95 Anos da Presença Notre Dame no Brasil - Vidas Transformadas

Província Nossa Senhora Aparecida

Província da Santa Cruz

Uma História de

amor que transforma vidas que mudam o mundo

95 anos Uma História de Amor que transforma vidas que mudam o mundo Desde 1923, quando as primeiras Irmãs de Notre Dame chegaram no Brasil, muitas histórias particulares passaram a fazer parte da história Notre Dame.

Essa interação gera um questionamento: quantas vidas foram e estão sendo transformadas pela ação e pelo trabalho das Irmãs? Quanto conhecimento foi e está sendo transformado em atitude? É possível avaliar o quanto o mundo dessas pessoas foi transformado? O quanto transformaram o mundo de outras? A produção

deste especial tem por objetivo mostrar que o conhecimento, quando transformado em atitude, provoca mudanças de comportamento e de vida.

Para produzi-lo, foram milhares de quilômetros rodados, em busca de histórias que marcam, que tocam, que emocionam, que transformam... Presente em oito Estados brasileiros, as Irmãs de Notre Dame transformam vidas, geram novas histórias e, acima de tudo, agregam pessoas que querem um mundo melhor.

95 anos - 95 histórias As páginas desta edição especial trarão histórias de pessoas que tiveram suas vidas transformadas e que transformam outras vidas, por meio do seu trabalho e da sua ação, como profissionais liberais, entes públicos, desportistas, agentes de saúde, religiosas, professores, funcionários, estudantes, agentes de Pastoral... Enfim, são pessoas que passaram pelas instituições Notre Dame e que reconhecem a importância do trabalho da Congregação em suas vidas.

Expediente Conteúdo: Erni da Rosa Júlia Fedrigo de Albuquerque Vanessa Lazzaretti

Editoração e layout: Hélio Gasparotti Jr. Colaboração: Amanda Perachi Velho

Ana Carolina Colla

Especial Notre Dame 95 anos no Brasil

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Jornalista Responsável: Erni da Rosa

Supervisão Geral: Irmã Maria Helena Rovani

Produção:

95 histórias Queridas Irmãs, Colaboradores e Amigos da Congregação, Deus em sua bondade e amor providente, cuidou da semente Notre Dame plantada em solo brasileiro há 95 anos. Esta semente, pela graça de Deus, cresceu e se transformou numa árvore robusta que dá muito fruto. Parabéns por tudo o que foi realizado e bênçãos para tudo o que virá.

De coração agradecido, recordamos as corajosas Irmãs Missionárias da Alemanha que deixaram tudo para seguir o chamado de Deus e partiram para uma terra estrangeira. Lembramos do incontável número de Irmãs que, durante estes 95 anos, seguindo a voz do coração, dedicaram sua vida para servir a Deus e ao povo de Deus como Irmãs de Notre Dame. Através da educação, da saúde e do trabalho social, as Irmãs ajudaram a construir a sociedade brasileira e a igreja local.

Recordamos, também, com muita gratidão, todos os leigos que auxiliaram as Irmãs no cumprimento da sua missão e que foram verdadeiros parceiros no apostolado.

Olhando para o futuro, a Congregação deseja estar presente entre os brasileiros e com eles, promover o Reino de Deus que é Reino de justiça, de paz e de integridade da criação. Juntos queremos testemunhar os valores do Evangelho e usar o poder do amor para transformar o mundo.

Estou ansiosa para participar da celebração deste grande momento da história das Irmãs de Notre Dame no Brasil e suplico a Deus as graças necessárias para continuarmos sendo fiéis discípulas do seu Filho.

Unida com vocês na missão de Jesus,

95 anos de Presença Notre Dame no Brasil

Aos celebrarmos 95 anos de presença da Congregação das Irmãs de Notre Dame no Brasil, nossa gratidão a todas as Irmãs missionárias da Alemanha, que tiveram ousadia e coragem de deixar sua pátria e escolher o Brasil como terra de missão.

Aqui estabelecidas, testemunharam com bondade, firmeza e competência o carisma de Santa Júlia Billiart e das primeiras Irmãs de Coesfeld, através da educação em todas as suas formas, da saúde e das obras sociais, construindo uma história de 95 anos arraigada nos valores e princípios Notre Dame.

No decorrer desses anos, muitas outras Irmãs se juntaram a elas, formando comunidades de religiosas consagradas, que, valorosamente, se dedicam ao trabalho de evangelização com novas formas, novos métodos e ardor missionário, visando sempre a formação integral do ser humano, comprometidas com o cuidado da vida e da criação à luz da experiência da bondade de Deus e do seu amor providente.

Pelos relatos daqueles e daquelas que são parte desta história e tiveram suas vidas transformadas pela ação de tantas Irmãs de Notre Dame, testificamos a beleza da Vida Religiosa Consagrada a Deus no serviço dos irmãos e irmãs necessitados.

Santa Júlia, nossa Mãe Espiritual, dizia: “Façamos tudo para que o Bom Deus seja conhecido e amado por todos”. Esta máxima foi e, está sendo, uma realidade na vida e missão das Irmãs de Notre Dame que celebram 95 anos de presença em terras brasileiras. Importa que a Obra por ela começada tenha prosperidade e seu carisma permaneça vivo na Igreja.

Celebrar 95 anos de história é graça e benção do bom Deus!

Obrigada a todos que contribuíram e contribuem para a excelência da missão Notre Dame no Brasil.

Quando, em 1922, foi anunciada, na Alemanha, a missão Notre Dame para o Brasil, começaram os preparativos espirituais e materiais para a missão. A palavra fundante que acompanhou as primeiras missionárias e as demais 168 irmãs que fizeram do Brasil a sua Pátria e que ainda hoje anima o trabalho das Irmãs de Notre Dame da Província da Santa Cruz é: “Ah! Qui’l le bon, le bon Dieu”. Este é o fundamento do espírito e carisma de Santa Júlia Billiart. A fundamentação bíblica: “Portanto, vão e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos” (Mt 28,19), tornou-se a chave de ouro na missão Notre Dame no Brasil.

O início, em 1923, foi em Passo Fundo e em Não Me Toque. Em 1924, as Irmãs já participaram de semanas missionárias em Selbach, Soledade, Colorado e Tapera, porque o zelo de anunciar a Palavra de Deus, ou o mandato do Senhor, na palavra fundante das missionárias alemãs, foi: “Ide, anunciai e fazei discípulos meus todas as nações” (Mt 28,19).

Este mandato evangélico foi acompanhado pela missão de ensinar, instruir, fundar escolas, para que as crianças e jovens fossem empoderadas e assim ajudassem a Igreja e o Estado na educação básica. Em circunstâncias especiais, a Congregação das Irmãs de Notre Dame também se dedicou à promoção da saúde, em hospitais e ambulatórios, e aos Institutos de Longa Permanência, assim como serviços sócio-assistênciais em favor de crianças e adolescentes em vulnerabilidade social.

A Catequese e Evangelização é parte integrante da missão NOTRE DAME. Em todas as atividades apostólicas evangelizamos. Seguimos JESUS CRISTO, nosso mestre e senhor, como Maria, sua mãe e primeira discípula o seguia. Somos Irmãs de Notre Dame, somos Irmãs de Nossa Senhora e nossas obras levam o nome de Notre Dame, porque ela é a padroeira, a discípula, nosso modelo no seguimento de Jesus Cristo.

95 anos e 95 testemunhos de vidas transformadas estão sendo publicadas como gratidão por toda esta história de vida, de missão. 95 anos é um jubileu de sândalo, madeira perfumada! É assim que a missão deve deixar perfume, no dizer de Paulo (2 Cor 2,15), “que através de nós, espalha o perfume do seu conhecimento no mundo inteiro. De fato, diante de Deus nós somos o bom perfume de Cristo”.

A comemoração deste aniversário é também um tempo de gratidão a Deus pela vida que nos deu, pela história, pela herança, pela tradição, pela sua graça e poder, pela sua misericórdia e proteção. Rendemos graças também pelas dificuldades, pelas pedras no caminho e pelas não compreensões. Estas foram motivo para novas orientações e novos desafios. Nada passa despercebido aos olhos do bom Deus.

Nossa gratidão à cidade de Passo Fundo e à cidade de Não-Me-Toque, seu povo, seus dirigentes, oportunidades que nos deram para trabalhar, para contribuir com o crescimento da cidade.

Nossa gratidão à Igreja, à Arquidiocese de Passo Fundo, na pessoa de seu arcebispo, bispos anteriores, sacerdotes. Nossa gratidão às Irmãs Religiosas de outras congregações, aos irmãos, as outras confissões religiosas.

Gratidão às famílias dos estudantes atuais e dos ex-alunos. Pelos estudantes que fazem a história do Colégio Notre Dame. Pelas famílias que procuram o Hospital ND Júlia Billiart, em NMT para a recuperação de sua saúde.

Gratidão a cada Irmã de Notre Dame que somou seus dons aos dons do carisma institucional, que doou e doa ainda hoje sua vida para o bem das crianças, jovens e adultos em todos os lugares por onde Notre Dame foi chamada para a missão.

Queridas Irmãs, muito obrigada por tudo! A Deus rendemos graças em todas as circunstâncias, porque esta é a vontade dEle a respeito de vocês em Jesus Cristo.

Ir. Vania Maria Dalla Vecchia

Irmã Araci Maria Ludwig

Superiora Provincial da Província Nossa Senhora Aparecida Canoas - RS

Superiora Provincial da Província da Santa Cruz Passo Fundo - RS

Irmã Mary Kristin, SND Superiora Geral da Congregação das Irmãs de Notre Dame Casa Mãe | Generalato - Roma - Itália

95 anos de história e graça

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Especial Notre Dame 95 anos no Brasil

95 anos Irmãs de Notre Dame completam 95 anos de ação missionária em terras brasileiras A Família Notre Dame, no Brasil e no Mundo, está em festa. São 95 anos de uma história marcada por trabalho, dedicação, perseverança, alegrias e muita evangelização. Assim podem ser escritas a vida e a obra das Irmãs que construíram e mantêm esta história em terras brasileiras. Para o Brasil, as irmãs vieram em 1923, quando, em 7 de junho, chegaram na cidade de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul. O norte do Rio Grande do Sul ainda estava sendo colonizado com levas de migrantes e imigrantes quando da iniciativa do Frei Jacob Höfer (OFM) de solicitar às religiosas da Congregação das Irmãs de Nossa Senhora de Coesfeld-Alemanha – Notre Dame (SND), que participassem da obra pastoral e educacional na região. O pedido referia-se, sobretudo, à localidade de Não-Me-Toque, onde então o Frei exercia sua missão.

Na carta encaminhada à Superiora Geral, Madre Maria Cecília, Frei Höfer expunha características dos habitantes e a premência de ensino também em regime de internato, para sanar problemas específicos vivenciados pelos moradores. Afirmava o padre: “A população é composta de descendentes de antigos imigrantes portugueses e das imigrações mais recentes de alemães e italianos. Há poucas escolas, muito primitivas; por causa das grandes distâncias, das péssimas estradas, intransitáveis nas épocas de chuvas torrenciais, de calor, às vezes insuportável, à frequência às aulas é muito irregular e as crianças perdem o interesse. Deveria haver internatos para as crianças poderem frequentar a escola por alguns anos”. Como resposta a tal demanda, foram enviadas para o Brasil 10 Irmãs para o trabalho educacional.

A chegada das religiosas aconteceu em junho de 1923, quando o grupo foi dividido para atender Não-Me-Toque e também Passo Fundo, onde implantariam colégios em regime de

Especial Notre Dame 95 anos no Brasil

internato e externato. Segundo os documentos da Congregação, a chegada à estação férrea de Passo Fundo aconteceu na madrugada de 07 de junho, quando as Irmãs foram recebidas por Alice Bade, que, auxiliaria em vários momentos o grupo de Irmãs que sentia inúmeras dificuldades, sobretudo no idioma, já que falavam alemão, em uma localidade onde poucos dominavam tal língua.

Nesse sentido, as Irmãs enviadas a Não-MeToque tiveram mais facilidade pois lá havia um número expressivo de descendentes imigrantes alemães. Apesar dos contratempos iniciais, em pouco tempo, os dois primeiros núcleos das Irmãs de Notre Dame no Brasil passaram a atuar no âmbito educacional. Em julho de 1923,

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iniciaram as atividades do Colégio São José, em Não-Me-Toque, e, em agosto daquele ano, as aulas do Colégio Notre Dame, em Passo Fundo.

Trabalhar pela educação foi um dos principais eixos de atuação das Irmãs no Brasil, em que mais de 40 escolas já foram criadas, principalmente na primeira metade do século XX. Como missão e como prática, há quase 90 anos, as Irmãs de Notre Dame marcaram o âmbito educacional do norte do estado com uma atuação difusa que se iniciara justamente de uma súplica do Frei Höfer pela qualidade da formação das crianças. Sua atuação na educação, saúde, assistência social e pastoral é destaque em todo o Brasil – tal realidade evidencia a vivência da missão congregacional, de forma ativa, permanente e especializada.

95 histórias A origem de uma história que transforma o mundo Aos 12 dias de julho de 1751, em Cuvilly, numa pequena cidade localizada ao Norte da França, nasceu Marie-Rose-Julie Billiart, uma pedagoga camponesa cuja personalidade e obra deixaram marcas profundas nos cincos continentes.

Um dos encantos da personalidade de Júlia Billiart era seu espírito de liberdade interior e sua alegria e simplicidade. A bondade, o bom humor, a afeição profunda, a competência profissional, a seriedade no estudo, a disciplina como exigência da aprendizagem, a familiaridade no relacionamento, o respeito pela caminhada do educando e o sorriso permanente caracterizaram essa mulher que acreditou na educação como forma de ajudar a pessoa a buscar a realização e a plenitude da vida.

A resposta ousada e profética de Júlia às necessidades de seu tempo, através de uma formação marcada por uma fé profunda e pela experiência da bondade de Deus, mesmo na presença da cruz, direcionou sua vida e missão.

Percebendo as necessidades do povo empobrecido e marcado pelas consequências da Revolução Francesa, Júlia paralítica e perseguida, lançou, em 1804, as raízes da Congregação das Irmãs de Nossa Senhora de Namur, na Bélgica, com a finalidade de educar os pobres, as mulheres e as crianças e formar bons educadores.

A segunda Congregação que herdou o carisma de Júlia foi fundada em 1822,

na cidade holandesa de Amersfoort. Foi ela que orientou as jovens professoras Hilligonde Wolbring e Elisabeth Kühling em seu início de vida religiosa, em Coesfeld, na Alemanha, em 1849.

Numa época de necessidades religiosas e sociais, Hilligonde, por amor aos pobres, acolheu em sua casa crianças órfãs e abandonadas. Com sua amiga e colega de magistério, educou-as e cuidou delas.

Reconhecendo o serviço de caridade iniciado pelas duas jovens, o pároco local Padre Theodor Elting, encorajou-as a continuar e organizar esse serviço aos pobres, como membros de uma congregação religiosa.

Nas Irmãs de Nossa Senhora de Amersfoort, ele encontrou um objetivo apostólico semelhante. E, entre os anos de 1850 a 1855, as Irmãs de Amersfoort introduziram a crescente comunidade de Coesfeld no espírito e nas Constituições da Congregação, recebidas, por sua vez, das Irmãs de Notre Dame de Namur.

Em 1855, a Congregação de Coesfeld tornou-se independente.

Como missionárias, as Irmãs chegaram ao Brasil em 1923, quando fundaram o Colégio Notre Dame, no município de Passo Fundo, e o Colégio São José, no município de Não-Me-Toque, ambos no Estado do Rio Grande do Sul. O envolvimento com as comunidades onde atuam, através da educação, saúde, assistência social, catequese, evangelização e atividade missionária.

Estudantes Notre Dame, em 1945, em apresentação pública na cidade de Passo Fundo No Brasil, a missão Notre Dame está sob a responsabilidade de duas províncias. Uma com sede em Passo Fundo - RS, Província da Santa Cruz e, outra, com sede em Canoas, denominada Província de Nossa Senhora Aparecida.

Trabalho em conjunto com os leigos

Irmã Maria Catarina

Desde seus primeiros anos no Brasil, as Irmãs trabalharam em conjunto com os leigos. Talvez porque poucas conheciam o idioma ou porque havia pouco mantimento para a sobrevivência ou, ainda, porque precisavam adquirir a confiança da comunidade. Entre as pessoas que trabalharam com as primeiras Irmãs, vindas da Alemanha, está a Vovó Bernardina Zoehler. Como uma das

primeiras leigas a atuar junto às religiosas – especialmente, Irmã Maria Catarina, diretora do Colégio Notre Dame Passo Fundo que ministrava aulas de Ensino Religioso em escolas públicas e atendia aos doentes no Hospital da Cidade – a Vó Bernardina, como era carinhosamente chamada, acompanhava e, por vezes, substituía as Irmãs, no atendimento aos hospitalizados e em visitas ao presídio.

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Vovó Bernardina Zoehler

Especial Notre Dame 95 anos no Brasil

95 anos Jacqueline Silva Campeã Olímpica e ex-aluna do Colégio Notre Dame Ipanema Rio de Janeiro/RJ “Como, no final de semana, eu ia para a praia e gostava muito de jogar voleibol com os meus pais, minha mãe foi pedir para o treinador da escola, Ênio Figueiredo, para que eu pudesse treinar junto com as meninas. Eu era muito nova, tinha 9 anos, mas ele autorizou. Porém, quando chegava no treino, a única coisa que ele deixava eu fazer era bater a bola na parede. Afinal, eu era muito pequena. Durante muito tempo, fiquei só com a bola e a parede. Ele nem olhava muito para mim. A parede foi um grande obstáculo. Naquele momento, eu não conseguia decifrar o que era aquilo. Mas, aos poucos, ela foi me fazendo cada

vez melhor. Depois dela, eu comecei a ver que eu poderia alcançar o resultado máximo em qualquer coisa que eu fizesse com aquela insistência e com aquela determinação. Aquela parede, o Notre Dame e aquele técnico me deram muita disciplina e, principalmente, resistência - foi o que me fez ficar muito focada, sempre achando que um dia eu teria uma boa oportunidade. Hoje, através do meu instituto, eu levo para dentro de uma escola pública as referências que tive quando ingressei no Colégio. Afinal, elas abriram tantas portas que, de alguma forma, eu tento dar essa oportunidade para as crianças que atendo.”

Maria Luisa Camozzato ]Coordenadora do Projeto Brasil Sem Frestas e ex-aluna do Colégio Notre Dame Passo Fundo/RS “O Notre Dame transformou a minha vida porque ele me ensinou a amar as pessoas. Eu lembro que, no primeiro ano do Primário, para colaborar com a campanha das Missões, eu vendia votos e pintava cada continha do rosário com uma cor. Quando eu pintava, eu pensava ‘consegui mais um voto, eu consegui ajudar as pessoas!’. Isso fez com que, em minha vida, eu desejasse fazer caridade. Hoje, faço um trabalho voluntário que teve início numa madrugada, quando acordei com o barulho de uma forte tempestade. Não consegui mais dormir, pensando nas pessoas carentes, que

sofrem com as goteiras e a entrada de vento em suas casas. Das 4h até às 6h da manhã, eu tive uma ideia: fazer o revestimento dessas casas com caixas de leite. Elas possuem alumínio, o que proporciona conforto térmico. Além disso, estamos protegendo as famílias dos mosquitos, da chuva e do vento. Hoje, mais de 10 cidades já aderiram a essa iniciativa. Eu tenho certeza de que só me preocupei com os carentes, que viviam em casas cheias de frestas, porque tive essa formação ainda na infância. As coisas que eu aprendi no Colégio Notre Dame me tornaram uma pessoa com foco, com objetivo e ação.”

Patrícia Fonseca Idealizadora e fundadora da ONG Sou Doador e ex-aluna do Colégio Notre Dame Rainha dos Apóstolos São Paulo/SP “Eu nasci com um problema de coração. Então, desde muito pequena, eu tive que lidar com limitações. Todas as pessoas do meu convívio também tiveram que se adequar a isso. Além de me transformar pelo viés da educação - porque, quando a gente se apropria do conhecimento, a nossa cabeça se expande e a gente consegue enxergar a nossa própria história de uma outra forma. O Colégio

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me ajudou a sentir digna, aceita e acolhida. Quando eu tinha 14 anos e precisei operar o coração, por exemplo, tive todo o suporte. Depois de tudo o que eu vivi, acabei criando uma campanha em prol da doação de órgãos, a fim de sensibilizar outras pessoas e famílias para que sejam doadoras. Eu só estou viva porque alguém me salvou. Alguma família, em algum lugar do Brasil, disse ‘sim’.”

95 histórias Marisa Allan Ferro Ex-aluna da Escola Notre Dame Sagrado Coração de Jesus Pedro Osório/RS “Meus tios, meus pais, eu e meus irmãos passamos pela Escola Sagrado Coração de Jesus. Todos nós a amamos muito e somos gratos pelos valores transmitidos por ela. Eu, particularmente, tenho uma história muito forte com a Escola. No ano 2000, meu filho, na época com sete anos, teve um tumor cerebral. A situação era gravíssima, com risco iminente de morte. Com o auxílio da comunidade, especialmente o da Escola, nós fomos para Porto Alegre, para realizar o seu tratamento. Quando voltamos, ele estava recuperado, mas sua motricidade fina estava comprometida. O que ele mais queria era voltar para o colégio, mesmo que sua situação ainda

fosse delicada e sua imunidade estivesse baixa.

Nesse momento, a direção assegurou que ele poderia frequentar as aulas, porque as Irmãs iriam acompanhá-lo e ajudá-lo. Ele não conseguia nem segurar um lápis na mão, mas, com paciência, bondade e dedicação, os profissionais da Escola transformram as nossas vidas. Meu filho, não só, concluiu a 2ª série, como teve uma mudança de comportamento. Se tornou uma criança mais bondosa, que não se revoltou e assumiu suas limitações. Além disso, recuperou a sua motricidade fina. Eu tenho uma imensa gratidão por tudo o que a Escola fez por ele e por tudo o que recebemos, tão bondosamente, das Irmãs.”

Paula Macedo da Cruz Intercambista pela UFRJ e ex-aluna do Colégio Notre Dame Ilha Rio de Janeiro/RJ

“Quando eu penso no Colégio Notre Dame Ilha, penso na base de tudo que sou hoje em dia. Se eu estudo na universidade em que sempre sonhei, a Federal do Rio de Janeiro, é porque tudo começou, há 17 anos, quando entrei, pela primeira vez, naquela escola. Se eu estou realizando outro dos meus grandes sonhos, que é estudar em outro país, isso é reflexo de todas as oportunidades que eu tive dentro da escola. Por isso, eu agradeço muito a todas as professoras que sempre me estimularam. Afinal, se você vê que o conhecimento

que você adquiriu é valorizado por outra pessoa, você se sente estimulado a estudar mais. Hoje, eu faço parte da equipe de um laboratório universitário que estuda os padrões emocionais e que tenta desenvolver tecnologias sensitivas emocionais para pessoas com autismo e outros tipos de deficiência.

Eu poderia estar estudando para aprender algo só para mim, mas quero transformar esse conhecimento que adquiri, em alguma coisa que possa melhorar a vida de outras pessoas. Isso é outra lição que aprendi no Colégio.”

Danuza Facco Mattiazzi Editora da GloboNews e ex-aluna da Escola Notre Dame Maria Rainha Júlio de Castilhos/RS

“A Rede Notre Dame sempre fez parte da minha vida, porque a minha mãe sempre lecionou na Escola Maria Rainha. Foi nela, também, que estudei do Jardim até a conclusão do Ensino Fundamental. Foi na Escola que aprendi valores que trago comigo e que me trouxeram até onde estou, como o coleguismo, o companheirismo e o respeito ao próximo. Além disso, a Escola sempre me estimulou a exercitar a habilidade de comunicação, me empoderou nesse sentido, fosse em apresentações teatrais ou

na fundação do seu Departamento de Tradições Gaúchas. Como presidente do Grêmio Estudantil, eu gostava muito de fazer o jornal da Escola, com notícias do seu dia a dia e, também, da cidade.

Lembro até hoje de como me sentia realizada por poder exercitar aquilo que, no futuro, seria a minha profissão. Por isso, hoje, quando lembro da Escola, me recordo de um ambiente onde fui estimulada a desenvolver as minhas potencialidades. E, por isso, sou muito grata.”

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Especial Notre Dame 95 anos no Brasil

95 anos Derliane Macedo da Silva Beneficiária da Ação Social Criança Feliz e estudante do Colégio Notre Dame Brasília Brasília/DF “Quando a Irmã Valdéris foi à Ação e mostrou um vídeo do Colégio, eu me interessei bastante pela Instituição, porque eu queria estudar em um lugar melhor. Então, eu conversei com a minha mãe e pedi para ela tentar me matricular.

Ela conseguiu graças a uma bolsa de estudo que o Colégio oferece para as crianças que não têm condições de pagar. Eu fiquei muito feliz! Essa escola é muito boa, a gente

aprende muito! Além disso, ao invés de eu estar na rua, sem fazer nada, na Ação Social, estou aprendendo, fazendo novos amigos e me tornando, através dos ensinamentos que recebo, uma pessoa boa. O Notre Dame me ensinou a nunca desistir dos meus sonhos.

Isso é algo que eu passo para os meus amigos, porque, se nós sonharmos todos juntos, nós faremos um mundo melhor.”

Marcelo Sommariva Vieira Idealizador de equipe de Basquete em Cadeira de Rodas e ex-professor do Colégio Notre Dame Aparecida (Carazinho/RS) “O Notre Dame transformou a minha vida em 1994, quando cheguei em Carazinho. Nele, eu pude realizar alguns projetos que são muito importantes na minha vida. Um deles foi o Cestinhas em Ação - um projeto em que as crianças do 1º ao 4º ano do Ensino Fundamental de escolas Notre Dame participam de momentos de integração e fazem novos amigos, por meio do esporte. Outro projeto que desenvolvi e que me fez crescer muito

foi o Basquete em Cadeira de Rodas. Em 2006, eu lancei essa proposta para incluir pessoas portadoras de deficiência e, hoje, o grupo participa de competições - sendo considerada a quarta melhor equipe do Rio Grande do Sul. São pessoas que estavam à margem da sociedade, mas que, hoje, levam o nome de Carazinho e, principalmente, a bandeira do Notre Dame Aparecida para todo o Estado. Isso é transformador!”

Irmã Cristina Farias Diretora de Assistência Social da Província de Santa Cruz Passo Fundo/RS “A Congregação transformou a minha vida em quatro aspectos: em nível vocacional, cultural, espiritual e profissional. Espiritual e vocacional, porque eu optei por seguir o carisma de Bondade e de Firmeza, pelo qual me dedico, todos os dias, ao serviço da construção do Reino de Deus. Cultural, porque precisei deixar a minha cultura nordestina para imergir na do Rio Grande do Sul. Foi nesse Estado que vivi a transformação profissional, me formando como Assistente

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Social. Atualmente, desempenho o papel de Diretora de Assistência Social da Província da Santa Cruz – área que oferece serviços de fortalecimento de vínculos com crianças, adolescentes e suas famílias, além de serviços nos Institutos de Longa Permanência para idosos. Trabalho, diretamente, na capacitação das equipes que atuam nesses serviços.

Assim, eu transformo a vida dos beneficiários, promovendo um estado de bem-estar.”

95 histórias Douglas Potrich Técnico das equipes de base da Seleção Brasileira de Judô e ex-aluno do Colégio Notre Dame Maria Auxiliadora Canoas /RS “Eu fui aluno do Colégio Maria Auxiliadora entre 1986 e 1994. Tive minha vida escolar toda dentro dessa Instituição e isso foi muito importante para a minha formação como pessoa, seja pela aquisição do conhecimento ou pela construção do meu caráter. Hoje, estando a frente das categorias de base da Seleção Brasileira de

Judô, eu tento passar aquilo que aprendi no Colégio, como a importância de se capacitar.

Dentro do esporte, isso é muito importante, porque a meta sempre é vencer, é superar as dificuldades. Mas, acima de tudo, a gente sempre aprendeu que o principal é o respeito com o próximo, a humildade.”

Sônia Câmara Lima Membro do Grupo de Santa Júlia Constantina/RS “Eu trabalho na Paróquia há mais de 30 anos.

Já fui catequista, Ministra Extraordinária da Eucaristia, membro da equipe de Liturgia e, atualmente, atuo na Pastoral da Comunicação.

Mas, foi no Grupo de Santa Júlia onde, realmente, me encontrei e aprendi a refletir melhor sobre a vida. Nos encontros, eu confirmei que as Irmãs conseguem tornar o bom Deus mais conhecido e amado. Além disso, quando meu filho foi diagnosticado com Leucemia, o grupo

de Santa Júlia esteve comigo. Certamente, não estava no plano de Deus que ele continuasse aqui. Eu não superei, porque acredito que ninguém supera a perda de um filho, mas eu tive força para continuar a minha vida e a nossa vida em família, graças ao Grupo de Santa Júlia.

Eu sempre procuro transmitir para outras mães e famílias essa força, para que elas também possam enfrentar as perdas que surgirem em suas vidas.”

Gilson Carreira Junior Agente de Pastoral do Colégio Notre Dame Recreio Rio de Janeiro/RJ “Eu estou no Notre Dame há quase cinco anos.

Isso me possibilita uma transformação de vida pessoal, profissional e, até mesmo, acadêmica.

No Notre Dame, eu posso me aproximar da juventude e, assim, colaborar com a sua vida, através de uma formação mais integral e humana. Eu também posso usar as ferramentas educacionais que aprendo nas Formações Continuadas, para o desenvolvimento do meu trabalho, a fim de que os jovens criem seu projeto de vida. Isso, consequentemente, amplia

o meu próprio projeto. Eu, ainda, sou voluntário em um projeto social na comunidade do entorno da escola. Trata-se de um pré-vestibular comunitário, no qual presto os serviços de orientação vocacional e de orientação de projeto de vida. Isso está muito ligado com a minha experiência no Notre Dame. Dentro desse trabalho, ajudo jovens que vivem à margem da sociedade, resgatando suas possibilidades e suas oportunidades, seja no meio acadêmico ou no mercado de trabalho.”

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Especial Notre Dame 95 anos no Brasil

95 anos Andreia Berwanger Ex-aluna da Escola Notre Dame Sagrada Família Rolante/RS “A Escola Sagrada Família marcou a minha vida de uma forma muito positiva. Aos seis anos, a Irmã Beatriz, que era uma jovem estagiária, me ensinou a ler e a escrever, com muito amor e carinho. Então, ela conseguiu despertar em mim essa vontade de, um dia, ser, também, professora.

Eu sonhei, ainda, em trabalhar na Escola. Realizei

esse sonho e passei os valores Notre Dame para todas as crianças que passaram por mim, nesses nove anos. Afinal, ensinar uma criança é muito mais do que passar conhecimento. Os valores que se passa para a criança são levados para a vida toda.

Por todos os lugares aonde ela for, as sementes plantadas na escola serão levadas.”

Irmã Ângela Thums Ex-aluna da Escola Santos Anjos Nova Boa Vista/ RS “O jeito de ser das Irmãs com as quais eu convivi despertou em mim o desejo de, também, encarnar esse jeito, de uma forma que eu também pudesse ser um referencial na vida dos jovens. Hoje, eu ajudo a transformar vidas, através das atividades sociais e, de modo especial, do meu contato direto com os jovens da Pastoral da Juventude Notre Dame. Nós evoluímos muito no que diz respeito à tecnologia,

conseguimos nos aproximar e estabelecer contato com pessoas que moram longe, mas, ao mesmo tempo, o desafio é o da proximidade. Ao passo que a tecnologia nos aproxima, ela também deixa a lacuna do contato direto. Por isso, acredito que, hoje, o grande desafio é estar próximo da juventude, para ouvir suas angústias, seus sonhos, suas esperanças e suas lutas.”

Anaor Aguiar Diretor Técnico do Hospital Notre Dame Júlia Billiart Não-Me-Toque/RS “As Irmãs de Notre Dame estão em NãoMe-Toque desde 1923 e, em 1949, começaram a trabalhar em hospitais.

Foi graças ao Notre Dame que Não-MeToque se transformou num polo regional de saúde. Em termos de tecnologia, de conhecimentos e materiais, a Rede Notre Dame mudou a minha vida profissional. O uso desses equipamentos e recursos faz com que me sinta extremamente gratificado.

Especial Notre Dame 95 anos no Brasil

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Às vezes, encontro pessoas que chegaram ao Hospital com uma parada cardíaca, que foram reanimadas aqui dentro e continuam vivas há 5, 10, 15 anos ou, então, pacientes que resolveram quadros graves por meio de cirurgias. A passagem pelo Hospital mudou a vida deles e também a minha. A sensação de salvar uma vida é muito boa.

Esse é um lado bastante gratificante da nossa profissão.”

95 histórias Sandro Aliprandini Ex-aluno da Escola Notre Dame Menino Jesus Passo Fundo/RS “Eu estudei no Menino Jesus desde a pré-escola.

Antes disso, meu irmão já estudava aqui. Então, é a Escola da família. E é, justamente, por isso que eu gosto muito dela. Também valorizo muito o fato de ser um ambiente acolhedor e não apenas de ensino. Foi no Menino Jesus que eu comecei a fazer teatro e isso, com certeza, foi uma das coisas que mudou a minha vida, pois eu estou fazendo uma coisa que eu sempre quis, estou sendo feliz

na profissão que eu escolhi. No Teatro, a gente tem muito contato com as pessoas e tem a possibilidade de fazer com que elas pensem em coisas que não estão acostumadas a ver em seu dia a dia. Através disso, eu consigo mudar um pouco o pensamento, além de fazer com que elas se sintam valorizadas.

Isso, aliás, foi uma coisa que eu aprendi na Escola, porque, nela, cada estudante tem a certeza de que é muito importante para a Instituição.”

Vicente Paulo Bisogno Pai de ex-alunos da Escola Notre Dame Santa Catarina Santa Maria/RS “A minha relação com a Escola Santa Catarina se deu através dos meus três filhos. O que eles aprenderam nela se reflete no seu dia a dia, porque a Instituição sempre valorizou princípios que devem ser resgatados, como a tolerância, a responsabilidade e o compromisso consigo e com o mundo, a fim de transformá-lo em um lugar melhor. Hoje, eu percebo como isso foi importante,

especialmente porque vivemos em um mundo que precisa, cada vez mais, da educação e de valores. É preciso que a escola tenha um jeito diferente de ensinar, que busque mais que a formação técnica e que oriente os estudantes a serem mais humano e preparados para os desafios da vida.

Foi exatamente isso que a minha família encontrou na Escola Santa Catarina.”

Marlene Freitas Comin Ex-professora do Colégio Notre Dame Madre Júlia São Sepé /RS “A minha história dentro do Madre Júlia começou aos seis anos. No Colégio, eu cursei todo o Ensino Fundamental e o Ginásio. Quando finalizei os estudos na Instituição, parei de estudar, porque não havia outras oportunidades na cidade.

Nesse tempo, eu casei e tive dois filhos, que também estudaram na escola. Quando eu voltei a estudar, em 1981, cursei Magistério e comecei a trabalhar na Secretaria da Instituição. Além disso,

fiz estágio com as turmas do 1º ano. Foi, então, que me apaixonei pela alfabetização – tanto que trabalhei com as séries iniciais durante 27 anos.

Em toda essa trajetória, as Irmãs de Notre Dame me acolheram muito bem e me ensinaram valores, como a solidariedade e a ternura, que tentei passar para meus filhos e alunos. Eu me sinto muito recompensada por saber que ajudei a formar pessoas.”

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95 anos Silvia Eleonara Prates Soares Coordenadora da Escola Nossa Senhora Estrela do Mar São Lourenço do Sul/RS “Eu comecei a trabalhar na Escola como professora de 5ª a 8ª série. Antes disso, eu lecionava em escolas públicas. Após ser convidada para trabalhar na Estrela do Mar, comecei a perceber a diferença no modo Notre Dame de educar. Sua filosofia e sua proposta pedagógica, que se baseiam nos ensinamentos de Santa Júlia, buscam mostrar o quanto Deus

é bom e perceber a criança como um ser integral, que precisa desenvolver todas as suas potencialidades. É uma forma transformadora de educar, que pude aplicar, também, nas minhas aulas em escolas públicas. Isso possibilitou que eu contribuísse com a formação de pessoas com valores morais e éticos, que fazem a diferença na sociedade.”

Letícia Ribeiro da Silva Professora da Escola de Educação Infantil Notre Dame Santa Isabel Passo Fundo/RS “A Escola Notre Dame Santa Isabel foi o primeiro local onde eu pude atuar como professora, pois, até então, eu havia trabalhado apenas como auxiliar de ensino. Por isso, essa Instituição transformou a minha vida. Eu tive a oportunidade de mostrar o meu trabalho, priorizando os ensinamentos que recebi durante a faculdade e entendendo a criança como o centro do processo de aprendizagem você tem que ter um olhar sensível e uma escuta aguçada, para privilegiar todo o conhecimento que

a criança está demonstrando e para conseguir agir como mediador desse conhecimento, provocando debates, oportunizando experiências. Os recursos, as ferramentas e as formações que a Rede, constantemente, fornece também transformam o meu agir pedagógico e me transformam enquanto ser humano, porque estou constantemente revendo a minha prática, revendo a minha rotina, revendo os meus saberes e me desacomodando.

Com isso, transformo a vida das famílias.”

Tatiana Meazza Técnica em Enfermagem do Hospital Notre Dame São Sebastião Espumoso/RS

“Eu comecei a trabalhar no Hospital Notre Dame São Sebastião em 1993. Eu tinha 18 anos e comecei a trabalhar na cozinha. Depois disso, passei alguns anos fora e, em novembro de 2017, completei 10 anos de retorno à casa. Quando voltei, novamente trabalhei na cozinha, mas meu sonho era fazer um curso para ser técnica em Enfermagem e ajudar as pessoas. Então, eu comecei a estudar. Em todo

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esse tempo, as Irmãs sempre me apoiaram.

Quando eu me formei, me chamaram para a equipe de Enfermagem. Foi um sonho e hoje eu posso ajudar as pessoas, fazendo o que eu mais gosto nessa vida! Eu uso tudo o que eu aprendi aqui para transformar a vida das pessoas, me colocando no lugar delas e ajudando da forma como eu gostaria de ser ajudada.”

95 histórias Dionatan Pagnunssat Ex-beneficiário do Programa Bombeiro Mirim Passo Fundo/RS “Eu era uma criança que vivia na rua, à mercê de todos os perigos. Então, com 12 anos, entrei no Bombeiro Mirim. Era uma época em que eu tinha muitos problemas familiares, mas através da ajuda das Irmãs que atuavam junto ao projeto, a minha vida se transformou. Através da oficina de Música oferecida pelo Programa,

eu cresci. No projeto, eu também desenvolvi a minha fé e aprendi a confiar em Deus - o que acabou me servindo de força e consolo, nos momentos em que eu mais precisava.

Contando a minha história, eu tento mostrar que tudo tem solução, que acreditar nos sonhos pode transformar vidas.”

Gabriela Rodrigues Pinheiro Ex-aluna do Colégio Notre Dame Rainha São Paulo/SP “Estudar no Colégio Notre Dame me ensinou, principalmente, a me preocupar com o próximo. Por isso, quando foi permitido, eu comecei a trabalhar na Departamento Social Santa Júlia. Permaneci nesse trabalho até concluir o Ensino Médio e, quando eu saí da

escola, passei a fazer trabalhos sociais numa ONG para deficientes mentais. Eu gostei tanto de atuar nessa área que, hoje, morando no Amazonas, também trabalho para uma ONG, onde eu desenvolvo trabalhos sociais com indígenas e ribeirinhos.”

Nádia Teresinha de Godoy Funcionária da Sede Administrativa da Congregação de Nossa Senhora Passo Fundo/RS) “Eu atuo na Rede Notre Dame desde 13 de outubro de 1992. A partir desse momento, a minha vida se transformou, porque eu tive oportunidades de crescimento profissional e pessoal. Nesse período, formei minha família, fiz amigos e recebi o maior presente que eu

poderia ganhar: a minha filha. Em todas essas conquistas, as irmãs estiveram comigo. Além disso, trabalhando aqui, eu consigo melhorar a minha vida e a vida da minha família, mas, também, a das pessoas com as quais convivo.”

Marta Silva Viola Professora na Escola Notre Dame Mwana Une Rukariro Chimoio/Moçambique “Na escola, eu aprendi e aprendo muitas coisas que consigo levar para a minha família e para a comunidade onde eu vivo, especialmente no que diz respeito à fé e à espiritualidade. Foi no

educandário que estudamos, por exemplo, a Laudato Si – encíclica escrita pelo Papa, que nos ensina a cuidar da casa comum. Ensinando os outros, faço diferença na comunidade.”

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95 anos Fabiano Dallazen Procurador Geral de Justiça do Rio Grande do Sul e ex-aluno do Colégio Notre Dame Aparecida Carazinho/RS “Eu passei, dentro do Colégio Nossa Dame Aparecida, a minha infância e, praticamente, a minha adolescência. Isso me deu uma gama de valores muito importantes, como o respeito ao próximo e a responsabilidade. Isso também despertou em mim o desejo de fazer com que aqueles ensinamentos produzam algo de bom para a sociedade. Esse legado não é apenas

o que eu tento passar na minha profissão. É o legado que eu tento passar a todos aqueles com quem eu tenho a oportunidade de conviver.

Por isso, entendo que, no Ministério Público, temos que nos dedicar, cada vez mais, a atender a uma população que é cada vez mais carente. Com isso, nós vamos fazer a diferença no futuro.”

Iram Lima Ex-aluno da Escola Notre Dame Sagrado Coração de Jesus Pedro Osório/RS “Na década de 1970, minha mãe decidiu me matricular na Escola Sagrado Coração de Jesus - da qual tinha sido aluna. Eu tinha seis anos e era uma criança extremamente tímida. Porém, como a Escola Sagrado Coração de Jesus vê cada aluno como um ser especial, que merece atenção diferenciada e que pode desenvolver suas habilidades, fui convidado a participar da banda escolar. Isso estimulou a minha capacidade de sociabilidade. Como eu tinha potenciais voltados

para outras áreas e não para a prática esportiva, participei da Invernada Artística, do Grupo de Teatro e do Coral. Todo esse envolvimento me fez superar a timidez, foi fundamental para a minha socialização e para o meu envolvimento com a comunidade. Foi a partir das minhas experiências na Escola, também, que percebi a minha vocação para a comunicação. Eu cursei Jornalismo e criei um programa de rádio, que está no ar há mais de 20 anos.”

Mário Rubim Ex-aluno da Escola Notre Dame Maria Rainha Júlio de Castilhos/RS “Em setembro de 1967, do interior de Nova Palma, a minha família veio trabalhar, morar e empreender em Júlio de Castilhos. Naquele mesmo mês, eu comecei a estudar na Escola Maria Rainha. Como, até aquele ano, a Escola só formava mulheres, eu e mais dois amigos, o Adriano e o Hugo, fomos os primeiros homens que se formaram na Instituição. Estudar nessa Escola foi fundamental para mim, porque tive

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experiências que marcaram a minha história. Uma delas é a do grupo de jovens que formamos para trabalhar em uma vila muito carente da cidade.

Nós construíamos casas para as pessoas. Isso fez com que a minha formação tivesse uma bagagem que permanece comigo até hoje: eu aprendi que ninguém faz nada sozinho, que é necessário saber trabalhar em equipe. E isso se aplica em todas as esferas da nossa vida.”

95 histórias Karen Keldani Ex-aluna do Colégio Notre Dame Ipanema Rio de Janeiro/RJ Eu estudei a minha vida inteira no Colégio Notre Dame Ipanema. Por isso, ela se confunde com a história da escola. Hoje, tenho 38 anos e o meu filho, de três, também estuda lá. Afinal, no Notre Dame, eu aprendi a principal lição que eu poderia aprender: reconhecer o amor de Deus e o quanto Ele é bom. É através da arte, que eu também aprendi na escola, que procuro evangelizar. A música foi sempre o meu ponto de

encontro com Deus, a forma mais bonita de eu orar. Em 2013, gravei um CD, chamado “Minha Fé”. Eu cantei para o Papa, cantei em Hollywood, fiz duas apresentações no Brazilian Day de Los Angeles... Entendi que a minha missão é realmente evangelizar. Hoje, com meu segundo trabalho, pretendo evangelizar as crianças. Vai ser um trabalho lindo, de construção de um ser humano que tem fé, como eu aprendi na escola.”

Paulo Timmen Ex-aluno do Colégio Notre Dame Sagrada Família Rolante /RS “Minha família é de imigrantes da Alemanha e, desde lá, já tinha um contato muito próximo com as Irmãs de Notre Dame. Em 1924, elas começaram a movimentação para construir o Colégio Sagrada Família. Afinal, era uma necessidade para esses imigrantes ter uma escola confessional, uma ligação com essa estrutura da Igreja. Meus irmãos mais velhos foram os primeiros alunos do Colégio.

Eu comecei a estudar lá em 1946. Os seis anos em que fui aluno, tenho certeza, contribuíram

muito para a minha formação. Hoje em dia, sou médico e acredito que tenho influência no que diz respeito à humanidade. Eu espero que, com isso, as pessoas consigam ter certeza de que há a possibilidade de descobrir no outro uma verdade, que vai além de uma verdade técnica ou consumista, mas uma verdade essencial. Ao menos, eu tenho procurado, no meu trato com as pessoas, afirmar que elas são importantes, que elas também me transformam.”

Ana Claudia Rosa de Oliveira Ex-professora da Escola Notre Dame Menino Jesus Passo Fundo/RS “A Escola Menino Jesus transformou a minha vida, desde o momento em que eu ingressei na Instituição, em 1973. Nela, eu sempre tive apoio e compreensão e recebi muitos ensinamentos, que hoje passo para a minha filha e para todas as crianças e adolescentes que são meus alunos. Eu estudei nela do 1º ao 8º ano do Ensino Fundamental. Em 1987, retornei como professora

e atuei por 25 anos. Uma das regras que, nesse tempo, peguei para a minha vida é a de que eu preciso ser firme e, ao mesmo tempo, bondosa com as crianças. Isso faz diferença na minha vida profissional. Eu consigo mostrar a importância de sermos responsáveis, justos com os outros, de aprender a ser criativos e desafiadores, de ir busca daquilo que a gente deseja.”

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95 anos Neusa Maria Rolim Bastos Coordenadora da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil/RS e ex-aluna do Colégio Notre Dame Maria Auxiliadora Canoas/RS “Estudando Magistério no Colégio Maria Auxiliadora, descobri uma formação muito completa. Além da formação curricular, encontrei uma excelente formação moral e espiritual - o que foi um norte para a minha vida. Hoje, sou advogada e levo os valores, que se concretizaram e foram aperfeiçoados dentro da escola, para a minha profissão. Eu

coordeno a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil no Estado e tenho aplicado esses valores, inclusive tentando passá-los para os demais membros da Comissão. Afinal, em todas as ações nas quais a gente deposita uma carga de amor, de compreensão e de igualdade no tratamento, verificamos uma transformação.”

Renata Machado Professora na Escola Nossa Senhora Estrela do Mar São Lourenço do Sul/RS “Comecei a minha trajetória na Escola Nossa Senhora Estrela do Mar como aluna. Também matriculei meus dois filhos na Instituição de ensino, pois acredito que a base que a gente dá em casa é agregada aos ensinamentos que se recebe na escola - que passa a ser uma extensão do lar. Quando eu participava das reuniões de pais, pensava em como seria bom trabalhar na

Estrela do Mar. Esse pensamento foi tão forte que se realizou. Em 2010, ingressei na Escola como professora de História e comprovei que, nesse educandário, a educação é muito mais do que cumprir com os conteúdos. A preocupação está em fazer com que os ensinamentos façam sentido na vida dos estudantes. Isso eu vivenciei enquanto estudante e repasso, agora, como professora.”

André Luiz da Silva Borges Ex-aluno do Colégio Notre Dame Ilha Rio de Janeiro/RJ “Quando comecei a estudar no Colégio, com cinco anos, era uma criança muito difícil de lidar. Mas, com força de vontade, as Irmãs e as professoras foram me mostrando que elas poderiam me ajudar, mas que eu também precisava ter interesse em ser ajudado. Assim, gradativamente, a Escola foi me transformando numa pessoa melhor, pois me acolheu e me ensinou a sonhar - coisas que em casa e na rua

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eu não encontrava. Ela me fez acreditar em mim mesmo e também me ensinou a educação, o respeito e o amor pelo próximo, que eu passo para outras pessoas. Eu tento transformá-las através do meu exemplo, tento mostrar que o mundo pode ser muito diferente e que aquilo que a gente quer para ele pode ser tirador de dentro de nós. Uma palavra pode mudar uma vida; uma atitude pode mudar uma história.”

95 histórias Vanda Magali Almeida Escobar Professora da Escola Notre Dame Santa Catarina Santa Maria/RS “Meu primeiro contato com a Rede Notre Dame foi aos sete anos, quando fui matriculada na Escola Nossa Senhora das Graças, de Cacequi (RS).

Nela, eu encontrei tanto carinho e acolhimento que cursei todo o Ensino Médio, o Magistério, fiz o pré-estágio e o estágio. Estou, até hoje, na Rede, trabalhando como professora. Nós acreditamos que, através da educação, podemos mudar o mundo, proclamando a bondade de Deus. Levála ao mundo é fazer com que cada criança possa

enxergar, em nossas ações, no nosso sorriso e na nossa forma de acolher, que Deus é bom e que vale a pena confiar Nele. Também é uma grande alegria saber que mulheres fortes, que assumiram realmente sua missão, me ajudaram a desenvolver a capacidade de fazer boas escolhas. Sou uma pessoa que enfrenta e vence desafios, graças ao exemplo dessas mulheres. A partir dessa herança, ajo de forma diferente na comunidade.”

Ana Tereza Zordan Costa Ex-aluna do Colégio Notre Dame Passo Fundo/RS “Eu fiz parte da Escola de Música Notre Dame por muitos anos. Comecei no teclado e no piano e, mais tarde, aprendi violão. A música influenciou muito minha vida, porque acabou sendo o que eu escolhi como profissão. Além de disponibilizar aulas de música, o Colégio sempre valorizou muito a questão artística, tanto com o teatro quanto com a dança. Lembro que sempre aconteciam muitas apresentações –

como as de final do ano, que eram o momento mais esperado do ano por mim e pelos meus colegas. Todo esse ensino fortaleceu meus dons e, com certeza, foi um diferencial, em relação ao mercado musical. Outra coisa que eu aprendi aqui dentro foi ajudar as pessoas, querer o bem delas. Como cantora e compositora, tento, através da música, mostrar isso que aprendi, falando de esperança, de paz, de amor.”

Raquel Cristina Marmor Ex-aluna do Colégio Notre Dame Santa Teresinha Taquara/RS “Eu estudei no Colégio Santa Teresinha de 1970 até 1982. Foi um tempo de muitas transformações e de amizades que ainda estão presentes na minha vida. Eu sempre contei, também, com a participação dos meus pais no Colégio. Por isso, ele sempre foi uma extensão de casa. Hoje, meus filhos estudam nele e eu faço parte da sua Associação de Pais e Mestres. Os principais valores que eu

aprendi no Colégio, e que meus filhos também aprendem, são a solidariedade e os valores cristãos. Nele, desenvolvi a capacidade de olhar para o próximo como um irmão, como alguém que eu posso ajudar. Por isso, já que eu sou formada em Turismo, mostro aos alunos os pontos turísticos da cidade. Isso ajuda na sua formação e transforma sua forma de olhar para a cidade.”

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95 anos Irmã Araci Maria Ludwig Superiora da Província de Santa Cruz Passo Fundo/RS “Desde o início da Educação Básica, tive contato com as Irmãs de Notre Dame. Elas foram minhas professoras até o 5º ano do Ensino Fundamental.

Depois, eu me mudei de Selbach para Passo Fundo, onde cursei o Ginásio. Foi entre o 2º e o 4º ano do Primário que eu decidi que queria ser Irmã. Fui muito estimulada pelas minhas educadoras, que sempre falavam da vida religiosa com muita alegria e espontaneidade, dando um

grande testemunho. Desde que se decide por uma vocação, acontece uma transformação na vida, porque você começa a direcionar as suas opções, os seus pensamentos, as suas leituras. Aquilo que fazemos, como Irmãs, não fazemos em nosso nome, mas em nome de Deus. Nós somos instrumentos de Deus. É assim que a espiritualidade e o carisma Notre Dame transformam a vida das pessoas.”

Irmã Alcídia Guareschi Vice-Superiora da Província de Santa Cruz Passo Fundo/RS “Quando eu tinha 17 anos, já tinha a intenção de ingressar na vida religiosa. Porém, foi quando passei a frequentar as aulas de uma Escola Doméstica, que preparava as adolescentes para o trabalho do lar, que tive contato com as Irmãs de Notre Dame e seu testemunho. Depois de algumas conversas com as religiosas, me integrei ao grupo. Para mim, pertencer à Congregação é uma experiência muito especial. A Missão que nós temos e a abrangência que ela assume, nos desafia pessoalmente. A minha vida foi dedicada à formação, à preparação e à ajuda às Irmãs, para que elas pudessem exercer, da melhor forma, a sua Missão. Eu acredito, ainda, que colaboro com

a Congregação a partir de um olhar muito preciso sobre o apostolado que é exercido em cada país.

Tenho trabalhado muito com as Irmãs das Filipinas, da Coréia, da Índia e da África, colaborando com o início dos trabalhos e com a compreensão da nossa Missão. Acredito que, assim, eu tenha ajudado as Irmãs a compreender o que o Papa Francisco diz, quando afirma que não podemos ficar em casa, que temos que abrir portas e sair para o mundo, para ajudar as pessoas. Nós, Irmãs, precisamos ter o coração universal, do qual Santa Júlia falava, para abraçar a realidade atual e sermos mulheres influentes, capazes de fazer a diferença no mundo.”

Rosangela Sefrin Sanchez Ex-aluna do Colégio Notre Dame Brasília Brasília/DF “Eu fui a primeira aluna do Colégio Notre Dame Brasília. Comecei a estudar nele porque minha mãe era professora e foi convidada pela diretora a lecionar no Colégio. Nele, eu vivi meus meus melhores anos. Cursei o Primário e o Ginásio.

Saí para fazer Magistério e, ao final do curso, voltei, como professora. Foi dentro dessa

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Instituição que eu formei o meu caráter. Foi no Colégio que eu aprendi valores como amizade, lealdade e solidariedade, que descobri a importância de valorizar cada momento e de ser grata. Carrego tudo isso comigo e busco passar para as pessoas de meu convívio. Isso transforma o mundo!”

95 histórias Irmã Vania Maria Dalla Vechia Superiora da Província Nossa Senhora Aparecida Canoas/RS “O primeiro contato que tive com as Irmãs foi aos 16 anos, quando duas delas foram visitar parentes na comunidade onde eu vivia. Quando as vi, fiquei encantada com sua simplicidade e ternura, com a bondade e a docilidade que transmitiam. A partir disso, comecei a ter contato mais direto com elas e decidi que queria ser Irmã. Faz 35 anos que esse desejo se concretizou. Por isso, posso afirmar que a minha vida foi transformada pelo carisma,

pelo espírito e pelos valores Notre Dame. Hoje, na função de Superiora Provincial, eu acredito que a escuta e a orientação são primordiais para transformar vidas, tanto as das Irmãs quanto as daqueles a quem prestamos serviços. Afinal, as Irmãs da Alemanha que, há 95 anos, vieram para o Brasil, deixaram uma herança muito rica, uma história muito significativa e que nós temos a responsabilidade de dar continuidade.”

Marlene Petry Ex-professora da Escola Notre Dame Sagrada Família Rolante/RS “Desde pequena, eu quis ser professora.

Terminado o Ensino Médio, mudamos do interior de São Carlos (SC) para Rolante (RS).

Como eu tinha terminado o Magistério, um dia, saindo da missa, meu tio me convidou para passar no Colégio das Irmãs e ver se encontrávamos algum trabalho. Fomos recebidos pela diretora, Irmã Nelza, e ela pediu que eu esperasse durante um mês. Depois disso, fui contratada como professora da 4ª

série. Trabalhei na Escola Sagrada Família durante 20 anos. Então, comecei a trabalhar em uma escola estadual. Tentei levar para lá tudo o que recebi de valores na Escola Notre Dame: a questão da espiritualidade, da pontualidade, da responsabilidade. Hoje, sou atendida pelos meus alunos. Vou ao escritório, ao médico, ao fisioterapeuta e sou atendida por eles, que me contam as recordações que têm do meu trabalho, que é fruto do que recebi das Irmãs.”

Beatriz Lurdes Librelotto Beneficiária da Casa Lar Dona Celestina Selbach/RS “Eu tinha Hepatite C e o primeiro tratamento que fiz não deu certo. Por isso, o médico me orientou a buscar um lugar onde as pessoas me ajudassem a seguir corretamente o tratamento. Então, eu escolhi a Casa Lar. Depois de um ano, recebendo os cuidados e o acompanhamento das funcionárias da Casa, o tratamento deu certo. A vivência no Lar, além de melhorar a minha saúde, mudou a minha

vida, porque eu estava muito triste, morando sozinha, depois que me aposentei. Na Casa, eu encontrei um clima muito bom, onde me sinto aconchegada, feliz e realizada. O trabalho das Irmãs é transformador, especialmente, pelos conselhos que elas dão para as pessoas e por seu apoio espiritual e emocional. Isso é muito importante para quem já não tem o aconchego da família.”

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95 anos Juliano Rossatto Vestena Ex-aluno da Escola Notre Dame Maria Rainha Júlio de Castilhos/RS “Eu estudei na Escola Maria Rainha do Jardim até a 8ª série. Meus irmãos também estudaram nela e nós temos muitas memórias positivas, não só pela questão do ensino, mas, também, pelos valores de amizade, de fé e de organização que aprendemos. Hoje, meu filho estuda na Educação Infantil da Escola e, quando eu entro nas suas salas, consigo sentir o mesmo cheiro que sentia quando eu estava frequentando esse educandário. É um cheiro aconchegante e muito

familiar, que remete a um passado de muito carinho. Como professor - cursei Odontologia, fiz especialização, mestrado e doutorado e, hoje, também, sou professor - me espelho muito nos educadores que tive aqui. A educação Notre Dame transformou a minha vida porque eu passei a enxergar as pessoas de uma maneira diferente.

Essa visão foi o principal legado que a Escola me trouxe e sei que ela também o proporcionará ao meu filho.”

Tânia Veiga Judar Ex-aluna do Colégio Notre Dame Rainha dos Apóstolos São Paulo/SP “No Colégio Notre Dame Rainha dos Apóstolos, eu vivi dois momentos nos quais a minha vida foi transformada. O primeiro deles foi quando estudei.

O outro, quando retornei para a Instituição, anos mais tarde. Isso aconteceu porque encontrei com a Irmã Elena, que foi diretora na época em que eu estudava, e contei que eu havia lançado um livro infantil. Aí, ela me convidou para ir até a escola e fazer um trabalho com as crianças. A partir desse momento, nós trabalhamos juntas e eu escrevi um dos livros dos quais mais me orgulho: o

‘Julinha: A Menina Girassol’. Minha intenção, com ele, foi fazer com que as crianças entrassem em contato, não só com o ficcional, mas, também, com a realidade de uma menina que passou por uma série de dificuldades e se transformou em quem ela se transformou. A gente vê o impacto que isso causa, a transformação que provoca na vida das crianças, das professoras e, consequentemente, das famílias. Afinal, por meio da literatura, também é possível transformar vidas, transformar as crianças.”

Márcia Scortegagna Pereira Coordenadora Pedagógica da Educação Infantil do Colégio Notre Dame Passo Fundo Passo Fundo/RS “Sou professora, sou coordenadora e sou mãe Notre Dame. Orgulho é a palavra que melhor representa minha relação com a Instituição: orgulho por ter formado minha filha, orgulho pela carreira no Colégio e orgulho pela convivência com as Irmãs de Notre Dame. Além disso, sinto que o Notre Dame transformou minha vida, porque, no convívio com as crianças, eu aprendi

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a compreender a infância, a ver as crianças de outro modo e a respeitar esse momento tão importante da vida. Cada criança que passa pela escola faz com que a gente possa investir no futuro. Por isso, acredito que o meu exemplo, a minha presença e, acima de tudo, o carinho e o respeito por cada uma delas podem ajudar a fazer um mundo melhor.”

95 histórias Clara Machado Estudante do Colégio Notre Dame Recreio Rio de Janeiro/RJ “Eu estudo no Colégio Notre Dame Recreio há 14 anos e o que eu aprendi me faz ser uma pessoa melhor. Afinal, o Notre Dame sempre incentiva os estudantes a fazer parte de projetos sociais e a buscar o cuidado com o outro, também, em ambientes externos, como creches e orfanatos.

Assim, mostra que, quando fazemos a nossa parte, nós podemos mudar a sociedade. Quando eu ajudo o próximo e faço o bem, o sentimento é muito grande, é uma sensação de realização por saber que eu posso fazer alguma coisa que vai mudar a sociedade.”

Terezinha Sabei Maran Ex-enfermeira do Hospital Doutor José Atanásio Campos Novos/SC “Aos 17 anos, comecei a trabalhar no setor de Limpeza do Hospital. Com o tempo, depois de estudar e receber muitos ensinamentos das Irmãs, passei para a Enfermagem. O contato com elas transformou a minha vida, porque me ensinou a ser uma pessoa mais

calma, que acredita na oração e que tem fé. É motivada por essa experiência que, hoje, eu faço o que posso fazer de bom para as pessoas. Para isso, estou presente na Igreja, trabalhando diretamente com as pessoas doentes.”

Regina Maria Cornélius Lange Ex-aluna do Colégio Notre Dame Aparecida Carazinho/RS “A minha história familiar se funde muito com a história do Notre Dame. As minhas tias e minha mãe estudaram no Colégio. Todos meus primos, eu e meu irmão também estudamos nele. Quando eu escolhi Letras e Psicologia, o Colégio também me acolheu. Foi um convite muito especial o para trabalhar com Psicologia

no Notre Dame. Trabalhei na Instituição por 24 anos e me sinto transformada. Dentro da necessidade de amparo psicológico por pessoas que, às vezes, não conseguem ter o valor financeiro para tratar um filho ou a si mesmas, opto que a pessoa vai se tratar. E isso tem me feito muito bem!”

Irmã Maria Pulqueria Ex-prefeita do Internato Notre Dame Passo Fundo/RS “As meninas que chegavam ao Internato, geralmente, vinham do interior, um tanto tímidas.

Nos primeiros dias, estranhavam muito, porque chegavam em uma casa diferente, bem grande.

Então, a gente dava orientações gerais sobre boas maneiras e religião. Elas passaram esses

valores para as suas famílias. Hoje, muitas são professoras, algumas de música - porque aprenderam a tocar instrumentos enquanto estavam no Internato. Ao perceber que essas moças se espelharam no meu exemplo, sei que o trabalho valeu a pena.”

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95 anos Luiz Gustavo Calieron Júnior Ex-aluno da Escola Notre Dame Menino Jesus Passo Fundo/RS “Eu estudei, a partir dos 4 anos até o término do primeiro grau, na Escola Notre Dame Menino Jesus. Foi um período da minha vida que me marcou muito e que me proporcionou ensinamentos que ainda estão presentes no meu dia a dia, como a disciplina. Hoje, eu sou instrutor e preceptor no Instituto de Ortopedia, onde coordeno mais de 20 médicos que estão se especializando e tento passar a eles a importância de ter disciplina no trabalho e na vida.

Além dela, outros ensinamentos que eu recebi no Notre Dame têm reflexo na minha profissão, pois aprendi a buscar o conhecimento e a me dispor a ajudar. No meu caso, a ajuda é às crianças que têm deformidades e dificuldades para caminhar, às crianças que nascem com a coluna torta e que podem ter problemas respiratórios.

São problemas delicados e, para resolvê-los, é necessário seriedade e humanismo. Isso eu também aprendi na Escola.”

Pedro Riezemberg Ex-aluno do Colégio Notre Dame Ipanema Rio de Janeiro/RJ “Desde que entrei no Colégio, ainda muito novo, sempre fui incentivado a ser mais: mais honesto, mais bondoso, mais caridoso... Afinal, todas as atividades desenvolvidas na escola são muito humanas e proporcionam conhecimentos além dos acadêmicos. É por isso que o Notre Dame tem o poder de transformar as pessoas.

Os estudantes do Ensino Médio, por exemplo, normalmente ficam voltados apenas para o vestibular, mas, no Notre Dame, percebem

a importância de formar também seu lado humano, pois só assim serão profissionais de excelência. No Colégio, aprendi, também, que a gente consegue mudar o mundo a partir das nossas pequenas atitudes. É o individual que faz o coletivo. Por isso, hoje, como estudante da 3ª série do Ensino Médio, eu integro a Pastoral Escolar – que ajuda as crianças a superar o bulliyng e a aprender valores positivos, o que vai fazer com que, no futuro, sejam jovens melhores.”

Maria Cristina Ex-aluna do Colégio Notre Dame Brasília Brasília/DF “Eu entrei no Notre Dame no 8º ano do Ensino Fundamental. Estudei lá até concluir o Ensino Médio. Depois, comecei a cursar Pedagogia na Universidade de Brasília e retornei, para trabalhar como auxiliar de classe. Nesse retorno, as Irmãs me apoiaram muito e têm me incentivado muito a continuar. Foi no Notre Dame que eu descobri que queria trabalhar com crianças. Na 3ª série do Ensino Médio, a gente fez uma ação social em uma instituição carente e, trabalhando com as

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crianças, vendo a felicidade delas, eu me senti muito realizada! Foi a possibilidade de ajudar, de fazer bem para aquelas pessoas que, muitas vezes, não têm muitos momentos de felicidade, o que fez a diferença no momento da minha escolha profissional. Isso me transformou! Agora, eu espero transformar o mundo a partir da educação das crianças, passando para elas tudo o que foi transmitido para mim no Colégio, porque, além do conhecimento, nele, eu aprendi valores.”

95 histórias Nino Roberto Schleder Machado Avô de estudantes e arquiteto responsável por espaços pedagógicos do Colégio Notre Dame Passo Fundo Passo Fundo/RS “O Notre Dame foi uma influência para a minha geração, enquanto jovens. Foi natural, portanto, que, quando a gente passou a ter filhos e netos, tenham estudado nele. Tenho seis netos e todos eles foram ou são alunos Notre Dame.

A quantidade de amor que a escola dedica às crianças é mais importante, no meu entendimento, que a própria educação curricular. Além disso, o Notre Dame ensina a ser solidário, a ser amigo.

Profissionalmente, ter participado dos projetos da

Biblioteca e da Brinquedoteca transformou a minha vida, me mostrando quão importante é a proposição do ensino. Como professor universitário, percebi que é como o ensino é apresentado e como os professores tratam os alunos que faz com que o aproveitamento seja maior, que a dedicação seja maior e que o prazer em aprender seja maior.

Afinal, o amor, talvez, seja a maior força que a gente pode usar para transformar, de alguma forma, as pessoas e o mundo.”

Fernando Lehnen Ex-aluno do Colégio Notre Dame Santa Teresinha Taquara/RS “Faz 66 anos que a querida Irmã Maria Virgínia me acolheu no Jardim de Infância, ainda usando fraldas, para permitir que a minha mãe pudesse atender a minha avó. No Colégio Notre Dame Santa Teresinha, eu conheci meus grandes amigos e meus grandes educadores. Foi lá que aprendi a viver e que não basta ter formação, não basta adquirir conhecimento. Na verdade, a gente precisa ter a consciência de que se é

um filho de Deus. Eu, sendo quem sou, é que vou me tornar uma pessoa feliz e alcançar o sucesso na vida. Foi no Colégio Santa Teresinha, também, que eu aprendi a conviver com jovens.

Hoje, participo ativamente do Objetivo Novo de Apostolado, atividade em que trabalhamos com jovens de 11 a 13 anos. Ao longo dos nossos encontros, eu ainda consigo levar alguma coisa boa para essa juventude.”

Sandra Maria Bittencourt Lopes Ex-aluna do Colégio Notre Dame Maria Auxiliadora Canoas/RS “Eu ingressei no Colégio Maria Auxiliadora no ano de 1952. Foi onde cursei todos os níveis de ensino e me formei professora, em 1966. Naquela época, o Colégio era destinado apenas para meninas e seu uniforme era composto por uma saia abaixo do joelho, blusa e meias brancas e um sapato preto - que precisava estar sempre lustro.

Que orgulho tínhamos! Foram anos maravilhosos,

de muito aprendizado e de adquirir valores cristãos e humanos. Isso me transformou! O que aprendi no Colégio, levei para os alunos que passaram por mim, ao longo dos 41 anos em que trabalhei como educadora. É tão bonito o vínculo que tenho com essa escola, que integro um grupo de exalunas que, há 39 anos, promove os encontros de ex-alunos.”

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Especial Notre Dame 95 anos no Brasil

95 anos Lucas Oliveira Gomes Ex-aluno do Colégio Notre Dame Ipanema Rio de Janeiro/RJ “Eu entrei no Colégio com 8 anos e permaneci até o final do Ensino Médio. É difícil falar apenas sobre um aspecto em que a escola transformou a minha vida, porque o convívio com cada professor foi muito importante para mim e transformou minha forma de ver o ensino. Foi no Notre Dame que eu aprendi, ao longo dos anos, que o processo de aprendizagem é construído por meio da troca entre professores e alunos.

Foi o Notre Dame que me mostrou, também, o caminho para a espiritualidade. E isso reflete no meu presente, pois dou aulas de Ensino Religioso. Além disso, o Colégio me ajudou a descobrir minha missão de inspirar a praticar esportes. Afinal, o esporte transforma a vida dos jovens. Eles passam a ter um desafio diário: o de subir seu próprio nível, o de ultrapassar suas capacidades físicas e mentais.”

Laercio Lancellotti Professor do Colégio Notre Dame Maria Auxiliadora Canoas/RS “Comecei a trabalhar no Colégio Maria Auxiliadora há, cerca de, 20 anos. A princípio, eu iria substituir temporariamente um professor, mas fui me encantando com a escola e permaneci.

Nas escolas Notre Dame, a gente percebe que o processo de aprendizagem acontece de forma muito mais suave. Lembro que, quando estava na faculdade, fiz estágio em uma escola em que o grande drama dos professores era como

fazer para reprovar um aluno que não tinha bom comportamento. Quando vim trabalhar nessa escola Notre Dame, me chamou muito a atenção o fato de que não existe esse espírito. Pelo contrário, é muito forte a ideia de resgatar, de acreditar no aluno e, através da bondade e da firmeza, fazer com que ele progrida. Isso é transformador, não só para as crianças, mas também para os profissionais.”

Rafael Augusto Ex-aluno do Colégio Notre Dame Brasília Brasília/DF “A minha história no Notre Dame começou em 2005, com seis anos de idade. Desde lá, tive um contato muito grande com as irmãs, participei da Pastoral Escolar e, também, de muitas viagens com os meus colegas – inclusive da Jornada Mundial da Juventude, em 2013. Foi nele que eu cresci, fiz amigos e tive ótimos mestres, que me ensinaram tudo o que eu sei e me orientaram no processo de escolha

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profissional. Além de me preparar para que eu pudesse encarar os ambientes externos com mais tranquilidade, o Colégio me mostrou como é importante ajudar as pessoas. Afinal, dentro da Pastoral, sempre fizemos ações sociais e aprendemos a partilhar. A gente sai do Notre Dame com o objetivo de ajudar as pessoas.

Por isso, o que eu puder fazer para melhorar a vida dos outros, eu vou fazer!”

95 histórias Claudia Mara Klein Ex-aluna e professora da Escola Notre Dame Santos Anjos Nova Boa Vista/RS “Quando começou, há 60 anos, a escola funcionava em uma casa pequena. Com o tempo e a necessidade, as Irmãs - que auxiliaram na educação, junto com a Mitra e os padres procuraram envolver a comunidade, para que fosse construído um espaço maior, onde as crianças tivessem acesso a uma educação de mais qualidade. Como comunidade, somos

muito gratos por isso. Pessoalmente, eu acredito que, com o meu trabalho dentro da Escola Santos Anjos, eu consigo transformar as pessoas, porque os alunos carregam consigo o amor ao próximo, o carinho, a sensibilidade e os demais valores transmitidos pelas Irmãs. E isso também chega aos pais e às demais pessoas com as quais eles convivem.”

Olga Helena Echenique Alves Ex-aluna e ex-professora da Escola Notre Dame Sagrado Coração de Jesus Pedro Osório/RS “A minha história com a Escola Sagrado Coração de Jesus é muito antiga. Eu comecei a frequentar o educandário em 1960. Minha mãe já havia estudado na escola e, mais tarde, quando constituí minha família, meus filhos também estudaram na Instituição. Afinal, a educação Notre Dame semeia valores

de justiça, de amor, de solidariedade, de firmeza, de compromisso, de respeito. Anos mais tarde, fui professora. Foi um período inesquecível, em que pude colocar em prática o que havia aprendido durante a graduação.

Como eu acredito que o afeto é a base da educação, isso era muito presente.”

Cláudio Adão Amaral de Souza Procurador Jurídico do Município de São Sepé e ex-aluno do Colégio Notre Dame Madre Júlia São Sepé/RS “Quando eu cheguei no Colégio Madre Júlia, era um menino tímido e não tinha relações muito próximas com as pessoas. Porém, com pouco tempo de convivência com a mística Notre Dame, minhas habilidades começaram a ser desenvolvidas, inclusive a capacidade de sociabilidade. Os ensinamentos que

recebi no Colégio, de ética, competência, sabedoria e fé, são muito presentes na minha vida e têm reflexo na minha relação com os amigos e com a família. Esses valores também fazem a diferença na vida dos meus clientes, na condição de advogado e de Procurador Jurídico do município.”

Ieda Lazzaretti de Souza Professora do Colégio Notre Dame Santa Teresinha Taquara/RS “Eu trabalho no Colégio Santa Teresinha há 28 anos. É um privilégio, um orgulho e eu me sinto muito grata por fazer parte do seu grupo de funcionários. Durante todo esse período, além de criar um vínculo afetivo muito forte com as pessoas, eu cresci como ser humano e como profissional. Tive a oportunidade de participar

de novas experiências e de aprimorar meu conhecimento, agindo sempre com bondade e firmeza. Esse Colégio transformou a minha vida e eu procuro passar para as pessoas o conhecimento e os valores que adquiri nele, para, a partir disso, contribuir para que suas vidas sejam transformadas.”

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Especial Notre Dame 95 anos no Brasil

95 anos Marisa Tolotti do Nascimento Funcionária da Casa Santa Cruz Passo Fundo/RS “A Rede Notre Dame mudou a minha vida, me dando oportunidade de emprego. Comecei a trabalhar nela há 22 anos. Na época, eu tinha três filhos pequenos para criar e, a partir desse emprego, conquistei a minha casa própria e eduquei meus filhos. Além disso, me

deu a oportunidade de coordenar o trabalho na cozinha da Casa Santa Cruz. O carinho, o cuidado e o zelo com que a gente prepara os alimentos fazem a diferença. Afinal, oferecemos às pessoas uma alimentação saudável, para que elas possam cuidar do corpo e da alma.”

Elenice Silveira Vargas Atendida pela Casa de Acolhida Passo Fundo/RS “Eu estava procurando um local para ficar, porque meu pai está em tratamento de saúde e precisa ficar por dois meses em Passo Fundo. Um amigo da família nos indicou a Casa de Acolhida e nós estamos sendo muito bem atendidos. É como se estivéssemos na

nossa própria casa! O trabalho social que é feito aqui mostra como a gente, no dia a dia, com gestos simples de carinho, atenção e gentileza, pode transformar o mundo. Esse é o exemplo que as Irmãs de Notre Dame nos passam.”

Luciana Weber Mãe de estudante e ex-aluna da Escola Notre Dame Santa Catarina Santa Maria/RS “A Escola Santa Catarina ocupa um papel muito importante em minha vida e na vida da minha família. Meus pais estudaram nela. Eu e meus cinco irmãos também. Há quatro anos, quando tive a oportunidade de voltar a morar em Santa Maria, não tive nenhuma dúvida sobre em qual escola deveria matricular a minha filha. Afinal, a forma como a Santa Catarina acolhe os

estudantes e o zelo com que os guia ao longo dos anos escolares - que são parte importante da formação como indivíduo - fazem com que os ensinamentos recebidos sejam lembrados pelo resto da vida. Os valores, o respeito ao ser humano e o cuidado com a vida, como um todo, são ensinamentos que recebi na Instituição.

Isso é transformador!”

Elisabete Huppes da Rosa Cuidadora na Casa Betânia Não-Me-Toque/RS “Me sinto muito feliz por fazer parte da família Notre Dame há 17 anos. Muitas Irmãs já passaram pelas minhas mãos. A gente sente a necessidade que cada uma tem e a gente está ali para ajudar. O meu trabalho ajuda a aumentar a autoestima

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dessas Irmãs. Eu transformo a vida delas, através do carinho, do sorriso, do aperto de mão, de uma palavra amiga. Elas também nos dão carinho, apoio, uma palavra e passam sabedoria: são coisas que transformaram a minha vida.”

95 histórias Michele da Costa Estudante do Colégio Notre Dame Passo Fundo/RS “Há quatro anos, fiz minha transferência da escola municipal onde estudava para o Colégio Notre Dame, porque queria jogar vôlei e o Colégio incentivava muito a prática de esportes. Na Instituição, eu fui estimulada a desenvolver minhas habilidades como atleta e isso fez com que eu descobrisse que quero jogar vôlei, como profissão. Depois que entrei no Colégio, aprendi muitas coisas, não só em relação ao conteúdo das aulas,

mas, especialmente, sobre a importância da coletividade. Eu, me tornei uma pessoa mais empática, que consegue se colocar no lugar dos outros. Isso é algo que eu exercito, inclusive, durante os jogos. O Colégio também é muito especial para mim, porque fui acolhida por profissionais qualificados, que me mostraram que nós podemos mudar o mundo. É isso que me motiva e me leva a acreditar que podemos ter um futuro melhor.”

Julio Stobbe Ex-professor do Colégio Notre Dame Passo Fundo/RS “Minha história no Notre Dame iniciou em 1989, quando ingressei como professor. Eu segui a carreira por 10 anos, antes de me formar em Medicina e atuar profissionalmente na área da Saúde. Assim como na educação, nela, estamos à disposição das pessoas. Enquanto, no ensino, a gente tenta organizar direções e opções para que

os alunos melhorem suas condições de vida, na Saúde, buscamos evitar doenças e recuperar pacientes doentes, para que possam retomar suas atividades normais.

Então, são duas áreas que caminham, não em paralelo, mas de mãos dadas e que devem seguir unidas, para que se tenha um futuro progressivamente melhor.”

Ana Beatriz e Denis Souza Ex-alunos do Colégio Notre Dame Rainha dos Apóstolos São Paulo/SP Ana Beatriz e Denis conheceram um ao outro em 2006, durante a preparação para a Crisma, oferecida pelo Colégio Notre Dame Rainha dos Apóstolos. No ano seguinte, eles fundaram a Pastoral Escolar da Instituição e tornaram-se mais que melhores amigos. Depois de 10 anos, uniram-se em matrimônio. “Nosso grupo de Pastoral era como uma família e, aí, eu e o Denis percebemos como um era

especial e fazia a diferença na vida do outro. Por isso, resolvemos formar uma família”, lembra Beatriz. Além da relação, o Colégio Notre Dame transformou suas vidas porque, muito mais que conteúdos escolares, estimulou-os a amar o próximo e a ser solidários. “Nos ensinou valores que preservamos até hoje. A formação humana que recebemos, aplicamos em nosso dia a dia”, afirma Denis.

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95 anos Fernanda Zaffari Ex-aluna e professora no Colégio Notre Dame Passo Fundo/RS “Eu comecei a frequentar o Colégio Notre Dame quando tinha cinco anos e, desde então, minha vida vem sendo transformada. Foi através do testemunho e da dedicação dos professores que decidi que queria ser educadora. Por meio dos exemplos que recebi na escola, compreendi que ser professor é muito mais do que uma profissão. Ser professor é despertar e estimular o que há de melhor dentro das crianças. Por

isso, da mesma forma como fui transformada pelo Colégio Notre Dame, busco transformar a vida dos meus alunos, escutando o que eles têm a dizer e buscando compreender o que estão sentindo. Eu busco valorizar cada criança em sua individualidade e procuro passar alegria para elas, para que a escola seja mais que um lugar para aprender conteúdos, mas de formação integral.”

Roni dos Santos Ex-beneficiário do Departamento Social Júlia Billiart São Paulo/SP “Entre 1998 e 2002, eu frequentava o Departamento Social, no turno inverso ao das aulas, para fazer reforço escolar. Isso ajudou a formar quem sou hoje. Afinal, quando a gente cresce ouvindo a palavra de Deus, a gente se

prepara para a vida; quando somos ensinados com amor e carinho, aprendemos a ser gentis com as pessoas. Eu só tenho a agradecer a essa obra, que me ajudou muito, que me tirou dos perigos da rua.”

Matheus, Ágatha e Ygor Dutra Reichert Ex-alunos e estudante do Colégio Notre Dame Recreio Rio de Janeiro/RJ Os irmãos Reichert relembram, com carinho, de sua trajetória no Colégio Notre Dame Recreio, destacando a atenção, o amparo e o cuidado que receberam das religiosas, dos docentes e dos colaboradores da Instituição de ensino.

Eles recordam, também, o atendimento

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individualizado oferecido pela escola, que busca compreender os interesses e as aptidões de cada estudante, para propor ações de orientação de projeto de vida. Eles também destacam o papel do Colégio em sua formação humana e construção de valores.

95 histórias Fernando Alberto Fernando Professor na Escola Notre Dame Mwana Une Rukariro Chimoio/Moçambique “A experiência no Notre Dame modificou a minha vida de várias formas. Principalmente, pelos princípios e pelo carisma ensinados pelas Irmãs. Eles modificaram a minha forma de ver

as coisas. Por isso, todos os dias, passo esses valores – que tem como base a bondade e a firmeza, ensinadas por Santa Júlia Billiart - para os meus alunos e os meus familiares.”

Michele Brizida Ex-aluna do Colégio Notre Dame Maria Auxiliadora Canoas/RS “Quando eu tive minha filha e me questionei sobre o que eu iria passar para ela, lembrei de tudo o que aprendi durante os meus anos escolares, principalmente da disciplina e da responsabilidade.

No Colégio Maria Auxiliadora, minha vida foi

transformada pelo conhecimento e pelos valores de amor, de compaixão, de respeito e de cuidado com o próximo. Eles refletem na minha vida e eu quero que sejam reflexo, também, na vida da minha filha, pois podem transformar a sociedade.”

Terezinha Dibi Giuliani Ex-professora do Colégio Notre Dame Madre Júlia São Sepé/RS “Eu trabalhei no Madre Júlia durante 17 anos. Para mim, foi um ganho profissional e pessoal, porque eu sempre tive uma boa convivência com as Irmãs e a escola sempre foi um espaço muito alegre e acolhedor. Como coordenadora da Catequese, meu trabalho era muito apreciado, justamente por

eu utilizar as práticas ensinadas pelas Irmãs de Notre Dame. Como eu acredito, fielmente, que a educação transforma as pessoas, meus três filhos estudaram no Madre Júlia. Lá, eles receberam ensinamentos de amor, de solidariedade e de valores cristãos. Isso é transformador.”

Noeli Boeri Soares Beneficiária da Obra Social Santa Júlia Espumoso/RS “Já conhecia as Irmãs do Hospital, porque eram elas que nos atendiam - quando minha mãe ficou doente, por exemplo, eu acompanhei sua internação e elas disponibilizaram uma cama, para que eu pudesse dormir. Também com a ajuda delas, quando eu fazia parte

de um grupo que visitava os doentes, preparávamos eles para ir até a Igreja e ganhar a Unção dos Enfermos. Assim, eu transformei a vida de muitos doentes. Já na Obra Social, as pessoas cuidam de mim com muito carinho. Isso transforma a minha vida!”

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Especial Notre Dame 95 anos no Brasil

95 anos Jeovani José Pogliarini Ex-aluno do Colégio Notre Dame São José Não-Me-Toque/RS “Quando perdi meus pais, com três anos, fui morar em Não-Me-Toque, com meus avós.

Eles não tinham condições de pagar um colégio privado e conversaram com as Irmãs do Colégio São José, que me acolheram com muito amor e carinho. Como eu sempre tive o

objetivo de ter minha própria empresa, quando o alcancei, procurei atuar junto a ela da mesma forma como fui recebido no Colégio São José, fazendo dela uma grande família. Quando você recebe uma boa educação, enquanto é criança, acaba levando para toda a sua vida.”

Carlos Junior Batista Funcionário do Hospital Notre Dame São Sebastião Espumoso/RS “Eu estava desempregado e batia em todas as portas, mas ninguém me dava oportunidade.

Então, as Irmãs abriram as do Hospital, para que eu pudesse trabalhar. Tenho muito a agradecer, especialmente pela confiança que elas depositaram em mim. Isso transformou a minha vida, porque, além do lado profissional,

as Irmãs sabem enxergar o ‘eu’ de uma forma diferente, com carinho e amor. Isso faz com que o ser humano se sinta valorizado. A minha vida foi transformada através dessa oportunidade e eu transformo o mundo, colaborando com meus colegas e amigos, dentro e fora da Instituição, dizendo para eles terem esperança.”

Rosalina Rosa de Azevedo Ex-funcionária do Hospital Notre Dame São Sebastião Espumoso/RS “Eu entrei no Hospital, pela primeira vez, para cuidar do meu pai, que havia sido operado. As Irmãs, então, me convidaram para ser funcionária. Isso foi em 1961. Eu trabalhava na limpeza da Instituição e me dediquei a estudar. Depois de alguns anos,

passei a auxiliar do Centro Cirúrgico, função em que permaneci por 12 anos. Isso tudo transformou a minha vida. As Irmãs eram a minha segunda família e, junto com meus pais, me ensinaram valores que fizeram de mim uma pessoa melhor.”

Roberto Eidji Ikeda Ex-aluno do Colégio Notre Dame Brasília Brasília/DF “A educação e a formação que eu recebi no Colégio Notre Dame Brasília foram muito boas e fazem a diferença na minha atual profissão. Eu trabalho como projetista mecânico e a perseverança, assim como a capacidade de ouvir o outro - que

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demonstro junto à minha equipe -, eu aprendi com as Irmãs. Além disso, outro ensinamento que levo para a minha vida é a simplicidade para lidar com as outras pessoas. A simplicidade, junto com a humildade, pode transformar o mundo!”

95 histórias Cladi Carvalho da Silva Beneficiária da Obra Social Santa Júlia Espumoso/RS “Eu trabalhei, durante 12 anos, no Hospital Notre Dame São Sebastião. Então, casei e tive três filhos. Depois de 25 anos, o relacionamento acabou, eu me separei e fiquei com os meninos.

Alguns anos depois, descobri que tinha Diabetes e, por causa da doença, perdi a visão. Um dos meus filhos, então, conversou com as Irmãs, para que eu morasse na Obra Social. Elas me acolheram, há 14 anos, e cuidam muito bem

de mim. Por ter ficado cega, eu tinha medo de levantar da cama, não podia me vestir ou tomar banho sozinha. Na Obra, fui estimulada a ter mais autonomia. Hoje, eu já faço tudo isso sozinha. Às vezes, nem lembro que sou cega, porque sou feliz. Aqui, sempre tenho companhia, construí amizades e faço ginástica e fisioterapia. Depois que eu fui acolhida na Obra Social, a minha vida foi transformada.”

Maria Cleonice dos Santos Pereira Beneficiária do Departamento Social Júlia Billiart São Paulo/SP “O Gustavo tinha acabado de nascer, quando soube da existência do Departamento. Eu fui até lá e consegui matricular o Bruno. A minha vida foi transformada porque, a partir do momento em que sabia que meu filho estava lá, eu ficava mais tranquila para trabalhar. O Bruno, por meio do Departamento, fez um curso de Informática e, hoje, é formado em

Sistemas de Informação. É um orgulho! Hoje, é o Gustavo que aprende muitas coisas no Departamento. São atividades leves, mas que contribuem muito para o desenvolvimento da criança. Eu sempre procuro falar às mães para que procurem o Departamento, para que possam ficar mais tranquilas, sabendo que seus filhos estão sendo bem cuidados.”

Daniel Teixeira Ex-aluno da Escola Notre Dame Maria Rainha Júlio de Castilhos/RS “Eu entrei na Escola em 1986 e, nela, cursei todo o primeiro grau. Esses anos foram a base para toda a minha vida. Nós tínhamos muita disciplina e recebíamos uma educação de qualidade. Assim, aprendi a ter foco e responsabilidade e a ser persistente na busca dos meus objetivos – o que se reflete na minha

profissão. Como, desde cedo, trabalhei com cavalos, sempre quis ser ginete no Freio de Ouro. Hoje, eu já conquistei todos os títulos que gostaria. Com certeza, as coisas que eu aprendi com as Irmãs de Notre Dame e com os professores da Escola Maria Rainha fazem toda a diferença!”

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Especial Notre Dame 95 anos no Brasil

95 anos Pedro Padilha Ex-professor da Escola Notre Dame Menino Jesus Passo Fundo/RS “Eu atuei como professor de Educação Física, na Escola Notre Dame Menino Jesus, por mais de 30 anos. Na Instituição, aprendi a trabalhar dentro da filosofia de Santa Júlia, com Bondade e Firmeza, respeitando a individualidade de cada estudante. Isso fez com que eu me tornasse um profissional melhor. Nas aulas de Educação Física, sempre busquei fazer com que os educandos se

respeitassem e compreendessem os limites de cada um, mostrando que, mesmo que o objetivo das competições seja a vitória, sempre existe uma lição a ser aprendida. Acredito que transformei a vida dos estudantes, porque meu objetivo era fazer com que eles adotassem a prática esportiva como algo prazeroso, que contribui para a sua saúde e o seu bem-estar.”

João Valdir Vargas Amigo do Hospital Notre Dame São Sebastião Espumoso/RS “A história da minha família com o Hospital começou quando a minha avó materna ficou viúva, com 37 anos e mãe de sete filhos. Ela veio para Espumoso sem ter meios para amparar as crianças. Então, um senhor que se chamava Hortêncio Machado ofereceu um terreno bem próximo ao Hospital e pediu às Irmãs que ajudassem a construir uma casa para a minha

avó. Elas concordaram e, além disso, enviaram, durante muitos anos, viandas para o lar da minha avó. Seguindo a história, eu tive cinco irmãs. Três delas foram auxiliares de Enfermagem e iniciaram suas carreiras no Hospital. Ao longo da vida dessas minhas irmãs, também existem histórias bonitas. Afinal, o Hospital transforma a vida das pessoas de Espumoso e da região.”

Ana Carolina Stobbe Estudante do Colégio Notre Dame Passo Fundo/RS “Toda a minha vida escolar foi dentro do Colégio. Atualmente, como uma das líderes do seu programa de voluntariado jovem, busco melhorar a vida das pessoas, com projetos voltados ao meio ambiente e ao atendimento de crianças, de idosos e da comunidade em geral.

Eu acredito que essas experiências formam as

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pessoas que somos. Por isso, tenho certeza de que o Notre Dame tem papel fundamental na minha formação como cidadã, porque é na escola que eu aprendo a ser empática, que desenvolvo minha capacidade de liderança e que sou estimulada, todos os dias, a ser uma pessoa melhor.”

95 histórias Pedro Adelino Wolfarth Beneficiário da Casa Lar Dona Celestina Selbach/RS “Eu saí da minha casa por causa da depressão. Achei que precisava de um lugar tranquilo, como a Casa Lar. Quando cheguei, fui muito bem acolhido. Já estou no lar há três anos e meio e estou bem satisfeito, porque

as pessoas cuidam de mim e tenho muitos amigos. Foi uma grande transformação na minha vida, porque eu deixei de pensar em coisas ruins e me sinto alegre, animado. Hoje, eu vivo uma vida nova!”

Maria de Lourdes Hahn Funcionária do Colégio Notre Dame Santa Teresinha Taquara/RS “Eu devo muito à Rede Notre Dame, que me acolheu nesses 45 anos. O Colégio Santa Teresinha foi minha primeira experiência profissional e transformou a minha vida, porque, nele, convivi com muitas pessoas, troquei muitas ideias e pude ajudar e ser

ajudada. O Notre Dame transformou, também, a vida do meu filho - que estudou no Colégio desde pequeno até o final do Ensino Médio.

Eu acredito que, tanto eu quanto ele, podemos transformar o mundo, a partir do nosso exemplo, ajudando e entendendo os outros.”

Lorena Pan Integrante do Grupo de Santa Júlia Constantina/RS “Quando me mudei para Constantina, meus filhos começaram a frequentar a Catequese - que era coordenada pelas Irmãs de Notre Dame. Através do contato com elas, eu me interessei e também quis ser catequista. Desde então, busquei passar para as demais pessoas da comunidade aquilo que aprendi com as

Irmãs sobre a fé. Atualmente, eu contribuo com o Apostolado da Oração e com a Pastoral da Saúde, porque as Irmãs sempre nos orientaram a rezar, mas também a agir em prol dos necessitados. O engajamento no Apostolado e na Pastoral transformou a minha vida, porque eu me sinto mais próxima de Deus.”

Ana Maria Alves Xavier Enfermeira do Hospital Notre Dame Júlia Billiart Não-Me-Toque/RS “O Notre Dame transformou a minha vida, proporcionando meu bem-estar e um convívio maior com a sociedade, pela qual a Congregação tem um zelo muito grande. Dentro do Hospital,

sempre tive apoio e respeito, além de transformar vidas, levando atenção, carinho, amor, respeito, dedicação e aquele sorriso que todo o paciente precisa em sua recuperação.”

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Especial Notre Dame 95 anos no Brasil

95 anos Vera Camassetto Ex-aluna do Colégio Notre Dame Santa Teresinha Taquara/RS “Eu conheci as Irmãs de Notre Dame com um ano de idade. Por isso, o Colégio Santa Teresinha foi a minha segunda casa e elas a minha segunda família. Todos os valores que eu tenho - o respeito, a responsabilidade, a capacidade de

cumprir tarefas - eu devo às Irmãs de Notre Dame. Eles me possibilitaram exercer vários cargos na comunidade, ajudando a construir a solidariedade, a fraternidade e uma convivência melhor.”

Vilma Maria Tonet Funcionária da Sede Administrativa da Congregação de Nossa Senhora Passo Fundo/RS “A Rede Notre Dame transformou a minha vida. Eu trabalho aqui há muitos anos e sempre gostei de trabalhar na costura. Foi um pouco de sacrifício, por causa da distância, mas não me arrependo, porque

eu só cresci na vida. Aprendi muita coisa, como a me organizar e a ser pontual. Isso tudo ajuda a gente a se transformar. Afinal, trabalhando com honestidade, amor e carinho, a gente se sente feliz.”

Rose Marie Neves de Saboia e Marie Helene de Carvalho Neves Ex-alunas do Colégio Notre Dame Ipanema Rio de Janeiro/RJ Rose Marie e Marie Helene recordam, com carinho, da época em que estudaram no Colégio Notre Dame Ipanema. A amizade com as colegas e a acolhida das Irmãs – com quem a família mantinha uma profunda relação de afeto – são destacadas

Suzane Biachessi Moradora do Pensionato Notre Dame Passo Fundo/RS “Eu sou natural do interior do Rio Grande do Sul e vir para Passo Fundo representou a oportunidade de ter um futuro melhor, de conseguir estudar. Eu cheguei ao Pensionato por indicação de uma amiga. Moro nele há cinco anos e tenho uma boa convivência

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com todas as pensionistas. Minha relação com as Irmãs também é muito boa. Hoje, já concluí a minha graduação e, como nutricionista, posso ajudar as pessoas a se transformarem também, cuidando da sua saúde e do seu bem-estar.”

por elas, que enfatizam, também, a contribuição da experiência religiosa para a construção do seu caráter.

“Atravessamos a vida e sempre tivemos uma memória do Colégio, seja nos ensinamentos ou nos valores que formaram nosso caráter”, destacam.

Congregação das Irmãs de Notre Dame Presença no mundo 5 continentes América: Estados Unidos Nicarágua Peru Brasil

Europa: Itália Alemanha Holanda Inglaterra

19 países

11 Províncias 2 Delegações

Ásia: Índia Filipinas Indonésia

Coreia Vietnã China

África: Moçambique Uganda Quênia Tanzânia

Missão no P eru ossa

Província N

Oceania: Papua-Nova Guiné

Senhora A

parecida

Missão em M Província d

ocambique

a Santa C

Presença no Brasil 8 Estados

33 Municípios

20 Escolas 15 Obras Sociais 3 Hospitais

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