UM BATE PAPO COM A JORNALISTA FLÁVIA ALMAS
A jornalista Flávia Almas Flávia Almas é jornalista, nasceu em 13 de julho de 1979, carioca da gema, veio de uma de uma geração de jornalistas da família Vianna passada de pai para filhos, e de avô para neta. Confira o bate papo! Quem é Flávia Almas?
Sou uma mulher objetiva, prática, determinada que sabe muito bem o que quer. Adora em estar em companhia dos amigos e ao lado da sua família nas horas vagas. Sou uma pessoa feliz, Amo muito a vida E dela sou aprendiz; tenho várias paixões, como o jornalismo. Mas, como qualquer pessoa, possuo imperfeições;se os caminhos desta vida Ainda não sei de cor, Pelo menos busco, a cada dia, tornarme alguém melhor. Em sua opinião, qual a principal característica que um jornalista deve ter? Curiosidade é a primeira, certamente. É a partir dela que o jornalista vai investigar os temas de suas reportagens, descobrirá coisas que vão além do óbvio e darão diferencial ao seu trabalho. Essa curiosidade precisa ser grande o suficiente para que não desista no meio do caminho, mas não pode ser tão grande que passe por cima de valores éticos. O jornalista é colocado diariamente diante de questões éticas em relação ao modo como vai obter uma informação e, principalmente, em relação ao modo como vai comunicar essa informação. Uma frase mal colocada intencionalmente ou não, pode prejudicar pessoas e organizações de maneira irreparável. Pode parecer exagero, mas não é. Por que você escolheu essa profissão? Acho que estava na veia! Desde de pequena, via meu avô digitando suas matérias na sua máquina de escrever. E assim que ele saia para trabalhar na ABI (Associação Brasileira de Imprensa), corria para sua cadeira e ficava imitando ele. Aquele mundinho dele me fascinava. Sempre gostei de escrever, pesquisar, ler e criar idéias. E quando entrei para faculdade, não tive dúvidas, queria ser jornalista igual a ele. O jornalismo para mim é minha paixão, de ter contato com outras pessoas, e mostrar a realidade, os fatos que acontecem no mundo e no nosso cotidiano. Me fale um pouquinho dos seus trabalhos.
Iniciei minha carreira em 2004, como jornalista como editora de saúde e moda, do jornal “Folha do Metrô”. Entre os anos de 2005 e 2006, trabalhei como assessora de imprensa da Ong “Reiki Com Você” e colaborou no jornal “Com Você”, da própria Instituição. Aonde participei do evento do Supermercado “Extra” em prol da divulgação da Organização NãoGovernamental também. Em 2007, trabalhei no Caderno “Moda” como jornalista responsável. Fui colaboradora do site Nova MPB como editora de novos talentos da música popular brasileira. E da Revista Seller, do jornalista e escritor Jorge Silva, aonde entrevistei o cantor Marcos Sacramento, que foi matéria de capa em 2011. E prestei serviço como Freelance para a empresa Sintalocas (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Locadoras de Bens Móveis e de Assistência Técnica do Estado do Rio de Janeiro), na atualização do site da Instituição e suas respectivas redes sociais e produção do informativo mensal. Como foi para você produzir, dirigir e apresentar ao mesmo tempo seu próprio projeto como o Show Brasil Pandeiro em tributo ao compositor baiano Assis Valente em 2008? Foi uma emoção muito grande! O Show “Brasil Pandeiro” foi realizado, no dia 22 de Agosto de 2008, no “Teatro Henriqueta Brieba”, no Tijuca Tênis Clube, na Tijuca, às 21:15 da noite. O Show fez parte da 1ª fase do projeto “Brasil Pandeiro” em homenagem ao compositor baiano Assis Valente, que completou, no dia 19 de março de 2011, 100 anos de nascimento. Aonde foi apresentado um pequeno resumo da trajetória de Assis Valente, contado pelas mestres de cerimônia que contou com a participação dos cantores de Assis, Laís Vianna & Emerson Assad, e Cia, que interpretaram às 11 músicas de maiores sucessos do compositor como “Tem Francesa No Morro”, “E bateu se a chapa”, “Anoiteceu”, “Minha Embaixada Chegou”, “Uva de Caminhão”, “Camisa Listrada”, “Alegria”, entre outras canções do compositor baiano. Quais são os maiores desafios profissionais de uma jornalista?
Acredito que o maior desafio seja a inserção no mercado de trabalho, a começar pela definição de um campo de atuação. O jornalista não atua apenas como repórter hoje em dia. Boa parte das vagas está na área de comunicação institucional, em assessorias de imprensa e empresas. Não existe caminho errado. O caminho mais adequado é aquele que te encaminha para realização de seu desejo profissional. O mais importante é descobrir qual é esse desejo e persistir. Quem decidir atuar como repórter deve ter em mente que enfrentará um mercado disputado, com uma remuneração mediana e trabalhando em dias e horários que nem sempre se deseja trabalhar, como finais de semana e feriados. Mas se essa for realmente uma paixão, uma vocação, será um prazer e não apenas um trabalho. Como está o mercado de trabalho para os jornalistas? No momento, o mercado está aquecido, assim como a economia brasileira de um modo geral. A ampliação do uso das mídias digitais tem garantido um vasto campo de trabalho para os jornalistas. Nos portais de notícias, além do texto, também são produzidos vídeos. O Twitter e o Facebook se transformam em ferramentas de difusão da informação tanto por parte dos veículos de comunicação como pelas empresas. E é preciso de profissionais de comunicação para produzir conteúdo para todos esses meios. Além disso, as mídias digitais também oferecem uma oportunidade que antes o jornalista não tinha: a de criar o seu próprio veículo de comunicação, sua linha editorial, dizer a que veio, a um custo baixíssimo. Criar um blog, por exemplo, não tem custo algum. O que você recomenda para os jovens que pretendem optar pelo jornalismo como carreira? Leiam, leiam e leiam mais um pouco. Principalmente a respeito do tema no qual pretendem se especializar. Quanto mais conhecimento o jornalista tiver, melhor, mais ágil e analítico ele será. É importantíssimo que, além de relatar algo, o jornalista consiga ter um olhar crítico sobre o assunto que está tratando, isso o ajudará a encontrar os entrevistados adequados, a mostrar os dois lados das histórias e a não reproduzindo uma informação de modo que atenda a interesses de um grupo específico. O repórter costuma receber muitas informações diariamente e ele precisa selecionar essas informações, sempre checando se
são verdadeiras e também refletindo sobre os interesses que estão por trás dela. Um bom exercício é comparar a cobertura de dois veículos sejam jornais, revistas ou telejornais e observar como a linha editorial de cada um influencia o modo como a notícia é dada. Apesar de o diploma não ser obrigatório para o exercício da profissão, você acha importante fazer a faculdade de jornalismo? Sim, acho bastante importante. A faculdade definitivamente não vai transformar a pessoa em um jornalista. Acredito que o jornalista, especialmente o repórter, tem um talento nato que o leva a atuar na profissão. Além disso, trata se de uma atividade bastante prática, que se aprende fazendo. Mas na faculdade se obtém conhecimentos e relacionamentos importantes. A discussão ética sobre fazer jornalístico, por exemplo, é algo muito valioso que se obtém na faculdade. Além disso, o contato com os professores e com os colegas que futuramente irá encontrar no mercado de trabalho é bastante enriquecedor. Como em outras profissões, é fundamental se escolher uma instituição de ensino com qualidade reconhecida para que o aproveitamento do ambiente universitário seja, de fato, agregador. Ah, e vale lembrar mais uma coisa. A decisão sobre a obrigatoriedade do diploma vive mudando. Quando eu entrei na faculdade, em 2001, por exemplo, o diploma era obrigatório. Quais seus projetos ainda para este ano? Atualmente estou com o site As Brasileiras ( www.asbrasileiras.weebly.com ), inaugurado este ano. E estou assessorando o El Bazzar Brasil. ( www.elbzzarbrasil.weebly.com ).
Entrevista com o cantor marcos Sacramento Maiores Informações Site: www. flaviaalmas.weebly.com/ Fan Page: facebook.com/almadejornalista
Por Tattyana Riedel (Escritora)
36 PÁGINAS FORAM ESCRITAS…
Minhas 36 primaveras Imagine muitas páginas de um livro cheias de encontros e desencontros. Ou, o que é melhor, imagine muitos encontros e desencontros de uma vida inteira repletos de momentos felizes, alegres, ao lado de pessoas que marcaram sua história ao longo destes 36 anos. É, já se passaram 36 páginas... Então, quem sabe, 36 coisas que já foram escritas. A verdade é que, desde a primavera de 1979, o mundo nunca mais assistiu a uma primavera comum. A vinda de uma menininha carioca e sorridente, trouxe muita rima à vida de quem já estava aqui. De fazer o bem sem olhar a quem! E também trouxe e traz às vidas de quem ainda estava por vir, uma pintada de esperança. Nesse tempo, houve muita flor, claro. Mas também houve espinhos. É por isso que, amanhar, 13 de julho de 2015, 36 anos depois de uma primavera que abriu à mim as cortinas do mundo, cheias de sonhos a se realizar e que muita cores que florescera ainda
na minha vida. Por isso peço mas cores para enfeitar este mundo, e também peço mais amor por favor, por parte das pessoas. E que os espinhos fiquem para trás. Aproveitando o dia do meu aniversário que é amanhar, resolvi colocar no papel minhas reflexões recentes sobre o que aprendi nesses 36 anos de vida. 1. Nunca espere nada de ninguém ao fazer bem; 2. Esteja sempre pronto para recomeçar; 3. Seja humilde e nunca se envergonhe de dizer que não sabe algo, ou de perguntar; 4. Nunca desista dos seus sonhos; 5. Viva cada segundo da sua vida intensamente. Viva o presente, esqueça o passado, ele nunca traz boas recordações. E quem vive de passado é museu; 6. Cuide bem de quem você ama; 7. Você pode fazer novos amigos em qualquer idade; 8. Em algumas situações críticas, mais vale um conhecido – ou mesmo um estranho – bem intencionado do que um velho amigo ocupado/desinteressado; 9. Dê o devido valor e atenção à sua família e amigos; 10. Para coisas importantes, não mande um e mail: telefone; 11. Ame as pessoas como senão houvesse o amanhar; 12. Viaje. Se tiver pouco dinheiro, corte todas as demais despesas e viaje;
13. Prefira sempre ter poucas coisas de boa qualidade; 14. Divirta se com moderação. A vida é muito curta; 15. Comece o dia agradecendo por estar vivo e por todas as coisas boas na sua vida; 16.Termine o dia refletindo sobre o que aprendeu, a quem ajudou, e no que pode melhorar amanhã; 17. Dê sempre uma segunda chance; 18. Depois da segunda pisada de bola, esqueça; 19. Se você precisa de um relacionamento amoroso, não brinque com os sentimentos dos outros. Só considere estar com alguém quando você realmente achar que vale à pena em investir nesta relação; 20. Coloque sempre a sua máscara de oxigênio antes de tentar ajudar o próximo . Isso vale para tudo na vida; 21. Imprima suas fotos preferidas; 22.Tire fotos dos momentos mais marcantes, e viva mais; 23. Nunca mande um e mail, SMS ou faça uma ligação quando estiver com raiva. Escreva, se precisar, mas deixe para enviar no dia seguinte de cabeça fria; 24. Não seja passivo agressivo; 25. Não traga qualquer um para dentro da sua casa. Amigos de amigos, conhecidos e amigos distantes podem trazer energias indesejadas para o seu ambiente. Proteja o seu lar e a sua família;
26. Nos dias de chuva, o melhor programa é sempre uma pilha de livros na sua cama; 27. Saiba quais são os seus valores, deixe eles à vista e repense, revise e substitua com a frequência necessária. Lembre sempre deles quando estiver tomando uma decisão; 28. Siga sempre a sua intuição; 29. Aquilo que você mais teme geralmente é aquilo que você mais deseja; 30. Ouça muita música, sempre relaxa; .31. Tenha amigos muito mais velhos que você, e tenha amigos muito mais novos que você. Aprenda muito com ambos os grupos; 32. Quando um relacionamento termina, não quer dizer que não deu certo. Quer apenas dizer que terminou; 33. Dê mais valor as pessoas que estão ao seu lado. Principalmente, aquele rapaz que você vive dando desculpa quando te chama pra sair, e nunca desiste de você. Comece a ver com outros olhos, afinal de contas, ele pode te surpreender mais tarde. 34. Elimine as pessoas e pensamentos tóxicos; 35. Lave. Enxágue. Não precisa repetir. 36. Gentileza gera gentileza. Mesmo.