Estela Maria Oliveira Bonci, Miriam Celeste

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AÇÕES PROPOSITORAS DE EXPERIÊNCIAS ESTÉTICAS COM CRIANÇAS DE 9/10 ANOS: A exposição “Coleção, Ciência e Arte” Estela Maria Oliveira Bonci1 Mirian Celeste Martins 2 Resumo: Escrever com bico de pena... Desenhar um mapa... Construir uma imagem a partir de imagens recortadas... Traçar desenhos simétricos... Essas e outras ações propositoras serviram para preparar crianças de 9/10 anos, alunos da rede particular de ensino da cidade de São Paulo, a vivenciarem experiências estéticas em um projeto interdiscip linar. Interligadas aos conteúdos e às práticas diversas presentes no processo educativo, apresentamos a preparação à visita da exposição “Coleção, Ciência e Arte”, no Centro Universitário Maria Antonia (CEUMA) . Intervenções pedagógicas relacionadas às obras e suas temáticas abordadas na exposição foram desenvolvidas com as crianças, sem informar às crianças sobre a exposição e o que nela iriam apreciar. A partir dos conteúdos trabalhados em sala de aula nas disciplinas de Português, Geografia, História, Matemática, Ciências e Arte, as temáticas e os problemas e experiências vividos pelos artistas e cientistas presentes na exposição foram despertados nas produções das crianças. Neste artigo serão apresentados apenas esses antecedentes à visita que foi reali zada posteriormente, seguida de outras produções artísticas e portfólios produzidos pelas crianças. As produções iniciais das crianças revelam a proximidade com as obras dos artistas e cientistas presentes na exposição. A ressignificação da experiência é o bservada em alguns dos relatos verbalizados pelas crianças após as intervenções e após o contato com a exposição, sendo possível perceber como os antecedentes foram significativos nesse processo de descoberta. A intervenção pedagógica associada à ação mediadora, sempre trará ao processo criativo a possibilidade de novas representações, novas relações de similaridades e diferenciações, novos olhares sobre aquilo que se percebe e o que se sente. É neste caminho que enveredamos pelos projetos interdisciplinares. Refletir sobre os objetivos da mediação cultural nas conexões entre escola e instituições culturais é o que se pretende com a divulgação deste artigo. Palavras-Chave: Projetos interdisciplinares. Mediação cultural. Escola. Ações propositoras. Experiências estéticas.

Abstract: Writing with pen and ink ... Draw a map ... Building an image from images cut ... Trace designs symmetrical ... These and other actions proposents served to prepare children of 9/10 years, students of private schools in the city of São Paulo, to experience the aesthetic experiences in an interdisciplinary project. Linked to content and practices present in various educational process, we present the preparation of the visit of the exhibition "Collection, Science and Art," at the University Center Maria Antonia (CEUMA). Pedagogical interventions related to works and their themes addressed in the exhibition were developed with children without informing children about exposure and that it would appreciate. From the contents learned i n the classroom in the disciplines of Portuguese, Geography, History, Mathematics, Science and Art, the themes and 1

Estela Maria Oliveira Bonci, Mestranda em Educação, Arte e História da Cultura na UPM-Mackenzie/ SPBrasil, especialista em Psicopedagogia pela UPM-Mackenzie/SP-Brasil, especialista em Educação Especial pelo Centro Un iversitário Claretiano, graduação em Pedagogia pela UPM -Mackenzie/SP-Brasil, atualmente Coordenadora Pedagógica de Educação Infantil e Ensino Fundamental I do Co légio Claretiano/SP -Brasil. 2 Mirian Celeste Martins, Docente do Programa de Pós -graduação em Educação, Arte e História da Cu ltura da Universidade Presbiteriana Mackenzie co m mestrado na ECA/USP e doutorado na FE/USP. Autora de liv ros e artigos, entre ele co-autora de Teoria e Prática do Ensino de Arte pela FTD (2010). 14 Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista ―Júlio de Mesquita Filho‖, São Paulo, Brasil. 9 , 10, 11 de outubro de 2012 – ISBN: 978-85-62309-06-9


issues and experiences faced by scientists and artists in the exhibition were awakened in the production of children. This paper will be presented only to visit these antecedents that was held later followed by other artistic productions and portfolios produced by children. The initial yield of the children show the proximity to the works of artists and scientists in the exhibition. The reframing of experience is seen in some of the reports verbalized by children after intervention and after contact with the exhibition, and you can see how the background were significant in this discovery process. The educational intervention associated with med iating action, always bring the creative process to the possibility of new representations, new relations of similarities and differentiations, new perspectives on what is perceived and what you feel. It is in this way that we set for interdisciplinary projects. Reflecting on the goals of cultural mediation in the connections between schools and cultural institutions is what is intended to publicize this article.

1. A trilha inte rdisciplinar A finalidade do ensino é promover nos alunos a compreensão dos problemas que pesquisam. Compreender é ser capazes de ir além da informação dada, é poder reconhecer as diferentes versões de um fato e buscar explicações, formulando hipóteses sobre as consequências dessa pluralidade de pontos de vista. Fernando Hernández (2000, p. 183)

Durante a minha formação acadêmica, tive oportunidade de observar diferentes formas de ensino em Arte- Educação, realizadas por diversos professores, dentre os quais, muitos não consideram o desenho infantil como parte fundamental da aprend izagem da criança. Apresentamos nesta comunicação, parte da minha pesquisa e reflexões realizadas como mestranda do curso de Educação, Arte e História da Cultura da Universidade Presbiteriana Mackenzie, pesquisa esta já apresentada para a banca de Qualific ação. Atuando como Coordenadora Pedagógica de Educação Infantil e Ensino Fundamental I de escola particular da cidade de São Paulo, possibilitou- me realizar a pesquisa com o objetivo de compreender a teoria e a prática pedagógica direcionadas para o desenvolvimento das linguagens expressivas, investigando a importância da arte não apenas como meio para a construção de conhecimentos. Seguindo um caminho de construção e descobertas, trabalhamos com projetos de trabalho, os quais não são uma metodologia didática, segundo Hernández (2000), mas sim uma forma de entender o sentido da escolaridade, um enfoque do ensino que tenta ressituar a concepção e as práticas educativas na escola, e não apenas readaptar uma proposta do passado, modernizando-a.

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Parece haver uma compartimentalização do saber. As disciplinas são organizadas e trabalhadas como realidades estanques, sem interligação, dificultando a compreensão do conhecimento como um todo, sem permitir uma percepção ampliada da realidade. Em busca da superação dessa fragmentação, uma possibilidade de mudança é pensar na educação interdisciplinar, baseada na integração das disciplinas, permitindo a construção de uma compreensão ampla e abrangente do saber. A disciplinarização da educação cristaliza o conhecimento nas disciplinas e cada professor tem sido um arquivista especializado numa disciplina (GALLO,s/d) tendo a função de possibilitar o acesso dos alunos às disciplinas. Neste cenário encontramos alunos e professores incapazes de realizar interconexões entre o s diferentes arquivos constituídos na aquisição dos saberes durante a vida. Antes de seguir o caminho da desfragmentação do saber, é preciso compreender a noção de interdisciplinaridade. Entre as muitas definições, trazemos Ivani Fazenda (2002, p. 11): ―Interdisciplinaridade é uma nova atitude diante da questão do conhecimento, de abertura à compreensão de aspectos ocultos do ato de aprender e dos aparentemente expressos, colocando-os em questão‖. A interdisciplinaridade destaca-se dentre os princípios pedagógicos, como um eixo articulador das áreas de conhecimento. A partir de um planejamento conjunto, um eixo integrador é escolhido, podendo ser um objeto de conhecimento ou um fato. Um projeto de intervenção pode proporcionar a compreensão da realidade sob a ótica da complexidade e da globalidade. A interdisciplinaridade ocorre como uma forma de ver, sentir, estar e entender o mundo e sua rede de infinitas conexões, sendo o acompanhamento do processo e as mudanças ao longo do caminho, aspectos importantes. A trilha interdisciplinar caminha do ator ao autor de uma história vivida, de uma ação conscientemente exercida a uma elaboração teórica arduamente construída. Tão importante quanto o produto de uma ação exercida é o processo e, mais que o processo, é necessário pesquisar o movimento desenhado pela ação exercida — somente com a pesquisa dos movimentos das ações exercidas poderemos delinear seus contornos e seus perfis. (FAZENDA, 2002, p. 15)

Segundo Fazenda (2002), não existe interdisciplinaridade sem disciplinas e sem problematização. O problema está presente nos recortes feitos nos conteúdos e suas relações arbitrárias que não possibilitam a compreensão de sua essencialidade. O desejo do conhecer 16 Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista ―Júlio de Mesquita Filho‖, São Paulo, Brasil. 9 , 10, 11 de outubro de 2012 – ISBN: 978-85-62309-06-9


ilimitado se perde e não buscamos saber como surgiram e se desenvolveram os conteúdos por nós estudados e que ao longo dos anos apresentamos aos nossos alunos. No ensino contemporâneo, sofremos da excessiva compart imentalização do saber. A organização curricular das disciplinas coloca-as como realidades estanques , sem interconexão algu ma, dificu ltando para os alunos a compreensão do conhecimento como u m todo integrado, a construção de uma cosmovisão abrangente que lhes permita u ma percepção totalizante da realidade. (GA LLO, s/d)

Embora seja idealista a possibilidade de uma percepção totalizante da realidade, o princípio da interdisciplinaridade permite um grande avanço na idéia de integração curricular. Entretanto, a idéia central da prática interdisciplinar é trabalhar com as disciplinas, preservando as contribuições próprias de cada disciplina. Os temas transversais através de projetos que integrem as diversas disciplinas e seus conteúdos foram e são um modo de trabalhar interdisciplinarmente proposto pelos PCNs. O desenvolvimento da imaginação criadora, da expressão, da sensibilidade e das capacidades estéticas das crianças poderá ocorrer no fazer artístico e no contato com a produção de arte. Para desenvolvê- las, a prática do educador deve estar apoiada na observação das crianças quando aprendem, articulando a ação, a percepção, a sensibilidade, a cognição e a imaginação. 2. A ação inte rdisciplinar A partir de uma ação interdisciplinar, analisar e refletir o desenho infantil e as linguagens expressivas das crianças, despertam questões que nos instigam a investigar, compreender e buscar respostas sobre como são expressas e como ampliar essas diferentes manifestações artísticas. De que modo, em processos de percepção sensível, é possível enriquecer os registros através dos desenhos? Como ler estas produções para b uscar nelas fonte de novas intervenções pedagógicas? Para responder essas e outras questões foi preciso escolher uma ação e um espaço que dialogassem com a proposta do trabalho interdisciplinar com projetos, estimulando os participantes a criação e não apenas a representações. Em conjunto com as professoras e 42 alunos de 5º ano do Ensino Fundamental I de uma escola particular da região central da cidade de São Paulo, desenvolvemos intervenções em sala de aula a partir dos conteúdos estudados pelos alunos, com várias produções 17 Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista ―Júlio de Mesquita Filho‖, São Paulo, Brasil. 9 , 10, 11 de outubro de 2012 – ISBN: 978-85-62309-06-9


conforme a provocação de cada momento. Estas articularam conteúdos e as experiências próximas às dos artistas que configuravam a exposição. Em nenhum momento se falou da exposição ou se mostraram obras relacionadas à ela, pois a ideia era trabalhar com vivências e conceitos que poderiam interligar ao que veriam lá. Após as intervenções, os alunos envolvidos tiveram contato com a exposição “Coleção, Ciência e Arte” localizada no Centro Universitário Maria Antonia e novas produções foram realizadas, prevendo como chegada ao destino final, a apresentação de portfólios elaborados durante a caminhada. A proximidade do local da exposição da escola e a diversidade de materiais a serem trabalhados e explorados com os alunos foram algumas das condições para se realizar a intervenção com os alunos nessa exposição. 3. A exposição “Coleção, Ciência e Arte” Desde 17 de novembro de 2011 até 1 de julho de 2012, o Centro Universitário Maria Antonia (CEUMA), órgão ligado a Pró-Reitoria de Cultura e Extensão da USP, localizado à Rua Maria Antonia, 258/294 em São Paulo/SP, apresenta a exposição ―Coleção, Ciência e Arte”, em parceria com o Instituto de Estudos Brasileiros, o Museu de Arte Contemporânea, o Museu de Arqueologia e Etnologia e o Museu Paulista, unidades da Universidade de São Paulo. A exposição reuniu objetos, obras de arte e documentos de âmbitos culturais bastante diversos, selecionados por sua especial relevância, de um conjunto maior que se encontra nos acervos dessas unidades. O Museu de Arqueologia e Etnologia cedeu objetos do Quarup (ritual de homenagem aos mortos praticado por indígenas brasileiros da região do Xingu) e urnas funerárias amazônicas, além de alguns itens da arqueologia egípcia. O Instituto de Estudos Brasileiros forneceu séries cartográficas que ajudam a ilustrar os circuitos de produção, circulação e consumo nos mapas. O Museu de Arte Contemporânea participou da mostra com importantes obras de artistas modernos, como Tarsila do Amaral e Joaquim Torres-García. Nas obras de arte contemporânea, destacam-se as obras de Cindy Sherman e Jeff Koons, entre outros. Por fim, o Museu Paulista apresentou um conjunto de instrumentos náuticos e de localização espacial, como astrolábios, telúrios e cronômetros. 4. Ações propositoras

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Iniciamos as intervenções com os alunos sem lhes apresentar a temática da exposição que visitariam. Optou-se por provocar ações expressivas ligadas a cada uma das disciplinas problematizando aspectos que a exposição tangencia. As professoras participaram das ações orientando os alunos na realização do que era proposto, sem apresentar maiores detalhes para a execução da ação proposta. As ações propositoras foram desenvolvidas de fo rma que fossem trabalhados conteúdos abordados em sala durante as aulas, relacionados às temáticas presentes na exposição. Para cada disciplina, uma ação foi desenvolvida e vivenciada pelos alunos. Em Geografia, os alunos deveriam desenhar o mapa do Brasil e dentro dele desenhar a cidade de São Paulo. Foi interessante perceber que a maioria dos alunos desenhou o mapa da cidade de São Paulo, sem perceberem que poderiam desenhar a cidade através de representações ou símbolos característicos. Um aluno desenhou a bandeira da cidade de São Paulo na sua localização no mapa do Brasil, como pode ser observado (FIG.2).

FIGURA 1: Brasil FONTE: Victor José, 10 anos.

FIGURA 2: Brasil FONTE: Luccas, 9 anos.

FIGURA 2: Mundo FONTE: Anália, 10 anos.

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Após relembrar os alunos das aulas de História em que estudaram sobre os costumes e a cultura dos povos indígenas, os alunos desenharam um grande cocar de acordo com o que imaginaram sobre o objeto.

FIGURA 3: Cocar FONTE: Gu ilherme, 10 anos.

FIGURA 4: Cocar FONTE: Ju lia, 10 anos

Com auxílio da professora de Arte, os alunos recortaram 5 imagens de paisagens trazidas de casa e remontaram a paisagem, formando com os pedaços recortados uma nova imagem.

FIGURA 4: Recortes FONTE: João C., 9 anos.

FIGURA 5: Recortes FONTE: Dana J., 9 anos.

Relembrando as aulas de Ciências sobre o corpo humano com os alunos, a produção proposta foi desenhar um corpo em movimento. Cada aluno escolheu um movimento para representar.

FIGURA 5: Pular corda FONTE: Viv iana, 10 anos.

FIGURA: Defender FONTE : João C., 9 anos.

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Utilizando bico de pena e nanquim, os alunos redigiram como seria uma viagem imaginária durante a aula de Português.

FIGURA 6: Escrita FONTE: Gabriel, 10 anos.

E para finalizar, na aula de Matemática os alunos desenharam o outro lado de uma imagem impressa, mantendo sua simetria.

FIGURA 7: Simetria FONTE: João C., 9 anos.

Destacamos no desenvolvimento e análise das intervenções a importância de uma preparação para uma visita à exposição, a qual foi diferenciada do que normalmente se faz, isto é, não foi apresentado às crianças o que veriam na exposição, mas situações foram realizadas para que as crianças vivessem a mesma experiência que os artistas tiveram em seus processos de criação. 5. Ações propositoras A partir das ações propositoras, procuramos entender a teoria e a prática pedagógicas, possibilitando ações mediadoras, resgatando a importância da Arte não apenas como forma de 21 Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista ―Júlio de Mesquita Filho‖, São Paulo, Brasil. 9 , 10, 11 de outubro de 2012 – ISBN: 978-85-62309-06-9


expressão, mas também como meio para a construção de conhecimentos e expressão da percepção sensível da criança em projetos interdisciplinares.. Segundo Arnheim (2005, p. 35): Vejo u m objeto. Vejo o mundo ao meu redor. Qual é o significado destas afirmações? Para os fins da vida cotidiana, o ver é essencialmente u m meio de orientação prática, de determinar com os próprios olh os que uma certa co isa está presente num certo lugar e que está fazendo uma determinada coisa. Isto é identificação no seu sentido simp les.

Buscando os ensinamentos de Dewey, este destaca a importância de valorizarmos as situações de aprendizagem abertas à investigação constante do indivíduo, baseadas em hipóteses que desencadeiam práticas problematizadoras, desencadeando uma continuidade do pensar pedagógico. A recepção estética, para ele, é uma ação de recriação do processo de produção. O artista cria apenas o "produto artístico", diz o autor. A "obra de arte" é o que ele provoca em quem o experimenta. Nesta perspectiva, o conhecimento do desenvolvimento do desenho infantil é importante para a prática pedagógica, não com o intuito de sua prática acelera r a evolução espontânea do desenho, mas de criar possibilidades que favoreçam o conhecimento da criança independente do tipo de representação utilizada por ela. A intervenção pedagógica associada à ação mediadora, sempre trará ao processo criativo a possibilidade de novas representações, novas relações de similaridades e diferenciações, novos olhares sobre aquilo que se percebe e o que se sente, proporcionando o diálogo entre escola e instituições culturais. Referências Bibliográficas

ARNHEIM , Rudolf. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. Trad. Ivonne Terezinha de Faria. São Paulo : Pioneira Tho mson Learning, 2005. BARBOSA, Ana Mae T. Bastos (org.). Arte-educação: leitura de subsolo. 3.ed. São Paulo : Cortez, 2001. ______ e COUTINHO, Rejane. Arte/educação como medi ação cultural e social. São Pau lo: Unesp, 2009. DEW EY, John. Arte como experiência. São Pau lo: Martins Fontes, 2011. (Coleção Todas as Artes). FAZENDA, Ivani C. A. (org.) Dicionário em construção: interdisciplinari dade. 2.ed. São Paulo: Cortez,2002. GA LLO, Sílvio. Conheci mento, trans versalidade e educação: para além da interdisciplinari dade. In : http://www.cedap.assis.unesp.br/cantolibertario/textos/0119.ht ml. Acessado em: 28 de maio de 2012. 22 Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista ―Júlio de Mesquita Filho‖, São Paulo, Brasil. 9 , 10, 11 de outubro de 2012 – ISBN: 978-85-62309-06-9


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