Livreto GBF Quaresma/Páscoa 2020: Cristo Vive!

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Encontros para os Grupos Bíblicos em Família (GBF) Tempo Quaresma/Páscoa – 2020

Cristo vive!

Arquidiocese de Florianópolis


Sumário Apresentação.................................................................................................3 Orientações para os animadores e animadoras......................................4 Via-sacra – VIU, SENTIU COMPAIXÃO E CUIDOU DELE...............7 Celebração inicial: VIDA DOADA – VIDA SANTIFICADA...........20 1º Encontro: AS TENTAÇÕES DE NOSSOS DIAS.............................27 2º Encontro: O FILHO AMADO..............................................................31 3º Encontro: JESUS – FONTE DE VIDA PLENA.................................36 4º Encontro: JESUS CURA O CEGO.......................................................41 5º Encontro: O TRÍDUO SAGRADO.....................................................47 6º Encontro: A RESSURREIÇÃO DO SENHOR..................................52 7º Encontro: A FÉ NA RESSURREIÇÃO...............................................56 8º Encontro: ENCONTRO COM O RESSUSCITADO........................61 9º Encontro: VIDA EM PLENITUDE......................................................66 10º Encontro: JESUS – CAMINHO, VERDADE E VIDA...................70 11º Encontro: A MISSÃO DE EVANGELIZAR....................................74 12º Encontro: É PENTECOSTES..............................................................79 Anexo 01: Jubileu dos 50 anos dos GBF.................................................85 Anexo 02: Comunidades Eclesiais Missionárias..................................87 Anexo 03: Gentileza gera gentileza – SOUC.........................................89 Anexo 04: Fraternidade e Vida: Dom e Compromisso........................91 Equipe de Elaboração e Revisão..............................................................93 Equipe de Editoração.................................................................................93 Coordenação Arquidiocesana de Pastoral.............................................93 Coordenações Arquidiocesanas..............................................................93 Avaliação......................................................................................................95

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Apresentação

Ponte Hercílio Luz No dia 30.12.19 foi reinaugurada a Ponte Hercílio Luz, um dos principais símbolos da capital de Santa Catarina. Foram quase 30 anos de impasses, de desencontros, de espera. Durante este período, todos nós, certamente, fizemos algum comentário negativo sobre a demora na reforma da ponte. A opinião unânime era de que a situação não deveria permanecer assim. Por que havia tanta insatisfação? Porque estamos ligados à ponte. Como símbolo, ela representa todo cidadão catarinense. E não estava cumprindo a sua missão, a de ser ponte. De um modo geral se achava que alguém não estava cumprindo o seu dever. Chegava-se até a dizer que alguém estava levando vantagem com a situação como estava. A alegria e a exultação no dia da reinauguração mostraram o quanto ela era importante para todos. O cristão é chamado a ser ponte. A Campanha da Fraternidade 2020, com o tema “Fraternidade e Vida: Dom e Compromisso”, convida a aplicar aquelas atitudes que concretizam o ser ponte. As atitudes do Samaritano do Evangelho elencam várias delas. Em primeiro lugar, ele “viu e sentiu compaixão”. Em seguida, “aproximou-se, e cuidou de suas chagas”. E continuou: “Colocou em seu próprio animal e o conduziu a uma hospedaria”. São gestos que indicam cuidado, compaixão, misericórdia, solidariedade. O texto do Evangelho indica também algumas atitudes a serem evitadas. A primeira que deve ser superada é a indiferença, i. é, não se importar com a situação de quem vive ao nosso lado. É fundamental que não se repita a atitude do sacerdote e do levita, tinham justificativa para não se envolver com aquele que estava caído. O amor a Deus deve se converter em gestos de amizade, de encontro com o outro e com Deus. Por quase 30 anos, a Ponte Hercílio Luz estava lá, todo mundo a via. Mas não cumpria a sua missão de ligar a ilha ao continente. Por este motivo era objeto de crítica. Também nós somos chamados a ser ponte. Não sejamos uma ponte quebrada, que não cumpre a sua função. Sejamos instrumento de ligação com Deus, com os outros e com o ambiente em que vivemos. D. Wilson Tadeu Jönck Arcebispo de Florianópolis

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Orientações para os animadores e animadoras Os Animadores e Animadoras dos Grupos Bíblicos em Família e das Comu­nidades Eclesiais de Base exercem um ministério bonito e importante na nossa Igreja arquidiocesana. As orientações sejam vistas como lembretes, como ajuda na sua missão de dinamizar o funcionamento dos grupos. Neste ano Jubilar comemoramos 50 anos de Igreja nas casas, de GBF, a presença da Palavra – Jesus no meio do povo. Neste ano apresentamos com alegria, convictos que a história se faz no meio do povo, a 20ª edição do Livreto da Quaresma/Páscoa. Durante este tempo caminhamos em comunhão com a Igreja diocesana e com a CNBB – a Igreja no Brasil, fortalecidos na fé e iluminados pela ação do Espírito Santo, promovendo as pessoas o encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo. Esse livreto “CRISTO VIVE!” quer proporcionar a todas as pessoas primeiro quarenta dias de recolhimento, de reflexão, conversão do coração e mudança de vida, para celebrarmos a verdadeira Páscoa de Jesus, o Filho de Deus, a esperança da vida em plenitude. Na segunda parte deste abençoado Tempo propomos cinquenta dias de vivência pascal, enriquecidos com propostas semanais de aprofundamento de nossa fé e presença ativa e responsável em nossas comunidades. Durante o tempo quaresmal e pascal, também a Campanha da Fraternidade nos convida de modo especial um olhar de mais atento e detalhado para a vida. Com o tema “Fraternidade e Vida: Dom e Compromisso” e lema “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10,33-34), ela busca conscientizar, à luz da palavra de Deus, do verdadeiro sentido da vida como dom e compromisso, que se traduz em relações de mútuo cuidado entre as pessoas, na família, na comunidade, na sociedade e no planeta, casa comum. Assim será a 20ª edição da caminhada do Tempo Quaresma/ Páscoa “CRISTO VIVE!”. O livreto começa com a celebração inicial, seguido de 12 encontros, culminando com a solenidade de Pentecostes

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– a vinda do Espírito Santo, que ilumina nossa CASA – Comunidade Eclesial Missionária. Dicas importante para uma boa caminhada desse tempo: 1. Celebração inicial: Reunir os vários grupos da comunidade ou da paróquia, para fazê-la em comum. A Coordenação ou o Animador(a) deve preparar bem a Celebração Inicial, e também o último encontro, que pode ser um momento celebrativo com toda a comunidade. 2. Cantos: Quando são desconhecidos, poderão ser rezados ou substituídos por outros que o grupo conhece. 3. Tarefa do Animador(a): Envolver todos os participantes, distribuindo responsabilidades. Dar atenção especial aos jovens e crianças e visitar as famílias da comunidade, convidando-as a participar dos GBF. 4. Unir fé e vida. O grupo deve estar sempre atento às neces­ sidades da comunidade. É importante a comunidade conhecer o apelo da Campanha da Fraternidade, seu tema e lema, como vimos acima, e refletir sobre ele. Os grupos, juntos, poderão tentar superar situações de violência na comunidade. 5. Compromissos: Insistir neles, pois a reflexão em grupo não pode ficar restrita à oração e reflexão, desligada da realidade em que vivemos. O compromisso deve partir da Leitura Orante e sempre ligar fé e vida, oração, reflexão e ação. 5. Anexo: É importante ler os anexos e, se possível e necessário, refletir no grupo. Os anexos sempre são assuntos sobre documentos da Igreja, que esclarecem e confirmam orientações para vivermos bem e com responsabilidade a nossa vida cristã, unindo sempre fé e vida. Que a Palavra de Deus seja lâmpada para nossos pés, e luz para nossos caminhos! Animadores e animadoras, obrigada pela sua valiosa colaboração e bom trabalho!

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Tempo da Quaresma Cristo vive no meio de nós!

A Quaresma nos convoca à conversão, a uma mudança de vida, seguindo o mesmo caminho com Jesus Cristo rumo à vida em plenitude. Neste tempo forte da Quaresma, as comunidades e os GBFs rezam e meditam a Via-Sacra de maneira intensa e piedosa, recordando, em 14 estações, os passos de Jesus Cristo na Via Dolorosa de Jerusalém, e na 15ª estação confirmamos a alegria a sua ressurreição, a vitória sob a morte do salvador do mundo. A devoção da Via-Sacra consiste na contemplação o martírio de Jesus. Acompanhamos Jesus no caminho da Cruz, a partir do Tribunal de Pilatos até o Monte Calvário. Rezemos a Via-Sacra, seguindo os passos de Jesus, pedindo a ele a graça de encontrarmos, na sua paixão e morte, a vida nova da ressurreição. Aqui oferecemos um modo de rezar e meditar a Via-Sacra – Viu, sentiu compaixão e cuidou dele. Ela pode ser feita em qualquer dia da semana na Quaresma, espe­cialmente nas sextas-feiras (semanal) ou na Sexta-feira Santa. Pode ser realizada na Igreja, nas casas, pode também ser realizada pelas ruas da comunidade ou encenada pelos jovens da paróquia ou comunidade.

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Via-Sacra

Viu, sentiu compaixão e cuidou dele Ambiente: Quando esta Via-sacra for rezada em casa, é bom preparar um ambiente com a cruz, vela, pano roxo e branco e outros objetos que lembrem a Quaresma.

Animador(a): A Via-Sacra é o caminho doloroso percorrido por Jesus até a cruz, desde o tribunal de Pilatos até o Monte Calvário. É a reconstituição religiosa para lembrar o sofrimento de Jesus, durante sua missão redentora. Também é um exercício de piedade que santifica os fiéis cristãos, principalmente neste período da Quaresma. Leitor(a): Nesse caminho percorrido por Jesus queremos estar conscientes de que não vamos simplesmente recordar um fato, mas vamos reviver, meditar, contemplar o amor redentor de Jesus que se manifesta sempre em nós de um modo único e novo. Canto: 1. Por causa de um certo Reino, estradas eu caminhei, buscando sem ter sossego o Reino que eu vislumbrei. Brilhava a estrela d’alva, e eu, quase sem dormir, /: buscando este certo Reino, a lembrança dele a me perseguir. :/ A: Que todos nós possamos ser santificados, vivendo intensamente nesta Via-Sacra os mistérios da salvação, na paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Iniciemos este momento de oração, em nome do Pai...

1ª Estação: JESUS É CONDENADO À MORTE A:

Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

Todos(as): Porque, pela vossa Santa Cruz, salvastes o mundo. A: Jesus, o missionário do Pai, veio anunciar a Boa-Nova do Reino de Deus. Reino da verdade e da vida. Reino de santidade e da graça. Reino da justiça, do amor e da paz.

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L:

“Jesus percorria, então, todas as cidades e povoados, ensinando nas suas sinagogas, proclamando o Evangelho do Reino” (Mt 9,35).

L:

A proposta de Jesus, que era trazer misericórdia, justiça e vida digna para todos, não agradou ao poder opressor. E Jesus sabia disso.

A: Jesus se entrega silenciosamente, sem resistência, aos que vieram prendê-lo. Para agradar ao povo que pedia a sua morte, Pilatos condena Jesus, não lhe dando direito à defesa. T:

“Alegrai-vos por participar dos sofrimentos de Cristo, para que possais também exultar de alegria na revelação da sua glória. Se sofreis injúrias por causa do nome de Cristo, sois felizes, pois o Espírito da glória repousa sobre vós” (1Pd 4,13-14).

Canto: 1. Ó Senhor, nos ensinaste, por teu gesto redentor, a estarmos sempre unidos pelos laços de amor. 2. Nesta grande caminhada rumo à casa do Senhor, tu serás nosso caminho, nosso mestre e pastor. 3. Foi na quinta-feira santa que nos deste o mandamento de amar-nos uns aos outros, este foi o testamento.

2ª Estação: JESUS TOMA SUA CRUZ A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos. T:

Porque, pela vossa Santa Cruz, salvastes o mundo.

A: Depois que Jesus foi condenado, apresentaram-lhe a cruz para carregar. L:

Lembramos que Jesus havia dito aos apóstolos:

T:

“Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la, e quem perder a sua vida por causa de mim vai encontrá-la” (Mt 16,24).

L:

Jesus sempre nos oferece seu amor gratuito e nos convida a segui-lo. Esse amor gera fraternidade e se concretiza em comunidades de fé, nas quais a vida, com suas alegrias e dores, é partilhada.

L:

Jesus toma para si todas as nossas cruzes, e elas se tornam mais leves, na medida em que vamos partilhando nossos sofrimentos na conversão de nosso coração, doando-nos mutuamente.

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A: Com a cruz aos ombros, Jesus se encaminha para o Calvário. Diante dessa cena, rezemos: T: Aonde ides, meu bom Jesus? Sede sempre bendito, ó Senhor! Lembrai-vos sempre de mim, ó Senhor! Canto: /: Eu vim para que todos tenham vida, que todos tenham vida plenamente :/ 1. Eu passei fazendo o bem, eu curei todos os males; hoje és minha presença junto ao povo sofredor. Onde sofre o teu irmão, eu estou sofrendo nele.

3ª Estação: JESUS CAI PELA PRIMEIRA VEZ A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos. T:

Porque, pela vossa Santa Cruz, salvastes o mundo.

A: Jesus, depois de alguns passos, cai por terra sob o peso da cruz. Os soldados romanos enfurecem-se, e, com blasfêmias e golpes, ultrajam e ferem o Cordeiro de Deus. L:

Jesus não se defendeu, e não lhe deram direito à sua defesa.

A: Jesus teve muita predileção pelos pobres. Ele lhes deu o coração, deu tudo. L:

Ao curar um leproso, que pertencia a uma categoria de pessoas muito marginalizadas e sofridas, quis devolver-lhe, além da saúde física, a dignidade que lhe era negada.

A:

Tudo isso é um recado para nós: precisamos lutar contra todo tipo de exclusão, para que todos tenham vida e dignidade.

Canto: 1. Vejam, eu andei pelas vilas, apontei as saídas como o Pai me pediu. Portas, eu cheguei para abri-las. Eu curei as feridas como nunca se viu. /: Por onde formos também nós, que brilhe a tua luz! Fala, Senhor, na nossa voz, em nossa vida. Nosso caminho então conduz, queremos ser assim! Que o pão da vida nos revigore no nosso sim. :/

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4ª Estação: JESUS ENCONTRA SUA MÃE A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos. T:

Porque, pela vossa Santa Cruz, salvastes o mundo.

A:

Foi um encontro doloroso. Mãe e Filho se encontram num momento de grande aflição. Os olhares de desolação se cruzam. Jesus vê sua mãe aflita e não pode consolá-la.

L:

Os lábios não falam, mas fala o coração de mãe e de filho. Certamente o Filho diz: Minha pobre mãe! Os lábios da mãe dizem: Meu Filho, meu querido Jesus!

A: Nesse olhar de Jesus e Maria, que se cruzam, vemos o olhar abatido de muitas mães frente à morte de seus filhos por balas perdidas e outras causas de morte: tráfico de drogas, violência na família, imprudência no trânsito... T:

Nossa Senhora das Dores, derramai sobre o jardim de nosso coração o orvalho da misericórdia, para que floresçam as sementes do amor em nossos gestos e palavras. Volvei vosso olhar para nossos passos já cansados, que, por vezes, são guiados por caminhos duvidosos e perigosos. Mãe amada, somos vossos filhos e filhas que, sozinhos, não sabemos para onde ir. Sem vosso amor, perdemo-nos em nossa orfandade espiritual. Senhora das Dores de todos os povos, raças e nações, a vós confiamos nossa gente, nossas comunidades e nossas famílias. A todos confortai com vossa poderosa intercessão, para que, seguindo o vosso santo exemplo, testemunhemos a vida que sempre floresce em pequenos gestos de amor. Amém!

Canto: /: Imaculada, Maria de Deus, coração pobre acolhendo Jesus. Imaculada, Maria do povo, mãe dos aflitos que estão junto à cruz. :/ 1. Um coração que era sim para a vida, um coração que era sim para o irmão, um coração que era sim para Deus, reino de Deus que renova este chão.

5ª Estação: SIMÃO CIRENEU AJUDA JESUS A CARREGAR A CRUZ A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos. T:

Porque, pela vossa Santa Cruz, salvastes o mundo.

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A: Jesus está muito fraco e abatido. Parece que não tem mais força. Não pode contar com a ajuda de ninguém. L:

Os soldados do império romano sabem que Jesus não tem mais força e, temendo que desfaleça no caminho, obrigam Simão Cirineu a levar a cruz com Jesus.

A: No mundo urbano parece que estamos cada vez mais distantes uns dos outros. Muitas vezes ficamos alheios à necessidade do próximo. Constata-se, por outro lado, que ainda existem pessoas que se sensibilizam com o sofrimento alheio. L:

São as pessoas que, com gestos voluntários de amor, ajudam indistintamente o próximo. Assim aconteceu com Simão Cireneu que, mesmo alheio ao sofrimento de Jesus, ajuda-o a carregar a cruz.

T: Deus, que nos chama a uma generosa entrega e a oferecer-lhe tudo,/ também nos dá as forças e a luz de que necessitamos para prosseguir./ No coração deste mundo permanece presente o Senhor da vida, que tanto nos ama./ Não nos abandona, não nos deixa sozinhos, porque se uniu definitivamente à nossa terra,/ e o seu amor sempre nos leva a encontrar novos caminhos. Canto: /: Senhor, se tu me chamas, eu quero te ouvir. Se queres que eu te siga, respondo: Eis-me aqui. :/

6ª Estação: VERÔNICA ENXUGA O ROSTO DE JESUS A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos. T:

Porque, pela vossa Santa Cruz, salvastes o mundo.

A: O rosto de Jesus está muito ferido e desfigurado. Uma piedosa mulher, Verônica, vencendo o medo, aproxima-se, limpa e enxuga o rosto de Jesus, que fica marcado naquele pano, ou véu, que a mulher trazia. L:

No gesto de amor de Verônica encontramos os gestos que nos sustentam nos momentos de fragilidade e nos fortalecem em tantos outros momentos da vida.

A: É incontável o número de pessoas que, pública ou anonimamente, dedicam sua existência a promover e defender a vida. Elas o fazem de forma gratuita, cheias de fé, pela alegria de servir no amor.

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L:

Nossa realidade está repleta de histórias de pessoas que superam a fragilidade da vida, realçando a beleza e a alegria de viver.

L:

Na família, temos exemplos de pais que acolhem com amor os filhos com deficiência, dedicando-lhes carinho e ternura samaritanos.

A: Esses gestos refletem o tema e o lema da Campanha da Fraternidade deste ano: T:

“Fraternidade e vida: dom e compromisso”. “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele”.

Canto: /: Quero uma Igreja solidária, servidora, missionária, que anuncie e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e igualdade, pois eu vim para servir. :/

7ª Estação: JESUS CAI PELA SEGUNDA VEZ A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos. T:

Porque, pela vossa Santa Cruz, salvastes o mundo.

A: Jesus, com tanto sofrimento, desfalece pouco a pouco. Cai pela segunda vez. L:

Parece que a vida de Jesus é banalizada. Hoje a banalização da vida alcançou um índice extremamente preocupante.

A: O mundo virtual muitas vezes está banalizando a vida através de notícias falsas (fake news). São notícias caluniosas e raivosas, sem nenhuma preocupação de verificar a veracidade do que se compartilha e do que se curte. L:

Esse cenário vem crescendo e ceifando vidas. Muitas pessoas vão se deixando levar pela incompreensão e por falta de discernimento, deixando-se cair pelo desânimo, acreditando que tudo é normal.

L:

Por isso, é preciso ficar atento, pois também corremos o risco de entrar na dinâmica perversa que atualmente atinge as redes sociais.

A: Jesus sempre quer nos levantar depois de nossas quedas. A verdadeira queda capaz de arruinar a vida é a de ficar caído no chão e não aceitar ajuda.

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T:

Senhor Jesus, pedimos forças para sermos solidários e sensíveis à dor e à cruz de tantas pessoas: as que padecem cansadas em grandes filas à procura de emprego, de tratamento de saúde, e tantas outras pessoas que já perderam a esperança numa vida melhor.

Canto: /: Meu coração é para ti, Senhor (3X), meu coração é para ti. Porque tu me deste a vida. Porque tu me deste o existir. Porque tu me deste o carinho, me deste o amor. :/

8ª Estação: JESUS CONSOLA AS MULHERES DE JERUSALÉM A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos. T:

Porque, pela vossa Santa Cruz, salvastes o mundo.

A: No caminho de nossa vida ainda encontramos pessoas que se preocupam umas com as outras e são sensíveis aos sofrimentos alheios. L:

Assim, umas piedosas mulheres, vendo Jesus que vacilava nos seus passos, sob o peso da cruz, choravam e se compadeciam dele.

L:

Jesus esquece os seus sofrimentos e ainda tem forças para dizer palavras de conforto às mulheres que o consolavam:

T: “Mulheres de Jerusalém, não chorem por mim! Chorem por vocês mesmas e por seus filhos!” (Lc 23,28) A:

Diante de uma situação de risco, pessoas movidas pela fé em Jesus vencem o anonimato e promovem a ajuda mútua, abrindo-se ao serviço missionário para o cuidado do outro.

Canto: 1. Os grandes oprimem, exploram o povo, mas entre vocês bem diverso há de ser. Quem quer ser o grande se faça de servo: /: Deus ama o pequeno e despreza o poder:/ /: Quero uma Igreja solidária, servidora, missionária, que anuncie e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e igualdade, pois eu vim para servir. :/

9ª Estação: JESUS CAI PELA TERCEIRA VEZ A:

Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos,

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T:

Porque, pela vossa Santa Cruz, salvastes o mundo.

A: Jesus está exausto. Cai novamente por terra. Seus joelhos ficam machucados pelas pedras do caminho. L:

O amor pela humanidade não o deixa ficar por terra, mas lhe dá forças novas, mesmo sabendo que o Calvário está à sua frente.

L:

Vivemos em um sistema social e econômico que é injusto em sua raiz. A desigualdade agride a dignidade das pessoas que são consideradas excluídas e exploradas.

A: Os desafios da vida serão enfrentados com maior força na medida em que dermos as mãos aos irmãos e irmãs, evitando, com isso, que caiam definitivamente na sarjeta da vida. T: “Vinde a mim, todos vós que estais cansados e carregados de fardos, e eu vos darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo e sede discípulos meus, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para vós. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”. (Mt 11,28-30) Canto: /: Prova de amor maior não há que doar a vida pelo irmão. :/ 1. Eis que eu vos dou meu novo mandamento: amai-vos uns aos outros, como eu vos tenho amado. 2. Vós sereis os meus amigos, se seguirdes meu preceito: amai-vos uns aos outros como eu vos tenho amado.

10ª Estação: JESUS É DESPOJADO DE SUAS VESTES A:

Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos.

T:

Porque, pela vossa Santa Cruz, salvastes o mundo.

A: Os soldados presentes na caminhada tiram a roupa de Jesus, ferindo sua dignidade. Jesus sofre tudo com paciência e amor e oferece todos esses tormentos ao Divino Pai para a salvação de todos. L: Essa realidade de despojamento se manifesta nas pessoas que sofrem dores e situações que parecem intermináveis, mas o cristão que tem fé testemunha e anuncia que Jesus está presente, que Jesus não nos abandona. Resta-nos sempre essa esperança.

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A: Hoje, muitas formas de sofrimento mostram, em primeiro lugar, que a vida é continuamente agredida. Cresce a situação dos mais frágeis e se desenvolve a cultura do descartável. L: Por outro lado não podemos esquecer o testemunho de quem defende a vida, atuando nas diversas entidades beneficentes, nos Conselhos de Direitos, Organizações Não Governamentais (ONGs), nos Movimentos Sociais e Populares, nas Associações de Bairros e outras organizações comprometidas com a vida. T:

O corpo é um templo sagrado. A mente, o olhar. Então, devemos cuidá-los com o maior zelo. Corpo e mente são reflexos da nossa alma, a forma como nos apresentamos ao mundo é um cartão de visitas para o nosso encontro com Deus. (Santa Dulce dos Pobres)

Canto: /: Vinde e vede, vinde! Ele está no meio de nós, ele está no meio de nós. :/

11ª Estação: JESUS É CRUCIFICADO A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos! T:

Porque, pela vossa santa Cruz, salvastes o mundo.

A: Jesus chega ao monte Calvário. Intimam-no a se deitar na cruz. Ele levanta os olhos aos céus, oferece as mãos e os pés para serem traspassados pelos pregos. Rasgam-lhe as carnes, as veias se lhe rompem. L:

Com esse martírio, Jesus sofre dores intensas. Não se queixa. Deixa-se passar por sofrimento, e proclama um gesto de misericórdia para aqueles que o estavam crucificando:

T:

Pai, perdoa-lhes, eles não sabem o que fazem!

A: Parece que tudo, agora, é fracasso, mas Jesus encontra forças, quando a seu lado ouve uma voz, clamando por misericórdia: L:

Jesus, lembra-te de mim quando começares a reinar!

A: Jesus ainda tem forças para responder: L:

Hoje estarás comigo no paraíso.

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T:

É o amor do Senhor Jesus que fala: amor diário, discreto e respeitador, amor feito de liberdade e para a liberdade, amor que cura e eleva. É o amor do Senhor, que entende mais de levantamentos que de quedas, mais de reconciliação que de proibições, mais de dar nova oportunidade que de condenar, mais de futuro que de passado. (Christus Vivit)

Canto: /: Jesus Cristo é o Senhor, o Senhor, o Senhor. Jesus Cristo é o Senhor, glória a ti, Senhor! :/ 1. Da minha vida ele é o Senhor (3x), glória a ti, Senhor!

12ª Estação: JESUS MORRE NA CRUZ (Façamos um silêncio profundo.)

A:

Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos,

T:

Porque, pela vossa santa Cruz, salvastes o mundo.

A:

Na cruz, Jesus não encontra o menor alívio, mas pensa em todos aqueles que o estão crucificando e pede o perdão para eles. Pensa no ladrão arrependido e lhe promete o céu. Pensa na sua mãe e diz para João protegê-la. Pensa em nós e dá-nos Maria por nossa Mãe.

Canto: /: Eu me entrego, Senhor, em tuas mãos, e espero pela tua salvação! :/ L:

Mataram o santo, o justo, o inocente, e seu amor é maior que todas as nossas contradições, que todas as fragilidades e que todas as nossas mesquinharias.

L:

Estando Jesus já morto e ainda pregado na cruz, um soldado aproximou-se, feriu-lhe o lado com uma lança e imediatamente saiu água e sangue.

T:

A água como símbolo do nosso Batismo; o sangue como símbolo da Eucaristia. E foi desses sacramentos que nasceu a Santa Igreja.

L:

Entre aqueles que crucificaram Jesus ainda existe uma chama de fé nas palavras de um centurião romano:

T:

De fato, esse homem era mesmo Filho de Deus.

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A: A Cruz é fonte de todas as bênçãos e origem de todas as graças. Por ela, os que creem recebem na sua fraqueza a força; na humilhação, a glória; na morte, a vida. T:

Ninguém nos pode tirar a dignidade que o amor infinito e inabalável de Jesus nos confere. Ele nos permite levantar a cabeça e recomeçar, com uma ternura que nunca se acaba, e que sempre nos pode restituir a alegria.

Canto: /: E mataram a Jesus de Nazaré. E no meio de ladrões puseram sua cruz. Mas o mundo ainda tem medo de Jesus, que tinha tanto amor. :/

13ª Estação: JESUS É DESCIDO DA CRUZ A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos! T:

Porque, pela vossa santa Cruz, salvastes o mundo.

A: Os amigos, José de Arimateia e Nicodemos, e algumas mulheres presentes olham Jesus crucificado e morto. Resolvem tirar o corpo da cruz, e o entregam à sua Mãe. Canto: Virgem dolorosa, que aflita chorais, /: repleta de angústias, bendita sejais! /: Bendita sejais, Senhora das Dores. /: Ouvi nossos rogos, mãe dos pecadores. :/ L:

Como todas as mães, nesse momento Maria chora. Não é um choro qualquer. É um choro inconsolável. Ela se inclina sobre o Filho. Não há mais nada a fazer.

L:

Mas Maria não está só. Com ela estão os amigos de Jesus naquele momento de dor.

L:

Através dos amigos, o Senhor vai-nos polindo e nos amadurecendo. É nos momentos mais difíceis que precisamos deles.

Canto: 1. Bendita e louvada seja a Paixão do Redentor, Que por nós sofreu martírios, morreu por nosso amor! 2. Os céus cantam a vitória de Nosso Senhor Jesus. Cantemos também na terra louvores à Santa Cruz.

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14ª Estação: JESUS É SEPULTADO A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos! T:

Porque, pela vossa santa Cruz, salvastes o mundo.

A: Jesus suportou com paciência os sofrimentos no Calvário. Agora, morto, ele não pode ficar na cruz; é necessário sepultar seu corpo. Assim fizeram os amigos de Jesus e as mulheres presentes. L:

Nessa hora de dor, os amigos estavam presentes. É na hora de dor de uma família enlutada que se faz necessária a presença dos amigos, dando o consolo e o conforto necessários.

T:

O amor às pessoas é uma força espiritual que favorece o encontro em plenitude com Deus. O amor é fundamentalmente a única luz que ilumina sem cessar um mundo às escuras e nos dá a coragem de viver.

A: Jesus está no sepulcro. Um grande silêncio e uma grande solidão reinam sobre a terra. Parece que está tudo acabado, mas fica-nos a esperança de uma vida nova, revelada na ressurreição. Canto: Ele assumiu nossas dores, veio viver como nós, santificou nossas vidas, cansadas, vencidas de tanta ilusão. Ele falou do teu Reino e te chamava de Pai, e revelou tua imagem e deu-nos coragem de sermos irmãos. /: Ousamos chamar-te de Pai, ousamos chamar-te Senhor. Jesus nos mostrou que tu sentes e ficas presente onde mora o amor. Pai nosso, que estás no céu, Pai nosso, que estás aqui. :/

15ªEstação: JESUS RESSUSCITA PARA A VIDA A: Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, e vos bendizemos! T:

Porque, pela vossa santa Cruz, salvastes o mundo.

Canto: Vitorioso, ressuscitou. E após três dias à vida ele voltou. Ressuscitado, não morre mais, está junto do Pai, pois ele é o Filho Eterno. Mas ele vive em cada lar e onde se encontrar um coração fraterno. Proclamamos que Jesus de Nazaré, glorioso e triunfante, Deus conosco está. Ele é o Cristo, é a razão de nossa fé. E um dia voltará. A: A ressurreição de Jesus é vida para todos. É glória para os santos.

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L:

Jesus vive. Isto é uma garantia de que o bem pode fazer caminho em nossa vida. Podemos, agora, abandonar os lamentos e olhar para a frente. Essa é a eterna segurança que temos: Jesus é o eterno vivente.

A: Na nossa vida, o mal não terá a última palavra, porque nosso amigo, Jesus Ressuscitado, que nos ama, triunfa sobre o mal. O Salvador vive. T:

Apegados a Jesus Ressuscitado, viveremos e atravessaremos toda forma de morte e de violência que se escondem no caminho.

Canto: /: Eu creio num mundo novo, pois Cristo ressuscitou. Eu vejo sua luz no povo, por isso alegre estou. :/ 1. Em toda pequena oferta, na força da união, no pobre que se liberta, eu vejo ressurreição! 2. Em todos que estão unidos, com outros partindo o pão, nos fracos fortalecidos, eu vejo ressurreição! 3. Na fé dos que estão sofrendo, no riso do meu irmão na hora em que está morrendo, eu vejo ressurreição! A: Que o Senhor todo poderoso nos abençoe: T:

Ele que é Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!

A: Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo. T:

Para sempre seja louvado!

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Celebração inicial

Vida doada – vida santificada “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10,33-34). Ambiente: Bíblia, casinha, vela, pano roxo e pano branco, cruz, flores e espinhos, cartaz dos GBF e da Campanha da Fraternidade, se possível. (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pelos animadores/as.)

Motivação e oração Refrão meditativo: /: Onde reina o amor, fraterno amor, onde reina o amor, Deus aí está. :/ Animador(a): Irmãos e irmãs, graça e paz, por parte de Jesus Cristo, o Senhor da vida. Depois de um tempo de descanso retomamos aos nossos encontros nas casas, na Casa-Comunidade Eclesial Missionária. Acolhemos a Santíssima Trindade no meio de nós, rezando. Todos(as): Em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo. Amém. Canto: /: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família. :/ A: É neste tempo quaresmal e pascal que vamos fortalecer a vivência da Casa-Comunidade que acolheu Jesus Menino, sustentada pelos quatro pilares das novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (CNBB): Palavra, Pão, Caridade e Ação Missionária. Hoje continuamos seguindo com Jesus de Nazaré, da Galileia a Jerusalém, anunciando e testemunhando sua vida, morte e ressurreição. Enquanto se canta, entram os símbolos. (Casinha, flores e espinhos, cartaz dos GBF e da Campanha da Fraternidade, se possível.)

Canto: Um certo dia, à beira-mar, apareceu um jovem Galileu. Ninguém podia imaginar que alguém pudesse amar do jeito que Ele amava. Seu jeito simples de conversar tocava o coração de quem o escutava. /: E Seu nome era Jesus de Nazaré. Sua fama se espalhou, e todos vinham ver o fenômeno do jovem pregador que tinha tanto amor. :/

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A: Deus infunde em cada um de nós o amor, para vivermos a sua justiça, a fraternidade, a solidariedade e o cuidado com a vida em todas as circunstâncias. Cantemos a abertura do Ofício Divino das Comunidades, confiantes no amor de Deus que transforma. – Vem, ó Deus da vida, vem nos ajudar! (bis) Vem, não demores mais, vem nos libertar! (bis) – Venham com fervor para a oração, (bis) Já se aproxima a Páscoa da Ressurreição. (bis) – Vence as nossas trevas, nossa escuridão, (bis) Transforma nossas vidas pela conversão. (bis – Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito, (bis) Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito. (bis) A: Entusiasmados pela vivência do Mês Missionário Extraordinário em outubro de 2019, os Grupos Bíblicos em Família continuam anunciando Jesus Cristo, com fé e esperança, nas diferentes realidades do dia a dia. Como estamos vivendo a missão em nossas comunidades? (Momento para partilhar.)

Canto: /: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família. :/ A: A espiritualidade da Quaresma oferece a oportunidade a todo ser humano, especialmente os batizados, para retornar ao Senhor de todo o coração, abandonando toda forma de mediocridade e hipocrisia, de estilos de vida que ameaçam a vida da criação. T:

A vida é um dom concedido a nós por Deus, criador de todas as coisas, de todo o universo.

A: Nesse Tempo Quaresmal queremos caminhar com Jesus, vivendo a conversão pessoal e comunitária; praticando o jejum, a oração e a esmola, como forma de reconciliação, e refletindo sobre a Campanha da Fraternidade que traz como tema e lema a defesa da vida. Fixando nosso olhar na cruz, vamos recordar as vezes que magoamos a Deus e os irmãos e irmãs com atitudes injustas que impedem o seu Reino de acontecer. (Colocar em destaque a cruz e os panos roxo e branco, e em silêncio pedir perdão.)

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Canto: 1. Eu confesso a Deus e a vós, irmãos, tantas vezes pequei, não fui fiel: Pensamentos e palavras, atitudes e omissões. Por minha culpa, tão grande culpa. Senhor, piedade! /: Cristo, piedade! Tem piedade, ó Senhor. :/ 2. Peço à virgem Maria, nossa mãe, e a vós, meus irmãos, rogueis por mim a Deus Pai, que nos perdoa e nos sustenta em sua mão. Por seu amor, tão grande amor. Senhor, piedade! /: Cristo, piedade! Tem piedade, ó Senhor. :/ A: Preparamo-nos para celebrar a Páscoa do Senhor, reavivando nossa esperança na vida nova em Cristo, na vivência do seu Reino. O Papa Francisco nos mostra nas suas atitudes que: T: Jesus veio anunciar o Reino e nos dar a vida plena. É por isso que temos o compromisso de cuidar da vida. L:

Neste ano, a Campanha da Fraternidade traz o tema: Fraternidade e vida: dom e compromisso. É nos pequenos gestos de escuta e diálogo, de silêncio e afeto, de acolhida e cuidado que criamos espaços em defesa da vida, promovendo a justiça, o respeito e a dignidade para todas as pessoas.

T:

Cuidar da nossa Casa Comum e das pessoas que estão próximas a nós é viver o lema da Campanha da Fraternidade: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele”.

L:

Como exemplo temos as atitudes e a vida de Santa Dulce dos Pobres, que nos ensina o modo especial de cuidar dos irmãos e irmãs, numa Igreja em saída. Seu modo de cuidar da vida marca o nosso tempo, com sinais, gestos e palavras.

T:

“Vida doada é vida santificada. A vida é um intercâmbio de cuidado.” (Ir Dulce)

Canto: Vejam: Eu andei pelas vilas, apontei as saídas como o Pai me pediu. Portas, eu cheguei para abri-las, eu curei as feridas como nunca se viu. /: Por onde formos também nós que brilhe a tua luz. Fala, Senhor, na nossa voz, em nossa vida. Nosso caminho então conduz, queremos ser assim. Que o pão da vida nos revigore em nosso sim. :/

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A Palavra de Deus ilumina A: O Evangelho nos ilumina e orienta um caminho autêntico de conversão, para construir a fraternidade e a solidariedade vivendo aqui e agora os valores do Reino. Vamos acolher a Palavra com alegria, cantando. (Entram a Bíblia e a vela acesa.)

Canto: /: Envia tua Palavra, Palavra de salvação, que vem trazer esperança, aos pobres libertação. :/ Leitor da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 10,25-37. (Um breve silêncio, para a interiorização do texto que ouvimos.)

A: O maior mandamento que Jesus nos deu foi a lei do amor. Esta parábola que ouvimos é muito conhecida e nos mostra a prática do amor. Vamos reler o texto em nossas bíblias. (Em silêncio, reler o texto na sua Bíblia.)

Canto: /: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família. :/ A:

A parábola do Bom Samaritano nos mostra que amor verdadeiro é gesto concreto, é sair do próprio comodismo e ir ao encontro do outro, seja ele ou ela quem for, é ser capaz de perceber as suas necessidades, deixar-se mover pelo sentimento de compaixão, e, cheio de misericórdia, fazer tudo o que estiver ao alcance, para que a vida seja defendida e cuidada. – Quando vemos um de nossos irmãos caído à beira do caminho, o que fazemos? – Quais nossas atitudes e práticas de cuidados com a vida humana e com a vida do planeta? (Refletir sobre o texto em silêncio.)

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Canto: /: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família. :/ A: O texto bíblico que ouvimos e refletimos traz o lema que ilumina nossa reflexão da temática da Campanha da Fraternidade. Ela tem por objetivo: T: Despertar para o sentido da vida como dom e compromisso, recriando relações fecundas na família, na comunidade e na sociedade, à luz da Palavra de Deus. A: Como discípulos missionários de Jesus, reavivamos nossa esperança e nosso compromisso cristão em defesa da vida em todas as circunstâncias. Seguindo os passos de Jesus, caminho, verdade e vida, vamos preparar-nos para a Páscoa do Senhor, rezando: T:

Renovai-nos, Senhor, com a vossa graça.

L:

Senhor, que seja despertado nas pessoas o sentido da vida proposta por Jesus nos Evangelhos, rezemos:

L:

Senhor, desperta nos jovens e nas famílias a beleza do amor, da comunhão com Deus e com o próximo, rezemos:

L:

Senhor, que o nosso testemunho renove a consciência de responsabilidade das pessoas pela promoção humana, tendo em vista uma sociedade justa e solidária, rezemos:

L: Senhor, que nesta Quaresma possamos preparar bem o nosso coração, convertendo-nos de nossas más atitudes, pensamentos e ações, para anunciarmos a vida plena em Cristo, fazendo acontecer o seu Reino, rezemos: L:

Senhor, suscita nos fiéis católicos o testemunho, a ética e os valores da vida como princípio fundamental nas relações sociais, eclesiais e culturais, rezemos:

L:

Senhor, que sejamos fiéis na vivência das orientações do Papa Francisco, no cuidado com a vida humana e da nossa Casa Comum.

Compromisso A: A partir do que ouvimos e refletimos, vamos assumir algumas ações concretas em defesa da vida e de nossa Casa Comum. Sugestões: – Participemos de todos os momentos fortes e das celebrações do tempo quaresmal e pascal em nossa comunidade.

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– Lembremos que o tempo quaresmal é propício para celebrarmos o sacramento da Reconciliação. Procuremos nos confessar. – Visitar as famílias que chegam nas nossas comunidades e ajudar em suas necessidades. – Ajudar e contribuir nas ações solidárias em favor dos moradores de rua. – Cuidar do meio ambiente, reciclando os lixos e solicitando à Prefeitura a coleta seletiva. – Contribuir com a Coleta da Solidariedade, que se realiza no Domingo de Ramos. Como gesto concreto de conversão quaresmal, façamos nossa doação em prol dos projetos sociais e eclesiais na defesa da vida humana e de toda a criação. – Conhecer e ler os documentos do Papa Francisco, como: ‘Alegria do Evangelho’, ‘Laudato Si’, ‘Cristo Vive!’ (dos jovens), documento sobre o Sínodo da Amazônia e outros. Procurar no site da Santa Sé: <http://www.vatican.va> (Este compromisso é para sempre.) A: Estamos vivendo um tempo que será marcado por fortes celebrações. A celebração de Cinzas abre a Quaresma. A celebração do Domingo de Ramos abre a Semana Santa. A celebração da Ceia na Quinta-feira Santa, de noite, dá início ao solene Tríduo Pascal. São caminhos de conversão e de reconciliação, rumo à Páscoa. A Quaresma é o tempo que nos permite fazer a peregrinação pascal com Jesus. Em comunhão com toda a Igreja, vamos pedir a bênção de Deus. T:

Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

Canto: Hino da Campanha da Fraternidade 2020 1. Deus de amor e de ternura, contemplamos este mundo tão bonito que nos deste. Desse dom, fonte da vida, recordamos: Cuidadores, guardiões tu nos fizeste. /: Peregrinos, aprendemos nesta estrada o que o “bom samaritano” ensinou: Ao passar por uma vida ameaçada, ele a viu, se compadeceu e cuidou. :/ 2. Toda vida é um presente e é sagrada, seja humana, vegetal ou animal. É pra sempre ser cuidada e respeitada, desde o início até seu termo natural.

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3. Tua glória é o homem vivo, Deus da Vida; ver felizes os teus filhos, tuas filhas; é a justiça para todos, sem medida; é formarmos, no amor, bela Família. 4. Mata a vida o vírus torpe da ganância, da violência, da mentira e da ambição, mas também o preconceito, a intolerância. O caminho é a justiça e conversão.

Coleta da Solidariedade

No domingo de Ramos se realiza a Coleta da Solidariedade e, como gesto concreto de conversão quaresmal, façamos nossa doação em prol dos projetos sociais e eclesiais na defesa da vida humana e de toda a criação.

ão:

Atenç

Concentração Jubilar da Palavra – 50 anos de Igreja nas casas (GBF) Neste ano estamos vivendo um ano de graça: 50 anos de Igreja nas casas (GBF). É nosso compromisso motivar os membros dos GBF e a comunidade para participarem com alegria da grande celebração jubilar no dia 30 de agosto no CEAR, com início às 8h e encerrando com a missa às 15h30. É necessário que nos organizemos em caravanas (ônibus), para que os membros dos GBFs, lideranças pastorais e a comunidade marquem sua presença viva representando bem a nossa Arquidiocese! Fazer contato com as coordenações paroquiais dos GBF e reservar o nosso lugar nos ônibus.

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1º Encontro

As tentações de nossos dias “Não tentarás o Senhor, teu Deus” (Mt 4,7). Ambiente: Cartaz da CF 2020, Bíblia, casinha, fotos ou manchetes de gestos de solidariedade, fichas com as seguintes palavras: água, vela, caminho, perdão, acolhida, amor. (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pela família que acolhe.)

Motivação Animadora(a): Irmãos e irmãs, o tempo da Quaresma nos prepara para a grande festa do cristianismo, a Páscoa, celebração da vitória de Cristo sobre a morte, passagem das trevas para a luz. Durante este período, a Igreja nos convida à conversão, ao arrependimento e a uma sincera mudança de vida. Iniciemos nosso encontro, saudando a Trindade Santa: Todos(as): Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém! Canto: /: Entre nós está e não o conhecemos. Entre nós está, e nós o desprezamos. :/ A: Com toda a Igreja queremos nos preparar para celebrar a Festa da Páscoa do Senhor na certeza de que ele nos ressuscitará também um dia. Vamos cantar ou rezar o hino do Ofício Divino das Comunidades. – Estes lábios meus vem abrir, Senhor, (bis) Cante esta minha boca sempre o teu louvor! (bis) – Venham, adoremos a nosso Senhor. (bis) É tempo de quaresma que ele consagrou. (bis) – Não fechemos hoje nosso coração, (bis) Sua voz escutemos com toda a atenção! (bis) – Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito, (bis) Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito. (bis) – Venham com fervor para a oração, (bis) Já se aproxima a Páscoa da Ressurreição! (bis).

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A: A Quaresma é um tempo propício para meditarmos sobre nossa caminhada de fé. Somos fortalecidos pelo exemplo de Jesus e alimentados pelos seus ensinamentos que nos mostram o caminho da purificação. Nosso Deus deseja que mudemos nossos atos a fim de alcançarmos a vida plena. Canto: /: Eu vim para que todos tenham vida, que todos tenham vida plenamente. :/ A: Há mais de 50 anos, a Igreja do Brasil traz, no Tempo da Quaresma, a Campanha da Fraternidade, que nos convida a refletir sobre diversos temas de interesse para a Igreja e para a sociedade. Leitor(a): A Campanha da Fraternidade de 1964 a 1972 foi centrada nas questões da própria Igreja. De 1973 a 1984 abordou de forma ampla as questões sociais do Brasil, e a partir de 1985 abordou as questões sociais de forma mais específica na defesa da vida humana e da criação. A: Neste ano, a Campanha da Fraternidade quer chamar nossa atenção para a vida que recebemos de Deus como um dom a ser colocado a serviço do outro, por isso apresenta-nos o tema: T:

Fraternidade e Vida: Dom e Compromisso

L:

E o lema:

T:

“Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10,33-34).

Canto: /: Peregrinos, aprendemos nesta estrada o que o “bom samaritano” ensinou: Ao passar por uma vida ameaçada, ele a viu, se compadeceu e cuidou. :/

A Palavra de Deus Ilumina A:

A vida é dom de Deus, um presente que ele nos concede para que seja preservada e cuidada. Nos evangelhos Jesus nos apresenta uma proposta de conversão, que passa pela superação das tentações. Vamos acolher a Palavra de Deus, cantando:

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Canto: Louvor a vós, ó Cristo, rei da eterna glória. Louvor a vós, ó Cristo, rei da eterna glória. 1. O homem não vive somente de pão, mas de toda Palavra da boca de Deus. Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo são Mateus 4,1-11. A: Vamos relembrar o texto: – Quais as tentações a que Jesus foi submetido? – Como Jesus venceu as tentações?

(Momento para responder.)

Canto: /: Pelo direito e a justiça libertados, povos, nações de tantas raças e culturas. Por tua graça, ó Senhor, ressuscitados, somos em Cristo, hoje, novas criaturas. :/ 1. Foi no deserto que Jesus nos ensinou/ a superar toda ganância e tentação. Arrependei-vos, eis que o tempo já chegou. Tempo de paz, justiça e reconciliação. A: Jesus nos mostra que venceremos as tentações com atitudes concretas de conversão, abandonando os ídolos desse mundo e voltando-nos somente para Deus. T:

“Adorarás o Senhor, teu Deus, e só a ele servirás” (Mt 4,10).

A: Inspirados no texto bíblico e na temática da Campanha da Fraternidade, vamos refletir sobre nossas ações nos dias de hoje. – Quais as tentações que todos nós devemos superar que nos impedem de cuidar da vida? – Como Santa Dulce dos Pobres nos inspira na vivência da caridade, do jejum e da oração? (Tempo para conversar.)

Canto: /: Peregrinos, aprendemos nesta estrada o que o “bom samaritano” ensinou: Ao passar por uma vida ameaçada, ele a viu, se compadeceu e cuidou. :/ A: Vamos elevar nossa oração a Deus de uma forma dinâmica. Cada participante pega uma ficha, lê a palavra que está escrita, em seguida fala o que esta palavra tem a ver com VIDA NOVA e depois elabora uma prece com a mesma palavra. A cada prece digamos: T:

Senhor, atendei a nossa prece.

Canto: /: Entre nós está, e não o conhecemos. Entre nós está, e nós o desprezamos. :/

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Compromisso A: Este tempo de quarenta dias antes da Páscoa pede atitudes concretas de solidariedade, caridade e amor. a) Que tal ler um trecho da Sagrada Escritura cada dia para alimentarmos nosso espírito e percebermos o grande amor que Deus tem por nós. b) Seria bom tirarmos um tempo para fazer alguma visita a pessoas que vivem sozinhas ou estão doentes, levando a elas o amor e a presença de Deus. c) Também é nosso compromisso: no domingo de ramos se realiza a coleta da solidariedade e, como gesto concreto de conversão quaresmal, façamos nossa doação em prol dos projetos sociais e eclesiais na defesa da vida humana e de toda a criação. Bênção A: Quaresma é tempo de oração, jejum e caridade – atitudes concretas que nos ajudam a compreender o que Deus realmente quer de nós. Afinal, ele nos deu o dom da vida não para a desperdiçarmos, mas para descobrirmos o essencial para ser feliz. Roguemos a Deus que sejamos homens e mulheres que valorizam a vida e lutam por ela e por sua preservação. T: Deus de amor e bondade, fonte de todo bem, concedei a nós, vossos filhos e filhas, o dom da sabedoria, para descobrirmos, a cada dia, o verdadeiro sentido da vida, deste dom precioso com que nos presenteastes, e dirigi nossos passos no caminho de uma verdadeira conversão. Por Cristo, nosso Senhor. Amém! A: Que Deus todo-poderoso nos abençoe T:

Ele que é Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!

Canto: 1. Somos gente da esperança que caminha rumo ao Pai. Somos povo da Aliança que já sabe aonde vai. /: De mãos dadas a caminho, porque juntos somos mais, pra cantar o novo hino de unidade, amor e paz. :/ 2. Para que o mundo creia na justiça e no amor, formaremos um só povo, num só Deus, um só Pastor. 3. Todo irmão é convidado para a festa em comum: Celebrar a nova vida onde todos sejam um.

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2º Encontro

Jesus, o Filho amado “Este é meu Filho amado, escutai-o” (Mt 17,5). Ambiente: Bíblia, casinha, cruz, outros símbolos quaresmais. (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pela família que acolhe.)

Refrão meditativo: /: Indo e vindo, trevas e luz. Tudo é graça, Deus nos conduz. :/ (3x) Animador(a): Sejam bem-vindos e bem-vindas! É muito bom estarmos reunidos nesta casa para refletirmos a Palavra de Deus. Neste tempo propício de penitência e conversão somos convidados a ouvir o chamado que Deus nos faz para sermos santos; para aprofundar nossa vivência cristã através da oração, do jejum e da caridade. Saudemos a Santíssima Trindade com o sinal da nossa fé: Todos(as): Em nome do Pai... Canto: /: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família. :/ Leitor(a): Cantemos ou rezemos o hino de abertura do Ofício Divino das Comunidades. – Vem, ó Deus da vida, vem nos ajudar! (Bis) Vem, não demores mais, vem nos libertar. (Bis) – Venham com fervor para a oração. (Bis) Já se aproxima a Páscoa da ressurreição. (Bis) – Vence as nossas trevas, nossa escuridão. (Bis) Transforma nossas vidas pela conversão. (Bis) – Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito. (Bis) Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (Bis)

Recordação da vida A: A escuta e a prática das palavras e gestos solidários de Jesus manifestam a presença amorosa de Deus e seu reinado. Seguir Jesus

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é entregar-se pela causa da vida digna, sem exclusão, alicerçada na justiça e na igualdade. Olhando a realidade das famílias, da comunidade e da sociedade em geral, vamos trazer presente as condições de vida das crianças, dos idosos, das mulheres, do povo em geral. (Momento de partilha.)

A:

Louvemos a Deus, rezando o Salmo 33 (32).

T:

Exultai, justos, no Senhor.

Lado A: Sincera é a palavra do Senhor e fiel toda a sua obra. Ele ama o direito e a justiça, da sua bondade a terra está cheia. Lado B: O olhar do Senhor vigia sobre quem o teme, sobre quem espera na sua graça, para livrá-lo da morte e nutri-lo no tempo da fome. Lado A: Nossa alma espera pelo Senhor, é ele nosso auxílio e o nosso escudo. Nele se alegra o nosso coração e confiamos no seu santo nome. Lado B: Senhor, esteja sobre nós a tua graça, do modo como em ti esperamos. Lado A: Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo... Lado B: Assim como era no princípio, agora e para sempre. Amém. Canto: /: Eu vim para que todos tenham vida. Que todos tenham vida plenamente. :/

A Palavra de Deus Ilumina A: O Evangelho que vamos ler e refletir nos apresenta a transfiguração de Jesus. Ela quer mostrar que, além do sofrimento, de uma situa­ ção que parece o fracasso, existe um futuro de glória. A transfiguração prefigura a ressurreição. Vamos aclamar o Evangelho. Canto: /: Fala, Senhor, fala da vida. Só tu tens palavras eternas queremos ouvir. :/

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Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 17,1-9. (Um breve silêncio.)

A: Mateus apresenta Jesus dizendo aos discípulos o que vai acontecer ao chegarem a Jerusalém: que ele será preso, torturado e condenado à morte. Os discípulos não entendem. Vamos reler o texto, respondendo às perguntas: – Onde Jesus estava? – Quem o acompanhava? – Quais os sinais da transfiguração? – O que disse Pedro? – O que Deus Pai disse? – O que Jesus falou ao aproximar-se dos discípulos? – Qual a recomendação feita por Jesus ao descer da montanha? (Momento para responder.)

Canto: /: Jesus Cristo é o Senhor, o Senhor, o Senhor. Jesus Cristo é o Senhor. Glória a ti, Senhor. :/ A: A transfiguração de Jesus diante dos discípulos quer dar-lhes ânimo, para que eles não deixem de acreditar nele e na sua ressurreição. A transfiguração é sinal da vitória de Jesus sobre a morte que ainda impera no mundo. T:

Este é meu Filho amado. Escutai-o.

A: Somos chamados a escutar e seguir Jesus, que nos liberta dos medos e nos faz sair do conformismo para o serviço aos mais necessitados. A voz saída da nuvem diz: “Este é meu Filho amado. Escutai-o”. – Como podemos escutar o que Jesus diz para nós hoje? – Escutamos a voz de Jesus proferida no Sínodo da Amazônia? O que nos foi dito? – Jesus nos chama atenção para o cuidado com a vida do ser humano, dos animais, das plantas e do planeta. Como protegemos essas situações de vida, quando estão sendo ameaçadas? – Por que tratar com respeito as pessoas, a água, a terra (o solo), o planeta? (Momento de conversa.)

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Canto: /: Jesus Cristo é o Senhor, o Senhor, o Senhor. Jesus Cristo é o Senhor. Glória a ti, Senhor. :/ A: O Evangelho abre nossos olhos para vermos a grandeza e a profundidade do viver em Cristo. Graças à escuta da Palavra de Deus, percorremos um itinerário que nos deixa intuir a preciosidade da existência cristã, de viver na liberdade e na verdade de sermos filhas e filhos de Deus. T:

“Levantai-vos, não tenhais medo” (Mt 17,7).

A: Após a leitura e a reflexão que fizemos, façamos nossa oração: T:

Deus, nosso Pai, a transfiguração de vosso Filho Jesus nos dá segurança, nos enche de esperança e nos conduz com mais empenho à vivência de sua Palavra.

A: Neste momento vamos fazer silêncio para ouvir Jesus. (Um breve silêncio.)

A: Iluminados pelo texto bíblico e cheios de esperança no Cristo que vive, vamos nos unir com toda a Igreja no Brasil e rezar a oração da Campanha da Fraternidade. Lado A: Deus, nosso Pai, fonte da vida e princípio do bem viver, criastes o ser humano e lhe confiastes o mundo como um jardim a ser cultivado com amor. Dai-nos um coração acolhedor para assumir a vida como dom e compromisso. Lado B: Abri nossos olhos para ver as necessidades dos nossos irmãos e irmãs, sobretudo dos mais pobres e marginalizados.. Lado A: Ensinai-nos a sentir a verdadeira compaixão expressa no cuidado fraterno, próprio de quem reconhece no próximo o rosto do vosso Filho. Lado B: Inspirai-nos palavras e ações para sermos construtores de uma nova sociedade, reconciliada no amor. T:

Dai-nos a graça de vivermos em Comunidades Eclesiais Missionárias que, compadecidas, vejam, se aproximem e cuidem daqueles que sofrem, a exemplo de Maria, a Senhora da Conceição Aparecida, e de Santa Dulce dos Pobres, anjo bom do Brasil. Por Jesus, o Filho amado, no Espírito, Senhor que dá a vida. Amém!

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Canto: 1. Dom da vida, ó Pai, celebramos, na alegria de irmãos a cantar. Por teu filho Jesus te louvamos e queremos com força aclamar. /: Ó Senhor, nós queremos a vida por Jesus que se faz nosso irmão. Em seu povo, na fé reunido, na partilha do amor e do pão. :/

Compromisso A: Lembremo-nos de que seguir Jesus implica “descer da montanha do egoísmo e da acomodação”. O Papa Francisco insiste que sejamos uma Igreja em saída. Sendo assim, podemos praticar o que Jesus nos ensina. Sugestões: – Ter compaixão e favorecer o diálogo, o perdão, a solidariedade nas famílias... – Ser solidário com quem necessita de uma palavra de consolo, um gesto de carinho com os que sofrem. – Dar de comer a quem tem fome. – Partilhar o nosso saber: orientar os que chegam de outros lugares, (estados, países); ajudar a procurar seus direitos, etc.

Bênção A: Com fé e confiança suplicamos as bênçãos de Deus, para que a vida seja respeitada em todos os momentos e lugares. T: Ó Deus de amor e bondade, que dissestes: Este é meu Filho amado. Escutai-o! Dai-nos a graça de escutar o que Jesus falou e sermos fiéis aos seus ensinamentos. Suplicamos também vossa bênção sobre as famílias, a comunidade e nossa nação. Isto vos pedimos, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém Canto: 1. Deus de amor e de ternura, contemplamos este mundo tão bonito que nos deste. Desse dom, fonte da vida, recordamos: Cuidadores, guardiões tu nos fizeste. /: Peregrinos, aprendemos nesta estrada o que o “bom samaritano” ensinou: Ao passar por uma vida ameaçada, ele a viu, se compadeceu e cuidou. :/ 2. Toda vida é um presente e é sagrada, seja humana, vegetal ou animal. É pra sempre ser cuidada e respeitada, desde o início até seu termo natural.

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3º Encontro

Jesus – fonte de vida plena “Senhor, dá-me dessa água...” (Jo 4,15). Ambiente: Bíblia, jarra com água, casinha e figura com tema e lema da Campanha da Fraternidade 2020. (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pela família que acolhe.)

Motivação e oração Animador(a): Queridos irmãos e irmãs, sejam todos bem-vindos! Neste tempo especial da Quaresma iremos rezar e refletir o texto bíblico em que Jesus se revela a uma mulher samaritana como fonte de água viva. Saudemos a Santíssima Trindade presente em nosso meio. Todos(as): Em nome do Pai... A: Com o coração aberto para acolher o que o Senhor quer nos falar, cantemos ou rezemos o Ofício Divino das comunidades: – Estes lábios meus vem abrir, Senhor. (bis) Cante esta minha boca sempre o teu louvor! (bis) – Venham, adoremos a nosso Senhor. (bis) A preparar sua Páscoa ele nos chamou! (bis) – Venham, exultemos todos no Senhor. (bis) Ele é nosso rochedo, nosso Salvador! (bis) – Não fechemos hoje nosso coração. (bis) Sua voz escutemos com toda a atenção! (bis) – Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito. (bis) Glória à Trindade Santa, Glória ao Deus bendito. (bis). A: Neste momento vamos fazer memória da vida, relembrando situações em que percebemos a presença de Jesus se derramando como fonte de água viva e vida nova em nossas famílias, na comunidade eclesial de que participamos, e no mundo em que vivemos. (Momento para partilhar.)

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Canto: /: És água viva, és vida nova, e todo dia me batizas outra vez. Me fazes renascer, me fazes reviver. Eu quero água desta fonte de onde vens. :/ A: Olhando para a imagem da Campanha da Fraternidade deste ano, vemos em destaque a figura de uma mulher religiosa cercada por crianças, jovens, adultos e idosos, nas ruas do centro histórico de Salvador. T:

Vida, dom e compromisso. Vida doada é vida santificada.

Leitor(a): Santa Dulce dos pobres é a primeira mulher nascida no Brasil que se tornou santa: Santa Dulce dos Pobres, muito conhecida e amada na Bahia por seu trabalho de caridade junto aos pobres. Ela bebeu da fonte da vida que é Jesus, e também nos inspira para a beleza do amor que gera vida nova. T:

Ela viu, sentiu compaixão e cuidou dos pobres.

L:

Os Grupos Bíblicos em Família são espaços eclesiais na comunidade, nos quais todo cristão pode se sentir participante da vida recebida no batismo e do dom recebido na Crisma.

Canto: /: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família. :/ A: Juntos como irmãos e irmãs, rezemos alguns versos do Salmo 36 (35): Lado A: Como é preciosa a tua graça, ó Senhor. Os homens se refugiam à sombra das tuas asas. Lado B: Saciam-se da abundância da tua casa, da torrente de tuas delícias lhes dás de beber. T:

Em ti, Senhor, está à fonte da vida.

Lado A: Pois em ti está a fonte de vida, e em tua luz vemos a luz. Lado B: Concede sempre a tua graça a quem te conhece, e a tua justiça aos retos de coração. T:

Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo...

Canto: /: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família. :/

37


A Palavra de Deus ilumina A: A passagem do Evangelho de João, que iremos ouvir, nos mostra uma mulher excluída do judaísmo a quem Jesus revela o dom da água viva. Canto: /: Fala, Senhor, fala da vida. Só tu tens palavras eternas, queremos ouvir. :/ Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 4,5-26. (Silêncio, para deixar a Palavra entrar no coração.)

A:

Vamos recordar o texto lido: – Onde era a cidade na qual Jesus parou para descansar? – Junto ao poço de Jacó, a quem Jesus encontrou? – Qual o pedido que Jesus faz à mulher samaritana? – Cite alguma frase do texto bíblico que mais chamou sua atenção. (Momento para responder.)

Canto: Eu te peço desta água que tu tens, és água viva, meu Senhor. Tenho sede, tenho fome de amor e acredito nesta fonte de onde vens. Vens de Deus, estás em Deus, também és Deus, e Deus contigo faz um só. Eu, porém, que vim da terra e volto ao pó, quero viver eternamente ao lado teu. /: És água viva, és vida nova, e todo dia me batizas outra vez. Me fazes renascer, me fazes reviver. Eu quero água desta fonte de onde vens. :/ A: Esta Palavra de Deus nos ensina algo muito importante: Jesus é a verdadeira fonte de água viva. Ele é a fonte de todo bem e verdadeira fonte de vida para todos os seres. Veio morar entre nós, para que tivéssemos vida plena. T:

“Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundância” (Jo 10,10).

L:

Para saciar nossa sede de água viva, precisamos encontrar Jesus, que está presente na Eucaristia, dentro de nós, e na pessoa do irmão e da irmã que sofre, do mais pobre entre os pobres.

38


T:

“Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10,33-34).

A: Vamos refletir sobre o que o texto bíblico diz para nós hoje. – Como temos vivido a experiência de encontrar Jesus em nossos relacionamentos, em casa, nos grupos da Igreja, na comunidade, no trabalho? (Momento para conversar.)

Canto: 1. Deus de amor e de ternura, contemplamos este mundo tão bonito que nos deste. Desse Dom, fonte da vida, recordamos: Cuidadores, guardiões tu nos fizeste. /: Peregrinos, aprendemos nesta estrada o que o “bom samaritano” ensinou: Ao passar por uma vida ameaçada, ele a viu, se compadeceu e cuidou. :/ A:

A partir da leitura e meditação do texto bíblico, vamos fazer nossas preces, para pedir, agradecer ou louvar, em comunhão amorosa com nosso Deus, que é fonte de água viva. (Seguem as preces espontâneas.)

A: Concluímos nossas preces, rezando: Lado A: Deus, nosso Pai, fonte da vida e princípio do bem viver, criastes o ser humano e lhe confiastes o mundo como um jardim a ser cultivado com amor. Dai-nos um coração acolhedor para assumir a vida como dom e compromisso. Lado B: Abri nossos olhos para ver as necessidades dos nossos irmãos e irmãs, sobretudo dos mais pobres e marginalizados. Lado A: Ensinai-nos a sentir a verdadeira compaixão expressa no cuidado fraterno, próprio de quem reconhece no próximo o rosto do vosso Filho. Lado B: Inspirai-nos palavras e ações, para sermos construtores de uma nova sociedade, reconciliada no amor. T:

Dai-nos a graça de vivermos em comunidades eclesiais missionárias que, compadecidas, vejam, se aproximem e cuidem daqueles que sofrem, a exemplo de Maria, a Senhora da Conceição Aparecida, e de Santa Dulce dos Pobres, anjo bom do Brasil. Por Jesus, o Filho amado, no Espírito, Senhor que dá a vida. Amém!

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Compromisso A: Nesta reflexão de hoje fomos motivados a viver o encontro com Jesus, fonte de água viva, e a manifestar nosso compromisso com o dom de amor e do serviço aos irmãos. Neste tempo rumo à Páscoa do Senhor, que ação concreta poderemos assumir como membros atuantes do Grupo Bíblico em Família? (Vamos conversar e ver o que assumir de concreto.)

Canto: /: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família. :/ A: O texto bíblico nos mostra o encontro com Jesus. Os Grupos Bíblicos em Família são um espaço do encontro com Jesus e com os irmão e irmãs. E já faz 50 anos que esses encontros acontecem nas casas. Uma experiência de vivência cristã. Neste ano temos muitos motivos para celebrar o jubileu dos 50 anos dos GBF reunidos em torno da Palavra de Deus nas casas, por isso queremos, com muita alegria, no dia 30 de agosto, no CEAR, a grandiosa Concentração jubilar da Palavra. – É nosso compromisso convidar as pessoas do GBF, lideranças das pastorais e movimentos, pessoas da comunidade para participar desse evento. – Precisamos desde já nos organizar com caravanas (ônibus), divulgar nas celebrações, Jornais paroquiais, rádios, nos encontros dos grupos, das pastorais, movimentos que se reúnem nos espaços da igreja.

Bênção A: Vamos pedir a bênção do Senhor sobre a jarra de água, para bebermos ao final do encontro. Rezemos juntos: T:

Ó Deus, como vosso Filho santificou a água do Jordão com sua presença santa e libertadora, vos pedimos que abençoeis e santifiqueis esta água com vosso Espírito Santo de amor, para que esta água gere vida e dignidade para quem for usá-la. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. O Senhor nos abençoe, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Amém!

Canto: Água cristalina que jorra do peito aberto de Jesus lá na cruz. É uma água viva que cura e que liberta, cuja fonte é o próprio Jesus. Chuê, chuê! Chuá, chuá! Nesta água eu vou me banhar.

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4º Encontro

Jesus cura o cego “O cego foi, lavou-se e voltou vendo com clareza” (Jo 9,7). Ambiente: Bíblia aberta, cruz e velas acesas, casinha e cartaz ou livreto da CF. (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pela família que acolhe.)

Motivação Animador(a): Irmãos e irmãs muito amados! Como é bom e agradável nos encontrarmos unidos pelos laços do amor fraterno! Deus nos chama a nos comprometermos com a vida. Queremos responder a esse chamado testemunhando o seu amor, amando o próximo, cuidando da vida humana e do nosso planeta, nossa Casa Comum. Saudemos a Trindade Santa que habita em cada um de nós. Todos(as): Em nome do Pai... Canto: Vejam: Eu andei pelas vilas, apontei as saídas como o Pai me pediu. Portas, eu cheguei para abri-las, eu curei as feridas como nunca se viu. /: Por onde formos também nós, que brilhe a tua luz. Fala, Senhor, na nossa voz, em nossa vida. Nosso caminho então conduz, queremos ser assim. Que o pão da vida nos revigore em nosso sim. :/ A: Neste tempo quaresmal caminhamos com Jesus para a Páscoa, reforçando a vivência do amor que liberta, da Oração, do Jejum e da Caridade. Olhando ao nosso redor e lembrando as vezes que não enxergamos o sofrimento das pessoas e as injustiças do mundo, podemos partilhar: Como estamos vivendo a Quaresma? (Vamos partilhar.)

A: A Quaresma é um momento forte para a conversão das nossas atitudes e para nos reconciliar com o Senhor e com os irmãos e irmãs. Jesus passou a vida fazendo o bem e nos ensinou a fazer o mesmo. A prioridade para Jesus é comprometer-se com a vida das pessoas que sofrem. A vida deve ser acolhida e cuidada com todo o carinho. Recordemos o tema da Campanha da Fraternidade também vivenciada neste tempo quaresmal.

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T:

Fraternidade e vida: dom e compromisso.

Leitor(a) 1: A vida é dom de Deus! A atitude do samaritano solidário que socorreu aquela pessoa caída à beira do caminho revela o jeito de ser e de agir do próprio Jesus de Nazaré. Ele vê a situação em que vive cada pessoa, sente compaixão e cuida dela. Recordemos o lema da Campanha da Fraternidade. T:

“Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10,33-34).

L:

Rezemos a oração da Campanha da Fraternidade.

Lado A: Deus, nosso Pai, fonte da vida e princípio do bem viver, criastes o ser humano e lhe confiastes o mundo como um jardim a ser cultivado com amor. Dai-nos um coração acolhedor para assumir a vida como dom e compromisso. Lado B: Abri nossos olhos para ver as necessidades dos nossos irmãos e irmãs, sobretudo dos mais pobres e marginalizados. Lado A: Ensinai-nos a sentir a verdadeira compaixão expressa no cuidado fraterno, próprio de quem reconhece no próximo o rosto do vosso Filho.

T: D a i - n os a g r a ç a d e v i vermos em comunidades eclesiais missionárias que, compadecidas, vejam, se aproximem e cuidem daqueles que sofrem, a exemplo de Maria, a Senhora da Conceição Aparecida, e de Santa Dulce dos Pobres, anjo bom do Brasil. Por Jesus, o Filho amado, no Espírito, Senhor que dá a vida. Amém!

Arquivo OSID.

Lado B: Inspirai-nos palavras e ações para sermos construtores de uma nova sociedade, reconciliada no amor.

Canto: /: Peregrinos, aprendemos nesta estrada o que o “bom samaritano” ensinou: Ao passar por uma vida ameaçada, ele a viu, se compadeceu e cuidou. :/

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A Palavra de Deus Ilumina A: Vamos preparar o nosso coração para ouvir uma passagem do Evangelho de João. A palavra “Evangelho” significa “Boa-Notícia”. Através de cada texto, Jesus nos oferece “boas notícias” a respeito da vontade de Deus para cada um de nós, a fim de que sejamos felizes. Por isso, sua Palavra deve ser bem entendida e bem recebida no nosso coração e na nossa mente. (Breve silêncio para acolher a Palavra do Evangelho. Cantemos.)

Canto: Eu vim para escutar tua palavra, tua palavra, tua palavra de amor. Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 9,1-7. (Um breve silêncio para meditar a Palavra.)

A: A Palavra que ouvimos é o relato de uma das ações de Jesus, realizada em favor da vida de uma pessoa necessitada. Vamos contar com as próprias palavras o que acabamos de ouvir... 1. Quem são as pessoas que aparecem no texto? 2. Como cada uma dessas pessoas se comporta? 3. Que frases e atitudes mais nos chamaram a atenção? (Para responder.)

Canto: /: Pela Palavra de Deus saberemos por onde andar. Ela é luz e verdade, precisamos acreditar. :/ A: Jesus é a luz do mundo, e seus ensinamentos iluminam a vida das pessoas. Os ensinamentos das autoridades religiosas, dos rabinos, causavam cegueira nas pessoas, faziam até com que também os discípulos de Jesus pensassem desse jeito: T: “Quem foi que pecou para ele nascer cego? Foi ele, ou foram seus pais?” (Jo 9,2-3). A: O Evangelho ilumina nossos passos e nos incentiva a assumir o compromisso de trabalhar em favor da vida, resgatando a dignidade das pessoas. Vamos aprofundar o texto que ouvimos, trazendo para os dias de hoje: 1. No mundo em que vivemos: quais os sinais de “trevas” e os sinais de “luz”?

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2. O cego é quem tem o coração fechado às necessidades dos outros. Quem pode ser considerado “cego” hoje? 3. Jesus abre os olhos do cego de nascença. Como Jesus abre nossos olhos, para enxergarmos a necessidade das pessoas? (Momento para conversar.)

Canto: /: Minha luz é Jesus. E Jesus me conduz pelos caminhos da paz. :/ A: Assim como no tempo de Jesus, também hoje há muitas pessoas que sofrem, são discriminadas, injustiçadas e esquecidas. Por isso, é necessário abrir os olhos e seguir o exemplo de Jesus, conforme o que ele nos mostra através de suas palavras e ações. T:

Eu sou a luz do mundo: quem me segue não anda nas trevas.

L: A cura e a libertação vêm da ação de Deus com a colaboração humana. Os cegos de hoje são os que seguem um sistema sociopolítico que privilegia uma minoria e exclui a maioria das pessoas das condições de vida digna. T:

Eu sou a luz do mundo: quem me segue não anda nas trevas.

L:

Vivemos por demais voltados para os nossos próprios interesses, e é muito forte a falta de sensibilidade, a nossa cegueira diante da dor de tantas pessoas e da destruição da nossa Casa Comum.

T:

Eu sou a luz do mundo: quem me segue não anda nas trevas.

L:

Os sinais que Jesus realiza curando e libertando as pessoas indicam a atitude que todos devemos ter: passar da indiferença e da insensibilidade para o amor ativo e criativo em favor da vida.

T:

Eu sou a luz do mundo: quem me segue não anda nas trevas.

L:

Quem segue Jesus torna-se uma nova criatura. Deixar-se “lavar” por Jesus, em sua bondade e misericórdia, é ver as coisas de forma totalmente nova; é tornar-se uma nova criatura.

Canto: Banhados em Cristo, somos uma nova criatura. As coisas antigas já se passaram, somos nascidos de novo. A: Diante de tudo o que refletimos, vamos nos dirigir a Deus, nosso Pai, cheio de amor e de misericórdia: Ele tem compaixão de nossas fraquezas e cuida de cada um de nós. De coração aberto e cheio

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de confiança, façamos as nossas preces de louvor ou peçamos as graças de que necessitamos. (Seguem as preces espontâneas, concluindo com o Pai-Nosso.)

T:

Pai nosso...

Canto: /: Eu confio em nosso Senhor, com fé esperança e amor. :/

Compromisso A: Hoje percebemos que o amor a Deus está ligado com o amor ao próximo, o cuidado com a vida num todo. A nossa caminhada quaresmal culmina na Semana Santa. Como estamos pensando viver esse momento forte em que Jesus se doa totalmente por amor a nós? Sugestões: – Procurar se confessar e reconciliar-se com Deus e com os irmãos e irmãs. – Participar das celebrações do Tríduo Pascal. (Conversar e assumir outros compromissos.)

Canto: /: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família. :/ A: O texto bíblico nos mostra que nossos olhos são curados da cegueira quando nos encontramos com Jesus. Os Grupos Bíblicos em Família são um espaço de encontro com Jesus e com os irmãos e irmãs. E já faz 50 anos que esses encontros acontecem nas casas, e muitas cegueiras foram curadas. Neste ano temos a alegria de celebrar o jubileu dos 50 anos dos GBF reunidos em torno da Palavra de Deus nas casas. A grandiosa Concentração jubilar da Palavra – 50 anos dos GBF – será no dia 30 de agosto, no CEAR, com início às 08h, encerrando às 15h30, com a Missa de ação de graças. – É nosso compromisso convidar as pessoas do GBF, lideranças das pastorais e movimentos, pessoas da comunidade para participar desse evento. – Precisamos desde já nos organizar com caravanas (ônibus), divulgar nas celebrações, Jornais Paroquiais, rádios, nos encontros dos grupos, das pastorais e movimentos que se reúnem nos espaços da igreja.

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Bênção A: Pedimos a bênção de Deus. O Senhor nos abençoe e nos guarde. Mostre a sua face para nós e tenha misericórdia de nós. Volte para nós o seu olhar e nos dê a paz. T:

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

Canto: 1. Em meio às angústias, vitórias e lidas, no palco do mundo, onde a história se faz, sonhei uma Igreja a serviço da vida. Eu fiz do meu povo os atores da paz! /: Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária, que anuncia e saiba ouvir. A lutar por dignidade, por justiça e igualdade, pois “Eu vim para servir”. :/

O Tríduo Pascal no final da Quaresma e Semana Santa é o ponto mais alto de toda a preparação para a Páscoa, a Festa máxima de todo o Ano Litúrgico da Igreja. Por isso mesmo, vale a pena vivenciar com atenção o próximo Encontro, para estarmos bem motivados para participar intensamente da Liturgia desses três dias sagrados. Não é possível chegar às alegrias do Domingo da Ressurreição sem uma participação intensa nas Celebrações próprias da Missa da Ceia do Senhor, da Ação litúrgica da Sexta-feira da Paixão e da Vigília pascal. “A alegria de Cristo ressuscitado tome conta de nossos sentimentos e ações, para que sejamos testemunhas vivas de Cristo ressuscitado. A Mãe do Ressuscitado nos acompanhe na peregrinação da fé e da esperança”(Dom Nelson Westrupp, scj).

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5º Encontro

O Tríduo Sagrado “Deus amou tanto o mundo...” (Jo 3,16). Ambiente: Casinha, bíblia, cruz, vela e velinhas (se possível), água e raminho, pão e suco de uva, ovo/chocolate... (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pela família que acolhe.)

Motivação Animador(a): Irmãos e irmãs, estamos chegando ao cume da montanha que viemos subindo semana por semana, a partir da Quarta-Feira de Cinzas. Os marcos ao longo do caminho nos convidaram a parar e refletir: Leitor(a): Vida doada – vida santificada. Todos(as): “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10,33-34). L:

As tentações de nossos dias.

T:

“Não tentarás o Senhor, teu Deus” (Mt 4,7).

L:

O Filho amado.

T:

“Este é meu Filho amado, escutai-o” (Mt 17,5).

L:

Jesus – fonte de vida plena.

T:

“Senhor, dá-me dessa água...” (Jo 4,15).

L:

Jesus cura o cego.

T:

“O cego foi, lavou-se e voltou vendo com clareza” (Jo 9,7).

Canto: /: Eis o tempo de conversão. Eis o dia da salvação. Ao Pai voltemos, juntos andemos. Eis o tempo de conversão! :/ A: Assim preparados, entramos na Grande Semana. Montado num jumentinho, Jesus entra em Jerusalém. Com ele entramos na Semana Santa, esse grande Tríduo Litúrgico que a Igreja nos propõe celebrar anualmente para reavivar nossa fé no maior mistério cristão: a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus.

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T:

Nós vos adoramos, Senhor Jesus Cristo, porque pela vossa santa Morte e Ressurreição salvastes o mundo.

A: Entremos então com muita fé e amor no Tríduo Sagrado: T:

Em nome do Pai...

Canto: /: Eu vim para que todos tenham vida, que todos tenham vida plenamente. :/ A: Primeiro dia: Quinta-feira Santa. Os discípulos se preocupam, se antecipam: T:

“Onde queres que preparemos a ceia pascal?” (Mt 26,17).

A: Preparar a Ceia Pascal, a solene Missa da Santa Ceia de Quinta-feira Santa. Em respeitoso silêncio lembramos com muita gratidão a instituição dos dois sacramentos distintivos da nossa Igreja: a Eucaristia e a Ordem. Ao consagrar assim o pão no seu Corpo e o vinho no seu Sangue e distribuí-los aos que estavam à mesa com ele, Jesus quis que essa celebração se perpetuasse sobre a terra e assim ordenou: T:

“Fazei isto em memória de mim” (Lc 12,19).

A: Cada missa de que temos a graça de participar nos recorda a Santa Ceia da Quinta-feira Santa. Na voz e no gesto do padre que celebra conosco, na força da sua ordenação, é sempre o próprio Jesus que diz de novo, em qualquer horário e língua e altar do mundo, as palavras da consagração: T:

“Tomai, todos, e comei: isto é meu Corpo, que será entregue por vós!” – “Tomai, todos, e bebei: este é o cálice do meu Sangue, o sangue da nova e eterna aliança, que será derramado por vós e por todos!”

L:

Nesta Quinta-feira Santa podemo-nos lembrar de que, um dia, nos preparamos longamente para a nossa Primeira Comunhão. Como os apóstolos na Santa Ceia, também nós sentamos à mesa com Jesus cada vez que comungamos.

A: Mas a Primeira Comunhão dos apóstolos, lá em Jerusalém, teve também uma preparação de penitência e humildade, que São João lembra no seu evangelho: o lava-pés. Humildade e serviço da parte de Jesus, e da parte dos seus amigos humildade em aceitar.

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L:

E nós, mesmo preparados também pela nossa confissão quaresmal (pelo sacramento da Reconciliação), dizemos sempre, com humildade e confiança, antes da comunhão:

T:

Senhor, eu não sou digno(a) de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo(a)!

Canto: /: Tomai, comei, tomai, bebei, meu corpo e sangue que vos dou. O pão da vida sou eu mesmo em refeição! Pai de bondade, Deus do amor e do universo, sustentai os que se doam por um mundo irmão. :/ A: A solene celebração da Quinta-feira Santa prevê ainda a possibilidade de uma hora de adoração diante da Eucaristia, do pão consagrado para a liturgia do dia seguinte: a Sexta-feira Santa, único dia do ano em que não se celebra a Eucaristia. Canto: Graças e louvores se deem a todo momento ao santíssimo e diviníssimo Sacramento! L:

Segundo dia: A liturgia do segundo dia do Sagrado Tríduo, em cada Semana Santa, contrasta com a alegria festiva do dia anterior. A Sexta-feira Santa celebra com jejum e abstinência, e muito silêncio, os grandes momentos da Paixão e Morte do Senhor.

A:

Ouvimos de novo, como no Domingo de Ramos, a longa narração dialogada da Paixão de Jesus, agora no sentimento do evangelista João, que nos leva ao horto onde Jesus é traído e preso, e de onde é levado aos tribunais: os religiosos (Anás e Caifás), o social (o rei Herodes) e o político (Pôncio Pilatos); o evangelista também destaca o triste momento da fraqueza de Pedro, que nega ser discípulo de Jesus.

T:

“Não conheço esse homem.” E o galo cantou...

L:

A meditação da Paixão motiva a liturgia a fazer uma longa oração de intercessão pelas grandes intenções e necessidades da Igreja e da sociedade, pedindo as graças que Jesus nos mereceu por sua morte na cruz.

T:

“Ajoelhemo-nos! – Levantemo-nos!”

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A: Com muito respeito e muita fé vivemos em seguida duas procissões de comunhão. A oração do Pai nosso nos prepara para a comunhão sacramental do Corpo e Sangue de Jesus: comungamos a hóstia consagrada no dia anterior e adorada durante a noite. Depois, para o ritual da Adoração da Cruz, nova procissão para a comunhão espiritual com o ícone do corpo morto de Jesus, que agora queremos honrar com o nosso beijo respeitoso. L:

E continua o silêncio, o altar desnudado, o sacrário aberto, vazio, sem bênção final, sem despedida da assembleia. A morte humana de Jesus, o Filho de Deus. (Podemos ajoelhar um momento em respeitoso silêncio.)

A: Terceiro dia do Tríduo Sagrado: o Sábado Santo, a Vigília Pascal. Ao cair da noite, a liturgia nos reúne num espaço aberto, fora da igreja, para a solene bênção do fogo novo, com o qual se acende, num ritual de muitos símbolos, o Círio Pascal, o grande símbolo do próprio Jesus Ressuscitado. (Acender a vela grande [Círio].)

Canto: /: Ó luz do Senhor que vem sobre a terra, inunda meu ser, permanece em nós. :/ L:

Atrás do Círio, a procissão entra na igreja ainda escura, que aos poucos se ilumina também com as velas acesas na mão dos fiéis. Momento forte da liturgia da Vigília é a Renovação das Promessas Batismais, com nossa vela acesa na mão, lembrando os pais e padrinhos que um dia prometeram fidelidade a Deus e à nossa Igreja em nosso nome. (Podemos acender nossas velas, vela grande [Círio].)

Canto: Fiel, sincero, eu mesmo quero /: a Jesus prometer meu amor. :/ A: Logo no início da solene liturgia, a Igreja canta o grande louvor dessa noite das noites, o “Exulte o céu...”, o louvor da única noite que testemunhou a Ressurreição do Senhor Jesus. E ressoa o forte Aleluia pascal: T:

Cristo ressuscitou! Aleluia! Aleluia!

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L: A Liturgia da Vigília apresenta em seguida uma sequência de leituras, salmos e orações e depois continua com o festivo Glória da Missa até a homilia. L:

Momento muito especial: a liturgia Batismal, que começa com o canto da Ladainha de todos os Santos e continua com a bênção da água, a Renovação das Promessas, a celebração do Batismo de crianças e/ou adultos, se houver, e a aspersão da assembleia com a água abençoada. (Animador/a pode aspergir o grupo, símbolo da água batismal.)

Canto: /: És água viva, és vida nova, e todo dia me batizas outra vez. Me fazes renascer, me fazes reviver. Eu quero água desta fonte de onde vens. :/ A:

Toda essa riqueza de celebrações é própria só dessa grande Vigília Pascal e vem antecipada e depois intercalada na própria missa do Sábado Santo. O pão consagrado que recebemos em Comunhão é sempre, em todas as Missas ao longo do ano e nos altares ao redor do mundo, o Corpo e o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, entregue por nós na cruz, mas gloriosamente ressuscitado.

Canto: Vinde e vede, vinde! /: Ele está no meio de nós! :/ A: Amanhã é Páscoa! A liturgia de cada domingo do ano continuará a celebrar a Páscoa da Ressurreição, primeiro durante uma oitava, depois durante o festivo Tempo Pascal, até Pentecostes, e depois em cada domingo, Dia do Senhor, até fechar de novo o ciclo litúrgico no Sábado Santo de 2021. T:

Feliz Páscoa, aleluia! Feliz e abençoada Páscoa, aleluia, aleluia! (Pode-se concluir com um ovo de Páscoa – ovo cozido ou de chocolate.)

Canto: 1. Novo sol brilhou! A vida superou sofrimento, dor e morte, tudo enfim. Nosso olhar se abriu. Deus mesmo se incumbiu de tomar-nos pela mão assim. /: O Deus de amor jamais se descuidou. Em seu vigor, Jesus ressuscitou! :/

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6º Encontro

A Ressurreição do Senhor “Tiraram do túmulo o Senhor, e não sabemos onde o colocaram” (Jo 20,2). Ambiente: Bíblia, casinha, círio ou vela grande, velas pequenas, imagem do Ressuscitado, cruz e pano branco, foto de uma mulher discípula. (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pela família que acolhe.)

Animador(a): Irmãos e irmãs, nos reunimos novamente em casa da comunidade, para refletir a Palavra, partilhá-la como pão de alimento espiritual, como gesto de nossa caridade, expressão da ação missionária, rumo à Casa da Trindade. Iniciemos nosso encontro, traçando sobre nós o sinal da cruz: Todos(as): Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Canto: Vinde e vede, vinde! /: Ele está no meio de nós! :/

Recordação da vida A: Partilhemos como cada um viveu o tempo quaresmal, as celebrações do Tríduo Pascal, momentos de verdadeira participação nos sofrimentos da morte do Senhor, culminando com a alegria de sua ressurreição na Páscoa. (Momento para partilhar.)

Canto: /: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família. :/ A: Tendo vivido com intensidade o Tríduo Pascal, vivemos a Páscoa do Senhor, a alegria da ressurreição, a vida nova em Cristo. Renovemos nossos corações, rezando a sequência do domingo da Páscoa. Lado A: Cantai, cristãos, afinal: “Salve, ó vítima pascal!” Cordeiro inocente, o Cristo abriu-nos do Pai o aprisco. Lado B: Por toda ovelha imolado, do mundo lava o pecado. Duelam forte e mais forte: é a vida que enfrenta a morte.

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Lado A: O rei da vida, cativo, é morto, mas reina vivo! Responde, pois, ó Maria: no teu caminho o que havia? Lado B: “Vi Cristo ressuscitado, o túmulo abandonado. Os anjos da cor do sol, dobrado ao chão o lençol.” T:

O Cristo, que leva aos céus, caminha à frente dos seus! Ressuscitou de verdade. Ó Rei, ó Cristo, piedade!

Canto: /: Eu creio num mundo novo, pois Cristo ressuscitou. Eu vejo sua luz no povo, por isso alegre sou. :/

A Palavra de Deus ilumina A: Tendo vivido a memória da paixão, morte e ressurreição do Senhor, encontramos, no texto de hoje, Pedro e João sendo surpreendidos pela notícia trazida por uma mulher corajosa, Madalena. Aclamemos e ouçamos com atenção o Evangelho da Boa Notícia. Canto: Vai falar no Evangelho Jesus Cristo, aleluia! Sua Palavra é alimento que dá vida, aleluia. /: Glória a ti, Senhor, toda graça e louvor. :/ Leitura da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Jo 20,1-9. (Um breve silêncio para meditar.)

A: Vamos reler o texto deste anúncio da ressurreição do Senhor e responder: a) Quais são as pessoas que participaram e viveram o fato narrado? b) Qual foi a ação ou reação dessas pessoas? (Momento para responder.)

A: O que o texto bíblico diz a nós? – Que sinais de ressurreição vemos em nossas famílias, na comunidade e na sociedade?

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– Como manifestamos e vivemos nossa fé no Ressuscitado na vida em comunidade? – De que forma podemos ajudar as pessoas a crerem no Ressuscitado? – Como podemos relacionar a ressurreição de Jesus com o lema da Campanha da Fraternidade: “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele”? (Momento para conversar.)

A: O anúncio da ressurreição, feito pelos discípulos e discípulas de Jesus, fortalece a nossa fé e a nossa esperança na vida nova, rumo ao Pai. Depois da Palavra lida e refletida, o que estou animado a dizer em oração? (Momento para preces espontâneas.)

A: Concluímos nossas preces, rezando de mãos dadas: T:

Pai Nosso...

Compromisso A: Motivados pela proposta da Igreja no Brasil: “Igreja Casa-Comunidade, construída sobre quatro pilares: Palavra, Pão, Caridade e Ação missionária”, e lembrando ainda a temática da Campanha da Fraternidade: “Fraternidade e vida: dom e compromisso”, continuamos a missão realizada pelo Senhor e entregue a nós. A partir disso, que compromissos podemos assumir? (Momento para conversar.)

Canto: /: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família. :/ A: Neste ano estamos vivendo um ano de graça, 50 anos de Igreja nas casas (GBF). É nosso compromisso motivar os membros dos GBF e a comunidade, para participarem com alegria da grande Celebração jubilar, no dia 30 de agosto, no CEAR, com inicio às 8h e encerrando com a missa às 15h30.

É necessário que nos organizemos em caravanas (ônibus), para que os GBFs, CEBs e comunidades marquem sua presença viva com um número expressivo, representando bem a nossa Arquidiocese! Fazer contato com as coordenações paroquiais dos GBF e reservar nosso lugar nos ônibus.

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Bênção A: Jesus, pedimos a vossa bênção para nossa caminhada pascal e testemunho missionário. T:

Abençoe-nos Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.

A: Enquanto cantamos, façamos nossa saudação de despedida em grupo. Canto: 1. Novo sol brilhou! A vida superou sofrimento, dor e morte, tudo enfim. Nosso olhar se abriu. Deus mesmo se incumbiu de tomar-nos pela mão assim. /: O Deus de amor jamais se descuidou. Em seu vigor Jesus ressuscitou! :/ 2. Estender a mão, abrir o coração, acolher, compartilhar e perdoar é fazer o céu cumprir o seu papel: Já na terra tem de vigorar!

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7º Encontro

Nossa fé na ressurreição “Os discípulos, então, se alegraram por verem o Senhor” (Jo 20,20). Ambiente: Bíblia, casinha, vela acesa, pano branco, água para aspersão, deixar a porta aberta (onde acontece o encontro), faixa com a frase: “Felizes os que não viram e creram!”. (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pela família que acolhe.)

Motivação e Oração Animador(a): Queridas e queridos, a Igreja celebra e destaca no início do Tempo Pascal a importância da fé para a nossa vida e para a vida em comunidade. E assim deve ser, pois a fé é condição indispensável para viver a ressurreição de Jesus. Canto: /: Eu creio num mundo novo, pois Cristo ressuscitou!/ Eu vejo sua luz no povo, por isso alegre estou. :/ A: Neste encontro queremos perceber a importância e a necessidade da fé. Fé que é dom de Deus, que anima a vida, que gera compromisso, que promove alegria e que mostra quem somos. Vamos começar o nosso encontro com o sinal da nossa fé cristã: Todos(as): Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém! A: Cantemos o hino de abertura do Ofício Divino das Comunidades. – Verdadeiramente ressurgiu Jesus, (bis) cantemos aleluia! Resplandece a luz! (bis) – Ao entardecer desse mesmo dia, (bis) sobre os amigos sopras paz e alegria! (bis) – A paz eu lhes desejo, hoje e todo o sempre. (bis) Vida, dom e compromisso para a nossa gente! (bis) – Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito. (bis) Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis) – Aleluia, irmãs, alegria, irmãos! (bis) Para firmar na história, vamos nos dar as mãos! (bis)

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Recordação da vida A: A Páscoa de Jesus Cristo garante-nos vida, dom, paz, justiça, fé, compromisso, tolerância, alegria... A Páscoa de Cristo deve ser a Páscoa da gente! Que acontecimentos significam Páscoa no dia a dia? (Momento para partilhar.)

A: Louvemos ao Senhor pela sua misericórdia com os pequenos e necessitados. Que grande alegria! Canto: /: Quero cantar ao Senhor, sempre, enquanto eu viver. Hei de provar seu amor, seu valor e seu poder! :/ Leitor(a): Aleluia, eu vou louvar, ó minh’alma, bendize ao Senhor, toda a vida eu vou tocar, ao meu Deus vou cantar meu louvor! L:

Não confiem nos poderosos, são de barro e não podem salvar; quando expiram, voltam ao chão, seus projetos vão logo acabar!

L:

Feliz quem se apoia em Deus, no Senhor põe a sua esperança; Ele fez o céu e a terra, quem fez tudo mantém sua aliança.

Canto: /: Quero cantar ao Senhor, sempre, enquanto eu viver. Hei de provar seu amor, seu valor e seu poder! :/ L:

Faz justiça aos oprimidos, aos famintos sacia com pão; o Senhor liberta os cativos, abre os olhos e os cegos verão!

L:

O Senhor levanta os caídos, são os justos por ele amados; o Senhor protege os migrantes e sustenta os abandonados!

L:

O Senhor transtorna o caminho dos malvados, dos malfazejos; o Senhor é rei para sempre, para sempre a reinar o teu Deus!

L: Aleluia, vamos cantar, glória ao Pai e ao Filho também, glória igual ao Espírito Santo. Aleluia, pra sempre. Amém. Canto: /: Quero cantar ao Senhor, sempre, enquanto eu viver. Hei de provar seu amor, seu valor e seu poder! :/

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Leitura da Palavra A: O texto do Evangelho que ouviremos ensina que a ausência da fé se manifesta pela dúvida, como foi o caso do apóstolo Tomé, exigindo a prova do ver e tocar. Vamos acolher a Palavra de Deus, aclamá-la com alegria e prestar muita atenção nas palavras que o Senhor tem a nos dizer hoje: Canto: Que alegria, Cristo ressurgiu! No Evangelho Ele vai falar. Entoemos nosso canto de louvor e gratidão: sua Palavra vamos aclamar./ Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia! Leitor(a) da Palavra: Leitura do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João 20,19-31. (Breve silêncio.)

A:

A fé é dom de Deus que nos deve levar a compromissos com a vida e com as pessoas. A fé na ressurreição de Jesus é condição para acolher o dom do Espírito Santo e iniciar vida nova. Jesus soprou o Espírito de Deus sobre os discípulos e os enviou ao mundo para anunciar e perdoar.

T: A fé é dom de Deus, uma virtude sobrenatural infundida por Ele (CIC 153). A: Vamos contar com nossas próprias palavras a narração de João 20,19-31. (Tempo para contar o texto.)

Canto: /: Oh, vem cantar comigo, irmão, nesta festa da Ressurreição. :/ A: Agora, podemos responder: 1. O que o texto diz para nós, hoje? 2. Jesus disse: “A paz esteja convosco”. Como transmitimos a paz de Cristo às pessoas? 3. Como reagimos em momentos de dúvidas em relação à fé? (Momento para conversar.)

Canto: /: Oh, vem cantar comigo, irmão, nesta festa da Ressurreição. :/

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A: A fé oferece-nos a possibilidade de vivermos e nos relacionarmos fraternalmente com os outros. Uma comunidade formada por pessoas de fé é uma comunidade fraterna e preocupada com o bem-viver, com o bem-estar, com a garantia dos direitos de seus membros. T:

“Felizes os que não viram e creram!” (Jo 20,29).

L:

Na pessoa, a fé promove a paz e a alegria interior, dois sentimentos que proporcionam segurança e criatividade. Não é sem motivo que Jesus envia os seus discípulos repletos do Espírito de Deus, de paz e de alegria.

T:

A paz esteja com vocês.

L:

A fé não tira as contrariedades e as provações da vida. Até, em alguns contextos sociais de nossa realidade, torna-as mais desafiadoras. Quanto maior o desafio, mais cresce a confiança, que é fruto da fé.

T:

“Felizes os que não viram e creram!” (Jo 20,29).

Canto: /: Oh, vem cantar comigo, irmão, nesta festa da Ressurreição. :/ A: Fortalecidos com o dom da fé e fiéis na esperança viva, peçamos que o Cristo Ressuscitado atenda os pedidos que confiantes elevamos a Ele. Preces espontâneas. (A cada prece, se reza:)

T:

Meu Senhor e meu Deus!

A: Concluímos, rezando. T: Senhor Jesus, mesmo sem ver nós cremos que ressuscitaste dos mortos e, por isso, colocamos diante de ti as nossas preces, suplicando-te a graça de fazer crescer em nós e em nossa comunidade o dom da fé e o compromisso com a vida. Canto: /: Creio, Senhor, mas aumentai minha fé. :/

Compromissos A: Animados pela fé, que refletimos e rezamos, quais compromissos poderemos assumir?

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a) Levar a alegria e alguma ajuda (roupa, produto de limpeza ou higiene, brinquedo...) para entidades assistenciais (orfanato, asilo, hospital, centros de recuperação...); b) Acolher, conversar e ajudar os imigrantes ou pessoas em ­situação de rua; c) Rezar um salmo durante esta semana (propostas: Sl 117/118,138/139,148...). A: Estamos vivendo o ano jubilar dos 50 anos dos GBF – Igreja nas casas. É nosso compromisso e dever motivar os membros dos GBF e a comunidade, para participarem com alegria da grande Celebração jubilar, no dia 30 de agosto, no CEAR, com inicio às 8h e encerrando com a missa às 15h30. É necessário que nos organizemos em caravanas (ônibus), para que os GBFs, CEBs e comunidades marquem sua presença viva com um número expressivo, representando bem a nossa Arquidiocese! Fazer contato com as coordenações paroquiais dos GBF e reservar nosso lugar nos ônibus. Canto: /: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família. :/

Bênção A: Vamos benzer a água que nos será aspergida: (Colocar a água em destaque.)

T: Senhor Deus todo-poderoso, fonte e origem de toda a vida, abençoa esta água que vamos usar, confiantes, para implorar o perdão dos nossos pecados e alcançar a proteção da tua graça/ contra toda doença e cilada do inimigo. Concede, ó Deus, que, por tua misericórdia, jorrem sempre para nós as águas da salvação, para que possamos nos aproximar de ti com o coração puro/ e evitar todo perigo do corpo e da alma. Por Cristo Ressuscitado, nosso Senhor. Amém! A: Pedimos a bênção de Deus. T:

Abençoe-nos o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Amém! (Enquanto se canta, asperge-se a todos ou se toca na água, individualmente.)

Canto: Banhados em Cristo, somos uma nova criatura. As coisas antigas já se passaram, somos nascidos de novo. /: Aleluia! Aleluia! Aleluia! :/

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8º Encontro

Encontro com o Ressuscitado “Fica conosco, Senhor!” (Lc 24,29). Ambiente: Bíblia, casinha, pão e suco de uva para ser partilhado... (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pela família que acolhe.)

Animador(a): Irmãos e irmãs, com amor e alegria vamos nos acolher e agradecer a acolhida desta família que com carinho hoje nos recebe. Nosso encontro de fé é também um sinal de ressurreição. Saudemos o nosso Deus Trindade com o sinal da cruz. Todos(as): Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Canto: /: Oi, que prazer, que alegria o nosso encontro de irmãos. :/ É como um banho perfumado, gostosa é nossa união. É óleo que nos consagra, que ungiu o teu servo Abraão. A: Cantemos com alegria o hino de abertura do Ofício Divino das Comunidades, louvando ao Senhor. – Verdadeiramente ressurgiu Jesus! (bis) Cantemos aleluia! Resplandece a luz! (bis) – Toda a terra aclame, cante ao Senhor (bis) A glória do seu nome, o nosso louvor. (bis) – Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito. (bis) Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito. (bis) – Aleluia, irmãs, aleluia, irmãos! (bis) Cristo é nossa Páscoa, a Deus louvação! (bis) A: É Páscoa! É Vida Nova! Vamos recordar fatos da nossa vida, o que temos feito de bom neste tempo bonito que estamos vivendo. Que sinal de ressurreição existe em nosso meio? (Momento de partilhar.)

Canto: /: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família. :/

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A: À nossa frente temos alguns símbolos, entre eles o pão e o suco de uva, alimentos comuns na época de Jesus. Pão e vinho foram alimentos que Jesus escolheu para torná-los matéria de sua presença eucarística no mundo e alimento de nossa fé. Sabemos que Jesus está vivo, continua junto de nós, nos cuida, nos conhece, sabe de nossos pensamentos, até os mais ocultos. Com gratidão, elevamos um hino de louvor ao Senhor da vida, rezando em dois lados. T: É bom cantar um bendito. Um canto novo, um louvor: Jesus nasceu de Maria, hoje ele é nosso Senhor! Lado A: Hoje ele é nosso Senhor por sua ressurreição! Da morte é vencedor, da vida é campeão. Lado B: Hoje ele é nosso Senhor por sua ressurreição! Ele é do céu e da terra a reconciliação! Lado A: Hoje ele é nosso Senhor por sua ressurreição! Dos tristes consolador, dos pobres libertação! Lado B: Hoje ele é nosso Senhor por sua ressurreição! As mãos se dão céu e terra, é uma só louvação! Canto: /: Quero cantar ao Senhor, sempre, enquanto eu viver. Hei de provar seu amor, seu valor e seu poder! :/ A: O Evangelho que ouviremos relata que Jesus ressuscitado caminha com dois discípulos indo para a comunidade de Emaús. Com muita fé e alegria, acolhamos a Palavra de Deus, cantando. Canto: /: A Palavra de Deus vai chegando, vai. A Palavra de Deus vai chegando, vai. :/ 1. É Jesus quem hoje vem nos falar. Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas 24,13-29. (Um breve silêncio.)

A: Os discípulos e o povo da época de Jesus esperavam que ele fosse um rei forte e poderoso e derrotasse com armas o Império Romano, mas não foi o que aconteceu. Nessa realidade de dúvida, tristeza e descrença é que os discípulos de Emaús fizeram a experiência do encontro profundo com o Ressuscitado. Vamos recordar o texto.

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– Cada pessoa pode contar o que lembra do texto. – Quais as palavras e gestos que ajudam os discípulos a reconhecerem Jesus ressuscitado? – Depois que reconhecem Jesus, qual é a atitude dos discípulos? (Momento para falar do texto, conforme o que se orienta.)

Canto: Fica conosco, Senhor! É tarde e a noite já vem! Fica conosco, Senhor! Somos teus seguidores também. A: Mesmo sem reconhecer Jesus, o coração daqueles discípulos ardia quando ele falava. Eles sentiram a presença e a ternura de Deus e pediram com o coração ardente: T:

Fica conosco, Senhor!

L:

Precisamos nos encontrar e permanecer com o Senhor, para que o medo, o desânimo e a tristeza se afastem de nós.

Canto: Fica conosco, Senhor! É tarde e a noite já vem! Fica conosco, Senhor! Somos teus seguidores também. A: Que tenhamos coragem de anunciar Jesus ressuscitado com nosso testemunho e atitudes, em favor do pequeno, do pobre e do excluído, sem medo de nos “enlamear nas estradas do mundo”. Viver de verdade a Eucaristia que comungamos. Assim como os discípulos, muitas vezes somos lentos e não entendemos o que Jesus nos ensinou com sua vida. – Os dois discípulos custaram a reconhecer que Jesus tinha ido ao encontro deles. Como e quando sentimos o encontro com o Senhor? – Reconhecer Jesus no partir o pão, na mesa da Eucaristia, é “comungar com o povo sofrido”, excluído, é comprometer-se com sua causa, com a justiça, a solidariedade, com a defesa da vida. Como respondemos a esse apelo? – Este ano estamos refletindo também sobre os desafios que a Campanha da Fraternidade traz. Como testemunhamos a ressurreição de Jesus vivenciando o lema da Campanha da Fraternidade: “viu, sentiu compaixão e cuidou dele”? (Momento para conversar.)

Canto: /: É missão de todos nós, Deus chama, quero ouvir a sua voz. :/

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A: Hoje Jesus também se aproxima de nós, caminha conosco, sabe da nossa vida, é solidário com nossos problemas, nos faz lembrar a sua Palavra de vida e espera o nosso convite: T:

Fica conosco, Senhor!

L:

No testemunho dos discípulos de Emaús fomos descobrindo os passos para fazer a experiência com Jesus ressuscitado e entender nossa missão.

A:

A alegria da experiência com o Ressuscitado, testemunhada pelos discípulos de ontem, e de hoje, transforma e recria a vida. Louvemos a Deus Pai todo-poderoso que ressuscitou Jesus Cristo, nosso Salvador. Façamos nossas orações espontâneas de louvor, intercalando com a súplica:

T:

Fica conosco, Senhor! (Seguem as preces.)

L:

Rezemos:

T:

Pai, entregamos em tuas mãos nosso caminhar, nossos sonhos e nossas buscas. Abre espaço em nosso coração para realizarmos de maneira corajosa a missão que teu Filho nos deixou. Ensina-nos, Senhor, a ser força para os enfraquecidos, alimento para os que têm fome e alegria para os que estão tristes. Senhor, faze de nós homens e mulheres capazes de partilhar a vida. Ser solidários. E, se preciso for, enfrentar as estruturas sociais em que vivemos, que muitas vezes esmagam, oprimem e matam. Que não nos esqueçamos nunca de que devemos olhar, sentir compaixão e cuidar da vida. É nossa Missão.

Canto: /: Tu és a razão da jornada, tu és minha estrada, meu guia e meu fim. No grito que vem do teu povo, te escuto de novo chamando por mim. :/

Compromisso A: A partir do que rezamos e refletimos, podemos assumir alguns compromissos:

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– Cultivemos a cultura do encontro, cuidando mais das pessoas com as quais convivemos e respeitando aquelas que encontramos em nosso caminho; – Cuidemos com zelo e carinho da nossa Casa Comum, ensinando às crianças, jovens e adultos o cuidado com o meio ambiente, com a água e com o lixo. – Solicitemos aos meios públicos a coleta seletiva de lixo em nosso bairro. – Estamos nos aproximando da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (SOUC), procuremos conhecer mais a respeito. A: Estamos vivendo o ano jubilar dos 50 anos dos GBF – Igreja nas casas. É nosso compromisso e dever motivar os membros dos GBF e a comunidade para participarem com alegria da grande Celebração jubilar no dia 30 de agosto, no CEAR, com inicio às 8h e encerrando com a missa às 15h30.

É necessário que nos organizemos em caravanas (ônibus), para que os GBFs, CEBs e comunidades marquem sua presença viva com um número expressivo, representando bem a nossa Arquidiocese! Fazer contato com as coordenações paroquiais dos GBF e reservar nosso lugar nos ônibus.

Canto: /: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família. :/

Bênção A: Concluímos nosso encontro de irmãos e irmãs, pedindo a bênção de Deus. T:

Senhor, reconhecemos a vossa presença na partilha e nas maravilhas da criação. Nós vos pedimos que abençoeis o suco e o pão, símbolos que serão partilhados, sinais do nosso compromisso com a partilha e a solidariedade na comunidade. Que desçam também sobre nós as bênçãos do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. (Façamos a partilha do pão e do suco de uva.)

Canto: Eu creio no mundo novo, pois Cristo ressuscitou. Eu vejo sua luz no povo, por isso alegre estou.

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9º Encontro

Vida em plenitude “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10). Ambiente: Bíblia, vela, casinha, pano branco, imagem de Santa Dulce dos Pobres ou cartaz da Campanha da Fraternidade. (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pela família que acolhe.)

Motivação Animador(a): Que alegria estarmos juntos para celebrarmos a fé no Senhor ressuscitado e nos comprometermos com a defesa da vida, à luz da Palavra de Deus! No encontro de hoje vamos meditar sobre a imagem do Bom Pastor. Jesus é o Bom Pastor que veio para que todos tenham vida em abundância. Ele é também porta de entrada para o Reino de amor e justiça. Iniciemos com o sinal da nossa fé: Todos(as): Em nome do Pai... Canto: /: Senhor da vida, tu és a nossa salvação! Ao prepararmos a tua mesa, em ti buscamos ressurreição! :/ Leitor(a): Queremos contar, neste dia, com a presença especial de Santa Dulce dos Pobres, mulher frágil no corpo, mas fortaleza peregrinante pelas terras de São Salvador da Bahia de Todos os Santos; incansável peregrina da caridade e da fraternidade; testemunho irrefutável de que a vida é dom e compromisso; anunciadora da vitória de Jesus Ressuscitado sobre a morte e o mal. A: Rezemos pedindo por sua intercessão: T:

Senhor, nosso Deus, lembrados de vossa filha, a santa Dulce dos Pobres, cujo coração ardia de amor por vós e pelos irmãos, particularmente os pobres e excluídos, nós vos pedimos: dai-nos idêntico amor pelos necessitados; renovai nossa fé e nossa esperança, e concedei-nos, a exemplo desta vossa filha, viver como irmãos e irmãs, buscando diariamente a santidade, para sermos autênticos discípulos missionários de vosso Filho Jesus. Amém.

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A: Santa Dulce dos Pobres! T:

Rogai por nós!

Canto: /: Peregrinos, aprendemos nesta estrada o que o “bom samaritano” ensinou: Ao passar por uma vida ameaçada, Ele a viu, se compadeceu e cuidou. :/

A Palavra de Deus ilumina A: Temos muito viva em nós a memória da celebração da Páscoa do Senhor. Jesus ressuscitado é o Bom Pastor que deu a vida por suas ovelhas e, por isso, é exaltado por Deus Pai. Nós somos as ovelhas que escutam a voz do Pastor e o seguem, desejando vida em plenitude. Acolhamos o Evangelho, cantando. Canto: /: Aleluia, aleluia, aleluia. Aleluia, aleluia, aleluia. :/ Quando estamos unidos, estás entre nós e nos falarás da tua vida. Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João (Jo 10,1-10). A: Vamos recordar o texto que ouvimos: – Quais personagens são citados por Jesus no texto? – Que características eles têm? – Que explicação Jesus dá para a parábola? Canto: Sou Bom Pastor, ovelhas guardarei. Não tenho outro ofício nem terei. Quantas vidas eu tiver eu lhes darei. A: Jesus é a porta que nos conduz à salvação e também é o pastor que nos encaminha para os braços seguros de Deus Pai. Vamos refletir sobre o que Jesus quer nos ensinar a partir do texto que ouvimos: – O que significa conduzir as ovelhas à porta, nos dias de hoje? – Como diferenciar a voz do ladrão da voz do pastor das ovelhas? – Que pessoas são exemplos de ‘bons pastores’ para nós? Por quê?

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Canto: Sou Bom Pastor, ovelhas guardarei. Não tenho outro ofício nem terei. Quantas vidas eu tiver eu lhes darei. A: O pastor era a imagem e o símbolo do líder. Jesus diz que muitos se apresentavam como pastores, mas na realidade eram ladrões e assaltantes. L:

Hoje acontece a mesma coisa. Muitas pessoas se apresentam como líderes, mas na realidade são ladrões e assaltantes. Em vez de servir, buscam os seus próprios interesses. E, às vezes, têm uma fala tão mansa e fazem propaganda tão inteligente que conseguem cegar e enganar o povo.

L:

O discurso sobre o Bom Pastor ensina duas regras de como tirar esse tipo de cegueira:

L:

Primeiro, prestar muita atenção na reação das ovelhas, pois elas reconhecem a voz do pastor.

L:

Depois, prestar atenção também na atitude daquele que se diz pastor, para ver se o interesse dele é a vida das ovelhas e se ele é capaz de dar a vida por elas.

L:

Santa Dulce dos Pobres nos ajuda a entender se também nossas ações são de ‘bons pastores’, ao nos provocar com a seguinte reflexão:

T:

“Se Deus viesse à nossa porta, como seria recebido? Aquele que bate à nossa porta em busca de conforto para a sua dor, para o seu sofrimento, é um outro Cristo que nos procura.”

A: É o Senhor ressuscitado que anima nossas forças. Ele é o Pastor no qual encontramos segurança; nele também renovamos nossa esperança. Confiantes no Deus que nos concede a vida, cantemos (Sl 23)! 1. Pelos prados e campinas verdejantes eu vou. É o Senhor que me leva a descansar. Junto às fontes de águas puras, repousantes, eu vou. Minhas forças o Senhor vai animar. /: Tu és, Senhor, o meu Pastor. Por isso nada em minha vida faltará. :/ 2. Nos caminhos mais seguros junto d’ele eu vou. E pra sempre o seu nome eu honrarei. Se eu encontro mil abismos nos caminhos, eu vou. Segurança sempre tenho em suas mãos.

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3. Ao banquete em sua casa muito alegre eu vou. Um lugar em sua mesa me preparou. Ele unge minha fronte e me faz ser feliz. E transborda a minha taça em seu amor. 4. Com alegria e esperança caminhando eu vou. Minha vida está sempre em suas mãos. E na casa do Senhor eu irei habitar. E este canto para sempre irei cantar.

Compromisso A: Quem confessa e segue Jesus Ressuscitado, Bom Pastor, como caminho para construir o Reino de Deus, é chamado a anunciar sua palavra e continuar seus atos nas atividades cotidianas. Eis algumas sugestões de compromissos que podemos assumir: – Procurar conhecer melhor a história de Santa Dulce dos Pobres; – Em meio a tantas vozes que ressoam nos dias atuais, devemos estar atentos à voz do Pastor. Procuremos reservar um momento em nossa semana para, desligando celulares, televisão, computador, rezar em família (lembrar-nos de rezar pelos padres de nossas paróquias, pastores de nosso tempo); – Outro jeito de nos comprometer com a vida é procurar conhecer bem quem são os candidatos que vão governar na esfera estadual e municipal. Também conhecer seu compromisso e suas propostas de ação em favor da vida do povo, como: saúde, educação, trabalho, segurança, saneamento básico e outros direitos.

Bênção A: Ó Deus, fonte de luz, afastai de nós toda escuridão e ficai conosco, agora e para sempre. T:

Pai, Filho e Espírito Santo. Amém

Canto: /: Peregrinos, aprendemos nesta estrada o que o “bom samaritano” ensinou: Ao passar por uma vida ameaçada, Ele a viu, se compadeceu e cuidou. :/

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10º encontro

Jesus – Caminho, Verdade e Vida “Tendes fé em Deus, tende fé em mim também” (Jo 14,1). Ambiente: Bíblia, vela, casinha, flores, figuras de caminho... (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pela família que acolhe.)

Motivação Refrão meditativo: Cantem céus e terra, céus e terra cantem. Cristo Jesus já ressuscitou! Animador(a): Queridos irmãos e irmãs, sejam bem-vindos e bem-vindas ao nosso encontro, para celebrar a Ressurreição do Senhor, razão da nossa fé. É a fé que nos move e nos faz acreditar num Deus que se fez carne e se doou pela humanidade. Nesta certeza, saudemos a Trindade Santa: Todos(as): Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Canto: /: Cristo ressuscitou, aleluia! Venceu a morte com amor! Cristo ressuscitou, aleluia! Venceu a morte com amor! Aleluia! :/ 1. Tendo vencido a morte, o Senhor ficará para sempre entre nós para manter viva a chama do amor que reside em cada cristão a caminho do Pai. A: A fé na ressurreição é base e fundamento da fé cristã. Sem ela, a fé cristã seria simplesmente mais uma entre muitas outras crenças. Neste encontro busquemos reafirmar nossa fé em Jesus Cristo Ressuscitado. A vida sempre triunfará pela força de Deus! Podemos partilhar quais sinais de ressurreição percebemos no nosso dia a dia. (Momento para pensar e falar.)

Canto: Vinde e vede, vinde! /: Ele está no meio de nós. :/ A: Na vivência do Tempo Pascal, rezemos a nossa profissão de fé:

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T:

Creio em Deus Pai...

Canto: Creio, Senhor, mas aumentai minha fé.

A Palavra de Deus nos ilumina A: A Palavra de Deus nos afirma que Jesus, em si mesmo, é o caminho. Não está a caminho da verdade: Ele é a verdade. E a vida está aí, nele. E ninguém consegue chegar ao Pai senão através de Jesus. Jesus mostra uma relação íntima com Deus-Pai, desde toda a eternidade. Cantemos, aclamando o Evangelho. Canto: Que alegria, Cristo ressurgiu, no Evangelho ele vai falar. Entoemos nosso canto de louvor e gratidão: Sua Palavra vamos aclamar. Aleluia, Aleluia, Aleluia, Aleluia! Aleluia, Aleluia, Aleluia, Aleluia! Leitor(a) da Palavra: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 14,1-11. (Pausa para reler e meditar o texto.)

A: Neste momento, vamos lembrar a leitura que acabamos de ouvir, respondendo às perguntas: 1. O que Jesus disse a seus discípulos? 2. O que Tomé disse a Jesus? 3. O que Jesus respondeu a Tomé? 4. O que Felipe falou a Jesus? 5. O que Jesus respondeu a Felipe? (Momento para conversar.)

Canto: /: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. :/ A: No texto, Jesus diz que vai preparar um lugar para levar-nos com ele para a casa do Pai. Ele nos mostrou o seu Reino e deu a vida por nós. Ele é o caminho que nos leva ao Pai. É a verdade e a vida confirmada na vinda do Espírito Santo, que nos ajuda a viver como Jesus viveu. Hoje ele caminha conosco, e quem conhece Jesus conhece o caminho da vida nova.

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T:

Cristo está vivo, ressuscitou! Da morte vencida, vida nova brotou!

A: No texto bíblico do Evangelho de João, Jesus nos convoca e nos motiva a sermos seus seguidores. Vamos trazer para a nossa vida esta reflexão: 1. Quais são os maiores desafios em ser seguidor de Jesus? 2. Como Jesus se manifesta em nosso dia a dia? 3. Diante da realidade em que vivemos, o que Jesus pede de nós? (Momento para conversar.)

Canto: /: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. :/ A: As palavras do Evangelho querem nos dar força e coragem para enfrentar as tribulações, as dificuldades e os desafios, buscando viver o Reino de amor, paz e justiça na construção de uma sociedade justa e de um mundo mais humano. Diante do que refletimos e conversamos, vamos expressar a Deus nosso louvor e nossa gratidão. (Momento para preces espontâneas.)

A: Concluindo as nossas preces, rezemos: T:

Pai-nosso...

Canto: 1. Quando o espírito de Deus soprou, o mundo inteiro se iluminou. A esperança na terra brotou, e o povo novo deu-se as mãos e caminhou! /: Lutar e crer, vencer a dor, louvar ao Criador! Justiça e paz hão de reinar. E viva o amor! :/

Compromisso A: O Papa Francisco pede que sejamos uma Igreja em saída, que toma a iniciativa, sem medo de ir ao encontro dos afastados, de chegar às encruzilhadas dos caminhos para convidar os excluídos. Igreja que não fecha os olhos para os que vivem à margem da sociedade, que são esquecidos pelo poder público. E nós, o que podemos fazer para responder aos apelos do Papa? – Organizar os Grupos Bíblicos em Família nas comunidades, por quadras ou por ruas, para criar mais grupos e convidar as lideranças e outras pessoas a participarem.

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– Tomar consciência de que somos sujeitos sociais, integrando-nos nos projetos sociais que a comunidade, o bairro ou a Igreja promovem. – Estamos vivendo um ano de graça, 50 anos de Igreja nas casas (GBF). É nosso compromisso motivar os membros dos GBF e a comunidade, para participarem com alegria da grande Celebração jubilar no dia 30 de agosto, no CEAR, com inicio às 8h e encerrando com a missa às 15h30. – É necessário que nos organizemos em caravanas (ônibus), para que os GBFs, CEBs e comunidades marquem sua presença viva com um número expressivo, representando bem a nossa Arquidiocese! Fazer contato com as coordenações paroquiais dos GBF e reservar nosso lugar nos ônibus. A: Que o mestre nos acompanhe nesta grande caminhada, nos ilumine e nos abençoe. T:

Ele que é Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!

Canto: Quero ouvir teu apelo, Senhor. Ao teu chamado de amor responder. Na alegria te quero servir e anunciar o teu Reino de amor. /: E pelo mundo eu vou cantando teu amor, pois disponível estou para servir-te, Senhor. :/

Neste ano jubilar vivemos a graça de celebrar os 50 anos de Igreja nas casas (GBF).

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11º Encontro

A missão de evangelizar “Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos e discípulas...” (Mt 28,19). Ambiente: Bíblia, casinha, vela acesa, flores, figura de Jesus e ou de pessoas evangelizando. (O ambiente e a acolhida podem ser preparados pela família que acolhe.)

Motivação Animador(a): Irmãs e irmãos em Cristo, sejam bem-vindos ao nosso encontro bíblico em família, nesse Tempo Pascal. Com alegria agradecemos a Deus por estarmos reunidos mais uma vez. Saudemos a Trindade Santa que nos reúne, traçando sobre nós o sinal de nossa fé. Todos(as): Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Canto: Seja bem-vindo, olêlê, seja bem-vinda, olálá. Paz e bem prá você que veio participar. (bis) A: Cantemos ou rezemos o hino de abertura do Ofício Divino das Comunidades. – Verdadeiramente ressurgiu Jesus, (bis) Cantemos aleluia! Resplandece a luz! (bis) – Ao entardecer, desse mesmo dia, (bis) Sobre os amigos sopras paz e alegria! (bis) – Aos cristãos, Senhor, traz a unidade, (bis) Para que o mundo creia em tua verdade. (bis) – O Senhor Jesus lá no céu foi visto. (bis) Do Pai vai enviar-nos o seu Santo Espírito. (bis) – Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito. (bis) Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis) – Aleluia, irmãs, aleluia, irmãos! (bis) Cristo é nossa Páscoa, a Deus louvação! (bis)

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A:

Vamos recordar os acontecimentos que estamos vivendo e partilhar como estamos nos preparando e nos organizando para celebrarmos os 50 anos de Igreja nas casas (GBF). (Momento de partilha.)

A: No encontro de hoje vamos refletir sobre a missão que Jesus deixou para todos os seus discípulos e discípulas de anunciar o Evangelho a todas as nações. Também vamos lembrar a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (SOUC), cuja celebração se realiza na semana entre a Ascensão e Pentecostes. Peçamos a força de Deus para que, unidos a todos os cristãos, sejamos fiéis à nossa missão. T:

Senhor, fortalecei-nos para que com alegria saibamos anunciar o Evangelho de Jesus a todos os que dele necessitam. Pai Nosso, Ave-Maria, Glória ao Pai...

Canto: /: Jesus Cristo ontem, hoje e sempre! Ontem, hoje e sempre, aleluia! :/ Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito da criação. Tudo o que existe foi n’ele criado. E n’ele encontramos a redenção.

A Palavra de Deus ilumina A: A Ascensão de Jesus, sua volta ao Pai, é para nós a certeza de que ele cumpriu sua missão de salvação da humanidade. Porém, antes de voltar para o Pai, Jesus nos dá a missão de anunciar o seu Evangelho e sermos as suas testemunhas. Vamos nos preparar para acolher a Palavra de Deus. Canto: Vai falar no Evangelho Jesus Cristo, aleluia. Sua Palavra é alimento que dá vida, aleluia! Glória ti, Senhor. Leitor(a) da Palavra: Leitura do Evangelho de Jesus segundo Mateus 28, 16-20. (Um breve silêncio para reler e meditar o texto.)

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A: Vamos recordar o texto: – Para onde os onze discípulos foram depois que Jesus ressuscitou? – O que eles fizeram quando viram Jesus? O que alguns deles sentiram? – O que foi que Jesus lhes disse? – Qual a promessa que Jesus fez a eles? (Momento para responder.)

A:

Jesus pediu que os discípulos e as discípulas voltassem para a Galileia, local onde começou a sua missão, para que de lá também eles começassem a missão deles. O texto diz que alguns duvidaram. Nós muitas vezes nos sentimos enfraquecidos, mas precisamos perseverar e assumir nossa missão de anunciar o evangelho. Vamos conversar: – Como podemos incentivar as pessoas cristãs, que estão afastadas da comunidade de fé, a voltarem para o nosso convívio? – Jesus nos pede que sejamos suas testemunhas. De que maneira podemos ser anunciadores do seu Evangelho? – Como sentimos a promessa de Jesus de estar conosco todos os dias? – De que forma podemos fazer com que outras pessoas também sintam a presença de Jesus em sua vida? (Tempo para conversar.)

A: O texto do evangelho que refletimos hoje nos mostra a obediência dos discípulos e discípulas de voltarem para a Galileia para o encontro com Jesus ressuscitado. T:

“Os onze discípulos caminharam para a Galileia, à montanha que Jesus lhes determinara” (Mt 28,16).

L:

A promessa anunciada pelo Anjo às mulheres de que veriam Jesus ressuscitado foi aceita pelos onze. Eles partiram para a Galileia. Embora alguns estivessem com dúvidas, eles foram para lá. Hoje muitas pessoas também têm dúvidas a respeito da fé, mas precisamos encorajá-las com o nosso testemunho de vida cristã.

L:

A missão que recebemos de Jesus pode muitas vezes parecer difícil. Hoje dispomos de muitas formas de anunciar o Evangelho de Jesus, e assim ajudar para que outras pessoas também possam conhecer a plenitude da Boa Nova.

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T:

“Ide, pois, fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19).

L:

Muitas vezes uma simples mensagem da Palavra de Deus pode despertar muitas pessoas para a certeza da presença de Jesus em sua vida.

T:

“E eis que eu estarei convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mt 28,20).

A: A partir do que refletimos, o que queremos dizer a Deus? (Preces espontâneas, em forma de agradecimento, pedido ou louvor; concluímos cantando.)

Canto: 1. Ele assumiu nossas dores, veio viver como nós. Santificou nossas vidas cansadas, vencidas de tanta ilusão. Ele falou do teu Reino e te chamava de Pai. E revelou tua imagem, que deu-nos coragem de sermos irmãos. Ousamos chamar-te de Pai. Ousamos chamar-te Senhor. /: Jesus nos mostrou que tu sentes e ficas presente onde mora o amor. :/ /: Pai nosso, que estás no céu. Pai nosso, que estás aqui. :/ 2. Ele mostrou o caminho, veio dizer quem tu és. Disse com graça e com jeito que os nossos defeitos tu vais perdoar. Disse que a vida que deste queres com juros ganhar, cuidas de cada cabelo que vamos perdendo, sem mesmo notar. Ousamos chamar-te de Pai. Ousamos chamar-te Senhor. /:Jesus nos mostrou que tu sentes e ficas presente onde mora o amor.:/ /: Pai nosso. que estás no céu. Pai nosso, que estás aqui.:/

Compromisso A: A missão que Jesus nos dá como pessoas cristãs precisa ser assumida com alegria e fé. Todos os cristãos são chamados a anunciar o Evangelho. Que possamos nos unir, para que o mundo conheça melhor Jesus. Certos da presença de Jesus em nossa vida e da força que ele mesmo nos dá, tanto nos momentos alegres quanto nos mais difíceis, que compromissos podemos assumir? – Participar de alguma celebração ecumênica na Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos que acontecer em paróquias próximas de nós.

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– Seguir o exemplo do Papa Francisco no testemunho do diálogo religioso e rezar pela unidade dos cristãos. – Rezar pelos missionários e missionárias que conhecemos, que estão em missão no Brasil e os que estão nos países estrangeiros. – Neste ano jubilar vivemos a graça de celebrar os 50 anos de Igreja nas casas (GBF). É nosso compromisso motivar os membros dos GBF e a comunidade, para participarem com alegria da Celebração jubilar no dia 30 de agosto, no CEAR, com início às 8h e encerrando com a missa às 15h30. – É necessário que nos organizemos em caravanas (ônibus), para que os GBFs, CEBs e comunidades marquem sua presença viva com um número expressivo, representando bem a nossa Arquidiocese! Fazer contato com as coordenações paroquiais dos GBF e reservar nosso lugar nos ônibus. Canto: /: É fé e vida na partilha. É Grupo Bíblico em Família. :/

Bênção A: Senhor, queremos pedir forças para continuarmos perseverantes no anúncio do Evangelho. Que possamos nos unir a todas as pessoas cristãs na missão de tornar o mundo mais justo e fraterno pela vivência do Evangelho. T:

Obrigado, Senhor Jesus, pela tua presença conosco. Pela salvação que nos dás gratuitamente, pela força que sentimos na união de vida cristã que temos. Protege-nos, fortalece-nos e abençoa-nos com o teu amor.

A: Desça sobre nós a bênção do Pai, do Filho e do Espírito Santo. T:

Amém.

Canto: 1. Ide por todo o universo meu Reino anunciar. Dizei a todos os povos que eu vim para salvar. Quero que todos conheçam a luz da verdade, possam trilhar os caminhos da felicidade. /: Ide anunciar minha paz, ide sem olhar para trás. Estarei convosco e serei vossa luz na missão! :/ 2. Vós sois os meus mensageiros e os meus missionários. Ide salvar o meu povo de tantos calvários. Minha verdade liberta e a vida promove, meu Evangelho ilumina e as trevas remove.

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12º Encontro

É Pentecostes “Todos ficaram cheios do Espírito Santo” (At 2,4). Ambiente: Bíblia, vela acesa, flores e a casinha e símbolos do Espírito Santo: bandeira do Divino (se possível), fitas coloridas, nomes dos sete dons escritos, e outros...

Motivação Animador(a): Meus irmãos e irmãs, que alegria celebrarmos a festa de Pentecostes nesta casa de família! Somos convidados e enviados para professar ao mundo a presença do enviado de Deus, o Espírito santo! Vamos nos acolher, dizendo: Todos(as): É Pentecostes! Canto: /: Vem, Espírito Santo, vem! Vem iluminar! :/ 1. O nosso encontro vem iluminar. Nossas famílias vem iluminar. A nossa Igreja vem iluminar. Nossos caminhos vem iluminar. /: Vem, Espírito Santo, vem! Vem iluminar! :/ A: Revigorados na fé no Cristo ressuscitado, hoje encerramos o Tempo de Quaresma e Páscoa com a Solenidade de Pentecostes. Que é um fato marcante para toda a Igreja, para todos os povos, pois em Pentecostes tem início a ação evangelizadora, a missão para a qual Jesus nos enviou. Façamos o sinal da cruz, saudando a Trindade: Todos(as): Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. A: Esta oração que vamos fazer é o Hino de abertura do Ofício Divino das Comunidades para a festa de Pentecostes. Estes lábios meus vem abrir, Senhor, (bis) Cante esta minha boca sempre o teu louvor! (bis) Venham e cantemos com muita alegria, (bis) Espirito Divino brilhou neste dia! (bis)

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O amor de Deus em nós derramado, (bis) Qual mãe consoladora já nos foi doado! (bis) Teu Divino Espírito a nós enviando, (bis) De toda a terra a face tu vens renovando! (bis) Brilhe a tua face sobre nós, Senhor, (bis) Conheça o mundo inteiro teu imenso amor! (bis) Vibre de alegria o universo todo, (bis) Nosso Senhor é justo e conduz seu povo! (bis) Que os povos todos vos celebrem, Deus, (bis) Tragam todos os povos os louvores seus! (bis) Glória ao Pai, ao Filho e ao Santo Espírito, (bis) Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis) Aleluia, irmãs, Aleluia, irmãos! (bis) Cantemos com alegria nossa louvação! (bis)

Recordação da vida A: O ciclo do Tempo Pascal se encerra com a solenidade de Pentecostes. Neste momento podemos recordar alguns acontecimentos deste período em nossa comunidade. Uma das vivências desse tempo está sendo a preparação para nossa celebração jubilar, os 50 anos de Igreja nas casas. Como estamos nos preparando? E como estamos nos organizando? (Momento de partilhar.)

A: A vinda do Espírito Santo renova a vida da Igreja e de todos os povos. Rezemos ou cantemos o Salmo 103(102). Canto: /: Envia teu Espírito, Senhor, e renova a face da terra. :/ Lado A: Bendize minha alma ao Senhor. Senhor, meu Deus, como és tão grande! Lado B: Como são numerosas as tuas obras, Senhor! A terra está cheia das tuas criaturas. Lado A: Quando ocultas tua face, elas se perturbam. Quando lhes tiras suas vidas, voltam ao seu nada. Lado B: Seja dada ao Senhor sua eterna glória. Alegre-se ele em suas obras. T: Que o meu canto ao Senhor seja agradável. É nele que está a minha alegria.

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Canto: /: Envia teu Espírito, Senhor, e renova a face da terra. :/ A: A solenidade de Pentecostes é enriquecida na devoção popular com variada simbologia. Contemplemos os símbolos que aqui trazemos. (Colocar em destaque os símbolos do Espírito Santo. Usar a criatividade.)

L:

As fitas coloridas, os sete dons e a Bandeira do Divino acompanham as celebrações, novenas, visitas nas casas desses dias em que celebramos a Festa de Pentecostes.

T:

Que o Espírito Santo reacenda em nós a chama do amor e reaviva em nossos corações um novo Pentecostes.

Canto: Nós estamos aqui reunidos, como estavam em Jerusalém. Pois só quando vivemos unidos é que o Espírito Santo nos vem.

A Palavra de Deus ilumina A: A Palavra de Deus que iremos ouvir é a narração do livro dos Atos dos Apóstolos, sobre a vinda do Espírito Santo, quando fez os discípulos e discípulas saírem para anunciar a Boa-Notícia, revestidos da força de Deus. Canto: /: A nós descei, divina luz, :/ /: em nossas almas acendei o amor, o amor de Jesus. :/ Leitor(a) da Palavra: Leitura do livro dos Atos dos Apóstolos 2,1-11. (Breve silêncio para meditar a Palavra.)

A: Partilhemos o texto que ouvimos: – Onde estavam os discípulos? – O que aconteceu com as pessoas reunidas naquele lugar? (Responder relatando o texto.)

Canto: Envia teu Espírito, Senhor, e renova a face da terra.

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A: Jesus envia o prometido, o Espírito Santo, sobre seus seguidores, para torná-los suas testemunhas. A função do Espírito Santo é de nos aproximar sempre mais de Cristo, até nos revestir dele. Vamos refletir sobre o que o texto diz para nós. – Como podemos sentir a ação do Espírito Santo na nossa vida pessoal e em comunidade? – Como compreendemos a vinda do Espírito Santo através do Sacramento da Crisma? (Tempo para conversar.)

Canto: /: Vem, vem, Espírito Santo de amor. Vem a nós, traz à Igreja um novo vigor. :/ A: Deus é um Pai atencioso e amoroso, ele envia seu Filho para nos salvar e o seu Espírito para nos santificar. Peçamos a Ele que continue enviando sobre toda a terra o seu Santo Espírito, para que torne a Igreja um espaço de acolhida, de escuta e de diálogo. T:

Pai, envia sobre toda a terra teu Santo Espírito.

L:

Envia teu Espírito e renova os sonhos e a esperança do teu povo, às vezes cansado! Fortalece aqueles que lutam pela defesa da vida, pelo acesso ao direito e à justiça, o cuidado com a terra e todo o meio ambiente. Rezemos:

L:

Ajuda-nos a sermos essa casa-comunidade missionária cheia do Espírito Santo, presença luminosa nos lugares do nosso cotidiano. Rezemos:

T:

Pai, envia sobre toda a terra teu Santo Espírito.

L:

Que sejamos testemunhas de uma Igreja viva em saída, que sai ao encontro das pessoas, uma Igreja hospitaleira, amorosa e solidária.

L:

Que a leveza do Espírito de Pentecostes nos mova ao encontro das pessoas, como promotores do diálogo e da transformação social, testemunhas da fé e da paz.

T:

Pai, envia sobre toda a terra teu Santo Espírito.

Canto: 1. Quando o espírito de Deus soprou, o mundo inteiro se iluminou. A esperança na terra brotou, e o povo novo deu-se as mãos e caminhou. /: Lutar e crer, vencer a dor, louvar ao criador! Justiça e paz hão de reinar e viva o amor! :/

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Compromisso A: Movidos pelo espírito de Pentecostes e a partir do que celebramos, do que vivenciamos na caminhada do tempo da Quaresma e Páscoa e do apelo da Campanha da Fraternidade, que compromisso queremos assumir para o novo tempo litúrgico que inicia? (Conversar e ver que compromisso o grupo vai assumir.)

A: O Espírito de Deus move a ação evangelizadora do anúncio da Palavra na vida do povo. E é pela ação do mesmo Espírito que vamos celebrar o Jubileu dos 50 anos de Igreja nas casas (GBF) ao redor da Palavra de Deus. – É nosso compromisso motivar os membros dos GBF e a comunidade, para participarem com alegria da grande Celebração jubilar da Palavra no dia 30 de agosto, no CEAR, com início às 08h e encerrando com a missa às 15h30. – É necessário que nos organizemos em caravanas (ônibus), para que os GBFs, CEBs e comunidades marquem sua presença viva com um número expressivo, representando bem a nossa Arquidiocese! Fazer contato com as coordenações paroquiais dos GBF e reservar nosso lugar nos ônibus.

Bênção A: A Igreja nasceu no Espírito. Ela é movida, sustentada e guiada por Ele. E nós, sendo Igreja, não podemos e não conseguiremos viver sem o sopro do Espírito Santo de Deus. Concluímos o nosso encontro, rezando: T:

Vinde, Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do Vosso Amor. Enviai o Vosso Espírito, e tudo será criado e renovareis a face da terra.

Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos sempre da sua consolação. Por Cristo, Senhor Nosso. Amém

A: Um ciclo se encerra, um novo tempo começa – o Tempo Comum. É assim o tempo da Igreja. Na vivência desse Tempo Comum sejamos pessoas atentas e solidárias, para transmitir o amor, a paz e a luz do Cristo Ressuscitado nas famílias de nossas comunidades e por onde andarmos.

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T:

Ó Deus, derrama em nossos corações o Espírito do teu Filho, que nos encha de alegria e consolação, agora e para sempre. Amém! Abençoe-nos Deus Pai, Filho e Espirito Santo. Amém!

A: Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo. T:

Para sempre seja louvado!

Canto: 1. Senhor, vem dar-nos sabedoria que faz ter tudo como Deus quis. E assim faremos da Eucaristia o grande meio de ser feliz. /: Dá-nos, Senhor, esses dons, essa luz/ E nós veremos que pão é Jesus! :/ 2. Dá-nos, Senhor, o entendimento que tudo ajuda a compreender, para nós vermos como é alimento o pão e o vinho que Deus quer ser. 3. Senhor, vem dar-nos divina ciência que, como o eterno, faz ver sem véus. Tu vês por fora, Deus vê a essência, pensas que é pão, mas é nosso Deus. 4. Dá-nos, Senhor, o teu conselho que nos faz sábios para guiar. Homem, mulher, jovem e velho, nós guiaremos ao santo Altar. 5. Senhor, vem dar-nos a fortaleza, a santa força do coração. Só quem vencer vai sentar-se à mesa, para quem luta Deus quer ser pão. 6. Dá-nos, Senhor, filial piedade, a doce forma de amar enfim, para que amemos quem, na verdade, aqui amou-nos até o fim. 7. Dá-nos, enfim, temor sublime de não amá-los como convém: o Cristo-Hóstia que nos redime, o Pai celeste que nos quer bem. Lembrete: Caso os grupos terminem antes de Pentecostes os encontros do livreto da Quaresma e Páscoa, propomos que continuem se encontrando. Dicas importantes: – Fazer os encontros que por acaso foram saltados, ou os que são interessantes refazer; – Responder no grupo a avaliação que está no final do livreto e encaminhar à Coordenação Arquidiocesana dos GBF; – Organizar o lançamento e a celebração inicial do novo livreto: Tempo Comum.

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Anexo 1

Grupos Bíblicos em Família – 50 anos a Igreja nas Casas Na década de 60 iniciaram os Círculos Bíblicos em todo o Brasil, animando as Comunidades Eclesiais de Base. Esses pequenos grupos de pessoas que se encontravam nas casas rezavam, partilhavam a vida e suas necessidades à luz da Palavra de Deus e eram fortalecidos pela ação do Espirito Santo, unindo fé e vida. Muitas Comunidades das nossas paróquias se constituíram assim, a partir dos pequenos grupos bíblicos. No final da década de 70, em algumas comunidades iniciou-se a produção de subsídios para orientação dos grupos. Com o passar dos anos, e com muitos desafios, esses pequenos grupos se fortaleceram e se multiplicaram nas 70 paróquias de nossa Arquidiocese. Foram décadas de trabalho árduo e missionário. Com a vinda do Projeto de evangelização “Rumo ao Novo Milênio” (1996-2000), proposto pela CNBB, os Grupos de Reflexão se tornaram o principal instrumento de reanimação das comunidades e de evangelização inculturada no mundo urbano, além de cuidar de manter vivo e perseverante o jeito de ser Igreja das primeiras comunidades cristãs. Uma bela caminhada movida pela ação do Espirito de Deus, que tem sua chama acesa na vida das comunidades e do povo da nossa Igreja diocesana. Em sintonia com o Regional Sul IV da CNBB, a Arquidiocese de Florianópolis vem confirmando, desde 1999, em suas assembleias de Pastoral, os Grupos Bíblicos em Família e a formação de lideranças, como prioridade de nossa ação evangelizadora. A partir da Assembleia de Pastoral realizada em agosto de 2005, com a troca de nomenclatura de Grupos de Reflexão para Grupos Bíblicos em Família, eles tornam-se prioridade única da Ação Evangelizadora da Arquidiocese, fortalecendo ainda mais o jeito de ser da Igreja no meio da comunidade. Hoje os pequenos grupos formados por famílias e pessoas da comunidade continuam firmes e se reúnem uma vez por semana nas casas, apartamentos ou condomínios, para rezar, refletir, partilhar, à luz

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da Palavra de Deus, a realidade que os cerca, com o compromisso de promover ações práticas na transformação da realidade em que vivem. Unindo fé e vida, os GBF são comprometidos com o anúncio do Evangelho na vida do povo, contribuindo para que as pessoas façam a experiência do encontro com Jesus Cristo. Neste ano de 2020 queremos ter a alegria de celebrar o jubileu dos 50 anos de Igreja nas casas, uma história que foi construída por mãos, pés, mentes e coração de muitas mulheres e homens, na vivência e na partilha de suas alegrias e tristezas, desafios e angústias, lutas e vitórias, à luz da Palavra de Deus. Foram anos de evangelização sob a ação do Espirito de Deus, na certeza que os GBF são sementeiras de ministérios, de vocações, lugar privilegiado onde surgem lideranças para todas as pastorais e movimentos, onde as pessoas fortalecem a fé e compreendem melhor a vivência da vida cristã. Os GBFs são o chão das comunidades eclesiais missionárias formadas nos pilares da Palavra, do Pão, da Caridade e Ação missionária. Os Grupos Bíblicos em Família não são uma pastoral ou movimento a mais na comunidade, mas são o sal que dá sabor à vida, são a luz que ilumina a comunidade e o fermento que faz crescer a messe do Senhor.

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Anexo 2

Comunidade Eclesial Missionária

A grande proposta de evangelização para os próximos anos concentra-se na criação ou fortalecimento de comunidades eclesiais missionárias. Como Jesus e os primeiros discípulos evangelizavam nas casas, em pequenas comunidades, propõe-se que também hoje se viva a comunhão e a missão em comunidades eclesiais missionárias. Casa da Comunidade “A casa permitiu que o cristianismo primitivo se organizasse em comunidades pequenas, com poucas pessoas, que se conheciam e compartilhavam a refeição cotidiana” (DGAEIB 2019-2023, n. 80). Era nas casas que se vivia a fidelidade ao ensinamento dos apóstolos, a partilha do pão eucarístico, o serviço da caridade fraterna, o cuidado com os necessitados, o compromisso com a justiça, o anúncio do Reino de Deus. A imagem da casa expressa o grande objetivo da evangelização em nosso país, tão marcado pela cultura urbana do individualismo, do mercantilismo religioso, do pluralismo ético e cultural. Igreja nas Casas Quanto mais pudermos formar pequenas comunidades eclesiais missionárias, mais estaremos chegando na realidade existencial de nosso povo e alcançando mais pessoas para o Reino de Cristo. Essas pequenas comunidades, no modelo de Igreja nas casas, podem se formar “em ruas, condomínios, aglomerados, edifícios, unidades habitacionais, bairros populares, povoados, aldeias e grupos por afinidades” (n. 84). Nelas se vive a comunhão, com forte impulso para a missão. A experiência do amor de Deus e do encontro com Cristo vivo é uma graça que não pode ficar restrita aos nossos ambientes. É preciso levá-la adiante! Os Pilares da Casa Cada comunidade eclesial missionária sustenta-se em quatro pilares: a) o pilar da Palavra, para incentivar a iniciação à vida cristã, a leitura orante da Bíblia e a animação bíblica de toda ação pastoral; b) o pilar do pão, para alimentar a liturgia, a vivência sacramental, a oração e a espiritualidade cristã; c) o pilar da caridade, para impulsionar o serviço dos mais pobres, a promoção e defesa da vida em todas as situações, a dimensão profética e samaritana da prática evangélica; d)

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o pilar da missão, para garantir que todos os fiéis estejam em estado permanente de “saída” missionária.” A proposta de nossa Igreja Católica para esse quadriênio é que se formem, por toda a parte, muitíssimas pequenas comunidades eclesiais missionárias. Comunidades Eclesiais Essas pequenas comunidades “são formadas por pessoas discípulas missionárias de Jesus Cristo nos condomínios, nas ruas, nos grupos por afinidade, nos bairros, nas aldeias… Caracterizam-se como comunidades de portas abertas para acolher a todos e para sair ao encontro das pessoas” (n. 105). Nossos bairros e ruas, condomínios e edifícios, favelas e tifas podem ser marcados por inúmeras comunidades de fé e de culto, alimentadas pela Palavra e pela Eucaristia e consolidadas pela Caridade e pela Missão. Pequenas Igrejas Como no tempo dos primeiros cristãos, que se reuniam nas casas e andavam pelas ruas a pregar o Evangelho, também hoje. Essas pequenas comunidades eclesiais missionárias já existem: as comunidades de base, os Grupos Bíblicos em Família, os grupos de oração, os grupos de jovens, de casais, os pequenos grupos que se constituem ao redor de um movimento, de uma associação, os grupos de catequese. A criatividade popular, guiada pelo Espírito Santo, pode levar-nos à formação das mais diversas maneiras de agrupamentos de fé e de culto. Importante é que sejam marcados pela comunhão e pela missão, de portas abertas para sair em missão e para acolher os que se sentem chamados. Hospedarias da Caridade Cada pequena comunidade é chamada a se expressar na forma de uma hospedaria, “lugar onde o Divino Samaritano continua a exercer (através de cada um de nós) sua ação salvadora, dialogando, ensinando, perdoando, curando, libertando, promovendo relações de justiça e de fraternidade” (n. 103). Para isso, nossos corações e comunidades precisam estar sempre abertos, num jogo de relações amorosas com todas as pessoas que encontramos em nossos caminhos. Numa sociedade marcada por tantas doenças da alma, como depressão, estresse, egoísmo, nossas comunidades são chamadas a ser oásis de acolhida e bem-estar, de encontro com Jesus Cristo, o único que pode dar sentido a nossas vidas. Pe. Vitor Galdino Feller

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Anexo 3

Semana de Oração pela Unidade Cristã 2020 “Gentileza gera gentileza” (At 28,2).

Conhecendo um pouco a história: A Semana de Oração pela Unidade Cristã (SOUC) será realizada de 24 a 31 de maio de 2020 com o tema “Gentileza gera Gentileza”, baseado na passagem de At 28,2, que relata o momento em que Paulo é acolhido, por habitantes de Malta, após um naufrágio em seu navio. O texto diz que Paulo está sendo levado a Roma como prisioneiro (At 27,1). Mesmo preso, a missão de Deus continua através de Paulo. O relato informa que os passageiros do navio estão expostos às forças dos mares e das poderosas tempestades que se erguem ao seu redor. Essas forças os levam a um território desconhecido, onde estão perdidos e sem esperança. As 276 pessoas a bordo são divididas em grupos distintos. E aquelas pessoas usaram de receptividade e gentileza para com o apóstolo, então forasteiro. Embora todos estejam assustados e vulneráveis, suas vidas são consideradas dispensáveis, eles estão em risco de uma execução sumária (At 27,42). À medida que a história se desenvolve, sob pressão e temendo por suas vidas, vemos desconfiança e suspeita ampliando as divisões entre os diferentes grupos. Notavelmente, Paulo se ergue como um centro de paz no tumulto. É a força da fé que encoraja Paulo a se erguer diante de seus companheiros de viagem e dar graças a Deus. Todos passam a ficar encorajados. Seguindo o exemplo de Paulo, eles partilham pão, unidos numa nova esperança e confiando em suas palavras. Hoje, muitas pessoas estão enfrentando terrores semelhantes nesses mesmos mares. Os mesmos lugares mencionados no texto lido (At 27,1; 28,1) também fazem parte das histórias de migrantes dos tempos atuais. Em outras partes do mundo, muitos outros estão fazendo jornadas igualmente perigosas por terra e pelo mar para escapar dos impactos das mudanças climáticas, das guerras e da pobreza. Suas vidas estão ameaçadas pelas xenofobias, racismos, poderes políticos e econômicos. Essa história nos desafia: ou apoiamos as frias forças da indiferença, ou mostramos benevolência, gentileza, e nos tornamos testemunhas da amorosa providência de Deus para todas as pessoas.

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A hospitalidade é uma virtude muito necessária em nossa busca da unidade cristã. É uma prática que nos leva a uma maior generosidade com todas as pessoas. As pessoas que mostraram gentileza e benevolência para com Paulo e seus companheiros não conheciam Cristo, mas foi por meio dessa Gentileza que o grupo náufrago redescobriu que deveria superar os conflitos e permanecer unido. Nossa própria unidade poderá ser ampliada, quando, além de mostrarmos hospitalidade de uns para com os outros, conseguirmos comungar nossas alegrias e esperanças com aqueles que não partilham nossa língua, cultura ou fé. Os materiais para a Semana de Oração pela Unidade Cristã de 2020 foram preparados pelas Igrejas cristãs em Malta. Todos os anos, em 10 de fevereiro, muitos cristãos da ilha celebram a festa do naufrágio de São Paulo, destacando e agradecendo a chegada da fé cristã nesse território. A leitura de Atos usada na festa do naufrágio foi o texto escolhido para a SOUC 2020. Queremos seguir o exemplo do Papa Francisco no testemunho do diálogo religioso e rezar pela unidade dos cristãos. Procuremos participar de alguma celebração ecumênica na Semana de Oração pela unidade dos Cristãos que acontecerá em paróquias próximas de nós. Também podemos organizar grupos para refletir e aprofundar o tema e o texto bíblico da Semana de oração, conforme traz nos subsídios. Para adquirir os materiais, basta entrar no site do CONIC e encaminhar um e-mail para: conic@conic.org.br, com o número de livretos que você deseja.

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Anexo 4

Fraternidade e Vida: Dom e Compromisso “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10,33-34).

A Campanha da Fraternidade é uma proposta evangelizadora da Igreja Católica no Brasil, em preparação para a páscoa, voltada à conversão pessoal e comunitária. Desde o ano de 1964, contribui para a renovação da vida da Igreja e a transformação da sociedade, a partir de problemas específicos, tratados à luz do projeto de Deus. Além de um chamado à conversão, incentiva a prática de gestos concretos de fraternidade em prol da transformação de situações injustas e não cristãs. Com o intuito de educar para a vida em fraternidade, com base na justiça e no amor, exigências centrais do Evangelho, a Campanha da Fraternidade desperta a solidariedade nos fiéis e na sociedade em relação a um problema concreto que envolve a sociedade brasileira, buscando caminhos de solução à luz do Evangelho. Diante do cenário atual onde vivemos constatamos a perda do verdadeiro sentido da vida em todas as suas formas e expressões, a Campanha da Fraternidade 2020 tem como objetivo geral: “conscientizar, à luz da Palavra de Deus, para o sentido da vida como dom e compromisso, que se traduzem em relações de mútuo cuidado entre as pessoas, na família, na comunidade, na sociedade e no planeta, nossa casa comum”. Neste horizonte, a Campanha da Fraternidade deseja apresentar o sentido da vida proposto por Jesus nos Evangelhos. Recordar a compaixão, a ternura e o cuidado como exigências fundamentais da vida para relações sociais mais humanas. Promover e defender a vida desde a fecundação até seu fim natural. Despertar as famílias para a beleza do amor que gera continuamente vida nova; preparar os cristãos e as comunidades para anunciarem, com o testemunho e as ações de mútuo cuidado, a vida plena do Reino de Deus. Criar espaços nas comunidades para que todos se sintam parte da vida recebida no batismo e o dom do Espírito Santo, na Crisma. Despertar os jovens para o dom e a beleza da vida, motivando-lhes ao engajamento em ações de cuidado mútuo, especialmente de outros jovens em situação de sofrimento e desesperança. Valorizar, divulgar e fortalecer as inúmeras iniciativas

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já existentes em favor da vida. Conscientizar para a vivência de uma ecologia integral que desperte o compromisso de cuidado para com o planeta terra, nossa casa comum. Fortalecer a cultura da fraternidade e a revolução do cuidado como caminho de superação da indiferença e da violência. Um dos gestos concreto da Campanha da Fraternidade é a nossa contribuição para a Coleta da Solidariedade realizada no Domingo de Ramos. Os recursos da coleta vão para apoiar iniciativas de projetos sociais e eclesiais.

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Equipe de Elaboração e Revisão Pe. Adilson Machado Celso Loraschi Ir. Clea Fuck Fábio Paulo Belli Jupira Silva da Costa Maria Angelina da Silva Maria Glória da Silva Marcio Murilo Martins Patrícia Lúcia S. Abreu Rosália Valquíria T. da Silva Silvia Regina Togneri Diácono Silvino Angst Diác. Wilson Fábio de Castro Zenir Gelsleichter

Equipe de Editoração

Digitação: Revisão teológica: Revisão final: Editoração eletrônica e capa:

Maria Glória da Silva Pe. Vitor Galdino Feller Ir. Clea Fuck José Valmeci de Souza (Atta)

Coordenação Arquidiocesana de Pastoral Pe. Alcides Albony Amaral Maria Angelita Klock Rachadel

Coordenações Arquidiocesanas Grupos Bíblicos em Família (GBF) Maria Glória da Silva – Tel.: (48) 3224-4799 / (48) 9-9634-4667 Rua Esteves Junior, 447 – Centro CEP 88015-130 – Florianópolis – SC E-mail: gbf@arquifln.org.br Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) Patrícia Lúcia S. Abreu – (48) 9-9606-8266 E-mail: patyabreu23@hotmail.com

Equipes de Articulação das Foranias Forania de Santo Amaro Diác. Paulo Cesar Turnes – (48) 3245-5282 / (48) 9-9994-9113 Forania de Palhoça Claudia J. Orelo e Luizinho Orelo – (48) 3033-4301 Elza Stopassoli – (48) 3341-2598 Ida Gonsalves – (48) 9-9979-6758

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Forania de São José Osmarete Terezinha S. Barbosa – (48) 3247-8886 Antônio Mafra – (48) 9-8425-7199 Forania do Estreito Marlene Raimondi Nunes da Silva – (48) 9-9157-8495 Lourena Heinz Magagnin – (48) 9-9927-4754 Maria Glória da Silva – (48) 3224-4799 / (48) 9-9634-4667 Forania da Ilha – Centro Sul Lucilene Faustino Sabino – (48) 3232-7004 Diac Pedro Carbonera – (48) 9-9161-0408 Forania da Ilha – Norte Maria Glória da Silva – (48) 3224-4799 / (48) 9-9634-4667 Mario Andricópolo – (48) 3209-4090 / (48) 9-9613-9513 Forania de Barreiros Diac Nilson Dagostin – (48) 3243-6939 Veronica Vesaro Novacoski – (48) 9-9628-8186 Fátima Ivone Badalotti – (48) 9-9915-1925 Inês Archer Guesser – (48) 3035-7244 / (48) 9-9940-614 Forania de Biguaçu Zélia Cristina dos Santos – (48) 9-8444-4033 Margarida Junkes – (48) 3272-1571 Forania de Tijucas Diác. Moacir Carlos Vale – (48) 3265-0529 / (48) 9-9921-7113 Diác. Acácio Daroci – (48) 3265-2727 / (48) 9-9975-7167 Forania de Itapema Zenete Amaral – (47) 3369-4375 Forania de Camboriú Marilene Melo – (47) 3365-1426 / (47) 9-9937-0387 Iraci Rogeri – (47) 9-654-0416 Forania de Itajaí Daniel Eduardo Mecabo – (47) 9-8849-5112 Glória Maria Dal Castel – (47) 9-9905-2907 Ir Ivone Maria Conti – (47) 9-9973-7188 Forania de Brusque Elza Creppas Bosio – (47) 3355-2673 Regina Martinenghi – (47) 3355-7819 Diac. Luís Sérgio Tambosi – (47) 3350-3283

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Avaliação As Equipes de Redação e de Articulação dos Grupos Bíblicos em Família (GBF) pedem que você colabore para o fortalecimento dos grupos na nossa Arquidiocese, respondendo ao seguinte questionário e enviando a resposta, endereçada à Coordenação Arquidiocesana dos Grupos Bíblicos em Família. Correio: Rua: Esteves Júnior, 447 – Centro; CEP: 88015-130 – Florianópolis – SC. E-mail: gbf@arquifln.org.br 1) Qual o nome da sua paróquia, comunidade e do grupo? 2) Quantos grupos há na sua paróquia ou comunidade? 3) Quantas pessoas costumam participar das reuniões do seu grupo? 4) Todas as pessoas colaboram com a leitura, reflexões e sugestões? Sim ( ) Não ( ) Algumas ( ). 5) Convidamos outras pessoas, principalmente as que se encontram afastadas da Igreja? Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ). 6) Os assuntos tratados nos encontros são importantes para a Igreja, para a sua paróquia, para a sua comunidade? Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ). 7) As ideias e compromissos propostos são assumidos pelos grupos? Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ). 8) As ações concretas ajudam a transformar a vida das pessoas e da comunidade? Sim ( ) Não ( ) Em parte ( ). 9) Dá para entender bem o que está escrito? Tudo ( ) A maior parte ( ) Muito pouco ( ). 10) Se não dá para entender tudo, qual é a principal dificuldade?

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11) As atividades dos GBF e das CEBs são planejadas na sua paróquia? Como?

12) Avalie a caminhada dos GBF na sua comunidade e na sua paróquia. – Três pontos positivos:

– O que e como poderia ser melhor?

13) Como você avalia o livreto, qual é sua opinião e sugestão?

14) Relate um compromisso que o grupo assumiu concretamente em favor da comunidade.

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