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* Promotoria alerta sobre abuso eleitoral - p.01 * Além da capital e da Copa do Mundo - p.04 * 21 juízes sob ameaça em MG - p.10

01 hoje em dia - P. 2 - 30.11.2011

02

03 ESTADO DE MINAS - p. 7 - 30.11.2011

04 ESTADO DE MINAS - p. 7 - 30.11.2011

PROPINA NA Cร MARA

Justiรงa nega recurso de parlamentar suspeito de receber dinheiro para aprovar obra de shopping

Vereadores perdem a primeira

HOJE EM DIA - P. 3 - 30.11.2011

05 ESTADO DE MINAS - p. 12 - 30.11.2011

06 cont... ESTADO DE MINAS - p. 12 - 30.11.2011

07 O TEMPO - p. 24 - 30.11.2011

08 cont... O TEMPO - p. 24 - 30.11.2011

09 MINAS GERAIS - p. 7 - 29.11.2011

10 cont... MINAS GERAIS - p. 7 - 29.11.2011

11 ESTADO DE MINAS - p. 22 - 30.11.2011

12 O GLOBO - P. 12 - 30.11.2011

13 estado de minas - P. 23 - 30.11.2011

14 o tempo - P. 23 - 30.11.2011

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o tempo - P. 15 - 30.11.2011

Conflito agrário

Fazendeiros intimidam secretário Brasília. Uma comitiva da Presidência foi intimidada por fazendeiros enquanto inspecionava uma área reclamada por índios em Iguatemi, Mato Grosso do Sul, Estado palco de violentos conflitos envolvendo demarcação de terras. O incidente aconteceu quando o comboio que levava o secretário Nacional de Articulação Social, Paulo Maldos, foi parado numa estrada por um grupo de quatro homens em duas caminhonetes.

Pouco antes, a comitiva havia visitado a área de um acampamento de índios guarani-caiovás destruído em um ataque em agosto.

Depois de o comboio parar, os quatro homens começaram a fotografar, filmar e ofender os cerca de cem índios que acompanhavam a comitiva. Os agentes de segurança exigiram que os homens se identificassem e apagaram as fotos feitas.

16 estado de minas -. 2 - 29.11.2011

O TEMPO - p. 27 - 30.11.2011

Poços de Caldas

Jovem sem CNH que atropelou psicóloga volta para a cadeia JOANA SUAREZ O jovem sem habilitação que atropelou e matou a psicóloga Cíntia Amélia dos Santos, 26, no último dia 8 de setembro, durante um suposto racha, em Poços de Caldas, no Sul de Minas, voltou a ser preso ontem pela Polícia Civil. O mandado de prisão preventiva foi expedido anteontem pelo juiz da 1ª Vara Criminal, Narciso Alvarenga Monteiro de Castro, após o pedido do Ministério Público Estadual (MPE). O órgão denunciou Guilherme Augusto Freire, 18, por homicídio doloso, quando há intenção de matar.

Na época do crime, o jovem foi preso depois de fugir do local do acidente a pé e sem prestar socorro. Ele foi localizado após ligar para a polícia denunciando um suposto roubo do carro.

Segundo o delegado Vaz, o suspeito ficou preso por quase uma semana, mas foi liberado por um habeas corpus concedido pelo desembargador Alexandre de Carvalho, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).

Vítima. Cíntia fazia uma caminhada com o namorado em uma calçada de uma movimentada avenida do bairro Chácara De acordo com o delega- Alvorada, quando foi atropelado responsável pelo inquérito, da. O namorado não foi atingiErnani Perez Vaz, o jovem, se do já que conseguiu desviar do for condenado, poderá pegar de veículo. A psicóloga foi arrastadois a seis anos de prisão. Freire da por cerca de 50 m antes de estava respondendo ao processo ser arremessada para o meio da em liberdade. pista. Cíntia acabou morrendo no local.

17 O TEMPO - p. 20 - 30.11.2011

A magistratura acena para uma mudança

nas”

CELSO MAX - Presidente da ONG “Em Nome de Mi-

Parece que a magistratura acena para um novo futuro, mais claro, limpo, transparente. Muito bom para a credibilidade de uma categoria que um dia já foi incontestável e que hoje está no nível de outras autoridades deste país.

Há muitos anos, frequento juizados e tribunais. Detectei muitos fatos inenarráveis, mas, para minha surpresa, em contato com um magistrado, encontrei nele alguém que também acena na mesma direção.

Jovem, inovador, sério, preocupado com o futuro da toga, com a segurança da Justiça, com a idoneidade da magistratura, principalmente em relação aos homens e mulheres de bem, que quase nunca têm espaço no direito, nem um único defensor público para defender a verdade e fazer

justiça! Claro, deve haver outros magistrados. A estes, que merecem o título de excelências, a sociedade agradece.

Infelizmente, não é prudente revelar nomes, afinal, no nosso país, o Código de Processo Penal concede, em suas linhas ultrapassadas, direitos a recursos para marginais que executam autoridades, e estas tombam no estrito cumprimento do dever. Não podemos expor essas autoridades corajosas.

Elas estão conscientes de que o monstro da corrupção está a um passo de nossas salas e, o que é muito pior, de que os corruptos têm títulos, usam terno e gravata, andam em veículos blindados e tomam uísque; no entanto, não respeitam nada nem ninguém.

A magistratura acena para uma mudança e nós também.

Temos que ajudar, é nossa obrigação protegê-la.

O TEMPO - p. 2 - 30.11.2011

O governo mineiro relativiza o tempo e a remuneração, deixando, assim, de cumprir a lei

AGoverno e magistério

Sylo Costa Com a aprovação pelo Legislativo do projeto de lei que define a remuneração dos servidores da educação, confirmando o que quer o Executivo estadual, com a implantação do regime do subsídio - no meu entendimento, inapropriado - ficará faltando “apenas” a assinatura do Sind-UTE, uma das partes desse divórcio anunciado pela greve do magistério, de 107 dias de duração, que tantos transtornos trouxe ao Estado. Chamei de divórcio o que, na verdade, seria melhor designado como “briga de tapa”, em que todo mundo sai apanhando, até quem se atreve a apartar os contendores.

O governo fala em “choque de gestão”, que é uma forma de administração em que sempre prevalece a vontade do Executivo.

Aqui não cabe a discussão frouxa sobre competência do governador. O professor Anastasia é, sabidamente, um homem competente e honesto, aquele tipo que todo pai deseja para genro. Votei nele e tornaria a votar, se isso pudesse conduzi-lo ao lugar certo para seu perfil: ministro do STF. Tenho certeza de que o Brasil estaria muito bem servido, mas, politicamente, o homem tem a cintura dura, não é do ramo, não conhece a gente mineira, não sabe o nome do povo do interior, e não aguenta andar descalço no mato... Segue os passos de seu antecessor, que sobrevive politicamente por sua simpatia pessoal e pelo apoio da mídia governista. Nisso, seu jeito carioca às vezes ajuda e às vezes atrapalha. O carioca, além da maneira “blasé” com que leva a vida, não é muito chegado à

prática salutar do trabalho... E diferente de nós, mineiros, que, como declarou um estadista “temos o senso grave da hora”.

Aprovada há mais de três anos, a lei nacional do piso salarial do magistério fixou em R$1.187 a remuneração dos professores da educação básica por 40 horas de trabalho semanal, excluindo as gratificações. A lei assegura ainda aos docentes 33% desse tempo para o trabalho extraclasse. E o tempo para os estudos, o preparo das aulas e o material didático, além da elaboração das provas e trabalhos.

Reportagem da “Folha de S.Paulo” diz que 15 Estados não cumprem essa lei, entre eles Minas Gerais. O governo mineiro relativiza o tempo e a remuneração, deixando, assim, de cumprir a lei, além de fixar a remuneração como subsídio e não reconhecer as vantagens a que tem direito todo servidor público, como tempo de serviço (que o direito consagra como bem patrimonial) e outras vantagens próprias de cada carreira.

Agir assim é tergiversar sobre uma verdade verdadeira. Apelo ao governador para que não permita que sua rica biografia seja manchada com o título de algoz de uma classe que é muito maior do que todos nós juntos, pois que dela depende o futuro da nação. Sei que, no desejo de apartar essa briga, posso levar tapas também, mas sou do Vale do Jequitinhonha: quem nasce ali e escapa está preparado para ser apartador de brigas da vida, não é “gauche”, como pode acontecer a quem nasce em Itabira.