Magazine Cultural Escola Secundรกria Infanta Dona Maria . nยบ03. Mar-Abr 2010
ArtistasEscondidos
Primavera
Serralves – foto João Santos
Coimbra – Ponte Pedro e Inês - foto João Santos
Bencanta – - foto João Santos
Design Mรณdulos 7ยบs anos
Tixa 7ยบA
Mรกrcia 7ยบB
Luís 7ºA
Isabella 7ยบB
Francisco 7ºA - nº14
Estação Ferroviária – Coimbra B - Coimbra
Joรฃo nยบ10 7ยบB
Especial Espaço Arquitectura / Escultura
9ºs Anos Educação Visual
sOfaFofo
Hexagonis
Hexagonis
PentaGonis
ParaleLipipiDus
ZiguraTis
Trabalhos da turma c do 9º ano – Educação Visual
Realidade Virtual
Pintura
“Barcelona” Francisco Rodrigues nº14 7ºA
Das Letras
ACTUALIDADE DA CRÍTICA VIEIRISTA Neste excerto do Sermão de St. António, Vieira apresenta-nos o peixe roncador, símbolo de um dos defeitos humanos: a arrogância. Na verdade, é impressionante pequeno, também
que
ronque
os
homens
um
tanto. se
peixe De
tão
facto,
vangloriam.
Na
opinião do Padre António Vieira, dois são os motivos para esta soberba: o saber e o poder. São-nos dados dois exemplos: saber
e
Caifás,
que
roncava
de
Pilatos,
que
roncava
de
poder. Mas, quem é o Caifás de hoje? É difícil dizer o seu nome, porque, de um modo geral, toda
a
sociedade seguiu o modelo dos peixes roncadores. Nós, os homens, convencemo-nos que o saber só se pode alcançar por uma via: a ciência. Todos fomos atraídos pelo seu roncar, pois parecia que o seu conhecimento era seguro e que dava resultados mais imediatos. A ciência transformou a realidade em números. O que não pode ser traduzido em números está automaticamente excluído. Perdeu-se a dimensão mais rica do homem: a alma. À medida que confiámos na ciência
e
na
nossas
supostas
capacidades
de
animais
racionais,
tornamo-nos mais irracionais que nunca. Parece que o “homo sapiens” (aquele que sabe), se tornou no “homo nesciens” (aquele que não sabe). Bestializámo-nos, passando a ver o mundo como o vêm os animais,
resumindo-o
a
tudo
o
que
é
palpável
e
visível.
A
felicidade passou a ser o consumo. O amor é visto de uma forma utilitarista. históricos,
A tendo
espiritualidade sido
reduzida
é aos
igual
à
dos
movimentos
tempos de
pré-
Júpiter
e
Saturno, que influenciam o horóscopo. O pensamento crítico continua reservado a uma elite. A informação é tanta que não há tempo para a saborear, só para a engolir. Absolutizamos o exterior, o corpo, que são efémeros e relativizamos o interior e os sentimentos, que se perpetuam.
Julgamos ter saber, mas só temos opinião e quantas vezes infundamentada. Fora melhor termo-nos calado! Ai que cegueira esta, que
nos
perturba!
Se
ao
menos
houvesse
fel
que
a
curasse!
Se
tivéssemos mais dois olhos veríamos a luz e não só as profundezas! Como, disse anteriormente, também o homem ronca de poder. Hoje em dia, quem são os exacerbadores de poder? Quem é o Pilatos, que lava as mãos do mal que fez? Como é possível, tanta insensibilidade dos que exploram para com os que são explorados? Que sentido tem isto, se, como disse o Pe. António Vieira, somos todos da mesma espécie
e
do
parcela
igual
mesmo de
elemento?
poder?
Mas,
Não
deveríamos
sem
dúvida
nós
todos
alguma,
que
ter se
uma
todos
tivéssemos poder, não haveria nem ordem, nem poder. Em suma, todos fariam o que bem entenderiam, não havendo ninguém que impedisse que uns comessem os outros. Por esta razão teve o homem a sensatez de delegar o poder a uma autoridade, com intuito de esta preservar o que é de todos, no bem e na justiça. O poder emana de todos e destina-se
a
todos.
Não
só
é
servo
aquele
que
se
subordina
ao
poderoso, mas também o que manda e decide deve fazê-lo em favor de todos Todavia, empresários e políticos aos quais foi concedido o poder, tornam-se exacerbadores e ficam com ele. Comportam-se como os peixes maiores que sendo poucos engolem os mais pequenos. Ou seja, o que era destinado a todos ficou num só. Como é possível, que sendo eles tão pequenos, ronquem tanto? Porque se julgam eles maiores que a baleia e outros peixes, que com humildade, se calam e aceitam a sua condição?! Algumas multi-nacionais e políticos são o Pilatos de hoje, que crucificam constantemente a dignidade humana e os peixes mais pequenos, e lavando as mãos se voltam a sentar no seu posto. Se ninguém lhes deu o poder para condenar uns e salvar outros, por que determinam
eles
quem
fica
empregado
ou
desempregado?
Porque
determinam eles que uma criança asiática tem menos valor que uma criança europeia? E vós políticos? Por que é que não há um torpedo que vos faça tremer a consciência? Por que é que não há um pegador que vos agarre a moralidade? Por que não usais o poder para o bem e para a justiça? Foi com esta intenção que o povo vos delegou o poder! Porventura, já esquecestes que sois servos? É muito triste ver
vos
com
dinheiro
para
vós
próprios,
quando
há
famílias
desempregadas, que não recebem um salário em casa! Calem-se! Calemse e oiçam, pois só uma coisa tenho para vos dizer: “Os arrogantes e soberbos tomam-se com Deus; e quem se toma com Deus, sempre fica debaixo.”
Tiago Nuno Loureiro 11ºH nº27
21th February 2010 Dear Diary, Today’s my mother’s birthday, and I’m feeling pretty tired. Although I love parties, it seems to me that 10th grade is exhausting and makes me want to sleep all day. On the other hand, I know I have to study a lot to reach my goals. Anyway, it has been a long time since I last told you about a party, and this one was so amazing that I really have to let you know about it. First of all, I surprised my mum with a chocolate cake (delicious, under my point of view), while we were waking her up early in the morning. Then, after helping her preparing lunch, I went upstairs with my cousins to make a surprise show, including dances and songs. Finally, I gave her a big hug, a bunch of roses and a beautiful dress, which fits her perfectly. She was so happy and proud of me that I realised that this little actions we do are what make others understand we love them. It was a great day! Love, Inês
In English Dear Diary
25th January 2010 Dear Diary,
I’m feeling confused today. I went to school, as usual, and everything went fine. However, it seemed to me that there is something missing, but it may only be because one month we were on Christmas and everything seemed to be awesome and done with good intentions. It’s strange, but I feel I need something different to do; I’m a bit fed up with my daily routine. But you know, I have thousands of things to study and to worry about, and don’t have time to have fun as I would like to. Whatever! Today I have something very important to tell you: my parents punished me for the very first time, and I am feeling confused because of it. I’m going to tell you how it happened: yesterday, as I couldn’t sleep, I went downstairs to find something interesting to do. I saw lots of coloured pencils and had an idea: I could paint my bedroom’s wall!
IlLustration http://christineclemmensen.blogspot.com/
I thought I could be punished for a moment, but all those colours seemed to be staring at me, and I couldn’t resist. So, I went upstairs again and started to draw and write sentences on the wall, and today my parents didn’t find it very funny… It’s sad, but I’ll be here tomorrow to tell you more about this situation! Love, Inês
January 28th, 2010: Dear Diary,
You know I usually write good pages for you, but today I’m bored and I can’t do that. I arrived late to the English class because I was sleeping when my mother told me to put the laundry on the rope. I was worried because I also had to have a shower and it takes me a lot of time. I had to wake up, have breakfast, have a shower, etc… My next class is Physical Education and I don’t like it very much, so I’m really sad. Maybe it’s better for you to wait for a better time, I don’t want to write anything else right now. Today I won’t have much time to write you another letter ‘cause tomorrow I’m going to have a History test and I have to study very hard. You know I love you, so please be understanding with me. Have a nice day,
P.S.: I feel so anxious for July! If I could I would go to Oxford right now with my friends. I’m going to have the best holidays of my life this summer! Inês
Inês Santos (10ºH)
Professor LuĂs Sequeira
g o s t a r
d e
art.
ost art.
G
- AE
NOVO OLHAR
o lado de Cรก da porta amarela
Saint Valentine´s
ÁREA PROJECTO 7º A
Só é racista quem não gosta de si mesmo. Mas será que as pessoas se preocupam? Não!
Carolina Lobão nº6 7ºA
- Não importa a cor, a classe social ou outras coisas que sejam diferentes de mim. O que importa é o que vem de dentro da pessoa. Quero conseguir mudar a opinião de quem pensa diferente ao descriminar, para se conseguirem imaginar no lugar de quem sofre isso no dia-a-dia. Temos que pensar no que todos sentem com isso, porque não gostaríamos de passar o mesmo que essas pessoas passam. Não pensar só em nós mas sim nos outros também, que têm sentimentos e que sofrem, só por serem diferentes.
Fernanda Vivianne Rodrigues Angeli nº 10 7ºA
Este assunto não pode ser ignorado, esquecido, afundado, entrando por uma orelha e saindo por outra. Tem de ser lembrado, despertado, sentido, tocado nos nossos corações e mentes ajudando, reclamando, discutindo, não deixando isto continuar, pois temos todos de lutar para que isto termine aqui e agora, temos de agir antes que chegue até aqueles que nunca pensavam que lhe iria acontecer.
Vamos destruir o Racismo. Pelo Mundo. Por todos nós Leonor Silva Nº18 7 ºA
Educação tecnológica Oficina de artes
7ºs anos – PILHÕES
Desenho - pintura
Renata – Ensino Nocturno - Desenho
MÚSICA
Do Barroco ao Romantismo 2010
ANO DO BICENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE
Frédéric Chopin (Zelazowa-Wola, 1810 - Paris, 1849)
Pianista e compositor polaco. Filho de pai polaco e de mãe francesa, desde jovem chama a atenção pelo seu temperamento melancólico e sonhador, assim como pela sua viva inteligência. Aos vinte anos dá concertos de piano em Viena, Praga, Dresden e, finalmente, em Paris, onde se instala. Insatisfeito com o êxito parcial que obtém no seu primeiro concerto parisiense importante, reserva-se nos tempos seguintes para a intimidade e dedica-se à composição e ao ensino. Bem acolhido pela classe alta polaca imigrada em Paris, tem numerosos alunos que expandem a sua fama.
Em poucos anos escreve, além dos seus grandes concertos, sonatas e séries de estudos, diversas mazurcas,
nocturnos,
baladas,
polonesas,
prelúdios, sherzos, valsas e uma infinidade de peças de géneros semelhantes. A música de Chopin é de carácter essencialmente pessoal,
com
um
acento
romântico
cheio
de
melancolia, em ocasiões de uma pungente tristeza. Afasta-se
decididamente
da
normativa
clássica,
tanto nos ritmos como nas harmonias. Se bem que seja de lhe reprovar certo sentimento doentio, também é verdade que a sua música está cheia de encanto, de sabor e de uma poesia delicada e penetrante. Provavelmente, a sua tuberculose não é alheia a esta morbidez. Entre as suas composições mais originais há que citar a grande Valsa em mi menor, as valsas em lá menor e em ré bemol maior; a admirável polonesa n.º 8, a Fantasia de Improviso, o delicioso Scherzo em si
bemol, o Concerto em mi menor, os Nocturnos, os Prelúdios, a Marcha Fúnebre… Quanto
ao
seu
génio
como
pianista,
segundo
testemunhos da época, é de uma graça elegíaca, de uma elegância fora do comum e de uma poesia e um vigor pessoal sem igual.
BIBLIOTECA
Semana da poesia e da leitura
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Para ser grande, sê inteiro: nada Teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és No mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda Brilha. Porque alta vive.
Ricardo Reis, Heterónimo de Fernando Pessoa ( 1888 – 1935 )
Escolha de Mafalda 10ºF
Páscoa feliz