Jornal O Semeador

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Órgão de Comunicação da Arquidiocese de Maceió

Maceió, 04/05/2013 a 17/05/2013

ANO 100 - N° 18.276

PASCOM realiza II Dia Arquidiocesano das Comunicações Sociais Pág.

“Redes sociais: portais de verdade e de fé; novos espaços de evangelização”

Arquidiocese prepara-se para o encontro de Pentecostes Pág.

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Pentecostes 19 DE MAIO DE 2013 Ginásio do SESI - Trapiche “Ide e fazei discípulos entre todas as nações!” (Mt 28, 19)

Oração e serviço ‘’ Deixamos tudo para atender as pessoas, elas são mais importantes. Elas chegam com problemas, precisando de uma palavra, doentes que pedem oração e outros para agradecer. ’’

Carmelo

Madre Celina

Págs. 10 e 11

de Santa Terezinha

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SAÚDE

PARÓQUIAS EM FESTA Festa do Divino Espírito Santo

Pág.

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Cuidados com a dengue devem ser reforçados nesta época do ano

Festa de Santa Rita de Cássia

Juventude a serviço da Igreja

NOVOS CLÉRIGOS

‘’ Eu creio ‘’

Pág.

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Jatiúca, Farol e Eustáquio Gomes celebram seus padroeiros

Pe. Rodrigo e Diác. Marcelo, dois novos servidores da Igreja de Maceió


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EDITORIAL

ESPAÇO DO LEITOR

Em maio ainda é Páscoa... Divulgação

Estamos no tempo pascal, a graça de Deus pela ressurreição de Jesus, ainda anima nossa Igreja. Um período de muita alegria irradia os nossos corações. Neste caminhar pascal vamos entrando nos mistérios da vida nova em Cristo. No percurso da vivência dos cinquenta dias pascais, chegamos ao mês de maio. Um mês que para nós católicos chega cheio de significados e alegria. Começamos, celebrando o dia de São José Operário, patrono de todos os trabalhadores. Em nossa devoção popular, Maria entra no centro deste período, pois nosso povo fiel a mãe de Jesus caminha com a Virgem Santa durante trinta e um dias, rezando o rosário e pedindo sua intercessão. Também ao lembrarmos da Mãe de Jesus, dedicamos um dia, ou seja, o segundo domingo de maio para homenagear todas aquelas mulheres que gerando em seu ventre ou em seu coração são mães. Não podemos esquecer que a liturgia da Igreja ainda nos faz caminhar no tempo pascal, que nos fará viver ainda momentos importantes até a vinda do paráclito. Por ser Jesus o grande comunicador do Pai, somos chamados no domingo da Ascensão do Senhor, segundo domingo de maio, a olharmos para o alto contemplando Jesus que volta para junto do Pai, mas não devemos ficar olhando para o céu apenas. Convidado somos a continuar a missão de anunciar a boa nova do Reino, celebrando o 47º Dia Mundial das Comunicações Sociais, tendo como tema: “Redes sociais: portais de verdade e de fé; novos espaços de evangelização”, num encontro que será um marco em nossa Arquidiocese para a PASCOM. Ainda em clima de festa, toda a Arquidiocese de Maceió mais uma vez se reunirá no grande encontro de Pentecostes, celebrando a vinda do Espírito Santo que vem santificar e impulsionar a missão na Igreja. Que assim como Maria, estejamos unidos em oração aguardando a vinda do Espírito Santo que renova nossas vidas e toda a terra.

“Sou da Legião de Maria e do Apostolado da Oração, pertenço a Paróquia de São João Bosco - Benedito Bentes II. Sempre muito fervorosa na minha caminhada de Igreja, estou feliz em ver notícias das paróquias, pastorais e textos sobre a saúde. O jornal agora tem a nossa cara! Deus abençõe os que fazem esse lindo trabalho e nosso querido Dom Antônio Muniz. Salve Maria Imaculada!” Cicera Pereira Paróquia de São João Bosco - Benedito Bentes II “Olá! Essa edição do jornal, O Semeador, foi muito interessante. Tratando da situação atual da Casa de Ranquines, os problemas em que ela se encontra e para quem lá chega os serviços prestados, que, às vezes, passa despercebido por nós e por muitos leigos de nossa arquidiocese querida.” Sandra Maria Paróquia São Paulo Apóstolo Salvador Lyra “Gostaria de parabenizar toda nova equipe da Pascom, tanto pela nova roupagem dada ao JORNAL O SEMEADOR, quanto ao dinamismo empregado. Muito bom saber que vocês, após cem anos da existência, realmente estão fazendo alusão à parábola: " O Semeador saiu a semear". Fiquei muito feliz ao ver a

notícia da comemoração do aniversário da conferência que participo ser uma das notícias do jornal, assim, curiosa como sou, procurei me informar quem enviou o artigo, que não tinha despertado para isso ainda, enviar notícias, e descobri que esta equipe dinâmica está buscando também nos sites das paróquias, e deixo aqui meu elogio a este ato, vocês saíram literalmente a semear e agora que descobri o caminho, estarei sempre enviando notícias e não perderei mais contato. Isso sim é que é igreja Missionária. Parabéns, esta é a prova da unidade da Arquidiocese de Maceió. “ Ana Paula Ferreira Costa Alves Presidente do Conselho Metropolitano de MaceióVicentinos "Eu sou um jovem paroquiano (só frequento as missas) e meu primo de outra paróquia me deu o jornal para ler nesta edição. Eu nunca tinha lido até então, e gostei bastante da reflexão do Evangelho aos domingos, do Artigo de Dom Edvaldo Gonçalves, da matéria sobre a Casa de Ranquines, e da coluna + Saúde...enfim mudei meu conceito sobre o jornal. Agora serei leitor, e estou enviando esse comentário porque quero que outros jovens fiquem ligados na nossa Igreja. Parabéns aos que preparam esse material para nós, leitores!” José Danilo - 18 anos Paróquia São José - Trapiche

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Órgão de Comunicação da Arquidiocese de Maceió

DIRETOR-GERAL: Dom Antônio Muniz Fernandes DIRETOR: Pe. Eduardo Tadeu CONSELHO EDITORIAL: Pe. Eduardo Tadeu Pe. Celso Alípio Marcos Filipe Diác. Rodrigo Rios Maria Cícera REVISÃO: Zorilda da Cunha Buarque DIAGRAMAÇÃO: Wagner Oliveira Rodrigo Edberto

COLABORADORES: Dom Antônio Muniz, Dom Edvaldo Amaral, Mons. Rubião Lins, Pe. Manoel Henrique, Pe. Luciano Duarte, Pe. Walfran Fonseca, Pe. Valmir Galdino, Pe. Elison Silva, Rodrigo Pe. Everaldo Filho, Marcos Filipe, Luiz Antônio, Jorge Vieira, Valdenice Cosmo, Pe. Ernesto Amynthas Pastorais sociais, Movimentos leigos. JORNALISTA RESPONSÁVEL: Rodrigo Rios (1037-MTE/AL) IMPRESSÃO: 03/05/2013 Gráfica Tribuna Independente TIRAGEM: 2.300 exemplares


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PALAVRA DO PAPA A novidade de Deus não é como as inovações do mundo No livro de Apocalipse, no capítulo 21, encontramos a visão apocalíptica de João: um novo céu e uma nova terra e, em seguida, a Cidade Santa que desce de junto de D e u s . Tu d o é n ovo, transformado em bondade, em beleza, em verdade; não há mais lamento, nem luto... Tal é a ação do Espírito Santo: Ele traz-nos a novidade de Deus; vem a nós e faz novas todas as coisas, transforma-nos. O Espírito transforma-nos! E a visão de São João lembra-nos que todos nós estamos a caminho para a Jerusalém celeste, a novidade definitiva para nós e para toda a realidade, o dia feliz em que poderemos ver o rosto do Senhor – aquele rosto mara-vilhoso, tão belo do Senhor Jesus –, poderemos estar para sempre com Ele, no seu amor. Olhai! A novidade de Deus não é como as inovações do mundo, que são todas provi-sórias, passam e procuram-se outras sem cessar. A novidade que Deus dá à nossa vida é definitiva; e não apenas no futuro quando estivermos com Ele, mas já hoje: Deus está a fazer novas todas às coisas, o Espírito Santo transforma-nos verdadeiramente e, através de nós, quer transformar também o mundo onde vivemos. Abra-mos a porta ao Espírito, façamo-nos guiar por Ele, deixemos que a ação contínua de Deus nos torne homens e mulheres novos, animados pelo amor de Deus, que o Espírito Santo nos dá. Como seria belo se cada

um de vós pudesse, ao fim do dia, dizer: Hoje na escola, em casa, no trabalho, guiado por Deus, realizei um gesto de amor por um colega meu, pelos meus pais, por um idoso. Como seria belo! 2. O segundo pensamento: na Primeira Leitura, Paulo e Barnabé afirmam que “temos de sofrer muitas tribulações para entrarmos no Reino de Deus” (At 14, 22). O caminho da Igreja e também o nosso caminho pessoal de cristãos não são sempre fáceis, encontramos dificuldades, tribulações. Seguir o Senhor, deixar que o seu Espírito transforme as nossas zonas sombrias, os nossos comportamentos em des-acordo com Deus e lave os nos-sos pecados, é um caminho que encontra muitos obstáculos fora de nós, no mundo, e dentro de nós, no coração. Mas, as dificuldades, as tribulações fazem parte da estrada para chegar à glória de Deus, como sucedeu com Jesus que foi glorificado na Cruz; aquelas sempre as encontraremos na vida. Não desanimeis! Para vencer estas tribulações, temos a força do Espírito Santo. 3. E passo ao último ponto. É um convite que dirijo a todos, mas especialmente a vós, crismandos e crismandas: permanecei firmes no caminho da fé, com segura esperança no Senhor. Aqui está o segredo do nosso caminho. Ele dá-nos a coragem de ir contra a corrente. Sim, jovens; ouvistes bem: ir contra a corrente. Isto fortalece o

coração, já que ir contra a corrente requer coragem e Ele dá-nos esta coragem. Não há dif iculdades, tribulações, incompreensões que possam m e t e r - n o s m e d o, s e permanecermos unidos a Deus como os ramos estão unidos à videira, se não perdermos a amizade com Ele, se lhe dermos cada vez mais espaço na nossa vida. Isto é verdade mesmo, e, sobretudo, quando nos sentimos pobres, fracos, pecadores, porque Deus proporciona força à nossa fraqueza, riqueza à nossa pobreza, conversão e perdão ao nosso pecado. O Senhor é tão misericordioso! Se vamos ter com Ele, sempre nos p e r d o a . Te n h a m o s confiança na ação de Deus! Com Ele, podemos fazer coisas grandes; Ele nos fará sentir a alegria de sermos seus discípulos, suas testemunhas. Apostai sobre os grandes ideais, sobre as coisas grandes. Nós, cristãos, não fomos escolhidos pelo Senhor para coisinhas pequenas, ide sempre mais além, rumo às coisas grandes. Jovens, jogai a vida por grandes ideais! Novidade de Deus, tribulação na vida, firmes n o S e n h o r. Q u e r i d o s amigos, abramos de par em par a porta da nossa vida à novidade de Deus que nos dá o Espírito Santo, para que nos transforme, nos torne fortes nas tribulações, reforce a nossa união com o S e n h o r, o n o s s o permanecer firmes n'Ele: aqui está a verdadeira alegria. Assim seja.

PALAVRA DO PASTOR Dom Antônio Muniz Fernandes Arcebispo de Maceió

Solenidade de Pentecostes Estamos nos preparando como Igreja de Maceió para o grande evento de Pentecostes. Momento sublime onde nos reuniremos no Ginásio do SESI, no dia 19 do corrente, para fazermos desta Solenidade um verdadeiro convite fraterno e missionário na força do Paráclito. No dia de Pentecostes o Espírito Santo desceu com poder sobre os Apóstolos; teve assim início a missão da Igreja no mundo. O próprio Jesus tinha preparado os Onze para esta missão aparecendolhes várias vezes depois da sua ressurreição. Antes da ascensão ao Céu, ordenou que "não se afastassem de Jerusalém, mas que aguardassem que se cumprisse a promessa do Pai"; isto é, pediu que permanecessem juntos para se prepararem para receber o dom do Espírito Santo. E eles reuniram-se em oração com Maria no Cenáculo à espera do acontecimento prometido. Permanecer juntos foi a condição exigida por Jesus para receber o dom do Espírito Santo; pressuposto da sua concórdia foi uma oração prolongada. Desta forma, encontramos delineada uma formidável lição para cada comunidade cristã. Sem dúvida, o Senhor pede a nossa colaboração, mas antes de qualquer resposta nossa é necessária a sua iniciativa: é o seu Espírito o verdadeiro protagonista da Igreja. As raízes do nosso ser e do nosso agir estão no silêncio sábio e providente de Deus. As imagens que São Lucas usa para indicar o irromper do Espírito Santo o vento e o fogo recordam o Sinai, onde Deus se tinha revelado ao povo de Israel e lhe tinha concedido a sua aliança. A festa do Sinai, que Israel celebrava cinquenta dias depois da Páscoa, era a festa do Pacto. Falando de línguas de fogo, São Lucas quer representar o Pentecostes como um novo Sinai, como a festa do novo Pacto, na qual a Aliança com Israel se alarga a todos os povos da Terra. A Igreja é católica e missionária desde a sua origem. A universalidade da salvação é significativamente evidenciada pelo elenco das numerosas etnias a que pertencem todos os que ouvem o primeiro anúncio dos Apóstolos. O Povo de Deus, que tinha encontrado no Sinai a sua primeira configuração, hoje é ampliado a ponto de não conhecer qualquer fronteira de raça, cultura, espaço ou tempo. Diferentemente do que tinha acontecido com a torre de Babel, quando os homens, intencionados a construir com as suas mãos um caminho para o céu, tinham acabado por destruir a sua própria capacidade de se compreenderem reciprocamente. No Pentecostes o Espírito, com o dom das línguas, mostra que a sua presença une e transforma a confusão em comunhão. O orgulho e o egoísmo do homem geram sempre divisões, erguem muros de indiferença, de ódio e de violência. O Espírito Santo, ao contrário, torna os corações capazes de compreender as línguas de todos, porque restabelece a ponte da comunicação autêntica entre a Terra e o Céu. O Espírito Santo é Amor. Mas como entrar no mistério do Espírito Santo, como compreender o segredo do Amor? O próprio evangelho nos conduzirá ao Cenáculo onde, tendo terminado a última Ceia, um sentido de desorientação entristece os Apóstolos. A razão é que as palavras de Jesus suscitam interrogativos preocupantes: Ele fala do ódio do mundo para com Ele e para com os seus, fala de uma sua misteriosa partida e há muitas outras coisas ainda para dizer, mas no momento os Apóstolos não são capazes de carregar o seu peso. Para os confortar, explica o significado do seu afastamento: irá mas voltará; entretanto não os abandonará, não os deixará órfãos. Enviará o Consolador, o Espírito do Pai, e será o Espírito que dará a conhecer que a obra de Cristo é obra de amor: amor d'Ele que se ofereceu, amor do Pai que o concedeu. É este o mistério do Pentecostes: O Espírito Santo ilumina o espírito humano e, revelando Cristo crucificado e ressuscitado, indica o caminho para se tornar mais semelhantes a Ele, isto é, ser "expressão e instrumento do amor que d'Ele provém" (Deus Caritas est. . A Igreja no mundo inteiro, reunida com Maria, como na sua origem, reza: "Veni Sancte Spiritus! Vem, Espírito Santo, enche os corações dos teus fiéis e acende neles o fogo do teu amor!".


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RELIGIOSIDADE

Os padres de comunidades Os Bispos do Brasil retornaram de Aparecida, onde estiveram reunidos em Assembleia Geral e o tema central foi a Paróquia como rede de comunidades, conforme falavam a Conferência de Santo Domingo e ultimamente Aparecida. Os padres do Brasil não fomos chamados a contribuir com este tema, apesar de ser a nossa maior ocupação e preocupação. Os padres do Brasil preparam-se para o 15º Encontro Nacional de Presbíteros (ENP), com a preocupação de estudar a missão dos presbíteros à luz do Concílio do Vaticano II, acontecido há cerca de 50 anos atrás. Certamente, os tempos mudaram e as visões também se clarearam. Estamos numa mudança de época e não tão somente numa época de muitas e continuadas mudanças e muita coisa temos para falar. O tema de comunidades não é novo e remete-nos diretamente ao contato direto com o povo. A missão de Jesus foi realizada junto às pessoas, numa inserção humana, solidária, no mundo das dores e sofrimentos, das doenças e carências, da esperança e perspectivas de futuro, a serviço da

vida: ”Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em plenitude” (João 10,10). O destino primeiro da Evangelização é a pessoa e sua conversão e o objetivo final deste anúncio é formar Comunidade, pois ninguém se salva sozinho, a não ser em comunhão. Te m o s , p o r é m , a l g u m a s d i f i c u l d a d e s . U m a p a s t o ra l d e conservação vive de um pressuposto de que basta celebrar os sacramentos, sem nos darmos conta de que muitos hoje não conhecem Jesus Cristo e seu Evangelho. Também não se trata de primeiramente ensinar a doutrina e a moral cristãs. O primeiro Manual não será o Catecismo. O primeiro passo, porém, deve ser ainda o querigma, que anuncie a pessoa de Jesus, que conduza a uma adesão pessoal, de aceitação e de uma decisão de segui-lo. Amamos bastante as grandes concentrações e multidões e nos enganamos com este fenômeno popular e espetacular que, segundo alguns, tem seus dias contados. A direção será outra, com a preocupação voltada para as pessoas e os grupos, longe de um fácil e

ultrapassado regime de cristandade. A pequena comunidade traz o relacionamento humano como o centro das atenções, em que o outro, diferente de mim, interpela, incomoda o ministério daquele que se apresenta em carreira “solo”, como o empreendedor de um empório de curas e milagres, ou ainda como um “show-man”, que concentra sobre si todas as atenções, quando deveria ser um mediador, um sinal e instrumento do Grande Sacramento, Jesus Cristo. Neste redescobrir das pequenas comunidades, voltamos a refletir sobre as CEBs (Comunidades Eclesiais de Base) que formam um jeito especial de ser Igreja. Numa avaliação serena, evangélica e eclesial, somos compelidos a responder: que dificuldades surgiram para que as CEBs não pudessem continuar sua experiência? É verdade que o padre de hoje não tem mais o mesmo peso sociocultural de outras épocas e, se o tem, trata-se de uma conquista feita junto ao povo, graças ao seu testemunho de homem de Deus e do povo. Este testemunho poderá ser o da

taumaturgia imediatista e consumista, bem aliada à Teologia da Prosperidade, ou aquela do irmão mais velho na comunidade, animador dos carismas, mestre na fé, discípulo com os discípulos e discípulas. Por isso haveremos de superar certa visão de superioridade clerical, que trata o laicato de forma infantil, quantas vezes, melhor preparado que nós, temendo a ameaça de sua sombra sobre nós, em pleno campo de competição indevida e incompatível com o espírito cristão. Lembrados ainda do grande Teólogo, Padre José Comblin, somos desafiados a ultrapassar os nossos métodos e práticas, para atingirmos o novo desafio da missão apontado por Aparecida, pois, “o uso do cachimbo faz a boca torta”. Esta missão passa necessariamente pelos caminhos dos pobres, dos novos crucificados da terra, tenham eles o nome ou o apelido que tiverem. Os novos padres terão que ser os padres de comunidades, nessa incontestável mudança de época.

Pe. Manoel Henrique Vigário Episcopal

COMUNICAÇÃO SOCIAL

47°Dia Mundial das Comunicações Sociais Talvez quando falamos em 47º Dia Mundial das Comunicações Sociais não nos damos conta de que, desde o longínquo ano de 1966 a Igreja vem se preocupando com este tema. E quando falamos na década de 60, sabemos que os meios de comunicação eram limitados. O Rádio era o ponto alto para o Brasil e a TV ganhava forma pelo mundo a fora. Cartas, publicações, boletins completavam a lista de veículos funcionais, mas lentos. Mesmo assim, no ano de 1964, dentro do Concílio Vaticano II, foi aprovado o Decreto Inter Mirifica, que é relativo à Comunicação Social. Com ele, a Igreja afirmava que a comunicação e os seus meios são lugares ou veículos de

evangelização. A Conferência de Puebla (1979), que reuniu o episcopado Latino Americano, fortaleceu o decreto, em que foi afirmado que “a evangelização, anúncio do Reino, é comunicação” (Puebla, 1063). Mas correndo em largos passos, chegamos ao novo século, quando as Mensagens do DMCS ganharam mais força. Ganharam força por que ficaram mais importantes? Não, ganharam força porque seguiram o ritmo da propagação da informação. Hoje, as pessoas têm acesso fácil à comunicação que circula o mundo em segundos! Daí a importância de, cada vez mais, darmos a devida importância à comemoração deste dia, voltado para a comunicação.

A Igreja não pode estar paralela nem fora, ela precisa apropriar-se da cultura da comunicação. Vivemos, respiramos, então comunicamos. É preciso fazer do DMCS um grande movimento para fomentar a evangelização. Ocupar os espaços, criar novas ferramentas, atualizar-se, interagir, ultrapassar os muros paroquiais. A maior missão, talvez, da Pastoral da Comunicação (dos agentes) seja estreitar os laços da relação com os meios comerciais de comunicação. Não por interesses que envolvam o profissionalismo, mas em vista de uma parceria que possibilite a fomentação das relações verdadeiramente humanas, cristãs e comprometidas com o social.

Estejamos atentos às mensagens que provocam as reflexões, divulgadas pelo Papa todos os anos. Para agora, Bento XVI – então Papa – nos convidou a refletir sobre as redes sociais como portais de verdade e de fé. Nada mais atual. Nada mais propício. Celebremos, então, o Dia Mundial das Comunicações Socais. Façamos nossa voz ecoar pelos quatro cantos do mundo, ou na nossa realidade local.

Márcia Marques

Coordenadora da Pascom Regional NE 2 da CNBB (Especial para O Semeador)


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CONCÍLIO VATICANO II

A presença de Dom Helder no Concílio Logo que o Secretário de Estado, Cardeal Domenico Tardini, escreveu a 18 de junho de 1959, em nome de João XXIII, a todos os bispos e prelados do orbe católico, solicitando suas sugestões para a agenda conciliar, Helder Câmara apressou-se a enviar sua resposta, com data de 15 de agosto de 1959. Trata-se de um texto conciso de duas páginas e meia, mas que difere extraordinariamente do estilo de respostas enviadas pela maioria do episcopado mundial. Em primeiro lugar, Dom Helder expressa-se com liberdade e ousadia, propondo logo de início que o latim não seja a única língua do Concílio, pois fora do círculo estreito da Cúria e das Universidades Romanas o idioma de Virgílio não era mais de uso corrente.

Afirma que dentre os bispos do Brasil apenas uns 5% seriam capazes de se expressar com fluência, oralmente ou por escrito, em latim e que o panorama não deveria ser muito diverso em outras partes do mundo. Inquieta-se com a mole imensa de propostas que certamente chegariam às mãos dos encarregados da preparação do Concílio e com um bom método para navegar neste grande mar de temas e problemas. Adianta a sugestão de que várias comissões se ocupassem dos distintos problemas e sob o título de "Por uma situação mais feliz do mundo", propõe que a matéria conciliar fosse agrupada em seis grandes áreas: economia, artes (belas artes), ciências, política, questões sociais e, finalmente, religiosas.

Sua preocupação maior entretanto é com o enfoque das questões. Para ele, o que deve presidir a reflexão e a ação dos padres conciliares é a situação dos povos e pessoas menos cultos, refletindo a mesma preocupação do bispo Agostinho, quando escrevia o seu De cathechisandibus rudibus. Enquanto muitos falam do conflito entre as grandes potências do Oriente e do Ocidente no quadro da guerra fria, Dom Helder propõe que o Concílio volte sua atenção para os 2/3 da humanidade que estão submersos na fome e na miséria. Pergunta-se qual a força que poderia vir em socorro desta humanidade sofredora e desamparada: o cristianismo ou o comunismo? Pensa que na América Latina, a Igreja, por intermédio do CELAM, poderia

ter uma atuação mais eficaz do que a própria Operação Panamericana proposta pelos chefes de Estado do continente, para ir de encontro aos seus problemas. Propõe que as igrejas situadas nos países mais ricos do hemisfério (Canadá e Estados Unidos) se empenhassem numa ação conjunta com os demais países da América e do Caribe para superar a grave situação do continente. Pensa, entretanto, que a mesma preocupação devia estender-se aos povos empobrecidos da Ásia e da África, pelas mesmas razões positivas que levaram a Igreja, no passado, a se dirigir aos pagãos e aos bárbaros, e não simplesmente para se opor ao comunismo. Côn. José Everaldo Doutor em Direito Canônico

ESPIRITUALIDADE

Maria: Mãe de todos nós Chegou para nós, graças a Deus, o mês de maio. Um mês tão bonito, dedicado, no calendário civil e popular, às mães e às noivas. Mas para os cristãos católicos um mês peculiar, dedicado à Mãe de Jesus, a nossa querida Mãezinha do céu. Neste mês mariano, muitas comunidades se juntam para rezar o santo terço, cantando, sob melodias diversas, a ladainha de Nossa Senhora. Realidade esta que marca literalmente o povo brasileiro, povo de fé, cheio de amor e devoção para com a Virgem de Nazaré. Como é belo e agradável ver os fieis católicos a rezar suplicando a intercessão mais que poderosa da Virgem Maria. Cheios de confiança

na Mãe de Deus, homens e mulheres, de todas as idades, cultivam, conscientes de uma fé autêntica e verdadeira, uma devoção especial para com a Santíssima Virgem Maria. Fé autêntica e verdadeira porque “o que a fé católica crê acerca de Maria funda-se no que ela crê acerca de Cristo, mas o que a fé ensina sobre Maria ilumina, por sua vez, sua fé em Cristo” (CIC 487). Ou seja, se os cristãos católicos têm a Maria, Mãe de Jesus, por mãe e intercessora, isto se deve por causa de Jesus. Não esqueçamos das santas e benditas palavras d'Ele no momento mais cruento de Sua vida: Mulher, eis o teu filho. Filho, eis a tua

mãe” (Jo 19,26-27). Logo, isto significa dizer, sem nenhum peso na consciência nem medo de cair em heresia, que Jesus nos dá por mãe a Sua mãe. Temos a Deus por Pai e a Maria, Mãe de Cristo Jesus, por mãe. Pura fé católica ensinada e difundida há mais de dois mil anos. Por isso, sabiamente nos ensina a Igreja no Catecismo: “... a maternidade espiritual de Maria estende-se a todos os homens que Ele, Jesus, veio salvar (n. 501). Tal realidade de fé, fé na Mãe de Deus como nossa também, não pode ser ignorada nem menosprezada. É triste, em demasia, ouvir discursos que vociferam, esbravejam contra a Mãe de Nosso Salvador. É

triste ver homens e mulheres, que se dizem pastores e ministros de Deus, verbalizarem discursos tronchos e mutilados, sem sentido bíblico e teológico contra a sempre Virgem Maria. É triste perceber toda uma carga de ódio e aversão para com a mãe de Deus. Pura e total ignorância, pobreza de espírito e profundíssima falta de fé legítima, genuína. Portanto, nas inúmeras amarguras da vida, quando a cruz pesar sobre nossos ombros, roguemos, sem medo e cheios de confiança, à Mãe de Jesus, à Mãe de todos nós.

Pe. Valmir Galdino Administrador Paroquial de Messias


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ARQUIDIOCESE O OLHAR DOS COLABORADORES

Ordenações na Arquidiocese de Maceió PASCOM

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Rodrigo Rios Batista foi ordenado presbitério

José Marcelo Melo Foi ordenado diácono transitório

Em Solene Concelebração Eucarística ocorrida na Catedral Metropolitana, no dia 25/04, festa de São João Marcos Apóstolo, o diácono Rodrigo Rios Batista foi ungido e recebeu o sacramento da Ordem como Presbítero com oração consecratória do Arcebispo Dom Antônio Muniz. A Catedral de Nossa Senhora dos Prazeres ficou repleta com a presença de sacerdotes, diáconos e fiéis, amigos familiares e especialmente das fiéis das paróquias onde o ordenado realizou seus estágios pastorais. Durante a homilia, Dom Antônio Muniz destacou a função do padre e o seu ministério de serviço à Igreja. “A Igreja precisa de padres que se coloquem a serviço do povo de Deus e desempenhe o ministério sacerdotal com humildade, solicitude, obediência e sem o brilho de holofotes”. No final da Santa Missa o Padre Rodrigo Rios fez agradecimento àqueles e àquelas que lhe acomp a n h a ra m e m s e u i t i n e r á r i o vocacional. Ressaltou a disposição em servir a Igreja de Cristo que está em

Na noite da última segunda-feira, 29/04, o arcebispo de Maceió, Dom Antônio Muniz Fernandes, celebrou e presidiu a Santa Eucaristia, na Igreja Nossa Senhora Mães dos Homens, na cidade de Coqueiro Seco-AL, para ordenar diácono transitório, o seminarista José Marcelo Melo. O arcebispo saudou a todos, de forma especial os familiares e amigos que vieram de longe, além dos membros da comunidade que acompanharam o recém-ordenado no estágio pastoral. Em sua homilia, Dom Muniz destacou a importância da palavra serviço. “O diácono é chamado a servir aos irmãos e agir conforme as Palavras que proclama”. “O serviço está presente na vida do bispo, dos padres e do diácono”. “Jesus passou a vida fazendo o bem e curando a todos... devemos fazer o mesmo com todo o nosso empenho”. O Rito da Ordenação Diaconal se compõe dos seguintes momentos: eleição do candidato; promessa do eleito; súplica litânica; imposição das mãos e oração de ordenação; entrega do Livro dos Evangelhos e vestição, as vestes foram levadas pelas irmãs do neo-diácono.

Oração consecratória

Maceió, recordando seu lema de vida: “Ut exhibeatis corpora vestra hostiam viventem” (Rm 12,1), que quer dizer: “Oferecei-vos como hóstia viva”. Concluiu dizendo contar com o auxílio dos clérigos e as orações do povo de Deus para o ministério presbiteral. A primeira Missa foi celebrada na Catedral de Maceió, no dia 26/04, às 19h, com homilia proferida pelo Mons. José Augusto, vigário geral da arquidiocese. Nas duas celebrações, um ministério de música formado por membros dos grupos jovens da arquidiocese cantou as liturgias celebradas. Padre Rodrigo Rios será o administrador paroquial da paróquia de Nossa Senhora da Glória, em Porto de Pedras, no litoral norte do estado de Alagoas.

PASCOM

PASCOM

Oração consecratória

No seu discurso de agradecimento, o neo-diácono Marcelo agradeceu aos presentes: “Hoje, coloco-me à disposição da Igreja e dos irmãos pela graça dada por Deus. Agradeço a todos os que me ajudaram nesta caminhada, ao Arcebispo, aos formadores e demais sacerdotes. Aos meus familiares. Amo todos vocês. Aos pais, mães e amigos que ganhei durante este tempo e as paróquias por onde passei. Coloco-me sob os desígnios de Deus”. A Schola Cantorum do Seminário Arquidiocesano Nossa Senhora da Assunção foi responsável pelos hinos durante a celebração. Diversos sacerdotes, diáconos, seminaristas, familiares e amigos do neo-diácono se fizeram presentes. PASCOM

PASCOM

Bênção final Momento da vestição

Abraço de Dom Muniz

Abraço de Dom Muniz

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ARQUIDIOCESE Sessão Pública debate Campanha da Fraternidade 2013 PASCOM

Plenário da Assembleia Legislativa

Para debater o tema proposto pela Campanha da Fraternidade 2013, a Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas, realizou no dia 26/03, Sessão Especial conjunta, às 9h, no plenário do Palácio Tavares Bastos, localizado na Praça Dom Pedro II, s/nº, Centro de Maceió. A sessão foi proposta na Assembleia pelo deputado Judson Cabral e na Câmara de Maceió pela vereadora Fátima Santo. Promovida pela Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), no período do tempo litúrgico da Quaresma, a Campanha tem como objetivo, despertar a solidariedade dos fiéis e da sociedade em relação a um problema concreto que envolve a sociedade brasileira. O tema escolhido de 2013: “Fraternidade e Juventude, como lema: “Eis-me aqui, envia-me! (Is 6,8)”. A sessão transmitida pela TV Assembleia, foi um momento de troca de ideias sobre a realidade da juventude no Estado de Alagoas, além de motivar e contribuir para a melhoria e fortalecimento de políticas públicas para a juventude. Participaram da sessão o Deputado Judson Cabral, os Vereadores Francisco Holanda Filho, Fátima Santiago, Silvio Camelo, Heloisa Helena, Dudu Ronalsa e Tereza Nelma, o Cel. Neyvaldo Amorin, representando a Polícia Militar, Jovens Thais Patrícia, Luana Domne e Pedro Henrique, representando os movimentos sociais e pastoral da terra, o vigário geral Mons. José Augusto, padres, movimentos

leigos da arquidiocese, fiéis e de Dom Antônio Muniz Fernandes, que externou com tristeza o descaso demonstrado pela assembleia estadual no que diz respeito aos problemas enfrentados pela juventude em Alagoas. Anunciou a Semana Missionária e a realização de uma sessão técnica proposta pelo vereador Silvio Camelo, na Câmara Municipal, no próximo dia 10/05, às 9h, com representantes da juventude na arquidiocese, secretarias, órgãos públicos e vereadores, para organizar e preparar a chegada dos jovens missionários.

5ª Semana Social na Arquidiocese de Maceió PASCOM

Teatro do Colégio Marista

Na noite de quarta-feira, 24 de abril, no Teatro do Colégio Marista, a Arquidiocese de Maceió abriu a 5ª Semana Social Brasileira. Dom Antônio Muniz, arcebispo m e t r o p o l i t a n o, l a d e a d o p o r autoridades eclesiásticas e militantes sociais, compuseram a mesa. Com satisfação ele abriu a Semana conclamando a Igreja e a Sociedade Civil para refletirem sobre a participação dos cidadãos nas decisões do estado e como ele está presente na vida do povo. O Frei Betto, religioso dominicano, conhecido por sua atuação cristã nas Pastorais e Movimentos Sociais e pela militância no governo Lula através do Programa Fome Zero, foi o

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convidado para discorrer a temática proposta: “Do Estado que temos, ao Estado que queremos”. Munido de um livro-diálogo do então Cardeal Bergoglio, hoje Papa Francisco, com o Rabino Abraham Skorka, frei Betto fez sua preleção munido das ideias contidas neste livro recém-lançado, “sobre o céu e a terra”. “Nós fazemos política ou por participação ou por omissão”. “Quem tem nojo da política é governado por quem não tem. Quanto mais nojo você tem, mais os políticos gostam”. “O poder não muda ninguém, mas faz com que a pessoa se revele”. “O Programa Fome Zero foi criado para ter um caráter emancipatório, e por causa do caráter do programa eu aceitei trabalhar nele. Já o 'Bolsa Família' é diferente daquilo que pensamos para o Fome Zero, pois tem caráter compensatório e não emancipa causando dependência”, foram algumas da opiniões colocadas apresentadas pelo religioso. Ao término do evento o padre Rogério Madeiro, coordenador das Pastorais Sociais da Arquidiocese de Maceió e responsável pelo evento, destacou sua satisfação com a fala do frei Betto e ressaltou o objetivo do encontro: “refletir o papel do Estado que nós vivemos e apontar para o Estado que queremos, com educação, justiça e políticas sociais possíveis de realização”. A 5ª Semana Social Brasileira prosseguiu na quinta-feira, 25/04, com a conferência do professor Sávio Almeida e do desembargador Tutmés Airan, às 19h, no Espaço Cultural da UFAL, Praça Sinimbú, e na sexta-feira (26) foi realizado um Ato Público com concentração às 14h, na Praça Marechal Deodoro, Centro de Maceió.

Dois anos de missas no futuro Santuário da Misericórdia

Divulgação

Missa presidida por Dom Muniz

O Arcebispo de Maceió, dom Antônio Muniz Fernandes, presidiu a celebração Eucarística na tarde e noite do dia 01/05, no local do futuro Santuário arquidiocesano da Divina Misericórdia João Paulo II e Irmã Dulce dos Pobres, conhecido como Monumento do Papa. A celebração marcou os dois anos de celebrações eucarísticas, e de lutas permanentes para que o espaço seja cedido pelas autoridades públicas à Igreja de Maceió. Concelebraram com o arcebispo os padres Calmon Mata, Edvaldo Afrânio, Ivanil Alves e o diácono José Paciência. Em sua homilia, Dom Antônio Muniz destacou o dia do trabalho pedindo a bênção de São José para todos os trabalhadores. Recordou a difícil luta que a igreja tem travado com as autoridades para que o espaço seja cedido à arquidiocese. "Estamos correndo o risco de perder este espaço para aqueles que possuem outros projetos. Podemos até ter aqui, uma igreja evangélica, em um espaço que é especial para os católicos. Muitos estão lutando, mas existe uma certa "lerdeza" por parte de alguns que ainda não abraçaram esse projeto que é da Igreja de Maceió. Dom Antônio convidou o povo de Deus e os ouvintes da Rádio Imaculada Conceição, que transmitiu a celebração, a permanecerem em oração para que as autoridades resolvam e cedam o espaço que recebeu a visita do Papa João Paulo II para a Igreja.

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GERAL CNBB cria regional Norte 3 Divulgação

Durante a 51ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, em Aparecida (SP), foi aprovada a criação do seu 18º Regional da CNBB, desmembrado do Regional Centro-Oeste, Fazem parte do Regional Norte 3 a arquidiocese de Palmas, e as dioceses de Porto Nacional, Tocantinópolis e Miracema, além da prelazia de Cristalândia. São 139 municípios do Tocantins e sete municípios de Goiás que fazem parte das dioceses do novo Regional. De acordo com levantamento feito em reportagem pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM), o novo Regional possui 178 paróquias, 183 padres diocesanos, 30 religiosos, 33 diáconos permanentes, 101 religiosas, 15 comunidades de vida, além dos leigos, pastorais, movimentos, organismos e serviços eclesiais. Os motivos que levaram os bispos do Centro Oeste (Goiás, Distrito Federal e Tocantins) a solicitar a criação do Regional Norte 3 foram as distâncias físicas, geográficas e pastorais entre Palmas, Goiânia e Brasília, o que tornava onerosa as reuniões e encontros de formação inviabilizando a participação, sobretudo dos leigos. Outro motivo é a necessidade de setorização para diminuir as distâncias e aumentar a presença nas periferias e pastorais. Fonte: CNBB

Relatório da CPT mostra que assassinatos no campo crescem 24% em um ano Divulgação

A disputa pela terra no Brasil ainda tem causado inúmeros conflitos e elevado o números de mortos no campo. A Comissão Pastoral da Terra (CPT) lançou na segunda-feira, dia 22/04, a 28ª edição do Relatório Anual Conflitos do Campo Brasil 2012. O lançamento ocorreu no acampamento Hugo Chávez, em Brasília (DF), e reuniu, além de trabalhadores e trabalhadoras rurais sem terra, dezenas de organizações, movimentos e pastorais sociais ligadas à luta pela terra. De acordo com os dados, em 2012 houve um crescimento de 24% no número de assassinatos e de 102% nas tentativas de assassinatos. De 29, em 2011, para 36, em 2012, e de 38 em 2011 para 77 em 2012, respectivamente. Já o número de trabalhdores presos subiu de 89 para 99, um aumento de 11,2%. O número de ameaçados de morte teve uma redução de 15%, 347, em 2011, para 295, em 2012, no entanto, um dado que merece atenção é o de que 7 das 36 pessoas assassinadas, já haviam recebido ameaças de morte, ou seja, 1 em cada 5 dos assassinados no campo em 2012 sofreu esse tipo de intimidação. As mortes se concentram na região Norte do país (17), Nordeste (11), Sudeste (7), e Centro-Oeste (1). O estado que registrou o maior número de assassinatos foi Rondônia, número quatro vezes maior do que o ano anterior.

Já o estado do Pará apresentou uma redução, de 12 trabalhadores mortos em 2011, para 6 em 2012. Os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais que em 2011 não registraram nenhuma morte por conflito no campo, em 2012 chegaram a quatro e três assassinatos, respectivamente. Os conflitos por terra, nos últimos cinco anos, vêm apresentando uma tendência de crescimento. Em 2008 registrou-se o menor número de conflitos em uma década, 751. Em 2009, esse número saltou para 854, ficando praticamente estável em 2010, 853. Em 2011 foram registrados 1.035 conflitos pela terra e em 2012, 1.067. Isso significa que em cinco anos, o número de conflitos por terra cresceu 42%. Além disso, as famílias vítimas de pistolagem subiram de 15.456, em 2011, para 19.968, em 2012. Um crescimento de aproximadamente 30%, o maior índice desde 2004. Somando todos os conflitos que a CPT registra – por terra, água, trabalhistas e em situação de seca – o número total de conflitos em 2012 soma 1.364, apenas um a mais do que em 2011, 1.363. Na solenidade, a apresentação dos dados foi coordenada por dom Tomás Balduíno, conselheiro permanente da CPT, Carlos Walter Porto-Gonçalves, da Universidade Federal Fluminense, Antônio Canuto, secretário da CPT, e Isolete Wichinieski, da coordenação nacional da CPT. Padre Ari Antônio dos Reis, assessor da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, Justiça e Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), tam Fonte: CNBB

Nigéria: triste balanço da Igreja Católica

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A Igreja Católica no Estado de Benue, na Nigéria central, divulgou dados de uma crise social e religiosa naquele país. Mais de 70 igrejas foram destruídas, e milhares de fiéis, especialmente em vilarejos distantes, ficaram sem um lugar de culto. Segundo nota enviada à agência fides, por Felix Apine, coordenadora da Comissão “Justiça, Desenvolvimento e Paz” da Diocese de Makurdi, capital do Estado de Benue, 30 igrejas que se encontravam na área de Gwer ocidental foram queimadas ou completamente destruídas, e os fiéis fugiram para outros vilarejos. Outras 40 foram destruídas na área de Guma. A destruição toca também algumas escolhas primárias e secundárias pertencentes à diocese, enquanto voluntários e catequistas estão circulando pela região para levantar os danos. O Arcebispo protestante Yiman Orkwar, Presidente da “Associação cristã da Nigéria”, confirmando a destruição de igrejas e escolas, disse que o balanço dos edifícios destruídos poderia ainda aumentar. No Estado de Benue, criadores de etnia Fulani, na maioria muçulmana, atacaram vilarejos habitados por agricultores de etnia Tiv, na maioria cristã. Sobre o aumento dos ataques dos Fulani contra os agricultores Tiv, que causou a morte de outras 30 pessoas, o arcebispo observou “com tristeza a destruição de vidas humanas e de propriedades, por parte de pastores Fulani e de ho-mens desconhecidos, com armas sofisticadas”. O que está ocorrendo aos cristãos “não são simples incidentes, mas é fruto da ação de membros radicais do Boko Haram e de Fulani”, afirmou, convidando as instituições a defenderem a população. “Não se trata de conflitos – reafirmou – mas de verdadeiros ataques contra agricultores cristãos”. Fonte: Rádio Vaticano

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04/05 a 17/05/2013 COMENTANDO O EVANGELHO DOMINICAL

VI Domingo da Páscoa 05 de Maio Neste Domingo, que antcede a Solenidade da Ascensão do Senhor, a liturgia nos convida a uma experiência de comunhão verdadeira com a Palavra do Ressuscitado. Assim, seremos – sustentados pelo Espírito – levados a fazer esse caminho com a Palavra em vista da Jerusalém Celeste. Na primeira leitura, o texto dos Atos dos Apóstolos nos faz compreender que a expansão da fé deve ultrapassar as barreiras de nacionalidade, de costume e de tradição. Os apóstolos decidem – cheios do Espírito Santo – não mais impor nenhum fardo a ninguém. Exige-se somente o respeito a certas tradições difíceis de serem superadas. Ou seja, a presença do Ressuscitado deve afastar todos os obstáculos, divisões, impedimentos e separações que se criaram ao longo da história. O que vale mesmo é a adesão à palavra do Senhor. No discurso de adeus, no evangelho de São João, Jesus recorda justamente esta verdade: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra (Jo 14,23a)”. No mesmo texto, ele se despede – prometendo o Espírito Santo – como verdadeiro dom do Pai. O Espírito ensinará tudo e recordará tudo o que Jesus fez e ensinou. Ele é o defensor, a presença e a força de Ressurreição no seio da Igreja. Ele é Espírito de ressurreição, vida nova e plenitude. Por isso, Jesus enfatiza o dom da paz – “deixo-vos a paz” –, o dom da

confiança – “não se perturbe o vosso coração” – e a sua vinda futura – “vou, mas voltarei a vós” –. Desse modo, somos convidados neste domingo a ver com o Apocalipse de São João a cidade santa em toda a sua glória onde está aquele virá, o Cordeiro. A Igreja não se cansa de contemplar esse céu como destino, futuro e pátria definitiva. E é por isso que, entendendo essa realidade, ela clama: Maranatha! Vem, Senhor Jesus! Peçamos ao Senhor um coração cheio de esperança para vivermos bem a presença do Senhor em nosso tempo com os olhos e o coração voltados para o céu! Assim seja!

Ascensão do Senhor 12 de Maio O domingo da Ascensão do Senhor nos recorda esta afirmação da nossa fé, que consta no Credo: “subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso; donde há de vir a julgar os vivos e os mortos”. De fato, passados quarenta dias da ressurreição, conforme a primeira leitura, Jesus é levado ao céu. A liturgia deste dia não é uma recordação da despedida de Jesus. Mas deseja ser um olhar para o sentido mais profundo da ressurreição de Jesus e da missão que Ele nos confia. Tanto no Evangelho como nos Atos dos Apóstolos, este acontecimento é precedido do anúncio da vinda do Espírito Santo e, a partir deste grande dom recebido, os discípulos se configuram como testemunhas do Ressuscitado. Sem dúvida, é o Espírito que tudo recordará,

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daVISÃO O hospital dos seus olhos.

tudo ensinará e que será um novo modo do agir e do permanecer de Deus entre os seus. Mas é preciso observar três sinais, que aparecem nos textos que narram a ascensão de Jesus: a nuvem (At 1,9), a elevação (At 1,9 e Lc 24,51) e a alegria dos discípulos (Lc 24,52b). A nuvem é – na tradição bíblica – a presença de Deus escondido que é – ao mesmo tempo – próximo e poderoso e que está sempre acima de nós. A ascensão nos mostra Cristo Jesus totalmente incorporado ao mistério do Pai e ao seu poder. O segundo sinal nos ensina que ascensão é um ato do poder de Deus. É um modo de significar a entronização de Jesus Crucificado na glória como divino Rei. O terceiro sinal é a alegria. Alegria dos discípulos, pois contemplam a vitória de Jesus. Alegria porque o Senhor virá e permanecerá – de outro modo – com eles. E, finalmente, a nossa alegria, como afirma Tertuliano, “Coragem, carne e sangue: tomaste posse do céu e do reino de Deus em Cristo!”. Somos testemunhas destas coisas. Por isso, o Evangelho nos mostra que a Igreja deve continuar neste mundo a obra de Jesus. Continuar com os olhos fixos n'Ele, caminhamos para Ele, nosso Céu. Continuar sem nos esquecermos de nosso compromisso cristão de ser Cristo Vivo para os outros e de ver o mesmo Cristo em todos. Que o Senhor nos ajude. Assim seja!

Pe. Elison Silva Professor de Teologia e Filosofia

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LITURGIA DIÁRIA 04/05/2013 (Sábado) 1ª leitura - At 16,1-10 Salmo - Sl 100 (99) Evangelho - Jo 15,18-21 05/05/2013 VI Domingo da Páscoa Dia Mundial das Comunicações 1ª leitura - At 15,1-2.22-29 Salmo - Sl 67 (66) 2ª leitura - Ap 21,10-14.22-23 Evangelho - Jo 17,2-26 Nesta semana: branco, salmos da 2ª semana 06/05/2013 (Segunda-feira) 1ª leitura - At 16,11-15 Salmo - Sl 149 Evangelho - Jo 15,26-16,4a

15/05/2013 (Quarta-feira) Semana de oração Dia internacional da objeção da consciência ao serviço militar 1ª Leitura - At 20,28-38 Salmo 68 (67) Evangelho - Jo 17,11b-19 16/05/2013 (Quinta-feira) Semana de oração 1ª Leitura - At 22,30;23,6-11 Salmo - 16 (15) Evangelho - 17,20-26

07/05/2013 (Terça-feira) 1ª leitura - At 16,22-34 Salmo - Sl 138 (137) Evangelho - Jo 16,5-11

17/05/2013 (Sexta-feira) Semana de oração 1ª Leitura - At 25,13b-21 Salmo 103 (102) Evangelho - Jo 21,15-19

08/05/2013 (Quarta-feira) 1ª leitura - At 17,15.22-18,1 Salmo - Sl 148 Evangelho - Jo 16,12-15

18/05/2013 (Sábado) Semana de oração 1ª Leitura - At 28,16-20.30-31 Salmo - 11 (10) Evangelho - Jo 21,20-25

09/05/2013 (Quinta-feira) 1ª leitura - At 18,1-8 Salmo - Sl 98 (97) Evangelho - Jo 16,16-20 10/05/2013 (Sexta-feira) São Josimo Moraes Tavares, mártir, Maranhão, 1986 1ª leitura - At 18,9-18 Salmo - Sl 47 (46) Evangelho - Jo 14,1-6 11/05/2013 (Sábado) 1ª leitura - At 18,23-28 Salmo - Sl 47 (48) Evangelho - Jo 16,23b-28 12/05/2013 (Domingo) Ascensão do Senhor Semana de oração 1ª Leitura - At 1,1-11 Salmo - 47 (46) 2ª Leitura - Ef 1,17-23 ou Hb 9,24-29;10,19-23 Evangelho - Lc 24,46-53 Nesta semana: branco, salmos da 3ª semana 13/05/2013 (Segunda-feira) (Nossa Senhora de Fátima, branco) Abolição jurídica da escravidão no Brasil, séc. 19. Semana de oração 1ª Leitura - 19,1-8 Salmo - 68 (67) Evangelho - Jo 16,29-33

14/05/2013 (Terça-feira) MATIAS, apóstolo: ofício próprio, verm. Semana de oração 1ª Leitura - At 1,15-17.20-26 Salmo - 113 (112) Evangelho - Jo 15,9-17

19/05/2013 Domingo de Pentecostes (Vigília) 1ª Leitura - Gn 11,1-9 Salmo - 104 (103) 2ª Leitura - Rm 8,22-27 Evangelho - Jo 7,37-39 (Dia) 1ª Leitura - At 2,1-11 Salmo - 104 (103) 2ª Leitura - 1Cor 12,3b-7.12-13 Evangelho - Jo 20,19-23 Nesta semana: verde, salmos da 3ª semana 20/05/2013 (Segunda-feira) 1ª Leitura - Eclo 1,1-10 Salmo - 93 (92) Evangelho - Mc 9,14-29 21/05/2013 (Terça-feira) 1ª Leitura - Eclo 2,1-13 Salmo - 93 (92) Evangelho - Mc 9,30-37 22/05/2013 (Quarta-feira) Rita de Cássia, esposa e mãe lutadora, branco, Itália, séc.15 1ª Leitura - Eclo 4,12-22 Salmo - 119 (118) Evangelho - Mc 9,38-40

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CARMELO SANTA TERESINHA

Irmã Maria do Carmo e Irmã Maria Celina Todos os dias, 13 irmãs da Ordem das Carmelitas Descalças rezam por toda a Igreja em um mosteiro localizado no alto do distrito de Ipioca em Maceió. Desde 2007, as monjas estão na cidade realizando um trabalho sonhado há anos atrás. A história do Carmelo na cidade começou em 1924, como contou madre superiora, Irmã Maria Celina da Santa Face. “Desde aquela época já se pensava em uma fundação aqui na cidade. Mas até então, nenhum bispo havia feito um pedido formal”, explicou. Segundo ela, após

“Trabalhamos no silêncio, procurando a presença de Deus que é o mais importante para nossa vida” alguns anos, um padre da cidade foi até o Carmelo de Recife e contou um antigo sonho: “Pe. Pedro Teixeira contou que desde o tempo de seminarista começou a juntar dinheiro para um antigo sonho, o de fazer um Carmelo em Maceió”. Irmã Celina contou que em 1996 começou um trabalho inicial, mas não haviam religiosas para mandar a Alagoas. Com a chegada de Dom Antonio Muniz, as irmãs tiveram uma surpresa: “Ele nos telefonou pedindo que viéssemos a sua posse e quando chegamos ele perguntou se queríamos fundar a casa na cidade”. Quando chegamos em

2007, as bases da construção já estavam prontas e ficamos provisoriamente no Santuário da Virgem dos Po b r e s n o b a i r r o d a M a n g a b e i r a s . “ To d a semana alguém nos trazia para mostrar o andamento dos trabalhos”, completou. Foram dois anos na construção, quando no dia 01 de outubro de 2009 ocorreu a transferência definitiva para o Carmelo em Ipioca com uma missa de Ação de Graças, a religiosa contou um pouco da rotina. “Trabalhamos no silêncio, procurando a presença de Deus que é o mais importante para nossa vida”, colocou. Para elas, a manhã começa com orações e a celebração da missa. Durante a manhã elas continuam com as o ra ç õ e s a t é h o ra d o almoço. Após o descanso vespertino, as carmelitas realizam a Leitura Orante, meditação do terço e visitas ao Santíssimo Sacramento. A noite ocorre um jantar e alguns minutos de conversa até o recolhimento.

Mosteiro das Carmelitas é PASCOM

PASCOM

Entrada do Carmelo Santa Teresinha

Pátio interno do Carmelo Santa Teresinha

Mas além das orações, as irmãs realizam trabalhos manuais, como velas, crochê e restauração de imagens. “Vendemos os produtos aqui para os visitantes e em uma loja em frente ao Instituto Federal de Alagoas, antigo Cefet”. As Carmelitas também realizam o trabalho de aconselhamento. “Deixamos tudo para atender as pessoas, elas são mais importantes. Elas chegam com problemas, precisando de uma palavra, doentes que pedem oração e outros para agradecer”, destacou. As visitas ocorrem todos os dias das 9h às 11h e das 16h até as 16h30. “Somos um instrumento pobre nas mãos de Deus”, lembrou a irmã. As Vocações Sobre o trabalho vocacional, a irmã Maria do Carmo, responsável pelo assunto, detalhou que a candidata deve ligar para a casa e marcar uma visita. “A jovem precisa ter este primeiro contato para compreender o nosso

carisma”. O próximo passo são as visitas periódicas e os encontros vocacionais. “Quando a jovem é do interior, mantemos contato pelo telefone e email”. Nesta etapa são realizados os acompanhamentos individuais e em grupo. “O objetivo é despertar a capacidade da convivência comunitária durante este período nos finais de semana”, completou. Após um ano com este trabalho, a candidata realiza uma experiência de três meses. Sendo

aprovada pela comunidade, a jovem entra na casa. “Os Carmelos são autônomos e decidem sobre o processo de admissão”. Atualmente o mosteiro está com oito formandas noviciadas e cinco vocacionadas. PASCOM

PASCOM

Irmãs Carmelitas em momento de oração


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lugar de oração e paz na Arquidiocese PASCOM

PASCOM

Irmãs Carmelitas

As Vestes As carmelitas explicaram que Santa Teresa no ano de 1562 realizou uma reforma na ordem e juntamente com a mudança incorporou o título de “Descalças”. A Madre tirou o sapato e começou a usar um chinelo: “É sinal de humildade”, disse a irmã Maria do Carmo. O véu é a consagração e a entrega a Deus, um despojamento da vida anterior. Assim como o Escapulário é um escudo. “Antigamente rezávamos uma oração de manhã para c a d a p e ç a c o l o c a d a ”, explicou irmã Celina. O primeiro hábito recebido é bento e os outros usados posteriormente são originários do primeiro. O escapulário

No século XI, um grupo de homens dispostos a seguir Jesus Cristo, reuniram-se no Monte

Carmelo, em Israel. Ali construíram uma capela em honra de Nossa Senhora. Te m p o s d e p o i s , o s carmelitas mudaram-se para a Europa e passavam por grandes dificuldades. No dia 16 de julho de 1251, quando rezava em seu convento de Cambridge, Inglaterra, S. Simão Stock, superior geral da Ordem, pediu a Nossa Senhora, um sinal de sua proteção, que fosse visível a seus inimigos. Recebeu, então, de Nossa Senhora o escapulário, com a promessa: "Recebe, filho amado, este escapulário. Todo o que com ele morrer, não padecerá a perdição no fogo eterno. Ele é sinal de salvação, defesa nos perigos, aliança de paz e pacto sempiterno”. Quem segue Jesus e é devoto de Maria Santíssima, caminha a passos seguros no caminho da salvação. O escapulário é sinal da proteção de Maria. “Ele não é um amuleto, mas um compromisso com Nossa Senhora. E que compromisso é esse? Fazer tudo

Uma vida marcada pelo silêncio e oração

o que Jesus pediu”, disse irmã Celina. A irmã Maria do Carmo continuou: “A bênção não é para o objeto, mas para a pessoa. É algo sacramental. É um símbolo da presença de Jesus na vida de quem usa e das pessoas que estão ao seu redor”.

“Somos um instrumento pobre nas mãos de Deus”

Viver na clausura Irmã Maria Celina possui 38 anos de vida consagrada. Nascida em São José da Laje explicou que era uma pessoa ativa. “Conheci uma religiosa e fiquei encantada. Ela me disse que terminasse os estudos para pensar no assunto”, falou. Ainda na adolescência, a irmã chegou perto de uma imagem de Nossa Senhora de Lourdes: “Disse que me entregava, gostaria de ser

freira e que me mostrasse o caminho”. Durante a juventude, a religiosa foi estudar no Colégio Bom Conselho onde com a orientação de um padre discerniu a vocação: “Quando terminei os estudos fui ao Recife para conhecer o Carmelo e comecei a minha experiência vocacional”. Sobre a vida no mosteiro, ela explicou a vida de contemplação: “Contemplamos Deus nas cosias que acontecem a casa dia” e completou “O mundo não tem o que nos oferecer. Saímos para médico, fazer uma compra e retornamos cansadas, o mundo nos cansa”. Irmã Celina falou que foi difícil chegar ao estado de contemplação: “À medida que vamos convivendo, vamos entrando no estilo de oração. Rezar não é falar muito, mas amar a Deus e aos irmãos. Assim chegamos à santidade”. Já a irmã Maria do Carmo contou que seus ideais eram outros: “Minha família

é católica. Eu trabalhava muito e pensava em casar e ter filhos”. Em conversa com um padre, foi aconselhada a guardar momentos do dia para oração. “Todos os dias eu ia para o Colégio São José e sentia falta daqueles momentos. Foi quando me questionaram: Por que você não vai ao Carmelo?”, colocou. Ela realizou uma visita em Recife e após o tempo de preparação ingressou. “Já estou há 17 anos e para mim é uma grande realização. Minha vida é fazer a vontade de Deus”. PASCOM

Nossa Senhora do Carmo

Repórter Marcos Filipe Sousa Jornalista


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IGREJA EM AÇÃO

Sociedade de São Vicente de Paulo comemora os 180 anos Sociedade de São Vicente de Paulo comemora os 180 anos Sociedade de São Vicente de Paulo comemorou os 180 anos de criação de sua primeira conferência e o bicentenário de nascimento de Antônio Frederico Ozanam. O beato Ozanam, nasceu em Milão (Itália), é um modelo de apóstolo leigo, erudito, empenhado e dedicado ao serviço dos mais pobres. Ele foi beatificado em 1997. A Sociedade de São Vicente de Paulo está presente em mais de 140 países, com um trabalho inspirado em São Vicente de Paulo, santo patrono, que desenvolveu na Igreja Católica, uma assistência total aos carentes. Comemorando os 180 anos de missão, os vicentinos do mundo todo estão em festa. Em Alagoas, o Conselho Metropolitano de Maceió realizou, no último domingo dia 21/04, uma caminhada na orla marítima com trio elétrico, animado pelo Musical Ozanam e participação do Padre Adauto Farias, assessor espiritual do CMM. Mais informações: www.vicentinosdealagoas.com.br Contatos – Presidente: Paula Costa- 8814-0108 paulacosta_70@hotmail.com

Hora da família 2013 O tema deste ano é “A Transmissão e Educação da Fé Cristã na Família” considerando,

especialmente, a responsabilidade dos pais. A reflexão também leva em conta o “Ano da Fé”, instituído pelo Papa emérito, Bento XVI, a Campanha da Fraternidade e a Jornada Mundial da Juventude a ser realizada no final do mês de julho, no Rio de Janeiro. O livreto tem sete encontros, sete celebrações, cantos, instruções sobre associação de famílias, a organização da própria Comissão Vida e Família da CNBB. Os temas compreendem o papel dos pais; os desafios que se apresentam; os valores que permanecem; educação pela presença; a presença dos pais com fortaleza e docilidade; iniciação cristã, como educação para a felicidade e, por último, a elaboração de projeto de vida pessoal e familiar. Nas celebrações propostas, há sugestões para: dia das mães, dia dos pais, dia dos avós, ocasião de bodas e ocasiões para lembrar a necessidade da penitência e da reconciliação. No subsídio, a Comissão apresenta o plano de ação de todo o ano de 2013. O “Hora da Família” é distribuído pela Secretaria Executiva Nacional da Pastoral Familiar - SECREN, pelos Casais regionais da Pastoral Familiar e ainda em algumas livrarias católicas. O HORA DA FAMÍLIA custa R$ 3,00 (três reais) e encomendas podem ser feitas através do telefone (61) 34432900 ou ainda pelo e-mail vendas@cnpf.org.

Envie notícias do seu movimento ou pastoral. O nosso email: semeadorojornal@ibest.com.br

Telefone: 3326-5458

Pastoral Criança

Dança da Galera beneficia Pastoral da Criança de seis cidades A acirrada disputa entre as cidades que participaram do quadro Dança da Galera, do programa Domingão do Faustão (Rede Globo), conquistou o público na temporada de 2013 e, ainda, trouxe mais benefícios para a Pastoral da Criança. Com dois empates (nos domingos dias 14 e 21 de abril), as quatro cidades participantes ganharam R$ 100 mil cada uma. E neste domingo, o prêmio de R$ 100 mil foi para a Pastoral da Criança de Cruzeiro do Sul (AC). Lançado no ano passado, o quadro Dança da Galera envolve a participação da população de duas cidades na apresentação de uma coreografia massiva. Como na edição anterior, o prêmio de R$ 100 mil é destinado às ações da Pastoral da Criança na cidade vencedora. A outra cidade participante fica com o prêmio de R$ 25 mil. Parceira do Projeto Criança Esperança, a Pastoral da Criança vai aplicar os recursos em projetos na área de educação nas comunidades que participaram da competição. Os projetos serão definidos conforme avaliação da realidade local, informa o gestor de relações institucionais da entidade, Clóvis Boufleur, ao adiantar que a administração dos recursos ficará a cargo da coordenação regional, sob a supervisão da coordenação nacional. Quadro revela culturas regionais As cidades que participaram do quadro foram escolhidas pela

produção do programa do apresentador Fausto Silva. Para produzir o quadro, a equipe viajou pelas seis regiões do Brasil, rodando 30 mil quilômetros em quase dois meses de gravação. Em todas as cidades, houve grande mobilização e envolvimento da população. As coreografias valorizaram e revelaram as tradições e as culturas regionais do Brasil. Nesta temporada participaram das apresentações nos dias 14 e 21 de abril as cidades de Bento Gonçalves (RS) e Corumbá (MS); Botucatu (SP) e Coruripe (AL). Com belíssimas coreografias e disputas acirradas, elas empataram. No domingo (28 de abril), a cidade de Cruzeiro do Sul - com coreografia embalada pela m ú s i c a " C a n t a B r a s i l ", composição de Alcyr Pires e David Nasser e sucesso na voz de Gal Costa -, levou o prêmio de R$ 100 mil para a Pastoral da Criança local. A cidade disputou com Guarapari (ES), que também fez bonito ao som de "Descobridor dos Sete Mares" de Tim Maia e vai receber R$ 25 mil. Divulgação

No ano passado venceram a competição as cidades de Aracati (CE), Prudentópolis (PR) e Porangatu (GO), contempladas com R$ 100 mil cada uma. Diamantina (MG), Bragança (PA) e Santo Amaro (BA) foram beneficiadas com R$ 25 mil cada uma. Contatos da coordenação estadual: (82) 3338-1067 e Arquidiocesana: (82) 3367-6563


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IGREJA EM AÇÃO

NA ARQUIDIOCESE Semana Missionária na Arquidiocese de Maceió O Setor Juventude da Arquidiocese de Maceió divulgou o calendário e normas pastorais para realização da Semana Missionária, em cada Área Pastoral. A Semana Missionária acontece de 16 a 20/07, baseada em três eixos: experiência de fé, solidária, missionária e cultural. A A r q u i d i o c e s e e s p e ra acolher jovens estrangeiros, em forma de intercâmbio, como preparação para a Jornal Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro. Independente da chegada ou não de jovens estrangeiros, cada área pastoral deve mobilizar e

organizar o seu próprio calendário. O manual pode ser adquirido na Livraria, no valor de R$ 15,00. Confira o calendário geral: Dia 16/07, das 8h30 às 11h30, chegada dos missionários nas paróquias, das 14h às 17h, livre para acomodações, das 19h às 22h, missa de abertura com apresentação dos missionários. Dia 17/07, das 8h30 às 11h30, espiritualidade e apresentação da realidade pastoral, das 14h às 17h, visitas missionárias, das 19h às 22h, missa e noite cultural. Dia 18/07, das 8h30 às 11h30, Missa, conferência e oficinas, das 14h às 17h, visitas missionárias, das 19h às 22h, vigília com adoração. Dia 19/07, das 8h30 às 11h30, leitura orante e partilhas, das 14h às 17h, visitas missionárias, das 19h às 22h, Missa e noite cultural. Dia 20/07, das 8h30 às 11h30, adoração e momento social, das 14h às 17h, Missa de envio. Para saber mais detalhes procurar: Pe. Valmir Galdino (8824-2271), Pe. Marcos Antônio (9981-6490) e Pe. Alex Sandro (8882-7833).

Local: Escola Fernandes Lima - Sítio São Jorge Dias: 31/05, 01 e 02/06 de 2013 Informações: 3336-5454 Pastoral da Pessoa Idosa

Projeto “A Nota Fiscal Alagoana”

Lançamento

Juventude e Fé Pe. Reginaldo Carreira Juventude e fé é uma amostra do grande dom do Padre Reginaldo Carreira em abordar os assuntos sobre a juventude e as suas conexões com a vida cristã.

Lançamento

Revistas Paulinas: Se você busca informação de qualidade para sua família nas diversas áreas do conhecimento: Família Cristã.

Se você busca matérias atuais que auxiliam na prática do ensino religioso: Diálogo.

Se quer apoio à educação e diversão para as crianças, tendo como base os valores cristãos: Super +.

(Crismédio Vieira Costa Neto, coordenador estadual da PPI

Adquira Produtos da JMJ 2013 na Livraria Paulinas! IDE E FAZEI DISCÍPULOS ENTRE TODAS AS NAÇÕES (MT 28,19) Agenda

Os Jovens Perguntam Dom José Negri Obra analisa as perguntas frequentes dos jovens coletadas pelo autor em seus contatos com adolescentes de todo país.

Total Sintonia com você!

Livros

A Pastoral da Pessoa Idosa, pensando no grande desafio da sustentabilidade de suas ações

sociais, encontrou uma maneira de custear essas ações através do projeto “A Nota Fiscal Alagoana”. Como participar? É simples. Quando você ou seu familiar estiver efetuando uma compra, informe esses números ao operador de caixa: 07234458000154. Parte do imposto recolhido na Nota Fiscal será destinado à PPI. Abrace esta nobre causa! Maiores informações: www.ppialagoas.org

www.paulinas.org.br

Curso: Reconstruindo cidadãos para que possam viver juntos Assessoria: Maria Margarete da Silva, pedagoga e mestranda em Educação Brasileira. Público: Professores bibliotecários, psicólogos, estudantes de Pedagogia e Letras, e interessados. Dias: 04, 11, 18, 25 de maio, das 9h às 12h, no auditório da Paulinas. Temas: A importância da ética na instituição educacional; Convivência Planetária: relação e/ou cuidado com o bem comum; Valores e atitudes: convivência solidária e participação social; Diversidade: como conviver com as diferenças numa sociedade pluralista. Taxa: R$ 20,00 (por módulo)

Rua da Alegria, 71 - Centro, Maceió-AL - Tel.: (82) 3201-6400


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DOUTRINA DA IGREJA Os documentos do Concílio Vaticano II

A liturgia

Dos documentos conciliares, a Sacrosanctum Concilium, que trata sobre a liturgia, é o mais conhecido, estudado, e também o mais mal interpretado e deturpado naquilo que se refere ao seu texto. Antes de tudo, é preciso compreender a qual reforma o referido documento – e Concílio como um todo – se propôs. Nunca foi entendimento dos padres conciliares reinventar nem a Igreja nem a sua liturgia. A Igreja e sua liturgia não estavam mortas e renasceram após o encontro conciliar. Este mito apareceu – e ainda se faz presente - em muitos discursos ideologizados, que muito mal causaram e persistem em causar à reta aplicação das orientações conciliares. Outro aspecto a ser considerado é o tal propagado “espírito do concílio”. Na tradição latina, nunca se ouviu tal expressão. O que sempre houve após um concílio foi o texto, as determinações conciliares. Com o Vaticano II, embora o objetivo fosse pastoral, ocorreu o mesmo. Seus 16 documentos são a letra do concílio, sua expressão clara. Portanto, o “espírito do concílio” nada mais foi do que a tentativa de uma leitura manipulada dos seus 16 escritos, o que também provocou tantos prejuízos, tanta pobreza litúrgica e espiritual. Tendo em vista esses dois aspectos, a Sacrosanctum-

Concilium apresenta a liturgia como obra de Cristo confiada à Igreja. Pode parecer simples e claro tal afirmação nos dias de hoje. Mas é preciso fazer uma leitura do Concílio a partir da hermenêutica da continuidade, como tanto insistiu o papa emérito Bento XVI. Na concepção católica a liturgia sempre foi obra de Cristo confiada à Igreja. No entanto, no seu desenvolvimento, sobretudo no pós-trento e no bojo da ContraReforma, a liturgia enfatizou demasiadamente o sacerdócio ministerial, devido à heresia protestante. O resultado, perfeitamente esperado, foi uma liturgia onde a participação dos leigos – embora por sua própria dignidade batismal já participem da liturgia – não era tão evidente. Assim, os padres conciliares não romperam, não renovaram esse aspecto da liturgia, no sentido de propor algo diferente ao patrimônio litúrgico anterior. A orientação conciliar foi devolver, devido às necessidades pastorais próprias de cada tempo, um reto equilíbrio no exercício do sacerdócio ministerial e do sacerdócio comum na liturgia, obra de toda a Igreja.

Pe. José Luciano Duarte Psicólogo

Catecismo da Igreja Católica

Creio em Deus, Pai Todo Poderoso

Nossa profissão de fé cristã começa por Deus, por que Deus é o princípio e o fim de todas as coisas. E começa por Deus Pai, por que Deus Pai é a primeira pessoa da Santíssima Trindade. Deus cuida com a sua providência de todas as coisas, mas especialmente cuida do homem. É nosso Pai do céu; em conseqüência, somos seus filhos: somos filhos de Deus! Creio em um só Deus. Esta é a grande verdade, a verdade absoluta: Deus é um e único, não há mais de que um só Deus. Iahwéh já o tinha manifestado ao povo de Israel: "Escuta Israel: o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua força" (Deuteronômio 6,4-5), sendo Aquele que preside toda a história. Também para nós, a fé em um único Deus nos move a voltarmo-nos a Ele como a nossa origem e nosso último fim; e a preferi-Lo acima de todas as coisas. Moisés quis saber o nome de Deus ao contemplar a sarça ardente no monte Horeb, e Deus revelou Seu nome: "Eu sou o que sou" (Êxodo 3,14), Iahwéh. Quer dizer, Deus é, Deus é o que existe por si mesmo, sem depender de ninguém, princípio sem princípio, razão de ser de tudo o que é, origem de tudo, causa de tudo, fonte de todo ser, ser soberano, ser supremo: Deus! Em outras ocasiões, Deus se revela como rico em amor e fidelidade, aproximando-se ao homem para atrai-lo para Si, ao mostrar-lhe sua benevolência, sua

bondade, seu amor. Jesus Cristo é quem revelou o conteúdo deste Nome, com um sentido novo: Deus Pai. A afirmação da paternidade divina é o primeiro artigo do Símbolo e inicia a confissão da fé no Mistério Trinitário. O Símbolo é a confissão do Mistério da Trindade: Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito Santo, único Deus, única essência, em três pessoas realmente distintas. Junto com a confissão da fé em Deus Uno e Trino, proclamam-se também o Mistério da Encarnação, que é realizado pelo Filho de Deus, para redimir os homens, e o Mistério da Santificação, que se atribui ao Espírito Santo. Deus Pai todo poderoso. Das muitas perfeições que podemos assinalar em Deus, o Símbolo nos recorda a onipotência, posto que vai falar da criação, que é obra de poder e se atribui ao Pai. Mas também o Filho e o Espírito Santo são onipotentes como o Pai, já que a essência divina é única e as três pessoas são iguais em perfeição. É muito necessária a confissão da onipotência de Deus porque com freqüência chegam ao homem as provas da fé, através da dor e do mal, que não entendemos e nos custa aceitar. Mas Deus é Deus, onipotente e clemente, que está próximo de nós com Sua Providência, para ajudar-nos.

Pe. Eduardo Tadeu Jornalista

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LITURGIA

O Sentido do Pentecostes Pentecostes, é uma palavra que vem do grego e significa "quinquagésimo". É o 50° dia depois da Páscoa. É a solenidade da vinda do Espírito Santo. Junto com Natal e Páscoa, forma o tripé mais importante do Ano Litúrgico. Esse detalhe ajuda a compreender por que Pentecostes pertence ao Ciclo da Páscoa. Antes de ser uma festa dos cristãos, Pentecostes foi festa dos judeus, e sua origem se perde nas sombras do passado. Antes de se chamar assim, tinha outros nomes, e era uma festa agrícola. Em Êxodo 23,14-17 é chamada de festa da Colheita, a festa dos primeiros feixes de trigo colhidos. Em Êxodo 34,22 é chamada de festa das Semanas. Por que "festa das semanas"? A explicação é dada

pelo Levítico (23,15-21): calculavam-se 7 semanas a partir do inicio da colheita do trigo,7 semanas = 49 dias. Com o tempo, ela perdeu sua ligação com a vida dos agricultores, recebeu o nome grego de Pentecostes e se tomou festa cívico-religiosa. No tempo de Jesus, celebrada 50 dias após a Páscoa, ela recordava a dia em que no Monte Sinai, Deus entregou as tábuas da Lei a Moises. Os Atos dos Apóstolos fazem coincidir a vinda do Espírito Santo com a festa judaica de Pentecostes. O episodio de Pentecostes é narrado por Lucas em Atos 2,1-11. Lucas disse, antes que viesse o Espírito: "Os apóstolos voltaram para Jerusalém, pois se encontravam no chamado monte

das Oliveiras, não muito longe de Jerusalém: uma caminhada de sábado. Entraram na cidade e subiram para a sala de cima, onde costumavam hospedar-se. Ai estavam Pedro e João, Tiago e Andre, Filipe e Tome, Bartolomeu e Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão Zelote e Judas, filho de Tiago. Todos eles tinham os mesmos sentimentos e eram assíduos na oração, junto com algumas mulheres, entre as quais Maria, mãe de Jesus, e com as irmãos de Jesus. Nesses dias, ai estava reunido um grupo de mais ou menos cento e vinte pessoas" (Atos 1,12-15a). No dia de Pentecostes, já com Matias substituindo o traidor Judas, Lucas afirma que "todos eles estavam reunidos no mesmo lugar" (2,1).

O Catecismo da Igreja Católica diz que: "No dia de Pentecostes (no termo das sete semanas pascais), a Páscoa de Cristo completou-se com a efusão do Espírito Santo, que se manifestou, se deu e se comunicou como Pessoa divina: da Sua plenitude, Cristo Senhor derrama em profusão o Espírito" (CIC, n. 731). Nessa celebração somos convidados e enviados para professar ao mundo a presença do Espírito Santo. E invocarmos a efusão do Espírito para que renove a face da terra e aja com a mesma intensidade do acontecimento inicial dos Atos dos Apóstolos sobre a Igreja, sobre todos os povos e nações. Pe. Eduardo Tadeu Jornalista

CATEQUESE Catequese Renovada: Interação fé e vida, e catequese com adultos Neste artigo concluímos os quatro aspectos destacados celebrando os 30 anos do documento Catequese Renovada, trata-se de dois temas bastante significativos para a metodologia catequética: 1. Interação, fé e vida A Catequese Renovada apresenta uma inspiração metodológica que integre fé e vida. Não podemos pensar em uma catequese que alimente apenas a fé, ou se detenha tão somente na vida; se fizermos uma opção perderemos a força da mensagem de fé que deve fecundar a vida'. “A afirmação do principio de interação é a recusa tanto de excesso

da teoria desligada da realidade, quanto ao dualismo que desvaloriza as necessidades do aqui e agora, da vida terrena dos filhos de Deus” (DNC 13i). “A interação é relacionamento mútuo e eficaz entre a experiência de vida e a formulação da fé, entre a vivência atual e o dado da Tradição” (CR 113). O conteúdo da catequese não é só doutrina, Bíblia, mas também a nossa vida. A Catequese cheia da Palavra (fé) ilumina a existência (vida). E a vida necessita do diferencial, do encontro com Jesus pelo dom da fé. 2. Catequese com adultos Os adultos são os protagonistas da

sociedade e da Igreja, também eles e prioritariamente os adultos são convidados a receber atenção na catequese. O documento enfatiza a impor tância de adaptação da catequese quanto à linguagem, metodologia, conteúdo para o trabalho catequético com adultos. Precisamos de cristãos amadurecidos, com fé sólida e testemunho eclesial verdadeiro. O documento chega afirmar que a catequese com adultos “deve ser o modelo ideal e a referência, a que se devem subordinar todas as outras formas de atividades catequéticas” (CR 120). Estes pontos de destaque do

Catequese Renovada comprovam o valor e a perenidade do documento, que mesmo passados estes anos ainda nos desafia. Precisamos intensificar em nossa Igreja uma catequese que busque sempre renovação, que acompanhe o homem de hoje e o alcance para mostrar a face verdadeira de Jesus para que assim nos tornemos discípulos e missionários d'Ele.

Comissão Arquidiocesana de Catequese

Central de Atendimento

(82) 2123-6000


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ENTREVISTA

Arquidiocese de Maceió organiza encontro de Pentecostes Padre Marcos Antonio Alves da Silva, Coordenador da Comissão Arquidiocesana de Pastoral ou Coordenador de Pastoral Membro da Equipe de Organização do Pentecostes

Como estão organizadas as estruturas do encontro de Pentecostes deste ano? R. O encontro de Pentecostes, como um encontro arquidiocesano para todos os fiéis de nossas paróquias, organismos, movimentos, grupos e pasto-rais, vem sendo realizado desde a chegada de Dom Antônio na nossa Arquidiocese. O encontro deste ano está sendo organizado na experiência dos anos anteriores, evitando o que não deu muito certo e enfatizando aquilo que foi positivo. Sendo assim, o Pentecostes que se aproxima foi pensado nos moldes dos encontros passados. Com as mesmas equipes de trabalho e com uma programação bem semelhante a dos encontros anteriores. Quais os organismos envolvidos para a realização deste evento? Como acontecem as preparações antes do mesmo? R. A realização do encontro de Pentecostes, está sendo organizado pelo Conselho Arquidiocesano de Leigos e a Comissão Arquidiocesana de Pastoral, com a orientação do nosso Arcebispo e o empenho de todos os movimentos, grupos e pastorais, que estão representadas no referido Conselho. É um árduo trabalho pensado e realizado em conjunto, preparado em várias reuniões desde o ano passado. Pensamos e organizamos o Pentecostes nas reuniões ordinárias do Conselho de Leigos e da Comissão de Pastoral, mas também em reuniões extraordinárias convocadas para t ra t a r e s p e c i f i c a m e n t e d o mesmo.

Qual a sua função e como o senhor tem pensado em desenvolvê-la? R. Como Coordenador da Comissão Arquidiocesana de Pastoral, tenho como tarefa presidir a referida Comissão, que tem a missão de pensar, organizar e orientar o trabalho pastoral na Arquidiocese, partindo do Plano de Evangelização vigente. Não é um trabalho fácil, pois, cumprir satisfatoriamente nossas atribuições, muitas vezes, não depende somente dos membros da Comissão, vai depender da acolhida de muitos e do desejo de trabalhar em sintonia com a pastoral arquidiocesana. Por isso, para desempenhar bem minha função e consequentemente da Comissão por mim coordenada, penso em desenvolver um trabalho de comunhão, contando com a colaboração de muitos, pronto para ajudar e orientar a todos os que precisarem do meu trabalho e acompanhamento da nossa Comissão. Por outro lado, como membro da comissão central de organização do Pentecostes, tenho a função de ajudar na realização frutuosa do mesmo e procurei desenvolver a minha função participando das reuniões, sempre que possível, orientando na elaboração da programação, na escolha dos pregadores, ministérios e cuidando para que tudo saia como foi planejado. Por fim, como Coordenador de Pastoral, unido aos demais membros da Comissão, principalmente os padres, tenho a missão particular de organizar e convocar os padres da nossa Arquidiocese para atender as confissões no dia do encontro. Por isso, aproveito o momento para, desde já, lançar o convite a todos padres para ajudar nas confissões no dia do Pente-costes. Reservem um

tempo para atender os fiéis em confissão durante o encontro. Já é um costume nosso e o povo vai ao Pentecostes sabendo que lá p o d e r á s e c o n f e s s a r. A colaboração de todos os padres, como ministros da reconciliação, é um belo sinal comunhão pastoral na nossa Igreja. Quais as dificuldades/desaf ios encontrados para a realização de um evento deste porte? R. Os desafios são muitos, desde a preparação de uma programação que atraia e passe um bom conteúdo até a dificuldade financeira para montar toda a estrutura e divulgar o encontro. No encontro deste ano, um grande desafio será preparar tudo a tempo, já que teremos que providenciar tudo durante a noite, pois durante o dia do sábado o Ginásio do SESI estará ocupado. Tal particularidade trará para nós uma despesa maior, tendo em vista que deveremos montar toda a estrutura durante a noite e a madrugada e isso fica mais dispendioso. Outro desafio, e este é um desafio constate, é fazer com que todas as paróquias, com seus grupos, movimentos e pastorais, participem. Tenham, pelo menos, uma representação! Para tal, contamos com incentivo dos padres, líderes e coordenadores nas nossas comunidades e Paróquias, sejam elas do interior ou da Capital. O que significa o encontro de Pentecostes para a Arquidiocese de Maceió? R. O encontro de Pentecostes significa para nós celebrar na unidade o derramamento do Espírito Santo na Igreja e o impulso recebido por ela, na potência do mesmo Espírito. Fazendo memória do evento

Pentecostes na Igreja Primitiva, a nossa Igreja, no hoje da nossa história, atualiza esse mistério, neste encontro de grande porte, sobretudo na Eucaristia celebrada neste dia, para que animados pelo Espírito de Deus continuemos a nossa missão de ser Igreja, congregada por Deus no seu Filho, morto e ressuscitado, e no Espírito Santificador. Em particular, na nossa Igreja de Maceió, buscamos a força do alto, no Espírito Santo que nos é dado, para sermos cada dia mais o que nos propomos: uma Igreja Orante, Missionária e Samaritana.

d e Pe n t e c o s t e s d a n o s s a Arquidiocese tem sido mais expressiva cada ano, seja pelo impulso dado pelo Arcebispo, seja pelo empenho e participação de padres e leigos na sua preparação e realização. Sem deixar de lado um número, cada vez mais, crescente de fiéis que buscam participar frutuosamente do encontro. Para este ano, também esperamos uma participação bastante expressiva de muitos, já que nossos grupos, movimentos, comunidades e paróquias estão na alegre expectativa da Jornada Mundial da Juventude e da Semana Missionária da Jornada.

Quais as novidades para este ano? Quem serão os pregadores? R. A novidade deste ano está no fato de querer ligar o Pente-costes ao evento da Jornada Mundial da Juventude e a Semana Missionária da Jornada, que vamos vivenciar em nossas Paróquias, Áreas e Setores da Arquidiocese. Por isso, foi escolhido como tema do Pentecostes o mesmo da Jornada: "Ide e fazei discípulos entre todas as nações" (Mt 28,19). Queremos que a Festa de Pentecostes seja um grande impulso para a Semana Missionária, que vai nos preparar para celebrar os dias da Jornada. Por isso, nossos pregadores: Pe. Antônio Júnior, da Paróquia de N. Sra. da Conceição de Passo de Camaragibe, e o Pe. Bacilon Monteiro, da Paróquia de São João Maria Vianney do Clima Bom, farão essa ponte. Na força e potência do Espírito Santo derramado queremos ser fortalecidos para os dias que virão, neste momento especial do Ano da Fé, que também é importante salientar.

O evento é de porte arquidiocesano. Em sua visão deveria se ter mais eventos com esta dimensão realizados pela Arquidiocese? R. Não vejo muita possibilidade de realizar mais eventos de porte arquidiocesano apesar de haver cer ta necessidade. O que poderíamos fazer, ao meu ver, era transformar o encerramento da Festa de N. Sra. dos Prazeres, que é Padroeira da Cidade de Maceió, mas também da Arquidiocese, num evento desse tipo. Apesar de que o feriado desse dia é só para Maceió e esse fato poderia significar dificuldade de participação dos fiéis do interior. Se assim fosse pensado e incentivado teríamos um evento em cada semestre do ano de porte arquidiocesano. Assim, estaríamos promovendo a uni-dade da Igreja Arquidiocesana, na força do Espírito, que nos revela o mistério do nosso Deus, uno e trino, comunidade de amor, sob a proteção e exemplo da Virgem Senhora dos Prazeres.

Quais as suas expectativas para o Pentecostes deste ano? R. As melhores possíveis! A Festa

Pe. Rodrigo Rios Batista Jornalista

Maceió

(82) 3326-1320 ou 3326-1390 Uma emissora da Rede Milícia Sat


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+ SAÚDE: DENGUE

DICAS DE NUTRIÇÃO

Cuidados com a Dengue devem ser reforçados nesta época do ano Com a chegada da temporada chuvosa, os órgãos ligados à saúde pedem que a população tenha cuidado redobrado com a Dengue. Até o dia 1 abril deste ano, 80 dos 102 municípios alagoanos registravam 1.143 casos suspeitos. Desse total, 460 casos foram notificados em Maceió e 804 nos demais municípios prioritários. Os dados da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) apontam que comparado ao mesmo período no ano passado o número indica uma redução de 80,44% nos casos de dengue em Alagoas. Já o Programa Municipal de Combate à Dengue afirma que um dos maiores problemas enfrentados pela equipe de agentes de saúde é a falta de interesse da população que, em mais de 30 % das visitas, acaba ignorando os serviços de orientação oferecidos pelo programa.

Suco de Cenoura Divulgação

Divulgação

Os bairros do Tabuleiro, Ponta Verde, Jatiúca, Bebedouro, Jacintinho, Jardim Petrópolis, Pinheiro, Poço, Prado e São Jorge vêm apresentando altos índices de infestação, por isso, os agentes pedem que os moradores aceitem as visitas e atendam as orientações. A Dengue apresenta alguns sintomas clássicos como: febre alta com início súbito; forte dor de cabeça; dor atrás dos olhos, que piora c o m o m ov i m e n t o d o s mesmos; perda do paladar e apetite; manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores; náuseas e vômitos; extremo cansaço; moleza e muitas dores nos ossos e articulações. Ao ser observado o primeiro sintoma, deve-se buscar orientação médica no posto de saúde mais próximo e todo tratamento só deve ser feito sob orientação médica. A Divulgação

Ingredientes: 1 Cenoura grande 2 laranjas (suco); 2 limões (suco); 1 raiz de gengibre; Modo de Preparo: Bater a cenoura e o gengibre. Acrescentar o suco da laranja e do limão. Adoçar com mel a gosto.

pessoa deve ficar em repouso, beber muito líquido e só usar medicamentos prescritos pelo médico.

Dicas para evitar a Dengue: - Manter a caixa d'água completamente fechada e bem limpeza para impedir que vire criadouro do mosquito - Jogar no lixo todo objeto que possa acumular água, como embalagens usadas, potes, latas, copos, garrafas vazias. - Guardar garrafas, para retorno ou reciclagem, emborcadas e em local em que não acumulem água - Colocar o lixo em sacos plásticos e manter a lixeira bem fechada- Não jogar lixo em terrenos baldios - Manter o saco de lixo fechado e fora do alcance dos animais até o recolhimento pelo serviço de limpeza urbana - Manter tampados tonéis e barris d'água - Não deixar água acumulada

Tel.: (82) 3241-8488

sobre lajes - Encher de areia até a borda os pratinhos dos vasos de planta ou lavá-los com e s c o va , á g u a e s a b ã o semanalmente - Lavar semanalmente por dentro, com escova e sabão, os tanques utilizados para armazenar água - Remover folhas e galhos e tudo o que possa impedir a passagem da água pelas calhas Divulgação

Mosquito aedes aegypti

Marcos Filipe Sousa Jornalista

Macarrão ao molho de melancia Divulgação

Ingredientes 240 g de macarrão Meia melancia (polpa sem caroço) 3 xícaras (chá) de tomate picado 1 xícara (chá) de cebola picada 5 colheres (sopa) de óleo 1 dente alho sal a gosto Modo de Preparo Com a polpa da melancia faça um suco. Reserve o suco na geladeira ou em local fresco. Cozinhe o macarrão. Pique o tomate e a cebola. Em uma p a n e l a , a q u e ç a o ó l e o, acrescente a cebola picada, o alho, os tomates e o suco de melancia, deixando apurar. Salgue a gosto. Despeje o molho sobre o macarrão cozido.

Fonte: Pastoral da Criança


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VAI ACONTECER Aniversário da Paróquia Nossa Senhora do Pilar Divulgação

Para celebrar os 159 anos da paróquia de Nossa Senhora do Pilar, na cidade do Pilar-AL, nas margens da lagoa Manguaba. A comunidade paroquial celebrará mais um ano de existência com um tríduo de preparação, de 05 a 07 de maio, com celebrações às 19h, refletindo o tema: “Pilar, uma caminhada de fé”. No dia da festa Missa Solene às 19h30, presidida pelo padre Luciano Duarte, administrador paroquial.

Encontro de Pentecostes na Arquidiocese de Maceió A Arquidiocese de Maceió Igreja orante, missionária e samaritana, renova as suas forças com a celebração do Domingo do Espírito Santo, em mais um encontro de Pentecostes. Dia 19 de Maio, no Ginásio do SESI, a partir das 8h, com o tema "Ide e fazei discípulos entre as nações" (Mt 28,19). O evento que está sendo organizado pelos movimentos leigos da arquidiocese, com entrada franca, terá como pregadores o Pe. Bacilon Monteiro da paróquia de São João Maria Vianney e Pe. Antônio Júnior da paróquia Nossa Senhora da Conceição, do Passo de Camarabige, interior do estado.

A Igreja de Maceió apela para a generosidade do povo de Deus para doação de 1 Kg de alimento na entrada do ginásio, que será revertido para as obras sociais da arquidiocese. Camisas estão à venda nas paróquias e na Paulinas Livraria, no Centro de Maceió, com valor de R$ 20,00, para ajudar nas despesas. Divulgação

Camisa Pentecostes

Tríduo em louvor a Nossa Senhora Rosa Mística

Divulgação

A comunidade paroquial do Vilage Campestre II, celebra a festa de Nossa Senhora Rosa Mística, neste mês mariano. O tríduo de preparação acontece de 9 a 11 de maio, com celebrações às 19h30. No dia da festa, 12/05, domingo, Missa Solene, às 9h, presidida pelo Padre Antônio Marcos. Semana Catequética Mariana

Comunidade Shalom

A comunidade católica Shalom, missão Maceió, realiza a partir do dia 7 de maio, todas as terças-feiras, mais um curso tecendo fio de ouro, caminho ordo amoris. O curso de autoconhecimento abordará os temas: reconciliação da história pessoal, ordenação das necessidades e valores, cura da identidade, discernimento de estado de vida e cura da afetividade. Inscrição R$ 60,00, incluindo o livro. Local: no Centro Católico de Evangelização Shalom, situado na Rua Paulina Maria de Mendonça, 341, Mangabeiras. Mais informações pelos telefones: 3235-2624 ou 88456873.

O Seminário de Nossa Senhora da Assunção promove de 20 a 24 de maio, em seu auditório, às 19h, uma semana de exposições de temas marianos realizada pelos seminaristas do curso de teologia. O temas abordados serão: Maria na Sagrada Escritura; Maria nos pdres da Igreja; Maria, Mãe de Deus; Maria, sempre virgem; Maria, Imaculada Conceição; Maria, assunta ao céu; Maria, mãe da Igreja; As aparições marianas; Maria na devoção popular e Maria na liturgia. Inscrição: R$ 10,00. Mais informações: 3320-4844.


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04/05 a 17/05/2013

VAI ACONTECER Dia Arquidiocesano das Comunicações Sociais

Festa de Santa Rita de Cássia no Farol Divulgação

PASCOM

II Dia Arquidiocesano das Comunicações Sociais “Redes sociais: portais de verdade e de fé; novos espaços de evangelização”

Pastoral da Comunicação da Arquidiocese de Maceió promove o II encontro arquidiocesano de comunicadores e membros da pastoral para celebrar o Dia Mundial das Comunicações Sociais, celebrado pela Igreja, no dia 12 de Maio, festa da Ascensão do Senhor. O tema deste ano, o 47º é: “Redes Sociais: portais de verdade e de fé; novos espaços de evangelização”. O encontro será realizado no dia 11/05, das 8 às 13h, no Colégio Arquidiocesano (Casa do Pobres), no Vergel do Lago. Na programação, explanação do tema anual, grupos de trabalho abordando os temas: espiritualidade da Pascom, implantação nas paróquias, marketing digital, redes sócias e criação da rede de comunicadores na Arquidiocese. Cada paróquia deve enviar três representantes. O valor da inscrição é de R$ 5,00, e pode ser feita na Cúria Metropolitana, de segunda a sexta, das 8 às 12h, na sala do Jornal O Semeador. Informações: 33265458.

A comunidade paroquial de Santa Rita vai celebrar sua Padroeira, de 15 a 22 de maio de 2013. Nas noites de louvor, de 15 a 17/05 e de 20 a 21/05, as celebrações litúrgicas serão às 19h30, no dia 18/05, às 17h e no dia 19/05, às 20h. Em cada noite, um presbítero convidado dissertará sobre um tema “Creio”. No dia 22/05, Missa solene presidida pelo Arcebispo Dom Antônio Muniz Fernandes, às 19h, seguida da procissão da Padroeira. Em todas as noites, após a cerimônia religiosa, quermesse e atrações culturais no salão. Vamos celebrar Nossa Senhora Auxiliadora Divulgação

A Comunidade do Eustáquio Gomes de Melo vai celebrar, solenemente, a festa de sua Padroeira, de 16 a 26 de maio, com Celebração Eucarística durante o novenário, às 19h30. Os fiéis vão refletir com os sacerdotes convidados nas noites de louvor o tema central: “Maria, Mulher de Fé, Estrela da

Programa

MOMENTOS 20 ANOS DE

VIDA

EVANGELIZANDO ATRAVÉS DO RÁDIO

Rádio Difusora - 960 AM Domingo - 6h45 às 7h30

Rádio Imaculada Conceição - 1320 AM Segunda a Sexta - 8 às 09h

evangelização”. No dia da festa, 26/05, Missa Solene presidida pelo Arcebispo Dom Antônio Muniz Fernandes, às 9h, com procissão às 16h30 e missa de encerramento às 18h30. O Pe. Marcos Antônio Alves da Silva, pároco, convida os paroquianos e devotos para participarem das celebrações litúrgicas, da festa externa, do bingo no dia 25/05 e do dia da solene festa.

novenário serão às 19h30. No dia 15/05, Dom Antônio Muniz presidirá a Santa Missa. No dia da festa, missa às 7h, pelo Pe. Márcio Manoel, vigário paroquial e às 17h, missa de encerramento presidida pelo Mons. Pedro Teixeira, pároco. Durante o novenário festa externa com apresentações culturais, quermesse e comidas típicas no pátio da igreja.

Encontro de Noivos

Paróquia do Divino Espírito Santo em Festa Divulgação

Nas paróquias:

Santa Rita - Farol Colégio Madalena Sofia Dias: 06 a 09/05, 19h30 às 22h Secretaria: 3223-2816 Jorge e Irenilda: 3223-2088 Nossa Senhora Lourdes - Gruta Dias: 13 a 16/05, 19h às 22h Secretaria: 3338-1250 Rommel e Margaret: 3338-7648

A paróquia do Divino Espírito Santo celebrará a festa do seu Padroeiro, de 10 a 19 de maio, em sua igreja matriz. Estamos no tempo da Igreja, guiados pelo Espírito Santo prometido e dado por Jesus Cristo, depois de sua ressurreição. Com a missão de ensinar toda a verdade, Ele dirige o Magistério da Igreja para que seja fiel ao Evangelho de Cristo. Monsenhor Pedro prepara, todos os anos, um eficiente programa, a fim de que, com as celebrações litúrgicas do novenário, a Arquidiocese de Maceió se prepare melhor para o dia de Pentecostes. As celebrações durante o

Nossa Senhora das Dores - Jacintinho Dias: 19 a 21/05, 19h às 21h30 Guido e Eliane: 3320-5258 Nossa Senhora Auxiliadora Eustáquio Gomes Dias: 13 a 16/05, 19h às 22h30 Secretaria: 3322-2782 Marcondes e Núbia: 3322-1842 Santo Antônio - Bebedouro Dias: 18 a 19/05, 18h às 21h30 Secretaria: 3241-7025 Tony e Graça: 8853-8605 / 9306-4680 Nsa. Sra. Conceição - Rio Largo Dias: 18 a 19/05, 18h30 às 22h Secretaria: 3261-1475 São João maria Vianney - Clima Bom Dias: 18 e 19/05, 25 e 26/05 19h às 22h Severino e Aparecida: 9327-3236 São Vicente de Paulo - Graciliano Ramos Dias: 25 e 26/05 - 19h às 22h Romero e Cícera: 9610-7047 Divino Espírito Santo - Jatiúca Dias: 25 e 26/05 - 14 às 19h30 Secretaria: 3357-3052 Ricaardo e Izabel: 8801-0018

Colégio Rosa Mística Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio Conj. Osmam Loureiro, Q. C-2, nº 133 CEP 57071-330 - Tab do Martins Fone: 3324-2803 / 3338-2391 - Maceió-AL E-mail: misticarosa@ig.com.br

Formando Cidadãos


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04/05 a 17/05/2013

CULTURA Gonzaga se apaixonou por Alagoas e prestou sua homenagem Marcos Filipe Repórter

A cidade de Coruripe ganhou repercussão nacional após participar de um quadro do programa do Faustão na Rede Globo que homenageou o rei do Baião, Luiz Gonzaga, que se estivesse vivo, teria completado 100 anos em dezembro do ano passado. A homenagem foi mais do que justa, já que o pernambucano também se rendeu às belezas de nosso estado. Em 1960, o compositor Lourival Passos, apresentou ao amigo a canção “Maceió”. A música foi imediatamente gravada pelo cantor que a incorporou em seu repertório e a tornou um hino para a capital alagoana. Ela fala das belezas de Pajuçara, da Bica da Pedra e das piscinas do Catolé. São poucos os registros da visita de Gonzaga no estado. No

Divulgação

Relembre a letra: Ai, ai Que saudade, ai que dó Viver longe de Maceió

Rei do Baião, Luiz Gonzaga

ano de 1978 ele esteve na casa de Alberto Paiva na Barra de Santo Antônio onde cantou acompanhado de outros músicos. Em suas canções, Gonzaga retratava a natureza de sua região, os rios, a seca e a religiosidade do povo nordestino. Com sua roupa de vaqueiro e a sanfona na mão retirou o preconceito que havia na época sob o forró, transformando-o em Música Popular Brasileira.

Alagoas Tem jóias tão caras Que meus olhos Não cansam de olhar Uma delas és tu Pajuçara Praia linda engastada no mar Quando a lua no céu adormece Pajuçara se enfeita ainda mais Vem à brisa rezar uma prece Entre as folhas dos seus coqueirais As noitadas felizes nas ostras Bons amigos que choram até Que saudade de Bica da Pedra E dos banhos lá no Catolé Recordando estas coisas tão boas Sou feliz não me sinto tão só Toda gente que sai de Alagoas Coração deixa em Maceió.

O livro elenca 30 títulos de Maria, entre os quais aqueles pelos quais a Igreja homenageia a Mãe de Jesus e os que se originaram de suas aparições no decorrer da história e em vários locais, de acordo com as necessidades de seus filhos.

Como explica a autora, não importa o nome ou o título pelo qual a chamemos, ela é sempre a mesma, a única Santíssima Virgem Maria, a Medianeira de todas as graças junto a seu Filho Jesus, em favor da humanidade. O livro pretende acompanhar os fiéis, as comunidades, as famílias durante todo o mês dedicado a Maria. A cada dia, após uma breve história em que se explica a origem do nome ou do título de Nossa Senhora, a autora apresenta uma passagem bíblica, uma proposta de reflexão, algumas sugestões de preces pedindo sua intercessão e, para concluir, uma oração devota. O livro termina com uma proposta de roteiro para a celebração da Coroação de Nossa Senhora e traz ainda, como anexos, o Ato de Consagração e a Ladainha.

AMOR DE MÃE Mãe, quero te agradecer por mais um dia passado, por todos os teus cuidados, que tens a mim dispensado. Acho tão bom ser assim, ter-te sempre comigo, pois enfrentas qualquer perigo, para não ver o meu fim. Toda mãe tem um carinho, não importa qual o filho; seja bom ou seja mau, para ela é sempre um brilho, divino, celestial. Toda mãe tem o amor da santa Virgem Maria. Ela também não queria ver o seu filho sofrer, e foi triste seu padecer, ao vê-lo pregado na cruz. Mãe é sinônimo de amor, de ternura e gratidão, de paz, carinho e perdão, de bondade e alegria. O filho fica a pensar: Mamãe, vem me confortar com seus beijos tão puros. Sem você sou inseguro, não tenho amor e nem paz. Amor de mãe ê tão puro, como a água cristalina. É uma coisa divina, de grande seriedade. Mãe não tem maldade, ela só traz alegria e felicidade. Francisco Jusciney de Araújo Silva Senador Guiomard - AC

DICA DE LIVRO Livro: Maria de todos os povos - Um mês com Nossa Senhora. Autora: Aparecida Matilde Alves Editora: PAULINAS

HOMENAGEM AO DIA DAS MÃES

ANIVERSARIANTES Natalício Abril 21/04 - Pe. Gerson Belo da Silva 27/04 - Pe. Antônio Marco Tenório Cabral 28/04 - Pe. Petrúcio Ramires de Lima 28/04 - Pe. Rogério Madeiro Pereira Maio 01/05 - Pe. Manoel Henrique de M. Santana 07/05 - Pe. Valmir Galdino P. da Silva 11/05 - Pe. Charles Silva Alves 12/05 - Pe. Alex Sandro da Silva 12/05 - Pe. Antônio Alves de V. Júnior 12/05 - Pe. Cícero Lenisvaldo M. da Silva 15/05 - Pe. Givaldo Fernandes Horas 17/05 - Pe. Paschal Prosper Singarayan

20/05 - Pe. Fernando Antônio B. Silva 22/05 - Pe. Manoel Francelino da Silva 24/05 - Pe. Raul Moreira Filho 24/05 - Pe. Siddartha Thiago C. Vital 25/05 - Pe. Érico Rodrigues de M. Falcão Ordenação Abril 01/04 - Diácono José Maria da Silva - Ano 1990 01/04 - Diácono José Paulo de Oliveira - Ano 1990 16/04 - Pe. Nilton Marques Pereira - Ano 2008 18/04 - Pe. Pascal Prosper Singarayan - Ano 1982 Maio 13/05 - Pe. Iranjunio Leite da Silva - Ano 2005 15/05 - Pe. Márcio Roberto dos Santos - Ano 2003 27/05 - Pe. Rogério Madeiro Pereira - Ano 2006


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