portfólio - arthur teodoro r de f morais

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portfĂłlio

projeto arquitetĂ´nico II

arthur teodoro r de f morais


sumário

1. pavilhão flexível 1.1. premissas e estudos de caso 1.2. partido e arranjo estrutural 1.3. insolação, ventilação e produto final 2. observatório meia ponte 2.1. análises primárias 2.2. estudos de caso 2.3. partido 3. considerações finais


o presente portfólio visa a criação de um relato pessoal da minha experiência como estudante na disciplina de projeto arquitetônico II. o processo de cada projeto será exposto através de uma narrativa, enfatizando decisões produtivas e improdutivas, assim como os aprendizados em cada etapa.


pavilhão flexível


FAV

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com o objetivo primário de suprir a carência de ambientes na faculdade de artes visuais, o protótipo visava ser reproduzido e implantado como uma série de instalações ao longo do rio meia ponte. além de questões ergonômicas e funcionais, o exercício foi uma oportunidade de desenvolver uma dinâmica de projeto arquitetônico em grupo, apresentando também o desafio de produzir um espaço de fácil transporte e reprodução, com limitação de materiais e um programa flexível, com margens abertas para interpretação do grupo.

ÁREA DE PROJETO

BLOCO B


premissas e estudos de caso

a fim de facilitar a dinâmica de grupo, algumas premissas foram estabelecidas para o projeto. após discussão, a decisão por usar containers pareceu ser a mais prática, por criar uma unidade básica de área para os ambientes, facilitando os dimensionamentos (‘‘esse ambiente mede 2 containers’’). quanto ao partido, ficou clara desde o início o a vontade por parte do grupo de organizar os ambientes de modo a criar um espaço livre para convivência, que servisse tambem como ponto de foco do projeto, organizando os outros ambientes ao redor desse espaço.


ambos os estudos de caso foram escolhidos primordialmente pela materialidade. entretanto, além de nos dar informações sobre os métodos construtivos associados ao container (estrutura metálica), os projetos foram bastante úteis no sentido de nos apresentar possibilidades em relação a criação de ambientes (como o uso das coberturas e de ‘‘pilotis’’)

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partido e arranjo estrutural

o desenvolvimento do partido foi feito principalmente através de experimentação com os módulos, a princípio sem muita preocupação com os ambientes. após um longo processo de tentativa e erro, foram definidas as características essenciais para o partido, o que tornou a definição dos ambientes extremamente intuitiva. o arranjo estrutural foi desenvolvido ao longo de duas orientações, tendo que passar apenas por pequenos ajustes. é válido observar que, apesar de orientados a utilizar uma estrutura de concreto, o grupo primou pela coesão entre os elementos do edifício, mantendo-se na escolha das treliças e pilares de aço. o desenvolvimento do partido desassociado do terreno foi uma falha que resultou em um grande obstáculo na hora de ‘‘encaixar’’ o edifício na topografia. entretanto, apesar de um empecilho, o projeto foi resolvido de forma rápida e sem maiores problemas


1º PAVIMENTO

TÉRREO CD

CD

ACESSO ACESSO DECK

FAB LAB ACESSO

CAFETERIA

AB

ADMINISTRAÇÃO

LABORATÓRIO DE PROJETO

AB

AB

AB

LABORATÓRIO DE MAQUETE

DECK

CD

CD

CENTROS ACADÊMICOS

CORTE AB

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CORTE CD


insolação, ventilação e produto final

Verão

tomadas as últimas decisões projetuais, a fase de representação se deu de forma bastante dividida entre os membros, o que, apesar de positivo no sentido de explorar as afinidades de cada aluno, gerou uma certa dificuldade em estabelecer uma linguagem coesa na entrega final.

Fachada norte Manhã

Implantação Fachada leste

Meio-dia Fachada oeste

Tarde

Fachada sul

Inverno


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observatรณrio meia ponte


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denominado ‘‘obsevatório’’, o exercício na verdade visava a elaboração de um complexo multifuncional em pequena escala. similarmente ao primeiro exercício, o programa de necessidades abria margem para alguma interpretação. neste, porém, alguns ambientes eram tidos como obrigatórios

desenvolvido individualmente, o projeto teve maior foco nas limitações legais e relativamente um maior rigor em relação aos aspectos construtivos, além de dar ênfase ao contexto social e geográfico do local. uma visita ao terreno ajudou a criar uma dimensão mais precisa da área destinada ao edifício.


análises primárias FISIOFUNCIONOGRAMA a primeira etapa do projeto foi dedicada a alguns estudos básicos, a fim de prover uma base mais abrangente e facilitar seu desenvolvimento. embora os estudos de pontos de interesse, da paisagem urbana, topografia, insolação e ventilação tenham sido primordiais ao projeto, o estudo da legislação e normas, em sua maior parte, pareceu supérfluo, visto que limitações tão específicas não poderíam ser contempladas ao levar-se em conta a complexidade do projeto e o tempo hábil disponível. principalmente pelo fato de as orientações regulares acabarem por resolver esse tipo de problema de qualquer forma.

AUDITÓRIO A = 164 M²

LAB. HIDROLOGIA

A = 20.05 M²

LAB. BIODIVER.

DEPÓSITOS

A = 34.45 M²

LAB.ANAL.AMB.FÍS. A = 37.9 M²

A = 14.1 M²

ARQUIVOS

A = 7.79 M²

LAB.SOCIOECON. A = 17.54 M²

LAB.EDU.AMB. A = 17.54M²

FOYER banheiro F

banheiro m

A = 8.55 M²

A = 8.55 M²

LAB.PROJETOS A = 17.54 M²

A = 87.57 M²

CAFÉ

EXP. PERM. A = 50 M²

A =53.3 M²

BIBLIOTECA

SALA DE AULA

SALA DE AULA

A = 92.53 M²

A = 44.36 M²

A = 44.36

SALA DE REUNIÃO

DML

A = 3.17 M²

A = 21 M²

GUARDAVOLUME

A = 6 M²

COPA

Atendimento A = 21.5 M²

banheiro m

A = 88.55 M²

A = 8.55 M²

espera

A = 21,5 M²

A = 14.96 M² pne

FUNCIONOGRAMA

A =5.94 M²

acesso serviço

EXPOSIÇÃO

VEST. M

VEST. F

A = 13.02 M²

A = 13.02 M²

SECRETARIA A = 14.64 M²

DIREÇÃO

A = 22.9 M²

ESTACIONAMENTO

A = 411.07 M ²

A = 625 M²

PESQUISA

Recepção

A = 166.91 M²

A = 50.48 M²

acesso principal

EDUCATIVO

A = 202.25 M²

APOIO, SERVIÇOS E ADM. A = 81.71 M²

acesso serviço

área de projeto

banheiro F

o desenvolvimento de um fisiofuncionograma e a definição dos layouts previamente ao partido se mostraram grandes facilitadores do processo, dando um ponto de partida comum aos estudantes. foram feitos 4 estudos de caso, escolhidos com base nos critérios mais essenciais ao projeto.

acesso principal


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implantação funcionalidade

materialidade

estudos de caso

a escola estadual nova cumbica foi analisada por sua relação tanto com o entorno construído quanto com o rio, através da criação de espaços de convivência diretamente relacionados aos mesmos

o centro cultural de eventos e exposições foi escolhido pelo seu uso de estrutura e componentes de vedação em madeira, um material que a primeira análise pareceu atrativo, por se relacionar com a natureza do entorno

a divisão de ciências fundamentais do ita possui um programa de complexidade similar ao exercício, sendo resolvido de forma simples e eficiente


o partido

a ideia do partido a princípio era de concentrar todos os setores em apenas um edifício e dividí-lo em dois pavimentos, sendo que o térreo contemplaria as funções públicas e/ou mais acessíveis do programa, enquanto o primeiro pavimento comportaria os ambientes restritos. entretanto, conversando com colegas percebi que, separando o edifício em blocos, seria mais fácil criar uma relação com o entorno, dando alguma ênfase à natureza do entorno, elemento importante para o tema do projeto. a partir dessa decisão, cada bloco foi desenvolvido separadamente, com o objetivo de criar uma linguagem coerente entre estes, mas também uma identidade única para cada um.


bloco 1: exposição

sendo o mais importante do ponto de vista estético, o primeiro bloco foi pensado com o objetivo de causar uma tensão provocada pela diferença de alturas. como consequência de ser o primeiro bloco, este se encontra no nível mais alto do terreno, o que levou a decisão da criação do mezanino, que, além de servir como área para as exposições temporárias, teria também a função de mirante.

Vista nordeste

Vista sudeste

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Corte AA

Vista noroeste


bloco 2: administração o segundo bloco funciona em nível estético como um complemento do primeiro bloco, elevando-se, em grau menor, para o lado oposto.

Vista sudoeste

Vista noroeste

Corte AA

Vista nordeste

Vista sudeste

Planta baixa LIXEIRA

LIXEIRA

LIXEIRA

LIXEIRA


bloco 3: auditรณrio Corte AA

Vista sudeste

Vista noroeste

Vista nordeste

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Planta baixa

Vista sudoeste LIXEIRA

LIXEIRA

LIXEIRA

LIXEIRA


bloco 4: salas de aula e biblioteca

Vista sudeste

Corte AA

Corte BB

Planta baixa


bloco 5: laboratรณrios

Vista sudoeste Corte AA

Planta baixa

LIXEIRA

LIXEIRA

LIXEIRA

LIXEIRA


bloco 6: funcionรกrios Vista noroeste

Vista sudoeste

Corte AA

Planta baixa Vista sudeste

Corte BB


5

0 10 .0

13.00

16.05

.06

16

10.8

.6 7 27

0 18 .0

5 84.5

17 .4 0

LIXEIRA

39 2.

0

LIXEIRA

0 .0 .2

LIXEIRA

LIXEIRA

18 38

LIXEIRA

8.228

A

S

-ONDA

MICRO ER

FREEZ

695,9 ESTUF

LIXEIRA

LIXEIRA

1 .8

10

7.08

0 15.0

31

06

LIXEIRA

LIXEIRA

0 .0

17

19.86 26.94

10.

22.90

17.99

26.05 .39

.67

.03

11. 5

LIXEIRA

LIXEIRA

.1 94

51 . 11

4

0 .9

9 .9 17 69

17.63 13.00

2

18

00

17.17

57

22

15

12.00 14.55

7 0.4

2.

.14

697,9 .6

.9

46

697,98 7.46

12.51

14

0 2.7 27

12.00

21.55 30.00 16.51

15.06

3

.10

17

26

14

22.42 .0 15

.30 38

698 696,7

0 5 .5

LIXEIRA

.92

22

,3 9 D=

12.00

13.00 23.39 00 30.

696,2

implantação

695 D=29.122

695,8

695 71

.86

CAIXA


considerações finais


não é difícil perceber uma queda gradual na qualidade de cada etapa da disciplina. diversos problemas pessoais (principalmente má administração de tempo) levaram a um resultado dificilmente considerável como satisfatório. entretanto, olhando para o processo de forma ainda mais abrangente, é argumentável que houve um grande progresso no percurso deste estudante. apesar de constantemente fora do prazo e ainda um tanto perdido no caminho da graduação, me sinto cada vez mais perto de uma linguagem própria e uma formulação eficiente. peço desculpas pelos constantes tropeços mas agradeço a paciência, continuarei tentando.


de coração, obrigado


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