Revista de Verão - Edição 2016

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REVISTA DE VERÃO • ARQUIDIOCESE DE FLORIANÓPOLIS/2016

OPINIÃO

TRADUÇÃO EM ESPANHOL

Amor Misericordioso

Amor Misericordioso D o m W i l s o n Ta d e u J ö n c k , s c j Arcebispo de Florianópolis

EXPEDIENTE

A misericórdia é a ideia-chave do Ano Santo proclamado pelo Papa Francisco. Sem misericórdia Deus não conseguiria amar o gênero humano. De fato, o ser humano não tem tantas coisas amáveis. São tantas as guerras na história da humanidade. O ser humano é dado à violência, aos vícios, aos ciúmes, à competição. Convenhamos, não é fácil amar um bêbado, menos ainda, um assassino. Não nos conformamos com todo tipo de violência. Não aceitamos a mentira, a falsidade, a corrupção. O primeiro ímpeto diante de situações semelhantes é de condenação e, quando não, de reagirmos de forma agressiva. No entanto, a misericórdia é capaz de superar a atitude negativa e amar as pessoas que vivem desta maneira. É com este amor que Deus ama a humanidade. Mesmo que o ser humano não apresente nada de amável, Deus não desiste de tratá-lo com amor. Não recebe nada em troca, simplesmente o ama. O Ano Santo é um convite a exercitar o amor misericordioso. Ele é capaz de recuperar quem se encontra em situação de não amor. Assim, o sujo e o mal cheiroso, o pobre e maltrapilho, o embriagado e o drogado, o doente e o idoso podem não apresentar uma aparência amável. Somos convidados a ultrapassar a primeira impressão negativa e tratá-los com misericórdia. Não é difícil perceber que essa atitude requer uma mudança em nós, a de amarmos também aquilo que não se apresenta como amável. O Evangelho chega a pedir que amemos até os inimigos. Desta forma, o amor misericordioso transforma a sociedade. No documento de convocação do Ano Santo, o Papa insiste na prática das obras de misericórdia corporais, aquelas encontradas no capítulo 25 do Evangelho de São Mateus: dar pão a quem tem fome, acolher os migrantes, cuidar dos doentes, visitar os prisioneiros... Ele apresenta ainda as obras de misericórdia espirituais: corrigir os que erram, dar bom conselho, consolar os aflitos, perdoar as injúrias... O Papa está convicto de que se praticarmos o amor misericordioso tornaremos melhor o mundo em que vivemos.

ESTA REVISTA É UMA PUBLICAÇÃO DA ARQUIDIOCESE DE FLORIANÓPOLIS - ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO Diretor: Pe. Vitor Galdino Feller Conselho Editorial: Dom Wilson Tadeu Jönck, scj, Pe. Leandro Rech, Pe. Revelino Seidler, Pe. Vânio da Silva, Andréia Carol Denardi, Fernando Anísio e Roberson Pinheiro. Jornalista responsável: Andréia Carol Denardi (SC 01843-JP)

La misericordia es la idea central del Año Santo inaugurado por el Papa Francisco. Sin misericordia Dios no podía amar el género humano. De verdad, el ser humano no tiene tantas cosas amables. Hay tanta guerrilla en la historia de la humanidad. El ser humano se da a la violencia, a los vicios, a los celos, a la competencia. Estamos de acuerdo, no es fácil amar un borracho, menos aún al asesino. No estamos conformados con cualquier tipo de violencia. No aceptamos la mentira, la falsedad, la corrupción. El primer anhelo delante de las situaciones similares a las que hemos citado, es la condenación o, a veces, reaccionar de manera agresiva. Sin embargo, la misericordia es capaz de superar la actitud negativa y amar las personas que viven de esta manera. Es con este amor que Dios ama la humanidad. Aún que el ser humano no presente nada de amable, Dios no se dio por vencido tratar con amor. No recibe nada a cambio, simplemente ama. El Año Santo es una invitación al ejercicio del amor misericordioso. Él es capaz de recuperar a quién se encuentra en la falta de amor. Así, el sucio y el maloliente, el pobre y el harapiento, el borracho y el drogado, el enfermo y el anciano pueden que no tengan una apariencia amigable. Pero somos invitados a superar la primera impresión negativa y tratarlos con misericordia. No es difícil percibir que esa actitud requiere un cambio en nosotros, la de amar también lo que no se presenta como amable. El Evangelio llega a pedir que amemos hasta los enemigos. De esta manera, el amor misericordioso transforma la sociedad. En el documento de convocación del Año Santo, el Papa insiste en la práctica de las obras de misericordia corporales, que son encontradas en el capítulo 25 del Evangelio de San Mateo: para alimentar a los hambrientos, dar posada al necesitado, cuidar a los enfermos, socorrer a los presos… Él presenta también las obras de misericordia espirituales: corregir al que está en error, dar buen consejo al que lo necesita, consolar al triste, perdonar las injurias… El Papa está convicto de que se practicarnos el amor misericordioso convertiremos para mejor el mundo en que vivimos.

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Estou de férias com Deus ou de Deus? Sarita e Mário Prisco • Pastoral Familiar

Ano vai, ano vem e no período de férias é quando fazemos a revisão de metas, planejamentos familiares e profissionais. Nesta época, geralmente há muita vontade de não fazer nada, há tempo sobrando e pouco sendo utilizado, um total desligamento de tudo. Mas, que mal há nisso? Nenhum! Com certeza é o momento adequado para fazer tudo isso ou na verdade, até mesmo não fazer nada! Hora de sentar na cadeira na praia para admirar o horizonte, deitar numa rede na varanda para descansar, fazer a tão esperada pescaria, colocar as leituras em dia... Enfim, deixar o tempo somente passar. Mas o essencial é não se desligar de Deus, a fonte que nutre a nossa espiritualidade e nos conduz à busca de uma vida santa. Pois, mesmo em férias, assim como alimentamos nosso corpo – e nessa época geralmente muito bem – precisamos continuar alimentando nosso espírito. Aliás, somos cristãos e temos responsabilidades que não terminam no final do ano. São compromissos de uma vida toda!

Qual foi a experiência de fé marcante das minhas férias? LUI HOLLEBEN

24, consultor de marketing digital, Florianópolis. “Ultimamente, o que mais marca minhas férias é sentir a presença da Santíssima Trindade nas coisas simples. Nas ondas do mar sinto a presença do Pai: a criação de um Deus que quis precisar de nós. Nas Missas dominicais com a família na praia dos Ingleses (Florianópolis), o Emanuel - Jesus Eucarístico - que está em nosso meio. E através do convívio familiar, a força do Espírito Santo, que santifica e nos anima para o começo de um novo ano”.

Diz o Documento de Aparecida (209) que “os fiéis leigos são cristãos que estão incorporados a Cristo pelo batismo”, e denomina-os como discípulos e missionários de Jesus, Luz do Mundo. Portanto, esta luz não pode se apagar, esse batismo não deve ser colocado na prateleira. O profeta Oséias (13,6) nos fala: “Eu os apascentei e eles se saciaram; uma vez saciados, seu coração se exaltou; por isso eles se esqueceram de mim”. E é aí que mora o perigo. Após um ano de caminhada cristã, de vida na Igreja, de graças e bênçãos recebidas, não podemos deixar tudo de lado, numa gaveta fechada, para reabrir só quando desejarmos, depois das férias. E, ainda, com chance de não encontrarmos a chave! Precisamos nos manter ligados à fonte, pois Deus nunca tem férias e também não tira férias de nós. Está sempre pronto para nos escutar, acolher e iluminar com seu Santo Espírito. Deus é amor e o amor não tira férias. Portanto, assim como a respiração é essencial para continuarmos vivendo, o amor que vem de Deus é o alimento da nossa espiritualidade. Papa Francisco afirma que “precisamos passar um pouco de tempo com os familiares e respeitar as férias como momentos de recarga espiritual e física”. Que bateria estou recarregando nestas férias?

ESPIRITUALIDADE

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TESTEMUNHOS

IRMÃ LUZIA KOCH 47, religiosa da Congregação das Irmãs da Divina Providência, Alemanha.

Passo as férias com a família, em Rachadel, Antônio Carlos (SC). Em fevereiro de 2015, em viagem ao Brasil – pois trabalho na Alemanha – passei 18 dias com meus pais, os oito irmãos, os padrinhos e pessoas idosas que visitei. Recebi a visita do Pe. Vânio da Silva e de casais amigos das Equipes de Nossa Senhora. O convívio com a natureza e com meus sobrinhos, também me fez experimentar a ternura e o cuidado de Deus! Com gratidão levo estas lembranças, sobretudo, o testemunho de fé e partilha dos meus pais!

LUCIANA FERREIRA DOS SANTOS KRISCINSKI

44, gerente de produção, Brusque.

Eu, meu esposo Elio, nossos filhos Willian e Wellington, e nossa nora, Bárbara, nunca deixamos de buscar Jesus na Eucaristia e fazer nossas orações diárias. A mais recente experiência foram as férias 2014/2015. Nossos amigos da Diocese de Caçador vieram participar do “Jesus no Litoral”. Oferecemos a casa de praia para ficarem e deixar o alojamento para quem não tinha onde dormir. Não estivemos no evento, mas foi maravilhoso, porque todas as noites quando eles chegavam contavam a experiência que viveram. E assim nos evangelizaram ainda mais no amor de Deus.

MISSIONÁRIO MAURICIO BORGES FELICIANO 28, consagrado da Comunidade Divino oleiro, Camboriú.

Nestas férias fui a Guiné-Bissau, África, e tive a graça de ver um parto bem. Lá, os missionários da Divino Oleiro assumem a catequese nas comunidades. Foi uma alegria ver as pessoas chegando para escutarem o missionário contar a vida de Jesus. Essa foi minha experiência, ver que diante das dificuldades existe algo que nunca falta a um missionário: a alegria de fazer Jesus conhecido por todos os povos!


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Panorama da Arquidiocese

ARQUIDIOCESE

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A Diocese de Florianópolis foi criada em 19 de março de 1908, desmembrada do território da Diocese de Curitiba (PR). Na época englobava todo o território catarinense e tinha como catedral a Igreja de Nossa Senhora do Desterro, em Florianópolis. Em 17 de janeiro de 1927 foram criadas as dioceses de Joinville e Lages, e Florianópolis foi elevada à categoria de Arquidiocese e Sede Metropolitana. Nesse período, o bispado incluía 42 paróquias, sete curatos e duas capelas curadas, distribuídas por 10 comarcas eclesiásticas – atualmente chamadas de foranias. Hoje, a Arquidiocese de Florianópolis se constitui de 71 paróquias, sete santuários, duas reitorias, uma capelania, quatro capelanias militares e 550 comunidades, em 13 foranias. A seguir, alguns dados significativos dos últimos anos:

Estrangeiros

71 13 07 550 104 30 72 04 147 382

Colonizado em sua maioria por europeus, o perímetro litorâneo de Santa Catarina continua a receber estrangeiros. Seja através do turismo ou pela imigração, diversas nacionalidades pisam em terras catarinenses todos os anos. De um lado, a Igreja de Florianópolis amplia seu trabalho no turismo religioso, exaltando a riqueza histórica preservada em igrejas centenárias e na devoção popular em diversas manifestações. Na outra ponta, o aumento na chegada de haitianos, sírios, bem como latinoamericanos fez com que o trabalho na Pastoral do Migrante fosse intensificado na capital e cidades da região. “Não nos cabe dúvida da riqueza que os migrantes trazem para nosso país. Aprendemos diariamente com eles, são pessoas fortes, com histórias cheias de esperança e que buscam uma condição de vida melhor para si e sua família”, explica a antropóloga Tamajara Silva.

Plano de Pastoral Evangelizar é meta perene da Arquidiocese. Em vista disso, o 13º Plano Arquidiocesano de Pastoral, após longo estudo, estabeleceu as diretrizes norteadoras para o trabalho evangelizador até 2022. Além do objetivo geral, o plano apresenta pistas de ação para “ultrapassar a pastoral de mera conservação para assumir uma pastoral decididamente missionária”, como lembra o Papa Francisco na Evangelli Gaudium, 15. “As urgências na ação evangelizadora apresentam caminhos para a vivência e a transmissão da fé. Elas põem a Igreja ‘em saída’”, aponta o coordenador arquidiocesano de pastoral, Pe. Revelino Seidler.

Ação Social Sendo uma das urgências da Arquidiocese, ano após ano a caridade social ganha notoriedade nas atividades pastorais. “O serviço da caridade necessita ser renovado a cada dia, pois ele está no centro do Evangelho e deve estar no coração de cada cristão”, enfatiza o presidente da Ação Social Arquidiocesana, Diác. Djalma Lemes. Atualmente, 54 ações sociais paroquiais e mais 42 entidades sociais compõem o leque do amplo trabalho com crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos.

“A Arquidiocese está atenta às necessidades sociais que vão surgindo e procura dar respostas a essas demandas. Devemos nos ocupar dessas causas e ajudar para que as pessoas sejam presença social e política da cidade, participando de organizações onde se pensa a vida da sociedade”, conclui o Arcebispo de Florianópolis, Dom Wilson Tadeu Jönck.

paróquias foranias santuários comunidades padres diocesanos padres não incardinados padres religiosos padres de sociedade de vida apostólica diáconos permanentes religiosas

Nos últimos 18 meses, na Arquidiocese:

1.200 novos cadastros de

Mais de imigrantes

Aproximadamente Migrantes de

4.500 atendimentos

32 nacionalidades

Forças Vivas da Arquidiocese

18 pastorais 18 movimentos 07 associações 05 organismos 08 institutos de vida consagrada leiga e novas comunidades

Entidades sociais com algum vínculo com a Arquidiocese

15 com crianças e adolescentes 06 hospitais 08 comunidades terapêuticas 05 asilos 03 unidades educacionais provadas com ensino gratuito

03 casas de acolhimento para pessoas em situação de rua

02 para pessoas portadoras de necessidades especiais


Catedral Metropolitana Uma Igreja para acolher e servir

“Nesta caminhada toda, o que mais me chama a atenção é a Catedral como a Igreja Mãe, com a porta sempre aberta que recebe a todos: paroquianos, turistas, os de perto ou de longe, visitantes, aqueles que frequentam eventualmente, a todos que a procuram para os sacramentos, para a oração, orientação espiritual, ajuda material, visita a um monumento histórico”, define a assistente social aposentada, Maria Inês Clasen, que há 45 anos é paroquiana da Igreja Matriz Nossa Senhora do Desterro.

São 26 Missas por semana que reúnem 600 pessoas. Pela secretaria paroquial, passam em média 150 pessoas diariamente. A auxiliar de serviços gerais, Ivone Dalcanalle, que trabalha há 18 anos na Igreja Mãe, comenta que é muito gratificante. “Aqui cada dia é uma experiência, pois se convive com diferentes públicos”. A Igreja Matriz Nossa Senhora do Desterro é a sede da paróquia, criada em 1713, localizada no centro de Florianópolis. Em 25 de setembro de 1747, o governador da capital, José da Silva Paes, projetou uma nova igreja no mesmo local. A construção começou em 1753 e terminou 20 anos depois. Em 1908, com a criação da Diocese de Florianópolis, foi elevada à Igreja Catedral. A Matriz sofreu diversas modificações que alteraram a forma original, as maiores em 1922. “É um templo atrativo para oração e adoração que os fiéis costumam frequentar diariamente. No último ano, o grande destaque foi o resgate das festas religiosas, de Nossa Senhora do Desterro e de Santa Catarina, que atraíram muitos devotos”, explicou o pároco, Pe. David Antônio Coelho. A Catedral passou por restaurações entre 1995 e 1998 e a de 2005 ainda está em andamento. É tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Leva este nome, porque nela está à cátedra, a cadeira usada pelo arcebispo quando preside cerimônias religiosas. Nossa Senhora do Desterro é a padroeira de Florianópolis e a data é lembrada no dia 17 de fevereiro. O título Desterro significa “sair da própria terra” e recorda a fuga da Sagrada Família para o Egito. O conjunto escultural “Fuga para o Egito”, em tamanho natural, do artista tirolês Ferdinand Demetz, é uma das obras mais apreciadas pelos turistas e devotos, juntamente com as imagens de Santa Catarina de Alexandria e de Santa Ana. A Catedral conta, ainda, com um órgão de tubos alemão, de 1924, e de carrilhão principal com cinco sinos, de 1922. Os vitrais foram feitos em São Paulo, em 1949.

CATEDRAL

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Funcionamento no verão SECRETARIA MISSAS CONTATO

Seg a sex: das 09h às 12h e das 13h às 17h30 Seg a sex: 06h30 e 18h15 (a partir de 24/12 até 09/02/2016) Sábado: 18h15 Domingo: 07h30, 09h30, 18h e 19h30 Largo São João Paulo II – Centro - Florianópolis (48) 3224-3357 • catedralflorianopolis.org.br


IGREJAS HISTÓRICAS

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Igreja São José São José

Construída durante o Brasil Império, a Igreja Matriz de São José guarda história desde 1765 quando foi erguida no novo povoado, em sua maioria de açorianos, estabelecido no município de São José (SC), oficialmente na década de 1750. Com mais de meia dúzia de reformas desde a sua fundação – a última iniciada em 2009, levou aproximadamente 1500 dias para ser concluída –, atualmente o templo apresenta pinturas do início da década de 1950, o corpo da nave com mais de 160 anos e o presbitério com cerca de 250.

MISSA

Sábado, 19h Domingo, 08h e 19h CONTATO

Rua Xavier Câmara, 200 – Centro Histórico – São José (48) 3247-1596

Capela Menino Deus Florianópolis

MISSA

Quartas e sextas-feiras, 08h30 Sábado, 16h, com a bênção dos enfermos Domingo, 08h CONTATO

Rua Menino Deus, 376 – Centro – Florianópolis (48) 3221-7500

No chamado Monte da Boa Vista, foi construída a Capela Menino Deus que mantém o segundo maior acervo de arte sacra de Florianópolis e tem sua história permeada de solidariedade, fé e devoção popular. Fundada em 1762, tudo começou quando Joana de Gusmão, conhecida como “beata”, ganhou o terreno situado em uma colina para construir a Capela que abrigaria a imagem do Menino Deus. Já em 1764, a igreja passou a abrigar outra obra de relevância para os catarinenses, a imagem do Senhor Jesus dos Passos – escultura feita em madeira por Francisco das Chagas, que mostra Jesus Cristo em tamanho natural carregando a cruz . Todos os anos, desde então, acontece a procissão do Senhor Jesus dos Passos no tempo da Quaresma, atraindo fiéis de diversas regiões do Estado (saiba mais na página 15).

Igreja do Divino Espírito Santo Florianópolis

No Pentecostes de 1932 foi inaugurada a Capela do Divino Espírito Santo, um ano antes da fundação do asilo localizado no mesmo complexo, coordenado pela Irmandade do Divino Espírito Santo (IDES). A construção da igreja é fruto do empenho da IDES e dos fiéis que amparam diversas obras sociais promovidas pela irmandade e ligadas à fé católica. Lindos vitrais e o altar e ambão talhados em madeira compõem o ambiente da pequena igreja, que conserva belas histórias, principalmente das pessoas acolhidas pelo asilo e pela solidariedade do povo.

MISSA

Sábado, 18h CONTATO

Praça Getúlio Vargas, 212 - Centro Florianópolis (48) 3224-5008


São Francisco de Assis Florianópolis (Calçadão)

No calçadão, centro de Florianópolis, está a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência, a mais antiga das confrarias religiosas criadas na Ilha, tendo sido instalada em 1745. A licença régia para a construção do templo foi solicitada ao Príncipe Regente D. José em 1802 e no mesmo ano foi lançada a pedra fundamental. Em 1804 foram adquiridos os portais e em 1819 recebeu os sinos. De modo geral, a igreja conserva suas características arquitetônicas originais, mesclando os estilos barroco e neoclássico. O templo foi tombado pelo município e Estado, como patrimônio histórico.

MISSA

Segunda a sexta, 18h Sábado, 16h Domingo, 09h CONTATO

Rua Deodoro, 135 – Centro Florianópolis (48) 3222-4801

Igreja do Rosário Florianópolis (Escadaria) MISSA

Domingo, 19h E nas terças-feiras, 14h30 CONTATO

Rua Marechal Guilherme, 60 Centro – Florianópolis (48) 3223-7572

A Igreja da Escadaria, como é popularmente conhecida, é na verdade a Igreja Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, localizada ao lado da Escola Estadual Lauro Muller, no centro da capital. O templo foi edificado em 1750 pela Irmandade Beneficente Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos, formada pelos escravos livres. Segundo a tesoureira da irmandade, Mirele Cristina Espezim, na época, eles construíram a igreja por não poderem frequentar a “igreja dos brancos”. Em 2010, completou 260 anos de existência.

Imaculada

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Conheça outras igrejas históricas na Arquidiocese de Florianópolis

Itajaí

À beira do rio Itajaí-Açu, em 1824, foi fundada a Igreja Nossa Senhora da Imaculada Conceição. Feita de tijolos e pedras, a “igrejinha” foi a primeira capela de Itajaí. Ao redor dela se edificou a cidade litorânea. Construída em estilo eclético, o templo acolhe belos exemplos de arte sacra e uma decoração com painéis e pinturas do artista itajaiense Dide Brandão. Atualmente, a capela passa por um processo de restauração, sem permissão para visitas.

arquifln.org.br/igrejas-historicas

IGREJAS HISTÓRICAS

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ANO SANTO DA MISERICÓRDIA

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A face misericordiosa de Deus “Jesus Cristo é o rosto da misericórdia do Pai”. Essas são as palavras iniciais do Papa na Bula do Jubileu Extraordinário da Misericórdia – “Misericordiae Vultus”–, evento que teve início no dia 08 de dezembro de 2015 e se encerra em 20 de novembro de 2016. Papa Francisco pergunta: “Por que hoje um Jubileu da Misericórdia? Simplesmente porque a Igreja, neste momento de grandes mudanças históricas, está chamada a oferecer com maior intensidade os sinais da presença e da proximidade de Deus. Este não é um tempo para estar distraídos”. O mundo precisa contemplar o mistério da misericórdia, cita Francisco na bula. “É fonte de alegria, serenidade e paz. É condição da nossa salvação”, lembrou o Papa. E prossegue ao afirmar que “a misericórdia é o ato último e supremo pelo qual Deus vem ao nosso encontro. É o caminho que une Deus e o homem, porque nos abre o coração à esperança de sermos amados para sempre, apesar da limitação do nosso pecado”. O Arcebispo da Arquidiocese de Florianópolis ensina que o amor misericordioso é amar quando não vem nada em troca. “É desse jeito que devemos aprender, porque é assim que Deus nos ama. A coisa mais importante é saber que somos amados por Deus”, lembrou Dom Wilson Tadeu Jönck.

Portas da Misericórdia No início do Jubileu, no dia da Imaculada Conceição, o Papa Francisco abriu a Porta Santa na Basílica de São Pedro. “Será então uma Porta da Misericórdia, onde qualquer pessoa que entre poderá experimentar o amor de Deus que consola, perdoa e dá esperança”, destacou o Pontífice. Na Arquidiocese, as Portas da Misericórdia foram abertas nos dias 13 e 14 de dezembro, na Catedral, na Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento (Itajaí) e nos Santuários de Angelina, São Pedro de Alcântara, Estreito (Florianópolis), Nova Trento (Santa Paulina) e Azambuja (Brusque).

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As indulgências “Pelas indulgências, os fiéis podem obter para si mesmos e também para as almas do purgatório, a remissão das penas temporais, sequelas dos pecados”, explica o Catecismo da Igreja Católica no parágrafo 1498. O pecado tem duas consequências: a culpa e a pena. A culpa é perdoada na confissão; já a pena, que representa a desordem que o pecado provoca no pecador e nos outros, precisa ser reparada. Pela indulgência, que pode ser plenária (total) ou parcial, a pena espiritual é eliminada. Para viver e obter indulgência, os fiéis devem realizar breve peregrinação rumo à Porta Santa da Misericórdia , aberta na Catedral, nos Santuários já citados e na Igreja do Santíssimo, em Itajaí. Essa peregrinação, que pode ser feita em qualquer momento do Ano Santo, precisa ser acompanhada dos Sacramentos da Reconciliação (confissão) e da Eucaristia (comunhão), de uma reflexão sobre a misericórdia divina, da profissão de fé e da oração pelo papa e por suas intenções. Outra maneira para conseguir esta a indulgência é praticar alguma obra de misericórdia corporal ou espiritual. Para os doentes ou idosos, impossibilitados desta peregrinação, é possível alcançar a graça, pela oferta de sua enfermidade ou sofrimento como experiência de proximidade ao Senhor no mistério de sua paixão, morte e ressurreição, na participação da oração comunitária e na Missa, inclusive através dos meios de comunicação. Os encarcerados podem obter a indulgência todas as vezes que passarem pela porta da cela dirigindo o pensamento e a oração a Deus-Pai, “que é capaz de mudar os corações e transformar as grades em experiência de liberdade”, como lembra o Papa. A indulgência jubilar pode, ainda, ser obtida em favor dos falecidos, recordando-os na celebração da Missa, pedindo ao Senhor misericordioso que os liberte de qualquer resíduo de culpa e os abrace na felicidade eterna.


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Neste Ano do Jubileu da Misericórdia, o Papa pede atenção especial para as obras de misericórdia corporais e espirituais.

Obras de misericórdia corporais

Obras de misericórdia espirituais

1 Dar de comer a quem tem fome 2 Dar de beber a quem tem sede 3 Vestir os nus 4 Dar pousada aos peregrinos 5 Assistir aos enfermos 6 Visitar os presos 7 Enterrar os mortos

1 Dar bom conselho 2 Ensinar os ignorantes 3 Corrigir os que erram 4 Consolar os tristes 5 Perdoar as injúrias 6 Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo 7 Rogar a Deus por vivos e defuntos

Principais eventos do Jubileu para 2016 11/02 - Jubileu dos Enfermos: visitas e celebrações nas casas, hospitais, asilos 14/02 – Jubileu da Vida Consagrada 22/02 – Jubileu das Famílias (Festival da Família) 04 e 05/03 - 24 horas para o Senhor nas Paróquias 08 a 15/05 - Semana de Oração pela Unidade Cristã 03/04 – Festa da Divina Misericórdia – Peregrinação das Paróquias – Catedral, Santuários e Igreja Santíssimo Sacramento (Itajaí)

02/05 – Jubileu dos Colaboradores da Mitra – Santuário de Angelina 30/05 a 02/06 – Semana de Oração pelos Presbíteros – Paróquias 02/06 – Jubileu dos Presbíteros – Santuário de Azambuja, Brusque 31/07 – Recepção da Imagem de Nossa Senhora Aparecida no Aeroporto Hercílio Luz e Catedral 1° a 31/08 – Visita da Imagem de Nossa Senhora Aparecida nas Foranias 06/08 – Jubileu dos Diáconos e Esposas – Santuário de Azambuja, Brusque 21/08 - Jubileu da Juventude - Santuário Santa Paulina – Nova Trento 28/08 - Encerramento da Visita da Imagem de Nossa Senhora Aparecida - Santuário Santa Paulina, Nova Trento 15/10 - Jubileu das Entidades, Pastorais e Ações Sociais - Santuário de Azambuja, Brusque 20/11 - Encerramento do Ano Jubilar – Florianópolis ////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

09 ANO SANTO DA MISERICÓRDIA

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ANO SANTO DA MISERICÓRDIA

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REVISTA DE VERÃO • ARQUIDIOCESE DE FLORIANÓPOLIS/2016

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Igrejas e Santuários para peregrinação ///////////////////////////////////////

01

02

• Angelina – Santuário Nossa Senhora da Imaculada Conceição (ver página 11) • Brusque – Santuário Nossa Senhora de Azambuja (ver página 12) • Florianópolis – Catedral Nossa Senhora do Desterro (ver página 05) • Florianópolis – Santuário Nossa Senhora da Imaculada Conceição • Florianópolis – Santuário Nossa Senhora de Fátima • Itajaí – Carmelo Santa Teresa • Itajaí – Igreja do Santíssimo Sacramento (ver página 13) • Nova Trento – Santuário Nossa Senhora do Bom Socorro • Nova Trento – Santuário Santa Paulina • São José – Carmelo Cristo Redentor • São Pedro de Alcântara – Santuário Bom Jesus da Santa Cruz

03

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Santuário Nossa Senhora do Bom Socorro Nova Trento (SC)

Missas: domingo às 10h; Confissões: a combinar. Fone: (48) 3267-0127

Santuário Nossa Senhora da Imaculada Conceição

Santuário Santa Paulina

Missas: 1ª sexta-feira do mês às 18h; sábado 18h e domingo 08h e 20h; Confissões: terça a sexta das 14h às 16h e sábado das 8h às 11h. Fone: (48) 3232-1972

Missas: segunda às 11h; terça a sábado às 11h e 15h; domingo às 08h, 10h, 14h e 16h; Confissões: terça a sexta das 08h às 12h e das 14h às 17h; sábados e domingos das 08h às 12h e das 13h30 às 17h. Fone: (48) 3267-3030

Lagoa da Conceição – Florianópolis (SC)

(Foto 2)

Nova Trento (SC)

Santuário Nossa Senhora de Fátima

Carmelo Cristo Redentor

Estreito – Florianópolis (SC)

Missas: segunda às 09h; terça a sábado às 07h e domingo às 7h30; Confissões: antes ou após as Missas. Fone: (48) 3257-0413

(Foto 1)

Missas: segunda a sexta às 19h; quarta às 15h; sábado às 19h30 e domingo às 08h e 19h30; (de maio a outubro todo dia 13 de cada mês às 09h, 12h, 15h e 19h30); Confissões: segunda a sexta, das 08h às 11h30 e das 14h30 às 17h; sábados das 08h30 às 11h. Fone: (48) 3244-2435

Carmelo Santa Teresa Itajaí (SC)

Missas: segunda a sexta às 17h; sábado às 17h30 e domingo às 08h30; Confissões: quinta-feira das 15h às 17h. Fone: (47) 3348-7343

São José (SC)

Santuário Bom Jesus da Santa Cruz (Foto 3)

São Pedro de Alcântara (SC) Missas: terça às 19h30; sábado e domingo às 18h; Confissões: terça às 19h30 e domingo às 18h; Adoração ao Santíssimo: quinta às 16h. Fone: (48) 3277-0109


Angelina

Em 18 meses foi concluída a construção da Igreja do Santuário de Angelina, um tempo recorde para os meados da década de 1940. Com a presença de grande público, no dia 23 de maio de 1948, aconteceu a inauguração da “esplendorosa igreja”, como a definiram os moradores da época. Duas torres de 35 metros de altura, vitrais e pinturas que realçam as linhas arquitetônicas, preenchem as paredes do templo. O local onde está a Igreja fica em um pequeno vilarejo, povoado por descendentes alemães, entre montanhas. Antes ali havia a Capela São Carlos Borromeu, construída de barro no ano de 1863. Mas em setembro de 1946 foi desmontada para dar lugar à nova Igreja, que tem como padroeira Nossa Senhora da Imaculada Conceição e co-padroeiro São Carlos Borromeu. Em 11 de fevereiro de 2007, houve a reinauguração do Santuário, após amplo trabalho de restauração.

Sala das Graças Como forma de reconhecimento por tantas graças recebidas pela intercessão de Nossa Senhora de Lourdes, os devotos construíram a “Sala das Graças”. Próxima da gruta, ela acolhe placas com menções de agradecimento vindas de fiéis de todo o Brasil, que visitam o Santuário todas as semanas. É possível, ainda, acender velas e aproveitar o ambiente para fazer orações de súplica e louvor ao Senhor, que as recebe por intermédio da Mãe de Deus.

Trilha ecológica Um pórtico aberto nos fundos da Igreja leva em direção à gruta de Nossa Senhora de Lourdes. A imagem de São Francisco, patrono da ecologia, está logo nos primeiros passos, destacando a importância da criação divina. O caminho – uma subida em zigue-zague – mostra os quadros da Via Sacra. Durante o percurso, o visitante passa por um verdadeiro Parque Ecológico com orquídeas, bromélias e árvores de diversas espécies. Os pássaros e toda a flora do local proporcionam um espetáculo à parte. Destaque, também, para as águas cristalinas que cortam as montanhas da cidade. Do alto da colina, onde está localizada a gruta, jorra água em abundância e desce até os fundos do Santuário.

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Horários Sábado: 19h – Missa da comunidade; Domingo: 08h – Missa Pro-Populo; 10h – Missa dos romeiros; Terça: 19h – Missa de Santo Antônio com bênção e distribuição do pão; Primeira sexta de cada mês: 09h – Missa do Apostolado da Oração. Confissões: todos os dias da semana, em qualquer horário, na Casa Paroquial

Localização

Praça Nicolau Kretzer, 254 – Angelina (SC) 77 km de Florianópolis

Contato

(48) 3274-1185 secretaria@santuarioangelina.com.br santuarioangelina.com.br

ANGELINA

Santuário de

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Fotos: Pascom Angelina

REVISTA DE VERÃO • ARQUIDIOCESE DE FLORIANÓPOLIS/2016


REVISTA DE VERÃO • ARQUIDIOCESE DE FLORIANÓPOLIS/2016

Santuário de

Azambuja

Fundada, em 1875, por famílias vindas do distrito de Treviglio (Itália), Azambuja se tornou um centro de peregrinações após a construção de uma capela em honra a Nossa Senhora de Caravaggio. Porém, os moradores da região faziam a invocação a Nossa Senhora de Azambuja, que depois deu nome ao local. Com o empenho do Pe. Antônio Eising teve início a construção de uma nova igreja, maior, concluída em 1892. O quadro de Nossa Senhora de Caravaggio, posto no altar da primeira capela, foi preservado, mas novas imagens foram encomendadas da Itália. Crescendo a importância do local, o Bispo Diocesano de Curitiba, Dom Duarte Leopoldo e Silva, em 1905, eleva a Capela de Azambuja ao título Santuário Episcopal, com o nome de Santuário de Nossa Senhora de Azambuja. Em abril de 1927 acontece a transferência do Seminário Menor da Arquidiocese de Florianópolis para Azambuja, e o Pe. Jaime de Barros Câmara – que mais tarde viria a ser Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro – foi o primeiro reitor. Desde então, os padres professores do seminário assumiram também os trabalhos pastorais do santuário. Já em 1939, era lançada a pedra fundamental do novo templo, o terceiro a ser edificado. Assim, em 26 de maio de 1956, Dom Joaquim Domingues de Oliveira oficiou a consagração do santuário, preservado até os dias atuais.

Museu Ainda no complexo de Azambuja se encontra o Museu Arquidiocesano. Instalado oficialmente e aberto ao público em 03 de agosto de 1960, o local foi criado com o objetivo de preservar as obras de arte religiosas da Arquidiocese. O museu foi registrado no Conselho Internacional de Museus (ICOM, sigla em inglês), sendo o primeiro não governamental e instalado fora do eixo Rio-São Paulo-Minas Gerais a ter cadastro e registro na secção do ICOM-Brasil. Fotos: Everton Marcelino

AZAMBUJA

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Morro do Rosário A partir de 1950 foi instalado o “Morro do Rosário”, com a montagem das cenas dos mistérios gozosos, dolorosos e gloriosos, que fazem parte do Rosário. As imagens ficam distribuídas ao longo do caminho de acesso ao cume do morro, localizado atrás do santuário. No topo do monte está o último dos mistérios gloriosos: a coroação da Virgem Maria pela Santíssima Trindade. Cada um dos mistérios consta de estátua ou grupos de esculturas feitas de cimento, em tamanho natural.

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Horários

Missas

Segunda a sábado: 19h Domingo: 06h, 08h30, 10h30, 16h e 19h

Museu

Terça a sexta-feira: das 08h às 12h e das 13h às 17h Sábado e domingo: das 09h às 11h30 e das 13h30 às 17h

Localização

Praça de Azambuja, 1076 – Brusque (SC) 100 km de Florianópolis

Contato

(47) 3396-6276 santuario@azambuja.org.br azambuja.org.br


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REVISTA DE VERÃO • ARQUIDIOCESE DE FLORIANÓPOLIS/2016

Santíssimo Fotos: Alberto Mogno

De eloquente arquitetura e repleta de pinturas - com cenas bíblicas e símbolos sacramentais e catequéticas -, a Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento, em Itajaí, revela significativa teologia da beleza. Inaugurada no dia 15 de novembro de 1955, completou recentemente 60 anos, com méritos de patrimônio religioso, histórico e cultural do povo catarinense. Com perspectiva gótica e arcos romanos, possui duas torres frontais com 44,53m de altura. A nave tem 31m de comprimento e 19 de largura. O presbitério tem mais de 16,5m e as paredes têm 52cm de espessura.

SANTÍSSIMO

Igreja do

Arte Vitrais, rosácea, escultura de Moisés, o arco com o tetramorfo, o cordeiro e os Evangelistas, e as pinturas presentes em todas as paredes, relatam um caminho de fé do povo de Deus. Lembrando os sacramentos, a Virgem Maria, as bem-aventuranças, as virtudes cardeais e passagens bíblicas, a igreja se consolida como um verdadeiro tour na religiosidade católica e devoção popular. As pinturas sacras foram realizadas pelos artistas italianos Aldo Locatelli e Emílio Sessa. A escultura de Moisés ficou a cargo do escultor pomerodense Ervin Curt Teichmann. O relógio foi fabricado em Rio do Sul e os vitrais em Porto Alegre. Já os quatro sinos vieram da Alemanha, tendo um que pesa 1.020kg.

Lugar de peregrinação Em 14 de dezembro foi aberta uma Porta Santa na Igreja do Santíssimo, como parte do Jubileu da Misericórdia. O lugar se evidencia como um ponto de peregrinação na área norte da Arquidiocese.

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Horários

Missas

Diariamente: 19h30 Quartas: 15h e 19h30 Domingo: 09h30 e 19h30

Localização

Contato

Avenida Cel. Marcos Konder – Centro Itajaí (SC) 100 km de Florianópolis

(47) 3348-5431 contato@paroquiamatriz.com.br paroquiadamatriz.com.br


GERAL

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REVISTA DE VERÃO • ARQUIDIOCESE DE FLORIANÓPOLIS/2016

Etiqueta Em eventos, como espetáculos, sempre há o pedido: “Desliguem seus celulares”. Apesar do aviso, não é raro no meio da apresentação ouvir algum telefone tocando, o que causa desconforto. Também tem se tornado comum ouvir o celular tocando durante a Missa, com aquele que responde em alto e bom som: “Alô, estou na Missa”! Aparelhos de celulares precisam ser desligados ou colocados no modo silencioso ao entrar na igreja, porque o barulho impede você de acompanhar tranquilamente a Eucaristia, atrapalha as outras pessoas e até o próprio padre. Vale o conselho: desligue o celular na hora da Missa ou deixe no silencioso, ao entrar em uma igreja, e aproveite bem o momento para entrar em intimidade com Deus. Lembre-se: Para falar com Deus não é preciso celular!

? Qual a melhor roupa para ir à Missa? Bom, da mesma forma que nos arrumamos para ir a um casamento, jantar da empresa que trabalho ou outra atividade importante, é bom nos preocuparmos se nossa roupa está adequada para ir à igreja. É um local sagrado, importante para nossa fé, portanto ter, bom senso e diligência ao entrar na casa de Deus é sempre necessário. O professor Felipe Aquino explica que para cada tipo de ambiente, existe uma roupa específica. “Quando vamos à Igreja, vamos prestar culto a Deus. Sendo assim, a própria roupa que usamos já é sinal de nossa manifestação de louvor, de adoração, de respeito a Deus. Usar uma roupa digna de Deus, que o honre”, destacou.

O site Aleteia enumerou algumas sugestões sobre a forma de se portar na igreja: Manter uma oração fervorosa e nunca de má vontade Não perturbar os outros Acompanhar as orações com as devidas pausas, gestos e junto com os demais Não sentar-se reclinado para trás com os braços abertos como se estivesse num clube. Mesmo que você não acredite em nada do que está sendo dito, deve respeitar a crença dos demais e se portar de acordo Não fique passeando pela igreja para ver os monumentos e obras de arte enquanto estão ocorrendo as Missas. Me-

É muito bacana quando você vai à igreja acompanhado de familiares, colegas de trabalho, de faculdade ou de amigos. Porém, melhor ainda é você falar à meia voz quando entrar na casa de Deus. No momento das celebrações, permaneça de forma concentrada, penitente, orante, em atitude de louvor e gratidão a Deus e evite, assim, conversas paralelas.

nos ainda, dormir ou conversar com quem está ali só para aproveitar os bancos É mau costume se voltar para ver quem entra ou sai do templo . A igreja é a casa de Deus e devemos aproveitar para falar com Ele Ceda sempre o lugar a um idoso


Procissão dos Passos e Festa do Divino são as mais populares da Arquidiocese Na Arquidiocese de Florianópolis se encontram algumas das principais devoções populares do Estado: a Procissão do Senhor Jesus dos Passos e a Festa do Divino.

Senhor Jesus dos Passos Em 1766, uma embarcação que se dirigia para o Rio Grande do Sul atracou na antiga cidade de Desterro, atual Florianópolis, em Santa Catarina. Nela estava uma imagem que se destinava a uma igreja na cidade de Rio Grande (RS). Era uma escultura do Senhor Jesus dos Passos, esculpida em tamanho natural pelo baiano Francisco Chagas. Por três vezes, a embarcação tentou sair da ilha, mas era forçada a voltar devido às fortes tempestades. Os tripulantes do navio atribuíram o evento à vontade do Santo, e deixaram a imagem em Desterro. Assim nasceu a Procissão do Senhor dos Passos, hoje reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial de Santa Catarina. A Procissão do Senhor Jesus dos Passos representa um momento de profunda religiosidade popular, particularmente visível nos símbolos e rituais da preparação e celebração. Uma devoção que contagia todos os fiéis, como se comprova com a procissão no caminho de sofrimento, crucificação, morte e ressurreição de Cristo, passagem que se revive durante a Semana Santa. A primeira e mais antiga ocorre em Florianópolis e completa 250 anos em 2016. Ela está ligada à tradicional Irmandade que lhe dá o nome e ao Imperial Hospital de Caridade. Será de 06 a 14 de março e atrairá católicos de todo Estado à Capital. Mas também, a Procissão do Senhor dos Passos se realiza em diversas igrejas do litoral da Arquidiocese, nos últimos domingos da Quaresma.

Festa do Divino Segundo a tradição, as festas populares em honra ao Divino Espírito Santo foram introduzidas em Portugal no ano de 1296, após o casamento do Rei Dom Diniz com a Rainha Santa Isabel de Aragão. A festa teve como berço a cidade de Alencar, sendo atribuída a sua instituição à própria rainha. A partir daí se espalhou para todo o Império Português. Implantou-se, sobretudo, no Arquipélago dos Açores. Em meados do século 18, os açorianos atravessaram o Atlântico e trouxeram às terras de Santa Catarina os sonhos, conhecimentos e tradições. O açoriano transportou no coração a religiosidade, a fé e o culto ao Divino Espírito Santo. Uma tradição secular que representa, hoje, a manifestação mais significativa da cultura popular catarinense: a Festa do Divino Espírito Santo.

Saiba mais sobre Festas e Procissões no site da Arquidiocese arquifln.org.br/festas-e-procissoes

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FESTAS RELIGIOSAS

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