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CALÇADOS

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QUÍMICA

QUÍMICA

Soluções sustentáveis para calçados

TPU

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Nome comercial: Desmopan® – U� lizada em solados, entressolas, cabedais e enfeites, a linha Desmopan® é composta de termoplás� cos de poliuretano (TPU) feitos a par� r de matérias-primas de fontes renováveis como biomassa e CO2.

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ACovestro marcou presença na 45ª edição da FIMEC (Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes), entre os dias 8 e 10 de março na FENAC, em Novo Hamburgo (RS), com um amplo por� ólio para atender às demandas do mercado calçadista por produtos mais sustentáveis. Entre as tecnologias apresentadas pela empresa durante o evento destacaram-se poliuretanos e poliuretanos termoplás� cos desenvolvidos a par� r de CO2, laminados e adesivos base água, além de compósites e policarbonatos reciclados. “A Covestro está totalmente comprome� da em acelerar a transição rumo à economia circular, expandindo este modelo a seus parceiros de negócios, fornecedores e clientes”, destaca Silvio Torres, Head LATAM da Área de Coa� ngs e Adesivos da Covestro. “A FIMEC é uma importante oportunidade para apresentarmos ao mercado calçadista como ser parte desta mudança”. Algumas das tecnologias apresentadas no evento: Elastômeros para tacos

Nome comercial: Baytec T4X® – Para a produção de tacos a Covestro oferece elastômeros de poliuretanos livres de substâncias restritas. Essa tecnologia alia menor custo, ó� ma performance e oferece mais segurança à saúde dos trabalhadores.

Matérias-primas para adesivos

Nome comercial: Dispercoll U® – Aplicado em solados, entressolas, cabedais e acabamentos, os adesivos base água são uma alterna� va aos adesivos base solvente, que reduz riscos de infl amabilidade e impactos ambientais, melhora o ambiente de trabalho e evita riscos à saúde dos trabalhadores. Devido ao seu maior teor de sólidos, possibilita menor quan� dade aplicada e propicia redução de custos de fretes e custo de estoque por consequência disso.

Impressão 2D

Nome comercial: Desmomelt® – Poliuretano alifá� co u� lizado para impressão digital que permite automa� zação e precisa aplicação de adesivo e possibilita maior liberdade de design. Espuma de Poliuretano base CO2

Nome comercial: Triturn® – Tecnologia da Covestro produzida com até 20% de gás carbônico, subs� tuindo parcialmente a base de matérias-primas oriundas do petróleo para produção de polióis. Ele pode ser u� lizado em cabedais, forros, palmilhas internas e acabamentos.

Laminado PU base água

Nome comercial: INSQIN® – O PU base água INSQIN® oferece uma maneira muito mais sustentável de produzir têxteis reves� dos do que as tecnologias convencionais. Mais seguro, com menor pegada de carbono, consumo de energia e água, ele pode ser aplicado em cabedais, forros, palmilhas internas e acabamentos.

Compósitos Termoplásticos de Fibra de Carbono

Nome comercial: Maezio™ – Estabilizadores, biqueiras, palmilhas e peças estruturais podem ser criados com a u� lização do material, que permite obter a esté� ca e resistência dos metais com a fl exibilidade, leveza e liberdade de design dos plás� cos.

Policarbonato reciclável

Nome comercial: Makrolon R® – Saltos, cepas, palmilhas e o processo de montagem podem ser o� mizados com uma alterna� va sustentável, possibilitando agregar valor ao produto a par� r de materiais pós-consumo. 

Recuperação da atividade calçadista

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Dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que o setor calçadista nacional recuperou o nível de postos de 2019, portanto na pré-pandemia. Ao longo de 2021 foram geradas 26,78 mil vagas na a� vidade, encerrando o ano com mais de 266 mil pessoas empregadas nas fábricas de calçados, número idên� co ao registro de 2019 e 11,2% maior do que o de 2020.

O presidente-execu� vo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que o número refl ete a recuperação da a� vidade ao longo do ano passado, especialmente a par� r do segundo semestre. “O setor calçadista responde muito rapidamente aos es� mulos da demanda. Neste caso, ainda � vemos o ó� mo resultado das exportações de calçados, que cresceram mais de 32% em 2021 (em volume)”, explica o execu� vo, ressaltando que é a primeira vez que o setor encerra o ano com saldo posi� vo desde 2016, quando somou a geração de 3,6 mil vagas.

Em 2021, conforme dados da en� dade, a produção de calçados cresceu 8% até novembro – úl� mo dado disponível -, o que deve fazer o setor encerrar o ano com mais de 825 milhões de pares produzidos. Já a exportação encerrou o ano passado em 123,4 milhões de pares. Estados – O Estado que mais emprega no setor calçadista brasileiro é o Rio Grande do Sul, que encerrou o ano com 76 mil pessoas empregadas na a� vidade, 10,5% mais do que em 2020. O segundo Estado que mais emprega no setor é o Ceará, que fechou 2021 com 61,5 mil vagas na a� vidade, 4,3% mais do que no ano anterior. O terceiro empregador da a� vidade é a Bahia, que somou 35,7 mil postos de trabalho em 2021, 32,5% mais do que em 2020, sendo o Estado com melhor recuperação de emprego ao longo do ano. 

Empresas exportam 14 milhões de pares

A recuperação nas exportações de calçados verifi cada ao longo do ano passado seguiu no primeiro mês de 2022. Dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que, em janeiro, foram embarcados 14 milhões de pares, que geraram US$ 101,2 milhões, incrementos tanto em volume (+43,8%) quanto em receita (+66%) em relação ao mesmo mês de 2021.

O presidente-execu� vo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que o indicador é posi� vo e refl ete a recuperação já registrada no segundo semestre do ano passado. “Os fornecedores de calçados brasileiros, com o encarecimento dos fretes internacionais, principalmente da Ásia, estão no radar dos principais compradores internacionais com maior proximidade geográfi ca, especialmente dos Estados Unidos e América La� na”, avalia. Segundo ele, a tendência, no entanto, é que o incremento arrefeça ao longo do ano em virtude da base de comparação mais fortalecida, especialmente a par� r do segundo trimestre. “De toda forma, existe uma perspec� va de incremento em torno de 5% nos embarques em 2022”, acrescenta.

O principal des� no internacional do calçado verde-amarelo em janeiro foi os Estados Unidos, que respondeu por mais de 25% do total gerado com os embarques. No primeiro mês do ano, os norte-americanos importaram 1,75 milhão de pares por US$ 25,87 milhões, incrementos tanto em volume (+85%) quanto em receita (+93,6%) em relação ao mês correspondente do ano passado. No segundo posto entre os importadores de calçados brasileiros aparece a Argen� na, para onde foram exportados 778 mil pares, que geraram US$ 6,65 milhões, altas tanto em volume (+50,6%) quanto em receita (+75,6%) em relação a janeiro de 2021.

O terceiro principal des� no do produto foi a França. Em janeiro, as fábricas brasileiras exportaram para lá mais de 758 mil pares, pelos quais foram pagos US$ 5,5 milhões, incrementos tanto em volume (+49,2%) quanto em receita (+14,3%) em relação ao mesmo período do ano passado. 

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