Revista Artefacto Haddock Lobo 2015

>ArteFActo por_

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ação do bem Este ano, tive a honra de ser convidado para ser chair do Brazil Foundation em Miami, a cidade onde vivo. Foi muito gratificante poder arrecadar mais de R$ 2 milhões para projetos desta associação no Brasil.

O relacionamento com empresas que vendem seus produtos e serviços para os brasileiros que frequentam Miami foi primordial para que isso acontecesse.

Poder fazer o funding de mais de 30 projetos foi uma experiência que me deu muita satisfação.

Na mesma filosofia, estou iniciando uma nova fase na Artefacto Brasil, inaugurando hoje a Mostra Artefacto 2015. O evento reúne artistas plásticos consagrados – cujas obras foram criteriosamente selecionadas para compor cada ambiente – e dez grandes nomes do décor brasileiro, que se inspiraram em personalidades do bem, responsáveis por indicar dez instituições para receber uma generosa doação da Artefacto e, assim, dar continuidade a seus projetos filantrópicos.

O resultado do trabalho de cada profissional, bem como as instituições indicadas e seus benfeitores, está impresso nas páginas seguintes, com as quais espero inspirar outras empresas a fazer o mesmo.

Paulo Bacchi

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talentos expostos

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>expediente_ Artefacto Internacional: Paulo Bacchi Conselho Gestão: Bráulio Bacchi, Carlos Frade, José Luis Fabrício e Pedro Torres Projeto, Direção de Arte e Produção Gráfica: Edison Garcia

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Edição e Redação:

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Diagramação e Arte Final:

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Departamento Mostra e Visual Merchandising: Monica Galvani Assistentes: Cintia Carbonel, Geovana Dantas, Mauro de Almeida, Rejane Zaverucha e Simone Martins Gerente de Relacionamento: Karina Dale Engenharia: Edson Oliveira Contato Comercial: Clarice Mattiello e Elisangela Lara

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Haddock Lobo 2015

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talentos expostos Conheça os artistas que têm suas obras na Mostra Artefacto Haddock Lobo 2015 e fazem do evento um prazeroso encontro com a arte

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Cristina Sá (São Paulo, SP) A valorização da beleza e a harmonia das formas são duas características que sempre permearam a vida de Cristina Sá, tanto em sua (pouca) atuação como arquiteta de interiores – formada pela Escola Panamericana de Arte – quanto em seu trabalho como artista plástica, ofício pelo qual sempre foi apaixonada.

“Na minha adolescência, cheguei a fazer aulas de desenho com o Maciej Babinski”, conta ela, referindo-se ao ilustrador, pintor, gravador e desenhista polonês que mudou-se para o Brasil em 1953 e, atualmente, vive no Ceará.

O trabalho da artista – que já realizou exposições em importantes galerias, como a Sergio Gonçalves, no Rio de Janeiro, a Galeria des Arts, em São Paulo, a Paulo Darzé, na Bahia, e a Sycomore Ancient Art, em Paris – é marcado por formas, cores e traços delicados, revelando parte de sua hereditariedade oriental.

No ambiente projetado pela arquiteta Debora Aguiar para a Mostra Artefacto 2015, algumas telas de Cristina ganharam espaço, ajudando a personalizar a criação da profissional. “Eu já conheço o estilo da Debora há muitos anos.

Seus projetos são sempre monocromáticos e, os meus quadros, mais coloridos, o que é superbacana para fazer um contraste”, diz a artista plástica, que desenvolveu sua própria técnica.

“Ao longo dos anos, fui fazendo vários cursos, cada um abordando uma técnica diferente até que um dia, descobri meu próprio caminho, utilizando uma técnica mista que mescla pintura, colagem e monitipias”, explica ela.

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Christian Cravo (Salvador, BA) Aos 41 anos, Christian Cravo é um dos fotógrafos mais reconhecidos da atualidade, sempre encantando os olhares com suas imagens em preto e branco que revelam emoção e realismo. Não à toa, ele foi, em 2008, indicado ao Prix Pictet, uma importante premiação de fotografia e sustentabilidade criada na Suíça.

A obra com a qual participou do evento foi “Waters of Hope, Rivers of Tears”, apontando que, desde aquela época, a preservação dos recursos naturais já era uma preocupação sua. “O conceito científico da evolução da vida neste planeta fornece uma visão restrita do papel da água em nossas vidas. Esta visão tem de ser revista para identificar a fonte da crise de sustentabilidade que hora enfrentamos: vendo a água como uma fonte de vida e não apenas como um recurso infraestrutural necessário para o bem-estar e o funcionamento de todas as sociedades”, escreveu ele sobre o ensaio fotográfico em seu site.

A região Nordeste do Brasil é outro tema de seu interesse. Seu primeiro livro, publicado em 2000, foi Irredentos, que retrata a vida e a fé no sertão nordestino.

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O cineasta brasileiro Walter Salles é um dos admiradores do trabalho de Cravo, o que o motivou a escrever o prefácio desse ensaio na página virtual do artista: “Não há nessas imagens a visão apriorística de quem julga aquilo que enquadra.

Não há cinismo. As fotos de Christian Cravo, ao contrário, partem do desejo de entender e retratar aquilo que vê. Esse pressuposto humanista faz com que a distância entre fotógrafo e objeto fotografado seja eliminada.”

Em 2005, Cravo lançou outro livro, Roma Noire, Ville Métisse, publicado em Paris e que traz imagens da cultura negra da Bahia, estado onde ele nasceu.

O interesse recorrente pelo povo, pela cultura, pela simplicidade o levou até o Haiti, dando origem a sua terceira obra: Nos Jardins do Éden.

Na Mostra Artefacto 2015, duas telas do fotógrafo – dono do Estúdio Apuena, empresa de impressão – podem ser vistas no espaço criado pela arquiteta Patricia Anastassiadis. “Os ambientes dela são extremamente funcionais e lineares, assim como a série que escolhemos para compor o local”, conta ele, cujas fotografias expostas têm como temática o continente africano.

Acima, algumas fotografias do artista: a cultura negra como tema de seu interesse

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Ana Amélia Genioli (São Paulo, SP) Arquiteta por formação – estudou na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas –, Ana Amélia Genioli sempre conseguiu conciliar a carreira acadêmica com a de artista plástica.

“Já houve um momento em que me dediquei mais à arquitetura. Mas, hoje, meu foco principal é a arte, embora ainda trabalhe com projetos arquitetônicos esporadicamente”, explica ela, que intensificou seus estudos de arte a partir de 1991, frequentando o ateliê do artista multimídia Carlos Fajardo e os cursos de Arte Contemporânea, com o crítico Ronaldo Brito, e História da Arte, com Rodrigo Naves, outro crítico de arte.

Para a artista, autora do livro Identidade(s): a Produção da Diferença em Arte Contemporânea (Editora Intermeios), “as duas atividades nunca entraram em conflito, pois o que faço é voltado para pensar a ação do corpo no espaço, seu contexto e o encontro com diferentes elementos”.

O corpo, como pode-se perceber ao contemplar as obras de Ana Amélia, é imagem recorrente em suas criações, sempre com o intuito de contrariar a visão do corpo como objeto e investigar sua dinâmica nas relações com o ambiente. Na série “Corpo-não-objeto”, ela traz imagens de si mesma em diversas posições e, para cada uma, um nome diferente, feito a partir de combinações das letras da palavra “corpo”.

Seu talento já foi visto em exposições individuais e coletivas, como na Galeria Eduardo Fernandes – a mesma que a representa na capital paulista –, na Sycomore Ancient Art, em Paris, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo e no Paço das Artes, também na capital paulista, entre outros.

Agora, outro endereço para quem deseja ver o trabalho da artista é a Artefacto Haddock Lobo, onde há obras suas no ambiente do arquiteto João Armentano.

Na página à esquerda, “Quando eu digo eu”, de 2014.

Acima, parte da série “Corpo-não- objeto”

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Fotos: Eva Flury

Mariannita Luzzati (São Paulo, SP) “Gosto do trabalho da Denise Barretto porque ela sempre prioriza a arte em seus projetos”, diz a artista plástica Mariannita Luzzati, a homenageada da arquiteta na Mostra. No espaço, os visitantes podem conferir duas telas da artista que fizeram parte de suas últimas exposições – uma realizada em Basel, na Suíça, e outra em Belo Horizonte, na capital mineira.

As obras, de acordo com Mariannita, se tornaram no ambiente “janelas imaginárias que se abrem para grandes espaços abertos, que têm como tema a paisagem brasileira e que pretendem levar o espectador a um estado de contemplação”.

Nascida em São Paulo, a artista passou a viver em Londres, na Inglaterra, em 1994, mesmo ano em que foi selecionada para representar o Brasil na 22ª Bienal Internacional de São Paulo. Desde essa época, é constantemente convidada para participar de exposições em outros países, como na Alemanha, na França, na Espanha e nos Estados Unidos, entre outros.

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“Eu admiro a obra da Mariannita há anos, pois ela consegue recriar cenários da natureza compondo cores e luz de forma etérea e, ao mesmo tempo, forte e pulsante, transmitindo paz e harmonia. E essas são exatamente as duas características que busco em meus projetos”, explica Denise, para quem “a arte, como manifestação máxima de conceitos e informação, proporciona a um ambiente a possibilidade de ganhar uma alma, uma individualidade”.

As obras da pintora, sempre com a temática da natureza e com o espírito de retomar a paisagem pré-urbanização, faz parte de importantes coleções nacionais e internacionais, como da Fundação Itaú Cultural de São Paulo, da Fundação Cultural de Curitiba, do Centro Cultural Dragão do Mar, em Fortaleza, e do British Museum, em Londres.

No Brasil, ela é representada pelas galerias Marcelo Guarnieri, em São Paulo, Amparo 60, em Recife, e Celma Albuquerque, em Belo Horizonte.

Aqui e na página ao lado, exemplares da arte de Mariannita

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Fabiana Gabaskallás (Catanduva, SP)

Medica por formação, Gabaskallás transporta para as telas suas experiências com a medicina

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Quem vê o trabalho dessa artista paulista, cheio de cores e significados, nem imagina que ela seja formada em Medicina, com especialização em Cirurgia de Trauma e Endoscopia. “A oportunidade de ampliar minha educação não formal em Fotografia e Artes Visuais surgiu durante um período que vivi nos Estados Unidos”, conta.

No país norte-americano, Fabiana trabalhou como pesquisadora e professora convidada na Universidade de Rochester, em Nova York, onde pôde interagir e integrar grupos de estudos teóricos e interdisciplinares, nos quais a confluência das artes e das ciências exerciam um importante papel. “Essa temporada no exterior permitiu a ressignificação de ambas as vocações na trajetória futura de meu trabalho”, diz a artista, nascida em Catanduva, no interior de São Paulo.

Em algumas criações dela, é possível perceber claramente a influência que a carreira médica tem em seu processo artístico. Na série “Obras Celulares”, por exemplo, estão representados aglomerados celulares monocromáticos que remetem à história das células HaLe, um tipo de célula imortal utilizada em pesquisas científicas.

Quem quiser apreciar o trabalho da artista em uma ambientação, pode visitar a Mostra 2015, onde ela tem obras expostas no espaço projetado pelo arquiteto Jayme Bernardo. “Acredito que o trabalho do Jayme e o meu tenham em comum a disciplina da composição. Nosso olhar foi sendo educado ao longo do tempo, no exercício de integração entre espaços e ocupações”, teoriza a artista.

No projeto do profissional, estão duas das 12 obras da série “Invisibilia” – que ganhou uma exposição na Gabinete D, a galeria que a representa na capital paulista –, formada por cores, formas e texturas. “Não só as formas me interessam, mas o ato de formar, com o deslocamento, a multiplicação, os espaços vazios, as ocupações e as escalas”, finaliza.

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Fotos: Bruno Laria

Beatriz Franco (Salvador, BA) Para compor a decoração de seu projeto na Mostra Artefacto 2015, a designer de interiores Christina Hamoui elegeu duas telas de 146 x 220 cm da artista plástica Beatriz Franco, intituladas “Vivemos para Esquecer”. “Essa é uma série muito delicada; porém, sua dimensão física amplia essa delicadeza e potencializa sua capacidade de criar novas realidades”, diz a artista sobre sua criação, revelando ainda que sua intenção “é criar uma intimidade entre a imagem e o espectador por meio de uma ampliação em grande escala”.

Nascida em Salvador, a capital baiana, Beatriz – representada em São Paulo pela galeria Gabinete D – formou-se primeiro em Psicologia na Universidade Federal da Bahia antes de resolver se entregar por completo ao ofício das artes. “Apesar disso, a arte chegou na minha vida antes da psicologia”, conta ela, que desde a infância já se encantava por fotografias e outras manifestações artísticas. “De um modo consciente ou não, todas as experiências encontram um caminho no trabalho do artista. Esse é, provavelmente, um modo de ler o mundo”, continua.

O interesse por esse universo foi o que a levou a desenvolver, em parceria com o pintor argentino Alejandro Kantemiroff, o estudo do desenho como pesquisa e expressão do inconsciente, conceito que se aprofundou nos anos seguintes por meio de seu trabalho como fotógrafa.

Segundo Christina, a paixão compartilhada pelo mundo fotográfico foi a razão que a fez escolher as obras de Beatriz. “O trabalho dela tem um olhar extremamente expressivo e, além disso, ele tem um lado moderno que mescla muito bem com a arquitetura clássica do meu espaço”, diz a designer.

Em 2011, a artista começou a participar de diversas mostras coletivas e individuais, que integravam a agenda de importantes museus do Brasil, como do Museu de Arte Moderna, na Bahia – onde também ministra cursos de fotografia –, e do Museu Afro Brasil, em São Paulo. Esse foi também o ano em que ela realizou sua primeira exposição internacional, na Galleria Carla Sozzani, em Milão, com a mostra Il Mare Che Resta.

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Aqui, as obras “Vivemos para esquecer”, exibidas na mostra.

Na página à esquerda, a artista e outras criações.

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Vestido criado pela pr贸pria artista para presentear uma amiga

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Mira Schendel (1919 – 1988, Suíça) Nascida em Zurique, na Suíça, essa artista multifacetada viveu em outros países europeus antes de se estabelecer definitivamente no Brasil, em 1949. Porém, sua vinda, junto com o marido iugoslavo Josep Hargesheimer, não foi exatamente por livre e espontânea vontade, mas sim porque precisava encontrar um refúgio dos ataques nazistas que dominavam a Europa na época.

A chegada ao país não foi fácil. Ainda assim, não demorou para que os brasileiros reconhecessem seu talento, sendo convidada, em 1951, para participar da 1ª Bienal Internacional de São Paulo, cidade na qual resolveu morar após uma breve passagem pelo Rio de Janeiro e Porto Alegre e onde conheceu seu segundo marido – separou-se do primeiro em 1953 –, o alemão Knut Schendel, de quem adotou o sobrenome pelo qual se tornou famosa e com o qual teve sua única filha.

Suas obras têm como principal característica a experimentação, nunca se prendendo a um único estilo e material. Na série “Droguinhas”, por exemplo, ela usou papel-arroz retorcido e trançado, enquanto que em “Toquinhos”, preferiu o acrílico transparente. Outro exemplo de seu estilo versátil é a série “Sarrafos”, feita com têmperas e gesso sobre madeira e que foi seu último trabalho.

Infelizmente, a brilhante artista faleceu cedo – aos 69 anos, vítima de câncer –, mas, felizmente, seu espírito inquieto permitiu que ela produzisse um extenso material que até hoje pode ser apreciado pelos apaixonados por arte.

Em 2013, o museu londrino Tate Modern realizou uma retrospectiva que reuniu 270 trabalhos de Mira, entre pinturas, desenhos e esculturas. E, no ano seguinte, foi a vez de a capital paulista receber, na Pinacoteca do Estado de São Paulo, as obras da artista.

Uma pequena mostra da criatividade de Mira Schendel pode ser vista no espaço criado pelos designers de interiores Roberto Cimino e Nelson Amorim. “Nós escolhemos uma peça única da artista por ter sido um presente que ela criou e executou para dar a uma amiga, a marchand Mônica Filgueiras [1944 – 2011], dona da galeria que a representa atualmente”, contam os profissionais, que conheceram o trabalho da artista na década de 80.

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Foto: Juan Esteves

Regina Silveira (Porto Alegre, RS)

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Em Porto Alegre, cidade onde nasceu e se formou no Instituto de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Regina Silveira teve a oportunidade de estudar pintura e gravura com outro grande nome da arte do Sul do país: Iberê Camargo (1914 – 1994). “Da convivência com Iberê, me marcou muito o alto grau de exigência que ele tinha com ele mesmo e com seu trabalho, mas sem deixar de lado a paixão, o envolvimento quase compulsivo com sua criação e com a busca do sentido daquilo que ele queria dizer ao mundo”, relembra a artista.

Ainda na capital gaúcha, ela chegou a trabalhar como ilustradora e pintora e a fazer xilogravuras com pacientes de um hospital psiquiátrico local, o que lhe rendeu uma de suas primeiras séries, intitulada “As Loucas”. Mas foi em São Paulo, para onde mudou-se na década de 70 com o marido, o artista plástico espanhol Julio Plaza, que sua arte começou a ganhar maior projeção, realizando exposições individuais na Argentina, Espanha, Porto Rico e Portugal, entre outros países.

Entre suas diversas obras, duas fazem parte do espaço assinado pelo também artista plástico José Marton para a mostra da Artefacto. “O trabalho de Regina relaciona-se com a principal proposta do meu projeto, que é a luz, já que sua pesquisa fundamenta-se, também, na relação entre luz e sombra e como essas são capazes de modificar e construir formas, escalas, objetos de maneira poética”, explica o autor da vitrine que se transformou em uma verdadeira instalação.

De acordo com a própria artista, as duas obras recriadas no ambiente derivam de outras produções suas realizadas nos últimos anos. A primeira, colocada sobre os vidros escuros da fachada, origina-se de “Flash”, um fotograma sobre chapa metálica. Já a segunda, é uma versão de “Enchufe”, uma das seis fotogravuras do álbum Eclipses, editado e impresso em Madri, na Espanha, em 2005.

“Esses dois trabalhos tratam o tema da luz sem representá-la. Ela está apenas aludida pela sombra implicada no fotograma e no emaranhado de plugs e fios de uma fiação imaginária que se expande, pelo espaço interior da Artefacto”, explica Regina, considerada uma das principais artistas multimídia do país e representada em São Paulo pela Luciana Brito Galeria.

No alto, “Rerum natural with mundus admirabilis”, e, acima, “A lição” - trabalhos que revelam diversidade criativa de Regina.

Na página a esquerda, outras obras da artista

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Adriana Duque (Colômbia) “Meus pensamentos sempre retornam para minha própria infância quando empreendo o processo de criação de uma imagem”, explica Adriana Duque, a artista plástica colombiana que tem crianças como personagem principal de sua arte.

Nascida em Manizales, atualmente ela vive em Bogotá, onde faz suas fotografias teatrais, em que cada detalhe é cuidadosamente planejado, desde a escolha do cenário, passando pela intensidade da iluminação até chegar à manipulação do azul do olho da fotografada.

No espaço criado pelo arquiteto Fabio Morozini, reina a obra Dánae. “Esse trabalho é uma interpretação que fiz de uma personagem da mitologia grega”, explica Adriana, que se inspirou na princesa que foi aprisionada por ordens do próprio pai, o rei Acrísio, para que ela jamais gerasse um filho – segunda a lenda, uma previsão do oráculo revelou que o rei seria assassinado pelo próprio neto, o que o levou a trancafiar a filha para que a profecia não se cumprisse.

No alto, a artista colombiana, criadora das “Marias”

Mas, apesar dos cuidados de Acrísio, Zeus se encantou por Dánae e a engravidou quando, transformado em uma chuva de ouro, conseguiu entrar no local em que ela estava presa, gerando o neto que no futuro matou, por acidente, o próprio avô. “Minha imagem adota uma estética futurista e, assim como em outros trabalhos meus, mais uma vez aparecem os headphones como um símbolo de absorção e isolamento”, diz a artista.

Entre as obras de maior sucesso de Adriana, estão as “Marias”, da série “Iconos”, que ganhou uma exposição individual em 2014 na Galeria Zipper, sua representante na capital paulista; a série “Antologias de uma Obsessão”, exibida no mesmo ano em Amsterdã, na Holanda; e “Infantes”, que ficou em cartaz em 2010 em Maiorca, na Espanha.

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Nelson Leirner (São Paulo, SP) Filho do empresário polonês Isai Leirner, ex-diretor do Museu de Arte Moderna de São Paulo, e da escultora Felícia Leirner, bem que o paulistano Nelson, nascido em 1932, tentou seguir um rumo diferente – ele chegou a iniciar o curso de Engenharia Têxtil nos Estados Unidos, onde morou dos 15 aos 20 anos –, mas a veia artística falou mais alto.

De volta ao Brasil, em 1956 resolveu estudar pintura com o catalão Joan Ponç (1927 – 1984), considerado um dos principais representantes do Surrealismo na Espanha e que viveu no Brasil por dez anos. Porém, o estilo “lento” do processo logo o entediou, levando-o a abandonar as aulas e a ganhar a inimizade do professor.

Após um período artisticamente ausente, em 1958 começou a frequentar o ateliê de outro artista, o moldavo Samson Flexor (1907 – 1971), que tinha um estilo mais livre e dinâmico. Mesmo assim, as aulas duraram somente três meses, mas foi o suficiente para Leirner assumir sua condição de artista e participar de diversos salões de arte, tendo, em 1961, realizado sua primeira exposição individual.

As obras de Leirner, bem como sua própria trajetória, têm como principal marca um caráter crítico. Em 1967, por exemplo, o artista enviou ao 4º Salão de Arte Moderna de Brasília um porco empalhado, questionando posteriormente, em um jornal, os critérios que levaram o júri a aceitar a obra. Já em 1985 faz uma instalação com imagens de santos, divindades afro-brasileiras, bonecos infantis e réplicas de animais com o intuito de converter em arte o que é considerado banal.

“Eu gosto muito do humor e da ironia das obras dele, mas o que mais me agrada é o resultado estético que elas proporcionam a partir de elementos simples e até mesmo comuns”, diz o arquiteto Diego Revollo, que homenageia o artista em seu projeto na Mostra Artefacto 2015.

“O ambiente que planejei não chega a ser polêmico como o trabalho de Leirner, mas também pode trazer indagações e questionamentos, que são outras duas marcas do trabalho dele”, explica o profissional.

Atualmente, o artista, de 83 anos, vive no Rio de Janeiro e segue criando.

Até o fim de janeiro de 2015, o público pôde conferir, na Fundação Eva Klabin, a exposição Nossa Casa, Minha Vida – Visite Apartamento Mobiliado no Local, uma intervenção que faz parte do Projeto Respiração, idealizado há 11 anos pelo curador Marcio Doctors para, segundo ele, “provocar novas leituras de um acervo fabuloso de arte clássica que estava engessado pelo tempo”.

Em São Paulo, Leirner é representado pela galeria de arte Mônica Filgueiras.

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Fotos: Mario Grisolli

A exposição, Nossa Casa, Minha Vida – Visite Apartamento Mobiliado no Local, realizada na fundação Eva Klabin, no Rio de Janeiro

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marca própria A leveza e o reconhecido traço de Debora Aguiar

Uma das arquitetas mais famosas do Brasil, desde a infância Debora Aguiar sabia – ou pressentia – os rumos que sua vida iria levar. “Quando pequena, eu passava horas desenhando, sempre de uma forma muito criativa”, conta ela. “A arquitetura foi uma descoberta que foi evoluindo aos poucos e que me dá muito prazer, pois ela funciona como uma doação: doo o melhor de mim para o outro, para suas necessidades, para seu investimento e sua alegria”, afirma.

Essa entrega a qual a profissional se refere fica visível quando se conhece os projetos dela, todos bastante elegantes e marcados por tons claros, preferencialmente branco, e que unem a beleza do clássico com o charme do moderno. “Meus projetos têm em comum uma busca muito séria pelo conforto e sofisticação, sempre prestando atenção aos detalhes, que é o que faz a diferença”, explica.

Formada em Arquitetura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, Debora dirige seu próprio escritório, que já soma mais de 20 anos de atuação, e é presença constante em capas de revistas de decoração e arquitetura, além de sempre estar em evidência pelos projetos realizados em parceria com grandes empresas do ramo da construção.

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Acima, visão geral do living. Na página ao lado, detalhes dos móveis selecionados pela profissional

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Para a edição deste ano, Debora ganhou uma área de 170 metros quadrados, onde mais uma vez pôde mostra suas habilidades profissionais. “A proposta foi criar um espaço que tivesse o máximo de integração entre os ambientes, valorizando cada local de forma sutil por meio da iluminação e de materiais como madeira e couro”, explica ela, que recheou o espaço com obras de arte.

O visual clean do projeto imprime não só o estilo da arquiteta, mas também o de seu homenageado, o apresentador Roberto Justus. “Para dar esse ar ao ambiente, abusei dos tons off-white, fendi e cafés, em suas mais variadas texturas, como em couros, camurças, sedas, veludos e linhos”, diz Debora.

A delicadeza da seda, por exemplo, está nas poltronas Hatria, colocadas próximas à mesa de centro Pandia, que foi revestida com couro croco, fazendo esse contraponto de texturas. “Gosto de combinações atemporais, mas que exploram o design do mobiliário, valorizando ao máximo seu uso nos espaços”.

Na área que conecta o living ao lounge da lareira e biblioteca, ela optou pela mesa de jantar oval Moon, mas, ao invés da versão branca, Debora preferiu o móvel na cor preta, com tampo de cristal no mesmo tom. Já no ambiente seguinte, os olhares se voltam para as poltronas Dami, dispostas de maneira convidativa para que o usuário possa desfrutar confortavelmente de reuniões com os amigos. “É um projeto chique e, ao mesmo tempo, despojado, abraçando quem chega e convidando a ficar”, finaliza ela.

Integração 158 m2 Produtos

ABAJUR GISELLE, ABAJUR JODIE, ALMOFADA MO-DELO 20D, ALMOFADA MODELO 270B, ALMOFADA MODELO 10I, ALMOFADA MAJESTIC, ALMOFADA MODELO 170A, ALMOFADA MODELO 20B, APARADOR ZIM II, BANDEJA ETHRO CROCO, CAIXA MOA, CHAISE LONGUE BRASÍLIA, CHAISE LONGUE VILLAGE, COLUNA DE JANTAR MOON, DIVÃ JENSEN, MESA DE CENTRO EVEREST, MESA DE CENTRO PANDIA CROCO, MESA DE CENTRO PANDIA, MESA DE CENTRO COLLINS, MESA LATERAL BEE II, MESA LATERAL DRIFTY, MESA LATERAL FIT, MESA LATERAL MOON, POLTRONA HATRIA, POLTRONA DAMI, PUFE NICK, PUFE BARCELONA, SOFÁ MORE II, SOFÁ CAGE, TECIDO GAZE DE LINHO GENEVE NATURAL, TECIDO COURO ECOLÓGICO ARTEFACTO MUSHROOM

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CASA HoPe

CASA HOPE T.11 5056-9700 hope.org.br

Oferecer apoio a crianças e adolescentes com câncer e transplantados de medula óssea, fígado e rins que não têm condições financeiras de arcar com os custos financeiros que o tratamento exige. Esse é o objetivo da Casa Hope, instituição fundada em 1996 e que atende pacientes de todo o Brasil, recebendo-os na cidade de São Paulo, onde está localizada sua sede, e oferecendo moradia, alimentação, transporte – para hospitais, aeroportos e rodoviária –, assistência social e psicológica, medicamentos e roupas, bem como cursos de capacitação profissional e passeios culturais, entre outras atividades.

Se no começo de sua criação o trabalho era realizado em uma pequena casa na Vila Mariana, com capacidade para atender 17 crianças e adolescentes e 17 acompanhantes, atualmente o espaço conta com 48 dormitórios, com 192 leitos, refeitórios, brinquedoteca, consultórios de serviço social, salas de TV e de convivência – para citar apenas algumas das facilidades da instituição.

A ideia de fazer um projeto como esse surgiu quando Cláudia Bonfiglioli, na época voluntária do Hospital do Câncer, via no dia a dia as dificuldades que as famílias de baixa renda passavam ao buscar tratamento para seus filhos, deixando suas cidades para trás para ir em busca da cura na capital paulista.

“A Casa Hope realiza um trabalho incrível e como a Y&R, uma das agências do Grupo Newcomm, está trabalhando voluntariamente para a instituição, estamos bastante envolvidos com a causa”, diz o empresário Roberto Justus, que destinou à casa Hope o dinheiro doado pela Artefacto em um projeto que a marca de móveis batizou de Ação do Bem.

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RoBeRto JuStuS Homenageado pela arquiteta Debora Aguiar, Roberto Justus conhece bem o universo do décor. “Adoro participar dos projetos de decoração, tanto da minha casa quanto das agências” afirma ele. “É um trabalho fascinante na busca pelo equilíbrio entre o estilo do cliente, o conforto e o toque pessoal do profissional.”

Empresário de sucesso, Justus conquistou – ou atemorizou – o público brasileiro quando, em 2004, passou a apresentar o programa O Aprendiz (Rede Record), em que lançou o bordão que o acompanha até hoje: Você está demitido! “Sou muito exigente quanto à excelência da qualidade no meu dia a dia profissional.

Mas quem me conhece sabe que, ao contrário do que aparento no programa, sou muito brincalhão e até mesmo bem tolerante com erros, pois acredito que eles fazem parte do processo profissional de todos nós.”

Atualmente, o empresário-apresentador se prepara para a nova edição de O Aprendiz e segue apresentando o programa Roberto Justus +.

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SiNGitA “Uma das viagens mais recentes que fiz foi para a Tanzânia, onde ficamos em um luxuoso hotel da rede Singita, dentro da reserva do Parque Nacional de Serengeti”, conta Debora Aguiar, que voltou encantada com a beleza do parque no qual vivem mais de 35 espécies de mamíferos, como leões, elefantes e rinocerontes.

Nas imagens, o Serengeti House, um dos sofisticados hotéis da rede que recebe, somente, até oito hóspedes, privilegiando um atendimento exclusivo e especial. singita.com/serengeti-house

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KiNoSHitA Adepta de um estilo de vida saudável, com prática de atividades esportivas e alimentação equilibrada, Debora procura comer pouca – ou nenhuma – carne vermelha, o que a faz preferir frequentar restaurantes de culinária japonesa, como o Kinoshita, localizado no bairro Vila Nova Conceição, em São Paulo.

O espaço, projetado pelo especialista em arquitetura oriental, Naoki Otake, oferece uma gastronomia moderna e ousada, mas sempre preservando raízes da tradicional culinária do Japão. restaurantekinoshita.com.br

Debora Aguiar T. 11 3889-5888 deboraaguiar.com.br

Na página à esquerda, o hotel Seringeti House, na Tanzânia. Acima, ambiente e pratos do badalado restaurante japonês Kinoshita, em São Paulo

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Foto: Romulo Fialdini

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portfólio de sucesso Muita determinação e trabalho resultaram no que Patricia Anastassiadis é na atualidade

Há mais de 20 anos na área de arquitetura e design de interiores, Patricia Anastassiadis sabe bem que é preciso muita dedicação e determinação para conquistar esse mercado disputado.

Formada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, Patricia abriu seu escritório aos 22 anos e logo de início ficou encarregada de uma importante missão: projetar o restaurante Filomena, da tradicional família paulistana Suplicy.

O resultado agradou e, hoje, os esforços da arquiteta se traduzem no sucesso da empresa que leva seu nome e na qual ela comanda um time com cerca de 60 profissionais, que se dividem em quatro segmentos: corporativo, hotelaria, empreendimentos imobiliários e comerciais.

Seu vasto portfólio – ao longo de sua carreira, já assinou mais de 700 projetos – é de fazer inveja a muitos. Grandes hotéis, como o Ritz Carlton de Santiago, no Chile, o Tivoli Mofarrej, em São Paulo, e o Club Mediterranee de Trancoso, na Bahia, estão entre os empreendimentos que receberam o toque da profissional, bem como as flagships da Adidas, da Sony e da Trussardi – todas na capital paulista.

“Um projeto para ser desenvolvido precisa ter um conceito formulado. Estudamos cada detalhe, buscando unir a preocupação estética com as melhores soluções técnicas e funcionais”, explica Patricia, que mais uma vez foi convidada para participar de uma mostra da Artefacto.

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Acima e na página à direita, detalhes dos móveis do projeto da arquiteta

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No espaço de 225 metros quadrados criado por Patricia, a grande inspiração foi o Brasil. “Procurei resgatar a brasilidade por meio das cores, dos materiais e do mobiliário, de um jeito que este possa ser um apartamento que se encontre em qualquer outro lugar do mundo”, explica ela, que homenageou o fotógrafo brasileiro Christian Cravo.

O ambiente foi dividido basicamente em três áreas: lounge, suíte feminina e suíte masculina. Em um dos cantos do enorme lounge, Patricia elegeu quatro chaises longues Brasília para compor a decoração. Mas a grande estrela mesmo é o sofá Colman, escolhido na cor verde. “Esse é um dos lançamentos da Artefacto, que sempre tem peças belíssimas e de bom gosto”, diz ela.

Nas suítes, as cabeceiras de cama Conrad II e Mira e o sofá Urbanus foram as peças escolhidas, juntamente com os criados-mudos Vita e Juliet II. “O Brasil é sem dúvida o mais internacional dos países, pois aqui é muito forte a mistura de povos, culturas”, diz ela.

Lounge e suítes 232 m2 Produtos

BANCO PURE, BANQUETA FLICKER, BOX ROBLE, CABECEIRA CONRAD II, CABECEIRA MIRA, CADEIRA FLICKER, CADEIRA JEY II, CÔMODA GRETA, CHAISE LONGUE BRASÍLIA, CHAISE LONGUE GIN, CRIADO JULIET II, CRIADO VITA, ESCRIVANINHA CROME, MESA BAR AXOR, MESA DE CENTRO AMC 15-02, MESA DE CENTRO PANDIA, MESA LATERAL AML 15-03, MESA LATERAL AML 15-02, MESA LATERAL HALSTON, MESA LATERAL SHADE, POLTRONA BELGRAVIA, POLTRONA BRASÍLIA, POLTRONA BROPTON, POLTRONA JEFF, POLTRONA FLICKER, POLTRONA GIORGIO, POLTRONA HERITAGE, POLTRONA LIBERTY, POLTRONA AP 15-09, PUFE JEFF, PUFE GLAM, SOFÁ AS 15-02 E SOFÁ URBANUS

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iNStituto De CeGoS DA BAHiA

INSTITUTO DE CEGOS DA BAHIA T. 71 3242-1073 institutodecegos.org.br

Localizado em Salvador, na Bahia, o instituto foi a escolha do fotógrafo Christian Cravo para receber a doação da Artefacto. “Conheço o trabalho deles e fico feliz em poder ajudar uma instituição da minha terra”, explica o artista.

Fundado em 1933, o ICB foi criado para acolher deficientes visuais do estado baiano, com o intuito de inseri-los na sociedade por meio da educação, da reabilitação e do apoio às famílias.

Em 1998, inaugurou o Centro de Intervenção Precoce (ICP), que passou a fazer um atendimento especial a recém-nascidos já identificados com problemas visuais. Aqui, as crianças recebem acompanhamento oftalmológico, psicológico e terapêutico.

Quanto às famílias, o instituto oferece orientação de como lidar com a deficiência dos pequenos de uma maneira saudável, que ajude no desenvolvimento deles.

Um Centro de Tecnologia da Informação, onde são produzidos materiais em braile para uso dos alunos em sala de aula e para o público em geral, e um Centro de Educação Complementar, na qual os estudantes recebem apoio pedagógico, são outros projetos que fazem do ICB um exemplo de cidadania.

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CHRiStiAN CRAvo Homenageado pela arquiteta Patricia Anastassiadis, Christian Cravo é um fotógrafo que tem a arte no sangue. Seu avô, Mário Cravo Júnior, é escultor, pintor, gravador e desenhista, e seu pai foi o fotógrafo Mário Cravo Neto (1947 – 2009) – todos reconhecidos em suas respectivas áreas e símbolos da arte baiana.

“Após cinco anos de indecisões, finalmente recebi o aval para realizar o projeto do Instituto Mário Cravo Neto, que já está em fase de implantação”, revela ele, que pretende concretizar o espaço na capital paulista. “A sede administrativa será aqui, mas o aspecto expositivo será sempre em parceria com galerias e museus, tanto no Brasil quanto no exterior.”

Nascido em Salvador, o fotógrafo mora em São Paulo atualmente, com a esposa e as três filhas pequenas, onde chegou após uma temporada de dois anos em Nova York, mas em um rápido bate-papo ele deixa claro que seu coração está mesmo é na Bahia, estando lá seus restaurantes e hotéis preferidos.

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Fotos: George Apostolidis/Mandarim Oriental

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MANDARiN oRieNtAL toKyo “Sem dúvida, esse é um hotel que sempre vale a pena voltar”, afirma Patricia, que é apaixonada pelo conforto e luxo que o Mandarin oferece. Localizado em uma das metrópoles mais efervescentes do mundo, o empreendimento japonês possui 157 quartos e 21 suítes, que estão entre as maiores do Japão. Quem se hospeda no local, não pode deixar de ir à área do spa e bem-estar, onde são realizados tratamentos corporais e de relaxamento e também um ótimo lugar para se apreciar a vista da cidade. mandarinoriental.com/tokyo

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Patricia Anastassiadis T. 11 2182-7400 anastassiadis.com.br

w w w. a l l g ra m s a . c o m . b r

Pisos - Revestimentos - Mármores - Metais - Louças Spas - Acessórios de banho - Papéis de parede

Unidade Moema: Av. Indianópolis, 476 - (11) 5055-8223 / 2833-4563 / 4040-4833 Anália Franco: Av. Vereador Abel Ferreira, 586 - Em Breve (11) 2833-4563

Foto: Victor Affaro

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satisfação profissional Para João Armentano, o sucesso na carreira depende da tríade talento, trabalho e sorte

Nascido em São Paulo, João Armentano é fascinado pela cidade e pelas vastas opções de vida, lazer e trabalho que ela oferece, sempre com muita energia e movimento.

Graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Braz Cubas, na capital paulista, a escolha profissional não foi um fardo como geralmente é quando se é jovem. Em um vídeo no site de seu escritório, Armentano explica que sua decisão foi algo natural, pois sempre gostou de casas, restaurantes, hotéis e de ficar analisando a forma como as pessoas se relacionam com esses espaços.

Há mais de 30 anos no mercado, a decisão de abrir sua própria empresa surgiu em 1987, após uma temporada trabalhando em parceria com outro grande arquiteto, Roberto Migotto. “No total, temos quatro equipes que se dedicam aos projetos, mas a concepção geral é João Armentano”, explica ele, que tem como ídolo na carreira o arquiteto Paulo Mendes da Rocha.

Em seu portfolio, o arquiteto contabiliza projetos nacionais e internacionais, de arquitetura a interiores e de comerciais a residenciais. Entre suas criações está o projeto de interiores de um dos ícones da arquitetura paulistana, o inusitado hotel Unique, da autoria de Ruy Ohtake. É de Armentano também o sofisticado Golden Tulip, em Belo Horizonte, em Minas Gerais.

“Meu estilo é 99% conforto, espaços arejados, ricos em iluminação, inteligentes e, principalmente, práticos”, define o profissional, que credita seu sucesso à tríade: talento, (muito) trabalho e sorte. De acordo com ele, a sorte teve papel fundamental em seu início de carreira, quando teve seu primeiro projeto de um prédio, na Vila Nova Conceição, selecionado por um grande jornal de São Paulo como um dos dez melhores da cidade.

No dia seguinte à publicação do jornal, o telefone do escritório não parou de tocar, com pedidos e mais pedidos de outros projetos. Assim segue a carreira do sortudo arquiteto até hoje.

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“Meu projeto é um espaço de convivência para um hotel, com um toque de urbanismo, modernismo e minimalismo que remete o visitante às maiores metrópoles do mundo”, explica João Armentano sobre sua criação para a edição de 2015 da Mostra Artefacto.

Com 145 metros quadrados, o ambiente destaca as cores preto e branco, sempre em um mescla convidativa e harmoniosa. Na ampla área de estar, por exemplo, os dois sofás Lennon de cor branca foram colocados frente a frente e, entre eles, o banco Hayden, escolhido em uma versão escura.

A estante Zaslon, que leva madeira e metal em sua estrutura, também foi inserida no projeto do arquiteto, permitindo que ele colocasse objetos decorativos para dar ainda mais personalidade ao espaço, que resultou em um ambiente sofisticado e contemporâneo, como é o homenageado do profissional, o empresário e apresentador Álvaro Garnero.

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Espaço de convivência 149 m2 Produtos

No alto, sofisticado projeto de Armentano: tons claros e escuros em harmonia

ABAJUR WEISS, ABAJUR JODIE, ALMOFADA COSTURA SIMPLES, ALMOFADA COM FAIXA, ALMOFADA VAQUETA, ALMOFADA 10B, APARADOR VERRE, BANCO HAYDEN, BANCO PARIS, BANDEJA ETHRO, ESTANTE ZASLON, MESA DE CENTRO BASS, MESA DE CENTRO PANDIA, MESA DE CENTRO VULCAN, MESA DE CHÁ BRASÍLIA, MESA DE CHÁ GIARE, MESA COMPONÍVEL ARTIC, MESA COMPONÍVEL CROMA, MESA DE JANTAR ACRYLIQUE, MESA LATERAL KANNUR, MESA LATERAL MOON, MESA LATERAL STAR III, MESA LATERAL YEGO, POLTRONA ALVAR, POLTRONA CLASSIC, POLTRONA GREEK NOVA, POLTRONA GUELL III, PUFE PRADA, PUFE VILLAGE E SOFÁ LENNON

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ASSoCiAção De ASSiStêNCiA à CRiANçA DeFiCieNte (AACD)

AACD T. 11 5575-0975 homolog.aacd.org.br

Referência no tratamento de pessoas com deficiência física, a AACD completa, em 2015, 65 anos de atividade, contando atualmente com mais de 2.300 colaboradores e cerca de 1.700 voluntários.

Nessa jornada, a instituição já beneficiou aproximadamente 50 milhões de pessoas. “Creditamos o sucesso da AACD ao esforço de todos os nossos colaboradores, voluntários, mantenedores, pessoas físicas e jurídicas”, diz Regina Helena Scripilliti Velloso, presidente voluntária da entidade.

Para atender todos os que recorrem a sua ajuda, o instituto atua em quatro áreas: Centro de Reabilitação, com clinicas especializadas; Hospital, para a realização de cirurgias; Oficina Ortopédica, onde são fabricadas as próteses, órteses e acessórios ortopédicos; e o setor Escolar, que viabiliza a inclusão social dos pacientes.

Há, ainda, a AACD Diagnóstico, um centro de exames com equipamentos de alta tecnologia e infraestrutura adequada para avaliar os pacientes e identificar de maneira precisa o tratamento ou cirurgia mais indicado.

“Chegamos até aqui e pretendemos construir uma história de pelo menos mais 65 anos, oferecendo tratamento de excelência às pessoas com deficiência e aos seus familiares”, afirma Regina, que ficou feliz com a decisão do empresário Álvaro Garnero, que escolheu a instituição para receber o donativo da Artefacto.

Foto: Programa 50x1

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ÁLvARo GARNeRo Homenageado pelo arquiteto João Armentano na mostra o empresário carioca Álvaro Garnero é um eterno viajante, que em 2007 transformou o hobby em profissão.

Apresentando o programa de viagem 50 X 1 – que chegou à sexta temporada em 2014, na Rede Record –, foi parar em diversos lugares do mundo, onde pôde vivenciar experiências únicas, como passear de bonde pela Lisboa antiga, aprender Ikebana (arte de arranjos florais) no Japão e participar da pesca oceânica nas Ilhas Maurício.

Porém, além de aventuras, o 50 X 1 desenvolveu em Garnero uma nova relação com o universo do décor. “Sempre disseram que eu tinha bom gosto e um bom olho para decorar, mas sem dúvida me aproximei mais desse mundo graças ao programa, onde havia um quadro em que eu visitava os melhores hotéis do planeta”, conta.

Sempre antenado e com o tino para os negócios em constante funcionamento, o empresário não para! Enquanto aguardava novidades na área televisiva, ele decidiu abrir mais uma unidade do famoso bar-restaurante Cafe de la Musique, dessa vez na cidade baiana de Trancoso. “Era um sonho abrir um negócio em Trancoso, pois tenho uma energia especial com a Bahia”, revela Garnero.

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SNowMASS

Acima, a paisagem gelada de Aspen, nos EUA. Na página à direita, o salão e os sabores do Le Casserole, na capital paulista

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“Nas férias, gosto sempre de ir para lugares agradáveis e repletos de atividades esportivas, como para Aspen, nos Estados Unidos, onde curto esquiar”, conta João Armentano, que faz questão de se hospedar no complexo Snowmass, conhecido por ser um “parque de diversões” para os amantes dos esportes gelados. Nesse resort, são mais de 12 quilômetros quadrados de pistas, ideais para praticar esqui, snowboard e snowparks. No Brasil, a Interpoint Viagens e Turismo é uma das agências que levam ao destino. interpoint.com.br

Le CASSeRoLe

Foto: Tadeu Brunelli

Para apreciar um bom jantar, o arquiteto indica o charmoso Le Casserole, um bistrô francês localizado na região central de São Paulo. Inaugurado em 1954, ele foi ideia de Roger e Fortunée Henry, que apostaram em uma atmosfera parisiense na decoração para atrair uma clientela romântica e apreciadora da boa gastronomia. Hoje, o local, que oferece pratos tradicionais preparados pela dupla Eri Gomes e Antonio Jerônimo da Silva, é comandado por Marie-France e Leo, respectivamente filha e neto dos fundadores. lacasserole.com.br

João Armentano T. 11 3048-1299 joaoarmentano.com

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arquiteta da paisagem Denise Barretto e sua paix達o eterna pelo paisagismo

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Nascida em São Paulo, Denise Barretto formou-se em Arquitetura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em 1985, fazendo na sequência pós-graduação em Paisagismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP).

“Eu considero minha atuação nas duas áreas um dos maiores diferenciais de meus projetos, pois acredito na continuidade das linguagens interna e externa”, explica a profissional, que de 1986 a 1997 trabalhou em sociedade com Carlos Bratke, que fez parte da primeira geração de arquitetos paulistas a contestar os dogmas da arquitetura moderna.

Seu estilo contemporâneo e único faz com que ela assine projetos de marcas consagradas no país, como a Chocolat du Jour, a Avon, a Brooksfield Donna e a H. Stern, entre outras grifes. Mas, nem só aqui a arquiteta vai deixando seu toque pessoal.

Denise tem trabalhos também na Alemanha, na Argentina, na Inglaterra, em Israel, no México, no Panamá, na República Tcheca e em muitos outros países.

“Eu cresci em meio a uma família que tinha muitos amigos arquitetos, como o Carlos Millan e o Plínio Croce”, diz ela, citando dois ícones da arquitetura brasileira. “Sempre adorei estética, espaço e arquitetura, então tudo isso é uma grande paixão e algo natural para mim”, completa a profissional, que projetou um ambiente para a Mostra Artefacto 2015.

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“Tratar a paisagem é uma das faces da arquitetura, tendo como foco o projeto dos espaços externos, o meio ambiente e as plantas, que são elementos de composição espacial e de definição dos enquadramentos”, define Denise, que ficou encarregada do ambiente da mostra que se conecta ao jardim do terraço – batizado de Lounge das Jabuticabeiras.

O espaço externo é um agradável convite à contemplação da natureza. Ali foram colocados grandes vasos com jabuticabeiras, trazendo paz e harmonia, duas características que permeiam a vida da atriz e apresentadora Karina Bacchi, a homenageada de Denise no evento.

“O jardim tem um caráter único, oferecendo locais de descontração bem ao lado de uma pequena estufa de orquídeas”, diz a arquiteta, que escolheu as linhas St. Bart e St. Tropez para colocar no espaço, além da coluna de jantar Trapezium e da mesa lateral Smukke.

Na parte interna, o que se vê são elementos mais coloridos que se espalham pelo local. “A escolha do mobiliário teve inspiração no art déco, com uso de veludo revestindo algumas peças e do cobre em outras, como na luminária e em objetos decorativos”, explica ela, que incluiu no ambiente estantes Morel empilhadas para dar um efeito de Library ao lounge e o divã Montoya.

“Esse divã é um clássico da Artefacto, e próximo a ele escolhi colocar duas poltroninhas Lumel para dar ainda mais sofisticação ao projeto”, diz Denise.

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Lounge das jabuticabeiras 193 m2 Produtos

ALMOFADA DIAM 045, ALMOFADA MODELO 10J, ALMOFADA MODELO 20E, ALMOFADA DECORATIVA, APARADOR OSLO, BANCO TAPPO II, CADEIRA ST TROPEZ, CAVALETE ARQUIMEDES II, CHAISE LONGUE ST BART SPA, COLUNA DE JANTAR MOON, COLUNA DE JANTAR TRAPEZIUM, DIVÃ MONTOYA, ESTANTE MOREL, MESA DE CENTRO VULCAN, MESA DE CENTRO LUCID, MESA DE CENTRO ST TROPEZ, MESA DE CENTRO YEGO, MESA LATERAL MALI, MESA LATERAL MOON, MESA LATERAL SMUKKE, MESA LATERAL ST. TROPEZ, MESA LATERAL ASHTA, POLTRONA LEGALE, POLTRONA LOLAH, POLTRONA LUNEL, POLTRONA ANTILHAS II, PUFE TOPKAPI, PUFE VENEZA, SOFÁ URBANUS, TAMPO CRISTAL E TECIDO TRICOT VENEZIA GREIGE

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oNG FLoReSCeR

ONG Florescer T. 11 3746-9846 ongflorescer.com.br

Fundada em 1990 na cidade onde Karina Bacchi nasceu, São Manuel, a organização hoje tem sua sede na comunidade de Paraisópolis, considerada a segunda maior de São Paulo, com cerca de 85 mil habitantes.

“Mais de 350 crianças são beneficiadas com cursos de computação, dança, inglês, música e reforço escolar, entre outros”, explica a atriz, que escolheu a instituição para receber a doação da Ação do Bem. A Florescer, presidida e fundada por Nádia Bacchi, mãe de Karina, busca com esse apoio resgatar a dignidade, o respeito e o convívio familiar entre os jovens moradores da comunidade.

Entre os projetos ali desenvolvidos, está o Recicla Jeans, em uma parceria com a prefeitura de São Paulo e como Programa Bolsa Trabalho da Secretaria de Desenvolvimento do Trabalho e Solidariedade da Unesco. A proposta consiste na criação e confecção de peças e acessórios a partir da reciclagem de jeans e resíduos têxteis, oferecendo uma oportunidade aos participantes de desenvolverem a criatividade e seu potencial.

A renda obtida com a venda das peças é destinada à manutenção da ONG, que sustenta-se por meio de eventos, parcerias e doações.

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KARiNA BACCHi “Eu amo decoração e arquitetura. Acredito que, assim como a moda, elas estão a nossa disposição para expressarmos nossa personalidade, além de permitir também que a gente coloque em nossa casa ou escritório nossa visão de mundo”, diz a atriz e apresentadora, homenageada da arquiteta Denise Barretto Nascida em São Manuel, interior de São Paulo, Karina sempre chamou a atenção por sua beleza e não demorou a ingressar na carreira de modelo. Mas sua desenvoltura e simpatia logo a levou para a frente das câmeras. Entre seus trabalhos como atriz, ganhou grande destaque ao interpretar a romântica e destrambelhada Tina, na novela global Da Cor do Pecado, exibida em 2004.

No ano seguinte, Karina participou do quadro Dança dos Famosos, no programa Domingão do Faustão, e saiu como a grande vencedora. A participação em reality shows também faz parte de seu currículo. Em 2007, já na Rede Record, ela e a apresentadora Ticiane Pinheiro protagonizaram o Simple Life: Mudando de Vida. Dois anos depois, entrou em A Fazenda, na mesma emissora e onde, mais uma vez, cativou o público, que a escolheu para levar o prêmio principal, no valor de R$ 1 milhão.

Dedicada a causas sociais, a loira não pensou duas vezes e doou o montante para a ONG Florescer. “Conheço bem a idoneidade da instituição e suas necessidades”, conta Karina, que atualmente se dedica a sua linha de produtos pets, a Joy Art by Karina Bacchi, e ao seu blog, no qual fala sobre moda, beleza, saúde e fitness.

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Fotos: Markus Gortz

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FouR SeASoN KoH SAMui

Acima, toda a sofisticação do resort tailandês.

Na página ao lado,

“Eu e meu marido adoramos viajar, o que fazemos diversas vezes ao ano.

Conhecer outras culturas me deixa mais criativa, abre novas possibilidades para inovar ou revisar minhas propostas de projetos”, afirma Denise Barretto, que indica o resort tailandês para quem quer relaxar. Pertencente à rede hoteleira Four Season, o empreendimento fica em uma pequena ilha localizada no golfo da Tailândia, cujas praias de areias brancas com um mar de tonalidade azul-esverdeada atraem turistas dos quatro cantos do planeta.

as iguarias servidas no restaurante francês

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fourseasons.com/kohsamui

Fotos: Laurence Mouton

Guy SAvoy Como uma verdadeira amante das viagens, outro destino constante da arquiteta e seu marido é Paris, na França, onde sempre faz questão de ir ao restaurante Guy Savoy. “A culinária nova francesa com referências asiáticas é impecável e o serviço, perfeito, extremamente simpático”, diz ela sobre o estabelecimento, que já foi agraciado com três estrelas no conceituado guia Michelin. O sucesso do restaurante é tamanho que, em 2009, o chef-proprietário Guy Savoy ganhou uma medalha de honra e mérito do presidente da época, Nicolas Sarkozy. guysavoy.com

Denise Barretto T. 11 3078-6963 denisebarretto.com.br

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trabalho em expansão Arquiteto renomado, Jayme Bernardo não para de aumentar sua área de atuação

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Na página à esquerda, o arquiteto em seu projeto na mostra.

Abaixo, as peças Artefacto em destaque

Com mais de 30 anos de profissão, Jayme Bernardo foca em projetos residenciais e corporativos de alto padrão, no Brasil e no exterior.

Nascido em São Paulo, ele construiu sua carreira no Paraná, na cidade de Curitiba, onde se formou em arquitetura e urbanismo pela Universidade Federal do Paraná em 1982.

No ano seguinte, abriu seu primeiro escritório. Mas, o aumento da demanda de clientes ao longo dos anos, fez com que, em 2010, o arquiteto sentisse a necessidade de inaugurar mais um escritório, dessa vez na capital paulista.

Ainda assim, as duas cidades brasileiras se tornaram insuficientes para atender a exigente clientela do profissional, que em 2013 passou a oferecer seus serviços também em Miami, a ensolarada cidade norte-americana.

Para dar conta de tudo e mais um pouco – Jayme lançou, em 2011, sua própria marca de objetos de decoração –, ele conta com uma equipe formada por mais de 30 profissionais dedicados.

O olhar contemporâneo e elegante do arquiteto lhe rendeu – e rende – diversos convites para participar de mostras de decoração, entre elas a Artefacto Haddock Lobo 2015.

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Para a edição deste ano, Jayme Bernardo criou o Refúgio Urbano, um espaço que ganhou uma decoração sóbria e refinada. “A arquitetura inserida no projeto de interiores reflete um ambiente contemporâneo de traços leves, texturas e contrastes evidentes, em um contexto urbano com toques de rústico-chique”, explica o autor, que se inspirou na atriz carioca Lúcia Veríssimo.

No local, que integra quarto, escritório, sala de jantar e estar, além de um banheiro, espalham-se móveis charmosos e com design atemporal. “Há uma constante na escolha do mobiliário. Optei por peças com desenho leve e que têm proporções equilibradas”, diz ele, que mesclou couros, tecidos e madeira no projeto. “Essa combinação conversa entre si de forma suave e prática.”

Um exemplo desse arranjo de estilos está na sala de jantar, onde formam colocadas as cadeiras Lawrence, que levam palha em sua produção e foram dispostas ao redor da mesa de jantar Spin, com acabamento em microtextura. O quarto também traz essa contemporaneidade comum aos ambientes do arquiteto, com a cabeceira de cama Tribeca Queen revestida com couro e colocada bem ao lado do criado-mudo Dean, que recebeu acabamento de couro croco.

Na área de estar, atraem a atenção duas poltronas Crawley, colocadas bem em frente à obra da artista plástica Fabiana Gabaskallás. “Equilíbrio e elegância caminham juntos no mundo do décor. Como já dizia o arquiteto norte-americano Mies Van der Rohe [1886-1969] ‘Less is More’”, afirma o profissional

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Móveis charmosos e atemporais dominam o projeto do arquiteto

Refúgio Urbano 116 m2 Produtos

ABAJUR JODIE, ABAJUR ROBBY 3 BOLAS, ABAJUR GISELLE CRISTAL, APARADOR FISCHER, BANCO BOUVRIE, BANDEJA AURA, BANDEJA ETHRO, BAÚ MOA, BOX ROBLE, BUFÊ KAINZ, CABECEIRA TRIBECA QUEEN, CADEIRA LAWRENCE, CADEIRA LAWRENCE COM BRAÇO, CRIADO DEAN, ESCRIVANINHA ADRA, ESTANTE ESTHER, ESTANTE SANCY, MESA DE CENTRO CRYSTAL, MESA DE CHÁ AXOR, MESA DE JANTAR SPIN, MESA LATERAL BLOOM, MESA LATERAL CATAN, MOLDURA HAVANA, POLTRONA CRAWLEY, POLTRONA JULIET, POLTRONA TAISHAN, POLTRONA TOPKAPI LIVING, PUFE TAISHAN, PUFE TOPKAPI E SOFÁ MAJESTIC

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GRuPo eStiMAção

GRUPO ESTIMAÇÃO contatoestimacao@gmail.com estimacao.org

Apaixonada por bichos e indignada com a quantidade de animais abandonados pelas ruas de Teresópolis, no Rio de Janeiro, a advogada Maria Elisabete Filpe criou, em 1997, a organização não governamental Estimação – Proteção Animal e Meio Ambiente.

A proposta sempre foi resgatar esses animais, tratá-los e colocá-los para adoção.

Em 2011, por exemplo, quando aconteceu a tragédia na região serrana, causada pelas fortes chuvas, o grupo alugou um galpão para abrigar os animais que foram encontrados naquele cenário catastrófico.

Babete, como Maria Elisabete é conhecida, fez um apelo e conseguiu a ajuda de inúmeras pessoas, que doaram alimentos, potes, jornais e outros itens importantes para o cuidado dos animais. De acordo com material de divulgação do Estimação, quase 2.000 animais, entre gatos e cachorros, foram salvos na época e, posteriormente, colocados para adoção.

Para ajudar a manter o trabalho da instituição em atividade, a atriz Lúcia Veríssimo escolheu o projeto para receber a doação da Artefacto.

Foto: Lourival Ribeiro/SBT

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LúCiA veRíSSiMo A atriz, que chegou a estudar Jornalismo depois de adulta, assim como Babete é apaixonada por animais, em especial os de grande porte. Em sua fazenda, no interior de Minas Gerais, cria cavalos e outros animais.

Mas além dos bichos, Lúcia tem outra grande paixão: o Flamengo. “Não sou mais tão fanática como era antigamente, mas meu amor pelo time segue forte e jamais vai mudar”, diz ela, cuja última novela foi Amor à Vida, da Rede Globo, transmitida em 2013.

“Atualmente, estou em fase de finalização do documentário que estou fazendo sobre os 70 anos da música no Brasil, tendo como fio condutor a carreira de meu pai”, conta ela, filha do maestro Severino Filho, fundador do grupo Os Cariocas.

“Além disso, fiz o piloto de um novo programa de televisão chamado Lúcia e o Sexo, onde faço entrevistas, apresento, produzo, escrevo e dirijo, e estou em pré-produção do meu primeiro filme de dramaturgia e escrevendo uma minissérie”, enumera a artista.

Na mostra da Artefacto, Lúcia é homenageada pelo arquiteto Jayme Bernardo.

“Adoro arquitetura. Compro milhares de livros, principalmente os da fase modernista”, revela ela, assumindo que é capaz de passar horas observando o trabalho desses profissionais.

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Fotos: George Apostolidis

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MANDARiN oRieNtAL BARCeLoNA “Sempre que posso, volto à Barcelona para curtir a cidade e seus programas culturais”, diz Jayme Bernardo, que faz questão de se hospedar no Mandarin Oriental espanhol. “Adoro o projeto da Patricia Urquiola”, afirma ele, referindo-se à renomada arquiteta responsável pelo design de interiores do luxuoso hotel, que conta com 120 acomodações, spas e restaurantes. Tudo com muita sofisticação e bom gosto.

Acima, a moderna decoração do hotel.

Na página à direita, uma das invencionices gastronômicas do chef Ferran Adrià, proprietário

mandarinoriental.es/Barcelona

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do bar de tapas

tiCKetS No destino espanhol, Jayme Bernardo faz questão de saborear as iguarias locais. Não à toa, um de seus endereços gastronômicos favoritos é o Tickets, um bar de tapas idealizado pelo inventivo chef Ferran Adrià e seu irmão, Albert.

Com uma decoração informal e jovial, o espaço divide-se em seis ambientes: La Presumida, onde o cliente encontra uma seleção de frutos do mar; La Estrella, o balcão de bebidas; Gallinero, localizado na entrada e ideal para se iniciarem os flertes; Nostromo 180286, espaço onde são servidos aperitivos; El Garatje, com cortes de carnes e espetinhos; e La Dolça, no qual são estão as sobremesas. ticketsbar.es

Jayme Bernardo T. 41 3342-3650 jaymebernardo.com.br

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decoração apaixonante A designer de interiores Christina Hamoui credita seu sucesso à paixão pela profissão

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Peças sofisticadas e com estilo personalizam o ambiente da designer de interiores

Dona de um estilo sofisticado e contemporâneo, Christina Hamoui se tornou uma das designers de interiores mais queridas da atualidade, graças a seus belos projetos, cheios de personalidade e beleza.

Formada na escola Panamerica de Arte e na Faculdade de Belas Artes aos 21 anos, não demorou para que ela abrisse seu próprio escritório e nisso já faz quase 20 anos que está à frente de uma das principais empresas de decoração de São Paulo.

“Claro que para conseguir dar conta de um negócio como este, preciso da ajuda de outras pessoas, por isso tenho uma equipe formada por 14 profissionais”, diz ela, que tem como marca registrada a união entre o clássico e o atual em seus projetos.

Para Chris – como geralmente é chamada –, o sucesso na carreira escolhida é consequência do empenho e da paixão pelo que faz, sem jamais desistir em decorrência de obstáculos que possam surgir. “Eu costumo brincar que um projeto é como um filho”, diz ela. “Às vezes, ele demora um pouco menos de nove meses para nascer e, em outras, um pouco mais. Mesmo assim, sempre dá orgulho ver ele se desenvolvendo”, completa a designer.

Focando inicialmente em projetos residenciais, em 2004 Christina passou a atender clientes comerciais, como os escritórios das marcas de roupa TNG e Única. Em 2013, ela resolveu expandir ainda mais sua área de atuação e lançou sua própria linha de acessórios, a CH2, com muranos e almofadas, entre outros itens.

Seu talento para decorar garante que Christina seja constantemente convidada para participar de mostras. “Além de sempre ser uma honra participar desses eventos, eles funcionam como uma enorme vitrine para o público.”

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Para o espaço que ficou encarregada de idealizar para a Mostra Artefacto 2015, Christina manteve seu estilo e criou uma decoração clean e convidativa, combinando com a beleza e a personalidade discreta do ator paulista Carlos Casagrande, seu homenageado. ganhou o nome de Pied-à-Terre, denominação de origem francesa que significa uma espécie de segunda moradia, e foi dividido em duas partes.

Pied-à-Terre 116 m2 Na primeira delas fica uma pequena área de estar e o quarto, que recebeu a cabeceira Maschio, de tecido claro e margeada por um fino traço de aço Produtos inox. Ao fundo, uma parede revestida com placas que simulam mármore deixa ABAJUR GISELLE, ABAJUR NASSAU, ABAJUR VENICE CRYSTAL, ABAJUR WEISS, ALMOFADA TRICOT o ambiente ainda mais delicado e charmoso.

VENEZIA, ALMOFADA COM FAIXA, BANCO No lado oposto, na parte de estar, dois quadros foram fixados em uma estante HAYDEN, BANCO PURE, CABECEIRA MASCHIO, bem acima do sofá Antique, que assim como a cama foi revestido com tecido CADEIRA HIRST II, CADEIRA EASY ALTA FASHION, de cor clara e laterais de metal, combinando ainda com o cavalete Architect, CAVALETE ARCHITECT, CÔMODA GRETA, CRIADO JOKER II DIREITO, CRIADO JOKER II ESQUERDO, usado como aparador.

Na segunda área do projeto uma ampla sala, a predominância de tons suaves CRIADO ZION, MESA DE CENTRO LUCID, MESA DE JANTAR ACRYLIQUE, MESA LATERAL CROMA, contribuem para destacar os móveis de cor preta, como nas duas poltronas Belgravia MESA LATERAL VULCAN, MESA LATERAL ZERO, e no banco Hayden. “Para mim é importante em um projeto de interiores MOLDURA HAVANA, POLTRONA BELGRAVIA, criar uma decoração chique, mas que seja atemporal, para que o usuário não enjoe POLTRONA JEFF, PUFE GLAM, PUFE JEFF, SOFÁ do ambiente”, diz Christina, que apostou em uma lareira espelhada no local. ANTIQUE E SOFÁ SÃO PAULO

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GRuPo eSPíRitA CASA Do CAMiNHo

GRUPO ESPÍRITA CASA DO CAMINHO T. 11 2348-2230 casadocaminho.com.br

Localizado na capital paulista, o centro espírita kardecista também atua como a instituição, mais conhecida como Obras Sociais Tiãozinho.

A organização, fundada em 1972, realiza importantes projetos sociais que procuram melhorar a situação de famílias carentes do bairro de Americanópolis e entorno. Entre os principais destaques, estão a Creche, que recebe diariamente e em período integral 161 crianças, de dois a quatro anos, e o Núcleo Educacional, em que crianças de seis a 14 anos podem participar de atividades esportivas, culturais, reforço escolar e orientação moral e ética, entre outras.

Para os adultos, a instituição idealizou programas sociais que atendam as necessidades desse grupo. Clube de Mães, Grupo de Gestantes, Grupo de Geração de Renda e Economia Solidária e cursos de Informática e Inglês são algumas da ações promovidas.

De acordo com material divulgado pela associação, mais de 1.800 pessoas por mês são beneficiadas com esses projetos. “É um trabalho que respeitamos muito e ficamos felizes em ajudar”, diz o ator Carlos Casagrande que elegeu a organização para fazer parte do projeto Ação do Bem..

Foto: Samuel Chaves/S4 photopress

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CARLoS CASAGRANDe

À direita, o ator e sua esposa, a apresentadora Marcelly Anselmè.

Na página à esquerda, imagens dos projetos da instituição

De Itararé, no interior paulista, Carlos Casagrande era o sonho de consumo das adolescentes dos anos 90, marcando presença em capas de revista e estampando cadernos escolares.

Sua carreira como modelo teve início em 1989, quando foi descoberto em um concurso da Elite Model Look, organizado pela agência de modelos que lançou nomes como Isabeli Fontana e Gisele Bündchen. Após 11 anos na profissão, resolveu que era hora de mudar e passou a se dedicar ao trabalho de ator, sendo o remake de Pecado Capital, em 1998, na TV Globo, sua primeira novela.

Após diversas passagens por outros folhetins, em 2007 teve a missão de dar vida a um dos primeiros personagens homossexuais da teledramaturgia, em Paraíso Tropical, também na Globo. Sua atuação e a leveza como conduzia a história na trama recebeu elogios da crítica.

Hoje, o ator, que já se aventurou também pelos cinemas, se prepara para mais um longa-metragem, Beja, da diretora Débora Tôrres. “Ele está programado para este ano e, diferentemente da versão da TV, que foi mais romanceada, no cinema conta a história de uma mulher forte e determinada para sua época”, explica Casagrande, que interpreta João Bobo, um morador de rua, com problemas mentais, que é acolhido pela personagem principal e se torna seu protetor.

“Sem dúvida, esse é meu maior desafio profissional”, diz ele, casado com a apresentadora Marcelly Anselmé e que é o homenageado da arquiteta Christina Hamoui. “Eu e minha esposa gostamos muito de decoração. Inclusive convidamos a Chris para nos ajudar com a parte técnica de nosso apartamento”, revela ele, que vive também com os dois filhos pequenos, Theo e Luca.

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Fotos: Ken Hayden

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FiSHeR iSLAND “Amo Fisher Island. Para mim, esse lugar é uma mistura perfeita de Caribe com Estados Unidos”, diz Christina. “Quando quero paz, não saio da ilha; mas se quero um agito, basta pegar a balsa”, completa a designer de interiores, que tem um apartamento na pequena ilha de Miami, uma das mais exclusivas do mundo. É nesse paraíso que foi construído o Fisher Island Club, um complexo que conta com resort, spa, clube de tênis e de golfe, entre outras facilidades – tudo para que moradores e visitantes não tenham que se deslocar para longe a fim de curtir o melhor de Miami. fisherislandclub.com

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Acima, o Fisher Island Club.

Na página à direita trancha de salmão com tomate cereja e arroz negro, prato servido no tradicional restaurante italiano.

teRRAço itÁLiA De volta ao Brasil, a profissional sabe bem onde ir quando quer curtir um almoço com as amigas ou um jantar romântico com o marido: o Terraço Itália, um dos restaurantes de culinária italiana mais famosos do país. Construído em 1967 – pelo italiano Evaristo Comolatti –, ele está no 41º andar do edifício Itália, no centro de São Paulo. Sua localização faz com que ele seja um dos cenários onde mais acontecem pedidos de casamento. “Além de ser uma delícia, o Terraço pertence à família do meu marido”, revela ela, casada com Conrado Comolatti terracoitalia.com.br

Christina Hamoui T. 11 3071-0001 christinahamoui.com.br

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uma dupla de sucesso Roberto Cimino e Nelson Amorim

Um nasceu em Marília e o outro, em Pompéia – duas cidades localizadas no interior de São Paulo. O primeiro formou-se em Engenharia, pelas Escola de Engenharia de Lins, e fez especialização em Arquitetura e Design de Interiores na Universidade de Lisboa, em Portugal; o segundo optou pelo curso de Comunicação Visual da tradicional Universidade Presbiteriana Mackenzie, na capital paulista.

Juntos, Roberto Cimino e Nelson Amorim formam uma das duplas mais requisitadas por aqueles que querem um ambiente que consiga congregar beleza e funcionalidade. “Nossos escritórios oferecem projetos de arquitetura que já incluem o design de interiores para que possamos finalizar nossas ideias de como os espaços podem ser otimizados”, explicam eles, que atendem em São Paulo – no bairro de Pinheiros – e também em Marília.

A parceria, que começou há cinco anos – embora o escritório já exista há 35 –, tem rendido bastante trabalho e também reconhecimento para a dupla, seja marcando presença em matérias de revistas conceituadas do setor ou por meio de convites para participar de mostras de decoração, como a realizada pela Artefacto anualmente. “Essa é a nossa quinta mostra Haddock Lobo juntos”, falam os profissionais, lembrando que a participação do escritório nas mostras da marca de mobiliário de luxo já acontece há 20 anos.

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Para a edição 2015, a dupla criou o Loft Guga-enheim, fazendo uma paródia entre o nome do renomado museu de Nova Iorque e o apelido do tenista catarinense Gustavo Kuerten, o Guga. No espaço, quarto, home office, living, espaço de leitura e área gourmet foram integrados de forma leve e moderna. “É um projeto particularmente masculino, com a ideia de que nosso homenageado possa passar ali momentos de relaxamento para recarregar as energias perdidas ao longo de um dia agitado”, falam os profissionais, que apostaram no tom grafite como pano de fundo e branco e outras cores complementares para transmitir aconchego e descanso visual.

No quesito mobiliário, Cimino e Amorim priorizaram peças joviais e com estilo, como o sofá Coquille, colocado no living e inspirado nas formas das vieiras (parentes das ostras). “Nós consideramos esse móvel o grande destaque do projeto, pois é ao redor dele que tudo acontece”, diz a dupla, que, no mesmo ambiente, Loft 116 m2 colocou a inusitada poltrona Mask, com assento e encosto revestidos com tecido ratier preto e estrutura lateral de fibra natural e desenhada pelo designer tailandês Produtos Karakot Aromdee.

ALMOFADA DECORATIVA, APARADOR COLLINS, O uso de materiais naturais também pode ser visto no espaço gourmet, BANCO DAZUR, BANQUETA KAMI, BUFÊ DUET, onde estão a mesa de jantar Indian, que leva uma tora de madeira em seu CADEIRA SAMMY, CAMA BRASÍLIA, CHAISE LONGUE interior, e as poltronas Tallat, todas feitas com madeira e usadas como cadeiras AUSTRAL, ESCRIVANINHA ENZO, MESA DE CENTRO ARTIC, MESA DE JANTAR INDIAN, MESA LATERAL em volta da mesa. “Quando as peças são devidamente bem colocadas em um FIT, MESA LATERAL VERRE-ROBLE, MESA LATERAL ambiente, a tendência é sempre dar um bom resultado. Para nós, isso é uma PRAKSIS, MESA LATERAL BEE II, POLTRONA MASK, tendência que sempre vai existir, independentemente dos modismos que POLTRONA TALLAT, POLTRONA SLANK, PUFE CAGE, PUFE NICK E SOFÁ COQUILLE surjam”, concluem os profissionais.

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iNStituto GuGA KueRteN (iGK)

INSTITUTO GUGA KUERTEN T. 48 3331-4631 igk.org.br

Criado em 2000, o IGK nasceu com a ideia de organizar e ampliar o envolvimento da família Kuerten em ações sociais. “Aqui, nós atendemos crianças e pessoas com deficiência que frequentam o programa Campeões da Vida duas vezes por semana”, explica o tenista Guga, que destinou a doação da Artefacto ao instituto.

O interesse em criar uma instituição com esse olhar surgiu com a chegada do irmão caçula do tenista, Guilherme, que nasceu portador de deficiência física e mental. Todos os troféus de Guga eram oferecidos ao irmão mais novo, que faleceu em 2007, aos 28 anos.

“O IGK também investe na promoção do Fundo de Apoio a Projetos Sociais, o Faps, beneficiando entidades que atendam pessoas com deficiência. O trabalho da Faps envolve tanto a colaboração financeira quanto a capacitação técnica necessária para que as instituições se tornem autossustentáveis”, finaliza.

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GuStAvo KueRteN Nascido em Florianópolis, em Santa Catarina, Gustavo Kuerten conquistou o mundo ao ser considerado o maior tenista da história brasileira, mostrando que o Brasil poderia ser mais do que apenas o país do futebol.

Guga, como se tornou conhecido, começou a jogar tênis aos seis anos de idade por incentivo de seu pai, Aldo Kuerten, que faleceu em 1985. Aos 14 anos, passou a ser treinado pelo gaúcho Larri Passos, que foi seu técnico pelos 15 anos seguintes, estando com Guga nos principais momentos de sua carreira profissional.

A intensidade dos treinos trouxe para o tenista inúmeras vitórias e alegrias.

Porém, como todo esporte, trouxe também lesões sérias que o fizeram se aposentar aos 32 anos, em 2008. “O lado bom é que, hoje, eu posso me dedicar mais à minha família, aos meus filhos, situação que era inviável na época dos torneios, quando era raro o tempo que passava em casa”, diz ele, que vive com a esposa, Mariana Soncini, e os filhos, Luis Felipe e Maria Augusta.

Atualmente, além de se dedicar à família, Guga está envolvido com outros compromissos profissionais. “No esporte, por exemplo, estou envolvido com o desenvolvimento do tênis para aumentar o número de atletas desse esporte no Brasil por meio da Escolinha Guga”, conta.

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Fotos: Bruno Freitas

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PouSADA eStReLA D’ÁGuA “Temos uma equipe de arquitetos que já conhece os traços do escritório, o que nos permite sair de férias pelo menos duas vezes por ano”, contam, Roberto Cimino e Nelson Amorim, que têm a pousada Estrela d’Água como uma de suas hospedagens preferidas no Brasil.

Localizada em Trancoso, na Bahia, o estabelecimento fica somente a 600 metros do famoso Quadrilátero baiano, revelando-se um refúgio perfeito para quem deseja descansar em meio a uma paisagem natural e energizante. estreladagua.com.br

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Acima, a beleza do hotel de Trancoso.

Na página à direita, pratos do tailandês Tian

tiAN ReStAuRANte Fãs de culinária asiática, para a dupla de designers de interiores uma boa pedida é o restaurante Tian, localizado em São Paulo. “Eles fazem uma gastronomia criativa, com muito aroma e sabor”, afirmam os profissionais sobre a casa inaugurada em 2013.

A ideia do restaurante com foco nessa cozinha surgiu após o casal Cyro Sá e Marina Pipatpan morarem 16 anos na Tailândia, país onde a chef-esposa nasceu.

Aqui, a proposta foi fazer uma releitura da cozinha asiática clássica com técnicas modernas de preparo, resultando em pratos coloridos e que instigam o olhar. tianrestaurante.com.br

Roberto Cimino e Nelson Amorim T. 11 3294-8399 robertociminoearquitetos.com.br

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artista inventor Cheio de ideias, José Marton percorre diversas áreas sem jamais esquecer seu lado artístico

“Minha infância no interior me permitiu viver um dia a dia inventivo.

Acredito que isso tenha me levado a escolher o curso de Artes Plásticas”, revela José Marton, que nasceu em Cajobi – cidade localizada a cerca de 400 quilômetros de São Paulo – e se formou na Faculdade Santa Marcelina, tornando-se um artista de muita imaginação.

Não à toa, seu escritório, o Marton Estúdio, tem projetos em quatro segmentos: Soluções para Arte, Arquitetura, Cenografia e Design. “Me identifico com cada um deles, sem nunca deixar a arte de fora, pois ela permeia todos os processos criativos da empresa, seja no modo de pensar, projetar ou executar”, explica.

Além de se envolver em todas as frentes de seu negócio, Marton encontra ainda tempo para se dedicar a pesquisas e implementações de novas tecnologias e materiais, tendo sido ele o criador de uma série de objetos feitos a partir de um sistema de produção de acrílico listrado, que foi patenteado por ele.

“A ideia de fazer esse sistema surgiu do desejo de criar algo novo quando vi, em uma montagem de um cenário de um desfile de moda, uma tonelada de acrílico encostada”, conta Marton, que acredita que a descoberta pode servir como uma nova fonte de matéria-prima para o mercado.

Em seu escritório, uma equipe com 13 pessoas ajuda o artista multimídia a dar conta dos projetos que vão surgindo, como os já solicitados pelas marcas Casa Brasil, Fiat e Melissa.

Com tanta criatividade exalando de Marton, a Artefacto o convidou para participar da mostra de 2015, com uma vitrine ousada e pra lá de inventiva.

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Uma verdadeira instalação artística! Assim pode-se definir o projeto criado por José Marton. “A proposta principal do espaço é a luz e os fenômenos óticos que ela é capaz de produzir”, conta ele, que a partir idealizou um ambiente fundado nos princípios do caleidoscópio.

No local, foi colocado um túnel em forma de trapézio totalmente espelhado, exceto pela face que funciona como vitrine, que por ser de vidro permite a entrada de luz natural. “Eu quis desconfigurar a ideia tradicional de vitrine, para que as pessoas, vivenciem situações diversas ligas primordialmente aos fenômenos da luz”, explica Marton. Para compor a decoração, o artista 2 escolheu móveis singulares que, segundo ele, “sejam capazes de sugerir o maior Vitrine 42 m número de ambientes possíveis em um só ambiente”, entre eles a poltrona Nest, Produtos o banco Cocoon e a mesa de centro Ginkgo, todos desenvolvidos pela designer ABAJUR EOS, BANCO COCOON, MESA LATERAL filipina Ann Pamintuan. Além de muita arte, outra fonte de inspiração para o artista CATALAN, MESA DE CENTRO GINKGO, MESA DE foi a atriz e apresentadora Fiorella Mattheis, que assim como o espaço é dona de CENTRO NEPAL, POLTRONA NEST, POLTRONA RIGEL E POLTRONA TILT II uma beleza incomum.

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arte: orlandofaciolidesign foto: estúdio trade

ARTE DA MESA

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>AcAo_do_bem_ SAúDe CRiANçA

SAÚDE CRIANÇA T. 21 2286-9988 saudecrianca.org.br

Ao atender os pacientes da ala pediátrica do hospital público que trabalhava no Rio de Janeiro, a médica Vera Cordeiro percebeu que muitas vezes era insuficiente tratar a doença da criança e não dar a ela condições de se manter saudável após a alta hospitalar, uma vez que sua condição social e financeira era de miséria.

Essa constatação – e indignação – fez com a que a Dra. Vera criasse, em 1991, a Associação Saúde Criança, que atualmente conta com unidades em diversas cidades brasileiras, como Recife, em Pernambuco, e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, além de duas unidades no exterior, desenvolvidas para captar recursos financeiros.

O projeto tem como base um Plano de Ação Familiar (PAF) – com duração de aproximadamente dois anos –, formado por um conjunto de ações que visam dar suporte às famílias que têm crianças com doenças crônicas e que é elaborado por uma equipe composta por assistentes sociais, psicólogos, nutricionistas e advogados, entre outros tipos de profissionais.

Entre essas ações que compõem o PAF, estão o Programa Moradia, que tem como objetivo melhorar a casa onde a criança vive para torná-la um ambiente saudável; e o Programa Profissão, no qual são realizados cursos de acordo com o interesse e as habilidades dos integrantes da família.

Para que o projeto continue ajudando famílias a se desenvolverem e a conquistarem um espaço na sociedade, a instituição depende de doações financeiras.

Pensando nisso, a atriz e apresentadora Fiorella Mattheis escolheu a Saúde Criança para receber o valor doado pela Artefacto.

Foto: André Nicolau

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FioReLLA MAttHeiS Fico muito feliz em saber que meus conterrâneos são bem assistidos e podem contar com uma instituição séria como o Saúde Criança” diz Fiorella.

Filha do ex-piloto de Stock Car Andres Mattheis e irmã do piloto de rali Rodolpho Mattheis, a atriz e apresentadora carrega a paixão pelo automobilismo no sangue.

“Para mim, meu carro tem a mesma importância que a minha casa. Na minha família, ninguém compra carro antes de me consultar”, conta ela aos risos.

Mas diferentemente dos homens da família, Fiorella optou pela carreira artística, que teve início na novela infanto-juvenil Malhação, em 2007. De lá para cá, ela não parou, sempre fazendo participações em outros folhetins e seriados, além de ao longo desse tempo também ter marcado presença como apresentadora.

“Eu adoro as duas profissões e procuro sempre conciliar uma com a outra.

Mas tem momentos que preciso focar mais em uma do que na outra, já que tudo depende das oportunidades que surgem”, explica ela, que este ano está a todo vapor. “Tem a gravação da terceira temporada do Vai que Cola e também a do filme originário do seriado”, diz ela, que no programa do canal Multishow interpreta a golpista Velna.

Para recarregar as energias, a bela, que nasceu em Petrópolis, no Rio de Janeiro, gosta de ir para sua casa na serra fluminense. “É um lugar em meio à natureza, onde consigo curtir meus cachorros e gatos e ficar com a família”, conta ela.

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Fotos: e-group hotels and sports

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viLA KALANGo

Acima, tranquilidade no spa ou em meio à natureza da pousada cearense. Na página à direita, criações do bistrô francês

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“Sempre que viajo procuro o mar, por isso um dos destinos brasileiros que mais gostos é Jericoacoara, um dos lugares mais lindos do Ceará”, diz o artista plástico José Marton, que sempre se hospeda na pousada Vila Kalango. “Lá eu consigo relaxar, me desconectar da cidade, da internet e da televisão”, avalia ele.

O pequeno empreendimento, com decoraçãoo típica, oferece além das belezas naturais, um spa para ajudar os hóspedes a relaxarem ainda mais. Mas, se o viajante preferir se aventurar pela região, o estabelecimento oferece, por exemplo, traslado diário para Preá, um dos melhores pontos para a prática de kitesurf. vilakalango.com.br

Fotos: Rafael Wainberg

Le viN Dedicado à cozinha clássica francesa, o Le Vin – que tem quatro unidades em São Paulo, duas no Rio de Janeiro e uma em Brasília – faz parte da lista dos restaurantes preferidos de Marton.

Criado em 2000, por Nancy Mattos e Francisco Barroso, o bistrô procura oferecer em seu menu pratos de diferentes regiões da França, sendo um dos preferidos o Steak Tartare e o Confit de Conard. A ideia é conquistar os mais variados clientes, mas que têm em comum o prazer em degustar uma boa refeição em um ambiente informal e intimista. Fazem ainda parte do grupo uma pâtisserie e uma boulangerie. levin.com.br

José Marton T. 11 2666-5555 martonestudio.com.br

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trabalho de criança Foi ainda na infância que o arquiteto Fabio Morozini descobriu a paixão pelo que hoje é sua profissão “Acho que existem os que aprendem a profissão e os que a têm no sangue, como é o meu caso”, fala o arquiteto paulista Fabio Morozini, que desde pequeno já se mostrava disposto a passar horas montando estruturas com blocos de Lego e desenhando casas e móveis. “Como grandes incentivadores do meu trabalho, tive meu pai e meu tio, que eram construtores e sempre me levavam para as obras”, conta ele.

Em meio a projetos, cimento e areia, a criança cresceu e não pensou duas vezes ao ingressar no curso de Arquitetura e Urbanismo da Fundação Armando Alvarez Penteado (Faap), em São Paulo, tornando-se no futuro um renomado arquiteto, à frente de seu próprio escritório há 20 anos.

A empresa, que oferece serviços de arquitetura, decoração e paisagismo, tem como principal característica a união entre arte e luxo, sempre inserindo em seus projetos obras de arte que conferem mais personalidade ao espaço.

Em 2014, o profissional ficou em 2º lugar no IV Prêmio Casa Claudia Design de Interiores, na categoria Apartamentos. “A cada criação minha, procuro sempre entender o que o cliente quer, mas sem deixar de respeitar meu estilo próprio”, revela ele, que defende que a tendência atual segue a máxima “Menos é Mais”, com o uso de materiais nobres e que tenham um impacto visual forte.

Além de ter seus trabalhos expostos em diversos veículos de comunicação, o arquiteto é um participante ativo de mostras de decoração, entre elas as organizadas pela Artefacto, das quais já participa há alguns anos.

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Para a Mostra Artefacto Haddock Lobo 2015, Morozini desenvolveu o projeto do que ele batizou como Industrial Chic, que teve como fonte de inspiração a bela apresentadora Didi Wagner, dona de um estilo despojado e moderno.

“Eu quis criar um ambiente diferente para a Didi, que é uma querida. Planejei um ambiente meio bruto, meio industrial, que é algo que está super em voga no mundo todo atualmente”, diz o profissional.

No espaço, logo chamam a atenção os dutos de ar-condicionado aparentes, tingidos de cinza. “Essa é a beleza do industrial chique, que expõe as estruturas de um modo único”, explica Morozini, que dividiu o local de 120 metros quadrados em diferentes partes.

Uma é a área da lareira, que recebeu um telão de 120 polegadas e um extenso painel revestido com tijolos e uma pedra de seis metros. Ali também estão peças como o sofá Astoria, que ganhou composição lateral e acabamento de couro, e dois pufes Nick II, revestidos com tecido fepuldo que confere graça ao projeto.

Em outra parte, fica o living, com duas estantes Zaslon – feitas com madeira e metal, sendo que nesse caso o material recebeu acabamento na cor Urano.

“Essa união entre madeira e metal passa simplicidade e, ao mesmo tempo, uma arquitetura brutalista, com uma aura masculina”, explica o arquiteto, que também escolheu a mesa de jantar Moon com cadeiras Sammy para compor o ambiente, todas as peças na cor preta, tonalidade presente também no quarto, na sofisticada cabeceira de cama Monviso.

Industrial Chic 116 m2 Produtos

APARADOR CROMA, BANCO SALAZAR, BOX ROBLE, CABECEIRA MONVISO, CADEIRA SAMMY, CADEIRA FLICKER, CUBOS VIDRO, ESTANTE ZASLON, MESA COMPONÍVEL CROMA, MESA DE CENTRO PANDIA, MESA DE CENTRO NEPAL, MESA DE CENTRO SHADE, MESA LATERAL EERO, MESA DE JANTAR MOON, MESA LATERAL CROMA, MESA LATERAL VULCAN, MESA LATERAL ZOX, MODULO ASTORIA, POLTRONA SLUE, POLTRONA SLANK, POLTRONA DESERT, PUFE ASTORIA, PUFE NICK II, PUFE DESERT E SOFÁ HATRIA

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>AcAo_do_bem_

uNiBeS (uNião BRASiLeiRo-iSRAeLitA Do BeM-eStAR SoCiAL)

UNIBES T. 11 3311-7266 unibes.org.br

Criada inicialmente para atender imigrantes que chegavam ao Brasil sem saber falar português, ao longo do tempo a Unibes (União Brasileiro-Israelita do Bem-Estar Social) expandiu sua área de atuação e passou a atender a população moradora da região central de São Paulo, beneficiando atualmente cerca de 14 mil pessoas por meio de mais de 15 projetos diferentes.

Entre essa diversidade de ações, destacam-se a Adote um Futuro, programa de apadrinhamento de crianças, com contribuição mensal; Programa Advocacia, de orientação e encaminhamento em questões de ordem jurídica; e Capacitação Profissional, no qual são realizados cursos profissionalizantes, com duração de seis meses, que prepararam jovens para o mercado de trabalho.

Para que se garanta que todos esse trabalho siga sendo feito com qualidade e competência, a organização conta com três projetos que foram idealizados para potencializar a captação de recursos financeiros: Eventos Culturais, em que o responsável fica encarregado de identificar oportunidades que tragam renda para a instituição, como a apresentação de peças teatrais e musicais; Bazares Beneficentes Permanentes, onde são comercializados produtos doados com pequenos defeitos ou pouco usados; e Captação Internacional, o departamento incumbido de captar doações de outros países, oferecendo aos doares a garantia de desconto integral de impostos como se eles estivessem doando em seu próprio país.

De acordo com a presidente da organização, Célia Kochen Parnes, “O intuito é tornar a gestão da Unibes mais próxima possível à gestão empresarial, pensando à frente do terceiro setor, de forma estratégica e criativa, com visão de negócio e foco em resultados.

Para receber a doação da Artefacto, o instituto contou com a benfeitoria da apresentadora Didi Wagner.

>HomenAgem_

DiDi wAGNeR “A Unibes é uma instituição sólida e de muita credibilidade, que há quase cem anos realiza um trabalho de extrema importância para o terceiro setor” justifica ela.

Simpática, desenvolta e superantenada com o que acontece pelo mundo, Didi Wagner conquistou uma legião de fãs quando se tornou uma das VJs da antiga MTV, não só pela beleza, mas por sue estilo alto-astral e animado.

Hoje, a loira pode ser vista no canal Multishow, onde, desde 2006, apresenta o Lugar Incomum, um programa que a leva a diversas cidades do planeta para explorar locais, pessoas e situações fugindo do óbvio. “Em cada lugar tive experiências ricas e diferentes, mas guardo um carinho especial por Nova York, pois foi um privilégio unir a experiência de morar lá com a de desbravar suas curiosidades e personagens inusitados para o programa”, conta ela.

O jeito despojado e ao mesmo tempo elegante de Didi conquistou também o arquiteto Fabio Morozini, que homenageou a apresentadora em seu ambiente da mostra. “Fiquei muito feliz com a homenagem, ainda mais que decoração é um tema que me atrai. Eu acredito que ela é quase uma ferramenta de autoconhecimento, com a qual conseguimos traduzir quem somos e do que gostamos”, define ela.

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>deStino_

iNSÓLito BoutiQue HoteL

Na página à direita, prato principal e sobremesa servidos no restaurante paulistano. Acima, a vista e detalhes do hotel

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“Com apenas 11 quartos, esse hotel, localizado em Búzios, no Rio de Janeiro, foi eleito em 2009 um dos melhores da América Latina pelo guia Condé Nast Johansens.

Seu caráter exclusivo, em meio a um cenário paradisíaco e idealizado pela proprietária francesa, faz dele um dos refúgios de Fabio Morozini, que corre para lá quando quer descansar em território nacional. “Quando preciso relaxar, gosto de ir para lugares sem muita informação, de preferência que fique na praia, para que eu possa andar de bermudas, chinelos, despido de qualquer frescura”, diz ele. insolitos.com.br

Foto: Tadeu Brunelli

Foto: Maíra Cesar

SPot Em São Paulo, o profissional pode ser encontrado tanto em uma feira de rua, saboreando um clássico pastel em uma barraquinha, quanto em restaurantes renomados, a exemplo do Spot. “Eu frequento o Spot dos Jardins há muitos anos.

Gosto de ir lá por causa das pessoas, da comida, do clima cool”, diz ele.

A casa, existente desde 1994 e com duas unidades em São Paulo, oferece os sabores da cozinha contemporânea, como o penne oriental, que leva tiras de frango, legumes, shiitake, gengibre e amêndoas, e o spaghettini trifolati (acima) com camarão, cogumelos, alho, azeite e salsinha. restaurantespot.com.br

Fabio Morozini T. 11 2537-2996 fabiomorozini.com.br

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escolha certa Para o arquiteto Diego Revollo, não existe fronteiras entre a vida pessoal e a profissional quando se faz o que ama

“É um privilégio enorme quando a escolha profissional casa com aquilo que nos dá prazer”, filosofa o arquiteto paulista Diego Revollo, que sempre foi um apaixonado por casas e tudo o que se relaciona a elas e afirma que nunca fez divisão entre trabalho e lazer.

Com um escritório com apenas sete anos de existência – e quatro pessoas na equipe –, o profissional oferece a seus clientes um trabalho artesanal e bastante pessoal. “Tudo o que é feito no escritório passa por mim, pois sou muito exigente em relação a cada projeto que surge”, afirma ele.

Sua trajetória na arquitetura começou em 2000 – um ano antes de se formar na Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo –, quando trabalhou ao lado do arquiteto Roberto Migotto. Após sete anos de aprendizado, resolveu abrir sua própria empresa.

Os projetos de Revollo já lhe renderam prêmios importantes, como o Olga Krell de Decoração, e convites para dar palestras sobre o setor, como na BoomSPDesign 2013. “Meu trabalho, com a estética que eu gosto e valorizo, procura sempre ser atemporal. Quando, por exemplo, especifico uma cadeira, eu busco qualidade e design, pois tudo o que tem qualidade resiste ao tempo”, diz ele, que acredita que “a arquitetura não pode seguir tendências e ser descartada a cada estação”.

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Na edição de 2015 da Mostra Artefacto Haddock Lobo, Diego Revollo ficou encarregado de preparar o showroom da loja, composto por 15 ambientes.

No projeto, a ideia do arquiteto foi desenvolver um layout que deixasse a ambientação o mais permeável possível. “Dessa forma, nós conseguimos expor uma grande variedade de produtos que podem ser admirados de diferentes ângulos, o que torna a proposta do showroom muito mais interessante esteticamente”, diz o profissional.

Para delimitar os ambientes, mas sem perder a integração visual, Revollo apostou na monocromia das cores. “Procurei trabalhar, principalmente, com uma paleta de tons neutros, sendo o cinza um dos mais presentes”, explica ele, que soube reunir os lançamentos da marca, como a coluna de jantar Ampulheta, a cadeira Easy Fashion e a cadeira Gin, com os móveis de coleções passadas, a exemplo da poltrona Bloom, da cadeira Cezanne II e do pufe Megan. “A intenção, sem dúvida, é surpreender o visitante.”

Showroom 258 m2 Produtos

APARADOR HAYDEN, BUFÊ OSLO, ESTANTE AUSTIN, CADEIRA EASY, CADEIRA GISSI, CADEIRA JEY III, MESA LATERAL SPIN, MESA DE JANTAR BLOOM, MESA DE CHÁ HANNA, POLTRONA BLOOM, POLTRONA SAMMY E SOFÁ VIENDRA

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>AcAo_do_bem_

MAKe-A-wiSH

MAKE-A-WISH BRASIL T. 11 5081-3601 makeawish.org.br

Fundada em 1980 nos Estados Unidos, a Make-a-Wish chegou ao Brasil em 2008 para realizar o sonho de crianças de três a 18 anos (incompletos) que tenham alguma doença que coloque suas vidas em risco.

Somente no Brasil – ela está em atuação em quase 50 países –, a instituição já realizou mais de 900 sonhos, que se tornaram realidade graças ao apoio e dedicação de mais de 150 voluntários, que ajudam a levar esperança, alegria e transformação para a vida dessas crianças, seja por meio de recursos financeiros, produtos ou serviços.

Rafaelly Cristina, de quatro anos, foi uma das crianças que teve seu desejo atendido por meio de uma ação da Make-a-Wish. Portadora de Neuroblastoma, um tipo de câncer que atinge sobretudo crianças menores de cinco anos, ela sonhava ter um aparelho de DVD portátil para lhe fazer companhia durante o tratamento da doença. O sonho foi descoberto pelas fadas e gênios – como são carinhosamente chamados os voluntários –, que um dia se reuniram em um animado piquenique com Rafaelly e a fizeram “encontrar” seu tesouro.

Para ajudar a organização, o apresentador Rodrigo Faro a escolheu para ser uma das beneficiadas da Ação do Bem, da Artefacto.

Foto: André Schiliró

>HomenAgem_

RoDRiGo FARo Atualmente no comando do programa Hora do Faro, exibido nas tardes de domingo na Rede Record, Rodrigo Faro deu uma virada em sua carreira ao deixar de lado o trabalho como ator e trocar de emissora. “Eu adorava fazer novelas, mas sempre soube que quando surgisse uma oportunidade para ser um comunicador, eu a agarraria com toda a força, pois sempre sonhei com isso”, fala ele.

Homenageado pelo arquiteto Diego Revollo, Faro assume que além das artes cênicas e do papel de comunicador, tem um lado seu apaixonado pela decoração.

“Eu gosto muito desse universo. Gosto de me informar sobre as tendências, as cores, os tecidos, de participar de todas as etapas do processo, como fiz com as minhas casas de Angra dos Reis [no Rio de Janeiro] e de São Paulo”, diz o apresentador.

Morando na capital paulista, Faro tem a companhia de sua esposa, a ex-modelo Vera Viel, e das três filhas: Clara, Maria e Helena, respectivamente com nove, seis e dois anos. “Estou tão acostumado com esse mundo cor-de-rosa que acho que se a Vera engravidasse de novo, mais uma vez teríamos uma menina.

O bacana é que eu poderia ser igual ao Silvio Santos, que é meu ídolo, e ter a filha número 1, número 2, número 3...”, se diverte ele.

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MoNDRiAN LoNDReS “No final de 2014, fui para Londres e aproveitei para me hospedar no recém-inaugurado Mondrian. Além de lindo, o hotel é muito confortável e tem um serviço primoroso”, diz Diego Revollo, um apaixonado pelo clima urbano das grandes cidades.

O Mondrian, que se encaixa perfeitamente no gosto do arquiteto, pertence ao grupo Morgans Hotel, famoso por seus hotéis-butique. No caso do empreendimento londrino, o projeto de interiores foi assinado pelo designer britânico Tom Dixon, que criou ambientes modernos e repleto de peças de mobiliário com design ousado e chamativo.

Mondrianlondon.com

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BeRNeRS tAveRN Também em Londres, o restaurante Berners Tavern figura entre os favoritos do arquiteto. “Na minha opinião, este é o restaurante mais bonito da cidade:, afirma ele, sobre a casa inaugurada em 2013 dentro do London Edition Hotel, que foi reformado por Ian Schrager, especialista em transformar antigos hotéis em hospedagens ultramodernas e ousadas.

Voltando ao restaurante, o cardápio é composto por pratos atraentes e contemporâneo, se mostrando o lugar ideal para quem quer se reunir com os amigos em meio a refeições sofisticadas e saborosas. bernerstavern.com

Diego Revollo T. 11 3722-4605 diegorevollo.com.br

Acima, a contemporaneidade do ambiente e da gastronomia do restaurante londrino.

Na página à esquerda, o primor na decoração do sofisticado hotel

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Incorporação

Arquitetura e Urbanismo

Projeto Paisagístico

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Arquitetura de Interiores

Gestão de Marketing

Intermediação Imobiliária

Loteamento registrado sob o nº 54.868, no Registro de Imóveis de Porto Feliz-SP. Todas as imagens são meramente ilustrativas, com sugestão de decoração e projeto arquitetônico e paisagístico sujeitos a alterações.

Fot贸grafo: Carlos Alkmin

Pinturas: Ana Bittar e Vera Pimenta / Esculturas: Vera Lilia Rocha Loures e Virginia S茅 / Aquarela e designer de j贸ias: Lia Robba

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