Livreto GBF Quaresma/Páscoa 2019

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Encontros para os Grupos Bíblicos em Família (GBF) Tempo Quaresma/Páscoa – 2019

Bem-aventurados...

Arquidiocese de Florianópolis


Sumário Apresentação.................................................................................................3 Orientações para os Animadores e Animadoras....................................4 Via-sacra: Pelo direito e pela justiça.........................................................7 Celebração inicial: Chamados à santidade............................................21 1º Encontro: Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos céus!................................................................................27 2º Encontro: Felizes os que choram, porque serão consolados!..................32 3º Encontro: Felizes os mansos, porque possuirão a terra!........................36 4º Encontro: Celebrar a Grande Semana....................................................41 5º Encontro: Encontro pascal.....................................................................48 6º Encontro: Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados!................................................................................53 7º Encontro: Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia!..........................................................................58 8º Encontro: Felizes os puros de coração, porque verão a Deus!................64 9º Encontro: Felizes os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!.......................................................................69 10º Encontro: Felizes os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus!............................................76 11º Encontro: Procurarás a justiça, nada além da justiça!..........................81 12º Encontro: Na força do Espírito Santo....................................................86 Anexo 1:

Mês Missionário Extraordinário......................................91

Anexo 2:

Fraternidade e Políticas Públicas.....................................93

Anexo 3:

Semana de Oração pela Unidade Cristã (SOUC)...........94

Anexo 4:

Coleta da Solidariedade – FAS.........................................95

Equipe de Elaboração, Revisão e Editoração........................................96 Equipe de Articulação...............................................................................97 Avaliação......................................................................................................99

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Apresentação

As Bem-Aventuranças de São Paulo O Evangelho de Cristo a ser anunciado, em todos os tempos, consiste na explicação das bem-aventuranças apresentadas pelo Evangelho. O segredo da felicidade é a pessoa de Jesus Cristo, salvador do mundo. Nele se encontra a vida em abundância. Ele é o caminho, a verdade e a vida que se traduz nesta felicidade. São Paulo testemunha sua fé e garante que para ele, viver é Cristo. Confessa que sabe em quem acreditou. Dom Dadeus Grings, em sua Cartilha de Vida Cristã – A boa nova da salvação – apresenta um elenco de oito bem-aventuranças que retratam a fé de São Paulo em Cristo e expressam a vida de todos os cristãos. A seguir são apresentadas as oito bem-aventuranças de São Paulo. 1. Bem-aventurados os que acreditam que Deus tem um projeto para eles (Gl 1,15), porque não vivem inutilmente. 2. Bem-aventurados os que sabem agradecer a Deus por todas as coisas (1Cor 4,7), porque nunca lhes faltará nada. 3. Bem-aventurados os que consideram tudo como perda, em comparação com o sublime conhecimento de Jesus Cristo (Fl 3,7), porque atingiram sua meta. 4. Bem-aventurados os que não sentem já terem chegado, mas correm continuamente em direção à meta (Fl 3,13), porque não esclerosam nunca. 5. Bem-aventurados os que, mesmo sendo livres, se fazem servos de todos pelo Evangelho (1Cor 9,19), porque serão os primeiros no Reino de Deus. 6. Bem-aventurados os que têm consciência de ter um grande tesouro, em vasos de argila (2Cor 4,7), porque tomarão os devidos cuidados para não os romperem. 7. Bem-aventurados os que conseguem aprender de todos os modos, tanto na saciedade como na fome, tanto na abundância como na indigência (Fl 4,12), porque descobriram os verdadeiros valores. 8. Bem-aventurados os que enfrentam dificuldades para anunciar o Evangelho (2Cor 11,29), porque percebem sua sublimidade, assumindo-o mais profundamente (p. 143). O Senhor está perto daqueles que vivem as bem-aventuranças. Ele se deixa experimentar quando se acolhe a exortação: “provai e vede como o Senhor é bom”(Sl 34,9). D. Wilson Tadeu Jönck

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Orientações para os animadores e animadoras Os Animadores e Animadoras dos Grupos Bíblicos em Família e das Comunidades Eclesiais de Base exercem um ministério bonito e importante na nossa Igreja arquidiocesana. As orientações sejam vistas como lembretes, como ajuda na sua missão de dinamizar o funciona­ mento dos grupos. Nossa proposta para o Livreto da Quaresma/Páscoa é fazermos inicialmente uma caminhada de quarenta dias, um tempo de recolhi­ mento e reflexão de nossas atitudes. Durante esse tempo quaresmal busquemos a conversão do coração, cultivando o caminho à santidade no seguimento de Jesus, para celebrar a verdadeira Páscoa, a ressurreição do Filho de Deus. Após celebrar a Páscoa, viveremos o tempo pascal, a propagação da Ressurreição de Jesus Cristo, vivendo os cinquenta dias na espera da vinda do Espírito Santo, o Pentecostes. Começando pela Quaresma, a Igreja do Brasil nos convida a refletir sobre a temática da Campanha da Fraternidade, com o objetivo de sermos vozes proféticas em busca do direito, da justiça e da paz. Façamos um caminho pessoal, comunitário e social, refletindo sobre Fraternidade e Políticas Públicas, inspirado pelo profeta Isaías: “Serás libertado pelo direito e pela justiça”(Is 1,27), fortalecendo a cidadania e o bem comum. Este livreto contém 12 encontros, os quais contemplam o tempo quaresmal e pascal até o Pentecostes. Dicas importantes para uma boa caminhada desse tempo: 1. A Coordenação paroquial deve reunir os vários grupos da comunidade para apresentar o conteúdo do livreto e orientar os animadores(as) sobre suas dúvidas. Deve também ajudar a preparar a Celebração Inicial e o último encontro, que podem ser um momento celebrativo com toda a comunidade. 2. Cantos: Quando são desconhecidos, poderão ser rezados ou subs­tituídos por outros que o grupo conhece. 3. Tarefa do Animador(a): Envolver todos os participantes, distri­ buindo bem os animadores e leitores. Dar atenção especial aos jovens e

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crianças e visitar as famílias da comunidade, convidando­-as a participar dos GBF. 4. Unir fé e vida. O grupo deve estar sempre atento às necessidades da comunidade. É importante a comunidade conhecer o apelo da Campanha da Fraternidade, seu tema e lema, como vimos acima, e refletir sobre ele. Os grupos, juntos, poderão discutir sobre Políticas Públicas, buscando ações baseadas no direito e na justiça para todos. 5. Compromissos: Insistir neles, pois a reflexão em grupo não pode ficar restrita à oração e reflexão, desligada da realidade em que vivemos. O compromisso deve partir da Leitura Orante e sempre ligar fé e vida, oração, reflexão e ação. 6. Anexos: É importante ler os anexos e, se possível e necessário, re­fletir no grupo. Os anexos sempre são assuntos sobre documentos da Igreja, que esclarecem e confirmam orientações para vivermos bem e com responsabilidade a nossa vida cristã, unindo sempre fé e vida. Que a Palavra de Deus seja lâmpada para nossos pés, e a estrela de Belém luz para nossos caminhos! Animadores e animadoras, obrigada pela sua valiosa colaboração e bom trabalho!

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Tempo da Quaresma Eis o lenho da Cruz, do qual pendeu a salvação do mundo!

A Quaresma provoca em nós conversão, mudança de vida, reconciliação com Deus e com o próximo. A Quaresma nos convida a seguir Jesus no caminho à santidade, o que consiste em viver as Bem-Aventuranças, na construção um mundo mais justo e fraterno. Este livreto vai trabalhar a conversão no caminho à santidade. Na Quaresma, as comunidades e os GBF rezam e meditam a Via-Sacra de maneira intensa, recordando, em 14 estações, os passos da Via Dolorosa de Jerusalém. E na 15ª estação confirmamos a alegria da ressurreição de Jesus Cristo, o Salvador do mundo. A devoção da Via-Sacra consiste na contemplação do sofrimento de Jesus, seu amor incondicional por nós. É seguir (caminhar) com ele no caminho da Cruz, a partir do tribu­nal de Pilatos até o Monte Calvário. É encontrar, na sua paixão e morte, a vida nova da ressurreição.

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Via-sacra

Pelo Direito e pela Justiça Ambiente: Cruz, vela, cartaz da Campanha da Fraternidade 2019, pano roxo e branco, imagem de Nossa Senhora das Dores e do Senhor dos Passos.

A:

Iniciemos a Via-Sacra.

Todos(as): Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Animador(a): Jesus percorreu a Via-sacra carregando a sua pesada cruz. Uma caminhada de sofrimento até o Monte Calvário. Nesta oração da Via-Sacra, em cada estação, vamos parar para meditar sobre a vida das pessoas marginalizadas e sofredoras. Vamos também refletir sobre todo tipo de violência a que estão sujeitos os povos menos favorecidos; os migrantes e imigrantes, nossos irmãos e irmãs fugidos de guerra em busca de terras melhores. Podemos refletir situações de egoísmo e de violência que estão atingindo uma dimensão mundial, e, como cristãos, não devemos ficar indiferentes, mas enfrentar essa triste realidade. (Breve pausa.)

Canto: Eis que o Senhor fez conhecer a salvação e revelou sua justiça às nações. Que, neste tempo quaresmal, nossa oração transforme a vida, nossos atos e ações. /: Pelo direito e a justiça libertados, povos, nações de tantas raças e culturas. Por tua graça, ó Senhor, ressuscitados, somos em Cristo, hoje, novas criaturas. :/

1ª Estação: JESUS É CONDENADO À MORTE A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos, T:

Porque, pela vossa morte e ressurreição, salvastes o mundo.

A: Jesus foi ao jardim do Getsêmani, também chamado Horto das Oliveiras. Lá, Jesus conversou com os seus amigos e disse: “A minha alma está numa tristeza mortal. Esperem aqui e rezem comigo”.

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Leitor(a): Jesus dizia em oração: “Pai, afasta de mim esse cálice! Mas, seja feito conforme tu queres, e não como eu quero”. L:

Jesus sabia que a situação naquele momento não estava nada boa. Os poderes político e religioso da época não aceitavam a proposta de Jesus que era trazer para todos a misericórdia e a justiça. Para eles, a única saída era a morte de Jesus. Assim resolveram: Condenaram Jesus à morte.

L:

Jesus se entrega silenciosamente aos que vieram prendê-lo. Não respeitaram sua dignidade, nem lhe deram direito à defesa.

T:

Sede bons uns para com os outros, sede compassivos; perdoai-vos mutuamente, como Deus vos perdoou por meio de Cristo. Sede imitadores de Deus, como filhos que ele ama. Vivei no amor, como Cristo nos amou e se entregou a si mesmo a Deus por nós, em oblação e sacrifício de suave odor (Ef 4,32-5,2).

Canto: 1. Por causa de um certo Reino, estradas eu caminhei, buscando sem ter sossego o Reino que eu vislumbrei. Brilhava a estrela d’alva, e eu, quase sem dormir, /: buscando este certo Reino, a lembrança dele a me perseguir. :/

2ª Estação: JESUS TOMA SUA CRUZ A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos, T:

Porque, pela vossa morte e ressurreição, salvastes o mundo.

A: Jesus foi preso e julgado injustamente. Naquele momento ninguém se preocupou com a vida dele. As forças do bem não estavam prevalecendo sobre as forças do mal. O poder romano não admitia isto. L: Jesus foi oprimido e humilhado, mas não abria a boca para se defender. Tomava pra si nossas dores e enfermidades. L:

Vamos lembrar que a nossa cruz não é outra senão a de Jesus. É o seu amor por nós que ele carrega na cruz. A nossa verdadeira vida é a vida em Jesus.

A: Diante de toda condenação e injúrias contra Jesus, ele sabe que não tem retorno. Só lhe resta tomar a cruz e seguir o caminho do calvário.

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T:

“Alegrai-vos por participar dos sofrimentos de Cristo, para que possais também exultar de alegria na revelação de sua glória. Se sofreis injúrias por causa do nome de Cristo, sois felizes, pois o Espírito de Deus repousa sobre vós” (1Pd 4,13-14).

Canto: /: Eu vim para que todos tenham vida, que todos tenham vida plenamente. :/ 1. Eu passei fazendo o bem, eu curei todos os males; hoje és minha presença junto a todo sofredor. Onde sofre o teu irmão, eu estou sofrendo nele.

3ª Estação: JESUS CAI PELA PRIMEIRA VEZ A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos, T:

Porque, pela vossa morte e ressurreição, salvastes o mundo.

A: Jesus está cansado. Os açoites e as injustiças deixaram-no fragilizado. Jesus cai pela primeira vez. L:

Jesus não se defendeu e nem teve direito à sua defesa. O direito à defesa já vem desde os profetas, que queriam organizar a vida do povo em busca da justiça.

L:

A justiça não consiste somente na defesa de quem a procura. Também não consiste somente na obrigação moral de dar ao outro o que lhe pertence, mas é também dar algo a quem nada possui.

L:

Vemos tantas quedas pela banalidade da justiça. Homens e mulheres, e até crianças, são abusados, humilhados, torturados, assassinados. Para os injustos parece normal; a vida tornou-se um negócio descartável.

A: Se não respeitarmos o direito do outro, de nada valem as orações, as peregrinações, as celebrações bonitas e solenes. T:

De bom grado, eu me gloriarei das minhas fraquezas, para que a força de Cristo habite em mim. Eis por que eu me comprazo nas fraquezas, nas necessidades, nas perseguições e nas injúrias sofridas por amor a Cristo. Pois, quando eu me sinto fraco, é então que sou forte (2Cor 12,9b-10).

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Canto: 1. Vejam, eu andei pelas vilas, apontei as saídas como o Pai me pediu. Portas, eu cheguei para abri-las. Eu curei as feridas como nunca se viu. /: Por onde formos também nós, que brilhe a tua luz! Fala, Senhor, na nossa voz, em nossa vida. Nosso caminho então conduz, queremos ser assim! Que o pão da vida nos revigore no nosso sim. :/

4ª Estação: JESUS ENCONTRA SUA MÃE A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos, T:

Porque, pela vossa morte e ressurreição, salvastes o mundo.

A: Na anunciação do Anjo, vimos Maria dizer sim. Certamente fica preocupada diante da responsabilidade de ser Mãe do Salvador. L: Maria é bem-aventurada porque acreditou nas promessas do Senhor. T:

“Bem-aventurada aquela que acreditou, porque vai acontecer o que o Senhor lhe prometeu”.

A: Nos anos que passou junto a seu filho Jesus, Maria, como todas as mães, certamente teve muitos momentos alegres e preocupantes, e não poderia ficar indiferente aos acontecimentos que se relacionavam à vida de seu filho, principalmente na sua vida pública. L:

Agora, Maria se depara com uma situação diferente: as alegrias e preocupações, como mãe, deram lugar à aflição e sofrimento. Junto com a multidão, via Jesus passar com a sua cruz. (Pausa)

A:

Lembremo-nos de muitas mães que passam por problemas semelhantes. Mães de presos e de filhos assassinados. Mães de filhas mortas pelos companheiros, vítimas da violência doméstica.

T:

Ave Maria...

Canto: Imaculada, Maria de Deus, coração pobre acolhendo Jesus. Imaculada, Maria do povo, mãe dos aflitos que estão junto à cruz. 1. Um coração que era sim para a vida, um coração que era sim para o irmão. Um coração que era sim para Deus, reino de Deus que renova este chão.

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5ª Estação: SIMÃO CIRENEU AJUDA JESUS A CARREGAR A CRUZ A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos, T:

Porque, pela vossa morte e ressurreição, salvastes o mundo.

A: Jesus não podia contar com a ajuda de ninguém. Nem das forças políticas, muito menos das outras lideranças: fariseus, saduceus, escribas, anciãos e sacerdotes do sinédrio, pois todos faziam oposição a Jesus e à sua proposta do Reino de amor e paz. L:

Não tendo ajuda de ninguém, Jesus não tem mais condições de carregar a cruz sozinho. Então lançaram mão do africano, Simão Cireneu, que voltava do campo, e forçaram-no a carregar a cruz atrás de Jesus.

L:

Quantas vezes parecemos alheios à necessidade do outro. Mesmo assim, forçados pela necessidade de ajudar, diante de um problema existente à nossa frente, não devemos fugir desse compromisso.

L: Assim aconteceu com Simão Cireneu, que aliviou um pouco o sofrimento de Jesus, ajudando a carregar sua cruz. T:

Jesus, manso e humilde de coração, reveste-nos de sentimentos de misericórdia. Torna-nos pacientes e compreensivos para com todos. Ensina-nos a ajudar os pobres e sofredores como bons samaritanos. Concede-nos a tua misericórdia e faze-nos experimentar a alegria do teu perdão. Amém!

Canto: (refrão) Reveste-me, Senhor, reveste-me, Senhor, reveste-me, Senhor, com teu amor.

6ª Estação: VERÔNICA ENXUGA O ROSTO DE JESUS A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos, T:

Porque, pela vossa morte e ressurreição, salvastes o mundo.

A: Num ambiente de exclusão de mulheres, viúvas e pobres, uma mulher tem uma ousada iniciativa. É Verônica, que, cheia de compaixão, enxuga o rosto de Jesus. T:

“Ele já não parecia mais gente, tinha perdido toda a sua aparência humana” (Is 52,14).

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L:

Deus é uma realidade da nossa vida. É tão grande que tem tempo para nós. Preocupa-se conosco. Em Jesus de Nazaré encontramos o rosto de Deus. Assim também, tomada de preocupação e compaixão, Verônica enxuga o rosto de Jesus.

L:

Diante disso, vemos tantas “Verônicas”, voluntárias em hospitais ajudando o paciente no que é necessário. Muitas também percorrem as ruas da cidade, prestando assistência ao morador de rua.

A: Direitos humanos e cidadania andam juntos. Portanto, exercê-los implica na consciência de que o respeito aos direitos e os deveres universais é necessário para a nossa sobrevivência. T:

Devemos compreender que todos somos irmãos e irmãs, que a consciência da igualdade de direitos deve permanecer viva no coração daqueles que promovem a paz, a justiça e a misericórdia.

Canto: Bendita e louvada seja a paixão do Redentor, /: que por nós sofreu martírios, morreu por nosso amor :/. Humildes e confiantes, levemos a nossa cruz, /: seguindo o sublime exemplo de nosso Senhor Jesus. :/

7ª Estação: JESUS CAI PELA SEGUNDA VEZ A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos, T:

Porque, pela vossa morte e ressurreição, salvastes o mundo.

A: As forças de Jesus vão caindo mais e mais. Já caiu uma vez, mas levanta-se, cai de novo, retoma o caminho marcado por quedas. L:

Jesus sempre se encontrava com os mais frágeis e vulneráveis. Entre eles, os famintos e necessitados ganhavam destaque.

L: Nas caminhadas da missão, Jesus ensinava verdadeiramente o caminho de Deus, sem olhar para as aparências humanas. Guardava o princípio da imparcialidade. L: Assim, com esses gestos, aparecem questões claras na procura por políticas públicas mais éticas e justas, capazes de assegurar direitos e deveres sociais aos mais frágeis e vulneráveis.

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A: Em vista disso, a Campanha da Fraternidade deste ano, tem como tema: “Fraternidade e Políticas Públicas”, e o lema: “Serás libertado pelo direito e pela justiça”. Canto: Meu coração é para ti, Senhor (3X), meu coração é para ti. Porque tu me deste a vida. Porque tu me deste o existir. Porque tu me deste o carinho, me deste amor. (Bis)

8ª Estação: JESUS CONSOLA AS MULHERES DE JERUSALÉM A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos, T:

Porque, pela vossa morte e ressurreição, salvastes o mundo.

A:

Mesmo inserido numa sociedade marcada pela dominação masculina, Jesus de Nazaré cultivou, em relação às mulheres, convivência de diálogos livres de preconceitos.

L:

Jesus incluiu as mulheres no grupo de seus seguidores. Deu destaque à extraordinária capacidade da mulher de “amar muito”.

L: As mulheres chegaram a fazer parte das imagens e parábolas criadas por Jesus em vista do anúncio do Evangelho. L:

Por isso, não é de se estranhar que, no meio do povo, algumas mulheres o seguiam, batendo no peito, chorando por Jesus. Voltando-se para elas, com ar de compaixão, disse:

T: “Mulheres de Jerusalém, não chorem por mim! Chorem por vocês mesmas e por seus filhos!” (Lc 23,28). L:

O pranto dessas mulheres, hoje, é o pranto de todas as mulheres do mundo que lutam pela igualdade de justiça e de direito.

A: São prantos das crianças aterrorizadas nas escolas pelas balas perdidas. São prantos de mães que veem seus filhos violentados e traficados. Prantos solidários de mães dos doentes e dos moribundos. T:

Senhor, nosso Deus de ternura e compaixão, ensina-nos a não desprezar as lágrimas dos pobres que clamam por ti e nos pedem ajuda. Ensina-nos a não passar indiferentes junto deles. Ensina-nos a ter a coragem de chorar com eles. Ensina-nos a ouvir a palavra de graça que tu nos revelaste na montanha: “Felizes os que choram, porque são consolados” (Mt 5,4).

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Canto: /: Quero uma Igreja solidária, servidora, missionária, que anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e igualdade, pois eu vim para servir. :/

9ª Estação: JESUS CAI PELA TERCEIRA VEZ A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos, T:

Porque, pela vossa morte e ressurreição, salvastes o mundo.

A: A cruz que Jesus carrega fica mais pesada a cada passo. O corpo está mais sofrido e mais fraco. O peso da cruz é intenso. Jesus cai pela terceira vez. L:

Jesus havia dito: “Quem quiser ser meu seguidor, tome a sua cruz de cada dia e me acompanhe”.

L:

Em meio às dificuldades do dia a dia, muitas vezes caímos nas crises de desânimo, mas é preciso ficar de pé, continuar firmes e confiar em Jesus.

L:

Ter fé não significa fazer coisas grandiosas, nem se acomodar, esperando as soluções caírem do céu. Ter fé é crer em Deus, que dá a força para as pessoas vencerem as dificuldades e se libertarem de todo tipo de mal.

A: A fé em Jesus deve ser autêntica. Lembremos que Jesus está presente em nossa caminhada diária; que ele nos dá a força necessária para caminharmos e não cairmos. T: “Vinde a mim, todos vós que estais cansados e carregados de fardos, e eu vos darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e sede discípulos meus, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para vós. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” (Mt 11,28-30). Canto: /: Prova de amor maior não há que doar a vida pelo irmão. :/ 1. Eis que eu vos dou o meu novo mandamento: amai-vos uns aos outros, como eu vos tenho amado. 2. Vós sereis os meus amigos, se seguirdes meu preceito: amai-vos uns aos outros, como eu vos tenho amado.

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10ª Estação: JESUS É DESPOJADO DE SUAS VESTES A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos, T:

Porque, pela vossa morte e ressurreição, salvastes o mundo.

A: Vimos que o caminho de Jesus não foi triunfalista. Não quis méritos, preferindo enfrentar as forças que não aceitaram o projeto do Pai, que quer liberdade e vida para todos. L:

Os soldados despiram Jesus, porque, segundo a Lei, os crucificados eram considerados malditos. Mas o fato de ficar sem roupas não faz Jesus perder a sua dignidade.

L:

Com toda a dignidade, Jesus não quis se prevalecer da sua condição divina, mas despojou-se dela e, assumindo a condição de escravo, abaixou-se, fazendo-se obediente até a morte sobre uma cruz.

A: Vemos agora, prestes a ser crucificado, o Jesus que foi traído, negado, condenado como blasfemador e bandido, torturado, zombado, insultado, sem roupa, maldito segundo a Lei. Ele, o Messias, a presença salvadora de Deus, que traz vida para todos nós. T:

Ó Pai, vós que sois o doador da vida, fazei que cada homem e mulher reconheça o valor da vida e da dignidade de filhos e filhas criados por vossas mãos amorosas. Dai-nos um coração novo e um espírito novo, para vivermos segundo os vossos mandamentos. Isso vos pedimos, em nome de Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém!

Canto: Os grandes oprimem, exploram o povo, mas entre vocês bem diverso há de ser. Quem quer ser o grande se faça de servo: /: Deus ama o pequeno, despreza o poder. :/

11ª Estação: JESUS É CRUCIFICADO A:

Nós vos adoramos, Senhor Jesus e vos bendizemos,

T:

Porque, pela vossa morte e ressurreição, salvastes o mundo.

A: Na cruz, Jesus permanece consciente de sua entrega. Pregado na cruz, Jesus é nosso Rei, no momento em que assume, em sua própria carne e alma, os desprezados e injustiçados de todos os tempos.

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L: Na cruz, parece que tudo soa como um estrondoso fracasso, e a provocação das autoridades parece ser a única coisa que faz sentido naquele momento. T:

“A outros ele salvou, a si mesmo não pode salvar. O Messias, o rei de Israel, desça da cruz, para que vejamos e acreditemos” (Mt 5,31-32).

L:

Condenado pela força do poder, Jesus fez o caminho do calvário, abandonado pelos seus, exceto por algumas mulheres piedosa e pelo discípulo amado’.

L:

Na cruz, sente até mesmo a ausência do Pai:

T:

“Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”.

Canto: /: A tua ternura, Senhor, vem me abraçar. E a tua bondade infinita me perdoar. Vou ser o teu seguidor e te dar o meu coração. Eu quero sentir o calor de tuas mãos. :/

12ª Estação: JESUS MORRE NA CRUZ (Façamos um silêncio profundo.)

A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos, T:

Porque, pela vossa morte e ressurreição, salvastes o mundo.

A: Jesus morre na mais completa humilhação. Lançando um forte grito, expirou. T:

“Tudo está consumado”!

A: O centurião romano, certamente movido de compaixão, disse: T:

“De fato, esse homem era mesmo o Filho de Deus” (Mc 15,45).

A: É a primeira vez que esta verdade é serenamente proclamada, e é ao pé da cruz, na hora da morte. A expressão proclamada pelo soldado romano quer nos mostrar, justamente, que a divindade de Jesus se manifesta quando ele está na máxima humilhação. A: “A cortina do santuário se rasgou de alto a baixo em duas partes”. L:

Vimos como, durante o processo de condenação, o sumo sacerdote rasgou as suas vestes, mostrando que a religião oficial rejeitara Jesus como blasfemo.

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A: A cortina do Templo, símbolo de um sistema econômico-político-religioso, se rasga. É a ruptura total entre o projeto de Jesus e a estrutura dos projetos deste mundo construído pelos poderosos e bem-sucedidos. T:

O sistema religioso, baseado no rito de sacrifícios de animais, num sistema que discrimina e oprime, havia negado qualquer participação no projeto de Jesus. Agora, Jesus nega qualquer ligação com o projeto desses poderosos.

Canto: /: Eu me entrego, Senhor, em tuas mãos e espero pela tua salvação! :/

13ª Estação: JESUS É DESCIDO DA CRUZ A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos, T:

Porque, pela vossa morte e ressurreição, salvastes o mundo.

A: Os amigos de Jesus, José de Arimateia e Nicodemos, desceram Jesus da cruz e o entregaram a Maria, sua mãe. L:

Mesmo desprezado pelas autoridades, ainda resta um gesto de esperança, ternura e consideração pelo corpo profanado e humilhado de Jesus. .

A: Maria, a Mãe das dores, recebe nos braços o corpo de seu filho. Olha-o com ternura de mãe. Esta cena recorda-nos muitas cenas do cotidiano, quando mães desconsoladas choram desesperadas pela morte prematura e violenta de seus filhos. Canto: Virgem dolorosa, que aflita chorais, /: repleta de angústias, bendita sejais: Bendita sejais, Senhora das Dores. Ouvi nossos rogos, mãe dos pecadores. :/

14ª Estação: JESUS É SEPULTADO A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos, T:

Porque, pela vossa morte e ressurreição, salvastes o mundo.

A: As mulheres, no tempo de Jesus, não podiam participar em nada. Nem pensar, então, de acompanhar um processo de tortura e morte de alguém.

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L:

Jesus, na sua vida, incluía as mulheres, integrando-as no seu grupo de seguidores.

L:

No momento do sofrimento de Jesus, elas se mostraram muito mais corajosas que os homens seguidores, que fugiram e se esconderam.

L:

Elas furaram todo o esquema e se aproximaram para fazer companhia a Jesus, sabendo que isso lhes podia custar muito caro.

L: Por isso, estavam lá diante da cruz algumas mulheres, junto a Maria, a mãe de Jesus. L:

Era sexta-feira, e nesse dia os judeus celebravam a grande solenidade da festa da páscoa..

L:

Então, aqueles amigos de Jesus, juntamente com as mulheres que lá estavam, e com Maria, a mãe de Jesus, enrolaram o corpo num lençol e sepultaram Jesus.

A: Assim como aquelas mulheres que ajudaram no sepultamento de Jesus, aparecem as mulheres de hoje, nossas leigas que, muitas vezes, no agir silencioso e anônimo, assumem várias frentes proféticas e missionárias na comunidade e na Igreja. Canto: Ele assumiu nossas dores, veio viver como nós, santificou nossas vidas, cansadas, vencidas de tanta ilusão. Ele falou do teu Reino e te chamava de Pai, e revelou tua imagem e deu-nos coragem de sermos irmãos. Ousamos chamar-te de Pai, ousamos chamar-te Senhor. /: Jesus nos mostrou que tu sentes e ficas presente onde mora o amor. :/ /: Pai nosso, que estás no céu, Pai nosso, que estás aqui. :/

15ª Estação: JESUS RESSUSCITA PARA A VIDA A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus, e vos bendizemos, T:

Porque, pela vossa morte e ressurreição, salvastes o mundo.

A: “No primeiro dia da semana, bem de madrugada, quando ainda estava escuro, Maria Madalena foi ao túmulo e viu que a pedra da entrada tinha sido retirada”. L:

“Ela saiu correndo e foi se encontrar com Simão Pedro e com o outro discípulo, aquele que Jesus mais amava”.

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L:

“Maria Madalena disse-lhes: Tiraram o corpo de Jesus do túmulo e não sabemos onde o colocaram”.

L:

“Os dois foram ao túmulo. Simão Pedro entrou no túmulo. Ele observou as faixas de linho no chão e o pano que tinha coberto a cabeça de Jesus”.

L:

“O outro discípulo também entrou e acreditou”.

A: “De fato, eles ainda não tinham compreendido a Escritura, que dizia que Jesus iria ressuscitar dos mortos. Os discípulos, então voltaram para casa”. T: “Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!” Canto: Vitorioso, ressuscitou! E após três dias à vida ele voltou. Ressuscitado, não morre mais, está junto do Pai, pois ele é o Filho Eterno. Mas ele vive em cada lar e onde se encontrar um coração fraterno. Proclamamos que Jesus de Nazaré, glorioso e triunfante, Deus conosco está! Ele é o Cristo, é a razão da nossa fé. E um dia voltará! A:

O túmulo está vazio. Jesus não está mais lá. Tudo, agora, em Cristo Jesus é vida nova. A vida venceu a morte.

T:

Procuremos, portanto, neste tempo favorável estar em sintonia com a vida na graça que Jesus Ressuscitado nos oferece.

A: Deus eterno e todo poderoso, para dar aos seres humanos um exemplo de humildade, quisestes que o nosso Salvador se fizesse homem e morresse na cruz. Concedei-nos aprender o ensinamento da sua Paixão e ressuscitar com ele na sua glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. T:

Amém!

A: Que o Senhor, todo poderoso, nos abençoe: T:

Ele que é Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!

A: Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo. T:

Para sempre seja louvado!

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Canto: /: Eu creio num mundo novo, pois Cristo ressuscitou. Eu vejo sua luz no povo, por isso alegre estou. :/ 1. Em toda pequena oferta, na força da união, no pobre que se liberta, eu vejo ressurreição! 2. Em todos que estão unidos com outros, partindo o pão, nos fracos fortalecidos, eu vejo ressurreição! 3. Na fé dos que estão sofrendo, no riso do meu irmão, na hora em que está morrendo, eu vejo ressurreição!

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Celebração inicial

Chamados à Santidade “Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus...” (Mt 5,12). Ambiente: Bíblia, casinha, cinzas, vela, cruz e pano branco, cartaz ou figura da Campanha da Fraternidade. (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pela família que acolhe.)

Refrão meditativo: Onde reina o amor, fraterno amor. Onde reina o amor, Deus aí está! (3x). Animador(a): Irmãos e irmãs, com alegria e renovada esperança voltamos a nos encontrar, depois de um bom tempo de descanso. Neste tempo litúrgico, a prática da esmola, da oração, do jejum, a conversão e a Campanha da Fraternidade tornam-se oportunidades para experimentar a vida nova capaz de gerar, ao mesmo tempo, a conversão pessoal, comunitária e social. Com a alegria de nos encontrarmos, saudemos a Trindade Santa. Todos(as): Pai, Filho e Espírito Santo. Amém. A: Neste tempo de Quaresma a Igreja apresenta a temática da Campanha da Fraternidade e nos pede atenção e conversão. A Campanha desperta para uma cultura de fraternidade, apontando os princípios de justiça, denunciando ameaças e violações da dignidade humana e de nossos direitos, abrindo caminhos de solidariedade. É um despertar para a nossa dignidade como verdadeiros filhos e filhas de Deus. T:

Fraternidade e Políticas Públicas. “Serás libertado pelo direito e pela justiça” (Is 1,27).

A: Este livreto vai trabalhar a conversão, o caminho à santidade, que consiste em viver as Bem-Aventuranças, propagando o amor de Jesus Cristo e construindo um mundo mais justo e fraterno. T: Isto é viver a santidade. “Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus...” (Mt 5,12).

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Leitor(a): Cantemos ou rezemos o hino de abertura do Ofício Divino das Comunidades. – Venham, adoremos a nosso Senhor, (Bis) A preparar sua páscoa ele nos chamou! (Bis) – Venham, exultemos todos no Senhor, (Bis) Ele é nosso rochedo, nosso Salvador! (Bis) – Vence as nossas trevas, nossa escuridão, (Bis) Transforma nossas vidas pela conversão. (Bis) – Nossas mãos orantes para o céu subindo, (Bis) Cheguem como oferenda ao som deste hino! (Bis) – Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito, (Bis) Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (Bis)

Recordação da vida A: Neste tempo litúrgico da Quaresma e da Páscoa, os encontros dos Grupos Bíblicos em Família querem ajudar as pessoas a se voltarem para o essencial da fé cristã, o mistério da paixão, morte e ressureição de Jesus Cristo e fortalecer a nossa caminhada de Igreja nas Casas. (Vamos acolher os símbolos da nossa caminhada quaresmal.)

Canto: /: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família. :/ 1. Igreja nas casas! Modelo é a Trindade. Pessoas diversas constroem comunhão. Partilham suas buscas, seus sonhos, problemas, e tudo se torna fraterna oração. A: Quaresma é sempre um novo início, um caminho que nos conduz a um destino: a Páscoa da Ressurreição. O tempo quaresmal nos propõe uma mudança de hábitos e mentalidade, nos leva a fazer um caminho de penitência, de jejum, de conversão rumo à salvação e à santidade. Deus nos chama à conversão, nos oferece continuamente o seu perdão. Vamos recordar as situações que vivemos e pedir perdão. (Momento para pedir perdão.)

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A: Concluindo as nossas preces rezando. Lado A: Ó Deus de ternura e bondade, ajuda-nos a viver intensamente a conversão neste tempo da Quaresma. Lado B: Ó Deus de ternura e compaixão, neste tempo de deserto, ensina-nos a rezar profundamente. Lado A: Ó Deus de ternura e bondade, neste tempo de penitência, ensina-nos a praticar o verdadeiro jejum. Lado B: Ó Deus de ternura e compaixão, neste tempo de caridade, ensina-nos a repartir o que temos com os irmãos e irmãs. T: Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém! Canto: Eis o tempo de conversão. Eis o dia da salvação. Ao Pai voltemos, juntos andemos. Eis o tempo de conversão!

Leitura da Palavra A: A comunidade de Mateus apresenta Jesus ensinando o maior mandamento, que é o do amor, em um contexto no qual os fariseus o procuram a fim de pô-lo à prova. Vamos acolher o Evangelho de Jesus e ouvir com atenção. (Enquanto se canta, alguém ergue a Bíblia.)

Canto: /: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família. :/ 1. Igreja nas casas! O centro é a Bíblia, resposta divina a humanas questões. Assim, a oração, reflexão da Palavra, motiva e orienta concretas ações. Leitor(a) Palavra: Proclamação do evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus 22,34-40. (Um breve silêncio, para cada um reler o texto bíblico na sua Bíblia.)

A: Deus deseja ardentemente a nossa salvação, por isso envia seu Filho Jesus, que nos oferece a vida verdadeira, a felicidade para a qual fomos criados. – Para quem Jesus fala sobre o maior mandamento? – Quais os mandamentos que Jesus destaca no texto? (Vamos responder.)

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A:

O duplo mandamento do amor desperta naturalmente em nós o desejo de amar o próximo. Em nosso dia a dia, na família, no trabalho, na comunidade, vivemos realmente os dois mandamentos? Como? (Momento para conversar.)

Canto: 1. Somos gente da esperança que caminha rumo ao Pai. Somos povo da Aliança que já sabe aonde vai. /: De mãos dadas a caminho, porque juntos somos mais, pra cantar um novo hino de unidade, amor e paz. :/ A: O tempo quaresmal e pascal é propício para vivermos o caminho da santidade, vivendo a conversão, o amor fraterno, a solidariedade, a luta por um mundo melhor onde todos tenham direito à vida plena, onde a justiça e a paz aconteçam no dia a dia. Nesse caminho, Jesus nos pede: T:

Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma, e com todo o teu entendimento e amarás teu próximo como a ti mesmo (Mt 22,37-39).

A: O caminho para a santidade começa no nosso batismo. Lembrando o texto bíblico e as nossas conversas, vamos pedir a Deus a graça de vivermos com convicção esse caminho de santidade. Lado A: Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos céus! Lado B: Felizes os que choram, porque serão consolados! T:

Senhor, ajuda-nos a buscar a santidade no cotidiano da vida.

Lado A: Felizes os mansos, porque possuirão a terra! Lado B: Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados! T:

Senhor, ajuda-nos a buscar a santidade no cotidiano da vida.

Lado A: Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia! Lado B: Felizes os puros de coração, porque verão a Deus! T:

Senhor, ajuda-nos a buscar a santidade no cotidiano da vida.

Lado A: Felizes os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus! Lado B: Felizes os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus! T: Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus.

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Canto: /: Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária, que anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e igualdade, pois “Eu vim para servir”. :/

Compromisso A: Para vivermos bem o processo da conversão quaresmal e pascal, a Igreja do Brasil nos faz um apelo que é também caminho à santidade: refletir sobre a temática da Campanha da Fraternidade, com o tema: Fraternidade e Políticas Públicas, e com o lema: “Será libertado pelo direito e pela justiça”, envolvendo-nos na busca de melhores condições de vida para todos. Para isso, propomos: – Promover encontros na comunidade para levar as pessoas ao conhecimento da temática da Campanha da Fraternidade. – Conhecer e procurar participar dos Conselhos locais: Saúde, Segurança, Pessoa Idosa, e outros, na busca de Politicas Públicas em prol do bem comum. – Reconciliar-se com Deus e o próximo, fazendo uma boa confissão neste tempo quaresmal. – Contribuir de forma generosa com a Coleta da Solidariedade no domingo de Ramos, ajudando a promover os projetos sociais e eclesiais.

Bênção A: Finalizando o nosso encontro, rezemos a Oração da Campanha da Fraternidade. T:

Pai misericordioso e compassivo, que governais o mundo com justiça e amor. Dai-nos um coração sábio para reconhecer a presença do vosso Reino entre nós.

Lado A: Em sua grande misericórdia, Jesus, o Filho amado, habitando entre nós, testemunhou o vosso infinito amor e anunciou o Evangelho da fraternidade e da paz. Lado B: Seu exemplo nos ensine a acolher os pobres e marginalizados, nossos irmãos e irmãs, com políticas públicas justas, e sejamos construtores de uma sociedade humana e solidária. T:

O divino Espírito acenda em nossa Igreja a caridade sincera e o amor fraterno; a honestidade e o direito resplandeçam em nossa sociedade; e sejamos verdadeiros cidadãos do “novo céu e da nova terra”. Amém!

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A: Que o Deus da vida e do amor nos mostre sempre o caminho da santidade e nos abençoe: T:

Ele que é Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

Canto: Hino da Campanha da Fraternidade 1. “Eis que o Senhor fez conhecer a salvação. E revelou sua justiça às nações”. Que, neste tempo quaresmal, nossa oração transforme a vida, nossos atos e ações. /: Pelo direito e a justiça libertados, povos, nações de tantas raças e culturas. Por tua graça, ó Senhor, ressuscitados, somos em Cristo, hoje, novas criaturas. :/ 2. Foi no deserto que Jesus nos ensinou a superar toda ganância e tentação. Arrependei-vos, eis que o tempo já chegou. Tempo de paz, justiça e reconciliação. 3. Em Jesus Cristo uma nova aliança quis o Senhor com o seu povo instaurar. Um novo reino de justiça e esperança, fraternidade, onde todos têm lugar. 4. Ser um profeta na atual sociedade, da ação política, com fé, participar. É o dom de Deus, que faz do amor, fraternidade, e bem comum faz bem de todos se tornar!

Atenção: O que são Políticas públicas? São aquelas ações discutidas, decididas, programadas e executadas em favor de todos os membros da sociedade, especialmente os mais necessitados. São ações do Governo ou ações do Estado. De Governo, porque é ligado a um determinado executor, portanto é temporário. De Estado, quando são ações permanentes, ligado à educação, à saúde, à segurança pública, ao saneamento básico, à ecologia e a outras necessidades. Elas visam especialmente às pessoas empurradas para a margem da sociedade e até excluídas (Texto-Base da CF 2019).

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1º Encontro

Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus! Ambiente: Bíblia em destaque, vela, flores, casinha e gravura de pessoas empobrecidas e marginalizadas. (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pela família que acolhe.)

Refrão meditativo: Onde reina o amor, fraterno amor. Onde reina o amor, Deus aí está! (3x). Animador(a): Queridos irmãos e irmãs, e família que nos acolhe em seu lar. No encontro de hoje iremos refletir sobre o acúmulo de bens e a pobreza de espírito. O evangelista deixa claro quem são os pobres. Para esses, Jesus diz que são os destinatários das bem-aventuranças, e que deles é o Reino de Deus. Saudemos a Trindade Santa. Todos(as): Em nome do Pai, Filho e Espírito Santo. Amém. A: Cantemos ou rezemos o hino de abertura do Ofício Divino das Comunidades. – Venham, adoremos a nosso Senhor, (Bis) É tempo de Quaresma que ele consagrou. (Bis) – Venham, exultemos todos no Senhor, (Bis) Ele é nosso rochedo, nosso Salvador! (Bis) – Ao Senhor voltemos, bem de coração, (Bis) Que ele nos converta pelo seu perdão! (Bis) – Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito. (Bis) Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito. (Bis) A: Quaresma é tempo de reflexão, conversão, purificação interior e retomada do caminho que nos conduz a Deus e aos irmãos e irmãs. Queremos meditar as bem-aventuranças que Jesus nos apresenta para vivermos o seu Reino de justiça, paz e solidariedade, rumo à santidade. Confiantes na misericórdia de Deus, rezemos o salmo 19,8-11.

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Lado A: A lei do Senhor é perfeita, conforto para a alma; o testemunho do Senhor é verdadeiro, torna sábios os pequenos. Lado B: Os preceitos do Senhor são justos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é reto, e ilumina os olhos. T:

O temor do Senhor é puro, dura para sempre; os juízos do Senhor são verdadeiros e justos, mais preciosos do que o ouro, que muito ouro fino; e mais doces que o mel e que o licor de um favo.

Canto: /: Eis o tempo de conversão. Eis o dia da salvação. Ao Pai voltemos, juntos andemos. Eis o tempo de conversão! :/

Recordação da vida A: Neste momento vamos recordar situações que marcaram nossa vida nos espaços que vivemos, na família ou na comunidade. (Momento de partilha.)

Leitura da Palavra A: Jesus veio trazer a salvação para todos os povos. Os pobres são as pessoas empobrecidas, injustiçadas pelos ricos gananciosos de riqueza. São vítimas de um sistema que explora e exclui. Porém, esse não é o Reino inaugurado por Jesus. Cantemos, aclamando a Palavra de Deus: Canto de aclamação: 1. Eu vim para escutar tua Palavra, tua Palavra, tua Palavra de amor. 2. O mundo ainda vai viver tua Palavra, tua Palavra, tua Palavra de amor. Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas 12,13-21. (Um breve silêncio para interiorização.)

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A: Jesus contou uma parábola à multidão, depois que ouviu alguém pedir para ele aconselhar o irmão a repartir sua herança. Vamos recontar a leitura que acabamos de ouvir, respondendo. – Qual foi o pedido feito a Jesus pela pessoa que estava na multidão? – O que Jesus respondeu? – O que dizia a parábola que Jesus contou? (Momento para responder contando o texto com suas palavras.)

Canto: /: Os cristãos tinham tudo em comum, dividiam seus bens com alegria. Deus espera que os dons de cada um se repartam com amor no dia a dia. :/ A: Quem só pensa em si, com acúmulo de coisas, dinheiro e luxo, vive o conceito de uma sociedade consumista e não colabora na construção do Reino de Jesus Cristo. Essa pessoa vive o contrário do que Jesus motiva e propõe para vivermos a partilha, a solidariedade e a fraternidade. T: “Tolo! Ainda esta noite tua vida te será tirada. E para quem ficará o que acumulaste?” (Lc 12,20). A: A ação de Deus é agora a ação de Jesus. Jesus está no meio do povo anunciando o Reino de justiça, paz e amor. O Reino de Deus está em oposição ao reino organizado por relações humanas baseadas na injustiça, no poder e em privilégios, no acúmulo e na riqueza. – O que fazemos para ajudar as pessoas que mais necessitam de nossa ajuda? – Às vezes temos muitas coisas pessoais guardadas. Qual é a nossa atitude no momento em que limpamos nossos armários e temos que doar? (Vamos conversar.)

Canto: Seu nome é Jesus Cristo, e passa fome, e grita pela boca dos famintos. E a gente, quando o vê, passa adiante, às vezes pra chegar depressa à igreja. Seu nome é Jesus Cristo, e está sem casa e dorme pelas beiras das calçadas. E a gente, quando o vê, aperta o passo e diz que ele dormiu embriagado. /: Entre nós está e não o conhecemos. Entre nós está e nós o desprezamos. :/ A: O texto bíblico e as Bem-Aventuranças nos fazem refletir sobre a nossa conversão pessoal e comunitária. O Reino de Deus exige de todos nós, pobres ou ricos, a construção de uma sociedade mais justa e solidária, o novo céu e nova terra.

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T:

Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos céus.

A:

Somo colaboradores do Reino e queremos ter atitudes humanas de justiça, partilha, serviço e comunhão. Elevemos a Deus as nossas preces, de louvor, de agradecimento ou súplica. (Preces espontâneas.)

A: Concluímos este momento de oração, rezando de mãos dadas a oração que Cristo nos ensinou: T: Pai Nosso. Canto: Jesus Cristo me deixou inquieto, nas palavras que ele proferiu. /: Nunca mais eu pude olhar o mundo, sem sentir aquilo que Jesus sentiu. :/

Compromisso A: Refletimos sobre a parábola do homem rico, que guardou sua riqueza, por ser egoísta. Tomar tudo para si e não pensar no próximo não é ter espírito de pobreza. Jesus nos ensina a termos compaixão dos pobres e dos que vivem à margem da sociedade. O que podemos assumir de concreto, expressando nossa compaixão para as pessoas empobrecidas? (Momento para conversar e ver o que assumir.)

Bênção A: Neste encontro, Jesus nos ensinou a voltarmos os olhos para ele e para o próximo. Lembramos que no início de sua missão ele proclamou na sinagoga: T: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou pela unção para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos presos e aos cegos a recuperação da vista, para restituir a liberdade aos oprimidos e para proclamar um ano de graça do Senhor” (Lc 4,18-19). A: Assim se fez toda a missão de Jesus, até o Calvário, dando sua vida pela nossa salvação. Colocando a mão no ombro do irmão que está ao lado, rezemos juntos. T: O Senhor te abençoe e te guarde. O Senhor te mostre a sua face e se compadeça de ti. O Senhor volva seu rosto para ti e te dê a paz. O Senhor te abençoe. O Pai, o Filho e o Espírito Santo. Amém.

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Canto: 1. Seu nome é Jesus Cristo, e é analfabeto, e vive mendigando um subemprego. E a gente, quando o vê, diz: “é um à toa, melhor que trabalhasse e não pedisse”. Seu nome é Jesus Cristo, e está banido das rodas sociais e das igrejas. Porque d’Ele fizeram um rei potente, enquanto que ele vive com o pobre. /: Entre nós está e não o conhecemos. Entre nós está e nós o desprezamos. :/ 2. Seu nome é Jesus Cristo, e está doente, e vive atrás das grades da cadeia. E nós tão raramente vamos vê-lo, dizemos que ele é um marginal. Seu nome é Jesus Cristo, e anda sedento por um mundo de amor e de justiça, mas logo que contesta pela paz, a ordem o obriga a ser de guerra. /: Entre nós está e não o conhecemos. Entre nós está e nós o desprezamos. :/ 3. Seu nome é Jesus Cristo, e é difamado, e vive nos imundos meretrícios. Mas muitos o expulsam da cidade com medo de estender a mão a ele. Seu nome é Jesus Cristo, e é todo homem e vive neste mundo ou quer viver. Pois pra ele não existem mais fronteiras, só quer fazer de todos nós irmãos. /: Entre nós está e não o conhecemos. Entre nós está e nós o desprezamos. :/

Participem! Caminhada dos profetas, santos e mártires Neste ano temos a alegria de celebrar nesta caminhada a canonização do santo D. Oscar Romero, que disse: “se me matam, vou ressuscitar na luta do meu povo!” Convidamos os membros participantes dos GBF, todas as lideranças e o povo das comunidades, para participarem da caminhada! A caminhada será no dia 24 de março de 2019. Iniciará às 09 horas na comunidade do Monte Serrat e terminará no Alto do Caeira com a celebração eucarística de ação de graças, na igreja Nossa Senhora Aparecida, onde se encontram os quadros com as imagens de alguns mártires, santos e profetas da nossa história.

Atenção: Vamos nos preparar para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. Levar a Bíblia em todos os encontros. Onde faremos o encontro?

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2º Encontro

Felizes os que choram, porque serão consolados! Ambiente: Bíblia, casinha, vela, cartaz da Campanha da Fraternidade e outros símbolos quaresmais. (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pela família que acolhe).

Refrão meditativo: /: Indo e vindo, trevas e luz. Tudo é graça, Deus nos conduz. :/ (3x) Animador(a): Irmãos e irmãs, sejam bem-vindos! Hoje vamos dar continuidade aos nossos encontros da Quaresma, período de preparação para celebrar a Páscoa do Senhor. Continuamos a reflexão sobre as Bem-Aventuranças, tendo em vista a conversão que nos leva à santidade. Com alegria e esperança, saudemos a Trindade Santa. Todos(as): O Pai, o Filho e o Espírito Santo. Amem A: Cantemos ou rezemos o hino de abertura do Ofício Divino das Comunidades. – Vem, ó Deus da vida, vem nos ajudar! (Bis) Vem, não demores mais, vem nos libertar. (Bis) – Venham com fervor para a oração. (Bis) Já se aproxima a Páscoa da ressurreição. (Bis) – Vence as nossas trevas, nossa escuridão. (Bis) Transforma nossas vidas pela conversão. (Bis) – Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito. (Bis) – Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (Bis)

Recordação da vida A: Nosso Deus bondoso e misericordioso consola e fortalece as pessoas que sofrem e choram. Jesus se identifica como aquele que foi

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ungido para anunciar a Boa Notícia do Reino de Deus e que curava as enfermidades do povo. No nosso dia a dia, como agimos em relação aos que sofrem e aos que choram? (Partilhar.)

A: Hoje somos convidados a refletir sobre: Bem-Aventurados os que choram, porque serão consolados (Mt 5,4). Rezemos o salmo 126 (125). T: Os que em lágrimas semeiam, ceifarão com alegria. Lado A: Quando o Senhor reconduziu nossos cativos, parecíamos sonhar; encheu-se de sorriso nossa boca, nossos lábios de canções. Lado B: Entre os gentios se dizia: maravilhas fez por eles o Senhor! Sim, maravilhas fez conosco o Senhor, exultemos de alegria! Lado A: Mudai a nossa sorte, ó Senhor, como torrentes no deserto. Os que lançam as sementes entre lagrimas ceifarão com alegria. Lado B: Chorando de tristeza sairão, espalhando suas sementes; cantando de alegria voltarão, carregando os seus feixes! T: Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e para sempre. Amém. Canto: /: Eu vim para que todos tenham vida. Que todos tenham vida plenamente. :/

Leitura da Palavra A: O texto do Evangelho que vamos refletir nos apresenta uma mulher que chora, vítima de uma sociedade hipócrita e injusta. Jesus chama a atenção do fariseu para a situação dessa mulher através de uma parábola. Fiquemos atentos à reação das pessoas que ali estavam. Canto: /: Bendita, bendita, bendita a Palavra do Senhor. Bendito, bendito, bendito quem a vive com amor. :/ Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas 7,36-50. (Silêncio para reler e interiorizar a Palavra.)

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A: Vamos recordar o texto lido. a) Quais as atitudes das pessoas ali presentes? b) O que Jesus disse a Simão, o dono da casa, e à mulher? (Momento para responder.)

A: Jesus aceita a atitude da mulher conhecida como pecadora. O fariseu, com seu preconceito, julga e critica. Ao derramar lágrimas, a mulher demonstra seu arrependimento e sua dor, e Jesus considera tudo isso como um pedido de perdão. T:

“Bem-Aventurados os que choram, porque serão consolados” (Mt 5,4).

A: Somos convidados a colaborar na construção do Reino de Deus, buscando a prática da justiça que leve à paz. – Na nossa realidade, quem são as pessoas que choram? – Diante da violação dos direitos humanos, de discriminações étnicas, de classe social, de cor e tantas outras..., o que podemos fazer como colaboradores do Reino de Deus? – Como podemos manifestar amor e compaixão em relação às pessoas que choram? (Momento de conversa.)

Canto: /: Prova de amor maior não há que doar a vida pelo irmão. :/ A: Após a leitura e a reflexão que fizemos, façamos um instante de silêncio (pausa). Bendigamos a Jesus Cristo, nosso Senhor, que se compadeceu dos que choravam e enxugou suas lágrimas. Cheios de confiança, peçamos: L:

Senhor Jesus Cristo, que consolais os humildes e os aflitos, olhai para as lágrimas dos pobres e oprimidos. Rezemos:

T:

Senhor, tende compaixão do vosso povo.

L:

Fazei que os refugiados sintam a ação da vossa providência para que possam regressar à sua pátria, e os migrantes encontrem abrigo em nosso país para que consigam refazer suas vidas. Rezemos:

L:

Olhai com amor e ternura para as famílias, cujo filho ou filha foi vítima de injustiça, preconceito ou violência, para que sejam consolados em sua dor e aflições. Rezemos :

T:

Senhor, tende compaixão do vosso povo.

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A: Concluímos, rezando: T:

Pai nosso...

Canto: /: Eis o tempo de conversão, eis o dia da salvação. Ao Pai voltemos, juntos andemos. Eis o tempo de conversão. :/

Compromisso A: Não basta chorar com os outros. É necessário acolher, escutar, ter gestos solidários com aqueles que choram. Vamos conversar e decidir o que será feito como gesto concreto. (Momento de conversa.)

Bênção A: Que o Deus de bondade e misericórdia nos abençoe, nos guarde e nos ilumine, para sermos cada vez mais pessoas solidárias, capazes de acolher e consolar os aflitos, os que choram e estão sofrendo. T:

Deus de amor, abençoai-nos. Vós que sois Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

Canto: Imaculada, Maria de Deus, coração pobre acolhendo Jesus. Imaculada, Maria do povo, mãe dos aflitos que estão junto à cruz. 1. Um coração que era sim para a vida. Um coração que era sim para o irmão. Um coração que era sim para Deus. Reino de Deus renovando este chão. 2. Olhos abertos pra sede do povo, passo bem firme que o medo desterra. Mãos estendidas que os tronos renegam. Reino de Deus que renova esta terra! Atenção: Vamos nos preparar para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. Levar a Bíblia em todos os encontros. Onde faremos o encontro?

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3º Encontro

Felizes os mansos, porque receberão a terra em herança! Ambiente: Bíblia, vela, cruz, pano roxo, casinha e cartaz da Campanha da Fraternidade 2019. (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pela família que acolhe.)

Refrão meditativo: /: Indo e vindo, trevas e luz. Tudo é graça, Deus nos conduz. :/ (3x) Animador(a): Queridos irmãos e irmãs, sejam bem-vindos! Neste tempo especial da Quaresma vamos rezar as Bem-Aventuranças. Hoje iremos refletir sobre a mansidão e a humildade. Saudemos a Santíssima Trindade presente em nosso meio. Todos(as): Em nome do Pai... A: Com o coração aberto para acolher o que o Senhor quer nos falar, cantemos o hino de abertura do Ofício Divino das Comunidades. – Venham, exultemos todos no Senhor. (Bis) Ele é nosso rochedo, nosso salvador! (Bis) – Somos o seu povo, o rebanho seu. (Bis) Ele é nosso Pastor, ele é nosso Deus! – Não fechemos hoje nosso coração. (Bis) Que ele nos converta pelo seu perdão! (Bis) – Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito. (Bis) Glória à Trindade Santa, Glória ao Deus bendito! (Bis) – Venham com fervor para a oração. (Bis) Já se aproxima a Páscoa da ressurreição! (Bis) A: Somos o rebanho do Senhor, e confiantes em seu amor e cuidado por nós, rezemos:

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T:

Ó Senhor, nós vos amamos e aprendemos convosco que devemos nos amar uns aos outros, assim como vós nos amastes. Por isso vos pedimos que nos ajudeis a viver este compromisso de mansidão e amor misericordioso em nossas famílias e comunidades, e que nosso agir e falar seja sempre em favor da não violência e da paz junto aos nossos irmãos e irmãs.

Recordação da vida A: Nesse tempo quaresmal também refletimos sobre o apelo da Campanha da Fraternidade na busca do direito e da justiça. Preparando-nos para a Páscoa, como podemos vivenciar a Campanha da Fraternidade? (Momento de partilha.)

A: Rezemos alguns versículos do Salmo 37 (36): Lado A: Não te irrites por causa dos maus, nem invejes os que praticam a injustiça. Pois, como o capim, eles secam depressa, e murcham como a relva verde. Lado B: Desiste da ira, abandona o furor, não te irrites, só iria piorar. Pois quem faz o mal será exterminado, mas quem espera no Senhor possuirá a terra. T:

Espera no Senhor e faze o bem: assim permanecerás na terra e terás segurança.

Lado A: Daqui a pouco não existirá o ímpio; se olhares para seu lugar, não o encontrarás. Mas os humildes herdarão a terra, vão se alegrar com uma paz imensa. Lado B: Espera no Senhor e observa seu caminho. Ele te exaltará, para herdares a terra e assistires com alegria à exclusão dos ímpios. T:

Espera no Senhor e faze o bem: assim permanecerás na terra e terás segurança.

Canto: /: Senhor da vida, tu és a nossa salvação! Ao prepararmos a tua mesa, em ti buscamos ressurreição! :/

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Leitura da Palavra A: A passagem do Evangelho de Mateus que iremos ouvir nos mostra o apelo de Jesus para que sejamos mansos e humildes de coração como caminho para a santidade. Canto: /: Fala Senhor, fala da vida. Só tu tens palavras, queremos ouvir. :/ Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus 11,28-30. (Silêncio para deixar a palavra entrar no coração.)

A: Vamos recordar o texto lido: – Quem são as pessoas que Jesus convida para descansar? – Quais as características que Jesus atribui a si mesmo? – Qual o pedido que Jesus nos faz?

(Momento para responder.)

A: Dentre todas as virtudes, Jesus destaca duas: mansidão e humildade. Ser manso não significa ser uma pessoa omissa, covarde, frágil ou tola. Aqui devemos nos lembrar do testemunho de vida de Gandhi, um indiano, que lutou contra a violência diante dos adversários com humildade e esperança.. T: “Felizes os mansos, porque possuirão a terra.” L: É bom sermos sempre mansos de coração, porque assim se realizarão as promessas do Senhor em nossa vida. T: Aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração (Mt 11,29). Jesus manso e humilde de coração, fazei o meu coração semelhante ao vosso. A: Viver a mansidão é um exercício diário de caridade em suportar os defeitos e fraquezas dos outros, sem magoar ou ferir o irmão ou irmã. E hoje, como temos vivido a experiência da mansidão em nossos relacionamentos em casa, nos grupos da Igreja, na comunidade, no trabalho? (Momento para responder.)

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A:

A partir da leitura e meditação do texto bíblico, vamos fazer nossas preces espontâneas para pedir, agradecer ou louvar em comunhão amorosa com nosso Deus. (Preces espontâneas.)

A: Concluímos as nossas preces. rezando a oração da Campanha da Fraternidade. T:

Pai misericordioso e compassivo, que governais o mundo com justiça e amor. Dai-nos um coração sábio para reconhecer a presença do vosso Reino entre nós.

Lado A: Em sua grande misericórdia, Jesus, o Filho amado, habitando entre nós, testemunhou o vosso infinito amor e anunciou o Evangelho da fraternidade e da paz. Lado B: Seu exemplo nos ensine a acolher os pobres e marginalizados, nossos irmãos e irmãs, com políticas públicas justas, e sejamos construtores de uma sociedade humana e solidária. T:

O divino Espírito acenda em nossa Igreja a caridade sincera e o amor fraterno; a honestidade e o direito resplandeçam em nossa sociedade e sejamos verdadeiros cidadãos do novo céu e da nova terra. Amém!

Canto: /: Pelo direito e a justiça libertados, povos, nações de tantas raças e culturas. Por tua graça, ó Senhor, ressuscitados, somos em Cristo, hoje, novas criaturas. :/

Compromisso A: Nesta reflexão de hoje fomos motivados a viver a alegria da mansidão e o compromisso de amor e do serviço aos irmãos e irmãs. Neste tempo rumo à Páscoa do Senhor, que ação concreta poderemos assumir como membros atuantes do Grupo Bíblico em Família? (Vamos conversar e ver o que assumir de concreto.)

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Bênção A: Vamos pedir a bênção do Senhor sobre nós, colocando a mão no ombro da pessoa ao lado, e rezemos juntos: T: O Senhor te abençoe e te guarde. O Senhor te mostre a sua face e se compadeça de ti. O Senhor volva seu rosto para ti e te dê a paz. O Senhor te abençoe, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Amém! Canto: 1. Quando o dia da paz renascer, quando o sol da esperança brilhar, eu vou cantar. Quando o povo nas ruas sorrir, e a roseira de novo florir, eu vou cantar. Quando as cercas caírem no chão, quando as mesas se encherem de pão, eu vou cantar. Quando os muros que cercam os jardins, destruídos, então os jasmins vão perfumar. /: Vai ser tão bonito se ouvir a canção, cantada de novo. No olhar do homem a certeza do irmão. Reinado do povo. :/ 2. Quando as armas da destruição, destruídas em cada nação, eu vou sonhar. E o decreto, que encerra a opressão, assinado só no coração, vai triunfar. Quando a voz da verdade se ouvir, e a mentira não mais existir, será, enfim, tempo novo de eterna justiça, sem mais ódio, sem sangue ou cobiça, vai ser assim. Coleta da Solidariedade Nos dias 13 e 14 de abril, Sábado e Domingo de Ramos, os cristãos de todo o mundo celebram a entrada de Jesus em Jerusalém. Neste mesmo dia os fiéis católicos do Brasil são convidados a contribuir para a Coleta da Solidariedade, que é um gesto concreto da Campanha da Fraternidade. Do resultado integral da Coleta da Solidariedade serão encaminhados 60% para o Fundo Arquidiocesano de Solidariedade (FAS) e 40% serão destinados para o Fundo Nacional de Solidariedade (FNS). Estes recursos apoiarão os projetos sociais e de formação de muitas comunidades.

Atenção: Vamos nos preparar para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. Levar a Bíblia em todos os encontros. Onde faremos o encontro?

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4º Encontro

Celebrar a grande semana “Fazei isto em memória de mim!” (Lc 22,19). Ambiente: Bíblia, casinha, crucifixo, vela, ramo verde, água, pão ... (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pela família que acolhe.)

Animador(a): Bem-vindas, irmãs, e bem-vindos, irmãos! Com alegria saudamos especialmente vocês, as pessoas desta casa que hoje nos acolhem. Vamos acolher-nos com um abraço e contar um pouco como foi essa semana, como estamos vivendo a nossa Quaresma. (Tempo para abraçar e contar.)

A: Estamos chegando ao ponto alto do caminho quaresmal que iniciamos na Quarta-Feira de Cinzas. Com a nossa celebração inicial, “Chamados à santidade”, fomos convidados a viver a Quaresma como preparação para a grande meta do caminho: a Páscoa da Ressurreição. Vamos olhar para trás e lembrar alguns marcos do caminho até aqui. (Em silêncio, olhar o título e lembrar algo dos encontros feitos.)

A: Hoje queremos quebrar um pouco o ritmo dos nossos encontros e antecipar, em clima de reflexão e oração, os últimos dias rumo à Páscoa. Agradecendo pelas bênçãos recebidas e pela permanente presença de Deus no meio de nós, iniciemos com alegria, cantando: Todos(as): Em nome do Pai... Canto: /: Eu vim para que todos tenham vida, que todos tenham vida plenamente. :/ A: Na sucessão dos dias e das semanas, no tempo civil e no tempo religioso, a liturgia da Igreja nos faz viver e celebrar, cada ano, uma semana única, especial, santa: a Semana Santa. Ela inicia no próximo domingo, o Domingo de Ramos.

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L:

A celebração começa com a bênção dos ramos e a procissão festiva até a igreja. É um momento de memória encenada do acontecimento de mais de dois mil anos atrás, em Jerusalém. Vejamos a cena original, narrada por Mateus.

Leitor(a): Proclamação da Palavra segundo Mateus (21,8-9): “A numerosa multidão estendeu seus mantos no caminho, enquanto outros cortavam ramos de árvores e os espalhavam no caminho. As multidões na frente e atrás dele clamavam: T:

Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana no mais alto dos céus!”.

L:

Muitos católicos têm o costume de levar esse ramo bento para casa e o colocam num lugar de respeito, como sinal da bênção e proteção de Deus. É um sacramental, como a água benta, um rosário ou outro objeto bento.

Canto: /: Prova de amor maior não há que doar a vida pelo irmão. :/ A: No dia a dia da vida ruidosa e agitada da nossa sociedade – comércio, meios de comunicação, violência... – nada muda nessa semana. Mas a liturgia nos pede um clima diferente nesses dias, menos barulho, mais oração e silêncio, porque é a Semana Santa. Segunda, terça e quarta preparam para o ponto alto, para o clímax litúrgico: o Tríduo Sagrado. L:

Na segunda-feira, o evangelho lembra um jantar em Betânia, que ficou marcado pela atitude de Maria, aquela mulher que ungiu os pés de Jesus com precioso perfume e os enxugou com seus cabelos.

T:

Jesus disse: “Ela fez isso em vista do dia de minha sepultura. Pobres, sempre os tereis convosco, enquanto a mim não me tereis sempre” (Jo 12,7-8).

Canto: /: Eu vim para que todos tenham vida, que todos tenham vida plenamente. :/

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L:

Jesus sabe que a sua hora se aproxima. Na terça-feira santa, a liturgia nos faz sofrer com Jesus a imensa dor de uma traição. Sentado à mesa com os seus, profundamente comovido, Jesus lhes faz essa cruel revelação: T: “Em verdade, em verdade, eu vos digo: um de vós vai me entregar” (Jo 13,21). L: Na quarta-feira vemos, no relato do evangelista Mateus, que Judas já tinha se antecipado, já tinha fechado o acordo com os sumos sacerdotes. Por trinta moedas de prata... T: “Que me dareis, se vos entregar Jesus?” (Mt 26,15). Canto: /: Prova de amor maior não há que doar a vida pelo irmão. :/ A: Paremos um momento. Mesmo em meio aos afazeres do dia a dia, podemos viver a nossa Semana Santa deste ano como um grande retiro espiritual. Podemos aprofundar esses textos de cada dia (Jo 12 / Jo 13 / Mt 26) como nossa Leitura Orante. Podemos também aproveitar num desses dias a ocasião que as paróquias oferecem para fazer nossa confissão quaresmal. (Tempo para conversar sobre o que vimos até aqui.)

A: O ápice da Semana Santa são os três últimos dias, o chamado Tríduo Sagrado. Na manhã do primeiro dia – Quinta-feira Santa – , as catedrais são o espaço sagrado da grande assembleia sacerdotal: todo o clero se reúne em torno do bispo para celebrar sua vocação e renovar suas promessas presbiterais. Com eles, agradeçamos a Deus também a nossa vocação cristã, nosso compromisso de “ouvir de novo o grito que vem do povo”. Canto: /: Tu és a razão da jornada, tu és minha estrada, meu guia, meu fim. No grito que vem do teu povo te escuto de novo, chamando por mim. :/ L:

Nessa missa, chamada também de Missa do Crisma, é consagrado o óleo do crisma, usado nas celebrações do batismo e da crisma e nas ordenações presbiterais e episcopais, e são abençoados os óleos do batismo e da unção dos enfermos.

T: Quem, no batismo lavado, a fronte ao crisma oferece, já pela graça habitado, com estes dons se enriquece. Acolhei, ó Redentor, nossos hinos de louvor!

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A: Mas é na noite da Quinta-feira Santa que a liturgia celebra de fato o início do mistério da paixão, morte e ressurreição do Senhor. São vários os momentos dessa última noite da vida humana de Jesus, expressão máxima do seu indizível amor por todos nós, seus irmãos e irmãs na fé, que a liturgia retoma e de certa forma atualiza e encena. Tudo é amor. T: “Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13,1). Canto: /: Onde reina o amor, fraterno amor. Onde reina o amor, Deus aí está. :/ L:

Atualizando o gesto de Jesus, antes dessa sua última ceia, no começo da missa o celebrante também lava os pés de doze pessoas (sem distinção de sexo, cor, idade, condição social e religiosa...).

T:

“Entendeis o que eu vos fiz? Se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros” (Jo 13,12.14).

L:

É a Missa da Ceia do Senhor. A liturgia atualiza a instituição da Eucaristia, do sacramento do corpo e do sangue de Jesus. Em cada missa, o sacerdote lembra o que Jesus fez “naquela noite”, mas no momento maior ele apenas empresta a sua voz e seu gesto ao próprio Jesus, que diz, sempre de novo:

T:

“Tomai, comei, isto é o meu corpo”. “Bebei dele todos, pois este é o meu sangue da nova aliança, que é derramado em favor de muitos, para remissão dos pecados” (Mt 26,26-28).

Canto: /: Tomai, comei, é meu corpo e meu sangue que dou. Vivei no amor, eu vou preparar a ceia na casa do Pai. :/ L:

Junto com a instituição da Eucaristia, Jesus também instituiu o sacramento da ordem, o sacerdócio, como a liturgia lembra em cada missa.

T:

“Fazei isto em memória de mim” (Lc 22,19).

A: E estamos na Sexta-feira Santa. Mistério da morte de quem não pode morrer! Deus imortal, feito um ser humano mortal na pessoa de Jesus, entrega a sua vida por nós! (Um momento de silêncio.)

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A: Em momentos muito densos, a liturgia procura expressar de alguma forma os sentimentos desse dia – único dia do ano em que não se celebra a Eucaristia. L: 1º Momento: Liturgia da Palavra com a leitura dialogada da Paixão segundo o evangelho de São João: T: “No lugar onde Jesus foi crucificado havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ninguém tinha sido ainda sepultado – foi lá que eles colocaram Jesus” (Jo 19,41-42). L: 2º Momento: Oração universal. Em dez solenes orações, a Igreja reza pela comunidade cristã, pelos que creem e os que não creem, pela sociedade civil e as pessoas que sofrem. T: E sempre o convite: Ajoelhemo-nos. Levantemo-nos. L: 3º Momento: Apresentação e adoração da Cruz: “Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a salvação do mundo”. T: “Vinde, adoremos!” L: 4º Momento: Rito da Comunhão. O sacerdote distribui as hóstias consagradas no dia anterior e conclui a celebração com a seguinte oração de bênção: T: Que a vossa bênção, ó Deus, desça copiosa sobre o vosso povo, que acaba de celebrar a morte do vosso Filho, na esperança de sua ressurreição. Amém. A: Sábado Santo. Dia de silêncio litúrgico – nenhuma celebração durante o dia. De noite, a grande celebração da Vigília Pascal. Explode a alegria, até então contida e mesmo silenciada na liturgia quaresmal. A celebração inicia fora da igreja. L: Acende-se o fogo novo e se prepara o Círio Pascal, símbolo de Cristo Ressuscitado, com a inscrição também da data do ano: 2019. T: Aclamação da nova luz, vida nova, nova Páscoa: Eis a luz de Cristo! L:

O grande Hino à Noite Santa: Exulte o céu, e os anjos triunfantes desçam cantando, anunciando a vitória de Cristo!

T:

Ó noite de alegria verdadeira: Só tu, noite feliz, soubeste a hora em que Cristo da morte ressurgiu!

A: A celebração da Vigília Pascal, longa, solene, rica de momentos de vida nova, estende-se noite adentro.

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L:

A Liturgia da Palavra traz presente a história dos inícios, o caminho do povo de Deus, os pais da fé, os profetas e os salmos, e a transição para o novo tempo na palavra dos apóstolos e evangelistas.

L:

E bem cedo, no primeiro dia da semana, ao nascer do sol, a preocupação das mulheres:

T:

“Quem rolará para nós a pedra da entrada do túmulo?” (Mc 16,3).

L:

Continua a Liturgia, com a ladainha e proteção de Todos os Santos, a bênção da água batismal e a renovação das promessas do batismo, batizados, de crianças e/ou adultos, se houver, e a festiva Liturgia Eucarística, o louvor de Deus de todos os dias, agora no novo Tempo Pascal.

Canto: /: Fiel, sincero, eu mesmo quero a Jesus prometer meu amor. A Jesus prometer meu amor. :/ A: Percorremos um longo caminho, o caminho de uma semana. Foi um pouco como uma Via-Sacra, de estação em estação, de celebração, oração e silêncio, e em dias distintos. Antecipamos a chegada ao túmulo, ao anúncio da Ressurreição. Para resumir, o que nos dizem os objetos do nosso ambiente preparado, em relação aos dias e celebrações da Semana Santa? (Tempo para conversar, comentar: Bíblia, casinha, crucifixo, vela, ramo verde, água, pão e vinho, se possível.)

Compromisso A: Ainda vamos viver a semana que refletimos e rezamos. Uma boa proposta seria: – Retomar e refletir/rezar cada dia o que aqui comentamos desse dia; – Retomar os compromissos assumidos nos encontros anteriores; – Participar das celebrações litúrgicas da Semana Santa. Participar também, se possível, das celebrações devocionais: Via-Sacra, procissão do Senhor Morto, encenação da Paixão.

Bênção A: Na antecipação da rica liturgia que viveremos na próxima semana, peçamos ao Senhor que nos acompanhe todos os dias com sua bênção.

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T:

Venha sobre nós e permaneça sempre conosco a bênção de Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!

Canto: 1. Antes da morte e ressurreição de Jesus, Ele, na ceia, quis se entregar, deu-se em comida e bebida pra nos salvar. /: E quando amanhecer o dia eterno, a plena visão, Ressurgiremos por crer nesta vida escondida no pão. :/ 2. Para lembrarmos a morte, a cruz do Senhor, Nós repetimos, como Ele fez: Gestos, palavras, até que volte outra vez. /: E quando amanhecer o dia eterno, a plena visão, Ressurgiremos por crer nesta vida escondida no pão. :/ 3. Este banquete alimenta o amor dos irmãos e nos prepara pra Glória do céu. Ele é a força na caminhada pra Deus. /: E quando amanhecer o dia eterno, a plena visão, Ressurgiremos por crer nesta vida escondida no pão. :/ 4. Eis o pão vivo mandado a nós por Deus Pai. Quem O recebe não morrerá, no último dia vai ressurgir, viverá. /: E quando amanhecer o dia eterno, a plena visão, Ressurgiremos por crer nesta vida escondida no pão. :/ 5. Cristo está vivo, ressuscitou para nós. Esta verdade vai anunciar a toda a terra, com alegria a cantar. /: E quando amanhecer o dia eterno, a plena visão, Ressurgiremos por crer nesta vida escondida no pão. :/ Políticas públicas: – Promovem fraternidade; – Estabelecem a justiça e o direito sobre a terra; – Caminho ou processo de conscientização de uma sociedade justa e fraterna; – Exigem participação criativa; – Responsabilidade de todos; – Eliminam as desigualdades; – Promovem relações verdadeiras; – Edificam o Reino de Deus.

Atenção: Vamos nos preparar para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. Levar a Bíblia em todos os encontros. Onde faremos o encontro?

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5º Encontro

Encontro Pascal

“Ele ressuscitou” (Mt 28,5).

Ambiente: Bíblia, casinha, cruz, toalha branca, uma vela grande e outros símbolos que nos lembram a libertação e a Páscoa. (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pela família que acolhe.)

Refrão meditativo: /: Ó luz do Senhor que vem sobre a terra, inunda meu ser, permanece em nós. :/ Animador(a): Irmãos e irmãs, é Pascoa. Jesus Cristo ressuscitou! Sejam todos e todas bem-vindos! Agradecemos à família que nos acolhe com carinho e alegria. Vamos voltar a nossa atenção para os símbolos do ambiente que nos ajudarão a refletir o tema de hoje. (Um breve silêncio.)

Canto: /: Eu creio num mundo novo, pois Cristo ressuscitou! Eu vejo sua luz no povo, por isso alegre estou! :/ A: Na alegria da ressurreição, hoje nos reunimos renovados e cheios de esperança para anunciar Jesus vivo e ressuscitado que caminha com seu povo. Saudemos a Trindade Santa. Todos(as): Em nome do Pai... A: Rezemos ou cantemos o hino de abertura do Ofício Divino das Comunidades. – Verdadeiramente ressurgiu Jesus, (Bis) Cantemos aleluia! Resplandece a luz! (Bis) – Para ti, Senhor, toda noite é dia, (Bis) Tua ressurreição é luz que nos recria! (Bis) – És a luz do mundo, esplendor do Pai, (Bis) Cristo, pastor e guia, que conosco vai! (Bis) – Nossas mãos orantes para os céus subindo, (Bis) Cheguem como oferenda ao som deste hino! (Bis) – Suba nosso incenso a ti, ó Senhor, (Bis) Este louvor pascal, oferta de amor. (Bis)

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– Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito. (Bis) Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito. (Bis) – Aleluia, irmãs, aleluia, irmãos! (Bis) Cristo é nossa Páscoa, a Deus louvação! (Bis)

Recordação da vida A: Nos encontros anteriores refletimos sobre as bem-aventuranças e textos bíblicos que sinalizaram o caminho da conversão para a Páscoa do Senhor. Hoje temos o compromisso de sermos testemunhas num mundo que precisa da luz da ressurreição. Com esta motivação, vamos partilhar alguma experiência pessoal ou comunitária, que aconteceu no tempo quaresmal. (Momento de partilha.)

A: Estamos celebrando a alegria da Páscoa – a ressurreição. A ressurreição de Jesus é a verdade da nossa fé em Cristo, acreditada e vivida como sentido central da nossa vida. Rezemos parte do salmo 117. L: Dai graças ao Senhor. porque ele é bom, eterna é a sua misericórdia. L: A casa de Israel agora o diga: eterna é a sua misericórdia! L: Clamores de alegria e de vitória ressoam pelas tendas dos fiéis: eterna é a sua misericórdia! L: Os que temem ao Senhor agora o digam: eterna é a sua misericórdia. T: Glória ao Pai... Canto: /: Irá chegar um novo dia, um novo céu, uma nova terra, um novo mar. E, nesse dia, os oprimidos, a uma só voz, a liberdade irão cantar. :/

Leitura da Palavra A:

Continuamos nosso caminho com o evangelista Mateus, refletindo sobre o compromisso de anunciar a ressurreição. Sabemos que o caminho percorrido por Jesus leva para a vida nova. Esta certeza nos fortalece e nos torna capaz de transformar tristezas na alegria da ressurreição. (Enquanto se canta, acendemos a grande vela, acolhendo a Palavra.)

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Canto: /: O Senhor é minha luz, ele é minha salvação. Que poderei temer? Deus é a minha proteção. :/ Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus 28,1-8. (Um instante de silêncio para reler o texto em sua Bíblia.)

A: O anúncio pascal ressoa: T:

O Senhor ressuscitou, venceu a morte e vive para sempre!

A: Com as mulheres, vamos ao túmulo vazio e nos tornemos testemunhas da ressurreição. Vamos refletir o texto proclamado. – Quem foi primeiro ao túmulo? – O que houve de repente? – Qual a ordem que as mulheres receberam? (Responder.)

Canto: /: Ide anunciar minha paz. Ide sem olhar para trás. Estarei convosco e serei vossa luz na missão. :/ A: A manhã deste primeiro dia da semana traz a marca da vida que venceu a morte. As mulheres madrugaram, foram cedinho procurar Jesus. A experiência que tinham vivido com o mestre as deixou inquietas. – O que representa para nós testemunhar a ressureição? (Momento para conversar.)

Canto: /: Meu coração me diz: o amor me amou e se entregou por mim. Jesus ressuscitou. Passou a escuridão, o sol nasceu, a vida triunfou: Jesus ressuscitou. :/ A: No contexto social em que vivemos é urgente fazer ressuscitar nas pessoas o gosto pela vida, a confiança, a esperança... É preciso testemunhar e anunciar que Jesus não abandona o seu povo, mas caminha com ele. T:

“Ele ressuscitou” (Mt 28,5).

L:

Vamos abrir o nosso coração para sentir a dor do mundo. Os olhos, para ver as feridas de tantos irmãos e irmãs que são privados de viver com dignidade. Sintamo-nos desafiados a escutar seu grito

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por ajuda, testemunhando o nosso amor a Deus e ao próximo como a nós mesmos. A: A alegria da experiência com o Ressuscitado, testemunhada pelos discípulos de ontem e de hoje, transforma e recria a vida. Louvemos a Deus Pai todo-poderoso que ressuscitou Jesus Cristo, nosso Salvador. Façamos nossas orações espontâneas de louvor, intercalando com o canto. (Momento para as preces de louvor.)

Canto: O Senhor é minha luz, ele é minha salvação. Que poderei temer? Deus é a minha proteção. /: Ele salva a minha vida, eu não vou ter medo, não. :/ A: Jesus, por sua vida, morte e ressurreição, nos convida à vivência do amor fraterno, da paz e da alegria no caminho da santidade. Concluindo a nossa oração, demos as mãos e rezemos a oração da unidade que o Mestre nos ensinou. T:

Pai nosso...

Compromisso A: A morte e a ressurreição de Jesus garantem a justiça para todos aqueles que creem. Por isso temos o compromisso de cuidar da vida em todas as circunstâncias. Não podemos ficar indiferentes diante dos sofrimentos e das injustiças. Lembramos ainda a temática da Campanha da Fraternidade deste ano: “Fraternidade e Políticas Públicas”, para que todos tenham vida em abundância. O que podemos fazer para a vida ser mais valorizada, respeitada e vivida com dignidade? (Tempo para conversar e assumir algum compromisso.)

Canto: /: Pelo direito e a justiça libertados, povos, nações de tantas raças e culturas. Por tua graça, ó Senhor, ressuscitados, somos em Cristo, hoje, novas criaturas. :/

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Bênção A: Deus eterno e todo poderoso, conduzi-nos às alegrias pascais, para que o vosso povo, redimido, apesar de suas fragilidades, possa sentir a força do Ressuscitado. T:

Que o Senhor, nosso Deus, nos abençoe, ele que é Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!

A: Maria, a mãe de Jesus, caminhou com ele até o fim e continua sendo protagonista da sua ressurreição até os dias de hoje. Saudemos a mãe de Jesus e nossa mãe, cantando: Canto: Imaculada, Maria de Deus, coração pobre acolhendo Jesus. Imaculada, Maria do povo, mãe dos aflitos que estão junto à cruz. 1. Um coração que era sim para a vida. Um coração que era sim para o irmão. Um coração que era sim para Deus, Reino de Deus renovando este chão. 2. Olhos abertos pra sede do povo. Passo bem firme que o medo desterra. Mãos estendidas que os tronos renegam, Reino de Deus que renova esta terra! 3. Faça-se, ó Pai, vossa plena vontade. Que os nossos passos se tornem memória do amor fiel que Maria gerou. Reino de Deus atuando na história. Atenção: Vamos nos preparar para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. Levar a Bíblia em todos os encontros. Onde faremos o encontro?

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6º Encontro

Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados! Ambiente: Bíblia, vela, casinha, Constituição Federal, se possível, flores e recortes de revista, jornais que lembram a temática da CF e o tempo pascal. (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pela família que acolhe.)

Refrão meditativo: /: Banhados em Cristo somos uma nova criatura. As coisas antigas já se passaram, somos nascidos de novo. Aleluia, aleluia, aleluia. :/ (3x) Animador(a): Bem-vindos e bem-vindas para este encontro. Somos convidados neste tempo da Páscoa a fortalecer nossa caminhada. Com o olhar voltado para a ressurreição de Cristo, olhemos com atenção para nossas irmãs e nossos irmãos. Iniciamos esse encontro: Todos(as): Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém! A: Jesus vence a morte para nos mostrar o imenso valor da vida e renovar nossa esperança. Rezemos ou cantemos o hino de abertura do Ofício Divino das Comunidades. – Verdadeiramente ressurgiu Jesus, (Bis) – Ao cair a tarde, ele apareceu, (Bis) – Cantemos aleluia! Resplandece a luz! (Bis) – A paz, muita alegria trouxe para os seus! (Bis) – Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito.(Bis) – Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito!(Bis) – Aleluia, irmãs, aleluia, irmãos! (Bis) – Cristo é nossa Páscoa, a Deus louvação! (Bis)

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Recordação da vida A: Vamos trazer presente o que vivenciamos no tempo quaresmal, o que nos ajuda a dar testemunho da ressurreição de Cristo. (Momento para partilhar.)

A: Na alegria da ressurreição, possamos nos tornar incansáveis ao tomar a causa dos pobres que clamam por justiça. Rezemos o salmo 85, louvando a grandeza de Deus e a esperança imensa que ele deu à pessoa humana. T: O amor e a fidelidade se encontrarão; a justiça e a paz se abraçarão. Lado A: Senhor Deus, foste bom com tua terra. Trouxeste de volta os exilados de Jacó. Perdoaste todos os pecados do teu povo. T: Mostra-nos, Senhor, a tua misericórdia, o teu amor e dá-nos a tua salvação! Lado B: Ouvirei o que diz o Senhor Deus: ele anuncia a paz para seu povo, para seus fiéis, para quem volta a ele de todo o coração. T: Sua salvação está próxima de quem o teme, e sua glória habitará em nossa terra. O amor e a fidelidade se encontrarão; a justiça e a paz se abraçarão. Lado A: A fidelidade brota da terra, e a justiça se inclina do céu. Quando o Senhor conceder o seu bem, a nossa terra dará o seu fruto. Lado B: Diante dele caminhará a justiça e porá no caminho os seus passos. T: Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, amém.

Leitura da Palavra A: A Palavra de Deus nos mostra a direção, faz o povo seguir sem esmorecer. Cantemos, acolhendo a Palavra de Deus. Canto: 1. Vai falar no Evangelho Jesus Cristo, aleluia. Sua Palavra é alimento que dá vida, aleluia. /: Glória a ti, Senhor. Toda graça e louvor. Glória a ti, Senhor, toda graça e louvor. :/

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Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus 25,31-40. (Um breve silêncio.)

A: Jesus mostra claro o caminho para alcançar a vida em plenitude. Ele exige dos seus seguidores que vejam para além de suas necessidades. Vamos lembrar o texto, contando o que entendemos. (Contar o texto com suas palavras.)

A:

Jesus nos alerta e faz um apelo, dizendo que a justiça do Reino não se alcança observando normas e prescrições, mas, sim, acolhendo e amando os necessitados. Quem acolhe os necessitados acolhe também Jesus.

T:

“Toda vez que o fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos é a mim que o fizestes!”

A: Neste tempo da Páscoa que estamos vivendo, a Palavra de Jesus nos provoca e nos faz olhar para a realidade em que vivemos: – Escutamos as palavras de Jesus. Em que parte da cena eu me vejo? – Somos capazes de ver Jesus nos pobres, doentes e necessitados que encontramos no caminho? Qual é a nossa atitude? – Quais os sinais de ressurreição que vemos acontecer em nossa família e comunidade? (Momento para conversar.)

Canto: /: Nossa alegria é saber que um dia todo esse povo se libertará: Pois Jesus Cristo é o Senhor do mundo, nossa esperança realizará. :/ A: Tanto o texto bíblico como a Bem-Aventurança nos motivam a buscar sempre a justiça. Como colaboradores do Reino, precisamos saber acolher os famintos, os sedentos, os estrangeiros, os sem roupa, os sem terra, os doentes e os prisioneiros, todos aqueles que estão à margem da sociedade. T:

Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados.

A: O Evangelho nos faz pensar nas nossas ações do dia a dia. Pedimos ao Senhor que nos conceda capacidade para ajudarmos os outros e para fazer algo de concreto. Elevemos a Deus em forma de preces nossas angústias e esperanças. Rezemos:

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1.

Por todas as pessoas que se mantém firmes com esperança, vivendo nas periferias, lutando para que o direito e a justiça se façam em sua vida e comunidade. Rezemos:

T:

Contigo, Senhor, caminharemos e transformaremos vidas.

2.

Que nossa comunidade seja incansável em sua caminhada, nos espaços onde se decidem os direitos das pessoas, em especial os pobres, para que todos tenham teto, terra, trabalho, como nos pede o Papa Francisco. Rezemos.

T:

Contigo, Senhor, caminharemos e transformaremos vidas.

3.

Que sejamos sensíveis às realidades onde a vida é ameaçada e violentada em todos os sentidos e circunstâncias. Rezemos.

T:

Contigo, Senhor, caminharemos e transformaremos vidas.

4.

Que as dificuldades nos façam resistir, encorajando-nos a ser sinal de vida e ressurreição junto aos irmãos e irmãs que não têm pão para comer. Cantemos.

Canto: Ousamos chamar-te de Pai. Ousamos chamar-te Senhor. /: Jesus nos mostrou que tu sentes e ficas presente onde mora o amor. :/ /: Pai Nosso, que estás no céu. Pai Nosso, que estás aqui. :/ A:

Ó Deus, nosso Pai, pela ressurreição de Jesus mostraste o teu amor por nós. Faze-nos viver de uma maneira nova como testemunhas do teu Reino.

T:

Por Cristo, nosso Senhor. Amém!

Compromisso A: Diante do que rezamos e refletimos, o que podemos assumir de compromisso? Que tal essas sugestões: – Procurar conhecer as leis da Constituição Federal que garantem os direitos fundamentais da pessoa humana. – Procurar conhecer os artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e apoiar suas iniciativas em favor da dignidade humana. – Acompanhar as sessões na Câmara de Vereadores de seu município e conhecer seus trabalhos e suas decisões.

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– Conhecer e participar dos Conselhos locais e municipais (Saúde, Educação, Criança e Adolescente, Pessoa Idosa, etc). – Participar das Associações de Moradores no seu bairro, ou criar se ainda não existe. (Conversar e ver o pode ser assumido pessoalmente.)

Bênção A: Concluindo o nosso encontro, T:

Deus da justiça e da bondade, Pai, Filho e Espírito Santo, abençoa-nos e conduze-nos, conforme teu querer para que possamos tornar-nos facilitadores da concretização do teu Reino. Amém.

A: Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo. T:

Para sempre seja louvado! Aleluia!

Canto: 1. Vejam: Eu andei pelas vilas, apontei as saídas como o Pai me pediu. Portas, eu cheguei para abri-las, eu curei as feridas como nunca se viu. /: Por onde formos também nós que brilhe a tua luz. Fala, Senhor, na nossa voz, em nossa vida. Nosso caminho então conduz, queremos ser assim. Que o pão da vida nos revigore em nosso sim. :/ 2. Vejam: Fiz de novo a leitura das raízes da vida que meu Pai vê melhor. Luzes, acendi com brandura, para a ovelha perdida não medi meu suor. 3. Vejam: Semeei consciência nos caminhos do povo, pois o Pai quer assim. Tramas, enfrentei prepotência dos que temem o novo, qual perigo sem fim. Atenção: Vamos nos preparar para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. Levar a Bíblia em todos os encontros. Onde faremos o encontro?

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7º Encontro

Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia! Ambiente: Bíblia aberta, cruz, velas acesas, flores, cartaz ou figura da Campanha da Fraternidade, figuras de pessoas de mãos dadas... (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pela família que acolhe.)

Refrão meditativo: /: A nós descei, divina luz.:/ /:Em nossas almas acendei o amor, o amor de Jesus! :/ Animador(a): Irmãos e irmãs muito amados! Iniciamos este encontro lembrando o alegre anúncio que Jesus fez a seus discípulos e hoje faz a todos nós: “Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia” (Mt 5,7). Todos(as): “Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia” A: Deus Pai criador, seu Filho redentor e seu Espírito santificador permaneçam conosco. Saudemos a Trindade Santa que está no meio de nós, cantando: T:

Em nome do Pai...

A: Rezemos ou cantemos o hino de abertura do Ofício Divino das Comunidades. – Verdadeiramente ressurgiu Jesus, (Bis) – Ao cair a tarde, ele apareceu, (Bis) – Cantemos aleluia! Resplandece a luz! (Bis) – A paz, muita alegria trouxe para os seus! (Bis) – Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito. (Bis) – Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (Bis) – Aleluia, irmãs, aleluia, irmãos! (Bis) – Cristo é nossa Páscoa, a Deus louvação! (Bis)

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Recordação da vida A: Certamente todos nós já passamos pela experiência da falta de amor e de misericórdia: conosco mesmos, na família, com vizinhos, no ambiente de trabalho, na comunidade. Vamos partilhar o que fizemos para superar essas experiências. (Momento de partilha.)

A: Deus é amor, ontem, hoje e sempre! Desde a criação do mundo, Deus manifesta a sua misericórdia de geração em geração. A vinda de Jesus foi o maior gesto de amor de Deus para toda a humanidade. Junto com Maria Santíssima, mãe de Jesus e nossa mãe, rezemos (ou cantemos) o hino do Magnificat: T:

O Senhor fez em mim maravilhas! Santo é o seu nome!

L: A minha alma engrandece o Senhor, e exulta meu espírito em Deus, meu Salvador. Pôs os olhos na humildade de sua serva, doravante toda a terra cantará os meus louvores. T:

O Senhor fez em mim maravilhas! Santo é seu nome!

L: Seu amor para sempre se estende sobre aqueles que o temem. Demonstrando o poder de seu braço, dispersa os soberbos. T:

O Senhor fez em mim maravilhas! Santo é seu nome!

L:

Abate os poderosos de seus tronos e eleva os humildes. Sacia de bens os famintos, despede os ricos sem nada.

T:

O Senhor fez em mim maravilhas! Santo é seu nome!

L:

Acolhe Israel, seu servidor, fiel ao seu amor e à promessa que fez a nossos pais em favor de Abraão e de seus filhos para sempre.

T:

O Senhor fez em mim maravilhas! Santo é seu nome!

A: Glória ao Pai, ao Filho e ao Santo Espírito. T:

Desde agora e para sempre, pelos séculos. Amém!

Canto: /: Nossa alegria é saber que um dia todo esse povo se libertará: Pois Jesus Cristo é o Senhor do mundo, nossa esperança realizará. :/

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Leitura da Palavra A: Vamos preparar o nosso coração para ouvir a Palavra do E va n g e l h o . E l a ilumina os nossos passos e santifica a nossa vida. É Jesus quem vai nos falar. Façamos silêncio para ouvi-lo com toda a atenção. Canto: /: Pela palavra de Deus saberemos por onde andar. Ela é luz e verdade, precisamos acreditar. :/ 1. Cristo me chama, Ele é pastor. Sabe meu nome: fala Senhor. (Breve silêncio para acolher a Palavra de Jesus.)

Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus 9,9-13. (Depois da leitura: breve silêncio para meditar a Palavra ouvida.)

A: As palavras que saem da boca de Jesus precisam ser bem entendidas e acolhidas com o coração aberto. Vamos ler novamente, prestando atenção ao que diz o texto... 1. Que frases ou atitudes mais chamaram a atenção? 2. Qual é a lição final que Jesus passa para todos? (Vamos olhar na nossa Bíblia e responder.)

A: Vamos refletir o evangelho que ouvimos, trazendo para os dias de hoje: 1. Quem são as pessoas consideradas “pecadoras” hoje? 2. O que as palavras de Jesus nos ensinam? 3. Jesus é a misericórdia de Deus agindo no meio de nós. Agir com misericórdia vale mais do que todos os sacrifícios. Por que? (Tempo para conversar.)

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A: Estamos vendo que essa Palavra do Evangelho de Mateus pode ser aplicada muito bem à nossa vida. Assim como no tempo de Jesus, também hoje há muitas pessoas sofrendo, porque são discriminadas, desvalorizadas, descartadas... A pessoa misericordiosa terá também a misericórdia de Deus. Por isso, Jesus proclama esta bem-aventurança: T:

“Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia”.

A: Jesus também nos lembra que Deus agirá conosco da mesma maneira como agimos com o próximo. Vamos aprender o que significa misericórdia, rezando: T:

“Aprendei o que significa: quero a misericórdia e não o sacrifício.”

L:

Ser misericordioso consigo mesmo leva a pessoa a se sentir amada por Deus, a valorizar as qualidades pessoais, a ser capaz de amar também os outros como a si mesma e a ser verdadeiramente feliz...

T:

Jesus disse: “Não vim chamar os justos, e sim os pecadores” (Mt 9,13).

L:

A misericórdia na família faz com que tenhamos ternura e carinho uns pelos outros. A energia divina circula pelo ambiente da casa... Proporciona compreensão, diálogo, perdão mútuo e carinho entre o casal e entre pais e filhos. Todos os problemas são resolvidos, quando agimos com misericórdia.

T: Jesus disse: “Tudo quanto desejais que os outros vos façam, fazei-o vós também a eles” (Mt 7,12). L:

A misericórdia na comunidade, na sociedade e no mundo traz a justiça, a paz e a fraternidade entre todos. A misericórdia de uns com os outros vence todas as barreiras que nos separam, leva a prestar atenção às necessidades de cada pessoa, leva a gente a se organizar, para que todos tenham vida em abundância.

T: Jesus disse: “Sede misericordiosos como o vosso Pai do céu é misericordioso” (Lc 6,36). A: Jesus nos lembra que a misericórdia é o caminho de vida digna sem exclusão. Estamos ainda em plena Campanha da Fraternidade refletindo o tema que aponta para a necessidade de políticas públicas.

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T: A prática da misericórdia acontece especialmente através das Políticas Públicas. L:

É através das Politicas Públicas que são respeitados os direitos fundamentais de toda pessoa: direito à saúde, à educação, ao trabalho, à segurança, ao saneamento básico, à proteção das mulheres, das crianças, da juventude, das pessoas idosas...

T:

“Serás libertado pelo direito e pela justiça” (Is 1,27).

A: Finalizando esse momento orante sobre a misericórdia, vamos nos dirigir a Deus, nosso Pai misericordioso. Coloquemos diante dele nossas preces de louvor ou peçamos as graças de que necessitamos para termos um coração bondoso e misericordioso. (Preces espontâneas, concluindo com o Pai-Nosso.)

T:

“Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia”.

Canto: /: Pelo direito e a justiça libertados, povos, nações de tantas raças e culturas. Por tua graça, ó Senhor, ressuscitados, somos em Cristo, hoje, novas criaturas. :/

Compromisso A: O Papa Francisco, no documento “Alegrai-vos e Exultai”, fala sobre o chamado à santidade no mundo atual. Ensina que “a misericórdia tem dois aspectos: é dar, ajudar, servir os outros, mas também perdoar, compreender”. Diante do exemplo de Jesus, da Campanha da Fraternidade e da Exortação do Papa, o que podemos assumir concretamente? (Conversar e assumir uma ação concreta.)

Bênção A: Vamos pedir a bênção de Deus. T:

O Senhor nos abençoe e nos guarde. Mostre a sua face para nós e tenha misericórdia de nós. Volte para nós o seu olhar e nos dê a paz. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

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Canto: /: Pelo direito e a justiça libertados, povos, nações de tantas raças e culturas. Por tua graça, ó Senhor, ressuscitados, somos em Cristo, hoje, novas criaturas. :/ 1. “Eis que o Senhor fez conhecer a salvação. E revelou sua justiça às nações”. Que, neste tempo quaresmal, nossa oração transforme a vida, nossos atos e ações. 2. Foi no deserto que Jesus nos ensinou a superar toda ganância e tentação. Arrependei-vos, eis que o tempo já chegou. Tempo de paz, justiça e reconciliação. Oração da Campanha da Fraternidade Pai misericordioso e compassivo, que governais o mundo com justiça e amor. Dai-nos um coração sábio para reconhecer a presença do vosso Reino entre nós. Em sua grande misericórdia, Jesus, o Filho amado, habitando entre nós, testemunhou o vosso infinito amor e anunciou o Evan­gelho da fraternidade e da paz. Seu exemplo nos ensine a acolher os pobres e marginalizados, nossos irmãos e irmãs, com políticas públicas justas, e sejamos construtores de uma sociedade humana e solidária. Amém.

Atenção: Vamos nos preparar para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. Levar a Bíblia em todos os encontros. Onde faremos o encontro?

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8º Encontro

Felizes os puros de coração, porque verão a Deus! Ambiente: Bíblia, casinha, vela acesa, flores, recorte/ou desenho de um coração e também de pessoas de fé que lembram ações com a pureza de coração, ou ainda imagem do Coração de Jesus. (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pela família que acolhe.)

Refrão meditativo: Onde reina o amor, fraterno amor. Onde reina o amor, Deus aí está! (3x). Animador(a): Irmãs e irmãos, que bom estarmos reunidos outra vez! Somos chamados a testemunhar a nossa fé, no meio do povo, com atitudes e palavras, fazendo acontecer o projeto de Deus. As atitudes muitas vezes têm maior expressão do que as palavras, e por isso é importante o que realizamos com pureza de coração, de acordo com a vontade de Deus. Saudemos a Trindade Santa que está conosco. Todos(as): Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. A: Cantemos ou rezemos o hino de abertura do Oficio Divino das Comunidades. – Venham, ó nações, ao Senhor cantar! Ao Deus do universo venham festejar! – Seu amor por nós, firme para sempre, (Bis) Sua fidelidade dura eternamente! (Bis) – Suba nosso incenso a ti, ó Senhor! (Bis) Este louvor pascal se oferta com amor! (Bis) – Nossas mãos orantes para o céu subindo, (Bis) Cheguem como oferenda ao som deste hino! (Bis) – Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito, (Bis) Glória a Trindade santa, glória ao Deus bendito! (Bis) – Vem, ó Santo Espírito, vem iluminar, (Bis) Este nosso encontro vem abençoar. (Bis)

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A: Hoje vamos refletir sobre a pureza de coração nas relações de cuidado com a vida e de ternura para chegarmos à vida em plenitude. Jesus de Nazaré é para nós o modelo de coração puro, um coração capaz de amar sem nenhum interesse de retribuição. Jesus nos mostrou que Deus ama incondicionalmente todo o seu povo e promete que aqueles e aquelas que têm o coração puro, reto, “verão a Deus”. T:

“Bem-Aventurados os puros de coração, porque verão a Deus!”

A: No Salmo 15 (16), o salmista nos apresenta o caminho para habitar no santuário de Deus com um coração puro, que faz a vontade de Deus. Cantemos: Canto: 1. /: Senhor, quem entrará no santuário pra te louvar? :/ /: Quem tem as mãos limpas e o coração puro, quem não é vaidoso e sabe amar. :/ 2. /: Senhor, eu quero entrar no santuário pra te louvar. :/ /: Oh, dá-me mãos limpas e um coração puro. Arranca a vaidade, ensina-me a amar. :/ 3. /: Senhor, já posso entrar no santuário pra te louvar. :/ /: Teu sangue me lava, teu fogo me queima, o Espírito Santo inunda meu ser. :/

Recordação da vida A:

Vimos nos encontros anteriores que as Bem-Aventuranças têm uma sequência entre si. Isto, porque ninguém consegue ter um coração puro sem antes ser pobre de espírito, ser humilde, chorar, ter fome de justiça e ser misericordioso. Jesus ama incondicionalmente a todos, sem distinção. A sua morte e ressureição é oferecida a todos pela nossa salvação. As notícias boas também são sinais de ressurreição. O que podemos partilhar de notícias boas do nosso dia a dia? (Momento da partilha.)

Canto: /: Minha luz é Jesus, e Jesus me conduz pelos caminhos da paz. :/

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Leitura da Palavra A: No evangelho, Jesus nos revela o que é fundamental para segui-lo, para viver a retidão e a fidelidade no seu Reino. Jesus fala da pureza, não se referindo à contaminação física e sim à contaminação do coração de quem o segue. Peçamos a luz de Deus, para que o nosso coração esteja sempre aberto à Palavra. Canto: /: Deixa a luz do céu entrar, deixa a luz do céu entrar. Abre bem as portas do teu coração e deixa a luz do céu entrar. :/ Leitor/a da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus 15,10-20. (Um breve silêncio para interiorização da Palavra.)

A: Para compreendermos melhor o texto bíblico, precisamos levar em consideração o fato de que Jesus responde à acusação dos fariseus e escribas a respeito da transgressão da tradição. – O que Jesus fala aos discípulos? (Momento para reler o texto e responder.)

A: Jesus nos mostra que amar a Deus e ao próximo como a nós mesmos traz consequências. Para nos tornarmos puros de coração, precisamos renunciar aos nossos interesses e olhar as necessidades das outras pessoas. – Ouvimos no evangelho que, para sermos puros, não devemos nos alimentar de intenções maldosas: atitudes, palavras e ações. O que é ser puro de coração? Como? (Momento para conversar.)

Canto: /: Prova de amor maior não há que doar a vida pelo irmão. :/ A: A promessa vinculada a essa Bem-Aventurança é de “ver a Deus”. Uma forma de tornar visível a presença de Deus é quando a comunidade de seguidores e seguidoras de Jesus age no mundo, transformando as realidades de injustiças e violências por meio de ações que restauram a vida das pessoas que sofrem as injustiças sociais: pobres, negros, indígenas, migrantes, desempregados e tantas outras que estão à margem da sociedade. T: “Bem-Aventurados os puros de coração, porque verão a Deus!”

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A: O amor de Deus é vida plena. É ressurreição. O que podemos dizer a Deus em forma de oração diante do texto bíblico que lemos e das reflexões que fizemos? A cada prece respondamos: T:

Jesus, fazei o nosso coração semelhante ao vosso. (Preces de pedidos ou de agradecimento.)

Canto: Amar como Jesus amou, sonhar como Jesus sonhou, pensar como Jesus pensou, viver como Jesus viveu. /: Sentir o que Jesus sentia, sorrir como Jesus sorria, e, ao chegar ao fim do dia, eu sei que eu dormiria muito mais feliz. :/ A: A Palavra de Deus nos motiva a realizar ações concretas que manifestem nosso amor a Deus e aos irmãos e irmãs, para que sejamos pessoas de coração puro. Nesse tempo especial em que celebramos a ressurreição de Jesus, que compromissos podemos assumir como sinal de amor e luta pela vida nova em Cristo? Algumas sugestões: – Visitar asilos e/ ou orfanatos e levar palavras de ânimo e conforto (reunir pessoas e contar histórias ou mesmo estar abertos a ouvir o que eles têm a dizer); – Visitar pessoas que estão vivendo sozinhas na comunidade, ouvir o que elas têm a dizer e convidá-las a participar dos GBF; – Ler e meditar a Carta Apostólica do Papa Francisco “Alegrai-vos e exultai” (Gaudete et exsultate), o chamado à santidade; – Promover o perdão na vida familiar e na comunidade. (Conversar e assumir alguns dos compromissos.)

Bênção A: Sempre somos chamados a viver a pureza de coração, a retidão para com Deus e o próximo. Encerremos nosso encontro de hoje, pedindo a bênção de Deus sobre todos nós, especialmente para que tenhamos um coração puro. T:

Senhor de amor e bondade, purifique o nosso coração, volte sua face sobre nós e nos dê a paz. O Pai, o Filho e o Espírito Santo. Amém.

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Canto: 1. Conheço um coração tão manso, humilde e sereno, que louva ao Pai por revelar seu nome aos pequenos. Que tem o dom de amar, que sabe perdoar, e deu a vida para nos salvar! /: Jesus, manda teu Espírito, para transformar meu coração.:/ 2. Ás vezes no meu peito bate um coração de pedra. Magoado, frio, sem vida, aqui dentro ele me aperta. Não quer saber de amar, nem sabe perdoar, quer tudo e não sabe partilhar. /: Jesus, manda teu Espírito, para transformar meu coração.:/

Atenção: Vamos nos preparar para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. Levar a Bíblia em todos os encontros. Onde faremos o encontro?

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9º Encontro

Felizes os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus! Ambiente: Mesa preparada com a Bíblia, casinha, vela e bandeira ou pano branco, imagens de situações de violência e de paz. (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pela família que acolhe.)

Refrão meditativo: /: Paz, paz de Cristo! Paz, paz que vem do amor te desejo, irmão! Paz que é felicidade de ver em você Cristo, nosso irmão! :/ A: Bem-vindos, irmãos e irmãs. Como filhos e filhas muito amados de Deus, aprendemos com Jesus as atitudes que precisamos resgatar em nós, para transformar nossa relação com nós mesmos, com os irmãos e irmãs, com a natureza e com o próprio Deus. Como filhos e filhas de Deus, somos chamados a viver a santidade no mundo, sendo construtores e construtoras da paz. Tracemos em nós o sinal de nossa fé. Todos(as): Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Canto: 1. Por esta paz que a juventude tanto quer, pela alegria que as crianças têm à mão, eu rendo graças ao meu Pai, que se compraz e assim me pede para abrir meu coração. /: Tomai, comei, tomai, bebei, meu corpo e sangue que vos dou. O pão da vida sou eu mesmo em refeição! Pai de bondade, Deus de amor e do universo, sustentai os que se doam por um mundo irmão. :/ A: Cantemos ou rezemos o hino de abertura do Oficio Divino das Comunidades. – Venham, ó nações, ao Senhor cantar! (Bis) Ao Deus do universo venham festejar! (Bis) – Seu amor por nós, firme para sempre, (Bis) Sua fidelidade dura eternamente! (Bis) – Do poder das trevas o Pai nos livrou, (Bis) Ao Reino do seu Filho ele nos chamou. (Bis) – Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito. (Bis) Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (Bis) – Aleluia, irmãs, aleluia, irmãos! (Bis) Cristo é nossa Páscoa, a Deus louvação! (Bis)

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Recordação da vida A: Somos uma família em que todos os membros têm o direito de conviver na alegria e na paz, de amar e ser amados, de acolher e ser acolhidos, de perdoar e ser perdoados, de viver cada dia na certeza de que o Pai é misericordioso e nos ama. Não podemos ceder à violência. Olhando para os símbolos aqui presentes, podemos falar das atitudes de paz e de violência que vivenciamos no dia a dia. (Momento para partilhar.)

A: Deus é a fonte da paz. Junto com o salmista (84/85), nos alegremos no Senhor. T:

O Senhor é a paz de todo o povo!

Lado A: Vou ouvir o que o Senhor nos diz, porque ele fala de paz ao seu povo e aos seus fiéis, para que não voltem à insensatez. T:

O Senhor é a paz de todo o povo!

Lado B: Amor e verdade se encontram. Justiça e paz se abraçam. Da terra germinará a verdade, e a justiça se inclinará do alto céu. T:

O Senhor é a paz de todo o povo!

Lado A: O próprio Senhor dará felicidade, e nossa terra dará o seu fruto. A justiça caminhará à sua frente e, com seus passos, traçará um caminho. T:

O Senhor é a paz de todo o povo!

A: Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. T:

Como era no princípio, agora e sempre. Amém!

Canto: 1. Quando o dia da paz renascer, quando o sol da esperança brilhar, eu vou cantar. Quando o povo nas ruas sorrir, e a roseira de novo florir, eu vou cantar. Quando as cercas caírem no chão, Quando as mesas se encherem de pão, eu vou cantar. Quando os muros que cercam os jardins destruídos Então os Jasmins vão perfumar. /: Vai ser tão bonito se ouvir a canção. Cantada de novo, no olhar da gente a certeza do irmão, reinado do povo. :/

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A: O Papa Francisco, na exortação apostólica “Sobre o chamado à santidade no mundo de hoje” (Gaudete et exsultate), nos diz que, muitas vezes, nós somos “causa de conflitos ou, pelo menos, de incompreensões” (n. 87). L:

“O mundo das murmurações feitas por pessoas que se dedicam a criticar e destruir não constrói a paz. Pelo contrário, tais pessoas são inimigas da paz e, de modo nenhum, bem-aventuradas” (n. 87).

Leitura da Palavra A: Lucas narra que Jesus envia um novo grupo para colaborar na construção do Reino. Nesse texto Jesus também fala da messe, da colheita e dos trabalhadores e pede para sermos construtores e construtoras da paz. Com a mente e o coração, vamos acolher o Evangelho escrito por Lucas. Canto: /: Palavra de salvação somente o céu tem pra dar. Por isso, meu coração se abre para escutar. :/ Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas 10,1-6. (Momento de silêncio para interiorização da Palavra.)

A: Jesus chamou os 72 discípulos e os enviou para um mundo desconhecido a anunciar a sua Palavra, para serem colaboradores do seu Reino de justiça, paz e amor. Um dos remédios que Jesus propõe para melhorar a convivência e construir uma sociedade nova é promover a paz. – Como ele enviou os 72 discípulos? – O que lhes disse quando os enviou? – Qual a recomendação de Jesus aos discípulos para quando entrassem nas casas? (Momento para reler o texto e responder.)

A: Jesus envia os discípulos dois a dois. Este envio também é para nós hoje, pois o anúncio do Evangelho não deve ser apenas pessoal. Ele nos encoraja com sua força, palavras e ensinamentos. Encontramos muitos desafios na comunidade e na sociedade, diante disso:

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– O que as palavras de Jesus dizem para nós? – De que forma podemos tornar concreto e visível os seus ensinamentos?

(Momento de conversar.)

A: O mundo precisa da paz verdadeira, que vem de Deus. Vivemos num mundo moderno, das tecnologias, das mídias, das relações virtuais e da fé por vezes relativista. Precisamos promover a paz e propagar a boa notícia do Reino com gestos, palavras e ações, em todos os lugares por onde andarmos. T:

Felizes os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus.

L:

Um dos meios de levar a boa notícia são os meios de comunicação. O Papa Francisco pede para termos cuidado com as palavras: a origem de muitas violências está na palavra. Ela tem uma força que não pode ser subestimada, pois tem um incrível poder de criar ou destruir. Antes da violência física, normalmente vem a agressão verbal.

T:

Felizes os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus.

L:

Antes, as palavras ditas ficavam normalmente num ambiente muito restrito. Hoje, muitas vezes, as palavras ditas ao pé do ouvido, em poucos minutos caem nas redes sociais, e o mundo inteiro fica sabendo de modo agressivo e invasivo. É pelo Whatsapp, Facebook, e outras mídias. Sabemos de tudo em pouco tempo.

L:

Também vemos que circulam notícias boas, mensagens positivas, que promovem a paz e que evangelizam. Analisando pelo que é bom, devemos ponderar as informações, verificar sua veracidade, e refletir se é importante publicar, pois somos responsáveis por tudo que propagamos.

T:

A paz é fruto da justiça. Temos a missão de ser promotores da vida e da paz.

A: Repletos de esperança e unidos com toda a Igreja, clamamos pela paz. Elevemos nossa oração a Deus:

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L:

Pela Igreja, para que, através do anúncio do Evangelho, contribua cada vez mais para a paz e a defesa de políticas públicas justas, rezemos ao Senhor.

T:

Dai a paz, Senhor, aos que em vós esperam e confirmai a verdade dos vossos profetas.

L:

Pelo Papa Francisco, para que Deus o fortaleça no firme empenho pela paz entre todos os povos, rezemos ao Senhor.

L:

Por nossa Arquidiocese, com seu pastor Dom Wilson, com o bispo emérito Dom Vito, o clero e todos os batizados, para que, através de suas pastorais, movimentos e demais associações, nunca deixe de anunciar e defender a paz e a justiça no dia a dia, rezemos ao Senhor.

T.

Dai a paz, Senhor, aos que em vós esperam e confirmai a verdade dos vossos profetas.

L:

Pelos países do Oriente Médio e por todos os povos que experimentam situações que agridem a paz, para que cesse a guerra e seus habitantes reencontrem a alegria e a esperança do convívio entre irmãos, rezemos ao Senhor.

L:

Pelo nosso país, para que, através do empenho de todos e de políticas públicas que respeitem o direito da população, especialmente dos marginalizados, sejam vencidas as diversas formas de agressão à paz, rezemos ao Senhor.

T:

Dai a paz, Senhor, aos que em vós esperam e confirmai a verdade dos vossos profetas.

L:

Por nós, que hoje nos reunimos para atender ao chamado de Cristo, para que aprendamos a sempre rezar e agir pela paz, como grande dom de Deus, rezemos ao Senhor.

T: Ó Deus, Criador do mundo e Senhor da história, atendei às nossas preces e concedei a paz aos nossos dias, para que nos alegremos sem cessar no louvor da vossa misericórdia. Amém! Canto: /: Lutar e crer, vencer a dor, louvar ao Criador! Justiça e paz hão de reinar, e viva o amor! :/

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Compromisso A:

A Palavra de Deus exorta cada crente a procurar, juntamente com todos, a paz. Pensando a partir de nós mesmos, e olhando também ao nosso redor, quais compromissos vamos assumir para viver a paz? Algumas sugestões: – Rezar todos os dias para que a paz reine em nossas famílias, em nossa comunidade, em nossa cidade, no Brasil e no mundo inteiro; – Analisar bem as notícias recebidas pelas mídias sociais (Whats­ app, Facebook, etc...) e ter certeza se são verdadeiras antes de compartilhar; – Promover vigílias, horas santas em nossas comunidades, na intenção da paz; – Promover caminhadas, com roupas e bandeiras brancas, junto com outras comunidades, exigindo políticas públicas que promovam a paz e digam não à violência.

Oração e bênção A: Pedindo a intercessão da Bem-Aventurada Virgem Maria, Senhora da Paz. Lado A: Ó Maria, doce Mãe de Deus e nossa, vosso Filho Jesus Cristo é o Príncipe da Paz. Tristes, porque o pecado trouxe o conflito e a violência, pedimos vossa intercessão, para que a paz seja restabelecida em todo o mundo, especialmente nos lugares onde existe a guerra. Lado B: Que todos os povos vivam em união, concórdia e fraternidade. Que as pessoas se ajudem, se compreendam e se perdoem. Que se afastem de todos os povos os sentimentos de egoísmo e prepotência, ganância e inveja, competição e discórdia. Lado A: Que saibamos ser humildes na abundância, firmes na paciência, perseverantes na caridade e confiantes no Deus de Amor. Que nossos corações, nossas famílias e nossas comunidades sejam cada vez mais casas e escolas de paz e de reconciliação. Lado B: Rainha da Paz, abençoai-nos, dirigindo os nossos passos no caminho da paz, da união e da mútua caridade, para que, forman-

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do aqui a vossa família, possamos no céu bendizer-vos e a vosso divino Filho por toda a eternidade. Amém. T: Deus eterno e onipotente, dai ao mundo a paz na justiça e na fraternidade e, por intercessão da bem-aventurada Virgem Maria, confirmai-nos no vosso santo serviço todos os dias da nossa vida. Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém! A: Encerremos com o compromisso de viver a cada dia o Evangelho da paz. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Canto: /: É bonita demais, é bonita demais a mão de quem conduz a bandeira da paz. :/ 1. É a paz verdadeira que vem da justiça, irmão. É a paz da esperança que nasce de dentro do coração. 2. É a paz da verdade, da pura irmandade do amor. Paz da comunidade que busca igualdade, ô, ô. 3. Paz que é graça e presente, na vida da gente de fé e paz do onipotente Deus, na nossa frente, Javé.

Atenção: Vamos nos preparar para o próximo encontro, lendo o tema e o texto bíblico. Levar a Bíblia em todos os encontros. Onde faremos o encontro?

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10º Encontro

Felizes os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino do Céu! Ambiente: Bíblia, vela, casinha, cartaz da CF e símbolos do tempo pascal. (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pela família que acolhe.)

Refrão meditativo: /: Ó luz do Senhor que vem sobre a terra, inunda meu ser, permanece em nós. :/ Animador(a): Irmãos e irmãs, sejam bem-vindos! Estamos vivendo a alegria pascal. Durante algumas semanas estamos já nos encontrando, refletindo, rezando, partilhando a vida, conduzidos por uma proposta de Jesus: viver as Bem-Aventuranças como caminho para a santidade. Com alegria e esperança, saudemos a Trindade Santa. Todos(as): Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém A: Cantemos ou rezemos o hino de abertura do Ofício Divino das Comunidades. – Venham exultemos todos no Senhor, (Bis) Ele é nosso rochedo, nosso Salvador! (Bis) – Cristo, a luz do mundo, esplendor do Pai, (Bis) Sua ressurreição é luz que nos recria! (Bis) – Brilhe a tua face sobre nós, Senhor (Bis) Este louvor pascal ao teu imenso amor! (Bis) – Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito, (Bis) Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (Bis) – Aleluia, irmãs, aleluia, irmãos! (Bis) Cristo é nossa Páscoa, a Deus louvação! (Bis)

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Recordação da vida A: Jesus anunciava a Boa-Nova do Reino de Deus, mostrando as qualidades que devem ser encontradas na vida de um verdadeiro cristão. Pensemos na realidade do nosso dia a dia, nos vários acontecimentos (pausa). Podemos partilhar os nossos desafios e correrias, nossas alegrias e conquistas. (Partilhar.)

Canto: /: Amar como Jesus amou. Sonhar como Jesus sonhou. Pensar como Jesus pensou. Viver como Jesus viveu. Sentir o que Jesus sentia. Sorrir como Jesus sorria. E, ao chegar ao fim do dia, eu sei que dormiria muito mais feliz. :/

Leitura da Palavra A: Ao proferir o Sermão da montanha Jesus instrui os seus seguidores para que andem no caminho do bem e da justiça. Ele se preocupava com o destino da humanidade, com a sua conduta moral e social. No texto bíblico, ele diz para todos os que ali estavam: os discípulos, os pobres, cegos, doentes, excluídos..., para colocarem em prática seus ensinamentos e sua justiça, mesmo correndo risco de serem perseguidos. Vamos acolher a Palavra de Jesus, e, em seguida, ouçamos o texto bíblico com muita atenção. Canto: 1. Vai falar no Evangelho Jesus Cristo, aleluia. Sua Palavra é alimento que dá vida, aleluia. /: Glória a ti, Senhor, toda graça e louvor. :/ Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus 5,11. (Um breve silêncio para reler e meditar a Palavra.)

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A: Jesus diz: “Bem-Aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça...” Interessante que ele vê nisso uma oportunidade para os discípulos anunciarem o Evangelho. Meditemos: qual teria sido o sentimento dos discípulos e dos que ali estavam ao ouvir o que Jesus falava, quando proclamou as Bem-Aventuranças como projeto de vida? (Momento para pensar e partilhar.)

Canto: /: Jesus Cristo me deixou inquieto nas palavras que ele proferiu. Nunca mais eu pude olhar o mundo, sem sentir aquilo que Jesus sentiu. :/ A: Jesus é firme nas suas palavras, deixa claro que quem o segue terá que fazer escolhas, às vezes até achegar às últimas consequências, dando a vida pelo seu Reino. Ele mostra o caminho para viver a justiça, a solidariedade, a fraternidade e dar testemunho da sua ressurreição, para que todos possam viver a felicidade, a vida em plenitude. – Como estamos vivendo os ensinamentos de Jesus, sua justiça, o seu amor e sua solidariedade? (Momento de conversa.)

T:

Bem-Aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino do céu.

A: Essa Bem-Aventurança acima engloba todas as outras que vimos até hoje. Uma pessoa que pela fé busca ser pobre e mansa, chora, tem fome ou sede de justiça, é misericordiosa, busca a pureza de coração e a paz como critério de vida e serviço a Deus, através de sua ação com os irmãos e irmãs, pode ser incompreendida, caluniada, perseguida. T:

Quem escolhe seguir a Jesus e dá testemunho da verdade corre o risco de ser perseguido e injustiçado, preso e até morto. Mas deles é o Reino dos céus.

L:

Essa promessa de Jesus não se refere apenas aos mártires, homens e mulheres que deram suas vidas por amor a Cristo. Nem se refere apenas aos missionários e missionárias, que ainda hoje são perseguidos por propagarem a Palavra de Deus em países fechados para o Evangelho.

T:

Mas também se refere a todos nós que vivemos a sua justiça e o seu amor nas nossas realidades, com a certeza de que ele está conosco até o fim dos tempos.

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Canto: /: Por onde formos também nós, que brilhe a tua luz. Fala, Senhor, na nossa voz, em nossa vida. Nosso caminho então conduz, queremos ser assim. Que o pão da vida nos revigore em nosso sim. :/ A: Diariamente somos interpelados a testemunhar a ressurreição de Jesus em meio aos desafios, conflitos e tribulações. Na alegria pascal, rezemos ao Senhor, com gratidão. Lado A: Ó Deus de bondade, com teu santo Espírito animaste a vida e a missão dos primeiros seguidores de Jesus. Lado B: Ilumina hoje a nossa missão para que sejamos testemunhas fiéis da tua Palavra e dos teus ensinamentos. T:

Por isso te agradecemos pelas graças recebidas, as dificuldades superadas, pelo esforço de tantas pessoas que contribuem para o bem comum do teu povo e pela tua presença no meio de nós que sustenta e revigora nossa caminhada. Por Cristo, nosso Senhor. Amém!

Canto: /: E pelo mundo eu vou cantando o teu amor. Pois disponível estou para servir-te, Senhor. :/

Compromisso A: O Reino de Deus é para todos os seus filhos e filhas. Portanto, as bem-aventuranças que Jesus apresenta são para todos as pessoas que querem ver a Deus. Estamos nos aproximando da solenidade da Ascensão de Jesus e de Pentecostes. Neste tempo somos provocados a viver a unidade, a fraternidade e a solidariedade. Sugestões: – Ajudar na ação solidária dos GBF das foranias próximas de Florianópolis, na preparação e serviço do café da manhã dos moradores de rua, no segundo domingo de cada mês durante o ano [Contato com Maria Glória (48) 99634-4667 ou (48) 32244799 – Cúria]. – Ser solidários com os migrantes, os de outros países e os de outros estados que chegam em nossas comunidades ou bairros. – Rezar pela paz e pela unidade dos povos, participando das celebrações ecumênicas que acontecerão em algumas paróquias.

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– Colaborar financeiramente, ou como voluntário, se possível, em algum projeto ou iniciativa de inclusão social por meio de ações socioeducativas, como: IVG – Instituto Vilson Groh; IPÊ – Instituto Padre Alceoni Berkenbrock, ou outros... (Escolher ou conversar e assumir uma ação concreta conforme a necessidade da comunidade.)

Bênção A: Senhor, somos chamados a ser santos e santas, vivendo o amor e oferecendo o nosso próprio testemunho nas ocupações de cada dia. Que a força da tua ressurreição irradie em nossas vidas e no mundo inteiro. T:

Abençoa-nos Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

Canto: 1. Por causa de um certo Reino, estradas eu caminhei. Buscando, sem ter sossego, o reino que eu vislumbrei. Brilhava a estrela d’alva, e eu quase sem dormir, /: buscando este certo Reino, e a lembrança dele a me perseguir!:/ 2. Por causa daquele Reino, mil vezes eu me enganei! Tomando o caminho errado, errando quando acertei! Chegava ao cair da tarde, e eu quase sem dormir, /: buscando este certo Reino, e a lembrança dele a me perseguir! :/ 3. Um filho de carpinteiro que veio de Nazaré, mostrou-se tão verdadeiro, pôs vida na minha fé. Falava de um novo Reino, de flores e de pardais, /: de gente arrastando a rede, que eu tive sede da sua paz! :/ 4. O filho de carpinteiro falava de um mundo irmão, de um Pai que era companheiro de amor e libertação. Lançou-me um olhar profundo, gelando o meu coração, /: depois me falou do mundo, e me deu o selo da vocação! :/ 5. Jesus me ensinou de novo as coisas que eu aprendi, por isso eu amei meu povo, e o livro da vida eu li. E em cada menina moça, em cada moço e rapaz, /: eu sonho que a minha gente será semente de eterna paz! :/

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11º Encontro

Procurarás a justiça Procurarás a justiça, nada além da justiça! (Dt 16,18-20). Ambiente: Bíblia, casinha, vela acesa, vaso com flores diversas, pano branco, faixas com as frases: “Procurarás a justiça, nada além da justiça!” e “Serás libertado pelo direito e pela justiça.”... (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pela família que acolhe.)

Refrão meditativo: /: Eu te louvarei, Senhor, de todo o meu coração. :/ /: Como irmãos reunidos, a ti cantarei louvores. :/ (Pe. Josmar Braga) Animador(a): Irmãs e irmãos, estamos na última semana do Tempo da Páscoa. No Brasil, e em todo o Hemisfério Sul, esta semana é dedicada à reflexão e à oração ecumênicas, ao respeito às diferenças religiosas e à cooperação na unidade. Neste encontro, vamos refletir sobre o tema da Semana de Oração pela Unidade Cristã, que acontece de 02 a 09 de junho, e rezar pela unidade cristã. O tema deste ano reflete sobre a afirmação: Todos(as): “Procurarás a justiça, nada além da justiça” (cf. Dt 16,18-20). A: Saudemos a Trindade Santa: T: Pai, Filho e Espírito Santo. A: Cantemos ou rezemos o hino de abertura do Ofício Divino das Comunidades. – Verdadeiramente ressurgiu Jesus. (Bis) Cantemos aleluia! Resplandece a luz! (Bis) – Ao entardecer, desse mesmo dia. (Bis) Sobre os amigos sopras paz e alegria! (Bis) – Aos cristãos, Senhor, traze a unidade. (Bis) Para que o mundo creia em tua verdade. (Bis) – O Senhor Jesus ensinou em sua vida: (Bis) Busquem de Deus o Reino, vivam a justiça. (Bis) – Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito. (Bis) Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (Bis) – Aleluia, irmãs, alegria, irmãos! (Bis) Cristo é nossa Páscoa, a Deus louvação! (Bis)

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Recordação da vida A: O que aconteceu de importante nestes dias que gostaríamos de recordar? Quais foram os fatos, os acontecimentos, as situações e as pessoas que marcaram nossas vidas nesta semana? Que expressões de justiça, de alegria e de políticas públicas merecem ser partilhadas? (Momento de partilha.)

A: Rezemos com alegria ao Senhor Deus pela salvação que nos deu em Jesus Cristo e por sua justiça vitoriosa. Lado A: Entoai ao Senhor novo canto, pois prodígios foi ele quem fez. Sua mão e o seu santo braço salvação nos trouxeram de vez. Lado B: Salvação o Senhor manifesta, sua justiça às nações demonstrou. Recordando sua fidelidade, pelo povo do seu grande amor. T:

Então, os povos viram: foi Deus que nos salvou. Por isso, ó terra inteira, cantai o seu louvor.

Lado A: Celebrai ao Senhor com tambores, com violões e pandeiros cantai, com atabaques, cornetas e flautas, ao Senhor, Deus e Rei, aclamai! Lado B: Batam palmas o mar e os peixes, todo mundo e o que ele contém; que os rios alegres aclamem, e as montanhas bendigam também. T:

Então, os povos viram: foi Deus que nos salvou. Por isso, ó terra inteira, cantai o seu louvor.

Lado A: Ante a face de Deus alegrai-vos, ele vem para nos governar, guiará com justiça os povos, as nações no direito e na paz. Lado B: Glória a Deus do universo, presente no louvor das três raças também, e que desça a paz sobre a terra, desde agora e pra sempre. Amém. T:

Então, os povos viram: foi Deus que nos salvou. Por isso, ó terra inteira, cantai o seu louvor.

Canto: /: Jesus Cristo me deixou inquieto nas palavras que ele proferiu. Nunca mais eu pude olhar o mundo, sem sentir aquilo que Jesus sentiu. :/

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Leitura da Palavra A: O texto bíblico que iremos ouvir é o mesmo texto escolhido pelos nossos irmãos da Indonésia para ser rezado e refletido na Semana de Oração pela Unidade Cristã (SOUC). Vamos acolher a Palavra e ouvir o texto bíblico com muita atenção. Canto: /: Tua Palavra é lâmpada para os meus pés, Senhor. Lâmpada pra os meus pés, Senhor, luz para o meu caminho. :/ Leitor(a) da Palavra: Leitura do livro de Deuteronômio 16,18-20. A: Esse texto nos chama atenção para diversos campos da vida, a questão da justiça social e cultural, da unidade na diversidade. Movidos por essas considerações, os cristãos da Indonésia sentiram que as palavras de Deuteronômio, “procurarás a justiça, nada além da justiça”, falavam fortemente sobre sua situação e suas necessidades. (Em silêncio vamos ler, meditar e refletir o texto que ouvimos.)

Canto: A força que, hoje, faz brotar a vida, atua em nós pela sua graça: é Deus que nos convida pra trabalhar, o amor repartir e as forças juntar. /: Por isso vem, entra na roda com a gente, também, você é muito importante! Vem! :/ A: Todos os anos, os cristãos ao longo do mundo se unem em oração pelo crescimento na unidade. Fazemos isso num mundo onde a corrupção, a ganância e a injustiça trazem desigualdade e divisão. Em meio à diversidade de etnias, linguagem e religião, somos orientados pelo princípio de viver em solidariedade, unidade e colaboração. – Como vivemos essa diversidade, citada acima, na Igreja, na sociedade e na comunidade? – Vivemos o verdadeiro ecumenismo baseado na “unidade na diversidade”? – Que ligação podemos fazer entre o texto bíblico e a temática da Campanha da Fraternidade deste ano? (Momento de conversa.)

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Canto: /: Pelo direito e a justiça libertados, povos, nações de tantas raças e culturas. Por tua graça, ó Senhor, ressuscitados, somos em Cristo, hoje, novas criaturas. :/ A: Estamos, também, na “novena de Pentecostes”. A primeira novena cristã aconteceu, quando Jesus mandou os apóstolos ficarem reunidos em oração junto com Maria e outras mulheres, esperando a vinda do Espírito Santo Consolador. T: Somos convidados a retomar esse costume, a nos dedicar mais nesses dias pela unidade cristã e a implorar ao Senhor sua força e sua luz, sua justiça e seu direito. L: Além do Brasil, vários países do mundo celebram esta semana pela unidade da Igreja, pela unidade dos cristãos. O Concílio Vaticano II ensina: A divisão dos cristãos em tantas Igrejas é contrária à vontade de Jesus. A: É também um contra-testemunho para o mundo já dividido. É um obstáculo à missão. Oremos ao Pai, “para que os discípulos de Cristo sejam um, a fim de que o mundo creia!” (cf. Jo 17,19). A partir do que refletimos, o que podemos dizer a Deus? (Preces espontâneas.)

A: Concluímos nossas preces, rezando o Pai nosso ecumênico. T:

Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome, Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dá hoje. Perdoa-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal, pois teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém!

Canto: /: São filhos do mesmo Pai, com sangue da mesma cor; herdeiros do mesmo céu, nascidos do mesmo amor. :/

Compromissos A: A Semana de Oração deve nos ajudar a ter tolerância para com outras religiões e Igrejas, a superar as desigualdades e a vivenciar a justiça, a paz e o direito. Que compromissos podemos assumir? Algumas sugestões: – Participar de celebrações ecumênicas da Semana de Oração, em alguma igreja.

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– Rezar um salmo durante a semana (propostas: Sl 14/15 ou 84/85 ou 97/98...); – Dialogar com alguma pessoa de outra Igreja sobre a unidade dos cristãos; – Praticar atos de justiça e de tolerância na família e com os vizinhos.

Bênção A: A celebração ecumênica destaca a importância de irmos além dos nossos discursos sobre a unidade. Como filhos e filhas do mesmo Pai, devemos praticar verdadeiramente a unidade, a justiça e a misericórdia entre as igrejas cristãs e as outras denominações religiosas, dando testemunho de que Jesus é o Senhor, centro da nossa vida pessoal e dana vida de nossas comunidades. T: Que o Senhor envolva cada um com amor e faça a bondade fluir de nós. Que Deus faça arder em cada um a coragem e nos transforme em agentes de sua justiça e paz. Que o Senhor nos dê humildade e perseverança para alimentar a unidade. Amém! A: Fiquemos na paz e na justiça, pois de Deus é o Reino, o poder e a glória para sempre! T: Abençoe-nos o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Amém! Canto: 1. Tenho irmãos, tenho irmãs aos milhões em outras religiões. Pensamos diferente, louvamos diferente, oramos diferente, mas numa coisa nós somos iguais: buscamos o mesmo Deus, amamos o mesmo Pai, queremos o mesmo céu, choramos os mesmos ais. 2. Tenho irmãos, tenho irmãs aos milhões em outras religiões. Falamos diferente, cantamos diferente, pregamos diferente, mas numa coisa nós somos iguais: buscamos o mesmo amor, queremos a mesma luz, sofremos a mesma dor, levamos a mesma cruz. 3. Um dia talvez, quem sabe, um dia talvez, quem sabe, um dia talvez quem sabe, descobriremos que somos iguais. /: Irmão vai ouvir irmão, e todos se abraçarão nos braços do mesmo Deus, nos ombros do mesmo Pai. :/

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12º Encontro

Na força do Espírito Santo “Ficaram cheios do Espírito Santo” (At 2,4). Ambiente: Casinha, símbolos do Espírito Santo (os dons em faixas ou em tiras), Bíblia, vela, bandeira do Divino. (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pela família que acolhe.)

Refrão meditativo: /: A nós descei, divina luz.:/ /: Em nossas almas acendei o amor, o amor de Jesus! :/ Animador(a): Irmãos e irmãs, sejam todos bem-vindos ao último encontro do Tempo da Quaresma e Páscoa. Neste encontro vamos pedir os dons do Espírito Santo, a fim de que possamos ser os continuadores da missão de Jesus. Invoquemos a Trindade Santa: Todos(as): Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém! A: O evento de Pentecostes realiza o cumprimento da promessa de Jesus a seus discípulos de enviar do céu o Paráclito, o defensor. Cantemos ou rezemos o hino de abertura do Ofício Divino das Comunidades. – Estes lábios meus vem abrir, Senhor, (Bis) Cante esta minha boca sempre o teu louvor! (Bis) – Venham e cantemos com muita alegria, (Bis) Espírito Divino brilhou neste dia! (Bis) – O amor de Deus em nós derramado, (Bis) Qual mãe consoladora já nos foi doado. (Bis) – Teu Divino Espírito a nós enviando, (Bis) De toda a terra a face tu vens renovando. (Bis) – Brilhe a tua face sobre nós, Senhor, (Bis) Conheça o mundo inteiro teu imenso amor! (Bis) – Vibre de alegria o universo todo, (Bis) Nosso Senhor é justo e conduz seu povo. (Bis) – Que os povos todos vos celebrem, Deus! (Bis) Tragam todos os povos os louvores seus! (Bis)

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– Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! (Bis) Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (Bis) – Aleluia, irmãs, aleluia, irmãos, (Bis) Cantemos com alegria nossa louvação! (Bis) A: Durante o tempo da Quaresma fomos convidados a refletir sobre as mudanças que devem acontecer em nós para gerar uma vida nova. Na Páscoa temos a oportunidade de recomeçar, de deixar para trás muitas coisas e olhar confiantes para a frente. Quais os frutos que estamos colhendo depois de vivenciarmos mais uma Quaresma e uma Páscoa? (Tempo para conversar.)

Leitor(a): Com a força do Espírito Santo que nos impulsiona, levaremos a mensagem do Ressuscitado a todos os povos. Cantemos ou rezemos. Canto: /: Envia teu Espírito, Senhor, e renova a face da terra. :/ Lado A: Bendize, minha alma, ao Senhor. Senhor, meu Deus, como és tão grande. Como são numerosas as tuas obras, Senhor. A terra está cheia das tuas criaturas. Lado B: Quando ocultas tua face, elas se perturbam. Quando lhes tiras suas vidas, voltam ao seu nada. Seja ao Senhor sua eterna glória. T: Alegre-se ele em suas obras. Que o meu canto ao Senhor seja agradável. É nele que está a minha alegria. Canto: Envia teu Espírito, Senhor, e renova a face da terra.

Leitura da Palavra A: O evangelista Lucas, que escreveu também o Livro dos Atos do Apóstolos, relata como aconteceu o Pentecostes, e a mudança que gerou na vida daqueles homens, apóstolos de Cristo. Vamos cantar para acolher a Palavra. Canto: /: Vem, Espírito Santo, vem! Vem iluminar! :/ 1. Nossas ideias vem iluminar! Nosso encontro vem iluminar! Nossas famílias vem iluminar! A nossa vida vem iluminar!

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Leitor(a) da Palavra: Leitura do livro dos Atos dos Apóstolos 2,1-11. A: O relato de Lucas apresenta a ação do Espírito Santo nos Apóstolos. O mesmo Espírito que agia em Jesus, agora age naqueles que darão continuidade a seu projeto. – Como é representado o Espírito Santo no texto? – O que os discípulos fizeram após receberem o Espírito Santo? – Qual a reação das pessoas que se encontravam em Jerusalém naquele momento? (Tempo para responder as perguntas.)

Canto: /: Estaremos aqui reunidos como estavam em Jerusalém, pois só quando vivemos unidos é que o Espírito Santo nos vem. :/ 1. Ninguém para esse vento passando, ninguém vê, e ele sopra onde quer. Força igual tem o Espírito, quando faz a Igreja de Cristo crescer. A: O Espírito Santo é a força que nos impulsiona, para sairmos de nosso comodismo, de nossa inércia, dos lugares trancados. É a força que dissipa nosso medo e nos envia em missão. – Como estamos colocando em prática os dons recebidos pelo Espírito? – Temos a mesma coragem dos discípulos que saíram para anunciar o Evangelho? – Como podemos, de fato, viver “uma Igreja em saída”, como nos pede o papa Francisco? (Tempo para conversar e responder as perguntas.)

Canto: /: Enviai o vosso Espírito, Senhor. :/ /: E da terra toda a face renovai. :/ A: Façamos nossa oração comunitária através desse canto. Mostrando os dons a cada estrofe, cantemos: Canto: 1. Senhor, vem dar-nos Sabedoria, que faz ver tudo como Deus quis. E assim faremos da Eucaristia o grande meio de ser feliz. /: Dá-nos, Senhor, esses dons, essa luz. E nós veremos que pão é Jesus! :/ 2. Dá-nos, Senhor, o Entendimento, que tudo ajuda a compreender para nós vermos como é alimento o pão e o vinho que Deus quer ser.

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3. Senhor, vem dar-nos divina Ciência, que, como o eterno, faz ver sem véus. Tu vês por fora, Deus vê a essência. Pensas que é pão, mas é nosso Deus. 4. Dá-nos, Senhor, o teu Conselho, que nos faz sábios para guiar. Homem, mulher, jovem e velho, nós guiaremos ao santo altar. 5. Senhor, vem dar-nos a Fortaleza, a santa força do coração. Só quem vencer vai sentar-se à mesa. Para quem luta Deus quer o pão. 6. Dá-nos, Senhor, filial Piedade, a doce forma de amar enfim, para que amemos quem, na verdade, aqui amou-nos até o fim. 7. Dá-nos, enfim, Temor sublime de não amá-los como convém, o Cristo-hóstia, que nos redime, e o Pai celeste, que nos quer bem. /: Dá-nos, Senhor, esses dons, essa luz. E nós veremos que pão é Jesus! :/ A: Pedindo a Deus a graça de sermos perseverantes na missão, para qual o Espírito nos envia: L:

Senhor, pela força do Espírito Santo, sejamos capazes de anunciar a Boa-Notícia do Reino a todos os povos. Rezemos:

T:

Enchei-nos do Espírito Santo!

L:

Senhor, pela força do Espírito Santo, tenhamos a coragem de ser tuas testemunhas fiéis em meio a tantas dificuldades. Rezemos.

T: Senhor, pela força do Espírito Santo, faze-nos conscientes de nossa missão evangelizadora. Canto: /: Dá-nos, Senhor, esses dons, essa luz. E nós veremos que pão é Jesus! :/

Compromisso A: O Espírito Santo nos mostra o caminho a seguir, ilumina a nossa caminhada de cristãos e nos anima na missão de evangelizar. Que compromissos podemos assumir ao longo do ano, para que, de fato, sejamos comunicadores da mensagem de Jesus? – O grupo poderá organizar um gesto concreto: visita a asilo, casa de recuperação de dependentes químicos, visita a doentes, etc. – Podemos também organizar um encontro de formação para o novo livreto do Tempo Comum. (Conversar e ver como colocar em prática as sugestões acima.)

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Bênção A: Movidos pelo Espírito Santo, peçamos a Deus a graça de imitar os apóstolos em sua missão. Rezemos: T:

Vem, Espírito Santo! Vem, e fica sempre comigo. Dá-me profundo amor ao sacratíssimo Coração de Jesus, a fim de servi-lo de todo o coração, com toda a minha alma e com todas as minhas forças. Ó Espírito Santo de amor, dá-me rica medida de tua graça eficaz. Aumenta a minha fé, fortalece a minha esperança e a minha confiança. Amém!

A: Fortalecidos pela graça do Espírito Santo, peçamos a bênção de Deus para nossa vida e nosso grupo. T:

Abençoe-nos o Deus todo-poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!

Canto: 1. Quando o Espírito de Deus soprou, o mundo inteiro se iluminou. A esperança na terra brotou, e o povo novo deu-se as mãos e caminhou. /: Lutar e crer, vencer a dor, louvar ao Criador! Justiça e paz hão de reinar, e viva o amor! :/ 2. Quando Jesus a terra visitou a boa nova da justiça anunciou. O cego viu, o surdo escutou e os oprimidos das correntes libertou.

Atenção: É nossa tarefa acolher bem o próximo livreto do Tempo ­Comum/2019, que será rezado e refletido no novo tempo litúrgico. Com entusiasmo, preparemos bem a Celebração Inicial do novo livreto, motivando a participação e o empenho dos membros dos GBF na árdua tarefa de evangelizar nas casas, prédios, condomínios... É importante co­nhecer o conteúdo do livreto, por isso é importante participar dos encontros de formação, que acontecerão na Paróquia ou na Forania. Motivar e divulgar bem o dia, a hora e o local da Celebração Inicial, na paróquia ou comunidade, convidando todos os irmãos e irmãs para participar dos GBF.

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Anexo 1

Mês Missionário Extraordinário “Batizados e enviados: a Igreja de Cristo em missão no mundo.”

O Papa Francisco proclamou para toda a Igreja um Mês Missionário Extraordinário, em outubro de 2019, para celebrar o centenário da Carta Apostólica Maximum Illud de seu predecessor, o Papa Bento XV. Para reavivar a consciência batismal do Povo de Deus em relação à missão da Igreja, o Papa Francisco escolheu para o Mês Missionário Extraordinário o tema “Batizados e enviados: a Igreja de Cristo em missão no mundo”. Trata-se de despertar a consciência da ‘missio ad gentes’ e retomar com novo impulso a transformação missionária da vida e da pastoral. “A ação missionária é o paradigma de toda a obra da Igreja” (EG 15). Podemos nos preparar para o Mês Missionário Extraordinário (MME) de modo que todos os fiéis tenham verdadeiramente o anúncio do Evangelho e a transformação das suas comunidades em realidades missionárias e evangelizadoras; e aumente o amor pela missão, que “é uma paixão por Jesus e, simultaneamente, uma paixão pelo seu povo” (Papa Francisco). A ideia central neste processo de preparação para o MME é inserir dentro da programação ordinária e habitual das Igrejas locais a temática e o espírito do mês missionário, visando à conversão pastoral missionária. Será uma ocasião para despertar e animar, mas não cansar as comunidades. As atividades para o Mês Missionário Extraordinário foram pensadas em 05 níveis: internacional, nacional, regional, diocese e paróquia e serâo vivenciadas em seis dimensões:

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1. Encontro: Destacar a centralidade da pessoa e missão de Jesus Cristo. A missão nasce do encontro com Jesus que dá novo horizonte à vida (Doc. Ap 29). O encontro com Jesus Cristo vivo em sua Igreja é pessoal: Eucaristia, Palavra de Deus, oração pessoal e comunitária.

2. Testemunho e vivências: Valorizar os padroeiros da missão, Santa Terezinha e São Francisco Xavier, e o testemunho dos santos e santas mártires da missão e confessores da fé, expressão das Igrejas dispersas em todo o mundo.

3. Formativa: Reflexão bíblico-teológica sobre a identidade missionária de todo o povo de Deus, a partir da temática do MME e da Carta Apostólica Maximum Illud do Papa Bento XV. Recuperar a proposta de itinerário formativo do discípulo missionário descrito no documento de Aparecida.

4. Caridade missionária: Atenção aos povos da Amazônia legal, com suas realidades. Promover a coleta missionária e valorizar ações concretas de compromisso com os mais pobres. Promover visitas missionárias.

5. Cooperação Conectar o MME com o Sínodo para a Amazônia; envio ad gentes como sinal de acolhimento e fortalecimento das motivações do MME; através de um aplicativo, criar banco de dados dos missionários. Dar maior visibilidade e impulsionar os projetos Igrejas irmãs e Ad Gentes e as diversas experiências missionárias, destacando o testemunho de missionários e missionárias que atuam dentro e fora do Brasil.

6. Celebrativa Propostas: Abertura nacional do MME no dia 1/10/19 no Santuário Nacional de Aparecida e em cada Igreja Particular; valorizar o Dia Mundial das Missões, com a vigília que antecede no dia 19/10/19; propor nos folhetos litúrgicos a oração dos fiéis e a oração missionária; incentivar a novena e terço missionário; propor ligação com os meses temáticos (mariano, vocacional, semana da família e bíblia), valorizar a temática do MME nos retiros dos padres, dos consagrados e consagradas e seminaristas; inserir a temática do MME na novena dos padroeiros e realizar Missões Populares nas Paróquias. (Parte do artigo escrito pelas Pontifícias Obras Missionárias.) As propostas de atividades que serão vivenciadas em nível arquidiocesano serão divulgadas para os párocos e para o povo durante o decorrer do ano.

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Anexo 2

Fraternidade e Políticas Públicas “Serás libertado pelo direito e pela Justiça” (Is 1,37). A Campanha da Fraternidade deste ano incentiva a participação cidadã na construção de Políticas Públicas, à luz da Palavra de Deus e da Doutrina Social da Igreja, para fortalecer a cidadania e o bem comum, sinais de fraternidade. Com o tema “Fraternidade e Políticas Públicas” e o lema “Serás libertado pelo direito e pela Justiça”, a CF busca conhecer como são formuladas e aplicadas as Políticas Públicas estabelecidas pelo Estado brasileiro. Como forma de despertar a consciência e incentivar a participação de todo cidadão e cidadã na construção de Políticas Públicas em âmbito nacional, estadual e municipal, a Comissão Nacional da CF preparou o texto-base, que contou com a participação e contribuição de vários especialistas e pesquisadores, bem como com a consulta a lideranças de movimentos e entidades sociais. O texto-base segue o método do ver, julgar e agir, e o subsídio aponta uma série de iniciativas que ajudarão a colocar em prática as propostas incentivadas pela Campanha. Como exemplo dessas ações, o texto-base, além de contextualizar o que é o poder público, os tipos de poder e os condicionantes nas políticas públicas, fala sobre o papel dos atores sociais nas Políticas Públicas e da participação da Sociedade no controle social. “Política Pública não é somente a ação do governo, mas também a relação entre as instituições e os diversos atores, sejam individuais ou coletivos, envolvidos na solução de determinados problemas”. Por isso devem ser utilizados princípios, critérios e procedimentos que podem resultar em ações, projetos ou programas que garantam aos povos os direitos e deveres previstos na Constituição Federal e em outras leis. “Políticas Públicas são as ações discutidas, aprovadas e programadas para que todos os cidadãos possam ter vida digna”. Dom Leonardo Steiner Secretário-geral da CNBB

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Anexo 3

Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos Procurarás a justiça, nada além da justiça (Dt 16,18-20). A Semana de Oração pela Unidade Cristã (SOUC) é um projeto ecumênico conjunto do Conselho Mundial de Igrejas e da Igreja Católica, desde 1968. Contudo, já em 1908 a oração pela unidade, durante uma semana, começou a ser realizada no mundo inteiro. Neste ano, a Semana de Oração pela Unidade Cristã foi preparada por cristãos da Indonésia. Com uma população de 265 milhões, 86% dos quais se identificam como muçulmanos, a Indonésia é bem conhecida como o país que tem a maior população muçulmana. Apenas 10% dos indonésios são cristãos de tradições diversas. Tanto em termos de população como de grande extensão de terra, a Indonésia é a maior nação do sudeste da Ásia. Tem mais de 17.000 ilhas, 1.340 diferentes grupos étnicos e mais de 740 línguas locais, mas ainda assim está unida na sua pluralidade pela língua nacional Bahasa Indonésia. A nação se baseia nos princípios chamados Pancasila, com o lema Bhineka Tunggal Ika (unidade na diversidade). No meio da diversidade de etnias, linguagem e religião, os indonésios têm vivido pelo princípio de gotong royong, que é viver em solidariedade e com colaboração. Isso significa ter partilha nos diversos campos da vida, no trabalho, nas tristezas e festividades, vendo todos os indonésios como irmãos e irmãs. Essa sempre frágil harmonia é hoje ameaçada de novas maneiras. Muito do crescimento econômico que a Indonésia tem experimentado em décadas recentes tem sido construído com um sistema centrado na competição. Isso está em evidente contraste com a colaboração de gotong royong. A corrupção é experimentada de muitas maneiras. Ela infecta a política e os empreendimentos, frequentemente com consequências devastadoras para o ambiente. Em particular, a corrupção enfraquece a justiça e a implementação da lei. Movidos por essas considerações, os cristãos da Indonésia sentiram que as palavras do Deuteronômio – “procurarás a justiça, nada além da justiça” (veja Dt 16, 1820) – falavam fortemente sobre sua situação e suas necessidades, quando refletiram como o povo de Deus, antes de entrar na terra prometida, fizera a renovação de seu compromisso com a aliança que Deus estabelecera com eles. Em comunhão com as Igrejas Cristãs e de Diálogo Religioso queremos nos unir com todos os que oram no mundo inteiro pela maior visibilidade da unidade da Igreja de Cristo, participando das celebrações ecumênicas que acontecem nas paroquias. As pessoas que desejarem conhecer o material que será usado na SOUC, poderão encontrá-lo no site do CONIC (https://conic.org.br) ou nas Livrarias Católicas.

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Anexo 4

Fundo Arquidiocesano de Solidariedade (FAS) O Fundo Arquidiocesano de Solidariedade (FAS) é um fundo solidário permanente composto pelos recursos da Coleta da Campanha da Fraternidade, realizada no Domingo de Ramos. O FAS visa a apoiar projetos realizados pelas Ações Sociais Paroquiais, Movimentos Sociais, Grupos de Economia Solidária, Pastorais Sociais e entidades da sociedade civil atuantes na Arquidiocese de Florianópolis. A proposta partiu da Cáritas Brasileira e das Pastorais Sociais. Em 1998, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) aprovou a iniciativa, durante a sua 36ª Assembleia, determinando a seguinte distribuição dos recursos: 60% para compor os Fundos Diocesanos e 40% para o Fundo Nacional de Solidariedade. Em nossa Arquidiocese, a Coleta da Solidariedade será realizada nos dias 13 e 14 de abril em todas as Paróquias.

Objetivos da Coleta da Solidariedade √√ Apoiar iniciativas que apontem para a superação das estruturas de pobreza e injustiça; √√ Estimular e favorecer a construção de relações solidárias e não discriminatórias; √√ Favorecer a criação de projetos alternativos de geração de trabalho e renda; √√ Incentivar projetos sociais referentes aos temas da Campanha da Fraternidade de cada ano. Projetos Sociais: São aqueles ligados à temática da Campanha da Fraternidade e/ou desenvolvidos por grupos e entidades que fortalecem a promoção da solidariedade e organização comunitária, e formação para o exercício do controle social e políticas públicas. Projetos de Geração de Trabalho e Renda: São os que visam à organização de grupos, associações ou cooperativas que atuam na perspectiva de Economia Popular Solidária. Os projetos serão analisados e aprovados por uma equipe responsável. Informações com Luciano Leite da Silva Filho [(48) 3224-4799].

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Equipe de Elaboração e Revisão Anita Kirchner Pe. Adilson Machado Celso Loraschi Ir. Clea Fuck Eva da Silva Linhares Fábio Paulo Belli Jupira Silva da Costa Maria Angelina da Silva Maria Glória da Silva Marciel Linhares Rosália Valquíria T. da Silva Diác. Wilson Fábio de Castro Márcio Murilo Martins Patrícia Lúcia S. Abreu Silvia Regina Togneri Zenir Gelsleichter

Equipe de Editoração

Digitação: Revisão teológica: Revisão final: Editoração eletrônica e capa:

Maria Glória da Silva Pe. Vitor Galdino Feller Ir. Clea Fuck José Valmeci de Souza (Atta)

Coordenação Arquidiocesana de Pastoral Pe. Revelino Seidler Leda Cassol Vendrúscolo

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Coordenações Arquidiocesanas Grupos Bíblicos em Família (GBF) Maria Glória da Silva – Tel.: (48) 3224-4799 / (48) 99634-4667 Rua Esteves Junior, 447 – Centro CEP 88015-130 – Florianópolis – SC E-mail: gbf@arquifln.org.br

Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) Patrícia Lúcia S. Abreu – (48) 99606-8266 E-mail: patyabreu23@hotmail.com

Equipes de Articulação das Foranias Forania de Santo Amaro Diác. Paulo Cesar Turnes – (48) 3245-5282 / (48) 9-9994-9113 Forania de Palhoça Claudia J. Orelo e Luizinho Orelo – (48) 3033-4301 Elza Stopassoli – (48) 3341-2598 Ida Gonsalves – (48) 9-9979-6758 Forania de São José Osmarete Terezinha S. Barbosa – (48) 3247-8886 Diác. Neri Cândido da Silva – (48) 3357-3644 Forania do Estreito Maria Glória da Silva – (48) 3224-4799 / (48) 9-9634-4667 Forania da Ilha – Centro Sul Lucilene Faustino Sabino – (48) 3232-7004 Diac Pedro Carbonera – (48) 9-9161-0408 Forania da Ilha – Norte Mario Andricópolo – (48) 3209-4090 / (48) 9-9613-9513 Forania de Barreiros Diac Nilson Dagostin – (48) 3243-6939 Veronica Vesaro Novacoski – (48) 9-9628-8186 Fátima Ivone Badalotti – (48) 9-9915-1925 Inês Archer Guesser – (48) 3035-7244 / (48) 9-9940-6148 Forania de Biguaçu Zélia Cristina dos Santos – (48) 9-8444-4033 Margarida Junkes – (48) 3272-1571

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Forania de Tijucas Maria Glória da Silva – (48) 3224-4799 / (48) 9-9634-4667 Forania de Itapema Zenete Amaral – (47) 3369-4375 Forania de Camboriú Marilene Melo – (47) 3365-1426 / (47) 9-9937-0387 Iraci Rogeri – (47) 9-654-0416 Forania de Itajaí Daniel Eduardo Mecabo – (47) 9-8849-5112 Glória Maria Dal Castel – (47) 9-9905-2907 Forania de Brusque Elza Creppas Bosio – (47) 3355-2673 Regina Martinenghi – (47) 3355-7819 Diac. Luís Sérgio Tambosi – (47) 3350-3283

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Avaliação As Equipes de Redação e de Articulação dos Grupos Bíblicos em Família (GBF) e das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) pedem que você colabore para o fortalecimento dos grupos na nossa Arquidiocese, respondendo ao seguinte questionário e enviando a resposta, endereçada à Coordenação Arquidiocesana dos Grupos Bíblicos em Família. Correio: Rua: Esteves Júnior, 447 – Centro; CEP: 88015-130 – Florianópolis – SC. E-mail: gbf@arquifln.org.br 1) Qual o nome da sua paróquia, comunidade e do grupo? 2) Quantos grupos há na sua paróquia ou comunidade? 3) Quantas pessoas costumam participar das reuniões do seu grupo? 4) Todas as pessoas colaboram com a leitura, reflexões e sugestões? Sim ( ) Não ( ) Algumas ( ). 5) Convidamos outras pessoas, principalmente as que se encontram afastadas da Igreja? Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ). 6) Os assuntos tratados nos encontros são importantes para a Igreja, para a sua paróquia, para a sua comunidade? Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ). 7) As ideias e compromissos propostos são assumidos pelos grupos? Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ). 8) As ações concretas ajudam a transformar a vida das pessoas e da comunidade? Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ). 9) Dá para entender bem o que está escrito? Tudo ( ) A maior parte ( ) Muito pouco ( ). 10) Se não dá para entender tudo, qual é a principal dificuldade?

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11) As atividades dos GBF e das CEBs são planejadas na sua paróquia? Como?

12) Avalie a caminhada dos GBF e das CEBs na sua comunidade e na sua paróquia. – Três pontos positivos:

– O que e como poderia ser melhor?

13) Como você avalia o livreto, qual é sua opinião e sugestão?

14) Relate um compromisso que o grupo assumiu concretamente em favor da comunidade.

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