MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ Tabelas de Recursos e Usos (TRU), Matriz Insumo-Produto (MIP) e Matriz de Contabilidade Social (MCS) do estado do Pará
Fapespa Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará
FUNDAÇÃO AMAZÔNIA DE AMPARO A ESTUDOS E PESQUISAS DO PARÁ - FAPESPA
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ: Tabelas de Recursos e Usos (TRU), Matriz Insumo-Produto (MIP) e Matriz de Contabilidade Social (MCS) do estado do Pará.
Belém - Pará 2015
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ: Tabelas de Recursos e Usos (TRU), Matriz Insumo-Produto (MIP) e Matriz de Contabilidade Social (MCS) do estado do Pará.
Contrato nº 07/2012 de prestação de serviço técnico-científico, que celebra o estado do Pará, por meio da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará, Fapespa, e a Fundação de Apoio a Pesquisa, Extensão e Ensino em Ciências Agrárias - FUNPEA, com o objetivo de estimar as Tabelas de Recursos e Usos Regional - TRUR e a Matriz de Insumo–Produto - MIP, com base nas técnicas de contabilidade social e de modelos estatísticos macroeconômicos para o estado do Pará, ano base de 2009.
Belém - Pará 2015
GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ Simão Robison Oliveira Jatene Governador do Estado do Pará
José da Cruz Marinho Vice-Governador do Estado do Pará
SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA, EDUCAÇÃO TÉCNICA E TECNOLÓGICA - SECTET Alex Fiúza de Melo Secretário de Estado de Ciência, Educação Técnica e Tecnológica
Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará - Fapespa
Eduardo José Monteiro da Costa Diretor-Presidente Alberto Cardoso Arruda Diretor Científico Geovana Raiol Pires Diretora de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural Maria Glaucia Moreira Diretora de Estatística, Tecnologia e Gestão da Informação Marco Antônio Barbosa da Costa Diretor Administrativo Eduardo Alberto da Silva Lima Diretor de Planejamento, Orçamento e Finanças Paulo Henrique da Cunha Diretor de Operações Técnicas
EXPEDIENTE Publicação Oficial: © 2015 Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará – Fapespa Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. Elaboração, edição e distribuição Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará – Fapespa. Endereço: Tv. Nove de Janeiro, 1686, entre Av. Gentil Bittencourt e Av. Conselheiro Furtado. Bairro: São Brás – Belém – PA, CEP: 66.060-575 Fone: (91) 3323 2550 Disponível em: www.fapespa.pa.gov.br Eduardo José Monteiro da Costa Diretor-Presidente Diretoria de Estatística e de Tecnologia e Gestão da Informação Maria Gláucia Pacheco Moreira Coordenadoria de Estatística Econômica e Contas Regionais José Dias de Carvalho Zurutuza Coordenador Técnico Sérgio Castro Gomes Coordenador Acadêmico Antônio Cordeiro de Santana – Ufra/Funpea Equipe Técnica: Ana Cláudia Oliveira Andrade José Dias de Carvalho Zurutuza Maria Glaucia Pacheco Moreira Marcilio da Silva Matos Renan Alves Brandão Sérgio Castro Gomes Produção editorial Frederico Mendonça Helen Barata Juliana Saldanha Wagner Santos Revisão Juliana Saldanha Colaboração Secretaria de Estado da Fazenda - SEFA Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia do Pará – SEDEME Secretaria Estadual de Desenvolvimento Agropecuário e Pesca – SEDAP Federação das Indústrias do Estado do Pará - Rede de Fornecedores/FIEPA Normalização: Anderson Alberto Saldanha Tavares Andrea Cristina dos Santos Correa Jacqueline Queiroz Carneiro
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ
Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação F981m
Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará Medidas da Atividade Econômica no Estado do Pará em 2009: Tabelas de Recursos e Usos (TRU), Matriz Insumo-Produto (MIP) e Matriz de Contabilidade Social (MCS) do Estado do Pará 111 f.: il. 1. Indicadores Macroeconômicos. 2. Pará - Matriz de Contabilidade Social. 3. Matriz de Insumo Produto. 4. Contas Regionais - Pará. I. FAPESPA. II. Título CDD. 339.098115
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MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ APRESENTAÇÃO Inúmeros desafios estão postos na atualidade à sociedade paraense. Dentre eles, o de construir uma sociedade mais justa e inclusiva, e isto perpassa fundamentalmente pela mudança da trajetória atual de desenvolvimento, assentada num modelo primário-exportador, fundamentalmente de commodities agrícolas e minerais, que gera poucos efeitos multiplicadores no restante da economia estadual. Numa trajetória alternativa, desejada, vislumbra-se a necessidade de incorporação do conhecimento (Ciência, Tecnologia e Inovação), como sendo insumo estratégico para a verticalização das cadeias produtivas locais, incorporação de maior valor agregado aos produtos da região, geração de empregos mais qualificados e internalização da riqueza e da renda gerada. Como consequência, inevitavelmente haverá maior justiça social e cidadania na medida em que os efeitos transbordamento (spillover) propiciarão melhoria dos indicadores sociais. Este desafio sublima a importância das políticas públicas como elemento catalizador do desenvolvimento regional. Entrementes, para o aperfeiçoamento do processo de planejamento e gestão de políticas públicas é sine qua non condicio à existência de uma boa base de informações, atualizadas, e a disponibilidade de ferramentas analíticas que permitam aos gestores maior segurança técnica para a tomada discricionária de decisões. Ferramentas adequadas podem permitir ao gestor, previamente à tomada de decisão, estabelecer uma comparação entre possíveis alternativas, os seus reais custos de oportunidade, e, principalmente, os seus efeitos na economia estadual. Com isto, as decisões sobre a concessão de incentivos fiscais e o apoio a determinadas cadeias produtivas, por exemplo, passam a ter maior balizamento técnico-analítico. É, portanto, seguindo esta diretriz que a Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (Fapespa) lança a publicação Medidas da Atividade Econômica no Estado do Pará, composta por três ferramentas analíticas macroeconômicas que permitem um melhor conhecimento da estrutura produtiva do estado: as Tabelas de Recursos e Usos (TRU), a Matriz de Insumo Produto (MIP) e a Matriz de Contabilidade Social (MCS). Convêm destacar o caráter de ineditismo deste estudo que possibilita: avaliar as contas de operações de Bens e Serviços, de Produção e de Geração de Renda, por setor de atividade da economia; fornecer informações resumidas sobre os fluxos de bens e serviços entre as indústrias, setores econômicos e as ligações para frente e para trás da economia paraense no ano de 2009; avaliar os efeitos endógenos das conexões dos resultados da produção, do valor adicionado e da participação das instituições. É de bom alvitre, finalmente, mencionar que o produto, ora lançado pela Fapespa, coordenado pela Diretoria de Estatística e de Tecnologia e Gestão da Informação, fora iniciado pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp) e contou com o apoio fundamental da Secretaria de Estado da Fazenda do Estado do Pará (Sefa), da Secretaria Estadual do Desenvolvimento Agropecuário e de Pesca (Sedap) e da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Mineração e Energia (Sedeme), juntamente com a cooperação científica do Instituto Socioambiental e dos Recursos Hídricos da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra). Eduardo José Monteiro da Costa Diretor-Presidente da FAPESPA
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MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ LISTA DE TABELAS Tabela 1- Pará: Oferta de Bens e Serviços - 2009......................................................................................17 Tabela 2 - Pará - Produção das atividades, importação e oferta total - 2009..............................................18 Tabela 3 - Pará: Produção das atividades e importação - 2009..................................................................19 Tabela 4 - Pará – Oferta total a preços de consumidor Oferta total a preço básico Margens e Impostos sobre a produção líquidos de subnsidios...................................................................................................20 Tabela 5 - Pará - Consumo intermediário das atividades...........................................................................21 Tabela 6 - Pará –Demanda Final e Total - 2009.........................................................................................22 Tabela 7 - Componentes do Valor Adicionado por setor de atividade – 2009............................................23 Tabela 8 - Componentes do Produto Interno Bruto sob Ótica da Produção - 2009...................................24 Tabela 9 - Componentes do Produto Interno Bruto sob Ótica da Despesa - 2009....................................25 Tabela 10 - Matriz de Insumo-Produto, estado do Pará, 2009...................................................................31 Tabela 11 - Matriz dos coeficientes técnicos intersetoriais - Matriz D.Bn...................................................31 Tabela 12 - Matriz de impacto intersetorial ou de efeitos diretos e indiretos - Matriz de Leontief..............33 Tabela 13 - Multiplicadores do VBP direto, indireto e induzido pela variação da demanda final de R$1,00 milhão, estado do Pará, 2009 ....................................................................................................................43 Tabela 14 - Multiplicadores de Renda, direto, indireto e induzido pela variação da demanda final de R$1,00 milhão, estado do Pará, 2009.....................................................................................................................44 Tabela 15 - Multiplicadores de Emprego, direto, indireto e induzido pela variação da demanda final de R$1 milhão, estado do Pará, 2009.............................................................................................................45 Tabela 16 - Multiplicadores de Lucro, direto, indireto e induzido pela variação da demanda final de R$1,00 milhão, estado do Pará, 2009.....................................................................................................................46 Tabela 17 - Correlação linear entre os multiplicadores de produto, renda e emprego...............................47 Tabela 18 - Matriz de Contabilidade Social (MCS), estado do Pará, 2009................................................52 Tabela 19 - Matriz de propensão média a gastar da matriz de contabilidade social do estado do Pará – 2009..... ...................................................................................................................................................................53 Tabela 20 - Matriz de efeitos-transferência da economia paraense – 2009...............................................56 Tabela 21 - Matriz de efeitos-cruzados da economia paraense – 2009.....................................................58 Tabela 22 - Matriz de efeitos-circular da economia paraense – 2009........................................................58 Tabela 23 - Matriz de efeitos-globais da economia paraense – 2009........................................................60 Tabela 24 - Decomposição dos multiplicadores globais da MCS induzido pela atividade agropecuária, Estado do Pará, 2009.................................................................................................................................61 Tabela 25 - Decomposição dos multiplicadores globais da MCS induzido pela indústria extrativa, Estado do Pará, 2009.............................................................................................................................................62 Tabela 26 - Decomposição dos multiplicadores globais da MCS induzido pela indústria de transformação, Estado do Pará, 2009.................................................................................................................................64 Tabela 27 - Decomposição dos multiplicadores globais da MCS induzido pela atividade de Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana, estado do Pará, 2009..............................64 Tabela 28 - Decomposição dos multiplicadores globais da MCS induzidos pela atividade de Construção ci8
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ vil, Estado do Pará, 2009...........................................................................................................................66 Tabela 29 - Decomposição dos multiplicadores globais da MCS induzidos pela atividade de Comércio e serviços de manutenção e reparação, Estado do Pará, 2009....................................................................67 Tabela 30 - Decomposição dos multiplicadores globais da MCS induzidos pela atividade de Transporte, armazenagem e correio, Estado do Pará, 2009.........................................................................................68 Tabela 31 - Decomposição dos multiplicadores globais da MCS induzidos pela atividade de Serviços de informação, Estado do Pará, 2009.............................................................................................................69 Tabela 32 - Decomposição dos multiplicadores globais da MCS induzidos pela atividade de Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados, Estado do Pará, 2009................70 Tabela 33 - Decomposição dos multiplicadores globais da MCS induzidos pela atividade de Imobiliária e aluguéis, Estado do Pará, 2009.................................................................................................................71 Tabela 34 - Decomposição dos multiplicadores globais da MCS induzidos pela atividade de Administração, saúde e educação públicas e seguridade social, Estado do Pará, 2009............................................72 Tabela 35 - Decomposição dos multiplicadores globais da MCS induzidos pela atividade de outros serviços, Estado do Pará, 2009.........................................................................................................................73 Tabela 36 - Multiplicadores de Produto, diretos, indiretos e induzidos pela variação da demanda final de R$1 milhão, estado do Pará, 2009.............................................................................................................75 Tabela 37 - Multiplicadores de Emprego, diretos, indiretos e induzidos pela variação da demanda final de R$1 milhão, estado do Pará, 2009.............................................................................................................77 Tabela 38 - Multiplicadores de Renda, diretos, indiretos e induzidos pela variação da demanda final de R$1 milhão, estado do Pará, 2009.............................................................................................................79 Tabela 39 - Representação das Tabelas de Recursos e Usos..................................................................81
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MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Participação da despesa de consumo final, da Formação Bruta de Capital e do Saldo da Balança Comercial na formação do PIB pela ótica da Despesa, Pará e Brasil, 2009..............................................25 Figura 2 - Participação dos Componentes da Despesa de Consumo Final, Pará e Brasil, 2009........................26 Figura 3 - Formação Bruta de Capital e de Capital Fixo, Exportação, Importação e o Saldo da Balança Comercial, Pará e Brasil, 2009.......................................................................................................................26 Figura 4 - Saldo da Balança Comercial, segundo destino e origem das exportações e importações, Pará – 20 09...............................................................................................................................................................27 Figura 5 - Componentes do Valor Adicionado, Pará e Brasil, 2009.............................................................28 Figura 6 - Participação dos Componentes das Remunerações dos Empregados, Pará e Brasil, 2009...........28 Figura 7 - Participação dos Componentes do Excedente Operacional e Impostos, Pará e Brasil, 2009.........29 Figura 8 - Índice de encadeamento para trás da economia paraense, 2009..............................................35 Figura 9 - Índice de encadeamento para frente da economia paraense, 2009...........................................36 Figura 10 - Coeficiente de variação Índice de encadeamento para trás da economia paraense, 2009............37 Figura 11 - Classificação dos setores-chave da economia paraense, 2009...............................................38 Figura 12 - Índice de encadeamento para trás da economia paraense, 2009............................................39 Figura 13 - Índice de encadeamento para frente da economia paraense, 2009.........................................40 Figura 14 - Impacto sobre a produção versus impacto sobre o emprego, estado do Pará, 2009........................48 Figura 15 - Impacto sobre a produção versus impacto sobre a renda, estado do Pará, 2009.........................49 Figura 16 - Impacto sobre o emprego versus impacto sobre a renda, estado do Pará, 2009.........................50 Figura 17 - Representação do encadeamento endógeno mediante impacto dos estímulos exógenos.........51 Figura 18 - Efeitos de ligação intersetorial para trás dos setores econômicos, estado do Pará, 2009..............74 Figura 19 - Efeitos de ligação intersetorial para frente dos setores econômicos, estado do Pará, 2009..........74 Figura 20 - Composição dos impactos de R$1 milhão da demanda final sobre o Valor Bruto da Produção (VBP), estado do Pará, 2009......................................................................................................................75 Figura 21 - Composição dos impactos de R$1 milhão da demanda final sobre o Emprego, estado do Pará, 2009...........................................................................................................................................................78 Figura 22 - Representação da decomposição do efeito total do multiplicador de renda, estado do Pará, 2009... ...................................................................................................................................................................80 Figura 23 - Representação do encadeamento endógeno mediante impacto dos estímulos exógenos.......101
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MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ LISTA DE QUADROS Quadro 1 - Síntese das informações extraídas da Tabela de Recursos e Usos (TRU).............................91 Quadro 2 - Matriz de Insumo-Produto para uma economia com 2 setores)..............................................94 Quadro 3 - Estrutura da Matriz de Contabilidade Social (MCS) de acordo com as suas contas endógenas e as contas exógenas......................................................................................................................................101
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MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO........................................................................................................................................15 2 RELEVÂNCIA DOS RESULTADOS DAS MATRIZES TRU, MIP E MCS................................................16 3 TABELAS DE RECURSOS E USOS (TRU)............................................................................................17 3.1 TABELAS DE RECURSOS DE BENS E SERVIÇOS.................................................................................17 3.2 TABELAS DE USOS DE BENS E SERVIÇOS...........................................................................................20 3.3 TABELAS DAS COMPONENTES DO VALORADICIONADO..................................................................22 3.4 O PIB PELAS ÓTICAS DO PRODUTO, DADESPESAE DARENDA...........................................................24 3.4.1 Ótica da Produção.............................................................................................................................24 3.4.2 Ótica da Demanda.............................................................................................................................25 3.4.3 Ótica da Renda...................................................................................................................................27 4 MATRIZ DE INSUMO - PRODUTO (MIP)...............................................................................................30 4.1 RESULTADOS DAMATRIZ DE INSUMO – PRODUTO.............................................................................30 4.1.1 Seleção dos setores-chave da economia paraense..........................................................................34 4.1.2 Efeitos multiplicadores da economia paraense – base MIP.........................................................42 4.1.2.1 Multiplicador do Valor Bruto da Produção............................................................................................42 4.1.2.2 Multiplicador da Renda.....................................................................................................................43 4.1.2.3 Multiplicador de Emprego.................................................................................................................45 4.1.2.4 Multiplicador de Lucro.......................................................................................................................46 4.1.2.5Análise do coeficiente de correlação linear de Pearson entre os multiplicadores....................................47 5 MATRIZ DE CONTABILIDADE SOCIAL (MCS).....................................................................................51 5.1 RESULTADOS DA MATRIZ DE CONTABILIDADE SOCIAL (MCS).....................................................51 5.1.1 Leitura dos dados das matrizes que compõem a matriz de efeitos globais.........................................54 5.1.1.1 Matriz de efeitos-transferência.........................................................................................................54 5.1.1.2 Matriz de efeitos-cruzados................................................................................................................56 5.1.1.3 Matriz de efeitos-circular...................................................................................................................57 5.1.1.4 Matriz de efeitos-globais...................................................................................................................59 5.1.2 Matriz de efeitos globais e sua decomposição por atividade.............................................................60 5.1.2.1A Agropecuária como atividade induzida............................................................................................61 5.1.2.2A Indústria Extrativa como atividade induzida.....................................................................................62 5.1.2.3A Indústria de transformação como atividade induzida........................................................................63 5.1.2.4 A Indústria de Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana como atividade induzida.......................................................................................................................................64 5.1.2.5 A Indústria de Construção civil como atividade induzida...................................................................65 5.1.2.6 A Indústria de Comércio e serviços de manutenção e reparação como atividade induzida ..........66 5.1.2.7 A atividade de Transporte, armazenagem e correio como atividade induzida.................................67 5.1.2.8 A atividade de serviços de informação como atividade induzida....................................................68 5.1.2.9 A atividade de Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados como atividade induzida.............................................................................................................................69 12
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ 5.1.2.10 A atividade de imobiliárias e aluguéis como atividade induzida.....................................................65 5.1.2.11 A atividade de Administração, saúde e educação públicas e seguridade social como atividade induzida............................................................................................................................................................71 5.1.2.12 A atividade de Outros serviços como atividade induzida..............................................................72 5.1.3 Efeitos de ligação intersetorial para frente e para trás dos setores econômicos......................73 5.1.4 Efeitos multiplicadores da economia paraense – base MCS......................................................75 5.1.4.1 Multiplicador do Valor Bruto da Produção........................................................................................75 5.1.4.2 Multiplicador do Emprego...............................................................................................................76 5.1.4.3 Multiplicador da Renda...................................................................................................................78 6 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS PARA ELABORAÇÃO DA TRU, MIP E MCS DO ESTADO DO PARÁ – 2009.......................................................................................................................................81 6.1 TABELAS DE RECURSOS E USOS (TRU).........................................................................................81 6.1.1 Procedimentos para elaboração da TRU-PA..................................................................................82 6.1.1.1 Valor de Produção (VP)..................................................................................................................83 6.1.1.2 Consumo Intermediário...................................................................................................................83 6.1.1.3 Importações e Exportações do Resto do Mundo............................................................................84 6.1.1.4 Importação e exportação do Resto do Brasil (interestadual)...........................................................85 6.1.1.5 Margens de Comércio e de Transporte..........................................................................................85 6.1.1.6 Impostos, líquidos de subsídios sobre produto...............................................................................85 6.1.1.7 Consumo do Governo.....................................................................................................................86 6.1.1.8 Consumo Final das Famílias............................................................................................................86 6.1.1.9 Formação Bruta de Capital Fixo....................................................................................................86 6.1.1.10 Variação de estoque.....................................................................................................................87 6.1.1.11 Componentes do Valor Adicionado...............................................................................................87 6.1.1.11.1 Pessoal ocupado........................................................................................................................87 6.1.1.11.2 Remuneração dos empregados..................................................................................................87 6.1.1.11.3 Excedente operacional bruto mais rendimento misto................................................................88 6.1.1.11.4 Outros impostos sobre a produção e outros subsídios à produção e importação.....................88 6.1.2 Equilíbrio entre Oferta e Demanda................................................................................................89 6.2 MATRIZ INSUMO-PRODUTO (MIP)....................................................................................................90 6.2.1 Matrizes a preços constantes...........................................................................................................90 6.2.2 Hipótese sobre a tecnologia...........................................................................................................90 6.2.3 Cálculo dos coeficientes técnicos–modelo de tecnologia do setor simples..............................91 6.2.4 Álgebra do Modelo de Insumo-Produto.........................................................................................93 6.2.5 Matriz de Coeficientes Técnicos ou de efeitos diretos...............................................................95 6.2.6 Matriz de Leontief ou de Efeitos Diretos e Indiretos ou de Efeitos Globais...............................95 6.2.7 Multiplicadores de impactos econômicos.....................................................................................96 6.2.7.1 Multiplicador do Valor Bruto da Produção (VBP)............................................................................97 6.2.7.2 Multiplicador da Renda(R)...............................................................................................................98 13
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ 6.2.7.3 Multiplicador do Emprego (E).........................................................................................................98 6.2.7.4 Multiplicador do Lucro (Lu).............................................................................................................99 6.2.8 Efeitos de interligação setorial......................................................................................................100 6.2.8.1 Matriz de efeitos para trás (Et).....................................................................................................100 6.2.8.2 Matriz de efeitos para frente (Ef)..................................................................................................100 6.3 MATRIZ DE CONTABILIDADE SOCIAL.............................................................................................101 6.3.1 Estrutura da MCS..........................................................................................................................101 6.3.2 Determinação dos efeitos multiplicadores da MCS...................................................................102 7 CONCLUSÃO........................................................................................................................................105 REFERÊNCIAS........................................................................................................................................107 GLOSSÁRIO...........................................................................................................................................110 ANEXO A - Classificação das Atividades e produtos participantes da TRU segundo o Cadastro Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) versão 2.0 - Estado do Pará, 2009 / 40 atividades e 73 produtos.......................................................................................................................................................113
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MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ 1 INTRODUÇÃO O relatório tem por objetivo apresentar os principais resultados obtidos a partir do esforço de sistematização das informações e dos procedimentos metodológicos adotados para produzir as informações econômicas sobre a estrutura produtiva do estado do Pará e suas conexões com as demais Unidades da Federação e com o resto do mundo. Na primeira parte deste relatório apresentam-se os resultados e as análises dos indicadores para um modelo reduzido da economia paraense, estruturada em 12 (doze) setores econômicos e resumidos nas Tabelas de Recursos e Usos (TRU), descrevendo a oferta de bens e serviços a preços de consumidor; produção das atividades, importação e oferta total; consumo intermediário e a demanda final; o valor adicionado (VA) e as componentes do VA por setor de atividade econômica da TRU. A partir da Matriz de Insumo-Produto (MIP),elaborada para o mesmo número de setores, foi possível calcular e analisar os resultados dos coeficientes técnicos da Matriz de Leontief, dos efeitos para trás e para frente e os multiplicadores de produto, renda, emprego e lucro. E, com base na Matriz de Contabilidade Social (MCS), foram calculados e analisados os resultados da matriz de efeitos globais e os efeitos de transferência, cruzado e circular, que compõem o efeito global, e o efeito de encadeamentos a montante e a jusante, para cada um dos setores, e seus efeitos multiplicadores de renda, produção, emprego e lucro. Na segunda parte, apresenta-se, em anexo, um resumo metodológico dos procedimentos e métodos utilizados para estimar os principais agregados da TRU, da MIP e da MCS, que possibilitaram a elaboração da matriz de impacto direto e indireto, dos índices de encadeamento para frente e para trás e dos efeitos multiplicadores. A estrutura básica de cálculo da TRU considerou uma matriz formada por 73 grupos de produtos e 40 atividades econômicas. Neste relatório, apresentamos as matrizes TRU, a MIP e a MCS para 12 produtos, por 12 atividades. No site da Fapespa é possível ter acesso à TRU e à MIP (40 produtos por 40 atividades). As linhas representam os produtos e serviços trabalhados ou divulgados, no entanto, serão descritos, apenas, como produtos. É válido frisar que a TRU e a MIP do Estado guardam correspondência com os instrumentos elaborados pelo IBGE para o nível de agregação nacional, apesar das adaptações realizadas diante da ausência de dados primários adequados, o que não produziu viés significativo no resultado final.
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MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ 2 RELEVÂNCIA DOS RESULTADOS DAS MATRIZES TRU, MIP E MCS Uma etapa importante rumo ao Sistema de Contas Regionais (SCR) e na construção de um sistema de informações macroeconômicas é o cálculo das Tabelas de Recursos e Usos Regionais (TRU), que consiste de uma ferramenta de análise econômica a partir da geração de dados estatísticos, na qual os fluxos de bens e serviços entre as atividades de uma região são detalhados em um determinado período de tempo, segundo suas origens e destinos, e, entre outros aspectos, há a possibilidade de se calcular o Produto Interno Bruto, pelas óticas da produção, demanda e renda. A Matriz de Insumo-Produto (MIP) é um instrumento de análise econômica que objetiva avaliar as relações de interdependência entre os diversos setores de atividades econômicas e toma como base a teoria do equilíbrio geral. Leontief mostrou como um setor econômico se interliga a outro, seja na condição de demandante ou ofertante de bens e serviços, o que mostra a dependência direta ou indireta de um setor por outro e vice-versa. O questionamento central no qual se baseia a MIP é saber qual o impacto sobre cada um dos setores produtivos de uma determinada região e seu nível de renda geral quando a demanda final se eleva ou se contrai. Ou ainda, de que forma uma decisão de consumo ou de investimento influencia o setor produtivo. A Matriz de Contabilidade Social (MCS) é uma expansão da MIP e das Contas Nacionais (Regionais) que demonstra o fluxo circular de uma economia de mercado e representa a estrutura econômica vigente em um determinado período de tempo, considerando a sua estrutura social e institucional. Enquanto a MIP oferece informações detalhadas sobre o relacionamento entre os setores econômicos, o valor adicionado (salários e lucros) pelo processo produtivo, impostos e importações e os demandantes finais (famílias, governos, FBCF e a exportação), a MCS vai além das relações de produção intersetorial e incorpora ao modelo as ações realizadas pelos agentes econômicos detentores dos fatores de produção, que receberam remunerações pela realização de serviços e dos agentes institucionais, que absorveram a produção. Esses resultados servem para nortear o planejamento público, no que tange ao impacto causado na economia, de forma que determinem a melhor alocação dos recursos na sociedade e gerem emprego, renda e proporcionar melhorias na condição de vida da população paraense.
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3 TABELAS DE RECURSOS E USOS (TRU)
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ
3.1 TABELAS DE RECURSOS DE BENS E SERVIÇOS
3 TABELAS DE RECURSOS E USOS (TRU)
A TRU é composta por um conjunto de matrizes e vetores, conforme resumido na 3.1 TABELAS DE RECURSOS DE BENS E SERVIÇOS tabela 1 da seção de metodologia, em que, no bloco A1 da produção, as linhas (Produtos) identificam e totalizam a produção dos produtos pelos diferentes setores de atividade, e as A TRU é composta por um conjunto de matrizes e vetores, conforme resumido na colunas (Atividades) identificam os produtos produzidos em cada setor de atividade, tabela 1 da seção de metodologia, em que, no bloco A1 da produção, as linhas (Produtos) totalizando o valor da produção da atividade. Nopelos blocodiferentes B1 do consumo intermediário, as e as identificam e totalizam a produção dos produtos setores de atividade, linhas (produtos) identificam identificam os consumidos porde cada setor detotalicolunas (Atividades) os produtos produtosintermediários produzidos em cada setor atividade, zando o valor eda da atividade. No bloco B1cada do setor consumo intermediário, atividade, as produção colunas (atividades) identificam o que de atividade consome as doslinhas (produtos) produtos intermediários por cadadesetor atividade, demais identificam como insumoospara produção, totalizando o consumidos consumo intermediário cada de setor de e as colunas (atividades) identificam o que cada setor de atividade consome dos demais atividade. A lista com os produtos e as respectivas atividades encontra-se no anexo I como insumo para produção, totalizando o consumo intermediário de cada setor de atividaA tabela 1 apresenta o total da oferta de bens e serviços da economia paraense a preços de. A lista com os produtos e as respectivas atividades encontra-se no anexo I doAconsumidor, em 2009. Os valores paradeasbens margens de comércio transporte paraense devem tabela 1 apresenta o total danulos oferta e serviços da eeconomia a serdo excluídos no casoem da agregação todos os setores da economia, conforme Feijó e Ramos preços consumidor, 2009. Osde valores nulos para as margens de comércio e transpor(2003). te devem ser excluídos no caso da agregação de todos os setores da economia, conforme Feijó e Ramos (2003). Tabela 1- Pará: Oferta Bens e Tabela 1- Pará: Oferta de Bens e Serviços - 2009 - de R$1.000.000
Serviços - 2009 - R$1.000.000
Tabela de Recursos de bens e serviços Oferta total a preço de consumidor
Valor 125.393
Margem de Comércio
0
Margem de Transporte
0
Impostos líquidos de subsídios Oferta total a preços básicos
5.936 119.457
Total do produto
92.201
Importação
27.255
Fonte: FAPESPA Fonte: FAPESPA Nota: consolidado Nota: consolidado para economia do estado do Pará, a para partireconomia da TRU,donoestado anexodoI Pará, a partir da TRU, no anexo I
A tabela 2 apresenta o valor da produção, o total da importação e a oferta total da economia A tabela apresenta valor da produção, o total da importação a oferta total da a preços básicos, ou 2seja, preçoso recebidos efetivamente pelos produtores,eexcluídos os impostos preços básicos,eou preços recebidos efetivamente pelos produtores, excluídos e as economia margens ade transporte deseja, comercialização, por produto. Desse total produzido, pode-se os impostos e as margens de transporte comercialização, por produto. Desse total observar como a produção é distribuída entre eosde setores. O valor total dos observar produtoscomo ofertados pela economia paraense alcançou R$119,4 bilhões em produzido, pode-se a produção é distribuída entre os setores. 2009, 77,2% deles foram produzidos internamente e 22,8%, provenientes de outros estados ou 13 países. Da produção realizada apenas no estado (R$ 92.201 bilhões), quatro grupos de produtos se destacaram: Indústria de Transformação com 18,7%, seguido pelos produtos da administração, saúde e educação públicas e seguridade social, com 15,8%, comércio e serviços de manutenção e reparação, com 11,1% e a indústria extrativa, com 11,0%. 17
da administração, saúde e educação públicas e seguridade social, com 15,8%, comércio e serviços de manutenção e reparação, com 11,1% e a indústria extrativa, com 11,0%. MEDIDAS DA ATIVIDADE
ECONÔMICA NOcom ESTADO DO PARÁ Os produtos típicos da indústria de transformação contribuíram R$40,5 bilhões ou 34,0%da oferta total a preços básicos, dos quais 42,5% foram produzidos em território Os produtos típicos da indústria de transformação contribuíram com R$40,5 bilhões ou paraense e os demais 57,5% vieram do mercado externo, o que mostra a dependência da 34,0%da oferta total a preços básicos, dos quais 42,5% foram produzidos em território paraense e economia paraense em relação ao resto do Brasil e do mundo. os demais 57,5% vieram do mercado externo, o que mostra a dependência da economia paraense A resto distribuição em relação ao do Brasildos e dodemais mundo.produtos na oferta total ficou em 12,2% para a Administração, e educação públicasnae seguridade na Indústria o A distribuiçãosaúde dos demais produtos oferta totalsocial, ficou 9,42% em 12,2% para a extrativa, Administração, saúdeComércio e educação públicas seguridadee social, 9,42% Indústria extrativa,civil, o Comércio e Servie Serviços de eManutenção Reparação, comna8,54% e Construção com 6,7%. ços de Manutenção e Reparação, com 8,54% e Construção civil, com 6,7%. Tabela 2Tabela - Pará - Produção das-atividades, importação e oferta total - 2009 - R$1.000.000 2 - Pará Produção das atividades, importação e oferta
total - 2009 - R$1.000.000
Total da Produção Agropecuária. Indústria extrativa. Indústria de transformação. Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana. Construção civil. Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação. Transporte, armazenagem e correio. Serviços de informação. Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados. Atividades imobiliárias e aluguéis. Administração, saúde e educação públicas e seguridade social. Outros serviços. Total Fonte: FAPESPA
Total das Importações
Oferta total a preços básicos 5.879 11.253 40.577
4.860 10.176 17.251
1.019 1.077 23.325
3.942
786
4.728
7.909 10.189 4.847 2.342
66 7 600 123
7.974 10.196 5.448 2.465
2.459
0
2.459
6.178 14.581 7.468 92.201
54 0 198 27.255
6.231 14.581 7.665 119.457 Fonte: FAPESPA
A oferta de produtos importados no estado concentrou-se, fortemente, em produtos da atiA oferta de produtos importados no estado concentrou-se, fortemente, em produtos da vidade de Indústria de Transformação, com a participação de 85,6%. A importação realizada de Indústria denos Transformação, a participação dena85,6%. A importação outrosatividade estados de foi dominante principais trêscom grupos de produtos: agropecuária, 80,8%; na indústria extrativa, 91,7%;estados e na indústria de transformação, 93,6%. demonstra a realizada de outros foi dominante nos principais três Esse gruposresultado de produtos: na dependência da economia paraense em relação às economias do resto do Brasil para ofertar proagropecuária, 80,8%; na indústria extrativa, 91,7%; e na indústria de transformação, 93,6%. dutos aos setores econômicos importantes no estado (Tabela 3). 14 De acordo com a Tabela 4, as unidades produtivas classificadas no setor de atividade Agropecuária (Coluna) produziram R$4,8 bilhões dentro do próprio setor, R$0,7 bilhões em produtos típicos da Indústria de transformação e um valor residual de produtos extrativos minerais. O total da produção do setor de Atividade Agropecuária alcançou R$5,6 bilhões. A oferta da atividade da Indústria de transformação totalizou R$16,7 bilhões, dos quais foram R$16,5 bilhões em produtos do próprio setor, R$0,1 bilhão em prestações de serviços Comerciais de manutenção e reparação e R$0,1 bilhão em serviços das Atividades de imobiliárias e aluguéis. Segundo Feijo & Ramos (2003), a distribuição da produção de um produto ocorre entre vários setores e reflete a diversificação da linha de produção da empresa, o que sinaliza para o fato de ocorrerem produções secundárias em cada setor de atividade. 18
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ Tabela atividades ee importação importação -- 2009 2009 -- R$1.000.000 R$ 1.000.000 Tabela33- -Pará: Pará:Produção Produção das das atividades
Agropecuária Indústria extrativa Indústria de transformação
4.860
Importação de bens e serviços demais unidades da federação
Importação de bens e serviços do resto do mundo
Ajuste CIF/FOB
Total do produto
Outros serviços
Administração, saúde e educação públicas e seguridade social
Atividades imobiliárias e aluguéis
Importação
Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados
Serviços de informação
Transporte, armazenagem e correio
Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação
Construção civil
Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana
Indústria de transformação
Indústria extrativa
Agropecuária
Descrição do produto
Produção das atividades
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4.860
196
823
3 10.173
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
10.176
90
987
760
0
16.491
0
0
0
0
0
0
0
0
0
17.251
1.491
21.834
Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana
0
0
0
3.942
0
0
0
0
0
0
0
0
3.942
0
786
Construção civil
0
0
0
0 7.909
0
0
0
0
0
0
0
7.909
0
66
Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação
0
4
116
0
0
10.058
0
-17
0
0
13
14
10.189
0
7
Transporte, armazenagem e correio
0
0
0
0
0
0
4.772
0
0
0
75
0
4.847
0
600
Serviços de informação
0
0
0
0
0
0
0
2.334
0
0
8
0
2.342
0
123
Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados
0
0
0
0
0
0
0
0
2.459
0
0
0
2.459
0
0
Atividades imobiliárias e aluguéis Administração, saúde e educação públicas e seguridade social
0
0
112
0
19
21
13
3
0
5.981
25
4
6.178
0
54
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
14.581
0
14.581
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
366
7.101
7.468
0
198
5.623 10.177
16.719
3.942 7.927
10.080
4.785
2.320
2.459
5.981
15.069
7.120
92.201
1.776
25.479
Outros serviços Total
Fonte: FAPESPA
Fonte: FAPESPA
A leitura das linhas da Tabela 3 demonstra a distribuição dos produtos pelas atividades16 que os produzem. A produção do setor agropecuário se distribuiu quase que totalmente no próprio setor da Agropecuária. Os produtos típicos da Indústria de Transformação, correspondente a R$17,2 bilhões, foram distribuídos entre a própria indústria de transformação e a agropecuária, com R$16,5 bilhões e R$0,8 bilhão, respectivamente. Os produtos das atividades de comércio e serviços de manutenção e reparação e atividades imobiliárias e aluguéis são os produzidos por um número maior de setores de atividades, além das próprias atividades, o que se justifica pelas características dos produtos produzidos pelos setores. Os produtos da atividade de comércio e serviços de manutenção e reparação foram distribuídos entre a própria atividade (98,7%) e a indústria de transformação (1,1%). Na distribuição dos produtos produzidos pelo setor de atividades imobiliárias e aluguéis, o próprio setor produziu R$6,0 bilhões e a Indústria de transformação R$0,1 bilhão; outros setores que ofertaram seus produtos foram os da construção civil, comércio e serviços de manutenção e reparação e a de administração, saúde e educação pública e seguridade social. A oferta da tabela 3 está a preços básicos, na qual o valor representa o total recebido pelos estabelecimentos na venda de seus produtos, sem os impostos e as margens de comércio e transporte. A tabela 4 demonstra a transformação da oferta de preços básicos para preços de consumidor; para maiores detalhes ver o anexo metodológico. A oferta oriunda da produção interna e das importações está a preços básicos, ou seja, o valor da produção a preços de mercado, menos os valores acrescidos no intermédio entre a “porta da empresa” até o consumidor final, no caso os impostos sobre a produção, líquidos de subsídios, as margens de comércio e de transporte. 19
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ Tabela total aa preços preçosde deconsumidor consumidorOferta Ofertatotal totala apreço preço básico Margens Tabela44--Pará Pará –– Oferta Oferta total básico Margens e Impostos sobre a produção líquidos de subsídios e Impostos sobre produção líquidos de subsídios - 2009 - R$1.000.000 2009 -aR$1.000.000
Descrição do produto Agropecuária Indústria extrativa Indústria de transformação Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana Construção civil Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação Transporte, armazenagem e correio Serviços de informação Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados Atividades imobiliárias e aluguéis Administração, saúde e educação públicas e seguridade social Outros serviços Total Fonte: FAPESPA
Oferta total a preço de consumidor
Margem de comércio
Margem de transporte
Imposto de importação
IPI
ICMS
Outros impostos menos subsídios
Total de impostos líquidos de subsídios
Oferta total a preço básico
6.461 11.527 53.086
416 17 8.424
38 63 431
0 0 35
95
58 61 3.193
69 133 331
128 194 3.655
5.879 11.253 40.577
5.333
-
-
-
-
493
112
605
4.728 7.974
8.095
-
-
-
-
-
121
121
1.356
(8.857)
-
-
-
-
17
17
10.196
5.107 3.104
-
(531) -
-
-
90 565
100 74
190 638
5.448 2.465
2.604
-
-
-
-
-
146
146
2.459
6.265
-
-
-
-
-
34
34
6.231
14.581
-
-
-
-
-
-
-
14.581
7.873 125.393
-
-
35
95
19 4.480
189 1.325
208 5.936
7.665 119.457
Fonte: FAPESPA
Os valores das colunas (tabela 4) representam o quanto cada imposto e margem somaram ao valor final da oferta a preço de consumidor e nas linhas de valor por produto. As margens de comércio, em termos percentuais, na oferta total a preços de consumidor, 18 alcançaram 16,7% nos produtos característicos da indústria de transformação, 7,0% nos produtos agrícolas e 0,7% nos minerais extrativos; as margens de transporte foram 0,81%, 0,59% e 0,54%, respectivamente. Os impostos sobre a produção, líquidos de subsídios, somaram R$ 5,9 bilhões; o ICMS representou 75% desse valor. Os produtos relacionados aos serviços de informação tiveram 18,2% de participação deste imposto na oferta total a preços de consumidor; os produtos de Prod.e dist. de eletricidade e gás, água, esgoto e limp. urb., 9,3%, e os produtos industrializados, 6,0%. A oferta total a preços de consumidor do estado foi de R$ 125,4 bilhões; 95,3% desse valor foi a oferta total a preços básicos. Essa transformação de valores é fundamental, pois, a medida que as atividades econômicas, famílias e governo se apropriam da oferta, ou seja consomem, exportam ou invertem, esses produtos são mensurados a preços de consumidor. 3.2 TABELAS DE USOS DE BENS E SERVIÇOS As Tabelas 5 e 6 apresentam o destino da produção ofertada por cada atividade para ser empregada como insumo na produção de novos produtos por outras atividades (consumo intermediário) e a demanda final, seja para o consumo interno da administração pública, das famílias, das instituições sem fins de lucro a serviço das famílias ou para formação bruta de capital fixo e exportação. Os valores da oferta total a preços do consumidor e demanda total são iguais (R$125,4 bilhões). A demanda total, em 2009, que foi destinada para produção de outros bens, representou 20
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ 31,7% ou R$39,7 bilhões; outros 21,8% ou R$ 27,9 bilhões, ao mercado externo (exportações para as demais Ufs e países); as famílias adquiriram como R$ 38,2 bilhões (38,4%); o consumo do governo, R$ 14,5bilhões (11,6%); e a formação bruta de capital fixo, R$ 11,4 bilhões (9,10%). Tabela 5 - Pará - Consumo Tabela Consumointermediário intermediário das das atividades atividades––2009 2009- R$1.000.000 - R$1.000.000
Agropecuária.
Total do produto
Outros serviços
Administração, saúde e educação públicas e seguridade social
Atividadesimobiliárias e aluguéis
Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacinados
Serviços de informação
Transporte, armazenagem e correio
Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação
Construção civil
Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana
Indústria de transformação
Indústriaextrativa
Agropecuária
Descrição do produto
Demanda total a preço de consumidor
ConsumoIntermediário das Atividades
6.461
425
0
3.095
0
0
0
0
0
0
0
106
53
Indústriaextrativa.
11.527
3
1.046
1.333
2
205
0
0
0
0
0
1
0
2.589
Indústria de transformação. Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana.
53.086
1.232
2.585
5.844
479
3.293
1.134
1.336
545
92
120
1.513
1.692
19.866
5.333
52
198
701
1.105
0
214
52
33
16
3
269
189
2.833
Construção civil. Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação.
8.095 1.356
0 0
0 19
3 444
0 1
54 134
1 53
0 39
9 219
1 6
43 32
36 11
5 35
152 994
Transporte, armazenagem e correio.
5.107
11
23
735
143
98
611
564
9
33
4
138
123
2.493
Serviços de informação. Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados.
3.104
0
407
94
35
0
85
27
273
81
3
395
91
1.492
2.604
3
38
31
96
11
0
193
3
485
3
1.005
42
1.910
6.265
1
148
49
11
37
195
22
58
8
23
127
112
791
14.581 7.873 125.393
0 35 1.761
0 495 4.958
0 197 12.525
0 174 2.046
0 91 3.923
0 409 2.704
0 126 2.359
0 214 1.364
0 136 858
0 26 258
0 683 4.286
0 351 2.694
0 2.937 39.735
Atividades imobiliárias e aluguéis. Administração, saúde e educação públicas e seguridade social. Outros serviços. Total Fonte: FAPESPA
3.680
Fonte: FAPESPA 20
Os agentes econômicos adquiriram insumos oriundos do própria atividade ou de outros setores como parte do processo produtivo (tabela 5). A Atividade (coluna) que mais consumiu insumos em 2009 foi a Indústria de transformação, com R$ 12,5 bilhões ou 31,5% do total dos produtos consumidos. Ao observarmos os produtos consumidos (linha), os itens típicos da indústria de transformação representaram 50% ou R$ 19,8 bilhões. O setor Agropecuário fez a aquisição de insumos, principalmente do próprio setor, R$0,4 bilhão (24,1%), e da Indústria de Transformação, R$1,2 bilhão (69,9%), sem deixar de consumir dos demais setores de forma residual; o total do consumo intermediário da atividade foi de R$. 1,7 bilhões. Do valor total gasto com produtos intermediários utilizados na produção da indústria de transformação, R$ 1,3 bilhão (10,6%) foram minerais extrativos; os produtos agropecuários representaram R$ 3,1 bilhões (24,7%) e os produtos industriais, R$ 5,8 bilhões (476,7%). A indústria extrativa, para realizar produção, necessitou gastar 2,5 bilhões (52,6%) com a aquisição de insumos da indústria de transformação e de R$ 1,0 bilhão com minerais extrativos (21,1%), totalizando R$ 4,9 bilhões. Outra atividade que merece atenção é a construção civil, pois registrou o segundo maior valor de produtos industriais consumidos e o terceiro no total, na composição de seu consumo intermediário; os produtos industrializados representaram 83,9% que, em termos monetários, significou R$ 3,2 bilhões. 21
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ Os produtos da indústria de transformação, produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana; transporte, armazenagem e correio; de atividades imobiliárias, intermediação financeira, seguros e previdência complementar; e de serviços relacionados e aluguéis foram incluídos como insumos de quase todas as atividades para que pudessem realizar a sua produção, o que demonstra o elevado nível de capilaridade dos setores por conta dos produtos elaborados por cada uma delas. Tabela 6 - Pará – Demanda Final e Total - 2009 - R$1.000.000
Tabela 6 - Pará –Demanda Final e Total - 2009 - R$1.000.000
Demanda total
Demanda final
Variação de estoque
Formação bruta de capital fixo
Consumo das famílias
Consumo das ISFLSF
Total do produto
Descrição do produto
Exportação de bens e serviços para o resto do mundo Exportação de bens e serviços para as demais unidades da federaçãoda Consumo administraçãopúbl ica
Demanda Final
Agropecuária.
3.680
1.065
423
0
0
1.166
130
-1
2.782
6.461
Indústriaextrativa.
2.589
8.638
1.098
0
0
22
0
-819
8.938
11.527
19.866
5.807
7.451
0
0
16.609
3.376
-24
33.220
53.086
2.833
0
1.489
0
0
1.011
0
0
2.500
5.333
152 994
0 0
35 4
0 0
0 0
0 358
7.909 0
0 0
7.943 362
8.095 1.356
Transporte, armazenagem e correio.
2.493
0
893
0
0
1.722
0
0
2.614
5.107
Serviços de informação.
1.492
0
291
0
0
1.321
0
0
1.612
3.104
Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados.
1.910
0
0
0
0
695
0
0
695
2.604
791
0
14
0
0
5.460
0
0
5.474
6.265
-
0
0
14.581
0
0
0
0
14.581
14.581
Indústria de transformação. Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana. Construção civil. Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação.
Atividades imobiliárias e aluguéis. Administração, saúde e educação públicas e seguridade social. Outros serviços Total Fonte: FAPESPA
2.937
11
75
0
354
4.496
0
0
4.936
7.873
39.735
15.522
11.770
14.581
354
32.860
11.414
-844
85.657
125.393
Fonte: FAPESPA
22 A demanda final (tabela 6) estimada para a economia paraense foi de R$85,7 bilhões, nos quais os produtos da indústria de transformação tiveram a maior participação (38,8%) ou R$33,2 bilhões, dos quais R$ 16,6 bilhões foram consumidos pelas famílias. As exportações para o resto do mundo (R$ 15,5 bilhões) foram dominadas pelos produtos extrativos minerais com 8,6 bilhões, enquanto as destinadas ao resto do Brasil foram majoritariamente de produtos industrializados.
3.3 TABELAS DAS COMPONENTES DO VALOR ADICIONADO Os agregados do Valor Adicionado por setor de atividade da economia paraense foram resumidos na Tabela 8 e demonstram a apropriação de valor pelos trabalhadores na forma de salários ou contribuições sociais efetivas, pelos patrões na forma de rendimento misto bruto e pelo governo a partir dos impostos arrecadados e demonstra como se distribui a participação desses componentes entre os setores. Os setores produtivos com as maiores contribuições na formação do valor adicionado na economia paraense, em 2009, foram: administração, saúde e educação públicas, 22
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ seguridade social (90,0%); comércio e serviços de manutenção e reparação (56,3%); atividades imobiliárias e aluguéis (10,9%); indústria extrativa (9,9%); indústria de transformação (8,0%) e a construção civil (7,6%) O VA médio pelo conjunto das 12 atividades foi de R$4,4 bilhões com um desvio padrão de R$2,6 bilhões. A proporção média do valor adicionado pela economia paraense, em 2009, e apropriado pelos trabalhadores na forma de salários foi de 45,3% e a fração relativa ao excedente operacional bruto, aqui tomado como lucro dos empregadores, ficou em 53,9%. O valor médio do total das remunerações no conjunto das atividades foi de R$2,0 bilhões com desvio padrão de R$2,6 bilhões e a média para o valor relativo ao lucro chegou a R$2,4 bilhões com desvio padrão de R$1,4 bilhão. Os resultados da Tabela 7 mostram que oito entre doze atividades apresentaram parcela referente ao lucro superior a dos salários: na indústria extrativa 86,0% foi absorvido pelas empresas na forma de lucro e apenas 14,0% apropriado pelos trabalhadores, ou seja, o valor do lucro é quase sete vezes o das remunerações o que demonstra uma acentuada concentração na distribuição do VA. Na indústria de transformação observou-se situação de distribuição do VA inversa a verificada na indústria extrativa, com 54,8% do VA apropriado pelos trabalhadores e 42,5% pelos empresários na forma de lucro. Tabela 7Tabela - Componentes do Valor Adicionado setor Adicionado de atividade – 2009 7 - Componentes dopor Valor por- R$1.000.000 setor de atividade
Setor de Atividade
Agropecuária. Indústriaextrativa. Indústria de transformação. Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana. Construção civil. Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação. Transporte, armazenagem e correio. Serviços de informação. Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados. Atividades imobiliárias e aluguéis. Administração, saúde e educação públicas e seguridade social. Outros serviços. Total do produto Impostos líquidos de subsídios, sobre produtos. Valor adicionado da economia.
Fonte: FAPESPA
Valor adicionado
Total das Remunerações
– 2009 - R$1.000.000
Excedente operacional bruto e rendimento misto bruto
Impostos líquidos de subsídios sobre a produção e a importação
3.862 5.218 4.194
1.014 700 2.297
2.838 4.475 1.783
10 43 114
1.896 4.004
276 1.788
1.608 2.181
13 35
7.376 2.426 956
4.150 250 277
3.071 2.175 660
155 1 19
1.601 5.724
402 100
1.189 5.621
10 3
10.783 4.425 52.466
9.703 2.827 23.786
1.079 1.589 28.269
0 9 411
5.936 58.402
6.347 Fonte: FAPESPA
A atividade do comércio e serviços de manutenção e reparação é outra atividade produtiva em que a proporção das remunerações é superior a do lucro, 52,3% e 41,6%, respectivamente. No entanto, a maior concentração de lucro na distribuição do VA ocorreu no
23
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ A atividade do comércio e serviços de manutenção e reparação é outra atividade produtiva em que a proporção das remunerações é superior a do lucro, 52,3% e 41,6%, respectivamente. No entanto, a maior concentração de lucro na distribuição do VA ocorreu no setor de atividades imobiliárias e aluguéis. 3.4 O PIB PELAS ÓTICAS DO PRODUTO, DA DESPESA E DA RENDA Nesta seção, apresentam-se os resultados do PIB pelas três óticas de composição do agregado. Esse cálculo só foi possível a partir da elaboração da TRU para o Estado. A análise elaborada comparou os resultados da economia paraense aos da economia nacional para o ano de 2009. O Produto Interno Bruto (PIB) do Estado do Pará obteve uma taxa de crescimento em volume de -3,2%, em relação ao ano de 2008. A queda foi superior à observada no a posição no registrou um PIBpara de R$ 58,402 bilhões, e ocupouEm a 13 país economia (-0,3%) eparaense maior que a verificada a Região Norte (-0,3%). termos de valores, a economia paraense registrou um PIBAde R$ 58,402 e ocupou 13a posição ranking do PIB dos Estados brasileiros. participação dobilhões, PIB do Estado no PIBa do Brasil foi no ranking do PIB dosregistrou Estadosum brasileiros. participação de 1,8%, o qual valor de R$A3,239 trilhões. do PIB do Estado no PIB do Brasil foi de 1,8%, o qual registrou um valor de R$ 3,239 trilhões. 3.4.1 Ótica da Produção 3.4.1 Ótica da Produção O PIB pela ótica da Produção1 do estado do Pará em comparação ao PIB Brasil, 1 O PIBanalisada pela ótica da Produção do estado do Pará econômicas em comparação ao PIBemBrasil, quando a relação CI/VBP indica que as atividades desenvolvidas quando analisada a relação CI/VBP indica que atividades econômicas território paraense no referido ano possuem umaasestrutura de produção menosdesenvolvidas intensiva em em território paraense no referido ano possuem depor produção intensiva consumo intermediário,43,1% no estado contrauma 49%estrutura no país. Se um lado menos demonstra a em consumo intermediário,43,1% no estado contra 49% no país. Se por um lado demonscapacidade de se gerar um valor adicionado maior com custos de produção menores tra a capacidade de se gerar um valor adicionado maior com custos de produção menores comparativamente, por outro, indica a menor capacidade de se integrar outras atividades comparativamente, por outro, indica a menor capacidade de se integrar outras atividades produtoras bensintermediários. intermediários. produtoras de de bens
Tabela 8 - Componentes do Produto Interno Bruto sob Ótica da Produção - 2009
Tabela 8 - Componentes do Produto Interno Bruto sob Ótica da Produção - 2009 Componentes do Produto Interno Bruto Total Valor Bruto da Produção Impostos sobre produtos líquidos de subsídios Consumo intermediário (-)
PA 2009
2009 58.402
3.239.404
92.201
5.480.741
5.936
445.025
39.735
2.686.362
Fonte: FAPESPA
BR
Fonte: FAPESPA
Ao comparar as economias, regional e nacional, em relação a participação dos impostos arreca-
dados no PIB, no estado do Pará, os do PIB, dos enquanto Aoobservamos comparar que, as economias, regional e impostos nacional,representaram em relação a10,2% participação
no Brasil essa relação foi de 13,7%, nesse caso, reflexo das atividades produtoras de bens e serviços
impostos arrecadados no PIB, observamos que, no estado do Pará, os impostos representaram
subsidiados, ou seja, menor capacidade de geração de receitas tributárias por unidade local. 1
10,2% do PIB, enquanto no Brasil essa relação foi de 13,7%, nesse caso, reflexo das
PIB = Valor Bruto da Produção - Consumo intermediário + Impostos sobre produtos líquidos de subsídios
atividades produtoras de bens e serviços subsidiados, ou seja, menor capacidade de geração de receitas tributárias por unidade local.
24
MEDIDAS MEDIDASDA DAATIVIDADE ATIVIDADE ECONÔMICA ECONÔMICANO NOESTADO ESTADODO DOPARÁ PARÁ 3.4.2 3.4.2Ótica Óticada daDemanda Demanda Tabela99- -Componentes Componentesdo doProduto ProdutoInterno InternoBruto Brutosob sobÓtica Óticada daDespesa Despesa--2009 2009 Tabela
Componentes do Produto Interno Bruto Total
PA
BR
2009
2009
58.402
3.239.404
42.325
2.666.752
27.390
1.940.522
354
39.229
14.581
687.001
Formação bruta de capital fixo
10.255
577.846
Variação de estoque
11.090
585.317
(835)
(-)7.471
Das demais unidades da federação
29.607
355.653
Do Resto do Mundo
14.066
-
15.541
-
Das demais unidades da federação (-)
23.786
360.847
Do Resto do Mundo (-)
22.149
-
1.637
-
Despesa de consumo final Despesa de consumo das famílias Despesa de consumo das instituições sem fins de lucro a serviço das famílias Despesa de consumo da administração pública Formação bruta de capital
Exportação de bens e serviços
Importação de bens e serviços (-)
Fonte:FAPESPA FAPESPA/ /IBGE IBGE Fonte:
PIB pela pela ótica ótica da daDespesa Despesa2 2do do Estado Estado se se difere difere do donacional, nacional, principalmente, principalmente, em em OO PIB doisaspectos, aspectos, aaparticipação participação das dasDespesas Despesasde deConsumo ConsumoFinal Finaleena naparticipação participaçãodo doComérComérdois cio Externo. Externo.AAFormação enquanto a Formação Brutacontribuiu de Capitalcom contribuiu com 17,6% 17,8% do PIB cio Bruta de Capital 17,6% e 17,8% do ePIB do estado doPará estado do Brasil, Pará erespectivamente. do Brasil, respectivamente. do e do Figura 1 - Participação da despesa de consumo final, da Formação Bruta de Capital e do ótica da Despesa, Pará e Brasil, 2009
Figura11- -Participação Participaçãoda dadespesa despesade deconsumo consumofinal, final,da daFormação FormaçãoBruta Brutade deCapital Capitaleedo doSaldo Saldo Figura Saldo da Balança Comercial na Pará formação do PIB pela da Balança Comercial na formação do PIB pela ótica da Despesa, e Brasil, 2009 da Balança Comercial na formação do PIB pela ótica da Despesa, Pará e Brasil, 2009
Brasil Brasil
Pará Pará
-0,2% 17,8% 17,8%
10,0% 17,6% 72,5%
Fonte: FAPESPA/IBGE
82,3%
Despesade de Despesa consumo final consumo final Formaçãobruta bruta Formação de capital de capital SaldoBalança Balança Saldo Comercial Comercial
Fonte: FAPESPA / IBGE Fonte: FAPESPA / IBGE
Quando analisados os componentes do PIB pela ótica da demanda do Estado do Pará e 2
PIB = Despesa de consumo final+ Formação bruta de capital+ (Exportação de bens e serviços - Importação de bens e serviços) PIB = Despesa de consumo final+ Formação bruta de capital+ de bens e serviços - Importação e serviços) do Brasil, referentes às Despesas de(Exportação Consumo Final (Figura 2), de a bens participação 2
da
Administração Pública no estado do Pará foi superior à nacional, embora a capacidade de
25 25
Fonte: FAPESPA/IBGE
MEDIDAS DA ATIVIDADE NO ESTADO DO Quando analisados os componentes doECONÔMICA PIB pela ótica da demanda do Estado do ParáPARÁ e
do Brasil, referentes às Despesas de Consumo Final (Figura 2), a participação da Quando analisados os componentes do PIB pela ótica da demanda do estado do Administração Pública no estado do Pará foi superior à nacional, embora a capacidade de Pará e do Brasil, referentes às Despesas de Consumo Final (Figura 2), a participação da arrecadação fosse inferior. Administração Pública no estado do Pará foi superior à nacional, embora a capacidade de arrecadação fosse inferior. Figura 2 - Participação dos Componentes da Despesa de Consumo Final, Pará e Brasil, Figura 2 - Participação dos Componentes da Despesa de Consumo Final, Pará e Brasil, 2009 2009 90,0% 80,0% 70,0% 60,0%
82,3% 72,5% 59,9%
50,0% 46,9%
40,0%
Pará
30,0% 20,0%
25,0%
10,0% 0,0%
Brasil 21,2%
0,6% 1,2% Despesa de consumo final
Despesa de Despesa de consumo das consumo da administração instituições sem fins de lucro a serviço das pública famílias pode significar que a consumo das famílias
Despesa de consumo das famílias
A participação das despesas de
população
paraense possuía um menor poder de compra em comparação ao Brasil ou que as atividades Fonte: FAPESPA /IBGE
Fonte: FAPESPA / IBGE
econômicas alocadas no estado, por meio das exportações, alcançaram níveis de excedentes A participação das despesas de consumo das famílias pode significar que a popu27 superiores às da economia do país como um todo. lação paraense possuía um menor poder de compra em comparação ao Brasil ou que as A formação bruta de capital fixo paraense foi superior à nacional, em comparação ao atividades econômicas alocadas no estado, por meio das exportações, alcançaram níveis PIB, assim como a variação de economia estoques, mantendo a formação bruta de capital a níveis de excedentes superiores às da do país como um todo. semelhantes. A formação bruta de capital fixo paraense foi superior à nacional, em comparação ao PIB, assim como a variação de estoques, mantendo a formação bruta de capital a níveis semelhantes. Figura 3 - Formação Bruta de Capital e de de Capital Fixo, Exportação, Importação o Saldo da Figura 3 - Formação Bruta Capital e de Capital Fixo,e Exportação, Balança Comercial, Pará e Brasil, 2009.
Balança Comercial, Pará e Brasil, 2009.
Formação Formação bruta de capital bruta de capital fixo
Variação de estoque
Importação e o Saldo da
Saldo Balança Exportação de Comercial bens e serviços
Importação de bens e serviços (-)
Pará
17,6%
19,0%
-1,4%
10,0%
50,7%
40,7%
Brasil
17,8%
18,1%
-0,2%
-0,2%
11,0%
11,1%
Fonte: FAPESPA/IBGE
Fonte: FAPESPA / IBGE
O Comércio Exterior, por sua vez, mostrou o quanto a economia paraense dependeu das atividades econômicas desenvolvidas em outras localidades. As exportações do estado
26
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ O Comércio Exterior, por sua vez, mostrou o quanto a economia paraense dependeu das atividades econômicas desenvolvidas em outras localidades. As exportações do estado representaram 50,7% do PIB estadual, enquanto as importações 40,7% na economia nacional ficaram em torno de 11%. O saldo da balança comercial nacional foi praticamente nulo, demonstrando a importância do mercado interno (despesas de consumo) para a economia nacional em 2009, cujo componente de maior participação é o consumo das famílias. Figura 4 - Figura Saldo da Balança Comercial, destino e origem dassegundo exportações e importa-e 4 - Saldo da segundo Balança Comercial, destino ções, Pará – 2009
importações, Pará – 2009
origem das exportações e
50,7% 40,7% 24,1%
37,9%
26,6%
10,0% 2,8% Saldo Balança Comercial
Exportação Das demais Do Resto do de bens e unidades da Mundo serviços federação
Fonte: FAPESPA /MDIC
Importação Das demais Do Resto do de bens e unidades da Mundo (-) serviços (-) federação (-) Fonte: FAPESPA / MDIC
Os componentes do saldo da balança comercial do estado do Pará indicaram que as atividades econômicas paraenses adquiriram e serviços de outras 37,9%que do as valor Os componentes do saldo da balançabens comercial do Estado do ParáUFs indicaram do PIBatividades e exportaram 24,1%, isso significa dizer que, em 2009, houve saldo balança econômicas paraenses adquiriram bens e serviços de outras UFsum 37,9% do da valor do comercial do Pará com outras UFs, negativo em -8.082 (R$ Milhões) ou 13,8% do PIB sePIB e exportaram 24,1%, isso significa dizer que, em 2009, houve um saldo da balança riam retirados da economia paraense, caso não houvesse o comércio internacional. comercial do Pará com outras UFs, negativo em -8.082 (R$ Milhões) ou 13,8% do PIB seriam Em valores monetários, as exportações paraenses para as demais UFs e para outros da economia paraense, caso nãode houvesse o comércio países retirados possuem 2,5 pontos percentuais diferença, poréminternacional. as importações oriundas de monetários, as exportações paraenses para as demais UFs eUFs. para outros outros paísesEm sãovalores 35 pontos percentuais menores as importações de outras países possuem 2,5 pontos percentuais de diferença, porém as importações oriundas de outros 3.4.3 Ótica paísesda sãoRenda 35 pontos percentuais menores as importações de outras UFs. A composição do PIB pela ótica da Renda3 do estado apresentou as maiores diferenças3.4.3 em relação PIB nacional nas participações dos impostos sobre a produção e do Ótica daao Renda excedente operacional e rendimentos mistos. A composição do PIB pela ótica da Renda3 do estado apresentou as maiores diferenças em relação ao PIB nacional nas participações dos impostos sobre a produção e do excedente operacional e rendimentos mistos.
PIB = Remuneração dos empregados + Excedente operacional bruto e rendimento misto bruto + Impostos, líquidos de subsídios sobre a produção e importação.
3
27
Figura 5 - Componentes do Valor Adicionado, Pará e Brasil, 2009 MEDIDAS
DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ
Pará
Brasil
Figura 5 - Componentes do Valor Adicionado, Pará e Brasil, 2009
Figura 5 - Componentes do Valor Adicionado, Pará e Brasil, 2009
Remuneração dos empregados
15,1%
10,9%
Pará 40,7%
Brasil
43,6%
41,3% 15,1%
48,4% 10,9%
43,6%
40,7% 41,3%
48,4%
Excedente operacional bruto e rendimento Remuneração dos misto bruto empregados Impostos, líquidos de subsídios, operacional sobre a Excedente produção e importação bruto e rendimento misto bruto Impostos, líquidos de subsídios, sobre a produção e importação
Fonte: FAPESPA /IBGE
Os Componentes da remuneração dos empregados do estado do Pará estavam próximos ao observado salários e das FAPESPA / IBGE Fonte: FAPESPA /IBGE no país, embora com uma participação menor dos Fonte: contribuições sociaisda efetivas no PIB. dos empregados do estado do Pará estavam pró Os Componentes remuneração Os Componentes da remuneração dosparticipação empregados menor do estado do Pará eestavam ximos ao observado no país, embora com uma dos salários das conpróximos observado país, embora com participaçãodos menor dos salários tribuições sociais efetivas nono PIB. Figura 6 -ao Participação dos Componentes das uma Remunerações Empregados, Paráe das Brasil, 2009 sociais efetivas no PIB. dos Empregados, Pará e Brasil, 2009 Figura 6 - contribuições Participação doseComponentes das Remunerações 50,0% 45,0% 6 - Participação dos Componentes das Remunerações dos Empregados, Pará Figura e Brasil, 2009 43,6% 40,0% 35,0% 50,0% 30,0% 45,0% 25,0% 40,0% 20,0% 35,0% 15,0% 30,0% 10,0% 25,0% 5,0% 20,0% 0,0% 15,0% 10,0%
40,7%
32,9% 40,7%
34,4% Pará
43,6%
Brasil 32,9%
34,4% 6,5% 7,8%
Remuneração dos empregados
Salários
5,0% 0,0% FAPESPA /IBGE Fonte: Remuneração dos Aproximadamente a metade empregados
Salários
Contribuições sociais efetivas
Pará 1,4% 1,4% Brasil Contribuições sociais imputadas
6,5% 7,8%
1,4% 1,4% Fonte: FAPESPA / IBGE
Contribuições
Contribuições
do PIB do estadosociais foi gerada excedente operacional efetivas pelosociais imputadas Aproximadamente a metade do PIB do estado foi gerada pelo excedente operacional bruto (35,0%) e por intermédio dos rendimentos misto brutos (13,4%), ou seja, pela remubruto (35,0%)e e/IBGE poratividades intermédio informais, dos rendimentos misto ebrutos (13,4%), ou seja, Fonte: FAPESPA neração do capital das autônomas de subsistência, esse pela último remuneração do capital e das atividades informais,nacional, autônomasidentifica e de subsistência, esse último componente 5,4 pontos percentuais ao percentual a relevância dessas a metademaior do PIB estado foi gerada pelo excedente operacional 30 atividades aoAproximadamente estado em intensidade à do nacional. bruto (35,0%) e por intermédio dos rendimentos misto brutos (13,4%), ou seja, pela remuneração do capital e das atividades informais, autônomas e de subsistência, esse último 30 28
componente 5,4 pontos percentuais ao percentual nacional, identifica a relevância dessas atividades ao estado em intensidade maior à nacional.
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ
Figura 7 - Participação dos Componentes do Excedente Operacional e Impostos, Pará e Figura 7 - ParticipaçãoBrasil, dos Componentes 2009 do Excedente Operacional e Impostos, Pará e Brasil, 2009 60,0% 50,0% 40,0%
Pará 48,4%
Brasil 41,3% 35,0% 33,2%
30,0% 20,0% 10,0% 0,0%
13,4% Excedente operacional bruto e rendimento misto bruto
Fonte: FAPESPA /IBGE
Excedente operaional bruto
8,0%
Rendimento misto bruto
10,9%
15,1%
Impostos, líquidos de subsídios, sobre a produção e importação
Fonte: FAPESPA / IBGE
Em suma, o PIB calculado pelas três óticas revela que: os impostos arrecadados no Emabaixo suma, da o PIB calculado pelas três óticas revela que:aos os indicadores impostos arrecadados no estado estão média nacional quando comparados de produção; as famílias e os assalariados não alcançaram os mesmos níveis relevância residentes estado estão abaixo da média nacional quando comparados aosde indicadores de aos produção; as no país famílias como um todo; e que asnão atividades econômicas as famílias no estado do Paráno depene os assalariados alcançaram os mesmos e níveis de relevância aos residentes dem país de produtos serviços oriundos deeconômicas outras UFse para o desempenho suas funções. como um etodo; e que as atividades as famílias no estado dodePará dependem de produtos e serviços oriundos de outras UFs para o desempenho de suas funções.
31
29
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ 4 MATRIZ DE INSUMO - PRODUTO (MIP) 4.1 RESULTADOS DA MATRIZ DE INSUMO – PRODUTO A MIP foi desenvolvida no início da década de 1930, por Vassily Leontief que se utilizou dos quadros contábeis elaborados por François Quesnay para identificar os fluxos entre atividades econômicas e da organização do sistema econômico, por meio do modelo de equilíbrio geral desenvolvido por Leon Walras. É um instrumento de análise econômica que objetiva avaliar as relações de interdependência entre os diversos setores de atividades econômicas e toma como base a teoria do equilíbrio geral (GUILHOTO, 2004). Leontief demonstrou como um setor econômico supre outros com bens e serviços e como ele é suprido pelos demais, ou seja, como um setor se torna mais ou menos dependente de outros de forma direta ou indireta. No conjunto de encadeamento decorrente de uma decisão de compra de um produto de consumo ou de investimento, tem-se reflexo, primeiramente, sobre o setor de atividade que o produz, o qual demandará insumos de outros setores e/ou do próprio setor, bem como remunerará os detentores dos fatores de produção. Daí, os produtores de insumos remunerarão os fatores de produção e comprarão insumos do próprio setor e/ou de outros e assim por diante, de tal maneira que um aumento ou redução da demanda final terá um efeito que se propaga pelo setor produtivo. Em outras palavras, a partir da MIP é possível avaliar os efeitos de uma alteração num setor da economia sobre outro setor ou um conjunto. Esses resultados servem para nortear o planejamento econômico no que tange ao impacto causado na economia pelos investimentos públicos e privados de forma a determinar a melhor alocação dos recursos na sociedade (CLEMENTE, 1994; SANTANA, 1997; GUILHOTO, 2004). A Tabela 10 apresenta a MIP para o estado do Pará, estruturada para 12 produtos e 12 setores e expressa em milhões de reais. A construção da MIP foi possível devido à disponibilidade de dados sobre os fluxos inter-regionais de mercadorias ou comércio por vias internas da SEFA, das estatísticas regionais disponíveis para o cálculo do PIB regional realizado, conjuntamente, com o IBGE e das informações e estatísticas de órgãos do Estado como: SEICOM, SAGRI, e a REDE de Fornecedores/FIEPA. A Tabela 11 apresenta a matriz de coeficientes técnicos intersetoriais, obtida conforme descrito no capítulo da metodologia de elaboração da matriz seguindo o procedimento metodológico apresentado em FEIJÓ et al. (2003), em que as matrizes dos coeficientes técnicos dos insumos domésticos (Bn) e a matriz de participação setorial na produção dos produtos domésticos (D) conhecida como Market Share estão disponíveis no site da Fapespa.
30
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ Tabela 10 - Matriz de Insumo-Produto, estado do Pará, 2009 Tabela 10 - Matriz de Insumo-Produto, estado do Pará, 2009
(valores correntes em R$1 000 000) (valores correntes em R$1 000 000)
1–Agropecuária 2 - Indústria extrativa 3 - Indústria de transformação 4 - Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana. 5 - Construção civil. 6 - Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação. 7 - Transporte, armazenagem e correio. 8 - Serviços de informação. 9 - Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados. 10 - Atividades imobiliárias e aluguéis. 11 - Administração, saúde e educação públicas e seguridade social 12 - Outros serviços Salários Lucro Impostos Importação Valor da produção Pessoal ocupado
2.329 999 1.115
0 0 58
0 33 1.388
0 0 203
0 0 42
0 0 77
0 0 20
0 0 15
83 0 510
41 0 537
1.273 9.156 8.919
699 21 3.429
32 0
121 0
427 2
673 0
0 30
131 1
31 0
20 5
10 1
2 24
164 20
115 3
1.320 34
284
267
1.058
59
317
239
204
285
9
47
389
490
1.707
4.547
23 0
51 323
691 74
126 28
115 0
523 68
489 21
11 217
28 64
4 2
128 314
113 72
1.021 231
1.488 927
34 0
-61 -21
3
36
29
91
10
0
182
3
458
3
949
39
0
656
0
1
147
48
11
37
194
22
57
8
23
126
112
14
5.377
Fonte: FAPESPA
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 32 445 178 159 83 375 115 196 125 24 625 321 970 500 1.873 235 1.471 3.213 250 215 335 83 7.472 2.569 2.838 4.475 1.783 1.608 2.181 3.071 2.175 660 1.189 5.621 1.079 1.589 10 43 114 13 35 155 1 19 10 3 0 9 1.019 1.077 23.325 786 66 7 600 123 0 54 0 198 5.623 10.177 16.719 3.942 7.927 10.080 4.785 2.320 2.459 5.981 15.069 7.120 580.475 12.714 350.761 11.405 230.462 793.923 146.944 29.987 15.274 12.996 360.948 632.216
total
0 785 273
2
Demanda final
Consumo
321 0 267
1
FBKF
Exportação
Descrição do produto
Demanda
Demanda final Variação de estoque
Consumo intermediário
115 764 2.085 0 -817 8.359 410 -543 12.747
896 0 0 7.791
5.623 10.177 16.719
1 20
2.216 7.825
3.942 7.927
286 -108
6.540
10.080
2.544 1.157
4.785 2.320
1
656
2.459
0 -195
5.391
5.981
0 489 14.581 0 -347 4.790
15.069 7.120
0 14.581 83 4.706
Fonte: FAPESPA
Tabela 11 - Matriz dos coeficientes técnicos intersetoriais - Matriz D.Bn Tabela 11 - Matriz dos coeficientes técnicos intersetoriais - Matriz D.Bn
33 Atividades
Produto/Atividade
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
1– Agropecuária
0,0592
0,0012
0,1422
0,0006
0,0077
0,0009
0,0004
0,0015
0,0004
0,0001
0,0070
0,0091
2 - Indústria extrativa
0,0001
0,0771
0,0597
0,0000
0,0042
0,0000
0,0000
0,0001
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
3 - Indústria de transformação
0,0460
0,0262
0,0645
0,0143
0,1679
0,0199
0,0089
0,0337
0,0080
0,0026
0,0328
0,0731
4-Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana
0,0057
0,0119
0,0255
0,1707
0,0000
0,0130
0,0066
0,0086
0,0040
0,0003
0,0109
0,0162
5 - Construção civil
0,0000
0,0000
0,0001
0,0000
0,0037
0,0001
0,0000
0,0022
0,0003
0,0039
0,0014
0,0004
6 - Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação
0,0499
0,0259
0,0625
0,0149
0,0395
0,0235
0,0422
0,1213
0,0036
0,0077
0,0255
0,0680
7 - Transporte, armazenagem e correio
0,0041
0,0049
0,0407
0,0314
0,0142
0,0511
0,1007
0,0049
0,0112
0,0007
0,0084
0,0157
8 - Serviços de informação
0,0000
0,0316
0,0043
0,0071
-0,0001
0,0066
0,0044
0,0931
0,0260
0,0004
0,0207
0,0100
9 - Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados
0,0005
0,0035
0,0017
0,0230
0,0013
0,0000
0,0380
0,0012
0,1863
0,0004
0,0630
0,0055
10 - Atividades imobiliárias e aluguéis
0,0002
0,0140
0,0028
0,0027
0,0045
0,0187
0,0044
0,0240
0,0033
0,0038
0,0081
0,0152
11 - Administração, saúde e educação públicas e seguridade social
0,0004
0,0024
0,0013
0,0025
0,0008
0,0028
0,0029
0,0048
0,0028
0,0002
0,0023
0,0026
12 - Outros serviços
0,0054
0,0416
0,0102
0,0385
0,0101
0,0354
0,0230
0,0805
0,0483
0,0038
0,0395
0,0429
Fonte: FAPESPA
Fonte: FAPESPA
A matriz de coeficientes técnicos fornece a participação relativa de cada item de despesa com bens intermediários no valor da despesa total por setor de atividade, ou seja, é 34 um indicador do nível de transação econômica entre os setores e mostra a estrutura tecnológica de produção vigente no Estado em 2009. Segundo Santana (1997), este coeficiente pode ser entendido como uma taxa de aquisição do produto do setor/atividade i adquirido pelo setor/atividade j dividido pelo valor 31
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ bruto da produção do setor j, o que expressa o grau de dependência entre os setores econômicos. Os coeficientes técnicos servem para se conhecer as relações diretas entre os setores; prever as demandas de insumos por setor, quando aumenta o VBP de um determinado setor; e para prever os efeitos diretos do aumento da demanda final. Ao se analisar os resultados da matriz de coeficientes técnicos para o setor Agropecuário observa-se que foram necessários 0,06 centavos de insumos do próprio setor para cada R$1,00 de produção do setor agropecuário, assim como se alocaram 0,05 centavos para aquisição de insumos da indústria de transformação e o mesmo valor para o setor de comércio e serviços de manutenção e reparação. Estes foram os setores com os quais a atividade agropecuária manteve maior dependência para que pudesse desenvolver sua atividade produtiva. No entanto, outros setores foram importantes para a realização da atividade, porém, com grau de dependência menor como foi o caso da produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana e do transporte, armazenagem e correios. Na indústria da transformação, as conexões com outras atividades que forneceram insumos para que pudessem desenvolver sua produção teve maior capilaridade. Nesta atividade, foram gastos 14 centavos em insumos da agropecuária para se realizar a produção de R$1,00 na indústria de transformação. A intensidade desta conexão se dá, em grande medida, pela aquisição de produtos agropecuários e florestais processados pela indústria da pecuária e pesca, alimentos e bebidas e produtos de madeira. Ocorreu também o gasto de 0,06 centavos com insumos da própria indústria de transformação; o mesmo valor para aquisição dos insumos da indústria extrativa e do comércio e serviços de manutenção e reparação; e 0,04 centavos com insumos do setor de transporte, armazenagem e correio. A indústria extrativa para realizar R$1,00 de produção teve que gastar 0,08 centavos com insumos da própria atividade, 0,03 centavos com insumos da indústria de transformação e o mesmo valor com insumos do setor de serviços de informação e comércio e serviço de manutenção e reparação. Na indústria da construção civil, as maiores conexões para a realização de R$1,00 de produção foram os gastos com insumos da indústria de transformação – produtos de madeira (exclusive móveis), produtos químicos, produtos de minerais não-metálicos e comércio e serviço de manutenção e reparação. O gasto com insumos no setor de transporte, armazenagem e correios para a realização R$1,00 de produção foram assim distribuídos: 0,10 centavos com insumos da própria atividade, 0,04 centavos com insumos do comércio e serviços de manutenção e reparação e 0,04 centavos com insumos do setor de intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados. Com os dados da Tabela 11 é possível fazer o seguinte prognóstico: se quisermos aumentar a produção da indústria de transformação paraense em R$ 1 milhão, será demandado um valor adicional de R$142,2 mil de insumos do setor agropecuário; R$64,5 mil de insumos do próprio setor; R$62,8 mil de insumos do comércio e serviços de manutenção e reparo; R$59,7 mil da indústria extrativa; e R$40,7 mil de insumos do setor de transporte, armazenagem e correios. 32
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ O prognóstico foi realizado com base nos efeitos diretos representados pelos coeficientes técnicos de produção. No entanto, para que o setor agropecuário possa atender a demanda por insumo da indústria de transformação ele necessitará de insumos de outros setores. Daí a necessidade de se calcular os efeitos diretos e indiretos apresentados na Tabela 12 conhecida como matriz de efeitos diretos e indiretos de Leontief. Com base nos resultados da matriz de Leontief é possível determinar o impacto de variações na demanda final sobre o nível de produção total. De acordo com o comportamento da demanda final setorial tem-se diferentes valores para o VBP. As colunas da matriz de Leontief representam os efeitos de um aumento R$1,00 na demanda final, do setor em foco, sobre o VBP setorial e total. A leitura dos resultados por coluna ou setores de atividade deve ser realizada assumindo-se que, se a demanda final do setor agropecuário aumentar em R$1,00, o VBP do próprio setor deverá aumentar R$1,07; da indústria de transformação para atender ao mesmo impulso exógeno aumentará em R$ 0,05; no caso do comércio e serviços de manutenção e reparo, para atender ao mesmo estímulo deverá aumentar em R$0,06. Tabela 12 - - Matriz de impacto intersetorial ou de efeitos diretos e indiretos - Matriz de Leontief Tabela 12 - Matriz de impacto intersetorial ou de efeitos diretos e indiretos - Matriz de Leontief Atividades
Atividades
1 – Agropecuária
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
1,0715
0,0078
0,1644
0,0052
0,0366
0,0055
0,0033
0,0109
0,0040
0,0008
0,0146
0,0235
2 - Indústria extrativa
0,0037
1,0860
0,0702
0,0016
0,0166
0,0018
0,0010
0,0035
0,0012
0,0003
0,0028
0,0057
3 - Indústria de transformação
0,0552
0,0380
1,0843
0,0249
0,1855
0,0270
0,0156
0,0528
0,0182
0,0042
0,0431
0,0869
0,0103
0,0191
0,0379
1,2089
0,0077
0,0185
0,0112
0,0178
0,0086
0,0008
0,0170
0,0253
0,0000
0,0003
0,0002
0,0001
1,0038
0,0003
0,0001
0,0026
0,0005
0,0040
0,0015
0,0006
0,0599
0,0414
0,0856
0,0278
0,0577
1,0334
0,0533
0,1501
0,0163
0,0089
0,0380
0,0838
7 - Transporte, armazenagem e correio
0,0114
0,0120
0,0570
0,0465
0,0285
0,0615
1,1174
0,0196
0,0189
0,0017
0,0162
0,0283
8 - Serviços de informação
0,0011
0,0394
0,0093
0,0118
0,0023
0,0089
0,0079
1,1057
0,0365
0,0006
0,0265
0,0136
0,0017
0,0066
0,0068
0,0371
0,0039
0,0041
0,0531
0,0043
1,2310
0,0007
0,0794
0,0097
0,0018
0,0180
0,0066
0,0053
0,0069
0,0207
0,0069
0,0313
0,0065
1,0041
0,0108
0,0185
0,0008
0,0032
0,0022
0,0036
0,0014
0,0033
0,0037
0,0062
0,0039
0,0003
1,0031
0,0034
0,0100
0,0541
0,0229
0,0541
0,0171
0,0420
0,0330
0,1012
0,0671
0,0045
0,0508
1,0528
1,2273
1,3260
1,5475
1,4271
1,3681
1,2269
1,3065
1,5061
1,4127
1,0310
1,3040
1,3521
4 - Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana 5 - Construção civil 6 - Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação
9 - Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados 10 - Atividades imobiliárias e aluguéis 11 - Administração, saúde e educação públicas e seguridade social 12 - Outros serviços Total
Fonte: FAPESPA
Fonte: FAPESPA
37 Um estímulo externo na demanda final por produtos da indústria de extração da ordem de R$1,00 incrementará o VBP do próprio setor em R$1,08; da indústria de transformação, em R$0,03; da produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana, em R$0,01; do comércio e serviços de manutenção e reparação, em R$0,04; do Transporte, armazenagem e correio, em R$0,01; e dos Serviços de informação, em R$0,03. Se a demanda final da indústria de transformação aumentar em R$1,00, o VBP do próprio setor aumentará em R$1,08; do setor agropecuário aumentará em R$0,16; da in-
33
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ dústria extrativa, em R$0,07; da produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana, em R$0,03; do comércio e serviços de manutenção e reparação, em R$0,08; e do transporte, armazenagem e correio, em R$0,05. No caso de um aumento da demanda final do setor de produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana em R$1,00, o VBP do próprio setor aumentará em R$1,209; da indústria de transformação aumentará em R$0,025; do Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação, em R$0,086; e do Transporte, armazenagem e correio, em R$0,046. Um aumento em R$1,00 da demanda final no setor da construção civil levará a um aumento do VBP do próprio setor em R$1,00; do setor agropecuário, em R$0,04; da indústria de transformação, em R$0,18; da indústria extrativa, em R$0,01; do comércio e serviços de manutenção e reparação, em R$0,05; e do transporte, armazenagem e correio, em R$0,02. Se a demanda final do transporte, armazenagem e correio aumentar em R$1,00, o VBP do próprio setor aumentará em R$1,117; da indústria de transformação aumentará em R$0,016; da produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana, em R$0,011; do comércio e serviços de manutenção e reparação, em R$0,053. O efeito total de um aumento de R$1,00 na demanda final de cada um dos 12 setores de atividades sobre o VBP total de cada setor, conhecido como multiplicador setorial, é obtido a partir da soma de cada uma das colunas. No caso de uma política pública visando aumentar o VBP da economia paraense, deveria ser estimulada a demanda final da indústria de transformação, que é a atividade com maiores ligações com os demais setores por demandar mais insumo dos outros setores (1,5475); na sequência têm-se o setor de serviços de informação (1,5061), produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (1,4271), construção civil (1,3681), indústria extrativa (1,3260), transporte, armazenagem e correios (1,3065) e o setor agropecuário (1,2273). 4.1.1 Seleção dos setores-chave da economia paraense Os setores prioritários para promoção do crescimento econômico do estado do Pará foram obtidos tomando-se como referência os índices do poder de dispersão e do índice de sensibilidade à dispersão apresentados por Rasmussen (1956) e Hirschman (1958), com o seu conceito de backwardlinkageeffect ou efeito para trás e Forwardlinkageeffect ou efeito para frente (HADDAD et. al, 1989). É importante enfatizar que no caso do índice ser superior à unidade em determinado setor, significa que este setor tem a capacidade de dispersar efeitos para trás acima da média do sistema produtivo local. No caso em que o índice relativo ao encadeamento para frente for superior à unidade em determinado setor, isso mostra que o setor tem maior sensibilidade ao que ocorre no sistema produtivo do que a média dos demais setores. A partir da matriz de Leontief para 12 produtos e 12 atividades, foram calculados os efeitos de encadeamento para frente e para trás e representados, cada um deles, a partir 34
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ de um gráfico de radar, como forma de ressaltar os setores-chave. O coeficiente de variação dos efeitos foi calculado para identificar situações em que um setor se inter-relaciona significativamente com um ou dois setores e tenha pouca capacidade de dispersão em relação ao sistema produtivo (HADDAD, 1989). Os índices de encadeamentos para trás apresentados na Figura 8 mostram o grau de dependência da indústria de transformação paraense (1,1581) em relação aos demais setores produtivos, com destaque à agropecuária; comércio e serviços de manutenção e reparação; indústria extrativa; transporte, armazenagem e correios; e os insumos demandados da própria indústria de transformação, que, para atender a demanda interna, importa produtos e serviços de outras unidades da federação e do resto do mundo. Outros setores considerados chave pelos seus elevados valores de encadeamento para trás foram: serviços de informação (1,1271); produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (1,0680); intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados (1,0572); construção civil (1,0238); e outros serviços (1,0119). Setores com o valor do efeito para trás inferior a unidade apresentam menor potencial de encadeamento com os setores a montante. No entanto, setores como indústria extrativa (0,9923); transporte, armazenagem e correio (0.9777); e administração, saúde e educação públicas e seguridade social (0,9758) com valores próximos de um mostram-se importantes demandantes de outros setores na economia paraense. Cabe ressaltar que o serviço público tem papel preponderante na economia paraense Cabe ressaltar que o serviço público tem papel preponderante na economia paraenno ano de 2009, pois respondeu por 32,0% do Valor Adicionado pelo setor de Serviços, por se no ano de 2009, pois respondeu por 32,0% do Valor Adicionado pelo setor de Serviços, conta dos empregos na gestão pública municipal. Adiciona-se à importância do setor público por conta dos empregos na gestão pública municipal. Adiciona-se à importância do setor demanda gerada pelos programas de transferência de renda e do Programa de Aceleração do público aa demanda gerada pelos programas de transferência de renda e do Programa de Crescimento (PAC). Aceleração do Crescimento (PAC). Figura 8 - Índice de encadeamento paraencadeamento trás da economiapara paraense, 2009 Figura 8 - Índice de trás da economia
Atividades imobiliárias e aluguéis Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação
Indústria de transformação 1,2000 1,0000 0,8000 0,6000
paraense, 2009
Serviços de informação Produção e distribuição de eletricidade e gás,…
0,4000 0,2000 Agropecuária
0,0000
Administração, saúde e educação públicas e…
Intermedia ção financeira, seguros e previdência…
Construção civil
Transporte, armazenagem e correio
Outros serviços Indústria extrativa
Fonte: FAPESPA
Fonte: FAPESPA
O setor com o maior efeito de encadeamento para frente da economia paraense, em 2009, foi o de comércio e serviços de manutenção e reparação (1,2395) e mostra o quanto
35
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ O setor com o maior efeito de encadeamento para frente da economia paraense, em 2009, foi o de comércio e serviços de manutenção e reparação (1,2395) e mostra o quanto esse setor é demandado pelos outros setores, com destaque para serviços de informações, indústria de transformação, agropecuária e outros serviços. O efeito para frente da Indústria de transformação (1,2240) mostra a sua importância pela influência que exerce sobre os demais setores, por conta do atendimento de suas demandas e por sinalizar que o setor tem potencial para formação de arranjos produtivos locais (Figura 9). Com valores de efeitos acima da unidade aparecem às seguintes atividades: outros serviços (1,1298); intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados (1,0764); transporte, armazenagem e correio (1,0619), produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (1,0351) e agropecuária (1,0090). Figura 9 - Índice de encadeamento paraparaense, frente da economia Figura 9 - Índice de encadeamento para frente da economia 2009
paraense, 2009
Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação 1,4000 Indústria de Construção civil 1,2000 transformação 1,0000 Administração, saúde e 0,8000 Outros serviços educação públicas e… 0,6000 0,4000 Atividades imobiliárias e aluguéis
0,2000 0,0000
Intermedia ção financeira, seguros e previdência…
Transporte, armazenagem e correio
Indústria extrativa
Produção e distribuição de eletricidade e gás,…
Serviços de informação Agropecuária
Fonte: FAPESPA
Fonte: FAPESPA
A FiguraA10 apresenta o coeficiente dos efeitos e para Figura 10 apresenta o coeficientede de variação variação dos efeitos para para trás e trás para frente de frente de cada uma das 12das atividades da da matriz Segundo Haddad (1989), leitura desse cada uma 12 atividades matrizde de Leontief. Leontief. Segundo Haddad (1989), a leituraa desse coeficiente desenvolvido por Rasmussen (1956) dizdiz queque quanto coeficiente desenvolvido por Rasmussen (1956) quantomenor menoro oíndice índicede deencadeamento para trás da atividade i (elementos da coluna i da matriz de Leontief), maior é o número encadeamento para trás da atividade i (elementos da coluna i da matriz de Leontief), maior é o de atividades que dependem da demanda intermediária oriunda do setor i, e que no caso da número de atividades que dependem da demanda intermediária oriunda do setor i, e que no atividade i ter índice de encadeamento para frente superior a um e baixo valor do coeficiente caso da atividade i ter índice de encadeamento para frente superior a um e baixo valor do de variação, isso mostra que o setor i, além de ter elevado poder de encadeamento para trás, coeficiente de variação, isso mostra que o setor i, além de ter elevado poder de encadeamento interliga-se com muitos outros setores. A mesma lógica é válida no efeito para frente, pois para trás, interliga-se com muitos setores.deA atividades mesma lógica é válida efeito para quanto menor o valor do efeito maioroutros o número que essa no atividade atua como frente,epois quantoa menor o valor do efeitoíndice maior ode número de atividadespara que essa atividade fornecedora, quando atividade i possuir encadeamento frente superior a um atua como fornecedora, de e quando a atividade i possuirque índice de encadeamento frente e baixo valor do coeficiente variação, isso mostra o setor i, além de para ter elevado poder de encadeamento para frente, muitos isso outros setores. superior a um e baixo valorinterliga-se do coeficientecom de variação, mostra que o setor i, além de ter elevado poder de encadeamento para frente, interliga-se com muitos outros setores. Os resultados da conjugação dos índices de efeitos para trás acima da unidade com os
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MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ Os resultados da conjugação dos índices de efeitos para trás acima da unidade com os coeficientes de variação baixos mostram que as atividades da indústria de transformação, construção civil e serviços de informação são as que apresentam elevado poder de enfrente superior unidade com baixocom coeficientes variação mostram as atividades da para cadeamento para atrás e se einterligam muitos de outros setores. Osque índices de efeitos frente superior unidade e com baixo ecoeficientes variaçãoemostram as atividades indústria de atransformação, comércio serviços de de manutenção reparaçãoque e transporte, da indústria de transformação, e serviços depoder manutenção e reparação e transporarmazenagem e correios são ascomércio que apresentam elevado de encadeamento para trás e se te, armazenagem e correios são as que apresentam elevado poder de encadeamento para interligam com muitos outros setores. trás e se interligam com muitos outros setores. Figura 10 - Coeficiente de variação Índice de encadeamento para trás da economia paraense, 2009
Figura 10 - Coeficiente de variação Índice de encadeamento para trás da economia paraense, 2009
3,5000 3,0000 2,5000 2,0000 1,5000 1,0000 0,5000 0,0000
Efeito para trás Efeito para frente
Fonte: FAPESPA
Fonte: FAPESPA
A Figura 11 apresenta a classificação dos setores considerando a combinação dos Figura 11 apresenta a classificação dos setoresdaconsiderando a combinação efeitos paraA trás e para frente como os setores-chave economia do estado do dos Pará, de efeitos e para frente. Mostra que os da setores-chave do Pará, desão a acordo compara os trás resultados obtidos a partir MIP com da 12economia produtosdoeestado 12 atividades, indústria transformação, produção e distribuição e atividades, gás, água,são esgoto e acordodecom os resultados obtidos a partir da MIP comde12eletricidade produtos e 12 a limpeza urbana, intermediaçãoprodução financeira, seguros edeprevidência e serviços indústria de transformação, e distribuição eletricidade complementar e gás, água, esgoto e relacionados e outras atividadesfinanceira, por se encontrarem no quadrante formadoe pelos valores limpeza urbana, intermediação seguros e previdência complementar serviços de índice de encadeamento para trás e para frente acima da unidade. Estas são as atividarelacionados e outras atividades por se encontrarem no quadrante formado pelos valores de des que se houver uma variação da demanda final elas geram estímulos para obter-se uma índice de encadeamento para trás e para frente acima da unidade. Estas são as atividades que produção acima da média. se Esse houverresultado uma variação da demanda final elas estímulos para obter-se uma produção em mostra a capacidade dageram atividade da indústria de transformação acima da influenciar asmédia. demais atividades a montante e a jusante por meio da demanda de matéria-prima ou insumos e da mostra oferta adecapacidade produtos da semi-industrializados. caso, o poder Esse resultado atividade da indústria Neste de transformação em públicoinfluenciar deve melhor analisar as relações comerciais realizadas como forma dedeotimizar as demais atividades a montante e a jusante por meio da demanda matéria-a aplicação de recursos com o objetivo de adensar e ordenar as transações realizadas nos elos prima ou insumos e da oferta de produtos semi-industrializados. Neste caso, o poder público das diversas cadeias produtivas, como forma de induzir a formação de aglomerados com deve melhor analisar as relações comerciais realizadas como forma de otimizar a aplicação de recursos com o objetivo de adensar e ordenar as transações realizadas nos elos das diversas 42
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MEDIDAS DA ATIVIDADE
cadeias produtivas, como forma de induzir a formação de aglomerados com destaque para ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ
gado bovino, madeira de floresta nativa e plantada, frutas entre outras. destaque paraOs gado bovino, depara floresta frutas entre outras. de setores com madeira orientação trás nativa foram oe plantada, da construção civil e serviços Os setores com parafrente, trás foram o da construção civil comércio e serviços de inforinformação. Com orientação orientação para as atividades da agropecuária, e serviços mação. Com orientação para frente, as atividades da agropecuária, comércio e serviços de de manutenção e reparação e transporte, armazenagem e correios. Esse resultado mostra a manutenção e reparação e transporte, armazenagem e correios. Esse resultado mostra a importância do setor agropecuário como fornecedor de matéria-prima processada pela importância do setor agropecuário como fornecedor de matéria-prima processada pela inindústria de transformação. As demais atividades apresentaram orientação orientação específica e e dústria de transformação. As demais atividades nãonão apresentaram específica foram classificadas sem orientação, com destaquepara para indústria indústria extrativa, foram classificadas comocomo sem orientação, com destaque extrativa,atividades atividades imobiliárias e aluguéis e administração, saúde públicas e seguridade imobiliárias e aluguéis e administração, saúdeee educação educação públicas e seguridade social.social. Figura 11 - Classificação dos setores-chave da economia paraense, 2009
Figura 11 - Classificação dos setores-chave da economia paraense, 2009
Fonte: FAPESPA Nota: Codificação dos setores 1 Agropecuária 2 Indústria extrativa Nota: Codificação dos setores Indústria de transformação 3
1 Agropecuária 4 2 Indústria extrativa 5
Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana Construção civil
Fonte: FAPESPA
7 8 9 10 11
Transporte, armazenagem e correio Serviços de informação Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados Atividades imobiliárias e aluguéis Administração, saúde e educação públicas e seguridade social Outros serviços
3 Indústria de transformação Comércio e Serviços de Manutenção e 12 6 Reparação 4 Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana
5 Construção civil As Tabelas 12 e 13 apresentam os índices de encadeamento para trás e para frente da 6 Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação economia paraense agregada em 40 setores/atividades, em que aqueles com índice maior que 7 Transporte, armazenagem e correio
1,0 são as que apresentam maior nível de dependência de outros setores.
8 Serviços de informação
9 Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados 10 Atividades imobiliárias e aluguéis
43
11 Administração, saúde e educação públicas e seguridade social 12 Outros serviços 38
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ As Tabelas 12 e 13 apresentam os índices de encadeamento para trás e para frente da economia paraense agregada em 40 setores/atividades, em que aqueles com índice maior que 1,0 são as que apresentam maior nível de dependência de outros setores. FiguraFigura 12 - Índice12 de-encadeamento para trás da economia Índice de encadeamento paraparaense, trás da2009 economia
paraense, 2009
Efeitos para Trás 0,0000 Comércio e serviços de manutenção e reparação Transporte, armazenagem e correio Alimentos e bebidas Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e… Agricultura, silvicultura e exploração florestal Serviços prestados as empresas Pecuária e pesca Serviços de informação Intermediação financeira, seguros e previdência… Indústria extrativa Metalurgia de metais não-ferrosos Produtos de minerais não-metálicos Atividades imobi liárias e aluguéis Produtos de madeira - exclusive móveis Fabricação de aço e derivados Têxteis, artefatos do vestuário e do couro, acessórios e… Serviços de Alojamento e alimentação Produtos Químicos Administração, saúde e educação públicas e seguridade social Serviços prestados as famílias e associativa Móveis e produtos das indústrias diversas Jornais, revistas, discos Celulose e produtos de papel Máquinas e equipamentos, inclusive manutenção e reparos Álcool Aparelhos/instrumentos médico-hospitalar, medida e óptico Construção civil Outros equipamentos de transporte Máquinas, aparelhos e materiais elétricos Outros serviços Produtos de metal , exlcusive máquinas e equipaentos Peças e acessórios para veículos automotores Artigos de borracha e plástico Máquinas para escritório e equipamentos de informática Material eletrônico e equipamentos de comunicações Eletrodomésticos Automóveis, camionetas e utilitários Caminhões e ônibus Produtos do fumo Refino de petróleo e gás
Fonte: FAPESPA Nota: para 40 produtos e 40 atividades
1,0000
2,0000
1,7798 1,4582 1,4030 1,3833 1,3754 1,3724 1,2856 1,1912 1,1841 1,1630 1,0924 1,0107 1,0006 0,9134 0,8992 0,8915 0,8824 0,8322 0,8104 0,8104 0,7836 0,7686 0,7679 0,7679 0,7650 0,7638 0,7613 0,7534 0,7523 0,7515 0,7509 0,7494 0,7492 0,7475 0,7468 0,7459 0,7459 0,7459 0,7459
3,0000 2,8983
Fonte: FAPESPA Nota: para 40 produtos e 40 atividades
39
44
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ Figura 13de- encadeamento Índice de encadeamento para paraense, frente da2009 economia Figura 13 - Índice para frente da economia
paraense, 2009
Efeitos para Frente 0,0000 0,2000 0,4000 0,6000 0,8000 1,0000 1,2000 1,4000 Álcool Alimentos e bebidas Outros equipamentos de transporte Serviços de Alojamento e alimentação Têxteis, artefatos do vestuário e do couro, acessórios e… Metalurgia de metais não-ferrosos Serviços de informação Celulose e produtos de papel Produtos de minerais não-metálicos Produtos Químicos Serviços prestados as famílias e associativa Móveis e produtos das indústrias diversas Produtos de madeira - exclusive móveis Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e… Intermediação financeira, seguros e previdência… Fabricação de aço e derivados Jornais, revistas, discos Construção civil Produtos de metal , exlcusive máquinas e equipaentos Eletrodomésticos Indústria extrativa Máquinas, aparelhos e materiais elétricos Máquinas para escritório e equipamentos de informática Peças e acessórios para veículos automotores Transporte, armazenagem e correio Administração, saúde e educação públicas e seguridade social Máquinas e equipamentos, inclusive manutenção e reparos Aparelhos/instrumentos médico-hospitalar, medida e óptico Pecuária e pesca Artigos de borracha e plástico Serviços prestados as empresas Outros serviços Comércio e serviços de manutenção e reparação Agricultura, silvicultura e exploração florestal Atividades imobi liárias e aluguéis Automóveis, camionetas e utilitários Caminhões e ônibus Material eletrônico e equipamentos de comunicações Produtos do fumo Refino de petróleo e gás
Fonte: FAPESPA
Nota: para 40 produtos e 40 atividades
1,3330 1,2876 1,2587 1,1663 1,1297 1,1236 1,1218 1,1189 1,1123 1,1007 1,0969 1,0804 1,0642 1,0611 1,0491 1,0309 1,0287 1,0127 1,0106 1,0065 0,9890 0,9890 0,9867 0,9803 0,9728 0,9727 0,9597 0,9512 0,9476 0,9336 0,9236 0,9205 0,9141 0,8673 0,7689 0,7459 0,7459 0,7459 0,7459 0,7459
Fonte: FAPESPA Nota: para 40 produtos e 40 atividades
45 40
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ Com base nesses resultados, sete setores/atividades dentre os quarenta foram classificados como setores-chave, uma vez que apresentaram simultaneamente índices de poder de encadeamento para trás e para frente, maiores que a unidade e com valores relativamente baixos do coeficiente de variação. O ranking das atividades considerando os índices de poder de encadeamento apresenta como principal setor de atividade e que poderá responder de forma mais efetiva a um estímulo da demanda, desde que conjuntamente se estabeleça ações para formação de um sistema de governança favorável são: 1 - Indústria de alimentos e bebidas – com destaque para o abate e fabricação de produtos de carne, preservação do pescado e fabricação de produtos do pescado, fabricação de conservas de frutas, legumes e outros vegetais, fabricação de óleos e gorduras vegetais e animais, moagem, fabricação de produtos amiláceos e de alimentos para animais, torrefação e moagem de café, e a fabricação de outros produtos alimentícios, engarrafamento de águas minerais na fonte, a fabricação de cervejas e chopes; 2 - Metalurgia de metais não-ferrosos - produção de alumina (óxido de alumínio), a produção de alumínio em formas primárias (lingotes, etc.), a produção de laminados de alumínio (barras, canos e tubos, perfis, chapas, etc.) e outros produtos; 3 - Material eletrônico e equipamentos de comunicações- manutenção de sistemas de telecomunicações (equipamentos transmissores de rádio e televisão, estações telefônicas, para radiotelefonia e radiotelegrafia), manutenção e reparação de sistemas de circuitos internos de segurança; 4 - Móveis e produtos das indústrias diversas - fabricação de móveis de madeira, ou com predominância de madeira, envernizados, encerados, esmaltados, laqueados, recobertos com lâminas de material plástico, estofados, para usos residencial e não-residencial, fabricação de colchões de qualquer material, lapidação de gemas (pedras preciosas e semipreciosas), fabricação de artefatos de joalheria e ourivesaria; 5 - Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana - geração de energia elétrica de origem hidráulica, a manutenção de redes de eletricidade e a medição de consumo de energia elétrica, atividades de coordenação e controle da operação da geração e transmissão de energia elétrica, captação, tratamento e distribuição de água para atender às necessidades domésticas, comerciais, públicas, industriais e rurais, gestão das redes, a operação das estações de tratamento de esgoto e atividades relacionadas, coleta de resíduos perigosos e não-perigosos de origem doméstica, urbana ou industrial por meio de lixeiras, veículos, caçambas, coleta de materiais recuperáveis e coleta de resíduos em pequenas lixeiras públicas; 6 - Comércio e serviços de manutenção e reparação – comércio atacadista de matérias-primas agrícolas e animais vivos, especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, produtos de consumo não-alimentar, comércio atacadista de equipamentos e produtos de tecnologias de informação e comunicação, comércio atacadista de madeira, ferragens, ferramentas, material elétrico e material de construção, comércio varejista de 41
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ produtos alimentícios, bebidas e fumo, combustíveis para veículos automotores, material de construção, equipamentos de informática e comunicação; equipamentos e artigos de uso doméstico, artigos culturais, recreativos e esportivos, produtos farmacêuticos, perfumaria e cosméticos e artigos médicos, ópticos e ortopédicos entre outros; 7 - serviços prestados as empresas – compreende as atividades rotineiras de apoio ao funcionamento de empresas e organizações. Estas atividades podem ser estimuladas na direção de forte estrutura de arranjos produtivos locais (APLs) a partir dos municípios de maior concentração dos elos das cadeias produtivas. A partir desta organização de cadeias, pode-se conseguir maior dinâmica e sustentabilidade ao crescimento da economia paraense. Os setores classificados como sem conexão devido ao fato de ter índice de encadeamento para trás e para frente menor que a unidade são: administração, saúde e educação públicas e seguridade social; aparelhos/instrumentos médico-hospitalar, medida e óptico; artigos de borracha e plástico; automóveis, camionetas e utilitários; máquinas e equipamentos, inclusive manutenção e reparos; máquinas para escritório e equipamentos de informática; máquinas, aparelhos e materiais elétricos; material eletrônico e equipamentos de comunicações; peças e acessórios para veículos automotores; produtos do fumo; refino de petróleo e gás; e outros serviços. Estes segmentos devem ser apoiados para fortalecer as redes de conexão produtivas que estão integradas e estruturarem os encadeamentos. 4.1.2 Efeitos multiplicadores da economia paraense – base MIP Os multiplicadores de impacto orientam a tomada de decisão pelos formuladores das políticas públicas de desenvolvimento regional. Os multiplicadores foram calculados considerando os efeitos diretos, indiretos e induzidos pela renda para as variáveis Valor Bruto da Produção, Emprego, Renda e Lucro. A matriz utilizada para os cálculos foi a de Leontief para 12 produtos e 12 atividades, conforme procedimentos apresentados na seção de metodologia deste relatório. De forma geral, um multiplicador indica o impacto global de variações na demanda final do setor j sobre uma variável econômica de interesse (PORSSE, 2002). Segundo Santana (1997), essa informação é importante para a programação do crescimento econômico de um setor produtivo ou de um território. 4.1.2.1 Multiplicador do Valor Bruto da Produção A Tabela 13 mostra o comportamento do multiplicador de produto, em que administração, saúde e educação públicas e seguridade social foi a que apresentou o maior multiplicador, indicando que para cada R$1 milhão gasto na demanda final do setor, foram gerados R$3,85 milhões de produto, em que R$1 milhão refere-se ao efeito direto, R$1,30 milhão ao efeito indireto e R$1,55 milhão ao efeito induzido pela renda. 42
administração, saúde e educação públicas e seguridade social foi a que apresentou o maior multiplicador, indicando que para cada R$1 milhão gasto na demanda final do setor, foram
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ
gerados R$3,85 milhões de produto, em que R$1 milhão refere-se ao efeito indireto, R$1,30 milhão ao efeito indireto e R$1,50 milhão ao efeito induzido pela renda.
Tabela 13 - Multiplicadores do VBP direto, indireto e induzido pela variação da demanda final de R$1,00 milhão, estado Tabela 13 - Multiplicadores do VBP direto, indireto e induzido pela variação da demanda do Pará, 2009
final de R$1,00 milhão, estado do Pará, 2009 Direto (A)
Indireto
Efeitorenda
1- Agropecuária 2-Indústria extrativa 3-Indústria de transformação 4-Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana.
1.000.000 1.000.000 1.000.000
1.227.330 1.325.967 1.547.503
744.9910 645.496 1.128.492
2.972.321 2.971.463 3.675.996
Efeito Multiplicador (B/A) 2,97 2,97 3,68
1.000.000
1.427.115
828.245
3.255.360
3,26
5-Construção civil 6-Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação 7-Transporte, armazenagem e correio. 8-Serviços de informação 9-Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados. 10-Atividades imobiliárias e aluguéis 11-Administração, saúde e educação públicas e seguridade social. 12-Outros serviços
1.000.000
1.368.084
1.020.844
3.388.928
3,39
1.000.000
1.226.869
1.029.471
3.256.340
3,26
1.000.000
1.306.512
611.450
2.917.962
2,92
1.000.000
1.506.100
1.091.748
3.597.848
3,60
1.000.000
1.412.665
999.713
3.412.378
3,41
1.000.000
1.030.954
81.711
2.112.665
2,11
1.000.000
1.303.964
1.548.000
3.851.964
3,85
1.000.000
1.352.110
1.355.397
3.707.507
3,71
Setor
Fonte: FAPESPA
Total (B)
Fonte: FAPESPA
A indústria ocupoua a terceira posição no ranking dos setores com A indústriadedetransformação transformação ocupou terceira posição no ranking dos setores com maior multiplicador, a cada estímulo dado pelo gasto de R$1 milhão na demanda final desse maior multiplicador, a cada estímulo dado pelo gasto de R$1 milhão na demanda final desse setor foram gerados R$3,68 milhões, em que 27,2% desse valor se referem ao efeito direto setor foram gerados R$3,68 milhões, em que 27,2% desse valor se referem ao efeito direto da da aquisição de insumos dos demais setores (R$1 milhão), 42,1% do efeito indireto, que aquisição de insumos dos setores (R$1 milhão), 42,1% do efeito de indireto, que captura captura as aquisições de demais insumos pelas atividades fornecedoras insumos à indústria de as aquisições (R$1,13 de insumos pelas eatividades de insumos à indústria de gerada transformação milhões), 30,7% sefornecedoras referem ao efeito induzido pela renda a partir dos efeitos indiretos e diretos que estimulam a aquisição novos transformação (R$1,13 milhões), e 30,7% se referem ao efeito induzidode pela rendabens geradae aserviços na partir economia. dos efeitos indiretos e diretos que estimulam a aquisição de novos bens e serviços na A atividade de serviços de informação ocupou a quarta posição no ranking, em que economia. para cada R$1 milhão de aumento da demanda final do setor, gerou-se R$3,60 milhões em A atividade de serviços de informação ocupou a quarta posição no ranking, em que produtos, em que 27,8% desse valor foi em função do efeito direto da relação com os depara cada R$1 milhão de aumento da demanda final do setor, gerou-se R$3,60 milhões em mais setores fornecedores de insumos, 41,9% decorrente do efeito indireto, isto é, da relação do vetor de efeitos diretos com a matriz de Leontief aberta, e 30,3% referente48 ao efeito induzido pela renda. 4.1.2.2 Multiplicador da Renda A Tabela 14 apresenta os resultados do multiplicador de renda que mede a mudança total na renda da economia paraense, resultante da alteração de uma unidade na renda de um dado setor. Segundo Santana (1997), o efeito direto de renda é o montante de renda na forma de salários e/ou lucros que vão para o consumidor, enquanto o efeito direto e indireto indica a mudança total na renda como um resultado da alteração unitária da demanda final. 43
A Tabela 13 mostra o comportamento do multiplicador de produto, em que administração, saúde e educação públicas e seguridade social foi a que apresentou o maior MEDIDAS DA ATIVIDADE
ECONÔMICA NOfinal ESTADO multiplicador, indicando que para cada R$1 milhão gasto na demanda do setor, DO foramPARÁ gerados R$3,85 milhões de produto, em que R$1 milhão refere-se ao efeito indireto, R$1,30 Ou seja, ele representa a renda gerada direta e indiretamente por cada unidade monetária milhão ao efeito indireto e R$1,50 milhão ao efeito induzido pela renda. injetada diretamente numa determinada atividade. Tabela 13 - Multiplicadores do VBP direto, induzido pela variação Tabela 14 - Multiplicadores de Renda, direto, indireto e induzido pela indireto variação daedemanda final de R$1,00 milhão, da demanda estado do Pará, 2009 final de R$1,00 milhão, estado do Pará, 2009 Direto (A)
Indireto
Efeitorenda
1- Agropecuária 2-Indústria extrativa 3-Indústria de transformação 4-Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana.
1.000.000 1.000.000 1.000.000
1.227.330 1.325.967 1.547.503
744.9910 645.496 1.128.492
2.972.321 2.971.463 3.675.996
Efeito Multiplicador (B/A) 2,97 2,97 3,68
1.000.000
1.427.115
828.245
3.255.360
3,26
5-Construção civil 6-Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação 7-Transporte, armazenagem e correio. 8-Serviços de informação 9-Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados. 10-Atividades imobiliárias e aluguéis 11-Administração, saúde e educação públicas e seguridade social. 12-Outros serviços
1.000.000
1.368.084
1.020.844
3.388.928
3,39
1.000.000
1.226.869
1.029.471
3.256.340
3,26
1.000.000
1.306.512
611.450
2.917.962
2,92
1.000.000
1.506.100
1.091.748
3.597.848
3,60
1.000.000
1.412.665
999.713
3.412.378
3,41
1.000.000
1.030.954
81.711
2.112.665
2,11
1.000.000
1.303.964
1.548.000
3.851.964
3,85
1.000.000
1.352.110
1.355.397
3.707.507
3,71
Setor
Fonte: FAPESPA
Total (B)
Fonte: FAPESPA
A atividade dedeadministração, saúde aeterceira educação públicas e seguridade A indústria transformação ocupou posição no ranking dos setoressocial com foi a que gerou o maior impacto na renda para um aumento de R$1,00 milhão na demanda final, maior multiplicador, a cada estímulo dado pelo gasto de R$1 milhão na demanda final desse R$1,20 milhões, em que 41,4% decorre do efeito direto, 46,0% do efeito indireto e 12,6% setor foram gerados R$3,68 milhões, em que 27,2% dessea valor se referem efeitopúblico direto dana ecodo efeito induzido pela renda. Esse resultado mostra importância doaosetor nomia paraense em 2009, seja como bens serviços ouque como ofertante aquisição de insumos dos demais setoresdemandante (R$1 milhão), de 42,1% do e efeito indireto, captura de serviços de saúde, educação e segurança, atividades que geram renda e estimulam a as aquisições de insumos pelas atividades fornecedoras de insumos à indústria de economia regional. milhões), 30,7% secolocação referem aodo efeito induzido renda foi gerada a transformação A atividade(R$1,13 posicionada naeterceira ranking daspela maiores comércio e serviços e ereparação, R$0,772 milhãodegerado para ecada R$1namilhão partir de dos manutenção efeitos indiretos diretos que com estimulam a aquisição novos bens serviços aumento da demanda final, em que R$ R$0,318 milhão decorrente do efeito direto, R$0,356 economia. do efeito indireto e R$0,097 milhão em função do efeito renda induzido. Segundo Kureski A atividade de serviços de informação ocupou a em quarta posição em que (2008), o valor da produção deste setor é utilizado, parte, paranooranking, pagamento de itens para cada como R$1 milhão de aumento da demanda do setor,que gerou-se R$3,60 milhões de despesa aluguel, água, luz, telefone final e salários, se apresentam comoemum dos principais custos das empresas do setor, daí o efeito sobre o multiplicador da renda. A construção civil ocupou a quarta posição no ranking com uma geração de 48 R$0,494 milhão para cada R$1 milhão de aumento da demanda final, em que 37,5% decorrente do efeito direto, 49,0% em função do efeito indireto, e 13,5% do efeito renda induzido. A maior participação do efeito indireto deve-se, em grande medida, aos impactos junto aos fornecedores de insumos dos demais setores. Na quinta posição do ranking encontra-se a agropecuária, com uma geração de renda de R$0,447 milhão para cada R$1 milhão de aumento da demanda final, em que o efeito 44
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ indireto tem a maior participação da renda total (48,2%), o efeito direto com 38,5% e o efeito renda induzido de 13,3%. 4.1.2.3 Multiplicador de Emprego A Tabela 15 resume os efeitos direto, indireto, induzidos e o multiplicador de empregos que indica a capacidade de gerar empregos de cada atividade, em resposta a um aumento de R$1 milhão na demanda final exógenas de seus produtos e/ou ajustes nas demandas intermediárias. A atividade agropecuária se apresenta na primeira posição do ranking de atividade com maior poder de gerar empregos, pois para cada aumento da demanda final em R$1 milhão, ela gera 236 empregos assim distribuídos em termos percentuais: 103 por conta do efeito direto, 118 devido ao efeito indireto e 15 em função do efeito renda induzido. Esse elevado impacto da atividade pode ser, emdeparte, explicado pelo uso intensivo A atividade de comércio e serviços manutenção e reparação ocupou a terceirade mão de obra e posição refleteno o ranking número pessoas maneira informal na 79 atividade. emde que, para cadaocupadas R$1 milhão de de aumento na formal demandaefinal foi gerado A atividade de comércio e serviços de manutenção e reparação ocupou a terceira empregos diretos, 88 indiretos e 26 devidos ao efeito renda induzido, totalizando 193 posição no ranking em que, para cada R$1 milhão de aumento na demanda final foi gerado empregos. Essa atividade também tem como característica o uso intensivo de mão de obra. 79 empregos diretos, 88 indiretos e 26 devidos ao efeito renda induzido, totalizando 193 A indústria de transformação apesar de secaracterística posicionar na sexta posição do ranking, empregos. Essa atividade também tem como o uso intensivo de com mão de obra. uma geração de empregos para cada R$1 milhão aumento da na demanda é a quedo ranking, A indústria de86transformação apesar de sedeposicionar sextafinal, posição com uma geração de 86 empregos paranacada R$1 de milhão de aumento da demanda apresenta a maior participação relativa categoria empregos indiretos com 59,3%. A final, é a que apresenta a maior participação relativa na categoria com 59,3%. segunda maior participação de empregos indiretos ficou comdea empregos atividade daindiretos indústria de A segunda maior participação de empregos indiretos ficou com a atividade da indústria de extração com 57,1%, para um total de 21 empregos gerados por cada R$1,00 de aumento da extração com 57,1%, para um total de 21 empregos gerados por cada R$1,00 de aumento demandafinal. final. da demanda Tabela 15 Tabela - Multiplicadores Emprego, direto, indireto e induzido pela variação da demanda final de R$1 milhão, 15 - deMultiplicadores de Emprego, direto, indireto e induzido pela variação estado do Pará, 2009
demanda final de R$1 milhão, estado do Pará, 2009 Direto (A)
Setor 1- Agropecuária 2-Indústria extrativa
118
15
236
Total (B)
1
12
7
21
16,42
51
14
86
4,08
3
13
8
25
8,51
29
44
17
90
3,09
de
79
88
26
193
2,45
e
31
43
7
81
2,62
13
38
14
66
5,08
6
17
15
38
6,11
2
4
1
7
3,34
24
35
39
99
4,12
89
106
30
225
2,53
4-Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana 5-Construção civil
9-Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados 10-Atividades imobiliárias e aluguéis 11-Administração, saúde e educação públicas e seguridade social 12-Outros serviços
Fonte: FAPESPA
103
Efeito Multiplicador (B/A) 2,29
Efeitorenda
21
3-Indústria de transformação
6-Comércio e Serviços Manutenção e Reparação 7-Transporte, armazenagem correio 8-Serviços de informação
Indireto
da
Fonte: FAPESPA
A quarta posição do ranking foi ocupada pela atividade de administração, saúde e educação públicas e seguridade social com 99 empregos gerado para cada R$1 milhão de
45
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ A quarta posição do ranking foi ocupada pela atividade de administração, saúde e educação públicas e seguridade social com 99 empregos gerado para cada R$1 milhão de aumento na demanda final, assim distribuídos em termos porcentuais: 24,2% devido ao efeito direto, 4.1.2.4 Multiplicador de Lucro 35,4% em função do efeito indireto e 40,4% decorrente do efeito renda induzido.
A atividade de imobiliárias e aluguéis ocupa a primeira posição no ranking dos maiores lucros resultante de um aumento da demanda final em R$1 milhão que gerou R$1,14 4.1.2.4 Multiplicador de Lucro milhão de lucro de total, com R$0,952 milhão doocupa efeito direto, R$967,8 milhãono do ranking efeito indireto A atividade imobiliárias e aluguéis a primeira posição dos maioe R$0,016 milhão dede efeito induzido. res lucros resultante um renda aumento da demanda final em R$1 milhão que gerou R$1,14 milhão de lucro total, maior com R$0,952 R$967,8 milhão dofinanceira, efeito indireto O segundo indicadormilhão de lucrodofoiefeito o da direto, atividade de intermediação e R$0,016 de efeito renda induzido. segurosmilhão e previdência complementar e serviços relacionados que gerou R$1,50 milhão de O segundo maior indicador de lucro foi o da atividade de intermediação financeira, segulucro para cada R$1 milhão de aumento da demanda final, assim distribuídos em termos ros e previdência complementar e serviços relacionados que gerou R$1,50 milhão de lucro para relativos pelos efeitos: 37,6% efeito direto, 51,4% efeito indireto e 11,0% do efeito renda cada R$1 milhão de aumento da demanda final, assim distribuídos em termos relativos pelos induzido. efeitos: 37,6% efeito direto, 51,4% efeito indireto e 11,0% do efeito renda induzido. TabelaTabela 16 - Multiplicadores de Lucro, direto, indireto e induzido pela variação da demanda final de pela R$1,00variação milhão, estado 16 - Multiplicadores de Lucro, direto, indireto e induzido da do Pará, 2009
final de R$1,00 milhão, estado do Pará, 2009
demanda
Direto (A)
Indireto
Efeitorenda
Total (B)
1- Agropecuária
473.037
562.585
172.204
1.207.826
Efeito Multiplicador (B/A) 2,55
2-Indústria extrativa
600.329
755.014
79.803
1.435.146
2,39
3-Indústria de transformação
106.624
351.122
157.109
614.855
5,77
4-Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana
432.100
621.386
91.493
1.144.979
2,65
5-Construção civil
547.829
661.850
192.069
1.401.747
2,56
de
493.118
602.460
284.909
1.380.486
2,80
e
590.673
747.988
80.255
1.418.916
2,40
470.753
697.741
161.224
1.329.718
2,82
565.674
772.124
165.328
1.503.126
2,66
952.603
967.801
16.249
1.936.653
2,03
284.523
420.701
440.245
1.145.470
4,03
351.164
493.310
342.065
1.186.539
3,38
Setor
6-Comércio e Serviços Manutenção e Reparação 7-Transporte, armazenagem correio 8-Serviços de informação
9-Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados 10-Atividades imobiliárias e aluguéis 11-Administração, saúde e educação públicas e seguridade social 12-Outros serviços
Fonte: FAPESPA
Fonte: FAPESPA
O terceiro maior lucro gerado demanda em R$1 milhão O terceiro maior lucro geradopelo pelo aumento aumento dadademanda finalfinal em R$1 milhão foi da foi da indústria extrativa com R$1,43 milhão, em que a maior parcela foi devida ao efeito indireto indústria extrativa com R$1,43 milhão, em que a maior parcela foi devida ao efeito indireto (52,6%), o efeito direto representou 41,8% e o efeito renda induzido ficou em 5,6%. (52,6%), o efeito direto representou 41,8% e o efeito renda induzido ficou em 5,6%. A atividade agropecuária ocupou a sétima posição no ranking com um lucro total da A atividade agropecuária ocupou a sétima posição no ranking com um lucro total da ordem de R$1,21 milhão para cada R$1,00 de aumento da demanda final em que R$0,473 52
46
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ ordemmilhão de R$1,21 milhãoaopara R$1,00 de aumento da demanda que R$0,473 foi devido efeitocada direto da relação com o próprio setor e final com em os demais na milhãoaquisição foi devido ao efeito direto da relação com o próprio setor e com os demais na aquide insumos para produção final, R$0,563 milhão da relação do efeito direto com os sição de insumos para produção final, R$0,563 milhão da relação do efeito direto com os demais setores que captura os efeitos diretos e indiretos a partir da matriz de Leontief, e demais setores que captura os efeitos diretos e indiretos a partir da matriz de Leontief, e R$0,172 milhão decorrente efeitorenda renda induzido. induzido. R$0,172 milhão decorrente dodo efeito Análise do coeficiente correlação linear linear de entre os multiplicadores 4.1.2.54.1.2.5 Análise do coeficiente dede correlação dePearson Pearson entre os multiplicadores Uma forma de verificar a relação entre os multiplicadores de produto, renda e emprego é Uma forma de verificar a relação entre os multiplicadores de produto, renda e emprego calculando o coeficiente de correlação entre eles, o que é apresentado na Tabela 17. A moderada é calculando o coeficiente de correlação eles, opositivas que é apresentado Tabela 17. A a correlação linear positiva de 0,619 indica queentre variações da renda na estão associadas variações positivas do emprego, ou seja, com capacidade moderada correlação linear positiva deatividades 0,619 indica quemaior variações positivasde da gerar renda emprego estão estão relacionadas com maior geração de renda.ouEm seguida vemcom a associação entre de renda associadas a variações positivas do emprego, seja, atividades maior capacidade e produto, de 0,477, indicando que tais multiplicadores na economia paraense, impulsionam a gerar emprego estão relacionadas com maior geração de renda, com significância estatística economia na mesma direção, o que fortalece os efeitos de encadeamento dos estímulos dados de 0,05. nas atividades-chave. Tabela 17Tabela - Correlação entre os multiplicadores de produto, renda e emprego 17linear - Correlação linear entre os multiplicadores
de produto, renda e emprego Emprego
Multiplicadores
Produto
Renda
Produto
1,000
0,477ns
0,205ns
1,000
0,619**
Renda Emprego
Fonte: FAPESPA (*) significativo a 10%, (**) significativo a 5%, (NS) não significativo.
1,000 Fonte: FAPESPA
Os indicadores de impacto podem ser utilizados para orientar o formulador da política Os indicadores de impacto podem ser utilizados para orientar o formulador da polítipública identificaçãodas dasatividades atividades com com maior de de renda e e ca pública na na identificação maior possibilidade possibilidadededegeração geração renda emprego e a obtenção de sucesso política.Para Para tal, tal, foram foram elaborados três gráficos que que emprego e a obtenção de sucesso dadapolítica. elaborados três gráficos relacionam os multiplicadores de produto, rendarenda e emprego, todostodos normalizados e comparelacionam os multiplicadores de produto, e emprego, normalizados e rados comparados em pares. O foigráfico dividido quatro o quadrante superior direito emgráfico pares. O foi em dividido emquadrantes: quatro quadrantes: o quadrante superior identifica os setores com impactos acima da média em ambas as variáveis em foco e condireito identifica os setores com impactos acima da média em ambas as variáveis em foco e tém os setores-chave considerando essas variáveis; o quadrante inferior esquerdo identifica contém os setores-chave considerando essas variáveis; o quadrante inferior esquerdo aqueles com impacto abaixo da média em ambas as variáveis; os outros dois quadrantes identifica aqueles com impacto acima abaixo eda médiada emmédia. ambas as variáveis; os outros dois mostram os setores com impactos abaixo quadrantes mostram os setores impactos e abaixo da pesquisadas média. Em relação ao impacto da com produção dasacima 12 atividades três são considerelação ao com impacto da produção das 12 atividades pesquisadas três são radas chaves,Em relacionando o impacto no emprego quais sejam: serviços de informação, produção e distribuição de relacionando eletricidade ecom gás,o água, esgoto e limpeza urbana; intermediação consideradas chaves, impacto no emprego quais sejam:e serviços de financeira, seguros e previdência complementar e serviços informação, produção e distribuição de eletricidade e gás, relacionados água, esgoto e(Figura limpeza14). urbana; e A indústria de transformação, construção civil e outros serviços possuem um valor de intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados (Figura impacto da média e com baixo valor de impacto do emprego. A indústria extrativa apresenta14). -se com um elevado índice de impactos na geração de emprego e o índice de impacto do produto próximo a média. As demais atividades estão situadas no quadrante com baixo impacto de produto e de emprego. 53 47
apresenta-se com um elevado índice de impactos na geração de emprego e o índice de impacto do produto próximo a média. As demais atividades estão situadas noDA quadrante com MEDIDAS ATIVIDADE baixo impacto de produto e de emprego.
ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ
Figura 14 - Impacto sobre a produção versus impacto sobre o emprego, estado do Pará, 2009.
Figura 14 - Impacto sobre a produção versus impacto sobre o emprego, estado do Pará, 2009.
Fonte: FAPESPA
Fonte: FAPESPA Nota: Codificação dos setores Nota: Codificação dos setores
1 Agropecuária 2 Indústria extrativa 1 Agropecuária
de transformação 3 Indústria 2 Indústria extrativa
7 8 9
Transporte, armazenagem e correio Serviços de informação Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados
3 Indústria Produção de transformação e distribuição de eletricidade e gás, 4 10 Atividades imobiliárias e aluguéis 4 Produçãoágua, e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana esgoto e limpeza urbana 5 Construção civil civil 5 Construção 6 Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação
11 Administração, saúde e educação públicas e seguridade social
6 Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação 12 Outros serviços
7 Transporte, armazenagem e correio 8 Serviços de informação
A Figura 15 relaciona os multiplicadores de impacto do produto com a renda e indica
9 Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados
que as atividades da indústria de transformação, da produção e distribuição de eletricidade e
10 Atividades imobiliárias e aluguéis
gás, água, esgoto urbana, e dos serviços de informação são os setores-chave da 11 Administração, saúde ee limpeza educação públicas e seguridade social relação entre esses setores. 12 Outros serviços A Figura 15 relaciona os multiplicadores de impacto do produto com a renda e indica que as atividades da indústria de transformação, da produção e distribuição de eletricidade 54 e gás, água, esgoto e limpeza urbana, e dos serviços de informação são os setores-chave a partir de suas interrelações. No quadrante com impacto do produto acima da média e o impacto do emprego abaixo da média, encontram-se as atividades: construção civil; intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados; e outros serviços. Na combinação de impacto de renda acima da média e impacto de produto abaixo da média, encontram-se a indústria extrativa e transporte, armazenagem e correio. Os demais setores se encontram em uma área com valores de impactos abaixo da média de ambas as variáveis de impacto. 48
impacto de renda acima da média e impacto de produto abaixo da média, encontram-se a indústria extrativa e transporte, armazenagem e correio. Os MEDIDAS demais setores DA se encontram em ATIVIDADE uma área com valores de impactos abaixo daECONÔMICA média de ambas as variáveis de impacto. NO ESTADO DO
Figura 15Figura - Impacto 15 sobre a produção sobre versus impacto sobre a versus renda, estado do Pará, 2009 a - Impacto a produção impacto sobre
Fonte: FAPESPA Nota: Codificação dos setores Nota: Codificação dos setores
1 Agropecuária 2 Indústria extrativa
1 Agropecuária
Indústria de transformação 3 extrativa 2 Indústria
PARÁ
renda, estado do Pará, 2009
Fonte: FAPESPA
7 8 9
Transporte, armazenagem e correio Serviços de informação Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados
3 Indústria de transformação Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, 4 esgoto e limpeza urbana 10 Atividades imobiliárias e aluguéis 4 Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana 5 Construção civil civil 5 Construção
6 Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação
6 Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação
7 Transporte, armazenagem e correio
Administração, saúde e educação públicas e
11 seguridade social 12 Outros serviços
8 Serviços de informação
A financeira, relação entre a renda e o emprego é apresentadae serviços na Figurarelacionados 16, em que, dentre os 9 Intermediação seguros e previdência complementar
setoresimobiliárias que impactam positivamente a geração de emprego e renda, estão a indústria extrativa, 10 Atividades e aluguéis 11 Administração, e educação públicasde e seguridade serviços de saúde informações e distribuição eletricidadesocial e gás, água, esgoto e limpeza urbana. A 12 Outros serviços intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados
A relação entre a renda e o emprego é apresentada na Figura 16, em que, dentre os 55 setores que impactam positivamente a geração de emprego e renda, estão a indústria extrativa, serviços de informações e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana. A intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados apresenta-se como atividade com impacto de emprego acima da média, porém, combinada com impactos de renda abaixo da média. As indústrias de transformação e a atividade de transporte, armazenagem e correio são as que possuem impacto de renda acima da média, e impacto de emprego abaixo da média do setor. As demais atividades situam-se no quadrante em que os valores de impacto de renda e de emprego estão abaixo da média. 49
as que possuem impacto de renda acima da média, e impacto de emprego abaixo da média do setor. As demais atividades situam-se no quadrante em que osMEDIDAS valores de impacto de renda e DA ATIVIDADE de emprego estão abaixo da média.
ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ
Figura 16 - Impacto sobre o emprego versus impacto sobre a renda, estado do Pará, 2009
Figura 16 - Impacto sobre o emprego versus impacto sobre a renda, estado do Pará, 2009
Fonte: FAPESPA
Fonte: FAPESPA Nota: Codificação dos setores Nota: Codificação dos setores
1 Agropecuária 2 Indústria extrativa 1 Agropecuária
7 8
Transporte, armazenagem e correio Serviços de informação
2 Indústria extrativa de transformação 3 Indústria
9
Intermediação financeira, previdência complementar relacionados
3 Indústria de transformação
seguros e e serviços
Produção e distribuição de eletricidade e gás, água,esgoto e limpeza urbana 4 Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, 4 10 Atividades imobiliárias e aluguéis esgoto e limpeza urbana
5 Construção civil
5 Construção civil
6 Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação e Serviços de e Reparação 6 Comércio 7 Transporte, armazenagem e Manutenção correio
Administração, saúde e educação públicas e
11 seguridade social 12 Outros serviços
8 Serviços de informação 9 Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados 10 Atividades imobiliárias e aluguéis 11 Administração, saúde e educação públicas e seguridade social 12 Outros serviços
Observa-se, a partir desta análise de cruzamento dos multiplicadores que as atividades-chave
56 eleserviços de informação e produção e distribuição de eletricidade e água apresentaram impactos vados em todos os multiplicadores. Fato demonstrou que tais atividades são transversais quanto a somar e multiplicar as forcas motoras do fluxo circular da economia, devendo ser apoiada para que as respostas sejam ainda maiores e generalizadas em toda a economia paraense. Entre os investimentos nesta atividade fazem a diferença nas economias locacionais do território paraense.
50
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ
5 MATRIZ DE CONTABILIDADE SOCIAL (MCS)
5.1 RESULTADOS DA MATRIZ DE CONTABILIDADE SOCIAL (MCS) 5 MATRIZ DE CONTABILIDADE SOCIAL (MCS) A MCS é uma expansão da MIP e das Contas Nacionais (Regionais) que demonstra o 5.1 RESULTADOS DA MATRIZ DE CONTABILIDADE SOCIAL (MCS) fluxo circular de uma economia de mercado e representa a estrutura econômica vigente em um determinado de tempo, considerando a sua estrutura social e institucional. Ela faz A MCS é uma período expansão da MIP e das Contas Nacionais (Regionais) que demonstra o parte do conjunto de modelos econômicos de equilíbrio geral. fluxo circular de uma economia de mercado e representa a estrutura econômica vigente em Enquanto a MIP detalhadas sobre o relacionamento entre os Ela um determinado período de oferece tempo, informações considerando a sua estrutura social e institucional. setores valor adicionado (saláriosde e lucros) pelo geral. processo produtivo, impostos e faz parte do econômicos, conjunto deo modelos econômicos equilíbrio importações os demandantes finais (famílias, governos,sobre FBCFoerelacionamento a exportação), a MCS Enquanto ae MIP oferece informações detalhadas entrevai os setores econômicos, o valor adicionado (salários e lucros) no pelo processo produtivo, impostos e além das relações de produção inter-setorial e incorpora, modelo, as ações realizadas pelos importações os demandantes (famílias, governos, FBCF e a exportação), a MCS agentes e econômicos detentoresfinais dos fatores de produção e que receberam remunerações pela vai além das relações de produção inter-setorial e incorpora, no modelo, as ações realizadas realização de serviços e dos agentes institucionais que absorveram a produção. pelos agentes detentoresconforme dos fatores de produçãodee que receberam remuneraA econômicos MCS foi estruturada a metodologia Pyatte Round (1985), ções pela realização de serviços e dos agentes institucionais que absorveram a produção. considerando-se como bloco de contas endógenas atividades produtivas, instituições e valor A MCS foi estruturada conforme a metodologia de Pyatte Round (1985), consideranadicionado e como blocos de conta exógena conta de capital e resto do mundo, como do-se como bloco de contas endógenas atividades produtivas, instituições e valor adicionaapresentado por Santana (2005) e detalhado na seção de metodologia deste relatório. do e como blocos de conta exógena conta de capital e resto do mundo, como apresentado A Figura 17 mostra o encadeamento endógeno do impacto de um estímulo exógeno por Santana (2005) e detalhado na seção de metodologia deste relatório. dado as atividades produtivas, uma vez que estas respondem a tal estímulo na seguinte A Figura 17 mostra o encadeamento endógeno do impacto de um estímulo exógeno sequência, conforme Santana (1997, 2005): i): estas é gerado um nível dearenda que vai remunerar dado as atividades produtivas, uma vez que respondem tal estímulo na seguinte os fatores produtivos (capital e trabalho) de salários e lucros (blocoque do vai valor sequência, conforme Santana (1997, 2005):nai):forma é gerado um nível de renda remuii) essa renda ao ser repassada às instituições, parte vai para poupança e a outra nerar adicionado); os fatores produtivos (capital e trabalho) na forma de salários e lucros (bloco do valor parte para o consumo nas atividades produtivas, seguida, dão e a adicionado); ii) essa renda eaoinvestimento ser repassada às instituições, parteque, vai em para poupança outra continuidade parte para oaoconsumo e investimento nas atividades produtivas, que, em seguida, dão fluxo circular da renda. continuidade ao fluxo circular da renda. Figura 17 - Representação do encadeamento endógeno mediante impacto dos Figura 17 - Representação do encadeamento endógeno mediante impacto dos estímulos exógenos estímulos exógenos
Fonte: SANTANA, 2002.
Fonte: SANTANA, 2012
57 choque exógeno Emchoque síntese, um choque exógeno na economia local vai,Em inicialmente, influenciar a Em síntese,Em umsíntese, choque um exógeno naexógeno economia vai, inicialmente, influenciar a síntese, um nalocal economia local vai, inicialmente, influenciar a atividade Em síntese, um choque exógeno na economia local vai, inicialmente, atividade produtiva gera adic produtiva gera valor determina a adistribuição renda dasadas instituições atividade produtiva gera valor adicionado dedetermina distribuição deestaberendavalor dasinflue vidade produtiva gera valoradicionado adicionado determina distribuição de renda
atividade influencia geragasto valor adicionado determina a distribuição de dereng a estrutura de gastode emgasto bensem eprodutiva serviços novamente asatividades produtivas, em as instituições estabelece a estrutura instituições estabelece a estrutura de em bensnovamente e serviços influencia novamente stituiçõeslece estabelece a estrutura bens e serviços influencia as que se inicia um novo fluxo. instituições que estabelece estrutura de gastoatividades em bens eprodutivas, serviços eminfluencia novam que se inicia um produtivas, se iniciaaum novo fluxo. vidades produtivas, ematividades que se inicia um novoem fluxo. atividades produtivas, em para que se inicia um novo estruturada fluxo. 18 12 apresenta a MCS A Tabela apresenta a MCS o estado do produtos Pará, para produtos e 51 12 par A Tabela 18 apresenta a MCS para 18 o estado do Pará, estruturada para 12 eA12Tabela A Tabela 18 apresenta a MCS para o estado do Pará, estruturada para 12 atividades, expressa em milhões de produt reais,
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ
A Tabela 18 apresenta a MCS para o estado do Pará, estruturada para 12 produtos e 12 ati-
vidades, expressa em milhões de reais, e expandida com a inclusão da conta das instituições (consumo das famílias e do governo e a formação bruta de capital fixo) e do valor adicionado, (salários e lucros) o que possibilita avaliar o comportamento desses agregados diante de um choque exógeno (impostos, exportação e importação).
De posse dessa estrutura foi possível calcular as matrizes necessárias para capturar os im-
pactos na economia paraense, resultante do incremento da demanda de determinado produto de um setor/atividade que provocou mudanças na produção, na renda, no consumo, no consumo de produtos importados, no recolhimento de impostos e no emprego, calculados a partir dos multiplicadores para cada uma dessas variáveis. Na sequência, apresentam-se as matrizes de efeito transferência, efeito cruzado, efeito circular e a de efeito global. Tabela 18 18--Matriz Matrizde deContabilidade Contabilidade Social (MCS), estado do Pará, correntes em R$1.000.000) Tabela Social (MCS), estado do Pará, 2009 2009 (valores correntes em (valores R$1.000.000)
1
1- Agropecuária 2-Indústria extrativa 3-Indústria de transformação 4-Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana 5-Construção civil 6-Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação
2
3
4
5
6
Instituições
7
8
9
10
11
12
13
14
Valor Adicionado 15
16
Conta Exógena
17
Exportaçã Exportação o Brasil exterior
18
Demanda total
Conta Endógena Atividades Produtivas
MCS
321 0 267
0 785 273
2.329 999 1.115
0 0 58
0 33 1.388
0 0 203
0 0 42
0 0 77
0 0 20
0 0 15
83 0 510
41 0 537
0 0 0
699 21 3.429
115 0 410
0 0 0
0 0 0
0 0 0
361 957 3.483
911 8.200 5.436
5.623 10.177 16.719
32 0 284
121 0 267
427 2 1.058
673 0 59
0 30 317
131 1 239
31 0 204
20 5 285
10 1 9
2 24 47
164 20 389
115 3 490
0 0 0
896 0 4.547
0 7.791 286
0 0 0
0 0 0
0 0 0
1.320 34 1.475
0 0 232
3.942 7.927 10.080
23
51
691
126
115
523
489
11
28
4
128
113
0
1.488
34
0
0
0
930
92
4.785
0
323
74
28
0
68
21
217
64
2
314
72
0
927
0
0
0
0
231
0
2.320
3
36
29
91
10
0
182
3
458
3
949
39
0
656
0
0
0
0
0
0
2.459
1
147
48
11
37
194
22
57
8
23
126
112
0
5.377
0
0
0
0
14
0
5.981
0 32
0 445
0 178
0 159
0 83
0 375
0 115
0 196
0 125
0 24
0 625
0 321
14.581 354
0 4.352
0 0
0 0
0 0
0 0
0 72
0 11
15.069 7.120
13-Consumo do Governo
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
14.935
0
0
0
14.935
14-Consumo das famílias
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
19.187
3.206
0
0
0
22.393
7-Transporte, armazenagem e correio 8-Serviços de informação 9-Intermediação financeira, seguros complementar e serviços relacionados
e
previdência
10-Atividades imobiliárias e aluguéis 11-Administração, saúde e educação públicas e seguridade social 12-Outros serviços
15-Formação Bruta de Capital Fixo 16-Salários 17-Lucros 18-Impostos Importação Brasil Importação Exterior Valor da produção Pessoal ocupado
Fonte FAPESPA
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
21.222
411
0
0
21.633
970
500
1.873
235
1.471
3.213
250
215
335
83
7.472
2.569
0
0
0
0
0
0
0
0
19.187
2.660
6.109
1.783
1.703
4.343
4.971
2.826
1.092
1.391
5.698
4.287
2.500
0
0
0
0
0
0
0
0
39.363
10
43
114
13
35
155
1
19
10
3
0
9
0
0
0
0
0
0
0
0
411
823
987
4.740
786
66
7
600
123
0
54
0
198
0
0
10.268
0
0
0
0
0
18.653
196
90
1.258
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2.729
0
0
0
9.777
0
14.882
5.623
10.177
16.719
3.942
7.927
10.080
4.785
2.320
2.459
5.981
15.069
7.120
14.935
22.393
21.633
19.187
39.363
411
18.653
14.882
243.659
580.475
12.714
350.761
11.405
230.462
793.923
146.944
29.987
15.274
12.996
360.948
632.216
Fonte: FAPESPA
A Matriz de Propensão Média a Gastar ou Matriz de Coeficientes Técnicos da MCS59(Tabe-
la19) possibilita a distribuição do valor bruto da produção de um setor de atividade econômica alocado na aquisição de insumos dos demais setores, a remuneração dos fatores de produção (Capital e Trabalho), os impostos líquidos e a importação de insumos e bens de capital de outras unidades da federação e do resto do mundo. Essa estrutura mostra a dimensão dos encadeamentos sistêmicos para trás e para frente.
Os resultados da Tabela 19 mostram que, para cada R$1,00 do valor bruto da produção da
atividade agropecuária, 5,71 centavos foram gastos na aquisição de insumo da própria atividade, 0,01 com a indústria extrativa, 4,75 centavos com a indústria de transformação, 0,57 centavos com a produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana, 5,06 centavos com o comércio e serviços de manutenção e reparação, 0,42 centavos com transporte, armazenagem e 52
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ correio, e 0,56 centavos com outros serviços. O acumulado de gastos com insumos de outras atividades pela atividade agropecuária ficou em 0,1714 centavos ou 17,14% do total do valor bruto da produção. A Agropecuária gastou 0,1813 centavos com a aquisição de insumos importados, em que 0,1464 centavos foram importados de outras unidades da federação (80,7%) e o restante de demais localidades do mundo (19,3%). Esses resultados mostram que a atividade Agropecuária realizada no Estado, em 2009, apresentava uma maior dependência de insumos externos que internos.
Do valor total da produção da atividade agropecuária, 0,6455 centavos ou 64,55% foram alo-
cados para remunerar os fatores de produção, em que 0,1724 centavos foram para pagamento de salários (26,7%), 0,4730 centavos para o lucro (73,2%), em que se observou uma elevada distorção na distribuição do valor adicionado uma vez que o valor do lucro foi quase o triplo do valor dos salários. A atividade Agropecuária gerou 0,0018 centavos de Impostos ou 0,18% do valor da produção.
Na atividade da Indústria Extrativa, em 2009, observou-se que para cada R$1,00 do valor bruto
da produção, 0,2405 centavos foram utilizados na aquisição de insumos da própria atividade ou das demais assim distribuídas, ou seja, 24,05% com insumos intermediários: 7,71 centavos da própria atividade; 2,68 centavos da Indústria de Transformação; 1,19 centavos da Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana; 2,62 centavos do Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação; 0,50 centavos do Transporte, armazenagem e correio; 3,17 centavos dos Serviços de informação; 0,35 da Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados; 1,44 centavos das Atividades imobiliárias e aluguéis; e 4,37 centavos de Outros serviços. Tabela 19--Matriz Matrizde depropensão propensão média a gastar da matriz de contabilidade do Pará – 2009 Tabela 19 média a gastar da matriz de contabilidade social dosocial estadodo doestado Pará – 2009 Atividade
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
1-Agropecuária
0,0571
0,0000
0,1393
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0055
0,0058
0,0000
0,0312
0,0053
0,0000
0,0000
2-Indústria extrativa
0,0001
0,0771
0,0597
0,0000
0,0042
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0010
0,0000
0,0000
0,0000
3-Indústria de transformação
0,0475
0,0268
0,0667
0,0147
0,1750
0,0201
0,0087
0,0333
0,0082
0,0026
0,0338
0,0754
0,0000
0,1531
0,0189
0,0000
0,0000
4-Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana
0,0057
0,0119
0,0255
0,1707
0,0000
0,0130
0,0066
0,0086
0,0040
0,0003
0,0109
0,0162
0,0000
0,0400
0,0000
0,0000
0,0000
5-Construção civil
0,0000
0,0000
0,0001
0,0000
0,0037
0,0001
0,0000
0,0021
0,0003
0,0039
0,0013
0,0004
0,0000
0,0000
0,3601
0,0000
0,0000
6-Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação
0,0506
0,0262
0,0633
0,0151
0,0400
0,0237
0,0427
0,1228
0,0037
0,0078
0,0258
0,0689
0,0000
0,2031
0,0132
0,0000
0,0000
7-Transporte, armazenagem e correio
0,0042
0,0050
0,0414
0,0319
0,0145
0,0519
0,1022
0,0049
0,0114
0,0007
0,0085
0,0159
0,0000
0,0665
0,0016
0,0000
0,0000
8-Serviços de informação
0,0000
0,0317
0,0045
0,0071
0,0000
0,0067
0,0044
0,0936
0,0260
0,0004
0,0208
0,0102
0,0000
0,0414
0,0000
0,0000
0,0000
9-Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados
0,0005
0,0035
0,0017
0,0230
0,0013
0,0000
0,0380
0,0012
0,1863
0,0004
0,0630
0,0055
0,0000
0,0293
0,0000
0,0000
0,0000
10-Atividades imobiliárias e aluguéis
0,0002
0,0144
0,0029
0,0028
0,0047
0,0193
0,0045
0,0247
0,0034
0,0039
0,0084
0,0157
0,0000
0,2401
0,0000
0,0000
0,0000
11-Administração, saúde e educação públicas e seguridade social
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,9763
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
12-Outros serviços
0,0056
0,0437
0,0107
0,0404
0,0105
0,0372
0,0241
0,0845
0,0508
0,0039
0,0415
0,0450
0,0237
0,1944
0,0000
0,0000
0,0000
13-Consumo do Governo
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,3794
14-Consumo das famílias
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
1,0000
0,0814
15-Formação Bruta de Capital Fixo
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,5391
16-Salários
0,1724
0,0492
0,1120
0,0595
0,1856
0,3188
0,0523
0,0925
0,1363
0,0139
0,4959
0,3609
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
17-Lucros
0,4730
0,6003
0,1066
0,4321
0,5478
0,4931
0,5907
0,4708
0,5657
0,9526
0,2845
0,3512
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
18-Impostos
0,0018
0,0042
0,0068
0,0032
0,0044
0,0154
0,0002
0,0081
0,0039
0,0005
0,0000
0,0013
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
19-Importação Brasil
0,1464
0,0970
0,2835
0,1994
0,0083
0,0007
0,1255
0,0530
0,0000
0,0090
0,0000
0,0277
0,0000
0,0000
0,4747
0,0000
0,0000
20-Importação Exterior
0,0349
0,0088
0,0752
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,1262
0,0000
0,0000
Fonte: FAPESPA
Fonte: FAPESPA
Os gastos com insumos importados na indústria de extração, para cada R$1,00 do valor bru-
to da produção ficou em 10,58 centavos. A atividade tem menor dependência externa de61insumos que a registrada pela atividade Agropecuária. No entanto, a distribuição do valor adicionado entre os fatores de produção é mais assimétrica, uma vez que os rendimentos relativos ao lucro das em53
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ presas é quase 13 vezes o do valor dos salários, relação bem superior à observada na atividade Agropecuária. O valor bruto da produção resultante da geração dos impostos foi de 0,42 centavos.
A atividade da Indústria de Transformação foi a que apresentou a maior participação na
aquisição de insumos de outros setores econômicos presentes no Estado, uma vez que para cada R$1,00 do valor bruto de produção nessa atividade, 0,4158 centavos ou 41,58% desse valor foram alocados para aquisição de insumos produzidos no próprio Estado e assim distribuídos percentualmente: 13,93% da Agropecuária, 5,97% da Indústria Extrativa, 6,67% da Indústria de Transformação, 2,55% da Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana, 0,01% da Construção Civil, 6,33% do Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação, 4,14% do Transporte, armazenagem e correio, 0,45% dos Serviços de informação, 0,17% da Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados, 0,29% das Atividades imobiliárias e aluguéis, 1,07% de outros serviços.
A dependência de insumos produzidos fora do território paraense na atividade da Indústria de
Transformação foi de 0,3588 centavos para cada R$1,00 do valor bruto de produção gerado nessa atividade ou 35,88% desse valor e foi superior a observada na Agropecuária e na Indústria Extrativa. O valor relativo à remuneração dos fatores de produção ficou em 0,2187 centavos e a distribuição é mais equitativa entre os fatores, uma vez que os salários absorveram 0,1120 centavos e o lucro 0,1067 centavos, respectivamente.
A atividade de produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana
alocou 0,3057 centavos para cada R$1,00 do valor bruto produzido para aquisição de insumo, em que 0,1707 centavos desse valor (55,8%) foi absorvido pelo próprio setor. Os fatores de produção capital e trabalho foram remunerados em 0,4321 centavos e 5,95 centavos, respectivamente, e a atividade gastou com insumos importados de outras unidades da federação 0,1994 centavos.
O gasto com insumos intermediários da atividade comércio e serviços de manutenção e
reparação para cada R$1,00 do valor bruto da produção apresentou o segundo menor valor entre as atividades da ordem de 0,1719 centavos. O valor apropriado pelos fatores trabalho e capital na forma de salários e lucros ficou em 0,188 e 0,4931 centavos, respectivamente.
A atividade de serviços de informação teve um gasto de 0,3757 centavos, com a aquisição
de insumos para realizar R$1,00 do valor bruto da produção, em que os principais itens desse gasto foram em: comércio e serviços de manutenção e reparação (0,1228), o próprio setor (0,0936) e outros serviços (0,0845). Os gastos com salários e lucros foram de 0,0925 e 0,4708, respectivamente. 5.1.1 Leitura dos dados das matrizes que compõem a matriz de efeitos globais 5.1.1.1 Matriz de efeitos-transferência
Antes de passar a interpretar os resultados da matriz de efeitos-globais apresenta-se a lei-
tura os dados das matrizes de efeito-transferência, efeito-cruzado e efeito-circular a partir de um incremento na demanda exógena, destacando que a matriz de efeitos globais resulta da soma desses efeitos. O entendimento desses efeitos é mais evidente a partir da observação da estrutura em blocos da MCS. No anexo, encontram-se cada uma dessas matrizes. A matriz de efeitos-transferência (Tabela 20) reflete as relações entre os setores produtivos da 54
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ economia paraense no que se refere à compra e venda de insumos para realização da produção. A leitura das colunas mostra que para atender a um incremento de R$1,00 na demanda exógena da atividade agropecuária, a própria agricultura necessitará incrementar a produção em 6,91 centavos e simultaneamente devem ocorrer aumentos de 0,38 centavos na indústria extrativa; 5,70 centavos na indústria de transformação; 1,04 centavos na produção e distribuição de eletricidade gás, água, esgoto e limpeza urbana; 6,08 centavos no comércio e serviços de manutenção e reparação; 1,17 centavos na atividade de serviços de informação; 0,17 na intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados; 0,19 centavos nas atividades imobiliárias e aluguéis; e 1,04 centavos em outros serviços.
A indústria de transformação é a que apresenta o maior número de conexões ou de encade-
amentos para trás, o que mostra o elevado grau de dependência dessa atividade com as demais e que deve ser considerado nas ações planejadas pelos órgãos responsáveis pela elaboração e execução da política pública.
Um incremento exógeno de R$1,00 na demanda final da indústria de transformação paraense
exigirá desta novos insumos, mão-de-obra etc, o que implicará em um incremento de 8,71 centavos na própria indústria e simultaneamente nas demais atividades da seguinte forma: na agropecuária, 16,07 centavos; na indústria extrativa, 7,04 centavos; na produção e distribuição de eletricidade gás, água, esgoto e limpeza urbana, 3,80 centavos; comércio e serviços de manutenção e reparação, 8,68 centavos; transporte, armazenagem e correio,5,82; outros serviços, 2,40 centavos; serviços de informação, 0,95 centavos; intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados, 0,67 centavos; atividades imobiliárias e aluguéis, 0,69 centavos.
A atividade da construção civil é outro setor econômico com nível de encadeamento elevado
a montante e para um incremento de R$1,00 na demanda final exógena por produtos dessa atividade no estado do Pará, incrementará à produção do próprio setor 0,38 centavos.
Simultaneamente ocorrerão aumentos na produção das demais atividades nas seguintes
intensidades: 2,87 centavos na atividade agropecuária; 1,71 centavos na indústria extrativa; 19,35 centavos na indústria de transformação; 0,79 centavos na produção e distribuição de eletricidade gás, água, esgoto e limpeza urbana; 5,87 centavos no comércio e serviços de manutenção e reparação; 2,94 centavos na atividade de transporte, armazenagem e correio; 0,25 centavos na atividade de serviços de informação; 0,38 na intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados; 0,72 centavos nas atividades imobiliárias e aluguéis; e 1,80 centavos em outros serviços.
Para um incremento de R$1,00 na demanda final exógena por produtos da atividade de
transporte, armazenagem e correio, a própria atividade deverá incrementar a produção em 11,95 centavos. Simultaneamente ocorrerão aumentos nas demais atividades, assim distribuídos: na agropecuária, 0,25 centavos; na indústria extrativa; na indústria de transformação, 1,55 centavos; na produção e distribuição de eletricidade gás, água, esgoto e limpeza urbana, 1,12 centavos; comércio e serviços de manutenção e reparação, 5,10 centavos; serviços de informação, 0,80 centavos; intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados, 5,29 centavos; atividades imobiliárias e aluguéis, 0,71 centavos; e outros serviços, 3,46 centavos. 55
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ A atividade de serviços de informação é outro setor econômico com nível de encadeamento elevado a montante e para um incremento de R$1,00 na demanda final exógena por produtos dessa atividade no estado do Pará, incrementará à produção do próprio setor 10,63 centavos. Simultaneamente ocorrerão aumentos na produção das demais atividades nas seguintes intensidades: 0,85 centavos na atividade agropecuária; 0,34 centavos na indústria extrativa; 5,29 centavos na indústria de transformação; 1,79 centavos na produção e distribuição de eletricidade gás, água, esgoto e limpeza urbana; 15,21 centavos no comércio e serviços de manutenção e reparação; 2,00 centavos na atividade de transporte, armazenagem e correio; 0,39 na intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados; 3,25 centavos nas atividades imobiliárias e aluguéis; e 10,62 centavos em outros serviços. Matriz de efeitos-transferênciadadaeconomia economia paraense – 2009 Tabela 20 - Matriz de efeitos-transferência paraense – 2009 1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
1-Agropecuária
Atividades
0,0691
0,0061
0,1607
0,0041
0,0287
0,0043
0,0025
0,0085
0,0032
0,0007
0,0128
0,0197
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
2-Indústria extrativa 3-Indústria de transformação 4-Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana 5-Construção civil 6-Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação 7-Transporte, armazenagem e correio 8-Serviços de informação 9-Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados 10-Atividades imobiliárias e aluguéis 11-Administração, saúde e educação públicas e seguridade social 12-Outros serviços
0,0038 0,0570
0,0861 0,0390
0,0704 0,0871
0,0017 0,0257
0,0171 0,1935
0,0018 0,0275
0,0010 0,0155
0,0034 0,0529
0,0012 0,0188
0,0003 0,0042
0,0029 0,0445
0,0058 0,0896
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
0,0104
0,0191
0,0380
0,2090
0,0079
0,0185
0,0112
0,0179
0,0087
0,0008
0,0171
0,0253
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0002
0,0002
0,0001
0,0038
0,0002
0,0001
0,0025
0,0005
0,0040
0,0015
0,0005
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0608
0,0420
0,0868
0,0283
0,0587
0,0338
0,0540
0,1521
0,0167
0,0090
0,0386
0,0850
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
13-Consumo do Governo 14-Consumo das famílias 15-Formação Bruta de Capital Fixo 16-Salários 17-Lucros
Fonte: FAPESPA
0,0117
0,0123
0,0582
0,0474
0,0294
0,0626
0,1195
0,0200
0,0193
0,0017
0,0166
0,0290
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0012
0,0396
0,0095
0,0118
0,0025
0,0089
0,0080
0,1063
0,0366
0,0006
0,0267
0,0138
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0017
0,0064
0,0067
0,0369
0,0038
0,0039
0,0529
0,0039
0,2307
0,0007
0,0792
0,0095
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0019
0,0187
0,0069
0,0055
0,0072
0,0214
0,0071
0,0325
0,0068
0,0042
0,0112
0,0192
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0104
0,0568
0,0240
0,0569
0,0180
0,0441
0,0346
0,1062
0,0705
0,0048
0,0534
0,0555
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
Fonte: FAPESPA
5.1.1.2 Matriz de eEfeitos-cruzados
Os coeficientes da matriz de efeitos-cruzados resultam das interações entre as atividades do 65
bloco das atividades produtivas, as instituições (famílias e governo) e o valor adicionado. Segundo Santana (1997), reflete o efeito spillover ou de transbordamento que se originam das atividades produtivas quando geram valor adicionado e este é apropriado pelas instituições (famílias e o governo), assumindo-se que a distribuição e a estrutura dos canais em que os gastos são efetivados. Vale ressaltar que esses efeitos não são capturados pela MIP.
Os dados da Tabela 21 permitiram mostrar que para um incremento de R$1,00 na demanda
final exógena da atividade agropecuária, levou a um gasto de 21,34 centavos em bens de consumo do governo (21,34%); 26,14 centavos de consumo das famílias (26,14%); e 30,32 centavos na formação bruta de capital fixo ou de bens de investimento das empresas (30,32%). A maior parcela do valor adicionado foi apropriada pelos capitalistas (56,24 centavos) na forma de lucro e 21,56 centavos (21,56%) na forma de salários dos trabalhadores.
Na atividade da indústria extrativa, o incremento de R$1,00 na demanda final resultou em um 56
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ incremento de 28,66 centavos no consumo do governo; 16,08 no consumo de bens das famílias; e 40,73% de bens de investimento realizado pelas empresas. A renda gerada na atividade foi distribuída entre os trabalhadores (9,93 centavos) e empreendedores (75,54 centavos), o que mostra a elevada assimetria na distribuição do valor adicionado nesta atividade.
As atividades da indústria de transformação acabam respondendo de forma mais equitativa
a um incremento de R$1,00 de demanda exógena, uma vez que a distribuição do valor adicionado torna-se mais simétrica com os trabalhadores se apropriando de 11,39 centavos e os empresários de 35,11 centavos. Em relação ao gasto com o consumo do governo, das famílias e a parcela alocada para o investimento, os incrementos foram os seguintes, respectivamente: 13,32 centavos, 22,51 centavos e 18,93 centavos. Um incremento de R$1,00 na demanda final exógena da atividade da construção civil, levou a um gasto de 25,06 centavos em bens de consumo do governo; 29,56 centavos de consumo das famílias; e 35,61 centavos na formação bruta de capital fixo. A maior parcela do valor adicionado foi apropriada pelos capitalistas: 66,1% (66,06 centavos) na forma de lucro e 24,18 centavos na forma de salários dos trabalhadores.
Na atividade de comércio e serviço de manutenção e reparação, o incremento de R$1,00 na
demanda final resultou em um aumento de 22,88 centavos no consumo do governo; 40,46 no consumo de bens das famílias; e 32,52% de bens de investimento realizado pelas empresas. A renda gerada na atividade foi distribuída entre os trabalhadores (35,55 centavos) e empreendedores (66,06 centavos).
As atividades de transporte, armazenagem e correio, diante de um incremento de R$1,00 de
demanda exógena, responderam com aumento de 28,41 centavos do consumo do governo; 16,03 centavos do consumo das famílias; e 40,37 centavos para os gastos com bens de investimento. A renda agregada na atividade foi distribuída entre trabalhadores (9,93 centavos) e empresários (74,89 centavos). 5.1.1.3 Matriz de eEfeitos-circular
Os coeficientes dessa matriz refletem os resultados dos efeitos iniciados no bloco de rela-
ções intersetoriais onde ocorrem as transações de compra e venda de insumos e que levam ao bloco do valor adicionado cujo excedente ao que é gasto com a aquisição de insumos do próprio setor de atividade é gasto na aquisição de produtos de outras atividades produtivas.
Os resultados dos efeitos-circular encontram-se resumidos na Tabela 22 e mostra que os
multiplicadores intersetoriais da matriz de efeito-circular são superiores ao obtido na matriz de efeitos-transferência. A leitura desse indicador, tomando como base Santana (1997), diz que, adicionalmente ao efeito-transferência, a atividade agropecuária teria de incrementar 9,46 centavos ao valor do produto para atender a uma demanda exógena de R$1,00 por produto da própria atividade.
A distribuição dos incrementos pelas demais atividades se dá como observado na primeira
coluna da matriz de efeitos-circular da economia paraense: 2,39 centavos na indústria extrativa; 32,73 centavos na indústria de transformação; 8,45 centavos na produção e distribuição de eletricidade gás, água, esgoto e limpeza urbana; 6,08 centavos no comércio e serviços de manutenção e reparação; 34,99 centavos na construção civil; 33,31 centavos no comércio e serviços de manu57
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ tenção e reparação; 13,73 centavos no transporte, armazenagem e correio; 7,63 centavos na atividade de serviços de informação; 10,19 na intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados; 27,85 centavos nas atividades imobiliárias e aluguéis; 66,06 centavos na administração, saúde e educação públicas e seguridade social; e 30,38 centavos em outros serviços.
A leitura das demais atividades é similar e não apresentaremos para não cansar o leitor que
pode fazer a leitura direta do anexo. Tabela 21 21 -- Matriz Matriz de deefeitos-cruzados efeitos-cruzados economia paraense – 2009 dada economia paraense – 2009 Atividade 1-Agropecuária 2-Indústria extrativa 3-Indústria de transformação 4-Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana 5-Construção civil 6-Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação 7-Transporte, armazenagem e correio 8-Serviços de informação 9-Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados 10-Atividades imobiliárias e aluguéis 11-Administração, saúde e educação públicas e seguridade social 12-Outros serviços 13-Consumo do Governo 14-Consumo das famílias 15-Formação Bruta de Capital Fixo 16-Salários 17-Lucros
Fonte: FAPESPA
1 0,0000 0,0000 0,0000
2 0,0000 0,0000 0,0000
3 0,0000 0,0000 0,0000
4 0,0000 0,0000 0,0000
5 0,0000 0,0000 0,0000
6 0,0000 0,0000 0,0000
7 0,0000 0,0000 0,0000
8 0,0000 0,0000 0,0000
9 0,0000 0,0000 0,0000
10 0,0000 0,0000 0,0000
11 0,0000 0,0000 0,0000
12 0,0000 0,0000 0,0000
13 0,0129 0,0030 0,0456
14 0,0636 0,0138 0,1971
15 0,0191 0,0075 0,0910
16 0,0636 0,0138 0,1971
17 0,0204 0,0063 0,0824
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
0,0173 0,0015
0,0652 0,0013
0,0039 0,3615
0,0652 0,0013
0,0140 0,1956
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0397
0,2553
0,0369
0,2553
0,0557
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
0,0000 0,0000
0,0169 0,0264
0,1057 0,0540
0,0144 0,0012
0,1057 0,0540
0,0228 0,0151
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0775
0,0451
0,0017
0,0451
0,0340
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0000
0,0114
0,2526
0,0030
0,2526
0,0265
0,0000 0,0000 0,2134 0,2614
0,0000 0,0000 0,2866 0,1608
0,0000 0,0000 0,1332 0,2251
0,0000 0,0000 0,2359 0,1646
0,0000 0,0000 0,2506 0,2956
0,0000 0,0000 0,2288 0,4046
0,0000 0,0000 0,2841 0,1603
0,0000 0,0000 0,2652 0,2572
0,0000 0,0000 0,2931 0,2692
0,0000 0,0000 0,3672 0,0990
0,0000 0,0000 0,1597 0,5847
0,0000 0,0000 0,1872 0,4679
0,9763 0,0772 0,0000 0,0000
0,0000 0,2303 0,0000 0,0000
0,0000 0,0076 0,0000 0,0000
0,0000 0,2303 0,0000 1,0000
0,3704 0,0522 0,3794 0,0814
0,3032 0,2156 0,5624
0,4073 0,0993 0,7554
0,1893 0,1965 0,3511
0,3352 0,1139 0,6218
0,3561 0,2418 0,6606
0,3252 0,3555 0,6032
0,4037 0,0993 0,7489
0,3768 0,2002 0,6989
0,4165 0,2063 0,7725
0,5218 0,0202 0,9679
0,2269 0,5504 0,4209
0,2660 0,4277 0,4934
0,0000 0,5475 0,4226
0,0000 0,2226 0,6490
0,0000 0,0968 0,2567
0,0000 0,0000 0,0000
0,5391 0,0000 0,0000
Fonte: FAPESPA
Tabela 22 - Matriz de efeitos-circular efeitos-circularda da economia economia paraense paraense ––2009 Tabela Matriz de 2009 Atividade 1-Agropecuária 2-Indústria extrativa 3-Indústria de transformação 4-Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana 5-Construção civil 6-Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação 7-Transporte, armazenagem e correio 8-Serviços de informação 9-Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados 10-Atividades imobiliárias e aluguéis 11-Administração, saúde e educação públicas e seguridade social 12-Outros serviços 13-Consumo do Governo 14-Consumo das famílias 15-Formação Bruta de Capital Fixo 16-Salários 17-Lucros
Fonte: FAPESPA
1 0,0946 0,0239 0,3273
2 0,0950 0,0244 0,3331
3 0,0695 0,0174 0,2390
4 0,0837 0,0214 0,2922
5 0,1092 0,0276 0,3781
6 0,1224 0,0306 0,4206
7 0,0944 0,0242 0,3306
8 0,1062 0,0269 0,3688
9 0,1148 0,0292 0,3993
10 0,1038 0,0270 0,3668
11 0,1363 0,0335 0,4629
12 0,1232 0,0306 0,4208
13 0,1360 0,0335 0,4619
14 0,1048 0,0265 0,3630
15 0,0429 0,0108 0,1485
16 0,1048 0,0265 68 0,3630
17 0,0833 0,0207 0,2849
0,0845 0,3499
0,0834 0,3949
0,0626 0,2429
0,0737 0,3377
0,0975 0,4065
0,1104 0,4243
0,0828 0,3918
0,0943 0,4081
0,1019 0,4452
0,0898 0,4637
0,1249 0,4154
0,1120 0,4011
0,1246 0,4151
0,0934 0,3935
0,0383 0,1591
0,0934 0,3935
0,0756 0,2753
0,3331
0,3288
0,2465
0,2907
0,3841
0,4347
0,3264
0,3717
0,4015
0,3545
0,4918
0,4409
0,4906
0,3680
0,1510
0,3680
0,2975
0,1373 0,0763
0,1355 0,0762
0,1017 0,0562
0,1198 0,0671
0,1584 0,0881
0,1793 0,0991
0,1345 0,0756
0,1532 0,0855
0,1655 0,0924
0,1460 0,0828
0,2029 0,1110
0,1819 0,1000
0,2024 0,1107
0,1517 0,0844
0,0623 0,0346
0,1517 0,0844
0,1227 0,0675
0,1019
0,1067
0,0734
0,0929
0,1178
0,1289
0,1059
0,1159
0,1257
0,1197
0,1379
0,1272
0,1376
0,1134
0,0462
0,1134
0,0864
0,2785
0,2676
0,2085
0,2383
0,3207
0,3681
0,2658
0,3082
0,3323
0,2830
0,4260
0,3777
0,4248
0,3067
0,1262
0,3067
0,2542
0,6606 0,3038 0,4633 0,7990
0,7460 0,3004 0,4775 0,8512
0,4584 0,2247 0,3364 0,5711
0,6380 0,2655 0,4175 0,7382
0,7675 0,3504 0,5355 0,9252
0,8008 0,3962 0,5914 1,0019
0,7401 0,2982 0,4740 0,8448
0,7707 0,3392 0,5242 0,9139
0,8407 0,3665 0,5680 0,9927
0,8763 0,3243 0,5304 0,9657
0,7834 0,4476 0,6428 1,0519
0,7568 0,4016 0,5880 0,9794
0,7828 0,4465 0,8018 1,6321
0,7429 0,3358 0,7609 1,1669
0,3003 0,1378 0,3076 0,4806
0,7429 0,3358 0,7609 1,1669
0,5194 0,2710 0,5321 0,9734
0,6583 0,6996 1,2211
0,6785 0,7487 1,2585
0,4779 0,4989 0,8865
0,5933 0,6486 1,1004
0,7609 0,8102 1,4113
0,8404 0,8750 1,5587
0,6735 0,7430 1,2492
0,7449 0,8014 1,3816
0,8071 0,8708 1,4970
0,7536 0,8519 1,3978
0,9133 0,9140 1,6940
0,8355 0,8531 1,5497
1,1393 0,9125 1,6906
1,0812 0,7810 1,3565
0,4371 0,3177 0,5541
1,0812 1,0036 2,0055
0,7560 0,8592 1,4023
Fonte: FAPESPA
69
58
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ 5.1.1.4 Matriz de eEfeitos-globais
A matriz de efeitos-globais, algebricamente, é obtida pela adição das matrizes de efeitos
transferência, cruzado e circular. A matriz captura os impactos diretos e indiretos de uma variação na demanda exógena, resultante das interações intersetoriais internas (representados pela diagonal principal) e com a rede de fornecedores ou efeitos para trás (lido nas colunas) e de clientes ou de efeitos para frente (lido nas linhas), que foram produzidos para atender mudanças unitárias nas demandas exógenas por produtos e serviços das atividades produtivas regionais.
A Tabela 23 resume a matriz de efeitos-globais para economia paraense em 2009, e mostra
que para atender a um impulso adicional de R$1,00 na demanda exógena por produtos da agropecuária paraense, esta deveria aumentar em 16,37 centavos o valor bruto da produção, enquanto as demais atividades teriam de incrementar seus valores de produção como descrito a seguir: 2,77 centavos na indústria extrativa; 38,44 centavos na indústria de transformação; 9,49 centavos na produção e distribuição de eletricidade gás, água, esgoto e limpeza urbana; 6,08 centavos no comércio e serviços de manutenção e reparação; 34,99 centavos na construção civil; 39,39 centavos no comércio e serviços de manutenção e reparação; 14,90 centavos no transporte, armazenagem e correio; 7,75 centavos na atividade de serviços de informação; 10,35 na intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados; 28,03 centavos nas atividades imobiliárias e aluguéis; 66,06 centavos na administração, saúde e educação públicas e seguridade social; e 31,43 centavos em outros serviços. Ademais, deveriam ser incrementados a massa salários 91,52 centavos, e a de lucros, R$1,78. O valor incremental pago aos fatores de produção é apropriado pelas instituições da seguinte maneira: R$0,68 ou 25,1% para o consumo do governo, R$1,06 ou 39,3% para o consumo das famílias e R$0,96 ou 35,6% para a formação bruta de capital fixo.
A indústria extrativa paraense para responder a um impulso adicional de R$1,00 na demanda
exógena de seus produtos teria de incrementar o seu valor bruto de produção na ordem de 11,05 centavos, enquanto a agropecuária teria de aumentar o seu valor bruto de produção em 10,12 centavos; a indústria de transformação, em 37,20 centavos; a produção e distribuição de eletricidade gás, água, esgoto e limpeza urbana, 10,25 centavos; o comércio e serviços de manutenção e reparação em 37,08 centavos; construção civil, em 39,51 centavos; comércio e serviços de manutenção e reparação, em 37,08 centavos; transporte, armazenagem e correio, em 14,78 centavos; atividade de serviços de informação, em 11,57 centavos; intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados, em 11,31; atividades imobiliárias e aluguéis, em 28,63 centavos; administração, saúde e educação públicas e seguridade social, em 74,60 centavos; e 35,72 centavos, em outros serviços. O incremento no conjunto dos salários foi de R$0,85 e dos lucros R$2,01 (70,2%). O valor adicionado foi apropriado pelas instituições da seguinte forma: R$0,76 para o consumo do governo; R$1,01 para o consumo das famílias; e R$2,01 no consumo de bens de investimento.
A indústria de transformação paraense para responder a um impulso adicional de R$1,00 na
demanda exógena de seus produtos teria de incrementar o seu valor bruto de produção na ordem de 32,61 centavos, enquanto a agropecuária teria de aumentar o seu valor bruto de produção em 23,02 centavos; a indústria extrativa, em 8,78 centavos; a produção e distribuição de eletricidade 59
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ gás, água, esgoto e limpeza urbana, em 10,06 centavos; o comércio e serviços de manutenção e reparação, em 33,33 centavos; construção civil, em 24,31 centavos; transporte, armazenagem e correio, em 15,98 centavos; atividade de serviços de informação, em 6,57 centavos; intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados, em 8,01 centavos; atividades imobiliárias e aluguéis, em 21,54 centavos; administração, saúde e educação públicas e seguridade social, em 45,84 centavos; e 24,87 centavos, em outros serviços.
O incremento no conjunto dos salários foi de R$0,70 e dos lucros R$1,24 (70,2%). O valor
adicionado foi apropriado pelas instituições da seguinte forma: R$0,76 para o consumo do governo; R$1,01 para o consumo das famílias; e R$2,01 (64,0%) no consumo de bens de investimento.
Se a leitura for feita para cada linha, tem-se no caso da agropecuária que para atender in-
crementos unitários na demanda exógena dos setores agropecuário, indústria extrativa, indústria de transformação até outros serviços, a agropecuária deveria incrementar, em 2009, o valor de sua produção em 16,37 centavos, 19,12 centavos, 23,02 centavos e a sequência dos coeficientes até 14,29 centavos para outros serviços. Tabela 23 dada economia paraense – 2009 Tabela 23 -- Matriz Matriz de deefeitos-globais efeitos-globais economia paraense – 2009 Atividade 1-Agropecuária 2-Indústria extrativa 3-Indústria de transformação 4-Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana 5-Construção civil 6-Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação 7-Transporte, armazenagem e correio 8-Serviços de informação 9-Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados 10-Atividades imobiliárias e aluguéis 11-Administração, saúde e educação públicas e seguridade social 12-Outros serviços 13-Consumo do Governo 14-Consumo das famílias 15-Formação Bruta de Capital Fixo 16-Salários 17-Lucros
Fonte: FAPESPA
1 1,1637 0,0277 0,3844
2 0,1012 1,1105 0,3720
3 0,2302 0,0878 1,3261
4 0,0878 0,0230 0,3179
5 0,1379 0,0446 0,5716
6 0,1267 0,0324 0,4481
7 0,0969 0,0252 0,3462
8 0,1147 0,0304 0,4217
9 0,1181 0,0304 0,4181
10 0,1044 0,0272 0,3710
11 0,1491 0,0364 0,5074
12 0,1429 0,0364 0,5104
13 0,1490 0,0364 0,5075
14 0,1684 0,0403 0,5601
15 0,0620 0,0184 0,2395
16 0,1684 0,0403 0,5601
17 0,1037 0,0270 0,3673
0,0949 0,3499
0,1025 0,3951
0,1006 0,2431
1,2827 0,3378
0,1054 1,4103
0,1289 0,4245
0,0940 0,3919
0,1122 0,4106
0,1105 0,4457
0,0906 0,4677
0,1420 0,4169
0,1373 0,4017
0,1419 0,4166
0,1585 0,3947
0,0422 0,5206
0,1585 0,3947
0,0895 0,4709
0,3939
0,3708
0,3333
0,3190
0,4428
1,4685
0,3805
0,5238
0,4182
0,3635
0,5304
0,5260
0,5303
0,6234
0,1879
0,6234
0,3533
0,1490 0,0775
0,1478 0,1157
0,1598 0,0657
0,1672 0,0790
0,1877 0,0906
0,2418 0,1080
1,2540 0,0836
0,1732 1,1918
0,1848 0,1290
0,1477 0,0834
0,2195 0,1377
0,2109 0,1137
0,2193 0,1371
0,2574 0,1385
0,0766 0,0358
0,2574 0,1385
0,1455 0,0826
0,1035
0,1130
0,0801
0,1298
0,1217
0,1328
0,1587
0,1197
1,3564
0,1204
0,2171
0,1367
0,2152
0,1585
0,0479
0,1585
0,1204
0,2803
0,2863
0,2154
0,2438
0,3279
0,3895
0,2729
0,3406
0,3390
1,2873
0,4372
0,3969
0,4363
0,5593
0,1292
0,5593
0,2807
0,6606 0,3143 0,6767 1,0605 0,9615 0,9152 1,7835
0,7460 0,3572 0,7641 1,0120 1,0858 0,8480 2,0139
0,4584 0,2487 0,4696 0,7962 0,6672 0,6954 1,2376
0,6380 0,3224 0,6534 0,9028 0,9285 0,7625 1,7222
0,7675 0,3684 0,7861 1,2208 1,1170 1,0520 2,0719
0,8008 0,4403 0,8203 1,4065 1,1655 1,2304 2,1619
0,7401 0,3329 0,7581 1,0050 1,0772 0,8423 1,9981
0,7707 0,4454 0,7894 1,1711 1,1216 1,0016 2,0805
0,8407 0,4370 0,8611 1,2619 1,2236 1,0771 2,2695
0,8763 0,3290 0,8976 1,0648 1,2754 0,8721 2,3657
1,7834 0,5010 0,8025 1,6366 1,1402 1,4643 2,1149
0,7568 1,4571 0,7752 1,4472 1,1015 1,2808 2,0431
1,7591 0,5237 1,8018 1,6321 1,1393 1,4600 2,1132
0,7429 0,5661 0,7609 2,1669 1,0812 1,0036 2,0055
0,3003 0,1454 0,3076 0,4806 1,4371 0,4145 0,8108
0,7429 0,5661 0,7609 2,1669 1,0812 2,0036 2,0055
0,8899 0,3232 0,9115 1,0548 1,2952 0,8592 2,4023
Fonte: FAPESPA
5.1.2 Matriz de efeitos globais e sua decomposição por atividade Nesta seção apresentam-se os resultados da matriz de efeitos globais e a sua decomposição pelos efeitos transferência, cruzados e circular para a economia paraense, em 2009, em que os valores 72 contidos na matriz de efeitos globais representam as respostas imediatas de cada setor a variações unitárias das atividades exógenas. Observa-se que os efeitos cruzados são nulos quando os setores e as atividades estimuladas pertencem ao mesmo bloco matricial, assim como os setores pertencentes aos blocos de instituições e de valor adicionado apresentam efeitos transferência nulos. Essa forma de apresentar os efeitos multiplicadores, diante de um incremento unitário da demanda exógena por produtos desenvolvidos por cada uma das atividades é uma forma mais amigável de interpretar os resultados e contribuir com o formulador das politicas públicas em relação ao alcance das políticas. Neste caso, cada atividade sofre um choque por conta do aumento da demanda exógena e 60
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ para atender ao estímulo recebido necessitará realizar novas compras com fornecedores que, por sua vez, ampliarão sua produção, capturado pelo efeito-transferência, o que incrementará o valor adicionado e a parcela apropriada pelos trabalhadores, empresas e governo por conta dos impostos, o que provocará um transbordamento dos gastos, capturado pelo efeito-cruzado. O excedente da renda das famílias e das instituições será aplicado na aquisição de bens e serviços de outras atividades, além daquela em que se originou o choque o que é mensurado pelo efeito-cruzado, e é dessa forma que se desenvolve a interpretação dos dados das Tabelas 20 a 31. 5.1.2.1 A Agropecuária como atividade induzida Supondo-se que a demanda exógena da atividade agropecuária seja expandida em uma unidade monetária, o multiplicador de magnitude 1,1637 reflete a injeção inicial de igual magnitude (uma unidade monetária) mais a expansão de R$0,1637, decomposta nas proporções de R$0,0691 para o efeito-transferência e R$0,0946 para o efeito circular da economia, conforme a Tabela 20. No caso de uma expansão da demanda exógena por produto da agropecuária paraense na ordem de R$1 bilhão, o efeito-global será de R$163,7 milhões, em que R$69,1 milhões do valor da produção decorrem do efeito-transferência oumaior das fator transações de na insumo-produto e R$94,6 milhões das tranDentre os setores com de impacto resposta ao incremento na demanda sações comerciais registradas no efeito-circular. por produtos da agropecuária destacam-se: administração, saúde e educação públicas e Dentre os setores com maior fator de impacto na resposta ao incremento na demanda por seguridade social, com efeito-global de R$660,6 milhões, atribuído, integralmente, ao efeitoprodutos da agropecuária destacam-se: administração, saúde e educação públicas e seguridade socircular, que captura as transações comerciais; indústria de transformação, com efeito-global cial, com efeito-global de R$660,6 milhões, atribuído, integralmente, ao efeito-circular, que captura de R$384,4 milhões, indústria formados por milhões do com efeito-transferência R$327,3 milhões as transações comerciais; de R$57,0 transformação, efeito-globalede R$384,4 milhões, fordoR$57,0 efeito-circular; civil, com efeito-global de milhões R$349,9 do milhões, decorrentes,construção mados por milhõesconstrução do efeito-transferência e R$327,3 efeito-circular; civil, comintegralmente, efeito-globaldo deefeito-circular; R$349,9 milhões, decorrentes, do efeito-circular; comércio e serviços de integralmente, manutenção e reparação, com efeito- comércio e serviçosglobal de manutenção e reparação, com efeito-global de R$393,9 em que eR$60,8 mide R$393,9 milhões, em que R$60,8 milhões são decorrentes do milhões, efeito-transferência lhões são decorrentes do efeito-transferência e R$333,1 milhões, do efeito-circular. R$333,1 milhões, do efeito-circular. Tabela 24 - Decomposição dos multiplicadores globais da MCS induzido pela atividade agropecuária, Estado do Pará, 2009
Tabela 24 - Decomposição dos multiplicadores globais da MCS induzido pela atividade agropecuária, Estado do Pará, 2009
Setor afetado Agropecuária Indústria extrativa Indústria de transformação Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana. Construção civil. Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação. Transporte, armazenagem e correio. Serviços de informação. Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados. Atividades imobiliárias e aluguéis. Administração, saúde e educação públicas e seguridade social. Outros serviços. Consumo do Governo. Consumo das famílias. Formação Bruta de Capital Fixo Salários Lucros
Fonte: FAPESPA
Efeito Global (Eg) 1,1637 0,0277 0,3844
Efeito Transferência (Et) 0,0691 0,0038 0,0570
Efeito Cruzado (Ecz) 0,0000 0,0000 0,0000
Efeito Circular (Eci) 0,0946 0,0239 0,3273
0,0949
0,0104
0,0000
0,0845
0,3499 0,3939 0,1490 0,0775
0,0000 0,0608 0,0117 0,0012
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3499 0,3331 0,1373 0,0763
0,1035
0,0017
0,0000
0,1019
0,2803
0,0019
0,0000
0,2785
0,6606
0,0000
0,0000
0,6606
0,3143 0,6767 1,0605 0,9615 0,9152 1,7835
0,0104 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,0000 0,2134 0,2614 0,3032 0,2156 0,5624
0,3038 0,4633 0,7990 0,6583 0,6996 1,2211 Fonte: FAPESPA
Os resultados mostram que, na formação do efeito-global presente na atividade agropecuária paraense, os efeitos-circular são superiores aos efeitos-transferência, indicando
61
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ
Os resultados mostram que, na formação do efeito-global presente na atividade agropecuária
paraense, os efeitos-circular são superiores aos efeitos-transferência, indicando que valores adicionais da demanda exógena incrementam o valor bruto da produção dos demais setores de forma
R$1,7837bilhão, emdas quetransações R$562,4milhões são decorrentes dopelo efeito-cruzado e R$1,221bilhão simultânea e por conta comerciais capturadas efeito-circular.
doOefeito-circular. efeito-global sobre a massa salarial resultará em um aumento de R$915,2milhões, para
um incremento na demanda exógena de R$1bilhão, em que R$215,6milhões são atribuídos ao
5.1.2.2 A Indústria Extrativa como atividade induzida efeito-cruzado e R$699,6milhões ao efeito-circular. O lucro deve crescer R$1,7837bilhão, em que R$562,4milhões são decorrentes do efeito-cruzado e R$1,221bilhão do efeito-circular.
É a atividade que apresenta o menor efeito-global, ou seja, a que menos responde a um
aumento da demanda exógena, porém, consegue adicionar valor nas demais atividades por
5.1.2.2 A Indústria Extrativa como atividade induzida
conta do efeito-transferência, das inter-relações na compra de insumos paraa oum auÉ a atividade que apresentadecorrente o menor efeito-global, ou seja, a que menos responde desenvolvimento de sua atividade. mento da demanda exógena, porém, consegue adicionar valor nas demais atividades por conta do
efeito-transferência, decorrente das da inter-relações na compra de insumos para em o desenvolvimento Em reposta ao aumento demanda exógena da atividade extrativa R$1,00, o de sua atividade. de magnitude 1,1105 reflete a injeção inicial de igual magnitude (uma unidade multiplicador Em reposta ao aumento da demanda exógena da atividade extrativa em R$1,00, o multiplica-
de real) adicionado da expansão de R$0,1105, decomposta nas proporções de R$0,0861 para
dor de magnitude 1,1105 reflete a injeção inicial de igual magnitude (uma unidade de real) adiciona-
o efeito-transferência e R$0,0244 para o efeito-circular da economia, conforme a Tabela 21.
do da expansão de R$0,1105, decomposta nas proporções de R$0,0861 para o efeito-transferência
de uma expansão da demanda exógena por produto e R$0,0244 No paracaso o efeito-circular da economia, conforme a Tabela 21. da indústria extrativa
paraense de R$1 bilhão, o efeito-global de 110,5damilhões, que R$86 No casonadeordem uma expansão da demanda exógena será por produto indústriaem extrativa paraense
na ordem de decorreram R$1 bilhão,do o efeito-global será dee R$24,5, 110,5 milhões, em que R$86 milhões decorreram do milhões efeito-transferência do efeito-circular, neste caso observa-se efeito-transferência e relações R$24,5, intersetores do efeito-circular, neste a importância das relações a importância das capturadas na caso matrizobserva-se de insumo-produto. intersetores capturadas na matriz de insumo-produto.
Tabela 25 - Decomposição dos multiplicadores globais da MCS induzido pela indústria extrativa, Estado do Pará, 2009
Tabela 25 - Decomposição dos multiplicadores globais da MCS induzido pela indústria extrativa, Estado do Pará, 2009
Setor afetado Agropecuária Indústria extrativa Indústria de transformação Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana Construção civil Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação Transporte, armazenagem e correio Serviços de informação Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados Atividades imobiliárias e aluguéis Administração, saúde e educação públicas e seguridade social Outros serviços Consumo do Governo Consumo das famílias Formação Bruta de Capital Fixo Salários Lucros
Fonte: FAPESPA
Efeito Global (Eg) 0,1012 1,1105 0,3720
Efeito Transferência (Et) 0,0061 0,0861 0,0390
Efeito Cruzado (Ecz) 0,0000 0,0000 0,0000
Efeito Circular (Eci) 0,0950 0,0244 0,3331
0,1025
0,0191
0,0000
0,0834
0,3951 0,3708 0,1478 0,1157
0,0002 0,0420 0,0123 0,0396
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3949 0,3288 0,1355 0,0762
0,1130
0,0064
0,0000
0,1067
0,2863
0,0187
0,0000
0,2676
0,7460
0,0000
0,0000
0,7460
0,3572 0,7641 1,0120 1,0858 0,8480 2,0139
0,0568 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,0000 0,2866 0,1608 0,4073 0,0993 0,7554
0,3004 0,4775 0,8512 0,6785 0,7487 1,2585 Fonte: FAPESPA
62
75
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ
O impacto provocado pelo aumento da demanda exógena em R$1 bilhão por produtos da
atividade extrativa, além de refletir no próprio setor, amplia a demanda por produtos dos demais setores, incrementando o valor bruto da produção, com destaque para as seguintes atividades: indústria de transformação, com efeito-global de R$372,0 milhões, em que o efeito-circular foi da ordem de R$333,1 milhões e o efeito-transferência, R$39,0 milhões; construção civil, com efeito-global de R$395,1 milhões, cabendo ao efeito-transferência, R$0,2 milhões e ao efeito-circular, R$394,9 milhões; o setor comércio teve um efeito-global de R$370,8 milhões, rateado entre o efeito-transferência de R$42,0 milhões e efeito-circular de R$328,8 milhões.
Nesta atividade, os efeitos-circular são superiores ao efeito-transferência, decorrente das
relações intersetoriais, e ao efeito-cruzado, decorrente da apropriação valor adicionado pelos trabalhadores, empresário e o governo. Dessa forma, a maior parcela do efeito-global veio das transações comerciais realizadas pelas atividades produtivas que foram impactadas por um incremento da demanda exógena por produtos da atividade de indústria extrativa.
O efeito-global sobre a massa salarial resultará em um aumento de R$848 milhões, para um
incremento na demanda exógena de R$1 bilhão, em que R$99,3 é atribuído ao efeito-cruzado e R$748,7milhões ao efeito-circular. O lucro deve crescer R$2,0139 bilhões, em que R$755,4 milhões são decorrentes do efeito-cruzado e R$1,2585 bilhão, do efeito-circular. 5.1.2.3 A Indústria de transformação como atividade induzida
Entre os 12 setores analisados na MCS para o estado do Pará, a indústria de transformação
apresenta o sexto maior valor de efeito-global, 1,3261, indicando que para cada R$1 bilhão adicional da demanda exógena, o setor necessita incrementar o valor da produção em R$326,1 milhões, em que R$87,1 milhões foram atribuídos ao efeito-transferência e R$239,0 milhões, ao efeito-circular, conforme a Tabela 26.
As atividades que apresentaram as maiores respostas ao incremento adicional da deman-
da exógena por produtos da indústria de transformação foram agropecuária, com efeito global de R$230,2 milhões, em que R$160,7 milhões foram atribuídos ao efeito-transferência e R$69,5 milhões, ao efeito-circular. O incremento gerado no valor adicionado se distribuirá na forma de salários pagos aos trabalhadores na ordem de R$695,4 milhões e na forma de lucro dos empresários, em R$1,238 bilhão.
A partir do efeito induzido pelo incremento do valor bruto da produção da indústria de trans-
formação paraense, outros setores foram estimulados por conta das conexões iniciais e seus desdobramentos com destaque para: comércio e serviços de manutenção e reparação com elevação de R$333,3 milhões, calculado pelo efeito-global, em que R$86,8 milhões foram atribuídos ao efeito-transferência e R$246,5 milhões, ao efeito-circular; transporte, armazenagem e correio, com aumento de R$159,8 milhões, expressos pelo efeito-global, decorrentes, em parte, do efeito-transferência R$5,28 milhões e outra parte do efeito-circular em R$101,7 milhões; construção civil, com efeito-global de R$243,1 milhões, quase todo decorrente do efeito circular de R$242,9 milhões. 63
decorrentes, em parte, do efeito-transferência R$5,28 milhões e outra parte do efeito-circular em R$101,7 milhões; construção civil, com efeito-global deMEDIDAS R$243,1 milhões, quase todo DA ATIVIDADE
ECONÔMICA decorrente do efeito circular de R$242,9 milhões.
NO ESTADO DO PARÁ
Tabela 26 - Decomposição dos multiplicadores globais da MCS induzido pela indústria de transformação, Estado do Pará, 2009
Tabela 26 - Decomposição dos multiplicadores globais da MCS induzido pela indústria de transformação, Estado do Pará, 2009
Setor afetado (j) Agropecuária Indústria extrativa Indústria de transformação Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana Construção civil Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação Transporte, armazenagem e correio Serviços de informação Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados Atividades imobiliárias e aluguéis Administração, saúde e educação públicas e seguridade social Outros serviços Consumo do Governo Consumo das famílias Formação Bruta de Capital Fixo Salários Lucros
Fonte: FAPESPA
Efeito Global (Eg) 0,2302 0,0878 1,3261
Efeito Transferência (Et) 0,1607 0,0704 0,0871
Efeito Cruzado (Ecz) 0,0000 0,0000 0,0000
Efeito Circular (Eci) 0,0695 0,0174 0,2390
0,1006
0,0380
0,0000
0,0626
0,2431 0,3333 0,1598 0,0657
0,0002 0,0868 0,0582 0,0095
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,2429 0,2465 0,1017 0,0562
0,0801
0,0067
0,0000
0,0734
0,2154
0,0069
0,0000
0,2085
0,4584
0,0000
0,0000
0,4584
0,2487 0,4696 0,7962 0,6672 0,6954 1,2376
0,0240 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,0000 0,1332 0,2251 0,1893 0,1965 0,3511
0,2247 0,3364 0,5711 0,4779 0,4989 0,8865 Fonte: FAPESPA
Cabe ressaltar que o efeito-circular foi superior ao efeito-transferência na indústria de
Cabe ressaltar que o efeito-circular foi superior ao efeito-transferência na indústria de transfor-
mostrando que as comerciais transações comerciais com o excedente renda mação,transformação, mostrando que as transações realizadas realizadas com o excedente de renda de das famílias,
das famílias, empresas induziu o incremento do econsumo e serviços empresas e governos induziueogovernos incremento do consumo de bens serviçosde dobens próprio setor e do dos demais. próprio setor e dos demais.
5.1.2.4 A Indústria de Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana como atividade induzida
5.1.2.4 A Indústria de Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana como atividade induzida
O incremento de R$1 cada bilhão R$1 bilhão na demanda exógena por produtos desta atividade O incremento de cada na demanda exógena por produtos desta atividade faz com
comsetor que otenha próprio setor tenha queoincrementar o valor em da produção R$282,7 que o faz próprio que incrementar valor da produção R$282,7 em milhões, em milhões, que R$209,0 milhões efeito-transferência milhões ao efeito-circular (Tabela emsão queatribuídos R$209,0 ao milhões são atribuídos eaoR$73,7 efeito-transferência e R$73,7 milhões ao27). efeitoO retorno financeiro aos detentores dos fatores de produção alcançou a seguinte dimensão: os circular (Tabela 27). salários R$762,5 milhões, em que R$113,9 milhões foram atribuídos ao efeito-cruzado e R$648,6 77 milhões ao efeito-circular; os lucros de R$1,72 bilhão, dos quais R$621,8 milhões decorrentes do efeito-cruzado e R$1,10 bilhão do efeito-circular.
64
dimensão: os salários R$762,5 milhões, em que R$113,9 milhões foram atribuídos ao efeitocruzado e R$648,6 milhões ao efeito-circular; os lucros de R$1,72 bilhão, dos quais R$621,8
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ
milhões decorrentes do efeito-cruzado e R$1,10 bilhão do efeito-circular.
Tabela 27 - Decomposição dos multiplicadores globais da MCS induzido pela atividade de
Tabela 27 - Decomposição dos multiplicadores globais da de MCSeletricidade induzido pela atividade Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, Produção e distribuição e gás,deágua, esgoto e limpeza urbana, esgoto e limpeza urbana, estado do Pará, 2009
estado do Pará, 2009 Setor afetado
Agropecuária Indústria extrativa Indústria de transformação Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana Construção civil Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação Transporte, armazenagem e correio Serviços de informação Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados Atividades imobiliárias e aluguéis Administração, saúde e educação públicas e seguridade social Outros serviços Consumo do Governo Consumo das famílias Formação Bruta de Capital Fixo Salários Lucros
Fonte: FAPESPA
Efeito Global (Eg) 0,0878 0,0230 0,3179 1,2827
Efeito Transferência (Et) 0,0041 0,0017 0,0257 0,2090
Efeito Cruzado (Ecz) 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
Efeito Circular (Eci) 0,0837 0,0214 0,2922 0,0737
0,3378 0,3190 0,1672 0,0790 0,1298
0,0001 0,0283 0,0474 0,0118 0,0369
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3377 0,2907 0,1198 0,0671 0,0929
0,2438 0,6380
0,0055 0,0000
0,0000 0,0000
0,2383 0,6380
0,3224 0,6534 0,9028 0,9285 0,7625 1,7222
0,0569 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,0000 0,2359 0,1646 0,3352 0,1139 0,6218
0,2655 0,4175 0,7382 0,5933 0,6486 1,1004 Fonte: FAPESPA
A partir do incremento da demanda exógena dos bens e serviços da atividade de Produção e A partir do incremento da demanda exógena dos bens e serviços da atividade de
distribuição e gás, água, esgoto e limpeza simultaneamente ocorreram increProduçãodee eletricidade distribuição de eletricidade e gás, água, esgotourbana, e limpeza urbana, simultaneamente mentos nas demais atividades,nas comdemais destaque para a indústria de transformação, efeito-global de ocorreram incrementos atividades, com destaque para a com indústria de R$317,9 milhões para cada R$1 bilhão adicionado na demanda exógena, em que o efeito-transferência
transformação, com efeito-global de R$317,9 milhões para cada R$1 bilhão adicionado na
contribuiu com R$209,0 milhões e o efeito-circular, R$73,7 milhões; construção civil, com efeito-global
demanda exógena, em que o efeito-transferência contribuiu com R$209,0 milhões e o efeito-
de R$337,8 milhões, formado quase que na totalidade pelo efeito-circular de R$337,7 milhões; e co-
circular, R$73,7 construção civil, com milhões, em formado mércio e serviços demilhões; manutenção e reparação, comefeito-global efeito-globalde deR$337,8 R$319 milhões, que R$28,3 quase que atribuídos na totalidade pelo efeito-circular edeR$29,07 R$337,7milhões milhões; e comércio e serviços de milhões foram ao efeito-transferência atribuídos ao efeito-circular.
Nesta atividade, os efeitos-circular são de superiores aos efeitos-transferência, assim como o inmanutenção e reparação, com efeito-global R$319 milhões, em que R$28,3 milhões foram
cremento dos salários e do consumo.e No entanto, os lucros estão ao relacionados aos efeitos-cruzado. atribuídos ao efeito-transferência R$29,07 milhões atribuídos efeito-circular.
Nesta atividade, os efeitos-circular são superiores aos efeitos-transferência, assim
5.1.2.5 A Indústria de Construção civil como atividade induzida
como o incremento dos salários e do consumo. No entanto, os lucros estão relacionados aos
A atividade da construção civil apresentou o quarto maior multiplicador de efeito-global, ou seja,
efeitos-cruzado.
um incremento de R$1 bilhão na demanda exógena nos bens e serviços do setor, que deve gerar um
78 valor líquido de R$410,3 milhões, em que R$406,5 milhões são devidos ao efeito-circular (99,7%) e R$3,8 milhões devido ao efeito-transferência, conforme a Tabela 28.
65
setor, que deve gerar um valor líquido de R$410,3 milhões, em que R$406,5 milhões são devidos ao efeito-circular (99,7%) e R$3,8 milhões devido ao efeito-transferência, conforme a
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ
Tabela 28.
Tabela 28 - Decomposição dos multiplicadores globais da MCS induzidos pela atividade de Construção civil, Estado do Pará, 2009
Tabela 28 - Decomposição dos multiplicadores globais da MCS induzidos pela atividade de Construção civil, Estado do Pará, 2009
Setor afetado Agropecuária Indústria extrativa Indústria de transformação Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana Construção civil Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação Transporte, armazenagem e correio Serviços de informação Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados Atividades imobiliárias e aluguéis Administração, saúde e educação públicas e seguridade social Outros serviços Consumo do Governo Consumo das famílias Formação Bruta de Capital Fixo Salários Lucros
Fonte: FAPESPA
Efeito Global (Eg) 0,1379 0,0446 0,5716 0,1054
Efeito Transferência (Et) 0,0287 0,0171 0,1935 0,0079
Efeito Cruzado (Ecz) 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
Efeito Circular (Eci) 0,1092 0,0276 0,3781 0,0975
1,4103 0,4428 0,1877 0,0906 0,1217
0,0038 0,0587 0,0294 0,0025 0,0038
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,4065 0,3841 0,1584 0,0881 0,1178
0,3279 0,7675
0,0072 0,0000
0,0000 0,0000
0,3207 0,7675
0,3684 0,7861
0,0180 0,0000
0,0000 0,2506
0,3504 0,5355
1,2208 1,1170 1,0520 2,0719
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,2956 0,3561 0,2418 0,6606
0,9252 0,7609 0,8102 1,4113 Fonte: FAPESPA
Os efeitos-globais dos salários mostram a importância do setor na economia paraense, Os efeitos-globais dos salários mostram a importância do setor na economia paraense, uma vez
vez que o setor necessita incrementar o valor bilhão de R$1,05 bilhão comoaresposta a adição de na que ouma setor necessita incrementar o valor de R$1,05 como resposta adição de R$1 bilhão demanda que R$241,8 milhões foram em função do efeito-cruzado e R$810,2 milhões, R$1 exógena, bilhão na em demanda exógena, em que R$241,8 milhões foram em função do efeitoem função doeefeito-cruzado. O efeito-global ao lucroOfoiefeito-global de R$2,07 bilhões, emlucro que foi R$660,0 cruzado R$810,2 milhões, em função dorelativo efeito-cruzado. relativo ao milhões foram em função do efeito-cruzado e R$1,41 bilhão, em função do efeito-circular.
de R$2,07 bilhões, em que R$660,0 milhões foram em função do efeito-cruzado e R$1,41
A partir do efeito induzido pelo incremento do valor bruto da produção da construção civil, outros
bilhão, em função do efeito-circular.
setores foram estimulados por conta das conexões iniciais e seus desdobramentos com destaque para:
A partir do efeito induzido pelo incremento do valor bruto da produção da construção
indústria de transformação, com elevação de R$571,6 milhões, calculado pelo efeito-global, em que
civil,milhões outros setores foram por contaedas conexões iniciais seus desdobramentos R$193,5 atribuídos ao estimulados efeito-transferência R$378,1 milhões aoe efeito-circular, indicando a com destaque para: indústria de transformação, elevação de R$571,6 milhões, calculado importância das transações comerciais realizadas nocom setor. pelo efeito-global, em que R$193,5 milhões atribuídos ao efeito-transferência e R$378,1 5.1.2.6 A Indústria de Comércio e serviços de manutenção e reparação como atividade induzida 79
A atividade apresentou o segundo maior efeito-global, com um incremento de R$468,5 milhões
como resposta a um valor adicional de R$1 bilhão na demanda exógena, em que R$33,8 milhões foram decorrentes do efeito-transferência e R$434,7 milhões, do efeito-circular. O efeito-global dos salários foi de R$1,23 bilhão, com R$355,5 milhões em função do efeito-cruzado e R$875,0 milhões em função do efeito-circular, conforme a Tabela 29.
66
R$468,5 milhões como resposta a um valor adicional de R$1 bilhão na demanda exógena, em que R$33,8 milhões foram decorrentes do efeito-transferência e R$434,7 milhões, do efeito-
MEDIDAS DA ATIVIDADE circular. O efeito-global dos salários foi de R$1,23 bilhão, com R$355,5 milhões em função ECONÔMICA ESTADO do efeito-cruzado e R$875,0 milhões em função do efeito-circular,NO conforme a TabelaDO 29.
PARÁ
Tabela 29 - Decomposição dos multiplicadores dos globais da MCS induzidos pela atividade Comércio e serviços pela de manutenção e reparação, Tabela 29 - Decomposição multiplicadores globais dadeMCS induzidos atividade de Estado do Pará, 2009
Comércio e serviços de manutenção e reparação, Estado do Pará, 2009 Setor afetado
Agropecuária Indústria extrativa Indústria de transformação Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana Construção civil Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação Transporte, armazenagem e correio Serviços de informação Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados Atividades imobiliárias e aluguéis Administração, saúde e educação públicas e seguridade social Outros serviços Consumo do Governo Consumo das famílias Formação Bruta de Capital Fixo Salários Lucros
Fonte: FAPESPA
Efeito Global (Eg) 0,1267 0,0324 0,4481 0,1289
Efeito Transferência (Et) 0,0043 0,0018 0,0275 0,0185
Efeito Cruzado (Ecz) 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
Efeito Circular (Eci) 0,1224 0,0306 0,4206 0,1104
0,4245 1,4685 0,2418 0,1080 0,1328
0,0002 0,0338 0,0626 0,0089 0,0039
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,4243 0,4347 0,1793 0,0991 0,1289
0,3895 0,8008
0,0214 0,0000
0,0000 0,0000
0,3681 0,8008
0,4403 0,8203 1,4065 1,1655 1,2304 2,1619
0,0441 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,0000 0,2288 0,4046 0,3252 0,3555 0,6032
0,3962 0,5914 1,0019 0,8404 0,8750 1,5587 Fonte: FAPESPA
Além do efeito-global atuando no próprio setor,setor, os demais setores devem incrementar o valor Além do efeito-global atuando no próprio os demais setores devem incrementar
da produção, e os que mais se que destacaram foram: a indústria transformação, com uma com resposta o valor da produção, e os mais se destacaram foram: adeindústria de transformação, de R$448,1 milhões, em que o efeito-transferência contribuiu com R$27,5 milhões e o efeito-circular
uma resposta de R$448,1 milhões, em que o efeito-transferência contribuiu com R$27,5
com R$420,6 milhões; a construção civil, com efeito-global de R$424,5 milhões devido, em quase
milhões e o efeito-circular com R$420,6 milhões; a construção civil, com efeito-global de
a totalidade, ao efeito-circular; atividade imobiliária e transporte, com efeito-global de R$389,5 mi-
milhões devido, em quase totalidade, ao efeito-circular; atividade imobiliária e lhões,R$424,5 em que o efeito-transferência foi dea R$21,4 milhões e o efeito-circular de R$368,1 milhões. transporte, com efeito-global de R$389,5 milhões, em que o efeito-transferência foi de R$21,4
5.1.2.7milhões A atividade de Transporte, armazenagem e o efeito-circular de R$368,1 milhões.e correio como atividade induzida
Em reposta ao aumento da demanda exógena da atividade em R$1,00, o multiplicador de
80
magnitude 1,2540 reflete a injeção inicial de igual magnitude (uma unidade de real) adicionado da expansão de R$0,2540, decomposta nas proporções de R$0,1195 para o efeito-transferência e R$0,1345 para o efeito-circular da economia, conforme a Tabela 30.
No caso de uma expansão da demanda exógena por produto da atividade na ordem de R$1
bilhão, o efeito-global será de R$254,0 milhões, em que R$119,5 milhões decorreram do efeito-transferência e R$134,5 do efeito-circular. Neste caso observa-se a importância das relações intersetores capturadas na matriz de insumo-produto. O efeito-global dos salários foi de R$842,3 bilhões, com R$99,3 milhões em função do efeito-cruzado e R$743,0 milhões em função do efeito-circular. Os lucros tiveram efeito-global de R$1,998 bilhão, com o efeito-transferência de R$748,9 milhões e o efeito-circular de R$1,249 bilhão.
67
de R$842,3 bilhões, com R$99,3 milhões em função do efeito-cruzado e R$743,0 milhões em função do efeito-circular. Os lucros tiveram efeito-global de R$1,998 bilhão,DA comATIVIDADE o efeitoMEDIDAS
ECONÔMICA NO transferência de R$748,9 milhões e o efeito-circular de R$1,249 bilhão.
ESTADO DO PARÁ
30 - Decomposição dos multiplicadores da MCS induzidos pela atividade de do TabelaTabela 30 - Decomposição dos multiplicadores globais da MCS induzidosglobais pela atividade de Transporte, armazenagem e correio, Estado Pará, 2009 Transporte, armazenagem e correio, Estado do Pará, 2009 Setor afetado Agropecuária Indústria extrativa Indústria de transformação Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana Construção civil Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação Transporte, armazenagem e correio Serviços de informação Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados Atividades imobiliárias e aluguéis Administração, saúde e educação públicas e seguridade social Outros serviços Consumo do Governo Consumo das famílias Formação Bruta de Capital Fixo Salários Lucros
Fonte: FAPESPA
Efeito Global (Eg) 0,0969 0,0252 0,3462 0,0940
Efeito Transferência (Et) 0,0025 0,0010 0,0155 0,0112
Efeito Cruzado (Ecz) 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
Efeito Circular (Eci) 0,0944 0,0242 0,3306 0,0828
0,3919 0,3805 1,2540 0,0836 0,1587
0,0001 0,0540 0,1195 0,0080 0,0529
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3918 0,3264 0,1345 0,0756 0,1059
0,2729 0,7401
0,0071 0,0000
0,0000 0,0000
0,2658 0,7401
0,3329 0,7581 1,0050 1,0772 0,8423 1,9981
0,0346 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,0000 0,2841 0,1603 0,4037 0,0993 0,7489
0,2982 0,4740 0,8448 0,6735 0,7430 1,2492 Fonte: FAPESPA
A partir do efeito induzido pelo incremento do valor bruto da produção do setor, os
A partir do efeito induzido pelo incremento do valor bruto da produção do setor, os demais foram
demais por foram estimulados por conta conexões iniciais e seus com estimulados conta das conexões iniciaisdas e seus desdobramentos, comdesdobramentos, destaque para: indústria de destaque para: comcalculado elevação pelo de R$346,2 milhões, pelo transformação, comindústria elevaçãode detransformação, R$346,2 milhões, efeito-global, emcalculado que R$15,5 milhões
que R$15,5 milhões foram atribuídos efeito-transferência e R$330,6 foramefeito-global, atribuídos aoem efeito-transferência e R$330,6 milhões aoaoefeito-circular, indicando a importância das transações comerciais realizadas no setor.
81
5.1.2.8 A atividade de serviços de informação como atividade induzida
A atividade apresentou o décimo maior multiplicador de efeito-global, ou seja, um incremento
de R$1 bilhão na demanda exógena nos bens e serviços do setor, que deve gerar um valor líquido de R$191,8 milhões, em que R$106,3 milhões são devidos ao efeito-circular e R$85,5 milhões devido ao efeito-transferência, conforme a Tabela 31.
68
incremento de R$1 bilhão na demanda exógena nos bens e serviços do setor, que deve gerar um valor líquido de R$191,8 milhões, em que R$106,3 milhõesMEDIDAS são devidos aoDA efeito-circular ATIVIDADE e R$85,5 milhões devido ao efeito-transferência, conforme a TabelaNO 31. ECONÔMICA
ESTADO DO PARÁ
Tabela 31 - Decomposição dos multiplicadores globais da MCS induzidos pela atividade de Serviços de informação, Estado do Pará, 2009
Tabela 31 - Decomposição dos multiplicadores globais da MCS induzidos pela atividade de Serviços de informação, Estado do Pará, 2009
Setor afetado Agropecuária Indústria extrativa Indústria de transformação Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana Construção civil Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação Transporte, armazenagem e correio Serviços de informação Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados Atividades imobiliárias e aluguéis Administração, saúde e educação públicas e seguridade social Outros serviços Consumo do Governo Consumo das famílias Formação Bruta de Capital Fixo Salários Lucros
Fonte: FAPESPA
Efeito Global (Eg) 0,1147 0,0304 0,4217 0,1122
Efeito Transferência (Et) 0,0085 0,0034 0,0529 0,0179
Efeito Cruzado (Ecz) 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
Efeito Circular (Eci) 0,1062 0,0269 0,3688 0,0943
0,4106 0,5238 0,1732 1,1918 0,1197
0,0025 0,1521 0,0200 0,1063 0,0039
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,4081 0,3717 0,1532 0,0855 0,1159
0,3406 0,7707
0,0325 0,0000
0,0000 0,0000
0,3082 0,7707
0,4454 0,7894 1,1711 1,1216 1,0016 2,0805
0,1062 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,0000 0,2652 0,2572 0,3768 0,2002 0,6989
0,3392 0,5242 0,9139 0,7449 0,8014 1,3816 Fonte: FAPESPA
Os efeitos-globais dos salários mostram a importância do setor na economia paraense,
Os efeitos-globais dos salários mostram a importância do setor na economia paraense, uma
uma vez que o setor necessita incrementar o valor de R$1 bilhão como resposta a adição de
vez que o setor necessita incrementar o valor de R$1 bilhão como resposta a adição de R$1 bilhão na
R$1 exógena, bilhão na em demanda exógena, em que R$200,2 milhões foram em função do efeitodemanda que R$200,2 milhões foram em função do efeito-cruzado e R$801,4 milhões, cruzado R$801,4 milhões, em função dorelativo efeito-cruzado. relativo ao em função doeefeito-cruzado. O efeito-global ao lucroOfoiefeito-global de R$2,08 bilhões, emlucro que foi R$698,9 milhões funçãoem do que efeito-cruzado e R$1,38 bilhão, função efeito-circular. de foram R$2,08em bilhões, R$698,9 milhões foram em em função do do efeito-cruzado e R$1,38
Além em do função efeito-global atuando no próprio setor, os demais setores devem incrementar o valor bilhão, do efeito-circular.
da produção, e os que mais se destacaram foram: a indústria de transformação, com uma resposta de
Além do efeito-global atuando no próprio setor, os demais setores devem incrementar
R$421,7 milhões, em que o efeito-transferência contribuiu com R$52,9 milhões e o efeito-circular com
o valor da produção, e os que mais se destacaram foram: a indústria de transformação, com
R$368,8 milhões; o comércio e serviços de manutenção e reparação, com efeito-global de R$191,8
uma resposta de R$421,7 milhões, em que o efeito-transferência contribuiu com R$52,9
milhões, em que o efeito-cruzado foi de R$106,3 milhões e o efeito-circular de R$85,5 milhões.
82 5.1.2.9 A atividade de Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados como atividade induzida
Entre os 12 setores analisados na MCS para o estado do Pará, este foi o que apresentou o
quinto maior valor de efeito-global, 1,1587, indicando que para cada R$1 bilhão adicional da demanda exógena, o setor necessita incrementar o valor da produção em R$356,4 milhões, em que R$230,7 milhões atribuídos ao efeito-transferência e R$125,7 milhões ao efeito-circular, conforme a Tabela 32.O incremento gerado no valor adicionado, com efeito-global dos salários,foi de R$1,07 bilhão,em que R$206,3 foram em função do efeito-cruzado e R$870,8 em função do efeito-circular. Os lucros apresentaram efeito-global de R$2,27 bilhões, em que R$772,5 milhões devido ao efeito-cruzado e R$1,50 bilhão ao efeito-circular. 69
dos salários,foi de R$1,07 bilhão,em que R$206,3 foram em função do efeito-cruzado e R$870,8 em função do efeito-circular. Os lucros apresentaram efeito-global de R$2,27
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ
bilhões, em que R$772,5 milhões devido ao efeito-cruzado e R$1,50 bilhão ao efeito-circular.
Tabela 32 - Decomposição dos multiplicadores globais da MCS induzidos pela atividade de financeira, segurospelae atividade previdência complementar e serviços Tabela 32 - DecomposiçãoIntermediação dos multiplicadores globais da MCS induzidos de Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados, Estado do Pará,do 2009 relacionados, Estado Pará, 2009 Setor afetado Agropecuária Indústria extrativa Indústria de transformação Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana Construção civil Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação Transporte, armazenagem e correio Serviços de informação Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados Atividades imobiliárias e aluguéis Administração, saúde e educação públicas e seguridade social Outros serviços Consumo do Governo Consumo das famílias Formação Bruta de Capital Fixo Salários Lucros
Fonte: FAPESPA
Efeito Global (Eg) 0,1181 0,0304 0,4181 0,1105
Efeito Transferência (Et) 0,0032 0,0012 0,0188 0,0087
Efeito Cruzado (Ecz) 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
Efeito Circular (Eci) 0,1148 0,0292 0,3993 0,1019
0,4457 0,4182 0,1848 0,1290 1,3564
0,0005 0,0167 0,0193 0,0366 0,2307
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,4452 0,4015 0,1655 0,0924 0,1257
0,3390 0,8407
0,0068 0,0000
0,0000 0,0000
0,3323 0,8407
0,4370 0,8611 1,2619 1,2236 1,0771 2,2695
0,0705 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,0000 0,2931 0,2692 0,4165 0,2063 0,7725
0,3665 0,5680 0,9927 0,8071 0,8708 1,4970 Fonte: FAPESPA
As atividades que apresentaram as maiores respostas ao incremento adicional da As atividades que apresentaram as maiores respostas ao incremento adicional da demanda
demanda exógenadeste por setor produtos deste setor foram: efeito global de em exógena por produtos foram: construção civil,construção com efeitocivil, globalcom de R$445,7 milhões, que R$445,2 foram atribuídos ao milhões efeito-circular; indústria de efeito-global R$445,7milhões milhões, em que R$445,2 foram atribuídos aotransformação, efeito-circular; com indústria de de R$418,2 milhões, em que o efeito-transferência contribuiu com R$18,8 milhões e o efeito-circular
83
com R$399,3 milhões; comércio e serviços de manutenção e reparação com efeito global de R$ 418,2 milhões. 5.1.2.10 A atividade de imobiliárias e aluguéis como atividade induzida
Supondo-se que a demanda exógena da atividade seja expandida em uma unidade monetária, o
multiplicador de magnitude 1,2873 reflete a injeção inicial de igual magnitude (uma unidade monetária) mais a expansão de R$0,2873, decomposta nas proporções de R$0,0007 para o efeito-transferência e R$0,1197 para o efeito-circular da economia, conforme a Tabela 33. O efeito-global dos salários foi de R$872,1 bilhões, com R$521,8 milhões em função do efeito-cruzado e R$851,9 milhões em função do efeito-circular. Os lucros tiveram efeito-global de R$2,37 bilhões, com o efeito-cruzado de R$967,9 milhões e o efeito-circular de R$1,40 bilhão.
70
do efeito-cruzado e R$851,9 milhões em função do efeito-circular. Os lucros tiveram efeitoglobal de R$2,37 bilhões, com o efeito-cruzado de R$967,9 milhões e o efeito-circular de
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ
R$1,40 bilhão.
Tabela 33 - Decomposição dos multiplicadores globais da MCS induzidos pela atividade de Imobiliária e aluguéis, Estado do Pará, 2009.
Tabela 33 - Decomposição dos multiplicadores globais da MCS induzidos pela atividade de Imobiliária e aluguéis, Estado do Pará, 2009.
Setor afetado Agropecuária Indústria extrativa Indústria de transformação Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana Construção civil Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação Transporte, armazenagem e correio Serviços de informação Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados Atividades imobiliárias e aluguéis Administração, saúde e educação públicas e seguridade social Outros serviços Consumo do Governo Consumo das famílias Formação Bruta de Capital Fixo Salários Lucros
Fonte: FAPESPA
Efeito Global (Eg) 0,1044 0,0272 0,3710 0,0906
Efeito Transferência (Et) 0,0007 0,0003 0,0042 0,0008
Efeito Cruzado (Ecz) 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
Efeito Circular (Eci) 0,1038 0,0270 0,3668 0,0898
0,4677 0,3635 0,1477 0,0834 0,1204
0,0040 0,0090 0,0017 0,0006 0,0007
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,4637 0,3545 0,1460 0,0828 0,1197
1,2873 0,8763
0,0042 0,0000
0,0000 0,0000
0,2830 0,8763
0,3290 0,8976 1,0648 1,2754 0,8721 2,3657
0,0048 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,0000 0,3672 0,0990 0,5218 0,0202 0,9679
0,3243 0,5304 0,9657 0,7536 0,8519 1,3978 Fonte: FAPESPA
A partir do efeito induzido pelo incremento do valor bruto da produção do setor, os
A partir do efeito induzido pelo incremento do valor bruto da produção do setor, os demais foram
demais foram estimulados por conta das conexões iniciais e seus desdobramentos, com
estimulados por conta das conexões iniciais e seus desdobramentos, com destaque para: indústria de transformação, com elevação de R$371,0 milhões, calculado pelo efeito-global, em que R$4,2 milhões
84
foram atribuídos ao efeito-transferência e R$366,8 milhões ao efeito-circular, indicando a importância das transações comerciais realizadas no setor; a construção civil apresentou efeito-global de R$467,7 milhões, distribuídos entre o efeito-transferência (R$4,0 milhões) e o efeito-circular (R$463,7 milhões). 5.1.2.11 A atividade de Administração, saúde e educação públicas e seguridade social como atividade induzida
A atividade apresentou o maior efeito-global, com um incremento de R$783,4 milhões como
resposta a um valor adicional de R$1 bilhão na demanda exógena, em que a totalidade deste valor veio do efeito-circular. O efeito-global dos salários foi de R$1,46 bilhão, com R$550,4 milhões em função do efeito-cruzado e R$914,0 milhões em função do efeito-circular. O lucro apresentou efeito-global de R$2,11 bilhões, em que R$420,9 foi em função do efeito cruzado e R$1,69 bilhões do efeito-circular, conforme a Tabela 34.
71
R$550,4 milhões em função do efeito-cruzado e R$914,0 milhões em função do efeitocircular. O lucro apresentou efeito-global de R$2,11 bilhões, em que R$420,9 foi em função do efeito cruzado e R$1,69 bilhões do efeito-circular, conformeMEDIDAS a Tabela 34.
DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ
Tabela 34 - Decomposição dos multiplicadores globais da MCS induzidos pela atividade de Administração, saúde e educação públicas e seguridade social, Estado do Pará, Tabela 34 - Decomposição dos multiplicadores globais da MCS induzidos pela atividade de Administração, saúde e educação públicas e segu2009 ridade social, Estado do Pará, 2009 Setor afetado Agropecuária Indústria extrativa Indústria de transformação Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana Construção civil Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação Transporte, armazenagem e correio Serviços de informação Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados Atividades imobiliárias e aluguéis Administração, saúde e educação públicas e seguridade social Outros serviços Consumo do Governo Consumo das famílias Formação Bruta de Capital Fixo Salários Lucros
Fonte: FAPESPA
Efeito Global (Eg) 0,1491 0,0364 0,5074 0,1420
Efeito Transferência (Et) 0,0128 0,0029 0,0445 0,0171
Efeito Cruzado (Ecz) 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
Efeito Circular (Eci) 0,1363 0,0335 0,4629 0,1249
0,4169 0,5304 0,2195 0,1377 0,2171
0,0015 0,0386 0,0166 0,0267 0,0792
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,4154 0,4918 0,2029 0,1110 0,1379
0,4372 1,7834
0,0112 0,0000
0,0000 0,0000
0,4260 0,7834
0,5010 0,8025 1,6366 1,1402 1,4643 2,1149
0,0534 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,0000 0,1597 0,5847 0,2269 0,5504 0,4209
0,4476 0,6428 1,0519 0,9133 0,9140 1,6940 Fonte: FAPESPA
A dopartir do incremento da exógena demanda dos exógena bens deste e serviços deste setor, A partir incremento da demanda bens edos serviços setor, simultaneamente
simultaneamente incrementos demais atividades destaque a indústria com ocorreram incrementosocorreram nas demais atividadesnas com destaque para acom indústria de para transformação, efeito-global de R$507,4 milhões para cada R$1 bilhão adicionado na demanda exógena, em que o
85 efeito-transferência contribuiu com R$44,5 milhões e o efeito-circular, R$462,9 milhões; construção civil, com efeito-global de R$416,9 milhões, formado quase que na totalidade pelo efeito-circular de R$415,4 milhões; e comércio e serviços de manutenção e reparação, com efeito-global de R$530,4 milhões, em que R$38,6 milhões foram atribuídos ao efeito-transferência e R$491,8 milhões atribuídos ao efeito-circular. 5.1.2.12 A atividade de Outros serviços como atividade induzida
A atividade apresentou o terceiro maior multiplicador de efeito-global, ou seja, um incremento de
R$1 bilhão na demanda exógena nos bens e serviços do setor deve gerar um valor líquido de R$457,1 milhões, em que R$55,5 milhões são devidos ao efeito-circular e R$401,6 milhões devidos ao efeito-transferência, conforme a Tabela 35.
O efeito-global dos salários foi de R$1,28 bilhão, com R$427,74 milhões em função do efeito-
-cruzado e R$853,1 milhões em função do efeito-circular. O lucro apresentou efeito-global de R$2,04 bilhões, em que R$493,4 foram em função do efeito-cruzado e R$1,55 bilhões, do efeito-circular.
72
do efeito-cruzado e R$853,1 milhões em função do efeito-circular. O lucro apresentou efeitoglobal de R$2,04 bilhões, em que R$493,4 foram em função do efeito-cruzado e R$1,55 bilhões, do efeito-circular.
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ
Tabela 35 - Decomposição dos multiplicadores globais da MCS induzidos pela atividade de outros serviços, Estado do Pará, 2009
Tabela 35 - Decomposição dos multiplicadores globais da MCS induzidos pela atividade de outros serviços, Estado do Pará, 2009
Setor afetado (j) Agropecuária Indústria extrativa Indústria de transformação Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana Construção civil Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação Transporte, armazenagem e correio Serviços de informação Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados Atividades imobiliárias e aluguéis Administração, saúde e educação públicas e seguridade social Outros serviços Consumo do Governo Consumo das famílias Formação Bruta de Capital Fixo Salários Lucros
Fonte: FAPESPA
Efeito Global (Eg) 0,1429 0,0364 0,5104 0,1373
Efeito Transferência (Et) 0,0197 0,0058 0,0896 0,0253
Efeito Cruzado (Ecz) 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
Efeito Circular (Eci) 0,1232 0,0306 0,4208 0,1120
0,4017 0,5260 0,2109 0,1137 0,1367
0,0005 0,0850 0,0290 0,0138 0,0095
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,4011 0,4409 0,1819 0,1000 0,1272
0,3969 0,7568
0,0192 0,0000
0,0000 0,0000
0,3777 0,7568
1,4571 0,7752 1,4472 1,1015 1,2808 2,0431
0,0555 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,0000 0,1872 0,4679 0,2660 0,4277 0,4934
0,4016 0,5880 0,9794 0,8355 0,8531 1,5497 Fonte: FAPESPA
As atividades que apresentaram as maiores respostas ao incremento adicional da
As atividades que apresentaram as maiores respostas ao incremento adicional da demanda
demanda exógena por produtos deste setor foram: indústria de transformação, com efeito 86
exógena por produtos deste setor foram: indústria de transformação, com efeito global de R$510,4 milhões, em que R$89,6 milhões foram atribuídos ao efeito-transferência e R$420,8 ao efeito-circular; comércio e serviços de manutenção e reparação com efeito global de R$ 418,2, em que o efeito-transferência foi de R$85,0 milhões e o efeito-circular ficou em R$440,9. 5.1.3 Efeitos de ligação intersetorial para frente e para trás dos setores econômicos
Os índices de encadeamento para trás apresentados na Figura 18 mostram o elevado grau de
dependência da atividade de administração, saúde e educação públicas e seguridade social (1,1527), indicando o papel preponderante dessa atividade na economia paraense que, em 2009, respondeu por 32,0% do Valor Adicionado no setor de Serviços, por conta dos empregos na gestão pública municipal.
Adiciona-se à importância do setor público a demanda, intermediação financeira, seguros e pre-
vidência complementar e serviços relacionados (1,0958), outros serviços (1,0956), comércio e serviços de manutenção e reparação (1,0764), serviços de informação (1,0566) e construção civil (1,0387), em relação às demais atividades, conforme Figura 18.
Setores com o valor do efeito para trás inferior a unidade apresentam menor potencial de encade-
amento com os setores a montante, no entanto, setores como agropecuária (0,9079), indústria extrativa (0,9574), indústria de transformação (0,8056), transporte, armazenagem e correio (0,9481), com valores próximos de um, mostram-se importantes demandantes de outros setores na economia paraense.
73
indústria extrativa (0,9574), indústria de transformação (0,8056), transporte, armazenagem e correio (0,9481), com valores próximos de um, mostram-se importantes DA demandantes de MEDIDAS ATIVIDADE
ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ
outros setores na economia paraense.
Figura 18 - Efeitos de ligação intersetorial para trás dos setores econômicos, estado do Pará, 2009
Figura 18 - Efeitos de ligação intersetorial para trás dos setores econômicos, estado do Pará, 2009
Efeitos para trás Administração, saúde e… 1,2000 Indústria de… Intermediação… 1,0000 0,8000 Produção e distribuição… Outros serviços 0,6000 0,4000 0,2000 Agropecuária Comércio e Serviços de… 0,0000 Transporte,…
Serviços de informação
Indústria extrativa
Construção civil
Atividades imobiliárias…
O setor com o maior efeito de encadeamento para frente da economia paraense, em 2009, administração, Fonte:foiFAPESPA
saúde
e
educação
públicas
e
seguridade
Fonte: FAPESPA social
financeira, seguros e previdência complementar outros O (2,2334).Intermediação setor com o maior efeito de encadeamento para frente da economia(1,3779), paraense, em 2009, foi
87 serviçossaúde (1,3607), comércio e serviços e reparação (1,2927) e construção civilfinanceira, administração, e educação públicasdeemanutenção seguridade social (2,2334).Intermediação seguros e(1,0934), previdência complementar outrososerviços (1,3607), comércio e serviços de maesses índices acima da (1,3779), unidade mostram quanto essas atividades são demandadas nutençãopelas e reparação (1,2927) demais (Figura 19). e construção civil (1,0934), esses índices acima da unidade mostram o quanto essasApesar atividades são demandadas pelas demais 19). extrativa, transporte, do efeito de encadeamento para frente (Figura da indústria Apesar do efeito de encadeamento frente que da indústria transporte, armazenagem e correio, e agropecuáriapara ser menor a unidade extrativa, 0,6333, 0,5842 e 0,5648,armazenagem e correio, e agropecuária ser menor que a unidade e 0,5648, respectivamente, esses setores são importantes devido 0,6333, a relação0,5842 que exerce sobre osrespectivamente, demais esses setores são importantes devido a relação que exerce sobre os demais setores. setores. Figura 19 - Efeitos de ligação intersetorial para frente dos setores econômicos, estado do Pará, 2009
Figura 19 - Efeitos de ligação intersetorial para frente dos setores econômicos, estado do Pará, 2009
Indústria extrativa
Administração, saúde e educação públicas e… 2,5000 2,0000
Efeitos para frente Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação
1,5000
Serviços de informação
Indústria de transformação
1,0000 0,5000 Produção e distribuição de eletricidade e gás, água,…
Construção civil
0,0000
Agropecuária
Outros serviços
Intermediação financeira, seguros e previdência…
Fonte: FAPESPA
Atividades imobiliárias e aluguéis
Transporte, armazenagem e correio Fonte: FAPESPA
Analisando os resultados dos efeitos para trás e para frente, de maneira simultânea, observa-se que seis das doze atividades analisadas apresentaram efeitos superiores à unidade:
74
MEDIDAS DA MEDIDAS DA ATIVIDADE ATIVIDADE ECONÔMICA NO NO ESTADO DO PARÁ ECONÔMICA ESTADO DO PARÁ Analisando os os resultados resultados dos dos efeitos efeitos para para trás trás eepara para frente, frente, de demaneira maneirasimultânea, simultânea, observaobserva Analisando -se que que seis seis das das doze doze atividades atividades analisadas analisadas apresentaram apresentaram efeitos efeitos superiores superiores àà unidade: unidade: administraadministra-se ção, saúde saúde ee educação educação públicas públicas ee seguridade seguridade social; social; intermediação intermediação financeira, financeira, seguros seguros ee previdênprevidênção, cia complementar complementar e e serviços serviços relacionados; relacionados; outros outros serviços; serviços; comércio e serviços serviços de de manutenção manutenção ee cia comércio e reparação; serviços reparação; serviços de de informação; informação; ee construção construção civil. civil. Apesar de de oo setor setor agropecuário agropecuário apresentar apresentar abaixo abaixo da da unidade unidade para para ambos ambos os os efeitos, efeitos, esse esse Apesar é um um segmento segmento econômico econômico importante importante no no Estado Estado por por apresentar apresentar elevados elevados efeitos efeitos de de interligação interligação é econômica, por por demandar demandar maior maior proporção proporção de de insumos insumos provenientes provenientes de de outros outros setores setores ee ofertar ofertar aa econômica, maior parte parte de de sua sua produção produção aos aos setores setores de de beneficiamento, beneficiamento, em em que que parte parte desse desse processamento processamento éé maior enviada para para os os demais demais estados estados da da federação federação ou ou para para o o resto resto do do mundo, mundo, como como éé oo caso caso da da carne carne enviada bovina, frutas madeira. bovina, frutas e e madeira.
5.1.4 Efeitos Efeitos multiplicadores 5.1.4 multiplicadores da da economia economia paraense paraense ––base base MCS MCS 5.1.4.1 Multiplicador Multiplicador do 5.1.4.1 do Valor Valor Bruto Bruto da da Produção Produção A administração, administração, saúde saúde ee educação educação pública pública ee seguridade seguridade social social éé aa atividade atividade com com maior maior A efeito multiplicador multiplicador da da produção, produção, em em que, que, para para cada cada R$1 R$1 milhão milhão de de aumento aumento da da demanda demanda final, final, aa efeito atividade gerou gerou R$6,08 R$6,08 milhões milhões assim assim decompostos: decompostos: R$1 R$1 milhão milhão do do efeito efeito direto, direto, R$0,304 R$0,304 milhão milhão atividade decorrente do do efeito efeito indireto indireto e e R$4,77 R$4,77 milhões milhões do do efeito efeito renda, renda, aqui aqui considerando considerando oo bloco bloco de de contas contas decorrente endógenas formado endógenas formado pelas pelas instituições instituições (famílias, (famílias, empresários empresárioseegoverno) governo)eeoovalor valor adicionado. adicionado.
Tabela 36 36 -- Multiplicadores Multiplicadores de de Produto, Produto, diretos, diretos, indiretos indiretos ee induzidos induzidos pela pela variação variação da da demanda demanda final final de de R$1 R$1 milhão, milhão, estado estado do do Pará, Pará, 2009 2009 Tabela
3.771.850
Total (B) 4.999.774
Efeito Multiplicador (B/A) 5,00
326.291
3.891.860
5.218.151
5,22
1.000.000
548.406
3.000.895
4.549.301
4,55
4-Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana
1.000.000
427.451
3.520.904
4.948.354
4,95
5-Construção civil
1.000.000
370.560
4.205.748
5.576.308
5,58
de
1.000.000
226.971
4.515.380
5.742.351
5,74
e
1.000.000
306.542
3.870.370
5.176.912
5,18
1.000.000
506.215
4.148.710
5.654.926
5,65
1.000.000
412.977
4.414.830
5.827.807
5,83
1.000.000
30.938
4.237.703
5.268.641
5,27
1.000.000
304.455
4.773.714
6.078.169
6,08
1.000.000
352.968
4.473.750
5.826.717
5,83
Indireto
Efeitorenda
1- Agropecuária
Direto (A) 1.000.000
227.924
2-Indústria extrativa
1.000.000
3-Indústria de transformação
Setor
6-Comércio e Serviços Manutenção e Reparação 7-Transporte, armazenagem correio 8-Serviços de informação
9-Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados 10-Atividades imobiliárias e aluguéis 11-Administração, saúde e educação públicas e seguridade social 12-Outros serviços
Fonte: FAPESPA FAPESPA Fonte:
75
MEDIDAS DA ATIVIDADE
que o efeito direto participa com R$1 milhão,ECONÔMICA o indireto R$0,326NO milhão e o efeito DO rendaPARÁ ESTADO R$3,89 milhão.
A indústria extrativa ocupa a sexta posição em relação ao valor total da produção: R$5,22
A Figura 20 mostra que a maior parcela de contribuição na composição do efeito total
milhões para cada R$1 milhão de incremento na demanda final dessa atividade, em que o efeito
dos setores da economia paraense, em 2009, decorre do efeito renda, seguido pelo efeito
direto participa com R$1 milhão, o indireto R$0,326 milhão e o efeito renda R$3,89 milhão.
direto da compra por um j de insumos dos demais na setores da economia, emtotal que dos seA Figura 20 mostra que setor a maior parcela de contribuição composição do efeito
atividades comoparaense, indústria de agropecuária apresentam comda as compra tores da economia emtransformação, 2009, decorre extrativa do efeitoerenda, seguidosepelo efeito direto por maiores um setor j de insumos dos demais setores da economia, em que atividades como indústria de participações. transformação, extrativa e agropecuária se apresentam com as maiores participações.
Figura 20 - Composição dos impactos de R$1 milhão da demanda final sobre o Valor Bruto
Figura 20 - Composição impactos de(VBP), R$1 milhão da demanda final sobre o Valor Bruto da Produção (VBP), estado do Pará, 2009 dadosProdução estado do Pará, 2009.
17,2% 6,1%
76,8%
Administração, saúde e educação públicas e seguridade social
16,5% 5,0%
78,5%
Atividades imobiliárias e aluguéis
19,0% 0,6%
80,4%
Outros serviços
Intermediação financeira, seguros e previdência complementar…
17,2% 7,1% 17,7%
Serviços de informação Transporte, armazenagem e correio
75,8%
9,0%
73,4%
19,3% 5,9%
74,8%
17,4% 4,0%
Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação
78,6%
17,9% 6,6%
Construção civil Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e…
20,2% 22,0%
Indústria de transformação
75,4%
8,6% 12,1%
71,2% 66,0%
Indústria extrativa
19,2% 6,3%
74,6%
Agropecuária
20,0% 4,6%
75,4%
0% Efeito direto
10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Efeito indireto
efeito renda
Fonte: FAPESPA
Fonte: FAPESPA
5.1.4.2 Multiplicador do do Emprego 5.1.4.2 Multiplicador Emprego
A atividade agropecuária é a que apresenta o maior número de pessoas ocupadas para cada
A atividade agropecuária é a que apresenta o maior número de pessoas ocupadas para
R$1 milhão de aumento na demanda final, em que 103 empregos são decorrentes do efeito direto,
cada R$1 indireto milhão de aumento na demanda final, do emefeito que 103 empregos decorrentes do relação 14 do efeito e 206 empregos decorrentes renda, o que são proporciona uma
efeito direto,total 14 edodireto efeitodaindireto e 206 do cada efeitoemprego renda, o direto. que Essa entre emprego ordem de três empregos empregos decorrentes indiretos para proporciona umaapresentou relação entre emprego total e direto da ordem de três empregos indiretos atividade foi a que o maior efeito direto decorrente da aquisição de produtos das demais atividades. para cada emprego direto. Essa atividade foi a que apresentou o maior efeito direto decorrente
O comércio e serviços manutenção e reparação é a atividade com o terceiro maior número da aquisição de produtos dasdedemais atividades.
de pessoas ocupadas para cada R$1 milhão de aumento da demanda final. São 298 pessoas em
O comércio e serviços de manutenção e reparação é a atividade com o terceiro maior
que 79 foram em função do efeito direto, 10 do indireto e 95 do efeito renda. Nesta atividade tem-se
número de pessoas ocupadas para cada R$1 milhão de aumento da demanda final. São 298
que para cada emprego direto quase quatro empregos indiretos são criados.
A indústria de transformação responde a um estímulo de R$1,00 de aumento da 90 demanda
final, com a criação de 146 empregos, dos quais 21 são devidos ao efeito direto, 30 ao efeito indireto e 107 ao efeito renda. 76
MEDIDAS DA ATIVIDADE MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO PARÁ ECONÔMICA NO ESTADO DO DO PARÁ Tabela Tabela 37 37 -- Multiplicadores Multiplicadores de de Emprego, Emprego, diretos, diretos, indiretos indiretos ee induzidos induzidos pela pela variação variação da da demanda demanda final final de de R$1 R$1 milhão, milhão, estado estado do do Pará, Pará, 2009 2009
323
Efeito Multiplicador (B/A) 3,13
107
119
95,11
30
96
146
6,96
3
11
95
109
37,57
29
14
148
191
6,57
de
79
10
210
298
3,79
e
31
12
135
178
5,80
13
26
129
167
12,95
6
11
132
149
23,96
2
1
119
123
56,44
24
12
167
202
8,45
89
17
219
325
3,66
Setor
Direto (A)
1- Agropecuária 2-Indústria extrativa 3-Indústria de transformação 4-Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana 5-Construção civil 6-Comércio e Serviços Manutenção e Reparação 7-Transporte, armazenagem correio 8-Serviços de informação
9-Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados 10-Atividades imobiliárias e aluguéis 11-Administração, saúde e educação públicas e seguridade social 12-Outros serviços
Indireto
Efeitorenda
103
14
206
1
11
21
Total (B)
Fonte: FAPESPA FAPESPA Fonte:
Em termos de composição do efeito total do emprego, para cada R$1 milhão milhão de de incremento incremento
da demanda final, observa-se que, pela Figura 21, 21, aa atividade atividade agropecuária agropecuária (31,9%), comércio ee serviços de manutenção e reparação (26,4%), transporte, armazenagem e correio (17,2%), consconstrução civil (15,2%) e indústria de transformação (14,4%) foram as que apresentaram apresentaram os maiores maiores percentuais de participação participação no no total total de deempregos empregos gerados.
Entre as atividades que apresentam elevados percentuais de participação participação relativos ao efeito efeito
renda, encontram-se as atividades: imobiliárias e aluguéis (97,0%); indústria extrativa (89,7%); inintermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços serviços relacionados relacionados (88,5%); proprodução e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (87,5%); administração, administração, saúde e educação públicas públicas ee seguridade seguridadesocial social(82,5%); (82,5%);eeconstrução construçãocivil civil (77,3%).
77 77
relacionados (88,5%); produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (87,5%); administração, saúde e educação públicas MEDIDAS e seguridade social (82,5%); e DA ATIVIDADE
ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ
construção civil (77,3%).
Figura 21 - Composição dos impactos de R$1 milhão da demanda final sobre o Emprego,
Pará, 2009. Figura 21 - Composição dos estado impactos do de R$1 milhão da demanda final sobre o Emprego, estado do Pará, 2009.
67,5%
5,2%
27,3%
Outros serviços
82,5%
Administração, saúde e educação públicas e… 11,8%5,7%
97,0%
1,2% Atividades imobiliárias e aluguéis 1,8%
88,5%
7,3% Intermediação financeira, seguros e previdência…4,2%
77,0%
Serviços de informação 7,7% 15,3% Transporte, armazenagem e correio Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação Construção civil
76,0%
17,2% 6,8%
77,3%
15,2% 7,5%
87,5%
9,9% 2,7% Produção e distribuição de eletricidade e gás, água,… Indústria de transformação
14,4%
65,4%
20,2% 89,7%
9,2% Indústria extrativa 1,1% Agropecuária
70,3%
3,3%
26,4%
31,9%
4,5%
63,6%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Efeito direto
Efeito indireto
efeito renda
Fonte: FAPESPA 5.1.4.3 Multiplicador da Renda
Fonte: FAPESPA
5.1.4.3 Multiplicador da Renda A renda gerada na atividade de administração, saúde e educação públicas e seguridade
social, para um estímulo de na R$1 milhão de da administração, demanda final,saúde foi de R$1,64 milhão, ao efeito A renda gerada atividade e educação públicascabendo e seguridade renda asocial, maiorpara parcela desse valor R$1,21 milhão, o efeitofinal, diretofoi com milhão ecabendo o indireto um estímulo de R$1 milhão da demanda de R$0,49 R$1,64 milhão, ao com R$0,054 milhão, conforme Tabela 38.
efeito renda a maior parcela desse valor R$1,21 milhão, o efeito direto com R$0,49 milhão e o
A terceira maior resposta de renda ao incremento de R$1 milhão na demanda final foi dada
indireto com R$0,054 milhão, conforme Tabela 38.
pela atividade de comércio e serviços de manutenção e reparação com R$1,55 milhão, sendo
A terceira resposta ao incremento de R$1 demanda final foi miR$0,318 milhão devido maior ao efeito diretode darenda aquisição de insumos das milhão demaisna atividades, R$0,036
pelaindireto atividade de comércio e serviços manutenção e reparação com R$1,55 milhão,pelos lhão dodada efeito e R$1,19 do efeito renda, de relativo às transações comerciais realizadas setoressendo estimulados elevação da efeito demanda R$0,318 pela milhão devido ao diretododacomércio. aquisição de insumos das demais atividades,
A construção e a atividade ocupam a quarta a transações sexta posição no ranking R$0,036 milhãocivil do efeito indireto agropecuária e R$1,19 do efeito renda, relativoeàs comerciais
dos maiores valores de renda gerados pelo incremento de R$1 milhão na demanda final, a primeira
realizadas pelos setores estimulados pela elevação da demanda do comércio.
com um efeito total de R$1,23 milhão, com um efeito direto de R$0,185 milhão, indireto de R$0,056
A construção civil e a atividade agropecuária ocupam a quarta e a sexta posição no
milhão e R$0,995 milhão de efeito renda; a agropecuária teve efeito total de R$1,08 milhão, com
ranking dos maiores valores de renda gerados pelo incremento de R$1 milhão na demanda
destaque para o efeito renda de R$0,871 milhão e efeito direto e indireto de R$0,172 milhão e R$0,043 milhão, respectivamente.
92
78
milhão, indireto de R$0,056 milhão e R$0,995 milhão de efeito renda; a agropecuária teve efeito total de R$1,08 milhão, com destaque para o efeito rendaMEDIDAS de R$0,871 milhão e efeito DA ATIVIDADE
ECONÔMICA NO direto e indireto de R$0,172 milhão e R$0,043 milhão, respectivamente.
ESTADO DO PARÁ
Tabela 38 - Multiplicadores de Renda, diretos, indiretos e induzidos pela variação da demanda final de R$1 milhão, estado do Pará, 2009
Tabela 38 - Multiplicadores de Renda, diretos, indiretos e induzidos pela variação da demanda final de R$1 milhão, estado do Pará, 2009
172.413
43.220
871.997
1.087.629
Efeito Multiplicador (B/A) 6,31
49.154
50.167
797.852
897.173
18,25
112.034
84.486
610.915
807.436
7,21
59.547
54.387
708.106
822.040
13,80
185.578
56.242
995.806
1.237.626
6,67
de
318.799
36.681
1.193.755
1.549.235
4,86
e
52.338
46.927
795.370
894.635
17,09
92.464
107.772
893.862
1.094.099
11,83
136.282
70.030
1.007.037
1.213.349
8,90
13.945
6.271
865.812
886.028
63,54
495.894
54.489
1.409.860
1.960.243
3,95
360.868
66.814
1.214.014
1.641.696
4,55
Setor
Direto
1- Agropecuária 2-Indústria extrativa 3-Indústria de transformação 4-Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana 5-Construção civil 6-Comércio e Serviços Manutenção e Reparação 7-Transporte, armazenagem correio 8-Serviços de informação
9-Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados 10-Atividades imobiliárias e aluguéis 11-Administração, saúde e educação públicas e seguridade social 12-Outros serviços Fonte: FAPESPA
Indireto
Efeitorenda
Total
Fonte: FAPESPA
A decomposição do efeito total do multiplicador de renda está representada na Figura 22, em
A decomposição do efeito total do multiplicador de renda está representada na Figura
que se observa que a maior parcela decorre do efeito renda, ou seja, das transações comerciais
22, em que se observa que a maior parcela decorre do efeito renda, ou seja, das transações
efetivadas pelas empresas, famílias e governo, com destaque para a atividade imobiliária (97,7%),
comerciais efetivadas pelas empresas, famílias e governo, com(88,9%), destaque produção para a atividade transporte, armazenagem e correio (88,9%), indústria extrativa e distribuição imobiliária (97,7%), transporte, e correio (88,9%), indústria extrativa (88,9%), de eletricidade e gás, água, esgotoarmazenagem e limpeza urbana (86,1%), intermediação financeira, seguros e previdência serviços relacionados serviços de informação (81,7%), consproduçãocomplementar e distribuiçãoe de eletricidade e gás, (83,0%), água, esgoto e limpeza urbana (86,1%), trução civil (80,5%)financeira, e agropecuária (80,2%). intermediação seguros e previdência complementar e serviços relacionados
(83,0%), serviços de informação (81,7%), construção civil (80,5%) e agropecuária (80,2%).
93
79
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ Figura 22 - Representação da decomposição do efeito total do multiplicador de renda, estado Pará, 2009.do efeito total do multiplicador de renda, estado do Pará, 2009. Figura 22 - Representação do da decomposição
73,9%
22,0% 4,1%
Outros serviços
71,9%
25,3% 2,8%
Administração, saúde e educação públicas e… 0,7% Atividades imobiliárias e aluguéis 1,6%
97,7%
Intermediação financeira, seguros e previdência… 11,2%5,8%
83,0%
8,5%9,9%
81,7%
Serviços de informação
5,2% Transporte, armazenagem e correio 5,9% Comércio e Serviços de Manutenção e Reparação Construção civil
80,5%
15,0%4,5%
86,1% 75,7%
13,9% 10,5%
5,6% Indústria extrativa 5,5% Agropecuária
77,1%
20,6% 2,4%
Produção e distribuição de eletricidade e gás, água,…7,2%6,6% Indústria de transformação
88,9%
88,9% 80,2%
15,9%4,0%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Efeito direto
Fonte: FAPESPA
Efeito indireto
efeito renda Fonte: FAPESPA
94
80
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ
6 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS PARA ELABORAÇÃO DA TRU, MIP E MCS DO ESTADO DO PARÁ – 2009
6 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS PARA ELABORAÇÃO DA TRU, MIP E MCS DO ESTADO DO PARÁ – 2009
Nesta seção apresentam-se as metodologias de construção da TRU e MIP em que se
detalham os procedimentos de as coleta, sistematização de dados eda produção Nesta seção apresentam-se metodologias de construção TRU e das MIPinformações em que se de-
talhameconômicas. os procedimentos de coleta, sistematização de dados e produção As principais fontes de dados foram a SEFA, o IBGEdas e oinformações Ministério econôdo micas. Desenvolvimento, As principais fontes de dados foram a SEFA, o IBGE Ministério Desenvolvimento, Indústria e Comércio por conta dose oregistros dasdoImportações e Indústria e Comércio por conta dos registros das Importações e Exportações do Estado com o resto
Exportações do Estado com o resto do mundo.
do mundo.
6.1 TABELAS DE RECURSOS E USOS (TRU) 6.1 TABELAS DE RECURSOS E USOS (TRU)
A TRU consiste em uma ferramenta de análise econômica e de geração de dados
estatísticos, onde em os fluxos de bens e serviços entreeconômica as atividades econômicas região, A TRU consiste uma ferramenta de análise e de geração de uma dados estatísti-
cos, onde os fluxos de período, bens e serviços entre as atividades econômicas de uma região, em deterem determinado são detalhados segundo suas origens e destinos, possibilitando o minadocálculo período, origens e destinos, possibilitando o cálculo do são PIB,detalhados conforme assegundo óticas dasuas produção, demanda e renda. A TRU também servedo de PIB, conforme as óticas da produção, demanda e renda. A TRU também serve de base para a construção
base para a construção da MIP.
da MIP.
De acordo com o relatório metodológico no 28 do IBGE, a TRU é formada por um
De acordo com o relatório metodológico no 28 do IBGE, a TRU é formada por um conjunto de
de tabelas representativas dose serviços recursos ede e serviços e das de tabelas tabelasconjunto representativas dos recursos de bens dasbens tabelas representativas usos de
de usoscom de bens serviços, a (A, primeira com etrês quadrantes (A,quatro A1 e A2) ea bens erepresentativas serviços, a primeira três equadrantes A1 e A2) a segunda com quadrantes (A, B1,segunda B2 e C),com conforme Tabela 39.(A, B1, B2 e C), conforme Tabela 39. quatro quadrantes Tabela 39Tabela - Representação das Tabelas de Recursos e Usos 39 - Representação das Tabelas
de Recursos e Usos
I - TABELA DE RECURSOS DE BENS E SERVIÇOS OFERTA PRODUÇÃO A
=
IMPORTAÇÃO
A1
+
II TABELA DE USOS DE BENS E SERVIÇOS OFERTA CONSUMO INTERMEDIÁRIO A
=
III TABELA ADICIONADO
DAS
B1 COMPONENTES
DEMANDA FINAL +
DO
A2
B2
VALOR
C Fonte: Fonte: IBGE/Séries Relatórios Metodológicos/Contas Nacionais Trimestrais. 2ª. edição
Fonte: IBGE/Séries Relatórios Metodológicos/Contas Nacionais Trimestrais. 2ª. edição A partir da Tabela de Recursos de bens e serviços foi possível identificar por linha os produ-
tos e serviços ofertados na economia paraense segundo sua origem, produzidos pelas atividades
A partir da Tabela de Recursos de bens e serviços foi possível identificar por linha os
econômicas internas ou importados de outras regiões, a preços básicos e o total mensurado a pre-
e serviços ofertados na economia paraense segundoencontra-se sua origem,aproduzidos ços de produtos consumidor. No primeiro quadrante (A), em suas colunas, oferta totalpelas a preços atividadesos econômicas internas ou importados de subsídios outras regiões, a preços de básicos e o total de consumidor, impostos sobre produto líquidos de e as margens comércio e transporte, por produto. No quadrante (A1), os produtos estão apresentados segundo a atividade econô-
95
mica a preços básicos. No quadrante (A2) são apresentadas as importações de outros estados e do resto do mundo, considerando duas colunas, uma com bens e serviços e outra para produtos sem 81
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ emissão de câmbio (IBGE, 2008). Ou seja, a oferta de cada produto a preços de consumidor resulta da adição da oferta a preços básicos, de suas margens de comércio e transporte e dos impostos líquidos de subsídios.
A Tabela de usos de bens e serviços apresenta o equilíbrio entre a oferta (A) e a demanda
(B1 + B2) e demonstra, por coluna, como os produtos e serviços foram apropriados pelas atividades econômicas: como insumo na produção de cada atividade (B1); ou se foram consumidas como produtos e serviços finais, por agentes institucionais (B2).
Para cada atividade produtiva tem-se um Valor de Produção (VP) referente ao produto pro-
cessado. Da mesma forma, tem-se o valor gasto com os insumos para realizar a produção do produto denominado de Consumo Intermediário (CI) e, da diferença entre o VP e o CI, tem-se o Valor Adicionado de cada atividade.
Na Tabela III, quadrante (C), apresenta-se a distribuição da renda gerada entre os fatores de
produção Capital e Trabalho, em que nas linhas se têm as remunerações dos empregados, incluindo salários e contribuições sociais, o rendimento misto bruto, o excedente operacional bruto e os impostos e subsídios sobre a produção.
A metodologia adotada exigiu a manutenção conceitual e estatística dos resultados apre-
sentados no PIB do Paráem2009 (IDESP, 2011). Porém, a complexidade do trabalho desenvolvido exigiu expansão das fontes de informação e o aperfeiçoamento metodológico, sobretudo em relação ao comércio por vias internas, estrutura dos impostos por produto e a distribuição do consumo intermediário por produto, segundo atividades econômicas. 6.1.1 Procedimentos para elaboração da TRU-PA
O passo inicial para construção da TRU-PA foi definir as atividades (conjunto de agentes do
processo de produção) e produtos (conjunto de bens e serviços) representativos da economia paraense (FEIJO, et al, 2003). Para tal, utilizaram-se as definições apresentadas na nota metodológica n.4 do IBGE, em que as atividades econômicas são compostas a partir da agregação de empresas com estruturas relativamente homogêneas de consumo e produção. Em relação à classificação dos bens e serviços em grupos de produtos, procurou-se manter a homogeneidade de cada grupamento, no que diz respeito à origem – atividade produtora e procedência, nacional ou importada – e ao destino – tipo de consumidor e/ou usos específicos. (IBGE, 2013).
A economia paraense foi desagregada em 40 grupos de atividades e 73 grupos de produtos
(nível básico de trabalho) escolhidos conforme sua relevância na economia paraense, determinada pelo valor de produção, tomando como base a elaboração do PIB para o ano de 2009. Para publicação, agregou-se a 12 atividades e 12 produtos. A escolha dos layouts de trabalho e divulgação basearam-se nas recomendações do eurostat ESA 1995 e na metodologia do IBGE SCN ano de referência 2002.
Após a definição e classificação dos produtos e atividades econômicas, deu-se início ao pro-
cesso de coleta e sistematização de informações coletadas de diversas fontes de dados, incluindo as bases do IBGE e os registros administrativos realizados pela Secretaria de Estado da Fazenda e de outros órgãos do governo federal. 82
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ 6.1.1.1 Valor de Produção (VP)
As Contas Regionais do Brasil, calculadas pelo IBGE, por não construírem uma TRU para
cada unidade da federação, classificam a produção total de um agente na atividade correspondente à sua atividade principal e, consequentemente, provocam a perda da informação de suas atividades secundárias. A abertura do VP entre principal e secundário depende da informação disponível em cada atividade econômica. No cálculo do VP se utilizou como fonte as Contas Regionais conforme os produtos e serviços consumidos em cada atividade.
O cálculo do VP por produto para cada atividade levou em consideração as pesquisas estru-
turais do IBGE: Produção Agrícola Municipal (PAM), Produção da Pecuária Municipal (PPM), Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS), Pesquisa Industrial Anual (PIA), Pesquisa Anual da Indústria da Construção (PAIC), Pesquisa Anual do Comércio (PAC), Pesquisa Anual de Serviços (PAS) e Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (PNAD), todas do ano de 2009, e o Censo Agropecuário1995-1996.
Para os produtos das atividades Agropecuárias, a distribuição do VP foi obtida a partir dos
valores extrapolados do Censo Agropecuário de 1995-1996, e calculada como uma diferença do valor total da produção pelo valor acumulado dos produtos da indústria e dos serviços. A distribuição entre os produtos agropecuários foi realizada considerando a matriz de produção elaborada a partir dos dados do Censo Agropecuário 1996.
Para as atividades das indústrias extrativa, de transformação e de construção, além dos
serviços de comércio, manutenção e reparação, alojamento e alimentação, transportes, armazenagem e correio, serviços de informação, serviços prestados às empresas, atividades imobiliárias e aluguéis e os serviços prestados às famílias e associativas, as principais fontes de dados foram as pesquisas econômicas do IBGE (PIA, PAIC, PAC e PAS). Com base no algoritmo de estimação do VBP das Contas Regionais, foi possível separar os valores da produção entre principal e secundária dos agentes que possuem atividade produtiva no Pará, criando estrutura para distribuição do valor total da atividade.
Para as demais atividades, produção e distribuição de eletricidade, gás, água, esgoto e lim-
peza urbana, intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados, educação e saúde mercantis e serviços domésticos, todo o VBP foi considerado como produção principal.
Para cada atividade, a soma dos valores de cada produto, obtidos pelos procedimentos apre-
sentados, muitas vezes não correspondeu ao total do VP divulgado pelas Contas Regionais. Assim, foi feito um ajuste que buscou respeitar a participação de cada produto na soma dos valores de produção. 6.1.1.2 Consumo Intermediário
O Consumo Intermediário (CI) representa o valor dos bens e serviços consumidos no proces-
so de produção. Exclui os bens de capital e os serviços ligados às transferências ou à instalação de ativos, que são entendidos como formação bruta de capital fixo. Para a estimação da TRUR/PA foi considerado fixo o valor do consumo intermediário das atividades estimado pelas CRB. 83
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ
O Consumo Intermediário de cada atividade foi obtido diretamente das Contas Regionais. A
decomposição do CI total de cada atividade por produto total foi realizada, primeiramente, assumindo-se a estrutura da CRB do Brasil para 2009. Para a estimação da TRU/PA foi considerado fixo o valor do consumo intermediário das atividades estimado pelas CRB. A distribuição desses valores entre os produtos levou em consideração dois métodos de estimação:
O primeiro considerou as informações utilizadas para estimar o CI das CRB. Para a atividade
da Agropecuária foram utilizados os valores dos insumos evoluídos do Censo Agropecuário 1996 para anos posteriores e que puderam ser diretamente classificados na abertura de produto proposta para a estimação da TRU/PA. No caso das atividades, em que a fonte principal é pesquisa econômica, as variáveis apropriadas para a estimativa do CI e que puderam ser classificadas diretamente na abertura de produto da TRU/PA tiveram seus valores associados aos produtos em que foram classificados. Além disso, para estas atividades, a estimativa dos valores de CI por produto, referentes à produção familiar, considerou a estrutura de consumo intermediário dada pelas pesquisas econômicas apenas das empresas do estrato amostrado, adotando a hipótese de que a produção familiar tem função de produção similar às empresas deste estrato.
O segundo, que é a diferença entre o valor total e aquele já estimado pelo método descrito
acima, seguiu um segundo método que levou em consideração as informações da matriz de consumo intermediário das Contas Nacionais do Brasil, para distribuir esta diferença entre os demais produtos.
Esses procedimentos foram adotados devido à ausência de informações estatísticas especí-
ficas relacionadas aos insumos utilizados em cada atividade econômica. Concomitantemente, foram realizadas diversas reuniões de trabalho com os técnicos da Secretaria Estadual de Indústria, Comércio e Mineração (SEICOM), Secretaria de Estado de Agricultura (SAGRI) e do projeto REDES, da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), visando melhor qualificar a matriz de insumos da economia do estado e ajustar a matriz de CI de forma a refletir a estrutura produtiva local. 6.1.1.3 Importações e Exportações do Resto do Mundo
As transações do estado do Pará com o resto do mundo foi estimada a partir dos valores de
importação e exportação dos produtos, em US$ freeonBoard (FOB), por meio das informações do sistema AliceWeb, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), processados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) e classificados conforme a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM). Os códigos NCM foram agrupados de acordo com a abertura de produtos da TRU/PA.
O valor das exportações do resto do mundo foi estimado a partir dos valores dos produtos ad-
quiridos pelo Pará, em US$ (FOB). Para a conversão dos valores em dólares para Reais se utilizou as taxas médias de câmbio mensais do dólar comercial, aplicadas aos valores mensais da exportação de cada produto. O valor anual em Real é dado pelo somatório dos valores mensais obtidos.
O valor das importações do Resto do Mundo foi estimado a partir dos valores dos produtos
adquiridos pelo Pará, em US$ (FOB). Os códigos NCM foram agrupados de acordo com a abertura de produtos da TRU/PA. O processo de conversão dos valores de dólares para Reais realizou-se da mesma forma que realizado para as exportações. 84
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ 6.1.1.4 Importação e exportação do Resto do Brasil (interestadual)
Os dados referentes ao comércio interestadual foram obtidos por meio dos registros das De-
clarações de Informações Econômico-Fiscais (DIEFs) e das Notas Fiscais Avulsas (NFA), referentes ao Imposto sobre Circulação e Serviços (ICMS), da Secretaria de Estado da Fazendo do Estado do Pará (SEFA-PA).
Os valores foram desagregados por atividade econômica, segundo o Cadastro Nacional de
Atividades Econômicas (CNAE 2.0) e por Código Fiscal de Operações e de Prestações (CFOP), e as Notas Fiscais Avulsas foram descriminadas para os 73 produtos das TRU/PA.
Os valores das transações cujo CFOP não indicaram a real transferência, ou seja, a entrada
de bens e serviços ou os destinados à exportação internacional foram excluídos, nesse caso eliminando a dupla contagem.
Os valores cujos códigos CFOP permitiram a exata classificação conforme os produtos das
TRU/PA foram alocados de acordo com o indicado, no caso: Produtos do refino de petróleo; a Produção e distribuição de eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana; Serviços de informação; Serviços de Transportes, armazenagem e correio; e os Serviços prestados às empresas.
Criado o vetor de entradas interestaduais a 73 produtos, coube ainda a transformação des-
ses valores a preços básicos, pois os valores das entradas classificadas incluem o IPI e o ICMS. Os valores dos impostos ou a carga tributária bruta foram retirados por produto. 6.1.1.5 Margens de Comércio e de Transporte
As margens de comércio e de transporte são elementos da oferta por produto, aumentando o
valor dos bens, produzidos no estado ou importados, compondo os fatores que diferenciam o preço básico4 do preço ao consumidor (ou de mercado).
A margem de comércio total para a construção da TRU/PA foi estimada utilizando o valor de
produção do produto Comércio (linha) disponível na TRU/BR, não somente da atividade de Comércio como das demais atividades que produzem secundariamente este produto. Este valor foi distribuído entre os produtos sobre os quais incidem margem, observando o tipo de comércio realizado. Nos casos em que a margem foi associada a mais de um produto, o valor foi distribuído entre estes conforme o valor da oferta (produção mais importação) a preços básicos destes produtos.
A margem de transporte, por sua vez, foi estimada a partir da oferta do transporte de carga
menos o valor que as atividades econômicas informaram ter consumido de frete em seu consumo intermediário e o que foi exportado de transporte, de acordo com a TRU/BR. Uma vez estabelecido o valor da margem, a distribuição entre os produtos da TRU/PA, para a participação do transporte rodoviário e do transporte aéreo, adota como referência, inicialmente, a estrutura de margem do SCN. Posteriormente, estes valores são corrigidos nos equilíbrios entre oferta e demanda. 6.1.1.6 Impostos, líquidos de subsídios sobre produto.
A estimativa dos impostos arrecadados no Estado do Pará é fixa e de igual valor ao divulgado
pelo PIB 2009. Sendo assim, a distribuição do total arrecadado por produto TRU/PA seguiu o seguinte procedimento: É o montante efetivamente recebido pelo produtor, excluído de qualquer imposto faturado (tipo IVA) ou devido, conforme o tipo de produto (tipo imposto específico). Porém, não se excluiu do mesmo os impostos pagos pelo produtor em função da utilização de meios de produção, ou seja, os “impostos sobre produção” (atividade).
4
85
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ
A estrutura de arrecadação do imposto de importação por produto da TRU/PA resultou da
aplicação das alíquotas conforme a TEC vigente no mês aos valores dos produtos importados, desagregados a oito dígitos do NCM, após a conversão dos valores em Reais.
Calculadas as relações entre os impostos e a oferta a preço básico dos produtos correspon-
dentes do SCN, em seguida, essas relações foram utilizadas para estimar o valor dos impostos por produto do estado, para obter uma estrutura e adotá-la para distribuir o valor dos impostos divulgados pelas Contas Regionais do Brasil para o estado do Pará.
Os valores divulgados pelas Contas Regionais do ICMS foram distribuídos a partir da estru-
tura gerada conforme a arrecadação do ICMS por CNAE, convertidos em NCM segundo atividades principais do arrecadador e posteriormente agrupados de acordo com a abertura da TRU/PA. 6.1.1.7 Consumo do Governo
O valor total da produção principal da atividade de administração, saúde e educação públicas
e seguridade social é, por definição, igual ao CI das administrações públicas mais as Remunerações e o consumo de capital fixo. Os valores do consumo de tais produtos são obtidos a partir da estrutura de consumo do governo da TRU-BR. 6.1.1.8 Consumo Final das Famílias
A estimativa do consumo final das famílias foi realizada com as informações da Pesquisa de
Orçamento Familiar – POF2002/2003 do IBGE, que investiga o valor gasto pelas famílias paraenses em cada produto. Os perfis de consumo foram estimados para seis faixas distintas de renda, em que a estrutura de consumo de cada uma delas foi obtida pelo percentual da renda gasta com cada produto. Para atualizar o valor gasto com consumo final das famílias para cada produto em 2009, foi necessário utilizar as informações de rendimento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) para 2009. Este procedimento permite que a estrutura do consumo total das famílias varie ao logo do tempo, apesar de manter um perfil fixo para cada faixa de renda, uma vez que as famílias podem migrar de uma faixa de renda para outra ao longo do período. Essas informações foram lançadas nas planilhas de cálculo como estimativas preliminares. O valor final do consumo das famílias foi posteriormente ajustado durante o processo de equilíbrio dos produtos. 6.1.1.9 Formação Bruta de Capital Fixo
O SNA 93 entende como formação bruta de capital fixo (FBCF) o valor das aquisições líqui-
das das cessões de ativos fixos, realizadas pelas unidades institucionais, mais aumentos de valor de ativos não-produzidos proporcionados pelo próprio desenvolvimento das atividades das unidades institucionais.
A formação bruta de capital fixo compreende o valor das construções, dos equipamentos
instalados, dos meios de transporte, dos serviços de montagem e instalação de máquinas. São considerados, ainda, os valores de novas culturas permanentes, de novas matas plantadas e das variações do efetivo de bovinos destinados à produção de leite e reprodução. Em teoria, os ativos fixos compreendem tanto os tangíveis como os intangíveis, grandes melhoramentos em ativos tangíveis 86
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ já produzidos, isto é, intervenções que prolongam a vida útil ou aumentam a capacidade produtiva dos mesmos, além dos custos associados às transferências de propriedade dos ativos não produzidos, como os terrenos.
Para os produtos considerados como FBCF, foram utilizados seus valores de produção, im-
portação, margens, impostos, líquidos de subsídios sobre os produtos menos os valores exportados destes bens. O valor de produção foi estimado por meio dos dados do SCR, utilizando a classificação por categoria de uso. Para o saldo entre as importações e exportações foi realizado o mesmo procedimento de classificação do valor de produção, desta vez se utilizando dos dados de saídas e entradas de mercadoria da SEFA/PA e dos dados do Sistema Alice para as transações com o exterior. 6.1.1.10 Variação de estoque
A variação de estoques para a contabilidade nacional é a diferença entre entrada e saída de
mercadorias no estoque durante o período considerado, valorados aos preços de mercado médios no ano. Devem ser considerados toda matéria-prima, produtos semielaborados ou acabados, inclusive de produtos da agricultura e pecuária. Pela falta de informações disponíveis, a definição desse valor, para os bens tangíveis, é obtida de forma residual durante a etapa de equilíbrio de produtos. Para os bens intangíveis é definida como zero. 6.1.1.11 Componentes do Valor Adicionado
O desdobramento dos componentes do VA mostra como esse valor, a preços básicos, resul-
tante do processo de produção, é repartido entre os fatores de produção – trabalho e capital – e a administração pública. 6.1.1.11.1 Pessoal ocupado
O pessoal ocupado em cada atividade é dado pela soma do pessoal ocupado com carteira,
sem carteira, funcionários públicos, empregadores, por conta própria e sem declaração. Os dados em geral foram obtidos da PNAD, a exceção são os empregados com carteira que, no caso de haver dados disponíveis pelas pesquisas econômicas do IBGE (PIA, PAIC, PAC, PAS) eles foram confrontados com os dados da PNAD e foi utilizado o de maior valor. Para as atividades agricultura, silvicultura e exploração vegetal e pecuária e pesca, foi adotado um procedimento distinto, uma vez que a PNAD não é uma boa fonte para a área rural. Daí utilizou-se a razão entre o total de ocupação da TRU-BR 2009 e o do Censo Agropecuário de 1996 para o Brasil. Essa razão foi aplicada ao total de ocupações no Pará divulgadas pelo Censo Agropecuário. Daí obteve-se uma estimativa do pessoal ocupado total nessas atividades no estado para o ano de 2009. 6.1.1.11.2 Remuneração dos empregados
Compõem a remuneração do trabalho: salários e ordenados, contribuições sociais efetivas (que
se desmembram em previdência oficial e FGTS e previdência privada) e contribuições sociais imputadas.
Para as atividades com disponibilidade de dados das pesquisas econômicas, o salário total
dos empregados com carteira foi dado pelo produto do rendimento médio das pesquisas pelo núme87
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ ro de empregados com carteira. Para os casos em que não há pesquisa econômica e para as demais posições na ocupação, os salários foram obtidos pelos rendimentos divulgados pela PNAD 2009. Para as atividades agricultura, silvicultura e exploração vegetal e pecuária e pesca foram realizados procedimentos distintos. Na primeira, seguiu-se a estrutura de repartição do VA dado pela TRU-BR. No caso da pecuária e pesca, o rendimento médio dos empregados obtido da PNAD 2009 foi multiplicado por uma estimativa do total de empregados na atividade. Essa estimativa, por sua vez, vem do produto entre o pessoal ocupado total na atividade e a participação dos empregados no total das ocupações, segundo a PNAD 2009.
As contribuições sociais efetivas são pagamentos por conta do empregador e em nome de seus
empregados aos institutos oficiais de previdência social. Estas contribuições tiveram nas pesquisas econômicas do IBGE (PIA, PAIC, PAC e PAS) sua principal fonte, e para as atividades que possuem complementação do IRPJ ou fonte PNAD, tiveram seus valores estimados com base nas pesquisas.
As contribuições sociais imputadas compreendem os benefícios pagos (aposentados e pen-
sões) pela administração pública federal aos seus aposentados ou dependentes, deduzidos das contribuições feitas pelos funcionários ativos. Para a estimação destes valores para o Pará foi considerada a participação da administração pública federal presente no estado, no total da administração pública federal do Brasil e aplicação ao valor estimado da contribuição imputada do SCN. 6.1.1.11.3 Excedente operacional bruto mais rendimento misto
O saldo da conta de geração da renda, que engloba o excedente operacional e o rendimento
misto (renda de autônomos), corresponde à remuneração do fator capital sem definir qual. Esse saldo inclui ainda uma parte de remuneração do trabalho, no caso dos autônomos, e por ser um rendimento misto ele é apresentado separadamente. Foi calculado a partir da PNAD 2009, que é a única fonte que abrange esse grupo.
O rendimento misto corresponde ao rendimento auferido pelos trabalhadores por conta pró-
pria, sejam os que têm pessoal remunerado a seu serviço (empregador), sejam os que não têm (trabalhador por conta própria), sejam os trabalhadores não remunerados (os que trabalham como ajudantes sem remuneração, os que trabalham para o próprio consumo ou ainda os que trabalham na construção para o próprio uso). A fonte é a PNAD, sendo consideradas as seguintes posições de ocupação: empregador, trabalhador por conta própria, trabalhador não remunerado e trabalhador para próprio consumo.
O excedente operacional bruto (EOB) foi obtido como saldo entre o VA menos as remunera-
ções (soma de ordenados e salários e as contribuições sociais efetivas mais as imputadas), menos os outros impostos, líquidos de subsídios, sobre a produção e importação e menos o rendimento misto. No caso da atividade de administração, saúde e educação públicas e seguridade social, o EOB foi obtido pela participação da atividade no total Brasil e aplicado ao valor do EOB estimado para esta atividade no SCN. 6.1.1.11.4 Outros impostos sobre a produção e outros subsídios à produção e importação
Os outros impostos e subsídios sobre a produção compreendem os impostos sobre a mão88
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ -de-obra empregada ou remunerações pagas, além das taxas incidentes sobre o exercício de determinadas atividades econômicas. Estes impostos são independentes da produção realizada pela unidade de produção.
São considerados neste grupo os impostos sobre a folha de pagamento (salário educação,
contribuições ao serviço social da indústria – SESI, Serviços Social do Comércio – SESC, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI, dentre outros) e demais impostos sobre a produção. A estimação destes valores para o estado do Pará foi realizada observando a relação entre o valor dos outros impostos, líquidos de subsídios sobre a produção e os ordenados e salários por atividade econômica do SCN e, em seguida, aplicada sobre os valores de ordenados e salários da posição dos empregados com carteira assinada do estado. 6.1.2 Equilíbrio entre Oferta e Demanda
Para a estimação da TRUR/PA, primeiramente foi realizada a transformação da base de da-
dos disponível em uma tabela de recursos e usos. Essa tabela, estimada a partir dos dados iniciais, é construída simplesmente pela reorganização da base de dados bruta, construída sem referência aos marcos de um SCN, em quadros que atendam as exigências da contabilidade nacional.
Várias das informações necessárias para a construção da TRU não estão disponíveis a nível
estadual, o que torna necessário que parte dos valores seja obtida por extrapolação. Nesses casos, a TRU-BR, construída pelo IBGE, serviu como ponto de referência. Esse primeiro conjunto de quadros não apresenta a consistência exigida de um sistema de contas nacionais/regionais. Ou seja, não atende às identidades contábeis que regem a contabilidade nacional.
Na etapa do Equilíbrio de Recursos e Usos de Bens e Serviços, inicia-se um processo de
compatibilização entre a oferta e a demanda, ambas a preço de mercado. Ademais, à medida que as estruturas de consumo das atividades e das categorias da demanda final vão se tornando mais definidas por produtos, afloram as contradições entre as diversas fontes de recursos e usos, e é neste estágio do trabalho que são explicadas e resolvidas.
Neste sentido, o processo de estimação de uma tabela de recursos e usos parte de duas
lógicas básicas: a primeira é que oferta a preços de consumidor por produto tem que ser igual à demanda intermediária e final por esses produtos; e a segunda é que as funções de produção por atividade econômica devem ser economicamente consistentes.
O primeiro processo de análise faz com que sejam verificadas as diferenças entre a oferta e
a utilização de cada produto da TRU/PA e analisadas as alternativas para resolver essas diferenças. Para isso, adotam-se fontes de dados alternativas, consulta a especialistas e, principalmente, a lógica econômica provida pelo marco contábil adotado, ou seja, as tabelas de recursos e usos.
Ao terminar os ajustes necessários, o equilíbrio entre produtos poderá ser afetado. Assim,
inicia-se uma nova análise do equilíbrio por produto e se retorna à análise por atividade. Esse é um processo interativo que busca ao final chegar à solução ótima onde se obterá coerência e compatibilidade entre a ótica de análise por produto e a por atividade econômica.
89
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ 6.2 MATRIZ INSUMO-PRODUTO (MIP)
Os procedimentos técnicos necessários para construção da Matriz de Insumo-Produto da
economia paraense utilizaram as informações apresentadas na TRU/PA, que descrevem as relações das atividades produtivas entre si e com a demanda final (formação bruta de capital fixo – I; exportações – X; variação de estoques – VE; consumo do governo – CG; consumo das famílias – CF), e a conta da renda e as importações (M). Para se alcançar a matriz de coeficientes técnicos da economia paraense foram realizados os seguintes procedimentos: 6.2.1 Matrizes a preços constantes
Nessa etapa foi feita a passagem de preços ao consumidor da matriz de consumo intermedi-
ário e da demanda final para preços básicos, como apresentado no valor da produção na TRU/PA. Com a MIP é possível avaliar o impacto que variações na demanda final por produtos estaduais causam sobre o nível de produção. Daí foi feito um estudo junto aos dados da SEFA, com a colaboração dos técnicos da SEICOM e da SAGRI, de como são absorvidos os produtos doestado, de outros estados e de outros países.
Como forma de manter a relação entre insumo e quantidade produzida de maneira que o cálculo
dos coeficientes técnicos expresse a mudança estrutural nas atividades e bens produzidos no estado, sem a interferência da margem de comércio e transporte e dos impostos sobre a produção, foi feita a transformação nas tabelas de consumo intermediário e final a preços básicos, ou seja, excluindo os valores correspondentes à importação interestadual, internacional, impostos e margens de distribuição. 6.2.2 Hipótese sobre a tecnologia
No conjunto das relações diretas entre atividades e produtos não é possível assumir uma
relação de um para um, ou seja, cada atividade gera um único produto, o que pode ser observado na TRU, que expressa produto versus atividade, em que se observa uma única atividade produzindo produtos de outras atividades específicas. A solução dessa situação foi distribuir à demanda de cada produto de maneira proporcional as atividades que o produzem, considerando a estrutura de insumos do processo de produção dos produtos.
Segundo Leontief, duas hipóteses são consideradas assumindo uma relação ao modo de
produção e a participação das indústrias no mercado de produtos:
A tecnologia baseada no produto assume que o conjunto das produções de um dado setor
não pode ser alterado, mas permite a alteração da participação deste setor no mercado de bens. Com efeito, caso um dado setor, deseje aumentar (diminuir) a produção de um bem, ele terá de fazer o mesmo com toda a sua linha de produção (GUILHOTO et al. 2012). Na prática, as estruturas de insumo das atividades são obtidas pela média ponderada das estruturas dos produtos, com pesos iguais à participação de cada produto no valor de produção total da atividade (mix de produtos).
À tecnologia baseada na indústria, a composição da produção de um dado setor pode ser
alterada mantendo constante a participação do setor no mercado de bens que produz. Com efeito, o setor pode alterar a sua composição de produção, de modo a manter a sua participação nos diversos mercados em que atua. Na prática, as estruturas de insumo dos produtos são calculadas pela 90
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ média ponderada das estruturas dos produtos. Os pesos são iguais à participação de cada atividade no valor total de produção do produto (market-share).
A escolha de um desses pressupostos permite a construção de uma matriz específica que, ao in-
teragir com matriz retangular produto x atividade deum coeficientes técnicos, obtida diretamente da TRU, que os aprodutos secundários são tratados como grupo homogêneo, a exemplo da Matriz
resulta numa matriz quadrada de coeficientes técnicos. A Matriz Insumo-Produto do estado do Pará foi
Insumo-Produto nacional, calculada pelo IBGE.
baseada na hipótese de tecnologia do setor simples, em que os produtos secundários são tratados como
6.2.3homogêneo, Cálculo dos acoeficientes de tecnologia do calculada setor simples um grupo exemplo datécnicos–modelo Matriz Insumo-Produto nacional, pelo IBGE. O quadro 1 resume as informações extraídas da TRU–PA, que permitem a construção
6.2.3 Cálculo dos coeficientes técnicos–modelo de tecnologia do setor simples
da matriz de coeficientes técnicos. Essa matriz é retangular produto x atividade e apresenta a
O quadro 1 resume as informações extraídas da TRU–PA, que permitem a construção da ma-
participação do valor de cada insumo utilizado no valor total de produção da atividade. Para triz de coeficientes técnicos. Essa matriz é retangular produto x atividade e apresenta a participação construir o sistema para produtos substituir o subscritoPara e pelo subscrito i, do valor de cada insumo utilizado nointerestaduais, valor total de basta produção da atividade. construir o sistema
for adequado. Para construir o sistemao para produtos internacionais, fazer for a substituição para onde produtos interestaduais, basta substituir subscrito e pelo subscrito i, onde adequado. Para construir sistemam. para produtos internacionais, fazer a substituição pelo subscrito m. pelo osubscrito Quadro 1 - Síntese das informações extraídas da Tabela de Recursos e Usos (TRU)
Quadro 1 - Síntese das informações extraídas da Tabela de Recursos e Usos (TRU) Produtos Regionais
Atividades
Demanda Final
Valor da Produção
Produtos Regionais
Eu
Fe
Q
Produtos importados interestaduais
Ui
Fi
Produtos importados internacionais
Um
Fm
Atividades
V
G
Impostos
Tp
Te
Margens de distribuição
Mp
Me
Valor Adicionado
yt
Fonte: Retirado de Fundação João Pinheiro, TRU-MG (2009)Fonte: Retirado de Fundação João Pinheiro, TRU-MG (2009) Em que: V q Ue
matriz de produção, que apresenta para cada atividade (nas linhas) o valor de produção de seus produtos (nas colunas). vetor-coluna do valor bruto da produção total de cada produto. matriz de consumo intermediário dos produtos estaduais (nas linhas) por atividade (nas colunas).
91
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ Em que: V
matriz de produção, que apresenta para cada atividade (nas linhas) o valor de produção de
seus produtos (nas colunas). q
vetor-coluna do valor bruto da produção total de cada produto.
U matriz de consumo intermediário dos produtos estaduais (nas linhas) por atividade (nas colue U matriz de consumo intermediário de produtos importados interestaduais (nas linhas) por i nas). atividade (nas colunas). UU m matriz intermediáriodedeprodutos produtos importados interestaduais (nas linhas) por atimatrizde deconsumo consumo intermediário importados internacionais (nas linhas) por i U matriz de consumo intermediário de produtos importados interestaduais (nas linhas) por i atividade (nas colunas) vidade (nas colunas). atividade colunas). matriz de(nas consumo intermediário de produtos importados (nas linhas) por TUpi matriz dos valores dos impostos e subsídios associados a produtosinterestaduais (nas linhas), incidentes sobre UU matriz de consumo intermediário produtos importados internacionais (nas linhas) por atimatriz de consumo intermediário dede produtos interestaduais (nas linhas) matriz de consumo importados internacionais por mim Ubens atividade (nasde colunas). e matriz serviços absorvidos atividadesde produtivas colunas).interestaduais (nas linhas) por consumo pelas intermediário produtos(nas importados i vidade (nas colunas) Ui matriz matriz de consumo intermediário de produtos produtos importados interestaduais (nas linhas) linhas) por atividade colunas). colunas) U matriz de(nas consumo intermediário de importados internacionais (nas por M dos valores das margens de distribuição associados a produtos (nas linhas), incidentes pm atividade (nas colunas). U matriz de consumo intermediário de produtos importados internacionais (nas linhas) por dos dos valores dos impostos e subsídios associadosassociados a produtos (nas linhas), incidentes sobre incidentes atividade (nas colunas). T T pm matriz matriz dos impostos subsídios a produtos (nas(nas linhas), atividade (nas colunas) sobre bens evalores serviços absorvidos pelase atividades produtivas (nas colunas). U matriz de consumo intermediário de produtos importados internacionais linhas) por m pU matriz de consumo intermediário de produtos importados internacionais (nas linhas) por atividade (nas colunas) bens e serviços absorvidos pelas atividades produtivas (nas colunas). T matriz dos valores dos impostos e subsídios associados a produtos (nas linhas), incidentes sobre m y vetor-coluna do valor adicionado por atividade. p bens e serviços atividade (nas colunas)epelas sobre absorvidos atividades produtivas (nas colunas). T matriz dos valores dos impostos subsídios associados a produtos (nas linhas), incidentes sobre dos valores das de atividades distribuição associados produtos (nas linhas), incidentes atividade (nas colunas) gMpp matriz vetor-coluna do valormargens de produção total de cada atividade. e serviços absorvidos pelas produtivas (nasaacolunas). T matriz dos valores dos impostos e de subsídios associados produtosa (nas linhas),(nas incidentes sobre pbens MFT matriz matriz dos valores das margens distribuição associados produtos linhas), dos valores dos impostos e subsídios associados a produtos linhas), incidentes sobre incidenbens e serviços absorvidos pelas atividades produtivas (nas colunas). matriz da demanda final (componente nas colunas) por produtos estaduais (nas linhas) sobre bens e serviços absorvidos pelas atividades produtivas (nas(nas colunas). M dos valores das margens de distribuição associados a produtos (nas linhas), incidentes pepp matriz bens e serviços absorvidos pelas atividades produtivas (nas colunas). matriz dos valores das margens de atividades distribuição associados aprodutos produtos (nascolunas). linhas), incidentes yM vetor-coluna do valorfinal adicionado por atividade. tes bens e dos serviços absorvidos pelas atividades produtivas (nas bens ebens serviços absorvidos pelas produtivas (nas colunas). Fipsobre da demanda (componentes nas colunas) por importados sobre e serviços absorvidos pelas atividades produtivas (nasa colunas). Mmatriz matriz valores das margens de distribuição associados produtos (nasinterestaduais linhas), incidentes p dos valores gyMp matriz vetor-coluna do valor de produção total de cada atividade. das margens de distribuição associados a produtos (nas linhas), incidentes sobre bens e serviços absorvidos pelas atividades produtivas (nas colunas). vetor-coluna do adicionado porpor atividade. (componentes nasvalor linhas) y vetor-coluna do valor adicionado atividade. sobre bens e serviços absorvidos pelas atividades produtivas (nas colunas). F matriz da demanda final (componente nas colunas) por produtos estaduais (nas linhas) yFge vetor-coluna valor adicionado por atividade. vetor-coluna do valor de produção total de cada atividade. sobre vetor-coluna bens e do serviços absorvidos pelas atividades produtivas (nas colunas). da demanda final (componentes nas colunas)de produtos importados internacionais m y matriz do valor adicionado por atividade. g gFF do valor de produção total de atividade. cada atividade. vetor-coluna do valor de produção totalatividade. de cada matriz da demanda (componentes nascolunas) colunas) por produtos importados yie gvetor-coluna vetor-coluna do valor adicionado por matriz final (componente nas por produtos estaduais (nas interestaduais linhas) (nas linhas) vetor-coluna do valor de produção total de cada atividade. F matriz da demanda final (componente nas colunas) por produtos estaduais (nas linhas) g e vetor-coluna do valor deimpostos produção de cada atividade. F TF matriz da final (componente colunas) por produtos estaduais (nas linhas) (componentes nas linhas) matriz da demanda demanda final (componentes nasnas colunas) por por importados interestaduais matriz dos valores dos e total subsídios associados aprodutos produtos (nas linhas), incidentes F matriz da demanda final (componente nas colunas) produtos estaduais (nas linhas) e ei ematriz F matriz da (componente nas colunas) por produtos estaduais (nas linhas) F da demanda final (componentes nas colunas) por produtos importados interestaduais demanda final (componentes nas colunas)de produtos importados internacionais e F im F matriz da demanda finalfinal (componentes nas colunas) por produtos produtos importados interestaduais (componentes linhas) bens e serviços absorvidos pela demanda final (componentes nas colunas) matriz danas demanda (componentes nas colunas) por importados interestaduais isobre iF matriz da demanda final (componentes nas colunas) por produtos importados interestaduais (componentes nas linhas) (nas linhas) i F matriz da demanda final (componentes nas colunas)de produtos importados internacionais matriz(componentes dos valores de distribuição associados a produtos (nas linhas), incidentes Mm e nasmargens linhas) (componentes nasdemanda linhas)das F matriz da final (componentes nas colunas)de importados internacionais Tem dos valores dos impostos e subsídios associados produtos a produtos (nas linhas), incidentes (componentes nas linhas) (nas linhas) sobre bens e serviços absorvidos pela demanda final (componentes nas colunas). Fm matriz da demanda final (componentes nas colunas)de produtos importados internacionais F F matriz da demanda final (componentes nas colunas)de produtos importados internacionais matriz da edemanda final (componentes nas colunas)de produtos importados internacionais (nas linhas) sobre bens serviçosdos absorvidos pela demanda final (componentes nas colunas) Tem matriz dos valores impostos e subsídios associados a produtos (nas linhas), incidentes m (nas linhas) Tee linhas) dos valores valores das dosmargens impostosdeedistribuição subsídios associados aaprodutos (nas linhas), incidentes matriz dos associados produtos M (nas (nas linhas) bens absorvidos pela demanda final associados (componentes nas(nas colunas) Tesobre matrize serviços dos valores dos impostos e subsídios a produtos (nas linhas), incidentes T matriz dos valores dos impostos e subsídios associados a produtos (nas linhas), incidentes sobre bens demanda final (componentes nas colunas) e serviços absorvidos pela colunas). matriz dos valores das margens de distribuição associados a produtos (nas linhas), incidentes ofertasobre de valores cada produto produzido no estado do Pará, q, deve ser sempre igual à sua incidentes T M ee A matriz dos dos impostos e subsídios associados a produtos (nas linhas), bens e serviços absorvidos pela demanda final (componentes nas colunas) e Me matriz dos valores das margens de distribuição associados a produtos (nas linhas), incidentes sobre bens e serviços absorvidos pela demanda final (componentes nas colunas) sobre bens e serviços absorvidos pela demanda final (componentes nas colunas). Me e dada matriz dos valores das margens de distribuição associados produtos (nas incidentes sobre e serviços absorvidos pela demanda final nas colunas) e(componentes finais Fe, aonas que pode serlinhas), expresso demanda, soma dos usos intermediários Ue (componentes Me bens matriz dospela das margens de distribuição associados a produtos (nas linhas), incidentes sobre bens evalores serviços absorvidos pela demanda final colunas). sobrevalores bens e serviços absorvidos pela demanda final (componentes nas colunas). M matriz dos das margens associados aserprodutos (nas linhas), A oferta de cada produto produzido nodistribuição estadofinal do (componentes Pará, q, devenas sempre igual à sua incidensobre bens e serviços absorvidos peladedemanda colunas). pela abaixo: e equação tes sobre serviços absorvidos pelano demanda (componentes nas ser colunas). A oferta cada produto produzido estadoUdofinal q,Fdeve ser sempre igual à sua demanda, ebens dadaedepela soma dos usos intermediários ePará, finais , o que pode expresso
e e q U eiA F oferta e i (1)de cada produto produzido no estado do Pará, q, deve ser sempre igual à sua A oferta de cada produto produzido no estado do Pará, q, devepode ser sempre igual à sua demanda, e dada pela soma dos usos intermediários Udo finaisq,Fdeve serigual expresso e ePará, e, o que pela equação abaixo: A oferta de cada produto produzido no estado ser sempre à sua edofinais Feq, , oi deve que pode ser expresso demanda, eum dada pela soma dos usos intermediários 111 .... 1 . que vetor coluna, cujas entradas são todas deUevalor unitário em Ai éoferta de cada produto produzido no estado Pará, ser sempre igual à sua dedemanda, e dada pela soma dos usos intermediários U e finais F , o que pode ser expresso e e pela equação abaixo: q U i F i demanda, e dada pela soma dos usos intermediários U e finais F , o que pode ser expresso (1) e e e e pela equação abaixo: manda, e dada pela soma dos usospor intermediários Ueg,e ele finais que pode Em termos de produto ofertado atividade, vetor podeFe, seroexpresso porser expresso pela pela equação abaixo: q U i F i (1) e e pela equação abaixo: equação abaixo: em um vetor coluna, cujas entradas são todas de valor unitário i 111 ....1 . qg que U e i (1) .éF (2) Ve.qii i U i Fei (1) e q que U ei iéFum 111 ....1 . em vetor coluna, cujas entradas são todas de valor unitário e i (1) termos produtocujas ofertado por são atividade, vetor g, unitário ele podeiiser expresso 111 ....1 . por em que Em i é um vetordecoluna, entradas todas de valor 111 ....1de . cada i. quanto em que ématriz um coluna, cujas entradas de valor unitário Ai que de vetor coeficientes técnicos dossão insumos estaduais B indica em i évetor um coluna, cujas entradas sãotodas todas de termos produto ofertado por atividade, vetor g, valor ele podee i ser expresso 111 ....1 . por em que um vetordecoluna, cujas entradas são todas de valor unitário .i é(2) g V .i Em Em termos de termos produto ofertado poré atividade, vetor g, ele pode ser expresso porvalor de Em termos de ofertado por atividade, vetor g,produção ele pode ser expresso por produto estadual, em monetários, utilizado na uma unidade de Emproduto termos de produto ofertado por atividade, vetor g,deele pode ser expresso por . (2)termos g V .i Em de produto ofertado por atividade, vetor g, ele pode ser expresso por g V .iA. (2) matriz coeficientes técnicos dos insumos estaduais Be indica quanto de cada produção atividade e obtido pela equação a seguir: . (2)de g em V .i dada (2) gmatriz V .iA.de A coeficientes técnicos dos insumos estaduais Be indica de cada produto matriz de coeficientes técnicos dos insumos estaduais indica quanto de cada equanto produto estadual, em termos monetários, é utilizado na produção deBuma unidade de valor de estadual, matriz 1 A de coeficientes técnicos dos insumos estaduais B indica quanto de cada ˆ e (3) Be termos U eG monetários, em utilizado na técnicos produção dena uma unidade valor de produção emcada dada atiA matriz deé coeficientes dos insumos estaduais Bunidade quanto de e indica produto estadual, em termos utilizado produção deBde uma de valor de produção em dada de atividade emonetários, obtido pela éequação a seguir: A matriz coeficientes técnicos dos insumos estaduaisde quanto de cada e indica produto estadual, em termos monetários, é utilizado na produção uma unidade de valor de vidadeproduto e obtido pela equação a seguir: estadual, em termos monetários, é utilizado na produção de uma unidade de valor de produção em dada atividade emonetários, obtido pela éequação a seguir: ˆ produto estadual, em termos utilizado na do produção 1 G em que é a matriz diagonal formada pelos elementos vetor g.de uma unidade de valor de ˆ produção em dada atividade e obtido pela equação a seguir: Be U eG (3) produção em dada atividade e obtido pela equação a seguir: produção dada atividade e obtido pelapelos equação a seguir:do vetor g. ˆ em em que é1 a(3) matriz diagonal formada elementos Be UOperando e G1 as equações 1, 2 e 3, chega-se a seguinte equação simplificada: ˆ Be U eGˆ (3) 1 ˆ G em que é a matriz diagonal formada pelos elementos do vetor g. simplificada: (3) B U G Operando as equações 1, 2 e 3, chega-se a seguinte equação Be U eeGˆˆ 1 e(3) qem que Be g G Féeia (4) (4) matriz diagonal formada pelos elementos do vetor g. as equações 2 e 3, chega-se a seguinte Gˆ é a matriz em que Operando diagonal 1, formada pelos elementos doequação vetor g. simplificada: ˆ em ˆque G é a matriz diagonal formada pelos elementos do vetor g. G entanto, em queNo é a matriz diagonal pelos elementos vetor g. simplificada: 92 Operando asa equações 1,formada 2 ée suficiente 3, chega-se a seguinte matriz Be não para matrizdo deequação impactos de Leontief. Como forma q Be gOperando Fei (4)as equações 1, 2 e 3, chega-se a seguinte equação simplificada: as equações 2 e 3, chega-se a seguinte simplificada: de solucionar Operando tal situação, utilizou-se1,uma matriz Market shareD, equação que é uma matriz atividade x
produto, que relaciona a participação percentual de cada atividade na produção de cada produto e produto, é expressaque porrelaciona a participação percentual de cada atividade na produção de cada produto e
MEDIDAS DA ATIVIDADE
éproduto, expressaque porrelaciona a participação percentual de cada atividade na produção de cada produto e ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ ˆ 1 (5) D VQ produto, que relaciona a participação percentual de cada atividade na produção de cada produto e é expressa por produto, (5)relaciona a participação percentual de cada atividade na produção de cada produto e D VQˆ 1que é expressa por 1,Be Operando as equações 4 5não 6,échega-se a: para matriz No entanto, a matriz suficiente deatividade impactosnade Leontief. forma ede soluque relaciona a eparticipação percentual de cada produção de Como cada produto (5)relaciona Dexpressa produto, VQˆ 1que éproduto, por a participação percentual de cada atividade na produção de cada produto e Operando as equações 1, 4 5 e 6, chega-se a: cionar tal situação, utilizou-se uma matriz Market shareD, que é uma matriz atividade x produto, que 1 ˆ é expressa por BD D qVpor QFe i (5) (6) éq expressa Operando equações 1, 4 percentual 5 e 6, chega-se D VeQˆ 1 as relaciona a(5)participação de a: cada atividade na produção de cada produto e é expressa por q Be D q ˆ1Fe i (6) (5) D V Q 1 Operando as equações 1, 4 5 e 6,técnicos chega-sequadrada a: ˆ Be D(5) (5)a matriz VQ de coeficientes produto x produto. em qD que B éequações Fe i (6) 1, Operando 4 5 e 6, chega-se a: e D qas Operando 1, 4 5 e 6, técnicos chega-se a: é aequações matriz de coeficientes quadrada produto x produto. em que Be Das Operando asq equações ea6, chega-se q qas Bna Fe i6, Isolando equação chega-se eD Operando equações 1,(6) 4 51,e46,5 chega-se a: a: (6) q que Be DBeqDéFae imatriz (6) de coeficientes técnicos quadrada produto x produto. em Isolando q na equação 6, chega-se a q BBqque D aDFimatriz ia matriz (6)de de em é1eF coeficientes produto x produto. ée(7) coeficientestécnicos técnicos quadrada quadrada produto x produto. qq (que BqIem )FB eeD eD q e i e (6) 6, chega-se a Isolando na equação de coeficientes técnicos quadrada produto x produto. em que Be D é1a matriz (7) q ( I BeqDna ) F Isolando equação 6, chega-se a ei 1aequação Isolando q )na chega-se a técnicos D é matriz de6,coeficientes quadrada produto x produto. em que B e em que é a matriz de impacto de Leontief em nível produto e possibilita avaliar ( I B D 1 matriz técnicos quadrada produto xdeproduto. ea F (7) de coeficientes q ( I BBqe eD D Isolando naé) equação e i (7)6, chega-se a 1 em que ( I Be D) é1 a matriz de impacto de Leontief em nível de produto e possibilita avaliar (7) Isolando chega-se em que a6, matriz impacto nível de produtos produto se e possibilita avaliar o q qda ( na I produção qequação Bna ) Fde oIsolando quanto cada produto variar de se aLeontief demandaem final pelos alterar. e Dequação e ié 6, chega-se a deavai q que ( I (BI eDB ) e1D F)e i1(7) em é a matriz de impacto de Leontief em nível de produto e possibilita avaliar oquanto quantoda daprodução produção de sese a demanda finalfinal pelos produtos se alterar. de cada cadaproduto produtovai vaivariar variar a demanda pelos produtos se alterar. 1 1 4 em 6 e operando, chega-se a (7) q ( I B D ) F i 1 Substituindo-se a equação eIF iB e ) em que é a matriz de impacto de Leontief em nível de produto e possibilita avaliar ( D (7) q ( I B D ) e e produção e 1 equação oem quanto cada4produto variar sechega-se a demanda Substituindo-se em 6 evai operando, a final pelos produtos se alterar. que ( Ida é adematriz de Leontief Be Da) a Substituindo-se equação 4 emde6 impacto e operando, chega-seem a nível de produto e possibilita avaliar 1 de cadadeproduto vaidevariar se aem demandade final peloseprodutos se avaliar alterar. g (em Ioquanto DBe()I1da DFeprodução i )(8) é a4matriz impacto Leontief produto possibilita 1eD que que é adematriz de6impacto Leontief em de produto e possibilita avaliar ( Ida produção Be1Da)Bequação Substituindo-se e operando, chega-se a nívelnível oemquanto cadaem produto vai de variar se a demanda final pelos produtos se alterar. g que ( I DBe ) é DF em a matriz e i (8) de coeficientes técnicos atividade x atividade e é a matriz de impactos. adeequação 4 em 6vai e operando, a finalfinal o Substituindo-se quanto da produção de cada produto vai variar se a demanda produtos se alterar. 1 é a matriz decada técnicos atividade x produtos atividade eé pelos é aalterar. matriz em que DB 1 oSubstituindo-se quanto da produção variar se achega-se demanda pelos ( Iprodutos DB e )o se g ( I Trabalhando-se aproduto referência de chega-se atividades possível cálculo de dois sisteDBee ) DF a equação 4coeficientes em 6 e operando, a e e i (8) com 1 de coeficientes técnicos atividade x atividade e é a matriz em que DB ( I DB ) e é a matriz 1 e Substituindo-se aDF equação 6matrizes e operando, chega-se a (8) g Leontief: ( I DB )um mas de associado produto mais adequado à ótica das relações de impactos. ei 4 Substituindo-se a eequação em46em eàsoperando, chega-se ax produto, 1 g que ( I DB DBee é) 1aDF em matriz e i (8)de coeficientes técnicos atividade x atividade e ( I DBe ) é a matriz de impactos. e outro, tecnológicas, associado às matrizes atividade x atividade, mais adequado às análises das 1 1 dois gIem (DB Ique )DB i (8) ade 1 e ) é DF DB Trabalhando-se referência de atividades e produtosx éatividade possíveleo (cálculo de ecom a matriz coeficientes técnicos atividade é a matriz I DB ) (8) e g ( DF i e e e de impactos. 1 relações intersetoriais. de coeficientes técnicos atividade x atividade e ( I oDB matriz em queTrabalhando-se DB e é a matriz com e ) é ade a referência de atividades e produtos é possível cálculo dois sistemas de Leontief: um associado às matrizes produto x produto, mais adequado à ótica das 1 deque impactos. é a matriz de coeficientes técnicos atividade x atividade e em DB ( I DB 1 e ) é a matriz e matriz em que DB é a de coeficientes técnicos atividade x atividade e é a matriz (adequado I o DB ) à ótica Trabalhando-se com a referência de atividades e xprodutos é mais possível cálculo de dois de impactos. sistemas de eLeontief: um associado às matrizes produto produto, das relações tecnológicas, e outro, às matrizes atividade x atividade, maise adequado às 6.2.4 Álgebra do Modelo deassociado Insumo-Produto Trabalhando-se com a referência de atividades e produtos é possível o cálculo de dois de impactos. sistemas de Leontief: um associado às matrizes produto x produto, mais adequado à ótica das relações tecnológicas, ecom outro, associado às atividades matrizes atividade x atividade, mais adequado às de análises das relações intersetoriais. impactos. Considere Matriz deaInsumo-Produto para dois setores no Quadro estruturada em três bloTrabalhando-se referência de e produtos é possível o2,cálculo de dois sistemas de Leontief: um associado às matrizes produto x produto, mais adequado à ótica das relações tecnológicas, e outro, associado às matrizes atividade x atividade, mais adequado às análises das relações intersetoriais. Trabalhando-se com referência de produto atividades e produtos é possível o cálculo de dois pelo cos: consumo intermediário –a que é a parcela da eprodução de cada um dos setores utilizada sistemas de Leontief: um associado às matrizes x produto, mais adequado à ótica das Trabalhando-se com a referência de atividades produtos é possível o cálculo de dois 6.2.4 Álgebra do Modelo deeInsumo-Produto relações tecnológicas, outro, associado àsematrizes x atividade, mais adequado às Final análises das relações intersetoriais. próprio setor ou enviada a outro como insumo reflete aatividade interindustriais; sistemas de Leontief: um associado às produto xtransação produto, adequado à Demanda ótica relações tecnológicas, e outro, associado àsmatrizes matrizes atividade x atividade, mais adequado às das sistemas de Leontief: um associado às matrizes produto x produto, maismais adequado à ótica das 6.2.4 Álgebra do Modelo de Insumo-Produto análises das relações Considere Matriz deintersetoriais. Insumo-Produto para dois setores nodaQuadro 2,alocada estruturada – composta pelo consumo famílias (Cf),às do governo (Cg), paraem investimento relações tecnológicas, e das outro, associado matrizes atividade x parcela atividade, mais adequado às 6.2.4 Álgebra do Modelo de Insumo-Produto análises das relações intersetoriais. relações tecnológicas, e outro, associado às matrizes atividade x atividade, mais adequado às Considere Matriz de Insumo-Produto para dois setores no Quadro 2, estruturada em (I) eblocos: pelas exportações para o resto –doque país do mundo (E); Valor – formado três consumo intermediário é aouparcela da produção de Agregado cada um dos setores pelos paanálises das relações intersetoriais. 6.2.4 Álgebra do Modelo de Insumo-Produto análises das relações intersetoriais. Considere Matriz de setores no Quadro 2, aum estruturada em – Salários gamentos aconsumo fatores deintermediário produção pordois cada para realizar sua produção 6.2.4 Álgebra do Modelo deInsumo-Produto Insumo-Produto três blocos: – que éa para aoutro parcela dasetor produção de setores utilizada pelo próprio setor ou empregados enviada como insumo e cada reflete ados transação Considere Matriz deInsumo-Produto Insumo-Produto para dois setores (T). no Quadro estruturada Álgebra do Modelo de (S), 6.2.4 Juros (J), Aluguéis (A), Excedentes eparcela impostos líquidos três blocos: consumo intermediário – que(Ex) éa aoutro da produção de uma2,dos setores em utilizada pelo próprio ou como insumo e cada reflete 6.2.4 Álgebra do Modelo de Insumo-Produto interindustriais; Demanda Final –enviada composta pelodois consumo das (Cf), dotransação governo Considere Matrizsetor de Insumo-Produto para setores no famílias Quadro 2, estruturada em Noblocos: modelo de Insumo-Produto desenvolvido por Leontief, a eleitura nos vetores-coluna três consumo intermediário –aque é aconsumo parcela da produção de cada um dos setoresreflete utilizada pelo próprio setor ou enviada outro como insumo reflete a transação interindustriais; Demanda Final – composta pelo das famílias (Cf), do governo Considere Matriz de Insumo-Produto para dois setores nodeQuadro 2, dos estruturada (Cg), daConsidere parcela alocada para investimento pelas ocada resto do paíssetores ou em do em três blocos: consumo intermediário – que(I) é para ae parcela da produção Matriz de Insumo-Produto doisexportações setores no para Quadro 2, um estruturada todasutilizada as transações de compra (Débitos) de bens e serviços intermediários de outros setores, para pelo próprio setor ou enviada a outro como insumo e reflete a transação interindustriais; Demanda Final – composta das famílias (Cf), do governo (Cg), da(E); parcela alocada para investimento epelo pelas exportações para o reflete resto doaempregados país ou setores do três blocos: consumo intermediário – (I) que é a consumo parcela da produção de cada um dos mundo Valor Agregado – formado pelos pagamentos a fatores de produção utilizada pelo próprio setor ou enviada a outro como insumo e transação três blocos: consumo intermediário – que é a parcela da produção de cada um dos setores realizar a produção mais valor agregado. A leitura dos vetores-linha representa todas as transações interindustriais; Demanda Final –pelos composta pelo consumo das (Cf), do do governo (Cg),utilizada da parcela alocada parasetor (I) pagamentos e pelas exportações para ofamílias resto doempregados país mundo Valor Agregado –investimento formado a fatores de produção pelo próprio ou enviada a outro como insumo e (Cf), reflete a ou transação por cada(E); setor para realizar aFinal sua (S), Juros (J), Aluguéis (A), Excedentes interindustriais; Demanda –enviada composta pelo consumo das governo utilizada pelo próprio setor ouprodução aSalários outro como insumo e reflete ado transação de venda (Crédito) de matéria-prima para– outros setores que asfamílias utilizarão como insumo intermediá(Cg), da parcela alocada investimento (I) e(S), pelas para (A), o resto do país ou do mundo (E); Valor Agregado –para formado pelos pagamentos aexportações fatores de famílias produção empregados por cada setor para realizar a sua produção – Salários Juros (J), Aluguéis Excedentes interindustriais; Demanda Final – composta pelo consumo das (Cf), do governo rio, adicionado pela venda aos consumidores finais ou demanda final. (Ex) eda impostos (T). (Cg), parcelalíquidos alocada para investimento (I) epelo pelas exportações para o resto país ou do interindustriais; Demanda Final – composta consumo das famílias (Cf),dodo governo mundo (E); Valor Agregado – formado pelos pagamentos a fatores de produção empregados por cada setor para realizar produção – Salários (S), Juros (J), Aluguéis Excedentes (Ex) e impostos líquidos (T).a sua (Cg), da parcela investimento e por pelas exportações o(A), resto do país ou do modelo dealocada Insumo-Produto desenvolvido Leontief, a para leitura nos vetores-coluna mundo (E); Valor Agregado –investimento formado pelos a fatores de para produção (Cg), daNo parcela alocada parapara (I) pagamentos e(I) pelas exportações o resto doempregados país ou do cada setor para realizar a sua desenvolvido produção – Salários (S), Juros (J), Aluguéis (A), Excedentes (Ex)mundo epor impostos líquidos (T). Nosetor modelo de Insumo-Produto por a leitura vetores-coluna Valor Agregado – formado a(J), fatores denos produção reflete todas aspara transações de (Débitos) depagamentos bens eJuros intermediários deempregados outros por cada realizar a sua produção – pelos Salários (S),Leontief, Aluguéis (A), Excedentes mundo (E); (E); Valor Agregado –compra formado pelos pagamentos aserviços fatores de produção empregados (Ex) e impostos líquidos (T). No modelo de Insumo-Produto desenvolvido por Leontief, a leitura nos vetores-coluna reflete todas as transações de compra (Débitos)– de bens e serviços intermediários de Excedentes outros por cada para realizar sua produção Salários (J), Aluguéis 110 (Ex) e impostos líquidos (T). por cada setorsetor para realizar a suaa produção – Salários (S), (S), JurosJuros (J), Aluguéis (A), (A), Excedentes No modelo de Insumo-Produto desenvolvido por Leontief, a leitura nos vetores-coluna 110 reflete todas as transações de compra (Débitos) de bens e serviços intermediários de outros Noe impostos modelo delíquidos Insumo-Produto desenvolvido por Leontief, a leitura nos vetores-coluna (Ex)(Ex) e impostos líquidos (T). (T). reflete todas as transações de compra (Débitos) de bens e serviços intermediários de 110outros Noasmodelo de Insumo-Produto desenvolvido por Leontief, a leitura nos vetores-coluna reflete todas transações de compra desenvolvido (Débitos) de bens e serviços intermediários de outros No modelo de Insumo-Produto por Leontief, a leitura nos vetores-coluna 110 reflete todas as transações de compra (Débitos) de bens e serviços intermediários de outros 110 reflete todas as transações de compra (Débitos) de bens e serviços intermediários de outros
110 110
93
setores, para realizar a produção mais valor agregado. A leitura dos vetores-linha representa setores, para realizar a produção mais valor agregado. A leitura dos vetores-linha representa todas as transações de venda (Crédito) de matéria-prima para outros setores que as utilizarão todas as transações de venda (Crédito) de matéria-prima para outrosMEDIDAS setores que asDA utilizarão ATIVIDADE como insumo intermediário, adicionado pela venda aos consumidores finais ou demanda final. NO DO PARÁ como insumo intermediário, adicionado pela venda ECONÔMICA aos consumidores finais ouESTADO demanda final. Quadro 2 - Matriz de para uma economia compara 2 setores Quadro 2 -Insumo-Produto Matriz de Insumo-Produto uma
economia com 2 setores Quadro 2 - Matriz de Insumo-Produto para uma economia com 2 setores Consumo Governo Total Consumo Setor1 Setor2 Famílias Investimento (I) Exportações (E)Total Governo (Cg) (VBP) Setor1 Setor2 Famílias Investimento (I) Exportações (E) (Cf) (Cg) (VBP) (Cf) Z Z C1 G1 I1 E1 X1 Z11 11 Z12 12 C1 G1 I1 E1 X1
Setor1 (Z1) Setor1 (Z1) Setor2 (Z2) Setor2 (Z2)
Z21
Salário (S) Salário (S)
S1
Z21 S1
Z22
Z22
C2
C2
G2
G2
I2
I2
E2
E2
X2
X2
S2
S2
Ex1 Excedente(Ex) Ex1 Ex2 Excedente(Ex) T1 Impostos (T) T1 T2 Impostos (T) M1 Importação (M) M1 M2 Importação (M) X1 Total (VBP) X1 X2 Total (VBP)
Ex2 T2 M2
Tc Mc
X2
C
Tc Mc C
Tg Mg G
Tg
Ti
Mg
Mi
G
I
Ti
Te
Te
Mi I
T M
E
T M
E
Fonte: Retirado de Fundação João Pinheiro, TRU-MG (2009)
Considere que o Valor Bruto da Produção (VBP) de cada atividade produtiva é
Considere que o Valor de de cada atividade produtiva é formado pela Considere que ValorBruto BrutodadaProdução Produção(VBP) (VBP) cada atividade produtiva é
formado apela adição entre a demanda intermediária e a demanda final, deque tal as maneira que as envoladição demanda ea demanda de tal maneira transações formadoentre pela adição entre intermediária a demanda intermediária e a final, demanda final, de tal maneira que as
transações envolvendo os setores daser economia podem ser por meiode de um vendo os setores da economia representadas por representadas meio de por um meio sistema transações envolvendo os setorespodem da economia podem ser representadas de um equações, comosistema o representado a seguir: de equações, como o representado a seguir:
sistema de equações, como o representado a seguir:
x1n Y1 X 1 X x111 x11x12 x12 x1 n Y1 x2Yn Y2 X X 2x x21x x22 x 2
21
22
2n
2
n
n1
n2
nn
n
.......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .......... .............. xn 2 X X nx xnx1 x xnnY Yn
2 X s X xs s1 xsx1s2 xs xsn xsnYs Ys 2 X XExx xExx1 xEx x xExn Y YEx Ex1
Ex
Ex 2
Exn
xt 2 xtn Yt X t X xt t1xtx1t 2 xtn Yt n
Ex
(9)
(9)
n
Yi , 1 xxY ij X 1 X ij i, j 1
j 1
CC C Ig IE1 E1 1 f Y1 YC f g 1 1
111
111
94
Onde: n) ; X 1 = valor bruto da produção do setor i (i=1,..., MEDIDAS
DA ATIVIDADE NO ESTADO DO PARÁ Xs = remuneração do trabalho do setor jECONÔMICA (j=1, ..., n); XEx= remuneração do capital do setor j;
Onde:
X t = recolhimento de impostos do setor j ;
X 1 = valor bruto da produção do setor i (i=1,..., Xij = fornecimento de produtos do setor i paran)o; setor j, necessário para produzir Xj; Xs = remuneração do trabalho setor j (j=1, ..., n);j para produzir Xj; Xsj = fornecimento de do trabalho ao setor XEx= remuneração do capital setor j;ao setor j para produzir Xj; Xcj = fornecimento dedocapital X t = recolhimento de impostos do setor j ;
Yi = demanda final do produto i;
Xij = fornecimento de produtos do setor i para o setor j, necessário para produzir Xj;
E = exportações líquidas;
Xsj = fornecimento de trabalho ao setor j para produzir Xj;
I = Formação bruta de capital fixo.
Xcj = fornecimento de capital ao setor j para produzir Xj; Yi = demanda final do produto i; E = exportações líquidas; 6.2.5 Matriz de Coeficientes Técnicos ou de efeitos diretos I = Formação bruta de capital fixo.
Na matriz dos coeficientes técnicos, cada valor representa a participação relativa dos
6.2.5 Matriz de Coeficientes Técnicos ou de efeitos diretos
custos com insumo e/ou matérias-primas do próprio setor/atividade ou dos demais setores, em
6.2.5 Matriz Na matriz dos coeficientes técnicos, cadadiretos valor representa a participação relativa dos custos de Coeficientes Técnicos ou de efeitos relação ao valor da produção do setor. Segundo Santana este coeficiente ser ao com insumo e/ou matérias-primas do próprio setor/atividade ou (1997), dos demais setores, empode relação Na matriz dos coeficientes técnicos, cada valor representa a participação relativa dos uma Segundo taxa de aquisição produto setor/atividade pelo valor daentendido produçãocomo do setor. Santana do (1997), estedo coeficiente pode i, seradquirido entendido como custos com insumo e/ou matérias-primas do próprio setor/atividade ou dos demais setores, em uma taxa de aquisiçãoj,do produto do valor setor/atividade i, adquirido pelo setor/atividade setor/atividade dividido pelo bruto da produção do setor j, o que expressaj, odividido grau depelo relação ao valor da produção do setor. Segundo Santana (1997), este coeficiente pode ser valor bruto da produção doossetor j, o que expressa o grau de dependência setores econôdependência setores econômicos. hipótese assumida é entre a pelo de os que a matriz entendido como umaentre taxa de aquisição do produto doAsetor/atividade i, adquirido micos. A hipótese assumida é a de que a matriz tecnológica de produção permanece fixa no curto tecnológica de produção permanece no curto prazo. setor/atividade j, dividido pelo valor bruto da fixa produção do setor j, o que expressa o grau de prazo. dependência entre os setores econômicos. A hipótese assumida é a de que a matriz
xij
tecnológica de produçãoapermanece fixa(ino , jcurto 1prazo. , 2 ....., n) ij
aij
A matriz
xij
(10)
Xj
(i, j 1, 2 ....., n)
(10)
A[aXij j] é formada pelos coeficientes técnicos.
6.2.6 Matriz de oupelos de ou Efeitos Diretos e Indiretos ou de Globais A[Matriz aij ]Leontief A matriz é formada coeficientes técnicos. 6.2.6 de Leontief de Efeitos Diretos e Indiretos ou Efeitos de Efeitos Globais Seja A a matriz dos coeficientes técnicos e I a matriz Identidade (I), a subtração (I-A) resulta Seja A a matriz dos coeficientes técnicos e Idea Efeitos matriz Globais Identidade (I), a subtração (I-A) 6.2.6 Matriz Leontief ou de e Efeitos e Indiretos na matriz em de forma reduzida a suaDiretos Inversa (I-A)-1é aouMatriz de Leontief, que estabelece a relação -1
matriz reduzida Inversa (I-A) a Matriz de Leontief, entre a resulta demanda final (Y)em e oforma valor da produção, osua que possibilita o impacto direto eque indireSeja A anamatriz dos coeficientes técnicos e eI aamatriz Identidade (I),calcular aésubtração (I-A)
-1 estabelece a da relação entre final a edemanda final (I-A) (Y) eé oa valor dade produção, o que que possibilita to resulta de uma demanda setores econômicos. Ao assumir B=(I-A) -1, na variação matriz em forma reduzida aem suadiferentes Inversa Matriz Leontief, que
cada elemento b da entre matriz B deve ser comoprodução, sendo a produção do setor i, sendo calcular oij impacto e indireto de uma variação da demanda final emtotal diferentes setores estabelece a relação adireto demanda finalinterpretado (Y) e o valor que possibilita A Demanda Final (Y) é da considerada oaqui como uma variável exógena, o qu -1 de demanda final do setor j. esta necessária e equivalente aque uma unidade calcular o impacto direto e indireto de uma variação da demanda econômicos. Ao assumir B=(I-A) , cada elementofinal bij em da diferentes matriz B setores deve ser interpretado
caracteriza o modelo como modelo aberto. Para capturar os impactos induzidos provocad
caracteriza o modelo como aberto. Para capturar os oimpactos induzidosoprovocad -1 econômicos. A Demanda Final (Y)B=(I-A) é considerada aquimodelo como uma variável que caracteriza assumir que , cada elemento da matriz B deve serexógena, interpretado como Ao sendo a produção total do setor i, sendobijesta necessária e equivalente a uma unidade de pelos efeitos do consumo e induzidos da renda das famílias sobre demanda final, toma-se modelo comoa modelo Paraindiretos impactos pelosa efeitos indirecomo sendo produção aberto. do setor i,capturar sendo estaos necessária e equivalente aprovocados uma unidade de demanda final dototal setor j. tosdemanda do consumo da equação renda das famílias sobre a demanda final, toma-se a equação final doesetor j.
A]11.Y
X [ I A] .Y
112
(11)
Decompondo a matriz B, tem-se
112
Decompondo a matriz B, tem-se
-1=I+A+A2 2+A3 3+ [I-A]-1
n
[I-A] =I+A+A +A + ...+An
(12)
e substituindo da equação geral do produto (11) chega-se a: 95
[I+A+A22+...+Ann].Y = (Y+AY+A22Y+...+AnnY], o que mostra os efeitos das sucessiva
X -1[=I+A+A I A] 2+A .Y3+ ...+An (11) [I-A]
(12)
Decompondo a matriz B, tem-se e substituindo da equação geral do produto (11) chega-se a: [I-A]-1=I+A+A2+A3+ ...+An
(12)
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ n
2 2 e[I+A+A substituindo geral do produto chega-se +...+Anda ].Yequação = (Y+AY+A Y+...+A Y], o(11) que mostra a: os efeitos das sucessivas
e substituindo da equação geral do (11) chega-se a: transações intersetoriais naproduto economia. 2 n ooque efeitos das sucessivas transa[I+A+A2Segundo +...+An].Y Guilhoto = (Y+AY+A Y+...+A quemostra mostra os efeitos das sucessivas (2011), umY],aumento da os demanda por produtos de
ções intersetoriais na economia. na economia. transações intersetoriais determinado setor j terá um impacto inicial exatamente igual ao aumento da Segundo Guilhoto (2011), um aumento da demanda por produtos de determinado setor j terá
Segundo Guilhoto (2011), um aumento daque demanda por produtos produção deste setor (termo I da equação 12). Só para o setor j aumentardea
um impacto inicial exatamente igual ao aumento da produção deste setor (termo I da equação 12).
determinado j terá um impacto inicialdos exatamente igual ao aumento da produção, elesetor necessitará comprar insumos demais setores, conforme o seu
Só que para o setor j aumentar a produção, ele necessitará comprar insumos dos demais setores,
produção deste setor (termo I daj. equação 12). Só oque o setor jdaaumentar apela vetor devetor padrões técnicos j. Pré-multiplicando o vetor de para variação da demanda pela conforme o seu de padrões técnicos Pré-multiplicando vetor de variação demanda -1 -1 produção, necessitará comprar insumos dos demais setores, conforme o seu obtêm-se matriz (I-A)ele matriz (I-A) obtêm-se
vetor de padrões 1 técnicos j. Pré-multiplicando o vetor de variação da demanda pela
X [ I A] Y
matriz (I-A)-1 obtêm-se Daí o setor Daí j teria um aumentodeproduçãocorrespondenteàvariaçãodademandamaisovaloro setor j teria um 1
necessáriodeinsumodemandadopeloprópriosetor em função do aumento da demanda final. Como X [ I A] Y
aumentodeproduçãocorrespondenteàvariaçãodademandamaisovalornecessáriodeinsumodemandadopel
consequência, todos os demais setores que fornecem insumos ao setor j alterariam as suas produ-
Daí em função odo aumento da setor j consequência, teria todos os demais um oprópriosetor demanda final. Como
ções, onde este acréscimo corresponderia ao produto da demanda pelo coeficiente técnico aij.Como
aumentodeproduçãocorrespondenteàvariaçãodademandamaisovalornecessáriodeinsumodemandadopel setores que fornecem insumos ao setor j alterariam as suas produções, onde este acréscimo
a produção desse insumo demandará a outros insumos, o valor desta demanda será calculado por
emmaneira função do da demanda final. Como consequência, todos os demais .Como a produção corresponderia ao produto da demanda pelo coeficiente técnico meio dooprópriosetor termo A2, de tal aumento que o encadeamento ocorrerá por umaijnúmero sem fim dedesse vezes. setores fornecema insumos ao setor oj alterariam suas produções, onde este insumoque demandará outros insumos, valor destaasdemanda será calculado poracréscimo meio do
6.2.7 Multiplicadores deproduto impactos produção desse corresponderia ao daoeconômicos demanda pelo coeficiente técnico aij.Como tal que encadeamento ocorrerá por um número sema fim de vezes. termo A2, de maneira
Como matriz de coeficientes refleteoas transações intersetoriais, é possível insumoa demandará a outros insumos, valor desta demanda será calculado por prognosticar meio do
6.2.7 Multiplicadores de impactos econômicos termo A , de maneira tal que o encadeamento ocorrerá por um número sem fim de vezes. afeta cada um Como dos setores de forma indireta e induzida quetransações tendem a intersetoriais, se propagar pela economia a matriz de coeficientes reflete as é possível 6.2.7 Multiplicadores de impactos econômicos paraense ampliando os resultados. Esses efeitos são mensurados através dos setoprognosticar os impactos sobre a produção dos setores provocados pormultiplicadores uma variação na os impactos sobre a produção dos setores provocados por uma variação na demanda exógena que 2
riais da MIP.
Como a matriz de cada coeficientes refletedeas transações é possível demanda exógena que afeta um dos setores forma indireta eintersetoriais, induzida que tendem a se
O modelo desenvolvido por Leontief assume que o modelo é fechado, quando alguns compo-
prognosticar impactos paraense sobre a produção provocados por uma na propagar pelaos economia ampliandodos os setores resultados. Esses efeitos são variação mensurados
nentes da demanda final são considerados variáveis endógenas ao modelo, e aberto se esses com-
demanda exógena que afeta cada um dos setores de forma indireta e induzida que tendem a se
através dos multiplicadores setoriais da MIP. ponentes são exógenos ao sistema produtivo. No modelo aberto, identifica-se apenas as relações
pela economia paraense ampliando os resultados. Esses efeitosé são mensurados diretas propagar e indiretas entre os setores produtivos, enquanto no modelo fechado possível identificar dos multiplicadores MIP. tambématravés os efeitos induzidos pelo setoriais aumentodada renda.
113
Com esses indicadores se torna possível avaliar as repercussões ocorridas em diferentes
setores, caso haja incrementos na demanda final de um deles. A partir do encadeamento entre 113 os setores é possível analisar quais setores são impactados e os efeitos sobre a produção de um determinado setor, decorrentes de um estímulo que resultou em um aumento na demanda final.
Segundo Feijó et. al. (2003), os multiplicadores mostram o impacto de variações da demanda
final do setor j sobre uma determinada variável de interesse da economia, de tal maneira que esse efeito global pode ser decomposto em impactos direto, indireto e efeito-renda.
i) Efeito multiplicador direto:
Mede o impacto de variações na demanda final do j-ésimo setor, quando são consideradas
apenas as atividades que fornecem insumos diretamente a esta atividade.
ii) Efeito multiplicador indireto:
Mede o impacto de variações na demanda final do j-ésimo setor, quando se consideram ape96
ii) Efeito multiplicador indireto: Mede o impacto de variações na demanda final do j-ésimoDA setor,ATIVIDADE quando se MEDIDAS consideram apenas as atividades fornecedoras deNO insumos indiretosDO ao setor ECONÔMICA ESTADO PARÁ analisado. nas as atividades fornecedorasefeito-renda de insumos(induzido): indiretos ao setor analisado. iii) Multiplicador
iii) Multiplicador efeito-renda (induzido):
O multiplicador induzido fornece o impacto de variações na demanda final do j-ésimo setor,
O multiplicador induzido fornece o impacto de variações na demanda final do
j-ésimo setor, considerando a variação adicional da demanda ocasionada pelo
considerando a variação adicional da demanda ocasionada pelo incremento no nível de rendimento
noonível de rendimento da economia, quando se estimula o setorj. da economia, quandoincremento se estimula setorj. 6.2.7.1 Multiplicador do Valor Bruto da Produção (VBP)
6.2.7.1 Multiplicador do Valor Bruto da Produção (VBP)
O multiplicador direto e indireto do VBP mostra o impacto ocasionado pelo aumento
O multiplicador direto é definido como de valor de produto requerido por uma O multiplicador direto do VBPdoé VBP definido como valor produto requerido por uma unidade
O multiplicador direto e indireto VBPVBP mostra o impacto ocasionado aumento intersetorial na demanda final do setor do j sobre total, considerando todo opelo encadeamento
O multiplicador e indireto do VBP mostra o impacto ocasionado pelo aumento do valorpara da produção para cada setor: do valorunidade da produção cadadireto setor:
na demanda final do setoraberto j sobredeVBP total, considerando todo o encadeamento intersetorial do modelo Leontief. VBP j final do setor j sobre VBP total, considerando todo o encadeamento intersetorial na D demanda VBP O multiplicador direto e indireto do mostra impacto ocasionado pelo aumento jdeLeontief. do modelo aberto O processo de transmissão dosVBP efeitos via oencadeamento ocorre da seguinte maneira: VBP jaberto de do modelo Leontief. naprocesso demanda do jdos sobre VBPvia total, todo odaencadeamento intersetorial O definal transmissão efeitos encadeamento ocorre seguinte maneira: O aumento dosetor VBP das demais atividades será consequência do aumento da demanda por em que VBPj valor bruto da produção do considerando setor j. via em queéVBP da produção do setor j. encadeamento ocorre da seguinte maneira: Oo processo debruto transmissão dos efeitos j é o valor aberto de Leontief. O aumento doOinsumos VBP dasintermediários, demais atividades serádoconsequência aumento da demanda por aumento da atividade que mostra sofreudo choque inicial. No entanto, a atividade do modelo multiplicador direto e indireto VBP o impacto ocasionado pelo na deO aumento do VBP das demais atividades será consequência do aumento da demanda por manda final do setor j sobre VBP total, considerando todo oNo encadeamento intersetorial modelo O processo transmissão dos efeitos via encadeamento ocorre daa seguinte maneira:do insumos intermediários, dadeatividade que sofreu o choque inicial. entanto, atividade fornecedora insumos também comprará mais insumos para atender ao incremento do114 seu insumos intermediários, da atividade que sofreu o choque inicial. No entanto, a atividade aberto de Leontief. O aumento VBP das demais atividades consequência dona aumento dado demanda por fornecedora de insumos também comprará mais insumos para atender ao incremento seu VBP edoessa sequência de transações seserá repete infinitamente economia. fornecedora de insumos também comprará mais insumos para atender ao incremento do seu O processo de transmissão dos efeitos via encadeamento ocorre da seguinte maneira: O insumos intermediários, da se atividade que onachoque inicial. Nodoentanto, a atividade VBP e essa sequência de transações repete infinitamente economia. Esse multiplicador pode ser sofreu derivado da combinação vetor de multiplicadores e essadas sequência transaçõesserá se repete infinitamente economia. aumentoVBP do VBP demaisde atividades consequência do na aumento da demanda por insumos fornecedora insumos também comprará mais insumos atender aoLeontief, incremento seu Esse multiplicador serdederivado da combinação dopara vetor de multiplicadores diretosdecom apode matriz impacto intersetorial do modelo aberto de quedo incorpora os multiplicador pode oserchoque derivado da combinação vetor de fornecedora multiplicadores intermediários, Esse da atividade que sofreu inicial. No entanto, do a atividade de inVBPaematriz essa sequência de transações sedo repete infinitamente na economia. diretossumos com de impacto intersetorial modelo aberto ao de incremento Leontief, quedoincorpora ose essa sequência efeitos indiretos. também comprará mais insumosintersetorial para atender seu VBPque diretos com a matriz de impacto do modelo aberto de Leontief, incorpora os Esse multiplicador pode ser derivado da combinação do vetor de multiplicadores efeitosde indiretos. DI D transações repete infinitamente na economia. VBP VBP .L efeitos se indiretos. diretos com multiplicador aD matrizDRde impacto intersetorial do modelo abertododevetor Leontief, que incorpora os DIEsse D multiplicadores VBP derivado da combinação diretos com VBP em que.LVBPDI é o pode vetor ser do multiplicador direto e indireto; VBPde é o vetor do multiplicador VBP VBP D .L a matriz de impacto intersetorial do modelo aberto de Leontief, que incorpora os efeitos indiretos. indiretos. é o vetor multiplicador e indireto; VBPD é o vetor do multiplicador em que efeitos VBPDRdireto; eL édo a matriz aberta dedireto Leontief. em que VBPDR é o vetor do multiplicador direto e indireto; VBPD é o vetor do multiplicador D .L VBP DIaberta direto; eL é a matriz de Leontief. total do VBP (direto, indireto e induzido) fornece o impacto O VBP multiplicador direto; eL é a matriz aberta de Leontief. DR DRé o vetor do multiplicador direto e indireto; VBP DDé o vetor do multiplicador direto; eL em que VBP emmultiplicador queocasionado VBP é ototal vetor multiplicador direto indireto; VBP é o VBP vetoro do multiplicador O VBP (direto, indiretoedo e setor induzido) fornece impacto pelododo aumento da demanda j sobre total, considerando o O de multiplicador é a matriz aberta Leontief. total do VBP (direto, indireto e induzido) fornece o impacto direto; eL éaumento a matriz aberta de Leontief. ocasionado pelo da demanda setor fechado j sobrede VBP total, considerando o encadeamento intersetorial dodo modelo Leontief. O incremento na produção resulta pelo aumento demanda do esetor j sobre VBPo impacto total, considerando o Oocasionado multiplicador total do VBP da (direto, indireto induzido) fornece ocasionado pelo O aumento multiplicador totalem dofunção VBPdedo (direto, indireto e induzido) fornece o impactogerando encadeamento no intersetorial do modelo fechado Leontief. O da incremento na estimulou produção resulta do VBP aumento renda, que o consumo aumentoencadeamento da demandaintersetorial do setor j do sobre VBPfechado total, considerando encadeamento intersetorial modelo de Leontief. Ooincremento na produção resulta do ocasionado pelo aumento da demanda do setor j sobre VBP total, considerando o no aumento do VBP em função do aumento da renda, que estimulou o consumo gerando acréscimos na demanda final. modelo novos fechado de Leontief. O incremento produção resultaque no estimulou aumento do VBP em gerando função do no aumento do VBP em função do na aumento da renda, o consumo encadeamento intersetorial do modelo fechado de Leontief. O incremento nana produção resulta novos aumento acréscimos demanda DIR D .final. dana renda, que o consumo gerando novos acréscimos demanda final. VBP VBP Lestimulou novos acréscimos na demanda final. no aumento do VBP em função do aumento da renda, que estimulou o consumo gerando VBP DIR VBP Dem .L que VBPDIRDé o vetor do multiplicador direto, indireto e induzido do VBP; VBPD é o vetor DIR VBP VBP .L novos DIRacréscimos na demanda final. D em queem VBP é o vetor multiplicador indireto eindireto induzido do para VBP;o VBP é ofechado. vetorD é o Dvetor do mulDIR do multiplicador direto e .L direto, é a matriz de efeitos globais modelo DIR que VBP odovetor multiplicador direto, e induzido do VBP; VBP em que éVBP é odovetor do multiplicador direto, indireto e induzido do VBP; VBP é o vetor DIR VBP D .L I VBP . L do multiplicador direto e é a matriz de efeitos globais para o modelo fechado. tiplicador diretoA parcela é do matriz de efeitostotal globais para oindiretos modelo (VBP fechado. multiplicador aos efeitos ) e induzidos (VBPR) é dada do multiplicador direto e .L é a matriz de efeitos globais para o modelo fechado. DIR D A Apor parcela multiplicador aosdireto, efeitos indiretos (VBPI) do e induzidos (VBP ) é dada por emparcela que VBP édo o vetor dototal multiplicador indireto VBP;RVBP é o Rvetor do multiplicador aostotal efeitos indiretos (VBPeI) induzido e induzidos (VBP ) é dada A parcela do multiplicador total aos efeitos indiretos (VBPI) e induzidos (VBPR) é dada do multiplicador direto por I DI e .LD é a matriz de efeitos globais para o modelo fechado. VBP por VBP VBP A parcela do multiplicador total aos efeitos indiretos (VBPI) e induzidos (VBPR) é dada VBP I VBP DI VBP D VBP I VBP DI VBP D VBP R VBP DIR VBP I VBP D VBP DIR VBP DI I VBP D VBP DIR VBP DI VBP R VBP DIR VBP DI VBP D I VBP D VBP DIR VBP DI VBP I 6.2.7.2 VBP R Renda(R) VBP Multiplicador VBP DIR VBP da
por
6.2.7.2 Multiplicador da Renda(R) Apresenta atividade de renda do salário, decorrente de um incremento Multiplicador Renda(R) R 6.2.7.2 DIR I paraDda DIRj o volume DI VBP
VBP
VBP VBP
VBP
VBP
Apresenta para unidade atividademonetária j o volume renda dofinal, salário, decorrente um incremento de uma nade demanda ou seja, mede de o resultado de uma mudança na Apresenta para atividade j o volume de renda do salário, decorrente de um incremento 6.2.7.2 Multiplicador da Renda(R)
97
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ 6.2.7.2 Multiplicador da Renda(R) Apresenta para atividade j o volume de renda do salário, decorrente de um incremento de uma unidade monetária na demanda final, ou seja, mede o resultado de uma mudança na renda da economia, resultante da alteração de uma unidade de renda de um dado setor. O multiplicador de renda direto é dado por:
R Dj
Sj VBPj D
em que R j é o multiplicador de renda direto do setor j; Si é o valor dos salários da atividade j; e VBPj é o valor bruto da produção da atividade j. O efeito direto e indireto e indireto da atividade j é obtido por:
R DI L.R D DI
D
em que R = multiplicador de renda direto e indireto; L é a matriz de Leontief; e R é o vetor dos coeficientes diretos. O multiplicador total da renda (direto, indireto e induzido) fornece o impacto ocasionado pelo aumento da demanda do setor j sobre renda total, obtido por:
R DIR R D .L em que R
DIR
L
diretos; e
D
é o vetor do multiplicador direto, indireto e induzido; R é o vetor o vetor dos coeficientes é a matriz de Leontief para o modelo fechado, em que a renda foi inserida como um
componente endógeno. I
R
A parcela do multiplicador total aos efeitos indiretos (R ) e induzidos (R ) é dada por
R I R DI R D R R R DIR R I R D R DIR R DI 6.2.7.3 Multiplicador do Emprego (E) É definido como a mudança no emprego total resultante de uma mudança unitária na força de trabalho empregada em dado setor produtivo e atua como um sinalizador da capacidade que o setor tem de gerar empregos diretos e indiretos como resposta a um choque exógeno da demanda final. O multiplicador de emprego direto é dado por:
E Dj
ej VBPj D
em que E j é o multiplicador de emprego direto do setor j; ej é o número de empregados da atividade j; e VBPj é o valor bruto da produção da atividade j. O efeito direto e indireto e indireto da atividade j é obtido por:
98
O multiplicador de emprego direto é dado por:
E Dj
ej
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ
VBPj D
em que E j é o multiplicador de emprego direto do setor j; ej é o número de empregados da atividade j; e VBPj é o valor bruto da produção da atividade j. O efeito direto e indireto e indireto da atividade j é obtido por:
E em que
DI
L.E D
116
DI
E j é multiplicador de emprego direto e indireto; L é a matriz de Leontief; e E é o vetor dos D
coeficientes diretos. O multiplicador total de emprego (direto, indireto e induzido) fornece o impacto ocasionado pelo aumento da demanda do setor j sobre o emprego total, obtido por:
E
DIR
E D .L DIR
em que E e
L
D
é o vetor do multiplicador direto, indireto e induzido; E é o vetor dos coeficientes diretos;
é a matriz de Leontief para o modelo fechado, em que a renda foi inserida como um
componente endógeno. I
R
A parcela do multiplicador total aos efeitos indiretos (E ) e induzidos (E ) é dada por
E I E DI E D E R E DIR E I E D E DIR E DI
6.2.7.4 Multiplicador do Lucro (Lu) Representa o impacto direto e indireto no lucro a partir da injeção de uma unidade monetária em qualquer uma das atividades produtivas. O multiplicador de lucro direto é dado por:
Lu Dj
lu j VBPj D
em que Lu j é o multiplicador de lucro direto do setor j; lui é o valor dos lucros da atividade j; e VBPj é o valor bruto da produção da atividade j. O efeito direto e indireto e indireto da atividade j é obtido por:
Lu DI L.Lu D DI
D
em que Lu = multiplicador de lucro direto e indireto; L é a matriz de Leontief; e Lu é o vetor dos coeficientes diretos. O multiplicador total do lucro (direto, indireto e induzido) fornece o impacto ocasionado pelo aumento da demanda do setor j sobre renda total, obtido por:
Lu DIR Lu D .L DIR
em que Lu diretos; e
L
D
é o vetor do multiplicador direto, indireto e induzido; Lu é o vetor dos coeficientes é a matriz de Leontief para o modelo fechado, em que o lucro foi inserido como um
componente endógeno.
99
O multiplicador total do lucro (direto, indireto e induzido) fornece o impacto ocasionado pelo aumento da demanda do setor j sobre renda total, obtido por: I
DI
Lu DIR LuLuD .Lu L
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ
Lu D
DIR
D
em que Lu é o vetor do multiplicador direto, indireto e induzido; Lu é o vetor dos coeficientes R Lu Lu DIR Lu I Lu D Lu DIR Lu DI diretos; e L é a matriz de Leontief para o modelo fechado, em que o lucro foi inserido como um componente endógeno. I
R
A parcela do multiplicador total aos efeitos indiretos (R ) e induzidos (R ) é dada por
6.2.8 setorial Lu I Efeitos Lu DI de interligação Lu D R
A análise do encadeamento ou das conexões comerciais realizadas entre os setores ou DIR
I
D
DIR
117
DI
Lu Lueconômicas Lu doLuestado Ludo Pará Lu atividades foi desenvolvida considerando os resultados dos
efeitosdedeinterligação ligação parasetorial trás (backwardlinkages) e para frente (forwardlinkages) e calculados 6.2.8 Efeitos
a ideia do desenvolvimento por encadeamentos de Hisrchman (1961). Aconsiderando análise do encadeamento ou das conexões comerciais realizadas entre os setores ou ati-
vidades econômicas do estado do Pará foi desenvolvida considerando resultados dos efeitos de Esses índices possibilitam identificar os setores com maiorospoder de encadeamento ligação dentro para trás (backwardlinkages) paraosfrente e calculados considerando da economia paraense, oueseja, setores(forwardlinkages) importantes na estrutura produtiva do Estado a
6.2.8 Efeitos de interligação setorial
ideia doem desenvolvimento encadeamentos de Hisrchman (1961). 2009, por conta por da influência que exercem sobre os demais setores. Tais setores devem ser
A análise do encadeamento ousetores das conexões comerciais realizadas entre os Esses índices possibilitam identificar os com poder encadeamento considerados estratégicos para o desenvolvimento do maior Estado e é de imprescindível quedentro o setores
da economia paraense, ou seja, os estrutura produtiva do Estadoos emresultados 2009, atividades econômicas dosetores estado importantes do Pará foinadesenvolvida considerando
planejamento estadual leve em consideração essa informação no momento de orientar e
por conta da influência que exercem sobre os demais setores. Tais setores devem ser considerados
ou
dos
efeitos de para trás (backwardlinkages) e para frente (forwardlinkages) e calculados estimular as ligação ações públicas.
estratégicos para o desenvolvimento do Estado e é imprescindível que o planejamento estadual leve
SegundoaFeijo Ramos (2003), o efeitopor de ligação para trás ou ser considerando ideiae do desenvolvimento encadeamentos deretrospectivo Hisrchman deve (1961).
em consideração essa informação no momento de orientar e estimular as ações públicas.
interpretado “como o aumento na produção do setor/atividade j quando há um aumento
identificar os para setores maior poderdeve de encadeamento SegundoEsses Feijo eíndices Ramospossibilitam (2003), o efeito de ligação tráscom ou retrospectivo ser inunitário em toda a demanda final”, enquanto o efeito para frente deve ser interpretado “como
terpretado “como aumento paraense, na produção setor/atividade j quando hánaum aumentoprodutiva unitário em dentro da oeconomia ou do seja, os setores importantes estrutura do
o aumento totalenquanto na produção de para todosfrente os setores quando há um “como aumento unitário total pela na toda a demanda final”, o efeito deve ser interpretado o aumento
Estado
em 2009, por conta da influência que exercem sobre os demais setores. Tais setores devem ser
demanda final atividade i”. há um aumento unitário pela demanda final da atividade i”. produção de todos osda setores quando
considerados estratégicos para o desenvolvimento do Estado e é imprescindível que o
6.2.8.1 Matriz de efeitos para trás (Et)
planejamento estadual leve em consideração essa informação no momento de orientar e
6.2.8.1 Matriz de efeitos para trás (Et)
Mede o grau de dependência de cada setor produtivo por insumos produzidos em
estimular asde ações públicas.de cada setor produtivo por insumos produzidos em outros seMede o grau dependência
setores resposta unitárias mudanças unitárias da demanda final tores emoutros resposta às em mudanças da demanda final Segundo Feijo eàsRamos (2003), o efeito de ligação
para trás ou retrospectivo deve ser
Bj interpretado “como o aumento na produção do setor/atividade j quando há um aumento
unitário Et j n nem toda a demanda final”, enquanto o efeito para frente deve ser interpretado “como
B j total na produção de todos os setores quando há um aumento unitário pela o aumento j 1
demanda final dapara atividade i”. 6.2.8.2 Matriz de efeitos frente (Ef)
Mede a capacidade de cada setor para atender às mudanças unitárias da demanda final da
6.2.8.2 dede efeitos parapara frente (Ef) 6.2.8.1Matriz Matriz efeitos trás (Et)
economia
Mede a capacidade de cada setor para atender às mudanças unitárias da demanda final
Mede o grau de dependência de cada setor produtivo por insumos produzidos em C i xij 1da demanda outros em resposta às mudanças unitárias final onde C [ I P ] e p Ef i setores ij n Xi Ci
da economia n j 1
Bj
2
n Et j n n P [ pij ] j 1
118
Bj
6.3 MATRIZ DE CONTABILIDADE SOCIAL
6.2.8.2 Matriz de efeitos para frente (Ef)
100
Xi
Ci j 1
n2
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ
P [ pij ] 6.3 MATRIZ DE CONTABILIDADE SOCIAL
6.3 MATRIZ DE CONTABILIDADE SOCIAL
6.3.1 Estrutura da MCS
6.3.1 Estrutura da MCS
A MCS é uma expansão da MIP e das Contas Nacionais (Regionais) que demonstra o fluxo
A MCS é umade expansão da eMIP e das Contas Nacionais (Regionais) que demonstra o circular de uma economia mercado representa a estrutura econômica vigente em um determinado período de tempo, considerando a sua estrutura social e ainstitucional. Enquantovigente a MIP em oferece fluxo circular de uma economia de mercado e representa estrutura econômica informações detalhadasperíodo sobre oderelacionamento entre os econômicos, valor adicionado um determinado tempo, considerando a setores sua estrutura social eo institucional.
(salários, lucros) pelo processo produtivo, impostos e importações e os demandantes finais (famí-
Enquanto a MIP oferece informações detalhadas sobre o relacionamento entre os setores
lias, governos, FBCF e a exportação), a MCS vai além das relações de produção intersetorial e
econômicos, o valor adicionado (salários, lucros) pelo processo produtivo, impostos e
incorpora no modelo as ações realizadas pelos agentes econômicos detentores dos fatores de pro-
e os demandantes finais (famílias, governos, FBCFeedos a exportação), a MCS vai que dução importações e que receberam remunerações pela realização de serviços agentes institucionais além das relações de produção intersetorial e incorpora no modelo as ações realizadas pelos absorveram a produção.
O Quadro 3 apresenta a estrutura MCS em que as contase são endógenas pela e exógeagentes econômicos detentoresdados fatores de produção que divididas receberamem remunerações nas. Na primeirade encontram-se relações entre os setores produtivos por conta da distribuição dos realização serviços e dosasagentes institucionais que absorveram a produção. insumos intermediários (Ta); o gasto das instituições na compra de produtos e serviços ofertados
O Quadro 3 apresenta a estrutura da MCS em que as contas são divididas em
pelos setores produtivos (Tc); a distribuição da renda dentro e entre grupos de consumidores, em-
endógenas e exógenas. Na primeira encontram-se as relações entre os setores produtivos por
presas e o governo (Ti); a absorção de renda do valor adicionado pelas instituições famílias – renda
conta da distribuição dos insumos intermediários (T ); o gasto das instituições na compra de
e lucro – e pelo governo - impostos menos os subsídios a(Tr); e a estrutura do valor adicionado gera-
produtos e serviços ofertados pelosna setores (Tce); lucros a distribuição do pelos setores produtivos e alocado formaprodutivos de salários (Tv). da renda dentro e
Quadro 3 - Estrutura da Matriz de Contabilidade Social (MCS) de acordo com as suas contas endógenas e as contas exógenas.
Quadro 3 - Estrutura da Matriz de Contabilidade Social (MCS) de acordo com as suas contas endógenas e as contas exógenas.
Conta
Conta endógena MCS SetoresProdutivos
Instituições
Valor
Outras
Adicionado
contas
Receitas Total (Y)
Atividade produtiva
1
Ta
Tc
0
Xa
Ya
Instituições
2
0
Ti
Tr
X1
Yi
Valor Adicionado
3
Tv
0
0
Xv
Yv
Contas exógenas
4
Ea
Ei
Ev
Z
Yj
Despesa Total (Y)
5
Ya
Yi
Yv
Yj
Yt
Fonte: retirado de Santana (2005)
exógena
Fonte: retirado de Santana (2005)
As contas exógenas são formadas pelas exportações e importações realizadas pela econo-
119
mia paraense, a partir das atividades produtivas e demandantes finais com o resto do Brasil e o resto do Mundo e o imposto líquido.
A Figura 23 mostra o encadeamento endógeno do impacto de um estímulo exógeno dadas as
atividades produtivas, uma vez que estas respondem a tal estímulo na seguinte sequência, conforme Santana (1997): i) é gerado um nível de renda que vai remunerar os fatores produtivos (capital e trabalho) na forma de salários e lucros (bloco do valor adicionado); ii) essa renda ao ser repassada às instituições parte vai para poupança e a outra parte para o consumo e investimento nas atividades produtivas, que, em seguida, dão continuidade ao fluxo circular da renda. 101
parte para o consumo e investimento nas atividades produtivas, que, em seguida, dão continuidade ao fluxo circular da renda.
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ
Figura 23 - Representação do encadeamento endógeno mediante impacto dos estímulos exógenos Figura 23- Representação do encadeamento endógeno mediante impacto dos estímulos exógenos
Fonte: Retirado de SANTANA (2004)
Fonte: retirado de Santana (2004)
Em síntese, influenciar um Em síntese, um choque exógeno na economia local vai, Em síntese,Em umEm choque exógeno na economia local vai, inicialmente, influenciar a inicialmente, síntese, um choque exógeno economia local vai, inicialmente, influenciar achoquea exógeno n síntese, um choque exógeno na na economia local vai, inicialmente, influenciar a atividade Em síntese, um choque exógeno de na renda economia local vai, inicialmente, influenciar valor adicionado distribuição das instituições estabeatividade produtiva geradas valor adicio atividade produtiva gera valora aadicionado de determina a distribuição de renda atividade produtiva produtiva gerar gera valor adicionado determinar determina distribuição renda das atividade produtiva gerar valor adicionado determinar a distribuição de renda das atividade produtiva influenciar gera valor novamente adicionado a produtivas, distribuição em de renda da a estruturade gasto em serviços as determina instituições estabelece de ga estabelecer estrutura de gasto em serviços influenciar novamente as a estrutura instituições abens estabelece ae estrutura debens gastoe em bens eserviços influencia novamente as instituiçõeslecer instituições estabelece a estrutura de gasto em ebens serviços influencia novamente as atividades que se inicia um novo fluxo.instituições estabelece a estrutura de gasto em bens e serviços influencia novamente a atividades que inicia umsenovo atividades produtivas, em que se inicia um produtivas, em que iniciafluxo. um novo fluxo. atividades produtivas, em produtivas, queatividades se inicia em um novosefluxo. A MCS foi elaborada a partir das informações contidas na TRU e na MIP calculadas pelo atividades produtivas, em que se inicia um novo fluxo. A MCSa foi elaborada a partir das ainformações contidas na TRU na AMIP calculadas Tabela apresentae 12 a MCS para Tabela 18 apresenta MCS apenas para opara estado do Pará, para 1218facilidade produtos A Tabela 18 apresenta MCS para o estado do Pará, estruturada 12 produtos eestruturada 12ejustifica Fapespa. A escolha porAdesenvolver a MCS com três setores se pela da A Tabela 18 apresenta a MCS para otrês estado do Pará, estruturada para 12 produtos e 1 pelo Fapespa. Adeescolha desenvolver adeMCS com apenas se justifica atividades, expressa em milhões atividades, expressa em milhões reais, einterpretação expandida comdea setores inclusão dadá conta daspela instituições atividades,leitura expressa em milhões reais, e por expandida commatriz a inclusão conta das instituições e entendimento da composição da e dada como se a interação entrede reais, e atividades, expressa de de reais, ee expandida comosa inclusão da conta das instituiçõe facilidade leiturae eeexógenas, dadegoverno composição da da defamílias como se endógenas abruta partir deem ummilhões choque demanda sobre setores produtivos. (consumo e do governo e a for (consumo das famílias e do efixo) a formação bruta de interpretação capital fixo) edas do valor adicionado, (consumo as dascontas famílias e dodagoverno aentendimento formação capital e domatriz valor adicionado, das famílias eo foi do governo e aconforme formação bruta deedemanda capital e do valor adicionado O fechamento da entre matriz foi realizado conforme indicado por Santana considerando os setores produtivos. O (consumo fechamento da matriz realizado o(1997 indicado por fixo) Santana dá a interação endógenas e exógenas, a partir de um choque de e2005), lucros) osobre que possibilita (saláriosas econtas lucros) o que possibilita avaliar o comportamento desses agregados diante de um avaliar (salários e lucros) o que possibilita avaliar o comportamento desses agregados diante de (salários um os pressupostos básicos exigidos para elaboração da MCS. (1997 e 2005), considerando os pressupostos básicos exigidos parao elaboração da MCS. (salários e lucros) o que possibilita avaliar comportamento desses agregados diante de um 120 exportação choque exógeno (impostos, e im choque exógeno (impostos, exportação e importação). choque exógeno (impostos, exportação e importação). A Matriz de proporções médias a gastar, apresentada noQuadro Quadro3,3,foifoiobtida obtida para cada um A Matriz de proporções médias a gastar, apresentada no para cada choque exógeno (impostos, exportação e importação). De possepara dessacapturar estrutura De eposse dessa estrutura foi na possível calcular as matrizes os foi possív Dedos posse dessablocos estrutura possível calcular as matrizes necessárias para capturar os necessárias cinco da foi MCS calculada com base seguinte formulação um dos cinco blocos da MCS e De calculada com base na seguinte formulação posse dessa estrutura foi possível calcular as matrizes necessárias para capturar o impactos na economia paraense, resulta impactos na economia paraense,daresultante da demanda de determinado impactos na economia paraense, resultante do incremento demandadode incremento determinado 1 impactos na economia paraense, resultante do incremento da demanda de determinad Yprovocou i Tna ij .renda, produto de setor/atividade de um setor/atividade que mudanças na produção, naum renda, no consumo,que provoc produto de um setor/atividadeproduto que provocou mudanças A naij produção, no consumo, produto de um setor/atividade que mudanças na produção, na renda, no consumo de produtos Em termos os valores nas células cada um da Matriz obtidos Emimportados, termos práticos, os valores células de cadaprovocou umdos dos blocos da Matriz Aforam foram noaconsumo de Aprodutos importados, no re nopráticos, consumo de produtos importados, no recolhimento de blocos impostos e no emprego, calculados a no consumo no recolhimento de nas impostos ede no emprego, calculados a partir da relação entre o valor monetário despendido por cada um dos entes da conta endógena no consumo de produtos importados, no recolhimento de impostos e no emprego, calculados obtidos a partir da relação entre valorpara monetário despendido por cadaNa um dos da conta paraascada uma partir dosentes multiplicadores partir dosuma multiplicadores cadasequência, uma dessas variáveis. apresentam-se partir dos multiplicadores para cada dessaso variáveis. Na apresentam-se as sequência, (setores produtivos, as instituições e o valor adicionado) pelo valor total da produção correspondenpartir dosasmultiplicadores para cada uma dessas variáveis. Na sequência, a endógena (setores produtivos, instituições ecruzado, o valor adicionado) pelo valor total da apresentam-se matrizes de efeito transferência, efeito cruz matrizes de efeito transferência, efeito efeito circular e a de efeito global. matrizes de efeito transferência, efeito cruzado, efeito circular e a de efeito global. te a cada um deles. de efeito produção correspondentematrizes a cada um deles.transferência, efeito cruzado, efeito circular e a de efeito global. 6.3.26.3.2 Determinação dos dos efeitos multiplicadores da MCS Determinação efeitos multiplicadores da MCS
De acordo com Santana (1994), para o cálculo dos efeitos se inicia a partir equação básica
De acordo com Santana (1994), para o cálculo dos efeitos se inicia a partir equação
de Leontief para a MIP.
básica de Leontief para a MIP.
X A X Y, X - AX Y (I - A).X Y
102
produção correspondente a cada um deles.
básica de Leontief para dos a MIP. 6.3.2 Determinação efeitos multiplicadores da MCS
6.3.2 Determinação dos efeitos multiplicadores da MCS
MEDIDAS ATIVIDADE X ADe Xacordo Y , com Santana (1994), para o cálculo dos efeitos se inicia DA a partir equação NOse ESTADO PARÁ De acordo com Santana (1994), paraECONÔMICA o cálculo dos efeitos inicia a partirDO equação
básica de Leontief X - AX Y para a MIP.
básica de Leontief para a MIP.
A X YY , (IXX- A).X X Y, A X - AX Y -1 X A) X- (I AX Y.Y M g .Y (I - A).X Y (I - A).Xque YM é a matriz de efeitos globais ou multiplicadores globais resultantes das g M .Y X (IEm - A) -1.Y g -1 X (I -entre A) os .Y diferentes M g .Y efeitos, dado o impulso inicial. O cálculo dos efeitos requer que interações
Em que Mg é a matriz de efeitos globais ou multiplicadores globais resultantes das Em queEm é aparticionada matriz efeitos globais oumatrizes, multiplicadores globais das interações que Mdiferentes matriz de efeitos ouinicial. multiplicadores globais resultantes das g é ade ainterações matriz AMg seja em duas outras conforme Pyattresultantes e Round (1997 entre os efeitos, dado oglobais impulso O cálculo dos efeitos requerapud que
entre os diferentes efeitos, dado o efeitos, impulsodado inicial. O cálculo dos O efeitos que arequer matrizque A seja interações entre os diferentes o impulso inicial. cálculorequer dos efeitos
SANTANA, 1994), a Matriz A=B+C, que matrizes, conforme Pyatt e Round (1997 apud a matriz A seja particionada em duasem outras
particionada em duas outras matrizes, conforme Pyatt e Round (1997 apud SANTANA, 1994), a Ma-
a matriz A seja particionada em duasemoutras SANTANA, 1994), a Matriz A=B+C, que matrizes, conforme Pyatt e Round (1997 apud SANTANA, 1994), a Matriz A=B+C, em que
triz A=B+C, em que
A11 A A 0A11 A 011 A AA310 31
A12 A
AA2212
0 A11 A 0 A230 , B 0A11 A23 , B 011 0A23 , B 00
0
0 0 A12 0 0 0 A A220 00 e C 00 0A12 A22 0 e C 0 012 0A22 00 e C A310 00 A31 0 0 0
0 0 A230 , e foram A23 , e foram 0A23 , e foram
A2212 0A22 0 0 0 0 Ano 0média0a gastar 0 matriz0 de propensão 0 3. 0 0 apresentada 31 31 Quadro geradasaApartir da
geradas partir da matriz a gastarmédia apresentada no apresentada Quadro 3. no Quadro 3. e forama geradas a partirdedapropensão matriz demédia propensão a gastar geradas a partir da matriz de propensão média a gastar apresentada no Quadro 3.resultado A partir reformulação da matriz de propensão a gastar, chega-se ao resultado do primeiro AAda partir da da de aa gastar, chega-se ao do partir da reformulação reformulação da matriz matriz de propensão propensão gastar, chega-se ao resultado do
Amovimento partirdo daprocesso, reformulação daapresentado matrizcomo de propensão chega-se ao resultado do movimento interativo a seguir:a gastar, primeiro interativocomo do processo, apresentado a seguir:
primeiro movimento interativo do processo, como apresentado a seguir:
primeiro movimento interativo do processo, como apresentado a seguir: X A X Y,
X (A B - B).X Y
X DX (I - B) -1-1.Y , A partir da equação X DX (I - B) .Y ,
equação BX Y X (AA- partir B).X da
X (I Multiplicando-se - B)-1 .(A - B).X o (I -resultado B)-1 .Y obtido na equação do primeiro round por D e Multiplicando-se o Dresultado obtido na equação do primeiro round por D e fazendo (I - B)-1 .( A B ) , ou D M a1 .C que representa o primeiro round.
partir da equação X DX (I substituindo o valor encontrado por DX na equação acima se obtêm a segunda A interação X DX (Io-valor B) -1 .Yencontrado por DX na equação acima se obtêm a segunda interação substituindo Multiplicando-se 121 o resultado obtid X D 22X (I D)(I B) 11.Y -1 AXA partir DX equação partir D da Xda equação (I D)(IX B) .Y (I - B) .Y ,, 121 por DX na e 121 substituindodeo valor encontrado Os coeficientes dessa matriz representam a parcela do multiplicador impacto Multiplicando-se o resultado obtido na equação do primeiro round por D e substituindo o valor Os coeficientes matrizobtido representam a parcela multiplicador impacto Multiplicando-se o dessa resultado na equação do doprimeiro rounddepor D e global,porque da interação os setores produtivos, as instituições X D 2 X e(Io valor D)(I B) 1.Y encontrado DXresulta na equação acima entre se obtêm a segunda interação global, oque resulta da interação entre os setores produtivos, instituições e o valor substituindo valor encontrado por DX na acima se obtêm aassegunda interação adicionado. Segundo Santana (2005), osequação resultados da Matriz efeitos cruzados podem serglobal, Os coeficientes dessa matriz representam a parcela dodemultiplicador de impacto Os coeficientes dessa que matriz repre adicionado. Segundo Santana (2005), os resultados da Matriz de efeitos cruzados podem ser 2 1 resulta da interação entre os setores produtivos, as instituições e o valor adicionado. Segundo Sanentendidos como transbordamentos diretos e indiretos originados nos setores produtivos X D X (I D)(I B) .Y global, que resulta da interação entre os entendidos como transbordamentos diretos e indiretos originados nos setores produtivos tana (2005), resultados da oMatriz efeitos cruzados podempelos ser entendidos como transbordaquandoosestes geram seu valor de adicionado, que é apropriado agentes institucionais adicionado. Segundo Santana (2005), os res Os coeficientes representam do pelos multiplicador de impacto quando estes geramdessa seu o matriz valor adicionado, quea éparcela apropriado agentes institucionais mentos(famílias diretos ee indiretos originados nos setores produtivos quando estes geram seu o valor adiciogoverno) levando em consideração a distribuição desse recurso realizada pelos entendidos como transbordamentos diretos global,(famílias que resulta da interação entre os setores produtivos,desse as instituições e o pelos valor e governo) levando em consideração a distribuição recurso realizada nado, que é apropriado agentes institucionais governo) levando em consideração agentes na forma depelos gastos na compra de insumos(famílias e produtose obedecendo a estes uma geram estrutura quando seu o valor adicionad adicionado. Segundo Santana (2005), os resultados da Matriz de efeitos cruzados podem agentes na forma de gastos na compra de insumos e produtos obedecendo a uma estrutura a distribuição desse recurso realizada pelos agentes na forma de gastos na compra deserinsumos e produtiva vigente. (famílias e governo) levando em considera produtiva vigente. entendidos como transbordamentos e indiretos produtos obedecendo a uma estruturadiretos produtiva vigente. originados nos setores produtivos agentes na forma de gastos na compra de i quando estes seu o valor adicionado, que é apropriado pelos agentes institucionais Com basegeram na equação, Com base na equação, produtiva vigente. Com base na 2equação,levando em1consideração a distribuição desse recurso realizada pelos (famílias e governo)
X D 2X ( I D)( I B) 1.Y X D X (deI gastos D)( I B) .Y agentes na forma na compra de insumos e produtos obedecendo a uma estrutura Com round base napor equação, Multiplicando-se o resultado obtido na equação do primeiro D2 e
2 Multiplicando-se o resultado obtidoobtido na equação do primeiro roundround por D2 substituindo o Multiplicando-se o resultado na equação do primeiro pore D e 2 produtiva vigente. 2 1 substituindo o2valor encontrado D X na equação acima, obtém-se a segunda interação
X D X ( I D)( I B) .Y valor encontrado D X na equação acima, a segunda interação equação acima, obtém-se a segunda interação substituindo o valor encontrado D2X naobtém-se Multiplicando-se o resultado obtid X [ I D 33]11[ I D D 22]( I B) 11.Y Com base X na [ I equação, D ] [ I D D ]( I B) .Y
substituindo valor encontrado D2X na equa Este é o terceiro movimento interativo, cujo resultado é apresentado no oQuadro 8. 1 103 X D X Este ( I é Do )(terceiro I B)movimento .Y interativo, cujo resultado é apresentado no Quadro 8. Esses resultados mostram o incremento nos coeficientes da matriz deXLeontief [ I de D 3impactos ]1[ I D D 2 ]( I B) 1 2 Esses resultados mostram o incremento nos coeficientes da matriz de Leontief de impactos 2
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ
Este é o terceiro movimento interativo, cujo resultado é apresentado no Quadro 8. Esses
resultados mostram o incremento nos coeficientes da matriz de Leontief de impactos setoriais derivados das transações comerciais, não captados pela MIP. O fluxo lógico da MCS neste caso indica que a renda excedente àquela aplicada na compra de insumos da própria atividade é gasta seguindo outros fluxos de dispêndios, via efeito circular, que levará à criação de uma demanda extra sobre produtos dos três setores de atividade.
Para capturar os efeitos globais, levam-se em consideração os efeitos diretos e indiretos re-
sultantes da interação entre os setores com os agentes a montante e a jusante da cadeia produtiva, que a economia regional produz para atender a mudanças unitárias das demandas exógenas por produtos e serviços da atividade produtiva realizada no território paraense.
104
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ 7 CONCLUSÃO
Neste relatório os resultados e as análises provenientes da TRU, MIP e MCS para economia
paraense possibilitaram entender a estrutura produtiva do Estado, de forma a visualizar a composição das estruturas de custo dos setores e com isso mostrar a dependência existentes entre eles, de modo a configurar os fluxos de produção e consumo presentes na economia estadual.
Neste relatório de pesquisa, apresenta-se de forma pioneira a construção de três instrumen-
tos de planejamento e análise do desempenho socioeconômico da economia paraense: TRU, MIP e MCS. Estas metodologias representam o retrato da economia com todas suas relações intersetoriais de forma endógena, bem como suas articulações com as demais Unidades da Federações e com as economias internacionais.
As análises apresentadas mostraram o grau de articulação entre os elos das cadeias seto-
riais e o poder de impulsionar toda economia a partir de mudanças específicas e gerais na demanda final. Além dos multiplicadores econômicos tradicionais, mostrou-se a decomposição de cada efeito transferência, cruzado e circular.
A análise avançou ainda mais para mostrar o grau de associação entre os multiplicadores,
como forma de adequar os instrumentos de políticas públicas com vistas a incrementar simultaneamente o produto, renda e emprego por meio das atividades-chave da economia paraense.
Com isto, os resultados contidos neste relatório permitem não apenas oferecer uma visão
clara e objetiva da economia paraense, cuja abrangência e detalhamento nunca foi apresentada até então. Por tanto, possibilita observar os vises das orientações de políticas públicas, mostrar os caminhos para se otimizar o desenvolvimento socioeconômico e os canis que produzem os mais fortes impactos na economia paraense de forma sustentável.
Os resultados da MCS contribuem para o refinamento das análises do fluxo circular da renda,
por conta da expansão feita via o Valor adicionado e as Instituições, o que possibilita a realização de simulações sobre os efeitos de um choque exógeno na demanda por um determinado produto sobre a produção, a renda e o nível de emprego.
Os resultados da MIP e dos efeitos diretos e indiretos, a partir da matriz de Leontief, mos-
tram que os setores-chave da economia paraense, para o ano de 2009, foram os da indústria de alimentos e bebidas; metalurgia de metais não-ferrosos, material eletrônico e equipamentos de comunicações; móveis e produtos das indústrias diversas; produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana; comércio e serviços de manutenção e reparação; e serviços prestados as empresas.
A principal característica desses setores é apresentar forte encadeamento a montante e a ju-
sante das cadeias de produtos/setores, que é um fator preponderante para configuração de Arranjos Produtivos Locais, uma vez que ocorre um conjunto de transações das empresas com seus fornecedores e clientes, o que possibilita a transferência de informações e a geração de conhecimento capaz de promover a inovação e produzir mudanças ao desempenho competitivo das empresas.
O governo estadual, conjuntamente com os governos federal e municipal, tem papel funda-
mental na promoção das políticas para estruturar arranjos produtivos, por meio de ações coletivas que 105
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ gerem sinergia e resultem no desenvolvimento sustentável dos diferentes arranjos produtivos e suas empresas, bem como dos territórios em que os arranjos e cadeias estão presentes.
O aprimoramento dos sistemas de governança presentes nas cadeias tem elevada impor-
tância para reduzir a assimetria de informação, os comportamentos oportunistas e a incerteza das transações, o que ajuda otimizar o desempenho competitivo das cadeias setoriais via redução dos custos de transação.
Para a análise dos impactos via multiplicadores de produto, renda e emprego, os resultados
mostram que o impacto da produção e da geração de empregos permitiu identificar as seguintes atividades-chave: serviços de informação, produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana; e intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados.
Da interação dos multiplicadores de impacto do produto com a renda, as atividades que se des-
tacaram, ou setores-chave, foram: indústria de transformação; da produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana; e dos serviços de informação.
A relação entre o indicador de impacto da renda e o impacto de emprego mostrou que os
setores-chave são: indústria extrativa; serviços de informações e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana.
A partir desses resultados, novos estudos podem ser desenvolvidos com destaque para aque-
les em que os efeitos para trás e para frente são superiores à unidade e apresentam forte potencial para estimular a formação ou a expansão das cadeias produtivas uma vez que são identificadas as conexões mais fortes e as mais fracas que necessitam da ação direta ou indireta do poder público via políticas públicas, que agem no campo da concertação ou no estímulo do estabelecimento de uma governança
As matrizes com 12 produtos e 12 setores para TRU, MIP e MCS estão disponíveis no site
www.fapespa.pa.gov.br para que técnicos, soceidade e academia e a população em geral possam acessar e fazer uso deste conjunto de informações, estudos setoriais e de cadeias produtivas dos principais produtos fazem parte do conjunto de produtos em elaboração pelos técnicos da Fapespa e que serão apresentados depois.
106
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ REFERÊNCIAS
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Sistema Gerenciador de Séries Temporais: Setor Externo Taxa de Câmbio. Brasília. 2012. Disponível em: <https://www3.bcb.gov. br/sgspub/localizar/ series/ do?>. Acesso em: 05 nov. de 2013. BRASIL. Agência Nacional de Transportes Aquaviários. Anuário Estatístico 2009. Disponível em: <http://www.antaq.gov.br/Portal/Anuarios/Portuario2009/Index.htm>. Acesso: 05 de nov. de 2013. BRASIL. Agência Nacional de Transportes Terrestre. Relatório Anual de Acompanhamento das Concessões Ferroviárias: estrada de Ferro Carajás - EFC. Disponível em: <http://www.antt.gov.br/ index.php/content/view/12085/ano2009.html> Acesso em: 05 nov. de 2013. BRASIL. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Sistema AliceWeb. Disponível em: <http:aliceweb.desenvolvimento.gov.br>. Acesso em: 05 de nov. de 2013. CLEMENTE, A. Economia Regional e Urbana. São Paulo: Atlas, 1994. FEIJÓ, C. (Org.). Contabilidade Social: a nova referência das contas nacionais do Brasil. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2008. GUILHOTO, J. J. M. Análise de Insumo-Produto: teoria e fundamentos. Universidade de São Paulo: mimeo, 2004. HADDAD, P. R. Economia regional: teorias e métodos de análise. Fortaleza: BNB. ETENE, 1989. HIRSCHMAN, A. O. The Strategy of economic development. The Canadian Journal of Economics and Political Science, Yale, USA, v. 27, n. 1, Fev. 1961, p. 110-112.
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109
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ GLOSSÁRIO
Atividade econômica: conjunto de unidades de produção caracterizado pelo produto produ-
zido, classificado conforme sua produção principal.
Consumo intermediário: bens e serviços utilizados como insumo (matérias-primas) no pro-
cesso de produção.
Consumo final efetivo das administrações públicas: despesas efetuadas com serviços coletivos.
Consumo final efetivo das famílias: despesas de consumo das famílias mais o consumo
realizado por transferências sociais em espécie das unidades das administrações públicas ou instituições sem fins lucrativos a serviço das famílias.
Contribuições sociais efetivas a cargo dos empregadores: pagamento por conta do em-
pregador e em nome de seus empregados aos institutos oficiais de previdência, aos regimes próprios de previdência, às entidades de previdência privada, ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, ao Programa de Integração Social – PIS e ao Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PASEP.
Contribuições sociais imputadas dos empregadores: diferença entre os benefícios pagos
pelas administrações públicas diretamente aos seus servidores (beneficiários do Plano de Seguridade Social do Servidor – PSS) sob a forma de aposentadorias, pensões etc. e as contribuições recebidas sob a forma de PSS, pensão militar, montepio civil etc.
Deflator: variação média dos preços do período em relação à média dos preços do pe-
ríodo anterior.
Despesas de consumo final da administração pública: despesas com serviços individuais
e coletivos prestados gratuitamente, total ou parcialmente, pelas três esferas de governo (federal, estadual e municipal), deduzindo-se os pagamentos parciais (entradas de museus, matrículas etc.) efetuados pelas famílias. São valorados ao custo de sua produção.
Despesas de consumo final das famílias: despesas com bens e serviços realizadas
pelas famílias.
Excedente operacional bruto: saldo resultante do valor adicionado deduzido das remunera-
ções pagas aos empregados, do rendimento misto e dos impostos líquidos de subsídios incidentes sobre a produção.
Exportação para o Resto do Brasil ou interestadual de bens e serviços: bens e serviços
exportados para outras unidades da federação brasileira.
Exportação para o Resto do Mundo ou internacional de bens e serviços: bens e serviços
exportados pelo Pará para fora do Brasil avaliados a preços FOB, ou seja, incluindo somente o custo de comercialização interna até o porto de saída de mercadorias.
Formação bruta de capital fixo: acréscimos ao estoque de bens duráveis destinados ao uso
das unidades produtivas, realizado a cada ano, visando ao aumento da capacidade produtiva do país.
Importação para o Resto do Brasil ou interestadual de bens e serviços: bens e serviços
adquiridos de outras unidades da federação brasileira.
Importação para o Resto do Mundo ou internacional de bens e serviços: bens e serviços 110
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ adquiridos pelo Pará oriundos de fora do Brasil, valorados a preços CIF, ou seja, incluindo no preço das mercadorias os custos com seguro e frete.
Imposto sobre a produção e de importação: impostos, taxas e contribuições pagos pelas
unidades de produção e que incidem sobre a produção, a comercialização, a importação e a exportação de bens e serviços e sobre a utilização de fatores de produção.
Impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos: impostos, taxas e contribuições que in-
cidem sobre bens e serviços quando produzidos ou importados, distribuídos, vendidos, transferidos ou de outra forma postos à disposição pelos seus proprietários.
Margem de comércio: um dos elementos somados ao preço básico para o cálculo do preço
de consumidor de um bem. Ela é calculada a partir do valor de vendas do comércio, descontando as despesas com bens adquiridos para revenda e somando a variação de estoques do comércio.
Margem de transporte: um dos elementos somados ao preço básico para cálculo do preço
de consumidor de um bem. Ela representa o custo de transporte, faturado explicitamente, pago pelo comprador no momento da aquisição.
Ocupações: medida do fator trabalho utilizada pelas atividades produtivas, equivalente aos
postos de trabalho.
Outros impostos sobre a produção: impostos, taxas e contribuições que incidem sobre o
emprego de mão de obra e o exercício de determinadas atividades ou operações.
Preços de consumidor: preços pagos efetivamente para se adquirir um bem ou serviço.
Incluem impostos e margens de transporte e de comercialização.
Preços básicos: preços recebidos efetivamente pelos produtores. Não incluem impostos e
margens de transporte e de comercialização.
Produto Interno Bruto: total de bens e serviços produzidos pelas unidades produtivas resi-
dentes. São, portanto, a soma dos valores adicionados pelos diversos setores líquidos de subsídios sobre produtos não incluídos na valoração da produção. Por outro lado, o produto interno bruto é igual à soma dos consumos finais de bens e serviços valorados a preços de mercado, ao mesmo tempo em que é também igual à soma das rendas primárias. Pode, portanto, ser expresso por três óticas: a) do lado da produção, o produto interno bruto é igual ao valor da produção menos o consumo intermediário, mais os impostos, líquidos de subsídios, sobre produtos não incluídos no valor de produção; b) do lado da demanda, o produto interno bruto é igual à despesa de consumo final mais a formação bruta de capital fixo, mais a variação de estoques, mais as exportações de bens e serviços, menos as importações de bens e serviços; c) do lado da renda, o produto interno bruto é igual à remuneração dos empregados mais o total de impostos, líquidos de subsídios, sobre a produção e a importação, mais o rendimento misto bruto, mais o excedente operacional bruto.
Remuneração dos empregados: despesas efetuadas pelos empregadores (salários mais
contribuições sociais) com seus empregados em contrapartida ao trabalho realizado. Rendimento misto: remuneração recebida pelos proprietários de empresas não constituídas (autônomos) que não pode ser identificada separadamente entre capital e trabalho.
Salários e ordenados: pagamento recebido em contrapartida do trabalho, em moeda ou em
mercadorias. 111
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ
Subsídios à produção: transferências correntes sem contrapartida das administrações pú-
blicas destinadas a influenciar os níveis de produção, os preços dos produtos ou a remuneração das unidades institucionais envolvidas no processo produtivo. São feitas de modo a permitir que o consumidor dos respectivos produtos ou serviços seja beneficiado por preços inferiores aos que seriam fixados no mercado na ausência de subsídios.
Território econômico: Território geográfico dentro do qual circulam livremente pessoas,
bens e capitais.
Unidade residente: Unidade que mantém o centro de interesse econômico no território eco-
nômico, realizando, sem caráter temporário, atividades econômicas nesse território.
Valor adicionado bruto: valor que a atividade agrega aos bens e serviços consumidos no seu
processo produtivo. É a contribuição ao produto interno bruto pelas diversas atividades econômicas, obtida pela diferença entre o valor de produção e o consumo intermediário absorvido por essas atividades.
Variação de estoques: diferença entre os valores dos estoques de mercadorias finais, de
produtos semimanufaturados, bens em processo de fabricação e matérias primas dos setores produtivos no início e no final do ano, avaliados aos preços médios correntes do período.
112
MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ ANEXO A ANEXO das A - Atividades Classificação das Atividades e produtosda participantes da TRU segundoNacional o Classificação e produtos participantes TRU segundo o Cadastro Cadastro Nacional Atividades Econômicas (CNAE) versão - Estado e 73 de Atividades Econômicas (CNAE) de versão 2.0 - Estado do Pará, 2009 / 40 2.0 atividades do Pará, 2009 / 40 atividades e 73 produtos produtos Tabela XX - Atividades e produtos participantes da TRU, estado do Pará, 2009
Tabela XX – Atividades e produtos participantes da TRU, estado do Pará, 2009 40 atividades e 73 produtos (continua) Atividade Produtos Agricultura e Silvicultura Cereais em grãos Cana-de-açúcar Soja em grão Mandioca Outros produtos e serviços da lavoura temporária Frutas cítricas Café em grão Dendê Cacau Açaí Outros produtos e serviços da lavoura permanente Produtos da exploração florestal e da silvicultura Pecuária e Pesca
Bovinos e outros animais vivos Leite de vaca e de outros animais vivos Suínos vivos Aves vivas e ovos de galinha e de outras aves Pesca e aquicultura
Indústria extrativa
Carvão mineral Petróleo e gás natural Minério de ferro Minerais metálicos não-ferrosos Minerais não-metálicos
Alimentos e Bebidas
Produtos alimentícios Frigoríficos, abate e preparação de carne Preparação do leite e fabricação de produtos de laticínios Bebidas
Fumo
Produtos do fumo
Textil, Vestuário e Couros
Produtos têxteis Artigos do vestuário e acessórios Artefatos de couro e calçados
Madeira
Produtos de madeira - exclusive móveis
Celulose
Celulose e produtos de papel
Jornais, Revistas e Discos
Jornais, revistas, discos e outros produtos gravados
Refino
Produtos do refino de petróleo e coque
Álcool Fonte: IBGE
Álcool Continua.......
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MEDIDAS DA ATIVIDADE ECONÔMICA NO ESTADO DO PARÁ ....continuação
Tabela XX – Atividades e produtos participantes da TRU, estado do Pará, 2009 40 atividades e 73 produtos Atividade Produtos Químicos
Borracha e Plásticos Cimento e Outros não Metálicos Aço e Derivados Metalurgia dos não Ferrosos Metal Maquinas e Equipamentos e Manutenção Eletrodomésticos Maq. P/ Escritórios e Equip. Informática Materiais Elétricos Eletrônico e Comunicação Médico Hospitalar Automóveis Caminhões e Ônibus Peças p/ Veículos Outros Equip. de Transporte Móveis e Ind. Diversas. Produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana. Construção civil. Comércio e serviços de manutenção e reparação. Serviços de Alojamento e Alimentação Transporte, armazenagem e correio. Serviços de informação Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados. Serviços Prestados as Empresas Atividades imobiliárias e aluguéis Administração, saúde e educação públicas e seguridade social. Serviços prestados as Famílias e Associativa Outros serviços Fonte:IBGE
(conclusão)
Produtos Produtos químicos Fabricação de resina e elastômeros Produtos farmacêuticos Defensivos agrícolas Perfumaria, sabões e artigos de limpeza Tintas, vernizes, esmaltes e lacas Produtos e preparados químicos diversos Artigos de borracha e de plástico Cimento Outros produtos de minerais não-metálicos Produtos de aço e seus derivados Produtos da metalurgia de metais não-ferrosos Produtos de metal - exclusive máquinas e equipamento Máquinas e equipamentos, inclusive manutenção e reparos Eletrodomésticos Máquinas para escritório e equipamentos de informática Máquinas, aparelhos e materiais elétricos Material eletrônico e equipamentos de comunicações Aparelhos/instrumentos médico-hospitalar, medida e óptico Automóveis, camionetas e utilitários Caminhões e ônibus Peças e acessórios para veículos automotores Outros equipamentos de transporte Móveis e produtos das indústrias diversas Produção e distribuição de eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana Construção civil Comércio Serviços de manutenção e reparação Serviços de alojamento e alimentação Transportes, armazenagem e correio Serviços de informação Intermediação financeira, seguros e previdência complementar e serviços relacionados Serviços prestados às empresas Atividades imobiliárias e aluguéis Serviço púbico e seguridade social, saúde e educação pública Serviços prestados às famílias e associativas Saúde e educação mercantis Serviços Domésticos Fonte: IBGE
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