Informe Técnico Setor Industrial Fevereiro/2015

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Fapespa Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará

INFORME TÉCNICO: Produção Física Industrial Paraense

Fevereiro 2015


GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ Simão Robison Oliveira Jatene Governador do Estado do Pará José da Cruz Marinho Vice-Governador do Estado do Pará

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Travessa Nove de Janeiro, 1686 - São Brás CEP. 66.060-575 - Belém - Pará - Brasil Fone: 55 XX 91 3323-2550 www.fapespa.pa.gov.br

Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará - Fapespa Eduardo José Monteiro da Costa Diretor-Presidente Alberto Cardoso Arruda Diretor Científico Geovana Raiol Pires Diretora de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural Maria Glaucia Moreira Diretora de Estatística, Tecnologia e Gestão da Informação Andrea dos Santos Coelho Diretora de Pesquisas e Estudos Ambientais Ciria Aurora Ferreira Pimentel Diretora Administrativa Eduardo Alberto da Silva Lima Diretor de Planejamento, Orçamento e Finanças Sibele Maria Bitar de Lima Caetano Diretora de Operações Técnicas


EXPEDIENTE © 2015 Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará – Fapespa Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, Elaboração, edição e distribuição Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará – Fapespa Endereço: Tv. Nove de Janeiro, 1686, entre Av. Gentil Bittencourt e Av. Conselheiro Furtado. Bairro: São Braz – Belém – PA, CEP: 66.060-575 Fone: (91) 3323 2550 Disponível em: www.fapespa.pa.gov.br Diretoria de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural Geovana Raiol Pires Coordenadoria de Estudos e Pesquisas Socioeconômica e Análise Conjuntural Edson da Silva e Silva Equipe Técnica Edson da Silva e Silva Marcelo Santos Chaves Produção Editorial: Helen da Silva Barata Ingrid Nery Mendes Juliana Cardoso Saldanha Karina Lan’Arc Simone de Campos Revisão: Juliana Cardoso Saldanha Normalização: Anderson Alberto Saldanha Tavares Angela Cristina Nascimento Silva Jacqueline Queiroz Carneiro


INFORME TÉCNICO PRODUÇÃO FÍSICA INDUSTRIAL PARAENSE EM FEVEREIRO DE 2015

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PRODUÇÃO FÍSICA INDUSTRIAL PARAENSE EM FEVEREIRO DE 2015

De acordo com os resultados da Pesquisa

sazonal), cresceu 9,4%, sendo a maior variação

Industrial Mensal (PIM), divulgados pelo Instituto

para o mês de fevereiro nos últimos seis anos.

Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a

Esse desempenho foi liderado pela indústria

Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e

Extrativa Mineral com expansão de 10,7%. A indústria

Pesquisas do Pará (Fapespa) disponibiliza

de Transformação também registrou crescimento e

o Informe Técnico do Setor Industrial, com

encerrou fevereiro com variação positiva de 5,5%.

uma análise do desempenho da indústria

paraense em fevereiro de 2015, baseada no

segundo melhor desempenho entre os estados,

comportamento do Índice de Produção Física

ficando atrás somente de Espírito Santo (25,6%).

Industrial, desagregado por setor, além de outras

Estes, em conjunto com Pernambuco, foram os

informações afins.

únicos estados que obtiveram variação positiva

da produção industrial, tendo o resultado nacional

Em fevereiro de 2015, a produção física

da Indústria Geral paraense, na comparação

A

indústria

paraense

apresentou

o

encerrado o período com retração de 9,1%.

com igual mês do ano anterior (série sem ajuste

Gráfico 1 – Desempenho da indústria paraense em fevereiro nos últimos seis anos (2010 – 2015) segundo a variação do Índice da Produção Física

25 20

20,3 12,8

15 10

Var. (%)

7,4

5 0 -5

4

1,2 -1

-10

-2,5

-5,4

-2,3 -5,4

-15 FEV/10

FEV/11 1 Indústria geral

FEV/12

-6,2

-5,2 -8,7

FEV/13

2 Indústrias extrativas

6,9

10,7 9,4 5,5

-4 FEV/14

FEV/15

3 Indústrias de transformação Fonte: PIM/IBGE, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015

O crescimento da Indústria Extrativa teve no aumento da extração de minério de ferro o

principal fator para a expansão do setor. Ressalta-se que, apesar do preço da tonelada de minério de ferro no mercado internacional vir apresentando reduções nos últimos meses, as minas paraenses levam relativa vantagem competitiva, por serem classificadas como de baixo custo, viabilizando assim a manutenção da produção. Em fevereiro de 2015, a exportação de minério de ferro foi 4


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20% superior à apresentada no mesmo mês do ano anterior, somando-se ainda o aumento das exportações de bauxita (30%) e de manganês (41%), minérios cujas produções também contribuem para variação positiva da Indústria Extrativa do estado.

A produção física da Indústria de Transformação paraense representou uma retomada do

crescimento do setor para o mês de fevereiro, após dois períodos consecutivos de variação negativa (fev/14 e fev/13) (Gráfico 1). A fabricação de celulose e papel foi a atividade produtiva de maior variação positiva da Indústria de Transformação, com crescimento de 51% na comparação com fevereiro de 2014. A metalurgia e a fabricação de produtos de madeira seguiram com expansão de 12% cada. Como exemplo do bom desempenho dessas atividades, houve aumento da quantidade exportada de ferro-níquel de 17% e de madeiras não coníferas perfiladas de 5% no mesmo período. Contrário ao registrado nesses subsetores, a fabricação de produtos alimentícios e de bebidas apresentou redução no nível de atividade produtiva ao variar negativamente 1% e 2%, respectivamente, em fevereiro de 2015.

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