses, quiçá realçados pela lembrança da poética paisagem coimbrã.

A primeira metade do século XVIII significa para Portugal uma época de grandioso esplendor. Durante o reinado de D. João V (1706-1750), a Corte de Lisboa era considerada uma das mais dispendiosas e magníficas do continente europeu. Neste ambiente de uma Corte tão opulenta, as Artes, e entre elas também a Música, aproveitaram de uma maneira extraordinária. Começou a notar-se uma certa viragem para os ideais artísticos da Europa Central, graças a D. João V, que conhecia perfeitamente a tradição musical da Alemanha e da Áustria através da sua mãe, D. Maria Sophia de Pfalz-Neuburg e através de sua mulher, Dona Maria Anna de Áustria. A grande preferência de D. João V pelo pomposo cerimonial litúrgico bem como a paixão do princípe D. José (como D. José I Rei de Portugal entre 1750 e 1777) pela ópera, originaram uma forte preponderância da música italiana cujo estilo e linguagem sonora iriam marcar todos os músicos portugueses dos anos setecentistas. Tal como Domenico Scarlatti, Giovanni Giorgio ou David Perez, muitos músicos italianos viveram naquela época em Portugal, trabalhando como mestres de capela, cantores, instrumentistas ou professores de música na Corte e nas casas nobres. Uma série de jovens músicos portugueses formados no novo Seminário Patriarcal - criado no ano de 1713 e da maior importância como centro de formação musical durante todo o século XVIII - foram mandados pelo Rei como bolseiros para Itália a fim de se aperfeiçoarem na sua arte. Assim, pode observar-se que, a partir de 1730, os lugares importantes na vida nacional do país passam a ser, pouco a pouco, ocupados também por artistas como António Teixeira, Francisco António de Almeida, ou João Rodrigues Esteves, músicos que, graças aos estudos realizados em Itália, ainda mais fizeram crescer o predomínio do estilo musical italiano em Portugal. No entanto, o instrumento preferido é, sem dúvida, o cravo ao qual se dedicam ferventes "amadores de música", personalidades dos mais altos círculos da Corte, a própria Rainha Dona Maria Anna, o irmão e a filha de D. João V ou seja D. António e D. Maria Bárbara. E tem a sua lógica nós encontrarmos várias obras de música de câmara publicadas nos anos 20 e 30 com dedicatória a estas personagens. A própria vinda de Domenico Scarlatti insere-se neste contexto, uma vez que ocupou, a partir de 1720 e até 1729, os lugares de mestre da capela real e de professor de cravo de D. António e D. Maria Bárbara. Nos anos antes da sua partida para Espanha, onde se deslocou no séquito da sua discípula que iria, como esposa do príncipe das Astúrias, ser a futura rainha daquele país, Scarlatti teve a seu lado Carlos Seixas como vice-mestre e organista da capela real. In - http://www.amsc.com.pt/musica_index.htm


DESIGN Grรกfico




COLECÇÃO RELÓGIOS – Turma C – 9ºano


WORLD ORIGAMI DAYS


WORLD ORIGAMI DAYS 8ºAno Origami,

consiste dobrar papel.

na

arte

de

É uma arte milenar japonesa cujo nome original é orikami: Ori dobrar - kami - papel Transmitida de geração em geração entre os japoneses, desenvolveu-se de forma cativante. E hoje, está muito longe de ser uma arte exclusivamente japonesa. Há praticantes em todo o mundo, e há inclusivé dobragens tradicionais do ocidente. O Origami tem algumas regras: folhas de papel quadradas e sem cortes. Mas, estas regras não são absolutas e há muitas dobragens em que as regras não se verificam, e trazem simplicidade e desafio à criação de modelos. O Origami desempenha um papel muito importante no desenvolvimento intelectual da criança, uma vez que desenvolve a capacidade criadora, além de contribuir para o desenvolvimento da psicomotricidade. Há muito de talento e de criatividade na arte de dobrar papel. O nosso desafio é que a partir de uma simples folha de papel consigamos fazer coisas engraçadas.


DESENHO

João Brito 11º B – Grafite sobre papel


ESCULTURA

a sala de Oficina de Artes, um armazém de obras de arte Gesso Pintado – Joana Peça cedida para fotografia pelo professor Sequeira


Duarte João Castro – 7ºA - Desenho – ilustração – Grafite sobre papel


Ricardo Paiva – 7ºA – Técnica mista sobre papel

Van Gogh – girassóis pormenor -


INSTALAÇÃO – 7ºa – 7ºb


PINTURA

Jackson Pollock - Shimmering Substance – 1946 - MoMa

Francisco Resendes – 7ºA Técnica-mista sobre papel


Rui Ricardo Melo – 7ºB Técnicas mistas sobre papel – ( negativo) alterado em computador


A PRETO E BRANCO



DESIGN de EQUIPAMENTO Reutilização e reciclagem criativas


ARQUITECTURAS A nossa ( futura ) Casa


A SALA OFICINA de ARTES


PEDAÇOS DE ESCOLA



moda Reciclar Criando

Trabalhos realizados durante o mĂŞs de Outubro pelos alunos dos 7Âşs anos a Ed. Visual



Neste segundo trabalho de Educação Visual os alunos das turmas do 7º ano procuraram dar uma vida nova a sapatos, sapatilhas ou outro tipo de calçado. Ao pintar e ornamentar esta peça de vestuário, a sua imaginação não conheceu quaisquer limites…



O

Projecto Armazém dos Esqueletos

Os docentes do pequeníssimo grupo de docência 600 ( Artes Visuais ) resolveram dar a conhecer as diferentes formas de “Arte” dos nossos. Queremos fazer deste Projecto uma janela, queremos dar a conhecer os artistas escondidos, os artistas que são os alunos da nossa escola, que são os nossos colegas, que somos todos nós, que são todos aqueles que desejam contribuir para o crescimento deste Armazém e transformá-lo num projecto de todos para todos. Estando já no ensino secundário, os alunos do 10º, 11º e 12º anos seguramente que não perderam a sua veia criativa. Terão neste Armazém a porta sempre aberta para que possam dar a conhecer as suas formas de expressão artística, os seus desenhos, as suas ilustrações, as suas fotografias, os seus textos, a sua poesia, a sua pintura, o que nos fizerem chegar para ser divulgado. Este é um projecto que vive também na net, através do blogue de apoio www.armazemdosesqueletos.blogspot.com Para que nos possam ajudar a fazer crescer esta aventura, basta enviarem o vosso contributo artístico devidamente identificado para armazemdosesqueletos@gmail.com

Este é o número 00 do que gostaríamos que fosse um projecto Bimensal. Com a vossa ajuda, quem sabe, esta vontade não se concretizará mais rapidamente. João Santos António Azenha João Mateus


ร ltima pรกgina


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