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TÉCNICO Comércio Exterior SETEMBRO 2015
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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ Simão Robison Oliveira Jatene Governador do Estado do Pará
José da Cruz Marinho Vice-Governador do Estado do Pará
SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA, EDUCAÇÃO TÉCNICA E TECNOLÓGICA - SECTEC Alex Fiúza de Melo Secretário de Estado de Ciência, Educação Técnica e Tecnológica
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Eduardo José Monteiro da Costa Diretor-Presidente Alberto Cardoso Arruda Diretor Científico Geovana Raiol Pires Diretora de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural Maria Glaucia Moreira Diretora de Estatística, Tecnologia e Gestão da Informação Marco Antônio Barbosa da Costa Diretor Administrativo Eduardo Alberto da Silva Lima Diretor de Planejamento, Orçamento e Finanças Natália do Socorro Santos Raiol Diretora Interina de Operações Técnicas
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO PARÁ Presidente José Conrado Azevedo Santos Vice-Presidentes Sidney Jorge Rosa • 1º Vice-Presidente Gualter Parente Leitão • 2º Vice-Presidente Manoel Pereira dos Santos Júnior Nilson Monteiro de Azevedo Roberto Kataoka Oyama
Secretários Elias Gomes Pedrosa Neto • 1º Secretário Antônio Djalma Souza Vasconcelos • 2º Secretário Tesoureiros Ivanildo Pereira de Pontes • 1º Tesoureiro Roberto Rodrigues Lima • 2º Tesoureiro Diretoria da Federação das Indústrias do Pará sistema FIEPA quadriênio 2014/2018 Antônio Pereira da Silva Pedro Flávio Costa Azevedo Rita de Cássia Arêas dos Santos Cezar Paulo Remor Antônio Emil dos Santos L. C. Macedo Solange Maria Alves Mota Santos André Luiz Ferreira Fontes Raimundo Gonçalves Barbosa Frederico Vendramini Nunes Oliveira Darci Dalberto Uliana Fernando Bruno Barbosa Neudo Tavares Armando José Romanguera Burle Paulo Afonso Costa Nelson Kataoka
Hélio de Moura Melo Filho José Maria da Costa Mendonça Luiz Otávio Rei Monteiro Juarez de Paula Simões Marcos Marcelino de Oliveira Carlos Jorge da Silva Lima
Conselho Fiscal - Efetivos Fernando de Souza Flexa Ribeiro Luizinho Bartolomeu de Macedo Lísio dos Santos Capela Suplentes José Duarte de Almeida Santos João Batista Correa Filho Mário César Lombardi Delegados Efetivos junto à CNI José Conrado Azevedo Santos Sydnei Jorge Rosa Suplentes junto à CNI Gualter Parente Leitão Manoel Pereira dos Santos Júnior Superintendente Regional do SESI José Olímpio Bastos Diretor Regional do SENAI Gerson dos Santos Peres Diretor Regional do IEL Gualter Parente Leitão Chefe De Gabinete da FIEPA Fabio Contente Biolcati Rodrigues
Equipe Técnica Fiepa Cassandra Saíra Lobato Paulo Yuri Lameira Moura
Centro Internacional de Negócios da FIEPA Raul da Rocha Tavares
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INFORME TÉCNICO DO COMÉRCIO EXTERIOR PARAENSE
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SETEMBRO de 2015
EXPEDIENTE Publicação Oficial: © 2015 Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará – Fapespa Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial. 1ª edição - 2015 Elaboração, edição e distribuição Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará – Fapespa Endereço: Tv. Nove de Janeiro, 1686, entre Av. Gentil Bittencourt e Av. Conselheiro Furtado. Bairro: São Braz – Belém – PA, CEP: 66.060-575 Fone: (91) 3323 2550 Disponível em: www.fapespa.pa.gov.br Presidente da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará – FAPESPA Eduardo José Monteiro da Costa Presidente da FIEPA José Conrado Azevedo Santos Diretoria de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural - Fapespa Geovana Raiol Pires Coordenadoria de Núcleo de Estudos Econômicos - Fapespa Edson da Silva e Silva Equipe Técnica - Fapespa Marcelo Santos Chaves Edson da Silva e Silva Colaboradores Raul Tavares (FIEPA) Produção Editorial: Frederico Mendonça Helen da Silva Barata Jobson Cruz Juliana Saldanha Wagner Santos Revisão: Wagner Santos Normalização: Anderson Alberto Saldanha Tavares Ângela Cristina Nascimento Silva Jacqueline Queiroz Carneiro 4
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INFORME TÉCNICO DO COMÉRCIO EXTERIOR PARAENSE SETEMBRO de 2015
INFORME TÉCNICO DO COMÉRCIO EXTERIOR PARAENSE EM SETEMBRO DE 2015
A
Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (FAPESPA), em cooperação técnica com o Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Pará (FIEPA), em conformidade com os resultados divulgados pelo Sistema de Análise das Informações de Comércio Exterior, denominado Aliceweb, da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, disponibiliza o Informe Técnico do Comércio Exterior Paraense, com uma análise do comportamento da Balança Comercial do estado para o mês de setembro e acumulado no ano de 2015. Os dados aqui apresentados referem-se à pauta de exportação e importação, tendo como objetivo verificar o saldo comercial paraense, assim como a contribuição do estado para as relações comerciais brasileiras.
Tabela 1 – Balança comercial brasileira no acumulado de janeiro a setembro–2015/2014
Fonte: Aliceweb/MDIC, 2015. / Elaboração: FAPESPA/FIEPA-CIN, 2015.
No acumulado de janeiro a setembro de 2015, o saldo comercial brasileiro foi positivo em US$ 10,248 bilhões, resultado oposto ao apresentado no mesmo período do ano anterior, quando houve déficit (Tabela 1). Apesar de positivo, o desempenho da Balança Comercial do país registrou comportamento recessivo de-23,01% nas importações e de -16,78% nas exportações, contribuindo para que o valor corrente reduzisse 19,9% em relação ao acumulado de 2014. Nesse contexto, as exportações paraenses totalizaram US$ 7,786 bilhões, registrando retração de 28,47% sobre o mesmo acumulado em 2014 (Tabela 2). Por outro lado, as importações somaram US$ 761,509 milhões, com incremento de 4,58% sobre o mesmo período do ano anterior. Com esses resultados, o saldo comercial foi de US$ 7,025 bilhões, valor 30,84% abaixo do contabilizado em 2014. Contudo, a posição paraense no ranking nacional de saldo da balança permanece inalterada— terceiro lugar —, com Minas Gerais (US$ 9,553 bilhões) em primeiro e Mato Grosso (US$ 8,818 bilhões) em segundo (Tabela 3).
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Tabela 2 – Balança comercial paraense no acumulado de janeiro a setembro–2015/2014
Fonte: Aliceweb/MDIC, 2015. / Elaboração: FAPESPA/FIEPA-CIN, 2015.
Tabela 3 – Balança Comercial dos estados brasileiros classificada por saldo – janeiro a setembro de 2015 — Valores em US$ (FOB)
Var. (%)
Var. (%) Acumulado
Jul/15-Jul/14
Jan-Jul/2015 – Jan-Jul/2014
Brasil
-8,9
-6,6
Pará
6,8
6,8
Espírito Santo
3,4
14,9
Mato Grosso
0,7
0,3
Bahia
0,4
-7,2
Pernambuco
-2,5
-2,2
Goiás
-3,3
-2,6
Rio Grande do Sul
-4,7
-9,8
Minas Gerais
-7,7
-7
Rio de Janeiro
-8,3
-5,3
Santa Catarina
-9,8
-6,7
Paraná
-11,5
-7,1
-12
-8,9
Ceará
-13,7
-8,9
Amazonas
-18,2
-15,2
País/UF
São Paulo
Fonte: Aliceweb/MDIC, 2015 / Elaboração: FAPESPA/FIEPA-CIN, 2015
No mês de setembro de 2015, a Balança Comercial paraense contabilizou saldo positivo da ordem de US$ 822,844 milhões, sendo o menor saldo nos últimos seis anos para esse mês, conforme ilustração do Gráfico 1. Na comparação com setembro de 2014, observou-se variação negativa de 25,8%, resultante de baixa de 27,2% no valor das exportações. Com esse desempenho, o Pará ficou em 3º no ranking dos estados com maior saldo comercial positivo de setembro, atrás de Rio Grande do Sul (US$ 1,393 bilhão) e Minas Gerais (US$ 1,267 bilhão). 6
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Gráfico 1 – Balança Comercial paraense de setembro nos últimos seis anos—Valores em mil US$ (FOB)
Fonte: Aliceweb/MDIC, 2015./ Elaboração: FAPESPA/FIEPA-CIN, 2015.
A redução no valor das exportações paraenses, de US$ 1,208 bilhão em setembro de 2014 para US$ 879,682 milhões no mesmo período de 2015, teve como alguns dos motivos retrações nos valores exportados de minério de ferro e caulim, que registraram recuo de-37,6% e -41,41%, respectivamente, para o período. O minério de ferro, principal produto da pauta de exportações do Pará, encerrou setembro cotado a US$ 56,43 por tonelada métrica seca, o que representa retração de 31,4% ante aos US$ 82,27 praticados no mercado internacional em setembro de 2014, segundo The Steel Index . Com relação ao caulim, uma das causas que explica a baixa no valor exportado é o desaquecimento da atividade industrial belga na produção de papel revestido, reflexo da política de austeridade adotada pelo governo daquele país que objetiva reduzir o déficit público que alcançou em setembro 101% do PIB belga. Além disso, é necessário destacar o desequilíbrio das contas públicas finlandesas, que estão interferindo nas exportações paraenses. Juntos, Bélgica e Finlândia responderam por 41,88% do valor exportado de caulim pelo Pará em setembro, estando entre os maiores compradores dessa commodity do estado. Outro fenômeno negativo em setembro de 2015 e que merece destaque foi a baixa na venda da soja, que variou negativamente 65,83% em seu valor exportado na comparação com setembro de 2014, com destaque para exportação zero registrada para a Tunísia, cenário contrastante aos US$ 11,576 milhões em soja demandados pela economia tunisiana no mesmo mês de 2014. Tal revés nas relações comerciais entre Pará e Tunísia se justifica pela retração de 3% em sua economia no 1º semestre de 2015, o que levou a um rebaixamento da nota da dívida daquele país pela agência de notação Standard & Poor’s. Vale ressaltar que, no acumulado do ano, esse produto (soja) obteve variação positiva de 3,95% no valor exportado, na comparação com o mesmo período de 2014, desempenho que o posiciona entre os seis produtos mais exportados. 7
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Tabela 4 – Principais produtos exportados pelo Pará de janeiro a setembro de 2015
Fonte: Aliceweb/MDIC, 2015. / Elaboração: FAPESPA/FIEPA-CIN, 2015.
Ainda sobre as exportações paraenses, na comparação com setembro de 2014, cabe o destaque para o comportamento positivo da bauxita não calcinada, que apresentou incremento no valor exportado de 96,16%, induzido por uma alta de 66,36% na quantidade total exportada no período analisado. No acumulado do ano, esse produto apresentou-se também com variação positiva, tendo incremento de 15,87% (Tabela 4) no valor exportado, sendo os principais compradores Estados Unidos, China e Canadá, nessa ordem. 8
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Dentre os produtos exportados de base agrícola, em setembro de 2015, o destaque ficou por conta da pimenta-do-reino (do gênero piper), que registrou US$ 26,499 milhões em seu valor exportado, tendo como principais destinos EUA, Alemanha, México e Vietnã. Outro produto em destaque foi sucos de frutas não fermentados, que registrou uma alta de 69,92%, sendo demandado, principalmente, pelos mercados norte americano e japonês. Já no ramo da Indústria de Transformação cabe frisar o bom desempenho das pastas químicas de madeira, que, por não terem composto a pauta de exportações do estado em setembro de 2014, se destacaram no mês em estudo coma cifra de US$ 7,382 milhões em exportação, tendo como destino exclusivo o mercado chinês. No acumulado do ano, tanto pimenta-do-reino quanto sucos de frutas não fermentados obtiveram incrementos no valor das exportações de 23,57% e 37,58%, respectivamente. Ressalta-se que as pastas químicas de madeira contabilizaram US$ 47,921 milhões no acumulado de 2015, face ao fato de não registrarem valores exportados na pauta de exportados do Pará no mesmo período de 2014. Em síntese, entre os principais países de destino dos produtos paraenses, China, Japão, Emirados Árabes Unidos e EUA responderam por 51% de todo o valor exportado pelo estado em setembro de 2015. Além disso, em relação ao mesmo período de 2014, chamam atenção as exportações para Emirados Árabes Unidos e Filipinas, que elevaram seus valores exportados em 91,86% e 212,06%, sequencialmente. Outro dado positivo a se demarcar no desempenho do Comércio Exterior paraense é a demanda advinda da Suécia, que, em setembro de 2014, havia comprado do Pará pouco mais de US$ 935 mil em ferro-níquel, caulim e madeira serrada; já no mesmo período de 2015, contabilizou montante de US$ 21,443 milhões na compra de minério de cobre e ferro-níquel paraense. No acumulado de 2015, os países que se destacaram entre os que mais demandaram produtos paraenses (China, Japão, Alemanha e EUA, nessa ordem) lideraram com uma concentração de 43,57% da pauta exportada do estado. Somente a China respondeu por 23,52% de todo o valor exportado.
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Tabela 5 – Principais produtos exportados pelo Pará e principais destinos no acumulado de janeiro a setembro de2015 NCMs 26011100
PRODUTOS Minérios de ferro e seus concentrados, exceto as piritas de ferro ustuladas (cinzas de piritas), não aglomerados
1.356.740.252
115.846.496
146.866.064
26,78
38.363.769
34.452.321
-10,20
72026000 Ferro-níquel
17.290.203
45.246.933
161,69
Outros minérios de manganês e seus concentrados, incluindo os minérios de manganês 26020090 ferruginosos e seus concentrados, de teor em manganês de 20% ou mais, em peso, sobre o produto seco
68.961.705
42.811.549
-37,92
42.200.145
93.414.346
41041114
Outros couros e peles de bovinos (incluindo os búfalos), plena flor, não divididos, no estado úmido
12019000 Soja, mesmo triturada, exceto para semeadura NCMs
PRODUTOS
76011000 Alumínio não ligado, em formas brutas 26011100
Minérios de ferro e seus concentrados, exceto as piritas de ferro ustuladas (cinzas de piritas), não aglomerados
28183000 Hidróxido de alumínio JAPÃO
325.844.151
289.581.720
-11,13
558.907.078
265.573.954
-52,48
46.376.340
45,90
8.576.961
5.931.947
-30,84
20098990 Sucos (sumo) de outras frutas, não fermentado, sem adição de açúcar
6.041.160
5.153.271
-14,70
1.094.680
1.985.782
81,40
Misturas de sucos (sumos), não fermentados, sem adição de álcool, com ou sem adição de açúcar ou de outros edulcorantes
NCMs
26011100
PRODUTOS Minérios de ferro e seus concentrados, exceto as piritas de ferro ustuladas (cinzas de piritas), não aglomerados
9041100 Pimenta (do gênero Piper), não triturada nem em pó 15111000 Óleos de dendê, em bruto 44092900
Outras madeiras de não coníferas perfiladas (com espigas, ranhuras, filetes, entalhes, chanfrada, com juntas em V, com cercadura, boleada ou semelhantes) ao longo de uma ou mais bordas, faces ou extremidades, mesmo aplainada, lixada ou unida pelas extremidades
15132110 Óleo de amêndoa de palma (palmiste), em bruto NCMs
PRODUTOS
72011000 Ferro fundido bruto não ligado, que contenha, em peso, 0,5% ou menos de fósforo
US$ FOB 2014 US$ FOB 2015
Var. (%)
349.472.913
341.852.974
-2,18
318.714.108
62.874.068
-80,27
27.791.072
34.034.213
22,46
32.364.607
22.956.860
-29,07
2.762.885
5.713.050
106,78
573.984
493.614
US$ FOB 2014 US$ FOB 2015
-14,00 Var. (%)
111.846.720
34.193.149
-69,43
68.141.993
66.139.112
-2,94
28182010 Alumina calcinada
34.022.484
56.881.233
67,19
26060011 Bauxita não calcinada (minério de alumínio)
68.893.648
75.172.163
9,11
28046900 Outros silícios
57.000.000
49.475.500
-13,20
35.622.968
42.346.669
18,87
US$ FOB 2014 US$ FOB 2015
Var. (%)
44092900
Outras madeiras de não coníferas perfilada (com espigas, ranhuras, filetes, entalhes, chanfrada, com juntas em V, com cercadura, boleada ou semelhantes) ao longo de uma ou mais bordas, faces ou extremidades, mesmo aplainada, lixada ou unida pelas extremidades
9041100 Pimenta (do gênero Piper), não triturada nem em pó NCMs
PRODUTOS
28182010 Alumina calcinada
CANADÁ
121,36 Var. (%)
31.786.000
26030090 Outros minérios de cobre e seus concentrados
EUA
US$ FOB 2014 US$ FOB 2015
-59,97
Outras madeiras de não coníferas perfiladas (com espigas, ranhuras, filetes, entalhes, chanfrada, com juntas em V, com cercadura, boleada ou semelhantes) ao longo de uma 44092900 ou mais bordas, faces ou extremidades, mesmo aplainada, lixada ou unida pelas extremidades
20099000
ALEMANHA
Var. (%)
3.389.063.213
26030090 Outros minérios de cobre e seus concentrados CHINA
US$ FOB 2014 US$ FOB 2015
262.162.472
275.791.215
5,20
26060011 Bauxita não calcinada (minério de alumínio)
49.584.822
47.322.793
-4,56
25070010 Caulim (caulino), mesmo calcinados
23.465.373
21.688.698
-7,57
3.204.217
5.115.674
59,65
Outras madeiras de não coníferas perfiladas (com espigas, ranhuras, filetes, entalhes, chanfrada, com juntas em V, com cercadura, boleada ou semelhantes) ao longo de uma 44092900 ou mais bordas, faces ou extremidades, mesmo aplainada, lixada ou unida pelas extremidades 9041100 Pimenta (do gênero Piper), não triturada nem em pó
0
235.000
-
8012200 Castanha-do-pará, fresca ou seca, sem casca
0
646.317
-
Fonte: Aliceweb/MDIC, 2015. / Elaboração: FAPESPA/FIEPA-CIN, 2015.
Com relação aos blocos econômicos, Ásia (US$ 3,601 bilhões) e União Europeia (US$ 2,037 bilhões) foram os que apresentaram os maiores valores demandados do estado no acumulado de 2015. Contudo, estiveram abaixo do total expresso no mesmo período de 2014, sendo registrado -38,77% do valor exportado para a Ásia e -19,15% para a União Europeia, em 2015 (Tabela 6). Juntos, esses parceiros comerciais responderam por 72,39% das exportações paraenses no acumulado de janeiro a setembro deste ano. 10
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Tabela 6 – Destinos das exportações paraenses por Bloco Econômico no acumulado de janeiro a setembro de 2015
Fonte: Aliceweb/MDIC, 2015. / Elaboração: FAPESPA/FIEPA-CIN, 2015. * No valor atribuído à ALADI, exclui-se o MERCOSUL. ** No valor atribuído à Ásia, incluem-se somente as exportações para o bloco “Ásia exclusive Oriente Médio”, de código 39 do Sistema ALICE/SECEX.
Quanto às importações, o Pará contabilizou US$ 56,838 milhões em setembro de 2015, sendo o hidróxido de sódio (soda cáustica) e o coque de petróleo calcinado os produtos de maior valor demandado pelo estado (US$11,152 milhões e US$ 6,323 milhões, respectivamente). Contudo, o primeiro sofreu retração no valor importado de 38,72% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Além disso, as importações de hulha betuminosa e esferas para moinhos em ferro obtiveram retrações, registrando no período em análise uma perda de 58,50% e 39,61%, nessa ordem. Quanto a outros produtos que apresentaram altas no rol dos importados, destaca-se os adubos e fertilizantes minerais (US$ 1,022 milhão), uma vez que não houve registro de importações dos mesmos em setembro de 2014. Entre os países de origem dos produtos importados pelo Pará, os Estados Unidos continuam sendo o de maior participação no valor das importações, contabilizando US$ 22,191 milhões, que correspondeu a 39,04% da pauta de importados do estado em setembro de 2015. Contudo, nesse mês, o valor importado do país norte americano foi 46,03% abaixo do registrado no mesmo mês de 2014. Chama atenção o registro de US$ 2,951 milhões em fluoretos de alumínio importados da Tunísia, uma vez que a economia paraense nada demandou desse país no mesmo período de 2014. De modo geral, no acumulado do ano, o valor demandado dos principais países de origem das importações paraenses foi positivo, com destaque para China e Alemanha, que apresentaram variações de 36,47% e 43,33%, respectivamente. Quanto aos EUA — país que respondeu por 51,40% no acumulado da pauta de importação estadual, sendo o principal membro do NAFTA, bloco econômico de maior relação comercial com o estado em relação às importações — houve retração do valor importado em 2,10% (Tabela 7). 11
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Tabela 7 – Origens das importações paraenses por Bloco Econômico no acumulado de janeiro a setembro de 2015—Valor em US$ (FOB)
Fonte: Aliceweb/MDIC, 2015. / Elaboração: FAPESPA/FIEPA-CIN, 2015.
Entre os municípios exportadores, Parauapebas manteve sua condição de maior exportador do estado, encerrando o mês de setembro de 2015 com US$ 368,384 milhões em valor exportado, tendo no minério de ferro (US$ 357,634milhões) sua principal commodity de exportação. Os principais destinos das exportações do município foram China, Filipinas, Malásia e Japão, nesta ordem. Contudo, na comparação com setembro de 2014, verifica-se retração da ordem de 39,05% no total de seu valor exportado, declínio explicado, em parte, pela queda de 46,43% no valor exportado de minério de manganês e, principalmente, pelas baixas na cotação do preço do minério de ferro no mercado internacional. Barcarena, segundo no ranking de municípios paraenses exportadores, registrou montante de US$ 205,514 milhões em exportações, porém registra retração de 1,76% em seu valor exportado em relação a setembro de 2014. Os principais destinos de seus produtos foram Emirados Árabes Unidos, Japão e Noruega, nesta ordem. Seus produtos mais exportados foram alumina calcinada e alumínio, que corresponderam a 69,46% e 23,73% da pauta de exportados do município, sequencialmente. Outro destaque no âmbito municipal foi Castanhal, que ampliou seu valor exportado em 27,65% no período, tendo como principal produto exportado a pimenta-do-reino, enviada para EUA, Alemanha, México e Vietnã, nessa ordem. Esse desempenho fez Castanhal saltar da 10ª para a 4ª colocação no ranking de municípios de maior saldo comercial no Pará (Tabela 8). Outro comportamento relevante foi o salto de US$ 203 mil para US$ 7,265 milhões no valor exportado de Curionópolis, que alavancou seu comércio com o resto do mundo, remetendo minério de ferro e seus concentrados principalmente para China, Filipinas e Japão. 12
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Com relação ao acumulado de 2015, entre os municípios de maior participação, evidencia-se o crescimento de 21,15% no valor exportado de Marabá, além do bom desempenho de Almeirim (12,76%) e de Oriximiná (16,51%). Parauapebas, que concentra o maior valor exportado do estado, apresentou declínio nas exportações, encerrando o período de janeiro a setembro 2015 com variação negativa de 50,41%. Esse comportamento esteve ligado às exportações de minério de ferro, do qual o município é o maior exportador do estado.
Tabela 8 – Ranking dos municípios paraenses com maiores saldos comerciais em setembro de 2015—Valores em US$ (FOB)
Fonte: Aliceweb/MDIC, 2015. Elaboração: FAPESPA/FIEPA-CIN, 2015.
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