PERFIL DO TRABALHADOR FORMAL BRASILEIRO
PERFIL DO TRABALHADOR FORMAL BRASILEIRO
2ª Edição rev. ampl.
2ª Edição
Brasília 2005
PERFIL DO TRABALHADOR FORMAL BRASILEIRO
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA - CNI Presidente: Armando de Queiroz Monteiro Neto
SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA - SESI Conselho Nacional Presidente: Jair Meneghelli SESI - Departamento Nacional Diretor: Armando de Queiroz Monteiro Neto Diretor-Superintendente: Rui Lima do Nascimento Diretora de Operações: Mariana Raposo
Confederação Nacional da Indústria Serviço Social da Indústria Departamento Nacional
PERFIL DO TRABALHADOR FORMAL BRASILEIRO
2ª Edição rev. ampl.
Brasília 2005
2005. SESI – Departamento Nacional Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.
SESI/DN Unidade de Pesquisa, Avaliação e Desenvolvimento – CPA D
FICHA CATALOGRÁFICA S491p Serviço Social da Indústria. Departamento Nacional Perfil do trabalhador formal brasileiro / SESI.DN. – 2. ed., rev. ampl. – Brasília : SESI/DN, 2005. 146 p.:il. ISBN: 85-88199-92-0 1. Mercado de Trabalho 2. Trabalhador Formal I. Título CDU316.343.63(81)
SESI
Sede
Serviço Social da Indústria Departamento Nacional
Setor Bancário Norte Quadra 1 – Bloco C – 8º andar Edifício Roberto Simonsen 70040-903 – Brasília – DF Tel.: (61) 3317-9314 Fax: (61) 3317-9190 http://www.sesi.org.br
LISTA DE TABELAS TABELA 1
25
Número de estabelecimentos por setores econômicos, segundo as Unidades da Federação, Grandes Regiões e Brasil - 2003 TABELA 2
26
Número de estabelecimentos por porte, segundo as Unidades da Federação, Regiões Geográficas e Brasil - 2003 TABELA 3
28
Número de estabelecimentos por setores econômicos contribuintes do SESI, segundo as Unidades da Federação, Grandes Regiões e Brasil - 2003 TABELA 4
29
Número de estabelecimentos nos setores contribuintes do SESI por porte, segundo as Unidades da Federação, Regiões Geográficas e Brasil - 2003 TABELA 5
34
Número de trabalhadores formais por setores econômicos, segundo as Unidades da Federação, Grandes Regiões e Brasil - 2003 TABELA 6
35
Número de trabalhadores formais do gênero feminino por setores econômicos, segundo as Unidades da Federação, Grandes Regiões e Brasil - 2003 TABELA 7
36
Número de trabalhadores formais do gênero masculino por setores econômicos, segundo as Unidades da Federação, Grandes Regiões e Brasil - 2003 TABELA 8
38
Proporção de trabalhadores formais por setores econômicos, segundo gênero e Regiões Geográficas - 2003 (%) TABELA 9
40
Proporção de trabalhadores formais por Regiões Geográficas e Brasil, segundo gênero e setores econômicos - 2003 (%) TABELA 10
42
Número de trabalhadores formais por faixa de remuneração média mensal em intervalos de salários mínimos, segundo as Unidades da Federação, Regiões Geográficas e Brasil - 2003 TABELA 11
43
Número de trabalhadores formais do gênero feminino por faixa de remuneração média mensal em intervalos de salários mínimos, segundo as Unidades da Federação, Regiões Geográficas e Brasil - 2003 TABELA 12
44
Número de trabalhadores formais do gênero masculino por faixa de remuneração média mensal em intervalos de salários mínimos, segundo as Unidades da Federação, Regiões Geográficas e Brasil - 2003 TABELA 13 Proporção de trabalhadores formais por faixa de remuneração média mensal em intervalos de salários mínimos, segundo gênero e Regiões Geográficas - 2003 (%)
46
TABELA 14
47
Proporção de trabalhadores formais por Regiões Geográficas e Brasil, segundo gênero e faixa de remuneração média mensal em intervalos de salários mínimos 2003 (%) TABELA 15
50
Número de trabalhadores formais por porte das empresas, segundo as Unidades da Federação, Regiões Geográficas e Brasil - 2003 TABELA 16
51
Número de trabalhadores formais do gênero feminino por porte das empresas, segundo as Unidades da Federação, Regiões Geográficas e Brasil - 2003 TABELA 17
52
Número de trabalhadores formais do gênero masculino por porte das empresas, segundo as Unidades da Federação, Regiões Geográficas e Brasil - 2003 TABELA 18
53
Proporção de trabalhadores formais por porte das empresas, segundo gênero e Regiões Geográficas - 2003 (%) TABELA 19
55
Proporção de trabalhadores formais por Regiões Geográficas e Brasil, segundo gênero e porte das empresas - 2003 (%) TABELA 20
57
Número de trabalhadores formais por grau de instrução, segundo as Unidades da Federação, Regiões Geográficas e Brasil - 2003 TABELA 21
58
Número de trabalhadores formais do gênero feminino por grau de instrução, segundo as Unidades da Federação, Regiões Geográficas e Brasil - 2003 TABELA 22
59
Número de trabalhadores formais do gênero masculino por grau de instrução, segundo as Unidades da Federação, Regiões Geográficas e Brasil - 2003 TABELA 23
61
Proporção de trabalhadores formais por grau de instrução, segundo gênero e Regiões Geográficas - 2003 (%) TABELA 24
62
Proporção de trabalhadores formais por Regiões Geográficas e Brasil, segundo gênero e grau de instrução - 2003 (%) TABELA 25
65
Número de trabalhadores formais por faixa etária, segundo as Unidades da Federação, Regiões Geográficas e Brasil - 2003 TABELA 26
66
Número de trabalhadores formais do gênero feminino por faixa etária, segundo as Unidades da Federação, Regiões Geográficas e Brasil - 2003 TABELA 27 Número de trabalhadores formais do gênero masculino por faixa etária, segundo as Unidades da Federação, Regiões Geográficas e Brasil - 2003
67
TABELA 28
69
Proporção de trabalhadores formais por faixa etária, segundo gênero e Regiões Geográficas - 2003 (%) TABELA 29
70
Proporção de trabalhadores formais por Regiões Geográficas e Brasil, segundo gênero e faixa etária - 2003 (%) TABELA 30
72
Número de trabalhadores formais por faixa de remuneração média mensal em intervalos de salários mínimos, segundo gênero e setores econômicos, Brasil 2003 TABELA 31
73
Proporção de trabalhadores formais por faixa de remuneração média mensal em intervalos de salários mínimos, segundo gênero e setores econômicos, Brasil 2003 (%) TABELA 32
75
Proporção de trabalhadores formais por setores econômicos, segundo gênero e faixa de remuneração média mensal em intervalos de salários mínimos, Brasil 2003 (%) TABELA 33
77
Número de trabalhadores formais por grau de instrução, segundo gênero e setores econômicos, Brasil - 2003 TABELA 34
78
Proporção de trabalhadores formais por grau de instrução, segundo gênero e setores econômicos, Brasil - 2003 (%) TABELA 35
80
Proporção de trabalhadores formais por setores econômicos, segundo gênero e grau de instrução, Brasil - 2003 (%) TABELA 36
82
Número de trabalhadores formais por porte das empresas, segundo gênero e setores econômicos, Brasil - 2003 TABELA 37
83
Proporção de trabalhadores formais por porte das empresas, segundo gênero e setores econômicos, Brasil - 2003 (%) TABELA 38
84
Proporção de trabalhadores formais por setores econômicos, segundo gênero e porte das empresas, Brasil - 2003 (%) TABELA 39
90
Número de trabalhadores formais por setores econômicos contribuintes do SESI, segundo as Unidades da Federação, Regiões Geográficas e Brasil - 2003 TABELA 40 Número de trabalhadores formais do gênero feminino por setores econômicos contribuintes do SESI, segundo as Unidades da Federação, Grandes Regiões e Brasil - 2003
91
TABELA 41
92
Número de trabalhadores formais do gênero masculino por setores econômicos contribuintes do SESI, segundo as Unidades da Federação, Grandes Regiões e Brasil - 2003 TABELA 42
94
Proporção de trabalhadores formais por setores econômicos contribuintes do SESI, segundo gênero e Regiões Geográficas - 2003 (%) TABELA 43
95
Proporção de trabalhadores formais por Regiões Geográficas e Brasil, segundo gênero e setores econômicos contribuintes do SESI - 2003 (%) TABELA 44
98
Número de trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI por faixa de remuneração média mensal em intervalos de salários mínimos, segundo as Unidades da Federação, Regiões Geográficas e Brasil - 2003 TABELA 45
99
Número de trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI do gênero feminino por faixa de remuneração média mensal em intervalos de salários mínimos, segundo as Unidades da Federação, Regiões Geográficas e Brasil - 2003 TABELA 46
100
Número de trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI do gênero masculino por faixa de remuneração média mensal em intervalos de salários mínimos, segundo as Unidades da Federação, Regiões Geográficas e Brasil - 2003 TABELA 47
102
Proporção de trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI por faixa de remuneração média mensal em intervalos de salários mínimos, segundo as Regiões Geográficas - 2003 (%) TABELA 48
103
Proporção de trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI por Regiões Geográficas e Brasil, segundo gênero e faixa de remuneração média mensal em intervalos de salários mínimos - 2003 (%) TABELA 49
105
Número de trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI por porte das empresas, segundo as Unidades da Federação, Regiões Geográficas e Brasil - 2003 TABELA 50
106
Número de trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI do gênero feminino por porte das empresas, segundo as Unidades da Federação, Regiões Geográficas e Brasil - 2003 TABELA 51
107
Número de trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI do gênero masculino por porte das empresas, segundo as Unidades da Federação, Regiões Geográficas e Brasil - 2003 TABELA 52 Proporção de trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI por porte das empresas, segundo gênero e Regiões Geográficas - 2003 (%)
109
TABELA 53
110
Proporção de trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI por Regiões Geográficas e Brasil, segundo gênero e porte das empresas - 2003 (%) TABELA 54
112
Número de trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI por grau de instrução, segundo as Unidades da Federação, Regiões Geográficas e Brasil - 2003 TABELA 55
113
Número de trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI do gênero feminino por grau de instrução, segundo as Unidades da Federação, Regiões Geográficas e Brasil - 2003 TABELA 56
114
Número de trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI do gênero masculino por grau de instrução, segundo as Unidades da Federação, Regiões Geográficas e Brasil - 2003 TABELA 57
116
Proporção de trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI por grau de instrução, segundo gênero e Regiões Geográficas - 2003 (%) TABELA 58
117
Proporção de trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI por Regiões Geográficas e Brasil, segundo gênero e grau de instrução - 2003 (%) TABELA 59
120
Número de trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI por faixa etária, segundo as Unidades da Federação, Regiões Geográficas e Brasil - 2003 TABELA 60
121
Número de trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI do gênero feminino por faixa etária, segundo as Unidades da Federação, Regiões Geográficas e Brasil - 2003 TABELA 61
122
Número de trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI do gênero masculino por faixa etária, segundo as Unidades da Federação, Regiões Geográficas e Brasil - 2003 TABELA 62
124
Proporção de trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI por faixa etária, segundo gênero e Regiões Geográficas - 2003 (%) TABELA 63
125
Proporção de trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI por Regiões Geográficas e Brasil, segundo gênero e faixa etária - 2003 (%) TABELA 64 Número de trabalhadores formais por faixa de remuneração média mensal em intervalos de salários mínimos, segundo gênero e setores econômicos contribuintes do SESI, Brasil - 2003
127
TABELA 65
128
Proporção de trabalhadores formais por faixa de remuneração média mensal em intervalos de salários mínimos, segundo gênero e setores econômicos contribuintes do SESI, Brasil - 2003 (%) TABELA 66
130
Proporção de trabalhadores formais por setores econômicos contribuintes do SESI, segundo gênero e faixa de remuneração média mensal em intervalos de salários mínimos, Brasil - 2003 (%) TABELA 67
131
Número de trabalhadores formais por grau de instrução, segundo gênero e setores econômicos contribuintes do SESI, Brasil - 2003 TABELA 68
132
Proporção de trabalhadores formais por grau de instrução, segundo gênero e setores econômicos contribuintes do SESI, Brasil - 2003 (%) TABELA 69
134
Proporção de trabalhadores formais por setores econômicos contribuintes do SESI, segundo gênero e grau de instrução, Brasil - 2003 (%) TABELA 70
136
Número de trabalhadores formais por porte das empresas, segundo gênero e setores econômicos contribuintes do SESI, Brasil - 2003 TABELA 71
137
Proporção de trabalhadores formais por porte das empresas, segundo gênero e setores econômicos contribuintes do SESI, Brasil - 2003 (%) TABELA 72 Proporção de trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI, segundo gênero e porte das empresas, Brasil - 2003 (%)
138
LISTA DE GRÁFICOS GRÁFICO 1
24
Distribuição setorial dos estabelecimentos, Brasil - 2003 GRÁFICO 2
24
Distribuição regional dos estabelecimentos, Brasil - 2003 GRÁFICO 3
27
Distribuição dos estabelecimentos por setores econômicos contribuintes do SESI, Brasil - 2003 GRÁFICO 4
27
Distribuição regional dos estabelecimentos dos setores econômicos contribuintes do SESI, Brasil - 2003 GRÁFICO 5
33
Distribuição setorial dos trabalhadores formais, Brasil - 2003 GRÁFICO 6
34
Distribuição regional dos trabalhadores formais, Brasil - 2003 GRÁFICO 7
37
Distribuição dos trabalhadores formais por Regiões Geográficas, segundo gênero 2003 (%) GRÁFICO 8
37
Distribuição dos trabalhadores formais por setores econômicos, segundo gênero 2003 (%) GRÁFICO 9
39
Distribuição dos trabalhadores formais por setores econômicos, segundo as Regiões Geográficas - 2003 (%) GRÁFICO 10
40
Distribuição dos trabalhadores formais por Regiões Geográficas, segundo setores econômicos - 2003 (%) GRÁFICO 11
41
Distribuição dos trabalhadores formais por faixa de remuneração média mensal em salários mínimos, Brasil - 2003 GRÁFICO 12
45
Distribuição dos trabalhadores formais por faixa de remuneração média mensal em intervalos de salários mínimos, segundo gênero - 2003 (%) GRÁFICO 13
46
Distribuição dos trabalhadores formais por faixa de remuneração média mensal em salários mínimos, segundo as Regiões Geográficas - 2003 (%) GRÁFICO 14 Distribuição dos trabalhadores formais por Regiões Geográficas, segundo faixa de remuneração média mensal em intervalos de salários mínimos - 2003 (%)
48
GRÁFICO 15
49
Distribuição dos trabalhadores formais por porte das empresas, Brasil - 2003 GRÁFICO 16
53
Distribuição dos trabalhadores formais por porte das empresas, segundo gênero 2003 (%) GRÁFICO 17
54
Distribuição dos trabalhadores formais por porte das empresas, segundo as Regiões Geográficas - 2003 (%) GRÁFICO 18
54
Distribuição dos trabalhadores formais por Regiões Geográficas, segundo porte das empresas - 2003 (%) GRÁFICO 19
56
Distribuição dos trabalhadores formais por grau de instrução, Brasil - 2003 GRÁFICO 20
60
Distribuição dos trabalhadores formais por grau de instrução, segundo gênero, Brasil - 2003 (%) GRÁFICO 21
60
Distribuição dos trabalhadores formais por grau de instrução, segundo as Regiões Geográficas - 2003 (%) GRÁFICO 22
63
Distribuição dos trabalhadores formais por Regiões Geográficas, segundo grau de instrução - 2003 (%) GRÁFICO 23
64
Distribuição dos trabalhadores formais por faixa etária, Brasil - 2003 GRÁFICO 24
68
Distribuição dos trabalhadores formais por faixa etária, segundo gênero, Brasil 2003 (%) GRÁFICO 25
69
Distribuição dos trabalhadores formais por faixa etária, segundo as Regiões Geográficas - 2003 (%) GRÁFICO 26
71
Distribuição dos trabalhadores formais por Regiões Geográficas, segundo faixa etária - 2003 (%) GRÁFICO 27
74
Distribuição dos trabalhadores formais por faixa de remuneração média mensal em intervalos de salários mínimos, segundo os setores econômicos, Brasil - 2003 (%) GRÁFICO 28
75
Distribuição dos trabalhadores formais por setores econômicos, segundo faixa de remuneração média mensal em intervalos de salários mínimos, Brasil - 2003 (%) GRÁFICO 29 Distribuição dos trabalhadores formais por setores econômicos e gênero, segundo faixa de remuneração média mensal em intervalos de salários mínimos, Brasil 2003 (%)
76
GRÁFICO 30
79
Distribuição dos trabalhadores formais por grau de instrução, segundo setores econômicos, Brasil - 2003 (%) GRÁFICO 31
79
Distribuição dos trabalhadores formais por setores econômicos, segundo grau de instrução, Brasil - 2003 (%) GRÁFICO 32
81
Distribuição dos trabalhadores formais por setores econômicos e gênero, segundo grau de instrução, Brasil - 2003 (%) GRÁFICO 33
84
Distribuição dos trabalhadores formais por porte das empresas, segundo setores econômicos, Brasil - 2003 (%) GRÁFICO 34
85
Distribuição dos trabalhadores formais por setores econômicos, segundo porte das empresas, Brasil - 2003 (%) GRÁFICO 35
85
Distribuição dos trabalhadores formais por setores econômicos e gênero, segundo porte das empresas, Brasil - 2003 (%) GRÁFICO 36
89
Distribuição dos trabalhadores formais por setores contribuintes do SESI, Brasil 2003 GRÁFICO 37
90
Distribuição regional dos trabalhadores formais dos setores contribuintes do SESI, Brasil - 2003 GRÁFICO 38
93
Distribuição dos trabalhadores formais dos setores contribuintes do SESI por Regiões Geográficas, segundo gênero - 2003 (%) GRÁFICO 39
93
Distribuição dos trabalhadores formais por setores econômicos contribuintes do SESI, segundo gênero - 2003 (%) GRÁFICO 40
94
Distribuição dos trabalhadores formais por setores econômicos contribuintes do SESI, segundo as Regiões Geográficas - 2003 (%) GRÁFICO 41
96
Distribuição dos trabalhadores formais por Regiões Geográficas, segundo setores econômicos contribuintes do SESI - 2003 (%) GRÁFICO 42
97
Distribuição dos trabalhadores formais dos setores contribuintes do SESI por faixa de remuneração média mensal em salários mínimos, Brasil - 2003 GRÁFICO 43 Distribuição dos trabalhadores formais dos setores contribuintes do SESI por faixa de remuneração média mensal em intervalos de salários mínimos, segundo gênero - 2003 (%)
101
GRÁFICO 44
101
Distribuição dos trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI por faixa de remuneração média mensal em salários mínimos, segundo as Regiões Geográficas - 2003 (%) GRÁFICO 45
103
Distribuição dos trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI por Regiões Geográficas, segundo faixa de remuneração média mensal em intervalos de salários mínimos - 2003 (%) GRÁFICO 46
104
Distribuição dos trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI por porte das empresas, Brasil - 2003 GRÁFICO 47
108
Distribuição dos trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI por porte das empresas, segundo gênero - 2003 (%) GRÁFICO 48
108
Distribuição dos trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI por porte das empresas, segundo as Regiões Geográficas - 2003 (%) GRÁFICO 49
109
Distribuição dos trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI por Regiões Geográficas, segundo porte das empresas - 2003 (%) GRÁFICO 50
111
Distribuição dos trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI por grau de instrução, Brasil - 2003 GRÁFICO 51
115
Distribuição dos trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI por grau de instrução, segundo gênero, Brasil - 2003 (%) GRÁFICO 52
116
Distribuição dos trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI por grau de instrução, segundo as Regiões Geográficas - 2003 (%) GRÁFICO 53
118
Distribuição dos trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI por Regiões Geográficas, segundo grau de instrução - 2003 (%) GRÁFICO 54
119
Distribuição dos trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI por faixa etária, Brasil - 2003 GRÁFICO 55
123
Distribuição dos trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI por faixa etária, segundo gênero, Brasil - 2003 (%) GRÁFICO 56
123
Distribuição dos trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI por faixa etária, segundo as Regiões Geográficas - 2003 (%) GRÁFICO 57 Distribuição dos trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI por Regiões Geográficas, segundo faixa etária - 2003 (%)
126
GRÁFICO 58
129
Distribuição dos trabalhadores formais por faixa de remuneração média mensal em intervalos de salários mínimos, segundo os setores econômicos contribuintes do SESI, Brasil - 2003 (%) GRÁFICO 59
129
Distribuição dos trabalhadores formais por setores econômicos contribuintes do SESI, segundo faixa de remuneração média mensal em intervalos de salários mínimos, Brasil - 2003 (%) GRÁFICO 60
130
Distribuição dos trabalhadores formais por setores econômicos dos setores econômicos contribuintes do SESI e gênero, segundo faixa de remuneração média mensal em intervalos de salários mínimos, Brasil - 2003 (%) GRÁFICO 61
133
Distribuição dos trabalhadores formais por grau de instrução, segundo os setores econômicos contribuintes do SESI, Brasil - 2003 (%) GRÁFICO 62
134
Distribuição dos trabalhadores formais por setores econômicos contribuintes do SESI, segundo grau de instrução, Brasil - 2003 (%) GRÁFICO 63
135
Distribuição dos trabalhadores formais por setores econômicos contribuintes do SESI e gênero, segundo grau de instrução, Brasil - 2003 (%) GRÁFICO 64
137
Distribuição dos trabalhadores formais por porte das empresas, segundo os setores econômicos contribuintes do SESI, Brasil - 2003 (%) GRÁFICO 65
139
Distribuição dos trabalhadores formais por setores econômicos contribuintes do SESI, segundo porte das empresas, Brasil - 2003 (%) GRÁFICO 66 Distribuição dos trabalhadores formais por setores econômicos contribuintes do SESI e gênero, segundo porte das empresas, Brasil - 2003 (%)
139
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO 1 INTRODUÇÃO
21
2 PERFIL DO TRABALHADOR FORMAL BRASILEIRO
31
2.1 Perfil Regional
33
2.1.1 Trabalhadores formais nos setores econômicos
33
2.1.2 A distribuição nas classes de rendimento
41
2.1.3 A concentração por tamanho da empresa
49
2.1.4 A situação da escolaridade do trabalhador
56
2.1.5 A faixa etária do trabalhador
64
2.2 Perfil Setorial
72
2.2.1 A análise do rendimento nos setores econômicos
72
2.2.2 A escolaridade nos setores econômicos
77
2.2.3 O porte das empresas nos setores econômicos
82
3 PERFIL DO TRABALHADOR FORMAL DOS SETORES ECONÔMICOS CONTRIBUINTES DO SESI
3.1 Perfil Regional
87 89
3.1.1 Trabalhadores formais nos setores econômicos contribuintes do SESI
89
3.1.2 A distribuição nas classes de rendimento
97
3.1.3 A concentração por tamanho da empresa
104
3.1.4 A situação da escolaridade do trabalhador
111
3.1.5 A faixa etária do trabalhador
119
3.2 Perfil Setorial
127
3.2.1 A análise do rendimento nos setores econômicos contribuintes do SESI
127
3.2.2 A escolaridade nos setores econômicos contribuintes do SESI
131
3.2.3 O porte das empresas nos setores econômicos contribuintes do SESI
136
4 CONCLUSÃO
141
APÊNDICE – SETORES DE ATIVIDADE ECONÔMICA CONTRIBUINTES DO SESI/SENAI
143
APRESENTAÇÃO No mundo globalizado e tecnológico, as empresas ou organizações modernas buscam estratégias que melhor as posicionem na corrida competitiva de mercado. O investimento no capital humano tem sido uma das principais preocupações. O capital humano representa, de um lado, a capacidade de produção de uma empresa alcançada em função das competências organizacionais e individuais de seus trabalhadores. De outro, representa a capacidade de inovação introduzida nos processos produtivos, decorrente da tecnologia, das condições e do ambiente de trabalho, do nível de qualidade de vida dos trabalhadores e, ainda, da criação e difusão de atitudes éticas e transparentes nos relacionamentos com todas as partes interessadas da empresa. O SESI, ao longo dos anos, vem prestando serviços sociais às empresas industriais com o objetivo primordial de elevar a produtividade no trabalho e a qualidade de vida de seus trabalhadores, contribuindo para torná-las um “bom lugar para se trabalhar”. Isto significa, em outras palavras, contribuir para o estabelecimento de uma nova relação entre capital e trabalho, que transforma ganhos de produtividade em investimentos sociais para a melhoria tanto dos negócios quanto da qualidade de vida no trabalho. O Departamento Nacional do SESI, por intermédio de sua Unidade de Pesquisa, Avaliação e Desenvolvimento, realizou o estudo “Perfil do Trabalhador Formal Brasileiro 2003” com vistas a municiar os gestores do Sistema SESI no desenvolvimento de suas ações de planejamento e metas de programas e projetos. Utilizando o Cadastro da RAIS, viabilizado pelo convênio SESI/DN com o Ministério do Trabalho e Emprego, este estudo apresenta informações importantes sobre o cliente do SESI segundo faixa etária, remuneração, gênero, escolaridade e tamanho dos estabelecimentos. Desta forma, esperamos que este estudo, ao apresentar as principais características socioeconômicas dos trabalhadores da indústria, favoreça a permanente construção de um ambiente de trabalho que facilite e apóie práticas de vida saudável - física, profissional, material, social, intelectual, emocional e espiritual -, como também promova um estilo de vida saudável e equilibrado, agindo sobre a mudança de comportamentos, atitudes e práticas, buscando assim um equilíbrio entre a vida pessoal e a vida profissional. Rui Lima do Nascimento Diretor-Superintendente Departamento Nacional do SESI
1. INTRODUÇÃO Podemos identificar duas fontes de dados que alimentam a base estatística de um país: as pesquisas imaginadas para gerar bases de dados, como as pesquisas de domicílio, e os registros administrativos de que os governos precisam para implementar, controlar ou avaliar programas. Não obstante sua função a não ser a construção de uma base de dados, a amplitude das informações que contém torna qualquer registro administrativo um candidato natural a se converter em uma referência para a elaboração de estudos e pesquisas. A abrangência de sua cobertura, sua periodicidade, a diversidade das variáveis levantadas, etc. tornam os registros administrativos como a RAIS1 – Relação Anual de Informações Sociais do Ministério do Trabalho e Emprego – candidatos a integrar a base de informações do país. Um dos múltiplos cortes possíveis com base nos dados da RAIS tem como referência os principais setores econômicos. A desagregação setorial é de crucial importância para se monitorar a evolução do mercado de trabalho, uma vez que a demanda de mão-deobra pode ser dinamizada por um setor especial e/ou o resultado para a totalidade dos setores pode ser influenciado por choques setoriais (sejam eles positivos ou negativos). Em 31 de dezembro de 2003, em termos absolutos, o número de assalariados no segmento formal do mercado de trabalho (assalariados com carteira e estatutários) atingiu 29.543.974 trabalhadores nos setores econômicos agrupados em Indústria, Comércio, Serviços e “Outros”. No grupo classificado como Indústria estão os setores da Indústria Extrativa Mineral, da Indústria da Transformação, dos Serviços Industriais de Utilidade Pública e da Construção Civil. Em “Outros” foram agrupados os setores da Administração Pública, da Agropecuária, da Extrativa Vegetal, Caça e Pesca. Para efeito deste estudo não foram considerados 953 vínculos empregatícios do estado de Santa Catarina por não terem a informação dos setores aos quais pertenciam. Dessa forma, fica aqui registrado que na base de dados da RAIS 2003 foram contabilizados 29.544.927 vínculos empregatícios. Em um país de dimensões continentais como o Brasil, análises desagregadas geograficamente devem merecer atenção especial. Este estudo considera que variáveis locais são de crucial importância para se entender os aspectos da evolução do emprego em nível local.
1
RAIS/2003 – Ministério do Trabalho e Emprego – MTE. Comentários adaptados da NOTA: RAIS 2003
– Potencialidades de Uso.
21
Paralelamente aos aspectos quantitativos da evolução do emprego, este estudo possibilita analisar dimensões de cunho mais qualitativo, que dizem respeito à política de gestão dos produtos e serviços do Sistema SESI, e procura delinear alguns perfis de caráter mais estrutural, focando no comportamento do emprego segundo o gênero, a educação, a idade, o tamanho do estabelecimento e os salários. Em 2003, a evolução do emprego segundo o gênero não apresentou grandes diferenciais. Contudo, não obstante a participação da mulher na força de trabalho nos últimos anos, o número de assalariados formais masculinos continua sendo largamente superior ao feminino. Em 2003, por exemplo, o número de vínculos formais ocupados por homens era 50,3% superior ao ocupado por mulheres. O comportamento do número de trabalhadores formais segundo o grau de instrução apresentou um comportamento mais ou menos nítido: o emprego é menor nos menores níveis de instrução (até o ensino fundamental completo), perto de 43%, e se eleva nos maiores níveis, 57%. Essa dinâmica pode ser explicada por dois fatores: em primeiro lugar se poderia estar diante de uma oferta de trabalhadores mais qualificada. O segundo fator é que as empresas, especialmente devido à modernização tecnológica, estariam requerendo trabalhadores com maior nível de qualificação. A distribuição dos trabalhadores formais por faixa etária revela que apenas 19,5% destes têm até 24 anos. Ainda segundo o MTE, a hipótese mais plausível da maior permanência no sistema escolar é devido a uma possível maior competitividade no mercado de trabalho a partir de níveis mais altos de escolaridade. Dessa forma, a dinâmica no nível de emprego jovem pode ser oriunda de comportamentos na oferta de trabalhadores, refletindo o desejo da juventude de obter níveis mais altos de instrução com objetivo de elevar suas chances de ocupar os postos de trabalho de qualidade que são criados. Uma das variáveis sobre as quais os registros administrativos têm vantagens, em termos qualitativos, em relação às pesquisas de domicílio está vinculada ao tamanho do estabelecimento no qual o indivíduo está ocupado. As informações por porte de empresa são apresentadas neste estudo, caracterizando a microempresa como aquela com até 19 empregados; a pequena empresa com 20 a 99 empregados; a média com 100 a 499 empregados; e a grande com mais de 500 empregados. No tocante à característica conjuntural, este estudo indica uma acentuada concentração na distribuição de salários. Perto de 60% dos trabalhadores receberam salários na faixa entre 1 e 3 salários mínimos. Quantificar e entender as origens da 22
diferenciação de salários entre homens e mulheres é uma das múltiplas facetas das pesquisas e estudos já desenvolvidos. Aqui, com base nos dados da RAIS/2003, as informações relativas a salários por gênero reforçam uma constatação já amplamente tratada na literatura e que diz respeito à posição da mulher no mercado de trabalho. Ainda neste estudo, foram contabilizados 2.527.284 estabelecimentos. Destas empresas, 2.478.848 (98%) pertenciam aos setores contribuintes do Sistema SESI, totalizando 28.026.407 trabalhadores (Tabelas 3 e 39) nestes setores. Mais da metade das empresas estava localizada na região Sudeste e predominavam os setores de Serviços e Comércio (Gráficos 1 e 2). Do total de estabelecimentos, 2.346.718 foram classificados como Microempresas, isto é, mais de 90% das empresas registradas na RAIS em 2003 (Tabela 2).
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GRÁFICO 1 Distribuição setorial dos estabelecimentos, Brasil - 2003
GRÁFICO 2 Distribuição regional dos estabelecimentos, Brasil - 2003
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GRÁFICO 3 Distribuição dos estabelecimentos por setores econômicos contribuintes do SESI, Brasil - 2003
GRÁFICO 4 Distribuição regional dos estabelecimentos dos setores econômicos contribuintes do SESI, Brasil - 2003
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2. PERFIL DO TRABALHADOR FORMAL BRASILEIRO
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32
2.1 Perfil Regional 2.1.1 Trabalhadores formais nos setores econômicos Segundo a classificação do IBGE, os setores econômicos são agrupados por: Indústria Extrativa Mineral, Indústria da Transformação, Serviços Industriais de Utilidade Pública, Construção Civil – estes quatro grupos formam o setor dito Indústria –, Comércio e Serviços. Os setores Agropecuária, Extrativa Vegetal, Caça e Pesca e Administração Pública formam, neste documento, o grupo “Outros”. A distribuição geográfica, por Unidade da Federação e por Grandes Regiões, dos trabalhadores formais é apresentada na Tabela 5 de acordo com o setor econômico em que estão lotados. O setor Serviços é o que mais contribuía com a contratação de trabalhadores, sendo responsável por 31,7% da mão-de-obra formalizada em 2003, ou seja, quase um terço. Em segundo lugar estava o setor “Outros”, com 27,8% de alocação de trabalhadores, dos quais cerca de 4 em cada 5 trabalhadores estavam na Administração Pública, totalizando 8.199.645 pessoas. Em terceiro lugar estavam praticamente empatados os setores Indústria da Transformação e Comércio, com 18,1% e 17,3%, respectivamente (Gráfico 5). Em relação à distribuição espacial, a região Sudeste era responsável por mais da metade da concentração de trabalhadores no país, com 52,1% (Gráfico 6), podendo ser tomada como um espelho da própria distribuição setorial do país. As regiões Sul e Nordeste por sua vez contribuíam com praticamente a mesma proporção de trabalhadores, 17,8% e 17,2%, respectivamente.
GRÁFICO 5 Distribuição setorial dos trabalhadores formais, Brasil - 2003
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GRテ:ICO 6 Distribuiテァテ」o regional dos trabalhadores formais, Brasil - 2003
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36
A participação das mulheres no mercado formal era de 40% em 2003, o que correspondia a um total de 11.803.724 mulheres. Esta participação não variou muito entre as regiões, sendo a menor na região Centro-Oeste, com 36,9%, e a maior na região Nordeste, 42,9% (Gráfico 7).
GRÁFICO 7 Distribuição dos trabalhadores formais por Regiões Geográficas, segundo gênero - 2003 (%)
Em contrapartida, a distribuição de gêneros entre os setores econômicos era bem diferenciada. Na Construção Civil e na Indústria Extrativa Mineral a participação masculina era superior a 90%. Já na Indústria da Transformação, as mulheres representavam 28,3% da mão-de-obra. Os setores econômicos “Outros”, Serviços e Comércio foram os que mais empregaram mulheres, com percentuais de 50,6%, 43% e 38,4%, respectivamente (Gráfico 8). GRÁFICO 8 Distribuição dos trabalhadores formais por setores econômicos, segundo gênero - 2003 (%)
37
A Tabela 8 apresenta a distribuição regional da mão-de-obra para cada setor econômico em 2003, segmentada também por gênero. A região Sudeste estava em foco em todos os setores econômicos, pois concentrava de 42% a 60% dos trabalhadores formais. Mais de um quarto dos trabalhadores da Indústria da Transformação, ou seja, 26,7%, estavam localizados na região Sul. O setor “Outros”, que agrupa a Administração Pública e as atividades de agropecuária, teve um quarto (24,8%) da mão-de-obra localizada na região Nordeste e 11,8% na região Centro-Oeste (Gráfico 9).
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GRÁFICO 9 Distribuição dos trabalhadores formais por setores econômicos, segundo as Regiões Geográficas - 2003 (%)
Na Tabela 9 é possível observar a vocação de cada região quanto ao setor econômico que mais empregava trabalhadores no ano de 2003. Nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste aproximadamente 40% dos trabalhadores estavam no setor “Outros”, enquanto que na região Sudeste e Sul, a maioria dos trabalhadores estava lotada no setor Serviços, com 35,9% e 28,6% respectivamente. Para a região Sul, o segundo maior percentual estava na Indústria da Transformação, com 27,2%, quase a mesma proporção de trabalhadores do setor Serviços (Gráfico 10). Na análise por gênero, mais da metade das mulheres do Norte e Nordeste estavam trabalhando no setor “Outros”. Na região Centro-Oeste, por sua vez, o percentual de mulheres neste setor econômico era 42%. Destaca-se o percentual de mulheres na região Sudeste que trabalhavam no setor Serviços, com 39%.
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GRÁFICO 10 Distribuição dos trabalhadores formais por Regiões Geográficas, segundo setores econômicos - 2003 (%)
40
2.1.2 A distribuição nas classes de rendimento A Tabela 10 apresenta o total de trabalhadores com carteira assinada segundo sua remuneração média mensal em 2003, que foi classificada em faixas de salários mínimos, de acordo com a localização por Unidade da Federação e regiões. A faixa de remuneração de 1 a 3 salários mínimos era a que mais concentrava trabalhadores (59,5%). No outro extremo, 7,1% dos trabalhadores recebiam em média mais de 10 salários mínimos (Gráfico 11).
GRÁFICO 11 Distribuição dos trabalhadores formais por faixa de remuneração média mensal em salários mínimos, Brasil - 2003
41
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Como já havia sido destacado, a composição da mão-de-obra feminina sobre o total de trabalhadores eram exatos 40%. Analisando a distribuição de gêneros por faixas de remuneração, percebe-se que a participação das mulheres nas faixas de rendimento inferiores a 3 salários mínimos era maior que esse valor, sendo que mais da metade dos trabalhadores com remuneração de até 1 salário mínimo eram mulheres (Gráfico 12).
GRÁFICO 12 Distribuição dos trabalhadores formais por faixa de remuneração média mensal em intervalos de salários mínimos, segundo gênero - 2003 (%)
Na comparação da distribuição dos trabalhadores segundo as grandes regiões para cada faixa de remuneração, merece atenção a concentração de trabalhadores com rendimento médio mensal de até um salário mínimo localizados no Nordeste (41,7%), região que concentrava 17,2% da mão-de-obra (Tabela 13). Em oposição, na região Sudeste a proporção de trabalhadores que recebiam até um salário mínimo era 34%. Também é possível observar que os trabalhadores nas faixas de remuneração mais altas, acima de 5 salários mínimos, concentravam-se no Sudeste, com 61,3% (Gráfico 13).
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GRÁFICO 13 Distribuição dos trabalhadores formais por faixa de remuneração média mensal em salários mínimos, segundo as Regiões Geográficas - 2003 (%)
46
Na análise da distribuição da remuneração mensal por regiões, apresentada na Tabela 14, é possível verificar que 77,2% dos trabalhadores da região Nordeste recebiam, em média, até 3 salários mínimos por mês. As regiões Sudeste e Centro-Oeste concentravam os maiores rendimentos, com 40,9% e 37,8%, respectivamente, de trabalhadores recebendo mais de 3 salários mínimos (Gráfico 14).
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GRÁFICO 14 Distribuição dos trabalhadores formais por Regiões Geográficas, segundo faixa de remuneração média mensal em intervalos de salários mínimos - 2003 (%)
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2.1.3 A concentração por tamanho da empresa
As empresas são classificadas quanto ao porte de acordo com o número de trabalhadores. Dessa maneira, as microempresas possuem até 19 trabalhadores, as pequenas empresas empregam entre 20 e 99 pessoas, as empresas médias possuem de 100 a 499 empregados e as empresas com 500 trabalhadores ou mais são consideradas de grande porte. A distribuição dos trabalhadores conforme o porte das empresas pelas Unidades da Federação e regiões é apresentada na Tabela 15. Assim como em anos anteriores, o total de trabalhadores formais em empresas de pequeno e médio porte apresentava percentuais em torno de 19%. Para o período pesquisado, merecem destaque as microempresas, que totalizavam 27,1% da mão-de-obra (Gráfico 15).
GRÁFICO 15 Distribuição dos trabalhadores formais por porte das empresas, Brasil - 2003
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TABELA 17 Número de trabalhadores formais do gênero masculino por porte das empresas, segundo as Unidades da Federação, Regiões Geográficas e Brasil - 2003 Número de trabalhadores formais do gênero masculino por porte das empresas1
Região e UF
Porte das empresas
Total
Micro
Pequena
BRASIL
4.948.443
3.754.462
3.753.011
5.284.334
17.740.250
NORTE
182.633
167.320
202.690
300.213
852.856
33.820
22.763
19.271
28.685
104.539
8.862
6.431
9.145
11.035
35.473
27.818
37.197
60.597
103.448
229.060
Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá
Média
Grande
4.193
3.711
3.695
3.859
15.458
76.878
76.210
87.570
112.542
353.200
6.869
7.076
7.147
14.118
35.210
24.193
13.932
15.265
26.526
79.916
695.611
560.778
617.426
1.033.596
2.907.411
Maranhão
44.663
41.222
43.725
58.552
188.162
Piauí
30.384
26.214
30.084
39.596
126.278
Ceará
101.464
92.760
91.286
167.225
452.735
Rio Grande do Norte
50.722
42.120
52.561
71.420
216.823
Paraíba
48.920
36.784
46.121
74.451
206.276
Tocantins NORDESTE
Pernambuco
134.003
113.669
114.727
225.576
587.975
Alagoas
33.861
28.413
31.267
106.376
199.917
Sergipe
32.962
26.552
32.102
48.038
139.654
Bahia SUDESTE Minas Gerais
218.632
153.044
175.553
242.362
789.591
2.627.074
2.045.901
2.027.508
2.652.316
9.352.799
640.623
402.066
405.290
451.310
1.899.289
Espírito Santo
113.507
85.220
65.697
82.930
347.354
Rio de Janeiro
461.728
366.083
373.869
602.307
1.803.987
1.411.216
1.192.532
1.182.652
1.515.769
5.302.169
1.007.537
700.446
656.419
737.479
3.101.881
Paraná
375.385
253.884
232.515
265.661
1.127.445
Santa Catarina
254.311
181.924
161.746
180.720
778.701
Rio Grande do Sul
377.841
264.638
262.158
291.098
1.195.735
435.588
280.017
248.968
560.730
1.525.303
São Paulo SUL
CENTRO-OESTE Mato Grosso do Sul
91.861
43.663
40.064
52.206
227.794
Mato Grosso
98.883
67.406
58.256
44.482
269.027
167.186
100.819
89.906
133.373
491.284
77.658
68.129
60.742
330.669
537.198
Goiás Distrito Federal Fonte: RAIS/2003 - MTE. 1
Micro: até 19 trabalhadores; Pequena: de 20 a 99; Média: de 100 a 499; Grande: mais de 500.
Quanto ao gênero, a concentração de mulheres era maior nas empresas de grande porte, com 47,1% do total de empregados, e menor nas pequenas e médias empresas, com respectivamente 34,3% e 35,8% dos trabalhadores (Gráfico 16).
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GRÁFICO 16 Distribuição dos trabalhadores formais por porte das empresas, segundo gênero - 2003 (%)
A distribuição dos trabalhadores nas grandes regiões brasileiras não apresentava grandes diferenças quando comparada por porte de empresa e por segmentos de gênero (Gráfico 17). Pode-se destacar a participação dos trabalhadores de grandes empresas na região Nordeste, que apresentava 21,2%, a segunda maior freqüência (Tabela 18).
53
GRÁFICO 17 Distribuição dos trabalhadores formais por porte das empresas, segundo as Regiões Geográficas - 2003 (%)
Acompanhando o seu “tamanho”, as empresas de grande porte concentravam o maior número de trabalhadores em quase todas as regiões do Brasil, variando de 32,1% a 41,5% da mão-de-obra. A exceção é a região Sul, que possuía 27,2% dos trabalhadores (Tabela 19 e Gráfico 18).
GRÁFICO 18 Distribuição dos trabalhadores formais por Regiões Geográficas, segundo porte das empresas - 2003 (%)
54
55
2.1.4 A situação da escolaridade do trabalhador Em 2003, o nível médio completo agregava a maior parte dos trabalhadores (29,5%), nível que possuía a maior concentração de trabalhadores em quase todas as regiões. Novamente a exceção é a região Sul, onde o quantitativo de trabalhadores desse nível se equiparava com o dos trabalhadores com ensino fundamental incompleto (Tabela 20 e Gráfico 19).
GRÁFICO 19 Distribuição dos trabalhadores formais por grau de instrução, Brasil - 2003
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59
À medida que crescia o nível de escolaridade, aumentava também a participação das mulheres no mercado de trabalho. Esta relação é claramente visível no Gráfico 20, onde a proporção de mulheres para cada nível de escolaridade variou de 19,3% (Analfabetas) para 55,9% (mulheres com curso Superior Completo). GRÁFICO 20 Distribuição dos trabalhadores formais por grau de instrução, segundo gênero, Brasil - 2003 (%)
A distribuição geográfica para cada nível de escolaridade retratou o mesmo padrão encontrado para o Brasil, isto é, o Sudeste concentrou mais da metade dos trabalhadores e as regiões Nordeste e Sul participaram com aproximadamente 17% dos trabalhadores, cada uma. Destacou-se, entretanto, que 46,7% dos trabalhadores declarados como analfabetos estão na região Nordeste (Tabela 23 e Gráfico 21). GRÁFICO 21 Distribuição dos trabalhadores formais por grau de instrução, segundo as Regiões Geográficas - 2003 (%)
60
61
Na distribuição dos trabalhadores segundo o grau de instrução para cada região, o Norte e o Nordeste apresentavam os maiores percentuais de trabalhadores no nível médio completo, com 38,4% e 34,7%, respectivamente. A alta incidência de analfabetos na região Nordeste merece destaque quando comparada com as outras regiões, sendo ainda maior para o gênero masculino, 3,9% dos homens nesta região (Tabela 24). Já as regiões Sudeste e Centro-Oeste totalizavam pouco mais de 19% de trabalhadores com curso superior completo ou incompleto (Gráfico 22).
62
GRÁFICO 22 Distribuição dos trabalhadores formais por Regiões Geográficas, segundo grau de instrução 2003 (%)
63
2.1.5 A faixa etária do trabalhador Em 2003, a faixa etária de 30 a 39 anos concentrou 30% da mão-de-obra brasileira, seguida pela faixa de adultos entre 40 e 49 anos. A presença de trabalhadores com idade inferior a 18 anos no mercado formal foi de 1%, o que correspondeu a 282.811 jovens (Tabela 25 e Gráfico 23). GRÁFICO 23 Distribuição dos trabalhadores formais por faixa etária, Brasil - 2003
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67
No Gráfico 24 é possível a comparação entre gêneros para cada faixa etária. Sendo a participação feminina no mercado de trabalho formal em 2003 de 40%, a faixa etária de 40 a 49 anos foi a que apresentou a maior proporção de mulheres. Foi baixa a participação de mulheres nos dois extremos das faixas etárias, ou seja, na faixa etária até 17 anos a proporção de mulheres foi de 33,7% e nos trabalhadores com 65 anos ou mais a proporção feminina foi de 28,6%. A queda na participação das mulheres a partir dos 50 anos está diretamente relacionada à questão da aposentadoria, a qual possui regras diferenciadas por gênero.
GRÁFICO 24 Distribuição dos trabalhadores formais por faixa etária, segundo gênero, Brasil - 2003 (%)
A distribuição geográfica para cada faixa etária e segmentada por gênero é apresentada na Tabela 28. Destaca-se que, dos trabalhadores com 65 anos ou mais de idade, a região Sudeste concentra 54,6% deles, seguida pela região Nordeste, com 21,4%. Na análise gráfica dessas proporções é possível verificar dois fenômenos antagônicos. O primeiro aconteceu no Nordeste, onde a proporção de trabalhadores para cada faixa etária aumentou à medida que a idade também aumentou, ou seja, a participação do Nordeste iniciou com 5,5% dos trabalhadores com idades de até 17 anos e cresceu até 21,4% dos trabalhadores com 65 anos ou mais. De forma oposta, dos trabalhadores com idades até 17 anos, 28,3% localizavam-se no Sul, e à medida que a idade aumentou a concentração de trabalhadores diminuiu, chegando a 12,6% para os que possuem 65 anos ou mais. O comportamento da região Centro-Oeste foi similar ao da região Sul (Gráfico 25).
68
GRÁFICO 25 Distribuição dos trabalhadores formais por faixa etária, segundo as Regiões Geográficas - 2003 (%)
69
Fica novamente evidenciada, pelo Gráfico 26, a participação de mão-de-obra mais jovem nas regiões Sul e Centro-Oeste e de trabalhadores com mais idade na região Nordeste. Nesta região, 37% dos trabalhadores possuíam idade superior a 39 anos, enquanto nas regiões Sul e Centro-Oeste existiam mais de 38% de trabalhadores com menos de 30 anos.
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GRÁFICO 26 Distribuição dos trabalhadores formais por Regiões Geográficas, segundo faixa etária - 2003 (%)
71
2.2 Perfil Setorial 2.2.1 A análise do rendimento nos setores econômicos A Tabela 30 apresenta a distribuição dos trabalhadores por faixa de remuneração média mensal, em salários mínimos, nos diversos setores da economia, segmentado por gênero. A maioria dos trabalhadores recebeu de 1 a 3 salários mínimos, e destes, quase um terço estava lotado no setor Serviços.
72
A participação dos setores econômicos para cada estrato de rendimentos foi bem variada. No estrato mais baixo de rendimento, até um salário mínimo, 41,6% dos trabalhadores estão lotados no setor “Outros”, o qual agrupa a Administração Pública e Agropecuária. A concentração deste setor também é alta na faixa de 5 a 10 salários mínimos. Na faixa de rendimentos de 1 a 3 salários mínimos, o setor Comércio é bem representativo, com 22,7% dos trabalhadores. No maior estrato de renda, acima de 10 salários mínimos, a participação dos setores Serviços e “Outros” é quase a mesma, em torno de 35% (Tabela 31 e Gráfico 27).
73
GRÁFICO 27 Distribuição dos trabalhadores formais por faixa de remuneração média mensal em intervalos de salários mínimos, segundo os setores econômicos, Brasil - 2003 (%)
Na distribuição de renda para cada setor econômico, destacou-se o setor Serviços Industriais de Utilidade Pública com a maior concentração de trabalhadores nas faixas salariais mais altas, em torno de 65% dos trabalhadores receberam mais de 3 salários mínimos; neste setor, quase um quarto dos trabalhadores recebeu, em média, mais de 10 salários mínimos por mês (Gráfico 28). Seguido a este, o setor Indústria Extrativa Mineral totalizou mais da metade dos trabalhadores com rendimentos acima de 3 salários mínimos. Por outro lado, Comércio e Construção Civil foram os setores com a maior proporção de remunerações médias de até 3 salários mínimos, 82,2% e 63,1%, respectivamente (Tabela 32).
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GRÁFICO 28 Distribuição dos trabalhadores formais por setores econômicos, segundo faixa de remuneração média mensal em intervalos de salários mínimos, Brasil - 2003 (%)
75
Na mesma análise, segmentada por gênero, evidenciou-se que os rendimentos médios das mulheres é sempre menor que os rendimentos dos homens em todos os setores, à exceção da Construção Civil, em que as faixas salariais acima de 3 salários mínimos totalizaram 30,4% nas mulheres contra 26,7% nos homens (Gráfico 29). GRÁFICO 29 Distribuição dos trabalhadores formais por setores econômicos e gênero, segundo faixa de remuneração média mensal em intervalos de salários mínimos, Brasil - 2003 (%)
76
2.2.2 A escolaridade nos setores econômicos A distribuição dos trabalhadores formais por grau de escolaridade nos diversos setores econômicos e subdividida por gênero é apresentada na Tabela 33. Os graus de instrução que concentraram o maior número de trabalhadores foram o nível médio completo, com cerca de 29% da mão-de-obra nacional, e o nível fundamental incompleto, com aproximadamente 26% (Gráfico 19). Destes, aproximadamente três quartos são do gênero masculino. Em ambos os níveis a participação maior foi do setor Serviços, seguido pelo setor “Outros”.
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A participação dos setores econômicos para cada grau de instrução foi bem variada. Influenciado pela Administração Pública, o setor “Outros” foi o que mais concentrou trabalhadores com curso superior completo, 49,5% deles, ao mesmo tempo em que foi responsável pela contratação de 42,7% dos analfabetos, dessa vez influenciado pela Agropecuária (Tabela 34). O setor Serviços foi o que mais contratou pessoal com nível superior completo e incompleto e o Comércio se caracterizou pela absorção de 29,1% dos trabalhadores de nível médio incompleto (Gráfico 30).
78
GRÁFICO 30 Distribuição dos trabalhadores formais por grau de instrução, segundo setores econômicos, Brasil - 2003 (%)
A distribuição do grau de instrução nos setores econômicos evidenciou que 53,8% dos trabalhadores da Construção Civil possuíam o ensino fundamental incompleto ou eram analfabetos; no Comércio, a maioria dos trabalhadores, 52,1%, possuía o ensino médio completo ou incompleto (Tabela 35). Dada a alta participação da Administração Pública no setor “Outros”, este se caracterizou por ter mais de um quarto dos trabalhadores com grau superior completo (Gráfico 31).
GRÁFICO 31 Distribuição dos trabalhadores formais por setores econômicos, segundo grau de instrução, Brasil - 2003 (%)
79
A comparação do grau de instrução entre gêneros nos diversos setores econômicos, apresentada no Gráfico 32, evidenciou um maior grau de escolarização no gênero feminino para todos os setores, sem exceção.
80
GRÁFICO 32 Distribuição dos trabalhadores formais por setores econômicos e gênero, segundo grau de instrução, Brasil - 2003 (%)
81
2.2.3 O porte das empresas nos setores econômicos Um terço dos trabalhadores formais localizava-se em empresas de grande porte, e destes, mais da metade estava no setor “Outros”, formado pela Administração Pública e Agropecuária. Por outro lado, as microempresas foram responsáveis pela contratação de 27,1% da mão-de-obra do país, a qual foi absorvida principalmente pelos setores Comércio e Serviços (Tabela 36).
82
83
GRÁFICO 33 Distribuição dos trabalhadores formais por porte das empresas, segundo setores econômicos, Brasil - 2003 (%)
Dos trabalhadores do setor Serviços Industriais de Utilidade Pública, 53,2% estavam lotados em empresas de grande porte, e do total de trabalhadores do setor Comércio, 61,3% estavam em microempresas (Gráfico 34). No setor Construção Civil, a maior parte dos trabalhadores é absorvida por empresas de pequeno e médio porte.
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GRÁFICO 34 Distribuição dos trabalhadores formais por setores econômicos, segundo porte das empresas, Brasil - 2003 (%)
GRÁFICO 35 Distribuição dos trabalhadores formais por setores econômicos e gênero, segundo porte das empresas, Brasil - 2003 (%)
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3. PERFIL DO TRABALHADOR FORMAL DOS SETORES ECONÔMICOS CONTRIBUINTES DO SESI
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3.1 Perfil Regional 3.1.1 Trabalhadores formais nos setores econômicos contribuintes do SESI Nesta parte do relatório é analisado o subgrupo de trabalhadores dos setores econômicos que possuem pelo menos uma empresa contribuinte do Sistema SESI. Diferentemente de anos anteriores, em 2003 a cobertura dos setores contribuintes do SESI foi bem maior, resultando num total de 28.026.407 trabalhadores nestes setores. Como o subgrupo aqui analisado contempla 95% dos trabalhadores descritos na primeira parte deste relatório, o perfil traçado para este subgrupo é quase o mesmo do anterior. Portanto, foram utilizadas as mesmas classificações para os setores econômicos. A distribuição geográfica, por Unidade da Federação e por Grandes Regiões, dos trabalhadores formais é apresentada na Tabela 39 de acordo com o setor econômico em que estão lotados. O setor Serviços contribuía com 30,2% da mão-de-obra formalizada em 2003, seguido pelo setor “Outros”, com 27,6% (Gráfico 36). A região Sudeste concentrava mais da metade dos trabalhadores no país, com 52,0% (Gráfico 37).
GRÁFICO 36 Distribuição dos trabalhadores formais por setores contribuintes do SESI, Brasil - 2003
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GRテ:ICO 37 Distribuiテァテ」o regional dos trabalhadores formais dos setores contribuintes do SESI, Brasil - 2003
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A participação feminina não variou muito entre as regiões, sendo a menor participação na região Centro-Oeste (37,3%) e maior na região Nordeste (43,1%), conforme o Gráfico 38. A distribuição de gêneros entre os setores econômicos era bem diferenciada. No de Construção Civil e no de Indústria Extrativa Mineral a participação masculina era superior a 90%. Já na Indústria da Transformação, as mulheres representavam 28,6% da mão-de-obra (Gráfico 39).
GRÁFICO 38 Distribuição dos trabalhadores formais dos setores contribuintes do SESI por Regiões Geográficas, segundo gênero - 2003 (%)
GRÁFICO 39 Distribuição dos trabalhadores formais por setores econômicos contribuintes do SESI, segundo gênero - 2003 (%)
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Na distribuição regional da mão-de-obra por setor econômico, a região Sudeste concentrava de 42% a 60% dos trabalhadores formais. Mais de um quarto dos trabalhadores da Indústria da Transformação, ou seja, 27%, estava localizado na região Sul (Tabela 42 e Gráfico 40).
GRÁFICO 40 Distribuição dos trabalhadores formais por setores econômicos contribuintes do SESI, segundo as Regiões Geográficas - 2003 (%)
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Nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste a maioria dos trabalhadores estava no setor “Outros”, com proporções que variaram de 38,6% a 43,4%. Na região Sudeste, 34,2% dos trabalhadores estavam no setor Serviços, e na Sul, o setor Indústria da Transformação superou o de Serviços em termos de mão-de-obra, com 28,2% (Tabela 43 e Gráfico 41).
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GRÁFICO 41 Distribuição dos trabalhadores formais por Regiões Geográficas, segundo setores econômicos contribuintes do SESI - 2003 (%)
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3.1.2 A distribuição nas classes de rendimento Na Tabela 44 são apresentados os totais de trabalhadores segundo a remuneração média mensal em 2003 por Unidade da Federação e regiões. A faixa de remuneração de 1 a 3 salários mínimos concentrava 61,5% dos trabalhadores. No outro extremo, 6,2% dos trabalhadores recebiam em média mais de 10 salários mínimos (Gráfico 42).
GRÁFICO 42 Distribuição dos trabalhadores formais dos setores contribuintes do SESI por faixa de remuneração média mensal em salários mínimos, Brasil - 2003
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Analisando a distribuição de gêneros por faixas de remuneração, percebe-se que a participação das mulheres era maior nas faixas de rendimento menores, ou seja, as mulheres eram 51,1% dos trabalhadores com renda até 1 salário mínimo e 41,9% dos trabalhadores com 1 a 3 salários mínimos (Gráfico 43). GRÁFICO 43 Distribuição dos trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI por faixa de remuneração média mensal em intervalos de salários mínimos, segundo gênero - 2003 (%)
Na comparação da distribuição dos trabalhadores segundo as grandes regiões para cada faixa de remuneração, o Nordeste concentrava 41,8% dos trabalhadores com rendimento médio mensal de até 1 salário mínimo, enquanto a região Sudeste concentrava 33,9% dos trabalhadores. Observou-se, também, que os trabalhadores nas faixas de remuneração mais altas, acima de 5 salários mínimos, concentravam-se no Sudeste, com mais de 61% (Gráfico 44). GRÁFICO 44 Distribuição dos trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI por faixa de remuneração média mensal em salários mínimos, segundo as Regiões Geográficas - 2003 (%)
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Na análise da distribuição da remuneração mensal por regiões, foi possível verificar que 80% dos trabalhadores da região Nordeste recebiam até 3 salários mínimos por mês (Tabela 48). As regiões Sudeste e Centro-Oeste concentravam os maiores rendimentos, com 38,6% e 35,5%, respectivamente, de trabalhadores recebendo mais de 3 salários mínimos (Gráfico 45).
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GRÁFICO 45 Distribuição dos trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI por Regiões Geográficas, segundo faixa de remuneração média mensal em intervalos de salários mínimos - 2003 (%)
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3.1.3 A concentração por tamanho da empresa A distribuição dos trabalhadores dos setores econômicos contribuintes do SESI por porte das empresas pelas Unidades da Federação e regiões, apresentada na Tabela 49, não difere da distribuição do total de trabalhadores. A maioria dos trabalhadores, 32,8%, estava lotada em empresas de grande porte, e uma porcentagem significativa de 27,7% dos trabalhadores foram contratados por microempresas (Gráfico 46).
GRÁFICO 46 Distribuição dos trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI por porte das empresas, Brasil - 2003
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A concentração de mulheres era maior nas empresas de grande porte, com 48,6% do total de empregados, e menor nas pequenas e médias empresas, com respectivamente 33,7% e 35,8% dos trabalhadores (Gráfico 47).
GRÁFICO 47 Distribuição dos trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI por porte das empresas, segundo gênero - 2003 (%)
Quanto à distribuição dos trabalhadores por porte da empresa segundo a região, destaca-se a participação dos trabalhadores de grandes empresas na região Nordeste com 20,8% e de 20,9% de trabalhadores de microempresas na região Sul (Tabela 52).
GRÁFICO 48 Distribuição dos trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI por porte das empresas, segundo as Regiões Geográficas - 2003 (%)
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As empresas de grande porte concentravam o maior número de trabalhadores em quase todas as regiões do Brasil, à exceção da região Sul, onde predominou a microempresa (Tabela 53 e Gráfico 49). GRÁFICO 49 Distribuição dos trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI por Regiões Geográficas, segundo porte das empresas - 2003 (%)
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3.1.4 A situação da escolaridade do trabalhador A maior parte dos trabalhadores dos setores econômicos contribuintes do SESI (29,7%) possuía o nível médio completo, sendo o ensino fundamental incompleto o nível de escolaridade de segunda maior concentração, com 26,7% dos trabalhadores dos setores econômicos contribuintes do SESI (Gráfico 50).
GRÁFICO 50 Distribuição dos trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI por grau de instrução, Brasil - 2003
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No Gráfico 51 foi possível verificar a relação direta entre o nível de escolaridade e o gênero, de tal forma que a participação feminina aumentava à medida que aumentava o nível de escolaridade. Variou de 19,1% para as analfabetas até 57,5% para as mulheres com curso superior completo.
GRÁFICO 51 Distribuição dos trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI por grau de instrução, segundo gênero, Brasil - 2003 (%)
Destaca-se, novamente, que 46,9% dos trabalhadores declarados como analfabetos estavam na região Nordeste (Tabela 57 e Gráfico 52). A região Sudeste concentrou 56% dos trabalhadores com curso superior completo.
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GRÁFICO 52 Distribuição dos trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI por grau de instrução, segundo as Regiões Geográficas - 2003 (%)
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Na distribuição dos trabalhadores segundo o grau de instrução para cada região, a Norte e a Nordeste apresentavam os maiores percentuais de trabalhadores no nível médio completo, com 38,6% e 35%, respectivamente. As regiões Sudeste e Centro-Oeste totalizavam pouco mais de 18% de trabalhadores com curso superior completo ou incompleto (Tabela 58 e Gráfico 53).
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GRÁFICO 53 Distribuição dos trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI por Regiões Geográficas, segundo grau de instrução - 2003 (%)
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3.1.5 A faixa etária do trabalhador A idade dos trabalhadores dos setores econômicos contribuintes do SESI se concentrou nas faixas etárias de 30 a 39 anos com 29,7% e de 40 a 49 anos com 21,7% (Gráfico 54). GRÁFICO 54 Distribuição dos trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI por faixa etária, Brasil - 2003
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No Gráfico 55 é possível a comparação entre gêneros para cada faixa etária. Foi baixa a participação de mulheres na faixa etária até 17 anos (33,7%) e na faixa etária de 65 anos ou mais (28,4%). GRÁFICO 55 Distribuição dos trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI por faixa etária, segundo gênero, Brasil - 2003 (%)
Na análise do Gráfico 56 é possível observar que a participação do Nordeste nas faixas de maior idade foi aumentando, enquanto no Centro-Oeste e Sul a participação dessas regiões é maior nas faixas de idade menores.
GRÁFICO 56 Distribuição dos trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI por faixa etária, segundo as Regiões Geográficas - 2003 (%)
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Pelo Gráfico 57, foi possível observar a participação de mão-de-obra mais jovem nas regiões Sul e Centro-Oeste e de trabalhadores com mais idade na região Nordeste.
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GRÁFICO 57 Distribuição dos trabalhadores formais dos setores econômicos contribuintes do SESI por Regiões Geográficas, segundo faixa etária - 2003 (%)
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3.2 Perfil Setorial 3.2.1 A análise do rendimento nos setores econômicos contribuintes do SESI A Tabela 64 apresenta a distribuição dos trabalhadores dos setores econômicos contribuintes do SESI por faixa de remuneração média mensal, em salários mínimos, nos diversos setores da economia, segmentado por gênero. Mais da metade dos trabalhadores receberam de 1 a 3 salários mínimos.
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Na faixa de rendimentos de 1 a 3 salários mínimos, o setor Comércio concentrou 23,1% dos trabalhadores, e nas faixas de rendimentos acima de 5 salários mínimos, o setor “Outros” agrupa em torno de 40% dos trabalhadores (Tabela 65 e Gráfico 58).
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GRÁFICO 58 Distribuição dos trabalhadores formais por faixa de remuneração média mensal em intervalos de salários mínimos, segundo os setores econômicos contribuintes do SESI, Brasil - 2003 (%)
O setor Serviços Industriais de Utilidade Pública concentrou em torno de 65% dos trabalhadores nas faixas de rendimento acima de 3 salários mínimos, sendo que 23,4% receberam acima de 10 salários mínimos por mês (Gráfico 59). No Comércio a proporção de remunerações de até 3 salários mínimos somou 82,2% dos trabalhadores (Tabela 66).
GRÁFICO 59 Distribuição dos trabalhadores formais por setores econômicos contribuintes do SESI, segundo faixa de remuneração média mensal em intervalos de salários mínimos, Brasil - 2003 (%)
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GRÁFICO 60 Distribuição dos trabalhadores formais por setores econômicos dos setores econômicos contribuintes do SESI e gênero, segundo faixa de remuneração média mensal em intervalos de salários mínimos, Brasil - 2003 (%)
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3.2.2 A escolaridade nos setores econômicos contribuintes do SESI A distribuição dos trabalhadores dos setores econômicos contribuintes do SESI por grau de escolaridade nos diversos setores econômicos, subdividida por gênero, é apresentada na Tabela 67. O maior contingente de trabalhadores possuía o ensino médio completo e estava alocado no setor Serviços.
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A participação dos setores econômicos para cada grau de instrução foi bem variada. Dos trabalhadores com curso superior completo, 54,2% estavam no setor “Outros”, assim como 43% dos trabalhadores que se referiram analfabetos estavam neste mesmo setor (Tabela 68).
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GRÁFICO 61 Distribuição dos trabalhadores formais por grau de instrução, segundo os setores econômicos contribuintes do SESI, Brasil - 2003 (%)
Na Construção Civil, 54,5% dos trabalhadores possuíam o ensino fundamental incompleto ou eram analfabetos. No Comércio, 37,5% dos trabalhadores possuíam o ensino médio completo e 15,4% dos trabalhadores dos Serviços Industriais de Utilidade Pública tinham o curso superior completo (Tabela 69).
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GRÁFICO 62 Distribuição dos trabalhadores formais por setores econômicos contribuintes do SESI, segundo grau de instrução, Brasil - 2003 (%)
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A comparação do grau de instrução entre gêneros nos diversos setores econômicos, apresentada no Gráfico 63, evidenciou um maior grau de escolarização no gênero feminino para todos os setores, sem exceção. GRÁFICO 63 Distribuição dos trabalhadores formais por setores econômicos contribuintes do SESI e gênero, segundo grau de instrução, Brasil - 2003 (%)
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3.2.3 O porte das empresas nos setores econômicos contribuintes do SESI A distribuição dos trabalhadores por setores econômicos contribuintes do SESI e por porte da empresa é apresentada na Tabela 70. As grandes empresas do setor “Outros” foram responsáveis pelo maior contingente de trabalhadores formais, seguidas pelas microempresas do Comércio.
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GRテ:ICO 64 Distribuiテァテ」o dos trabalhadores formais por porte das empresas, segundo os setores econテエmicos contribuintes do SESI, Brasil - 2003 (%)
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Na Tabela 72 destaca-se que 52,8% dos trabalhadores do setor Serviços Industriais de Utilidade Pública estavam lotados em empresas de grande porte, e do total de trabalhadores do Comércio, 61,3% estavam em microempresas. Ainda, 30,3% dos trabalhadores do setor Serviços estavam em microempresas.
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GRÁFICO 65 Distribuição dos trabalhadores formais por setores econômicos contribuintes do SESI, segundo porte das empresas, Brasil - 2003 (%)
GRÁFICO 66 Distribuição dos trabalhadores formais por setores econômicos contribuintes do SESI e gênero, segundo porte das empresas, Brasil - 2003 (%)
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4. CONCLUSÃO O aumento do número total de trabalhadores em 2003 em relação a 2001 foi praticamente o mesmo encontrado para o aumento no número de estabelecimentos (8,7% e 8,3%), respectivamente, não alterando a média aproximada de 12 trabalhadores por empresa. O Sudeste continuou sendo a região com maior concentração de trabalhadores, 52% deles, e o perfil da mão-de-obra quanto à distribuição por regiões bem como por setores econômicos não se modificou nestes dois anos, visto serem as variações das proporções inferiores a 1%. Em 2003, os principais setores empregadores foram o de Serviços, com 31,7% de trabalhadores, e o denominado neste estudo de “Outros”, com 27,8%, formado pelos setores de Agropecuária, Extrativa Vegetal, Caça e Pesca e de Administração Pública. Em relação aos rendimentos, mais da metade dos trabalhadores recebeu entre 1 e 3 salários mínimos por mês. Comparando-se as distribuições de salários em dois momentos, evidenciou-se um “empobrecimento” dos trabalhadores, tanto pelo aumento na proporção dos que receberam até 3 salários quanto pela conseqüente redução dos que receberam mais de 3 salários mínimos. Em 2001, 58,1% de trabalhadores tiveram rendimentos de até 3 salários mínimos; em 2003 esta proporção aumentou para 64,2% e houve redução na proporção de trabalhadores para todas as faixas de renda acima de 3 salários mínimos. Em contrapartida, a escolaridade do trabalhador melhorou. A taxa de analfabetismo caiu de 1,7%, em 2001, para 1%, em 2003, assim como a proporção de trabalhadores com ensino fundamental incompleto também caiu de 29,7% para 26%. Já a participação dos trabalhadores com ensino médio completo subiu de 26,5% para 29,5% e a dos trabalhadores com o ensino superior completo aumentou de 12,5% para 14,7%. Sendo que os setores que mais demandaram trabalhadores de nível superior foram os Serviços e a Administração Púbica, representada por “Outros”. Por fim, nas análises segmentadas por gênero, a associação entre gênero e grau de instrução ficou bem evidenciada, revelando que o grau de instrução é sempre maior nas mulheres, para todos os setores econômicos. Outra associação encontrada foi entre gênero e rendimento. A proporção de trabalhadoras nas faixas de rendimento menores é sempre superior à proporção dos homens em todos os setores da economia, à exceção da Construção Civil, em que dos 7,1% dos trabalhadores que são do gênero feminino, a proporção das que recebem mais de 3 salários mínimos é maior que no gênero masculino.
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APÊNDICE SETORES DE ATIVIDADE ECONÔMICA CONTRIBUINTES DO SESI/SENAI Extrativa Mineral Extração de carvão mineral Extração de petróleo e serviços relacionados Extração de minerais metálicos Extração de minerais não-metálicos Indústria da Transformação Fabricação de produtos alimentícios e bebidas Fabricação de produtos do fumo Fabricação de produtos têxteis Confecção de artigos do vestuário e acessórios Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, etc. Fabricação de produtos de madeira Fabricação de celulose, papel e produtos de papel Edição, impressão e reprodução de gravações Fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de combustíveis nucleares e álcool Fabricação de produtos químicos Fabricação de artigos de borracha e plástico Fabricação de produtos minerais não-metálicos Metalurgia básica Fabricação de produtos de metal – exclusive máquinas e equipamentos Fabricação de máquinas e equipamentos Fabricação de máquinas para escritório e equipamentos de informática Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos Fabricação de material eletrônico e de aparelhos e equipamentos de comunicação Fabricação de equipamentos de instrumentação para usos médico-hospitalares, instrumentos de precisão e ópticos, equipamentos para automação industrial, cronômetros e relógios Fabricação e montagem de veículos automotores, reboques e carrocerias Fabricação de outros equipamentos de transporte Fabricação de móveis e indústrias diversas Reciclagem Alojamento e alimentação Atividades recreativas, culturais e desportivas Serviços Industriais de Utilidade Pública Produção e distribuição de eletricidade, gás e água Captação, tratamento e distribuição de água Limpeza urbana e esgoto e atividades relacionadas Construção Civil Construção Comércio Comércio e representação de veículos automotores e motocicletas Comércio por atacado e representantes comerciais e agentes do comércio Comércio varejista e reparação de objetos pessoais e domésticos Serviços Silvicultura, exploração florestal e serviços relacionados Fabricação de móveis e indústrias diversas 143
Alojamento e alimentação Transporte terrestre Transporte aquaviário Transporte aéreo Atividades anexas e auxiliares do transporte e agências de viagem Correio e telecomunicações Intermediação financeira Seguros e previdência complementar Atividades auxiliares da intermediação financeira, seguros e previdência complementar Atividades imobiliárias Aluguel de veículos, máquinas e equipamentos sem condutores Atividades de informática e serviços relacionados Pesquisa e desenvolvimento Serviços prestados principalmente às empresas Educação Saúde e serviços sociais Atividades associativas Atividades recreativas, culturais e desportivas Serviços pessoais Organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais Administração Pública Administração pública, defesa e seguridade social Agropecuária, Extrativa Vegetal, Caça e Pesca Agricultura, pecuária e serviços relacionados Silvicultura, exploração florestal e serviços relacionados Pesca, aqüicultura e serviços relacionados
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SESI/DN CPAD – Unidade de Pesquisa, Avaliação e Desenvolvimento Alex Mansur Mattos Coordenador Milton Mattos de Souza Organizador PROJEST – Unidade de Projetos Estratégicos Áurea Dória Coordenadora Goretti Pinho Gerência de Educação de Adultos Superintendência de Serviços Compartilhados – SSC Área Compartilhada de Informação e Documentação – ACIND Marmenha Rosário Normalização
Maria Cecília R. Rabello Consultora Roberto Azul Revisão Gramatical Projeto Gráfico e Realização Informação Comunicação Empresarial