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CATEGORIAS & TENDÊNCIAS | Por Dayane Barbosa

Contactless: entenda como os novos meios de pagamento com menos contato podem beneficiar o seu negócio

Tecnologia reduz tempo de pagamento no caixa

Não é novidade que o avanço da tecnologia abriu um leque de inovações aos mais diversos serviços e funcionalidades no varejo, inclusive, para os métodos de pagamento. A pandemia de COVID-19 impulsionou novos hábitos e, não apenas de consumo, mas, também, de transações financeiras. Os pagamentos contactless, aqueles não precisam de digitação de senha e funcionam apenas com leitura de QR Code ou aproximação de cartão, smartphone ou smartwatch, ganham cada vez mais espaço nos estabelecimentos.

Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito (Abecs), em junho do ano passado, foram registrados 112 milhões de transações por aproximação, número sete vezes maior do que no mesmo mês, em 2020. Quando analisado o volume total de pagamentos por esse método, no ano de 2021 ocorreu um salto de 385%, o equivalente a quase cinco vezes o valor do ano anterior, passando de R$41 bilhões para R$200 bilhões.

Atualmente, no país, existem algumas soluções de pagamento sem contato disponíveis para uso. O cartão de crédito ou débito com Near Field Communication (NFC) foi o pioneiro no método. Com ele, é possível realizar a transação apenas aproximando o objeto da máquina. Apesar de ter um determinado limite para gasto, essa modalidade se tornou uma opção de fácil acesso e é disponibilizada por grande parte das instituições bancárias do país.

Outra forma que vem se popularizando é o digital wallet, também chamada no Brasil de carteira digital, que permite fazer o pagamento através da aproximação do aparelho de celular. Essa carteira precisa estar vinculada a alguma plataforma para esse fim com os dados cadastrais e financeiros dos usuários. As mais comuns são Apple Pay, PicPay, Google Pay e Samsung Pay.

Podemos mencionar, ainda, o Pix, modalidade que teve rápida adesão pelos brasileiros e se tornou um dos métodos mais usados nos estabelecimentos, independentemente do porte.

O crescimento do número de fintechs, startups focadas em serviços financeiros, também colaborou

“O pagamento sem contato surgiu com a opção de cartões que possuem a modalidade NFC. Mas, o que mais cresceu nos últimos tempos foi o Pix. E isso se deu não só pela entrada dos bancos digitais, mas também pela chegada do auxílio emergencial, que aconteceu através de um app digital da Caixa Econômica. Portanto, mesmo quem não tem conta em bancos grandes, passou a ser incluído no mundo financeiro em razão dessa realidade imposta pela pandemia.” explica Marcio Blak, Head Executivo da consultoria Food&Franquias.

para o avanço dos pagamentos sem contato e facilitou a adesão por parte de estabelecimentos menores.

Ainda segundo o levantamento de dados da Abecs, o cartão de crédito representa R$111 bilhões das transações via NFC (aproximação), um aumento de 490% em relação ao ano de 2020. Já o cartão de débito cresceu 200%, atingindo R$ 58 bilhões, e o