Jornal da Arquidiocese | nº 211 | abril de 2015 by Arquidiocese de Florianópolis

Jornal da

ARQUIDIOCESE

FLORIANÓPOLIS, nº 211

Vocação

Encontro dos seminaristas | 4

Abril DE 2015

Forania de Brusque

Missa com jovens supera expectativa | 11

Misericórdia

Papa Francisco convoca jubileu | 12

Jornal da Arquidiocese, Abril de 2015

opinião

Doar gera vida Papa Francisco diz que “a vida cristã é um dom, é amor, e o amor não volta para si mesmo: se dá”. Assim fez Cristo, doou-se e amou incondicionalmente até a morte. E agora vive. Sim, Cristo ressuscitou, aleluia! É a Páscoa, a passagem das trevas para a luz, a vitória do bem sobre o mal. “A vida da gente é um doar-se sempre, a gente está aqui para isso e assim sou feliz”, define Vovó Gertrudes, presidente e fundadora da Associação de Voluntários de Saúde (AVOS), do Hospital Infantil Joana de Gusmão, que há 40 anos doa a sua vida para crianças e adolescentes que lutam contra o câncer. O Jornal da Arquidiocese de abril apresenta histórias de pessoas que doam sangue, o tempo livre em trabalhos voluntários nos asilos e hospitais. Cidadãos que doaram órgãos de entes queridos que partiram e outros que receberam a generosidade do próximo, que talvez nunca chegarão a conhecer, através de um transplante. “A doação de órgãos é uma decisão livre de oferecer, sem recompensa, uma parte do próprio corpo em benefício da saúde e do bem-estar de outra pessoa”, afirmou São João Paulo II por ocasião do 18º Congresso Internacional sobre Transplantes de Órgãos em Roma, no ano de 2000. Ainda aproveitamos esse editorial para agradecer ao então assessor e autor do projeto gráfico deste Jornal, Lui Holleben, pelo tempo que esteve na Assessoria de Comunicação da Arquidiocese. Ele agora segue outro rumo na sua carreira profissional. Gratidão, Lui, pelos trabalhos desenvolvidos que geraram frutos de evangelização. No seu lugar está o jornalista Roberson Pinheiro. Seja bem-vindo! Abençoada e feliz Páscoa a todos!

Páscoa da ressurreição “Levantou-se e voltou para a casa do Pai”. Esta atitude do “Filho Pródigo” (Lc 15), é uma alusão à ressureição. O filho que se sentia como morto, ressurge e passa a viver uma vida nova. Este texto do Evangelho de São Lucas nos ajuda a entender o que significa a ressurreição em nossa vida, o que é festejar a Páscoa no nosso dia a dia. Os dois filhos da parábola podem significar dois polos encontrados em cada pessoa. Um dos polos representa o desejo de escapar dos limites impostos por regras e normas. O outro polo é o do filho que se aborrece com a misericórdia do Pai. O filho mais novo não quer viver conforme as expectativas dos outros. Deseja fugir das limitações impostas pelos familiares. Quer ter a sua própria vida e desfrutá-la ao máximo. É um anseio de viver o “aqui e agora”, de não querer se preocupar com o futuro. O principal é não ter que ficar em casa onde sempre pode ser observado. Há algo no ser humano que o impele a querer ir embora, a pegar uma carona e estar com os amigos, divertir-

se. Este é o caminho onde o jovem perde a si mesmo. Perde a estrutura e a estabilidade de ser humano, desperdiça as riquezas, gasta com coisas inúteis, com coisas que logo entediam. Aquele que queria estar livre acaba por se submeter à dependência de um estanho (criador de porcos) para sobreviver. Representa a perda da dignidade. Nesta situação muitas pessoas desistem de si mesmas. Não conseguem se perdoar por terem destruído a própria vida, por terem fracassado. Seu orgulho lhes proíbe. O jovem do Evangelho reage de forma diferente. Cai em si e no seu sofrimento começa a refletir. Surge o desejo da volta ao lar, compara-se aos empregados e toma a decisão de voltar. É o caminho da ressurreição. Para ressurgir é preciso romper com as resistências interiores contra o retorno e o perdão. Temos consciência de que devemos perdoar-nos como Deus nos perdoa, mas esta advertência, muitas vezes, não passa

Nos caminhos de Francisco

Pensei muitas vezes no modo como a Igreja pode tornar mais evidente a sua missão de ser testemunha da misericórdia. É um caminho que começa com uma conversão espiritual; e devemos fazer este caminho.

Encontro de Dom Wilson com os comunicadores Cinquenta pessoas, entre padres, religiosas e leigos participaram do primeiro encontro promovido pelo Arcebispo Dom Wilson, sobre a comunicação na Arquidiocese, no dia 18 de março, em Florianópolis.

Deus pensa em cada um de nós, gosta de nós, sonha a alegria da qual gozará conosco. Por isto que o Senhor quer recriar o nosso coração para fazer triunfar a alegria.

facebook.com/Arquifloripa

Primeira reunião dos presbíteros em 2015

16 de março, Missa na Casa Santa Marta

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Jamais percam a confiança na misericórdia e na providência de Deus!” 21 de março, na visita ao Estabelecimento Prisional de Poggioreale, Nápoles

A vocês que estão doentes, se não conseguem entender o Senhor, peço que Ele faça com que entendam que vocês são a carne de Cristo. 21 de março, encontro com os enfermos de Nápoles

@pontifex_pt

Cuidado com as comodidades! Quando nos rodeamos de conforto, facilmente nos esquecemos dos outros. 12 de março, no Twitter

O sofrimento é um apelo à conversão: lembra-nos que somos frágeis e vulneráveis.

Assessoria de Comunicação

O Jornal da Arquidiocese é uma publicação mensal da Arquidiocese de Florianópolis-SC.

Mais de 100 padres da Arquidiocese encontraram-se no dia 17 de março, para a primeira reunião geral do ano. Na ocasião houve uma celebração penitencial e os padres puderam se confessar e ouvir a confissão dos irmãos sacerdotes. arquifln.org.br

Testemunho de conversão “Após o retiro e todos os momentos incríveis que vivemos no Morro das Pedras, eu e meu irmão (Tiago) optamos por nos batizar na Igreja Católica. Meu batismo foi indiscutivelmente o marco mais importante da minha vida”, conta Filipe. arquifln.org.br

24 de março, no Twitter

Rua Esteves Júnior, 447, Centro Florianópolis-SC, Fone: (48) 3224-4799 / 9982-2463

da cabeça para o coração. Ressurreição é deixar que esta transformação profunda aconteça em nossa vida. Nós somos convidados, também, a vencer em nós a resistência do filho mais velho e participar da festa proporcionada pelo Pai. Este tem uma reação de plena acolhida do filho. Vai ao encontro, abraça, beija, põe anel no dedo, prepara a festa. É preciso fazer festa, pois o filho “estava morto e voltou à vida”. Celebrar a Páscoa é participar plenamente da festa preparada pelo Pai.

Nas redes

14 de março, ao proclamar o “Ano Santo da Misericórdia”

Dom Wilson Tadeu Jönck,scj

DIRETOR: Pe. Vitor Galdino Feller CONSELHO EDITORIAL: Dom Wilson Tadeu Jönck, scj, Pe. Leandro Rech, Pe. Revelino Seidler, Pe. Vânio da Silva, A. Carol Denardi, Fernando Anísio Batista, Jean Ricardo Severino, Olga Oliveira e Roberson Pinheiro. JORNALISTA RESPONSÁVEL: A. Carol Denardi (SC 01843-JP) PROJETO GRÁFICO: Lui Holleben

DIAGRAMAÇÃO E REVISÃO: Roberson Pinheiro COORD. DE PUBLICIDADE: Pe. Leandro Rech e Erlon Costa TIRAGEM: 24.000 exemplares IMPRESSÃO: Diário Catarinense EMAIL: imprensa@arquifln.org.br e midia@arquifln.org.br SITE: www.arquifln.org.br FACEBOOK: Arquidiocese de Florianópolis

Jornal da Arquidiocese, Abril de 2015

#compartilha Encontro do Arcebispo com as Novas Comunidades

Retalhos do Cotidiano Prof. Carlos Martendal Mudança

Quem ama não espera simplesmente que o outro mude, mas muda a si mesmo, converte-se, para mais amar o seu amor.

Quem sou eu?

No dia de São José, 19 de março, o Arcebispo reuniu representantes das Novas Comunidades presentes na Arquidiocese de Florianópolis, na Cúria Metropolitana. Participaram fundadores e integrantes de seis Comunidades: Abbá Pai (São José), Bethânia (São João Batista), Divino Oleiro (Governador Celso Ramos), Maria Porta do Céu (Brusque), Shalom (Florianópolis) e Transfiguração (Itajaí). “As comunidades puderam se apresentar e isso vai criar uma unidade maior com o bispo e entre nós”, afirmou a fundadora da Comunidade Católica Abbá Pai, Simone Pereira. Segundo Dom Wilson Tadeu Jönck,

scj, esse encontro foi para “tomar consciência de que cada nova comunidade não é única, mas são várias que fazem parte da nossa Arquidiocese. Elas estão aqui hoje para estreitar as relações com a própria coordenação de pastoral”. Durante a reunião, cada uma expressou o carisma, os trabalhos que desenvolve, partilharam sobre a importância de São José na caminhada espiritual, entre outros temas. Para o fundador da Comunidade Transfiguração, Jamir José de Souza, a ocasião representou “o acolhimento da Igreja. É uma possibilidade de crescimento para nossa comunidade e as demais”.

Quem somos nós, a quem tantas vezes o orgulho abate, o pecado aprisiona, a autossuficiência encapsula? Quem somos nós? No meio do universo, quem sou eu? Sou alguém tão amado por Deus que “mereci” seu Divino Filho crucificado e morto para me salvar! Sou tão amado pela Trindade Santa que meu caminho é preparado artesanalmente por ela. Como compreender esse grandioso mistério de amor?

Cortina

É necessária a decisão corajosa para não deixar a cortina da mediocridade descer sobre a vida. A vidraça permite admirar belos panoramas, a cortina impede sua visão. Abramos vidraças, abramos cortinas, entremos na vida!

Ressurreição

Se o coração parado ressuscita, o corpo todo fica vivo, atuante. Coração ressuscitado é coração disponível; coração disponível faz-se oferenda e, na oferenda, se une ao Senhor, que é vida em abundância. Quem está com o Senhor sempre sabe aonde vai: não está parado, mas perseverantemente trilha os caminhos do seu Mestre!!

Felicidade

Forania de Camboriú realiza caminhada penitencial Um momento de reflexão e oração para bem vivenciar a Quaresma. Foi com esse objetivo que a Forania de Camboriú promoveu, na noite de 20 de março, a sua primeira caminhada penitencial. A Forania abrange as paróquias de Balneário Camboriú e Camboriú. Os fiéis se concentraram aos pés do Morro do Cristo Luz, em Balneário Camboriú, por volta das 20h30, para dar

início à penitência. Junto a imagem do Cristo, o vigário forâneo, Pe. Márcio Alexandre Vignoli, conduziu então uma celebração com o lema da Campanha da Fraternidade 2015. Participaram, ainda, os párocos das paróquias de Balneário Camboriú, Pe. Frei Ladí Antoniazzi, Pe. Luiz Rebelatto e Pe. Pedro Carlos Daboit, e da paróquia de Camboriú, Pe. Ewerton Gerent.

Paróquia de Porto Belo apresenta metas até 2017 Coordenadores de comunidades, agentes de pastorais e movimentos participaram da Assembleia Paroquial da Paróquia Senhor Bom Jesus dos Aflitos. O encontro foi realizado nos dias 28 de fevereiro e 1º de março, na Comunidade Nossa Senhora Aparecida, no

Sertão de Santa Luzia, em Porto Belo. A Assembleia foi conduzida a partir da Exortação Apostólica do Papa Francisco “Evangelii Gaudium” e do Planejamento Estratégico de Pastoral 2015/17 que começou a ser elaborado em julho do ano passado.

Procurar a felicidade longe do nosso interior é ser como o avozinho do poema de Mario Quintana que procurava os óculos por toda parte, não os enxergando na ponta do nariz...

Mães intercessoras meditam as estações da Via Sacra Todas as sextasfeiras da Quaresma, aproximadamente 60 mulheres que fazem parte do grupo de oração chamado “Mães de joelhos e filhos em pé”, meditaram a Via Sacra pelas ruas de Florianópolis. Elas paravam pelo caminho, escolhido no centro da cidade, e contemplavam as 14 estações do caminho da cruz de Cristo. Esse grupo é uma das atividades da Igreja Nossa Senhora do Parto, administrada pela Comunidade Católica Divino Oleiro. Fundado por Terezinha

Foto: Divulgação / Com. Divino Oleiro

Maria Silvi, no ano de 2013, tem o objetivo de reunir mães para interceder pelas famílias. “Aqui participam mães sofridas e agradecidas. São muitas graças. E meditar a Via Sacra foi maravilhoso”, comenta Terezinha.

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#compartilha Seminaristas participam de encontro de integração De 24 a 26 de abril, os seminaristas da Arquidiocese de Florianópolis estarão reunidos em um momento celebrativo. Serão cinco seminaristas do propedêutico, oito do Seminário Menor, 27 de Filosofia e 13 da Teologia. Neste ano também participam os seminaristas da Diocese de Tubarão que moram nos seminários da Arquidiocese. O evento, que acontece sempre no Domingo do Bom Pastor, é promovido pelo Seminário Convívio Emaús, de Florianópolis, e o Propedêutico, Monsenhor Valentim Loch, de São José. Tem por objetivo a integração, o conhecimento entre eles, o ser família. “As etapas formativas não podem perder o caráter de unidade. São etapas formativas, mas que formam um único processo. É o momento de estarmos juntos”, destacou o reitor do Seminário Propedêutico, Pe. Wellington Cristiano da Silva. A programação conta com confraternização, momentos culturais, de espiritualidade e lazer.

Concerto Espiritual da Páscoa acontece na Catedral Como já é tradição, há exatos 30 anos, o Coral Santa Cecília da Catedral Metropolitana realizará, no dia 08 de abril, na Igreja-Mãe da Arquidiocese, o Concerto Espiritual da Páscoa - Conespa. A data escolhida, desde o primeiro Conespa, em 1986, tem sido sempre a quarta-feira da semana da Páscoa, isto é, da Oitava Pascal. É um evento que congrega, na mesma noite, cerca de 10 corais da Grande Florianópolis, cada um apresentando, do seu repertório, duas peças sacras enfatizando a alegria pascal. No final do concerto, os corais formarão o “Grande Coro” para a execução do Hino da Campanha da Fraternidade deste ano, antes do “Aleluia” do “Messias” de Haendel, com acompanhamento de quarteto de metais, além do órgão da Catedral. A entrada é franca e tem início às 20h.

Serviço Conespa 08/04 | 20h | Catedral Metropolitana Florianópolis

Foto: Divulgação / Convívio Emaús

“Os seminaristas também vão para Santo Antônio de Lisboa e farão a Trilha da Lagoa da Conceição”, disse Pe. Wellington

Vocação Para ingressar no seminário, o jovem deve participar do Grupo de Orientação Vocacional (GOV). O próximo GOV João Paulo II (masculino) e Madre Teresa de Calcutá (feMomento de convivência do encontro dos seminaristas de 2014, no Seminário de Azambuja minino), para adolescentes a partir de 12 anos, acontece no tão no 3º ano do Ensino Médio ou na faculdade dia 02 de maio. Para a região Sul da Arquidiocepodem participar do retiro vocacional, no Semise terá como local, a Paróquia Santíssimo Sacranário Propedêutico. Informações pelos telefones mento, em Itajaí. E para a região Norte, a Paró(48) 3234-4443 e (48) 9916-3808, com Pe. Vânio quia Sagrado Coração de Jesus, nos Ingleses. da Silva. No dia 03 de maio, jovens e adultos que es-

Cursos de formação humana

Dois cursos de formação humana a luz do Evangelho serão oferecidos pela Comunidade Católica Shalom em abril. Nos dias 18 e 19, acontece no Centro de Evangelização Shalom, em Florianópolis, um curso para jovens sobre afetividade e sexualidade. Já nos dias 30 de abril a 03 de maio é a vez do curso “Curados para Amar”, um retiro de cura interior que será realizado no Centro de Evangelização Angelino Rosa (CEAR), em Governador Celso Ramos. Todo o curso é realizado diante do Santíssimo Sacramento em oração pela cura das etapas da vida na perspectiva do amor de Deus. Mais informações sobre os eventos nos telefones (48) 3223-7801 / (48) 9647-6169 e no e-mail shcentrodeformacaofloripa@gmail.com.

Movimentos de Emaús e de Cursilho preparam retiros para jovens No primeiro semestre deste ano, os jovens terão a oportunidade de um encontro especial. O Movimento de Emaús, que completou 40 anos na Arquidiocese de Florianópolis ano passado, fará de 30 de abril a 03 de maio, o retiro jovem feminino. Já do dia 21 a 24 de maio são os meninos que terão seu retiro. Para realizar a inscrição basta entrar em contato com Jaqueline Klokner: (48) 9630-6564 e jaquelined.klokner@gmail.com. Há também os cursos do Movimento de Cursilho que oferecem retiros reservados aos jovens. O feminino será de 02 a 05 de junho e o masculino, de 09 a 12 do mesmo mês. Informações através do e-mail: cursilhofloripa@ gmail.com Os retiros de ambos os movimentos se realizarão no Morro das Pedras, em Florianópolis. Mais informações: Emaús: www.emaus.org.br/florianopolis Cursilho: cursilhofloripa@gmail.com

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nossa fé

Comunidade, lugar da misericórdia

Por uma Igreja da porta para fora Fernando Anísio Batista

A misericórdia de Deus Falar da misericórdia é, antes de tudo, reconhecer o amor sem medidas com que Deus nos amou. Em Jesus Cristo, a misericórdia e o amor do Pai são revelados plenamente, nas suas palavras e nos seus atos, na acolhida do pecador e no convite à conversão. Com este anúncio da misericórdia, o Senhor nos convida a dilatar o coração e a alargar nossos vínculos, deixando, sobretudo, que eles sejam plasmados por este modo tão elevado de amar, a misericórdia, impelidos pela palavra: “Sede misericordiosos como vosso Pai é misericordioso” (Lc 6,36).

A Igreja testemunha a misericórdia de Deus Como nos recordou São João Paulo II, na sua Encíclica sobre a misericórdia divina, Dives in Misericordia, “O programa messiânico de Cristo – programa tão impregnado de misericórdia – torna-se o programa do seu povo da Igreja.” (Dives in Misericordia, n. 8). A Igreja está sempre a serviço da misericórdia de Deus. Quanto mais estiver unida à vontade do seu Senhor, me-

lhor poderá testemunhar nesse tempo o “Deus, rico em misericórdia” (cf. Ef 2,4). O Papa Francisco tem insistido muito para que a Igreja experimente a misericórdia de Deus e seja, realmente, lugar desta misericórdia: “A Igreja deve ser o lugar da misericórdia gratuita, onde todos possam sentir-se acolhidos, amados, perdoados e animados a viverem segundo a vida boa do Evangelho” (Evangelii Gaudium, n. 114).

Espaço de misericórdia De igual modo, nossas comunidades são chamadas a se tornarem espaços da misericórdia. O Documento 100 da CNBB, Comunidade de comunidades: uma nova paróquia, nas várias reflexões que apresenta, destaca bem o modo como os primeiros cristãos fizeram sua experiência de vida comunitária. A este respeito, o número 104 nos propõe a uma experiência de Igreja em que “seus membros prestarão o culto devido a Deus, cuidarão uns dos outros, formarão comunidades de amizade e caridade, partilharão os bens, serão fieis à doutrina dos apóstolos e

viverão na comunhão da Igreja, se comprometerão com a missão de anunciar e testemunhar Jesus, o Cristo”. Isto é para nós um convite, a fim de que transformemos nossas comunidades e paróquias pelo amor misericordioso de Deus.

Um Jubileu da misericórdia Para enaltecer ainda mais a ação da misericórdia divina, o Papa Francisco convocou toda a Igreja para celebrar um Ano Santo da Misericórdia, um jubileu extraordinário, conforme anúncio feito no dia 13 de março, no Vaticano. Com início na próxima solenidade da Imaculada Conceição, e com término previsto para 20 de novembro de 2016, na Solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo, o Ano da Misericórdia evidenciará ainda mais a missão da Igreja de testemunhar a misericórdia, em cada tempo e atividade, em cada paróquia, comunidade e campo missionário. Que Maria, a “Mãe de Misericórdia” nos ajude neste tempo oportuno de graça e salvação.

Jonathan Jacques Seminarista da Arquidiocese

A Igreja Católica vive um cos, que sua missão é meramomento muito significativo mente a evangelização. Esse em sua história. As atitudes do paradigma retém uma visão Papa Francisco sugerem que da propagação do Evangelho a Igreja se abra para dialogar afastado do mundo que vivecom a sociedade. Em momen- mos, onde estabelece uma to de crise mundial, o esperado relação unilateral entre a pesdas instituições é justamente soa e Deus, esquecendo-se o contrário: fechar-se e pro- da relação em comunidade teger-se. No entanto, o Papa e em sociedade, elementos Francisco, como um grande lí- que formam os três âmbitos der mundial, está promovendo da ação evangelizadora a cultura do encontro, ao invés pessoa, comunidade e socieda cultura do protecionismo e dade. do isolamento. O anúncio do Evangelho Na Exortação Apostólica da porta para fora da Igreja Evangelli Gaudium não é tarefa fáo Pontífice convida cil e muitas vezes para vivência de desperta inquie“Papa Francisco, uma Igreja em saítações, muito prócomo um grande prias da: “saiamos, saiadaqueles mos para oferecer líder mundial, está que desejam ara todos a vida de promovendo a cul- duamente torna-se Jesus Cristo! Prediscípulos e misfiro uma Igreja aci- tura do encontro, ao sionários de Jesus. dentada, ferida e invés da cultura do Viver essa espirituenlameada por ter protecionismo e do alidade significa a saído pelas estravivência profética isolamento” das, a uma Igreja do anúncio da Boa enferma pelo feNova, mas tamchamento e a cobém a denuncia modidade de se agarrar às quando há injustiça. próprias seguranças” (EG Hoje na Igreja da Arquidio49). cese há muitas pessoas, moA Igreja do Brasil tem vimentos e pastorais que tem atendido ao convite do Santo essa experiência de viver a IgrePadre e a Campanha da Fra- ja, também da porta para fora. ternidade deste ano lança o Basta conhecer todo trabalho desafio de refletir sobre a re- que é realizado nas periferias, lação entre a Igreja e a socie- nos hospitais, presídios, com dade, no sentido de perceber moradores de rua, nos consede que forma se relaciona lhos paritários, com dependencom a sociedade, uma vez tes químicos. Mas ainda há um que é parte integrante dela. chamado! Não podemos nos Esse tema já propõe a acomodar com o que já existe. quebra de um paradigma do Há muito a ser feito e somensenso comum que diz que a te as pessoas de boa vontade Igreja não deve se envolver contribuirão com um mundo em assuntos sociais ou políti- mais justo e solidário.

Jornal da Arquidiocese, Abril de 2015

capa

DOAR-SE

Cristo ressuscitou, aleluia! É a Páscoa, a passagem da morte para a vida, das trevas para a luz, a vitória do bem sobre o mal. A Páscoa inspira a abraçar a defesa da vida humana, acolher, amar, doar. É um movimento de amor. O Pai que doou Seu único Filho para que a humanidade tivesse vida nova. Jesus que doa Sua vida para que o homem tenha ressurreição pela remição dos pecados. Uma vida doada que ressuscita para sempre na pátria celeste. O Papa Francisco diz que “a vida cristã não é autorreferencial; é uma vida que sai de si mesma para dar-se aos outros. É um dom, é amor, e o amor não volta para si mesmo: se dá”. Assim fez Cristo, doouse e amou incondicionalmente até a morte. E agora vive. É a doação de si que gerou vida.

Quarenta anos de voluntariado Foto: Alessandro Darabas

“Deus amou tanto o mundo, que lhe deu seu Filho único“ (Jo 3,16)

Doação e responsabilidade Cristo deixou um exemplo de doação a ser seguido. E hoje, o ato de doar se multiplica e gera vida onde não há mais esperança. O empresário Michel Voitina, 34 anos, natural e morador de Brusque, é doador de sangue. Pertencente à Paróquia Santa Teresinha, ele afirma que doar sangue é algo único. “A sensação é de fazer um bem muito grande. É uma responsabilidade saber que o meu sangue está destinado para quem precisa de vida”, afirmou Michel. O Documento de Aparecida fala que na doação a vida se fortalece. “Vive-se muito melhor quando tem-se liberdade interior para doar a vida. Aqui descobrimos outra profunda lei da realidade: ‘A vida se alcança e amadurece à medida que é entregue para dar vida aos outros” (DA, 360). O analista de sistemas aposentado, Flávio Domingues, 62 anos, completou em março o número de 104 doações. Um ato de solidariedade que herdou do pai, também doador em São Paulo. Atualmente, Domingues vai todo mês ao Hemocentro de Santa Catarina (Hemosc), em Florianópolis, para doar plaquetas, geralmente usadas em grandes cirurgias e doenças mais graves. “Ser útil ao próximo. Dar do que tenho para ajudar quem precisa. E por isso pretendo continuar doando enquanto tiver saúde e condições físicas”, disse Flávio.

Hemosc Central Florianópolis Av. Othon Gama D’Eça, 756 Centro (48) 3251-9700 Das 07h15 às 18h30

Como explicar que uma pessoa permaneça 40 anos no voluntariado? “A vida da gente é um doar-se sempre, a gente está aqui para isso e assim sou feliz”. Esse pensamento ajuda a compreender a generosidade da presidente e fundadora da Associação de Voluntários de Saúde (AVOS) do Hospital Infantil Joana de Gusmão, Maria Gertrudes da Luz Gomes, 82 anos, destes, 40 dedicaAo centro Vovó Gertrudes ao lado de Sueli dos Santos e filho Gabriel dos ao apoio das crianças e adolescentes com câncer. Vovó Gertrudes, como é carinhosamente conhecida, afirma que tem muita alegria em repartir o que recebeu de Deus: “Uma palavra de carinho, um sorriso. Precisamos aprender a dividir”. A AVOS foi fundada em agosto de 1975, no antigo Hospital Edite Gama Ramos. Em 1980, o grupo passou a integrar o novo hospital e dar continuidade ao voluntariado. Hoje, conta com 80 voluntários e completa 40 anos em agosto. “Tenho muitas coisas para fazer ainda e peço a Deus que Ele me dê uma boa cabeça para pensar, pernas para caminhar e um coração bem grande para dividir com todos que precisarem da minha ajuda. Eu acho que isso é o sentido da vida”, define Vovó Gertrudes.

Todos os recursos obtidos pela AVOS provém de doações ou de projetos filantrópicos e são submetidos a auditoria. Para doar: Central de doações da AVOS (48) 3348 6043

Com os idosos de Tijucas Foto: Divulgação / Sarça Ardente

O Lar Santa Maria da Paz, em Tijucas, recebeu uma ajuda extra. Desde o mês de fevereiro deste ano, jovens do grupo de oração Sarça Ardente e alguns do ministério de música Bem Aventurados, ambos da Paróquia Santa Cruz, em São José, começaram a fazer a horta para os idosos. O trabalho prazeroso motivou-os a fazerem também o jardim. A iniciativa solidária contagiou ainda as meninas que começaram um trabalho com as idosas. O vendedor André Schmitz, 28 anos, que teve a ideia, afirma que a Da esq. para dir. Richard Correa, Flávio Henrique, Jhonatan Petry e André Schmitz. motivação primeira é o amor ao próximo. “A oração é fundamental, mas precisa da prática. Ofertar dois sábados do mês para estes idosos gera gratidão a todo amor que já recebi de Deus. E a vontade de que as pessoas também experimentem desse amor”, concluiu André.

“Lágrimas encheram nossos corações de alegria” Paulo Henrique Delfino Cunha completaria 20 anos de casado com a esposa Juanita Candido Cunha em maio deste ano. Entretanto, após um acidente na escola de Biguaçu, onde Juanita trabalhava, os laços terrenos se romperam e ela veio a falecer em fevereiro de 2014. Deixava Paulo com os dois filhos. Em 2009, após recuperar-se de um infarto, Juanita manifestou por diversas vezes a vontade de doar os órgãos. “Quando recebemos a notícia da sua morte, os médicos do hospital nos questionaram sobre a doação. Eu e os familiares dela

fizemos a sua vontade”, explica o esposo. Foram doados os rins, fígado, baço e pâncreas. Os filhos têm completa noção da nobreza do ato de doar da mãe e ficaram muito emocionados em saber que parte dela ajudou a manter outras pessoas vivas. “Sou doador manifesto, mas quando nós tivemos a concordância dos pais dela em doar, os médicos e enfermeiras se emocionaram muito e aquelas lágrimas encheram nossos corações de alegria, apesar da desgraça que nos assolava naquele momento”, completa Paulo Henrique.

Foto: Arquivo Pessoal

Casal Paulo Henrique e Juanita Cunha com os filhos Paula e Caio

Salvar vidas O transplante que trouxe esperança O publicitário Paulo Fernando Nunes da Costa, 51 anos, sofria de hipertensão e diabetes. A solução para ele seria um transplante de rim. Ele ficou um ano e meio na fila de espera para receber o órgão. Ao saber da notícia que surgiu um rim compatível, ele se sentiu recompensado. Casado há 20 anos com Venina Nazario, Paulo agora leva uma vida normal, com os cuidados de um transplantado. Para ele, “esta doação representou uma bênção, uma nova oportunidade de levar uma vida normal, sem depender da hemodiálise”.

Outro fato concreto da doação de órgãos vem de São José. Grasieli Flores Alves, 29 anos, estava de bicicleta e foi atropelada por um carro, na Avenida das Torres, em 2014. Morreu três dias depois e deixou três filhos. A única irmã, Grasieti Alves, conta que sempre foi uma vontade dela doar os órgãos. Assim foram doados os rins, pâncreas e córneas. “Uma parte dela ainda vive. Ela não conseguiu salvar a vida dela, mas tenho a convicção que de outros salvou”, comenta a irmã. “As pessoas não se tornam especiais pela maneira de serem ou agirem, mas sim, pela profundidade que atingem nossos sentimentos”. Frase que Grasieli dizia e expressa a grandeza de uma vida doada.

Doar algo de si versitário e coordenador da SC Transplantes, a central ligada à Secretaria de Estado da Saúde que tem a função de coordenar todas as atividades que envolvam captação e transplante de órgãos em Santa Catarina. Conversar com ele é uma história de esperança cujo final se perde nas lágrimas de alguém que se doa incansavelmente para que outros tenham pelo menos um pouco de alívio no sofrimento. “Você não faz ideia do quanto a doação de um órgão ou tecido mantém a família de pé, mesmo depois da morte de um ente querido”, descreve. “Os transplantes de tecidos e de órgãos representam uma grande conquista da ciência médica e certamente são um sinal de esperança para tantas pessoas que se encontram em graves, e por vezes extremas, situações clínicas”, conta Papa Emérito Bento XVI em discurso sobre o tema da doação de órMédico Joel de Andrade em entrevista para a equipe do Jornal da Arquidiocese gãos. Andrade, ao parafrasear São Já dizia o Papa Emérito Bento XVI: “Existe João Paulo II, diz que muitos doam coisas suas, uma responsabilidade do amor e da caridade mas alguns doam algo de si. “A dor do luto pode que compromete a fazer da própria vida uma do- ser dilacerante. E algo que pode mitigar esta dor ação aos outros, se quisermos verdadeiramente é justamente a doação. É como que doar para realizar-nos a nós próprios”. o outro o que não posso ter. A experiência proEm Santa Catarina, um dos mais respeitados fissional mais viva para mim é ter como matéria médicos nesta área de transplantes é Joel de prima a solidariedade. Doar. Fazer o bem sem Andrade, 50 anos. Médico intensivista, planto- saber a quem é a forma mais sublime de amor”, nista da emergência e da UTI do Hospital Uni- finaliza.

Em Santa Catarina, atualmente são realizados transplantes dos seguintes órgãos: Córnea Esclera Coração Válvula Cardíaca Fígado Rim Pâncreas Conjugado Rim/Pâncreas Medula Óssea Autólogo Tecido Ósteo-Condro-Fáscio-Ligamentoso

Em 2014 foram 1386 transplantes. A SC Transplantes indica que Santa Catarina é o melhor estado e a melhor doação em transplante de órgãos. Mais informações com a SC Transplantes (48) 3212-1617 sctransplantes.saude.sc.gov.br Rua Esteves Júnior, Nº. 390 - 4º Andar – Centro Florianópolis/SC

Jornal da Arquidiocese, Abril de 2015

bíblia

Páscoa eterna Na Liturgia Eucarística, após o hino do Santo, o presidente da Celebração, em nome do povo, pede ao Pai que envie o Espírito Santo para tornar o pão e o vinho Corpo e Sangue de Cristo e, através deles, incluir-nos no Corpo de Cristo. Ao comermos o pão e bebermos do cálice penetramos na vida divina e a vida divina penetra em nós: nasce a Igreja, Corpo de Cristo, forma-se o povo “de” Deus. Os fiéis participantes, incorporados a Cristo, se tornam consangüíneos com Cristo, raça divina (cf. At 17,28), participantes da natureza divina (cf. 2Pd 1,4). Após a Consagração, o presidente da Celebração proclama: “Eis o mistério da fé!”, e a comunidade concelebrante responde: “Anunciamos, Senhor, a vossa morte, e proclamamos a vossa ressurreição! Vinde, Senhor Jesus”. A proclamação inclui o mistério pascal da paixão e morte do Senhor, da sua gloriosa Ressurreição e ascensão, do pentecostes e a súplica final, a mais antiga oração cristã: “Maranathá! Vem, Senhor Jesus!”. Alguns intérpretes julgaram inconveniente a proclamação “Eis o Mistério da Fé”, porque entenderam-na como profissão de fé na Eucaristia, enquanto que o sentido é mais profundo: todos os mistérios da fé cristã estão presentes na Eucaristia que é o Mistério, o símbolo da ação divina. Pelo anúncio da Palavra, faz-se

Lectio Divina

vida a criação (pão e vinho) e a redenção. A Eucaristia é memória da paixão do Senhor: sua humanidade crucificada inclui também as misérias, os sofrimentos da história humana; nela ressoa o grito na cruz - “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” (Mt 27,46) – como grito de desespero da humanidade. Na Eucaristia, o fogo do Espírito Santo preenche o abismo do abandono criado pelo pecado, e Jesus pode dizer: “Tudo está consumado”, o Espírito uniu o Filho ao Pai, e nós ao Pai. Com a Ressurreição-Ascensão, a humanidade do Senhor tecida de nossa carne e de toda a carne da terra se encontra presente no seio da Trindade, com as feridas do Senhor. Dessas feridas luminosas vem-nos a vida. Com o pentecostes, nossa humanidade divinizada e divinizante se enche do fogo do Espírito que dá-nos a graça da Eucaristia: “A Eucaristia transforma em si mesma, de modo que os fiéis podem ser chamados deuses, pois Deus todo inteiro os enche inteiramente” (Máximo o Confessor, Mistagogia 21). Sem o Espírito que realiza a Eucaristia, a Igreja é um corpo social, o cristão um agente religioso. Com ela, somos povo de Deus, existimos em Deus.

Pe. José Artulino Besen - Pároco da Paróquia N. S. Aparecida - São José Foto: Everton Marcelino

Pe. Wellington Cristiano da Silva

Lectio (leitura) Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: “Eu vi o Senhor!” e contou o que Jesus lhe tinha dito (Jo 20,18).

Meditatio (meditação) No primeiro dia da semana, Madalena foi ao túmulo de Jesus e viu que a pedra havia sido removida. A escuridão ainda lhe envolvia a mente e o coração. Por isso, Maria não conseguiu reconhecer imediatamente a presença do Senhor. Pensava ser o jardineiro. O Ressuscitado vem ao encontro de Madalena para abrirlhe o olhar e comunicar a salvação. Com os olhos abertos pelo Senhor, Maria Madalena reconhece Jesus através da experiência amorosa do encontro. Ela compreende que o Senhor não deve ser buscado entre os mortos, mas na viva realidade. Desta experiência nasce o desejo de anunciar o Ressuscitado. Como no novo Éden, Cristo restaura a humanidade decaída e traz nova vida ao nosso jardim. Sua ressurreição é sinal de esperança para todos.

Oratio (oração) Senhor Jesus, peço-vos apenas

uma coisa: Que eu veja! (Mc 10,51). Curai as minhas cegueiras, dissipai as trevas de minha vida, para que eu possa ver e contemplar a alegria da vossa ressurreição.

Contemplatio (contemplação) Como místicos de olhos abertos, fixos em Jesus, contemplemos os sinais de ressurreição que o Senhor nos revela em nossas vidas.

Missio (missão) No relato da aparição do Ressuscitado a Madalena, encontramos a tríplice dimensão das narrativas de aparições: a iniciativa do Ressuscitado (é Jesus quem se mostra e aparece); o reconhecimento de Jesus de Nazaré naquele que ressuscitou; e a missão que brota do encontro com o Senhor. Maria Madalena, no encontro com Jesus, torna-se a apóstola dos apóstolos, pois Cristo confiou a ela a missão de avisar todos sobre sua ressurreição. Como Madalena, somos também nós enviados por Cristo a sermos testemunhas de seu mistério pascal. Cabe a nós anunciar: “Eu vi o Senhor” (Jo 20,18).

Conhecendo o livro dos Salmos Pe. Ney Brasil Pereira

Salmo 107 (106): O Senhor ouve e liberta Este salmo é um grande cântico de ação de graças que começa com breve introdução, sintética (vv. 1-3) e, depois de apresentar quatro quadros de situações típicas, cada um deles com dois refrãos (vv. 4—32), termina com um apêndice, de estilo diverso e sem refrãos (vv. 33-42) e, por último, uma exortação sapiencial (v.42). Quanto aos “quatro” quadros, notar a totalidade expressa nesse número, a partir dos quatro pontos cardeais, aliás mencionados no v. 3. A palavra que define quem é Deus neste salmo é o verbo “redimir”, ou seja, “resgatar”. Todas as ações divinas aqui descritas podem ser resumidas nesta afirmação: Deus é o redentor do seu povo. Caminhan-

do junto, sendo seu aliado e fazendo a história com Israel, Deus mostrou plenamente quem Ele é. E o mostrou ouvindo o clamor e libertando, características fundamentais do Deus da Aliança. Os quatro primeiros momentos do salmo apresentam o esquema do Êxodo: angústia, clamor, libertação, agradecimento. E Deus é aquele que pode inverter, e inverte, as situações do seu povo (vv.33-41) O salmista se dirige aos “resgatados”, do Exílio, e aos “reunidos”, da Diáspora, ou seja, da dispersão. São duas situações que podem sobrepor-se e, também, separar-se. Coincidem, porém, no retorno do Exílio.

Leia o salmo e medite: 1) Qual a palavra ou verbo que define Deus neste salmo? 2) Que dizem os dois refrãos que aparecem quatro vezes no salmo? 3) Como se manifesta o protagonismo de Deus na história? 4) Qual é a atitude do “sábio” diante dos acontecimentos? 5) Qual a atualidade deste salmo em nosso momento histórico?

A análise completa deste salmo se encontra no site da Arquidiocese: www.arquifln.org.br

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evangelização

Projeto para as famílias avança nas Foranias Plano de Pastoral contempla diversas ações em auxílio ao contexto familiar dos fiéis Foto: Everton Marcelino

Desde 2012, quando aconteceu a Assembleia Arquidiocesana de Pastoral, ficou definido que a família é o eixo transversal da ação evangelizadora para o primeiro período de vigência do Plano. “Eleger esse tema significa estarmos dispostos a cuidar e servir a todas as pessoas. Não se trata – e não pode se tratar – de uma mera estrutura nova ou com nova roupagem, mas sim uma atenção verdadeira a todas as pessoas em todas as fases da sua existência”, explica o assessor eclesiástico da Comissão Arquidiocesana para a Vida e a Família (CAVF), Pe. Hélio Luciano. Segundo o plano, o trabalho O Festival da Família é um dos eventos promovidos pela CAVF em Florianópolis das comissões deve ser estendiA implantação das Comissões Forâneas para a do em todas as instâncias de trabalho – ArquidioVida e a Família e a capacitação dos agentes pelo cese, foranias, paróquias, ministérios, pastorais, Instituto Nacional da Pastoral Familiar (INAPAF) são movimentos, serviços e organismos –, porém “não as etapas que estão em execução dentro do Plano no sentido de criarem-se novas estruturas, mas de Pastoral da Arquidiocese de Florianópolis, no sim, como modo de coordenar a ação conjunta em que se refere às famílias. O projeto, com validade prol das famílias”, justifica o texto final do docuaté 2022, segue um cronograma de atividades com mento. objetivo de intensificar a promoção da vida, auxilianDe maneira concreta, esse projeto pretende do os fiéis nos debates que interferem nas questões chegar a ações objetivas no cotidiano das pessofamiliares. as. Padre Hélio destaca que “dentre tantas ações,

neste serviço, pretendemos dar um maior auxílio aos jovens que poderão descobrir a beleza do namoro, não como mera troca de carícias, mas como conhecimento mútuo e sincero de duas pessoas; apresentaremos o matrimônio não como simples fato social, mas um Sacramento que transforma a sua alma. Acreditamos que em pouco tempo cada pessoa poderá recorrer a uma paróquia e receber ajuda para resolver uma crise familiar ou tão somente para ser ouvida por outra família”. Após a criação das comissões forâneas, o próximo passo é a criação das comissões paroquiais, em consonância e com a ajuda dos párocos, constando com a participação de representantes de movimentos, pastorais e serviços ligados à família que existam na paróquia. Para saber mais, solicite uma cópia do plano de pastoral disponível nas secretarias paroquiais.

Curso do INAPAF Instituto Nacional da Família e da Pastoral Familiar Dia 11 de abril Dia 18 de abril Foranias da Foranias da região sul da Arquidiocese região norte da Arquidiocese Das 14h às 17h Das 14h às 17h Paróquia São Judas Tadeu Paróquia São Cristóvão e São João Batista Cordeiros | Itajaí | | Ponte do Imaruim | Palhoça Inscrições no dia do encontro vidaefamilia.org.br

Dia de Penitencia e Festa da Misericórdia são destaques na Arquidiocese “Pensei muitas vezes no Reconciliação, em Brusque, modo como a Igreja pode tor- promovido pela Renovação nar mais evidente a sua missão Carismática Católica (RCC) da de ser testemunha da mise- Arquidiocese de Florianópolis. Ao longo do quarto dominricórdia. É um caminho que começa com uma conversão go da Quaresma (15 de marespiritual; e devemos fazer ço), os fiéis participaram de este caminho”, com essas momentos de oração, palestra palavras o Papa Francisco e adoração ao Santíssimo Sacramento. “Durante proclama o Ano a adoração foi muiSanto da MiseriA Festa da Divina to intenso. Em um córdia, com início Misericórdia, em abraço senti que previsto para 08 de dezembro de 2015, será no dia 12 estava igual ao discípulo João, ouvin2015. O anúncio de abril do o coração de Sefoi feito no dia 13 nhor me amando”, de março, durante celebração no Vaticano, observa Patrícia Bronislawski, acompanhado do lema “Sede 25 anos, do Grupo de Oração Universitário da Universidade misericordiosos como o Pai”. Em pleno período qua- Federal de Santa Catarina. Durante a homília da Missa resmal, a Igreja evidencia os caminhos da penitência e do de encerramento do evento, recolhimento no encontro com Pe. José Henrique Gazaniga Deus. Empenhados nessa vi- destacou que “ao olhar para vência, 1500 pessoas partici- Cristo crucificado é Nele que param do Dia de Penitência e encontramos toda esperança

de misericórdia que subsiste para todo sempre”. Mas não somente nesses quarenta dias antes da Páscoa é que a Igreja fala em misericórdia. Desde 2002, o segundo domingo do Tempo Pascal foi oficializado, pelo Papa João Paulo II, como Domingo da Misericórdia. A celebração remete aos escritos de Santa Faustina, que a partir de sua experiência com Deus, foi uma grande difusora da mensagem acolhedora de Cristo, tornando conhecida a expressão: “Jesus, eu confio em vós!”. A Festa da Divina Misericórdia, em 2015, será no dia 12 de abril. Na Arquidiocese de Florianópolis haverá programação especial em Governador Celso Ramos, promovido pela Comunidade Divino Oleiro; e em Itapema, promovido pela Paróquia Santo Antônio.

Foto: Divulgação / RCC Arquidiocese de Florianópolis

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evangelização

Dom Wilson reúne colaboradores da comunicação Encontro serviu para aproximar comunicadores da Arquidiocese e troca de experiências Cinquenta pessoas, entre padres, religiosas e leigos participaram do primeiro encontro promovido pelo Arcebispo Dom Wilson Tadeu Jönck, scj, sobre a comunicação na Arquidiocese, no dia 18 de março, em Florianópolis. Representantes das paróquias de vários municípios, movimentos e entidades eclesiais, unidos, com o objetivo de anunciar a Cristo pelos meios de comunicação. Também esteve presente, o coordenador arquidiocesano de pastoral, Pe. Revelino Seidler. Dom Wilson afirmou que esse momento representou um passo para “nos colocarmos em unidade, saber de onde somos, o que fazemos na área da comunicação. Ter uma programação com algumas coisas em comum, em benefício da proposta do plano pastoral arquidiocesano”. Durante a reunião, os participantes puderam tirar dúvidas, dar sugestões, apresentar propostas práticas para melhorar o canal de comunicação nos locais onde atuam e entre os próprios

O pároco da Paróquia Nossa Senhora da Glória, em Florianópolis, Pe. Tarcísio Pedro Vieira, destacou que o evento é “um marco para a ação evangelizadora da Arquidiocese, de modo particular, os meios de comunicação social para a vida e a missão da Igreja”. Propostas de conteúdos, bem como a forma como essas informações são veiculadas também estiveram na pauta da noite. “É importante sempre observarmos a qualidade da informação na questão religiosa, se a mensagem está chegando e para que público falamos”, ratificou a coordenadora da Comunicadores debateram diferentes formas de evangelizar pelos meios de comunicação Pascom da Paróquia São Cristóvão, em Itajaí, Agnes comunicadores, sejam eles profissionais ou vo- Maria. luntários. Algumas ações foram traçadas a curto prazo “O encontro foi maravilhoso e mostrou todo o como formas de favorecer a troca de informações potencial que temos como força de comunica- entre a assessoria de comunicação da Arquidioção na Arquidiocese”, afirmou Sedemir Valmor de cese, a Pascom, as paróquias e movimentos. Em Melo, diretor das Rádios Católica 1500 AM, de Bal- breve também deve ser lançado o novo site da neário Camboriú, e Conceição FM 105,9, de Itajaí. Arquidiocese.

Caridade social

Foto: Divulgação / Lar Santa Maria da Paz

Um local para amar e se ofertar em Tijucas Lar Santa Maria da Paz conta com 54 idosos que esperam por uma visita

Toda quarta-feira, os idosos do Lar Santa Maria da Paz, em Tijucas, fazem atividades no Sesc. As escolas do município também desenvolvem trabalhos de música, teatro e dança. Diariamente é celebrada a Missa, às 07h30, e aos domingos, às 15h. A oração do terço também acontece todas as tardes. Essa é um pouco da rotina de 54 senhores e senhoras que moram atualmente no Lar de Convivência. O Lar Santa Maria da Paz é administrado desde abril de 2014 pela Associação Casa Irmã Dulce. Anteriormente esteve sob a coordenação da Congregação das Irmãzinhas dos Anciãos Desamparados. A instituição tem como objetivo principal a qualidade de vida dos idosos que vivem na entidade. Para isso, 28 profissionais contratados - como enfermeiros, fisioterapeutas, cuidadores, assistente social, psicóloga, entre outros – se esforçam para garantir a assistência necessária, particularmente, nesta idade. Além dos profissionais, a instituição ainda conta com apoio de grupos voluntários das Paróquias São Sebastião, em Tijucas, e Santa Cruz, em São José. A Prefeitura Municipal, a Igreja Matriz e a Pastoral Carcerária, também se somam à iniciativa.

O diretor da casa, Luiz Carlos Santana Filho, diz que o Lar conta com doações espontâneas, de sócios contribuintes, alimentos e materiais de higiene pessoal. Mas, mesmo com as colaborações, as dificuldades são muitas: reformas, remédios, recursos para investimentos como pintura e pagamento dos funcionários. Mesmo assim, ele afirma que trabalhar no Lar é um chamado de Deus, é uma atividade gratuita que não dá para mensurar. “Você recebe mais do que acaba dando. É na vivência diária que vai compreender o que é a doação, apesar dos vários desafios. Você tem que ter paciência e muito amor, pois muitos estão aqui abandonados pelas famílias. E mudar isso só com muito amor mesmo”, desabafa Luiz Carlos. As visitas ao Lar podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 09h às 11h e das 15h às 17h; e aos sábados, das 09h às 11h. O endereço é na Rua Marechal Deodoro, 55, Centro, Tijucas. Mais informações no telefone (48) 3263-1176.

Foto: Divulgação / Lar Santa Maria da Paz

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evangelização Missa com os jovens é destaque na Forania de Brusque Quatro paróquias já aderiram às Celebrações Foto: Divulgação / CPJ São Luis Gonzaga

A ideia surgiu em 2013 nos preparativos para a Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro. O objetivo era reunir os jovens para rezar, interagir, aproximar-se de Deus e dos irmãos. Sendo um sucesso desde a primeira edição, a “Missa Jovem”, como ficou conhecida, reúne mais de 600 pessoas todos os meses na Paróquia São Luís Gonzaga, em Brusque. A coordenadora do Conselho Paroquial da Juventude, Carina Knop, 26 anos, explica que algumas ações agregam à Celebração e prende a atenção dos jovens. “A animação é diferente, sempre vem uma banda para animar, fazemos teatro e a cada mês refletimos sobre um tema específico”, justifica. A Missa, na Paróquia São Luís Gonzaga, acontece toda última quinta-feira do mês, às 22h15, horário que facilita a participação dos universitários ou que tem algum outro compromisso durante a noite. “É uma Missa onde os grupos paroquiais também se reúnem e celebram juntos”, destaca André Felipe Bosio, 20 anos. Ele participa desde a primeira Celebração e assegura que o momento também atrai pessoas que

estavam distantes da Igreja. “Certa vez convidei uma amiga para a Missa, ela acabou gostando e resolveu seguir depois participando do grupo de jovens”. Com as Missas, somadas a outras iniciativas para a juventude, houve um crescimento na participação dos jovens em outras atividades da Igreja. “Foi um momento deles se encontrarem e perceberem que podem participar mais da vida da Igreja”, observa Pe. Magnos Caneppele, sacerdote referencial da juventude na Forania de Brusque. O projeto para os jovens deu tão certo que outras paróquias aderiram à iniciativa. Atualmente as Paróquias Nossa Senhora de Azambuja, Santa Terezinha e São Judas Tadeu de Brusque, e a Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, de Guabiruba, promovem a Missa todos os meses.

Missa com os Jovens 10/4 | Paróquia N. S. do Perpétuo Socorro 10/4 | Paróquia Santa Terezinha 17/4 | Paróquia São Judas Tadeu 23/4 | Paróquia São Luís Gonzaga

Setor Juventude lança pacote para JMJ 2016 A menos de dois anos para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) na Cracóvia, o Setor Juventude da Arquidiocese de Florianópolis divulga uma sugestão de pacote de viagem para os peregrinos. Com valor a partir de R$ 6.500,00 é possível adquirir as passagens para a Polônia, a inscrição do evento e, ainda, garantir a visita a outras cidades europeias. O pacote faz parte do projeto “JMJ 2016 Eu Vou”, uma iniciativa da Kahal Católicos Projetos, de São Paulo, que se especializou em viagens e peregrinações católicas. “O Projeto nasceu na JMJ em Roma no ano 2000 e consiste em ajudar peregrinos que desejam participar do encontro com o Papa, formando grupos, dando assessoria de viagem e turismo, além de assessoria de captação de recursos e assistência espiritual”, explica o coordenador do setor juventude da Arquidiocese, João Augusto Farias, . Para aderir ao pacote, é necessário preencher o formulário

disponível no site www.jmj2016euvou.com.br, indicando no campo “mensagem” que o participante pertence ao “Grupo Peregrinos da Arquidiocese de Florianópolis”. A partir disso é feito o contato pela equipe da empresa responsável pela emissão dos boletos. Vale lembrar que o valor total da peregrinação deve estar quitado até 30 dias antes da data de embarque. “Essa é uma oportunidade para nossos jovens se articularem e representarem nossa Arquidiocese na Cracóvia, assim como fizeram no Rio de Janeiro. Vale ressaltar que não podemos resolver tudo em cima da hora, é preciso já nos organizarmos desde agora”, enfatiza João.

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geral Papa Francisco convoca Jubileu da Misericórdia “Decidi convocar um Jubileu extraordinário centralizado na misericórdia de Deus. Será um Ano Santo da Misericórdia. Queremos vivê-lo à luz da Palavra do Senhor: ‘Sede misericordiosos como o vosso Pai’ (cf Lc 6,36)”. Este Ano Santo, explicou o Papa, terá início na próxima solenidade da Imaculada Conceição (08 de dezembro) e se concluirá em 20 de novembro de 2016, “Domingo de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo e rosto vivo da misericórdia do Pai”, enfatiza. Francisco vê o Jubileu extraordinário como uma oportunidade mediante a qual “a Igreja pode tornar mais evidente a sua missão de ser testemunha da misericórdia”. O Papa ainda destacou: “confio a organização deste Jubileu ao Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, a fim de que possa animá-lo como uma nova etapa do caminho da Igreja em sua missão de levar a toda pessoa o Evangelho da misericórdia. Estou certo de que toda a Igreja poderá

encontrar neste Jubileu, a alegria para redescobrir e tornar fecunda a misericórdia de Deus, com a qual todos somos chamados a dar consolação a todo homem e toda mulher de nosso tempo”. “Sede misericordiosos como o Pai” será o lema do Jubileu Extraordinário, versículo retirado do Evangelho de São Lucas. A iniciativa convida os fiéis do mundo inteiro a celebrarem o Sacramento da Reconciliação. De acordo com comunicado da Santa Sé, a abertura do próximo jubileu irá acontecer no 50º aniversário do encerramento do Concílio Vaticano II e “adquire um significado particular, impelindo a Igreja a continuar a obra começada com o Vaticano II”. O Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, responsável pela organização das celebrações deste jubileu, recorda em nota oficial que o Papa Francisco tinha afirmado no início de 2015 que se vivia “o tempo da misericórdia”. O lema episcopal do Papa é ‘mise-

Foto: Divulgação

Anúncio foi feito durante a homilia da Celebração penitencial, no dia 13 de março

rando atque eligendo’, que recorda passagem do Evangelho de São Mateus: “olhou-o com misericórdia e escolheu-o”. O rito inicial do Jubileu extraordinário anunciado será a abertura da

Porta Santa da Basílica de São Pedro, em 08 de dezembro próximo.

*Com informações da CNBB e News.va Arte: Agência Dominus