63ª EDIÇÃO da REVISTA SUPER NEGÓCIOS

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e Bate-papo com o Fábio

Fábio Queiróz

Fala, Fábio! Li a última edição e fiquei maravilhado(a) com as pautas. Conta aí o que temos na revista de outubro!

Amigo(a), temos muita coisa boa! Começando pela Capa, que destaca uma tendência que vem unindo grandes marcas do mercado: as collabs. Uma ótima oportunidade para os supermercados aquecerem suas vendas com ações de trade. Você precisa ler essa matéria.

Boa! Ouvi dizer que vocês estavam preparando algo sobre marca própria, procede?

Sim, é a nossa matéria do Gestão Eficiente, Lucro Certo e está imperdível! Ah, e aproveite para ver se Vale a Pena manter na sua loja os tradicionais encartes, essa pauta também está muito rica em informações.

Ótimo! Estou mesmo precisando rever alguns conceitos e estratégias. E sobre o Seminário Super Negócios, já temos alguma novidade da programação?

Claro! Tudo o que vai rolar no evento está no Vem Aí! Confira os temas que serão abordados e nosso keynote, que tem uma jornada incrível para compartilhar com o público presente! E temos nova editoria: Eu No Varejo, que destaca nomes e trajetórias profissionais inspiradoras. Vamos conhecer a história de muita gente bacana nessa editoria e a sua história no varejo também pode virar pauta!

Opa! Maravilha! Já estou curioso(a) para ver quem está nesta edição!

Para finalizar, leia o Conecta Varejo e Papo de Adega, ambos destacando importantes dicas sobre vinhos, bebida que pode e deve ser consumida no verão! Para ter sucesso de vendas, basta fazer o estoque certo e te ajudaremos com orientações valiosas! Boa leitura, amigo(a)!

ADMINISTRAÇÃO ASSERJ

PRESIDENTE-EXECUTIVO Fábio Queiróz

GERENTE-EXECUTIVA

Manuela Salles

GERENTE COMERCIAL

Camila Sousa

EXECUTIVOS COMERCIAIS

Aline Freire

Halana de Gouveia

Iolanda dos Santos

ASSISTENTE COMERCIAL

Juliana Carneiro

GERENTE DE MARKETING

COMUNICAÇÃO

Lorena Cerqueira

SUBGERENTE DE MARKETING E COMUNICAÇÃO

Luli Dias Garcia

EDITORIA

ASSERJ

Vale a Pena?

Manter os tradicionais encartes de papel nos supermercados?

Matéria de Capa

Collabs: tendência que chegou para potencializar vendas!

Super Papo

Saudabilidade está em alta e gera fusões no mercado!

Gestão Eficiente, Lucro Certo

Marca própria: planejamento é fundamental para o sucesso!

Caderno Especial

Especial Laticínios: como alavancar suas vendas nesta categoria

Associado em Foco

Confira as novidades que movimentaram o setor.

Conecta Varejo

Sommelier Digital: uma estratégia para aumentar as vendas da categoria.

Economia em Pauta

Estiagem, queimadas e luz elétrica mais cara, como fica o varejo?

Espaço Trade Quer aproveitar ao máximo seu PDV? Conheça técnicas de exposição de produtos!

Por dentro da ASSERJ

Dados positivos do setor supermercadista foram os destaques da Reunião do Conselho Diretor da ASSERJ

Eu no Varejo

De auxiliar a gerente: a inspiração de Romero Vitor no setor de padaria

Cheguei na Gôndola

Confira as novidades que não podem faltar na sua gôndola!

Boas Vendas

Alimentação Saudável: seu supermercado está pronto para atender a esta demanda em crescimento?

Vem Aí!

Seminário Super Negócios. Confira a programação!

Papo de Adega

Vinho no verão. Entenda como apostar nessa categoria e vender mais.

Sensibiliza ASSERJ

Superação no varejo: a jornada de Fernanda Dalben no setor supermercadista

PRODUÇÃO EDITORIAL

ASSERJ

REDAÇÃO

Marise Barbosa e Giu Furtado

DESIGN E DIAGRAMAÇÃO

Criativa Digital

SUPERVISÃO E REVISÃO Time de comunicação ASSERJ

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ASSERJ e Freepik

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Criativa Digital

SUGESTÕES DE PAUTA (21) 96719-4937

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Vale a pena manter os tradicionais encartes de papel nos supermercados?

Com foco em promoções, negociações com a indústria ou aquecimento de vendas, a sua estratégia contempla os tradicionais encartes semanais?

Em tempos de tecnologia, retail media, aplicativos, CRM e experiência do cliente, vamos ver os pontos ao usar ou não usar esse modelo de vendas, tão característico do varejo supermercadista.

Para Álvaro Mesquita, professor de marketing do Senac EAD, “a evolução dos canais de comunicação dos supermercados deixou os encartes obsoletos, mas isso não abalou a força que eles possuem para os clientes. É quase que um símbolo da marca e por isso é mantido pelas empresas, que sempre buscam formas de monetizá-lo e justificar o investimento”, afirmou.

• Encartes impressos oferecem uma experiência física e visual que muitos consumidores ainda apreciam e se identificam. Funcionam muitas vezes como um Guia de Compras para os clientes.

• Pode ser distribuído diretamente em áreas estratégicas, como bairros, eventos ou pontos de venda, garantindo que a empresa chegue ao público certo em uma determinada região.

• O material impresso pode passar uma imagem mais confiável, especialmente para públicos que não estão tão conectados e ainda valorizam informações palpáveis.

• Promove boas negociações com a indústria, estreitando relações com parceiros estratégicos.

• Encartes alcançam consumidores que não são tão ativos online, permitindo que empresas cheguem a públicos distintos.

Pontos de Atenção:

• Pode exigir uma logística mais custosa, se houver necessidade de distribuição em pontos mais distantes da loja.

• O uso de papel em grande volume tem um impacto ambiental negativo, o que gera preocupação nos consumidores e empresas mais sustentáveis.

• Alterar ou corrigir informações em um encarte impresso é inviável após sua distribuição. Caso haja erros, uma nova impressão é necessária, gerando custos extras.

Não usar

• Estimular as vendas por meio de outros canais como CRM, aplicativos, retail media, entre outros.

• Mostra maior preocupação com impacto ambiental ao não utilizar papel para produção de encartes.

• Campanhas digitais podem mensurar a conversão com maior acurácia, apresentando dados e métricas para a empresa.

• Com um mercado altamente competitivo, os encartes podem se tornar rapidamente obsoletos, enquanto nas campanhas digitais há flexibilidade para ajustar informações.

• Hoje, a maior parte do marketing está migrando para o digital, onde é possível atingir públicos de maneira mais eficiente e personalizada.

Pontos de Atenção:

• Criar relacionamento com a indústria por meio de outros canais que estimulará as vendas.

• Planejar outras estratégias eficazes e dinâmicas para atrair os clientes e aquecer as vendas.

Depoimento de quem usa

“Como temos um público fiel, morador do condomínio que sempre precisa fazer alguma compra, investimos na informação. Temos utilizado o antigo modelo do encarte com as ofertas do dia e/ou da semana e tem dado muito certo”

Depoimento de quem não usa

“O CRM acabou substituindo o encarte e também encontramos outros meios de promover as nossas ofertas, como por exemplo listas de transmissão, disparo de post e redes sociais. Por ser uma política da empresa devido a questões ambientais e multas, evitamos a distribuição na rua, e fazemos o impresso apenas em momentos específicos”

Ana Beatriz Novaes, gerente de marketing do Grupo Fran, proprietária do Petí Market
Daniel Carvalho, Head de Marketing do Terê Frutas
Fusão de criatividade: collabs potencializam vendas no varejo!

Além de viralizar nas redes sociais, as colaborações despertam interesse por serem, muitas vezes, inusitadas.

A palavra da vez é: Collab. A abreviação de “collaboration”, que significa colaboração em inglês, ganhou as redes sociais, a moda e, claro, os supermercados e a indústria, resultando em junções criativas e surpreendentes.

As parcerias entre empresas de segmentos distintos refletem uma tendência de colaboração que vai além dos limites tradicionais. Essas collabs não apenas criam novos produtos e experiências, mas também ampliam a abrangência e a relevância das marcas envolvidas, e contribuem para o incremento das vendas e alcance de melhores resultados.

Cases recentes ilustram bem essa tendência e como ela pode gerar valor tanto para os consumidores apaixonados pelas marcas quanto para as empresas.

Quem já experimentou a novíssima Coca-Cola Oreo ou o biscoito Oreo sabor Coca-Cola? O presidente da ASSERJ, Fábio Queiróz, foi um dos primeiros a receber a bebida e o biscoito, no Rio, e viralizou no Instagram (@fabioqueiroz.asserj/): “Duas gigantes, Coca-Cola e a Mondelez, fabricante do Oreo, se uniram numa parceria muito criativa que, além de gerar um apelo comercial, instiga a curiosidade pelo sabor dessa mistura”, revela. Até o lançamento desta edição, a postagem já havia atingido mais de 200 mil visualizações e mais de 200 compartilhamentos.

A estratégia das duas marcas globais nessa collab é celebrar a amizade proporcionando uma experiência inédita e limitada para ser dividida com os me-

lhores amigos. “A união do espírito divertido de Oreo com A Magia Acontece de Coca-Cola é uma combinação inesperada, porém perfeita, porque as duas marcas são parecidas de muitas maneiras,” disse Claudia Navarro, presidenta de Marketing da Coca-Cola Company. “Sendo uma parceria revolucionária para ambas as marcas, estamos animados para que os besties de todos os lugares se juntem a nós para celebrar novos produtos, experiências incríveis e momentos surpreendentes de conexão.” afirmou.

Os supermercadistas podem e devem tirar partido dessa colaboração, organizando os produtos em gôndolas próximas ou em boxes somente com a bebida e o biscoito, chamando a atenção para a inusitada parceria e criando um cenário favorável para uma compra por impulso. Afinal, quem não vai querer provar essas novidades?

Beleza com chiclete e café

E as junções inusitadas são capazes, até mesmo, de aproximar segmentos diferentes. A criatividade da indústria de alimentos atravessou as fronteiras e chegou ao setor de beleza. As marcas pioneiras foram Bubbaloo e O Boticário, que invadiram o mercado com o Gloss Intense Bubbaloo. O produto conseguiu reunir a lembrança das guloseimas de infância com a qualidade e a responsabilidade ambiental de O Boticário, atendendo às expectativas de diferentes faixas etárias com seu toque lúdico e sensorial.

E as parcerias não pararam por aí! A collab entre Creamy Cosméticos e a The Coffee deu origem à linha de hidratantes labiais The Coffee Collection o que também comprova que a combinação de artigos de diferentes universos pode resultar em algo inovador. Os produtos Lip Balms Mocha, Latte e Chai disponíveis no varejo supermercadista despertam a curiosidade e atenção do público feminino.

Com as mulheres cada vez mais chefiando os lares e fazendo as compras de supermercado com mais frequência, vale a pena

apostar num mix específico para elas. Ao encontrar produtos de maquiagem enquanto abastece o carrinho com alimentos, a cliente economiza tempo e certamente ficará “tentada” a conhecer e comprar os artigos de maior valor agregado.

De acordo com Felipe Cercal, head de marketing da Creamy, a The Coffee Collection faz parte da iniciativa da empresa de expandir a sua atuação no mercado de cuidados pessoais. “A The Coffee é pioneira no mundo do café. Então, não poderíamos ter escolhido um parceiro melhor para essa empreitada. Este é o resultado de duas marcas que valorizam a inovação e a busca por experiências sensoriais, eficazes e, acima de tudo, emocionais”, diz.

Rock’n Roll com gostinho de chocolate

A Nestlé mais uma vez surfou na onda do rock e apresentou o KITKOT, versão do KitKat em collab com a rede social TikTok, distribuído exclusivamente durante o Rock in Rio 2024. Em entrevista para a Super Negócios, a gerente de marketing de KitKat Chocolatory, Camila Hadaya, explicou como surgiu a ideia: “Foi a partir da conexão natural entre as duas marcas, que compartilham uma afinidade com o público jovem e uma presença forte em momentos de entretenimento.

O Rock in Rio Brasil 2024 se mostrou o palco perfeito para lançar essa colaboração, oferecendo uma experiência única e divertida ao público. A proposta foi unir o espírito inovador de KitKat com o estilo descontraído e digital do TikTok, resultando em um produto exclusivo que representa essa fusão: o KITKOT”.

A resposta dos consumidores foi a melhor possível, principalmente pela divulgação na imprensa que destacou bastante a parceria no RiR, reforçando o interesse e a curiosidade em torno da collab inédita.

Perguntada sobre a expectativa de faturamento com a ação, Camila Hadaya explicou que “como o KITKOT foi distribuído gratuitamente durante o festival, não há expectativa de faturamento direto. A iniciativa faz parte de uma colaboração especial entre KitKat e TikTok, focada em oferecer uma experiência única para os fãs da marca e do festival, reforçando o relacionamento das marcas com o público e fortalecendo a conexão com a Geração Z”, finalizou.

Mesmo tendo distribuição exclusiva no festival, o KITKOT, com toda a divulgação durante o RiR, despertou a atenção para as outras versões do famoso KitKat. Muitas filiais de supermercados aproveitaram para realizar promoções e alavancar as vendas do chocolate.

As parcerias nem sempre visam apenas vendas, mas também o fortalecimento das marcas envolvidas, tendo o branding como pilar principal.

No universo supermercadista

João Marcio, gestor comercial do Princesa/Redeconomia, falou sobre a tendência das colaborações entre as marcas e categorias: “Eu acho que isso já acontecia de uma outra forma, agora está mais organizada e expandiu o conceito, gerando novos produtos. A gente sempre ouviu falar de cross merchandising, que nada mais é do que você trabalhar uma mercadoria próxima da outra, influenciando uma venda conjunta, o que acredito ter sido uma espécie de inspiração para collabs de agora, quando duas marcas gigantes, como Coca-Cola e Oreo, se fundem em novos produtos”.

Ele explica que o gerenciamento de categorias sempre atuou “na exposição de produtos de categorias afins que se complementam. Você pega salgadinho com bebida e por aí vai. Pelo estudo do consumo do comportamento do consumidor na loja, o supermercadista organiza as gôndolas incentivando a compra por impulso. Então, temos o caso clássico da cerveja e fralda. Mas por que cerveja e fralda? Porque você, com bebê pequeno, sai menos, então o cliente acaba comprando produtos que consumia na rua para levar para casa. Esse é cross merchandising que, na minha opinião, está se desenvolvendo e ganhando novos formatos.

Um dos desafios diz respeito ao espaço nas gôndolas para exposição desses produtos em colaboração. “Na verdade, a gente tenta aproveitar o ponto específico do destino e atrair os produtos colaborativos para que possamos converter isso em venda. E, geralmente, o ponto ideal para o sucesso são as zonas mais quentes da loja onde, naturalmente, a conversão costuma ser maior”, comenta João Marcio.

“Eu acho a negociação estratégica muito fácil de você se adaptar, entender o que está acontecendo e trabalhar no planejamento. Porém, a execução requer um pouco mais de cuidado porque tem que estar de uma forma explícita no PDV para que o consumidor visualize e entenda a colaboração e efetivamente se converta em venda. Então eu acho que o PDV é onde deve haver um preparo adicional e especial. Isso se faz com comunicação clara e atraente, além de uma exposição diferenciada para que o consumidor possa perceber de uma maneira mais natural”, completa.

A consultora de varejo da ASSERJ, Walquyria Majeveski, comenta que “assim como a indústria vem se movimentando na estratégia de collab, e unindo várias marcas para uma experiência diferenciada para o cliente, os nossos supermercadistas também têm essa oportunidade quando eles entendem que o cliente não tem um segmento, que o cliente está disponível para viver experiências” afirma.

Ela sugere firmar parcerias com o comércio local para provocar experiências, seja uma academia, seja um restaurante de chef renomado, seja um loja de moda, ou influenciadoras: “A gente consegue fazer collab dentro da nossa zona primária, da nossa comunidade, tornando a experiência com a nossa marca muito mais relevante por ir além das fronteiras e isso é uma grande jogada de marketing, algo que cria relacionamento com o cliente, com o público e que simplesmente marca com uma nova experiência”, ensina Walquyria.

Potencialize as vendas e fidelize seus clientes com essas dicas da Super Negócios

Crie exposições temáticas: organize áreas dedicadas às collabs no seu supermercado, criando um ambiente visualmente atraente que destaque a exclusividade e o apelo das parcerias. Utilize elementos gráficos, banners e displays chamativos para capturar a atenção dos clientes. Considere a criação de um espaço interativo, onde os consumidores possam experimentar os produtos. Isso não apenas promove a venda como engaja os clientes e cria uma experiência de compra memorável.

Aposte em ofertas exclusivas: implemente promoções especiais para os produtos resultantes das collabs. Descontos, brindes ou ofertas de “compre um, leve outro” são ótimas maneiras de atrair consumidores e incentivá-los a experimentar as novidades. Além disso, considere criar pacotes promocionais que combinem produtos das collabs com outros itens populares do seu supermercado, oferecendo um valor agregado para os clientes.

Use as redes sociais a seu favor: crie campanhas direcionadas nas redes sociais para divulgar as collabs. Anuncie lançamentos, ofertas exclusivas e eventos especiais por meio de posts atraentes e vídeos promocionais. Incentive seus clientes a compartilhar suas experiências com as collabs usando hashtags exclusivas. A interação dos clientes com o conteúdo pode gerar buzz e aumentar o reconhecimento da marca, fortalecendo o branding.

Não deixe faltar os produtos: garanta que os produtos das collabs estejam sempre disponíveis nas gôndolas. A frustração de não encontrar os itens desejados pode levar os clientes a buscar outras lojas. Realize uma gestão eficaz de estoque para evitar rupturas e esteja preparado para reabastecer rapidamente conforme a demanda.

Explore programas de fidelidade: integrar as collabs a programas de fidelidade pode ser uma estratégia eficaz. Ofereça pontos ou recompensas adicionais para compras de produtos das colaborações. Além de incentivar a compra, a ação fortalece o vínculo entre cliente e supermercado.

Aposte na personalização: personalize suas estratégias de marketing e promoção de acordo com o perfil de seu público-alvo. Utilize dados de compras anteriores e preferências dos clientes para direcionar ofertas e mensagens específicas sobre as collabs. A personalização pode aumentar a relevância das campanhas e melhorar a resposta dos consumidores.

Capacite a equipe: treine sua equipe para que eles conheçam bem os produtos das collabs e possam fornecer informações detalhadas e recomendações aos clientes. Uma equipe bem informada pode ajudar a converter o interesse em vendas e garantir uma experiência de compra positiva para os clientes.

Aproveitar as colaborações também fortalece a imagem do seu supermercado como um lugar inovador e antenado às últimas tendências. Ao implementar essas estratégias de maneira eficaz, você pode maximizar o impacto das collabs, surfar na divulgação das marcas envolvidas que geram maior interesse do público, e criar uma experiência de compra diferenciada para seus clientes.

Supermercadista, esteja sempre atento às parcerias promovidas pela indústria, crie uma ação diferenciada na sua loja para lançar e expor essas collabs e mostre aos seus clientes que havendo novidades no mercado, a sua loja será o melhor lugar para ele consumir!

Saudabilidade está em alta e gera fusões no mercado!

A Revista Super Negócios entrevistou, com exclusividade, o CEO da Zaya, Marcelo Achcar, que liderou o processo de fusão com a Positive Company

O ano de 2024 tem sido marcado por uma série de fusões entre empresas, em diversos segmentos, inclusive o de saudabilidade. A estratégia é apontada como uma tendência forte entre os empresários, tendo em vista o corte de custos de investimento e a possibilidade de fortalecer uma determinada marca em setores considerados extremamente competitivos.

Um outro cenário apontado nessa onda de fusões é a possibilidade de expansão do braço de atuação de algumas marcas. Empresas que desejam aumentar a sua presença no mercado e buscam em concorrentes um objetivo em comum. A aposta tem um retorno positivo quando, diante das diferenças, prevalecem os lucros e dividendos.

O segmento saudável, que vem crescendo exponencialmente no Brasil, prevê uma onda de fusões no final de 2024, em decorrência do aumento de consumo desses produtos específicos por novos clientes. Os supermercados já se movimentam para abocanhar essa oportunidade e dedicam gôndolas e estratégias para esses consumidores. Você pode conferir mais sobre essa categoria na editoria Boas Vendas desta edição, assinada por Walquyria Majeveski, consultora de varejo da ASSERJ.

Neste Super Papo, conversamos com exclusividade com Marcelo Achcar, CEO da Zaya, empresa do ramo de snacks naturais e que se uniu à Positive Company, líder nacional e referência no ramo de leites de origem vegetal, para atuarem juntos sob distribuição logística da 3Corações.

Quem são a Zaya e a Positive?

A Zaya é uma empresa referência nacional na produção de farinha de mandioca e snacks feitos com ingredientes supernaturais. Temos uma presença muito forte no mercado, estamos em mais de 800 pontos de venda por todo o Brasil. A nossa nova parceira, Positive Company, é a principal referência no mercado de leites vegetais.

Qual o carro-chefe de vocês?

Nossos produtos são feitos à base de mandioca, livres de glúten, ovos, leite e soja. Somos uma empresa focada no sabor dos produtos que estamos vendendo. Isso é uma premissa inegociável dentro da indústria. Assim, eles são amplamente palatáveis, sendo este o nosso maior diferencial. Com essa parceria, estaremos ainda mais presentes e fortes no mercado.

O que motivou a união da Zaya com a Positive?

Nossa maior motivação para que acontecesse essa fusão, foi o fato da Positive Company compartilhar dos mesmos princípios da Zaya, que é a inclusão, a segurança e a integridade alimentar, além de ter a possibilidade da capilaridade da 3Corações. Isso nos ajudará a manter um produto cada vez mais limpo, com preços mais acessíveis e distribuídos em mais pontos de venda, reafirmando a nossa política de inclusão alimentar.

Como isso pode beneficiar vocês?

Como falei acima, essa junção leva os nossos produtos para um maior número de pessoas, além de fortalecer a marca ao nos unirmos com outras de extrema credibilidade e valores similares.

Qual a expectativa de faturamento de vocês?

Nossa expectativa para 2024 é de 17 milhões de reais e, em 2025, darmos um salto para 40 milhões de reais.

E como será essa parceria com a 3Corações?

A 3Corações será fundamental para fazer toda nossa parte de vendas e distribuição no mercado nacional, aumentando a nossa capilarização.

Essa fusão estava no radar de vocês ou foi um momento oportuno? Poderia explicar?

Sim, sempre tivemos em mente uma fusão com um parceiro estratégico e o momento não poderia ser melhor. A Positive consolida tudo o que precisávamos. Um P&D (pesquisa e desenvolvimento) maravilhoso, com pessoas geniais e uma capilarização fantástica. Então, o processo estava amadurecendo até o momento de decidirmos bater o martelo.

E na sua opinião, qual é o maior trunfo dessa parceria?

Sem dúvidas é o fato de entregar um produto com um sabor muito próximo ao tradicional, porém sem glúten e outros alergênicos. Além, é claro, de uma presença maciça nos PDVs de todo o Brasil.

O que vocês pretendem alcançar?

Queremos alcançar um número bem maior de pontos de venda e promover uma redução considerável de preços para tornar nosso produto mais acessível para um maior número de pessoas. Dessa forma, agregamos valor para o cliente.

Você gostaria de deixar uma mensagem para o nosso leitor?

O supermercado tem uma enorme responsabilidade social de oferecer ao consumidor opções saudáveis de alimentos. Afinal, a saúde é, comprovadamente, o reflexo daquilo que ingerimos. A Zaya está no mercado para ser uma ótima aliada dos estabelecimentos nessa missão de oferecer uma experiência positiva e acessível para quem busca qualidade de vida.

Marca Própria: planejamento é fundamental para o sucesso!

Modalidade tem conquistado mais espaços no setor supermercadista brasileiro, entretanto ainda está abaixo da média internacional.

É cada vez mais comum encontrar nas gôndolas marcas não assinadas pelas gigantes da indústria. Produtos com embalagens que, muitas vezes, levam o nome do supermercado, estão ganhando o seu espaço e se transformando em uma importante fatia na margem de lucro.

Segundo dados da Nielsen de 2022, produtos dessa natureza estão presentes em 40% dos lares brasileiros. Essas marcas representam cerca de 20% das vendas nas varejistas brasileiras pioneiras na implementação dessa estratégia.

Marco Quintarelli, ex-diretor de marca própria do Grupo Pão de Açúcar e consultor da Azo Negócios, defende que esse é um modelo interessante para o varejo, principalmente porque oferece a possibilidade de haver uma negociação mais vantajosa para o supermercado, que ele explica nas aspas abaixo.

“O varejista traz para si o domínio das gôndolas, uma vez que terá um produto ou alguns produtos dentro de determinadas categorias onde geralmente são dominadas pela indústria. O supermercado, entrando com a sua marca própria, pode gerenciar melhor a estratégia de venda respeitando a margem que determinar, controlando a categoria e delimitando o espaço da concorrência”, afirmou.

Quintarelli participou de um dos momentos mais marcantes dessa trajetória no Brasil quando, em 2008, o Grupo Pão de Açúcar lançou a Qualitá, sua linha de produtos de marca própria a preços mais populares que a premium Taeq. Atualmente, a gestão está a cargo de Allan Gate Hock, diretor de marcas próprias do GPA, que revelou a importância desses produtos para a companhia.

Quintarelli ressalta que o mercado europeu entendeu essa dinâmica e se apresenta como um exemplo a ser seguido. Apesar da consolidação desses produtos na Europa, a estratégia segue em expansão. Já no Brasil, “ainda é muito pouca a fatia da marca própria no varejo, vemos a dificuldade que as redes de supermercados encontram para implementar esse processo”, completou. Segundo a Abmapro (Associação Brasileira de Marca Própria e Terceirização), a participação do mercado nacional é de apenas 5%, bem abaixo dos 23% de média global.

“As marcas próprias desempenham um papel fundamental no aumento da recorrência de clientes, fator essencial para impulsionar o fluxo de consumidores e, como resultado, alavancar as vendas. Portanto, elas possuem um importante papel na fidelização de clientes” explicou o executivo do GPA.

A estratégia usada pelo Pão de Açúcar com o lançamento da Qualitá foi posicionar os mais de 1500 itens do portfólio para custarem em média 30% mais barato do que as marcas líderes das categorias. “Investimos muito na construção das marcas ao longo do tempo e temos, hoje, a Qualitá como uma das que, no segmento de alimentos, mais vende no país”, afirmou Gate Hock.

Mesmo objetivo, estratégias diferentes

Diferentemente do Grupo Pão de Açúcar, o Carrefour decidiu levar o próprio nome para os seus produtos de marca própria, que se encontram em diversas categorias do supermercado. A estratégia foi carimbar o branding da varejista francesa e associá-la a produtos premium vendidos com preços próximos aos populares.

A diretora de marcas próprias do Grupo Carrefour, Ana Tambasco, comenta que “atualmente, a marca varejo (Carrefour) representa 21% da venda, enquanto no Sam’s Club (Member’s Mark) esse número bate 23%”, pontua a executiva, ressaltando que o objetivo permanece o mesmo desde a chegada da marca própria nas gôndolas, mas com estratégias diferentes para públicos distintos”.

A importância da marca própria, para o Carrefour, vai desde a disputa por espaço na gôndola até a propagação do branding da companhia, pontua Tambasco. Esse pensamento foi o que justificou o uso da própria identidade nesses produtos ao invés de um nome fantasia. “Vale lembrar que a marca própria do Carrefour começou há mais de 30 anos, ela já é consolidada no mercado, e após passar por um longo e minucioso processo de qualidade, ela é vendida como uma alternativa mais rentável e de qualidade semelhante aos convencionais”, explicou.

Em sua análise, a marca própria tem uma importância em duas frentes: garantir o controle da categoria para o supermercado e elevar o branding com o cliente/consumidor. “Hoje, o cliente avalia o custo-benefício que ele terá com a marca própria e por apresentar um produto de qualidade semelhante aos líderes de categoria a um preço menor, assim, ao meu ver, o supermercado sempre terá a vantagem pela venda”, afirma.

E isso afasta a indústria? Para a diretora, esse é um “conto do vigário”. “A indústria participa da produção da marca própria e com isso mantemos uma boa relação”, explica, e lembra que, em muitas situações o produto de marca própria acaba “cedendo” espaço na gôndola para os da indústria, “embora sejam concorrentes, a indústria é um pilar colaborativo fundamental para o nosso sucesso”, completa.

Como ter uma marca própria?

Para iniciar esse caminho, é necessário entender quais são os objetivos da implementação. “Antes de tudo você tem que ter um posicionamento daquilo que você quer com a sua marca própria, como deseja criar a sua imagem, desenhar a persona do que a sua empresa significa para o mercado. A partir disso você consegue dar o primeiro passo”, pontua Marco Quintareli.

Para o consultor de varejo, é necessário entender o objetivo do supermercado: atrair o cliente pelo preço ou proporcionar uma experiência ou, em outras palavras, focar em produtos comuns ou premium. “Isso requer um processo de pesquisa e de posicionamento prévio”, afirma, e ressalta que “não basta apenas colocar um rótulo”, é importante estudar onde quer chegar com essa estratégia.

Após entender internamente sobre a necessidade de adotar essa estratégia, lembra de uma parte crucial: a ligação com a indústria. Nesse ponto, é importante conversar abertamente sobre o motivo pelo qual passará a produzir os mesmos artigos que as marcas tradicionais e em quais categorias vão atuar. A partir daí, é realizada a negociação por preço e espaço.

“Muitas indústrias, por terem um poder de barganha muito grande, determinam o preço do mercado. Com a marca própria, esse ‘monopólio’ é quebrado e passa a ser dividido com o varejista”, ressalta ele, lembrando que “o supermercado não produz artigos industrializados”, sendo a indústria a responsável pela produção desses itens de marca própria.

Quintareli separou um passo a passo para implementar a estratégia:

Pesquisa e análise de tendências: entender as dinâmicas do mercado é o primeiro passo para criar uma marca própria competitiva.

Planejamento estratégico: uma pausa para a elaboração de um plano bem estruturado pode ser a chave para o sucesso.

Criação da identidade da marca e posicionamento no mercado: definir quem você é e como quer ser percebido é essencial para diferenciar sua marca.

Seleção de parceiros e fornecedores: escolher os parceiros certos garante a qualidade e a confiabilidade dos seus produtos.

Desenvolvimento de produtos: inovação é o coração de qualquer marca própria bem-sucedida.

Testes de garantia de qualidade: assegurar que os produtos atendam aos padrões estabelecidos é vital para manter a confiança do consumidor.

Estratégias de marketing e lançamento: um bom produto só será bem-sucedido se for promovido de forma eficaz.

Gestão de relacionamento com fornecedores: um bom relacionamento com os fornecedores é essencial para a continuidade do sucesso.

Monitoramento e avaliação de desempenho: revisar e ajustar continuamente as estratégias garante o crescimento da sua marca.

Relançamento e expansão do portfólio: adaptar e expandir a linha de produtos mantém a marca relevante, aumentando a sua credibilidade.

Caderno Especial | Laticínios

Como alavancar suas vendas na categoria de laticínios?

Os laticínios representam parte importante da venda do supermercado, afinal, seu mix está presente nas cestas de todos os consumidores

Presente no dia a dia das famílias brasileiras, o setor de laticínios apresentou números robustos como, por exemplo, a produção de 34,1 bilhões de litros de leite no último ano. A participação de outros produtos como queijos, iogurtes, manteigas, leites especiais indicados para pessoas com intolerância alimentar ou adeptos ao veganismo reforça a importância da variedade no mix dessa categoria dinâmica e capaz de fortalecer as vendas do supermercado e fidelizar clientes.

Segundo dados da Mordor Intelligence, o setor de laticínios pode crescer, em 2024, até 9% nos supermercados, em comparação ao resultado dos anos anteriores. A pesquisa ainda aponta que, dentro desse segmento, alguns alimentos lácteos, como o Clean Label (rótulo limpo), Plant Based (origem vegetal) e o de alto valor agregado (premium), seguem com o crescimento exponencial de consumo, o que vem acontecendo desde a pandemia.

Para o especialista em varejo, Erlon Labatut, para atuar nessa categoria é importante entender a relação existente entre o produto e o consumo, visando conquistar novos públicos. “Faz parte de uma estratégia muito mais inteligente você observar os movimentos dos consumidores. O supermercado percebeu que, nas cidades, o consumidor procura por novas opções de leite, derivados e frios e, naturalmente, isso influencia na negociação com a indústria e da indústria com o produtor”, explica.

Fred Vanitelli, consultor em expansão de negócios, afirma que a categoria de laticínios é uma das mais versáteis que existe, “um dos grandes motivos para esse crescimento exponencial diante das constantes mudanças climáticas é a versatilidade da matéria-prima. Portanto, o mix apresenta muitos itens que são utilizados em muitas refeições”, afirmou. Essa variabilidade se dá porque muitos derivados podem ser feitos não apenas do leite de origem animal e também não apenas da vaca, ele pode ser adquirido na origem vegetal, facilitando a produção dos produtos.

Mix: uma boa estratégia

Para encontrar um resultado concreto nas vendas, a aposta pode começar pela variedade do mix, “o consumidor que compra laticínios frequentemente ama experimentar novidades dessa categoria. Em especial, os queijos”, explicou Walquyria Majeveski, consultora de varejo da ASSERJ. Que completa afirmando sobre a peculiaridade desse cliente, “esse público é fiel à categoria e bem aberto a experimentar novas opções. O supermercadista pode explorar as características dos produtos muito além do preço, apostando em novas marcas, sabores e afins”, afirmou Walquyria.

Quem teve essa percepção foi o Zona Sul. A rede de supermercados, que tem um público com maior poder aquisitivo, arrisca as suas fichas em promover a experimentação de queijos, uma aposta significativa que une produto e experiência.

“A importância das feiras de queijos artesanais é promover um encontro entre o cliente e o produtor, e fortalecer a identidade de referência do supermercado nessa categoria”, afirmou André Guedes, expert de queijos e frios do Zona Sul, durante a realização da Feira de Queijos Artesanais na unidade da Gláucio Gil. Uma ativação como essa humaniza a marca e cria memória afetiva não somente para os clientes, mas para os produtores e marcas parceiras.

O Hortifruti, por outro lado, preferiu aprimorar ainda mais essa percepção e elevou a categoria de laticínios colocando ao lado dos frios, possibilitando um mix formidável e compatível com as diversas dietas dos consumidores. “As duas categorias andam de mãos dadas e, assim, oferecem um leque de opções de serviços que casam bem com essa variedade do mix. Para petiscos, para o dia a dia, etc”, afirmou Aline Freitas, gestora da categoria de queijos no Hortifruti.

O sucesso dos laticínios para o Hortifruti se dá também pela exposição inteligente pela exposição inteligente dos produtos. Seja pela iluminação, sinalização ou a possibilidade de cross selling com outros itens como geleias e bebidas, afinal, a praticidade e o “comer com os olhos” são fundamentais para enaltecer a força do mix e encantar o consumidor.

“Para encontrar a rentabilidade dessa categoria é importante deixá-la à mostra, provocar a experimentação de produtos e permitir que o consumidor seja convidado a entrar não apenas no universo dos queijos, mas dos iogurtes, manteigas, frios, entre outros”, completa Aline.

“O supermercado ainda pode explorar novos procedimentos nessa categoria, principalmente, porque ela está ali para prestar um serviço e isso pode oferecer uma experiência positiva ao cliente”, pontua Walquyria. Nesse caso, o Mundial tem um bom exemplo a ser seguido: eles oferecem um serviço especializado de fatiamento na sua unidade da Abelardo Bueno, onde o corte faz a diferença para o consumidor. “Temos bons profissionais com bons aparelhos, e essa praticidade para o cliente diário é fundamental para que ele volte ao mercado”, defende Sérgio Rodopiano, gerente da filial.

Explorando novas oportunidades, o Supermarket Mandala, do grupo Barra Oeste, resolveu trazer um conceito de exposição diferenciada para essa loja pensando também no público que procura opções mais saudáveis: uma parede repleta de geladeiras com iogurtes de todos os tipos. “Essa mudança aconteceu após ouvirmos os clientes”, contou Carlos Roberto, gerente da unidade.

Carlos revelou que é possível encontrar produtos de origem animal e vegetal na categoria de laticínios, e que isso impulsionou as vendas desse segmento na loja: “já tive episódios em que uma mãe veio me agradecer por estar vendendo produtos que o filho dela (que possui restrição alimentar) pode comer. É preciso entender que esse público procura além do produto, ele quer ter a experiência de não ser rejeitado no ato da compra”, afirma.

Boas dicas para aproveitar o mix

Para destacar a categoria de laticínios e impulsionar as vendas, a consultora de varejo Walquyria Majeveski selecionou algumas boas dicas, “é importante deixar esse setor em destaque, porque ele une prestação de serviço com mix. Então, o público estará disposto a pagar um pouco mais se for encantado. Tenha em mente que uma boa iluminação, um espaço agradável, posicionamento estratégico e a agilidade no atendimento podem fazer da experiência algo muito positivo”, destacou.

Descontos e Promoções: oferecer descontos atraentes em produtos populares, como leite, queijos ou iogurtes. Promoções “compre 1, leve 2” ou combos com diferentes laticínios também podem incentivar a compra.

Ofertas Sazonais: aproveitar épocas festivas, como festas juninas, inverno, Natal ou verão, para criar promoções temáticas em laticínios, como sobremesas de festa ou combinações de queijos para eventos especiais.

Amostras Grátis: oferecer degustação de novos produtos ou variedades pouco conhecidas aos clientes, como iogurtes artesanais, queijos especiais ou manteigas premium, podem incentivar a compra.

Iluminação Adequada: usar iluminação direcionada para destacar produtos frescos e de maior valor, como queijos gourmet ou iogurtes premium é uma ótima estratégia.

Combos com Produtos Complementares: criar combinações promocionais de laticínios com produtos de outras seções, como queijos e vinhos ou iogurte com granola, incentiva a compra de múltiplos itens.

Experiência do cliente

A combinação do mix com a experiência de compra é um outro ponto importante da equação para vender mais na categoria de laticínios. “Ações de degustação são ‘tiros certos’ para aquecer as vendas. Muitos clientes ficam receosos em levar um produto novo e precisam de um ‘empurrãozinho’ para decidir a compra. Essas ações de degustação podem estreitar o laço com o fornecedor e movimentar a loja”, afirma Walquyria Majeveski, tornando-se uma alternativa prática e efetiva para impulsionar as vendas da categoria.

A rede varejista francesa, Carrefour, apostou em um megaevento de Queijos e Vinhos na unidade da Barra da Tijuca, e trouxe, além da ação de degustação de laticínios, a opção de vinhos e frios. “Nossos clientes tiveram a oportunidade de explorar um universo de possibilidades com a harmonização de queijos e vinhos. A repercussão foi muito positiva e isso impulsionou nossas vendas, o que é sempre nosso objetivo”, afirmou a coordenadora de marketing e idealizadora da ação, Karen Andrade.

O reforço que a indústria dá para o supermercadista apresentar novas possibilidades de experiência ao consumidor é um fator decisivo para o sucesso da categoria. A versatilidade do mix permite a combinação de laticínios e frios com bebidas, doces e frutas típicas. Algo que funciona para o Carrefour e serve de case de sucesso para os demais supermercados.

A indústria

A indústria possui um papel crucial na garantia da melhor base para servir o cliente. A Itambé, uma das gigantes do setor de laticínios, é uma das empresas que mais apresenta a versatilidade em seu mix de itens vendidos aos supermercados e que são fundamentais para o consumidor. São 350 SKUs ativos, que atendem a todas as refeições ao longo do dia.

“Temos presença relevante em todas as categorias e oferecemos aos nossos clientes a oportunidade de explorar alimentos de consumo diário como leite, iogurtes, requeijão, manteiga e leite em pó. Todas as refeições do dia podem ter um produto da Itambé”, afirmou a gerente nacional de trade da marca, Yasmin dos Anjos, para a Revista Super Negócios.

O grande objetivo da Itambé é chegar ao grupo dos 5 maiores fornecedores de laticínios e, para isso, revela Yasmin, o mix da marca expandiu e possui uma linha kids de sobremesas práticas e deliciosas, além de novos produtos para outros nichos que estão crescendo nos últimos anos, ganhando cada vez mais espaço nos supermercados, “desenvolvemos um portfólio completo de produtos sem lactose, tanto de mercearia quanto iogurtes”, pontuou.

Segundo números compartilhados pela Itambé, no Rio de Janeiro, o crescimento da marca em categorias já consolidadas foi registrado positivamente, como manteiga (+20%), iogurtes (+15%) e queijos (+15%). A expectativa para 2024 é de crescimento total acima de 10%. “E para 2025, planejamos investir em lançamentos, focar em microrregiões estratégicas e diversificar canais com o objetivo de manter a competitividade e a rentabilidade para todos os nossos clientes”, explica Yasmin.

Quem segue a mesma linha de consolidar ainda mais os números é a Vigor, a marca brasileira controlada pelo grupo mexicano Lala trabalha desde 2019 no desenvolvimento de uma divisão para se tornar referência em queijos. Em 2022, somente com queijos, a Vigor conquistou 40% de sua receita, algo em torno de R$ 1,6 bilhão, e isso impulsionou a decisão da companhia em investir, desde 2023, R$ 100 milhões, do marketing às fábricas.

Luís Gennari, presidente da Vigor, atribui o sucesso da empresa à divisão de queijos, que rompe a barreira dos 20% de crescimento anual, além de três outras áreas: lácteos, margarinas e maioneses. “Surfamos no lançamento do grego no mercado de iogurtes [até 2019], o que colocou a companhia em outro patamar no cenário nacional de alimentos. Mas a gente precisava ser Vigor além do (iogurte) grego”, afirmou.

Terê Frutas comemora 37 anos com estratégia digital

Para marcar a data, a rede realizou uma campanha cuja estratégia foi detalhada pelo head de marketing do Grupo Terê Frutas, Daniel Carvalho. “Já há algum tempo trabalhamos com o CRM e, desde então, fazemos sorteios digitais. Observamos que o cliente se acostumou tanto com o aplicativo e as promoções em meio digital que vinha muito rápido na loja e não aproveitava outras ofertas nem comprava por impulso. Houve ocasião em que a pessoa era sorteada e nem sabia. ”Ele conta que por meio de estratégias de figital, unindo o on e o off, decidiram incluir nas suas estratégias o sorteio da compra premiada in loco.

A dinâmica consiste no anúncio do sorteio pelo locutor em horário indeterminado. Um cliente aperta um dos botões da caixa premiada e aciona a sirene de um checkout aleatoriamente. O cliente que estiver passando as compras, leva tudo de graça. Também foram realizados sorteios pelo app, além da distribuição de R$ 100 mil em prêmios como cozinhas, eletrodomésticos e vale-compras. “A ideia foi investir no físico e no digital para atrair o cliente para a loja e fazer com ele participasse da comemoração do aniversário”, explica. Todas as unidades participaram da campanha finalizada em 30 de setembro.

Primeiro Feirão de Empregos Supermarket

Dando continuidade ao plano de expansão, a Rede Supermarket promoveu, com o apoio da Secretaria Municipal de Trabalho e Renda do Rio de Janeiro, seu primeiro Feirão de Empregos, com oferta de mais de 1.500 oportunidades de trabalho. Foram preenchidas vagas de operadores de caixa, açougueiros, padeiros, confeiteiros, fiscal de loja, auxiliar administrativo, locutor, gerente de loja, entre outras.

Os profissionais contratados irão atuar nas lojas a serem inauguradas até o fim do ano e no início de 2025. “Em agosto, atingimos a marca de 135 lojas, em todo o estado, e estamos em expansão exponencial, com a perspectiva de inaugurações em diversos bairros, nos próximos meses.

Celebrar esse número tão expressivo, oferecendo mais de 1.500 oportunidades de trabalho, é, também, abraçar o Rio, os consumidores e, sobretudo, aqueles que precisam e querem um novo emprego”, afirma Paulo Bonifácio, diretor-presidente da Rede Supermarket.

Expansão do varejo fluminense: associados abrem novas lojas e oportunidades

Supermercados Unidos em Camorim

A sétima filial do Grupo Rezende, inaugurada no bairro Camorim, na Zona Oeste, conta com 1.320 m² de área de vendas e espera atender entre 3 a 4 mil pessoas diariamente. São 16 posições de checkout, 8 mil SKUs e 170 funcionários.

O diretor comercial, Nicolas Orlandini Rezende, destacou a expectativa de faturamento de R$ 6 milhões por mês, valor considerado conservador, dada a grande capacidade da loja. Com um mix ajustado para um público qualificado, a unidade oferece vinhos, carnes nobres, produtos saudáveis e suplementos nutricionais, atendendo a uma região em crescimento populacional.

Redeconomia em Guapimirim

Outra novidade é a loja da Redeconomia, localizada na Avenida Dedo de Deus, 1500, em Guapimirim. A nova filial gerou mais de 360 vagas de emprego, refletindo o compromisso da empresa com o desenvolvimento local. São 1.000 m², 10 posições de checkout e estacionamento, a loja é a nona do grupo, que agora conta com 143 unidades no estado.

Supermarket no Shopping Nova América

A rede Supermarket também inaugurou sua 136ª loja. Situada dentro do shopping Nova América, em Del Castilho, a loja tem 2.220 m² de área de vendas, 15 checkouts e 5 self-checkouts. A expectativa de faturamento é de R$ 6 milhões. O investimento realizado foi de R$ 12 milhões, e a meta é expandir para 145 lojas até o final do ano, buscando um faturamento total de R$ 10 bilhões.

Todas essas iniciativas refletem a pujança do varejo supermercadista fluminense na geração de emprego e renda, fomentando a economia do estado. Um orgulho para o nosso setor!

Sommelier Digital: uma estratégia para aumentar as vendas da categoria.

Mudanças do comportamento do consumidor, decorrentes da transformação digital, estimulam o surgimento de novas soluções.

A tecnologia atravessou as fronteiras dos sistemas de estoque e aplicativos de entrega/delivery e vem ganhando outras áreas do segmento, chegando até mesmo às gôndolas. As lojas estão cada vez mais inteligentes e os clientes, claro, percebem a diferença na experiência de compra, que se torna mais atraente, prática, informativa e eficaz.

Dessa forma, a tecnologia contribui para aumentar a eficiência operacional, ampliar a produtividade das equipes, expandir a rentabilidade do varejista diante dos desafios criados pelos novos hábitos de consumo e, claro, encantar e fidelizar os consumidores.

Como diferencial competitivo, o varejo de supermercados adotou com sucesso o Sommelier Digital, um equipamento que sugere rótulos de vinhos, além de destacar informações pertinentes da bebida para os clientes. Com a novidade, as lojas que adotaram garantem a informação ao shopper a qualquer momento; propiciam uma experiência única no ato da compra; e potencializam o faturamento dos produtos disponíveis, de acordo com a estratégia do varejista.

Qual loja nunca identificou clientes na dúvida diante de centenas de rótulos sem saber qual escolher?

No Adonai Cachamorra, o Sommelier Digital sugere o vinho em segundos. Basta o cliente selecionar o país de origem, o tipo de uva e o preço. Também é possível escanear o código de barras da garrafa para obter informações sobre o rótulo como a safra, o país produtor, além do preço.

Para o gestor de tecnologia do Adonai, Mário Coutinho, que desenvolveu o equipamento, “hoje, o varejo entendeu que a tecnologia é o combustível para se chegar ao nosso maior objetivo: proporcionar uma boa experiência ao cliente”.

A loja ainda oferece o recurso do leitor de preços inteligente, que, ao informar o valor do item escaneado, sugere outros produtos não necessariamente da mesma categoria, mas que pode alavancar uma compra por impulso.

A rede Guanabara também possui o terminal de consulta que descreve todas as peculiaridades do vinho, tais como: país de origem, tipo de uva, litragem, harmo-

nização, safra, entre outras características. O equipamento está disponível nas seguintes lojas: Barra da Tijuca, Niterói, Irajá, Vila Isabel, São Gonçalo, Cascadura, Tijuca, Campo Grande e Bonsucesso.

De olho nessa tendência, os fornecedores de tecnologia atualizaram o portfólio e passaram a oferecer o equipamento.

A Jui, empresa de tecnologia voltada para o varejo, desenvolveu o Sommelier Digital com os requisitos essenciais para proporcionar experiência ao cliente, alavancar as vendas com estratégia e rentabilizar o ponto de venda.

Todas as informações ficam disponíveis para o cliente, como: produto, preço, promoção, características do vinho, harmonização e até dicas e receitas. O sistema também oferece uma jornada de busca de vinhos para que o shopper encontre a melhor opção de acordo com sua necessidade e ainda tenha disponíveis diversos filtros para facilitar ainda mais o seu processo de escolha.

Além disso, o software conta com inteligência de dados para que o varejista potencialize suas estratégias, escolhendo como apresentar o resultado da busca: produtos com mais estoque, melhor margem, mais descontos ou informações de um fornecedor específico.

E, por fim, é possível sugerir produtos correlatos de outras categorias como forma de aumentar o ticket médio e realizar parceria com outras indústrias.

Telas de repouso e de transição também podem ser comercializadas com parceiros para rentabilizar o projeto.

“A tecnologia e a IA hoje são fundamentais para que o varejista tenha maior eficiência nos seus processos, consiga que suas estratégias aconteçam na ponta e garanta os melhores resultados para a companhia”, afirma Luciana Milanez, diretora comercial e de produtos da JUI PDV.

Reunimos abaixo as vantagens do sommelier digital para você que está pensando em investir no equipamento:

Busca com filtros cruzados que atendem às necessidades do shopper;

Atualização de preços “on time” por meio de integração;

Inteligência de exibição de produto de acordo com sazonalidade e venda;

A função de sugerir produtos correlatos de outras categorias pode aumentar o ticket médio;

Caso opte pela compra, as empresas oferecem suporte completo com monitoramento.

Estude a melhor opção para o seu negócio, pois as características e funções podem mudar de uma marca para outra.

Essas iniciativas e soluções exemplificam como o varejo supermercadista está abraçando a era digital para oferecer experiências de compra personalizada, eficiente e gratificante para seus clientes.

Estiagem, queimadas e luz elétrica mais cara, como fica o varejo?

Avaliação do cenário ainda é prematura, mas prevê impactos causados nos campos e que podem refletir em toda a cadeia

O clima seco na região centro-oeste e em boa parte do Brasil começa a prejudicar os setores do agronegócio, segundo apontou a inflação da alimentação no domicílio, medida pelo IPCA, revertendo o cenário de deflação em setembro, após as quedas consecutivas em julho e agosto.

O cenário contrasta com os últimos dois anos, quando a inflação de alimentos consumidos em casa fechou setembro com deflação (-1,02% em 2023 e -0,86% em 2022). A última alta registrada para esse mês foi em 2021 (+1,19%), mas dentro do contexto de reflexo da disparada de preços pela pandemia.

William Figueiredo, consultor econômico da ASSERJ, argumenta que a inflação acontece pela soma de dois acontecimentos muito relevantes: “A pressão na oferta dos alimentos é influenciada em grande parte pelo reflexo do clima seco nas plantações e no gado, assim como na mudança da bandeira tarifária de energia elétrica”, afirmou.

O especialista se refere à mudança drástica promovida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que subiu a bandeira tarifária da luz para vermelha, obrigando o mercado a

revisar para cima os preços praticados nas projeções de inflação para o mês de setembro. A alteração nesse quesito foi provocada pela escassez da capacidade hídrica dos reservatórios de água pelo Brasil.

A variação do IPCA de setembro ainda é vista como modesta, diante do cenário catastrófico no campo, mas é forte o suficiente para provocar uma flutuação no preço de alguns alimentos. O índice ainda registra uma diferença considerável com o recuo de 1,10% esperado pela abertura do IPCA de agosto.

“A taxa esperada para setembro ainda não é alta o suficiente para mensurar os impactos das queimadas na produção, mas dá para entendermos a dimensão do que pode vir nas próximas medições”, pontua William. O economista ainda ressalta que o efeito das queimadas e da falta de chuva pode estender a flutuação da inflação para setores além dos alimentos.

Segundo um levantamento conduzido pela LCA e Broadcast, alimentos como frutas, derivados do leite, café, bebidas não alcoólicas, feijão e a cana-de-açúcar são os listados da cesta básica que mais poderão sofrer com alta do preço, especialmente em regiões densamente povoadas como São Paulo e Rio de Janeiro. Entretanto, o relatório da LCA aponta que a consequência mais profunda deve ser sentida apenas no começo de 2025.

A expectativa para a alimentação no domicílio é encerrar o ano de 2024 com alta de 5,6%, após um recuo de 0,52% no acumulado de 2023. A projeção chegou a ficar em 4,5% antes do atual cenário de clima seco. Além dos alimentos que saem da terra, a carne é outro produto que deve encarecer segundo as projeções do mercado.

A Warren Investimentos também avaliou o cenário com base no IPCA para um retrato mais fidedigno ao que acontece no campo. Segundo a análise da estrategista de inflação da casa, Andréa Ângelo, o clima seco afetará em cheio o preço da carne bovina.

“Tivemos um primeiro semestre com um ‘super abate’ de bovinos e, agora, por causa da seca, as pastagens estão muito ruins. O boi demora mais para engordar, então a oferta de animais para abate diminui”, detalha a economista. Reforçando que outros produtos in natura como cana-de-açúcar e café sentirão o peso do preço ainda em 2024, e direcionou que os reflexos poderão chegar até os combustíveis.

Isso acontece porque a produção de etanol, um dos derivados da cana-de-açúcar, usado na produção combustíveis, poderá ter um “repique positivo” enquanto o açúcar acabará absorvendo o aumento de preço, “deve haver um repique [no preço] do açúcar, mas queda no preço do etanol. No curto prazo, para o IPCA como um todo, isso não é ruim”, explica Ângela ao contextualizar que os produtores podem direcionar a cana que sobreviveu para a produção de combustível, visando aumentar a oferta e controlar os preços.

Esse cenário gera a expectativa de alta nos preços de algumas comodities, mas ainda amenizadas pelos impactos incertos na produção. “É importante que os supermercados fiquem atentos às flutuações de preços e negociem com os fornecedores dessas comodities, o impacto acontecerá, mas, dependendo da negociação, o setor poderá proteger-se de possíveis cenários desfavoráveis”, indica William Figueiredo.

Inflação

Confira o balanço do último mês:

Em agosto, o índice de inflação da Alimentação no Domicílio, que concentra os alimentos e bebidas vendidos nos supermercados, caiu -0,7% no Rio de Janeiro. Foi o segundo mês consecutivo de deflação no estado. Essa queda nos preços no setor direcionou o resultado do índice geral de inflação fluminense em agosto, que também registrou deflação (-0,08%).

Os produtos determinantes para a deflação no setor no Rio em agosto foram: alcatra (-2,9%), batata inglesa (-20,1%), cerveja (-1,3%), ovo de galinha (-2,7%), contrafilé (-3,0%) e alho (-4,5%). Por outro lado, pressionaram a inflação no último mês: frango em pedaços (+0,4%), pão francês (+1,3%), leite longa vida (+0,3%), queijo (+1,7%) e café (+4,0%).

“Outra categoria de produto vendido em supermercados, os produtos de limpeza também registraram deflação em agosto no Rio (-1,94%), após três meses de inflação. Produtos que observaram maior queda de preços: sabão em pó (-2,7%), amaciante e alvejante (-3,4%) e detergente (-1,1%)”, observou William Figueiredo.

O especialista ainda apontou que, no cenário nacional, o setor de alimentação no domicílio também observou deflação em agosto (- 0,73%). Também foi o segundo mês consecutivo de deflação no país. O resultado do Rio em agosto foi ligeiramente inferior à média nacional. E entre os 16 estados pesquisados pelo IPCA, todos registraram deflação de alimentação no domicílio em agosto. O Rio de Janeiro registrou a sétima menor deflação.

Vendas

Em julho, as vendas dos supermercados fluminenses cresceram 2,6%, em termos reais, ou seja, já descontada a inflação, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Foi o 13º mês consecutivo de crescimento de vendas. Ou seja, há mais de um ano os supermercados do estado do Rio aumentam as vendas todos os meses.

O bom desempenho dos supermercados foi determinante para que o varejo fluminense como um todo também registrasse crescimento em julho (+0,3%). Em nível nacional, as vendas dos supermercados também apresentaram crescimento expressivo no mês (+3,5%), diante do crescimento em dez dos doze estados pesquisados, à exceção do Espírito Santo (-7,9%) e Ceará (-0,3%). O Rio de Janeiro, por sua vez, apresentou o nono melhor desempenho mensal, com crescimento abaixo da média nacional.

“O resultado do setor de supermercados tem contribuído sobremaneira para o crescimento das vendas do varejo fluminense como um todo em 2024 (+1,9%). Em nível nacional, as vendas dos supermercados também apresentaram crescimento expressivo nesse período (+6,2%)”, afirmou William Figueiredo.

Emprego

Em julho, os supermercados do estado do Rio de Janeiro geraram 234 empregos formais, sendo este o saldo entre o número de contratações e o de demissões. Foi o terceiro mês consecutivo de abertura de vagas no setor. O desempenho no último mês foi muito melhor que o observado em julho de 2023, quando o setor registrou fechamento de 349 postos de trabalho.

Em nível nacional, foi observada abertura de postos de trabalho no setor em julho pelo sexto mês consecutivo (+6.071), com saldo de contratações em 23 das 27 unidades da federação. Na comparação com os outros estados, o Rio de Janeiro ocupou a sétima posição no ranking nacional e segunda no ranking regional de geração de empregos em julho.

Segundo William Figueiredo, no acumulado do ano, os supermercados do Estado do Rio de Janeiro geraram 1.254 empregos formais, sendo este o saldo entre o número de contratações e o de demissões. “O desempenho nesse ano foi muito melhor que o observado no mesmo período de 2023, quando o setor registrou o fechamento de 1.516 postos de trabalho no estado”, afirmou.

Em agosto, o valor da cesta básica, medido pelo Dieese, caiu 1,6% no Rio de Janeiro. Foi o segundo mês consecutivo e quinto mês este ano com deflação na capital fluminense. Com a deflação de agosto, o preço da cesta básica na capital carioca recuou para R$ 745,64. Dessa forma, o Rio passou a ter a terceira cesta básica mais cara do país, superada pelas capitais de São Paulo (R$ 786,35) e de Santa Catarina (R$ 756,31). A diferença de preços da cesta básica do Rio para a de Belo Horizonte (MG), a mais barata do Sudeste, foi de R$ 90,30 em agosto.

A capital do Rio de Janeiro observou redução de preços em agosto nos seguintes produtos: tomate, batata e feijão. Por outro lado, o café observou alta de preços, devido ao aumento da cotação internacional do grão e às oscilações no volume da colheita em consequência das mudanças climáticas. Assim como em julho, todas as 17 capitais pesquisadas pelo Dieese registraram deflação em agosto. O Rio de Janeiro (RJ) registrou a quarta menor queda nos preços no último mês.

Cesta básica - Dieese
Quer aproveitar ao máximo seu PDV? Conheça técnicas de exposição de produtos!

O mês de outubro, que apresenta datas especiais de forte apelo para o público infantil, traz boas oportunidades para os supermercadistas. Afinal, os pequenos são excelentes influenciadores de compra e se encantam facilmente com as novidades apresentadas nas gôndolas. É hora de investir em compras por impulso!

Embora o Halloween ainda não seja tão explorado por aqui, algumas lojas, principalmente as de perfil AB, investem em vitrines e ações de trade com foco em doces e guloseimas. O Dia das Crianças é outra data que potencializa a venda de chocolates, bombons e balas.

Entendendo que nem todos priorizam investir nessa sazonalidade mais voltada para a cultura norte-americana, a Super Negócios apresenta outras ideias de trade facilmente aplicáveis para movimentar a sua loja e aquecer suas vendas.

No Unidos Camorim, a estratégia utilizada é a exposição de produtos atraentes para as crianças nas gôndolas próximas aos checkouts onde normalmente os pais e /ou tutores esperam na fila. Os pequenos não resistem aos displays repletos de KinderOvo, balas Fini Harry Potter e potes de Nutella e chicletes Buballoo e Trident. Essa técnica, chamada de merchandising de impulso visa justamente atrair a atenção das crianças (e, consequentemente, dos pais), incentivando compras de itens que, provavelmente, não estão na lista de compras.

Se não for possível contar com displays ou estruturas mais sofisticadas, por que não usar a criatividade do time e investir numa disposição simples, porém caprichada? A equipe do Adonai Cachamorra montou uma casinha com chaminé e tudo, na ponta da gôndola, com centenas de pacotes de biscoito Maizena. Essa exposição lúdica, conhecida como visual merchandising, tem o objetivo de apresentar os produtos de forma atraente e temática, utilizando elementos criativos para captar a atenção dos clientes e incentivar a compra.

Dessa forma, varejo e indústria fortalecem a presença e visibilidade dos produtos para acelerar as vendas. Não há quem não pare para admirar e acabe levando um pacote.

Uma prévia do verão

A cerveja mexicana Sol chegou com uma ação de trade marketing inédita para a filial Freeway, do Pão de Açúcar, na Barra da Tijuca. Com as altas temperaturas que não dão trégua na cidade do Rio de Janeiro, nada melhor que unir cerveja, praia e diversão para alavancar as vendas da bebida no supermercado.

É assim que o Pão de Açúcar enxerga a parceria com a gigante Heineken, que renovou seu espaço fixo na loja substituindo a ativação da Heineken para dar lugar à Sol, outro rótulo da companhia. “Esse ponto é um lugar escolhido pela Heineken para promover seus produtos e atrair os clientes”, afirmou Adelino Moreira, gerente de mercearia da unidade, que acompanhava a montagem do trade.

Imagine o cenário: uma confortável poltrona foi colocada na entrada do supermercado, rodeada por geladeiras repletas de garrafas de Sol prontas para serem degustadas pelo consumidor. Nos refrigeradores, dizeres como “meu momento” e, no televisor de 60 polegadas, imagens de curtição com cenas de praia, surfe e stand-up dão o toque especial. Essa combinação promove ao supermercado um lugar instagramável, que já vem rendendo cliques, e consumo, dos consumidores.

A Sol está investindo pesado para conquistar espaço no varejo supermercadista após anos de dominância dos rótulos da Ambev. O Grupo Heineken lançará neste mês a Sol Zero, linha sem álcool da sua cerveja mexicana, que vem para cumprir a estratégia de abocanhar uma fatia de consumidores que cresce exponencialmente.

“O novo produto segue a nossa estratégia de expansão de portfólio em diferentes canais e, inicialmente, estará nos principais meios de vendas do varejo como supermercados, lojas de conveniência e restaurantes nas regiões Sul e Estados de São Paulo e Minas Gerais. Em breve faremos a expansão nacional do produto”, diz a vice-presidente de marketing da Sol, Cecilia Bottai.

Festival das Flores recebe a primavera

Para celebrar a chegada da estação da primavera, no fim de setembro, a rede de supermercados Prezunic realizou o Festival das Flores. A iniciativa incluiu uma campanha informativa sobre a melhor maneira de cuidar das principais espécies, promoções especiais e uma ação exclusiva, na qual clientes ganharam uma foto personalizada ao adquirir qualquer produto da floricultura. A ação foi realizada em 10 lojas da rede.

Todas as unidades Prezunic fizeram promoções de diversos produtos do setor. Das flores mais populares, como violetas, lírios e azaleias, até as requintadas orquídeas, passando por cactos e ervas aromáticas. Para manter plantas e flores saudáveis e floridas, foram distribuídos cartazes com instruções de manejo.

E você, o que tem feito de ações de trade, queremos saber! Entre em contato com a Revista Super Negócios e mande a sua sugestão de pauta para ter a sua ação publicada na nossa revista.

Dados positivos do setor supermercadista foram os destaques da reunião do Conselho Diretor da ASSERJ

Os resultados positivos na geração de empregos no estado do Rio de Janeiro foram comemorados pelos presentes durante a reunião mensal do Conselho Diretor da ASSERJ, realizada em 5 de setembro, no Windsor Marapendi, na Barra da Tijuca.

Na ocasião, William Figueiredo, consultor econômico da ASSERJ, apresentou dados que comprovam a capacidade empregadora do setor supermercadista. “Em julho, houve a geração de 234 empregos formais, resultando em um saldo positivo entre contratações e demissões, o que marca o terceiro mês consecutivo de abertura de vagas. No acumulado, o Rio de Janeiro registrou um bom desempenho, garantindo o quarto melhor resultado do Brasil até o momento”, afirmou.

Figueiredo também apresentou outros indicadores econômicos, incluindo a deflação que afetou metade dos setores analisados, especialmente na categoria de frutas, legumes e verduras (FLV), que viu uma queda de 20% em julho. Ele alertou sobre o desafio de trabalhar as margens de lucro em um cenário deflacionário. Além disso, mencionou que a taxa de rotatividade dos supermercados no estado foi de 40,2%, um pouco acima do final do ano passado, mas ainda inferior à média nacional de 62,7% no primeiro semestre de 2024. Ele explicou que a queda na taxa de desemprego está relacionada à maior rotatividade, já que os trabalhadores buscam melhores oportunidades em um mercado aquecido.

Gerson Estevam da Cruz, diretor-geral do Prezunic, comentou sobre a taxa de turnover da rede, que é de 15%, consideravelmente abaixo da média do setor. Ele ressaltou a importância da retenção de talentos, mencionando que muitos colaboradores têm mais de dez anos de empresa.

Nesse contexto, o presidente da ASSERJ, Fábio Queiróz, defendeu a necessidade de um recrutamento mais assertivo, propondo um modelo de RH mais estratégico nos supermercados. Queiróz elogiou o programa de formação contínua do Prezunic, que inclui planos de desenvolvimento individual (PDI), enfatizando que não basta apenas adquirir conhecimento, é essencial aplicá-lo no dia a dia profissional. Neste caso, vale lembrar que a ASSERJ tem um braço de extrema importância para os associados, a Escola ASSERJ, que oferece cursos constantes para a atualização de conhecimento em diversas áreas do setor. Eles são on-line e gratuitos, para facilitar ainda mais a adesão dos colaboradores, dada a dura rotina da operação nos supermercados.

Conheça a estratégia da ASSERJ para potencializar talentos e atuar com excelência no setor

A ASSERJ também aplica o conceito de RH estratégico com o incentivo à formação continuada a partir de trilhas de desenvolvimento individual dependendo da função do colaborador. Todos os colaboradores da Associação estão fazendo o Programa de Imersão ao Varejo, ministrado pela consultora Walquyria Majeveski e composto por seis módulos.

Em paralelo, as gestoras da ASSERJ aperfeiçoam conhecimento e habilidades na Trilha de Desenvolvimento de Lideranças. Em oito encontros, o facilitador Fredy Figner, psicólogo clínico e organizacional, apresenta conceitos de inteligência emocional para lidar com diferentes perfis e apoiar a tomada de decisões estratégicas, por exemplo.

Os jornalistas passam por treinamento contínuo para se familiarizar com conceitos, práticas e normas próprias do setor supermercadista. Eles estão finalizando o Treinamento de Prevenção de Perdas ministrado pelo presidente da ABRAPPE, Carlos Eduardo Santos.

A equipe de Gestão de Pessoas está sempre acompanhando as tendências e acaba de concluir o treinamento Recrutamento & Seleção por Competência. O time participa com frequência dos encontros chamados Café com RH. O mais recente, realizado no Ibmec, no centro do Rio, foi com o tema: Liderança Humanizada! Como atrair e reter talentos.

Dessa forma, os colaboradores estão se desenvolvendo continuamente, fortalecendo suas competências e alinhando-se às melhores práticas do mercado. Com esse foco em formação e atualização, a ASSERJ investe no crescimento individual de cada membro da equipe e fortalece a própria Associação, garantindo que todos estejam preparados para os desafios do setor e comprometidos com a excelência no atendimento e na gestão. Afinal, estamos todos à frente da Associação responsável pelo abastecimento da população, uma missão extremamente importante.

Esse compromisso com o aprendizado e a inovação reflete a visão de uma organização que valoriza o capital humano como seu maior ativo.

De auxiliar a gerente: a inspiração de Romero Vitor no setor de padaria

A Super Negócios estreia a coluna Eu no Varejo para contar histórias inspiradoras de profissionais que atuam no setor supermercadista. Nesta edição, apresentamos a trajetória do gerente de padaria e produção da Rede Super Terê Frutas São Pedro da Aldeia, Romero Vitor Gomes. Aos 38 anos, ele já contabiliza duas décadas de atuação no setor.

Romero, conta pra gente a sua trajetória profissional no varejo desde o início?

Comecei como auxiliar de serviços gerais na Pão Nobre de Teresópolis, em 2004. Depois, fui convidado para trabalhar em outra padaria, a Império, no mesmo cargo, quando tive a oportunidade de aprender sobre a profissão de padeiro. Ao longo dos anos, assumi os cargos de ajudante, padeiro e confeiteiro nível 3. Nesse período, busquei me qualificar com formações técnicas e ensino superior para crescer na profissão. Pelo meu comprometimento, responsabilidade e entrega profissional fui convidado pela Super Terê Frutas São Pedro da Aldeia, em 2013, para assumir o cargo de gerente de padaria e produção, posição que ocupo até hoje.

Você já deu algumas dicas para se destacar na carreira, mas o quê mais é preciso para garantir uma jornada profissional bem-sucedida?

Sempre busquei trabalhar de forma honesta, me dedicando e me comprometendo com minhas obrigações. Dessa forma consegui chegar aonde estou atualmente e acredito que, seguindo essa linha, posso alcançar novos projetos. Acredito que para ocupar o cargo de gerente de padaria e produção foi fundamental a minha formação acadêmica, os treinamentos e minha habilidade profissional; contudo, o comprometimento e a entrega de resultados ao realizar o trabalho foram fundamentais.

Qual projeto conduzido por você trouxe aquela sensação de brilho nos olhos?

O treinamento e desenvolvimento de pessoas na Terê Frutas. Com a iniciativa, foi possível auxiliar na formação e promoção dos funcionários que trabalhavam na produção e hoje assumiram cargos de gerência de setores dentro do supermercado. Acredito que o treinamento, a capacitação e o desenvolvimento de pessoas agregam valor não somente na promoção profissional, mas no aumento da qualidade de vida delas e de suas famílias. Da mesma forma que essa visão me fez chegar até aqui, acredito que eu possa auxiliar muitas pessoas a ir mais longe.

E o que você tem a dizer sobre os desafios no varejo?

Ao assumir o cargo de gerente, os maiores desafios foram a falta de mão de obra qualificada, a ruptura de produtos e a perda de vendas. Observei que a padaria tinha alto potencial, porém precisava de ajustes para atingir as metas e entregar resultados melhores. Dentre as inovações que adotamos, ressalto a exposição de mesas com degustação diária de alimentos, que gera curiosidade e conversão. O resultado foi positivo com boa aceitação dos clientes e crescimento de vendas.

Você está com 38 anos e tem muita estrada pela frente. Quais são seus planos para o futuro?

Meu objetivo a longo prazo é me tornar referência como administrador, prestando serviços de qualidade por meio da gestão comercial, marketing e vendas. Para quem está iniciando nesse ramo e pretende chegar a um cargo de liderança meu conselho é trabalhar com responsabilidade e compromisso, ser pontual, estar aberto a aprender novas habilidades e buscar capacitação.

Pode deixar um recado final para os leitores da Super Negócios que atuam na gestão da operação na padaria?

Creio que um bom gerente de padaria precisa ser comprometido, ter visão de negócios e análise sistêmica, precisa buscar atualização e trabalhar com a qualificação e capacitação do time. Para liderar e motivar minha equipe busco priorizar o desenvolvimento pessoal e profissional, oferecendo oportunidades de crescimento; reconhecendo publicamente os esforços, as conquistas e contribuições da equipe; e compartilhando sempre o propósito da organização.

Aproveite todas as oportunidades, mesmo que sejam pequenas a seus olhos!

La Tocineta, Bacon Fatiado artesanal

Bacon Fatiado artesanal, defumado com lenhas frutíferas de macieira, feito de barriga suína e temperado em cura seca por 6 dias antes da defumação, garantindo um sabor incrível!

O Bacon mais desejado pelas maiores Hamburguerias, presente em mais de 900 hamburguerias nos tornando o melhor e único bacon artesanal do Rio de Janeiro.

Nutty Bavarian

A Nutty Bavarian, famosa por seu aroma característico e estações de venda em locais de alto tráfego como shopping centers, aeroportos e eventos, produz diariamente mais de 1 tonelada de nozes, amêndoas, castanhas de caju, macadâmias, amendoins e avelãs glaceadas com sua receita exclusiva, aprovada pelos consumidores há 28 anos. Agora, com sua nova linha destinada ao varejo off-trade, a Nutty Bavarian promete levar essa experiência irresistível das nozes glaceadas diretamente para seus clientes!

Disponíveis em práticas embalagens de 30g, 150g e 400g nas principais redes de supermercados do Brasil, esses deliciosos produtos oferecem uma opção diferenciada que já é sucesso em shoppings e aeroportos. Não perca a oportunidade de oferecer essa experiência única aos seus consumidores!

Ramirez,

muito apetite por conservar o futuro!

Escolha as mais saborosas e saudáveis conservas de peixe! Aquelas que respeitam a pesca sustentável. Aquelas que são produzidas com energia verde e valorizam a economia circular. Aquelas que privilegiam a qualidade e a segurança alimentar. Aquelas que aliam tradição e inovação desde 1853.

Escolha conservas de atum, sardinhas ou bacalhau Ramirez! Prefira conservar o futuro, para que o amanhã também tenha um bom gosto. Bom proveito…

Limpador Byt’s Air Fryer

O limpador Byt’s Air Fryer é perfeito para manter sua fritadeira, sanduicheira e grill limpos e livres de odores. Ele remove gorduras e neutraliza cheiros de peixe, alho e cebola, garantindo uma limpeza eficiente.

Feito com matéria-prima natural, não deixa resíduos químicos nocivos à saúde. Byt’s, da linha Semorin, proporciona produtos práticos e confiáveis para simplificar a limpeza da sua casa.

Cooxupé

Sempre atenta às preferências dos consumidores e às tendências do mercado, a Torrefação Cooxupé tem em seu DNA a força do cooperativismo e a dedicação de mais de 19 mil famílias cooperadas. A Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé atua em mais de 340 municípios nas regiões do Sul e Cerrado mineiro, Vale do Rio Pardo (ou média mogiana do estado de São Paulo) e Matas de Minas. Referência na cafeicultura mundial, nossa cooperativa exporta café arábica de alta qualidade para 50 países, em todos os continentes.

“A linha Evolutto nas versões Extraforte, Tradicional e Premium, além da linha Prima Qualità e microlotes de edições limitadas. São seleções que oferecem bebidas marcantes, encorpadas e embalagens que chamam a atenção. As linhas de cafés da Torrefação Cooxupé estão disponíveis em pontos de vendas dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina, além de canais on-line e e-commerce”, afirmou Mário Panhotta, superintendente de Torrefação e Novos Negócios da Cooxupé e da SMC Specialty Coffes.

Alimentação Saudável: seu supermercado está pronto para atender a esta demanda em crescimento?

Saiba como a sua loja pode se tornar agente promotor de saudabilidade e aquecer as vendas de produtos saudáveis

Nos últimos anos, a preocupação com a saúde e bem-estar tem crescido significativamente entre os consumidores. A mudança dos hábitos da população está sendo impulsionada por uma maior conscientização sobre a importância da alimentação saudável. A Sodexo, em parceria com o centro de pesquisas Harris Interactive, realizou um estudo em quatro países (Estados Unidos, Reino Unido, França e Brasil) e constatou que para 90% dos brasileiros o termo “alimentação saudável” gera uma percepção positiva.

Em outra pesquisa realizada pelo Blog Opinion Box, na hora de escolher o que comprar, a decisão de compra por um produto saudável fica em segundo lugar com 36%, perdendo apenas para o preço do produto (51%). Outro ponto relevante que essa pesquisa aponta é que 26% das pessoas entrevistadas têm alguma restrição, alergia ou segue alguma dieta específica. Cerca de 50% dos entrevistados têm os supermercados como local preferido para realizarem suas compras de produtos saudáveis.

Considerando que os supermercados têm um papel singular na promoção da saúde pública e

bem-estar, e diante desse movimento pela busca de saudabilidade, trazemos a reflexão sobre uma importante oportunidade para os supermercados reestruturarem seu posicionamento para se tornarem referências na promoção da saúde.

Curadoria e diversificação de produtos

Supermercados podem diversificar seu portfólio, incluindo não apenas frutas e vegetais, mas também grãos integrais, laticínios orgânicos, cafés, chás, suplementos alimentares, carnes magras, opções veganas. Esta diversidade atende a diferentes preferências dietéticas, promovendo um estilo de vida saudável para um público mais amplo. Além disso, a inclusão de alternativas menos conhecidas, como superalimentos (açaí; amoras; cranberries; goji berries; framboesas; cerejas), pode atrair consumidores curiosos e engajados com as tendências de saúde.

A inclusão de marcas de nicho também é uma estratégia valiosa. Muitas marcas pequenas e independentes oferecem produtos inovadores e saudáveis, que podem se destacar em um mercado saturado. Supermercados que se posicionam como curadores de produtos especiais podem criar um ambiente onde os consumidores se sintam mais propensos a experimentar novas opções. Promover degustações e eventos de lançamento para produtos de marcas de nicho que podem impulsionar as vendas.

A inovação deve ser um foco constante. Os supermercados podem buscar produtos que utilizam ingredientes inovadores ou métodos de produção sustentável. Isso pode incluir produtos à base de plantas, snacks saudáveis com baixo teor de açúcar ou alimentos fermentados que promovem a saúde intestinal. Tais inovações atendem à demanda por opções mais saudáveis e estimulam o interesse dos consumidores em conhecer novas experiências alimentares.

Informações nutricionais claras e educacionais

A clareza nas informações nutricionais é um dos pilares que podem ajudar os supermercados a se destacarem. Atualmente, muitos consumidores se sentem perdidos diante de rótulos complexos e tecnológicos, que muitas vezes não traduzem de maneira clara os benefícios de um alimento. Para resolver isso, os supermercados podem investir em informações complementares aos rótulos utilizados pela indústria. Que tal investir em um nutricionista para atender clientes nessa seção? Além de humanizar o atendimento, oferece um benefício extremamente diferenciado ao consumidor, que pode acabar comprando muito além do programado.

Outra forma de tornar a informação nutricional mais visível é por meio da disposição dos produtos na loja. Colocar os alimentos saudáveis em prateleiras nas seções de maior destaque, acompanhados de informações atraentes, pode incentivar os consumidores a escolherem opções mais saudáveis.

Outra estratégia interessante é a criação de “caminhos saudáveis” nas lojas, onde os produtos saudáveis estejam destacados e ofereçam promoções visíveis.

Além disso, lançamentos de “semanas saudáveis” ou “dias dedicados à saúde” podem gerar um foco específico nas opções alimentares, com workshops sobre nutrição e degustações de produtos saudáveis promovidos dentro da loja.

A introdução de selos de saudabilidade pode representar um grande diferencial. Este selo não apenas atenderia à demanda por transparência, mas também serve como um guia visual para o consumidor. Um selo que indique que um produto atende a uma série de critérios de nutrição (como baixo teor de açúcar, sódio e gorduras saturadas, e alta quantidade de fibras e vitaminas) poderia ser um excelente recurso para simplificar a escolha dos produtos.

Experiência de compra

A concepção de seções exclusivas dedicadas a produtos saudáveis e orgânicos pode captar a atenção dos consumidores que buscam uma qualidade de vida melhor. Ao criar áreas específicas no supermercado que ofereçam produtos com menor teor de açúcar, gorduras trans, conservantes artificiais, ou mesmo alternativas veganas e sem glúten, os estabelecimentos podem facilitar a busca por opções mais saudáveis.

A organização dessas seções, que pode incluir desde frutas e vegetais frescos até produtos gourmet e suplementos naturais, proporciona aos consumidores um ambiente agradável e intuitivo, perfeito para explorar e fazer escolhas conscientes.

Claro que, quando falamos de alimentos, a experiência de compra passa pela exploração dos cinco sentidos. Não há experiência que mais impacte a decisão de compra do que poder pegar o alimento, observar sua textura, sentir o seu aroma, provar o seu sabor e também apreciar o seu visual. Criar ações de degustação e apresentação do produto dentro da loja faz toda a diferença na experiência do cliente para sua jornada de compra.

Promoções

Uma das formas mais eficazes de incentivar a compra de produtos saudáveis é por meio de promoções direcionadas. Os supermercados podem oferecer descontos em produtos dessas categorias, tornando-os mais acessíveis. Por exemplo, campanhas “compre um, leve dois” ou “descontos de 20% em uma seleção de produtos saudáveis” podem motivar os consumidores a experimentarem novos itens que talvez não comprariam a preço cheio.

Walquyria Majeveski

Os programas de fidelidade, por sua vez, podem ser uma ferramenta poderosa para transformar o comportamento de compra. Os Supermercados podem criar mecanismos que recompensem os clientes por escolherem produtos saudáveis. Por exemplo, cada vez que um cliente comprar produtos de categorias saudáveis, eles podem acumular pontos extras ou receber cupons de desconto para futuras compras.

Atrelar promoções e programas de fidelidade ao incentivo do consumo de produtos saudáveis, os supermercados não apenas aumentam suas vendas, mas também desempenham um papel social na promoção de uma população mais saudável. Isso gera um ciclo positivo, onde consumidores se tornam mais conscientes de suas escolhas alimentares e os estabelecimentos contribuem para um ambiente de compras que prioriza a saúde e o bem-estar. Dessa forma, as estratégias de marketing vão além do lucro imediato, criando um impacto duradouro na saúde da comunidade e na fidelização do cliente.

Conveniência

Os supermercados têm se destacado como importantes players no cenário da alimentação saudável, e uma das estratégias que vem ganhando força é a oferta de kits de refeições saudáveis. Esta abordagem atende à crescente demanda por opções práticas dentro do segmento saudável, sendo uma solução de conveniência que atrai consumidores em diferentes faixas etárias e estilos de vida.

Os kits de refeições saudáveis são compostos por ingredientes frescos e balanceados, pré-selecionados para a preparação de refeições práticas e nutritivas. Eles eliminam a necessidade de planejamento complexo e compras de última hora, permitindo que os consumidores economizem tempo e esforço, fatores cada vez mais valorizados em um mundo acelerado. Ao oferecer essa comodidade, os supermercados podem se destacar em um mercado saturado, atraindo pessoas que desejam comer bem, mas que muitas vezes se sentem sobrecarregadas pela rotina diária.

Parcerias

É vital que os supermercados alinhem as suas expectativas com os representantes da indústria, afinal, eles serão os responsáveis por abastecer as gôndolas com opções que são consideradas saudáveis e de alta prioridade para os consumidores. Reservar espaços bem definidos e visíveis ao público é uma boa moeda de troca para novos parceiros.

Os produtos saudáveis também podem inspirar parcerias com influenciadores de saúde, incluindo nutricionistas, chefs de cozinha, treinadores físicos e especialistas em bem-estar, que possuem a capacidade de atingir uma ampla audiência e, muitas vezes, efetuar mudanças significativas no comportamento dos consumidores. Quando supermercados se associam a esses profissionais, podem aumentar a credibilidade de suas campanhas e engajar os clientes de maneira genuína e, portanto, mais eficaz.

Promover a transparência e a autenticidade é crucial. A escolha do influenciador deve ser baseada em valores alinhados com a missão do supermercado. No Rio de Janeiro muitos supermercados já iniciaram essa jornada de investimentos nos itens ligados à saudabilidade, seja ampliando o sortimento, segmentando espaços exclusivos dentro de suas lojas, disponibilizando nutricionistas para oferecer informações aos clientes ou fazendo estratégia de collab com outros agentes de promoção da vida saudável, como academias por exemplo. Claramente percebemos esses movimentos em redes como o Supermarket, Hortifruti Natural da Terra, Carrefour, Zona Sul, entre outros.

Os supermercados têm um papel crucial na promoção da saúde pública e bem-estar. Ao reestruturar seu posicionamento para enfatizar a saudabilidade, eles atendem a uma demanda crescente e se tornam essenciais na transformação dos hábitos alimentares da sociedade. Com curadoria adequada de produtos, comunicação eficaz, uma experiência de compra inovadora e o uso da tecnologia, os supermercados podem, de fato, se tornar referências em saudabilidade.

Por Walquyria Majeveski

Vem aí: Seminário Super Negócios

Na era da experiência, um evento fundamental para equipes de marketing, trade e compras atualizarem conhecimento junto à indústria.

Sem dúvidas, estamos vivendo a era da experiência. Os consumidores buscam, cada vez mais, consumir muito além de um produto ou serviço. E isso vale também para o varejo supermercadista. Portanto, nada melhor do que os profissionais responsáveis por levar as melhores experiências aos clientes atualizarem conhecimento, trocarem ideias entre si, unindo forças e levando ao consumidor o que ele deseja: encantamento e personalização!

Sempre atenta às transformações do mercado e à necessidade do setor em acompanhar tais mudanças, a ASSERJ, há 4 anos, criou o Seminário Super Negócios, evento voltado para os profissionais que cuidam da experiência do cliente: times de marketing e trade, compras e, claro, os decisores que batem o martelo das estratégias que a empresa deve seguir. E, como não poderia deixar de ser, a indústria participa do encontro, afinal, junto com os supermercadistas, potencializam as possibilidades das melhores jornadas de compras dos clientes. Por isso mesmo, um dos objetivos do Seminário é estreitar laços entre a indústria e os supermercadistas.

A 4ª edição será realizada na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, no dia 2 de outubro, e é exclusiva para os associados e indústrias parceiras. Os palestrantes e convidados abordarão temas relevantes para o setor, sob diferentes perspectivas e abrindo espaço para o debate de ideias e cases relevantes.

Vamos à programação selecionada sob os microtemas: Tecnologia & Inovação, Mercado & Tendências e CRM, Dados & Gerenciamento de Categorias, para promover uma tarde de capacitação técnica aos Associados ASSERJ:

Alta performance em um mercado aquecido: conheça o que está acontecendo no mercado com a Scanntech - Com Thomaz Machado

A importância do desenvolvimento de categoria para a jornada de decisão do consumidor - com Lucas Bottino, gerente comercial AMBEV.

Criando valor em parceria: Práticas de Sucesso em JVC (Joint Value Creation), com Eduardo Correia, diretor nacional de trade da Nestlé.

Gerenciamento de categorias e pricing integrados no varejo com Andréa Pinto, diretora de planejamento comercial do Grupo Carrefour

Negociação: como garantir o sucesso no box e fora dele com Paulo Drago, CEO do Hortifruti

Case Panco, Inovação na categoria de pães e panetones, com Luiz Otávio, gerente executivo comercial da Panco

Retail Media: o negócio dentro do seu negócio. Descubra como impulsionar suas vendas e maximizar lucros.

Fábio Queiróz, presidente da ASSERJ 1o VP da ALAS.

Flávio Pires, gerente executivo Nestlé

Eduardo Correia, diretor nacional de trade marketing da Nestlé.

Wlauber Manhães, gerente de marketing do Princesa Supermercados Cristiana Leal, consultora de retail media

Case Cremer: Piquitucho: a marca número 1 de lenços no Brasil! Com André Luiz, gerente divisional de vendas da Cremer

Do dado à ação: alavancando resultados comerciais com o uso estratégico do CRM e do trade shopper com Eduardo Donoso, head de marketing da Bnex.

Para o encerramento, a ASSERJ reservou o nome de Hortência Marcari. Medalhista olímpica de prata dos Jogos Olímpicos de Verão de Atlanta 1996 e principal responsável por levar o basquete feminino nacional ao pódio, a heroína brasileira compartilhará sua história de vida e a receita que seguiu para se tornar a maior dentre todas as brasileiras a conquistar a idolatria nessa modalidade esportiva. Uma história linda de vida, que servirá como inspiração e motivação para os associados.

Ao final das apresentações, todos os convidados poderão participar de um happy hour, a partir das 19h, momento perfeito para aquele networking descontraído e cheio de oportunidades de criar novos negócios. Nos vemos por lá!

Vinho no verão. Entenda como apostar nessa categoria e vender mais.

Como os supermercados podem aproveitar a tendência dos vinhos de verão?

Os vinhos de verão têm se destacado nos últimos anos como uma oportunidade de aumentar as vendas no setor de bebidas, principalmente nos supermercados, no período mais quente do ano. O clima favorece o consumo de vinhos mais leves e refrescantes, que combinam bem com pratos típicos da estação. Para o supermercadista, entender essa tendência é crucial para ter uma adega atraente, conquistar novos clientes e fidelizar os já existentes.

A seguir, apresento algumas dicas para integrar os vinhos de verão de forma estratégica no ponto de venda.

1. Seleção de mix de produtos

Um bom mix de vinhos de verão deve incluir opções variadas, de diferentes faixas de preço e perfis de sabor. Algumas categorias de vinhos que se destacam nessa época são:

Brancos: vinhos de uvas como Sauvignon Blanc, Chardonnay e Riesling são leves, frescos e frutados.

Rosés: têm crescido em popularidade nos últimos verões, com vinhos de Provence, por exemplo, sendo muito apreciados.

Espumantes: incluem desde os tradicionais Champagnes e Proseccos até opções nacionais, que podem ser mais acessíveis.

Vinhos de baixo teor alcoólico: com o aumento do interesse em produtos mais leves, os supermercados podem oferecer vinhos com menor teor alcoólico, que são mais fáceis de beber em dias quentes.

Dica preciosa: ofereça rótulos de diferentes países e estilos, com ênfase em regiões que são conhecidas por produzir opções mais leves e frescas, como Portugal, Espanha e Itália.

2. Estratégias de promoções e descontos

Para maximizar as vendas, crie promoções atraentes que incentivem o consumidor a experimentar e comprar em maior volume:

Combos de verão: ofereça pacotes promocionais com vinhos de diferentes categorias (branco, rosé e espumante) por um preço especial. Isso ajuda a aumentar o ticket médio da compra.

Descontos sazonais: aproveite a sazonalidade para criar campanhas de desconto em vinhos selecionados. Ofertas como “compre 2, leve 3” podem estimular o cliente a comprar mais e investir em rótulos que ainda não conhece.

Clubes de vinho: implementar um clube de assinatura de vinhos no verão pode ser uma boa forma de fidelizar clientes, oferecendo rótulos exclusivos e harmonizações especiais para a estação.

3. Degustações no ponto de venda

As degustações são uma excelente maneira de apresentar novos vinhos aos clientes e aumentar as vendas. No verão, é possível realizar eventos temáticos que combinam vinhos e comidas leves:

Degustações orientadas: realize pequenas degustações dentro da loja, destacando vinhos frescos e frutados. Isso cria uma experiência direta com o produto e aumenta as chances de venda.

Pega essa dica: Faça parcerias com produtores ou distribuidores de vinho para apoiar essas iniciativas e, assim, reduzir os custos. Ah, e treine a sua equipe para que ela ofereça um atendimento de excelência!

Superação no varejo: a jornada de Fernanda Dalben

no setor supermercadista

Em entrevista exclusiva para a Super Negócios, Fernanda compartilhou como superou obstáculos num ambiente predominantemente masculino. Confira abaixo.

No universo competitivo do varejo, ser membro de uma família empresária pode ser tanto uma vantagem quanto um desafio. Para Fernanda Dalben, diretora de Marketing e Trade Marketing da Rede Dalben Supermercados, esse equilíbrio foi uma realidade constante ao longo de sua carreira.

Logo no início da jornada profissional na Rede Dalben, a executiva sofria do preconceito de ser vista como “a filha do dono”. A constante pressão fez com que ela se dedicasse ainda mais para provar que estava ali por mérito, e não apenas por ser filha de quem era.

Para superar esses desafios, Fernanda focou em resultados tangíveis. “Eu sempre procurei separar a questão familiar da profissional. As decisões eram baseadas em argumentos sólidos e prestação de contas, e assim as pessoas passaram a reconhecer meu profissionalismo”, afirmou. Esse compromisso com a competência e a transparência ajudou a consolidar sua posição na empresa e a ganhar o respeito de seus colegas e parceiros. Com toda essa garra, logo se destacou no mercado e passou a integrar o time do Instituto Mulheres do Varejo (IMV), onde atualmente ocupa a vice-presidência.

Fernanda Dalben vê o IMV como um importante catalisador para promover a diversidade e o networking entre mulheres do setor. O Instituto, segundo ela, não só oferece um espaço para discutir a inserção das mulheres no mercado de trabalho e em cargos de liderança, mas também apoia iniciativas que visam entender e atender às necessidades específicas das mulheres, sejam elas mães e/ou chefes de família. “O Instituto é uma voz essencial para as mulheres no varejo. Ele ajuda a quebrar barreiras e a tornar a diversidade uma norma”, destacou.

“Sob a liderança de Sandra Tanaka, atual presidente, o IMV tem grandes planos para o futuro. Pretendemos expandir para outras regiões do Brasil e aumentar a conscientização sobre temas como a violência contra a mulher como passos importantes para fortalecer a voz do Instituto em todo o país”, afirma.

Ela também enfatizou a importância dos programas de diversidade e inclusão nas empresas. “Esses programas são fundamentais para compreender as necessidades das mulheres e garantir que elas tenham as oportunidades que merecem”, disse. Para Fernanda, essas iniciativas ajudam a construir um ambiente mais equitativo e promissor para todas as profissionais.

Falando sobre habilidades essenciais no marketing, Fernanda acredita que estar antenada às tendências e ter uma visão holística são primordiais. “O marketing, especialmente no varejo, muda rapidamente. Um profissional deve ser ambidestro, capaz de entender diversos tópicos e navegar por diferentes ambientes. A capacidade de se adaptar às transformações digitais e tecnológicas faz toda diferença”, explicou.

Sobre liderança feminina, ela observa um crescente protagonismo das mulheres nas empresas. Ela ressalta que, além das cotas, o investimento das profissionais em suas carreiras e a combinação com o suporte das empresas são fatores-chave para esse avanço. “As mulheres estão se tornando cada vez mais protagonistas e, com o suporte das empresas, isso está gerando uma mudança significativa no mercado de trabalho”, afirmou.

No que diz respeito a seus próprios objetivos, Fernanda pretende continuar sua atuação na Rede Dalben e expandir sua empresa, a SMKT Super Marketing. Entre suas metas está o desenvolvimento de serviços focados em educação, divulgação e ativação estratégica no varejo. Ela também planeja escrever um livro intitulado “O Futuro do Varejo”, que abordará casos de sucesso em trade marketing e entrevistas com especialistas do setor.

Em um toque pessoal, Fernanda compartilhou sua experiência recente com a maternidade. Ela acredita que é possível equilibrar vidas profissional e pessoal, graças ao apoio de sua rede familiar. “A maternidade é uma parte importante da minha vida, e ter uma rede de apoio me permite equilibrar meus sonhos profissionais e pessoais. Essa é uma mensagem que quero passar para outras mulheres: é possível equilibrar e conquistar seus objetivos”, concluiu.

Fernanda Dalben continua a ser uma inspiração para muitas mulheres no varejo e um exemplo de como enfrentar desafios com determinação e competência. Sua jornada destaca a importância de provar seu valor, promover a diversidade e buscar sempre o crescimento em todos os aspectos de sua vida.

Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.

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