EDIÇÃO DIGITAL | www.peninsulanet.com.br AnoIV-Nº38-Setembrode2012
Presidente Carlos Gustavo Ribeiro Vice-Presidente Marcelo Traitel Diretor-Geral Joelcio Candido www.peninsulanet.com.br revistapeninsula@peninsulanet.com.br (21) 3325-0342 Revista Península é uma publicação
Diretora Administrativa Rebeca Maia Administrativo Débora Souto Comercial | (21) 3471-6799 Alessandro Aquino | aquino@utilcd.com.br (21) 7833-4861 Victor Bakker | victor@utilcd.com.br (21) 7898-7623 Editora Responsável Tereza Dalmacio | terezadalmacio@utilcd.com.br Repórteres Cristiano Kubis | cristiano@utilcd.com.br Leandro Lainetti | leandro@utilcd.com.br Ricardo Oliveira | ricardo@utilcd.com.br Stephany Muzi | stephany@utilcd.com.br Fotografia Caroline Coelho | Natália Moraes Produção Fabiane Motta Revisão Tatiana Lopes Estagiários de Design Rachel Sartori e Raphael Verçosa Diretora de Arte Riane Tovar Avenida Armando Lombardi, 800, sala 238 Barra da Tijuca – Rio de Janeiro – RJ – CEP: 22640-000 contato@utilcd.com.br www.utilcd.com.br (21) 3471-6799
SUMÁRIO
Expediente | Sumário
08 assape
em ação
11
time campeâo
46 38 feito 16 24 30 NOSSA CASA
para vocĂŠ dia dos pais Responsabilidade com o todo
osb na penĂnsula
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ditorial
Península é um oásis para muita gente. Imensa área verde, trilhas, parques, jardins. Espaço para caminhar, andar de bicicleta, brincar com as crianças, conversar com os amigos, viver com qualidade, e num local totalmente protegido, cuidado, preservado e em constante crescimento. A ASSAPE sempre empenhada em levar mais conforto, segurança, lazer, em manter cada metro quadrado com beleza, higiene, cuidado. Mas sem a sua participação, o trabalho é
muito mais complicado. Quem desce com seu cachorrinho de estimação tem que fazer como a maioria: recolher as fezes do animal. A Associação disponibiliza Higi Dog com sacolinhas plásticas para facilitar o trabalho. Muito complicado sair para caminhar e acabar pisando no que foi deixado para trás. É questão de educação e de saúde pública. É direito de todos encontrar uma Península, limpa e higiênica. E é dever do proprietário do animal fazer a sua parte.
As calçadas são para pedestres; as ruas, para os veículos motorizados; as ciclovias, para bicicleta. Se cada um respeitar o seu espaço, os veículos e o limite de velocidade, a segurança será sempre maior. Mas menores ao volante ou crianças pilotando motorizados é certeza de acidente e problema para toda a comunidade. Todas as leis de trânsito vigentes no país valem para a Península. As ruas daqui são logradouros públicos. Viver em sociedade é isso. Direitos e deveres para todos. Se cada um fizer a sua parte, a vida agradece.
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ASSAPE em Ação | Cláudio Moraes
S O
egurança, palavra de ordem
crescimento da Península tem motivado a ASSAPE a agir com o olhar no futuro. Nos últimos meses, têm sido implantados novos sistemas de segurança a favor da tranquilidade e evolução do bairro. As mudanças fazem parte de um projeto desenvolvido pela Associação, que foi discutido por moradores e Conselheiros de cada condomínio antes de ser aprovado. Agora, em setembro, esse projeto entra na quarta das cinco fases elaboradas para a execução das melhorias. Nessa nova etapa, será feito um cadastramento de todos os moradores, para que eles se adaptem ao sistema de identificação por biometria que vai ser implantado. De acordo com o Coordenador de
Segurança da ASSAPE, Cláudio Moraes, esse novo serviço é justamente para permitir a entrada e saída dos pedestres que estiverem sem documento. Cláudio prevê que em três ou quatro meses todos já terão seus dados e digitais arquivados, mas cada condomínio, durante alguns dias, vai receber uma base da Associação para facilitar o cadastro. Todos os moradores deverão efetuar o cadastramento de seus colaboradores junto à ASSAPE. Além disso, os condomínios, construtoras e outros associados deverão providenciar o cadastramento de seus colaboradores e prestadores de serviços. Cláudio Moraes acredita que esse planejamento era o que faltava para que a qualidade
no atendimento de proteção ao morador melhorasse. “Apesar de ser uma área pública, não podemos impedir nenhum acesso, mas ao menos poderemos fazer uma triagem mais efetiva daqueles que não são moradores”. Só será permitida a entrada de qualquer veículo, motorizado ou não, para transporte de passageiros que estiverem cadastrados. Esse período também incluirá mudanças nas portarias, que serão separadas por diferentes exigências. A primeira portaria será destinada aos moradores, visitantes, colaboradores e prestadores de serviço credenciados, que deverão digitar na cancela uma senha eletrônica ou usar um rolling code (controle). Na segunda, a triagem vai ser
9 mais apurada (exceto para os moradores), com uma identificação feita digitalmente por meio do sistema de registro e, se necessário, pelo acompanhamento dos auxiliares de segurança. “Serão 60 dias de reeducação e adaptação”. Esse rigor também se estenderá ao trânsito interno. O Coordenador de Segurança declara que já foi firmado um convênio com a CET-RIO. “Eles já aprovaram o mapeamento de placas e sinalização interna que não existiam. Assim que essa parte for aplicada, haverá uma maior fiscalização com operações rotineiras”. Com relação às vagas de estacionamento, Cláudio afirma que há muitas, mas é preciso organização. Por isso, esse novo plano determina que, junto ao condomínio, sejam demarcadas vagas para embarque e desembarque de pessoas, carga e descarga de materiais. A capela também deverá demarcar um espaço, porém não será permitido o estacionamento nas vias de circulação. Nos dias de eventos oficiais autorizados pela ASSAPE, áreas complementares serão reservadas para os veículos. Em cada evento, dependendo do tamanho, é contratada segurança extra. Na última festa junina, que teve aproximadamente 10 mil pessoas, além de todo o efetivo do apoio de segurança permanente, foram contratados mais 40 funcionários para atuarem na festa. O resultado foi um sucesso. Não houve nenhum incidente. “Os moradores vieram até elogiar
Serão 60 dias de reeducação e adaptação.
o sucesso da festa”. A satisfação de quem mora na Península só vai aumentar com a última fase do projeto, que está prevista para acontecer de janeiro a fevereiro de 2013, com a instalação de aproximadamente 50 câmeras espalhadas na região e uma central de monitoramento. “Nós ainda não temos esse sistema, pois tivemos que economizar a verba para que o projeto viesse na hora certa. As câmeras são mais caras, mas o mapeamento delas já está pronto para instalação”. Cláudio Moraes acredita que é fundamental a colaboração dos moradores. “Se eles não entenderem que o projeto é para o benefício deles mesmos, não vai funcionar. Na verdade, todo mundo tem a ganhar, pois os imóveis vão ser valorizados com um bairro mais seguro”. O Coordenador aconselha que todos colaborem e cumpram as regras. Uma cartilha foi distribuída com um resumo das mudanças, mas quem desejar pode entrar no site da Península para conferir o documento e esclarecer dúvidas.
Cláudio Moraes
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campeãoooo.....
A
s atividades esportivas na Península são diversas. Uma das mais populares entre as crianças é o futebol. Com equipes formadas, as categorias Sub-7 e Sub-9 participaram do primeiro torneio externo, a 1ª Copa Amizade de Futebol Soçaite, que aconteceu no Cidade Jardim. A disputa contou com seis times, mas os grandes destaques foram as equipes da Península, que conquistaram o primeiro lugar nas duas categorias: Sub-7 e Sub-9. O torneio foi disputado em um formato conhecido como triangular. Entenda melhor: na primeira etapa, dois grupos com três times
jogam entre si. O vencedor da partida 1 joga com o time que ainda não jogou. Caso uma equipe vença os dois jogos, é classificada. Caso
haja empate, um terceiro jogo decide os finalistas. Após a classificação das equipes, o vencedor do grupo A enfrenta o do grupo B.
12 | Esporte | Time campeão O técnico do São Paulo, Ney Franco, mora na Península e aprecia a ideia da socialização por meio do esporte. “Além de as crianças poderem ter o primeiro contato com o esporte, elas se conhecem por meio dele, e isso é muito interessante”, afirma. Ney foi torcer pelo filho, Felipe, da categoria Sub-7 da equipe do Alfa Barra, que conquistou a segunda colocação.
Janaína Mendes é moradora do Excelence e adorou a ideia de incentivar o pequeno João, de 7 anos, no esporte. “É ótimo para ele se divertir e aprender desde cedo a saber ganhar e perder. Ele começou há pouco tempo e já está adorando”, conta.
13 Matheus tem 9 anos e se diz o craque do time da Península. Ele, que prometeu gol para a equipe de reportagem, contou com a torcida e o carinho do pai, John Taylor, que finalizou, dizendo: “O esporte é ótimo para desenvolver a parte física das crianças e promover a integração entre elas”.
Katia Cristina é mãe de Bernardo, de 9 anos. Educadora, ela diz que tem observado muita evolução no comportamento do filho após a prática do esporte na Península e ressalta a importância da socialização e do esporte como forma de educação.
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16 | Celebração | Dia dos Pais
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omingo dos pais
A ASSAPE mais uma vez promoveu um encontro memorável para as famílias da Península. O Dia dos Pais foi comemorado com muitas brincadeiras. Pipas, piões, bolinhas de gude, atividades ao ar livre, dos tempos dos papais e dos vovôs. Um dia de festa para ficar registrado na memória e no coração.
Jayme Morais foi aproveitar a diversão com a filha, Sofia, de 6 aninhos. “É a segunda vez que ela solta pipa. A iniciativa é legal, porque traz a velha infância para essa juventude que está acostumada com tecnologia e a deixa mais perto da natureza”.
Douglas Schincaglia é morador do Excellence e pai do Arthur, esse pequeno tricolor. “Esses eventos são sempre importantes para estar junto dos outros moradores, nós participamos de todos. Ele gosta de soltar pipa, então vamos aproveitar”.
Luciano Alves levou os dois filhos para curtir com ele. Gabriel, de 1 ano, e a Laura, de 9. “É muito bom para a integração entre as crianças e demais moradores. Nós preferimos jogar bolinha de gude, então é o que vamos fazer já, já”.
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Alessandro Vallone é morador do Excellence e foi curtir com as filhas gêmeas, Laura e Lorena, e com o pai dele, Wilson, de 75 anos. “Um evento como esse é uma ótima forma de reunir a família toda. As crianças gostam, e a gente pode se divertir com brinquedos da minha infância, como pipa, pião e bolinha de gude”.
Thiago Coimbra é morador do Aquarela e estava curtindo com o pequeno Antônio, de 1 ano e 10 meses. “É muito legal esse tipo de evento. É bom para as crianças e bom para a gente. Isso não tem preço, para quem tem filho pequeno é uma grande diversão, um grande lazer”.
Leonardo Zylberman aproveitou o Dia dos Pais com os filhos, Leticia e Michel. “Gostamos de brincar de peteca e soltar pipa. Poder vir aqui curtir o Dia dos Pais com os meus filhos é algo sensacional”, falou.
Cristhian Schwartzmann é morador do Mondrian. Junto dos filhos, Eduardo, Rafaela e Lucas, e da esposa, Paloma, ele se divertiu. “Muito bom, sempre venho aos eventos. É uma tranquilidade, segurança, posso deixar meus filhos soltos para se divertirem, e eles gostam disso”, elogiou.
18 | ASSAPE em Ação | Código de Ética
P
enínsula Legal
Na Seção Península Legal, apresentamos a última parte do Código de Ética, formulado pelo Conselho Comunitário da ASSAPE, e a Seção II do Estatuto da ASSAPE.
Divulgação das Informações Devido à frequência com que a ASSAPE divulga informações aos seus Associados, Prestadores de Serviços, Funcionários e Fornecedores, é proibido aos Conselheiros: • Usar o nome ou marca da Associação, em sites, blogs, propaganda ou qualquer tipo de publicidade, em benefício próprio ou não, sem a devida autorização por escrito da ASSAPE; • Conceder entrevistas, ou qualquer outro meio de divulgação, usando o nome da ASSAPE como marketing pessoal;
19 • Modificar com o intuito de obter benefícios pessoais qualquer informação para os Associados, sobre ações e deliberações da ASSAPE; • Fornecer informações não fidedignas em qualquer circunstância. Caso comprovada alguma destas situações acima, o Conselheiro estará sujeito tanto às sanções criminais previstas em lei como às penalidades: Penalidades As penalidades serão determinadas de acordo com a gravidade e consequências que poderão ser geradas para a ASSAPE. As penalidades serão divididas em: •Advertência simples; •Advertência formal, registrada em ata do Conselho; •Destituição do Conselheiro, com envio de comunicação ao Condomínio, sobre os motivos que levaram a tal.
20| ASSAPE em Ação | Conheça o Estatuto
Q
ual a importância de o morador entender o Estatuto?
Damos continuidade à apresentação do Estatuto que rege a Península. Nesta edição, apresentamos a Seção II. Seção II – Das Votações Artigo 27 - Nas deliberações das assembleias gerais, cada associado, pessoa física ou jurídica, terá direito a um voto vinculado a cada unidade residencial ou comercial de que seja titular, tendo, portanto, tantos votos quantas unidades possuir. § 1o. O membro do Conselho Comunitário terá direito a tantos votos quantos forem os associados do condomínio a que represente, não computados os votos dos associados, pessoas físicas ou jurídicas, presentes na assembleia. Estes terão direito a um voto vinculado a sua unidade residencial ou comerciai de que seja titular, tendo, portanto, tantos votos quantas unidades possuírem. § 2o. Um voto, vinculado a cada unidade autônoma cuja titularidade detiver, terá o associado pessoa jurídica não enquadrado nas situações previstas no artigo seguinte. Artigo 28 - Os associados pessoas jurídicas, assim considerados os proprietários ou promissários compradores de lotes não construídos e os incorporadores a qualquer título, terão seus votos calculados e fixados observados os seguintes parâmetros: I. proprietários, promissários compradores e incorporadores de lotes não construídos: o titular de cada lote, que ainda não tenha projeto de construção averbado, mesmo que tenha tido deferido ATE que possibili-
te a construção de mais de 153 (cento e cinquenta e três) unidades residenciais, comerciais ou mistas, terá nas deliberações das Assembleias Gerais voto com peso 153 (cento e cinquenta e três) equivalendo, portanto, a 153 (cento e cinquenta e três) votos individuais. § 1o. O peso atribuído aos lotes mencionados no caput foi fixado tendo em vista ser de 153 (cento e cinquenta e três) o número médio, nesta data, de unidades integrantes dos empreendimentos concluídos, projetos aprovados até a presente data e lotes comerciais, peso esse que deverá ser revisto sempre que um dos lotes que compõem os PALs 38.961 e 45.209 e outros resultantes de projetos de unificação, remembramento ou desmembramento de lotes destes mesmos PALs, recebam o seu habite-se ou tenham o seu projeto aprovado. § 2o. Os lotes com potencial de construção que possibilitem a edificação de número de unidades menor que 153 (cento e cinquenta e três) terão atribuídos tantos votos quantas unidades possam neles ser construídas. § 3o. Uma vez concluída a construção de uma edificação, e instalado o condomínio, passará esse condomínio a contar com tantos votos quantas sejam as unidades autônomas dele integrantes. II. proprietários, promissários com-
pradores e incorporadores de edifícios em construção: o proprietário ou promissário comprador de cada empreendimento terá direito a tantos votos quantas sejam as unidades autônomas integrantes do projeto aprovado e constantes do respectivo memorial de incorporação registrado. § 1o. Mesmo que haja unidades autônomas prometidas em venda a terceiros, enquanto não houverem sido entregues as unidades e instalado o condomínio, os votos relativos ao lote onde se situa o empreendimento serão exercidos privativamente pelo incorporador. § 2o. Ocorrendo a hipótese de o incorporador, promissário comprador de lote, ser titular de direitos apenas sobre determinada fração ideal do lote, seus votos serão limitados à proporção da fração ideal prometida em venda; os votos remanescentes serão exercidos pelo titular do domínio do mesmo lote. ASSAPE informa: O Estatuto da Península não contempla a existência das Comissões; por esse motivo, o Conselho Comunitário deliberou pelo cumprimento dele. Os assuntos são de responsabilidade dos Coordenadores Setoriais, em apoio à Administração da ASSAPE, e serão deliberados pelo Conselho Comunitário. A ASSAPE agradece a todos os moradores que efetivamente colaboraram e contribuíram oferecendo tempo e dedicação ao serviço para a comunidade.
22| ASSAPE em Ação | Doação de gatos
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mor sem limites
m fevereiro deste ano, a bióloga Simone Machado acolheu em sua casa Cristal, uma gata de 11 meses, que modificou a vida da sua família com uma lição de amor. Ela disse sim à campanha da ASSAPE, que entrega o gatinho, castrado e vermifugado, para quem deseja adotá-lo. Em vez de ir a uma loja comprar um bicho de estimação, Simone decidiu ir à sede da Associação
para adotar um deles gratuitamente e unir o seu desejo com uma atitude de benefício coletivo. Ao chegar lá, encontrou uma grande diversidade de raças. Mas quem acabou escolhendo a gata foi seu filho, Bernardo, 11 anos. Ao segurar a felina no colo, ela não queria mais sair. Por isso, naquele momento decidiu levá-la. “Na verdade, foi ela que nos escolheu”, afirma. A bióloga diz ser uma defensora do Programa por ter recebido a gata
muito bem cuidada e castrada. Mas Cristal era muito mais especial do que ela poderia imaginar. “Ao entrar na nossa casa, ela miava muito e precisei a orientar para que se adaptasse ao ambiente”. Ao perceber um comportamento mais tímido e carente na gata, Simone a levou no veterinário. O diagnóstico foi que a gatinha era cega. “No início foi um choque, mas em nenhum momento pensei em devolvê-la por causa da deficiência”.
23 A partir da descoberta, Simone se apegou ainda mais ao animal, que com o tempo, apesar do problema na visão, adquiriu uma percepção aguçada da dimensão da casa e superou a limitação. “Antes, ela só andava do lugar em que faz necessidades fisiológicas para a sala. Agora já conhece a casa toda”. O jeito amedrontado de Cristal por ter sido abandonada ficou para trás. “Ela não se contenta mais com a cama dela, e vem para o meu quarto dormir comigo. Logo de manhã, ela quer brincar e nos alegra. É um bicho extremamente meigo”. Com relação à causa, Simone argumenta que o tratamento de gatos abandonados na Península é uma atitude que ajuda os moradores, pois a ação protege a população de animais doentes soltos nas ruas. “Além de o Programa pagar todo o tratamento dos animais, os funcionários são muito carinhosos”. Aos que queiram adotar, Simone aconselha que procurem conhecer o Programa para saber da seriedade do local. “Ao adotar, você estará fazendo um bem para sociedade, para o animal e para você mesmo”, conclui.
24| ASSAPE em Ação | Higi Dog
V
ocê é o responsável pelo seu animal
A ASSAPE, sempre atenta ao conforto do morador, à limpeza e à higiene das áreas comuns, disponibiliza sacos plásticos para o recolhimento das fezes dos animais domésticos. Prática adotada pela grande maioria das pessoas. Mas há aquele que passeia com o seu cachorro e deixa os “detritos” nos gramados e vias. A falta de educação de uns compromete a saúde de todos. Portanto, siga o exemplo de quem faz bonito.
Moradoras do Style, Heloise Miranda e a filha, Camille, passeiam com o Fiel, de 7 anos, duas vezes por dia. E tomam o devido cuidado para não deixar a Península suja. “Outro dia, eu encontrei, e é muito desagradável. É importante o pessoal ter a consciência de limpar. É bom para as crianças, para todo mundo, é higiênico. Temos que ter esse cuidado”, falou.
Flávia Salzano é moradora do Gaguin e sempre leva o Rocky para passear acompanhada da filha, a pequena Sarah. Ela é mais um exemplo do morador que se preocupa com o bem-estar de todos e da Península. “É muito importante usar o saquinho. Eu tenho filho, então sei como é. As crianças mexem no chão, andam descalças, as pessoas têm que ter essa noção”, disse.
25 Jorge Teixeira é morador do Mandarim. Todos os dias, ele passeia com o Zeca e a Lara, os simpáticos cachorrinhos dele. Para dar o exemplo, está sempre com o Higi Dog nas mãos. “É de graça, tão fácil de usar. É higiênico, ajuda no cuidado das praças e lugares que nós mesmos, moradores, usamos. Mesmo que o cachorro faça o cocô na grama, o dono tem que recolher”. Falou e disse, Jorge!
Amélia Pennella é uma moradora muito exemplar. A prova disso é que ela anda com um pequeno suporte que carrega 20 saquinhos de Higi Dog (comprados por ela mesma), na hora de passear com o Luke. “Já vi gente deixando a sujeira. Aí fui lá, dei um saquinho, e a pessoa, constrangida, catou. Aqui tem de graça, e para quem quiser comprar, é muito barato. É muito desagradável olhar um parque tão bonito e bem cuidado ficar sujo. A Península é nossa, dos moradores, e temos que conservar”. Bonito recado, dona Amélia!
O João Luiz é morador do Quintas e aproveita os espaços da Península para passear com a Vicky todos os dias. Sempre com o Higi Dog às mãos, ele dá mais um exemplo dos cuidados que todos devem ter com este belo lugar. “Precisa ser uma preocupação de todos. Deixar a sujeira do cachorro no chão é um absurdo, é lamentável, principalmente pelas crianças”.
Atenção: muitos moradores reclamam de que os cachorros passeiam com seus donos sem o uso da coleira, pelos jardins e ruas da Península, o que provoca apreensão em todos. Lembramos que existem leis que dispõem sobre a obrigatoriedade do uso da focinheira, da guia e da coleira em cães cujo peso é superior a 20 kg, no âmbito do Estado e do Município do Rio de Janeiro.
28| Península | 10 anos
D H
a maternidade para a Península
á dez anos, Daniela Dantas, administradora, esperava o nascimento de Maria Eduarda, sua terceira filha. A família crescia. Era hora de encontrar um lugar grandioso o suficiente para abrigar a felicidade que aumentava com mais um membro que estava por vir. Seu marido, Alberto Oliveira, médico, seguiu o conselho de um amigo para conhecer o projeto da Península e ficou encantado. Na época, eles acreditavam que a mudança para o condomínio seria um investimento de amor que prometia tornar realida-
de o sonho de uma vida plena. Após dois anos de uma ansiosa espera da construção do edifício Monet, Daniela e Alberto se mudaram para o apartamento onde passariam a criar seus filhos, Mariana, Guilherme e Maria, que ainda aguardava o nascimento no ventre da mãe. Eles seriam os primeiros moradores do condomínio. Finalmente, em 5 de dezembro desse mesmo ano, nascia a caçula, que acompanhou desde o berço cada obra e prédio construído. Na memória, Daniela ainda guarda a alegria de ver tudo planejado dar certo. Da
maternidade para a Península, Maria Eduarda é a primeira moradora deste espaço privilegiado. Mesmo com a realização, o início veio com alguns desafios. Foi preciso esperar mais um pouco até ficar pronta a estrutura atual disponível no condomínio. Toda a espera valeria a pena. De lá para cá, Daniela diz ter se impressionado com o desenvolvimento do condomínio. Enquanto Maria crescia, foram implantados meios de transporte, segurança de qualidade, coleta seletiva, áreas de lazer, quadras esportivas, píer, entre outros benefí-
29 cios inesperados. Todas as novidades que surgiam influenciavam na vida diária da família. Daniela reconhece sentirse privilegiada em ter segurança para ir à missa a pé, conversar com seus filhos no caminho de volta para casa e deixá-los passear com o cão ou andar de patins e bicicleta. “Sinto-me segura enquanto as crianças estão fora se divertindo com os amigos”, afirma.
Além disso, para ela, agrada o fato de haver eventos promovidos pela ASSAPE que proporcionam uma aproximação dos moradores. “Essa amizade entre os vizinhos é muito difícil de acontecer nos bairros de uma cidade grande”. Daniela descreve que tem intimidade de poder bater na porta de alguns amigos e pedir uma xícara de açúcar ou convidá-los para festas em sua casa. “Adoramos receber os amigos”.
Esses são simples, mas significativos detalhes que colocam o sorriso no rosto da família de Maria Eduarda, que tem sua vida confundida com a história do condomínio. “Tem sido prazeroso ser testemunha de toda a evolução da Península, desde o surgimento do primeiro apartamento. Temos orgulho de fazer parte desta história”, conclui.
Tem sido prazeroso ser testemunha de toda a evolução da Península, desde o surgimento do primeiro apartamento. Temos orgulho de fazer parte desta história.
30| Perfil | Royal Green
N O
ossa Casa
rganização é a palavra de ordem no Royal Green. Com um síndico no papel (David Moraes) e três na realidade (David, Claudio Mota e Fabrício Mamberti), o Royal Green tem um modelo de administração que dá certo. David cuida do condomínio de forma geral. Claudio, que é arquiteto, auxilia na parte de obras e instalações. E quando o assunto é evento ou infraestrutura, quem cuida é Fabrício. O trabalho do trio começou em abril de 2011, com o compromisso de profissionalizar a administração do condomínio. Para que tudo saísse como o esperado, Fabrício pesquisou em prédios vizinhos, na Península, empresas que gerenciam condomínios, e chegou até a Itambé. Apesar de gostarem do cargo, eles ressaltam que também trabalham e não podem estar sempre presentes. Sendo assim, para atender melhor os moradores, disponibilizaram a gerente Alessandra Pitzer, que é sempre presente e registra solicitações dos condôminos. No comando do Royal Green, os três pensaram muito na parte de infraestrutura e na integração entre vizinhos. A primeira ação implementada por eles foi a reforma da academia. “Antes, era muito pequena e com poucos equipamentos. Hoje, temos equipamentos de última geração, som, ambiente climatizado, televisores e profis-
sionais disponíveis em dois horários”, afirma David. A academia se tornou um motivo de orgulho e é uma das áreas mais utilizadas. A outra é a piscina, que também passou por melhorias. Entre as primeiras modificações, estão a piscina, que ganhou sistema de aquecimento, e o paisagismo, que foi redesenhado. E ainda tem novidade chegando: a ampliação e criação de novas áreas comuns estão previstas para essa administração. A profissionalização dos serviços também recebeu atenção especial. A segurança, que era terceirizada, deixou de ser, e ainda recebeu melhorias e uma economia que gerou
novos benefícios. E com esse valor economizado, foi possível realizar a implementação de uma recepção 24 horas, ampliação do quadro de funcionários, com aumento de seus salários, e mais benefícios que se estendem às famílias. David conta que atualmente os funcionários trabalham com satisfação. “Em uma de nossas reuniões, um funcionário com problemas cardíacos chorou de felicidade por conseguir realizar seu tratamento por meio dos benefícios do trabalho”, diz. Para Fabrício, as mudanças proporcionam mais conforto e a integração dos moradores, além de valorizar o imóvel. “Hoje a primeira área co-
31 mum a ser mostrada pelos corretores aqui é a academia”, diz Fabrício. A utilização do home theather também mudou. Antes era pouco utilizado, hoje tem duas sessões aos sábados e domingos, para adultos e crianças, com direito a pipoca e refrigerante. “A comunicação também é um ponto muito importante para manter contato entre os moradores e a Administração”, lembra Claudio. O Royal Green tem um jornal interno que emite comunicados, como obras e manutenção de áreas comuns a que o morador tem acesso. Esses informes são feitos através de email ou correio, ou são afixados no elevador. Além das melhorias na infraestrutura, foram disponibilizados mais serviços pay-peruse, como manicure, limpeza de carros, pet shop, limpeza de casa, aluguel e manutenção de bicicletas. David também mencionou a participação dos moradores no funcionamento do condomí-
32| Perfil | Royal Green nio. “Eles costumam frequentar as assembleias e ajudam muito quando o assunto é manutenção. Nos alertam quando as lâmpadas queimam ou quando algo está errado”, diz. Para David, que é Conselheiro Comunitário, a ASSAPE também não deixa nada a desejar aos moradores do Royal Green, tudo que é necessário é feito, muitas vezes sem precisar de solicitação. “Queríamos o retorno, e a ASSAPE fez, queríamos organizar a questão das vagas, e a ASSAPE o fez, tudo sem precisarmos solicitar. Eles estudam as necessidades e resolvem da melhor forma”, explica. Já Claudio lembra da proibição de crianças dirigindo triciclos e quadriciclos nas ruas. “Foi ótimo a ASSAPE ter proibido antes que aconteces-
se um acidente grave que pudesse ferir alguém, resultando em responsabilização da Península”, afirma. Contratos com empresas de telefonia para a instalação de antenas no terraço do prédio também garantem bons rendimentos aos cofres do Royal Green. O prédio já tem um contrato. “Com o valor arrecadado no primeiro contrato, compramos todo o equipamento da nova academia e ainda temos verba a receber”, conta David. Em negociação para a implantação de mais uma antena, o trio já tem planos para essa verba. Claudio explica que o valor será investido na troca das bombas. Por sugestão de um morador, as atuais serão substituídas por bombas industriais de inox, com
vida útil estimada em cerca de 10 anos, gerando uma economia de manutenção e troca. Ele falou também sobre os investimentos na segurança, que é uma preocupação dessa gestão por ser um dos principais atrativos para
Queríamos o retorno, e a ASSAPE fez, queríamos organizar a questão das vagas, e a ASSAPE o fez, tudo sem precisarmos solicitar. Eles estudam as necessidades e resolvem da melhor forma.
33 quem vem morar na Península. “Implantamos regras para os portões, trocamos as câmeras antigas e implantamos novas onde havia pontos cegos, não havia câmeras com infravermelho. Hoje, o morador pode ter total confiança na segurança do prédio”, diz. O trio ressalta que as reformas e melhorias, que incluem ainda a implantação de Wi-Fi nas áreas comuns e máquina de gelo na piscina (75 kg por dia), foram feitas sem cotas extras. A satisfação dos moradores é tão grande que a taxa de inadimplência chegou a ser reduzida. David conta que, após o início do mandato, os números de devedores caiu muito. “Contamos aqui com 93 unidades, e somente duas
estão inadimplentes, um excelente número”, afirma. A tão sonhada integração dos moradores melhorou muito após a reforma da academia, mas os eventos unem ainda mais a vizinhança. Fabrício conta que são promovidas festas de fim de ano e colônia de férias duas vezes ao ano com o Tio Salsicha. A colônia conta com brincadeiras tradicionais, shows de mágica, lanche durante todo o dia. E para fechar com chave de ouro, no último dia sempre há uma festa à fantasia. “É importante ressaltar que isso tudo é com custo zero”, lembra Fabrício.
34| Serviço | Hospitais na Barra
C
ais saúde para a região
resce o número de hospitais na Barra da Tijuca. A região tem atraído novos moradores, que percebem o aumento da valorização das residências por conta das obras para melhoria no trânsito, e também em decorrência da construção de mais shoppings e da Vila dos Atletas, que receberá os atletas nas Olimpíadas 2016. Assim, é fundamental que a saúde acompanhe todo esse crescimento. A Prefeitura do Rio promete ampliar a oferta de serviços hospitalares de diversas especialidades na região até o fim do ano, por meio de convênio firmado entre a Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil (SMSDC) e o hospital da Universidade Gama Filho. A população local contará com oferta adicional de cerca de 170 leitos com a parceria com a UGF, que oferecerá atendimento via SUS. Além disso, novos serviços de emergência também estão previstos até o final do ano. O hospital conveniado atenderá pacientes eletivos transferidos de unidades municipais do entorno, como o hospital Lourenço Jorge. Serão oferecidas especialidades como cirurgias geral e vascular, neurocirurgia e urologia, além de suporte a CTI. A SMSDC prevê, ainda, a ampliação da capacidade da emergência do hospital Lourenço Jorge, com a conclusão de concurso público em andamento, que convocará médicos e outros profissionais para toda a rede. Outra promessa para este ano é a nova unidade da Unimed, na Ave-
nida Ayrton Senna, que vai dispor de 225 leitos, sendo 75 voltados para unidades de tratamento intensivo e semi-intensivo, o que irá gerar mais de 1.500 novos postos de trabalho. As obras já estão bem adiantadas, seguindo os mais modernos critérios de separação, armazenagem e coleta de materiais recicláveis. Com relação às especialidades, estarão disponíveis análises clínicas, cardiologia, emergência, endoscopia digestiva, eletroencefalografia, fisioterapia, fonoaudiologia, hemodiálise, pediatria, terapia nutricional, entre outras. Além dos projetos que estão por vir, já se encontra pronta a maternidade Perinatal, que funciona com 91 leitos obstétricos, andar exclusivo para atendimento VIP, com 14 suítes de 64 m2, com varanda e serviço internacional de hotelaria. Na UTI neonatal (60 leitos), os recém-nascidos recebem cuidados em quartos individuais, o que propicia maior priva-
cidade para os familiares, além de favorecer o atendimento de médicos e enfermeiros. O centro cirúrgico conta com nove salas cirúrgicas, com capacidade para o atendimento de gestações gemelares, além de três quartos exclusivos para parto natural humanizado. O CTI Materno-Fetal de cinco leitos garante a tranquilidade de um atendimento completo, mesmo em situações em que haja risco materno. A unidade conta também com o Centro de Reprodução Humana Huntington, para tratar dos casos de infertilidade e reprodução assistida. A Barra cresce aceleradamente: obras estruturais, explosão imobiliária, investimentos públicos e privados. Com certeza, os Jogos Olímpicos impulsionam o Rio de Janeiro, e a Barra é a grande vitrine da cidade neste momento. Bom para a cidade, bom para o bairro, que ganha uma valorização de grandes proporções. Foto: Wikipédia
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36| Porta-Retrato |Píer
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avegar é preciso...
...viver não é preciso, já dizia Fernando Pessoa. E tomando como verdade esse poema, embarcamos no novo Píer da Península para ouvir os moradores sobre esse novo serviço da Associação Amigos da Península.
Rosângela Caumo também gostou da proximidade entre o píer e o prédio em que mora, o Quintas da Península. “Estou achando ótimo. Eu ia a pé até o outro píer praticamente todos os dias. O que tiver para fazer do lado de lá, eu vou de balsa. Então, estou adorando esse novo píer”.
Carmen Lopes é moradora do Saint Barth e adorou o novo píer. “É muito mais próximo, não preciso andar tanto. Qualquer coisa que precise fazer do outro lado, seja no BarraShopping, Barra Square, Barra Garden, eu uso a balsa. Uso toda semana”.
Moradora do Atmosfera, Martha Braga usa a balsa em ocasiões específicas. “Hoje pego alguns dias para ir à faculdade, mas antes usava mais. Esse píer novo só trouxe facilidade, praticamente não preciso andar para chegar aqui, é do lado do prédio”.
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Ricardo Bastos é morador do Paradiso e usa a balsa uma vez por semana. “Apesar de usar pouco, só vejo vantagens. Está em frente ao prédio, ando muito menos. A iniciativa foi boa, bacana, pega esses prédios aqui do final, que eram mais afastados”, elogiou.
Arinete Grotz mora no Fit e é usuária assídua do transporte. “Uso três, quatro vezes por semana. Eu costumo pegar no píer antigo, mas acho o novo legal, facilita para quem mora mais perto dele. Os funcionários são muito educados também, nos atendem bem”.
Mariano Moraes é morador do Atmosfera e aprovou a construção do novo píer. “Eu uso toda semana, umas duas, três vezes, quando vou almoçar no BarraShopping. Então, essa proximidade facilitou, o caminho agora é menor, não preciso andar tanto”.
Sonia Pinheiro nasceu em Pernambuco e há três anos veio para o Rio de Janeiro, quando escolheu a Península para morar. Ela disse que sua escolha foi por conta do espaço disponível para crianças. “É uma maravilha morar aqui. O novo píer só facilitou ainda mais a minha vida, pois fica mais perto da minha casa”.
38| Península | Shopping Open Mall
F
eito para você
O Shopping Open Mall será um local de conforto para o morador da Península: 38 espaços comerciais e uma grande praça central de convivência e confraternização, ideal para um happy hour. Entre alguns serviços, o morador terá à sua disposição: centro de estética corporal e de saúde, cursos, farmácia, pet shop, cabeleireiros, livraria, papelaria, lotérica, caixas eletrônicos, minimercado – com diversidade de produtos – e uma forte gastronomia. Nesta edição, vamos apurar o paladar, entrevistando o empresário Romário Fonseca, que levará a melhor pizza ao cliente. Ele também é morador da Península, casado com Raquel Souto, sua sócia na Pizzaria Capricci, e vem com grandes inovações pra você.
Revista Península: Qual é o conceito da Pizzaria Capricci? Romário Fonseca: O conceito vem do próprio nome. Originado da gíria italiana “no capricci”, esse vai ser o lema da nossa pizzaria. Nossa ideia é fazer um produto de primeira linha, e todos os nossos pratos serão feitos no capricho para atender o nível dos moradores da Península. Revista Península: O que diferencia a Capricci das outras pizzarias?
Romário Fonseca: Toda pizzaria do mundo guarda a sete chaves o seu segredo, que é a massa. O que faz uma pizza ser diferente é o ingrediente de qualidade, além da massa. E nós estamos desenvolvendo, através de um minilaboratório, alguns experimentos que vão obter massa e molho idênticos aos italianos. E digo mais: a Capricci Península está desenvolvendo um projeto ecologicamente correto, junto com uma
faculdade pública do Rio de Janeiro. A ideia é usar bicicletas para fazer o delivery. Elas irão aquecer as pizzas com a energia gerada pelo seu próprio movimento. O nosso desafio é fazer com que a pizza chegue o mais perto possível da forma como saiu do forno. Quer outra inovação? Estamos desenvolvendo um aplicativo, no qual o cliente vai poder solicitar o pedido pelo smartphone. Nesse aplicativo, todo o cardápio da pizzaria estará vi-
39 sível e atualizado para o cliente. O cliente poderá também visualizar, pelo celular, sua pizza sendo preparada. E esse cardápio terá um charme extra, os pratos terão o nome dos condomínios da Península. Ou seja, pizzas como calabresa, portuguesa e mussarela poderão ter nomes como Style, Via Bella, Fit, entre outros. Revista Península: Já está confirmada a presença da Capricci no Península Open Mall. Como você enxerga essa relação da pizzaria com a Península? Romário Fonseca: Eu acho que o serviço de pizzaria, principalmente o delivery, convida a Capricci para dentro da casa do morador. Eu acho que essa relação da Capricci com a
Península tem que ser de bons vizinhos e com muito respeito, para que possamos colocar dentro da casa do morador um produto de qualidade. Nós vamos transformar o cliente em amigo e parceiro. E ele vai poder opinar sempre, para melhorar ainda mais o nosso serviço. Revista Península: Qual sua expectativa para o futuro do comércio? Romário Fonseca: A gente já tem um plano de negócios com um grupo de investidores, em que iremos abrir 10 pizzarias em três anos aqui na cidade. É importante frisar que a Capricci Península será a primeira de uma rede de pizzarias do Rio de Janeiro. A do Península Open Mall vai ser a loja-modelo para as outras que vamos implantar nas
regiões próximas a condomínios da Barra da Tijuca. Revista Península: Como dono da Capricci Península, você quer deixar algum recado para os seus futuros clientes? Romário Fonseca: O recado que eu e minha esposa queremos deixar é que a gente vai ter na Capricci uma casa de diversão para o cliente. Com o serviço de delivery, iremos levar um produto e qualidade, e o Open Mall coroa todo o desenvolvimento da Península nos últimos 10 anos. A gente quer trazer o cliente para o shopping e com uma filosofia italiana de estar sempre em festa.
40| Vinho | Curiosidades
P E
razer e história
ssa fantástica bebida que acompanha a humanidade desde tempos imemoriais nasceu muito provavelmente na mesma área onde a uva se originou, a Ásia Menor. Mais precisamente, numa área de terra situada entre as montanhas do Cáucaso, Armênia, Azerbaijão e o Irã, próximo ao Mar Cáspio, onde habita o esturjão, cujas ovas – beluga, sevruga e osetra – são famosas por sua qualidade e alto valor gastronômico. Existem muitas lendas explicando a origem do vinho. Uma delas remonta à Grécia antiga, em que Dionísio, filho de Zeus, trouxe do Olimpo uma fórmula para dar prazer e alegria e, com isso, abrandar o sofrimento humano. Já em outra versão, a Torá judaica e a Bíblia cristã mencionam Noé, que foi designado por Deus para salvar as espécies animais e vegetais de um dilúvio iminente.
Por Fernando W. Miranda
Após 40 dias e 40 noites, cessada a inundação, Noé então liberou os animais, replantou os vegetais e, dentre eles, a vinha. De seus frutos, fez o vinho. Encantado com o gosto de sua nova criação, embebedou-se até cair. Mas, lendas à parte, é mais provável que o vinho tenha se originado pelas mãos de um camponês, que colheu as uvas e as espremeu dentro de um recipiente a fim de obter seu doce suco. Nesse exato momento, teria sido chamado às pressas pelo líder guerreiro local. Abandonou o que fazia, pegou sua espada, montou em seu cavalo e seguiu com o grupo, para defenderem-se contra invasores de sua região. Semanas mais tarde, voltando à habitação, verificou que aquele suco havia milagrosamente se transformado numa bebida que o encantou. Certamente, um vinho produzido assim tão rusticamente
não teria grande qualidade, mas possivelmente assim ele tenha nascido. Com o passar dos séculos, as mudas provenientes da Ásia Menor – denominadas Vitis vinifera quando a botânica se tornou ciência – foram sendo trazidas como mercadoria, juntamente com especiarias, seda e porcelana, por caravanas provenientes da China, Índia e de outras regiões da Ásia. Levavam os produtos para a Fenícia, um entreposto comercial da antiguidade localizado na parte mais ao fundo do Mar Mediterrâneo, onde hoje estão o Líbano, Palestina e Israel. Os fenícios eram exímios navegadores e também grandes comerciantes na antiguidade. Desse modo, levavam as especiarias e as mudas das videiras para todas as regiões litorâneas do Mar Mediterrâneo. No entanto, foi nas regiões europeias que elas tiveram sua maior adaptação e desenvolvimento.
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42| Vinho | Curiosidades Em cada novo local onde eram plantadas, as novas mudas iam se adaptando ao solo e ao microclima local. Com o passar dos séculos, já estavam aclimatadas perfeitamente a cada região, através das mutações genéticas, dando origem às milhares de espécies que conhecemos hoje, como, por exemplo, cabernet sauvignon, merlot, moscatel, chardonnay, nebbiolo, riesling, sangiovese, pinot noir etc. Assim, as regiões vinícolas europeias passaram a ter suas próprias uvas, consideradas autóctones (ou seja, naturais dessas regiões). Especialistas como Oz Clarke – renomado enólogo e autor do Atlas do Vinho – afirmam haver cerca de 9.000 espécies diferentes de viníferas, sendo 300 a 400 delas mais plantadas sob o ponto de vista comercial.
Mas qual é idade do nosso vinho? Numa expedição arqueológica organizada pelo Professor Doutor Patrick McGovern, pesquisador da Universidade da Pensilvânia, em uma antiga aldeia soterrada juntos aos montes Zagros, no Irã, ele e sua equipe desenterraram uma casa relativamente bem conservada. No local que supostamente seria a cozinha daquela casa, encontraram uma pilha de cacos de cerâmica. Ao remontarem esses cacos, viram que se tratava de um jarro. Perceberam então uma crosta amarelada no fundo daquele jarro. Analisando quimicamente os resíduos, verificaram que havia vestígios de ácido tartárico e resina terebintina. O ácido tartárico é encontrado na natureza unicamente na
uva e, consequentemente, passa para o vinho. A resina terebintina era um dos conservantes utilizado nos vinhos da antiguidade, juntamente com mel e ervas aromáticas. Ao serem realizados os testes de idade, através do método do carbono-14 – que avalia a idade de materiais orgânicos –, verificou-se que aqueles resíduos amarelos eram de uma época situada entre 5.500 e 5.000 anos a.C. Sendo assim, podemos afirmar categoricamente que o vinho é a bebida mais antiga, depois da água e dos sucos de frutas. Fernando W. Miranda é professor e ex-presidente da Associação Brasileira de Sommeliers (miranda.werneck@gmail.com)
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“Se fosse ensinar a uma criança a beleza da música não começaria com partituras, notas e pautas. Ouviríamos juntos as melodias mais gostosas e lhe contaria sobre os instrumentos que fazem a música. Aí, encantada com a beleza da música, ela mesma me pediria que lhe ensinasse o mistério daquelas bolinhas pretas escritas sobre cinco linhas. Porque as bolinhas pretas e as cinco linhas são apenas ferramentas para a produção da beleza musical. A experiência da beleza tem de vir antes”. Rubem Alves
46| Península | OSB
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úsica boa não tem idade
A música é uma das mais belas formas de cultura e expressão artística. Com objetivo de levar o estilo clássico às crianças da Península, a Orquestra Sinfônica Brasileira apresentou um Concerto Didático no Barra Experience. Além da apresentação de músicas tradicionais, a orquestra apresentou aos pequenos os instrumentos da orquestra e tiraram dúvidas de adultos e crianças. Para Eliane Olmo (de blusa preta), é fantástico ter a oportunidade de assistir a um concerto como esse, tão próximo de casa, e excelente para as crianças começarem a ter aproximação com a cultura. Moradora do Royal Green, Eliane foi à apresentação acompanhada pela mãe, Elizete, a sobrinha, Manuela, e o amigo Gustavo Badauy, que levou a filha Fernanda (vestido listrado).
A família australiana – Victor Varela, Olga Savasta e Victor, de 10 anos – mora no Atmosfera e não perdeu a oportunidade. “Seria excelente que houvesse outros concertos, é muito difícil encontrar concertos na Barra da Tijuca, e vê-los tão próximo de casa é maravilhoso”, disse o pai. Já o filho tirou muitas dúvidas sobre os instrumentos.
A Coordenação de Cultura da ASSAPE registra, com muita satisfação, o grande sucesso do Concerto Didático – dedicado às crianças da Península – e realizado por músicos da Orquestra Sinfônica Brasileira no sábado, dia 18 de agosto, no Auditório Barra Experience. O interesse, participação e alegria demonstrados por nossas crianças nos indicam a importância de uma programação cultural específica e permanente, o que deverá acontecer em breve. Nossos agradecimentos à Carvalho Hosken, cujo convênio com a OSB possibilitou a realização do evento. Ronaldo Youle, Coordenador de Cultura da ASSAPE
47 Luiz Felipe, de 5 anos, estuda música, e o papai, Ari Lei, não poderia deixá-lo fora da apresentação do concerto educativo. “É fantástico, ele estuda música, e é muito importante que possa ter esse contato. Eventos como este deveriam se repetir”, afirmou Ari.
Paulo Castro é fagostista, e foi quem apresentou o instrumento aos pequenos. O músico considera muito importante que tenham contato com a música desde cedo e, quem sabe, possam começar a tocar algum instrumento. “Eles querem e precisam chegar perto, tocar no instrumento, ver como é, como funciona. E é esse contato que vai definir se eles querem aprender ou não, pois ficará marcado na lembrança deles”, finalizou.
Anahi Ravaghani é gerente educacional da Orquestra Sinfônica Brasileira e responsável pela idealização do projeto. “É importante apresentar a músicas às crianças, os instrumentos do universo musical e estimulálos a ouvir e aprender”, disse. Durante a apresentação, as crianças puderam conhecer o fagote, um instrumento pouco conhecido. Para ela, isso é muito importante. “Eles precisam ter contato com os instrumentos para poderem se interessar”, concluiu.
48| Entrevista | Sandra Gontijo
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aúde em Casa
A Seção Saúde em Casa está de volta. Nesta edição, a entrevistada é Sandra Gontijo, moradora da Península, graduada em Medicina e Odontologia. Ela falou sobre a importância do uso do protetor bucal na hora de praticar esportes. Revista Península: Os protetores bucais estão muito associados às lutas, mas podem ser utilizados em outros esportes. Quais são eles? Sandra Gontijo: Já atendi pacientes que perderam o dente porque sofreram queda jogando futebol. Se a gente fosse fazer alguma indicação, qualquer tipo de esporte que envolva movimento e que proporcione algum tipo de queda seria indicado. Em casos de prática de algum tipo de dança, como
o balé, a queda, pelo tipo de movimento, é mais lenta, mais controlada, então não existe tanta necessidade. Mas acho que as crianças que andam de bicicleta, jogam vôlei, futebol, esportes que movimentam, devem usar, porque é muito comum criança cair e quebrar ou perder o dente. Nos EUA, é praticamente obrigatório o uso do protetor bucal. Lutas, boxe, todas as modalidades em que exista a probabilidade de ter uma agressão no dente,
queixo ou mandíbula. Revista Península: Sabemos também que o protetor ajuda na postura, na questão da coluna vertebral. Esse fato se confirma? Sandra Gontijo: Sim. O protetor diminui 70 a 80% do impacto. Muitas vezes, durante a prática esportiva, a pessoa pressiona um dente contra o outro, e isso faz com que se exerça uma pressão em todos os músculos
49 mastigatórios. O mordedor melhora a postura e alivia essa pressão. Revista Península: Na hora de adquirir esse protetor, existe algum tipo mais indicado? E depois de comprar e usar, como ele deve ser guardado? Sandra Gontijo: O melhor tipo de protetor, o que mais se adapta, é aquele feito sob medida no consultório odontológico. A matéria-prima é o silicone. O praticante de esporte faz a moldagem, que vai para o laboratório, onde o protetor é feito. E eles são incrementados, existem até alguns coloridos. O outro tipo é comprado em loja e pode ser moldado em casa mesmo, mas esse fica mais solto. Mas é melhor do que não usar nada. Na hora de cuidar do protetor, o ideal é lavar depois do uso, com água fria e com a própria escova e
50 | Entrevista | Sandra Gontijo pasta de dente, para remover a saliva e eliminar bactérias. É preciso enxugar bastante também. Pode ser deixado ao ar livre, desde que esteja bem seco, ou deve ser guardado dentro de alguma caixinha. Revista Península: Como você disse, nos EUA o protetor é muito comum. Já aqui, nós não temos esse costume, essa cultura. Como fazer para o protetor bucal ser mais utilizado? Sandra Gontijo: As crianças da Península usam todos os protetores, na cabeça, mão, joelho, mas não usam o bucal, e a gente atende muita criança com trauma. Aqui existe um pouco de imitação do que é feito nos EUA, e a gente vai adquirindo essa cultura aos poucos. Lá, até nas escolas é obrigatório, aqui ainda não existe essa cultura
da exigência, mas se as pessoas passarem a usar, vai se tornar comum. Revista Península: Você falou que atende muitas crianças com traumas. Quais são os mais comuns? Sandra Gontijo: O trauma mais comum é nos dentes. O dente sai ou entra (que é quando ele fica preso na parte de cima na boca). Pode haver também o corte da coroa dental, e aí fica só a raiz do dente. Quando o praticante cai com o queixo, existe a possibilidade de fraturar o côndilo, e isso interfere no desenvolvimento, no crescimento da mandíbula. Revista Península: E caso o praticante sofra algum desses traumas, qual o melhor procedimento a ser adotado? Sandra Gontijo: Muitas vezes, as pes-
soas perdem o dente, e o ideal é pegar esse dente e colocá-lo no soro fisiológico ou no leite, para que fique bem hidratado. Em seguida, é necessário ir até o consultório, para fazer o reimplante do dente. Quando existe a parte da coroa do dente, o paciente pode fazer uma substituição com resina, porcelana ou outros materiais. Revista Península: Que dica você pode deixar para os pais que tenham filhos que pratiquem esportes? Sandra Gontijo: É fazer com que a criança se habitue, mostrar a importância de um dente saudável, de ter um sorriso bonito. Hoje as pessoas dão muita ênfase à beleza dos dentes. A criança aprende com facilidade. Se você mostrar para ela essa importância e oferecer o protetor, sem dúvida ela vai usar.
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