Revista de verão edição 2017

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oPINIÃo

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Santa Catarina de Alexandria D o m W i l s o n Ta d e u J ö n c k , s c j Arcebispo de Florianópolis

A sua festa é celebrada no dia 25 de novembro. É a padroeira do Estado de Santa Catarina. Dá nome à ilha onde está situada a capital do estado. É também a padroeira da Arquidiocese de Florianópolis. É invocada como a padroeira dos filósofos cristãos e dos estudantes. Existem várias santas com o nome Catarina. A mais conhecida é a de Sena. Os místicos se familiarizam com a que viveu em Gênova. Porém, a mais antiga e cultuada na história da Igreja é Catarina de Alexandria. A escassa documentação sobre a sua vida é responsável, em parte, por ser menos lembrada nos dias atuais. Não obstante são abundantes, na idade média, as referências e comentários sobre seu martírio e culto a ela prestado. Há outro pormenor indicativo da sua popularidade. Nas principais igrejas da Europa pode ser encontrada uma representação ou uma pintura de Santa Catarina. Santa Catarina nasceu em Alexandria no final do século III e foi martirizada, ainda jovem, no tempo do imperador Maxêncio. Nascida em uma família da aristocracia recebeu educação esmerada. Depois que conheceu o cristianismo deu testemunho da sua fé até o martírio. Na iconografia é representada com uma palma, símbolo

Ícone de Santa Catarina de Alexandria, em madeira, Século XIII.

da cultura e sabedoria. Outro sinal que a identifica é a roda com os dentes quebrados. Foi o instrumento do martírio. Também é representada com a espada, que após a roda, foi usada para a execução da sentença de morte. Os restos mortais repousam em um mosteiro construído aos pés do Monte Sinai. Há duas curiosidades sobre este local. A primeira é que o mosteiro foi construído no local da “sarça ardente”. Da sarça ardente, Deus convoca Moisés para ser o libertador do povo no Egito. Da mesma forma Santa Catarina é manifestação de Deus para nós hoje. Outro fato surpreendente foi a visita que Maomé fez ao mosteiro. Há documento comprovando o compromisso assumido de defender o mosteiro. De fato, durante toda a história o mosteiro nunca foi atacado. Em Florianópolis, existem duas relíquias de Santa Catarina de Alexandria. Uma está na capela do Tribunal de Justiça. A outra pode ser visitada na Igreja São Nicolau, no centro da cidade. É atendida pelos padres da Igreja Ortodoxa Grega, os mesmos que residem no Mosteiro Santa Catarina no Egito. Para conhecer outros detalhes a respeito do Mosteiro Santa Catarina, bem como da vida desta santa recomendo o livro do jornalista florianopolitano Moacir Pereira - “Santa Catarina de Alexandria” (Editora Insular, 2015). Todos os que visitam as praias do litoral catarinense, sejam bem-vindos! Ao passar por Florianópolis são convidados a visitar a bela imagem de Santa Catarina de Alexandria, na Catedral Metropolitana, e também as relíquias na Capela do Tribunal de Justiça e na Igreja São Nicolau.

Mosteiro de Santa Catarina, no Monte Sinai, Egito.

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ESTA REVISTA É UMA PUBLICAçãO DA ARQUIDIOCESE DE FLORIANÓPOLIS - ASSESSORIA DE COMUNICAçãO Diretor: Pe. Vitor Galdino Feller Conselho Editorial: Dom Wilson Tadeu Jönck, scj, Pe. Leandro Rech, Pe. Revelino Seidler, Pe. Vânio da Silva, Andréia Carol Denardi e Mateus Peixer Jornalista responsável: Andréia Carol Denardi (SC 01843-JP)

Projeto gráfico: Arcanjo Comunicação Católica Diagramação: Arcanjo Comunicação Católica Coordenação de publicidade: Pe. Leandro Rech e Erlon Costa Tiragem: 50 mil exemplares Impressão: Gráfica Coan Email: imprensa.arquifln@gmail.com Telefone: (48) 3224-4799


Ser cristão em tempo de férias A r ce b i s p o d e S ã o S a l va d o r d a B a h i a / P r i m a z d o B ra s i l - D o m M u r i l o S . R . K r i e g e r, s cj

As férias anuais são um direito de todos os trabalhadores. Atualmente, a preocupação de muitos não é nem com as férias, mas com o próprio trabalho, já que o desemprego tem sido uma ameaça constante. Quem, contudo, tem a possibilidade de, nas férias, conhecer outras realidades e conviver com outras pessoas, só a ideia de viajar já é suficiente para alegrar o coração. O litoral catarinense, em cada final e começo de ano, acolhe milhares e milhares de turistas. Quem para lá se dirige sonha com férias inesquecíveis. Na verdade, cada qual busca a felicidade, o paraíso perdido e, talvez sem saber, o próprio Deus. Encontrar Deus, contudo, não é fácil. A cultura de nossos tempos não tem um lugar para Aquele que se revelou em Jesus Cristo. Muitos acreditam que podem solucionar todos os problemas com o trabalho e o dinheiro. Cresce, por outro lado, uma insatisfação generalizada, uma expectativa não bem definida. Espera-se alguma coisa, mas não se sabe bem o que, nem de que maneira virá. Nessa situação, não fica difícil assumir como filoso-

fia de vida a que o apóstolo Paulo percebeu em sua época, e assim resumiu: “Comamos e bebamos porque amanhã morreremos” (1Cor 15,32). Para que as férias sejam restauradoras precisam de uma “alma” que as anime. Ou, em outras palavras, deve-se evitar nelas tudo o que for desonesto e nocivo, e procurar uma harmonia entre o descanso e as exigências espirituais. As férias são uma excelente ocasião para o cultivo do silêncio. Não penso, aqui, na simples ausência de barulho, mas na capacidade de cada um escutar a si mesmo, aos outros e a Deus. Já Santo Agostinho havia intuído a necessidade de entrarmos naquele deserto onde estão somente Deus e o próprio eu. E o que dizer do encontro que as férias nos possibilitam com a natureza? As estrelas do céu, o sol que nasce, a planta com seu colorido, o mar que é sempre diferente ... tudo isso nos identifica com o coração do salmista, que cantava: “Os céus proclamam a glória de Deus” (Sl 19). É tempo de férias. É tempo de um encontro especial com Deus.

F il m es e livros para curtir no verão ! Gostou?! Então leia as sinopses... Telçon Pedro Vieira

52, servidor público federal, São José

Little Boy – Além do Impossível

Livro: Deus é a Felicidade “O livro deixa claro que a felicidade é aquilo que vem de Deus, da vontade dele em nossa vida. Mesmo em situações difíceis, neste livro a gente pode encontrar um objetivo para viver e fazer com que o sofrimento não seja um peso”.

O pequeno Pepper (Jakob Salvati) tem uma forte ligação com o pai, James Busbee (Michael Rapaport). Quando seu irmão London (David Henrie) é convocado para lutar na Segunda Guerra Mundial, James se oferece para ir no lugar dele. A situação deixa Pepper desolado. Disposto a trazer o pai de volta da guerra, Pepper resolve seguir uma lista de boas ações entregue pelo padre Oliver (Tom Wilkinson).

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Bella

Pe. Hélio Luciano

36, padre da Arquidiocese de Florianópolis Filmes: Bella / Little Boy – Além do Impossível “Os dois filmes são produzidos por um ator mexicano de muito prestígio que trabalhava em Hollywood - Eduardo Verastegui. Este ator se converteu e compreendeu que Deus lhe pedia para permanecer no ambiente agressivo de Hollywood, mas produzindo filmes de qualidade e com valores profundos”.

Nina (Tammy Blanchard), uma moça solteira, descobre que está grávida e acaba perdendo o emprego. Arrasada, ela recebe a ajuda de Jose (Eduardo Verástegui), um chef de cozinha que abandona tudo para acompanhá-la em uma jornada de autoconhecimento. Enquanto ela decide se terá ou não o bebê, descobre que o homem tem mágoas do passado.

Todos os caminhos levam a Roma

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Este livro traz o emocionante relato do casal Scott e Kimberly Hahn sobre as trajetórias religiosas. Na busca por maior conhecimento de Jesus Cristo, descobrem realidades desconcertantes a respeito da Bíblia e da Igreja Católica, o que acabará provocando uma reviravolta nas suas vidas.

Carlos Martendal

Deus é Felicidade

72, palestrante, Florianópolis Livro: Todos os caminhos levam a Roma “É retratado de uma forma muito bonita a conversão de um pastor e esposa ao catolicismo”.

Saiba mais sobre os filmes em adorocinema.com

“A felicidade é Deus!”, dizem alguns. “Não!” respondem outros, “Deus é a Felicidade!” Qual é, afinal, a afirmação correta? Essas perguntas estão respondidas de forma simples neste livro em que Emmir Nogueira e Carmadélio Souza partilham sua experiência sobre Deus e a felicidade em 30 anos de vida a serviço de Deus e dos irmãos. Consagrados a Maria, escrevem estas páginas que podem ser instrumento de Deus para mudar a vida de todos os que a lerem com o coração aberto e sedento da verdade.

03 ESPIRITUALIDADE

REVISTA DE VERÃO • ARQUIDIOCESE DE FLORIANÓPOLIS/2017


ARQUIDIOCESE

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Arquidiocese em destaque

Antes de ser instalada no ano de 1908, a Arquidiocese de Florianópolis fazia parte da Diocese de Curitiba (PR). Na época abrangia todo o território de Santa Catarina. O território eclesiástico já havia pertencido a Portugal, à Ilha da Madeira, à Bahia, ao Rio de Janeiro e a São Paulo. Em 17 de janeiro de 1927 foram criadas as dioceses de Joinville e Lages, e Florianópolis foi elevada à categoria de Arquidiocese e Sede Metropolitana. Na ocasião, Dom Joaquim Domingues de Oliveira recebeu o título de arcebispo, sendo o primeiro de Florianópolis. Foi sucedido por Dom Afonso Niehues, que governou a Arquidiocese por mais de 25 anos, de 1965 a 1991, quando se tornou emérito. Dom Eusébio Oscar Scheid esteve à frente da Arquidiocese, de 1991 a 2001. Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger foi arcebispo de 2002 até 2011. E finalmente, no dia 28 de setembro de 2011, Dom Wilson Tadeu Jönck, scj, foi nomeado o quinto arcebispo. A posse se deu em 15 de novembro de 2011.

Geografia e economia Dos 95.364,181 km² do Estado de Santa Catarina, a Arquidiocese ocupa 7.862,1 km², ou seja, 12,10% do território catarinense. Dos 293 municípios, 30 ficam sob a jurisdição eclesiástica. Destes 30 municípios, 13 compõem a região litoral central do Estado, com forte densidade urbana e intensa atração turística na temporada de verão, enquanto que outros 17 apresentam características bem diferentes, típicas de cidades pequenas e médias, com economia baseada na agricultura, indústria e comércio. As atividades econômicas predominantes nos municípios são: serviços, turismo, comércio, pesca e agricultura familiar.

Organização Atualmente, a Arquidiocese está organizada em 13 foranias, 71 paróquias, sete santuários, duas reitorias, uma capelania, quatro capelanias militares e 555 comunidades.

71 07 555 103 27 75 144 388

Etnia Na formação étnica da Arquidiocese predominam os portugueses, os afrodescendentes, os alemães e italianos. Quanto à população indígena, existem nove comunidades da nação Guarani, com uma população de aproximadamente 500 pessoas.

População De acordo com o Censo de 2010 do IBGE, são aproximadamente 1.561.845 habitantes, que representam cerca de 25% da população de Santa Catarina. Das 20 cidades mais populosas do Estado, sete são da Arquidiocese: Florianópolis (2ª posição), São José (4ª), Itajaí (7ª), Palhoça (10ª), Balneário Camboriú (11ª), Brusque (12ª) e Camboriú (17ª). Em relação ao sexo, o percentual é de 51% de mulheres e 49% de homens.

paróquias

Ação Social

santuários comunidades padres diocesanos padres não incardinados padres religiosos diáconos permanentes religiosas

Forças Vivas da Arquidiocese 18 pastorais, 18 movimentos, 07 associações, 05 organismos, 08 institutos de vida consagrada leiga e novas comunidades.

São 54 ações sociais paroquiais e mais de 42 entidades sociais que compõem o amplo trabalho com crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos.

Entidades sociais com algum vínculo com a Arquidiocese

15 06 08 05 03 03 02

com crianças e adolescentes hospitais comunidades terapêuticas asilos unidades educacionais provadas com ensino gratuito casas de acolhimento para pessoas em situação de rua para pessoas portadoras de necessidades especiais


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A Catedral Metropolitana de Florianópolis é a Igreja Mãe da Arquidiocese e foi construída em 1713. No ano de 1747, o governador da capital, José da Silva Paes, projetou uma nova igreja no mesmo local. A construção começou em 1753 e terminou 20 anos depois. Em 1908, com a criação da Diocese de Florianópolis, foi elevada à Igreja Catedral. O templo passou por restaurações entre 1995 e 1998 e em 2005. É tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Leva este nome, porque nela está a cátedra, a cadeira usada pelo arcebispo nas celebrações solenes. Segundo o pároco, Pe. David Antônio Coelho, “é um templo atrativo para oração e adoração, onde os fiéis costumam frequentar diariamente”.

///////////////////////////////////////////////////////////// A PADROEIRA Nossa Senhora do Desterro é a padroeira de Florianópolis e da Catedral. A data é lembrada no dia 17 de fevereiro. Para recordar o título de Desterro, antigo nome de Florianópolis, a Catedral tem duas belas esculturas, que lembram a fuga da Sagrada Família para o Egito. Os dois conjuntos esculturais da “Fuga para o Egito”, em tamanho natural, são as obras mais apreciadas pelos turistas e devotos, juntamente com as imagens de Santa Catarina de Alexandria e de Sant’Ana.

///////////////////////////////////////////////////////////// OS PADRES Pároco: Pe. David Antônio Coelho Vigários: Padres Luiz Chang, Eugênio Kinceski, Vilson Groh

Horário de verão SECRETARIA PAROquIAL Segunda a sexta: das 09h às 12h e das 13h às 17h30 (Não há atendimento de confissões neste período) MISSAS Mês de janeiro de 2017 Segunda a sexta: 06h30 e 18h15 Sábado: 18h15 / Domingo: 07h30, 09h30, 18h e 19h30 06 de janeiro de 2017 Missa dos Santos Reis – 18h30 – com a participação de Ternos de Reis, para recordar a chegada dos primeiros casais açorianos na Ilha de Santa Catarina, na comunidade de Nossa Senhora do Desterro, que aconteceu no ano de 1748. 20 de janeiro Festa de São Sebastião Missa festiva e procissão, às 19h, na Igreja São Sebastião, situada no Largo São Sebastião, na Rua Bocaiúva, centro de Florianópolis. Fevereiro de 2017 Segunda a sexta: 06h30, 12h15 e 18h15 Sábado: 18h15 / Domingo: 07h30, 09h30, 18h e 19h30 03 de fevereiro Bênção de São Brás em todas as missas. 17 de fevereiro Solenidade de Nossa Senhora do Desterro e aniversário de criação da Arquidiocese de Florianópolis, com Missa festiva às 18h30, na Catedral.

ENDEREÇO Largo São João Paulo II (Praça XV) Centro - Florianópolis (48) 3224 3357 FACEBOOK: Catedral Florianópolis SITE: www.catedralflorianopolis.org.br

CATEDRAL

Igreja Mãe da Arquidiocese


IGREJAS HISTÓRICAS

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Igreja Nossa Senhora das Necessidades Santo Antônio de Lisboa - Florianópolis No dia 27 de abril de 1750, foi nomeado vigário da freguesia de Nossa Senhora das Necessidades, o Pe. Domingos Pereira Teles, natural da Ilha do Pico, nos Açores. Antes da freguesia de Nossa Senhora das Necessidades só haviam três freguesias em Santa Catarina. Existem controvérsias quanto à data do término da construção da igreja. Sabe-se que em 1755, a igreja foi elevada à categoria de matriz paroquial. Ou seja, se a igreja foi elevada a esta categoria, é porque já estava construída. A Paróquia de Nossa Senhora das Necessidades estava sem pároco desde 1962. No dia 14 de agosto de 2015, a Paróquia foi reinstalada, e o Pe. Edinei da Rosa Cândido foi nomeado para ser o 23º pároco.

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Igreja Senhor Bom Jesus dos Aflitos Porto Belo

Igreja Nossa Sra. do Rosário

Enseada de Brito – Palhoça Criada em 1750, a Paróquia Nossa Senhora do Rosário é uma das mais antigas de Santa Catarina. Situada em um lugar privilegiado, a igreja está localizada na Enseada de Brito, Palhoça, próxima ao mar, e fica de frente à Costeira do Ribeirão, na Ilha de Santa Catarina, em Florianópolis. A igreja contém objetos religiosos com grande valor artístico, como a imagem de Nossa Senhora do Rosário, de São Francisco de Assis e de São Domingos, a Coroa e a Salva do Divino Espírito Santo.

Construída provisoriamente em 1814, a Igreja Senhor Bom Jesus dos Aflitos teve, por 92 anos, chão batido e estrutura precária. No ano de 1906 foi concluída a construção definitiva da igreja, que foi reformada em 1958. Está localizada na Enseada das Garoupas, no centro de Porto Belo, a menos de 100 metros do mar. A bela paisagem ao redor da igreja é um convite para quem aprecia a natureza.


Igreja Nossa Senhora da Imaculada Conceição Angelina

Sob a responsabilidade dos Padres Franciscanos, a Igreja Nossa Senhora da Imaculada Conceição foi inaugurada no dia 23 de maio de 1948. Em 11 de fevereiro de 2007, após trabalho de restauração, foi reinaugurada a Igreja Matriz. A construção foi feita em tempo recorde de 18 meses, chefiada pelos pedreiros de Nova Trento, Francisco Cadorim, Domingos Daros e Guilherme Daros. A igreja é bem espaçosa, com duas torres de 35 metros de altura, vitrais belíssimos e pintura simples. Próxima da igreja está a gruta de Nossa Senhora de Lourdes. Ela foi feita em 1907, e é muito visitada durante todo o ano.

Igreja São Joaquim Garopaba

Construída em 1830, a Igreja São Joaquim se situa de frente para o Oceano Atlântico. A proximidade do mar com a igreja é um convite irrecusável para rezar. O local passou por uma grande reforma nos anos 70. A primeira parte se iniciou em 1977 e a segunda em 1978, recuperando altares laterais, pintura interna e iluminazação, sob a responsabilidade do artista português, João Rodrigues. Em 2016, a igreja passou por uma nova restauração. A reinauguração aconteceu no dia 19 de dezembro, com uma missa presidida pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Wilson Tadeu Jönck, scj.

Veja mais informações sobre outras igrejas históricas em www.arquifln.org.br.

07 IGREJAS HISTÓRICAS

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PARÓQUIAS

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Saio de férias, mas não da Igreja Paróquias das Foranias de Florianópolis • N. Sra. do Desterro – Catedral Fone: (48) 3224-3357 • N. Sra. de Lourdes e S. Luiz – Agronômica Fone: (48) 3333-5016 • N. Sra. da Lapa – Ribeirão da Ilha Fone: (48) 3337-5569 • N. Sra. da Boa Viagem – Saco dos Limões Fone: (48) 3333-5016 • Sto. Antônio – Centro Fone: (48) 3024-9120 • N. Sra. do Carmo – Coqueiros Fone: (48) 3244-3327 • N. Sra. de Fátima e Sta. Teresinha do M. Jesus – Estreito Fone: (48) 3244-2435 • S. João Batista e Sta. Luzia – Capoeiras Fone: (48) 3244-0238 • N. Sra. da Glória – Balneário Fone: (48) 3304-8014 • Sto. Antônio e Sta. Mª Goretti – Coloninha Fone: (48) 3365-8604 • S. José e Sta. Rita de Cássia – Jardim Atlântico Fone: (48) 3240-4154 • N. Sra. das Necessidades – Sto. Antônio de Lisboa Fone: (48) 3235-2302 • Santíssima Trindade – Trindade Fone: (48) 3025-6772 • Sagrado Coração de Jesus – Ingleses Fone: (48) 3207-4692 • N. Sra. de Guadalupe – Canasvieiras Fone: (48) 3369-1388 • S. Francisco Xavier – Monte Verde Fone: (48) 3238-4966

Paróquias da Forania de São José • S. José – Centro Histórico Fone: (48) 3247-1596 • Sagrados Corações – Barreiros Fone: (48) 3246-1249 • Sta. Cruz – Areias Fone: (48) 3246-5572 • S. Judas Tadeu – Barreiros Fone: (48) 3246-0122 • N. Sra. do Rosário – N. Sra. do Rosário Fone: (48) 3346-1676 • N. Sra. Aparecida – Procasa Fone: (48) 3035-3034 • Sto. Antônio – Campinas Fone: (48) 3241-0637 • Sant’ Ana – Colônia Santana Fone: (48) 3278-0471 • S. Francisco de Assis – Forquilhinhas Fone: (48) 3034-3676

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Deseja ir à Missa? Então ligue para a paróquia mais próxima de você e se informe sobre os horários das celebrações durante o verão!

• S. Pedro de Alcântara – S. Pedro de Alcântara Fone: (48) 3277-0109

Paróquias da Forania de Biguaçu • S. João Evangelista – Biguaçu Fone: (48) 3243-3130 • Sagrado Coração de Jesus – Antônio Carlos Fone: (48) 3272-1110 • N. Sra. dos Navegantes – Gov. Celso Ramos Fone: (48) 3262-0176

Paróquias da Forania de Itajaí

Paróquias da Forania de Camboriú • Sta. Inês – Balneário Camboriú Fone: (47) 3367-0847 • N. Sra. Aparecida – Vila Real Fone: (47) 3360-0488 • N. Sra. Aparecida – Sto. Amaro Fone: (47) 3360-0488 • S. Sebastião – Ariribá Fone: (47) 3360-4321 • Divino Espírito Sto. – Camboriú Fone: (47) 3365-1047 • Sr. Bom Jesus – Monte Alegre Fone: (47) 3363-9796

• Santíssimo Sacramento – Centro Fone: (47) 3348-1254 • N. Sra. de Lourdes – Fazenda Fone: (47) 3344-3972 • S. Vicente de Paulo – S. Vicente Fone: (47) 3241-2742 • S. João Batista – S. João Fone: (47) 3348-2594 • S. Pedro Apóstolo – Itaipava Fone: (47) 3346-2874 • S. Cristóvão – Cordeiros Fone: (47) 3341-1408 • S. João Bosco – D. Bosco Fone: (47) 3348-2728

Paróquias da Forania de Palhoça

Paróquias da Forania de Itapema

Paróquias da Forania de Sto. Amaro

• Sto. Antônio – Itapema Fone: (47) 3368-2185 • Sagrado Coração de Jesus – Meia Praia Fone: (47) 3368-0723 • Sr. Bom Jesus dos Aflitos – Porto Belo Fone: (47) 3369-4062 • N. Sra. da Imaculada Conceição – Bombinhas Fone: (47) 3369-1561

Paróquias da Forania de Brusque • S. Luís Gonzaga – Centro Fone: (47) 3350-0301 • Sta. Teresinha – Sta. Teresinha Fone: (47) 3350-0301 • S. Judas Tadeu – Águas Claras Fone: (47) 3355-7715 • Sta. Catarina – D. Joaquim Fone: (47) 3351-0765 • N. Sra. de Azambuja – Azambuja Fone: (47) 3396-6276 • N. Sra. do Perpétuo Socorro – Guabiruba Fone: (47) 3354-0115 • S. José – Botuverá Fone: (47) 3359-1142

• Sr. Bom Jesus de Nazaré – Centro Fone: (48) 3242-1106 • S. Francisco de Assis – Aririú Fone: (48) 3342-0436 • S. Judas Tadeu e S. João Batista – Ponte do Imaruim Fone: (48) 3242-1544 • N. Sra. do Rosário – Enseada de Brito Fone: (48) 3242-8044 • Sagrado Coração de Jesus – Paulo Lopes Fone: (48) 3253-0109 • S. Joaquim – Garopaba Fone: (48) 3254-3140

• Sto. Amaro – Sto. Amaro da Imperatriz Fone: (48) 3245-1116 • S. Bonifácio – S. Bonifácio Fone: (48) 3252-0194 • S. Sebastião – Anitápolis Fone: (48) 3256-0124 • Sagrado Coração de Jesus – Leoberto Leal Fone: (48) 3268-1191 • N. Sra. da Imaculada Conceição – Angelina Fone: (48) 3274-1185

Paróquias da Forania de Tijucas • S. Sebastião – Tijucas Fone: (48) 3263-0240 • Sant’Ana – Canelinha Fone: (48) 3264-0158 • S. João Batista – S. João Batista Fone: (48) 3265-0123 • Sr. Bom Jesus – Major Gercino Fone: (48) 3273-1103 • S. Virgílio – Nova Trento Fone: (48) 3273-1103


09 PASTORAL DO MIGRANTE

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Exemplo concreto de acolhimento A Pastoral do Migrante começou em 1996, com a vinda dos Missionários de São Carlos – Scalabrinianos - à Arquidiocese de Florianópolis. No começo era grande a necessidade de solucionar os problemas que vinham do crescimento da população migrante e refugiada na Grande Florianópolis. Por este motivo foram feitos investimentos com ajuda de pessoas locais e da Congregação Scalabrianiana, para a criação da Pastoral. Com sede localizada na Matriz da Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, na comunidade da Prainha, em Florianópolis, a Pastoral do Migrante tem uma grande demanda diária. O trabalho é formado por imigrantes provenientes dos países limítrofes e, mais recentemente, por haitianos e refugiados do continente africano e do Oriente Médio, com uma série de necessidades sociais, econômicas e psicológicas. Atualmente, a entidade é uma das maiores referências no atendimento aos imigrantes e refugiados em Santa Catarina. A Pastoral acolhe todos os dias muitos imigrantes, de diversos países, religiões, etnias e classes socais, que necessitam de ajuda. Mas essa diferença não é obstáculo para se deixar de fazer um bom trabalho. O atual coordenador da Pastoral do Migrante, Pe. Joaquim Filippin, revela que o segredo para esse trabalho é ser mais do que tolerante com o irmão imigrante.

Nosso trabalho aqui na Pastoral do Migrante é cristão católico. Mesmo se fosse cristão evangélico, é mais do que tolerância. O ‘amai-vos uns aos outros’ não cabe dentro de tolerância. Quando São Paulo diz ‘suportai-vos uns aos outros no amor’, não é para se levar de arrasto um ao outro, mas é para levar no amor. Isso é o que a Pastoral tem como mística. Jesus disse: eu era peregrino e tu me acolheste, eu era imigrante e tu me acolheste, quer dizer, não interessa se é mulçumano, evangélico, luterano ou católico. Pe. Joaquim Filippin, 80 anos

Hoje, a Pastoral do Migrante atende 50 imigrantes por dia. O horário de funcionamento é de segunda a sexta, das 09h às 12h e das 13h30 às 17h30. Para mais informações ligue (48) 3225-7043.


ESPECIAL APAC

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A APAC

realidade a cada dia

A Associação de Proteção e Assistência ao Condenado de Santa Catarina é uma obra da Arquidiocese que marca o Ano da Misericórdia A Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (APAC) é uma entidade civil de direito privado, com personalidade jurídica própria, dedicada à recuperação e reintegração social dos condenados a penas privativas de liberdade. A entidade nasceu em São José dos Campos (SP), em 1972, sendo idealizada pelo advogado Mario Otoboni e um grupo de amigos cristãos, para amenizar os conflitos vivenciados pela população carcerária da cadeia daquela cidade.

A metodologia da APAC

A filosofia é “matar o criminoso e salvar o homem”, a partir de disciplina caracterizada por respeito, ordem, trabalho e envolvimento da família. O trabalho propõe um método de valorização humana, vinculada à evangelização, oferecendo ao condenado reais condições para se recuperar. Busca também, em uma perspectiva mais ampla, a proteção da sociedade, a promoção da justiça e o socorro às vítimas. Ela se diferencia do sistema carcerário convencional, pois possui administração diferenciada, com a participação efetiva da comunidade e dos próprios presos (recuperandos, como são identificados na APAC). A segurança e a disciplina da entidade são feitas com a colaboração dos recuperandos, sem a presença de policiais e agentes penitenciários. A estrutura física da APAC comporta no máximo 200 recuperandos, compreendidos os três regimes (fechado, semi aberto e aberto). O apoio da família é fundamental para o método ter resultados satisfatórios. Atualmente existem mais de 100 APACs juridicamente organizadas no Brasil, e em outros países, como Alemanha, Bulgária, Estados Unidos, México, entre outros. Os índices de recuperação são altos, a reincidência é baixa, gira em torno de 8%, e o custo do recuperando é de um terço a menos que o do sistema convencional.


A associação em

Santa Catarina Após a viagem a Minas Gerais para conhecer o sistema APAC, um grupo de voluntários da Pastoral Carcerária da Arquidiocese passou a se reunir semanalmente para discutir a possibilidade de criação de uma associação no Estado. Em seguida se iniciou a divulgação e sensibilização de setores da sociedade e poderes constituídos como: Judiciário, Secretaria de Justiça, Polícia Federal, igrejas, empresários, imprensa e uma grande rede de apoiadores. Após esses trabalhos foi realizada uma audiência pública para divulgar à sociedade a metodologia da APAC. Estiveram presentes um juiz de Minas Gerais e um recuperando da associação de Lagoa da Prata (MG). A APAC em Santa Catarina está constituída juridicamente e possui um terreno ganho em comodato. Foi criada uma lei estadual (PL 0155.8/2014 – transformado na Lei 16.539), que autoriza o Estado a firmar convênio com as APACs.

A APAC em

Florianópolis Em 09 de abril de 2011, uma assembleia geral reuniu voluntários da Pastoral Carcerária, representantes de entidades que atuam no atendimento ao encarcerado e apoiadores da ideia, que aprovaram por unanimidade a criação da Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (APAC), em Florianópolis. Para a presidente da associação, Leila Pivatto, “a família sofre mais que o preso e a APAC vem responder a este problema. Os números desta metodologia impressionam, a ressocialização é de 90%, enquanto no sistema comum é de 12 a 15%”. Hoje, a APAC de Florianópolis é uma realidade do ponto de vista legal e fiscal, e trabalha para se tornar uma realidade também física. Para isso, está em construção a sede da APAC de Florianópolis, situada junto ao complexo prisional, com capacidade para 12 pessoas. A previsão é que a obra esteja concluída em março.

Elementos fundamentais do método da APAC

São 12 os elementos fundamentais do método APAC, que surgiram após estudos e reflexões para que produzissem os efeitos desejados. O amor incondicional e a confiança são dois aspectos subjetivos de suporte de toda a metodologia. São eles: 1) Participação da comunidade 2) O recuperando ajudando o recuperando 3) O trabalho Para o coordenador arquidiocesano da Pastoral 4) Assistência jurídica Carcerária, Pe. Ney Brasil, a APAC se caracteriza por 5) Espiritualidade trabalho, espiritualidade e convivência. “Tabus são 6) Assistência à saúde quebrados com relação ao sistema prisional. Do pon7) Valorização humana to de vista cristão, não se pode ter esta rejeição do 8) A família preso. Eles têm direito a toda assistência que qual9) O voluntário e o curso para sua formação quer ser humano tem”, declarou Pe. Ney. 10) O Centro de Reintegração Social – CRS 11) Mérito 12) Jornada de Libertação com Cristo.

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ESPECIAL APAC

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JUBILEU DA MISERICÓRDIA

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A misericórdia de Deus é infinita

O Ano Santo se encerrou no dia 20 de novembro, mas os ensinamentos e exemplos devem ser praticados como meta de vida

Com a presença de aproximadamente 16 mil pessoas, no dia 20 de novembro, as 71 paróquias da Arquidiocese, as foranias, pastorais, movimentos, serviços, novas comunidades, o clero e as religiosas participaram do encerramento do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, no Estádio Orlando Scarpelli, no Estreito, em Florianópolis. Antes da Celebração Eucarística, foram apresentadas as obras de misericórdia da Arquidiocese, representadas por 52 ações sociais paroquiais filiadas à Ação Social Arquidiocesana (ASA). Todo o evento foi animado pelo Coral Vozes de Santa Catarina, com 250 integrantes, sob regência do maestro, Robson Medeiros Vicente. A procissão de entrada com 120 padres e aproximadamente 80 diáconos, marcou o início da grande Celebração Eucarística do encerramento do Ano Santo. Foi presidida pelo Arcebispo, Dom Wilson Tadeu Jönck, scj, e concelebrada pelo Bispo Auxiliar Emérito, Dom Vito Schlickmann, e pelos presbíteros. O evento contou com o apoio de muitas pessoas anônimas das diversas pastorais e movimentos, da Cruz Vermelha e do Corpo de Bombeiros. Mais de 300 jovens contribuíram com o bom êxito da celebração, em diferentes serviços. A Arquidiocese agradece o apoio de todos, especialmente à direção do Figueirense Futebol Clube, que generosamente cedeu as instalações para a realização do encerramento do Ano da Misericórdia.

Um ano jubilar O Papa Francisco iniciou o Jubileu Extraordinário da Misericórdia no dia 08 de dezembro de 2015, em Roma. Após a comunhão, ele abriu a Porta Santa, na entrada da Basílica de São Pedro. Em seguida, a Igreja em todo o mundo abriu também a Porta Santa. Na Arquidiocese, a Porta da Misericórdia foi aberta pelo Arcebispo no dia 13 de dezembro de 2015, na Catedral, e em outras dez Igrejas Jubilares. No domingo, 13 de novembro de 2016, todas estas Portas foram fechadas. Foi um período em que a Igreja local viveu intensamente o Ano Santo, com jubileus dos enfermos, da vida consagrada, dos colaboradores da Mitra, das famílias, dos presbíteros, dos presos, dos diáconos e esposas, da juventude, das entidades, pastorais e ações sociais. Neste tempo, intensificaram-se as obras de misericórdia corporais e espirituais, como também aumentou a procura pelo Sacramento da Confissão. Para o vigário paroquial da Paróquia Santíssima Trindade, em Florianópolis, Pe. Frei Luiz Antônio Frigo, OFMCap, “este sacramento é um remédio salutar que dá equilíbrio e serenidade. E não é só o perdão dos pecados. Cristo também abastece o tanque de energia humana e espiritual, para que a pessoa viva o seu presente e caminhe para o futuro”. Frei Frigo afirmou que se intensificaram as confissões, principalmente de pessoas que buscaram a indulgência plenária, com a Porta Santa.


13 VISITA DA IMAGEM JUBILAR

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Em 2016, a Arquidiocese recebeu a imagem jubilar de Nossa Senhora Aparecida

A imagem jubilar de Nossa Senhora Aparecida chegou na Arquidiocese no dia 31 de julho de 2015, no aeroporto de Florianópolis, e foi recepcionada por uma grande multidão de fiéis. Foi levada em um caminhão do Corpo de Bombeiros, em carreata, até a Catedral, para uma celebração eucarística campal. Durante os 29 dias em que permaneceu em solo catarinense, esteve em todas as paróquias e passou por escolas, presídios, hospitais e asilos. Também foi presença no Jubileu da Juventude, no dia 21 de agosto, no Santuário Santa Paulina, em Nova Trento. Segundo o Arcebispo, a visita da imagem jubilar à Arquidiocese foi um sinal da presença de Nossa Senhora na vida dos diocesanos. “O que ela produziu foi a alegria do encontro das pessoas em nome de Cristo. Promoveu uma convicção maior da própria fé e a alegria de ser Igreja. Uma das características importantes da visita foi o entusiasmo e a certeza de que Maria quer caminhar com a gente. Como resumo da visita, o povo saiu mais convencido e decidido a fazer aquilo que Cristo nos pede”, destacou Dom Wilson Tadeu Jönck, scj. O encerramento da visita ocorreu com uma missa no dia 28 de agosto, no Santuário de Santa Paulina, em Nova Trento, com a participação de sete mil pessoas. Ao final da celebração, transmitida pela TV Aparecida, o Arcebispo abençoou um punhado da terra catarinense, que foi entregue ao missionário redentorista, Pe. Eduardo Ribeiro, para ser levada ao Santuário Nacional de Aparecida. A imagem jubilar percorre todo Brasil, em preparação para a comemoração dos 300 anos da aparição junto ao Rio Paraíba, celebrados em 2017, no Santuário Nacional.


PROGRAMAS DE RÁDIO

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É hora de sintonizar!

Neste verão, o trânsito é caótico nas cidades da Arquidiocese de Florianópolis, principalmente nos municípios praianos. O tempo que as famílias ficam paradas no trânsito torna a viagem cansativa e estressante. Para deixar essa jornada mais agradável e tranquila, a Revista de Verão 2017 anuncia alguns programas de rádio apresentados por padres arquidiocesanos. Pe. Carlos André Paixão Pároco da Paróquia Senhor Bom Jesus dos Aflitos, em Porto Belo Programa Meditação do Evangelho Diário De segunda a sexta, 06h45, na Rádio Litoral 104,1 FM, de Itapema Pe. Celso Antunes Duarte Pároco do Santuário da Imaculada Conceição da Lagoa, em Florianópolis Programa A Igreja no Rádio 3ª quarta-feira do mês, à 00h20, na Rádio Cultura AM 1110

Pe. Domingos Volney Nandi Vigário paroquial da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes e São Luiz Gonzaga, em Florianópolis Programa Mesa da Palavra Sexta, às 17h, na Rádio Cultura AM 1110, de Florianópolis Sexta, às 15h, na Rádio Conceição 105,9 FM, de Itajaí Sexta, às 12h05, na Rádio Católica AM 1500, de Balneário Camboriú Pe. Márcio Alexandre Vignoli Pároco da Paróquia Divino Espírito Santo, de Camboriú Programa Mais Feliz com Jesus De segunda a sexta, às 11h30, na Rádio Cultura AM 1110, de Florianópolis; na Rádio Católica AM 1500, de Balneário Camboriú, e na Rádio Conceição 105,9 FM, de Itajaí.

Pe. Magnos José Barn Caneppele Pároco da Paróquia São Luiz Gonzaga, de Brusque Programa A Palavra Segunda, quarta, quinta e sexta, às 18h, Pe. Napoleão Lauriano dos Santos Reitor do Santuário de Santa Paulina, em Nova Trento Pe. Nelson Tachini Capelão do Santuário de Santa Paulina Programa A voz do Santuário Todos os dias, às 12h, na 102,3 FM, de Nova Trento. De segunda a sábado, às 06h, na Super 99,9 FM, de São João Batista Todos os dias, às 12h30, na Rádio Conceição 105,9 FM, de Itajaí Domingo, às 11h, na Rádio Cultura AM 1110, de Florianópolis, e Católica AM 1500, de Camboriú Pe. Pedro José Koehler Capelão da Igreja do Senhor Jesus dos Passos, em Florianópolis Programa O Instante da Prece Todos os dias, às 18h, na Rádio Guarujá AM 1420, de Florianópolis Programa Mensagem de Vida e Esperança De segunda a sexta, às 06h30, e sábado, às 08h30, na Rádio Guarujá AM 1420 , de Florianópolis


Contemplação e cuidado da casa comum Fernando Anísio Batista

A correria e as atribuições da vida moderna, por vezes, afastam as pessoas de uma relação próxima a Deus e sua criação. Tornamo-nos insensíveis quanto à presença e manifestação de Deus nas pequenas coisas. Poucos são aqueles que percebem a manifestação de Deus na magnitude de sua criação, menos ainda os que buscam conservar o que ele criou. A criação de todo o universo é a maior expressão do amor de Deus pela humanidade. Cada criatura é objeto de ternura do Pai que lhe atribui um lugar no mundo. Por isso, no cuidado com a casa comum é preciso viver a dimensão do mistério gozoso de habitantes da criação divina, falar a língua da fraternidade e da beleza, na alegria e no louvor da boa relação com o universo criado. A crise ecológica contemporânea constitui um dos principais desafios da humanidade. O Papa Francisco destaca a existência de uma indiferença geral perante a tragédia ecológica, que põe em risco a perpetuação de todas as espécies, inclusive a espécie humana. O tempo de férias deve ser também um momento para reencontrar Deus e sua criação. É um período de viver a simplicidade, de encontrar a verdadeira felicidade. É tempo de se aproximar da natureza (casa comum) com abertura para a admiração e o encantamento. O Pontífice lembra que “a espiritualidade cristã propõe uma forma alternativa de entender a qualidade de vida, encorajando um estilo de vida profético e contemplativo, capaz de gerar profunda alegria sem estar obcecado pelo consumo”.

Como cristãos, podemos ter atitudes que contribuem com a manutenção da vida no planeta:

Realizar atividades ecológicas com a família (trilhas, piqueniques etc).

Reduzir o consumo de produtos e recursos naturais, principalmente água, energia elétrica e combustível, evitando o desperdício.

Reciclar os resíduos orgânicos e secos recicláveis. Os orgânicos servem para fazer compostagem e adubar a terra. Já os secos podem ser transformados em novos produtos. E, desta forma, evitar a retirada de mais matérias-primas do meio ambiente.

Reutilizar materiais existentes em casa, evitando a aquisição de novos produtos.

Recusar os produtos que agridam a saúde e o meio ambiente ou que prejudicam os trabalhadores envolvidos com a sua produção.

A responsabilidade é de todos, mas a iniciativa, o primeiro passo, a mudança de atitude e de cultura deve ser de cada pessoa.

CUIDADO DA CASA COMUM

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C o m unidades T erap ê uticas

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Devolver a dignidade ao ser humano

Comunidades Terapêuticas vinculadas à Arquidiocese:

anos de abraço acolhedor

No dia 12 de outubro de 1995, foi aberta uma pequena clareira na parte mais alta do terreno, e feita uma estrada, e ali do alto da colina, às 15h, com centenas de pessoas e sob a animação da Banda Vida, foi celebrada a Eucaristia. Nasceu assim, a Comunidade Bethânia - Recanto São João Batista, inaugurado no dia 07 de abril de 1996, fundada por Pe. Léo, scj. No ano de 2016, a Comunidade comemora os 21 anos de acolhimento e restauração. Bethânia não é considerada uma clínica, mas, sim, uma casa de acolhimento. Para estar no processo de recuperação, o “filho” ou “filha” como se chama na Comunidade, não paga nenhum valor mensal. A única condição é querer mudar de vida. A rotina diária do acolhimento se dá por meio de um Projeto Pedagógico e Terapêutico, baseado na visão integral do ser humano: físico, psicoativo e espiritual. Na experiência de atendimento com dependentes químicos é constatado que as drogas não afetam somente o físico ou o psíquico, mas sua totalidade. Por meio de atividades de autocuidado e de sociabilidade, a comunidade busca a valorização da pessoa como alguém útil e capaz.

• Centro de Tratamento “Recanto Silvestre” (Masculino) Endereço Rua João Alfredo Fermino, 783, Fundos / Biguaçu Fone (48) 3243-3414 • Centro de Tratamento “Recanto Paz e Bem” (Masculino) Endereço Estrada Geral Maciambu, s/n, Morro dos Cavalos / Palhoça Fone (48) 3342-5006 • Clínica “Caminho do Sol” (Masculino e Feminino) Endereço Rua Maria Claudino da Cruz, 645 Capoeiras / Florianópolis Fone (48) 3248-3997 • Comunidade Terapêutica “Anjos da Paz” (Masculino) Endereço Rua Geral Rio Pequeno, Rancho de Tábuas / Rancho Queimado Fone (48) 9995-3037 • Comunidade Terapêutica “Lar Recanto da Esperança” (Masculino) Endereço Rodovia João Gualberto Soares, 3040 Rio Vermelho / Florianópolis Fone (48) 3369-2271 • Comunidade Terapêutica “São Lourenço” (Masculino) Endereço Rua José Marcelino Rodrigues, 590 Brilhante / Itajaí Fone (47) 99956-5860 / 99607-3195 • Fazenda da Esperança (Centro Feminino) Endereço Rua Rosa, 1764 Pantanal 88040-270 Florianópolis – SC Fone (48) 4104-2872 / 9913-0939 • Fraternidade dos Pobres de Jesus Cristo (Fraternidade O Caminho) Rua José Luiz Vieira, 433, Jardim Atlântico 88095-380 Florianópolis – SC Fone (48) 3348-5062


Tradições populares que fortalecem a fé Senhor Jesus dos Passos Realizada pela primeira vez em 1766, dois anos após a chegada da imagem no então município chamado de Desterro, a Procissão do Senhor Jesus dos Passos passou a ser considerada um dos maiores momentos de religiosidade popular na Arquidiocese de Florianópolis. No ano de 2017, o evento ocorre no domingo, 02 de abril, às 16h. A cada ano, o número de fiéis aumenta, e em 2017 são esperados mais de 35 mil. São pessoas vindas de várias partes da Arquidiocese, de Santa Catarina e de estados e países vizinhos. Em São José, a procissão acontece há mais de 160 anos, e em 2017 ela se tonará patrimônio histórico do município. A procissão será no dia 19 de março, após a missa, que começa às 16h, quando mais de três mil fiéis sairão da Câmara de Vereadores rumo à Capela da Irmandade Nosso Senhor Bom Jesus dos Passos, em São José.

Festa do Divino Patrimônio histórico, artístico e cultural de Santa Catarina, a Festa do Divino é realizada em vários municípios da Arquidiocese, como Florianópolis, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz, São José e outros. Como de costume, a festa é sempre no final do Tempo Pascal. A comemoração ocorre em honra ao Divino Espírito Santo e se originou em Portugal, no ano de 1296, na cidade de Alencar. Então, a festa começou a se expandir por todo o Império Português. A festa veio para Santa Catarina junto com os colonizadores açorianos no século 18. Após 300 anos, a festa continua e ganha novos adeptos. É um momento significativo da religiosidade popular, pois mostra a fé que vem desde os antepassados.

Saiba mais sobre Festas e Procissões no site da Arquidiocese arquifln.org.br/festas-e-procissoes

17 D e v o ç õ es p o pulares

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m useus

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Visite o Museu

Arquidiocesano Dom Joaquim

O Museu Arquidiocesano Dom Joaquim teve sua origem em 1933, com o recebimento de uma pequena coleção particular de propriedade de Joca Brandão, em troca da gratuidade dos estudos de um de seus filhos no Seminário Menor Metropolitano Nossa Senhora de Lourdes, em Azambuja, Brusque. Instalado de fato e aberto ao público em 03 de agosto de 1960, o local conta com um dos mais ricos acervos em exposição no Estado de Santa Catarina e um dos maiores de arte sacra do sul do Brasil. São quatro mil peças aproximadamente, e com um rico acervo de História Natural, de Arte Sacra e da história da imigração de Brusque e de Santa Catarina. Localizado em Azambuja, município de Brusque, o Museu Arquidiocesano Dom Joaquim foi o primeiro em seu gênero e especificidade instalado no extremo sul do país. A magnitude da coleção atual, associada à monumentalidade da edificação que a abriga, faz do museu, uma presença ímpar na história da preservação cultural em Santa Catarina. O museu está aberto para visitação diariamente, das 13h às 17h. Informações: (47) 3351-0296 / (47) 9-8411-4723.


Roteiro de devoção e fé para o seu verão

Localizado nas montanhas do município de Nova Trento, o Santuário de Nossa Senhora do Bom Socorro também é conhecido como Santuário do Morro da Cruz. No trajeto até o local, o visitante tem a oportunidade de apreciar uma vista panorâmica da cidade e dos municípios vizinhos. Neste caminho há 14 capitéis que formam a Via Sacra e uma fonte de água natural e potável. O Santuário abriga diversas relíquias centenárias, entre elas, uma cruz que foi implantada em 1988 pelo padre jesuíta Luís Maria Rossi, no ano de inauguração. Posteriormente, o auxiliar do Pe. Luís, o missionário Pe. Alfredo Russel, prometeu levantar um monumento a Nossa Senhora do Bom Socorro junto à cruz mais alta.

santuários

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Endereço: Rua Santo Inácio, 170 Nova Trento - SC Contato: (48) 3267-0127

Visite também os outros Santuários da Arquidiocese! /////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////// Santuário de Azambuja

Santuário Nossa Senhora de Fátima

Santuário Nossa Senhora da Imaculada Conceição

Praça de Azambuja, 1076 Brusque - SC Fone: (47) 3396-6276

Rua Souza Dutra, 442 Estreito - Florianópolis - SC Fone: (48) 3244-2435

Santuário Nossa Senhora de Angelina

Santuário Santa Paulina

Santuário Bom Jesus da Santa Cruz

Praça Nicolau Kretzer, 254 Angelina - SC Fone: 3274-1185

Rua Madre Paulina, 3850 Vígolo - Nova Trento - SC Fone: (48) 3267-3030

Rua João Pering, 254 São Pedro de Alcântara - SC Fone: (48) 3277-0109

Rua Francisca Luiza Vieira, 277 Lagoa da Conceição Florianópolis - SC Fone: (48) 3232-1972



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