Informe Técnico Mercado de Trabalho - Ago 2015

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TÉCNICO Mercado de Trabalho

AGOSTO 2015

Fapespa Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará


GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ Simão Robison Oliveira Jatene Governador do Estado do Pará

José da Cruz Marinho Vice-Governador do Estado do Pará

SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA, EDUCAÇÃO TÉCNICA E TECNOLÓGICA - SECTET Alex Fiúza de Melo Secretário de Estado de Ciência, Educação Técnica e Tecnológica

Fapespa Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará

Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará - Fapespa

Eduardo José Monteiro da Costa Diretor-Presidente Alberto Cardoso Arruda Diretor Científico Geovana Raiol Pires Diretora de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural Maria Glaucia Moreira Diretora de Estatística, Tecnologia e Gestão da Informação Marco Antônio Barbosa da Costa Diretor Administrativo Eduardo Alberto da Silva Lima Diretor de Planejamento, Orçamento e Finanças Paulo Henrique Cunha Diretor de Operações Técnicas


Fapespa

MERCADO DE TRABALHO PARAENSE

Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará

agosto de 2015

EXPEDIENTE Publicação Oficial: © 2015 Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará – Fapespa Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. 1ª edição - 2015 Elaboração, edição e distribuição Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará – Fapespa Endereço: Tv. Nove de Janeiro, 1686, entre Av. Gentil Bittencourt e Av. Conselheiro Furtado. Bairro: São Braz – Belém – PA, CEP: 66.060-575 Fone: (91) 3323 2550 Disponível em: www.fapespa.pa.gov.br Presidente da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará – FAPESPA Eduardo José Monteiro da Costa

Diretoria de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural - Fapespa Geovana Raiol Pires Coordenadoria de Núcleo de Estudos Econômicos - Fapespa Edson da Silva e Silva Equipe Técnica - Fapespa Marcelo Santos Chaves Edson da Silva e Silva

Produção Editorial: Frederico Mendonça Helen da Silva Barata Jobson Cruz Juliana Saldanha Wagner Santos Revisão: Wagner Santos Normalização: Anderson Alberto Saldanha Tavares Ângela Cristina Nascimento Silva Jacqueline Queiroz Carneiro

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MERCADO DE TRABALHO PARAENSE

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MERCADO DE TRABALHO PARAENSE EM AGOSTO DE 2015 SALDO DE EMPREGO

D

ados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), considerando somente as declarações feitas dentro do prazo do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), sistematizados pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (FAPESPA), mostram que o Mercado de Trabalho paraense encerrou o mês de agosto de 2015 com o fechamento de 1.312 empregos. Nos últimos cinco anos, este foi o único em que o mês de agosto apresentou resultado negativo (Gráfico 1). Com esse saldo, o Mercado de Trabalho do estado voltou a acompanhar a conjuntura nacional e regional, uma vez que em julho havia registrado abertura de mais de dois mil postos de trabalho. No acumulado do ano, as perdas no estoque de empregos formais totalizam 8.169 vínculos.

Gráfico 1 – Saldo de emprego celetista no Pará em agosto dos últimos cinco anos (2011-2015)

8.000 6.000 4.000 2.000 0 -2.000 Saldo

ago/11

ago/12

ago/13

ago/14

ago/15

6.663

2.228

2.012

5.084

-1.312

Fonte: CAGED/MTE, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

No contexto nacional, o emprego formal registrou perda de 86.543 vínculos neste mês. A Região Norte também encerrou agosto com saldo negativo de 2.367 vagas, sendo que a maioria das reduções ocorreu no Amazonas (-1.633) e no Pará (-1.312). Contudo, houve abertura de vagas no Acre (1.179), Tocantins (154) e Roraima (117). O desempenho negativo do Pará foi comum a 17 estados da federação, com Minas Gerais (-23.849) e São Paulo (-16.992) liderando a relação das unidades federativas com maior redução no estoque de trabalhadores. SETORES ECONÔMICOS Em que pese o resultado negativo, a economia do Pará teve saldo positivo em quatro dos oito setores levantados pelo MTE: Indústria de Transformação (560), Serviços (138), Comércio (42) e Administração Pública (1). Os setores que tiveram saldos negativos foram: Construção Civil (-1.844), Agropecuário (-98), Serviços Industriais de Utilidade Pública (-79) e Extrativa Mineral (-32). 4


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Tabela 1 – Relação de admitidos, desligados e saldo de emprego formal por setor de atividade do Pará em agosto de 2015

Setores

Admitidos

Total

Desligados

Saldo

Var.(%)*

29.182

30.494

-1.312

-0,16

248

280

-32

-0,16

3.694

3.134

560

0,61

Indústria de produtos minerais não metálicos

466

368

98

0,98

Indústria metalúrgica

167

186

-19

-0,20

Indústria mecânica

132

109

23

0,63

22

14

8

0,87

37

39

-2

-0,15

815

938

-123

-0,65

70

98

-28

-0,70

72

72

0

0,00

98

148

-50

-0,95

49

100

-51

-1,73

4

0

4

6,56

1.762

1.062

700

2,11

180

259

-79

-0,96

Construção Civil

7.210

9.054

-1.844

-1,58

Comércio

7.422

7.380

42

0,02

Comércio varejista

6.158

6.256

-98

-0,06

Comércio atacadista

1.264

1.124

140

0,40

7.936

7.798

138

0,05

105

68

37

0,35

2.125

2.264

-139

-0,26

1.203

1.116

87

0,21

2.866

3.190

-324

-0,32

Serviços médicos, odontológicos e veterinários

695

534

161

0,53

Ensino

942

626

316

1,14

14

13

1

0,00

2.478

2.576

-98

-0,18

Indústria Extrativa Mineral Indústria de Transformação

Indústria do material elétrico e de comunicações Indústria do material de transporte Indústria da madeira e do mobiliário Indústria do papel, papelão, editorial e gráfica Indústria da borracha, fumo, couros, peles, similares e indústrias diversas Indústria química de produtos farmacêuticos, veterinários e perfumaria Indústria têxtil do vestuário e artefatos de tecidos Indústria de calçados Indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico Serviços Industriais de Utilidade Pública

Serviços Instituições de crédito, seguros e capitalização Com. e administração de imóveis, valores mobiliários e serviço técnico Transportes e comunicações Serviços de alojamento, alimentação, reparação, manutenção e redação

Administração Pública Agropecuária

Fonte: CAGED/MTE, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015. *A variação mensal do emprego toma como referência o estoque do mês anterior.

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A geração de novos vínculos trabalhistas da Indústria de Transformação teve na Indústria de produtos Alimentícios, Bebidas e Álcool Etílico o destaque do setor com a criação de 700 novos vínculos, seguida pela Indústria de produtos Minerais não Metálicos, com incremento de 98 novos empregos. O setor de Serviços, por sua vez, foi impulsionado pela contratação de profissionais do segmento de Ensino, com total de 316 novos contratos formais. Da mesma forma, o Comércio foi favorecido pelo saldo positivo de 140 empregos do Comércio Atacadista (Tabela 1). MUNICÍPIOS Entre os municípios paraenses, Vitória do Xingu foi o que apresentou o maior saldo positivo de emprego com 195 novos vínculos empregatícios, seguido por Paragominas com 142 e Ourilândia do Norte com 116 novos postos de trabalho (Tabela 2). O resultado de Vitória do Xingu está ligado ao desempenho da Construção Civil, que abriu 213 novos empregos. Entretanto, perdas na Indústria de Transformação (-17) limitaram a expansão do emprego no município. Paragominas teve o setor da Indústria de Transformação (156) como principal responsável na geração de novas vagas de trabalho, enquanto a Construção Civil (-76) se destacou com a maior retração. Entre os municípios que obtiveram saldos negativos, Altamira (-1.401) tornou a registrar perdas após o resultado positivo no mês anterior, sendo a Construção Civil (-1.482) o setor de maior impacto na retração de empregos. Belém, com 942 vínculos a menos, teve nos setores da Construção Civil (-337) e de Serviços (-321) os de maiores perdas de contratos formais de trabalhadores, resultado que, no acumulado do ano, totaliza retração de 5.101 empregos com carteira assinada.

Tabela 2 – Municípios paraenses de maior saldo positivo e negativo de emprego em agosto de 2015

Ordem

Município

Saldo Positivo

Ordem

Município

Saldo Negativo

Vitória do Xingu

195

Altamira

-1.401

Paragominas

142

Belém

-942

Ourilândia do Norte

116

Parauapebas

-304

Redenção

105

Ananindeua

-273

Canaã dos Carajás

99

Marituba

-253

Oriximiná

89

Tomé-Açu

-77

Itaituba

86

Acará

-47

São Miguel do Guamá

83

Capitão Poço

-41

Xinguara

81

Moju

-39

10º

Curuçá

78

10º

Terra Alta

-23 Fonte: CAGED/MTE, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

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