Boletim Informativo do Programa Uma Terra e Duas Águas
Ano 8 • nº1920 Setembro/2014
Foi a 10 anos contados Que chegou a cisterninha Melhorando um bucado Água pra beber limpinha
Boletim Informativo do Programa Uma Terra e Duas Águas
Dos sonhos que alimenta Um tem tom de desafio Furar um poço profundo Pra ter água além do rio
Dona Graça e seu José, uma lição de como se pinta um sertão de verde
Piranhas
A chegada de outra tecnologia Vem contribuir com a produção Chegando ao quintal todo dia Com a cisterna calçadão
No sertão alagoano Mora um belo casal Seis meninos e uma menina Que família especial
Na beleza dessa terra Os seus filhos foram criados Na certeza do seu tempo O seus sonhos foram colhidos
Lá no sítio poço doce Povoado do piau Que seu José e dona Graça Redesenham seu quintal
Na terra que ele herdou Era descrente a plantação Hoje tem mesa farta De rica alimentação
Do inicio ao final Nunca vi beleza igual Um exemplo de família Que sabe do seu potencial
O amor pelo plantio É o que alimenta o viver Fica até tarde Manejando o conviver
No quintal é só fartura Ovelha, pato, galinha De tudo pode se ver Té mandioca pra farinha
Cada planta cultivada Alimenta o coração Pintar o mundo de verde É a sua grande paixão
Realização
É coisa de consciência Segurança alimentar Pra qualidade de vida De tudo tem que plantar
Apoio
Boletim Informativo do Programa Uma Terra e Duas Águas
Articulação Semiárido Brasileiro – Alagoas
Manter a tradição A cultura ser fiel É o que dizem os filhos Augusto e Gabriel
O veneno aqui não entra O que vale é a tradição A terra também é vida É tratada com paixão
A lição é conviver Manter viva a história De todo nosso passado Diz a filha Vitória.
O canteiro econômico É um canto de fartura Alface, couve, coentro Tudo é uma belezura
Também já sabem de cor O caminho a ser seguido Outros filhos do casal Carlos e Aparecido. Uma família linda De práticas genial Seis filhos, uma filha Tem Elias no final O gosto pela terra Um exemplo a ser seguido Plantar, colher e comer Por seu pai foi transmitido Com a força do trabalho A seca vira ficção Tanto verde espalhado Quanta fartura no chão Naquela terra com piçarra Nenhum veneno é usado Dum chão que bebe muita água Tudo que tem vida é cuidado
Há 40 anos atrás Ali se tinha algodão Moita nas capoeiras Melancia e feijão O quintal que produzem É de grande diversidade Acerola, cebola, rucula Respira prosperidade É bonito de se ver A fartura no quintal Maracujá, abobrinha Uma coisa genial Plantar tudo pertinho O quite PAIS trouxe uma lição Praticar agroecologia Fortalece a produção O consórcio de culturas É o jeito de plantar Tomate, pimentão, mamão Junto com samba catá