janeiro de 2019 by Assape Peninsula

Ano 9 - No 114 - Janeiro de 2019

EDIÇÃO DIGITAL | www.peninsulanet.com.br

Central Park O trabalho preciso e eficiente da Associação garante a manutenção do parque. Conheça todo o processo até a publicação no Diário Oficial.

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ASSAPE em Ação // 10 Meio ambiente // 11 Trânsito // 14 PET // 22

LIGUE E AGENDE SUA TROCA

Futebol // 24 Segurança // 28

AGORA EM BOTAFOGO NO PRAIA SHOPPING (2º PISO)

Central Park // 32

EDITORA RESPONSÁVEL Tereza Menezes Dalmacio

www.peninsulanet.com.br revistapeninsula@peninsulanet.com.br (21) 3325-0342 Revista Península é uma publicação

REPÓRTERES

Aldilene Mafra | Katharine Alves

FOTOGRAFIA Lourrayne Lima

ESTAGIÁRIO DE FOTOGRAFIA Marcos Alcântara

REVISÃO Laila Silva

DIREÇÃO DE ARTE Rachel Sartori

DESIGN/DIAGRAMAÇÃO Marcilia Almeida

COMERCIAL

(21) 3471-6799

www.grupocoruja.com editora@grupocoruja.com Av. Armando Lombardi, 205, sls. 211 a 215 Barra da Tijuca - Rio de Janeiro - RJ

Editorial

O papel de cada um

a Península, a natureza é celebrada diariamente. Além de todos os esforços das equipes de trabalho da Associação, há ainda todo o comprometimento da ASSAPE pela busca permanente de proteção ambiental e o amor de todos por esse cinturão verde.

A vida desabrocha em diferentes espécies, em muitos tons, sabores e aromas. E a Península é uma célula pulsante no meio de um bairro frenético, trânsito caótico e tão na contramão da sustentabilidade. Aqui, chegar em casa é entrar em um oásis, numa área do tamanho do bairro do Leblon. Trilhas, parques, paisagismo, animais silvestres, árvores frutífe-

ras, enfim, beleza por todos os lados. E para enriquecer ainda mais esse espaço, há o morador que vive em total comunhão com o seu habitat e com a mãe Terra. Paralelo ao meio ambiente, a Revista traz ainda questões importantes para a boa convivência: respeitar as leis de trânsito e recolher os dejetos dos pets. Temas recorrentes, mas que continuam a tirar sossego de muitos moradores que reclamam e com razão. A Associação cumpre o seu papel com qualidade: vias e sinalização impecáveis; equipe de limpeza atenta e presente; e parques cuidados. Mas sem a postura correta do indivíduo, o muito do trabalho se perde. Todo mundo tem que fazer a sua parte. E vale aquela velha máxima: o seu direito termina quando começa do outro!

Serviços

Meio ambiente

ASSAPE EM AÇÃO INFRAESTRUTURA A equipe de manutenção da Associação Amigos da Península reformou os chafarizes dos parques, que estão belos e operando normalmente. Confira.

ATENÇÃO

aos animais

a Península, a fauna é crescente, rica e protegida. É um privilégio viver em comunhão com a natureza dentro de uma cidade frenética e cosmopolita. São muitas espécies, desde minúsculos insetos, até o maior roedor das Américas, a capivara. Ainda temos bandos de aves que utilizam o mangue como ninhal, como é o caso das garças-brancas, dos biguás e dos marrecos. Há ainda famílias de pica-paus, quero-queros e cerca de uma centena de outras espécies de aves. Outros moradores da Península são os répteis, que habitam a faixa marginal de proteção e ficam distribuídos na vegetação de restinga e nas manchas de ornamentais e frutíferas, onde encontram abrigo e alimento. Nos mangues, há ainda crustáceos e moluscos diversos, bem como podemos observar o

fenômeno de ovoposição de diversas espécies de

peixes entre suas raízes. E também nas árvores, famílias de saguis.

13 Meio ambiente

Meio ambiente

A Península tem menos de 10% da sua área construída. Foi pensada assim e trabalhada, na última década, para preservar e fazer brotar mais vida na mata e nos manguezais. O Parque Ambiental Professor Mello Barreto e a Avenida Via Parque, áreas associadas à Península, estão repovoados de espécies. Basta um passeio na trilha para ver esse ecossistema fervilhando. E nesse trabalho há o olhar atento da ASSAPE e o seu, morador. Caso encontre alguma armadilha, comunique a Associação. Já houve relato de caça de capivaras, por exemplo.

A ASSAPE orienta para não fornecer alimento aos animais. Quanto aos saguis, dar comida a eles causa aumento da população. Estes animais são onívoros, ou seja, se alimentam de várias fontes, como insetos, frutos, ovos e pássaros. Ao alimentá-los, podemos favorecer o crescimento da população na área e causar um desequilíbrio, pois eles não possuem predadores naturais, e tenderão a se alimentar de aves, podendo vir a dizimar certas espécies.

O que diz a lei: A caça é considerada crime pelo Artigo 29 da Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98), ou seja, “Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida: Pena – detenção de seis meses a um ano, e multa”. A caça só não é considerada crime se houver a devida permissão pela autoridade competente (IBAMA ou órgão estadual de proteção à natureza). www.pmambientalbrasil.org.br

Atenção aos animais silvestres. Caso encontre algum no caminho, não mexa com ele, não o assuste e também não ofereça alimento. É importante também não deixar lixo no local, isso atrai os bichos para a trilha. A ASSAPE possui funcionários treinados para lidar com as espécies.

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Trânsito

Editorial

EDUCAÇÃO NO

trânsito

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espeitar a lei de trânsito é obrigação de todos: motoristas, pedestres, moradores e visitantes. A ASSAPE acredita que a conscientização é o caminho para mostrar a importância e o impacto na sociedade em se cumprir as leis de trânsito, evitando acidentes. Por isso, por toda a extensão das vias existem placas orientando a velocidade máxima para

os condutores dos veículos e motociclistas, sinalização dos pontos onde estão localizadas as faixas de pedestres e os famosos quebra-molas que obrigam os condutores a diminuírem a velocidade. O trânsito é uma das principais causas de morte e invalidez permanente no Brasil. Mais de 37 mil pessoas perdem a vida a

cada ano por conta de acidentes que poderiam ser evitados. Somente em 2017 foram exatamente 41.151 vítimas fatais de acidentes de trânsito no nosso país, segundo dados do DPVAT. É importante falar sempre sobre o assunto. Afinal, a vida é muito preciosa.

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Adriana Vale (Paradiso) diz ter presenciado várias vezes os pedestres parados esperando para atravessar na faixa e só conseguirem atravessar quando não há nenhum carro passando pela via: “às vezes, eu tenho que fazer cara de brava para os motoristas nos deixarem passar. Oriento sempre meu filho para que ele olhe para os dois lados, pois em frente ao shopping é muito perigoso, alguns motoristas até arriscam suas vidas e a dos outros dirigindo na contramão. Um absurdo”.

Trânsito

Motorista e pedestre, Beatriz Santiago (Style) diz que instrui a filha desde pequena a respeitar as regras: “infelizmente, vemos diariamente várias pessoas não dando o bom exemplo. Quando a minha filha ia para a escola de transporte escolar, eu ficava de olho nos condutores dos veículos e acompanhava o trajeto via aplicativo. Cabe aos responsáveis terem o mesmo cuidado. Uma vez, o motorista da van quase causou um acidente aqui dentro, por distração”.

Lorena Ribeiro (Península Way) é ciclista e diz pedalar com frequência pelas vias da Península. Ela dá o bom exemplo, usando capacete e estando sempre atenta ao que determina a lei. “Vez ou outra, vejo algumas pessoas atravessando fora da faixa. Quanto aos motoristas acima da velocidade, observo que, na maioria das vezes, são prestadores de serviço”, contou.

Trânsito

Vera Lúcia Caldeira (Bernini) está sempre com as netas, as gêmeas Laura e Beatriz (3 anos). Assim como Lorena, ela analisa que a grande parte das infrações são cometidas por pessoas de fora e não por moradores: “temos dificuldade de atravessar na faixa, mas eu sempre as oriento que esse é o certo a fazer. Na escola, elas aprendem sobre educação no trânsito e é nosso dever em casa reforçar e dar o bom exemplo”.

Pet

O PATRIMÔNIO É

de todos

conservação das áreas comuns da Península é trabalho da ASSAPE, que precisa da colaboração de todos. Os parques e as vias são limpos diariamente. O gramado é aparado e cuidado pela equipe de manutenção. Os bancos e os brinquedos são conservados e restaurados perio-

dicamente. Cada canto do bairro é tratado de maneira especial, sempre pensando no seu bem-estar. A equipe de limpeza está sempre alerta, mas, para manter tudo no seu devido lugar, é importante a participação do associado. A questão das fezes de

Alexandre Adriano (Bernini) foi fotografado ao lado da cachorrinha Chanel. Ele usou um dos saquinhos disponibilizados pelos vários totens espalhados pelos parques e vias da Península. Ele fez um alerta: “tomo sempre cuidado de não deixar ela chegar próximo às áreas de maior concentração de crianças, principalmente nos parquinhos. Tenho cuidado de andar pelas áreas periféricas dos parques”.

animais espalhadas pela Península é um problema recorrente e que já tratamos aqui, na Revista, muitas vezes. É obrigação do dono do pet recolher os dejetos dos animais. É uma questão de saúde pública, cidadania e respeito ao outro.

Livia Mohr (Excellence) não tem animais em casa, Elena Pourcht (Via Bella) é dona de Tuna e diz que em todos os passeios recolhe as fezes dos seus animais e descarta no local certo. “Não entendo o motivo de algumas pessoas agirem contra elas mesmas, pois todos nós usufruímos do espaço. Essas atitudes só geram mais indignação das pessoas que não gostam de cachorros”, disse.

mas confessa que, independentemente do lugar, seja na Península ou fora dela, os donos de animais devem recolher as fezes e descartá-las corretamente: “já presenciei pessoas deixando dejetos ao lado dos pontos onde são disponibilizados os saquinhos, até meu filho mais velho, Henrique (4 anos), me alertou para que eu não pisasse”. Na foto: Livia, a tia Paula e os filhos Henrique (4 anos) e Gustavo (7 meses).

Edmundo Silva (Mandarim) esperava o ônibus para ir ao metrô quando foi abordado pela equipe de reportagem. Ele admitiu não descer tantas vezes com a cachorrinha de estimação, mas que, quando resolve passear, o saquinho para recolher as fezes do animal é sempre um item indispensável. “Todos deveriam fazer o mesmo e dar o exemplo”, falou.

Esporte

Festival do Futebol DE SALÃO Segundo Carla Carvalho (Aquarela), tudo favoreceu para Arthur (7 anos) participar dessa equipe: “meu filho já queria fazer o esporte antes, mas acabou não se identificando com o campo. Quando inaugurou a escolinha, ele gostou da quadra e o horário da noite ficou ótimo para nós”. Com eles na foto: a caçula Liz (3 anos).

om pouco mais de três meses de funcionamento, a escolinha Carlos Alberto de Futebol de Salão – também conhecido como futsal – foi acolhida pelos baixinhos da Península. A prova disso foi a confraternização realizada para os 42 alunos. O professor Carlos Alberto Santos, juntamente com

sua equipe, preparou uma tarde totalmente recreativa para os atletas e seus pais. “Desde quando lancei a proposta dessa atividade à ASSAPE e aos responsáveis, ela foi aceita de forma carinhosa”, contou. Enquanto as crianças se divertiam com a bola no pé, os pais confraterniza-

vam com um lanchinho. “Nossa principal proposta é a interação e comunhão, tanto entre as crianças, como com quem vem acompanhá-las. É importante eles conhecerem uns aos outros, já que muitas vezes moram no mesmo prédio e não mantêm contato”, afirmou o professor Carlos.

Arthur Nunes (Mandarim) posou com os filhos,

Michelly Legramanti (Soul) entregou que Guilher-

Lucas (6 anos) e Matheus (4 anos), para a foto. “O

me (4 anos) adora o “Tio Caca”. “Ele vive jogando

mais velho começou este ano no futsal. É uma

bola em casa. Como nos mudamos há 5 meses, o

atividade importante para integrar as crianças.

futsal serviu para fazer amizades”, falou.

E o carinho que elas recebem do professor Carlos Alberto e sua equipe não tem preço”, comentou.

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“Jogar futsal é diferente de jogar em campo. A bola, o espaço e o tempo de jogo são menores, então o raciocínio precisa ser mais rápido. Foi por isso que quis participar da escolinha”, contou Bruno Bonnperisvaz (Via Privilège).

“Depois que fomos assistir de per-

Em conversa com nossa equi-

tinho a Copa do Mundo, João Pedro

pe, Lucia Caram (Saint Martin),

(7 anos) passou a gostar de futebol

avó de Guilherme (9 anos),

e virou fanático. Além de ser mais

revelou que o neto gostou

fácil jogar nesse salão, ele cria pro-

da atividade logo no primei-

ximidade com outros moradores que

ro teste. E o pequeno ainda

também fazem parte dessa turma”,

completou: “eu jogo em todas

disse o papai Paulo César Soares

as posições que me colocarem,

(Mandarim).

menos no gol”.

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CCS

Segurança EM PAUTA O

31º Conselho Comunitário de Segurança da Barra da Tijuca teve sua primeira reunião do ano de 2019. O encontro aconteceu no Itanhangá Golf. Diretores, presidentes, representantes de associações de moradores e lideranças do bairro debateram os números referentes ao ano de 2018 e as mu-

danças em instâncias estadual e federal. A presidente convidou algumas autoridades para compor a mesa: o Comandante do 31º BPM, Tenente-Coronel Luiz Carlos Segala de Menezes Júnior; a Delegada da 16ª DP, Dra. Adriana Belém; o Delegado titular da 42ª DP, Dr. Marcio Petra de Mello; o Dire-

tando a Superintendência da Barra, a Sra. Eduarda Santos.

tor do Departamento Geral de Homicídios e Proteção de Pessoa (DGHPP), Delegado Dr. Antônio Ricardo Nunes; o Subcomandante do 1º Grupamento de Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros, Major André Suzano Tomé; o Comandante da 4ª Inspetoria da Guarda Municipal, Claudio Sebastião Espírito Santo de Oliveira; e represen-

“Temos um novo presidente e um novo governador. Já no que diz respeito ao nosso estado, já tivemos uma mudança significativa nas polícias Civil e Militar, que agora estarão subordinadas a seus respectivos secretários; a Civil ficou a cargo de Marcus Vinicius de Almeida Braga, que atuou na Barra de março de 2015 a maio de 2017 como titular da 16ª DP, e Rogério Figueiredo, que foi empossado como secretário da Polícia Militar no dia 3 de janeiro. Colocamos o CCS à disposição deles”, destacou Simone Kopezynki, Presidente do Conselho Comunitário de Segurança. A primeira a falar foi Adriana Belém, que anunciou um coquetel de um ano de atuação à frente da 16ª DP e apresentou um

vídeo com as melhorias que aconteceram na delegacia no decorrer desse período, que se deu pela parceria público-privada: “nada disso teria sido possível sem vocês. Agradeço pelo esforço em me manter aqui. Sobre o trabalho de 2019, destaco ações conjuntas com as outras esferas sociais, o combate ao crime organizado e a abordagem aos moradores de rua, que muitas vezes são pontes de crimes planejados pelos bandidos de comunidades na região. No Itanhangá, fizemos uma operação nos primeiros dias deste ano para ir até essas pessoas. Sabemos que vários roubos na região foram praticados por alguns desses moradores”. O Comandante do 31º BPM, Tenente-Coronel Luiz Carlos Segala de Menezes Júnior, falou do prazer de continuar à frente do BPM: “trouxe os números desde o mês que assumi até hoje.

Entrei em setembro e, de lá pra cá, conseguimos um número inferior aos índices propostos pelo sistema integrado de metas, entre eles, o roubo de rua diminuiu 17%, o roubo de veículos, 5,3 % e de letalidade violenta, 16%. Com isso, o batalhão conseguiu, com a ajuda da 42ª DP e da 16ª DP, ficar no ano de 2018 em 6º lugar no sistema integrado de metas. Uma coisa que eu sempre achei muito importante é o trabalho em conjunto. Uma polícia só não se completa e quem ganha com a integração é a sociedade. Desde outubro foram 30 operações conjuntas com a prefeitura, e de grande valia pra nós”. Participou também da reunião, representando a ASSAPE, a Coordenadora de Atendimento e Relacionamento Claudia Capitulino.

Porta-Retrato

Período de férias e de diversão para aproveitar as áreas no condomínio. Confira uma manhã de muito sol e brincadeiras.

Porta-Retrato

Verão Península

“Apesar de ser bem novi-

“Nas férias, eu vou muito

nho, ele adora a época de

à piscina, também por

férias e o verão. As crian-

causa do calor. Meus pais

ças se refrescam no chuvei-

sempre vão comigo, mas

rão do Lagoon e interagem

quem mais topa o mergu-

uma com as outras, o que

lho é a mamãe”, revelou

é muito bom para o meu

Daniel (7 anos), ao lado

filho, por ser o único em

do pai Danilo Guimarães

casa”, disse Lila Garrido

(Via Bella).

(Monet), mãe de Bento (10 meses) e dona da Lola.

Em uma pausa no passeio com os pets Joe, Lulu, Jolie e Babi, a moradora do Mandarim Claudia Barrozo nos contou o que muda em sua rotina durante o período de férias: “como os filhos já estão grandes, é a neta que tem total atenção. Vamos à piscina, ao parque e à praia”.

Além de brincarem nos parques da Península, Zito Rabello (Evidence) contou o que prende a atenção das filhas, Giovanna (11 anos) e Julia (5 anos), no mês de janeiro: “nós vamos à piscina, a pequena faz colônia de férias e a mais velha se diverte no hoverboard”.

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Os irmãos Dan (10 anos) e Nina (7 anos) mostraram equilíbrio em cima do hoverboard. Eles, inclusive, nos contaram que aprenderam a andar no brinquedo juntos. A mamãe Clarissa Bachini (Quintas da Península) estava acompanhando a desenvoltura dos dois. “Nós já viajamos nessas férias e agora, que voltamos, vai acontecer um revezamento de amigos em casa”, contou.

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ASSAPE

Editorial

CENTRAL PARK:

conquista preservada

o ter ciência que o município abriu licitação para permissão de uso do imóvel localizado na Rua das Bromélias da Península s/nº, a ASSAPE providenciou toda a documentação exigida e, mais uma vez, a eficiência e a rapidez geraram um resultado positivo aos moradores. Com toda documentação apresentada, o valor arrematado foi o mínimo ofertado pelo município, conforme publicação no Diário Oficial de 17/01/2019.

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RETROSPECTIVA O Central Park foi inaugurado no dia 17 de dezembro de 2017 e atende uma demanda antiga dos próprios moradores. Uma área de lazer que possibilita que eles levem seus animais de estimação para brincar em harmonia, já que as áreas do parque são divididas pelo tamanho dos animais. Em uma parte dessa área, devidamente delimitada, funciona um parquinho com brinquedos próprios para as crianças especiais. E esse espaço oferece toda segurança aos usuários.

Fotos de arquivo

Para quem não se recorda, a construção do parque foi uma longa batalha. Desde 2010, a Associação lutava para conseguir consolidar ali a obra de construção do parque. Sete anos depois, a obra foi entregue sem nenhum custo adicional para o morador.

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ASSAPE

DIÁRIO OFICIAL E neste mês, no dia 17 de janeiro de 2019, foi publicado no Diário Oficial mais uma conquista da Associação: o Termo de Permissão de Uso nº 03/2019-F/SUBPA, correspondente ao imóvel localizado na Rua Bromélias da Península, s/n° (Central Park). A Associação

Amigos da Península fica responsável pelo local por prazo indeterminado, com valor estabelecido de R$ 15.340,00 mensais. Todas essas informações foram passadas ao Conselho Comunitário e Fiscal em um café da manhã no dia 19 de janeiro. O Diretor-Ge-

agradecer ao Conselho e à equipe da ASSAPE pelo ano de 2018. Conto com a ajuda de todos vocês em 2019. A certeza que temos é que tentamos fazer sempre o melhor em prol da Península. Mais uma vez, agradeço a confiança depositada em nós”.

ral fez uma retrospectiva desde a ideia da construção do novo parque. Depois da exposição do Diretor-Geral, ele passou a palavra ao Presidente do Conselho Comunitário, Wagner dos Anjos da Silva, que declarou: “gostaria de

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ALGUNS CONSELHEIROS COMENTARAM SOBRE A RECONQUISTA DO CENTRAL PARK. CONFIRA:

“A gente tem uma área de concessão da Prefeitura, só que a Península, hoje, procura arcar com todas as obrigações diante dessa locação do terreno e administra todos os terrenos públicos localizados aqui dentro

“Esse foi resultado de um trabalho maravilhoso feito pela ASSAPE. Uma verdadeira conquista e a gente merece isso. É um benefício para todos que moram aqui, uma população de 18 mil pessoas. Nós pagamos nossos impostos e temos direito a isso, mantemos todo esse espaço, então eu acho que é justo e importante ter esse espaço

para o bem-estar do morador. Infelizmente, a gente tem isso como um título precário, e estaremos sempre com risco de ter essa área tomada em algum momento. Mas é preciso brigar, já que é uma área situada onde vivemos”, falou André Aragão, Conselheiro Comunitário (Saint Barth).

como da ASSAPE. Achei também um ato bonito da Prefeitura entender isso e fazer essa parceria conosco”, disse Rosane Drumond (Mandarim), Conselheira Fiscal.

Raul Lefebvre, Conselheiro Comunitário do Paradiso, parabenizou o Diretor Geral, Joelcio Candido: “a vitória teve muita influência do Joelcio, que se adiantou, realizou o processo e tudo funcionou muito bem.

“Nós aqui temos uma verdadeira cidade com dignidade, onde as áreas comuns são cuidadas pelo particular, mas com a responsabilidade que as repartições públicas deveriam ter. O público, por algum tipo de oportunida-

Agora, o objetivo é voltar ao modo de relação anterior com a Prefeitura, para que, harmoniosamente, no dia a dia, o poder público entenda que a ASSAPE só quer o bem da Península e da cidade como um todo”.

de, quis se aproveitar diante de situações passadas para que essa área fosse tratada do jeito que ela é e gerasse o resultado que ela tem. O governo não injetou verba aqui dentro para fazer com que o metro quadrado fosse tão valorizado. Qualquer tipo de intervenção da Prefeitura para usar esse terreno de forma que gere interesses exclusivos a ela e não para a população é lamentável”,

“Eu acho que o trabalho foi muito bem desenvolvido.

comentou André Felipe Morais, Conselheiro Comunitá-

Esse é um terreno que era totalmente largado, esque-

rio (Smart).

cido pelos órgãos – que deveriam ser os responsáveis em cuidar do espaço. Foi bom o acordo feito, mas, infelizmente, tem que ser da forma que eles impuseram, já que esse é um espaço muito importante para o morador”, explicou José Antônio Torrão, Conselheiro Comunitário (FontVielle).

ASSAPE

“O Central Park é uma área bonita e privilegiada, tratada pela ASSAPE há algum tempo, em função da

“Foi uma corrida contra o tempo para obter nova-

responsabilidade assumida anteriormente com a

mente a concessão de permissão de uso da área públi-

comunidade da Península. Nós temos consciência da

ca. Inicialmente, esse era um terreno largado, então

necessidade desse espaço de lazer para as crianças, as

a ASSAPE buscou, obteve legalmente a permissão, fez

famílias e até os animais que chegam para passear.

toda a manutenção, a instalação de árvores e ainda

É uma alegria abraçarmos novamente esse local”,

cercou os espaços para os cães de pequeno e grande

informou Ítalo Godinho Cruz, Conselheiro Comunitá-

porte. De fato, esses feitos beneficiam a todos os mora-

rio (In Side).

dores. Houve um impasse diante dos fatos apresentados hoje, mas a solução veio de forma muito correta, e nós obtivemos novamente e legalmente a permissão do uso do terreno, o que é um ganho”, relatou Flávia

Wagner dos Anjos da Silva, Presidente do Conselho Comunitário da ASSAPE, ressaltou que a Prefeitura abriu uma licitação para qualquer um alugar o terreno: “um terreno de 8 mil metros quadrados no centro da Península tem um valor muito alto. O problema é o que pode ser instalado ali. Não podem edificar, mas pode ter qualquer comércio. Hoje é utilizado para fins recreativos, pois temos uma praça com brinquedos para crianças especiais , áreas para cachorros e espaço para convivência. Na hora que não temos mais ele, perdemos um espaço para convivência, como também é aberto um precedente para que outro tipo de empreendimento venha para cá, que não necessariamente a maioria queira aqui. Antes da inauguração do parque, aquele era um terreno onde só tinha entulho. Investimos, fizemos uma praça e atendemos a demanda dos moradores. Por isso, não medimos esforços para impedir que outro tipo de empreendimento viesse para cá”.

Callado, Conselheira Comunitária (Mondriam).

ASSAPE

“Não teria uma lógica eles tirarem esse espaço da gente. Até porque os próprios moradores acolheram bem a sua revitalização e têm aproveitado o parque. O parque era uma reivindicação antiga dos moradores. Há muito tempo, eles lutavam por um espaço para os cachorros, por exemplo. Seria uma pena se o tivéssemos perdido”, disse Marcelo Rodriguez, Conselho Comunitário (Bernini).

“Estavam prestes a destruir aquilo que já estava pronto e com maestria. O Presidente do Conselho Comunitário da ASSAPE, Wagner dos Anjos, e o Diretor Geral, Joelcio Cândido, conseguiram reverter a situação. Não podemos deixar de trazer à tona a figura do Prefeito, pois sem a capacidade dele de

“Foi muito bom termos conseguido superar esse

interferir nisso tudo, acabaria sendo quase que

problema e o risco de o terreno ser destinado a algo

impossível de ser revertido. Foi uma vitória de todos.

estranho, que poderia perturbar a tranquilidade

É nosso, mas se houver qualquer alteração por parte

da Península. No meu modo de ver, todo esse em-

do poder público, a ASSAPE terá preferência. Apesar

preendimento é com objetivo residencial e quanto

da mudança na administração, que pode ocorrer nas

menos coisas que possam atrair estranhos virem

próximas eleições, e caso apresentem um risco para

para cá melhor; pelo ponto de vista de tranquilida-

nós de novo, ele pode ser calculado, porque teremos a

de e segurança. O acordo é bom para a nós e para

preferência em manter um espaço que esteve sempre

a Prefeitura, que manterá a renda que tem sido

conosco e sendo preservado da maneira como está

religiosamente paga; e espero que esse relacio-

sendo agora”, comentou Cid Sicoli, Conselheiro Fiscal

namento bom com a Prefeitura possa continuar”,

(Smart).

falou Benjamin Himelgryn, Conselheiro Comunitário (Monet).

“Já imaginou se resolvem fazer um contêiner com um shopping ou uma feira livre, por exemplo? Teríamos um problema sério, fora a entrada de pessoas e o

Paulo Ferreira (Quintas da Península) explica que a

fluxo grande de gente que um negócio poderia gerar

Península tem passado por uma situação complicada

aqui dentro. Acho que foi um ganho para toda a

e que o trabalho de manter um contrato com o valor

Península ter conseguido ficar com o Central Park”,

que foi proposto pela Associação foi bom: “investi-

informou Luiz Coelho, Conselheiro Comunitário (Fit).

mos dinheiro para construir uma área pública. O espaço é ótimo e ficou muito bonito.”

44 ASSAPE

“Esse terreno tem uma história pregressa muita longínqua. Iniciou-se com o trabalho na minha gestão, quando nós buscamos, junto à Superintendência de Patrimônio, a titularidade do terreno. Fomos sur-

preendidos com várias notificações

do Diretor e sua equipe, nós conse-

referentes à desocupação do terreno

guimos obter, agora, de novo, um

para objetivos comerciais. Conse-

compromisso, um contrato assina-

guimos suplantar, até que chegamos

do pela Prefeitura para manter o

à gestão do David e do Wagner,

parque nessa localização. O Central

obtendo um salvo-conduto para a

Park é uma grande vitória para a

realização dessa obra e a confecção

Associação e para os moradores da

do Central Park. A Prefeitura tem o

Península como um todo. Particu-

direito de exercer sua própria titu-

larmente, não conheço, em nenhum

laridade do terreno. Na verdade, no

outro condomínio, um parque que

início, aqui era pra ser uma escola,

tenha como fim uma área para

mas conseguimos descaracterizá-

crianças com deficiência, gerando a

-lo dessa destinação e a Prefeitura

integração com os animais e outras

exerceu o direito de fazer um edital

crianças. Ali temos brinquedos mes-

de leilão. O nosso Diretor Joelcio Can-

clados para uso misto. É com muito

dido, em curtíssimo prazo, juntou

orgulho que recebemos a notícia que

uma série de documentos necessá-

ficamos com o parque, até porque

rios, o que foi muito complexo. Isso

foi uma dedicação que começou há

gerou um retorno desse terreno para

muitos anos e se concretiza nesse

a Associação. Os outros interessados

momento”, declarou Marcelo Traitel,

não conseguiram esses documentos

Conselheiro Comunitário (Evidence)

em tempo suficiente. Pela dedicação

e Coordenador de Infraestrutura.

ASSAPE

Rodolfo Costa, Conselheiro Comunitário (Península Style) afirmou que, de acordo com o que foi apresentado e aprovado, a Península, em relação ao Central Park, terá mais segurança jurídica. Foi uma vitória dos moradores e da ASSAPE, pois continuarão a usufruir do espaço: “com o Central Park se mantendo aqui, nosso empreendimento se mantém valorizado, não correndo o risco de que terceiros ocupem o terreno”.

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