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Coleção: Na Ponta da Língua – Educação Financeira para Crianças e Adolescentes Coordenação: Mauro Araujo Nogueira e Victor José Hohl Texto: Itamar Rabelo, Mauro Araujo Nogueira e Victor José Hohl Ilustrações e arte: www.cerino.com.br Todos os direitos reservados à Moriá Assessoria e Representação LTDA SIG Quadra 08 Lote 2375 – Brasília DF CEP: 70.610-400 Fone: (061) 226-1300
I Uma estória engraçada Agora vamos contar: Do porquinho que era pote E da arte de poupar... II No reino da Inglaterra, Lá pelo século dezoito, Muitos potes se faziam Pra moedas e biscoitos. III Eram tantos os pedidos, Que era preciso escrever. A fábrica não parava De tantos potes fazer.
IV Quando um pote era pedido, Logo as máquinas giravam. Noite e dia, noite e dia... A indústria não parava! V A indústria não parava E o ceramista pirou: Um pote que ele fazia Um porquinho é o que virou! VI As crianças se assanharam: Ah, ficou tão bonitinho! Não querendo mais o pote, Só pediam o porquinho.
VII E o porquinho virou moda, O erro virou acerto. Tão grande foi seu sucesso, Que até venceu o tempo. VIII E o pote virou cofre... Passa o tempo... passou! Um cofrinho bonitinho... Até nome ele ganhou! IX Do dinheiro veio o nome Do simpático cofrinho. Simbolizando a fartura, Ele é Dindim, o porquinho!
X E hoje, ele é assim, Um cofrinho diferente: Com focinho de tomada, Gorduchinho e sorridente. XI Vai moeda... vai moeda... Mas Dindim nunca se cansa. Mais pesado vai ficando, Cada vez que se enche a pança. XII Diz o menino, feliz: — Meu dinheiro está guardado! Das moedas que ele ganha Uma é sempre reservada!
XIII Com o tempo, veio a nova. E começou a festança, Quando alguém imaginou: — O porquinho é uma poupança! XIV Pois poupança é assim. Das moedas que ganhar, Guarde uma no Dindim. Isso sim, é que é poupar! XV Menino que é esperto Deixa um pouco reservado. O dinheiro que ele ganha No porquinho é guardado.
XVI Seu dinheiro é coisa séria Ouça bem Dindim falar: — Não se deve gastar tudo, Uma parte é pra poupar! XVII Dindim pode até ajudar, Se você quer um brinquedo. Mas, se gastar de uma vez, Seu dinheiro acaba cedo. XVIII Pense bem no que deseja: Do dinheiro que juntar Guarde um pouco no porquinho. E comece a poupar!
XIX Uma eu gasto, outra fica... E a moeda vai e vem. Se quiser comprar um doce, No porquinho sempre tem. X X Cuide bem do seu porquinho, Não o deixe se quebrar. Pois Dindim é seu amigo, Do dinheiro vai cuidar. XXI Se juntar muitas moedas, Bom dinheiro já terá. Pra comprar o que quiser E ainda pra poupar!
XXII Pois poupar é muito bom E também muito seguro. O dinheiro sempre aumenta, Garantindo o seu futuro. XXIII Preste muita atenção, Outra coisa vou falar: Todos têm que conhecer A arte de poupar! XXIV Já é hora de partir, Tenho muito o que fazer. Sobre a arte de poupar Todo mundo quer saber.
XXV Mas a estória não termina: Se o porquinho vai lotar, Outro tipo de poupança Você tem que procurar. XXVI Pois agora vou falar De uma tal de Caderneta, Que também é uma poupança. Ei! Não faça essa careta! XXVII Isso é uma brincadeira! Seu cofrinho está lotado? O dinheiro que juntou, Dentro dele está guardado.
XXVIII Pra tirar suas moedas, Seu porquinho vai quebrar. Mas não fique aborrecido: Logo um novo vai chegar. XXIX E agora a novidade, Pois ao banco você vai. Mas não faça isso sozinho! Vá ao banco com papai! XXX Pois o banco é uma casa, Que recebe os depósitos. Onde o dinheiro é guardado, Dentro de um enorme cofre.
XXXI Maior... bem maior que o seu. Imagine... um cofrão! Se você tem um porquinho, O banco tem um... porcão! XXXII Se você tem um cofrinho E se o banco um cofrão, Seu cofrinho é Dindim. E o do banco? É Dindão? XXXIII Pois então, vamos pensar... Pegue todo o seu dinheiro! Deposite no Dindão E espere um mês inteiro...
XXXIV Esperando o mês inteiro, Passou dia, dia passou... Volte ao banco com papai. Seu dinheiro aumentou! XXXV Seu dinheiro cresce sempre, Pois poupança é assim. Até quando você dorme, Ele rende mesmo assim. XXXVI Você ganha uma renda, Conhecida como Juros. Seu dinheiro cresce... cresce... E garante seu futuro!
XXXVII Quanto mais se deposita, Tanto mais se vai ganhar. Enquanto, noutro Dindim, Mais dinheiro vai juntar... XXXVIII E agora que termina Esta estória interessante, Pegue logo seu cofrinho! Junte moedas, o bastante! XXXIX No começo é sempre assim: As moedas vão chegando, Uma, duas, três e quatro! E Dindim vai engordando...
XL Guarde moedas no Dindim! Quanto mais se vai ganhando, Mais dinheiro se vai ter. E a vontade, aumentando... XLI Agora que você sabe Sobre a arte de poupar, Um ditado ainda cabe: Poupar é igual a coçar Basta apenas começar! Viu?
Dindim C on udo Con ontta TTudo Com um texto composto por versos, uma linguagem simples, divertida e de fácil compreensão e ainda com ilustrações bem humoradas, o Porquinho Dindim nos dá uma aula sobre a arte de poupar. Dindim explica o funcionamento da poupança, sem esquecer sua própria história, que teve início no século XVIII, na Inglaterra.