SISTEMA DA AGRICULTURA FAMILIAR SAF - AGERP – ITERMA
CADEIAS PRODUTIVAS CAJU MANDIOCA
PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO 2019-2022
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GOVERNO DO MARANHÃO Governador Flávio Dino Vice-Governador Carlos Orleans Brandão Júnior
Secretaria de Estado da Agricultura Familiar – SAF Secretário Júlio César Mendonça Correa
Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do Maranhão – AGERP/MA Presidente Loroana Coutinho de Santana
Equipe Técnica de Elaboração Coordenação Artur Costa Soares Junior Vera Lúcia Costa
Assessoria Técnica Margareth Araújo Vilacir Rebouças Nathália Bandeira Diniz
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Sumário Apresentação .................................................................................................................................................... 4 I - Programa Mais Produção e Abastecimento ............................................................................................... 6 II - Cadeia Produtiva ......................................................................................................................................... 6 III - A Cajucultura .............................................................................................................................................. 8 IV - A Mandiocultura ....................................................................................................................................... 10 V - O Processo de Prospecção das Propostas ............................................................................................ 11 VI - Resultados ................................................................................................................................................ 12 CULTURA: Caju .......................................................................................................................................13 EIXO ESTRATÉGICO - INVESTIMENTOS ...............................................................................................13 EIXO ESTRATÉGICO - POLÍTICAS ..........................................................................................................13 EIXO ESTRATÉGICO - CAPACITAÇÃO ...................................................................................................15 EIXO ESTRATÉGICO - PESQUISA ..........................................................................................................15 MAPA ESTRATÉGICO ..............................................................................................................................16 CULTURA: Mandioca ...........................................................................................................................17 EIXO ESTRATÉGICO - INVESTIMENTOS ...............................................................................................17 EIXO ESTRATÉGICO - POLÍTICAS ..........................................................................................................18 EIXO ESTRATÉGICO - CAPACITAÇÃO ...................................................................................................19 EIXO ESTRATÉGICO - PESQUISA ..........................................................................................................20 MAPA ESTRATÉGICO ..............................................................................................................................21 ANEXOS ........................................................................................................................................................... 22 Planilha de Propostas - CAJU ...................................................................................................................23 Planilha de Propostas - MANDIOCA .........................................................................................................32
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Apresentação Após três anos da instalação do Sistema Estadual de Produção e Abastecimento (SEPAB), criado no âmbito do Governo do Estado, já se identificam resultados intermediários promissores, que confirmam a importância dessa estratégia para o desenvolvimento do setor produtivo primário do Maranhão. Passado esse período, avaliando-se suas ações e resultados, o momento é propicio para ajustes na estratégia, em primeiro lugar, pela onda de investimentos privados no setor produtivo, decorrente do grau de segurança que o Estado adquiriu, em consequência da política de governo desenvolvida ao longo dos últimos 4 anos e, em segundo lugar, por se iniciar um novo ciclo de gestão no governo, que vai até 2022. O Maranhão passa por uma fase de grandes investimentos da iniciativa privada, como o da AMBEV com a cerveja “Magnífica”, produzida com fécula de mandioca. Somando a esse, está em processo de implantação o empreendimento da Nutrila, que irá trabalhar com vários subprodutos da mandioca, com destaque para a fécula e o polvilho. Esses investimentos têm despertado o interesse de um número considerável de produtores de mandioca, em todas as regiões do estado, configurando-se com oportunidade para expansão do mercado de tubérculo. No Maranhão a cultura da Mandioca está presente na quase totalidade das unidades produtivas da agricultura familiar. E é justamente nesta categoria que estão os piores índices de desenvolvimento. Ou seja, onde encontramos a manifestação da pobreza de conhecimento, de oportunidades e de renda. Com relação ao caju, já há bastante tempo que se sabe do potencial produtivo que o estado tem para o desenvolvimento da cultura. No zoneamento pedoclimático para a cultura do cajueiro, realizado no início dos anos 2000, na região nordeste e norte de Minas Gerais, confirmou-se vastas áreas para exploração dessa cultura no estado. Hoje, a cultura estar fortemente presente na região do Baixo Parnaíba e dos Lençóis Maranhense, sendo essas regiões grande fornecedoras de insumos para as agroindústrias de processamento de castanha e pedúnculo, localizadas nos estados vizinhos do Piauí e do Ceará. O Maranhão com alto potencial produtivo, não dispõe de estruturas agroindustriais para agregar valor aos produtos da cajucultura. Principalmente, o aproveitamento do pedúnculo. Assim como a mandioca, esta é uma cultura explorada na sua totalidade por agricultores familiares. O Governo do Estado, via Secretaria da Agricultura Familiar (SAF) e Secretaria da Indústria, Comércio e Energia (SEINC), identificando esse gargalo na cadeia produtiva da cajucultura, iniciaram o ano de 2019, realizando atividades de atração de investimentos privados para dinamizar a cadeia. Assim, foram realizadas reuniões com empresários agroindustriais do Ceará, com vista a permitir investimentos dessa categoria no Estado do Maranhão. Tanto a SAF, quanto a SEINC, fazem parte do SEPAB. O SEPAB, foi criado com o objetivo de coordenar o conjunto de ações integradas na agricultura, pecuária, pesca e aquicultura, com foco no abastecimento, em todo o território maranhense (Decreto 30.851/2015). Pelas oportunidades que esses investimentos conferem ao desenvolvimento dessas culturas no Estado do Maranhão e, por consequência, a agricultura familiar como fonte geradora de ocupação produtiva e renda, as ações
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até então realizadas pelo governo, como fomentador de desenvolvimento, precisam ser requalificadas para melhor uso dos benefícios desses investimentos. Este documento, construído a partir da prospecção entre profissionais com conhecimento e experiência sobre as culturas da mandioca e do caju, tem por objetivo definir propostas estratégicas para atuação do Sistema da Agricultura Familiar para o período de 2019-2022.
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I - Programa Mais Produção e Abastecimento O Programa Mais Produção, elaborado a partir de estudos já existentes sobre cadeias produtivas e arranjos produtivos locais, com participação permanente dos setores envolvidos com as principais atividades agropecuárias, representa uma iniciativa do governo estadual para promoção do desenvolvimento do Estado do Maranhão. Visa a geração de mais riqueza, emprego e renda no meio rural maranhense, promovendo o adensamento de cadeias produtivas e o fortalecimento de arranjos produtivos locais. O programa foi criado no âmbito do Sistema Estadual de Produção e Abastecimento (SEPAB), que é uma instância colegiada interinstitucional, constituído por 5 secretarias de estado envolvidas com a temática agropecuária e pesqueira – SAGRIMA, SAF, SEINC, SEDES e SETRES – e suas vinculadas – AGERP, AGED, ITERMA. Se constitui, portanto, na realização de ações integradas e articuladas, traduzidas em projetos que visam o aumento da produção e da produtividade das principais atividades agropecuárias e pesqueira do Estado do Maranhão. Para sua execução, foram priorizadas onze cadeias produtivas, com base na relevância econômica, cultura e de segurança alimentar para o Maranhão: feijão, arroz, mandioca, carne e couro, ovinocaprinocultura, leite, avicultura - caipira e industrial, aquicultura, hortifruticultura, mel e suinocultura. A SAF ficou com a incumbência de executar ações em 7 cadeias produtivas: Avicultura (Caipira), Feijão-caupí, Mandioca, Mel, Ovinocaprinocultura, Hotifruticultura (Abacaxi Turiaçu e Caju). As ações propostas estão atreladas à projetos de investimentos (agroindústrias, máquinas e equipamentos) e custeio na forma de fomento para implantação de Sistemas Integrados de Produção de Tecnologias Sociais (SISTEC), utilizados como Unidades de Referência Tecnológicas (URT). II - Cadeia Produtiva O conceito de cadeia produtiva foi desenvolvido como instrumento de visão sistêmica. Parte da premissa que a produção de bens pode ser representada como um sistema, onde os diversos atores estão interconectados por fluxos de materiais, de capital e de informação, objetivando suprir um mercado consumidor final com os produtos do sistema. O conceito de Cadeia Produtiva, portanto, foi desenvolvido para criar modelos de sistemas dedicados a produção, que incorpora atores antes e depois da propriedade. O enfoque em cadeia produtiva oferece a capacidade de:
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Identificar os fatores críticos de competitividade e sustentabilidade ambiental; Organizar a análise e aumentar a compreensão dos complexos macroprocessos de produção; Examinar desempenho dos sistemas produtivos; Determinar gargalos ao desempenho, oportunidades não exploradas, processos produtivos, gerenciais e tecnológicos;
Ao permitir análise em diferentes dimensões, como a eficiência, qualidade, competitividade, sustentabilidade e a equidade, a cadeia produtiva abranger campos sociais, econômicos, biológicos, gerenciais e tecnológicos. Os componentes que determinam a especificidade da cadeia produtiva para a agricultura são a propriedade agrícola e a agroindústria. Nestes, os produtos que serão comercializados e consumidos são especificados (por exemplo, farinha de mandioca, mel a granel, carne enlatada). As implicações na gestão de cadeias produtivas estão no âmbito do desenvolvimento setorial, na formulação de políticas públicas, na gestão de tecnologia, entre outras. Como exemplo dessas implicações, temos: geração de novas políticas públicas, fóruns e câmaras de negociação entre elos das cadeias, etc. Gonçálves, 2012, identificou pontos comuns nas definições de vários estudiosos sobre Cadeia Produtiva. Ele elaborou uma definição sintética do que é uma Cadeia Produtiva: Um conjunto de operações sucessivas responsáveis por transformações dissociáveis desde a obtenção de matériaprima até a comercialização dos respectivos produtos finais. Cada membro da cadeia é responsável pela realização de diferentes etapas do processo e podem estar localizados em regiões ou localidades distintas Figura 1 ilustra uma típica cadeia produtiva agropecuária, com os seus principais componentes e fluxos. Distingue-se com seus componentes mais comuns o mercado final, composto pelos indivíduos que consomem o produto final (e pagam por ele), a rede de atacadistas e varejistas, a indústria de processamento e/ou transformação do produto, as propriedades agrícolas, com seus diversos sistemas produtivos agropecuários ou agroflorestais e os fornecedores de insumos (adubos, defensivos, máquinas, implementos e outros serviços). Esses componentes estão relacionados a um ambiente institucional (leis, normas, instituições normativas) e a um ambiente organizacional (instituições de governo, de crédito etc), que, em conjunto, exercem influência sobre os 7
componentes da cadeia. As cadeias produtivas agrícolas devem suprir o consumidor final de produtos em qualidade e quantidade compatíveis com as suas necessidades e a preços competitivos. Por esta razão, é muito forte a influência do consumidor final sobre os demais componentes da cadeia e é importante conhecer as demandas desse mercado consumidor. A localização de cada membro da cadeia é que confere a compreensão do seu adensamento. Portanto, o “grau de adensamento” de uma cadeia é medido pela proximidade dos seus membros. A importância dessa proximidade está relacionada as “economias externas” que designam os benefícios que se originam da concentração de atividades econômicas em algum centro, conforme preconizou Alfred Marshall (Souza, 2009, p. 6). Embora não se questione a importância do adensamento para as cadeias produtivas, uma cadeia não adensada, necessariamente não quer dizer que ela não seja desenvolvida. Colaborando para esse entendimento, o economista José Alexandre Scheinkman, da Universidade de Princeton, quando indagado sobre a política de adensamento de cadeias produtivas pelo governo brasileiro, citou o exemplo da finlandesa Nokia, que é uma das maiores fabricantes de celulares do mundo (CRUZ,2006): “Se um BNDES finlandês tivesse a ideia de adensar a cadeia produtiva, como dizem por aqui, a Nokia provavelmente seria o maior fabricante de celular da Finlândia, e não do mundo”. Outra compreensão que também deve se ter ao tratar de cadeia produtiva é a noção de sistema. Para a teoria dos sistemas, o todo (ou o sistema) é o produto de partes interativas, cujo conhecimento e estudo devem acontecer sempre relacionando o funcionamento dessas partes em relação ao todo (HOEFLICH,2007). Derivando dessa definição surge a noção de limite que é uma abstração para se separar um sistema particular de interesse. Esta noção de limite que confere o entendimento de hierarquia de sistemas. Destarte, um sistema pode ser um subsistema de um sistema em uma escala hierárquica mais alta, como também conter um subsistema numa escala mais baixa. Outro destaque que se faz é que cadeia produtiva e arranjo produtivo local, não são estágios de níveis de desenvolvimento de aglomerações produtivas. A relação entre ambas é feita com base na análise de sistema. Ou seja, cadeia produtiva é um subsistema do negócio agrícola, que por sua vez é subsistema de um arranjo produtivo local. III - A Cajucultura A cultura do caju (Anacardium occidentale) é uma atividade de grande importância econômica e social para a região nordeste do Brasil, com 583 mil hectares de área plantada. O Maranhão apresenta um potencial para o cultivo do caju, com uma área de 7.656 ha de caju/castanha e de 1.389 ha de caju/fruto, conforme Censo IBGE 2017. Neste estudo foi considerado apenas o somatório das áreas dos estabelecimentos agropecuários com 50 pés ou mais existentes, abrangendo 8
os municípios do litoral e diversos municípios do cerrado, constituindo-se em muitos locais, como uma das poucas opções de exploração agrícola. No Brasil é explorada por aproximadamente 195 mil produtores, com cerca de 75% deles constituídos de agricultores familiares com áreas inferiores a 20 hectares. Atualmente o Maranhão participa com apenas 2,46% da área cultivada com caju no Brasil, embora apresente potencial de exploração para 65,3% de sua área aptas ao cultivo, mais 14% que podem ser cultivadas com alguma restrição. Isso confirma o potencial do Estado como produtor, gerando oportunidades de investimento, em especial para a agricultura familiar, que podem e devem ser alavancadas. O aproveitamento industrial se concentra no processamento da amêndoa, onde a agregação de valor para o produtor final pode chegar até 20 vezes. Contudo, o maior potencial de aproveitamento alimentar se encontra no pseudofruto, com produtos de alto valor nutritivo para a segurança alimentar, com agregação de valor, que pode chegar a mais de 30 vezes em relação à amêndoa “in natura”. No Maranhão é incipiente a agroindustrialização do pseudofruto. Destacam-se as pequenas unidades de produção de cajuína, no município de Timon e a produção de doces e compotas, de forma artesanal, nos demais municípios, com destaque para Barreirinhas. A castanha, também em pequenas quantidades, é processada manualmente – assada de forma artesanal – e ao ser comercializada, apresenta uma renda significativa superando a castanha vendida “in natura”. A comercialização é basicamente da castanha “in natura” para intermediários locais e regionais, representantes dos grandes grupos industriais dos estados do Piauí e do Ceará. Nesse tipo de atividade, o atravessador tem um domínio sobre o produtor, pois compra antecipadamente a produção por preços que não cobrem os custos. São estes atravessadores que dominam o mercado da castanha no Estado. Na cadeia produtiva estima-se a geração anual de aproximadamente 250 mil empregos diretos e indiretos, cuja importância é ainda maior devido à época de maior demanda de mão de obra (colheita) coincidir com a entressafra das culturas anuais de subsistência. Na região produtora de caju no Nordeste brasileiro, encontram-se poucas fábricas processadoras de castanha rústicas e com pouca funcionalidade. A Cadeia Produtiva do Caju no Estado do Maranhão apresenta desafios de coordenação e de competitividade, dependendo de uma intervenção mais forte na estrutura de governança do sistema agroindustrial para que possam ser atingidos resultados socioeconômicos mais consistentes e, em especial os envolvidos na produção e agroindustrialização com base familiar, foco principal da ação do Sistema SAF. Com a opção de incluir a cajucultura no Programa Mais Produção 9
como uma das cadeias produtivas a dinamizar, fez-se a opção de selecionar os municípios de maior produção das regiões dos Lençóis Maranhenses (Barreirinhas, Santo Amaro e Paulino Neves) e do Baixo Parnaíba (Magalhães de Almeida, Santana do Maranhão, Araioses e Água Doce do Maranhão). Entretanto, há de se propor ampliação desses polos de exploração para outras regiões com potencial produtivo. IV - A Mandiocultura A mandioca (Manihot esculenta) é um dos alimentos mais consumidos no mundo, principalmente nas regiões tropicais, e cultivada em todo território brasileiro destacando-se pela importância socioeconômica e alimentar. Ricas em carboidratos, a mandioca é utilizada tanto na alimentação humana, quanto animal. Suas raízes são usadas como alimento básico, onde, a farinha de mandioca é o produto de maior popularidade, exercendo papel importante na dieta brasileira. Na alimentação animal, é empregada sob a forma de silagem, feno e, até mesmo, in natura, servida picada e misturada nas rações. No Maranhão, a cultura da mandioca é uma atividade agrícola desenvolvida em todos os municípios. Explorada por pequenos produtores, é uma das principais culturas para a agricultura familiar. Isto se deve as suas características de rusticidade e grande capacidade de adaptação a diferentes ecossistemas, baixo custo de exploração e elevado potencial produtivo. Assim, muitas famílias têm nesta cultura sua subsistência e segurança alimentar e nutricional. Conforme dados do IBGE (Produção Agrícola Municipal, 2017), o Maranhão ocupa a terceira posição nacional em área colhida com 151.157 ha, apresentando uma produção de 1.315.954 t e rendimento de 8,71 t/ha. A despeito destes dados, apesar do elevado índice de área colhida, ainda, apresenta baixo índice de rendimento. Vários são os motivos dessa situação. Os principais são o cultivo destinado para subsistência, a ocupação de mão-de-obra pouco qualificada, a falta de organização dos produtores, a instabilidade do mercado, constituindo-se em grande desafio a ser superado, que exige das políticas públicas do Governo do Estado a adoção de tecnologias inovadoras, capazes de superar estes desafios, desde o sistema de produção adotado, passando pelo processamento até a comercialização e, assim, tornar-se uma atividade economicamente viável na unidade de produção familiar. O governo do estado, ao definir o apoio a cadeia produtiva de mandioca, estabeleceu o fortalecimento da infraestrutura de beneficiamento e o desenvolvimento de sistemas tecnológico de produção, através de um recorte de atuação em 18 10
municípios, onde estão sendo atendidos 300 agricultores familiares, dos quais 74 participantes de chamada pública para implantação de Unidades de Referência Tecnológicas – URTs, visando a inovação tecnológica para melhoria da produtividade e agregação de valor. V - O Processo de Prospecção das Propostas Para a coleta das propostas de intervenção nas cadeias produtivas da mandioca e do caju, optou-se por trabalhar com um grupo restrito de profissionais com experiência e conhecimento especializado sobre as duas culturas. O método utilizado na dinâmica de trabalho foi o “brainstorming”. Para tanto algumas regras foram definidas, já que se poderia perder tempo em discussões que extrapolariam o foco do trabalho. Assim foram definidas as seguintes regras: ✓ ✓ ✓ ✓ ✓ ✓
Definição de um problema ou questão central; Manter o foco no problema ou questão; Equipe certa para o debate, com diferentes perfis; Toda opinião é bem-vinda, sem práticas de censura; Registro de tudo que é produzido. A quantidade é o foco e só depois a qualidade; Ao final, escolha das melhores ideias.
Mas para a identificação das propostas, utilizou-se o método “Brainwriting”, denominado também de “Método 6-3-5”. Este método foi desenvolvido pelo professor alemão Bernd Rohrbach e tem como alvo gerar 108 ideias em apenas meia hora. Assim como o Brainstorming, a qualidade das ideias, pelo menos no início do processo, não é o mais importante. A utilização do brainwriting se deve a um problema dos debates tradicionais do brainstorming, pois é comum identificar que nem todos têm a mesma chance de falar o que pensam. Alguns participantes dominam o discurso, reprimindo os outros de falar. Com o brainwriting, incentiva-se a participação, de forma igualitária, usando a geração de ideias escritas, em vez de verbais. Usa uma equipe selecionada de 6 pessoas, ou outro número, com domínio sobre o problema em questão, inclusive pessoas de fora, com novas perspectivas. Fases do método: ✓ Na primeira rodada, cada participante tem 5 minutos para escrever 3 ideias sobre o problema ou questão fornecida. ✓ Para a 2ª rodada, as planilhas são colocadas em uma mesa e outros participantes podem pegá-las para adicionar novas ideias, ou desenvolver a partir de ideias já listadas, escrevendo em uma linha separada. ✓ O processo é repetido até que cada participante tenha escrito 3 ideias, em cada uma das 6 planilhas. 11
✓ Ao final de 30 minutos: 6 participantes terão gerado 3 ideias a cada 5 minutos, resultando em um total de 108 ideias. ✓ Desta forma, podemos discutir, esclarecer, refinar e combinar ideias semelhantes, para chegar ao melhor do tópico selecionado, começando com a quantidade. ✓ Assim, podemos chegar a uma inovação de qualidade que ajudará na resolução de um problema ou questão. A programação que foi executada envolveu apresentações preliminares de forma a direcionar as propostas que seriam apresentadas ao final do processo. As apresentações tiveram os seguintes temas: ❖ Integrando as Políticas de Fortalecimento e Expansão da Agricultura Familiar: O Papel da Extensão Rural ❖ O Sistema Estadual de Produção e Abastecimento ❖ O Programa Mais Produção e Abastecimento ❖ Cadeias Produtivas ❖ A Mandiocultura no Maranhão ❖ A Cajucultura no Maranhão No início da fase de realização do brainwriting também foi realizada uma apresentação da metodologia, explicando a dinâmica e o objetivo da estratégia. Após o preenchimento das planilhas, estas foram digitada ipsis litteris (anexo-1). Em seguida foram elaborados mapas mentais com todas as propostas, sendo agrupadas de acordo com temas comuns identificados. Para a cultura do caju foi produzida 135 propostas, já que no primeiro dia se trabalhou com dois grupos, um de 6 membros e outro de 3. No segundo dia, para a cultura da mandioca, se produziu 111 propostas, sendo um grupo com 5 participante e outro com 3. Com relação a esse último grupo, cada membro produziu 6 propostas em cada planilha, ao invés de 3, com defini a metodologia. Isso só aconteceu pelo número restrito de participante e por solicitação dos membros, pois ainda se identificavam mais propostas para registro. VI - Resultados Os resultados deste trabalho estão sistematizados nas planilhas a seguir e estruturados da seguinte forma: Cultura
Eixo Temático
Proposta Estratégica
Comentários
Como Fazer
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CULTURA: Caju EIXO ESTRATÉGICO - INVESTIMENTOS Proposta Estratégica
Viveiros Regionais
Agroindústrias Regionais
Comentário
Como Fazer
Para dinamização da cadeia produtiva da cajucultura, há necessidade de se investir na renovação dos pomares. Isso se deve a qualidade dos pomares maranhenses, que em sua maioria, são formados de plantas nativas, pouco produtivas e de qualidade inferior dos produtos (castanha e pedúnculo). A renovação desses pomares com variedades precoces e mais produtivas, mediante plantios de mudas ou substituição de copas, esbarra na dificuldade da aquisição dessas mudas (clones). No Estado do Maranhão não existem viveiristas, sendo que os produtores recorrem aos estados do Piauí e do Ceará para suas compras, encarecendo o custo de renovação dos pomares. Além do mais, estes viveiros serão compostos de jardins clonais para seleção e multiplicação das variedades mais adequadas ao mercado local e regional. Em torno de 80% da produção de castanha do Maranhão é processada nos estados vizinhos do Ceará e Piaui. E quando são feitas no próprio estado, utilizam-se de estruturas e processos artesanais, de baixa capacidade de processamento. Investimentos dessa natureza se apresenta como fator de desenvolvimento da cadeia da cajucultura no Estado, já que seus efeitos impactam no aumento da produção local, como também abertura de novos mercados consumidores. A agroindustrialização da produção da cajucultura deverá dar destaque para o aproveitamento do pedúnculo para produção sucos e bebida, como a cajuína, assim como o processamento da castanha.
• Realização de parcerias com Institutos de Pesquisas ou Universidades • Realização de parcerias com Prefeituras Municipais • Implantação de Viveiros em Associação ou Cooperativa de Produtores (Convênios mediante chamadas públicas) • Atração de investimento Privado • Atração de investimento Privado; • Implantação de Agroindústria em Associações ou Cooperativas de Produtores (Convênios mediante chamadas públicas)
EIXO ESTRATÉGICO - POLÍTICAS Proposta Estratégica
Agroindustrialização
Comentário O processamento local dos produtos da cajucultura ainda é muito limitado, conferindo baixa capacidade de processamento a um número muito pequeno de produtos. Predomina o processamento artesanal com baixa escala de produção. Foi identificado a necessidade de se elaborar uma política estadual de apoio a agroindustrialização dos produtos da cajucultura, com foco na agricultura familiar, envolvendo investimentos e políticas de apoio, como forma de dinamizar a cadeia produtiva. Somente com uma ação de agroindustrialização forte teremos condições de trabalhar certificação da qualidade da produção estadual, mediante emissão de selo de procedência e atesto da qualidade do produto.
Como Fazer • Criação do Programa Estadual da Agroindustrialização dos Produtos da Cajucultura • Elaboração do Selo dos Produtos da Cajucultura Maranhense • Realização da Certificação da Produção
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Cajucultura
Governança
Parcerias
Assistência Técnica e Extensão Rural
Levantamento pedoclimárico realizado pela EMBRAPA comprova o potencial produtivo que o Maranhão tem para a produção de caju. Outra importância que se destaca é o envolvimento da agricultura familiar com esta cultura. O governo, como indutor de desenvolvimento, deve liderar processo de fortalecimento desta atividade junto a outros parceiros institucionais. Isso pode ser realizado mediante uma ação específica para se definir o rumo estratégico que deverá trilhar os programas e projetos para fortalecimento da cajucultura. O processo de desenvolvimento da cajucultura e de suas cadeias produtivas, de forma sustentável, passa, prioritariamente, por instâncias que permitam a governabilidade do processo por quem de fato faz a cadeia. Assim é necessário criar ambientes institucionais que permitam o exercício do controle social e governança desse processo de desenvolvimento. Preliminarmente, essa é uma ação que deve ser fomentada e apoiada pelo governo, até que se atinja grau de autonomia desses espaços. Existem muitos projetos, programas e ações que fortalecem o desenvolvimento da cadeia produtiva do caju. Entretanto, por estarem espalhadas em várias instituições, órgãos e similares, não consegue expressar a amplitude dos seus resultados. Para se favorecer isso, deve-se buscar instrumentos que permitam o compartilhamento de todo esse conhecimento de forma a permitir a extração dos resultados oriundos da sinergia entre essas ações. Como parceiros institucionais destacam: entes públicos (EMBRAPA, Prefeituras, IFMA, UEMA, UFMA, SEBRAE, SENAR), bancos oficiais (BNB e BB) e iniciativa privada (Indústrias exportadoras e Industrias de Polpa). O Serviço de Assistência Técnica e Extensão Rural é fator fundamental para transferência de tecnologia aos produtores. Mas para tanto, deverá ser repensada a forma de atendimento, deixando apenas de se realizar atividades esporádicas para se concentrar em projetos de desenvolvimento da unidade produtiva e, consequentemente, na condução dos pomares de caju. Será necessária a profissionalização dos extensionista, com especialização em cajucultura de parte da equipe técnica, para, somente assim, prestar serviço de qualidade e que atendam às necessidades da cadeia produtiva. As atividades deverão estar atreladas a metas de produção e produtividades, em horizontes temporais predefinidos. Outro ponto do serviço de ATER é o crédito rural. Este é um importante instrumento para promover o desenvolvimento da cadeia. O crédito rural permiti a implantação, expansão e renovação de pomares, além de investimentos em equipamentos e máquinas para os processos de produção e processamento dos produtos da cajucultura. A utilização dessa política precisa ser fortalecida. E isso passa por ações
• Elaboração do Plano Estadual de Desenvolvimento da Cajucultura do Maranhão • Plano de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Caju • Criação de Comitês de desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Caju (locais ou regionais); • Criação da Câmara Técnica Setorial da Cajucultura;
• Celebração de Acordo ou Termo de Cooperação Interinstitucional • Rede de Apoio ao Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Caju
• Elaboração do Plano de Trabalho de ATER para as Cadeias Produtivas; • Instalação de Núcleo de projetos; • Acordo de Cooperação para Sistema Web de Projetos
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Comercialização
estruturantes pelo ente de ATER como também parceria com os bancos oficiais operadores do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar. Outra fonte a ser operada com mais qualidade é o Fundo Maranhense de Combate a Pobreza Rural (FUMACOP), de forma a ser utilizado em projetos com viabilidade técnica e social comprovadas. Para fortalecer o processo de comercialização dos produtos da cadeia produtiva do caju, deverá se desenvolver iniciativas que permitam divulgação dos produtos. Como proposta se sugere a realização de rodada de negócios, prêmios aos produtores de maior destaque produtivo, além de meio para divulgação de informações pertinente ao setor.
• Rodada de Negócios • Programa de Marketing • Startup para Comercialização
EIXO ESTRATÉGICO - CAPACITAÇÃO Proposta Estratégica
Capacitações: • Tecnológicas • Gerencial • Organizacional
Comentário Para aumento da produtividade e produção na cadeia produtiva do caju, assim como o processamento dos seus produtos, são fundamentais a utilização de tecnologias. Essas tecnologias devem chegar tanto aos produtores como os extensionista que os atende. Assim é necessário promover capacitações constantes em técnicas como a de substituição de copa, sistema de plantio tecnificado e produção de mudas. As tecnologias deverão ser compatibilizadas de acordo com a realidade de cada região produtora. Quanto as tecnologias de processamento, deverão ser abortados temas como processamento do pedúnculo, processamento de castanha, produção de doces, geleias, compotas e cajuína. Nas capacitações também deverão ser abordados processo de gerenciamento de empreendimentos agroindustriais e de organizações associativas, visto ser este um dos grandes gargalos identificados na cadeia para o processo de comercialização. Também deverá ser tratado assuntos sobre cooperativismo e associativismo.
Como Fazer
• Elaboração do Plano de Capacitação para a Cadeia Produtiva do Caju
EIXO ESTRATÉGICO - PESQUISA Proposta Estratégica
Pesquisa
Comentário A pesquisa agrícola também se destaca para o desenvolvimento da cadeia produtiva do caju. Através da identificação e determinação de variedades de caju mais produtivos para as condições edafoclimáticas do Maranhão. Além das unidades experimentais, o processo de transferência desse conhecimento pode ser realizado por meio de unidades de referência tecnológica, que poderão ser utilizados como unidade de treinamento dos profissionais de ATER e produtores.
Como Fazer • Programa de pesquisa para a cajucultura; • Implantação de Unidades de Validação Tecnológica • Implantação de Unidades de Referência Tecnológica
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MAPA ESTRATÉGICO
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CULTURA: Mandioca EIXO ESTRATÉGICO - INVESTIMENTOS Proposta Estratégica
Viveiros Regionais
Agroindústrias
Polos de Produção
Comentário
Como Fazer
A qualidade produtiva e sanitária do material propagativo, assim como a sua acessibilidade, é preponderante para o desenvolvimento da cadeia produtiva da mandioca. No Estado do Maranhão, já foram identificadas várias variedades e cultivares de mandiocas, A propagação desse material se deve, predominantemente, aos próprios produtores, que os compartilham entre as unidades produtivas familiares, desde a escala local até a inter-regional, sem obedecer a critérios de qualidade e sanitários. Locais para coleção desse material genético, na forma de bancos de germoplamas, como também teste das qualidades produtivas e posterior reprodução e repasse aos produtores – centro de distribuição de manivas – são fundamentais para o fortalecimento da atividade da mandiocultura no Maranhão.
• Realização de parcerias com Institutos de Pesquisas ou Universidades • Realização de parcerias com Prefeituras Municipais • Implantação de Viveiros em Associação ou Cooperativa de Produtores (Convênios mediante chamadas públicas) • Atração de investimento • Realização de parcerias com Prefeituras Municipais • Implantação de Casas de Farinha em Associação ou Cooperativa de Produtores (Convênios mediante chamadas públicas). • Recuperação de Casas de Farinha em Associações ou Cooperativas • Atração de investimento para realização de PPP para implantação de fecularia; • Implantação de Unidades de empacotamento de farinha;
A agricultura familiar maranhense tem uma relação muito forte com a cultura da mandioca. Ela é uma garantia da subsistência de muitas famílias, que tem nesta cultura a segurança alimentar e nutricional que precisam. Os produtores de mandioca, em sua maioria, não vivem da comercialização dos tubérculos, e sim dos produtos processados a partir destes, com destaque para a farinha de mandioca. Reconhece-se que o processamento da farinha ainda é muito rústico, executados em condições higiênicas e sanitárias condenáveis do ponto de vista do consumidor. Para tanto, faz-se necessário se manter ações de agroindustrialização para essas famílias, mas não só para a produção de farinha de mesa, como também para outros subprodutos, como a fécula, o polvilho, entre outros. Vale destacar a necessidade de estudos preliminares sobre situação de disponibilidade de água, acesso e organização dos produtores, além de estudos da viabilidade econômica desses empreendimentos, fatores importantes para sustentabilidade dos investimentos a serem realizados. Embora a produção de mandioca esteja distribuida em todo o território maranhense, existem regiões com maior aglomeração de produtores. Nestas regiões se percebe que a produção é realizada por agricultores com inserção de manejo e tecnologias mais avançadas, como, por exemplo, o emprego da mecanização no preparo das áreas. Nestas regiões, com vista a fortalecer o processo de transferência tecnológica e alavancar o desenvolvimento da mandiocultura, poder-se-ia criar polos de produção de raiz e manivas, como forma de os torna-los unidade de referência para a região.
• Implantação de Polos de Produção de Mandioca (raiz e/ou manivas, mediante parceria com organizações do produtores e prefeituras municipais
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Estradas
No âmbito do Programa Mais Produção e Abastecimento, várias máquinas foram repassadas aos municípios maranhense, ora via Prefeituras Municipais, ora via organizações produtivas e representativas dos agricultores. Dentre as máquinas repassadas, destacam-se as motoniveladoras (patrols), para realizar serviços que permitisse facilitar o escoamento da produção agropecuária. Entretanto, percebe-se pouco resultado quanto a este objetivo. Faz-se necessário, portanto, realizar articulações locais e ou regionais que permitam a utilização desses equipamentos no processo de desenvolvimento da cadeia produtiva. Basicamente, no que se refere a utilização efetiva desses equipamentos na melhoria ou construção de estradas vicinais.
• Articulação junto a SAGRIMA para realização de ações de repactuação das patrulhas agrícolas mecanizadas; • Elaboração de uma nova proposta de mecanização para a agricultura familiar
EIXO ESTRATÉGICO - POLÍTICAS Proposta Estratégica
Mandiocultura
Governança
Parcerias
Comentário
Como Fazer
A importância da cultura da mandioca para a agricultura familiar maranhense já está pacificada a tempo. Entretanto, também é inegável que esta cultura ainda não conseguiu expressar toda a sua potencialidade no Estado. O governo, como indutor de desenvolvimento, deve liderar processo de fortalecimento desta atividade junto a outros parceiros institucionais. Isso pode ser realizado mediante ação específica para se definir o rumo estratégico que deverá trilhar os programas e projetos para fortalecimento da mandiocultura, partindo-se de estudo preliminar da cadeia. No que se refere ao processamento da mandiocultura, há necessidade de se desenvolver iniciativas para melhoria na qualidade dos seus produtos, principalmente em relação as condições higiênicas de processamento. Com incentivos a agroindustrialização teremos condições de trabalhar certificação da qualidade do produto, mediante emissão de selo de procedência e atesto da qualidade do produto.
• Elaboração do Plano Estadual de Desenvolvimento da Mandiocultura do Maranhão • Plano de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva da Mandioca; • Criação do Programa Estadual da Agroindustrialização dos Produtos da Mandiocultura • Elaboração do Selo dos Produtos da Mandiocultura Maranhense; • Realização da Certificação da Produção • Criação de Comitês de desenvolvimento da Cadeia Produtiva da Mandiocultura (locais ou regionais); • Criação da Câmara Técnica Setorial da Mandiocultura. • Celebração de Acordo ou Termo de Cooperação Interinstitucional • Rede de Apoio ao Desenvolvimento da Cadeia Produtiva da Mandioca
A governança e o controle social por parte dos envolvidos com as ações de fortalecimento e desenvolvimento da cadeia produtiva, são pressupostos primordiais para se atingir os resultados almejados. Ambientes institucionais com este fim devem ser fomentados no âmbito do programa mais produção e abastecimento. Preliminarmente, essa é uma ação que deve ser fomentada e apoiada pelo governo, até que se atinja grau de autonomia desses espaços. Existem muitos projetos, programas e ações que fortalecem o desenvolvimento da cadeia produtiva da mandioca. Entretanto, por estarem fragmentada em várias instituições, órgãos e similares, não consegue expressar a amplitude dos seus resultados. Para se favorecer isso, deve-se buscar instrumentos que permitam o compartilhamento de todo esse conhecimento de forma a permitir a extração dos
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Assistência Técnica e Extensão Rural
Comercialização
resultados oriundos da sinergia entre essas ações. Como parceiros institucionais destacam: entes públicos (EMBRAPA, Prefeituras, IFMA, UEMA, UFMA, SEBRAE, SENAR), bancos oficiais (BNB e BB) e iniciativa privada (fecularias e empacotadoras de farinha). A mandiocultura no Maranhão possui na baixa produtividade um dos principais fatores restritivos para o seu desenvolvimento. Essa baixa produtividade não decorre das condições edafoclimáticas do estado, mas do emprego de métodos e técnicas rústicas de cultivo. O serviço de assistência técnica e extensão rural como uma das políticas para apoio ao desenvolvimento da cadeia produtiva, se destaca, não apenas por ser a difusora de tecnologia de produção, mas também por ser através dele que outras políticas chegam no meio rural. Deve se pensar numa nova proposta de ATER que atenda a necessidade da categoria. Uma das iniciativas é ter um grupo técnico especializado para apoiar as equipes de extensão, responsáveis no atendimento das demandas tecnológicas do cultivo da mandioca. A este serviço caberá a difusão de novas tecnologias, adaptadas a realidade maranhense. Processos como o de preparo de áreas mecanizado para plantio, irrigação, adubação, deverão passar a fazer parte da cultura dos produtores de mandioca. Mecanismo de divulgação sobre a mandiocultura também deverão ser desenvolvidos. No serviço de ATER, o crédito rural é um importante instrumento para promover o desenvolvimento da cadeia, pois permiti o custeio do cultivo da mandioca, além de investimentos em equipamentos e máquinas para os processos de produção e processamento dos produtos da mandioca. O uso dessa política passa pelo fortalecimento de parcerias com os bancos oficiais, operadores do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar. Outra fonte a ser operada com mais qualidade é o Fundo Maranhense de Combate à Pobreza Rural (FUMACOP), de forma a ser utilizado em projetos com viabilidade técnica e social comprovadas. Nesta categoria de ações, deverão ser desenvolvidas iniciativas que permitam a visibilidade dos produtos da mandiocultura como feiras, eventos de gastronomias, prêmios e campanhas para divulgação dos produtos. Como proposta se sugere a realização de rodada de negócios, prêmios aos produtores de maior destaque produtivo, além de meio para divulgação de informações pertinente ao setor.
• Elaboração do Plano de Trabalho de ATER para as Cadeias Produtivas; • Instalação de Núcleo de projetos; • Acordo de Cooperação para Sistema Web de Projetos • Implantação do Crédito Rural Social;
• Realização de Rodadas de Negócios para venda da farinha, fécula e raiz; • Programa de Marketing
EIXO ESTRATÉGICO - CAPACITAÇÃO Proposta Estratégica Capacitações: • Tecnológicas
Comentário O Estado já executou várias políticas para o desenvolvimento da mandiocultura. Muitas delas tinham ações para a agroindustrialização, que, basicamente estavam focadas na construção e reformas de casas-de-farinha. Outras ações, foram os polos
Como Fazer • Elaboração do Plano de Capacitação para a Cadeia Produtiva da Mandioca.
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• Gerencial • Organizacional
agrícolas de mandioca – projetos de natureza produtivas em áreas coletivas. Há vários exemplos de projetos fracassados, tanto em uma modalidade, quanto em outra. Numa análise superficial, identifica-se que um dos fatores que contribuiu para este quadro foi a ausência de capacidade gerencial das comunidades para seus empreendimentos. Também se identificou dificuldades quanto a organização dos produtores, assim como na incorporação dos sistemas tecnológicos de produção propostos para os projetos produtivos das comunidades. Visando superar essas deficiências, deve-se desenvolver ações intensivas de capacitação. Na esfera tecnológica, informações sobre escalonamento da produção, sistema tecnificado de cultivo da mandioca (com destaque para o trio produtivo: espaçamento, seleção de manivas e capinas nos primeiros 120 dias). Abordar, também, tecnologias de processamento dos subprodutos da mandioca, gestão de empreendimentos agroindustriais e associativismo/cooperativismo.
EIXO ESTRATÉGICO - PESQUISA Proposta Estratégica
Pesquisa
Comentário O cultivo da mandioca precisa de tecnologias adaptadas as realidades culturais e condições edafoclimáticas das regiões produtoras. Para tanto, a pesquisa agrícola deve desenvolver ações para identificação de variedades resistentes a seca e a doenças (fungos, vírus e bactérias), realizar inventário de variedades, na forma de banco de germoplasma), principalmente as criolas, de acordo com a exigência do mercado (farinha, fécula) e qualidade produtiva quanto à finalidade da produção (amido e cor). Além das unidades experimentais, deverão ser implantadas unidades de referência tecnológica, que poderão ser utilizados como unidade de treinamento dos profissionais de ATER e produtores.
Como Fazer • Programa de pesquisa para a mandiocultura; • Implantação de Unidades de Validação Tecnológica • Implantação de Unidades de Referência Tecnológica
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MAPA ESTRATÉGICO
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ANEXOS
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Planilha de Propostas - CAJU
Rodada 6
Rodada Rodada Rodada Rodada Rodada 5 4 3 2 1
IDEIA 1
IDEIA 2
IDEIA 3
Definição das áreas de ação dentro da cadeia 1 – Viveiros Regionais; 2 – Novas Áreas; 3 – Agroindústrias Regionais
Definir os polos de atuação: 2 Polos: Cocais e Delta
Definição das metas: 1- Viveiros – 1 por polo; 2- Ampliação áreas – 100ha/polo 3- 2 Agroindústrias
Programa de Crédito para o Caju
Definição dos produtos a serem trabalhados
Gerenciamento da atividade na Região
Promover o melhoramento da produção com inserção de novos clones
Promover a capacitação e certificação da Produção industrializada
Promover a comercialização nos mercados formais e institucionais: domésticos e externos
Divulgar as ações da cajucultura
Implantar o boletim da cajucultura
Criar festivais de gastronomia do caju
Capacitação aos agricultores nas técnicas da agroindustrialização da castanha e pedúnculo
Força tarefa do Estado e Municípios de forma a impulsionarem a cultura nos seus locais
Divulgação da Cajucultura com seus produtos feita por estado e municípios
Assegurar recurso para implantação e modernização da produção da cajucultura, através do FUMACOP/SEPAB
Cria a Câmara técnica da cajucultura do Maranhão
Criar Prêmio Maior Produtor de Caju do Maranhão, visando estimular a produtividade e a competitividade entre os produtores
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Rodada 6
Rodada 5
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Rodada 3
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Rodada 1
IDEIA 1
IDEIA 2
IDEIA 3
Renovação de pomar através de substituição de copa
Capacitação para os técnicos na técnica de substituição de copa
Convencimento dos agricultores sobre essa técnica de substituição de copa
Criação de 03 polos produtivos de caju
Criação de 03 viveiros de produção de mudas
Levantamento do número de assentamentos do PRONAF nas regiões dos polos
Criação de plataforma web para acompanhamento dos pronaf’s (núcleo informatimatizado)
Reciclagem dos técnicos nas áreas de produção de mudas e produção de caju
Parcerias com as empresas privadas do setor para promoção de intercâmbio (palestras e dia de campo)
Qualificação dos produtores
Integração produção/beneficiamento
Desenvolvimento de novos produtos
Promover o marketing dos produtos do caju no Maranhão
Identificar logística disponível e reprimida via portos e aeroportos
Fomentar, financiar, as novas produções e a industrialização
Definição dos municípios para as ações
Focar em alguns municípios
Evitar a pulverização das ações
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IDEIA 1
IDEIA 2
IDEIA 3
Criar um programa com nome forte
Estipular as metas onde estamos? Para onde vamos.
Estipular público alvo e objetivo.
Planejar os custos das unidades: viveiros, áreas novas de plantas (1000 há) , agroindústrias.
Financiamento dos viveiros e agroindustrias pelo Estado.
Financiamento das novas áreas pelos agricultores a partir do PRONAF. (Criação do Núcleo de Projetos)
Desenvolvimento de tecnologias apropriadas.
Produção de marca enaltecendo as qualidades do produto.
ATER especializada.
Promover capacitação da equipe técnica.
Promover Associativismo e Cooperativismo.
Promover a certificação SIM-SIE-SIF.
Estabelecer uma política de agroindústrialização do Caju.
Metas de unidades de agroindústria
Diversificação da Agroindústria: Polpa, Castanha e Cajuina.
Rodada de Negócios com apoio do SEBRAE e Secretarias para conquista de novos mercados
Investimento em logomarcas e ações de marketing
Introdução de Clone de Cajueiro Anão Precoce como forma de elevar a produção.
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Rodada 1
IDEIA 1
IDEIA 2
IDEIA 3
Capacitação técnica Valorização profissional
Viagem aos Estados com Destaque
Especificação dos técnicos
Implantação de unidades de referência para demonstração através de dias de campo
Assegurar orçamento para a implantação de unidades demonstrativas
Organizar missão técnica com os agricultores e técnicos para intercâmbio de informação
Criação de núcleo de assistência técnica voltado para cajucultura
Desburocratização da linha do PRONAF para implementação cajucultura
Distribuição de crédito da cadeia da cajucultura focado nos polos produtivos
Intercâmbio com áreas produtoras no Piauí e Ceará
Parceria com a Embrapa para assessoria e/ou criação de campo experimentais nos polos
Formação das cooperativas nos respectivos polos
Realizar rodadas de negócio
Testes de qualidade para otimizar o produto
Trabalhar o cooperativismo integrado
Promover uma startap que possa comercializar todos os produtos da cadeia do caju
Identificar mercados externos que absorve toda produção
Planejar a forma de comercialização e produção para garantir cumprimento de contrato de vendas.
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Rodada 6
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Rodada 2
Rodada 1
IDEIA 1
IDEIA 2
IDEIA 3
Identificar as regiões produtivas.
Conhecer o processo produtivo.
Identificar compradores.
Curto prazo: trabalhar polos nos municípios que já produzem em cajú.
Médio: Promover a agregação de valor por meio da agroindustrialização.
Longo : Inserir no programa municípios do zoneamento na cadeia do cajú.
Melhorar o Jardim Clonal localizado na Escola Familiar Rural de Barreirinhas.
Parceria com o IFMA de Barreirinhas para qualificação de mão-de-obra e campo de estágio.
Parceria com a UEMA, UFMA e IFMA de forma a expandir e/ou divulgar pesquisas.
Estimular corpo técnico e produtores através de intercâmbio técnico sobre caju.
Mapear todo consumo de polpa de fruta de caju junto as empresas de polpa de fruta.
Criar selo certificação do caju e da castanha produzido no Maranhão.
Estabelecer uma política específica para a cajucultura.
Implantar metas quantitativas e qualitativas.
Introduzir a pesquisa presente nos territórios produtivos.
Parceria com as secretarias municipais na condução dos projetos.
Criação de Núcleo específico de acompanhamento por polo.
Otimizar as estruturas, viveiro e áreas de plantio com consórcio de outras culturas.
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IDEIA 2
IDEIA 3
Definir os municípios para trabalhar a cadeia do caju
Definir área certa plantada
Fazer parceria entre Estado e município
Introduzir tecnologias de produção e controle fitossanitários
Investir em máquinas e equipamentos para processamento da castanha e do pedúnculo
Organização dos produtores para produzir comercializar
Implantar campos agrícolas de caju em áreas definidas
Implantar agroindústrias de beneficiamento de caju
Capacitação técnica e gerencial - técnicos e produtores.
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IDEIA 1
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IDEIA 1
IDEIA 2
IDEIA 3
Utilizar o zoneamento econômico, ecológico e zoneamento climático para criar um programa de Estado para a cajucultura.
Planejar a cadeia sustentada no tripé: Político, econômico e ecológico.
Especializar as ações em 3 momentos : curto, médio e longo prazo.
Diagnosticar os principais gargalos para crédito.
Priorizar as ações e território para o crédito.
Estabelecer as ações junto aos bancos.
Política de fortalecimento da cajucultura no Maranhão com incentivos.
Criação de Feiras específicas sobre o caju.
Visitação a Feiras e exposição em outros Estados.
Tornar o maranhão em 10 anos o terceiro maior produtor de caju do Brasil.
Implantar em 10 anos 40.000 há de caju no Maranhão.
Criar convênio de cooperação Estado/ Município/Banco visando o desenvolvimento da cadeia.
Criar identidade de marketing para os produtos oriundos dos polos.
Fazer integração com as indústrias de polpa de frutas.
Fazer integração com as indústrias de exportação.
Facilitação de crédito com intervenção do Governo Estadual.
Estabelecer metas para 4 anos de Ater.
Avaliar o desempenho das ações anualmente.
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IDEIA 2
IDEIA 3
Definir disponibilidade de recursos financeiros para a cadeia produtiva do caju
Definir área de atuação, priorizando PEs e áreas do PNCF
Selecionar público por áreas
Definir com vai ser feito a aquisição das mudas p melhorar a produtividade
Iniciar o trabalho com produtores que já tenham algum trabalho com o caju
Fazer o trabalho coletivo em grupo.
Garantir assistência técnica para os produtores
Assegurar capacitação em gestão, tecnologias de produção e processamento.
Diversificar na agregação de valor: castanha processada, doces, geleis, sucos, compotas, e outros alimentos
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IDEIA 1
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IDEIA 2
IDEIA 3
Produção viveiro de mudas do caju
Assegurar crédito agrícola
Buscar parcerias com prefeituras municipais e outras instituições locais
Mobilizar parceiros nos níveis estadual e municipais
Disponibilizar recursos para implantação de viveiros jardim clonal
Capacitar técnicos envolvidos no processo
Fortalecer parceria para fazer beneficiamento
Capacitar equipe técnica para elaborar projetos para buscar recursos
Definir técnicos para cada cadeia
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IDEIA 1
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Planilha de Propostas - MANDIOCA
IDEIA 2
IDEIA 3
Variedades resisitentes a seca.
Variedade com alto potencial produtivo ( amido-farinha - mesa- coloração para evitar uso de corantes.
Fazer inventário no Estado de variedades de mandioca e de farinha.
Assegurar crédito.
Investir na gastronomia oriunda da mandioca.
Elaborar grupos de projetos.
Focar no trio produtivo.
Capacitação e assistência técnica com elaboração de cartilha
Investir na organização social (cooperativa)
Promover a industrialização focando (Certificado - SIM – SIE – SIF)
Planejar com base no tripé : político econômico - ambiental.
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Rodada 1
IDEIA 1 Pesquisar: variedades resistentes a doenças fungicas, viróticas e bacterianas.
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IDEIA 2
IDEIA 3
Definir áreas de atuação: regiões/estado
Definir recursos financeiros para a cadeia produtiva
Escolha de variedades que atende as exigências de mercado.
Qualificar na proposta a importância da pesquisa agropecuária e tecnologia
Definir as linhas de pesquisa a serem trabalhadas
Fortalecer a equipe de pesquisa da AGERP.
Criar política pública para fortalecer os produtos oriundos da mandioca
Melhorar e trabalhar o fortemente a tecnologia para produção de mandioca.
Trabalhar o escalonamento da produção da mandioca
Ver o perfil de cada região produtora
Ampliar parcerias entre os órgãos públicos e privados
Realizar eventos ou feiras para divulgação da produção.
Viabilizar junto a AMBEV estudos sobre a possível ampliação da demanda nos próximos anos.
Criação do prêmio maior produtor de mandioca
Criação do selo Mandioca do Maranhão
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IDEIA 1
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IDEIA 2
IDEIA 3
Jardim clonal de manivas
Priorizar áreas no Estado para atender a atividade com ATER.
Investir em irrigação , adubação e espaçamento.
Centro de distribuição de manivas.
Parcerias com instituições da vigilância sanitária.
Pesquisa: banco de germoplasma da mandioca.
ATER: difundir as tecnologias consolidadas pela pesquisa.
Capacitação continuada.
Crédito/DAP - Projeto.
Campanha em hotéis e restaurantes para o uso da farinha no cardápio.
Certificação da farinha e outros derivados da mandioca.
Divulgação dos diversos produtos da mandioca.
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IDEIA 1
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IDEIA 2
IDEIA 3
Criação de banco de dados próprio do Maranhão Criação do núcleo de assistência técnica da sobre a mandioca mandioca.
Criação de Lei sobre desenvolvimento da mandiocultura no Maranhão.
Definir equipe técnica devidamente capacitada
Seleção do público a ser trabalhada (UF)
Implantação de polos de produção (núcleos) mecanizado
Resgate das cultivares criolas (tradicionais)
Caracterização das cultivares identificadas
Instalação de ensaios experimentais
Trabalhar a pesquisa sobre qual a cultivar que mais se adapta a cada região.
Trabalhar laboratório de solo para ser feita análise de solo, para ter uma adubação adequada.
Fazer mais agroindústrias.
Fazer sempre o diagnóstico de cada região antes de implantação das agroindústrias (sem acesso, mão-de-obra), produtividade.
Formar equipe técnica especializada para cadeia Criar o plano de ação da cadeia produtiva. produtiva da mandioca.
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IDEIA 1
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IDEIA 2
IDEIA 3
Realizar diagnóstico por segmento da cadeia
Contratar empresa especializada
Fazer por região de planejamento
Trabalhar a diversidade de produtos feitos a partir da mandioca
Alimentar ou buscar parceria para a industrialização
Fortalecer a ATER com capacitação dos técnicos e priorizar na cadeia.
Selecionar variedades existentes para cada região. Ex: seca, doenças e pragas.
Implantar agroindustria somente em locais que tem capacidade produtiva.
Realizar intercâmbio para troca de experiências.
Criar cooperativas de produtores nas regiões com potenciais produtos.
Implementar parcerias com industrias de produção de fécula.
Dinamizar os recursos da cadeia produtiva da mandioca visando sua ampliação.
Viabilizar acesso do mercado externo.
Logistica de escoamento da produção.
Fortalecimento da pesquisa.
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IDEIA 1
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IDEIA 2
IDEIA 3
Unidades Produtivas de Cultivo
Produção constante = escalonamento
Crédito Rural Social
Implantar Jardins Clonais
Jardins Clonais nas regiões observando as características de clima, solo e da região
Trazer clones de regiões equivalente às do Maranhão
A intervenção na cultura mandioca deve considerar as características da região
Organização dos produtores com criação de cooperativas
Utilizar os resíduos e casca para ração animal
Capacitação de gestão
Mobilização para o associativismo e Cooperativismo
Projetos para estradas vicinais facilitando o escoamento
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IDEIA 2
IDEIA 3
Priorizar a região para desenvolver a cadeia
Trabalhar a pesquisa para melhorar a produtividade.
Buscar parceria com órgão de pesquisas (EMBRAPA, SENAR, IFMA, UFMA, UEMA).
Identificar qual o objetivo da mandiocultura naquela região (farinha, goma, tequila).
Implantar unidades demonstrativas
Valorizar o produto final com selo ou marketing
Desenvolver acordo de cooperação técnica com EMBRAPA e Universidades
Mapear regiões com potencialidades para desenvolvimento da mandiocultura
Transformar o Estado do Maranhão no maior produtor de mandioca do Brasil.
Fortalecer redes de parcerias
Fortalecer Redes de ATER
Fortalecer o associativismo e cooperativismo.
Formação de um comitê permanente para discutir as políticas para o fortalecimento da cadeia.
Formação por entidades representativas da cultura
Definir as metas a serem trabalhadas e a cada ano avaliar.
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IDEIA 2
IDEIA 3
Valorizar a cultura da mandiocultura como cultura econômica
Identificar áreas com potencialidades produtivas
Capacitar técnicos com foco na atividade da cultura
Criar unidade demonstrativa de produção e unidade de propagação de variedades
Criar selo da farinha do Maranhão
Criar programa de Assistência Técnica específico para a cultura da mandioca
Implantação de agroindústrias de beneficiamento de mandioca.
Firmar parcerias com instituições (públicoprivado)
Mobilizar agentes para crédito.
Certificação das cultivares criolas (tradicionais)
Criação/Formação de banco de dados de germoplasmas.
Identificação de guardiões por municípios trabalhados.
Fazer parceria entre AGED, SAF, AGERP, MAPA, Vigilância Sanitária, para melhorar as agroindústrias de beneficiamento.
Lei de incentivo fiscal para produtos oriundos da mandioca
Uma política de marketing da mandioca
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