61ª EDIÇÃO Revista Super Negócios

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GESTÃO EFICIENTE, LUCRO CERTO

Gerenciamento de categoria: estratégias para o seu supermercado ficar no pódio

CADERNO ESPECIAL

Seu açougue pode ser campeão de vendas!

VEM AÍ

Conecta Varejo: confira a melhor delegação do evento!

Bate-papo com o Fábio

Fábio Queiróz online

Fala, Fábio. Medalha na capa é bom sinal, hein?

Com certeza! Vamos ganhar ouro nas vendas: na matéria de capa contamos como explorar o trade marketing em tempos de grandes eventos.

Verdade, Olimpíadas começaram. Uma ótima oportunidade para aquecer as vendas!

Para celebrar o Dia dos Pais, não deixe de ler nosso Caderno Especial sobre açougue e churrasco, temas que estão super em alta.

Quero saber se você, associado, já garantiu seu passaporte gratuito para o Conecta Varejo, que começa no dia 13 de agosto. Teremos muitos convidados relevantes no nosso palco! Você precisa participar, se atualizar, fazer networking e sair com várias ideias para aplicar no seu negócio.

Perfeito. Muito obrigado, Fábio. Vou ler com calma. E, sim, já garanti o meu passaporte. Não perco o Conecta por nada!

Isso aí, meu amigo. Te espero por lá!

Halana

Iolanda

GERENTE

Camila Sousa

ASSISTENTE

Juliana

de Capa

Super Papo

Supermercados e os 30 anos do Plano Real

Gestão Eficiente, Lucro Certo Como criar estratégias para gerenciamento de categoria

Caderno Especial

tradicional: a nova aposta das

Associado em Foco

novidades dos associados da ASSERJ

Conecta Varejo Uso de robôs para evitar quebras e rupturas em supermercados

Economia em Pauta Supermercados do Rio têm menor taxa de rotatividade nacional

as Olimpíadas e o inverno

Por dentro da ASSERJ

da ASSERJ recebe medalha de mérito tecnológico

Vem Aí!

Conecta Varejo

Boas Vendas

Produtos congelados prontos e semiprontos

Cheguei na Gôndola

Confira as novidades que não podem faltar na sua gôndola!

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SUGESTÕES

Vale a pena investir em alimentos prontos?

Temos visto cada vez mais a oferta de alimentos prontos nos supermercados. Bandejas de saladas de frutas, folhas e legumes, sushis, frango assado pronto para servir, frutas descascadas e partidas, enfim uma gama de produtos que saem da gôndola direto para o consumo dos clientes.

Investir em alimentos prontos pode ser lucrativo, especialmente para atender à demanda por conveniência dos consumidores modernos. No entanto, é crucial que os supermercados equilibrem essa oferta com preocupações com saúde, qualidade dos ingredientes e demandas regulatórias.

Redes como Zona Sul, Mega Box, Pão de Açúcar, Adonai, Supermarket, Hortifruti, Unidos e Bramil, entre outras, oferecem esses alimentos super práticos que facilitam a vida dos clientes. Entretanto, alguns supermercados ainda não comercializam esse tipo de alimento.

A Super Negócios destaca pontos de atenção para você avaliar se vale a pena ou não apostar nesse tipo de produto no seu mix.

Usar

• Os alimentos prontos oferecem conveniência aos consumidores, especialmente para refeições rápidas e saudáveis ou lanches prontos para consumo imediato, gerando maior fidelização.

• Alimentos prontos geralmente têm margem de lucro mais alta do que produtos não processados, devido ao valor agregado pela conveniência e preparo.

• Amplia a variedade de produtos oferecidos pela rede de supermercados, aumentando a competitividade e a diferenciação no mercado.

Pontos de Atenção:

• Manter a qualidade e o frescor dos alimentos prontos pode ser desafiador, especialmente em termos de armazenamento, temperatura e prazo de validade.

• São necessários investimentos significativos em infraestrutura, equipamentos, pessoal treinado e conformidade com regulamentações sanitárias.

• Podem gerar quebras, caso não sejam muito bem administrados.

Não usar

• Não são necessários investimentos significativos em infraestrutura, equipamentos, pessoal treinado e conformidade com regulamentações sanitárias.

• Perdas serão evitadas e despesas com quebras serão menores.

• Maior espaço para exposição de itens que geram fluxo e maior volume de vendas.

• Preserva sua percepção de preço, já que produtos prontos parecem mais caros na visão do consumidor por não considerarem o valor do preparo e manuseio dos alimentos.

Pontos de Atenção:

• A procura por alimentos processados tem crescido, muito pela agilidade e modo de vida atual, pela praticidade e pela redução das famílias.

• Esses alimentos levam à fidelização, aumento de ticket médio e diferenciação dos supermercados que adotam essa prática.

vale

Depoimento de quem usa

“Oferecemos alimentos processados porque não vendemos apenas produtos, prestamos um serviço aos clientes, que querem praticidade no dia a dia.

O carro-chefe é a salada de frutas, mas os legumes cortados e embalados a vácuo também têm boa saída. Aqui no Blue, são três profissionais dedicados exclusivamente à manipulação desses alimentos”.

Depoimento de quem não usa

Gestora do Controle de Qualidade Star

Mais Supermercado – Priscila Cabral

“Não oferecemos alimentos processados porque precisaríamos de espaço adequado para as mesas de manipulação e de mais profissionais capacitados.

“Optamos por focar em alimentos in natura e de qualidade, garantindo assim a saúde e a satisfação dos nossos clientes.”

Gerente do Supermarket Blue –Marcos André Costa da Silva

Seja medalha de ouro em vendas!

O trade marketing e seu potencial de levar produtos para o pódio dos consumidores!

O mundo está envolvido pelo espírito olímpico com a realização das Olimpíadas de Verão Paris 2024. E claro que o varejo também vive o evento esportivo como uma grande oportunidade para alavancar as vendas, consolidar o branding, podendo, até mesmo, fidelizar os consumidores com ações criativas de trade marketing.

O trade marketing é uma poderosa e atraente estratégia para aquecer as vendas e ir além, fortalecendo marcas e estreitando laços entre indústria e varejo que, juntos, têm nas mãos uma grande oportunidade de encantar seus clientes finais.

Focado em promover e otimizar vendas nos PDVs (pontos de venda), o trade conta com a colaboração entre fabricantes, distribuidores e varejistas num grande encontro de objetivos em comum: vender! E para isso acontecer é preciso garantir que os produtos estejam disponíveis, bem posicionados e atrativos aos olhos dos consumidores. E, claro, encantar é fundamental. Por isso, a criatividade é a cereja do bolo nessa receita envolvendo tantas mãos.

Para o especialista Marcelo Ermini, professor coordenador da pós-graduação em Gestão de Trade Marketing na ESPM, a importância de um trade marketing bem definido no PDV é percebido pelo impacto das vendas realizadas pelos varejistas, assim como pelos pedidos recebidos pela indústria.

Um levantamento da Nielsen Media Research apontou que 70% das decisões de compra são tomadas nos PDVs, em grande parte pelas famosas “compras por impulso”, que podem acontecer por conta das estratégias de disposição em gôndolas e, claro, por conta de uma ativação de trade.

E os números para 2025 são animadores: segundo a Markets and Markets, o mercado global de trade marketing deverá atingir cerca de US$ 1,2 tri até 2025, representando um crescimento anual de 5,2% entre 2021 e 2025. Para surfar a crista dessa onda, a parceria entre indústria e varejo é fundamental, mas precisa vir acompanhada de dados para que o seu potencial seja 100% alcançado. Afinal, quanto mais se conhece os hábitos de compras do consumidor, mais personalizada e engajada será a sua ação de trade.

Dados são primordiais

É se baseando nos dados que a magia acontece! E se falamos em dados, não podemos deixar de citar o CRM (Gerenciamento do Relacionamento com o Cliente), é essa ferramenta a principal responsável por fazer a leitura de consumo, reunindo informações preciosas em um banco de dados, compilando e permitindo que se tornem as riquíssimas estratégias para o setor supermercadista.

Para o professor de marketing do Senac EAD, Álvaro Dias, “O CRM não atende apenas às necessidades de venda, mas ao departamento de marketing e atendimento ao cliente” e ressalta que qualquer as estratégias aplicadas no varejo, atualmente, precisa estar embasada na rotina de compra do consumidor.

Retail Media

E as possibilidades não param por aí, com a chegada do retail media ao mercado, as estratégias de trade ganham um aliado poderoso “o retail potencializa a venda ao apresentar informações mais detalhadas sobre um produto, por exemplo, além de oferecer uma gama de oportunidades para empresas além do ramo alimentício, destacando marcas de outros segmen-

tos”, afirma Fábio Queiróz, presidente da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro, 1º VP da ALAS e um dos principais incentivadores do retail media no Brasil e na América Latina.

Royal, Prezunic e Pão de Açúcar (GPA) identificaram o poder do retail e alinharam algumas de suas ações de trade com esse conceito. “O Grupo (Pão de Açúcar) está na virada final do seu turnaround e o retail media é uma fonte de receita adicional que vai ajudar não só na dimensão de custos, mas em novas frentes de negócio”, disse Paulo Sergio Mariano, gerente de retail media, dados e monetização do GPA.

E vamos aos grandes eventos

No pós pandemia, o consumidor se tornou ainda mais exigente e foi além, hoje ele tem consciência do quanto “manda”. “O consumidor protagonista sabe o valor do seu poder de escolha e exige a melhor relação custo benefício”, afirma o renomado pesquisador da Data Favela Renato Meirelles.

O que vemos é que o ato de compra, nos dias de hoje, não é encarado para simplesmente satisfazer uma necessidade, mas para criar experiências, memórias afetivas e até mesmo um vínculo de parceria entre o cliente e a marca.

Se o trade aliado a dados pode transformar a experiência de compra do consumidor, ele ganha ainda mais relevância quando é inspirado em um grande evento como o Carnaval, show da Madonna, entre outros.

Ciente disso, o Prezunic, por exemplo, patrocinou o carnaval 100% ecológico do bloco Carnaeco. A ação de trade voltada para a festa popular, levou os amantes do samba para

consumirem produtos dentro da loja, aproveitando a promoção de pizza em dobro na compra de uma Heineken.

Na Baixada Fluminense, as ativações da ‘Cacilds’ em parceria com a Casa do Sabão, premiavam os clientes com um sorteio de um cooler personalizado da cervejaria. Todas elas, apostando firmemente no trade marketing voltado para a folia carioca.

Meses depois, o Rio de Janeiro estaria imerso para o show da rainha do pop Madonna, que levou mais de 1 milhão de fãs às areias de Copacabana.

Os supermercados do bairro registraram um aumento de 18% em suas vendas, e uma média de 10,5% de abastecimento nos estoques das lojas.

Geladeiras enfeitadas com neon, músicas da Madonna no interior da loja e kits feitos com produtos específicos para o consumo rápido como Guaravita e snacks ganharam destaque. “É uma operação igual ao Réveillon”, explicou Alessandra Barros, assistente de gestão do Zona Sul da Nossa Senhora de Copacabana e idealizadora da estratégia de compras por impulso da unidade.

Em Volta Redonda, o Supermercados Royal criou um mega sorteio “tudo por Madonna”, em que 100 clientes seguravam uma garrafa de cerveja para uma ação de trade marketing. Quem segurou por mais tempo foi o vencedor;

“Pensamos, ‘por que não oferecer algo especial para os clientes do Royal?’, e aí no meio de outras ideias, surgiu essa. Montamos um presente incrível, um mega passeio no

Rio, com voo de helicóptero, uma hospedagem em hotel legal e acompanhar o show em uma conceituada casa de jazz, próximo e confortável”, afirmou Eduardo Ritti, gerente de Marketing do Royal.

E para 2024?

Além do Carnaval carioca e do show de Madonna, a Copa América e a Eurocopa movimentaram algumas ações de trade marketing em supermercados. Ao longo do calendário, diversas sazonalidades são usadas pela indústria e o varejo para incrementar as vendas de categorias que são destaques na preferência do consumidor nesses períodos.

Agora, os Jogos Olímpicos de Verão Paris 2024 estão no alvo, e movimentam algumas ações de trade marketing para cativar a torcida brasileira que acompanha as mais de 40 modalidades.

“Apresentar produtos e serviços para o público de forma autêntica e criativa, ressaltando seus aspectos racionais e, sobretudo, emocionais, podem gerar conexão e estimular o processo de compra”, explica a professora de Marketing, Débora Coelho, ao avaliar as ações de trade marketing para grandes eventos.

Para o evento, a Ambev aposta firme na linha mexicana Corona Cero (Zero álcool) e aumentou o cacife de suas ações de trade marketing para reforçar o posicionamento da marca. Neste ano, a bebida foi responsável por um salto de 70% das vendas em comparação com o mesmo período no ano passado. A Corona Cero é a patrocinadora oficial das Olimpíadas.

Mais para frente, o supermercadista pode observar a oportunidade que o Rock in Rio traz.

Sabendo disso, a Heineken se movimenta nos bastidores a cada edição do evento para trazer aos supermercados promoções que aumentem o consumo da cerveja, afinal, ela é a patrocinadora oficial do Rock in Rio e é dona da maior atração, a tirolesa que passa em cima do público durante os shows do Palco Mundo.

E quando não há sazonalidade ou grandes eventos?

Mas, nem só de sazonalidade uma estratégia deve ser traçada. Afinal, não se pode depender de eventos para vender!

Qual é a saída? Entender a demanda que existe no dia a dia é fundamental para aumentar as vendas de uma categoria, “sempre é possível traçar uma estratégia com informações básicas sobre a oferta de um produto, preço e sua exposição”, pontua Ermini.

O professor da ESPM afirma que estratégias podem ser definidas em cima da lógica por trás da venda. E aí, as perguntas que você deve fazer são: qual o objetivo desse produto/ serviço? Quais são as necessidades do meu cliente? Quais parcerias posso realizar? E, claro, fazer tudo baseado em dados e sempre explorar o trade com a tal da criatividade.

Supermercados e os 30 anos do Plano Real

Há 30 anos, o Brasil conhecia o Plano Real, apresentado em um programa dominical pelo então Ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, que prometia acabar com a hiperinflação e estabilizar a moeda nacional. Para os brasileiros, essa política monetária representou o fim do sofrimento que existia causado pela alta diária dos preços e a desvalorização do salário. Em meio a isso, os supermercados foram figuras centrais do que aconteceu naquele Brasil.

A realidade do setor era completamente diferente de hoje. As redes não lucravam com venda, mas sim com aplicações financeiras em especial o overnight, modalidade que ficou conhecida por operar de um dia para o outro. Com essa turbulência, grandes nomes do setor fecharam as portas e quem sobreviveu levou consigo a experiência de resistir à incerteza econômica.

Nesta edição do Superpapo, a Super Negócios conversou com Genival Beserra, presidente do Conselho Diretor da ASSERJ, executivo experiente com passagens pela antiga Casas Sendas, Lojas Americanas e Prezunic, e que estava à frente do Continente Supermercados na época do Plano Real.

Como era o cenário antes do Plano Real?

Era um caos completo, porque estávamos vindo de uma série de planos econômicos ruins, o Plano Cruzado, Plano Verão, Plano Collor. E tínhamos tabelamento de preços, falta de produto, e o caixa sempre ficava vazio por não ter o que segurar.

E para os supermercados?

Não havia planejamento. Não tinha como planejar a longo prazo porque o dinheiro desvalorizava diariamente. O que eu tinha guardado hoje, na semana seguinte não valia mais aquele preço. Apenas as grandes redes conseguiram ter alguma margem de lucro, e ainda assim, muito pequena.

Como os supermercados conseguiam operar sem margem de lucro?

Os supermercados tinham lucro, mas eles não vinham da venda. As marcas que conseguiam segurar algum dinheiro aplicavam nos bancos, no que era conhecido como overnight. Essa era a prática comum da época, quem fazia essa transação obtinha alguma margem de lucro.

E como era essa estratégia?

Os supermercados recebiam à vista dos clientes e pagavam o fornecedor a prazo, o dinheiro em caixa era aplicado no overnight ou em outra aplicação financeira. As grandes redes conseguiam vender abaixo do custo, e dependendo do volume conseguiam lucrar com as vendas, mas praticamente todas faziam aplicações financeiras.

Isso chegou ao consumidor?

Sim, não tenha dúvida. As famílias ficavam “loucas” para correr para os supermercados e comprarem tudo que podiam para o restante do mês assim que o salário caía. Então, para nós, era viável fazer as promoções de 15 em 15 dias, porque algumas famílias recebiam o pagamento dividido no mês.

E depois do Plano Real como foi o impacto?

Acho que depois de 1994, os supermercados precisaram se adequar à realidade brasileira. Muita coisa mudou, principalmente as condições dos consumidores. Eles passaram a ter mais poder de compra.

E o caixa do supermercado?

Também mudou. As redes que sobreviveram passaram a operar dentro do compra e venda e, com o tempo, não só o overnight, mas outras aplicações financeiras não eram mais a grande fonte de renda dos supermercados. As lojas passaram a pagar os fornecedores à vista, negociarem os melhores preços. Então foram coisas muito positivas.

A principal mudança dos supermercados antes e depois do Plano Real?

O planejamento, sem dúvida. Você passou a se planejar melhor. Ter uma melhor gestão da loja.

O que você tem a dizer nesses 30 anos do Plano Real?

O Plano Real trouxe para nós, supermercadistas, uma estabilidade na inflação e a permissão de se planejar para o futuro. Controlar a inflação e sanar as contas foram coisas que se tornaram reais, e isso permitiu um grande planejamento, principalmente na área dos supermercados. Esse Plano veio para ajudar o Brasil e ajudou.

Estratégias por trás do gerenciamento de categoria

Nada melhor do que entrar no supermercado e ver as gôndolas organizadas cheias de produtos com os preços corretos e bem posicionados, não é mesmo? Os clientes nem imaginam que, por trás de uma gôndola muito bem arrumada e atrativa aos olhos, existe toda uma gestão das categorias de produtos com um planejamento minucioso e uso de técnicas e metodologias.

Com o intuito de apresentar conceitos e estratégias para apoiar nossos associados no gerenciamento de categorias, a Super Negócios entrevistou a fundadora e CEO da Connect Shopper, Mestre em Comportamento do Consumidor e autora de livros sobre o tema, Fátima Merlin.

O Gerenciamento por Categoria – GC, como é conhecido, explica a especialista, surgiu como resposta às grandes mudanças que vinham ocorrendo no ambiente competitivo do varejo. Desde então, continua sendo uma ferramenta de extrema relevância para melhorar a experiência de compra de consumidores e shoppers (quem efetua a compra de um produto sem ser consumidor do mesmo –por exemplo, a mãe que compra biscoito para os filhos).

O GC é um processo colaborativo entre indústria e supermercadistas para garantir que o produto certo esteja disponível quando o cliente precisa e deseja, em quantidade adequada, com variações de marca e preço que atendam a diferentes necessidades financeiras. Isso inclui promoções estratégicas, boa sinalização e exposição adequada, colocando consumidores e shoppers no centro das decisões.

Os benefícios dessa gestão são reconhecidos por varejistas, fabricantes e consumidores no mundo inteiro. Na última década, o GC foi responsável por significativas mudanças nos PDVs de lojas nos mais variados formatos. Em essência, o conceito oferece soluções para as necessidades do consumidor agrupando os produtos por afinidade de uso ou categoria. Por exemplo: os produtos de uso na lavanderia podem ser agrupados em uma categoria denominada “cuidados com as roupas”.

Assim, em um mesmo espaço de venda, estarão todos os produtos para lavar (sabão em barra, sabão em pó, amaciante, baldes, escovas etc.), secar (varais, pregadores etc.), passar (tábuas de passar, ferro elétrico) e guardar roupas (cabides, protetores plásticos, sachês perfumados, antimofo, antitraças etc.).

Segundo Fátima Merlin, o GC “é muito mais do que a disposição em gôndola! Envolve todos os Ps conectados destacados ao lado, partindo do profundo conhecimento dos consumidores e shoppers”. Isso facilita a jornada de compra do cliente, que encontra facilmente o que foi adquirir.

Dentre as vantagens do GC, podemos destacar as mais relevantes: ganhos de imagem; retenção e fidelização dos clientes; melhora a relação entre indústria e varejo; aumento das vendas; redução de estoque e de ruptura; e aumento da rentabilidade.

Merlin chama atenção para o fato de que, para ter eficácia, é preciso adotar o GC como um processo e inserir seus pilares nas rotinas de todas as áreas da empresa, conforme o quadro a seguir:

Pela necessidade de envolver diversas áreas com diferentes perfis, o GC enfrenta alguns desafios, principalmente no que se refere à cultura da empresa e o apoio das lideranças porque são necessárias a utilização de dados e a implantação de processo.

Na prática, a recomendação é desenvolver planos de ação considerando ao menos três níveis de atuação: (1) planos operacionais voltados às questões básicas como cadastro de produtos, rupturas, implantação e manutenção de planograma, políticas de introdução e exclusão, ações no PDV etc.; (2) plano de marketing para os diferentes canais com objetivo, escopo, segmentos-alvo, ofertas e comunicação; (3) iniciativas colaborativas de marketing com a indústria para maximizar resultados.

É importante lembrar que o gerenciamento por categoria continua sendo um processo essencial, atual, democrático que pode e deve ser aplicado em quaisquer canais, setores, independentemente do porte de empresa.

Para o GC, uma das questões mais importantes é o layout da loja. A exposição deve ser organizada de maneira que o fluxo de circulação conduza a atenção do consumidor a todas as soluções (categorias) oferecidas. O ideal é que cada “centro de soluções” seja planejado buscando a melhor forma de ambientação e exposição dos produtos.

Principais obstáculos do GC

A falta de confiança no conceito, o baixo nível de capacitação do varejo, a falta de integração entre as áreas e do apoio interno afetam negativamente a eficácia do GC. Da mesma forma, a escassez de dados no varejo e desorganização; carência de informações de mercado; e pesquisas sem foco nem objetivo também impactam o GC.

Do ponto de vista estrutural, os obstáculos retratam, muitas vezes, a falta de visão e de comprometimento da liderança; cobrança de resultados no curtíssimo prazo; estrutura de vendas não preparada para dar respostas, entender as mudanças e implementar as ações táticas de alinhamento da equipe de GC interna; e falta de mão de obra para executar as viradas de GC, sobretudo quando não pode contar com promotores da indústria.

Benefícios do GC

Melhoria da Experiência do Cliente: a organização adequada das categorias facilita a localização dos produtos pelos clientes, tornando a experiência de compra mais agradável e eficiente.

Aumento das Vendas: a disposição estratégica dos produtos influencia positivamente as decisões de compra, estimulando compras impulsivas e aumentando o ticket médio.

Otimização de Espaço: o GC ajuda a aproveitar o espaço disponível de maneira mais eficaz, garantindo que os produtos mais lucrativos e de maior demanda estejam em locais de destaque.

Gestão de Estoque: facilita o controle de inventário, ajudando a evitar rupturas e excesso de produtos, o que pode levar a perda de vendas e desperdício, respectivamente.

Análise de Desempenho: permite a análise detalhada do desempenho de diferentes categorias, ajudando na tomada de decisões estratégicas sobre promoções, remoção de produtos ou introdução de novos itens.

Alinhamento com Tendências de Mercado: por meio da gestão de categorias, os supermercados podem se ajustar rapidamente às mudanças nas preferências dos consumidores e às novas tendências do mercado, ambas em constante movimento e evolução.

Fortalecimento de Parcerias com Fornecedores: uma boa gestão de categorias estreita as relações com fornecedores, permitindo negociações mais eficazes e promoções conjuntas.

Açougue tradicional: a nova aposta das redes

No cenário vibrante do varejo supermercadista, há um segmento que se sobressai pelo sabor irresistível para os clientes e pelo potencial econômico para os empresários: o mercado de carne e produtos para churrasco.

Por ser um país com um forte setor de agronegócio, o Brasil se destaca como um dos maiores consumidores de carne no mundo. Ocupa o terceiro lugar, per capital anuais, atrás apenas dos Estados Unidos em segundo lugar, com 26,2 kg, e da Argentina, primeira colocada com 36,9 kg consumidos; segundo dados de um levantamento da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Com consumidores cada vez mais exigentes e ávidos por experiências gastronômicas de qualidade, os supermercadistas têm investido em variedade, frescor e conveniência para atender a essa demanda crescente. E mais: temos assistido ao retorno dos açougues nos supermercados.

Antes, desbancados pela profusão de cortes variados embalados prontos para levar, os modelos tradicionais de açougue estão de volta aos supermercados. Em uma movimentação iniciada pela Friboi, a marca da JBS vem conversando com os supermercadistas sobre a volta do açougue em seu formato tradicional. Priorizando o atendimento personalizado, sendo o açougueiro um verdadeiro “sommelier” de cortes especializados.

“É um trabalho de gestão compartilhada, que vai além de apenas vender a carne para o varejista.

Trazemos todo o sortimento de cortes, dando prioridade de abastecimento e realizando a consultoria técnica no ponto de venda e também in loco”, explicou Rodrigo Gagliardi, diretor comercial da Friboi+. “Nós treinamos, formamos e capacitamos a equipe do mercado e ajudamos com os insights de vendas”, completou.

Ele afirmou que ouvir os consumidores foi fundamental para incentivar o retorno do açougue de atendimento às lojas. “Nós estamos celebrando a volta desse modelo, que já se mostra bem-sucedido”, comentou o diretor. Uma das experiências de sucesso pode ser vista na loja do Guanabara Tanque, que reservou um grande espaço para o setor de açougue. O executivo contou que a parceria aconteceu graças à aceitação do Guanabara, que entendeu a ideia e percebeu o valor do projeto para aumentar a lucratividade.

“Com esse trabalho os varejistas experimentam uma redução considerável nas perdas, entre 5 e 8% no processo de manipulação. Reduzindo a quebra para 1%, dando resultado direto no incremento de venda”, completou Gagliardi. A recém-inaugurada loja do Adonai Cachamorra levou o conceito mais a fundo com a Boutique de Carnes.

O açougue, de alto padrão, oferece peças de carnes bovina, suína e aves, além de miúdos, que são cortados e servidos na hora de acordo com a preferência do cliente.

No Super Compras, o açougue é um dos setores mais procurados na filial do Recreio, de acordo com o gerente Silas da Silva Freitas. “O nosso maior diferencial, sem dúvida, é o açougue hiper higienizado e organizado com

cortes de carne fresca e preços atraentes. Os alimentos preferidos, com grande saída, são costela, mocotó e carnes de primeira como alcatra e contrafilé”, conta Freitas. “No açougue trabalham oito funcionários muito bem treinados em higiene e manipulação de alimentos”, acrescenta.

O Prezunic, reconhecido pela variedade e excelência dos cortes, trabalha com linha de carnes de marca própria, proveniente de frigorífico na Argentina.

A rede também atua com uma variedade de fornecedores, como JBS, Minerva, Marfrig, Carolina Black, Frigorífico Silva, Sulita, Saudali e Seara, entre outros parceiros. Há um rigoroso processo de seleção de fornecedores, para garantir a procedência e a qualidade do produto. Em média, trabalham de oito a 11 funcionários no setor.

A marca também percebeu um aumento na procura por atendimento personalizado e cortes frescos no açougue e oferece esse tipo de atendimento no balcão e também cortes prontos e embalados, que favorecem a praticidade. Os cortes preferidos são picanha, alcatra, patinho, além de acém e músculo para as mais variadas receitas.

A formação dos profissionais é um dos diferenciais da rede. Todo açougueiro recém-contratado externamente pelo Prezunic passa por treinamento específico por 15 dias.

O açougueiro recém-promovido internamente, após frequentar a escola de formação, passa por 10 dias de treinamento na Loja Formadora, antes de assumir o trabalho na unidade para a qual foi designado. Mesmo após a realização do treinamento inicial, são realizadas atividades frequentes de reciclagem com a equipe de açougue. O setor interno responsável pelo controle de qualidade realiza visitas periódicas às lojas para verificar a conformidade do serviço e dos produtos, de acordo com as normas estabelecidas.

Para os próximos anos, a rede prevê famílias com menor número de pessoas e rotinas de vida mais dinâmicas impulsionando a demanda por cortes menores e bandejas porcionadas. Outra tendência é a oferta de produtos pré-cozidos e marinados, que agregam valor e atendem às necessidades dos consumidores.

Para marcar os 65 anos, o Zona Sul realizou uma ação inédita no Rio de Janeiro. Pela primeira vez, uma rede de supermercados promove um prêmio para reconhecer talentos em gastronomia da casa, ou seja, colaboradores Zona Sul. Além de estudantes do Le Cordon Bleu, que concorreram ao prêmio em categorias exclusivas.

Com oito categorias julgadas por experts como Jimmy Ogro, Dominique Guerin e Dionísio Chaves, o Prêmio Chef do Coração foi um sucesso e entrou para o calendário de eventos da cidade, pois será anual.

A mais jovem vencedora foi Katharina Backes de apenas 22 anos, estudante do Le Cordon Bleu, que concorreu na categoria Talento Gastronômico Prato Vegetariano. “Desde pequena, gosto de cozinhar e de assistir a reality shows de culinária”, afirmou Katharina, que está se formando em Gastronomia pela UFRJ e sonha abrir seu próprio restaurante.

A noite festiva teve a presença de muitos colaboradores, que torceram emocionados pelos colegas e parceiros da indústria no belo cenário do terraço da Casa da Itália, no centro do Rio.

Zona Sul: 1º Prêmio Chef do Coração

Multi Market: aniversário de 25 anos

A rede de supermercados Multi Market comemorou seus 25 anos de estrada com um almoço feito entre os seus associados, colaboradores e representantes da indústria de alimentos. As ‘bodas de prata’ foram celebradas em grande estilo com o lançamento da campanha de aniversário da rede e os novos caminhos do retail media da companhia, por meio do Multi Market trade 360º.

“É uma satisfação muito grande estar reunido com amigos e associados nessa data muito alegre para nós. Estamos aqui para viver esse momento ímpar em homenagem aos 25 anos, torcendo por mais 25”, afirmou José Luiz, presidente do Multi Market, na abertura oficial do evento.

André Portes, CEO do Multi Market tomou a palavra e revelou os futuros planos da companhia como, por exemplo, o desejo de fazer da rede um “sonho americano” com o uso inovador dos seus PDVs para rentabilidade por meio do retail media. “Eu ainda tenho o sonho do supermercado se tornar uma Times Square, onde o local de compra vire uma experiência única para o cliente”, afirmou. Para alcançar esse objetivo, a rede associativa lançará o Multi Market Trade 360º, a nova empreitada da empresa para 2024, que chamou a atenção dos convidados.

Nesse novo projeto, ações de trade marketing com o CRM do Multi Market analisando o comportamento do consumidor (usando o reconhecimento por CPF) impactará positivamente as vendas. Estudos trazidos pelo Multi Market revelaram que o consumidor decide pela compra nos 3 primeiros segundos ao ver o produto na gôndola, “é crucial explorarmos isso juntos”, completou.

Adonai: loja da Cachamorra inaugura com expectativa de faturamento entre R$ 10 e 12 milhões por mês

Nem a chuva fina desanimou centenas de clientes que aguardavam, na fila, a inauguração do Adonai Cachamorra, em Campo Grande. A décima primeira filial do Grupo é de alto padrão com ar-condicionado central, banheiros climatizados, estrutura de pergolado decorativo, parede viva e soluções tecnológicas como o leitor de preços que, além de informar o valor do produto pesquisado, sugere a compra de outros itens.

A filial possui 200 colaboradores, mais de 7 mil SKUs, 20 posições de checkout e 4 self checkouts, além de mais de 200 vagas de estacionamento na frente da loja.

A escolha do local foi estratégica como informa o diretor Financeiro e de Expansão do Grupo Adonai, Bruno Heleno: “Estamos numa região de muitos condomínios residenciais e Cachamorra é uma área nobre de Campo Grande. Há muito tempo procurávamos um terreno por aqui e a expectativa é a melhor possível. Esperamos um faturamento mensal entre R$ 10 e 12 milhões”.

Supermarket: reinauguração de loja na Barra da Tijuca

O Supermarket reinaugurou a sua filial no Barra Mandala apostando alto no público que procura produtos saudáveis. A ideia surgiu após os feedbacks de clientes da região mostrando interesse por itens do gênero.

“Com essa reforma, pretendemos ter um aumento de venda de 15%. Sobretudo, porque decidimos ampliar o espaço da loja pensando no conforto do cliente”, afirmou Roberto Carlos Batista, sócio-diretor do Supermarket (Barra Oeste), que estava acompanhando os últimos detalhes da reinauguração.

“Nós ouvimos os nossos clientes desde o início da operação da loja, há dois anos. Eles param os funcionários e pedem produtos, sugerem mudanças, e sempre tentamos atender. Muitas características dessa reinauguração partiram desse feedback diário dos consumidores”, afirmou Carlos Roberto, gerente da unidade, que ressaltou a necessidade de estar no ‘chão da loja’ para ouvir os clientes.

Serra Azul: Madrugadão é sucesso de vendas em Nova

Friburgo

Levar as pessoas para o supermercado é uma missão diária e comum para o varejo, agora, e levá-las durante a madrugada? O Serra Azul conseguiu esse feito no dia 26 de junho, ao abrir as portas aos seus clientes em um ‘madrugadão’ recheado de ofertas e de premiações na filial Mury, em Nova Friburgo.

A ideia disruptiva foi anunciada durante o coquetel que reuniu supermercadistas e fornecedores, em abril. Além de registrar bons números, o supermercado aposta que o decorrer do ano será extremamente positivo, “nós encerramos os 33 dias do evento com 17% de crescimento nas vendas e felizes com a satisfação e carinho que recebemos dos nossos clientes. Olhando para frente, as expectativas seguem positivas. Vamos continuar desenvolvendo campanhas e eventos para os nossos consumidores”, afirmou Carlos Melo, Diretor Comercial e de Trade Marketing.

Supermercados Princesa: Festival de Vinhos

Com o setor de supermercados cada vez mais competitivo e com margem de lucro estreita, as marcas precisam inovar para atrair o consumidor e fidelizá-lo. Para o Princesa, a grande aposta foi se transformar em uma forte referência para os consumidores de vinhos, no Rio de Janeiro. A rede promoveu um Festival de Vinhos no rooftop (terraço) do Prodigy Hotel, ao lado do Aeroporto Santos Dummont.

“Hoje, estamos aproveitando esse evento para divulgar nossas importações. Ele (festival) é essencial na divulgação da nossa linha de vinhos para os consumidores, para que eles conheçam a gama de produtos que o Princesa oferece em suas adegas”, afirmou André Monteiro, CEO do Princesa.

O evento contou com degustação de queijos, e masterclasses voltados para os amantes da bebida, além de boas dicas de harmonização com pratos doces e salgados. “A sacada do Princesa é que temos uma grande preocupação com a carta de vinhos e, de um tempo para cá, passamos a trazer um pouco mais de conceito e sofisticação para dentro do supermercado e, assim, agradar a todo mundo”, explicou Wlauber Almeida, gerente de marketing do Princesa.

O incentivo ao movimento de comprar vinhos no supermercado foi transmitido na realização do Festival de Vinhos, e mostra que a marca do Princesa vai além da gôndola. “Sabemos que o Rio é uma cidade muito cervejeira, mas o consumo de vinho pode estar acessível a todos, tanto quanto a cerveja. O Festival vem para incentivar mais essa ideia e trazer a referência de que o Princesa pode ir além da venda”, completa Wlauber.

Quebra: tecnologias para rastrear comportamento de consumo minimizam dor do varejo

IA estratégico para eficiência operacional

Só quem é do varejo sabe o peso da palavra “eficiência” e sua importância para o futuro do negócio. Segundo a pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), a eficiência operacional dos supermercados gira em torno de 98,13%, e em média cerca de 1,87% das perdas são registradas pelas lojas do setor em 2023.

Os números da Abras também revelam que setores como FLV (5,83%), Flores (4,89%), Açougue (3,98%) e Rotisseria (3,50%) representam as categorias que mais precisam de boas práticas para evitar a quebra. Esses números caminham com a preocupação dos supermercadistas em aumentar uma margem de lucro estreita e em alguns mercados, praticamente inexistente.

Em média, 70% das perdas são conhecidas, o que resulta em um número alto e que possibilita o mapeamento dos supermercados em relação ao dano. Nos Estados Unidos, os supermercados encontraram uma solução que envolve a tecnologia e a inovação com o uso

A implementação da Afresh em um supermercado em Nova Iorque, por exemplo, foi capaz de desvendar uma questão que intrigava os gestores do estabelecimento: por que a cebola amarela apresentava rotatividade menor que as cebolas vermelhas?

de inteligência artificial para o mapeamento do comportamento de consumo dos clientes, minimizando as quebras. Assim surgiu a Afresh, câmeras com softwares de mapeamento instaladas em pontos estratégicos dos supermercados para, por meio da IA, levantar dados relevantes baseados no comportamento de consumo dos clientes. A partir daí, a empresa tem mais precisão para tomadas de decisões que tendem a minimizar a dor da quebra e os seus consequentes prejuízos.

Essa tecnologia vem analisando há 6 anos as vendas de cada produto disponível na seção de alimentos frescos dos supermercados que participam do projeto, e conseguiu prever quando as pessoas comprarão cebolas amarelas ou vermelhas, por exemplo, e qual o preço correto do produto. Ao invés de indicar quantas cebolas devem ser estocados, ela indica o período de durabilidade do produto no ambiente escolhido.

A ferramenta não é apenas uma ‘mão na roda’ para o supermercado, mas também do gerente de loja, que pode focar em outras seções do supermercado. “O que a IA está fazendo é nos dar precisão. Não apenas ‘se é preciso encomendar cebolas’, mas “qual tipo de cebola’” afirmou Suzanne Long, diretora de sustentabilidade da Abertson’s, uma das redes de supermercados que usa a Afresh.

No Brasil, a Aravita é uma startup que apresentou o uso de uma inteligência artificial e o machine learning (construção de sistemas automatizados) para reduzir o desperdício de alimentos ocasionado pelo excesso de estoque e pela perda de vendas devido à falta de produtos nas gôndolas, dois problemas que assolam os supermercados brasileiros.

“Nossa solução otimiza pedidos, recomendando quantidades ideais de compra para cada SKU e loja. Buscamos entregar o ‘pedido perfeito’. A produtividade também é melhorada, pois permite que os colaboradores se concentrem em desenvolver oportunidades, aprimorar operações e o atendimento ao cliente”, conta Marco Perlman, CEO e cofundador da Aravita.

O grande foco da Aravita é o setor de FLV, a maior dor de cabeça para os supermercados segundo a pesquisa da Abras. Inúmeros fatores contribuem para esse número de perdas como condições climáticas e sazonais, qualidade dos produtos, a disponibilidade e a procura por consumidores, uma vez que, alguns produtos dessa categoria têm mais saída em determinados períodos do ano.

“Nossos modelos não projetam apenas as vendas, mas também a evolução dos estoques e os diferentes cenários de abastecimento”, afirma Perlaman. A avaliação da IA vem com três pilares importantes, como previsão de demanda, gestão preditiva de estoque e o abastecimento. A IA realiza cálculos e situações através do mapeamento de consumo e isso beneficia os níveis de eficiência operacional da loja, reduzindo a quebra.

Robô tem a missão de reduzir a ruptura nos supermercados

Uma tendência que vem se confirmando nos últimos anos nos supermercados do mundo todo são os robôs. Sim, apesar de parecer ser uma visão futurística ou algo semelhante aos Jetsons, o uso desses androides pode resultar em investimentos bem distribuídos no ponto de venda e sobretudo no equilíbrio das finanças com boas práticas de prevenção de perdas.

Como? Desde 2019, algumas lojas no Brasil escolheram um robô desenvolvido pela GIC Brasil, para cumprir a difícil tarefa de mapear a ruptura nas gôndolas. Essa atividade impacta diretamente no caixa, para o lado bom ou não, afinal, a falta de produto pode prejudicar, e muito, o rumo do negócio.

Segundo a Global Shopper Study da Zebra, a principal razão pela qual os varejistas estão perdendo compras nas lojas são para o e-commerce e também para os rotineiros problemas de gerenciamento de estoque, principalmente, na falta de controle da entrada e da saída. Cerca de 43% dos entrevistados citaram reclamações de clientes pela falta de estoque e 39% dos consumidores já deixaram uma loja sem realizar nenhuma compra devido à ruptura.

Estudos como esse conduzido pela Zebra já eram tendências desde 1999, quando surgiram os primeiros protótipos de robôs para supermercados. “O robô nasceu cego, sem voz e não conseguia caminhar”, conta Irineu Fernandes, presidente e fundador da GIC Brasil, desenvolvedora desse recurso no país. “Hoje, ele enxerga tudo, caminha sobre uma trilha, mas ainda não tem voz. Essa humanização será desenvolvida numa etapa seguinte”, completou.

Nos Estados Unidos, esse robô já está evoluído. Apresentado na NRF, o SmartSight, o modelo desenvolvido pela startup Zebra, que tem como responsabilidade garantir que as prateleiras estejam sempre abastecidas, mapeia os espaços vazios da gôndola e garante a rápida reposição para evitar possível ruptura.

O SmartSight é uma solução que une o hardware e o software e garante que o serviço oferecido pela loja seja cumprido. O robô vasculha gôndola por gôndola, mantendo uma autonomia e não precisando ser manuseado por um funcionário. Essa combinação usa de uma visão computacional, automação de fluxo de trabalho e a operação de trabalhos robóticos: ou seja, menos funcionários focados em evitar rupturas e apenas uma máquina para cumprir esse papel.

O robô SmartSight é uma solução que pode ajudar os varejistas a reduzir gradativamente as condições de falta de estoque e, consequentemente, a possível ruptura. Minimizando a ocorrência de problemas como a rotulagem errada de preços, melhorando a experiência do cliente e diminuindo os impactos de erros no caixa.

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Supermercados do Rio de Janeiro têm a menor taxa de rotatividade nacional

O setor supermercadista fluminense atingiu a taxa de 37,9% no ano passado, resultado também bem menor que a média nacional de 58,2%

Em 2023, a taxa de rotatividade ou turnover dos trabalhadores do setor de supermercados do estado do Rio de Janeiro atingiu 37,9%, percentual bem próximo à média da economia fluminense (37,1%). Também ficou abaixo da taxa do setor de comércio como um todo, que registrou 44,6%. A taxa de rotatividade mede o percentual dos trabalhadores substituídos em relação ao número médio de funcionários, em nível geográfico e/ou setorial, em um determinado período.

Segundo a Future Tank, consultoria econômica da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ), entre 2019 e 2020, a queda nas taxas de rotatividade foi ocasionada pela manutenção das atividades do setor durante o lockdown, decorrente da pandemia. Nos anos pós-pandemia, as taxas de rotatividade voltaram a crescer.

A boa notícia é que em 2023, o turnover dos supermercados fluminenses (37,9%) foi bem inferior à média nacional do setor (58,2%). Entre os estados do Sudeste, Rio de Janeiro (37,9%) e São Paulo (52,8%) foram os únicos a registrar taxas de rotatividade inferiores à média nacional em 2023. Os resultados mais altos ficaram com Minas Gerais (68,1%) e Espírito Santo (70,1%).

Para o presidente da ASSERJ, Fábio Queiróz, é importante destacar que o estado do Rio apresentou a menor taxa de turnover dos supermercados do Sudeste. “Ao longo dos últimos cinco anos, todos os estados do Sudeste registraram aumentos das taxas de rotatividade no setor supermercadista. Porém, o estado do Rio apresentou a menor variação (+2,4% p.p). Sabemos do desafio e apoiamos o setor, inclusive através da iniciativa da Escola ASSERJ, uma plataforma completa para capacitar e engajar o time supermercadista”, destaca o executivo.

Inflação

Em junho, o índice de inflação da Alimentação no Domicílio, que concentra os alimentos e bebidas vendidos nos supermercados, subiu 1,13% no Rio de Janeiro. Esse foi o segundo aumento consecutivo após o alívio nos preços registrado em abril. A alta de preços no setor puxou o índice geral de inflação fluminense em junho (+0,11%). Foi o décimo mês consecutivo de inflação no estado, embora menos intenso do que o registrado em maio (+0,44%).

Os produtos determinantes para essa alta de preços no Rio em junho foram: batata-inglesa (+20,35%), manga (+12,27%), leite longa vida (UHT) (+10,98%), tomate (+7,64%) e alho (+6,22%). Entretanto, mamão (-15,72%), cenoura (-11,79%) e cebola (-9,18%) registraram deflação no último mês.

Na média nacional, o índice de inflação do setor também registrou alta de 0,47% no último mês. Dentre os 16 estados pesquisados pelo IPCA, apenas cinco registraram deflação de Alimentação no domicílio em junho. O Rio de Janeiro teve a 2ª maior inflação dentre os estados, atrás somente do Espírito Santo (+2,27%).

Vendas

Em maio, as vendas dos supermercados fluminenses cresceram 8,2%, em termos reais, ou seja, já descontada a inflação, na comparação com o mesmo mês do ano passado. O resultado foi bem acima do registrado em abril e foi o 11º mês consecutivo de crescimento das vendas, nessa comparação.

O desempenho dos supermercados foi determinante para o crescimento das vendas do varejo fluminense como um todo em maio (+2,2%). Foi o quinto mês consecutivo de alta no comércio varejista do Rio de Janeiro. Em nível nacional, as vendas dos supermercados apresentaram alta (+11,6%), com todas as doze unidades da federação pesquisadas registraram resultados positivos. Embora tenha obtido um excelente desempenho, o Rio de Janeiro ocupou a 10ª posição no ranking dos estados.

No acumulado do ano até maio, as vendas dos Supermercados fluminenses cresceram 6,4%, em termos reais, ou seja, já descontada a inflação, na comparação com o mesmo período de 2023. Destaca-se que esse bom desempenho ocorreu sobre uma base já elevada, uma vez que o setor também registrou forte alta nesse período em 2023 (+4,6%).

Em maio, os supermercados do estado do Rio de Janeiro geraram 50 empregos formais, sendo este o saldo entre o número de contratações e o de demissões. O desempenho no último mês foi bem melhor que o observado em maio de 2023, quando o setor registrou fechamento de 239 postos de trabalho no estado.

Emprego

Em nível nacional, foi observada abertura de postos de trabalho no setor em maio pelo quarto mês consecutivo (+1.590), com saldo de contratações em 17 dos 27 estados. Na comparação com os outros estados, o Rio de Janeiro foi o 11º no ranking nacional e segundo no ranking regional de geração de empregos em maio.

No acumulado do ano, os supermercados do estado do Rio de Janeiro geraram 367 empregos formais, sendo este o saldo entre o número de contratações e o de demissões. O desempenho nesse ano foi muito melhor que o observado no mesmo período de 2023, quando o setor registrou o fechamento de 1.671 postos de trabalho no estado.

Em nível nacional, ao contrário do Rio, o setor observou fechamento de postos de trabalho no acumulado do ano (-348), com saldo de demissões em 12 das 27 unidades da federação. Na comparação com os outros estados, o Rio de Janeiro foi o quarto no ranking nacional e primeiro no ranking regional de geração de empregos no ano.

O valor da cesta de consumo do mês de junho/24, no Estado do Rio de Janeiro, foi de R$ 579,57. Cerca de -0,5% menor que o registrado em maio/24 (R$ 582,72). Em relação ao mês de junho de 2023, o valor da cesta acumulou um aumento de 3,8%, abaixo da inflação medida pelo IPCA nos últimos 12 meses, que é de 4,23%. Foram registradas quedas nos preços em duas das três Regiões, em especial a Região Metropolitana, com redução de -0,8% em relação ao mês anterior.

Cesta básica por HORUS

Cesta de Consumo mensal RJ Junho 2024

579,57

No mês de junho, as 5 categorias que mais subiram de preço foram Leite UHT (7,7%), Café em Pó e em Grãos (4,4%), Legumes (3,9%), Açúcar (3,6%) e Queijos (3,5%). Por outro lado, houve redução no preço das categorias Papel Higiênico (-5,4%), Água Sanitária (-5,4%), Bovino (-5,3%), Feijão (-5,1%) e Ovos (-4,3%).

Ao longo dos últimos 12 meses, diversas categorias aumentaram de preço de modo significativo, com destaque para Legumes (46,1%), Arroz (32,9%), Desinfetante (26,3%), Refrigerante (14,9%) e Café em Pó e em Grãos (14,6%). Em média, verifica-se que o valor do Estado do Rio de Janeiro é 3,3% inferior ao valor da cesta nacional, atualmente em R$ 599,50.

Espaço Trade

A parceria entre indústria e varejo nos pontos de venda transforma a experiência de compra dos clientes. Neste mês, as redes apostam em ações tendo as Olimpíadas como pano de fundo para vender mais. Datas comemorativas como o Dia dos Pais também estão em pauta e os promotores de supermercados aproveitam para preparar kits de presentes com vinhos, queijos e acessórios para churrasco.

E mais: o inverno, que finalmente resolveu dar o ar da graça, ajuda a potencializar a venda de massas, fondues, bebidas quentes e por aí vai.

Confira cases de ativações e inspire-se com ideias criativas dos nossos associados.

Surfando nas Olimpíadas com Corona Cero

Corona Cero, a cerveja oficial dos Jogos de Paris, invadiu as gôndolas dos supermercados fluminenses. Num ritmo olímpico, a cerveja zero álcool está nas prateleiras, nos telões de led das áreas de vendas e em ações de trade surpreendentes. No Pão de Açúcar do Leblon, a Ambev instalou o Espaço Corona, ambiente praiano, em que não faltam rede, prancha de surfe e muitas latas e garrafas de Corona.

De acordo com Bruna Valentim, gerente regional de marketing da Ambev, “o patrocínio reforça os momentos de ouro nessas Olimpíadas, que é muito mais do que competir e torcer pelo nosso Brasil lá fora, mas focar no que realmente importa que são momentos de qualidade em que você curte sua vida”. Bruna lembra que o embaixador da Corona Cero é o surfista Gabriel Medina, classificado para os Jogos.

Por isso que foram montados espaços temáticos nos supermercados com estruturas de madeira clara e placas das mais famosas praias do mundo.

Degustação de massas é a pedida do inverno

Na filial Gláucio Gil, do Hortifruti, o inverno está mais saboroso com a degustação de massas. A ação para divulgar as massas da rede e as marcas Lovin, Quatá e Rafael Salgado faz sucesso entre os clientes. Eles aproveitam para degustar o delicioso nhoque ao molho de gorgonzola entre uma compra e outra.

As porções, preparadas com o puro azeite RS, podem ser harmonizadas com vinho branco Lovin. Você tem aproveitado a estação para faturar mais no seu supermercado?

Os supermercados também apostam no aumento das vendas para o Dia dos Pais. No Zona Sul Santa Mônica, há diversas opções de presentes para agradar os nossos amados “velhos”. Na adega, estão à disposição rótulos variados para todos os tipos de bolsos e gostos. Harmonizados com queijos, são uma ótima opção.

Para os amantes do bom churrasco, a seção de bazar oferece os mais diferentes tipos de facas, abridores de garrafas e outros itens legais para presentear.

Já no Mega Box, o atacarejo do Zona Sul, os destaques ficam por conta dos acessórios para celular, imprescindíveis para o pai moderno e antenado.

Dia dos Pais é no Zona Sul

Presidente da ASSERJ, Fábio Queiróz, recebe Medalha de Mérito Tecnológico

A homenagem, prestada pelo Governo do Estado por meio do Proderj, reconhece a atuação de Fábio Queiróz no fomento à tecnologia e inovação. Como criador do Conecta Varejo, que deu origem ao Rio Innovation Week, o executivo defende a democratização do conhecimento e a inclusão digital.

“É uma grande honra receber esse reconhecimento do Governo do Estado. É uma forma de homenagear aqueles que lutam para mudar a realidade das pessoas. Desde sempre, eu defendo que a inclusão digital é uma das saídas mais eficazes para a ascensão dos que mais precisam, e fomentar isso por meio da SRE Trade Show e do Rio Innovation Week vem sendo uma das minhas maiores motivações”, afirmou o presidente da ASSERJ e 1º vice-presidente da Associação das Américas de Supermercados (Alas).

A Medalha de Mérito Tecnológico do Proderj (Centro de Tecnologia e Informação do Estado RJ) foi instituída no ano passado com intuito de reconhecer personalidades em prol da tecnologia de informação e comunicação no estado.

Na quarta edição do Rio Innovation Week, em agosto, no Píer Mauá, o varejo fluminense e brasileiro terá um espaço dedicado no palco do Conecta Varejo, que reunirá inúmeras conferências voltadas para o setor, além da amostra do que o futuro reserva.

Na foto, o presidente da ASSERJ, Fábio Queiróz, ladeado pelo secretário estadual de Transformação Digital, Mauro Farias, (à esquerda) e pelo presidente do Proderj, Flavio Rodrigues.

ASSERJ EXPERIENCE

Imagina ter a chance de apresentar produtos e serviços para os empresários das 30 maiores redes supermercadistas fluminenses em uma única reunião? E ainda poder agendar encontros de negócios com os compradores?

É esta oportunidade que o ASSERJ EXPERIENCE proporciona para os fornecedores e parceiros da indústria. Uma apresentação direcionada para os donos dos estabelecimentos com demonstrações de produtos/serviços e degustação de alimentos e bebidas durante a reunião do Conselho Diretor da ASSERJ, que ocorre mensalmente. Posteriormente, são agendadas oito reuniões com o time de compradores para as tratativas.

Neste ano, já passaram pela experiência, marcas como Oh Água, Pamunã Alimentos, Café Vó Tiana, equipamentos Toyota e Café Marques da Costa Premium, entre outras.

Para o empresário Márcio Gonzalez, da Oh Água, que tem parcerias com times de futebol e quer expandir a comercialização da “água turbinada” nos supermercados, a oportunidade valeu muito a pena: “Pude falar sobre a reinvenção da água que produzo, em Itaboraí, com propriedades alcalinas para um grupo seleto, focado, que só a ASSERJ poderia proporcionar”, afirmou.

O ASSERJ EXPERIENCE é um encontro de conexão de ideias, conceitos, oportunidades de desenvolvimento, inovações e estratégias para impulsionar os negócios. Sua empresa pode apresentar produtos ou serviços por meio de experiências de marca para o nosso Conselho Diretor. Entre em contato com o nosso comercial (21) 98393-0197

Confira alguns nomes que subirão ao palco do Conecta Varejo no Rio Innovation Week

Vem aí o Conecta Varejo, evento que inspirou o Rio Innovation Week (RIW). Com palco no Armazém 3 do Pier Mauá, esta edição apresentará ao público uma gama de debates e ideias inovadoras e tecnológicas que poderão impactar o futuro no varejo brasileiro. O encontro acontece dos dias 13 a 16 de Agosto, e os ingressos já estão disponíveis no Sympla, plataforma oficial de bilhetagem. Mas vale destacar que os associados da ASSERJ têm passaporte gratuito, basta entrar em contato com a SAA (21) 2584-6339.

Serão mais de 70.000m² de RIW, 25 palcos simultâneos, 36 conferências, mais de 2.500 palestrantes convidados, 2.200 startups e incubadoras fomentando negócios, mais de 350 expositores apresentando inovações e soluções para os setores, além de bootcamps setorizados, investidores, mentorias, exposições, workshops, networking e muitos negócios sendo gerados na cidade, no maior evento de tecnologia e inovação do mundo. Vale destacar que é o único evento que oferece mentores para que startups possam se capacitar, in loco, e saírem com negócio fechado.

Todos os dias do Rio Innovation Week, você poderá acompanhar ao final do evento, shows no Palco flutuante, exposto na Baía de Guanabara, às margens do Pier Mauá. Um verdadeiro espetáculo que terá a abertura da banda quântica de fuzileiros navais.

Confira a programação aqui

Conecta Varejo 2024, um spoiler do que vem aí!

Para essa edição, confira alguns dos destaques:

Martha Gabriel, CEO da Future Now

Sob o tema “Inovação em ação”, ela apresentará uma das grandes palestras do Conecta Varejo, para explicar que aplicar a inovação requer mais do que estudo em teoria, é preciso prática! Aprenda como ser inovador, disruptivo e quebrar barreiras no seu segmento.

Pedro Moreira, presidente da Associação Brasileira de Logística mediará ao lado de Marco Tenani, Diretor de Logística e Distribuição do Grupo Pão de Açucar e Augusto Ghiraldelo, CCO da Invent Smart Solutions, um painel voltado para a logística no setor varejista com o tema “Logística Inteligente: Como a Digitalização & Automação estão redefinindo o varejo”.

Karol Babadeira, Sócia e conselheira do Royal Supermercados

A primeira influencer do varejo supermercadista do Brasil conduzirá um painel contando sua trajetória e experiência na construção de uma carreira digital de sucesso.

Fernando Gibotti, Fundador e CEO da Bnex

“Qual público consumirá o seu produto de agora em diante? Essas e outras reflexões serão apresentadas na palestra “A Era da Transformação Demográfica: oportunidades e desafios para o varejo”. A palestra foi sucesso no 5º Fórum de Integração Varejo e Indústria, promovido pela ASSERJ e a SA+ Varejo, e agora será apresentada no Conecta Varejo, com dados atualizados.”

Edmour Saiani, fundador da Ponto de Referência

Após o sucesso na SRE Trade Show 2024, um dos maiores nomes do varejo moderno brasileiro, retorna com a sua palestra “A transformação do Atendimento” para aproximar o varejo da humanização e deixá-lo mais vivo, impactante e mais eficiente nas vendas.

Fernando Potsch, CEO da Seniortech Ventures

Abordará porquê o varejo deve se preparar para atender uma população mais experiente e com novas limitações. Você sabe o que é o termo “Economia Prateada”? Poderá descobrir na palestra “O Consumidor 50+: Oportunidades e desafios da economia prateada”.

Fabio Amorim, o CEO da Brands Partners

Estará ao lado do Sócio Diretor da THE LED, Felipe Freitas, e Luis Costa, Superintendente Comercial da rede Verdemar para abordar o conceito que promete ser o negócio dentro do negócio para os varejistas. Por que você deve prestar atenção nesse tema. Para o futuro? Não, para hoje, pois o retail media já é uma realidade e você não pode ficar de fora!

Fábio Queiróz, Presidente da ASSERJ

O cofundador do Rio Innovation Week estará ao lado da presidente do G2 Capital, Camila Farani, apresentando insights valiosos para quem deseja empreender no Brasil, no painel “Novas perspectivas do empreendedorismo”. Presença obrigatória para os futuros empreendedores.

www.costelata.com.br

@costelata

Costelata cria nova forma de conservação de costelas que promete rapidez na cozinha

E m p r e s a

e p r e t e n

Prática, rápida e saborosa. Essas são algumas características da COSTELATA, empresa que vem redefinindo o churrasco brasileiro através de um novo método de conservação. A empresa desenvolveu uma técnica única para conservar seus produtos, utilizando apenas sal e páprica, sem adição de conservantes químicos. O objetivo principal é saborear o corte bovino com rapidez, sem a necessidade de investir horas no preparo culinário.

A empresa foi pioneira no Rio de Janeiro a adquirir o “Selo Arte”, certificação do Governo Federal do Brasil que atesta os padrões de qualidade e segurança alimentar, refletindo o compromisso com a excelência gastronômica e a artesanalidade dos ingredientes.

Um dos principais objetivos da marca é est ar presente em todo o Brasil através de pontos de venda físico; até o momento, a costela bovina é vendida No Rio de Janeiro, em São Paulo e em Minas Gerais.

O Avanço dos Produtos Congelados Prontos e Semiprontos

Mudanças nas necessidades e hábitos dos consumidores que buscam por opções mais saudáveis

O comportamento dos consumidores vem mudando significativamente nos últimos anos, impulsionando a tendência de compra de produtos e serviços que privilegiam a conveniência, praticidade e saúde. Com o ritmo de vida cada vez mais frenético e desafiador, as pessoas passaram a valorizar mais o tempo de qualidade e a dar prioridade a escolhas que promovam o bem-estar físico e mental.

Isso se reflete na adesão maior a compras online, entregas rápidas, opções de refeições prontas e embalagens práticas, proporcionando uma experiência de consumo simplificada e eficiente.

Produtos fáceis de usar, de preparar e de transportar ganham destaque porque permitem que as pessoas desfrutem de conveniência sem comprometer a qualidade ou o sabor.

Isso inclui alimentos congelados prontos e semiprontos que sejam entendidos como saudáveis e nutritivos, apresentando-se como soluções simplificadas que facilitam as tarefas cotidianas.

Walquyria Majeveski

O crescimento do mercado de produtos congelados prontos e semiprontos

Segundo a Kantar, pelo menos 46% dos brasileiros consomem algum tipo de prato conge lado. Com o aumento da demanda por alimentos congelados prontos e semiprontos, a in dústria alimentícia tem respondido com inovação e investimento em tecnologia. Empresas têm desenvolvido produtos mais saudáveis, naturais e saborosos, atendendo às preferên cias dos consumidores por refeições equilibradas e nutritivas. Além disso, aprimoramento dos processos de produção, armazenamento e distribuição têm garantido a qualidade e a segurança desses produtos, contribuindo para sua aceitação.

Por outro lado, o mercado tem acompanhado esse crescimento, adaptando-se às novas demandas dos consumidores e explorando oportunidades de expansão. A diversificação de produtos congelados prontos e semiprontos tem ampliado as opções disponíveis, atenden do a diferentes segmentos de consumidores e suas preferências alimentares.

A tendência é que esse mercado continue a se expandir e a se diversificar, oferecendo opções cada vez mais atraentes e saudáveis para os consumidores que buscam praticidade sem comprometer a qualidade de suas refeições.

Vantagens dos produtos congelados prontos e semiprontos

As vantagens de durabilidade e disponibilidade dos produtos congelados prontos e semiprontos são pontos relevantes para o crescimento da demanda. Conheça alguns diferenciais que esses itens possuem em relação aos produtos frescos.

BOAS VENDAS
Por Walquyria Majeveski

Os produtos congelados prontos e semiprontos têm uma vida útil significativamente mais longa em comparação com produtos frescos. Os alimentos congelados são preservados por meio da ação do frio, o que retarda o processo de deterioração, mantendo sua qualidade e segurança por um período prolongado.

Isso minimiza o desperdício de alimentos e oferece aos consumidores a flexibilidade de armazenar e consumir no momento mais adequado para eles.

Os produtos congelados prontos e semiprontos estão amplamente disponíveis em supermercados, lojas de conveniência e online durante todo o ano. Isso significa que os consumidores têm acesso a uma variedade de opções de alimentos frescos e preparados, independentemente da sazonalidade de certos ingredientes ou do horário de funcionamento das lojas. A disponibilidade constante desses produtos facilita a criação de refeições rápidas e saudáveis a qualquer momento.

A durabilidade e a disponibilidade dos produtos congelados prontos e semiprontos proporcionam conveniência aos consumidores, que podem planejar suas compras de forma mais flexível e armazenar alimentos por um período mais longo.

Isso é especialmente útil para famílias ocupadas, pessoas que moram sozinhas ou aquelas que buscam opções de refeição fáceis e rápidas sem comprometer a qualidade.

BOAS VENDAS
Por Walquyria Majeveski
Durabilidade
Disponibilidade
Conveniência

Segurança alimentar

Os produtos congelados são submetidos a processos de produção e armazenamento controlados, o que ajuda a garantir a segurança alimentar dos consumidores. As temperaturas baixas do congelamento inibem o crescimento de microrganismos indesejados, mantendo os alimentos seguros para consumo e minimizando os riscos de contaminação.

Economia

A durabilidade e a disponibilidade dos produtos congelados prontos e semiprontos podem resultar em economia para os consumidores, pois permitem compras em quantidades maiores, principalmente quando forem oferecidos preços competitivos em comparação com opções frescas. Além disso, a possibilidade de estocar alimentos por mais tempo reduz a necessidade de compras frequentes, otimizando os gastos com alimentos.

Como os supermercados podem trabalhar e obter melhores resultados com os produtos congelados prontos e semiprontos

Para impulsionar as vendas, é essencial adotar estratégias de promoção dos produtos dessas categorias, como também proporcionar educação cultural do público para o consumo dos congelados.

As estratégias são muito similares a que faríamos para qualquer categoria. Porém, se torna importante a compreensão de que se tratam de categorias emergentes, o que necessariamente nos exige um pouco mais de atenção e esforço, principalmente na educação do cliente para esse consumo.

Por Walquyria Majeveski

Variedade e qualidade dos produtos

As lojas podem ampliar o sortimento de produtos congelados, oferecendo opções para diferentes paladares e dietas, como refeições veganas, sem glúten, orgânicas, entre outras. Também é preciso investir na sinalização da segmentação desses produtos na área de venda.

Além disso, garantir a qualidade dos produtos é fundamental para conquistar a confiança dos consumidores, preservando sempre a temperatura correta do armazenamento e o controle de validade dos produtos.

Criar uma experiência agradável e atraente na seção de produtos congelados pode influenciar diretamente a decisão de compra dos clientes. Layouts bem organizados, iluminação adequada e informações claras sobre os produtos podem estimular o interesse e despertar o apetite dos consumidores.

Promoções e descontos

Estratégias promocionais como descontos especiais, ofertas de “leve mais por menos” e brindes podem ser eficazes para incentivar a experimentação e fidelização dos clientes.

Promoções sazonais, por exemplo, associadas a épocas festivas ou datas comemorativas, também podem impulsionar as vendas.

Por Walquyria Majeveski
Experiência do consumidor na loja

Degustações e demonstração de produtos

Realizar degustações e demonstrações dos produtos congelados na loja pode ajudar os consumidores a conhecerem novos sabores, testarem a qualidade dos alimentos e se sentirem mais confiantes para realizar a compra.

Estratégias de marketing digital

Investir em estratégias de marketing digital, como anúncios segmentados nas redes sociais, campanhas de e-mail marketing e parcerias com influenciadores digitais, pode ampliar a visibilidade dos produtos congelados e atrair novos consumidores.

Capacitação da equipe de vendas

Treinar e capacitar a equipe de vendas para oferecer informações detalhadas sobre os produtos, sugestões de preparo e dicas culinárias pode melhorar a experiência de compra dos clientes e aumentar a confiança na marca.

Sem dúvida, vale muito a pena o supermercadista ficar de olhos nessas categorias dentro da loja. Vamos com tudo e boas vendas!

Por Walquyria Majeveski

Push & Pow

A Push & Pow nasceu em 2021 para revolucionar o mercado nacional de energéticos com sua linha de produtos à base de Matcha, um concentrado de chá verde conhecido por seus benefícios à saúde.

Ao contrário dos energéticos convencionais, seus produtos são formulados para proporcionar energia limpa e equilibrada, sem adição de açúcar, conservantes e com baixa caloria, enriquecidos com vitaminas para uma abordagem saudável. O foco está na cafeína balanceada, liberada gradualmente para evitar efeitos adversos como taquicardia e insônia, graças à L-Teanina presente no Matcha.

Com investimentos significativos e um quadro societário de alto nível, a Push & Pow aspira transformar o consumo de cafeína no Brasil com seus dois produtos: o Push Matcha e o Pow Energético Saudável.

Esses produtos não só oferecem energia sustentável, mas também são concebidos para serem leves, refrescantes, versáteis e saborosos, promovendo um estilo de vida saudável e equilibrado.

Fomos em busca do Terroir

Após o sucesso no lançamento do Reserva Malbec do Pampa, da região da Campanha em 2023, com a venda recorde de 27.000 garrafas em menos de dois meses, a MIOLO foi em busca de um Malbec de Altitude.

O destino escolhido para encontrar um terroir de excelência foi Mendoza, onde descobriu-se no Valle de Uco a melhor performance para esse estilo de vinhos.

Carapreta: referência em hambúrguer premium

Com apenas 5 anos de mercado, a Carapreta se tornou uma referência em proteínas nobres, conhecida pela qualidade, regularidade e compromisso com a sustentabilidade. Empresa 100% brasileira, presente em 23 estados e exportando para 21 países, a empresa mantém padrões internacionais de segurança alimentar e bem-estar animal.

Além de cortes bovinos, ovinos e pescados, a Carapreta orgulha-se de sua linha premium de hambúrgueres. Com ingredientes selecionados, garantimos uma experiência única, com maciez, sabor e suculência incomparáveis. Disponível nos principais pontos de venda, não deixe de experimentar!

Diviníssimo: 25 anos de mercado

A Diviníssimo está há 25 anos no mercado, como referência de qualidade, sabor, apresentação e praticidade. O pão de queijo mantém a receita tradicional mineira, com muito queijo e os salgados têm sabor único, textura perfeita e são muito práticos! Conheça o mix de mais de 50 produtos! Seu cliente merece o melhor, surpreenda-o com produtos Diviníssimo.

Esquente as vendas no Dia dos Pais

Comemorado no segundo domingo de agosto, o Dia dos Pais é uma ótima data para o varejo preparar sua adega e aquecer suas vendas. Afinal, vinhos, além de serem bons presentes, são fundamentais para dar um toque especial nos almoços e jantares em família. É aí que o supermercado entra como um grande aliado do consumidor, afinal, além de escolher um bom vinho, os clientes já podem adquirir todos os ingredientes para o preparo da refeição em família no supermercado.

E, falando em Brasil e, mais especificamente, em Rio de Janeiro, é quase impossível não pensar que muitos pais vão optar por um belo churrasco para comemorar o grande dia. Assim, destaquei opções de rótulos que harmonizam bem com carnes. Aliás, vale dar uma conferida no Caderno Especial, que fala sobre açougue!

Algumas pesquisas de mercado apontam que o gasto médio em datas comemorativas pode ser significativamente maior. Por exemplo, em datas como o Dia dos Pais, os supermercados costumam ver um aumento no ticket médio de compras, especialmente em produtos como carnes nobres e vinhos, olha a oportunidade de um combo promocional aí!

Para aumentar o faturamento na data do Dia dos Pais com foco em vinhos e churrasco, sua adega precisa oferecer um mix para todos os gostos e bolsos. Preparei um “guia” para que o responsável pela adega do seu supermercado saiba exatamente o que oferecer ao cliente!

Tintos

Malbec: de origem francesa, mas muito bem enraizado na Argentina, é uma escolha clássica para churrasco devido aos seus taninos robustos e notas de frutas escuras que complementam carnes grelhadas.

Cabernet Sauvignon: com taninos firmes e sabores de frutas negras, ervas e especiarias, é uma excelente escolha para carnes vermelhas.

Tannat: muito popular no Uruguai, é conhecido por seus taninos intensos e acidez equilibrada, ideal para carnes mais gordurosas..

Brancos

Chardonnay (envelhecido em carvalho): a complexidade dos vinhos envelhecidos em carvalho, com notas de manteiga e baunilha, pode harmonizar bem com frango grelhado e cortes de carne mais leves.

Viognier: com seu corpo médio a encorpado e notas de frutas de caroço, pode ser uma boa escolha para carnes de porco ou aves grelhadas.

Sauvignon Blanc: muito aromático e com uma pegada de notas herbáceas, acompanham muito bem um pão de alho e um queijo coalho.

Com essas dicas, sua loja já pode começar a preparar o ambiente, acionar os parceiros, treinar a equipe, decorar sessões e criar as ações para o Dia dos Pais.

Claro, que sempre dando aquele toque pessoal, com a cara do seu estabelecimento!

E parabéns a todos os pais!

PAPO

Campanha Agosto Dourado

Supermercados fluminenses se organizam para cumprir a lei de incentivo ao aleitamento materno

Agosto é o mês dedicado ao aleitamento materno. Com este objetivo, foi criada a campanha “Agosto Dourado”, instituída pela Lei Federal nº 13.435/2017, determinando que, no decorrer do mês, sejam intensificadas as ações de conscientização e esclarecimento sobre a importância do aleitamento materno, tais como: realização de palestras para colaboradoras; divulgação nas redes sociais; reuniões com a comunidade; ações de divulgação em espaços públicos e nos supermercados; e iluminação ou decoração de espaços com a cor dourada.

Os supermercados aproveitam a campanha para chamar a atenção de clientes e colaboradoras para evitar o leite industrializado nos primeiros meses de vida do bebê, e oferecer o leite materno, sempre que possível. Em anos anteriores, vimos algumas redes, como Supermercados Guanabara, sinalizando as gôndolas de leite em pó e de artigos para bebês com cartões dourados estimulando o ato da amamentação.

A Super Negócios

traz algumas dicas para você implementar na sua loja:

Parcerias com marcas de produtos infantis: entre em contato com empresas que produzem produtos relacionados ao aleitamento materno, como fórmulas infantis, acessórios para amamentação, etc.

Palestras e workshops: organize palestras e workshops para as colaboradoras gestantes com objetivo de conscientizá-las sobre a importância do aleitamento materno.

Material educativo: disponibilize folhetos, cartazes e outros materiais educativos nas seções de produtos infantis dos supermercados. Esses materiais devem destacar os benefícios do aleitamento materno e fornecer dicas para as mães.

Campanha nas redes sociais: Utilize as redes sociais para divulgar a campanha e os eventos que serão realizados nos supermercados. Crie conteúdos educativos, depoimentos de mães sobre a importância do aleitamento materno, vídeos explicativos, entre outros.

Espaço amigável para amamentação: Disponibilize um espaço confortável nos supermercados onde as mães possam amamentar seus bebês com tranquilidade. Isso mostra o apoio da empresa à causa e incentiva um ambiente amigável para as famílias.

Ao planejar e executar essas ações, você estará não apenas promovendo produtos relacionados ao aleitamento materno, mas também educando e apoiando as mães na jornada da amamentação, contribuindo assim para a saúde e bem-estar de mães e bebês e colocando em prática a função e responsabilidade social que os supermercados têm para a sociedade.

Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.

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