Clipping espaço musical luciane merlin

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ESPAÇO MUSICAL


UM BATE PAPO COM A CANTORA CURITIBANA LUCIANE MERLIN

Luciane Merlin e suas digitais O show da cantora Luciane Merlin retrata a identidade de sua voz, onde estará interpretando um repertório com canções de Chico Buarque, Milton Nascimento, Tom Zé e Tom Jobim, músicas que acompanham a cantora ao longo de mais de 20 anos, em uma performance surpreendente e inesquecível para o público. A carreira musical de Merlin começou ainda na infância, em grupos vocais. Durante 11 anos foi integrante do Grupo de MPB da UFPR. No ano de 2011, fez um show solo no Teatro Paiol, intitulado "Pra Cantar a Batucada", onde interpretou músicas do compositor Assis Valente. Confira o bate­ papo!


Quais são suas influências? Billie Holiday e Elis Regina são as minhas grandes influências. O que eu vejo em comum nas duas, e que eu tento de alguma forma levar ao meu canto, antes de qualquer técnica, é a interpretação intuitiva. Elas sempre cantavam com emoção à flor da pele. Eu acredito que é a emoção do intérprete que toca os corações de quem escuta, e não apenas uma voz afinada. Quando você descobriu que tinha dons vocais? Comecei a cantar muito cedo, na Igreja Santo Agostinho no bairro em que eu morava. Surgiu um convite do maestro ao me ouvir cantar ao lado da minha mãe, que fazia parte do coro. Comecei a cantar com eles e não parei mais! Tem músicos na família? Músicos profissionais não. Meus pais cantavam no coro da Igreja Santo Agostinho, e sei que meu tataravô era cantor também. Quem mais te incentivou em sua carreira? Além dos meus pais que me apresentaram à música, um grande incentivador foi Carlos Todeschini. Cantei no coral da escola e por coincidência do destino, foi regente também do coral que cantei quando adolescente. Ele sempre me incentivou e acreditou em mim, até hoje. Qual a importância da música como um todo em sua vida?


Eu respiro música e não consigo viver sem. Ela é prioridade em minha vida desde a infância, então essa pergunta soa pra mim como " Qual a importância do ar em sua vida?" rs Quais são seus ídolos? Meus grandes ídolos já não estão mais entre nós, que são meu pai e minha avó. Ídolo, para mim, é uma expressão muito forte. Na minha concepção são aquelas pessoas especiais que sentimos uma adoração profunda, eles sim merecem toda a minha admiração, pois se tratavam de pessoas que olhavam nos olhos, de caráter, que me ensinaram valores que eu jamais deixarei de segui, além de uma sensibilidade incrível. Qual sua fonte de inspiração? Gosto muito de ficar sozinha e perceber os sons do mar, do vento, das folhas secas, aí eu me sinto conectada a uma força divina que me inspira sempre. Qual foi o show que mais lhe emocionou em toda a sua trajetória como cantora? O último show que fiz, em setembro de 2014, “Minhas Digitais. Me fala um pouco do Show Pra Cantar a Batucada em homenagem ao centenário do compositor baiano Assis Valente? E qual a emoção você sentiu ao interpretar suas canções que era interpretadas por Carmen Miranda? Esse show foi especial, foi o meu primeiro show solo. Antes de fazê­lo pesquisei sobre o Assis Valente e criei uma ponte estreita entre nós dois. Nossas histórias eram semelhantes, eu fiquei apaixonada pela pessoa dele e pelas suas músicas, pude entender o que ele queria dizer em cada letra.


E fala um pouco do seu ultimo show Minhas Digitais realizado ano passado? Foi muito significativo para mim pois interpretei músicas que me acompanharam ao longo deste tempo que eu canto. Vários momentos bons que vivi passaram diante dos meus olhos em cada música que cantei, foi muito bom e com certeza emocionante. A oportunidade de fazer este show caiu de paraquedas, então tivemos pouquíssimo tempo para ensaiar, 3 ensaios, e para montar todo o show. Mas graças a Deus no final deu tudo certo. Por Mariana Marçal Jornalista






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