Clipping 12 de março de 2019

ANO XXII 37 12/032019

NESTA EDIÇÃO Clipping Geral: Ministério Público Minas Justiça Opinião Clipping Específico: Patrimônio Cultural Defesa da Mulher

2 diário do comércio on line - 12/03/2019

3 o estado de sp - p. a15 - 12/03/2019

4 TERRA.COM.BR - 11 mar 2019 - 21h40

Vale sabia de problema em barragem desde 2017, diz MP de Minas

cálculos matemáticos. A empresa diz que nenhum depoimento de funcionários da Vale indica conhecimento prévio de risco de ruptura.

"A situação começou a ser questionada no fim de 2017.

Começaram então a discutir alternativas para que esse fator de segurança fosse melhorado.

Segundo o Ministério Público falha em estrutura de Uma dessas alternativas comeBrumadinho foi discutida em çou a ser implementada, surgiu reuniões e até em apresentação um problema com a implementação, a empresa interrompeu e, de Power Point a partir de então, nenhuma outra Renata Batista, O Estado de providência prática foi adotada", disse nesta segunda-feira, 11, a S. Paulo, e Leonardo Augusto promotora Paula Ayres, da forçaBELO HORIZONTE E RIO -tarefa que apura a tragédia. O A Vale sabia desde o fim desastre já tem 200 mortos conde 2017 que a barragem que se firmados e 108 desaparecidos. rompeu em Brumadinho, na reSegundo a promotora, não é gião metropolitana de Belo Horizonte, não atendia a critérios de possível determinar que alguém segurança, segundo o Ministério seja o responsável por não tomar Público de Minas Gerais. O pro- as medidas necessárias. Até agoblema na estrutura foi discutido ra, 18 pessoas foram ouvidas. A em reuniões e até em uma apre- maioria funcionários da Vale e sentação de Power Point com da empresa Tüv Süd, que atestou o tempo - 1ª e p. 31 - 12/03/2019

a segurança da represa.

"Cada um teve acesso de alguma forma. Por e-mail, relatórios técnicos, recomendações, atas de reuniões em que isso foi discutido e até painéis de especialistas", disse Paula.

Para ela, a investigação aponta para crime doloso - quando há intenção. "Tudo indica que eles teriam que parar a produção e ficou-se sempre buscando uma solução que evitasse parar a operação", acrescentou.

Empresa Em nota, a Vale disse que "nenhum depoimento de funcionário da Vale indica conhecimento prévio" de risco iminente de ruptura. Ainda conforme a mineradora, as "questões apontadas nas auditorias vinham sendo atendidas sob a orientação das próprias empresas de auditoria".

A empresa disse ainda que os depoimentos de seus funcionários "refutam qualquer pressão" para concessão do laudo de estabilidade da estrutura.

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O TEMPO Belo Horizonte

Cidades| - 1ª e p. 31 - 12/03/2019 cont... o tempo

TERÇA-FEIRA, 12 DE MARÇO DE 2019

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Força-tarefa diz Força-tarefa diz que houve crime doloso em crime doloso em Brumadinho 

Segundo delegado, já existem provaspara incriminar algumas pessoas pela tragédia ¬ TATIANA LAGÔA ¬ Os funcionários da Vale

e da Tüd Süd Brasil responsáveis pela segurança da barragem I da mina de Córrego do Feijão, em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, ou pelo acionamento do plano de emergência em caso de rompimento da estrutura deverão ser acusados judicialmente por crime doloso, aquele em que há a intenção de cometer a ação.

Após análise de parte das provas e dos depoimentos prestados à força-tarefa que apura a responsabilidade pela tragédia, os promotores do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) já concluíram que muitas pessoas não só sabiam dos riscos de desabamento da barragem, como podiam ter agido para impedir o desastre. Segundo o delegado Bruno Cabral, já há provas suficientes para incriminar algumas pessoas: “Temos elementos para apontar que alguns sabiam do risco e das consequências. Todas serão responsabilizadas na medida da culpabilidade”.

“Estamos em busca de quem poderia ter evitado o acontecido, por terem responsabilidade para adotar medidas a fim de que a bar-

Segundo delegado, já existem provas para incriminar algumas pessoas pela tragédia

ragem ficasse mais segura.

LEO FONTES

ragem ficasse mais segura.

Também buscamos quem deTambém buscamos quem deveria ter acionado o plano de veria ter acionado o plano de emergência. A área poderia emergência. A área poderia ter sido evacuada, o que teria evitado ao menos a tragédia ter sido evacuada, o que teria humana. Não teriam sido perevitado ao menos a tragédia didas tantas vidas”, afirma a promotora integrante da forhumana. Não teriam sido perça-tarefa Paula Ayres Lima. didas tantas vidas”, afirma a TATIANA LAGÔA Até o momento, quase Moradores de São Se20 pessoas das duas emprebastião das Águas ClaOs funcionários da Vale promotora integrante da forsas estão sendo investigaras, distrito de Macacos, em ça-tarefa Paula Ayres Lima. da deiTüd Süd Brasil respondas pela tragédia,eque Nova Lima, na região metroxou até agora 200sáveis mortos e pela segurança da politana de BH, retirados de Até o momento, quase 108 desaparecidos. Mas o suas residências no dia 16 de 20 pessoas das duas emprebarragem I da mina de Córorganograma da Vale está fevereiro por causa da instasendo analisado, rego assim cobilidade da barragem B3/B4 do Feijão, em Bruma- sas estão sendo investigamo outras provas levantada mina Mar Azul, da Vale, das pela tragédia, que deidinho, na região metropolidas, para que novos nomes temem que a mineradora entrem na lista. Os crimes suspenda o pagamento dos tana de Belo Horizonte, ou xou até agora 200 mortos e pelos quais eles serão acusahotéis e das pousadas ama108 desaparecidos.

Mas o pelo acionamento do plados ainda não foram defininhã. A informação está em dos pelos investigadores. um documento do Ministéno de emergência em caso organograma da Vale está Mas já é fato que a acusação rio Público (MPMG) que cirde rompimento da estrutu- sendo analisado, assim copartirá para a apuração de cula em redes sociais. ra deverão ser acusados ju- mo outras provas levantadolo, que, via de regra, gera “É uma situação complipenalidades mais pesadas. cada. Não há informação. das, para que novos nomes dicialmente por crime do“Se é homicídio ou outro Moradora. Tatiana Mota reclama de falta de informação da Vale sobre previsão de retorno para casa Não adianta colocar um loso, aquele em que há a in- entrem na lista. Os crimes crime, é uma coisa que nós prazo em nossa testa”, arvez que conheciam o tama- pelos quais eles serão acusavamos fazer mais para a fren- de gumentou a atriz Tatiana tenção cometer a ação. te. Nossa convicção é a de nho do dano causado com o Silva Mota, 28. O empresáanálise de parte das rompimento e nada fize- dos ainda não foram definique se trata de umApós crime dorio Marco Aurélio Dias Bara promotora. loso. Os responsáveis da Vale e ram”, bosa, 49, vive a mesma inA Vale informou que reforçou ações preventivas na dos pelos investigadores. provas dos garante depoimentos Não há prazo para que a dee da empresa que fez a audiconstância. “Como vamos barragem B3/B4, no distrito de Macacos, em Nova jácom é fato que adeacusação à seja força-tarefa oferecida e os en- Mas toria assumiram o prestados risco, uma núncia voltar para casa se a situaLima, a instalação um radar capaz de detecvolvidos, indiciados. O relató- partirá ção não foi alterada, se tar movimentações milimétricas na estrutura, além para a apuração de que apura a responsabilirio com as causas do colapso não há um laudo”, questioda transmissão online de duas câmeras. A empresa dolo, que, via de regra, gera dade peladatragédia, os proestrutura está sendo elabonou. Barbosa, inclusive, já acrescentou que está em interlocução com as autorirado pelo MPMG e pelaPúPolícia penalidades mudou de hotel. “A Vale tidades competentes para resolver as demandas com mais pesadas. motores do Ministério Civil. “Existe uma linha de inrou de nós o direito à proEmpresas. Por meio de celeridade. Ainda segundo a Vale, as Defesas Civis “Se é homicídio ou outro blico de Minas Gerais Moradora.

Tatiana Mota reclama de falta de vestigação, que está bem adianpriedade.

Construímos nota, a Tüv Süd informou do Estado e de Nova Lima, na região metropolitana, tada no fim, nos aponta- crime, uma casa para viver e, agoque está investigando as autorizaram o retorno dosque moradores é uma coisa nós com residên(MPMG) jáe que, concluíram rá com segurança as responsara, moro em um quarto de causas do colapso da barcias fora das Zonas de Autossalvamento do distrito mais para a frenque muitas pessoas nãoafirma só vamos vez que conheciam o tamabilidades individuais”, hotel”, finalizou. ragem em Brumadinho. no dia fazer 28 de fevereiro.

No total, 272 pessoas estão o delegado Civil te.hospedadas O MPMG informou Até o fechamentosabiam desta em hotéis da capital em pousadas do dano causado Nossa convicção é a ede dos riscosdadePolícia desanho do com oque Eduardo Figueiredo, também vai se reunir hoje com a Vaedição, a Vale não tinha distrito. Sobre o prazo para elas deixarem hotéis e que se trata de um crime dobamento da barragem, corompimento e nada fizeintegrante da força-tarefa. le para tratar do assunto. se manifestado. pousadas, a Vale não se pronunciou. (AD) (Com Letícia Fontes) (Aline Diniz) mo podiam ter agido para loso. Os responsáveis da Vale ram”, garante a promotora.

A Val

Macacos

Prazo para deixar hotéis seria amanhã

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Vale diz que instalou radar

Outro lado

Val

impedir o desastre. Segun- e da empresa que fez a audiNão há prazo para que a dedo o delegado Bruno Ca- toria assumiram o risco, uma núncia seja oferecida e os enbral, já há provas suficienvolvidos, indiciados.

O relatóPatrimônio. Chamas foram debeladas pelos bombeiros; segundo corporação, templo não tem auto de vistoria tes para incriminar algurio com as causas do colapso mas pessoas: “Temos eleda estrutura está sendo elabomentos para apontar que rado pelo MPMG e pela Polícia alguns sabiam do risco e Civil. “Existe uma linha de inEmpresas. Por meio de LUCAS DE GODOI / DIVULGAÇÃO dasestava consequências. vestigação, que está bem adiannota,que a Tüv Süd informou podem ter sido nhos do templo Todas acreditam gueiras, pânico que possuía ¬ MICHELYNE KUBITSCHEK um jovem que usuários de drogas o Corpo ¬ Um princípio de incêndio expirado, conforme serão responsabilizadas naque esquecidas”, tada e que, no fim, nos apontaque estádisse investigando as na madrugada de ontem des- de Bombeiros, que não infor- frequentam o entorno pos- que pediu anonimato. medida da culpabilidade”. rá com segurança as responsacausas do colapso da barA Polícia Militar inforsam ser os responsáveis. “Eles truiu parte da histórica igre- mou desde quando. que equipes fazem pavelas e fo- mou “O Ministério Público fez costumam ja de Nossa Senhora do Rosá“Estamos emacender busca de bilidades individuais”, afirma ragem em Brumadinho. trulhamento 24 horas em torio dos Pretos, em Ouro Pre- uma exigência (no fim de quem poderia ter evitado o o delegado da Polícia Civil Até o fechamento desta dos os patrimônios histórito, na região Central do Esta- 2018) para que a igreja se adecos do Estado.

OVale Instituto do tinha de do. Uma das portas laterais quasse às normas vigentes acontecido, por terem resEduardo Figueiredo, também edição, a não Ematex Patrimônio Histórico e Arda edificação, erguida no sé- segurança. No dia 22 de feveponsabilidade para adotar integrante da força-tarefa. se manifestado. tístico Nacional (Iphan) insculo XVIII, foi consumida pe- reiro, um engenheiro deu enIrregular. A empresa têxtilprocesso, ano las chamas. Além disso, um trada a um novo medidas Prado, regiãoaOeste fim denaque bar- pecionou o local ontem e dis(Com Letícia Fontes)

lado em Ouro Preto Fogo destrói parte de igrejaOutro histórica

banco e 14 placas usadas para a montagem do altar foram danificadas. O templo não contava com o Auto de

que tem prazo de análise de 30 dias”, comentou o sargento Juscelino Gonçalves.

Embora a corporação não

de BH, destruída pelo fogo no domingo, não possuía o auto de vistoria do Corpo de Bombeiros. Segundo a cor-

se que vai enviar um laudo às autoridades. O Ministério Público, a Prefeitura de Ouro Preto e a Defesa Civil da cida-

barra Lima tar m da tra acres dade celer do Es autor cias f no di hosp distri pous

tarefa diz que houve oloso em Brumadinho

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cont... o tempo - p. 31 - 12/03/2019

LEO FONTES

Macacos

Prazo para deixar hotéis seria amanhã Moradores de São Sebastião das Águas Claras, distrito de Macacos, em Nova Lima, na região metropolitana de BH, retirados de suas residências no dia 16 de fevereiro por causa da instabilidade da barragem B3/B4 da mina Mar Azul, da Vale, temem que a mineradora suspenda o pagamento dos hotéis e das pousadas amanhã. A informação está em um documento do Ministério Público (MPMG) que circula em redes sociais. “É uma situação complicada. Não há informação.

Não adianta colocar um prazo em nossa testa”, argumentou a atriz Tatiana Silva Mota, 28. O empresário Marco Aurélio Dias Barbosa, 49, vive a mesma inconstância. “Como vamos voltar para casa se a situação não foi alterada, se não há um laudo”, questionou. Barbosa, inclusive, já mudou de hotel. “A Vale tirou de nós o direito à propriedade. Construímos uma casa para viver e, agora, moro em um quarto de hotel”, finalizou.

O MPMG informou que vai se reunir hoje com a Vale para tratar do assunto.

(Aline Diniz)

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Moradora. Tatiana Mota reclama de falta de informação da Vale sobre previsão de retorno para casa

vez que conheciam o tamanho do dano causado com o rompimento e nada fizeram”, garante a promotora.

Não há prazo para que a denúncia seja oferecida e os envolvidos, indiciados. O relatório com as causas do colapso da estrutura está sendo elaborado pelo MPMG e pela Polícia Civil. “Existe uma linha de investigação, que está bem adiantada e que, no fim, nos apontará com segurança as responsabilidades individuais”, afirma o delegado da Polícia Civil Eduardo Figueiredo, também integrante da força-tarefa.

(Com Letícia Fontes)

Vale diz que instalou radar A Vale informou que reforçou ações preventivas na barragem B3/B4, no distrito de Macacos, em Nova Lima, com a instalação de um radar capaz de detectar movimentações milimétricas na estrutura, além da transmissão online de duas câmeras. A empresa acrescentou que está em interlocução com as autoridades competentes para resolver as demandas com celeridade. Ainda segundo a Vale, as Defesas Civis do Estado e de Nova Lima, na região metropolitana, autorizaram o retorno dos moradores com residências fora das Zonas de Autossalvamento do distrito no dia 28 de fevereiro. No total, 272 pessoas estão hospedadas em hotéis da capital e em pousadas do distrito. Sobre o prazo para elas deixarem hotéis e pousadas, a Vale não se pronunciou. (AD)

beladas pelos bombeiros; segundo corporação, templo não tem auto de vistoria

arte de igreja histórica em Ouro Preto

 do colapso da barra-

pela segurança da barna lista. Os crimes pelos gem em Brumadinho. ragem I da mina de quais eles serão acusados Até o fechamento desCórrego do Feijão, ainda não foram definidos ta edição, a Vale não ti7 nha se manifestado. em Brumadinho, na pelos investigadores. Mas região metropolitana, já é fato que a acusação 8 CIDADES SUPER NOTÍCIA TERÇA-FEIRA, 12 DE MARÇOparDE 2019 super notícia - p. 08 - 12/03/2019 ou pelo acionamento tirá para a apuração de dodo plano de emergên- evitado o acontecido. Tam- lo, que, via de regra, gera cia em caso de rompi- bém buscamos quem deve- penalidades mais pesadas. mento da estrutura ria ter acionado o plano de “Se é homicídio ou oudeverão ser acusados emergência. A área pode- tro crime, é uma coisa que judicialmente por cri- ria ter sido evacuada, o vamos fazer mais para frenme doloso, aquele em que teria evitado ao me- te. Nossa convicção atual é que há a intenção de nos a tragédia humana”, a de que se trata de um cricometer a ação. afirma a promotora inte- me doloso. Os responsáApós análise de par- grante da força-tarefa Pau- veis da Vale e da empresa Quase 20Vale da Vale e da deSüd consu te das provas eda dos de-funcionários lae Ayres Lima. que fez aempresa auditoriaTüv assumiQuase 20 funcionários da empresa de consultoria es poimentos prestados à Até o momento, quase ram o risco”, diz a promotoe da empresa consultoria Süd estão número pode aumentar M Quase 20 funcionários da Vale força-tarefa quedeapura Letícia Fontes) ¬ Tat 20Tüv pessoas dassendo duasinvestigados; em- ra. (Com a responsabilidade peQuase 20 funcionários da Vale e da empresa de consultoria Tüv Süd estão sendo inv presas estão sendo investiTATIANA LAGÔA presas estão sendo investiTATIANA presas estão sendo investiTATIANA LAGÔA LAGÔA Outro ladola tragédia, falesuper@supernoticia.com.br os promogadas. Mas o organogragadas. Mas o organografalesuper@supernoticia.com.br gadas. Mas o 200 organograBALANÇO: MORTOS ma da Vale está sendo ana- Pútores do Ministério Por meio de nota, a Tüv Os funcionários da lisado, assim como outras ma Valedeestá sendo ana- ma da Vale está sendo anaSüd informou que está Porda meio nota, a Tüv Vale LAGÔA e da Tüd Süd provas levantadas, para presas estão sendo investiblico de Minas Gerais TATIANA Por meio de nota, a Tüv investigando as causas Os funcionários da lisado,ontem assim como outras Civil de De acordo comcomo balanço divulgado pela Defesa Outro BrasilOs responsáveis que novos nomes entrem funcionários dada barra- lado lisado, assim outras falesuper@supernoticia.com.br do colapso Süd informou que está gadas.

Mas o organograjá concluíram que muiSüd informou que está pela segurança da barna lista.

Os crimes pelos gem em Brumadinho. Vale e da Tüd Süd provas levantadas, parada Vale 200 pessoas morreram no rompimento da barragem ValeI daeminadade Tüd Süd des- investigando provas levantadas, para ragem quais eles serão acusados investigando as causas Até o fechamento ma da Vale está sendo anaas causas tas pessoas não só saCórrego do Feijão, ainda não foram definidos ta edição, não tiresponsáveis que novos nomes entrem metropolitana da capital, e 108 seguem desaparec Pora Vale meio deBrasil nota, a Tüv Brasil responsáveis que novos nomes entrem doregião colapso da barraOs funcionários lisado, assimna como outras em Brumadinho, nada nha se manifestado. dopelos investigadores.

Mas colapso da barrabiam dos riscos de deSüd informou que está pela segurança na lista.

Os crimes pelosum efe de busca do Corpo depelos Bombeiros continuam.

Ontem, já é fato que a acusação par-da bargem em Brumadinho. pela segurança barna lista.

Os crimes Vale eregião dametropolitana, Tüd Süd dainvestigando provas levantadas, para gem em Brumadinho. ou pelo acionamento tirá a apuração de doas para causas sabamento da barraragem I da mina de quais eles serão acusados beiros, 20 frentes, avançou pela base da barrag Até entrem o divididos fechamento desplano de emergêno acontecido.

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A área podetro crime, é uma coisa que nha se manifestado. em Brumadinho, na serão investigadores.

Mas pre chuva que atingiu a região fim de semana, os militares ragemjudicialmente I daBrumadinho, mina de quais eles acusados o fechamento desse manifestado. em pelos investigadores.

Mas nopelos por cri- ria ter Até sidona evacuada, onha vamos fazer mais para frendesastre.

Segundo o me doloso, em que teria ao mete. Nossa é Córrego do aquele Feijão, não foram metropolitana, já é fato que a acusação partaevitado edição, a região Vale nãoconvicção ti- atualainda truir drenos pelo temporal. região metropolitana, já édefinidos fato quedestruídos a acusação parque há a intenção de nos a tragédia humana”, a de que se trata de um cridelegado Bruno Canha se manifestado. em Brumadinho, na pelos investigadores.

Mas acionamento cometer a ação. acionamento afirma a promotora inte-ou mepelo doloso. Os responsáou pelo tirá para a apuração de do- tirá para a apuração de doApós análise de par- grante da força-tarefa Pauveisjá da Vale eprovas da empresa região metropolitana, já ésufifato que aevitado acusaçãooparbral, há do plano de emergênacontecido.

Tamtedo das provas e dosde de- emergênla Ayres Lima. que fezoa auditoria assumi- Tamplano evitado acontecido. lo, que, via de regra, gera lo, que, via de regra, gera ou pelo acionamento tirá para a apuração de dopoimentos prestados à Até o momento, quase ram o risco”, diz a promotocientes para incrimiciabuscamos em caso de rompipenalidades mais pesadas. bém buscamos quem deve¬deveTatiana Mota penalidades está em pousada de Macacos e reclama não ter previsão de retorno para casa por parte da Vale força-tarefa que apura de 20 pessoas das duas bém em- ra.

(Com Letícia Fontes) ciadeem caso rompiquem pesadas. do plano emergênevitado o acontecido.

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Segundo delegado Eduardo já foram realizadas BALANÇO: 200 MORTOS “Temos elementos paMinistério Púdeverão ser tro crime, é uma coisa que emergência. área podedeverão ser acusados emergência.

A acusados área“Se podetro crime, uma coisa que mentotores dado estrutura ria ter acionado o plano de éMinas homicídio ou ou-é A blico de Minas Gerais De acordo com balanço divulgado ontem pela Defesa Civil de ontem, sido ouvidos suspeitos, vítimas e testemunhas.

“Os interroga rajudicialmente apontar que alguns por cri-emoéBrumadinho, ria ter sido evacuada, o vamos fazer mais para frenjájudicialmente concluíram que mui200 pessoas morreram noter rompimento da evacuada, barragem da Vale deverão ser acusados emergência.

A área podetro crime, uma coisa que por criria sido vamos fazer mais para frentas pessoas não só sana região metropolitana da capital,do e 108risco seguem desaparecidas.

Os cinco trabalhos horas seguidas e são feitos sempre com um delegado e sabiam e das me doloso, em que teriafrenevitado aoatual me-é te. Nossa convicção atual é judicialmente por criria em ter sido evacuada, o aquele vamos fazer mais para biam dosdoloso, riscos de dede busca do Corpo de Bombeiros continuam.

Ontem, um efetivo de 136 bomme aquele que teria evitado ao mete.

Nossa convicção para que possamos retirar o amáximo detrata informações sabamento da barraconsequências.

Todas divididos emevitado 20 frentes, avançou pela base daNossa barragem rompida, e aa atual que há intenção de convicção de que se de um cri-possíve nos tragédia me doloso, aquele em beiros, que teria ao amete. étratahumana”, gem, como podiam que há a ter intenção de nos a tragédia humana”, a de que se de um cricorporação deu início às buscas com cães na área do remanso. Com a forte disso, foi apreendido um vasto incluindo telefones, serão Moradores de SãointeSebastião das tempo.

Não adianta colocar um prapara impedir ode chuva que háagido a intenção nos tragédia a de que se trata um criquea atingiu a região nohumana”, fimresponsabilizasemana, os militares precisaram reconscometer a ação. mematerial, doloso.

Os responsáafirma a Águas promotora cometer a ação. afirma adepromotora intemededoloso.

Os Claras,responsádistrito de Macacos, zo na nossa testa”, disse a atriz Tadesastre.

Segundo o truir drenos destruídos pelo temporal.

DVDs e CDs. Um relatório contendo as causas do colapso das na medida cometer a ação. afirma a promotora inteme doloso.

Os responsáem Nova Lima, na região de 28 delegado Bruno CaApós análiseda deculparveistiana daMota, Vale e anos. da empresa da grante daVale força-tarefa Pau-metropoliApós análise de pargrante da força-tarefa Pauveis da e da empresa tana de Belo Horizonte, retirados de O MP informou que“Existe hoje se reu- uma linh bral, já há provas sendo elaborado pelo MP e pela Polícia Civil.

Após análise desufipar- grante da força-tarefa Pau- eveis Vale la e da empresa pabilidade”. te das Lima. provas dosdadequenirá fez aaauditoria Ayres Lima. suas residências no dia 16 de fevereicom Vale para tratarassumido assuncientes paraprovas incrimi- e dos dete das la Ayres que fez a auditoria assumiINVESTIGAÇÕES ro por causa da instabilidade da barra- to. A mineradora não se pronunnar algumas te das provas e pessoas: dos de- la Ayres Lima. que fez aàauditoria assumique nos apontará com segurança as responsabilidades indivi “Estamos em busca ram o risco”, diz a promotopoimentos prestados Até o momento, quase Segundo o delegado Eduardo Figueiredo, já foram realizadas 59 oitivas,ram tendoo risco”, gem B3/B4 da mina Mar Azul, da Va- ciou sobre o documento.

“Temos elementos pa-prestados poimentos à Até o momento, quase diz a promotopoimentos prestados à Até o momento, quase ram o risco”, diz a promotosido ouvidos suspeitos, vítimas e testemunhas.

“Os interrogatórios duram até le, temem que a mineradora suspenA Vale informou que, no dia 28 de ra apontar que alguns de quem poderia tere um promotor força-tarefa apura ra.

Letícia Fontes) 20 das¬duas em-e de pou¬T cinco horas seguidas20 e das são feitos sempre com umduas delegado fevereiro, as defesas civis do Estado daLetícia o pagamento dos hotéisMota sabiam do riscoapura e das que força-tarefa apura ¬(Com Tatiana Mota em pousada pessoas dasque em-Letícia ra.pessoas (Com Fontes) força-tarefa que Tatiana está em pousada deestá Macacos e reclam 20 pessoas duas emra.

(Com Fontes) para que possamos retirar o máximo de informações possível”, explica.

Além sadas amanhã.

A informação circula e de Nova Lima autorizaram o retorconsequências. Todas a responsabilidade pea responsabilidade apreendido um vasto material, incluindo telefones, computadores, a responsabilidade pe- disso, foi peem um documento do Ministério Pú- no dos moradores com residências serão responsabilizaDVDs e CDs. Um relatório contendo as causasos do colapso da barragem está blico (MPMG). fora das Zonas de Autossalvamento. das na medida da culla tragédia, promola tragédia, os promola tragédia, ossendo promoelaborado pelo MP e pela Polícia Civil. “Existe uma linha de investigação “É uma situação muitoMORTOS complica- No total, 272 pessoas estão hospedapabilidade”.

BALANÇO: 200 MORTOS tores200 do Ministério Pú-MORTOS apontará comBALANÇO: segurança as responsabilidades individuais”, afirma.

200 da, não há informação. Se eles libera- das em hotéis da capital e pousadas “Estamos emMinistério busca tores dotores Ministério Pú- que nosBALANÇO: do Púrem casas de aluguel, demora um de Macacos. (Aline Diniz) de quem poderia ter blico de Minas Gerais blico deblico Minas Gerais De acordo com balanço divulgado pela Defesa Civil De acordo De comacordo balanço divulgado ontem pela Defesa Civil de Minas ontem, de Minas Gerais com balanço divulgado ontem pela Defesa Civil de ontem Minas ontem, já concluíram que muijá concluíram que mui200 pessoas morreram no rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, 200 pessoasda morreram noda rompimento da barragem da Va já concluíram que mui200 pessoas morreram no rompimento barragem Vale em Brumadinho, tas pessoas não só satas pessoas não só sana região metropolitana da capital, e 108 seguem desaparecidas.

Os trabalhos na regiãoemetropolitana da capital, e 108 seguem desapare tas pessoas não só sanaEm região metropolitana capital, 108 seguem desaparecidas.

Os trabalhos biam dos riscos de deração nasum duas vez de lama, um da matepossibilita odereaproveitamento de busca do Corpo de Bombeiros continuam.

Ontem, um efetivo de 136 bombiam dos riscos de dede busca do Corpo Bombeiros continuam.

Ontem, ef biam dos riscos depossibilita de- o de reaproveitamento ração nas duas barragens de rejei- continuam. Ontem, um efetivo de 136 bomEm vez de barralama, um matebusca do Corpo de Bombeiros sabamento da de água no processo. tos que mantin rial arenoso e compactado.

No beiros, divididos em 20 frentes, avançou pela base da barragem rompida, e a sabamento da barrarial arenoso e compactado. de água no processo. tos que mantinha – uma beiros, delas se divididos em 20 frentes, avançou pela base da barra sabamento da Nobarrabeiros, divididos em 20 frentes, pela base da barragem rompida, e a em se gem, como podiam lugar de barragens,ter pilhas de corporação Mais caro, porém segurompeu emcom setembro de 2014 eavançou deumais início àspodiam buscas cães na do remanso.

Com a forte lugar de barragens, pilhas deárea Mais caro, porém mais segurompeu gem, como ter ro, o método que emprega filtros matou três funcionários. rejeito seco.

Uma das alternaticorporação deu início às buscas com cães na área do reman gem, como podiam ter Sã agido para impedir o corporação àssemana, buscas cães na área doemprega remanso.

Com a Moradores forte querejeito atingiu a região noinício fim de osro, militares precisaram recons- filtros Diretor executivo da empresa,com vas para os reservatórios de re- chuva para retirar até 90% deseco. toda a deu matou trêsdefun Uma das alternatio método que agido para impedir o chuva que atingiu a região no fim de semana, os militares p agido para impedir odrenos síduos de mineração, água do produto minerado é Marco Aurélio Herculano não reÁguas Claras, distr desastre.

Segundo oo benefi- truir chuva que a região fim de semana, os militares precisaram reconsdestruídos pelo temporal.

Diretor exec para os atingiu reservatórios deno viável em um setor vela o investimento feito nareadap- para retirar até 90% de toda a ciamento de minério de ferro uma opção vas desastre.

Segundo o truir drenos destruídos pelo temporal. em Nova Lima, na r delegado Bruno Cadesastre.

Segundo Á tação da planta depelo do que usa água no processo, mas queoprecisa se reinventar truir drenos destruídos temporal.

Aurélio síduos deparamineração, o tratamento benefium sistemasufide filtragem evitar tragédias socioambientais minério, mas calcula que o custo água do produto minerado étanaMarco delegado Bruno Cade Belo Horizo bral, jáadota há provas delegado e dos rejeitos, afasta aBruno ameaça de Cacomo a de Brumadinho, na re- por tonelada de material processao investim ciamento minério de ferro uma opção viável em um setorsuasvela bral, já hádeprovas residências notd cientesruptura paradejáincrimigião metropolitana. do é cercasufide sete vezes maior estruturas com ca- sufibral, há provas

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Moradores de Macacos temem despejo amanhã

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judicialmente por cri- ria ter sido evacuada, o vamos fazer mais para frenam dos riscos deemde-da me doloso, aquele que teria ao mete. Nossa convicção atual o é plano deevitado busca do ria Corpo de Bombeiros continuam.

Ontem, um efetivo mento estrutura ter acionado de “Se é homicídio ou de ou-136 bomque há a intenção de nos a tragédia humana”, a de que se trata de um cribamento da barrabeiros, divididos em 20 frentes, avançou pela base da barragem rompida, ea cometer a ação. a promotora inte- emergência. me doloso. Os responsádeverão afirma ser acusados A área pode- tro crime, é uma coisa que m, como tergrante dacorporação Apóspodiam análise de parforça-tarefa Pau- deu veis da Vale e da empresa início às buscas com cães na áreafazer do remanso. judicialmente por cri- ria ter sido evacuada, o vamos mais paraCom fren-a forte das provas e dos de- ola Ayres Lima. que fez a auditoria assumiMoradores ido tepoimentos para impedir 8 de São chuva que atingiu a região no fim de semana, os militares precisaram reconsprestados à Atéaquele o momento, quase que ram o risco”, diz aevitado promoto- ao meme doloso, em teria te.

Nossa convicção atual é força-tarefa que apura o20 pessoas dasdrenos duas em- destruídos ra. (Com Letíciapelo Fontes) ¬ Tatiana Mota está em pousada de Macacos e reclama não ter previsão de retorno para casa por parte da Vale Águas Claras, distrit sastre.

Segundo truir temporal. que há nos a tragédia humana”, a de que se trata de um cria responsabilidade pe- a intenção de em Nova Lima, na reg legado Bruno Cala tragédia, os promocometer a ação. afirma a promotora inteme doloso.

Os responsáBALANÇO: 200 MORTOS cont... super notícia p.

08 12/03/2019 tores do Ministério Pútana de Belo Horizont al, já há provas sufiblico de Minas Gerais Após análise granteontem da força-tarefa veis da Vale e da empresa De acordode comparbalanço divulgado pela Defesa Civil dePauMinas ontem, suas residências no di ntesjá concluíram para incrimique mui200 pessoas morreram no rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, te das provas e dos dela Ayres Lima. que fez a auditoria assumitas pessoas não só saINVESTIGAÇÕES ro por causa da instabi r algumas pessoas: na região metropolitana da capital, e 108 seguem desaparecidas. Os trabalhos biam dos riscos de dedeprestados busca do Corpo à de Bombeiros continuam.

Ontem, um efetivo de 136 bompoimentos Até o momento, quase ram o risco”, diz a promotoSegundo o delegado Eduardo Figueiredo, já foram realizadas 59 oitivas, tendo gem B3/B4 da mina M emos elementos pa- beiros, sabamento da barradivididos em 20 frentes, avançou pela base da barragem rompida, e a gem, como força-tarefa podiam ter Tatiana Mota em pousada de M que apura 20 pessoas das duas emra.

(Com Letícia Fontes) corporação deu início às buscas com cães na área do remanso.

Com a forte sido ouvidos suspeitos, vítimas e testemunhas.

“Os interrogatórios duram até le,está temem que a mine apontar que alguns chuva que atingiu a região no fim de semana, os militares precisaram reconsagido para impedir o Moradores de São Sebastião das tempo. Não adianta colocar um praa responsabilidade pecinco horaspelo seguidas delegado um de promotor Segundo o Claras, e distrito Macacos, zo na nossa testa”, a atriz Tada disse o pagamento dos h biamdesastre. do risco e das truir drenos destruídos temporal. e são feitos sempre com um Águas delegado Bruno Caem Nova Lima, na região metropoli- tiana Mota, de 28 anos. la tragédia, os promopara que possamos retirar o máximo de informações possível”, explica.

Além sadas amanhã.

A info nsequências.

Todas bral, já há provas sufitana de Belo Horizonte, retirados de O MP informou que hoje se reuBALANÇO: 200 MORTOS para incrimisuas residências no dia 16 de feverei- nirá com a Valeem para tratar do assuntores do Ministério Púdisso, foi apreendido um vasto material, incluindo telefones, computadores, um documento do rão cientes responsabilizaINVESTIGAÇÕES nar algumas pessoas: ro por causa da instabilidade da barra- to. A mineradora não se pronunblico de Minas Gerais DVDs e CDs. Um relatório contendo as causas do colapso da barragem está Figueiredo, já foram realizadas 59 oitivas, tendo blico (MPMG). s na“Temos medida da pacul- Segundo o delegado EduardoDe elementos gem B3/B4 pela da minaDefesa Mar Azul, da Va- de ciouMinas sobre o documento. acordo com balanço divulgado ontem Civil ontem, sido ouvidos suspeitos, vítimas e testemunhas.

“Os interrogatórios duram até“Existe ra apontar já queconcluíram alguns le, temem que a mineradora suspenA Vale informou que, no dia 28 de sendo elaborado pelo MP e pela Polícia Civil. uma linha de investigação que mui“É uma situação m bilidade”.

200 pessoas morreram no rompimento da barragem dapou-Vale em Brumadinho, cinco horas seguidas e são feitos sempre com um delegado e um promotor sabiam do risco e das fevereiro, as defesas civis do Estado da o pagamento dos hotéis e de para que possamos retirar o máximo de informações possível”, explica.

Além que nos apontará com segurança as responsabilidades individuais”, afirma. tas pessoas não só saconsequências.

Todas sadas amanhã.

A informação circula e de Nova Lima autorizaram o retornão há informação “Estamos em busca reclama não ter previsãona região metropolitana da capital,emeum108 seguem desaparecidas. Os da, trabalhos tá emserão pousada de Macacos edisso, retorno para casa por parte da Vale foi apreendido um vastode material, incluindo telefones, computadores, responsabilizadocumento do Ministério Pú- no dos moradores com residências biam dos riscos de derem casas quem poderia ter DVDs e CDs. Um relatório contendo as causas do colapso da barragem está de busca do Corpo de Bombeiros continuam. de 136 bom- de alugue das na medida da culfora das Zonas de Autossalvamento. blico (MPMG). Ontem, um efetivo sendoda elaborado pelo MP e pela Polícia Civil. “Existe uma linha de investigação pabilidade”.sabamento “É uma situação muito complica- No total, 272 pessoas estão hospedabarrabeiros, divididos em 20 frentes, avançou baseSe da barragem rompida, que nos apontará com segurança as responsabilidades individuais”, afirma.

“Estamos em busca da, não hápela informação. eles liberadas em hotéis da capitalee a pousadas gem,ter como podiam ter de quem poderia de Macacos.

(Aline Diniz) rem casas de aluguel, demora um corporação deu início às buscas com cães na área do remanso. Com a forte m, Mo agido para impedir o chuva que atingiu a região no fim de semana, os militares precisaram reconsdinho, Água desastre.

Segundo o alhos truir drenos destruídos pelo temporal. omem N delegado Bruno Ca,ea tana d bral, já há provas sufiEm vez de lama, um mate- possibilita o reaproveitamento ração nas duas barragens de rejeite ração nas duas barragens de rejeipossibilita o reaproveitamento Em vez de lama, um matede água no processo. tos adianta que mantinha – uma e compactado.

No São suas r para incrimicolocar umdelas pra- se Moradores de Sebastião das tempo. Não ons- rial arenosocientes rompeu emdisse setembro de 2014 e que mantinha – uma delas se lugar de Águas barragens, pilhas distrito de No Mais porém mais Claras, de caro, Macacos, zo seguna nossa testa”, a atriz Ta-tos INVESTIGAÇÕES de água no processo. l arenoso e compactado. ro por nar algumas pessoas: rejeito seco. Uma das alternati- ro, o método que emprega filtros matou três funcionários. tiana Mota, de 28mais anos. emreservatórios Nova Lima, na região metropolirompeu em setembro de 2014 e Mais caro, porém segugar vas depara barragens, pilhas de para retirar até 90% de toda a Diretor executivo da empresa, os de reSegundo oinformou delegado Eduardo Figueiredo, já foram realizadas 59 oitivas, tendo gem B “Temos elementos paO MP queHerculano hoje se reude Belo Horizonte, Aurélio não redetana mineração, o benefiágua retirados do produtodeminerado é Marco ro, o método que emprega filtros matou três funcionários. eitosíduos seco.

Uma das alternatisido ouvidos suspeitos, vítimas e testemunhas.

“Os interrogatórios duram até o investimento na adapciamentosuas de de ferro uma opção viável em um le, tem raminério apontar que alguns nirásetor com avela Vale para tratar feito do assunresidências no dia 16 de fevereiprecisa se reinventar tação da planta desetratamento do Diretor executivo da empresa, que usa no processo, para retirar 90% de afeitos s para oságua reservatórios dequererosabiam por causado damas instabilidade da barrato. para A até mineradora nãotoda pronuncinco horas seguidas e são sempre com um delegado e um promotor da o p risco e das um sistema de filtragem evitar tragédias socioambientais minério, mas calcula que o custo endoadota sobre o tonelada documento. gem B3/B4 daomina Mar Azul, da Va-dociou Marco Aurélio Herculano não reágua produto minerado é duos derejeitos, mineração, benefipor de material processados afasta a ameaça de como a de Brumadinho, na repara que possamos retirar o máximo de informações possível”, explica.

Além sadas consequências.

Todassuspenm atéruptura de temem que aca-mineradora A Vale do informou que, no dia 28maior de estruturas comde gião metropolitana. é em cerca um de sete vezes vela o investimento feito na adapmento dele,para minério ferro uma opção viável setor foi apreendido um vasto or em um serão responsabilizao pagamento dos hotéis e deagora pou-disso, fevereiro, as defesas do Estado quando a águacivis é separada do rejei-material, incluindo telefones, computadores, pacidadeda milhões de meO método é praticado da planta de tratamento do que precisa se reinventar para elém usa no processo, mas pela Herculano Mineração.

Ae mito.

No entanto, ele avalia que otação introságua cúbicos de material – uma sadas amanhã.

A informação circula e de Nova Lima autorizaram o retorDVDs CDs. Um relatório contendo as causas do colapso da barragem está blico dasque, namuitas medida da cul-em Itabirito, na região vestimento compensa: “É um ve- do neradora, es, bomba-relógio em um documento Ministério Pú-adotou no odos moradores com residências minério, mas calcula que o custo evitar tragédias socioambientais ota um sistema de filtragem sisenorme ganho de segurança ope- Polícia Civil. “Existe uma linha de investigação zes, está próxima de áreas po- Central do Estado,sendo elaborado pelo MP e pela “É pabilidade”. tá voadas e blico (MPMG). das Zonas de Autossalvamento. racional”.

(Clarisse Souza) finalizou opee ainda tema ¬tonelada Mineradora Herculano adaptou planta para tratamento do minério após tragédia por de material processacomoe que a fora denos Brumadinho, na resgação rejeitos,mananciais afasta a–ameaça dede filtragem apontará as responsabilidades individuais”, afirma. da, nã emmuito busca “É“Estamos uma situação complica- No total, 272 pessoascom estãosegurança hospedagião metropolitana. do é cerca de sete vezes maior ptura de da, estruturas com cama. não há informação.

Se eles liberadas em hotéis da capital e pousadas rem de quem poderia ter quando a água é separada do rejeiagora é praticado cidade para de me-demoraOummétodo rem milhões casas de aluguel, de Macacos.

(Aline Diniz) os cúbicos de material – uma pela Herculano Mineração.

A mi- to. No entanto, ele avalia que o inRAMON BITENCOURT - 7.3.2019 mba-relógio que, muitas ve- neradora, em Itabirito, na região vestimento compensa: “É um s, está próxima de áreas po- Central do Estado, adotou o sis- enorme ganho de segurança ope¬ Mineradora Herculano a adas e mananciais – e ainda tema de filtragem e finalizou ope- racional”. (Clarisse Souza)

Moradores de Macacos temem despejo amanhã

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RAMON BITENCOURT - 7.3.2019

Método para garantir segurança

Em vez de lama, um mate- possibilita o reaproveitamento rial arenoso e compactado. No de água no processo. lugar de barragens, pilhas de Mais caro, porém mais segurejeito seco. Uma das alternati- ro, o método que emprega filtros vas para os reservatórios de re- para retirar até 90% de toda a síduos de mineração, o benefi- água do produto minerado é ciamento de minério de ferro uma opção viável em um setor que usa água no processo, mas que precisa se reinventar para adota um sistema de filtragem evitar tragédias socioambientais dos rejeitos, afasta a ameaça de como a de Brumadinho, na rerupturaHerculano de estruturas com giãodometropolitana. ¬ Mineradora adaptou planta paracatratamento minério após tragédia O método agora é praticado pacidade para milhões de metros cúbicos de material – uma pela Herculano Mineração. A mibomba-relógio que, muitas ve- neradora, em Itabirito, na região zes, está próxima de áreas po- Central do Estado, adotou o sisvoadas e mananciais – e ainda tema de filtragem e finalizou ope-

ração nas duas barragens de rejeitos que mantinha – uma delas se rompeu em setembro de 2014 e matou três funcionários.

Diretor executivo da empresa, Marco Aurélio Herculano não revela o investimento feito na adaptação da planta de tratamento do minério, mas calcula que o custo por tonelada de material processado é cerca de sete vezes maior quando a água é separada do rejeito. No entanto, ele avalia que o investimento compensa: “É um enorme ganho de segurança operacional”. (Clarisse Souza) ¬ Miner

que o per- conservação mortesedesaparecidosededevasafirma. depois, ele guia amunicípio vezes por mostrar água sesaúde contaminando BH noaParaopeba foidainterrompida do onde brotam quedesenvolveapecuáriadeleite, lãopelo Caranaíba, nomina vizi“as trata lhorar população e muATEUS PARREIRAS tadual deLogo Meio Ambiente (Feam), gem 1Mlocal da Córrego do Feijão, extraía ouro deParaopeba uma Bela G ano Otoni, a 118 quilômetros daMina io os insumos anos, que conhece a região como a planta Copasa, masade poço artesiano.

Edo é contrat Em bitantes cortado e triste. ra as peba estão em andamento 60 trano mato e chega-se à água cristalimuito Acabaram com o rio.” ra suasprimeirasgotas,paragarantir al do IEF etemdifícilacesso:éprecisocaminho de Caranaíba, se lembra da sidaraqualidadedaáguadocastigaCristiano taçãoambientaldesdeacatástrofe equipe até a lagoa formada pelo mais. deixam d cada vez desde tragédia em Brumadinho apital, uma parte vital do Rio Pa36 consideradas de alto risco, por emBrumadinho,naregiãometrolocaleusavaprodutosquímicosde la e Pe spor- quebalhos a produção qualidade da água. nhar cerca deriacho. um quilômetro ediante, tuação em Brumadinho. ”Tudo is- do o rio.rio “Estamos em processo deGérson, assumale semelhantes, nona mesmo na que corre tranquila e éas “totala construção apodeser da EmpresasresponsáveisporbarVale. comunidaDali em águas seOlhando de uma ponte aopeba continua viva,eaaLocalizada salvo terempotencialdedestruiromeio politana dade capital, despejado toxicidade extrema como arsênio, pal ob do Parao-ter“EsElemineração: afirma Bacia atravessar o pasto.

Mais 30 passos so que aconteceu deixa a genteJánoCentrodeCristiadispensadelicitaçãoparaassinatusanitário minéassérie agressões da ana nassistema, naque região Jeceaba. mentepotável”,conformeassegutratamentod de de de Cana do Reino, a principal guem opode curso doacumulado Paraopeba e oPOLUIÇÃO pertodaprefeitura,GérsonLuizdá morto peba estão em andamento tra- podem no mato e chega-se à água cristalimuito triste.

Acabaram com o rio.” ra do contrato com a Copasa pararo mento, ragens de rejeitos60que ambiente e trazer perdas huma12milhõesdemetroscúbicos(m3) que estar no baramea ente cristalina do afluente do São acre9deleito.Emn truturamos a atividade e entregara Itamar Teixeira Neves, de 59Cata-no Otoni, município deque 5,3de mil ha-estação amental a balhos nascente fica numa propriedade homemnascidona “roça”de uma informação poderá me-ca.“Ofornecim semelhantes, no minério mesmo na ferro que corre tranquila e é “totaldososd apara construção uma ameaçar o abastecimento de Belo nas.

Dessas, sete não tinham atesrancisco golpeado pela contamide rejeitos de de na ramento e em uma pilha acima tratada esse fim, segundo o to de m o mamos ao proprietário os insumos anos,lão que conhece ano região comoJánoCentrodeCristiaavizi-bitantes mas d cortado pelo Paraopebaeemu-Copasa, sistema, nao região “Es- mentepotável”,conformeasseguPOLUIÇÃO tratamentodeesgoto(ETE)”,explide brotam quedesenvolveapecuáriadeleite, Caranaíba, município lhorar a saúde da população “ascontrato tratat ação de metais após rompi-de Jeceaba.

Horizonteserãochamadasafornetado de estabilidade garantida por baciadoRioParaopeba,ondeseindessa estrutura.

Também naquele ofício do CBH-Rio das Velhas, fino da s sete truturamos a atividade e entregara Itamar Teixeira Neves, de 59 no Otoni, município de 5,3 mil hanal, para ca.“Ofornecimentodeáguajáéda mento da barragem da Mina Córagarantir etemdifícilacesso:éprecisocaminhomunicípio de Caranaíba, se lembra da si- daraqualidadedaáguadocastigaCristiano cer os planos de emergência e que in- conhece um auditor.

PAULO FILGUEIRAS/EM/D.A PRESS – 4/2/19 o sistema que responsável B2(2,6micame emCopasa, Itabirito pertencem mos aosere proprietário os insumos anos, a região comoasbarragens a bitantes cortado pelo Paraopeba mas deepoço artesiano.

Eàé fonte Em C estado de minas - p.

14 - é12/03/2019 oda Pa-água. egodoFeijão,emBrumadinho,na eRREIRAS nhar cerca de um quilômetro e tuação em Brumadinho. ”Tudo isdo rio.

“Estamos em processo de tadual Ambiente (Feam), formar aabastecimento situação segurança garantia, pelo de 30% da Das lhõesbarragens de m3), B2sem Auxiliar (6,4 mi- Mineração Aredes Ltda. São elas aassumao abaste rande BH. Quem vê agora asde Meiode duros do Paraoatravessar oBH, pasto. passos so que aconteceu deixa ade gente guas escuras e espessas transpor36 consideradas dea30 alto risco, dessas estruturas.

OMais pedido de in- por cinco estão município RiomildispensadelicitaçãoparaassinatuGrande segundo Copasa. lhões de no m3), Ecológica I (41 BarragemMinar(87milm3)eoDi-sanitário pesso de esnto 60 trano mato e chega-se à água cristalimuito triste.

Acabaram com o rio.” mento, ra do contrato com a Copasa para ando a lama de rejeitos de minénsáveisporbarterempotencialdedestruiromeio formações será protocolado hoje, Acima, vizinho a Nova Lima, onde DeacordocomoComitêdaBam3) e Ecológica II (104 mil m3), da “De que 02 (18 mil m3).

Porém, na lista odesde25dejaneiro,custaaacreosegue mesmo na que corre tranquila e é “totaldososdo a construção de uma estação de que podem ambiente e trazer perdas humarequerimento da Rio Comissão estáMinérios a captação da Copasa Bela cia Hidrográfica do das Velhas Nacional S/A,detambém de da Semad, essas duas estruturas já no s,itar em que“Esse trataem do mesmo maPAULO F eaba. mentepotável”,conformeassegutratamentodeesgoto(ETE)”,explicontrato POLUIÇÃO JánoCentrodeCristiaPAULO FILGUEIRAS/EM/D.A PRESS – 4/2/19 mento de Belo nas.

Dessas, sete não tinham atesParlamentar Inquérito daspelo Bar-me-Fama.ObarramentochamadoSisdas Velhas), há nãoapresentaramestabilidadegaque p parecemcomestabilidadegarantiancial.

O pior é que, a(CBH-Rio apenas setede .e entregaM ATEUSPTeixeira Pestabilidade ARREIRASNeves,tadual tadual de Meiomunicípio Ambientede(Feam), Mtado ATEUS ARREIRAS raberçário, Itamar deRio 59 ca.“Ofornecimentodeáguajáéda nal,ma parad noAmbiente Otoni, 5,3 mil hade Meio (Feam), amadasafornegarantida por uilômetros de seu ode Paragens,naCâmaradacapital,infortema de Captação de Rejeitos da nos 82 barragens no Alto das rantida por um auditor, de acordo da por um auditor. doPa36 consideradas de alto risco, poralto 36 consideradas de risco, por e Copasa, mas de poço artesiano. E é insumos anos, que conhece a região como aCoEm C bitantes cortado pelo Paraopeba aopeba já começa a sofrer duros mergência inauditor. ma oum vereador Gabriel Azevedo MundoMineraçãoestáabandonaVelhas, acima da captação da com o CBH-Rio das Velhas.

Na lisA primeira reunião de trabalho capita Empresasresponsáveisporbarterempotencialdedestruiromeio enda, com oelançamento evezes, de esEmpresasresponsáveisporbarterempotencialdedestruiromeio deinsegurança (AG Das barragens sem garantia, ragens de que podem ambiente e trazer perdas2012 humaArejeitos CPIBela inicia seus trabalhos do desde e atual atualmente é mo- de da CPI das Barragens, instaurada tério pasa de Fama, em Nova Lima. tagem mais Secretaria oto natura no(PHS). leito que segue acorragens de rejeitos que podem ambiente e trazer perdasda humaameaçar o abastecimento de Belo nas.

Dessas, sete não tinham atesO pedido de indort cinco estão no município de Rio hoje e foi criada em 11 de fevereinitorado e recebe manutenção do umo ao Lago de Três Marias, em Naquele ponto, o manancial é res- EstadodeMeioAmbienteeDesen- pelaCâmaradeBeloHorizonte,es- para e Flo- ameaçar oAcima, abastecimento de Belo Dessas, sete não Horizonteserãochamadasafornetado de nas. estabilidade garantida por tinham atesComportas fechadas: captação para otocolado ma vizinho a Nova Lima, onde elixlândia, nahoje, Região Central. após o rompimento Barrapor meio da Copasa.

A ponsável por abastecer cerca deestado, volvimento Sustentável (Semad) tá marcada para hoje, às 10 h, no maçõ deEsA cerro, os planos de emergência e in- daum auditor.

Horizonteserãochamadasafornetado de estabilidade garantida por Hoje,aprincipalnascentedoPaBH no Paraopeba foi interrompida da Comissão det está a captação da Copasa de Bela gem60%daGrandeBH.Paraseteruma da Mina planta extraía ouro de em umaMinas minaGe- Plenário Camil Caram. A CPI é pre-Belatarrec Gon sobre barramentos (AGU formar a1situação de Córrego segurança do Feijão, Das barragens sem garantia, esenaopeba,queficaemumafazenda, cerdessas os planos deOemergência e cinco in- estão umno auditor. quérito das Bardas Fama.ObarramentochamadoSistragédia Brumadinho dora estruturas. pedido de da in- situação, município de Rio a Barragem B2 Auxi-desde emBrumadinho,naregiãometroPedrã ideia gravidade daslocaleusavaprodutosquímicosde rais, somente d sidida pelo em vereador Edmar Bran-la ereal ai ganhar mais proteção, deda acorad).O formar a situação de segurança Das barragens sem garantia, PAULO FILGUEIRAS/EM/D.A PRESS – 4/2/19 ma d formações será protocolado hoje, Acima, vizinho a Nova Lima, onde dacapital,inforsa) tema de Captação de Rejeitos da o com o Instituto Estadual de Flopolitana da capital, ter despejado toxicidade extrema como arsênio, pal objet 82barragensacimadacaptaçãode liar permanece sem garantia. co, tendo como relator o vereador corren Antôdete em requerimento da Comissão está a captação da Copasa de Bela dessas estruturas.

O pedido de incinco estão no município de Rio S tadual de Meio Ambiente (Feam), abriel Azevedo Ge MundoMineraçãoestáabandonaestas(IEF),ligadoàSecretariadeEs12milhõesdemetroscúbicos(m3) estarduas acumulado nosem bar- se- IrlanMello.Entreosintegrantesdaameaças Bela Fama, o CBH-Rio das Velhasque pode Outras estruturas ment das p Parlamentar de Inquérito dasalto Bar- hoje, Fama.ObarramentochamadoSisoprieado detrabalhos Meio Ambiente eserá Desenformações protocolado Acima, vizinho a Nova Lima, onde 36 consideradas de risco, por reu seus do desde 2012 e atualmente é mode rejeitos de minério deinformações ferro ramento eeem uma pilha acimaàs margens tratada para esse fim, segundo min sa) à ragens,naCâmaradacapital,infortema na depalma Captação demão Rejeitos identificou, segundo gurançaatestadaporumprofissiopesso comissão estão osBR-040, vereadores Ga-to de ara ode feverei(mourões,aramefarpado,pregose da seda orgulha doBela tepois da rodovia é ocurioso, em requerimento da Comissão está a captação da Copasa de isporbarterempotencialdedestruiromeio do molvimentoSustentável(Semad).O 11 nitorado e recebe manutenção do Gera ma o vereador Gabriel Azevedo MundoMineraçãoestáabandonabaciadoRioParaopeba,ondeseindessa estrutura.

Também naquele ofício do CBH-Rio das Velhas, fino da cap da base de dados da Fundação Esnal de empresa especializada conse o ve brielAzevedo,BimdaAmbulância, iretor-geral da instituição, AntôComportas fechadas: captação possível para está a daParlamentar grampos) einicia monitoramos”, consouroescondidonomeiodoverde ver que o brilho da princi- do Paraopeb deeInquérito dasda Bareio Malard, podem ambiente trazer perdas humaA CPI seus trabalhos reun (PHS). do desdeFama.ObarramentochamadoSis2012Ae atualmente é monas mento Barraestado, por meio Copasa. adianta que o propriesere o sistema que é responsável município asbarragens B2(2,6micam eméItabirito epela pertencem ànão fontes dM BH no Paraopeba foi interrompida ssinatou.

Em Minas, há outros prograna propriedade. vem dele pal nascente apagado matéhoje e foiDessas, criada em 11 (mourões,aramefarpado,pregose denão fevereido nitorado e recebe do tema demanutenção Captação de da to Belo Ger rrego do ragens,naCâmaradacapital,inforFeijão, nas. sete tinham atesplanta ouro de uma mina Bela Gonçalves, Wesley Auto Escoáriode concedeu autorização para oextraía palma da mãoRejeitos e se orgulha do teàs margens da rodovia BR-040, é curioso, pois temos a Comportas fechadas: captação para pelo abastecimento deeamonitoramos”, 30% daporBem lhões desouroescondidonomeiodoverde m3), B2 Auxiliar (6,4 mi-ria orgânica Mineração Aredes Ltda.

São elas a Mais abastecem após rompimento da Barranas G estado, meio da Copasa.

A nascente, mo de ma mas nesse sentido, Bapertinho da Itacurio in natura que chega desde tragédia em Brumadinho echamento daro,área naoqual está Gabriel a incluindo grampos) conpossível ver que o brilho da princido Paraopeba e o aba o vereador Azevedo MundoMineraçãoestáabandonarai aregiãometrolocaleusavaprodutosquímicosde la e Pedrão do Depósito.

O princiasafornetado de estabilidade garantida por BH no Paraopeba foi interrompida gem 1 da Mina Córrego do Feijão, Gera planta extraía ouro de uma mina Bela Gonçalves, Wesley Auto EscoGrande BH, segundo a Copasa. lhões de m3), Ecológica I (41 mil BarragemMinar(87milm3)eoDipessoas e rigem do rio, devendo ser assinatou.

Em Minas, há outros prograna propriedade. pal nascente é apagado pela maténão vem dele.” ssenciadoRioDoce,quefoidevastadaa mar põe as mãos em concha be- em Brumadinho que das casas, e outros esta- paredão (PHS).

A auditor.

CPI inicia seus trabalhos desde tragédia do desde 2012 e atualmente éemoUn ,ncia ter despejado toxicidade extrema como arsênio, palcomércio objetivo da CPI é investigar as e inAim A um emBrumadinho,naregiãometrolocaleusavaprodutosquímicosde lanatura e Pedrão dochega Depósito.

OMais princio, na oportunidade, um termo de mas nesse sentido, incluindo a BaBem pertinho nascente, Itaria orgânica curioso érais, nota DeacordocomoComitêdaBam3) e Ecológica IIturbidez.

(104damil m3), da que 02 (18inmil m3).que Porém, na lista “De mpepartir do rompimento da Barrabe do líquido sem “O estreito,háum belecimentos.“Todooesgotodacihoje e foi criada em 11 de fevereira q oscúbicos(m3) politana da capital, ter despejado Uniã nitorado e recebe manutenção do que pode estar acumulado no barameaças que as barragens de rejeitoxicidade extrema como arsênio, pal objetivo da CPI é investigar as egurança (AGU Das barragens sem garantia, ompromisso. “Acia medida é essen- ciadoRioDoce,quefoidevastadaa marNacional põe as mãos em concha e bedas casas, comércio ecaptação outrosestruturas estaparedão que margeia Hidrográfica do Rio dasque Velhas Minérios S/A, também davai Semad, essas duas deraseg Comportas fechadas: para utras gemdoFundão,emMariana,em5 proprietário da fazenda cuida no dade dentro do Olha 12milhõesdemetroscúbicos(m3) qu pode estar acumulado nopara barameaças querio. as barragens dejá“Jogar rejei-nolixo fed ério na ramento emda uma pilha acima tratada segundo obelecimentos.“Todooesgotodacitopara de minério existentes no entorro, após opois rompimento Barraestado, por daesse Copasa.

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Em Cristiano Otoni, a Copasa

governo de Minas chegou a divulgar uma nota pedindo para ninguém usar a água bruta em qualquer finalidade, até que a situação seja normalizada.

cont...estado de minas - p. 14 - 12/03/2019

GENS AGU EXIGE PLANO

AS/EM/D.A PRESS – 4/2/19

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DE INTEGRIDADE MARCELO DA FONSECA

A Advocacia-Geral da União (AGU) defende que a mineradora Vale submeta seu programa de integridade (em que são determinadas regras e medidas para a atuação da empresa) à análise da ControladoriaGeral da União (CGU). Após reuniões com representantes do Ministério Público de Minas Gerais e com a AdvocaciaGeral do Estado de Minas Gerais, o advogado-geral da União, André Mendonça, espera que os técnicos do governo federal possam atuar para sugerir melhorias no compliance da empresa e monitorar a implantação das medidas.

“Essa é uma demanda que vamos colocar como necessárias para que a Vale busque um novo modelo de atuação para a prevenção de eventos como de Brumadinho, nos aspectos socioambientais, socioeconômicos e de gestão interna”, explicou Mendonça.

Entre as prioridades nas negociações com a mineradora estão a definição de medidas transparentes voltadas para a segurança das outras barragens espalhadas pelo país. Nos

últimos anos, os técnicos da CGU atuaram com a elaboração de projetos de integridade de várias empresas que foram condenadas em esquemas de corrupção e decidiram fazer acordos de leniência.

“Abordamos questões específicas, como a segurança das barragens e o comprometimento com o meio ambiente.

Apresentamos para a empresa alguns pontos que ela deve esclarecer para os órgãos de controle. Nos acordos de leniência esse passo está previsto na legislação. No caso da Vale esse passo não é obrigatório, mas colocamos para a direção da empresa que será importante para que ela demonstre o compromisso em fazer a coisa certa”, explicou Mendonça.

O advogado-geral de Minas Gerais, Sérgio Pessoa de Paula Castro, avaliou como essencial a atuação conjunta e integrada entre as instituições. “É fundamental na medida em que uma troca de experiências torna mais efetiva e concreta a atuação da advocacia pública como um todo na interlocução com a empresa e as demais instituições jurídicas”, disse.

10

11 O tempo – p. 18 – 12/03/2019

QUEM É O CULPADO?

Com base em depoimentos colhidos pela força tarefa que investiga o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, o Ministério Público do Estado concluiu que o desastre não foi um acidente, mas um crime.

Morreram 197 pessoas e 111 estão desaparecidas. Os depoimentos revelaram que a empresa tinha conhecimento do risco, tanto que tentou atacar o problema instalando drenos para retirar a água da barragem, a fim de evitar a liquefação do material depositado.

Desde 2017 havia indícios de

risco na estrutura. Técnicos foram pressionados a atestar a segurança da represa. A técnica utilizada, de barragem a montante, tinha sido colocada sob suspeição várias vezes antes. A última, há pouco mais de três anos, em Mariana.

Na moderna sociedade industrial, não existem acidentes. A mão do homem está presente em todas essas eventualidades a que damos esse nome. Os mais corriqueiros acontecem no tráfego de veículos, em que as responsabilidades são delimitadas com clareza.

O risco de desastre é inerente à atividade humana. Segundo o sociólogo alemão Ulrich Beck, fazemos parte de uma sociedade de risco, na qual este é parte do modelo de desenvolvimento que adotamos. O modo de produção, o

O Globo on line - Atualizado em 11/03/2019 06:50

Engenheiro que assinou laudo de estabilidade aponta ‘barbeiragem’ em Brumadinho

Consultor da alemã TÜV SÜD, contratada pela Vale para verificar segurança da barragem, considera que houve erro no uso de drenos RIO - O engenheiro Makoto Namba, consultor da alemã TÜV SÜD, responsável por atestar a estabilidade da barragem da Vale em Brumadinho (MG) no ano passado, disse à força-tarefa que investiga a tragédia que houve “barbeiragem” na instalação de drenos na estrutura, que rompeu no final de janeiro.

A tentativa de drenagem da água teria começado após a empresa tomar conhecimento de que havia risco de a estrutura de contenção sofrer o processo chamado de “liquefação”. Imagens do depoimento de Namba foram divulgadas ontem pelo “Fantástico”, da TV Globo.

Namba confirmou a irregularidade após ser questionado por investigadores sobre a menção ao termo “barbeiragem”, na utilização dos drenos horizontais profundos (conhecidos pela sigla DHPs) .

No depoimento, Namba também sustentou que a assinatura do laudo de estabilidade foi um “ato técnico” realizado sob “pressão sutil” por parte de executivos da Vale, entre eles Alexandre Campanha, gerente da com-

estilo de vida implicam o perigo e o dano.

Num desastre das dimensões de Brumadinho, a sociedade reclama culpados, quer que sejam definidas as responsabilidades. Estas estão diluídas entre o governo, a empresa, seus dirigentes e os funcionários diretamente envolvidos com a segurança do trabalho.

Que não foi acidente se sabe desde o início. A sociedade está estruturada de uma forma que produz ameaças que eventualmente saem de controle. Todo esforço deve ser feito no sentido de reduzir danos, abolindo as tecnologias que ofereçam menos segurança.

Por meio dos movimentos sociais, a sociedade precisa participar das decisões que dizem respeito a sua sobrevivência.

panhia. Em relação aos drenos, outro consultor da TÜV SÜD, Arsênio Negro Júnior, afirmou que são “uma coisa temerária”, uma vez que configuram intrusões que podem induzir rompimentos. A instalação só foi interrompida em junho de 2018, quando uma infiltração foi verificada.

— Eles se assustaram em um desses eventos (de infiltração)... por sorte. E foi isso que eles quiseram abandonar — contou o consultor.

Pressão corporativa Ainda segundo o “Fantástico”, o Ministério Público considera que houve uma pressão corporativa da Vale em relação à TÜV SÜD para que o laudo de estabilidade fosse assinado em setembro de 2018.

— Nós temos elementos até o momento que apontam para uma pressão corporativa por parte da Vale em relação a consultores externos para que eles adotassem determinadas posturas que fossem de interesse da empresa — afirmou o promotor William Coelho, do MP de Minas Gerais.

A Vale informou que uma vistoria feita na barragem dois dias antes da tragédia nçao detectou qualquer risco de rompiemento e disse ainda que todas as intervenções no local foram medidas normais de segurança. A mineradora ressaltou que nenhum depoimento de funcionário da empresa indica conhecimento prévio de risco de ruptura.

A defesa de Makoto Namba afirmou que o consultor teve elementos técnicos suficientes para atestar a estabilidade da barragem e que foi questionado pela Vale somente no que se referia ao prazo da assinatura do laudo.

O advogado de Alexandre Campanha afirmou que todos os informes que recebeu atestavam a segurança da estrutura.

12 Bahia Noticias - Samuel Celestino – on line Segunda, 11 de Março de 2019 - 11:40

CNJ vai acompanhar ações de desastres em Brumadinho, Mariana, Unaí e na Boate Kiss

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai mapear os processos judiciais que envolvem os desastres ocorridos em Mariana, em Brumadinho, o incêndio da Boate Kiss e a Chacina de Unaí. O objetivo é consolidar dados para que se tenha uma visão global das decisões proferidas pelo Poder Judiciário, reunindo as Justiças Federal, Estadual e do Trabalho.

O trabalho será apresentado ao Observatório Nacional sobre Questões Ambientais, Econômicas e Sociais de Alta Complexidade, Grande Impacto e Repercussão, que visa reunir esforços do sistema de Justiça para contribuir com a razoável duração dos processos judiciais em tramitação sobre esses casos. A ideia consiste em ouvir os Tribunais, Juízes, servidores e representantes do Sistema de Justiça dos Estados de envolvidos em busca de soluções céleres e efetivas em favor dos atingidos. Brumadinho, Mariana, Unaí e a Boate Kiss serão os primeiros casos analisados pelo grupo, que envolve, além do CNJ, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

Em reunião realizada em fevereiro, na sede do CNMP, em Brasília, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ, ministro Dias Toffoli, explicou que o Observatório deve apontar sugestões de soluções para as autoridades competentes que atuam em cada questão de alta complexidade. “É uma oportunidade clara de mostrar que nossa competência é coordenar, do ponto de vista da orientação, para que sejam produzidas respostas rápidas e justas”, falou.

O Observatório trabalhará também para recomendar o desenvolvimento de um painel de especialistas independentes para atuar como consultores dos responsáveis por cada questão de alta complexidade. Nessa linha, está prevista a criação de uma sala de situação para congregar as autoridades atuantes em cada caso. O Observatório definiu que as prioridades do grupo são a catástrofe de Brumadinho, a tragédia ambiental de Mariana (maior desastre ambiental do país, ocorrido em 2015), o incêndio na Boate Kiss (na cidade gaúcha de Santa Maria, em 2013, que deixou 234 mortos e 633

feridos) e a Chacina de Unaí (assassinato de fiscais do Ministério do Trabalho no município mineiro de Unaí, em 2004).

G1 Zona da Mata - 11/03/2019 19h24

Ministério Público firma parceria com UFV e PM para elaboração de projetos ambientais na Bacia do Rio Doce Termo foi assinado no dia 27 de fevereiro em solenidade na UFV.

Por Caroline Delgado, O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) firmou um Termo de Cooperação Técnica (TCT) com a Universidade Federal de Viçosa (UFV) e a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) para o acompanhamento e apoio a projetos ambientas e desenvolvimento de pesquisas nas regiões da Zona da Mata e da Bacia do Rio Doce.

A confirmação da proposta foi assinada no dia 27 de fevereiro em solenidade na UFV. O objetivo da ação é consolidar uma atuação preventiva frente ao desenvolvimento de atividades que causem impacto negativo ao meio ambiente, além de promover atividades e campanhas de divulgação, assim como da legislação e de conteúdos de educação ambiental.

Ainda não foi divulgada data para inscrições e início do projeto.

O G1 entrou em contato com a Universidade e com a PMMG e aguarda pronunciamento sobre o assunto para demais informações.

Funcionamento De acordo com o MPMG, os participantes deverão atender demandas de pesquisas na área ambiental, elaborar projetos com o objetivo de captar recursos para viabilização das pesquisas, e disponibilizar serviços de consultorias na elaboração e acompanhamento de projetos ambientais para revitalização dos rios integrantes da Bacia do Rio Paraíba do Sul. Os integrantes devem fornecer ao MPMG apoio técnico e científico para apurar danos ambientais ocorridos nas Bacias dos Rios Paraíba do Sul e Doce. Além de representações e informações sobre riscos e danos ambientais constatados.

13 Isto e on line - 11/03/19 - 20h53

Tragédia em Brumadinho poderia ter sido evitada, afirma MP de Minas Gerais

Estadão Conteúdo A promotora de Justiça do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG), Paula Ayres Lima, disse hoje que a força tarefa que investiga o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, ocorrido no fim de janeiro, já tem convicção de que a tragédia poderia ter sido evitada. Em entrevista realizada em Belo Horizonte, na tarde desta segunda-feira, ela afirmou que já há convicção entre os vários órgãos que participam das apurações de que foi um crime doloso, já que havia conhecimento desde 2017 sobre a situação da barragem e nada foi feito.

“Nenhuma providência prática foi tomada. Nem o Plano de Ação Emergencial, que não teria evitado o rompimento, mas teria evitado a catástrofe humana, foi adotado”, disse, lembrando que há informações sobre uma tentativa de se resolver o problema, mas que não deu certo e foi abandonada.

“Tudo indica que eles teriam que parar a produção e ficou-se sempre buscando uma solução que evitasse parar a operação”, completou.

Segundo a promotora, cerca de 18 pessoas estão sendo investigadas, mas a Força-Tarefa não iniciou ainda a tipificação de todos os crimes associados ao rompimento da estrutura. O presidente afastado da companhia, Fábio Schvartsman, também não foi ouvido ainda. “Essa investigação é um quebra-cabeça de milhões de peças e todas as peças têm se mostrado importantes. Há um conjunto de provas que está permitindo que a gente já faça algumas conclusões”, disse, frisando que a tipificação legal pode levar o grupo a apontar crimes contra a fauna, a flora, além das mortes.

Para a promotora, não se pode atribuir a culpa à empresa. “A Vale é uma

pessoa jurídica. O que a gente vê é que os funcionários que lidavam ali no dia a dia, principalmente aqueles que tiveram mandado de busca e apreensão, não fizeram nada”, completou. “É mais que omissão isso. É uma omissão muito sabida. Eles tinham consciência que existia um risco”, disse. Procurada, a Vale ainda não se pronunciou sobre o conteúdo da entrevista.

Fernando Frazão/Agência Brasil

EBC on line - Publicado em 11/03/2019 - 19:50

Justiça

Governo quer que Vale submeta programa de integridade à CGU Empresa precisa melhorar prevenção de acidentes, diz advogado da União

Por Gilberto Costa - Repórter da Agência Brasil Brasília O governo federal quer que a mineradora Vale submeta seu programa de integridade para revisão e validação da Controladoria-Geral da União (CGU). Conforme dados da Defesa Civil, a Vale é responsável pela morte de 197 pessoas e pelo desaparecimento de 111 em consequência do rompimento de uma barragem de contenção de rejeitos da mineradora no dia 25 de janeiro em Brumadinho, Minas Gerais.

“Esta é uma demanda que vamos colocar como necessária para que a Vale busque um novo paradigma de atuação para prevenção de eventos como Brumadinho, tanto no aspecto socioambiental quanto no aspecto socioeconômico, mas também de sua gestão interna”, disse o advogado-geral da União, André Luiz Mendonça. Ele participou nesta segunda-feira (11), em Belo Horizonte, de reunião com representantes da Advocacia-Geral de Minas Gerais e do Ministério Público estadual para tratar da situação de Brumadinho, da assistência às vítimas e às famílias e do comprometimento da

Vale.

A responsabilização administrativa e civil de empresas pela prática de atos contra a administração pública está prevista na Lei nº 12.846/2013. À CGU compete estabelecer procedimentos para estruturação, execução e monitoramento de programas de integridade (compliance) em ministérios, autarquias e fundações públicas, órgãos da administração direta e indireta do governo federal. De acordo com Mendonça, o programa de integridade da mineradora deveria ser submetido ”ao monitoramento de uma auditoria independente, a ser custeada pela própria Vale”. Segundo o advogado-geral, os resultados aferidos pelo monitoramento deveriam ser entregues “às autoridades competentes, para que a Vale tenha uma gestão corporativa monitorada, íntegra e submetida a um programa sério de compliance”.

Outro lado A Agência Brasil solicitou, por escrito e por telefone, o posicionamento da empresa sobre a intenção do governo, mas, até o fechamento desta matéria, não obteve resposta.

Desde a semana passada, a mineradora Vale tem novo diretor-presidente. o ex- diretor-executivo de Metais Básicos da empresa, Assumiu, Eduardo de Salles Bartolomeo, que assumiu o cargo interinamente, em substituição a Fabio Schvartsman, que pediu afastamento temporário junto com mais três diretores após recomendação do Ministério Público Federal, do Ministério Público do Estado de Minas Gerais, da Polícia Federal e da Polícia Civil de Minas Gerais.

A Vale é uma das maiores mineradoras do mundo, com atividades em 14 estados brasileiros e presença nos cinco continentes do planeta. Em 2015, uma barragem de rejeitos da Samarco Mineração S.A, subsidiária da Vale em sociedade com a empresa anglo-australiana BHP Billiton, rompeu-se perto da cidade de Mariana, também em Minas, e despejou 62 milhões de metros cúbicos de lama com rejeitos até a foz do Rio Doce no litoral do Espírito Santo.

O acidente matou 19 pessoas e deixou centenas de desabrigados.

14 MG2 — Belo Horizonte - 11/03/2019 20h37 Atualizado há 11 horas

Prefeitura fecha escola e creche em área de risco de barragem em Congonhas, em MG

CSN Mineração alega que barragem Casa de Pedra não tem risco de se romper.

A prefeitura de Congonhas, na Região Central de Minas, decidiu fechar temporariamente uma creche e uma escola localizadas perto de uma barragem de rejeitos da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).

Moradores da cidade ficaram mais apreensivos depois do desastre da Vale, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

A creche com 130 crianças de seis meses a 3 anos de idade ainda não abriu as portas neste ano. A justificativa da Prefeitura de Congonhas é a insegurança das famílias em relação a barragem casa de pedra.

A poucos metros da creche, a escola municipal também está fechada. A Secretaria de Educação transferiu os 120 alunos para outras escolas.

Apesar de apreensivos, os moradores reclamam dos transtornos e afirmam não terem transporte para as novas escolas.

A barragem Casa de Pedra, da CSN, teve as operações suspensas no fim de janeiro. Em outubro de 2017, um parecer do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) apontou risco de rompimento. Na época, foi determinado que a empresa tomasse uma série de medidas para sanar os danos. As determinações foram cumpridas, segundo o MP. De acordo com a promotoria de justiça, uma nova perícia foi solicitada antes da tragédia de Brumadinho.

O resultado ainda não saiu.

Muitos moradores são vizinhos da barragem. Segundo a Prefeitura, em caso de rompimento, além das escolas, cerca de 350 casas seriam atingidas quase que imediatamente, um risco para 1.500 pessoas.

“Eu acredito que a empresa deveria tirar a população dos bairros e tomar alguma medida preventiva rápida”, afirmou o motorista José Geraldo Martins Oliveira, morador da região.

A assessoria de imprensa da CSN Mineração informou que a barragem Casa de Pedra, que tem método de construção a jusante, é segura e que a população de Congonhas pode ficar tranquila. A empresa disse

que até o fim deste ano estará processando 100% do minério a seco. Mas não informou se vai desativar a barragem, em Congonhas.

O MPMG disse que vai se reunir com a CSN ainda nesta semana para discutir a questão das aulas na escola e na creche.

A Agência Nacional de Mineração (ANM) informou que vai fazer uma vistoria no local.

R7.com,br - 11/03/2019 - 16h54 (Atualizado em 11/03/2019 - 17h00)

Mais 34 moradores desalojados por barragem vão para casas provisórias

Ao todo, 61 das cerca de 200 pessoas afetadas por plano de evacuação na represa de Serra Azul, em Itatiaiuçu (MG), foram realocadas temporariamente Lucas Pavanelli, do R7, com Sophia Tibúrcio, da Record TV Minas Rejane Moreira / Record TV Mais 34 pessoas desalojadas devido ao risco de rompimento da barragem de Serra Azul, em Itatiaiuçu, na Grande BH, mudaram para moradias temporárias.

Com isso, chegou a 61 o número de moradores realojados pela empresa ArcelorMittal, responsável pela barragem, desde a última sexta-feira (8), quando completou um mês desde que a companhia iniciou o plano de evacuação no local.

A realocação para moradias provisórias, que tem prazo para ser concluída até o início do mês que vem, consta do Termo de Acordo Preliminar (TAP) firmado entre a empresa, o Ministério Público Federal e o Ministério Público de Minas Gerais e obedece a critérios que dão prioridade a famílias com pessoas idosas e crianças.

Plano de evacuação

Na madrugada do dia 8 de fevereiro, cerca de 200 moradores do bairro de Pinheiros, em Itatiaiuçu, foram retirados de suas casas por uma força-tarefa formada pela Defesa Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros após decisão da ArcelorMittal. A empresa informou que decidiu iniciar o plano de evacuação relativo à barragem de rejeitos, cujo nível de risco da represa Serra Azul passou de 1 para 2. A barragem fica localizada a apenas 5 km de distância da barragem, que tem 5,2 metros cúbicos de rejeitos e 90 metros de altura.

15 A Folha afirma ter obtidos documentos que “mostram um cenário diverso - um esforço jurídico para manter a candidata laranja”, conforme destaca a matéria deste sábado.

A reportagem da Folha de S.Paulo descreve uma série de recursos, certidões e contestações feitas pelos advogados do PSL Ministro do turismo, Marcelo para tentar legitimar a candidatuÁlvaro Antônio, é acusado ter ra de Zileide de Oliveira. Regischamado candidata para ser tra posicionamentos das partes e laranja destaca que, desde o início de fevereiro tem mostrado a existência Valter Camapanato/ABr O PSL de Minas, comandado de candidaturas laranjas pelo PSL em 2018 pelo atual ministro do de Minas com uso de verbas púTurismo, Marcelo Álvaro Antô- blicas.

nio, recorreu ao Tribunal Superior Questionado na sexta (8) soEleitoral (TSE) para tentar validar a candidatura de Zuleide de Oli- bre a permanência do ministro veira. A informação está na edição Marcelo Álvaro Antônio no Mideste sábado da Folha de S.Paulo. nistério do Turismo, o presidente Jair Bolsonaro se esquivou de

Essa semana, a Folha revelou comentar o assunto: “Deixa as inuma acusação de Zuleide, na qual vestigações continuarem”, disse.

ela acusa o ministro de chamá-la Outras candidatas do PSL mipessoalmente para ser candidataneiro já são investigadas pela PF e -laranja na eleição do ano passado, com o compromisso de devol- pelo MP. As investigações apuram ver parte do valor recebido para denúncias de devolução a assessofazer campanha ao PSL. O minis- res de Marcelo Álvaro Antônio do tro negou a acusação e disse que dinheiro enviado a elas pelo parZuleide “mente descaradamente”. tido.

O caso vai ser investigado pelo Ministério Público Eleitoral e pela DESAFIOS DO NOVO GOVERNO Polícia Federal.

Zuleide, contudo, teve o pedido de registro indeferido pela Justiça Eleitoral devido a uma condenação, em 2016, por uma briga.

Segundo a reportagem, o ministro Auxiliares diretos do presidente afirmou que Zuleide omitiu da le- afirmam que denúncias contra genda essa condenação e que, ao Álvaro Antônio podem desgastar saber da condenação, o PSL não governo repassou dinheiro algum a ela.

JULIA LINDNER

Midia News - 10.03.2019 | 15h32

INVESTIGADO

PSL de MG recorreu até ao TSE para validar candidatura de laranja

Pressionado, Bolsonaro rejeita exonerar ministro do Turismo

E TÂNIA MONTEIRO As denúncias envolvendo o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, iniciaram uma queda de braço no governo. De um lado, o presidente Jair Bolsonaro, que resiste a afastá-lo, e, de outro, auxiliares diretos, incluindo os militares, que desde a época da transição não defendiam o nome de Álvaro Antônio para o cargo. O pente-fino dos militares identificou que o ministro poderia dar dor de cabeça para o presidente antes mesmo de ele ser nomeado, mas a escolha atendeu a apelo do PSL, sigla do presidente.

A Polícia Federal e o Ministério Público investigam a suspeita de uso de candidaturas laranjas em Minas Gerais. Em depoimento, pelo menos uma delas relatou que recebeu do então candidato a deputado federal um pedido para que devolvesse parte dos valores recebidos do fundo eleitoral. Outras quatro mulheres também procuraram os investigadores pedindo para prestar depoimento nesse mesmo sentido.

Interlocutores diretos do presidente se preocupam com um desgaste prolongado com o surgimento de mais denúncias contra o ministro.

Ao ser questionado nesta sexta-feira, 8, por jornalistas sobre se o caso não estaria gerando constrangimentos ao governo, Bolsonaro respondeu: “Deixa as investigações continuarem”. Em seguida, o presidente encerrou a rápida coletiva de imprensa, concedida após cerimônia na qual seis embaixadores entregaram as credenciais ao Planalto.

16 cONT.... Midia News - 10.03.2019 | 15h32

No fim da tarde, o porta-voz do governo, Otávio do Rêgo Barros, também ao ser questionado pela imprensa, repetiu o chefe.

“Ficou claro que o presidente aguarda o desenrolar dos fatos na Justiça”, disse. O porta-voz informou ainda que Bolsonaro e Álvaro Antonio não conversaram nesta sexta sobre o assunto.

“Hoje (sexta) pela manhã comentamos (o episódio) e ele não tinha contato estabelecido face to face.”

A entrada de Álvaro Antônio no governo foi considerada uma cartada do PSL, que colocou seu nome “goela abaixo” do presidente e dos militares.

Na ocasião, o empresário Gilson Machado estava cotado para assumir a pasta, por ser, segundo auxiliares do Planalto, um nome técnico que ajudaria o setor, principalmente no Nordeste.

Seu nome era dado como certo, mas Bolsonaro acabou escolhendo Álvaro. Na época, o escolhido disse que sua nomeação não contemplava nenhum partido ou Estado, mas que havia sido indicado pela Frente Parlamentar em Defesa do Turismo, da qual faz parte.

A suspeita de uso de candidaturas laranjas pelo PSL, em que Álvaro Antonio aparece como figura central, é alvo de investigações da Polícia Federal e do Ministério Público, que estão na fase de coleta de depoimentos.

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, já afir-

mou que, caso fique comprovado dentro do governo.

O presidente disse que tal que o ministro cometeu irregulamovimento envolvendo um de ridades, ele será demitido. seus ministros cria constrangi O titular do Turismo nega mento, mas que é preciso “deias acusações. Ele afirma que as xar as investigações continuacandidatas “mentem” quando rem”. Na semana passada, o chedizem que ele ou sua assessoria fe da pasta do Turismo desistiu propuseram durante a campanha de um recurso contra decisão do que elas devolvessem dinheiro ministro Luiz Fux, do Supremo do fundo eleitoral.

Tribunal Federal, que rejeitou a remessa para o Supremo de inA lei eleitoral obriga os par- vestigação do Ministério Público tidos a destinarem um porcentual Eleitoral em Minas Gerais para dos recursos para as candidatas. apurar eventuais irregularidades O objetivo é aumentar a partici- na distribuição de fundos públicos para candidaturas do PSL pação delas na política. dentro do estado.

Em nota, a defesa do minis Por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2018 tro do Turismo informou que o os partidos deveriam repassar recurso havia sido feito por “depelo menos 30% dos recursos cisão unilateral e sem a anuência para as candidaturas femininas. ou concordância” do ministro, As apurações da Polícia Federal com o objetivo de cumprir os estão concentradas em Pernam- prazos processuais. Segundo a buco e em Minas Gerais, onde a defesa, a desistência atende a Justiça Eleitoral autorizou as in- uma determinação do ministro.

O ministro, que foi presidenvestigações. te do PSL mineiro e deputado dci.com.br - Publicado em federal mais votado no Estado, 11/03/19 às 05:00 teria patrocinado um esquema Ministérios de candidaturas laranjas, todas abastecidas com recursos públicos recebidos pelo PSL. Sobre o tema, a deputada estadual da mesma legenda Janaína Paschoal defendeu que o ministro deixe o cargo devido às suspeitas. “Entendo que ele já Da Redação e Agências • deveria ter sido afastado. O ministro tem todo direito de se deSão Paulo Depois de se esquivar de fender, mas a manutenção dele uma pergunta envolvendo o mi- no Ministério está compromenistro do Turismo, Marcelo Ál- tendo todo o governo”, disse.

“Não quero antecipar culpa, varo Antônio, e o suposto caso mas é impossível negar a consisde candidaturas laranja no PSL, Jair Bolsonaro alimentou o cli- tência dos depoimentos das muma de constrangimento e tensão lheres”, finalizou.

Tensão no Planalto sobe com suspeita de ‘laranjal’

17 Fonte brasil.elpais.com - 06:16 12 março 2019

O perverso jogo de lançar candidatas de fachada para desviar verba pública

‘Ministro do Turismo já deveria ter sido afastado’, diz Janaína Paschoal. ‘Ministro do Turismo já deveria ter sido afastado’, diz Janaína Paschoal © EVARISTO SA (AFP) Bolsonaro em Brasília.

O Brasil já teve uma mulher na Presidência da República, e há duas décadas vigora uma lei de cotas para incentivar a eleição de deputadas, mas apesar disso sua presença no Congresso aumentou menos de 10 pontos percentuais desde então. Hoje elas ocupam apenas 15% dos assentos na Câmara dos Deputados, a lanterna nesse ranking na América Latina. E isso apesar de a lei determinar que um terço dos recursos de campanha seja destinado a candidaturas femininas. As suspeitas que salpicam o partido do presidente Jair Bolsonaro e outras siglas dão uma pista de por que essa norma não se traduz em mais parlamentares mulheres. O ultradireitista Partido Social Liberal (PSL), de Bolsonaro, teria organizado um sistema de candidaturas femininas fraudulentas para desviar para seus cofres a maior parte dos recursos públicos do fundo partidário, segundo uma investigação do jornal Folha de S.Paulo. Em ao menos dois Estados, Minas Gerais e Pernambuco, o Ministério Público já investiga os casos.

O ‘laranjal feminino’ em números: pesquisa inédita mostra que partidos usaram mais candidaturas laranjas em 2018 Embora as suspeitas se centrem por enquanto num punhado de candidaturas do PSL em Minas e em 60 aspirantes de quatro pequenos partidos em São Paulo, há indícios de que as candidaturas laranjas de mulheres para obter recursos do fundo partidário são um fenômeno bem mais difundido. Cerca de 35% das mulheres que concorreram nas últimas eleições legislativas, em outubro passado, tiveram menos de 320 votos – sim, menos de 320 em um país de 209 milhões de habitantes e voto obrigatório –, segundo uma pesquisa feita por acadêmicos do University College de Londres e da universidade James Madison, dos EUA, e publicada no Brasil pela BBC. Tudo indica que nem sequer fizeram campanha. As pesquisadoras Malu Gatto e Kristin Wyllie sustentam que essas candidaturas não só burlam a lei de cotas em vigor como também servem para que os candidatos homens recebam mais recursos eleitorais.

Ministro do Turismo desiste de pedido por foro privilegiado no STF O escândalo dessas candidaturas laranja já custou o cargo ao ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gustavo Bebbiano, que foi o chefe da campanha que, para surpresa de quase todos, levou Bolsonaro à Presidência. O presidente perdeu um ministro apenas 48 dias depois da posse. Agora, acumulam-se acusações, investigadas pela Polícia Federal e o Ministério Público mineiro, contra o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antonio. Uma das pré-candidatas do PSL a deputada estadual, Zuleide Oliveira, de 41 anos, relatou que Antonio lhe propôs pessoalmente que ela se candidatasse, com o compromisso de

repassar ao PSL uma parte do dinheiro público que recebesse.

“Ele me disse: ‘Eu te dou 60.0000 reais, e você nos dá 45.000 reais. Pode ficar com 15.000 para a campanha. O material corre por nossa conta, são 80.000 reais em material.” O ministro disse à Folha que não se recorda da reunião com essa mulher.

Justiça eleitoral investiga candidatas laranjas em cota feminina “Joias raras” Qualquer celebração deve vir acompanhada de propostas e que respeitemos o feeling da mulher. Infelizmente não depende só de mim para que muitas das pautas já conhecidas avancem.

De tudo faremos que estas jóias raras ao fim dos próximos 4 anos possam se sentir mais representadas. pic.twitter.com/DeebaAKHBU — Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) March 8, 2019 O próprio presidente se referiu às políticas brasileiras na sexta-feira passada, Dia da Mulher, como “joias raras” num tuíte matutino em que lamentava que o avanço das propostas não dependa só dele. Horas depois, no ato oficial em alusão à data no Palácio do Planalto, mencionou algo que efetivamente está ao seu alcance: a composição do gabinete. O populista afirmou que “pela primeira vez, o número de ministros e ministras está equilibrado em nosso Governo. Temos 22 ministérios, 20 homens e 2 mulheres. Mas cada uma delas vale por dez homens”, disse, em referência às titulares da Agricultura, Tereza Cristina Dias, ex-expoente da bancada ruralista na Câmara dos Deputados, e da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, uma advogada e pastora evangélica que estreou pedindo que os meninos vestissem roupas azuis, e as meninas, rosa.

Rennes aproveita Arsenal com dez para virar e abrir vantagem na Liga Europa O Rennes aproveitou a expulsão de Sokratis para conseguir a virada sobre o Arsenal e vencer por 3 a 1 , na França, se aproximando de vaga nas quartas de final da Liga Europa. Em Londres, os Gunners terão de vencer por 2 a 0 para reverterem o quadro. Os franceses jogam pelo empate e podem até perder por um gol de diferença. Arsenal começa bem, mas se complica com dez Logo no início do jogo, o Arsenal acabou com a empolgação dos donos da casa em um lance de certa forma um pouco confuso. Iwobi recebeu na canhota de Nacho Monreal e, depois de ter se atrapalhado um pouco, mandou um chute que mais pareceu um passe.

A candidatura de Zuleide Oliveira acabou sendo cancelada pelo TRE porque ela havia sido condenada por agredir outra mulher, mas outras candidatas foram confirmadas e seus nomes apareceram na urna eletrônica. As quatro que estão na origem da investigação jornalística somaram menos de 2.000 votos, apesar de terem recebido cerca de 280.000 reais em recursos públicos, parte dos quais foi parar nas mãos de empresas próximas ao ministro agora sob suspeita.

Apesar de ter tido uma mulher presidenta (Dilma Rousseff), várias candidatas ao Planalto e outras à frente de partidos de relevância nacional, como atualmente Gleisi Hoffmann (PT), a política brasileira ainda é muito masculina. Quando as cotas para as candidatas começaram, em 1998, as mulheres ocupavam apenas 5% dos assentos. Atualmente são 15%, o que é um recorde histórico, mas coloca o país apenas na 133ª posição mundial, empatado com o Bahrein e o Paraguai.

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Câmara de BH. Vereadores mantiveram veto do|Política prefeito a pr

Venda animais Venda de animaisde segue livre

o tempo - p. 04 - 12/03/2019

Câmara de BH. Vereadores mantiveram veto do prefeito a projeto que limitava a comercialização em lojas

DOUGLAS MAGNO – 14.11.2018

Executivo havia considerado o texto da proposta como inconstitucional ¬ LUCAS HENRIQUE GOMES ¬ Em sessão curta, com votação de apenas três vetos na tarde de ontem, a Câmara Municipal de Belo Horizonte decidiu manter um veto do prefeito Alexandre Kalil (PHS) a um projeto que buscava limitar a venda de animais domésticos na cidade. Eram necessários 21 votos para derrubar a decisão do prefeito, mas apenas oito vereadores foram contrários ao veto.

O projeto 253/2017, do então vereador Osvaldo Lopes, hoje deputado estadual, indicava que a comercialização de animais domésticos só poderia ser realizada por canis, gatis, criadouros ou estabelecimentos regularmente estabelecidos e registrados no órgão competente. Além do mais, os estabelecimentos deveriam apresentar o histórico de vacinas, atestado sanitário emitido por médico veterinário sobre a condição de saúde do animal e declaração de sua condição de reprodutor ou de esterilidade, decorrente de procedimento cirúrgico ou de outro método aceito, além do certificado de identificação do animal.

Caso a proposta virasse lei, não haveria venda de animais no Mercado Municipal de Belo Horizonte, além de outros estabelecimentos do mesmo segmento, além de pet shops e clínicas veterinárias, por exemplo.

Ao encaminhar o veto à

Câmara, Alexandre Kalil Câmara, Alexandre Kalil apontou que a Procuradoria Geral do Município e a Secreapontou que a Procuradoria taria Municipal de Política Geral do Município e a SecreUrbana consideraram o projeto inconstitucional. “A Protaria Municipal de Política curadoria destacou a existênUrbana consideraram o procia de vício de iniciativa, uma vez que os comandos da jeto inconstitucional. “A Proproposição de lei adentram curadoria destacou a existênem matéria afeta exclusivamente ao chefe doLUCAS Poder Execia de vício de iniciativa, HENRIQUE GOMES cutivo”, diz o documento. uma vez que os comandos da Em sessão O projeto indicava ainda curta, com voa autorização para a criação tação de apenas três vetos proposição de lei adentram do Sistema de Identificação em matéria afeta exclusivana tarde Animal do Município de de Be- ontem, a Câmalo Horizontera (SiamBH), desMunicipal de Belo Hori- mente ao chefe do Poder Exetinado à regulamentação do manter um cutivo”, diz o documento. comércio dezonte animais decidiu no tocante ao atendimento aos O projeto indicava ainda veto do prefeito Alexandre princípios de bem-estar ania autorização para a criação Kalil da (PHS) mal e de resguardo segu- a um projeto rança pública.

Essabuscava foi outra limitar a vendo Sistema de Identificação que razão para o veto do prefeiAnimal do Município de Beda de animais domésticos to, que destacou a irregularidade do artigo por interferir Eram necessálo Horizonte (SiamBH), desna cidade. diretamente na estrutura Liberado. Venda de animais em locais como o Mercado Central é alvo de polêmica, mas continua permitida após veto de prefeito ser mantido rios 21 votos para derrubar tinado à regulamentação do KAROLINE BARRETO/CMBH das secretarias municipais. que Romeu Zema teO deputado estadual Os-do mos comércio de animais no toa decisão prefeito, mas valdo Lopes esteve na Câma- nha um olhar diferente para Lamento cante ao atendimento aos apenas oito vereadores a causa”, disse. fora Municipal para acompaO nhar a votação. alegou “É uma base que, princípios de bem-estar aniramElecontrários aoex-vereador veto. disse não que seria difícil derrubar o entender a proibição do Exedetém o maior numero mal e de resguardo da seguprojeto 253/2017, em relaçãodo ao projeto. veto devido ao O grande nú- cutivo de vereadores na Casa.

“Estive com o prefeito, levei mero de parlamentares que então vereador Osvaldo Lo- rança pública. Essa foi outra Seria impossível esses integram a base de governo. um vídeo do mercado de Cuvereadores da base razão para o veto do prefeipes, hojededeputado ritiba, onde jáestaé lei a proibi“A gente tem esperança derrubarem o veto do lá que destacou a irregularique pelo menos no Estado a ção da venda. O comércioto, dual, indicava que a comerprefeito Alexandre gente consiga aprovar este não diminuiu em nada, audade do artigo por interferir animais docada vez mais o níprojeto, quecialização já foi protocola- dementou Kalil. Alguns do na Assembleia. Espera- vel de visitantes pelo fato de vereadores se em locais como o M diretamente na estrutura mésticos só poderia ser reaLiberado.

Venda de animais chegar lá e não ver animais esconderam, optaram das secretarias municipais. lizada por canis, gatis, expostos de criamaneira tão por não votar em cruel e covarde em gaiolas O deputado estadual Os- mos que Romeu douros ou estabelecimenZema relação ao veto.teApesar pequenas”, declarou. estarem na Casa, valdo Lopes esteve na Câma- nha um olhar de regularmente estabeleciApesar de vetar o projeto, diferente para Rapidez. Otos plenário da não quiseram se Alexandre Kalil ressaltou, Câmara trabalhou medos eporregistrados no órgão ra Municipal para acompa- a causa”, disse. por meio do documento, que nos de 40 minutos para indispor.” nhar a votação. Ele alegou as razõesdo do mais, veto “não têm competente.

Além O ex-vereador disse não votar os projetos.

Após como objetivo discutir a relevotarem três vetos, foi Osvaldo Lopes os estabelecimentos deve- que seria difícil derrubar o entender a proibição do Exevância do tema, que envolve pedido vista sobre uma AUTOR DO PROJETO, tantooquestões éticas contra veto devido ao grande nú- cutivo em relação riam apresentar histórico proibição do prefeito, o ao projeto.

APÓS NOVE VEREADORES abusos de animais quanto que encerrou a sessão.

OPTAREM POR NÃO mero de parlamentares que de vacinas, atestado sanitá“Estive com o prefeito, levei questões de saúde pública”.

Apenas oito vereadores da Câmara BH se manifestaram contra o veto VOTAR O TEMA

Executivo havia considerado o texto da proposta como inconstitucional ¬

Votação

rio emitido por médico vete- integram a base de governo. um vídeo do mercado de Curinário sobre a condição de “A gente tem esperança de ritiba, onde já é lei a proibisaúde do animal e declara- que pelo menos no Estado a ção da venda. O comércio lá Postura. Agora na oposição, Minasdequanto no nível nacional, bancada comoem vainada, agir auconsiga aprovar este discute ção tanto de suaem condição re- gente não diminuiu produtor ou de esterilida- projeto, que já foi protocola- mentou cada vez mais o níde, decorrente de procedi- do na Assembleia. Espera- vel de visitantes pelo fato de mento cirúrgico ou de ouchegar lá e não ver animais FERNANDA CARVALHO – 1.7.2015 tro método aceito, além do de dias maneira e númerosexpostos das eleições reaem Minas e a Jair Bolsona21, 22 e 23tão de março, ¬ LÉO SIMONINI lizadas emcruel 2018. Ainda de em São nível federal. de identificação ou Brasília, é ¬Em encontro que contou ro (PSL) nocertificado e covarde emPaulo gaiolas acordo com Silveira, ou- que será definido o modelo “Nos reunimos para facom deputados estaduais e do animal. pequenas”, tros temas foram debati-declarou. da bancada de votação e futuros nomes federais eleitos pelo PT de zer uma análise comde atuação da direção do partido em toMinas Gerais realizado na e a nossa forma Caso a proposta virasse Apesar de vetar o projeto, Rapidez. O plenário dados, como possíveis pensações da Lei Kandir, dos os níveis. A definição soEscola do Lesgislativo, ao conjunta, principalmente lei, não haveria venda de Alexandre Câmara trabalhou por mealém da forma de fazer opo- Kalil bre os ressaltou, nomes talvez fique palongo do dia de ontem, os com relação à reforma da governos Na próxima ra o segundo semestre, parlamentares da legenda Previdência. animais no Mercado Municimeioestado documento, que ocanos de 40 minutos parasição aospor dual e federal. sião em que ocorre o 7º Conderam início à elaboração sexta-feira, teremos uma pal de Belo Horizonte, além as razões do veto “não têm votar os projetos.

Após gresso do partido. de uma nova estratégia, reunião com o ex-ministro Social CarSobre o sumiço do ex-gouma vez que agora estão da Previdência tema de outros estabelecimentos comoUm objetivo discutir a relevotarem três vetos, foi ELEIÇÕES INTERNAS. na oposição tanto no Esta- los Eduardo Gabas, além de que começa a circular, mas vernador Fernando Pimendo mesmo segmento, além vância do tema, que envolve pedido vista sobre uma representantes da CUT, da do quanto no país. ainda de forma embrioná- tel, derrotado ainda no priturno contra das eleições pasA reunião foi fechada pa- CTB e de outros de petsindicashops e clínicas veteritantoà sucessão questõesmeiro éticas proibição do prefeito, o ria, está ligado ra a imprensa, mas, em con- tos”, comentou o deputado de Cida de Jesus como presi- sadas, alguns interlocutores nárias, por exemplo. abusos de animais quanto que encerrou a sessão. tato com participantes, a re- federal Rogério Correia. dente do diretório estadual enxergaram como natural.

De acordo com o deputa“Esse recuo é natural apósApenas o portagem de O TEMPO obdo partido.

Entre os parlaAo encaminhar o veto à questões de saúde pública”. oito

Fora do poder, PT se reúne para traçar estratégias Votação

teve informações a respeito de alguns temas abordados, principalmente quanto ao alinhamento, agora

do estadual Cristiano Silveira, foi realizada uma palestra com o presidente-diretor do instituto de pesqui-

mentares contatados pela reportagem, nenhum citou nomes.

A informação é que ape-

resultado das eleições, mas ele segue como uma liderança que deverá ser consultada posteriormente”, limi-

|

antiveram veto do prefeito a projeto que limitava a comercialização em lojas

e animais segue livre

Kalil adoria Secreolítica o proA Proxistênativa, dos da ntram usivaer Exento. ainda riação cação de Be), desção do no too aos ar aniseguoutra prefeigularierferir utura pais. al OsCâmaompalegou ubar o de núes que verno. nça de tado a r este ocolaspera-

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cont... o tempo - p. 04 - 12/03/2019

DOUGLAS MAGNO – 14.11.2018

Liberado. Venda de animais em locais como o Mercado Central é alvo de polêmica, mas continua permitida após veto de prefeito ser mantido KAROLINE BARRETO/CMBH

mos que Romeu Zema tenha um olhar diferente para a causa”, disse.

O ex-vereador disse não entender a proibição do Executivo em relação ao projeto.

“Estive com o prefeito, levei um vídeo do mercado de Curitiba, onde já é lei a proibição da venda. O comércio lá não diminuiu em nada, aumentou cada vez mais o nível de visitantes pelo fato de chegar lá e não ver animais expostos de maneira tão cruel e covarde em gaiolas pequenas”, declarou.

Apesar de vetar o projeto, Alexandre Kalil ressaltou, por meio do documento, que as razões do veto “não têm como objetivo discutir a relevância do tema, que envolve tanto questões éticas contra abusos de animais quanto questões de saúde pública”.

Lamento “É uma base que, detém o maior numero de vereadores na Casa.

Seria impossível esses vereadores da base derrubarem o veto do prefeito Alexandre Kalil. Alguns vereadores se esconderam, optaram por não votar em relação ao veto. Apesar de estarem na Casa, não quiseram se indispor.”

Osvaldo Lopes

Apenas oito vereadores da Câmara BH se manifestaram contra o veto

AUTOR DO PROJETO, APÓS NOVE VEREADORES OPTAREM POR NÃO VOTAR O TEMA

20 noticiasaominuto.com.br – 11/03/2019

Justiça condena 25 do PCC a 706 anos de prisão por ataques em Minas

De acordo com as investigações, os 24 homens e uma mulher praticavam crimes de forma “ordenada e mediante divisão de tarefas” desde novembro de 2017 Há 5 mins por Estadao Conteudo A juíza Andrea Cristina de Miranda Costa, da 2ª Vara de Tóxicos de Belo Horizonte, condenou 25 integrantes da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) acusados de cometer ataques em diversas cidades de Minas Gerais. O grupo respondia pelos crimes de organização criminosa, porte de arma de fogo, associação para o tráfico, incêndio criminoso e dano contra ônibus e prédios públicos cometidos em junho do ano passado.

As penas variam entre 22 anos e 8 meses a 32 anos e 2 meses de prisão, todas em regime inicial fechado. Somadas, as condenações ultrapassam 706 anos de reclusão. Os acusados já se encontravam presos desde julho de 2018, em regime disciplinar diferenciado, de acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG).

Na sentença, a juíza Andrea Costa determinou a manutenção dessa condição até julho deste ano.

De acordo com as investigações, os 24 homens e uma mulher praticavam crimes de forma “ordenada e mediante divisão de tarefas” desde novembro de 2017. O objetivo seria “obter vantagem indevida, praticando crimes de tráfico de drogas, incêndios e danos ao patrimônio”.

Segundo o Ministério Público, os réus também eram responsáveis por ordenar a outros integrantes da facção atentados contra agentes de segurança publica, além de incêndios e danos a edifícios.

Na sentença, a juíza Andrea Costa afirmou que o grupo tinha “desprezo e indiferença” pelas instituições do Estado e destacou as consequências “altamente prejudiciais” dos crimes, voltados a difundir o medo e lesar o patrimônio público.

Além dos 25 condenados, a magistrada absolveu um dos acusados e expediu alvará de soltura na última sexta-feira, 8. Segundo ela, não foram apresentadas provas suficientes para a condenação.

Além disso, perícia criminal apontou que áudio enviado por aplicativo de mensagem não correspondia à voz do réu.

Investigação A onda de incêndios a ônibus e prédios públicos em Minas Gerais foi ordenada pelo PCC, conforme informou reportagem do jornal O Estado de S. Paulo. Os ataques simultâneos - os primeiros da história da facção - atingiram os municípios de Alfemas, Itajubá, Poços de Caldas, Pouso Alegre, Uberaba, Uberlândia e a capital, Belo Horizonte. Também foram registrados casos semelhantes no Rio Grande do Norte. À época, mais de 80 pessoas foram presas e 22 menores foram apreendidos sob suspeita de participação nos crimes.

As investigações foram conduzidas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, braço do Ministério Público, e a Promotoria de Justiça de Tóxicos de Belo Horizonte. A denúncia contra os réus condenados neste mês foi apresentada ainda em junho de 2018.

Em novembro do ano passado, o último interrogatório com o acusados foi marcado por esquema de segurança especial no Fórum Lafayette, no centro de Belo Horizonte. Por ordem da presidência do Tribunal de Justiça de Minas Gerais foi realizado reforço no policiamento da região, com atuação conjunta da Polícia Militar com a Secretaria de Estado de Administração Prisional e o Instituto de Criminalística de Minas Gerais.

dfmoura@hojeemdia.com.br - 11/03/2019 17h36

Justiça bloqueia bens de suspeitos de envolvimento em fraudes no SUS em Minas

Daniele Franco* Seis pessoas tiveram os bens bloqueados pela Justiça após serem acusadas de participar de um esquema de fraude em internações em um hospital particular da cidade de Guarani, na Zona da Mata. Entre eles, estão o atual e o ex-secretário de Saúde do município, um gerente, o provedor e duas funcionárias do Hospital Doutor Armando Xavier Vieira.

Os acusados foram denunciados pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e as investigações apontaram irregularidades em internações pagas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) à instituição. Dos 785 atendimentos pagos pelo Estado entre janeiro de 2017 e junho de 2018, 360 não apresentavam prontuário médico, e desses, 330 (91,7%) não possuíam nenhum registro de acolhimento ou alta hospitalar do paciente.

A liminar expedida pela Justiça no dia 28 de fevereiro deste ano determina o bloqueio de quase R$ 450 mil, somados os bens dos seis acusados. Segundo a decisão, o prejuízo ao Estado chegou a mais de R$ 223 mil.

Esquema

Segundo o descrito na decisão judicial, o esquema consistia na criação de internações fictícias que tinham como objetivo receber o pagamento do SUS pelo serviço. O hospital, que é particular, tinha convênio com o município de Guarani e com o Estado e estava habilitado para receber pacientes do Sistema Único de Saúde.

Uma das funcionárias da instituição, também acusada, declarou que protocolava as internações falsas por ordem do gerente administrativo do hospital. Segundo ela, era de sua responsabilidade o lançamento dos atendimentos inexistentes na plataforma do SUSFácil, os quais deveriam ser verificados e autorizados pela Secretaria de Saúde do Município. O médico, cuja assinatura aparecia como responsável pelos prontuários, que precisava ser conveniado como servidor público municipal, estava aposentado desde 2009, segundo o que apontaram as investigações.

O inquérito ainda constatou que o objetivo do esquema era aumentar o faturamento da instituição particular de saúde.

“Diante da facilidade em formalizar os procedimentos, eles forjavam internações que nunca ocorreram. Com isso, fraudavam os cofres públicos e conseguiam mais recursos ao hospital particular”, afirmaram os promotores de Justiça Silvana Dalpra e Rodrigo Barros, responsáveis pelas investigações.

Além do bloqueio de bens, o MPMG pediu à Justiça que determine a devolução dos valores acrescidos indevidamente ao hospital. Também quer que os envolvidos na fraude sejam condenados ao ressarcimento dos cofres públicos, ao pagamento de multa, a perda da função pública, caso ocupem, além de terem os direitos políticos suspensos por até dez anos e de serem proibidos de contratar com o Poder Público.

A reportagem tentou contato com o hospital e com a prefeitura de Guarani, mas até o momento da publicação não houve retorno. (*Com MPMG)

21 O Globo – P. 06 - 12 Mar 2019

Raquel Dodge arquiva pedido de suspeição contra Gilmar

Para ela, não há prova de que ministro foi influenciado no caso Paulo Preto CAROLINA BRÍGIDO carolina@ bsb.oglobo.com.br BRASÍLIA A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, decidiu ontem arquivar o pedido para que o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), fosse impedido de atuar em processos do ex-senador e ex-ministro das Relações Exteriores Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) e de Paulo Vieira de Souza , conhecido como Paulo Preto, apontado como operador do PSDB de São Paulo. A solicitação havia sido feita por procuradores que integram a força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba.

O pedido tinha como base a informação de que Nunes Ferreira entrou em contato com Gilmar para, supostamente, pedir que o ministro concedesse um habeas corpusaPauloPreto.ParaDodge, os elementos apresentados não comprovaram que o contato tenha influenciado a atuação profissional de Gilmar.

“Os fatos narrados pelos representantes — extraídos de diligências apuratórias autorizadas em medidas cautelares judiciais, que lhes permitiram acesso a comunicações telefônicas e telemáticas de Aloysio Nunes Ferreira — chamam a atenção pela ousadia do investigado em, aparentemente, tentar interceder a favor de um réu em ação penal na qual atuaria como testemunha”, escreveu Dodge.

A Lava-Jato cita contatos telefônicos feitos entre Nunes Ferreira e Gilmar dois dias antes da concessão de habeas corpus em favor de Paulo Preto, no dia

13 de fevereiro.

“Ainda que tenha efetivamente ocorrido, o contato com o gabinete do ministro ou com o próprio ministro não revelou amizade íntima entre ambos, nem, do ponto de vista objetivo, influiu, nem determinou o juízo valorativo do magistrado em relação ao réu ou à causa, vez que, na sequência dos fatos narrados, a decisão liminar foi revogada”, concluiu, referindo-se ao pedido da defesa para a oitiva de mais testemunhas.

Ainda segundo a procuradora, não há indícios de que Nunes Ferreira e Gilmar tenham relação de intimidade. “O fato narrado na representação, inclusive, de ele se valer de terceiros para pedir o telefone pessoal do ministro e conseguir acesso a ele evidencia que, concretamente, não há prova da amizade íntima entre Aloysio Nunes e o Ministro Gilmar Mendes”, observou.

Em 11 de fevereiro, Nunes Ferreira obteve com o ex-ministro da Segurança Pública Raul Jungmann o celular que seria de Gilmar. Nessa data, a Lava-Jato sustenta que o gabinete do ministro do STF ligou para o celular de Nunes Ferreira quatro vezes. No último contato, às 19h29, o exsenador foi contatado pelo gabinete de Gilmar numa ligação de 52 segundos. Às 19h34, Nunes Ferreira informou por mensagem a Jungmann que havia conseguido falar com Gilmar: “Falei”, disse o tucano. Jungmann então perguntou: “E?” Nunes Ferreira retrucou: “Vago, cauteloso, como não poderia ser diferente”.

“O próprio relato que ele fez a seu advogado sobre como teria sido a conversa com o ministro, conforme narra a representação acerca de registro da comunicação pelo aplicativo eletrônico, também não revela situação de amizade íntima, seja pelo tempo de comunicação, seja pela informação apresentada de que o ministro foi vago e cauteloso”, completou a procuradora.

22 folha de sp - p. a3 - 12/03/2019

23 hoje em dia - p. 21 - 12/03/2019 HOJE EM DIA – P. 21 – 12/02/2019

Quatro em cada 10 prédios de BH não possuem plano contra fogo

Raul Mariano* rmariano@hojeemdia.com.br - FLÁVIO TAVARES Empresa de tecidos Ematex, no Prado, região Oeste de BH, foi destruída por incêndio de grandes proporções Pelo menos quatro em cada 10 edifícios em Belo Horizonte não possuem o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), segundo estimativas da Comissão de Avaliações e Perícias da Sociedade Mineira dos Engenheiros (SME). O documento só é emitido pela corporação após adequação dos imóveis às normas de segurança contra pânico e fogo.

No fim de semana, o prédio da empresa de tecidos Ematex, no bairro Prado, Oeste de BH, foi destruído por incêndio de grandes proporções. A última documentação protocolada pela firma no Corpo de Bombeiros é de 1994, informaram os militares. O prazo de validade do laudo, no entanto, é de cinco anos.

O Hoje em Dia tentou contato com a empresa, mas não localizou ninguém para comentar o assunto. Nas redes sociais, a Ematex informou trabalhar em conjunto com o Corpo de Bombeiros para averiguar os motivos do incêndio.

Conforme especialistas, a ausência do auto de vistoria ou a apresentação do registro com prazo vencido é mais comum do que se imagina. Atingida por incêndio nessa segunda-feira (11), a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, em Ouro Preto, região Central do Estado, também estava com o documento expirado.

Professor da Escola de Arquitetura da UFMG, Paulo Gustavo Von Krüger afirma que a maioria dos responsáveis pelos imóveis não possui a cultura da autopreservação. “As pessoas nunca acreditam que um desastre vai acontecer e não renovam o documento. O que aconteceu no prédio da Ematex é extremamente corriqueiro”.

“Qualquer cidadão que desconfiar de irregularidades pode denunciar o caso ao Corpo de Bombeiros, pelo 181 ou pessoalmente” Major Marcus Vinícius de Santana Maia Desconhecimento Kleber Martins, presidente da Comissão de Avaliações e Perícias da SME, explica que, nas vistorias prediais realizadas pelo órgão, muitos síndicos sequer sabem o que é o documento emitido pelos Bombeiros.

Nem mesmo bairros de classe alta, como Belvedere, em BH, e Vila da Serra, em Nova Lima, estão livres do problema. “A gente fica boquiaberto porque são pessoas instruídas, com alto poder aquisitivo, mas que não sabem desse risco”, diz Kleber.

Advogado especialista em direito imobiliário, Kênio Pereira reforça que a falta do auto implica em transtornos com o seguro em casos de sinistro. “A seguradora pode se negar a cobrir os prejuízos de um incêndio”, alerta.

Sanções Major do Corpo de Bombeiros, Marcus Vinícius de Santana Maia explica que a não adequação às normas estabelecidas pela corporação pode gerar penalidades: de advertências por escrito até a interdição total do prédio.

Igreja de Nossa Senhora do Rosário

Ouro Preto Atingida por um princípio de incêndio na madrugada dessa segunda, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, em Ouro Preto, região Central de Minas, está com o auto de vistoria do Corpo de Bombeiros vencido. Apresentado em 22 de fevereiro, o documento atualizado ainda está sendo analisado pela corporação.

A edificação, de 1765, tombada pelo Instituto Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), teve a porta lateral destruída.

Em nota, a Arquidiocese de Mariana, que engloba Ouro Preto, informou que as causas estão sendo apuradas. Um taxista viu as chamas e acionou as autoridades. “Por muito pouco a perda seria de proporções incalculáveis, com a destruição de um dos templos mais representativos e emblemáticos da arte barroca mineira”, diz o texto. Um laudo com as causas do incêndio deve estar pronto em até 30 dias, segundo o Corpo de Bombeiros.

Em outubro de 2018, uma força-tarefa coordenada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MP) visitou as 18 igrejas de Ouro Preto e solicitou que as administrações desses locais fizessem adequações nos imóveis para a emissão de novos laudos.

O Iphan, a Arquidiocese de Mariana e a prefeitura foram procuradas para comentar sobre a situação dos outros 17 templos, mas não se posicionaram até o fechamento desta edição. (*Colaborou Bruno Inácio)

24 o tempo - p. 30 - 12/03/2019

25 O Globo – p. 23 - 12 Mar 2019

JÁ ALTAS, TAXAS DE FEMINICÍDIO DOBRARIAM COM REGISTRO PRECISO, APONTA PESQUISA

AUDREY FURLANETO, HELENA BORGES E LOUISE QUEIROGA sociedade@oglobo.com.br Horas depois de ir à polícia registrar queixa contra o namorado, Lidiane Oliveira, de 24 anos, foi morta por ele a facadas, dentro de casa, em Ponta Grossa, no Paraná.

Antes de fugir, o acusado, Jhonatan Campos, 22 anos, feriu a mãe da vítima, de 60, que tentava ajudá-la, na madrugada de domingo.

Lidiane foi encontrada nua, com uma perfuração na região do pescoço. No mesmo fim de semana, ao menos outras duas mulheres foram assassinadas no Brasil.

A esteticista Lucilene Galdino de Albuquerque, de 50 anos, foi morta a facadas, em Itapipoca, no Ceará. O marido dela, Antônio Maria Rodrigues Ferreira Pessoa, 42, foi preso em flagrante por feminicídio e tentativa de homicídio, acusado de esfaquear também o filho da vítima e um primo dela.

Em Caarapó, no Mato Grosso do Sul, Carla Sampaio Tanan, de 36 anos, foi atropelada pelo namorado, depois de discutirem numa festa infantil. O acusado, Thiago Belastorre, de 29 anos, foi preso e não esboçou arrependimento, segundo o delegado responsável pelas investigações.

As três mortes engrossam as estatísticas brasileiras de feminicídio — o assassinato de uma mulher

pela condição de gênero —, que já figuram entre as mais altas do mundo. Ainda assim, os dados oficiais são subestimados, aponta pesquisa da Fiocruz.

Segundo os números mais recentes do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, das 4.539 mulheres assassinadas em2017,1.133foramregistradas como vítimas de feminicídio. No entanto, uma nova metodologia propõe que o número de feminicídios naquele ano suba para 2.346, ou seja, cerca de metade dos homicídios de mulheres seriam casos de violência de gênero.

A subnotificação ocorre porque ainda não há um padrão nacional para policiais e juízes diferenciarem o que é feminicídio do que é um homicídio fruto da violência urbana, aponta o professor Jesem Orellana, do ILMD/Fiocruz, que coordena a pesquisa. Ele conta que decidiu traçar uma metodologia ao ver os dados referentes a 2017 e perceber que não batiam com o percentual apresentado na literatura internacional.

— A literatura internacional afirma que, em quase 50% das mortes violentas de mulheres, o agressor é o parceiro íntimo. Quando vi o número de 2017, notei que não chegava a 30%, o que dava fortes indícios de subnotificação. Não havia, no entanto, informações sobre quem era o acusado, por exemplo.

O cálculo de Orellana trata como feminicídio 20% das mortes de mulheres assassinadas por armas de fogo, somados a todos os casos de brasileiras mortas por enforcamento, queimaduras, facadas, pauladas e objetos contundentes, agressões físicas fatais e agressões sexuais. Sua metodologia deverá ser publicada em um artigo científico no ano que vem.

—Queremos fornecer subsídio

para que formuladores de políticas públicas possam separar os casos.

Nosso objetivo é retirar o feminicídio do relativo ocultamento social e político no Brasil.

CLASSIFICAÇÃO MAIS DIRETA Segundo a antropóloga Jacqueline de Oliveira Muniz, uma das criadoras do sistema de dados do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro, a subnotificação está relacionada ao modo como as mortes violentas são classificadas, possivelmente “por problemas no processo de coleta e de produção das estatísticas”.

— Toda morte violenta é classificada como homicídio doloso ou culposo. É o tipo penal. Mas, para saber se é feminicídio, é preciso ler praticamente todo o registro de ocorrência, as circunstâncias, o descritivo completo do crime — explica Muniz. — Essa é a razão pela qual muitos movimentos de mulheres demandam que, na classificação do tipo de morte, seja criado diretamente o campo “feminicídio”.

A antropóloga diz que a inexistência dessa classificação é um dos fatores que mantêm a “invisibilidade social e política da mulher, um reflexo de uma sociedade que não reconhece a violência de gênero”.

— Para que um problema exista aos olhos da sociedade, ele tem que se tornar visível, e isso se dá por meio dos números. Precisamos de estatísticas claras, algo fundamental para se desenharem políticas públicas preventivas de fato.

“Nosso objetivo é retirar o feminicídio do ocultamento social e _ político” Jesem Orellana, pesquisador “Para que um problema exista aos olhos da sociedade, ele tem que se tornar visível, e isso se dá por meio dos _ números” Jacqueline Muniz, antropóloga

26 CONT... O Globo – p. 23 - 12 Mar 2019