12 minute read

6.2 A CONCEPÇÃO DO ESPAÇO DE ACOLHIMENTO

A capacidade de atendimento da instituição foi estabelecida para 28 residentes, pois embora o número de pessoas em situação de rua seja muito maior, entende-se que o trabalho de ressocialização é algo intensivo, o que demanda tempo e atenção às particularidades de cada indivíduo, afinal, não se trata somente de um abrigo. Ademais, a capacidade pode ser aumentada ao notar a necessidade, devido as técnicas construtivas adotadas, seja por meio de adaptações enquanto infraestrutura ou apenas de mobiliário.

Advertisement

Para a concepção projetual, foram realizados alguns estudos quanto as condicionantes físicas e naturais do lote. Inicialmente, devido ao terreno conter aproximadamente 10% de desnível, optou-se pela divisão em platôs. Assim, a setorização foi separada por 4 grandes blocos em diferentes níveis para facilitar a delimitação dos serviços

Como ilustrado pela Figura 74, o bloco administrativo foi colocado na parte mais baixa do lote por se tratar de uma esquina, facilitando o acesso e permitindo visão dos demais blocos. Em nível acima, encontram-se o bloco educacional –próximo à para a entrada para maior visibilidade – e o bloco social e de serviços –locado na face norte do terreno devido a maior carga térmica – circundantes à praça interna de convívio. E, o bloco dormitórios foi colocado na parte mais alta e afastada para promoção de privacidade e segurança aos usuários.

Após a macro setorização, a forma final da edificação foi resultado da adição e subtração dos sólidos primários, delimitação dos níveis principais e intermediários, disposição de rampas acessíveis e escadas. Ademais, um elemento de conexão e continuidade entre os blocos foi promovida pela “passarela” (cobertura) de cor laranja – cor escolhida por remeter à sociabilidade, que também garante identidade visual ao projeto.

Especificamente quanto ao bloco administrativo (Figura 75), a entrada principal foi colocada no ponto de maior facilidade de acesso devido ao fluxo de pedestres vindo do centro. Setorizado verticalmente, o pavimento térreo é destinado ao atendimento ao público geral e interno, enquanto o pavimento superior é voltado somente às atividades administrativas. A praça de entrada (01) foi pensada como um prolongamento da calçada; a recepção (02) está em local estratégico para permitir visão da entrada e dos pátios internos; as salas de atendimento (07 e 08) podem servir para triagem ou apoio assistencial; e, a enfermaria (09) foi colocada para primeiros socorros e servir de apoio para atendimento da van do “Consultório na Rua”, cujo acesso se dá pela entrada do estacionamento (10).

Quanto ao bloco social e de serviços (Figura 76), a praça redário (01) é o primeiro ambiente; atrás desta se encontram a horta (02) e a sala de estar (03), locada na face de melhor incidência solar do bloco; em próximo nível encontram-se as áreas de maior significância conceitual, sendo o refeitório (06 e 07) – aqui, a cozinha (08) foi dimensionada considerando que as refeições serão feitas por funcionários – e a praça palco (13), com mobiliário para interação social; além dos ambientes de serviços que ficam próximo da entrada de carga e descarga e do canil (22), que mesmo sendo voltado para face oeste, é protegido da incidência solar direta pela cobertura.

O bloco educacional conta com biblioteca (24), esta voltada para a entrada numa espécie de convite ao público; as salas multiuso (25, 26 e 27), que possuem um mobiliário diferenciado, permitindo a realização de diversas atividades educacionais, e um ateliê (28) para atividades artísticas e de artesanato, sendo esta separada das demais por ser mais barulhenta.

O bloco dormitórios (Figura 77) foi equipado com um hall de acesso (01) e local para conferência e guarda de roupas de cama (02) – que, no futuro, poderá abrigar uma escada para o acesso ao pavimento superior, em caso de ampliação dos dormitórios. A ala foi dividida para um maior conforto e comodidade, sendo de um lado a parte masculina, com vestiário (03) e dormitórios (04 a 07), e do outro, vestiário (08) e dormitório feminino (09), dormitório PCD (10), dormitório para família com criança (12) e dormitório LGBTQIA+ (14). Ainda, devido a ocorrência de quartos voltados para o oeste, houve a colocação de árvores de porte médio para projeção de sombras nas janelas.

Com relação ao sistema construtivo, as paredes externas foram propostas em bloco de concreto estrutural, devido ao custo mais econômico, rapidez de execução e desempenho térmico e acústico; e as internas feitas em drywall para facilitar futuras modificações, já que são divisórias leves de construção a seco.

Ainda, o bloco de concreto foi deixado em seu aspecto natural, sem argamassa, para valorizar a experiência e contato do usuário com o material, seguindo os preceitos de Pallasma (2011), além dispensar a manutenção de pinturas.

Outro ponto do projeto relacionado à adaptabilidade são as divisórias móveis das salas multiuso (Figuras 78 e 79) em substituição às paredes, que quando fechadas separam o espaço em até três salas independentes e, quando abertas resultam em uma única grande sala.

Figuras 78 e 79 – Divisórias das salas multiuso

Essas estratégias de flexibilidade se tornam interessantes para uma instituição pública, visto que os ambientes podem ser modificados com o tempo de acordo com as necessidades, além de desempenhar múltiplos usos, resultando na versatilidade das funções e quebra de monotonia, além de promover a relação humana com o espaço. Por fim, destaca-se como sustentabilidade social, economica e ambiental.

Os dormitórios também foram projetados com mobiliários que proporcionam certa privacidade no cômodo compartilhado, sendo assim cada um possui capacidade para abrigar no máximo 4 pessoas. Os elementos mais característicos são o roupeiro e o muxarabi, que atuam como delimitadores do espaço e quebram a visibilidade direta de uma pessoa para outra.

Figuras 80 e 81 – Dormitórios masculinos

Os ambientes externos foram dispostos para promover interação e convívio social. A praça da entrada (Figura 82) convida não só os residentes, mas também o público externo a permanecer nos bancos ou andar pelo primeiro nível que não contém fechamento em suas divisas. Além disso, o gradil – que delimita os blocos específicos aos residentes – quando aberto permite uma relação direta com a praça redário (Figura 83), e quando fechado promove a segurança e controle da instituição.

Figuras 82 e 83 – Praça da entrada e praça redário

A última praça (Figura 84) é localizada próximo ao bloco de dormitórios e da entrada secundária de pedestres (Figura 85), podendo ser utilizada pelos usuários a qualquer momento do dia. Nela, contém a presença de diferentes vegetações nos canteiros – todas podendo ser adquiridas do Viveiro Municipal de Maringá para redução de custos –, bancos em formato orgânico e parte do piso delimitado em madeira, relembrando uma espécie de palco para livre manifestação.

Ademais, em atendimento à Norma Brasileira (NBR) 9050, além da utilização de rampas para as circulações verticais no lote e adição de banheiros e quarto adaptado para PCD, os corredores internos dos blocos seguem as larguras mínimas estabelecidas de acordo com a extensão de cada um.

Concomitantemente, como previsto pela Norma de Procedimento Técnico (NPT) 006/2014 e Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná, é garantido o acesso de viatura dentro da instiuição através de de duas entradas de veículos: a primeira pelo estacionamento de funcionários e a segunda pelo portão em lateral oposta, entre o bloco educacional e o bloco dormitórios.

Para o cálculo da caixa d’água, utilizou-se os parâmetros da NBR 5626 –Instalação Predial de Água Fria, sendo baseado no número total de 28 residentes e uma média de 20 funcionários por período. Desse modo, pela capacidade definida de 12.000 litros, foi utilizado um reservatório externo a fim de não sobrecarregar a estrutura ou indepedir adaptações.

Este trabalho foi motivado por se tratar de uma problemática real, antiga e recorrente nos centros urbanos atuais. Mais do que isso, por sua ocorrência na cidade considerada a melhor do país para se viver. Por esse motivo, um dos objetivos foi promover visibilidade às pessoas que acabam buscando as ruas por falta de opção e propor uma instituição de acolhimento que promova meios para autonomia gradual e reinserção social.

Diante apresentado, pode-se considerar que os objetivos iniciais foram alcançados, uma vez que a edificação proposta se torna eficaz para o desempenho dos atendimentos e da rotina de adaptação do usuário enquanto infraestrutura, podendo inclusive ter sua capacidade aumentada futuramente.

Além disso, foi possível compreender a importância do ambiente projetado com respeito e afeto, já que este interfere diretamente na maneira como o usuário se relaciona e o percebe. Nesse sentido, a aplicação de conceitos da psicologia ambiental se torna enriquecedora para as experiências e relações humanas.

Contudo, cabe pontuar que junto à instituição, se faz necessário a atuação de políticas públicas para a garantia de participação em programas assistenciais e beneficiários, como a participação nos programas habitacionais de interesse social do município; parcerias para abrangência de cursos profissionalizantes, bem como oferta de trabalho formal e digno; fomento de oficinas de acesso à arte e à cultura para o desenvolvimento intelectual; rede de voluntários e profissionais envolvidos para apoio; e entre outros aspectos julgados necessários pela assistência social.

ALVES, J. M. dos S. Desigualdades sociais na saúde: Uma abordagem com base no conceito de exclusão social 1997. 170 f. Dissertação (Mestrado em Economia e Política Social) - Universidade Técnica de Lisboa, Instituto Superior de Economia e Gestão, Lisboa, 1997.

ANDRADE, P. A. de. Quando o design exclui o Outro: Dispositivos espaciais de segregação e suas manifestações em João Pessoa PB. Arquitextos Vitruvius, ano 12, n. 134.05. São Paulo, 2011.

BATALLER, M. A.S. O estudo da gentrificação. Tradução de Maurilio Lima Botelho. Revista Continentes, n. 1, p. 9-37. Rio de Janeiro, 2012.

BATTAUS, D. M. de Al.; OLIVEIRA, E. A. B. de. O direito à cidade: urbanização excludente e a política urbana brasileira. Lua Nova: Revista de Cultura e Política São Paulo, n. 97, p. 81-106, 2016.

BARROS, R. P. de; HENRIQUES, R.; MENDONÇA, R. Desigualdade e Pobreza no Brasil: retrato de uma estabilidade inaceitável. Revista Brasileira de Ciências Sociais. v. 15, n. 42, p. 123-142. São Paulo, 2000.

BRASIL, Governo Federal. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Presidência da República. Casa Civil. Brasília, 1988.

BRASIL, Governo Federal. Decreto nº 7.053, de 23 de dezembro de 2009. Presidência da República. Casa Civil. Brasília, 2009.

BRASIL, Governo Federal. Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001. Presidência da República. Casa Civil. Brasília, 2001.

BRASIL, Governo Federal. Política nacional para inclusão social da população em situação de rua. Brasília, 2008.

BRASIL, Secretaria Nacional de Renda e Cidadania; Secretaria Nacional de Assistência Social; Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Orientações Técnicas: centro de referência especializado para população em situação de rua – Centro Pop. v. 3. Brasília, 2011.

BRASIL, Sistema Único de Assistência Social. Texto de orientação para o reordenamento do serviço de acolhimento para população adulta e famílias em situação de rua. 2012.

Children’s Home / CEBRA. 2015. ArchDaily Brasil. Acesso em: 01 jun 2021.

Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/760562/casa-de-acolhimento-paramenores-cebra

COSTA, E. O que é gentrificação e porque você deveria se preocupar com isso. 2016. ArchDaily Brasil. Acesso em: 2 abr 2021. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/788749/o-que-e-gentrificacao-e-porque-vocedeveria-se-preocupar-com-isso

Espaço Alana / Rodrigo Ohtake Arquitetura e Design. 2016. ArchDaily Brasil. Acesso em: 01 jun 2021. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/800524/espaco-alana-rodrigo-ohtake-arquitetura-edesign

FARIA, D. R. Da generosidade à hostilidade: Arquitetura hostil nas galerias da Avenida Sete de Setembro. In: ROSANELI, A. F. (Org.). Olhares pelo espaço público. 1 ed. Curitiba: Setor de Tecnologia da UFPR, 2019, p. 223-250.

FERRAZ, S. M. T.; BENAYON, J. S.; ACIOLY, L. L.; ROSADAS, L. G. C.; MENDONÇA, P. R. C. C. de. Arquitetura da violência: A arquitetura antimendigo como eureca da regeneração urbana. Movimento Revista de Educação, Rio de Janeiro, ano 2, n. 3, 2015.

FERREIRA, G. Z.; SABOGAL, C. M. F. Arquitetura como responsabilidade ética: do produtivismo ao habitar. Arquitextos. Vitruvius, ano 21, n. 250.09. São Paulo, 2021.

FURTADO, C. R. Intervenção do Estado e (re)estruturação urbana: Um estudo sobre gentrificação. Cadernos Metrópole, São Paulo, v. 16, n. 32, p. 341-364, 2014.

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ. Guia de Apoio: informações e serviços de atenção para a população em situação de rua do Paraná. Curitiba, 2018.

HABITAR. In: DICIO, Dicionário Online de Português. Porto: 7Graus, 2021. Acesso em: 02 mai 2021. Disponível em: https://www.dicio.com.br/habitar/

HELLER, E. A psicologia das cores: como as cores afetam a emoção e a razão 1 ed. São Paulo: Gustavo Gili, 2013.

IBGE. Brasil / Paraná / Maringá: Panorama. Acesso em: 15 jun 2021. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/pr/maringa/panorama

IBGE. Desigualdades sociais por cor ou raça no Brasil. Estudos e Pesquisas. Informação Demográfica e Socioeconômica, n. 41, 2019.

JACOBS, J. Morte e vida de grandes cidades. 3 ed. São Paulo: WMF Martins Fontes (Coleção cidades), 2011.

KASPER, C. P. Habitar a rua. 2006. 226 f. Tese (Doutorado em Ciências Sociais)Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2006.

LEFEBVRE, H. O direito à cidade. Tradução Rubens Eduardo Frias. 5 ed. São Paulo: Centauro, 2011.

JODELET, D. Os processos psicossociais da exclusão. In: SAWAIA, B. (Org.). As artimanhas da exclusão: Análise psicossocial e ética da desigualdade social. 8 ed. Petrópolis: Vozes, 2008, p. 53-66.

MARINGÁ, Poder Executivo. Lei Complementar nº 888, de 26 de julho de 2011. Maringá, 2011.

MARINGÁ, Poder Executivo. Lei nº 8.958, de 14 de junho de 2011. Maringá, 2011.

MARTINUCI, O. da S. Circuitos e modelos da desigualdade social intra-urbana. 2008. 146 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Presidente Prudente, 2008.

MOSER, G. Psicologia ambiental. Estudos de Psicologia. Natal, v. 3, n. 1, p. 121130, 1998.

NATALINO, M. Estimativa da população de rua no Brasil (Setembro de 2012 a Março de 2020). Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Diretoria de Estudos e Políticas Sociais, Nota Técnica nº 73, 2020.

NEUFERT, E. Arte de projetar em arquitetura 18 ed. São Paulo: Gustavo Gili, 2013.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Transformando nosso mundo: a Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável. Tradução: Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio). 2016.

PAES-LUCHIARI, M. T. D. Centros históricos – Mercantilização e territorialidades do patrimônio cultural urbano. In: Anais do X Encontro de Geógrafos da América Latina. São Paulo, p. 8175-8190, 2005.

PALLASMAA, J. Os olhos da pele: a arquitetura e os sentidos. 1 ed. Porto Alegre: Brookman, 2011.

PALOMBINI, L. L. Os moradores de rua e sua relação com o espaço urbano. Para Onde!?. Porto Alegre, v. 7, n. 2, p. 47-56, 2013.

PEIXOUTO, A. H. Moro onde não mora ninguém: Praça Raposo Tavares, s/n., Maringá, PR, BR. Revista Urutágua, DCS/UEM, Maringá, n. 6, 2005.

PEREIRA, T. R. T. Indústria e espaço urbano: um estudo sobre a Zona 10 em Maringá-PR. 2019. 184 f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo)Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2019.

Porto Educação. 2018. Numa Arquitetos Acesso em: 30 mai 2021. Disponível em: https://numa.arq.br/projeto/porto-educacao/

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ. Ciamp-Rua retoma reuniões para construção do Plano Municipal. 2021. Acesso em: 17 jun 2021. Disponível em: http://www2.maringa.pr.gov.br/sasc/?cod=noticias/37763

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ. Consultório na Rua leva atendimento para pessoas em vulnerabilidade social. 2017. Acesso em: 18 jun 2021. Disponível em: http://www2.maringa.pr.gov.br/site/noticias/2017/07/25/consultorio-na-rua-levaatendimento-para-pessoas-em-vulnerabilidade-social/31444

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ. Maringá é a melhor cidade do Brasil para se viver. 2021. Acesso em: 14 jun 2021. Disponível em: http://www2.maringa.pr.gov.br/site/noticias/2021/02/15/maringa-e-a-melhor-cidadedo-brasil-para-se-viver/37083

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ. Sasc mantém rede de proteção para atender pessoas em situação de vulnerabilidade social. 2018. Acesso em: 17 jun 2021. Disponível em: http://www2.maringa.pr.gov.br/sasc/?cod=noticias/32765

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ. Secretaria de Assistência Social intensifica ações de proteção social a pessoas em situação de rua. 2021. Acesso em: 18 jun 2021. Disponível em: http://www2.maringa.pr.gov.br/site/noticias/2021/05/24/secretaria-de-assistenciasocial-intensifica-acoes-de-protecao-social-a-pessoas-em-situacao-de-rua/37663

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ. Três novas unidades do Restaurante Popular devem ser entregues em 4 meses. 2021. Acesso em: 18 jun 2021. Disponível em: http://www2.maringa.pr.gov.br/site/noticias/2021/04/09/tresnovas-unidades-do-restaurante-popular-devem-ser-entregues-em-4-meses/37383

PROJETO FAMÍLIA SOPÃO. 2021. Acesso em: 23 jun 2021. Disponível em: https://www.facebook.com/ProjetoFamiliaSopao/

RABINOVICH, E. P. A casa dos sem-casa. Psicologia: Ciência e Profissão Brasília, v. 12, n. 3-4, p. 16-23, 1992.

REGO, R. L. O desenho urbano de Maringá e a idéia de cidade-jardim. Acta Scientiarum, v. 23, n. 6, p. 1569-1577, 2001.

REIS, V. Padre Júlio Lancelotti quebra a marretadas pedras instaladas pela Prefeitura sob viadutos de SP. 2021. G1 SP. Acesso em: 06 abr 2021. Disponível em: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2021/02/02/padre-julio-lancelottiquebra-a-marretadas-pedras-instaladas-sob-viadutos-pela-prefeitura-de-sp.ghtml

ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. 11 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

RODRIGUES, A. L. A pobreza mora ao lado: segregação socioespacial na região metropolitana de Maringá. 2004. 258 f. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2004.

São Paulo: imagem de injustiça. 2017. The Guardian. Guardian São Paulo Week. Acessado em: 22 mai 2021. Disponível em: https://www.theguardian.com/cities/2017/nov/29/sao-paulo-tuca-vieira-photographparaisopolis-portuguese

SANTOS, F. B. P. dos. Desigualdade Social, Políticas de Reconhecimento e o Trabalho do Assistente Social: Interseções Necessárias no Contexto Brasileiro. Vértices, v. 21, n. 1, p. 150-166, 2019.

SAWAIA, B. (Org.). As artimanhas da exclusão: Análise psicossocial e ética da desigualdade social. 8 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

SENADO NOTÍCIAS. Vai à Câmara texto que proíbe arquitetura hostil à população de rua em espaço público. 2021. Acesso em: 09 abr 2021. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2021/03/31/vai-a-camara-textoque-proibe-arquitetura-hostil-a-populacao-de-rua-em-espaco-publico

SOUZA, E.; PEREIRA, M. Arquitetura hostil: A cidade é para todos?. 2018. ArchDaily Brasil Acesso em: 02 abr 2021. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/888722/arquitetura-hostil-a-cidade-e-paratodos?ad_source=myarchdaily&ad_medium=bookmark-show&ad_content=currentuser

The Bridge Homeless Assistance Center. 2011. Overland Partners Architecture Acesso em: 15 mai 2021. Disponível em: https://www.overlandpartners.com/projects/the-bridge-homeless-assistance-center/

The Bridge Homeless Assistance Center/ Overland Partners. 2011. ArchDaily Brasil. Acesso em: 13 mai 2021. Disponível em: https://www.archdaily.com/115040/the-bridge-homeless-assistance-center-overlandpartners

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ. Pesquisa Pessoas em Situação de Rua em Maringá-PR: Desconstruindo a Invisibilidade. Relatório Comparativo 2015-2016-2017-2018-2019. Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá, Centro Pop/SASC-Maringá. Maringá, 2019.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ. 5ª Audiência Pública, de 09 de dezembro de 2019. Pesquisa Pessoas em Situação de Rua em Maringá-PR: Desconstruindo a Invisibilidade. Relatório Comparativo de 2015 a 2019. Observatório das Metrópoles Núcleo UEM/Maringá. Auditório Hélio Moreira. Maringá, 2019.

WALSH, N. P. Quão agressiva pode ser a arquitetura em relação ao espaço público e aos moradores de rua. 2017. ArchDaily Brasil. Tradução de Romullo Baratto. Acesso em: 02 abr 2021. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/867618/quao-agressiva-pode-ser-a-arquitetura-emrelacao-ao-espaco-publico-e-aos-moradores-de-rua

WANDERLEY, M. B. Refletindo sobre a noção de exclusão. In: SAWAIA, B. (Org.). As artimanhas da exclusão: Análise psicossocial e ética da desigualdade social. 8 ed. Petrópolis: Vozes, 2008, p. 16-26.

Apêndice A – Ofício enviado ao Portal da Inclusão para obtenção de informações

Apêndice B – Ofício enviado ao Albergue Santa Luiza de Marillac para obtenção de informações

This article is from: