Jornal da Arquidiocese | nº 220 | fevereiro de 2016

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Jornal da

ARQUIDIOCESE

FLORIANÓPOLIS, nº 220

Padre Ney Brasil

Jubileu de Diamante Presbiteral | 4

FEVEREIRO DE 2016

Plano de Pastoral

Começa processo de avaliação | 9

Projeto Pentecostes

Seminaristas na missão, em Marajó | 11


Jornal da Arquidiocese, Fevereiro de 2016

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opinião

Abrir a porta

As cinzas e a misericórdia na Quaresma A Quarta-feira de Cinzas, 40 dias antes da Páscoa, marca o início da Quaresma na Igreja. Um tempo intenso de oração, jejum e caridade. Você sabe a origem e o significado das cinzas? Elas são preparadas pela queima de palmas usadas na procissão de ramos do ano anterior. Lembram Cristo vitorioso sobre a morte. A palma é o símbolo de vitória e triunfo. Assim, se o cristão aceita reconhecer a condição de criatura mortal e se transformar em pó, ou seja, passar pela experiência da morte, como Jesus, participará também da vida que ressurge das cinzas. O sentido é levar ao arrependimento dos pecados e à certeza de que a morada definitiva é o céu e não esta terra. Um sacramental que propõe ao ser humano a mudança de vida, a conversão. Tal atitude pode começar com a prática das obras de misericórdia. Na mensagem do Papa Francisco para a Quaresma deste ano, ele destaca que a misericórdia transforma o coração do homem. O Papa exorta que a Quaresma do Ano Jubilar é um período favorável para todos sairem da própria alienação existencial, pela escuta da Palavra de Deus e pelas obras de misericórdia. “Se por meio das obras corporais, tocamos a carne de Cristo nos irmãos e irmãs necessitados de ser nutridos, vestidos, alojados, as obras espirituais tocam mais diretamente o nosso ser de pecadores: aconselhar, ensinar, perdoar, admoestar, rezar. Por isso, as obras corporais e as espirituais nunca devem ser separadas. É tocando no miserável, a carne de Jesus crucificado, que o pecador pode receber, em dom, a consciência de ser ele próprio um pobre mendigo”, destacou Francisco.

Dom Wilson Tadeu Jönck, scj O Papa Francisco, na ciência de que pecamos e convocação do Ano Santo, que precisamos mudar. Soexpressa o desejo de que a mos incentivados pela cultuQuaresma seja um tempo em ra atual a adotarmos como que se viva intensamente a critério de decisão só nossa misericórdia de Deus. Abrir opinião. Proclamamos nossa a porta ao Senhor que bate autonomia e Deus é deixa(Ap 3,20) pode do de lado. Mas, representar a atiEle está à porta e tude que devemos bate. tomar durante a Abrir a porta é “O perdão é caminhada quabuscar a reconação de Deus. ciliação de vida resmal. A porta do coração só se pelo sacramento Pelo perdão abre pelo lado de Deus recria o ser da reconciliação. dentro. Só a pesSe há um corahumano soa tem a chave. ção arrependido, desfigurado” Se abrir a porta, o Senhor entra e o Senhor entra e faz o banquete do toma refeição com perdão. Kierkegaele. O Papa desard, pensador dicreve algumas atitudes que namarquês, deixou um penrepresentam o abrir a porta samento iluminador: somos durante esse tempo. cristãos na medida em que A atitude fundamental é a temos consciência de serconversão e o arrependimen- mos perdoados dos nossos to. É graça de Deus tomar pecados. O perdão é ação consciência de que toma- de Deus. Pelo perdão Deus mos decisões equivocadas recria o ser humano desfigue que devemos repensar o rado. caminho. O pior que pode São Pedro nos faz entenacontecer é perder a cons- der como funciona a autono-

Nos caminhos de Francisco

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Nas redes

Quando temos alguma coisa no coração e queremos pedir perdão ao Senhor, é ele que nos espera para nos dar o perdão.

Padre Antônio Schmitt é enviado em missão Um sacerdote da Arquidiocese de Florianópolis parte em missão para o sertão da Bahia. Em missa, celebrada no dia 31 de janeiro, Pe. Antônio Schmitt foi enviado para a Diocese da Barra (BA), onde também estão alguns missionários da Comunidade Divino Oleiro.

08 de janeiro, na Missa na Casa Santa Marta

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Quem de vós sabe a data do seu Batismo? Certamente, nem todos a sabem. Por isso, convido-vos a ir à procura da data.

facebook.com/arquifloripa

10 de janeiro, no Ângelus do Batismo do Senhor

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Se nos entregarmos ao Senhor, podemos vencer todos os obstáculos que encontramos no caminho.

12 de janeiro, no Twitter

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Como cristãos, não podemos estar fechados em nós mesmos, mas sempre abertos aos outros, para os outros. 28 de janeiro, no Twitter

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Há um momento em que a rotina do pecado, um momento em que a nossa situação é tão segura e somos bem vistos e temos tanto poder que o pecado deixa de ser pecado e passa a ser corrupção.

Especial: Vida Consagrada @pontifex_pt

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Cada comunidade cristã deve ser um oásis de amor e afeto no deserto da solidão e da indiferença. 15 de janeiro, no Twitter

29 de janeiro, Missa na Casa Santa Marta

Rua Esteves Júnior, 447, Centro Florianópolis-SC, Fone: (48) 3224-4799 / 9982-2463

Assessoria de Comunicação

O Jornal da Arquidiocese é uma publicação mensal da Arquidiocese de Florianópolis-SC.

mia e o perdão. Ele queria salvar Jesus, esqueceu-se de que, ele, devia ser salvo por Jesus. O Pedro cheio de si, traiu. O Pedro arrependido é restaurado na sua dignidade e foi capaz de dar a sua vida por Cristo. Podemos nos perguntar o que mais fez Cristo sofrer? O sono dos amigos que rezaram com ele? O beijo traiçoeiro de Judas? Foram as bofetadas, os escárnios e espinhos? Os pregos, o abandono, a ingratidão? Ou saber que em algum canto, Pedro o negava?

No dia 02 de fevereiro a Igreja conclui o Ano da Vida Consagrada, proclamado em novembro de 2014. Para celebrar a data, a Assessoria de Comunicação lançou mais um vídeo da série especial “Vocação”. youtube.com

Igreja de Itajaí na rota de peregrinações A Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento está no roteiro das igrejas jubilares deste Ano da Misericórdia. A matéria com os dados turísticos foi destaque na Revista de Verão e nas redes da Arquidiocese. facebook.com/arquifloripa

DIRETOR: Pe. Vitor Galdino Feller CONSELHO EDITORIAL: Dom Wilson Tadeu Jönck, scj, Pe. Leandro Rech, Pe. Revelino Seidler, Pe. Vânio da Silva, A. Carol Denardi, Fernando Anísio Batista, Jean Ricardo Severino, Olga Oliveira e Roberson Pinheiro. JORNALISTA RESPONSÁVEL: A. Carol Denardi (SC 01843-JP) PROJETO GRÁFICO: Lui Holleben

DIAGRAMAÇÃO E REVISÃO: Roberson Pinheiro COORD. DE PUBLICIDADE: Pe. Leandro Rech e Erlon Costa TIRAGEM: 24.000 exemplares IMPRESSÃO: Diário Catarinense EMAIL: imprensa@arquifln.org.br e comunicacao@arquifln.org.br SITE: www.arquifln.org.br FACEBOOK: Arquidiocese de Florianópolis


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#compartilha Louvor de Verão completa 25 anos de história Foto: MCS RCC Florianópolis

Retalhos do Cotidiano Prof. Carlos Martendal

Olhar 1

O olhar precisa ser domesticado, purificado, porque um dia nossos olhos verão Jesus, quando estivermos de pé diante dele. Como afirma Jó, “eu mesmo o contemplarei, meus olhos o verão, e não os olhos de outro” (Jó 19,27a).

Olhar 2

Que belo o olhar da esposa que fascina o marido. E vice-versa. Que bonito o olhar do pai e da mãe que com ele acariciam o filho, a filha.

Olhar 3

Evento se torna tradição no mês de janeiro na Arquidiocese de Florianópolis

Cerca de 4.000 pessoas participaram da 25ª edição do Louvor de Verão. O evento, promovido pela Renovação Carismática Católica (RCC), completou o Jubileu de Prata em um dia de oração, pregações e a Missa, no Ginásio de Esportes Gov. Irineu Bornhausen, em Camboriú. O encontro contou a presença do Pe. Jorge Carreira, da Arquidiocese do Rio de Janeiro, e do pároco da Paróquia Divino Espírito Santo, de Camboriú, Pe. Márcio Vignoli, um dos precursores do evento. “Toda a trajetória do Louvor de Verão só confirmou o amor de Deus para cada um de nós e para com a RCC. Hoje, o Louvor de Verão é o maior evento da Arquidiocese. E quando ele começou em todo o Estado, não havia um evento desta magnitude”, observa Pe. Márcio. A animação foi por conta do Ministério Divino Oleiro que conduziu os momentos com música em todo o dia. A misericórdia foi o assunto central do

evento, que trazia em destaque o Jubileu da Misericórdia. Na ocasião, Pe. Jorge pregou sobre o tema e ressaltou aspectos da manifestação da misericórdia divina, dos tempos antigos até os dias de hoje. O pregador ainda exortou os ouvintes à práticas concretas de encontro aos necessitados. “Estamos vivendo um tempo lindo de misericórdia. Deus está pedindo para nós sairmos de nosso comodismo e irmos atrás das pessoas, como um verdadeiro cristão, para levar esta misericórdia a todos que sofrem, aos perseguidos, vizinhos próximos e os familiares, onde o primeiro passo tem que ser nosso”, orienta. Ainda no final da programação, Dom Wilson Tadeu Jönck presidiu a Celebração Eucarística, quando também aconteceu a bênção da nova coordenação diocesana do Movimento na Arquidiocese.

A cadeira

Ela acolhe o gordo e o magro, o feio e o bonito, o sábio e o ignorante, o santo e o pecador. Como é humilde e boa, a cadeira!

Guardados

A semente, guardada por cinco anos, apodreceu; a carne, guardada no armário por um mês, apodreceu; o iogurte, guardado fora da geladeira por seis dias, apodreceu. Se eu ficar me guardando...

Santuário Santa Paulina vive momento celebrativo Foto: Assessoria de Comunicação Santuário Santa Paulina

Com informações do Ministério de Comunicação Social da RCC

Azambuja recebe novo reitor do Santuário e formadores do Seminário O Santuário de Azambuja, em Brusque, acolheu no dia 02 de janeiro seu novo reitor, Pe. Iseldo Scherer. A Missa foi presidida pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Wilson Tadeu Jönck, e contou com a presença de diversos padres das foranias de Brusque e Itajaí. Também foram recepcionados os novos vigários paroquiais, Pe. Eder Cláudio Celva e Pe. Francisco de Assis Wloch. Além do novo reitor do santuário, Azambuja recebeu o novo reitor do

É preciso, para muitos de nós, entrar na “escola do olhar”, onde o “oftalmologista” é o coração. Ver com o coração é transformar a vida: a própria e a dos outros. Ver com o coração é dar-se, dando tudo a quem tem pouco ou nada tem. Ver com o coração é oferecer vida em abundância, porque é um ver que procede do território do bem e da bondade!

Seminário Nossa Senhora de Lourdes, Pe. Francisco de Assis Wloch. Padre Chico, como é conhecido, ainda assume a formação dos seminaristas da etapa de Filosofia. Os adolescentes do seminário menor também ganharam novo formador. Padre Eder Celva passa a conduzir os vocacionados da etapa inicial rumo ao sacerdócio. “O seminário é o coração de uma diocese, é uma missão nobre, que demanda muito trabalho e é de grande responsabilidade”, concluiu.

Cícero Moraes, responsável pela reconstituição do rosto em 3D, com as irmãs da Congregação

O Santuário Santa Paulina, em Nova Trento, completou no dia 22 de janeiro, dez anos de sua dedicação. O aniversário foi celebrado com uma Missa no dia 17, presidida pelo Arcebispo Dom Wilson Tadeu Jönck, scj. Na ocasião, Pe. José Napoleão Laureano dos Santos, da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus (Dehonianos), assumiu a missão de reitor do Santuário, no lugar do Pe. André Borges da Silva, scj.

Há dez anos o Santuário Santa Paulina é destino de turistas, peregrinos e devotos de todo o Brasil. Desde 2006, o número de fiéis visitantes aumenta constantemente. Em média, 70 mil pessoas por mês passam pelo local e participam das Celebrações diárias. O Santuário fica aberto todos os dias das 07h às 19h. Demais horários de atendimento, Missas e confissões podem ser conferidos no site santuariosantapaulina.org.br.


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#compartilha Padre Ney Brasil comemora 60 anos de ordenação presbiteral No dia 22 deste mês, em Florianópolis, inicia o tríduo vocacional em preparação ao Jubileu de Diamante Presbiteral do Pe. Ney Brasil Pereira. Filho de Antônio Pedro Pereira e Maria da Graça, nasceu em São Francisco do Sul (SC), no dia 04 de dezembro de 1930. Aos nove anos de idade, chegou em Florianópolis com a família. O chamado ao sacerdócio foi despertado cedo, e aos 11 entrou para o Seminário de Azambuja, em Brusque. Cursou Filosofia em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, e Teologia, na Gregoriana em Roma. A ordenação presbiteral aconteceu no dia 25 de fevereiro de 1956, ainda em Roma. Em 1956 voltou ao Brasil e começou a dar

aulas e encarregar-se da música no Seminário de Azambuja, até 1970, quando foi novamente a Roma para obter o mestrado em Sagrada Escritura. Em 1973 voltou a Florianópolis e começou a dar aulas no Instituto Teológico de Santa Catarina (ITESC), hoje Faculdade Católica de Santa Catarina (FACASC). Naquele mesmo ano, Pe. Ney Brasil passou a reger o Coral Santa Cecília, da Catedral, onde permanece até hoje. Atualmente, é capelão do Complexo Penitenciário da Capital; coordenador da Pastoral Carcerária na Arquidiocese; membro da Academia Desterrense de Letras e da Comissão de Tradução da Bíblia da Confe-

rência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Foi membro da Pontifícia Comissão Bíblica e diretor e revisor do Jornal da Arquidiocese, por 15 anos. O padre é professor emérito do Instituto Teológico de Santa Catarina (ITESC), especialista em Música, pela Universidade Duquesne, Pittsburgh, Estados Unidos, e mestre em Ciências Bíblicas, no Instituto Bíblico de Roma. Do seu convite para o Jubileu: “O Senhor, ao longo destes 60 anos, não deixou faltar o maná, descido do céu, nem a água, brotada da rocha. Por isso, como ‘amor com amor se paga’, a Ele, com o meu amor, toda a honra e toda glória!”, resume o padre, neste seu Jubileu de Diamante.

Foto: Roberson Pinheiro

Ao longo de sua caminhada sacerdotal, Pe. Ney desenvolveu diversos trabalhos pastorais

Programação do Tríduo e do Dia Jubilar 22 a 24 de fevereiro, 19h30: Missa na Catedral, com a participação de diferentes corais 25 de fevereiro, quinta-feira 07h30 – Missa na Capela da FACASC 19h30 – Missa do Jubileu, na Catedral

Faça sua inscrição para a Escola Arquidiocesana de Liturgia

FACASC inicia ano letivo com aula inaugural sobre o Ano da Misericórdia

Igreja lança a Campanha da Fraternidade Ecumênica

Estão abertas as inscrições para quem deseja participar da primeira turma da Escola de Liturgia da Arquidiocese. Uma iniciativa inovadora que visa proporcionar aos agentes da Pastoral Litúrgica aprofundamento na Teologia da Liturgia e capacitar para uma vivência mais profunda do mistério da salvação, além de oportunizar capacitação específica nessa dimensão. Com a Escola de Liturgia, pretende-se colocar em prática as pistas de ação do Plano Arquidiocesano de Pastoral. Ou seja, criar unidade em todas as instâncias, para que as Missas sejam celebradas de acordo com as orientações da Igreja. Os encontros acontecem de março a junho e de agosto a novembro. Será uma aula por mês, sempre no período da tarde, na Paróquia Sagrados Corações, em Barreiros, São José, e na Comunidade Cristo Rei, Meia Praia, Itapema. O investimento é de R$ 15,00 por encontro. Neste primeiro semestre, a Escola de Liturgia vai atender a região sul da Arquidiocese. E no segundo, a região norte. Mais informações pelo (48) 3259-5591.

A Faculdade Católica de Santa Catarina (FACASC) realiza, no dia 15 de fevereiro, a aula inaugural do Curso de Bacharel em Teologia, com o tema do Ano Santo da Misericórdia. O evento marca o início do novo ano letivo na instituição e acontece no auditório da faculdade. Segundo a secretária acadêmica, Marinês Frandolozo, cerca de 30 alunos devem ingressar no curso este ano, somando aproximadamente 85 estudantes na graduação. Já os cursos de extensão seguem com inscrições abertas até 25 de fevereiro. “Os cursos de extensão da FACASC são voltados a toda a comunidade e tem mais cunho pastoral. Daí a importância da participação de agentes de pastoral, leigos engajados e lideranças paroquiais”, esclarece Marinês. Mais informações sobre os cursos estão disponíveis no site facasc.edu.br ou pelo telefone (48) 3234-0400.

O Arcebispo Dom Wilson Tadeu Jönck, lança oficialmente, através dos meios de comunicação, na Quarta-feira de Cinzas, 10 de fevereiro, a Campanha da Fraternidade Ecumênica (CFE) 2016. O evento será na Cúria Metropolitana, às 10h. Na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina (ALESC), ocorre uma sessão especial da CFE na segunda-feira, 15, às 19h. Ambos os eventos são abertos ao público. Este ano, a campanha tem como tema “Casa Comum: nossa responsabilidade” e o lema “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,24). É a quarta edição ecumênica da campanha. Tem como objetivo geral garantir o direito ao saneamento básico para as pessoas e empenhar a todos, à luz da fé, por políticas públicas e atitudes responsáveis que forneçam a integridade e o futuro da casa comum que é o planeta.


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nossa fé

Comunidade, oásis de misericórdia Pe. Vitor Galdino Feller

Igreja e preservação do meio ambiente Fernando Anísio Batista

Na bula Misericordiae Vultus para a proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, o Papa Francisco adverte: “Nas nossas paróquias, nas comunidades, nas associações e nos movimentos – em suma, onde houver cristãos –, qualquer pessoa deve poder encontrar um oásis de misericórdia” (MV 12). Reconciliação, solidariedade, atenção, cuidado, acolhida, acompanhamento, diálogo... são formas de amor cristão, do qual é carente a sociedade atual.

Reconcilização e cuidado O documento 100 da CNBB – “Comunidade de comunidades: uma nova paróquia” – ensina que “a comunidade é o lugar da reconciliação” (n. 257). E continua: “O amor fraterno, a amizade e a caridade com todos são aspectos irrenunciáveis de uma comunidade cristã” (n. 260). Num

mundo marcado por práticas individualistas e escolhas egoístas, os cristãos encontram na comunidade de fé o melhor lugar para viverem a misericórdia entre si e com os necessitados de atenção, solidariedade e cuidado.

Acolhida, escuta e diálogo É cada vez mais urgente que nossas comunidades se tornem lugares de acolhida. Hoje há muitas pessoas solitárias. Mesmo na convivência do casamento e da família, muita gente não tem condições de expressar seus sentimentos, dúvidas e dificuldades a respeito dos grandes problemas da existência. Angústias e aflições sobre o sentido da vida, sobre decisões a tomar a respeito da vida em família ou da profissão, questões religiosas na relação com Deus e com lideranças de sua Encontre esse e outros artigos em: www.arquifln.org.br

Igreja. Para essas pessoas, a comunidade cristã seria o lugar da escuta e do diálogo respeitoso e paciente, do aconselhamento e do acompanhamento personalizado.

Vínculos fortes Ao denunciar o individualismo pós-moderno e globalizado que debilita o desenvolvimento e a estabilidade dos vínculos entre as pessoas e distorce os vínculos familiares, o Papa Francisco, na exortação apostólica Evangelii Gaudium pede que a ação pastoral de nossas comunidades mostre a todos “que a relação com o nosso Pai exige e incentiva uma comunhão que cura, promove e fortalece os vínculos interpessoais” (EG 67). Que neste Ano Santo da Misericórdia nossas comunidades sejam acolhedoras como o pai misericordioso do filho pródigo. Compartilhe ArquiFloripa

Na Encíclica Laudato Si, após uma rica reflexão sobre os problemas socioambientais, o Papa Francisco sugere algumas linhas de orientação e ação, tendo em vista um “projeto comum” para que o mundo saia da espiral da autodestruição. Para enfrentar os graves problemas ambientais, o Papa assinala que é indispensável um consenso mundial que leve a programar uma agricultura sustentável e diversificada, desenvolver formas de energia renováveis e pouco poluidoras, fomentar maior eficiência energética, promover gestão mais adequada dos recursos florestais e marinhos e garantir a todos o acesso à água potável. A rentabilidade não pode ser o único critério a ter em conta na avaliação de um projeto. O ambiente é um dos bens que os mecanismos de mercado não estão aptos a promover e precisam de regulação política. A ação política local pode favorecer modalidades de produção industrial menos poluentes, boa gestão de transportes,

edificação de prédios que consomem menos energia, desenvolvimento de uma economia de resíduos e reciclagem, proteção de espécies, promoção de uma agricultura diversificada com rotação de culturas. O apelo do Papa As religiões devem dar o exemplo e estabelecer diálogo entre si, visando o cuidado da natureza, a defesa dos pobres, a construção de uma rede de respeito e fraternidade. Do mesmo modo, as ciências precisam dialogar e cooperarem entre si. Como também se torna necessário um diálogo aberto e respeitador dos diferentes movimentos ecologistas, superando as lutas ideológicas, pois “a realidade é superior à ideia”. Se a humanidade perde o seu rumo e esquece as grandes motivações que tornam possível a convivência social, o sacrifício e a bondade, de que adiantarão as soluções técnicas que as ciências pretendem oferecer?


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capa

Oração, jejum e caridade na Quaresma A oração, a esmola e o jejum eram os atos de piedade do bom judeu (Mt 6,1-18) e diziam respeito à relação com Deus, com o próximo e com o próprio eu. Pela oração, confiamos em Deus. Pela esmola ou caridade, ajudamos o próximo. Pelo jejum, controlamos nossos instintos egoístas. A Quaresma é tempo propício para viver esses valores evangélicos.

orar é viver. Eu sinto isso. Eu e meu marido fomos descobrindo isso juntos”. Oração: caminho de mudança

Na firmeza de uma mulher madura que passou por muitos sofrimentos – como, por exemplo, perder Oração é para corajosos um filho aos 12 anos, vítima de um câncer –, Mafalda explica que a oração requer comprometimento. “Se Teresa de Ávila, uma mulher que buscava a verdade, dia oração é a própria maneira de viver, não me ocorzia que Deus não se nega àquele que o busca na re dizer um palavrão. Quando dirijo eu sinceridade. “Eu preferiria que não tivesse oração a canto, porque é como se fosse uma orapessoa que não vai a Deus fundamentada, desde o ção e, assim, fico pacificada no trânsito”. começo, na verdade. Vida de oração é para pessoA escritora cita outros exemplos. Nas as corajosas que vão, enfrentam o mar”. viagens, reza o terço com a família ou “O Senhor sem- com quem está no carro. Reza com a Santa Teresa de Ávila enfrentou muitos mares, pre dá oportu- liturgia diária. “Aí encontro as soluções, principalmente no caminho espiritual, até ser conhecida como mestra da vida de oração. Quinhentos sempre tenho uma luz para aquilo que nidade para a anos após o nascimento dela, encontra-se uma oração quando a estou procurando com a Palavra de discípula na Lagoa da Conceição, em Florianópolis. Deus”. queremos ter” Aos 79 anos de idade (completa 80 em abril), é uma Para esta Quaresma, vai aqui uma pessoa com desenvoltura, verdadeira, cheia de sasugestão de prática indicada por Dona bedoria e apurada memória. Casada há 57 anos Mafalda para quando você for dirigir: com Albio Böing, cantar! “Obrigada, Senhor, porque és Mafalda Pereimeu amigo, porque me escolheste, porra Böing tem a coragem e a que me chamaste. Obrigada, Senhor, porque modeterminação semelhantes a ras comigo”, ela celebra. Teresa de Ávila também Teresa de Ávila. Mãe de sete dá a dica: “O Senhor sempre dá oportunidade para filhos, sendo dois adotivos, a oração quando a queremos ter”. a professora aposentada de geografia já escreveu nove Jejuar sim, desânimo para fazer, não! livros, sete dos quais sobre diferentes invocações à NosSubir pela estrada que leva até a casa desta ousa Senhora. tra mulher é um convite a contemplar a beleza e simAos 11 anos de idade, plicidade da natureza. Ao estar de frente com Eliete quando foi estudar no internato em Lages (SC), aprendeu que Hoffmann Kuhn, em São Pedro de Alcântara, notaa oração é a própria vida. “Fui uma criança doente e rezava se que ela está em sintonia com a bela paisagem muito para ficar curada”. Na voz de alguém que sabe onde ao seu redor. E a primeira impressão é a que fica: quer ir, Mafalda relata que aprendeu com uma religiosa do inde uma pessoa simples, sorriso fácil, que expresternato que Deus está em todos os lugares, mesmo quando a sa simpatia através dos olhos azuis. Casada há 24 gente está na pior. “Isso me deu a noção da presença de Deus anos, mãe de três filhos, é a coordenadora de cacompanheiro, amigo”. tequese da Paróquia São Pedro de Alcântara. Ela é E assim já dizia Teresa de Ávila: “a oração é um trato de amiquem conta sobre outra prática quaresmal, o jejum. zade com Deus”. Nesta experiência mística, Mafalda foi cresHá pelo menos seis anos na Quaresma, Eliete cendo como amiga de Deus, através das missas dominicais, se anima e faz jejum nas quartas e sextas-feiras, novenas, ladainhas. Não apenas na Quaresma, mas todos os e troca a carne por peixe ou ovos. “O Pe. Jorge dias do ano. “Em certos tratamentos, hospitais, consultas, eu Gelatti incentiva o jejum. O que tem de excesso na sabia que Deus estava em tudo”. nossa mesa, vai para a de outro que não tem”. Os Conversar com esta mulher é como ouvir o bate-papo dela filhos e o esposo também vivem esse jejum quando com Deus e com Nossa Senhora, sobre a vida. “Viver é orar e almoçam em casa.


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Práticas cristãs ganham novo impulso neste Ano da Misericórdia

vida. O Calvário de Jesus foi de fome e sede. E quando pediu água, o que deram? Vinagre. Custa jejuar uma hora, um dia? Se você fizer penitência e jejuar, vai sentir uma grande obra de purificação”. Exemplo de caridade Cada pessoa tem a sua personalidade. Tem quem seja tímido; há outros mais agitados. Porém, ao falar com Fernando KirA catequista de Primeira Eucaristia afirma que chner Souza, a sensação é de que a gente o conhece há muito aprendeu dos pais o jejum do alimento, mas com o tempo. Comunicativo, o contador de 27 anos é o coordenador incentivo do padre e a caminhada na Igreja, conhedos Ministros Extraordinários da Sagrada Eucaristia e da Pastoceu outros tipos de abstinência. E dá um exemplo: ral Juvenil, da Paróquia São Sebastião, em Anitápolis. “deixar de ver um programa de TV”. Também proEstar atento ao próximo que necessita de ajuda material e cura não falar mal dos outros e incentiva as pessoespiritual, de uma palavra amiga ou um ombro para chorar ou, as a rezar mais. Ela está em unidade com o evanmesmo, para sorrir juntos, é meta frequente na vida do rapaz. gelista Mateus que diz: “Quanto a esta espécie de Mais do que fazer caridade, para Fernando, essas situações sigdemônio, só se pode expulsar à força de oração e nificam um complemento para a vida. “Não é só sucesso profisde jejum” (Mt 17,20). sional, mas a pequena coisa que falta. É a peça que se encaixa A penitência é um ato de união às dores de Crispara preencher a minha vida e, mais ainda, a do outro”, cita. to. Eliete explica: “Na verdade, a gente se policia Para este jovem, a caridade não se retém aos 40 dias da com relação à língua, a reclamar e julgar menos. Quaresma, mas é vivida o ano inteiro. Toda semana, leva a EuMe sinto mais renovada e perto do sofrimento de caristia para aproximadamente 30 doentes da paróquia. Afinal, Jesus, na minha carne. Se chegássemos a passar esse é o serviço ao qual foi chamado. Mas Fernando, atento, vai um pouco o que Jesus viveu, o mundo além. Ele conta que, recentemente, uma senhora de seria um paraíso”. uma das comunidades, de quase 80 anos, sozinha, Como catequista, a senhora Kuhn não tinha televisão. O sonho dela era um aparelho “Se cada um procura ensinar aos catequizandos a de TV para assistir as missas. Ele doou uma TV que importância do jejum. “Jejum do vídeo fizesse sua parte, estava sem uso na sua casa e, ainda, conseguiu a game, do celular, do Whatsapp. Aque- muita coisa seria doação de uma antena parabólica. “Não é só levar le dinheiro do picolé que ganham dos diferente, haveria a comunhão, mas atender também a outras necespais, incentivo a doarem na Coleta da menos desigual- sidades”. Solidariedade, na Quaresma. Esta é Bombeiro voluntário, ele igualmente ajuda na dade, pessoas uma forma de jejum e, ao mesmo temCampanha Natal Solidário, para arrecadar brinquevivendo melhor, dos para crianças carentes de Anitápolis. Porém, a po, de caridade”. mais felizes” No período quaresmal, os três filhos doação ao próximo não é só material. Ele observa de Eliete ainda fazem outro jejum. Deique “muitas pessoas o procuram para pedir um xam de tomar refrigerante, além de se conselho, principalmente, jovens com problemas comprometerem a participar de todas as missas familiares. Eu procuro cuidar aos domingos. do jovem, pastoreá-los”. “Se cada um fizesse sua Misericórdia parte, muita coisa seria diferente, haveria menos desiEliete Kuhn cita que o “jejum combina com a gualdade, pessoas vivendo misericórdia, porque a partir do momento em que melhor, mais felizes. Uma deixamos a misericórdia agir, passamos a jejuar pequena coisa proporciona mais e de diferentes formas, não só do alimento”. uma grande alegria”, enfatiPara ela, “muita gente perdeu o sentido da miseriza. Para Fernando Souza, a córdia. O ano jubilar está aí para nos ensinar a ser prática da caridade requer misericordiosos”. E conclui: “O jejum purifica nossa boa vontade, acima de tudo.


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bíblia Lectio Divina

Quaresma 2016: lucana e penitencial Neste ano a liturgia quaresmal segue o Evangelho de Lucas. O primeiro domingo trata das tentações no deserto (Lc 4,1-13). Elas são uma síntese das tentações da inteira vida pública do Senhor. Vencendo-as, ele torna-se modelo para nós. Cheio do Espírito, superou-as através da obediência à vontade do Pai e de um justo conhecimento da Palavra. Essas tentações dizem respeito à escolha fundamental por parte do fiel: ou se escolhe o Senhor e a lógica do seu Reino ou se age contra ele. No segundo domingo temos a transfiguração (Lc 9,28b-36). Se Jesus é modelo de fidelidade ao Pai, ao superar a tentação de negá-lo, também o cristão, na condição de discípulo, deve conformar-se ao Mestre. E o faz pela relação com Jesus, com os ouvidos abertos à Palavra: Escutai o que ele diz. Isso é garantia do amadurecimento da fé. Lucas 13,1-9 norteia o terceiro domingo. O Senhor chama todos à conversão, sem distinção. Os galileus assassinados e os dezoito mortos pelo desmoronamento da torre de Siloé não eram por isso mais pecadores do que os ouvintes de Jesus. A conversão deve tocar os corações de todos e ser atuada no presente. Este é o tempo de graça inaugurado

Pe. Wellington Cristiano da Silva

pelo Senhor que veio para dar impulso decisivo à figueira improdutiva. No quarto domingo (Lc 15,1-3.1132), dois movimentos são importantes: o comportamento do pecador (filho mais novo) que reconhece o seu erro, pede perdão e faz experiência da verdadeira alegria; e a atitude acolhedora e misericordiosa de quem perdoa (o pai) e faz do encontro de reconciliação uma festa. Este é o modo comum de agir de Jesus. Ele nos ensina que todo pecador deve ser acolhido e reconciliado. No último domingo temos o Evangelho segundo João 8,1-11: a misericórdia de Deus supera os limites da lógica humana. O pecado de adultério é comprovado; a mulher não pede perdão (pelo menos, isso não é evidente); ainda assim é salva da morte e perdoada por Jesus. Também aqui o comportamento de Jesus é determinante para os discípulos. Por isso a Igreja, simbolizada na adúltera, pede o auxílio de Deus para agir conforme o mesmo amor que levou o Filho a dar a vida por nós (oração da coleta do dia), ao mesmo tempo que sabe ser amada pelo seu esposo. Negá-lo é caminhar na direção da morte. Enfim, ou estou com Cristo ou não!

Por Pe. Rafael Aléx Lima da Silva Liturgista

Lectio (leitura) “Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão, e, no deserto, ele era guiado pelo Espírito. Ali foi tentado pelo diabo durante quarenta dias” (Lc 4,1-2a).

Meditatio (meditação) Conduzido pelo Espírito, Jesus vai ao deserto, onde é tentado. Ele trilha o caminho percorrido pelo povo de Israel. Durante 40 anos, Israel ficou no deserto. Na escassez de água e de comida, o povo sofreu as tentações de querer voltar ao Egito, ao antigo regime de escravidão e opressão, caindo, inclusive, no pecado da idolatria e na murmuração contra Deus. Jesus, embora tentado, não caiu na tentação. Obediente ao Pai e fortalecido pelo Espírito, superou as fortes tentações egoístas do ter, do poder e do prazer. Vencendo o tentador, Cristo oferece ao ser humano seu projeto de vida e libertação e transforma os desertos de nossas vidas em verdadeiros oásis de amor e graça.

Oratio (oração) “Pai, não nos deixeis cair em tentação; mas livrai-nos do mal”.

Contemplatio (contemplação) Assim fala o Senhor: “Pois, agora, eu é que vou seduzi-la, levando-a para o deserto e falandolhe ao coração” (Os 2,16). Como

místicos do deserto, contemplemos o Senhor que nos conduz à solidão para nos falar de coração a coração.

Missio (missão) A Quaresma é tempo de graça, é kairós. É tempo de se retirar e se deixar conduzir pelo Espírito Santo ao deserto. Tempo de conversão, a Quaresma nos leva a superar as tentações que tanto nos afligem e angustiam. Embora tentados, desejamos vencer as más seduções da vida que nos aprisionam e nos fazem sofrer. Neste êxodo quaresmal, rumo à Páscoa da libertação, queremos nos empenhar na luta contra o mal, através da prática do bem. Fazendo o bem, sem olhar a quem, venceremos todas as tentações, sustentados pelo Espírito Santo, guia de nossas almas.

Conhecendo o livro dos Salmos Pe. Ney Brasil Pereira

Salmos 119 (118): O amor à Lei (I) Este é o mais longo de todos os salmos, formado por 22 estrofes, cada uma de oito versículos; todo o conjunto constituindo bela demonstração do amor à Palavra divina, fervorosa expressão de entusiasmo pelo valor incomparável da Lei, dos mandamentos de Deus. Não é um salmo para ser rezado na totalidade desses 176 versículos (22 x 8), do primeiro ao último, mas, como o propõe a Liturgia das Horas, é para ser degustado por estrofes, uma de cada vez. Chama a atenção esse número dos versículos, oito em cada estrofe. A propósito, é espontânea a pergunta: por que não “sete”, o chamado número da perfeição? Por que sete versículos mais um? Certamente, o fato

de que, dispondo de oito sinônimos de “Lei” – diversamente traduzidos: lei, testemunho, palavra, preceito, estatuto, norma, mandamento, decreto – o autor quis dedicar a cada um deles um versículo. O salmo começa com uma bem-aventurança, que se estende pelos três primeiros versículos, continuando com reflexões, petições, exortações, propósitos, louvores, ações de graças, tudo girando em torno da Lei. Não há, porém, em todo o salmo, citação alguma de mandamentos ou oráculos divinos: Deus é interpelado em segunda pessoa, referido em terceira pessoa, mas não toma a palavra. Ele, com sua Lei, é o alvo do louvor.

Leia o salmo e medite: 1) Como se deve rezar este longo salmo? Qual é a sua porta de entrada? 2) Por que são 22 as estrofes e oito os versículos de cada estrofe? 3) Quem é o “jovem” do v. 9? Por que é preciso “recitar” as palavras da Lei? 4) Por que o salmista pede que o Senhor lhe “abra” os olhos? 5) Quem são os “orgulhosos” do v. 21? E os “poderosos” do v. 23?

A análise completa desse salmo se encontra no site da Arquidiocese: www.arquifln.org.br.


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Jornal da Arquidiocese, Fevereiro de 2016

evangelização

Arquidiocese inicia processo de avaliação do Plano de Pastoral Procedimento será feito nas paróquias e foranias no primeiro semestre do ano Foto: Lui Holleben

A cada três anos acontece a análise do que foi feito e se projetam as perspectivas de futuro em relação às urgências na evangelização

No mês de fevereiro começa nas paróquias o processo de avaliação do Plano Arquidiocesano de Pastoral (PAP) 2012-2022. O trabalho se estende até abril e segue para as foranias. A cada três anos, o documento prevê que se faça uma avaliação para “olhar a caminhada feita, procurando não perder a história construída e, acima de tudo, olhar as perspectivas de futuro”,

como indica o parágrafo 393 do plano. Assim, as lideranças se reunirão em três instâncias: paróquia, forania e Arquidiocese. O processo de avaliação nas paróquias segue um roteiro orientado pela Coordenação Arquidiocesana de Pastoral e pelos coordenadores de projetos. Um texto base deve ser enviado aos párocos contendo detalhes sobre o que é avaliação, por

que avaliar e como avaliar. Em seguida, um questionário – também preparado pela equipe de pastoral da Arquidiocese – deve ser preenchido e enviado aos vigários forâneos. Quem conduz a avaliação nas paróquias são os párocos com os conselhos de pastoral. Após as reuniões das lideranças dos Conselhos Pastorais Comunitários (CPC) e Conselhos Pastorais Paroquiais (CPP) de cada paróquia, no mês de maio acontecem as assembleias nas foranias. “Neste segundo momento são apresentados os resultados das análises paroquiais para se identificar pontos de convergência e com isso traçar um cenário da forania em relação às urgências apontadas no plano”, esclarece o coordenador arquidiocesano de pastoral, Pe. Revelino Seidler. Por fim, ocorre a assembleia arquidiocesana, no dia 23 de julho, onde serão apresentadas as avaliações das foranias e, assim, fazer a ampla análise do desenvolvimento das urgências na Arquidiocese. O PAP apresenta as urgências na ação evangelizadora e norteia o trabalho pastoral na Arquidiocese. Além disso, o plano estabeleceu “a família” como eixo transversal que perpassa todos os projetos pastorais. Para mais informações sobre o processo de avaliação, entre em contato pelo telefone (48) 32244799 ou e-mail pastoral@arquifln.org.br. Imagem: Divulgação

Livretos para a Quaresma e Páscoa já estão disponíveis nas paróquias A coordenação dos Grupos Bíblicos em Família (GBF) lança mais uma edição do livreto de Quaresma e Páscoa. O material é composto de 12 encontros e apresenta, além das reflexões comuns desses tempos litúrgicos, motivações para o Ano da Misericórdia e aborda a temática da Campanha da Fraternidade Ecumênica. “Misericordiosos como o Pai” é o título da publicação que tem por objetivo preparar os fiéis para a festa da Páscoa do Senhor. “Nos encontros que vamos realizar semanalmente queremos, com espírito quaresmal e pascal, aprofundar a vivencia do Jubileu da Misericórdia

e da Campanha da Fraternidade”, esclarece a coordenadora dos GBF da Arquidiocese de Florianópolis, Maria Glória da Silva. Os livretos do GBF começaram a ser produzidos pela Arquidiocese em 1996. Desde então, uma equipe de redação foi constituída para trabalhar na elaboração do material que serve como guia dos encontros dos grupos. Para a produção do conteúdo da Quaresma/Páscoa, a equipe já se prepara desde agosto. “Primeiramente vimos os temas, lançamos as ideias e em outra reunião analisamos novamente tudo o que foi sugerido”, explica Maria Angelina da

Capa do livreto de 2016 destaca a misericórdia de Deus

Silva, da Equipe de Redação. Após esse processo, começa a produção individual dos encontros, que depois são discutidos entre os 12 participantes da equipe. Ainda, uma revisão final é feita por uma comissão antes da editoração.

Os livretos para este Tempo Litúrgico já estão disponíveis para aquisição nas secretarias paroquiais e na Coordenação Arquidiocesana de Pastoral, em Florianópolis. Outras informações ou dúvidas entre em contato pelo telefone (48) 3224-4799.


Jornal da Arquidiocese, Fevereiro de 2016

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especial Relação dos valores arrecadados nas coletas de 2014 e 2015, nas paróquias e outras entidades: Paróquias

Coleta da Solidariedade fortalece dimensão social na Arquidiocese A Coleta da Solidariedade, realizada anualmente no Domingo de Ramos, tem o objetivo de apoiar projetos sociais e de geração de trabalho e renda, na Arquidiocese e em todo Brasil. É um dos gestos concretos da Campanha da Fraternidade. Em 2015, a coleta obteve uma arrecadação maior que em 2014, num total de R$ 277.705,26, sendo que deste valor, 40% foi encaminhado para o Fundo Nacional de Solidariedade (FNS) que, entre outras ações, também ajuda os projetos sociais da CNBB no Brasil e no Haiti. Os outros 60% constituem o Fundo Arquidiocesano de Solidariedade (FAS), que apoia projetos sociais e de geração de trabalho e renda nas comunidades empobrecidas da Arquidiocese. Com a receita arrecadada pela Coleta da Solidariedade foram apoiados 28 projetos sociais.

Prêmio Dom Afonso Niehues Ainda foram repassados recursos às entidades, pastorais e ações sociais paroquiais, homenageadas na segunda edição do Prêmio de Iniciativa Solidária Dom Afonso Niehues. Em 2015, três instituições receberam um prêmio de sete mil reais para desenvolver a iniciativa que apresentaram: Associação Casa Irmã Dulce, de Tijucas; Ação Social Paroquial da Paróquia Santa Cruz, em São José; e Pastoral do Migrante. Nesta edição, seis pessoas também receberam homenagem, nas seguintes categorias: 1) Presbítero: Pe. Vilson Groh; 2) Religioso: Pe. Joaquim Roque Filippin; 3) Diácono: Juarez Carlos Blanger; 4) Leigo: Leila Teresinha M. Pizatto; 5) Servidor Público: Juiz-Corregedor Alexandre Karazawa Takaschima; 6) Empresário: Glauco José Côrte.

Marque na agenda! No Sábado e Domingo de Ramos, 19 e 20 de março, você tem um compromisso social: contribua na Coleta da Solidariedade!

Angelina Anitápolis Antônio Carlos Balneário Camboriú – Santa Inês Balneário Camboriú – São Sebastião Balneário Camboriú – Vila Real Biguaçu Bombinhas Botuverá Brusque – Águas Claras Brusque – Azambuja Brusque – Dom Joaquim Brusque – Santa Teresinha Brusque – São Luís Gonzaga Camboriú – Divino Espírito Santo Camboriú – Monte Alegre Canelinha Florianópolis – Agronômica Florianópolis – Balneário Florianópolis – Canasvieiras Florianópolis – Capoeiras Florianópolis – Catedral Florianópolis – Coloninha Florianópolis – Coqueiros Florianópolis – Estreito Florianópolis – Ingleses Florianópolis – Jardim Atlântico Florianópolis – Lagoa Florianópolis – Monte Verde Florianópolis – Prainha Florianópolis – Ribeirão da Ilha Florianópolis – Saco dos Limões Florianópolis – S. C. DE Alexandria Florianópolis – Santo Antônio Florianópolis - Trindade Garopaba Governador Celso Ramos Guabiruba Itajaí – Cordeiros Itajaí – Dom Bosco Itajaí – Fazenda Itajaí – Itaipava Itajaí – Santíssimo Sacramento Itajaí – São João Itajaí – São Vicente Itapema Itapema – Meia Praia Leoberto Leal Major Gercino Nova Trento Palhoça – Aririú Palhoça – Centro Palhoça – Enseada de Brito Palhoça – Ponte do Imaruim Paulo Lopes Porto Belo Santo Amaro da Imperatriz São Bonifácio São João Batista São José – Campinas São José – Centro Histórico São José – Colônia Sant’Ana São José – Forquilhinhas São José – Procasa São José – Rosário São José – Sagrados Corações São José – Santa Cruz São José – São Judas Tadeu São Pedro de Alcântara Tijucas Santuário Santa Paulina Seminário Convívio Emaús - Florianópolis Associação Antônio Vieira - Florianópolis Comunidade Católica Shalom Sociedade Caritativa N. Sra. do Carmo e Sta. Teresa de Jesus

TOTAL:

2014

2015

3.879,00 720,70 7.000,30 7.644,00 6.006,10 4.482,35 8.434,70 3.185,05 2.508,00 3.632,15 5.923,00 7.448,18 5.190,00 14.930,25 9.400,20 1.108,08 1.147,00 8.542,80 1.316,85 7.136,35 3.294,80 2.725,00 1.218,00 3.035,00 5.315,00 2.050,00 1.071,00 1.280,00 447,65 1.314,00 3.387,85 1.892,00 1.850,00 1.015,00 9.600,00 2.111,00 1.100,00 4.063,90 5.027,85 2.689,00 1.598,20 2.320,00 6.973,30 2.272,00 4.372,37 1.574,15 953,00 1.755,30 618,00 5.010,00 3.100,00 3.334,90 1.124,65 2.305,85 717,00 2.342,00 7.450,00 3.334,75 1.231,36 6.871,75 5.300,00 1.270,00 4.591,00 1.607,00 3.298,00 3.188,85 3.650,80 800,00 875,00 1.092,00 6.031,00 628,00 1.850,00 209,70 1.000,00

3.092,00 517,00 8.328,00 8.042,00 5.880,00 4.748,00 10.372,00 1.660,50 3.113,00 4.255,70 7.475,21 6.696,85 3.872,20 13.604,60 7.538,30 1.384,40 920,00 10.464,50 1.642,10 9.327,45 2.771,75 4.263,15 1.823,00 1.598,00 5.514,00 2.250,25 1.080,95 1.499,00 1.790,35 542,00 4.060,45 2.114,95 2.500,00 1.300,00 8.507,00 2.695,00 1.812,00 6.314,50 6.337,75 1.779,00 2.447,55 2.400,00 7.004,00 2.014,00 5.045,20 1.580,00 3.230,00 655,20 725,00 5.619,85 1.104,00 2.169,80 1.688,35 2.523,75 1.118,00 2.859,60 6.780,00 3.379,00 2.050,00 6.932,00 8.488,00 2.583,75 4.200,00 1.260,00 2.486,00 3.530,55 3.870,10 4.488,35 1.430,00 5.070,00 4.552,85 433,45 ----500,00

256.922,04

277.705,26


Jornal da Arquidiocese, Fevereiro de 2016

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evangelização Seminaristas participam de missão em Marajó Testemunho de graças e desejo de evangelizar são destacados pelos jovens Foto: Missão Pentecostes

Cronograma de fevereiro 3/02 | Reunião com os Vigários Forâneos | Barreiros 4/02 | Infância e Adolescência Missionária – Formação Missionária | Itajaí 10/02 | Quarta-feira de Cinzas 10/02 | Lançamento Oficial da Campanha da Fraternidade 2016 11/02 | Jubileu da Misericórdia dos Enfermos | Paróquias 13/02 | Enc. dos padres e religiosos que chegaram na Arquidiocese | Florianópolis 14/02 | Jubileu da Misericórdia da Vida Consagrada 15/02 | Sessão Especial Campanha da Fraternidade 2016 | ALESC 20/02 | Encontro Pascom - Forania Barreiros | Santa Cruz 21/02 | Encontrão Quaresmal “Livrai-nos do Mal” | CEAR 27 e 28/02 | Curso de formação permanente da CADIP | CEAR 27 e 28/02 | RCC - Retiro de Coord. de Grupos de Oração e Enc. de Ministérios 27/02 | Infância e Adolescência Missionária – Form. para Assessores | Florianópolis 27/02 | Grupo de Estudo Bíblico da Catequese | Perequê 27/02 | Retiro Arquidiocesano Coord. de Coroinhas | Florianópolis

Trabalho com crianças era realizado durante as tardes na região central de Bagre (PA)

Oito seminaristas da Arquidiocese de Florianópolis foram à região norte do país participar de 22 dias de missão. Trata-se do Projeto Pentecostes, uma iniciativa do Pe. D’Artagnan de Almeida, da Diocese de Mariana (MG), em parceria com a prelazia de Marajó e a paróquia de Bagre (PA). “A ideia surgiu no Retiro Nacional de Seminaristas (Renasem) do ano passado, que aconteceu em Florianópolis. O objetivo era proporcionar aos participantes um momento de missão durante o período de férias, para aprofundarem a experiência missionária”, explica Alex Macedo de Liz, de 20 anos. Ao todo, 37 pessoas se uniram na missão na cidade de Bagre, na Prelazia de Marajó, entre eles seminaristas de São Paulo, Goiás e Brasília, religiosas, padres e, inclusive, um casal com suas duas filhas. “Foi enriquecedor ver essas expressões de vida consagrada unidas em uma mesma missão”, destacou Joel Schvambach, 23. Alex conta que a missão em Bagre foi realizada em duas etapas. A primeira aconteceu na região central do município, que abriga aproximadamente 12 mil habitantes. Ali eram feitas as visitas de porta em porta e, à tarde, um trabalho de catequese e brincadeiras com as crianças. Às 18h, acontecia

a Missa. Já a segunda etapa foi nas áreas ribeirinhas, onde os missionários passavam alguns dias nas casas dos moradores e organizavam momentos de evangelização com a comunidade local, incluindo formação, oração do terço e leitura orante da Palavra. Os desafios eram grandes, a começar pelo percurso de 12 horas de barco que fizeram de Belém (PA) até o centro de Bagre. “Inclusive o barco se mexia muito durante a madrugada, por vezes nos dava certo medo”, expressou o seminarista José Vitor, 19, agora rindo da situação. E não só as viagens de barco, mas também a alimentação, dormir em rede, tomar banho de rio, entre outras realidades. Porém, é de graças que os seminaristas preferiram falar. “A questão missionária e o motivo pelo qual estávamos lá é maior do que os desafios e os medos que surgiram”, enfatizou Luiz Fraga, 22. Para ele “a missão está intrínseca ao chamado do discípulo, nos sentimos impulsionados a ir anunciar este amor que nos encontrou primeiro”, declara. Outros detalhes sobre a missão em Marajó e a entrevista completa gravada com os seminaristas estão disponíveis no site da Arquidiocese. Acesse e confira!

Acesse o calendário completo em www.arquifln.org.br

Confira a programação de retiros de carnaval Imagem: Divulgação

Começa no dia 06 de fevereiro a sequência de retiros de carnaval na Arquidiocese de Florianópolis. Eventos em Camboriú, Tijucas, Governador Celso Ramos, Florianópolis e Palhoça estão na programação. No sábado e domingo, a Comunidade Divino Oleiro realiza, no Centro de Evangelização Angelino Rosa (CEAR), o Retiro de Carnaval

para Adultos; já o retiro para jovens será no Recanto Divino Oleiro, em Camboriú. Ainda com início no dia 06, tem o Rebanhão de Carnaval, em Tijucas, promovido pela Renovação Carismática Católica. E, de domingo a terça-feira, 07 a 09, o Reviver anima o Palhoção, ginásio localizado na Paróquia Senhor Bom Jesus, com os missionários da Comunidade Shalom.

Informações 06 e 07/02 - Retiro de Carnaval para Adultos – divinooleiro.com.br 06 e 07/02 – Retiro de Carnaval para Jovens – divinooleiro.com.br 06 e 07/02 – Rebanhão de Carnaval – rccflorianopolis.com.br 07 a 09/02 – Reviver – comshalom.org/florianopolis


Jornal da Arquidiocese, Fevereiro de 2016

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geral Transferência do clero para 2016 Todo final de ano acontecem transferências de padres para novas missões. As justificativas são diversas: servir melhor o povo de Deus nas paróquias, cuidar da formação dos futuros presbíteros, valorizar os carismas específicos de cada padre, atender solicitação de algum padre ou de alguma paróquia. O Arcebispo costuma ouvir o parecer do Conselho Presbiteral e dialoga com os envolvidos e, contando com a ajuda de Deus pela oração, define as transferências. Essas mudanças são ocasião para manifestar gratidão aos padres que partem e acolher com alegria os que chegam. É sinal de amor verdadeiro e de confiança em “Deus que nos dá pastores segundo o seu coração” (Jr 3,15).

O ROSTO DA MISERICÓRDIA

Paróquias iniciam, em fevereiro, eventos ligados ao Ano da Misericórdia

Abertura da Porta Santa no Santuário de Angelina, no dia 13 de dezembro de 2015

Confira as transferências anunciadas para 2016: - Pe. Iseldo Scherer Pároco da Paróquia Nossa Senhora de Azambuja, Azambuja, Brusque - Pe. Francisco de Assis Wloch Reitor do Seminário e Vigário Paroquial no Santuário, Azambuja, Brusque - Pe. Eder Claudio Celva Formador do Seminário e Vigário Paroquial no Santuário, Azambuja, Brusque - Pe. Alcides Albony Amaral Pároco da Paróquia Santo Antônio, Campinas, São José - Pe. Pedro Schlichting Pároco da Paróquia São Joaquim, Garopaba - Pe. José Artulino Besen Pároco da Par. N. Sra. de Fátima e Sta. Teresinha do Menino Jesus, Florianópolis - Pe. Nildo Dubiella Vigário Paroquial da Paróquia São Judas Tadeu e São João Batista, Palhoça - Pe. Hélio da Cunha Capelão do Hospital Marieta Konder Bornhausen, Itajaí - Pe. Jonathan Speck Thiesen Jacques Vigário Paroquial da Paróquia São Sebastião, Tijucas

- Pe. Antônio Luiz Schmitt Missões na Bahia - Pe. Marcos Decker Pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, Procasa, São José - Pe. Sílvio José Kremer Pároco da Paróquia São Bonifácio, São Bonifácio - Pe. Tarcísio José Schuch Tratamento de saúde - Pe. Rafael Alex Lima da Silva Administrador Paroquial da Paróquia São Judas Tadeu, Barreiros, São José - Pe. Luiz Harding Chang Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Desterro, Catedral, Florianópolis Seminaristas - Dyego Delfino Ano Pastoral na Paróquia Nossa Senhora do Desterro, Catedral, Florianópolis - Murilo Guesser Ano Pastoral na Paróquia São Joaquim, Garopaba

A partir deste mês, a Igreja começa a viver eventos relacionados ao Jubileu Extraordinário da Misericórdia, que teve início no dia 13 de dezembro, em toda Arquidiocese. No dia 11 de fevereiro, acontece o Jubileu dos Enfermos. Nesta data, dia de Nossa Senhora de Lourdes, a Igreja celebra o Dia Mundial dos Enfermos. A data será marcada nas paróquias e comunidades com a missa e o sacramento da Unção dos Enfermos. Neste dia se intensifica a visita aos doentes nas casas, hospitais e asilos, e em alguns destes locais acontecerá a celebração eucarística. Os doentes ou idosos que estão impossibilitados de fazer a peregrinação pelas portas da misericórdia nos santuários ou na Catedral, podem alcançar a indulgência de outra forma, segundo a proclamação da Bula da Miseri-

córdia, pelo Papa Francisco. Ele afirma que a indulgência é alcançada pela oferta de sua enfermidade ou sofrimento como experiência de proximidade ao Senhor no mistério da paixão, morte e ressurreição, pela participação na oração comunitária e na missa. No dia 14 deste mês, também acontece o Jubileu da Vida Consagrada. O Dia do Consagrado é comemorado oficialmente no dia 02 de fevereiro. Nesta data, foi encerrado o Ano da Vida Consagrada. Próximos eventos ligados ao Ano da Misericórdia 04 e 05 de março – 24 horas para o Senhor nas paróquias e santuários 03 de abril – Domingo da Divina Misericórdia nas igrejas jubilares


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