Revista Super Negócios 45ª Edição -Abril 2023

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Bate-papo com o Binho

Binho on-line

Olá, leitor da Super Negócios! Como vai?

Eu tenho certeza de que você aproveitou muito a 33ª SRE Trade Show, não é mesmo? Batemos novos recordes, mais uma vez, e já estamos pensando na próxima edição.

Rosana:

Oi, Binho! Tudo bem?

Infelizmente, não pude ir ao evento, mas gostaria de saber sobre os principais destaques. Onde posso encontrar?

Fica tranquila. Preparamos uma cobertura completa da SRE com dicas para você colocar em prática no seu negócio e aumentar o faturamento.

Mas, não para por aí! Produzimos matérias que também vão contribuir com o seu supermercado. Afinal, vale a pena ter store in store na sua loja? Descubra!

Veja como adequar o estabelecimento e potencializar as vendas no Dia dos Namorados, em especial, na categoria de vinhos . Conheça, ainda, tecnologias capazes de levar praticidade ao seu dia a dia e te destacar da concorrência.

Fique por dentro dessas e de outras dicas imperdíveis!

Boa leitura!

02 Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo. EDITORIAL

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ASSERJ

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ÍNDICE 03 Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.

Ter uma store in store x não ter

Saiba mais como funciona o serviço e veja os prós e contras para o seu supermercado

Uma loja dentro da outra. Este é o significado do sistema store in store. Nele, há a comercialização de produtos da marca parceira, com atendimento diferenciado e ambiente personalizado. Mas, será que vale a pena ter esse modelo de venda dentro da sua loja? Você já pensou ou testou essa ideia? Confira os diferenciais dessa opção.

Ter store in store

O que é: serviço ou promoção de produtos de uma marca específica dentro da área interna do supermercado.

Indicado para: lojas que têm espaço interno e desejam oferecer uma ótima experiência aos clientes.

Diferenciais: atrai mais consumidores e favorece a jornada de compra, pois o cliente opta pelo estabelecimento por saber que irá encontrar os serviços e produtos da marca em questão no mercado de sua preferência.

Desvantagens: possíveis desacordos e desgastes na relação entre indústria e varejo.

O que eu preciso: um ambiente disponível para receber o stand ou outro formato de loja que ficará no estabelecimento, além de colaboradores treinados para trabalhar no espaço, caso a marca não forneça.

Investimento: depende do acordo feito, pois o sistema funciona como um aluguel, em que a store in store paga pela metragem utilizada.

Quem pode oferecer: preferencialmente, lojas de médio e grande porte, devido ao espaço interno.

Não ter store in store

O que é: não oferecer um ambiente exclusivo para serviços e produtos de uma determinada marca dentro do supermercado.

Indicado para: quem não tem espaço disponível na loja.

Diferenciais: promoção das marcas de igual modo no supermercado, sem dar grande destaque para algumas em específico.

Desvantagens: não oferecer o serviço/produto exclusivo de uma marca dentro do supermercado e não estreitar os laços e promover ações maiores com a indústria.

O que eu preciso: não interfere na planta da loja, nem na demanda da equipe.

Investimento: não há nenhum impacto na parte financeira do estabelecimento.

Quem pode oferecer: pequenos, médios e grandes negócios.

TESTE E USE!

Depoimento de quem tem a store in store x quem não tem:

O Supermercado Mundial é um exemplo de loja com uma store in store em seu interior. O espaço em questão vende embutidos da Sadia e da Perdigão fatiados na hora. Desta forma, os produtos são sempre frescos, com uma qualidade superior e um atendimento capaz de passar informações mais precisas sobre os alimentos.

O serviço pesa a mercadoria no local, mas o pagamento é no checkout do supermercado, que divide o lucro, posteriormente, com a empresa detentora da store in store. Além disso, tem um sistema de funcionamento diferente do estabelecimento, com horário reduzido e funcionários próprios, que recebem treinamento da marca.

“Sem dúvidas, o supermercado se beneficia da existência de uma store in store, pois o consumidor escolhe fazer compras no seu estabelecimento e não em outros da região, justamente por saber que lá encontrará o produto ou serviço desejado da marca que ele gosta. Consideramos que o lucro vem da satisfação do cliente em ser atendido nas suas necessidades e, assim, garantir o seu retorno”, conta Jaime Valente , Supervisor de Rede do Supermercado Mundial da Avenida Abelardo Bueno.

Já o supermercado Serra Azul ainda não implantou a store in store, mas seus representantes estudam a possibilidade de disponibilizar um espaço, além de verificar se a produtividade vale a pena.

“Esta é uma oportunidade para expandir o nosso ponto de venda e ganhar uma porcentagem com os produtos comercializados. Porém, o modelo só é benéfico caso a loja consiga alugar um espaço sem perder vendas. Dessa forma, ainda que tenha a divisão dos ganhos, conseguimos mais clientes e há oferta de um atendimento mais qualificado”, aponta Romualdo Teixeira, CEO do supermercado.

Veja alguns dos principais cuidados para se tomar antes de ter a store in store:

Contrato - é necessário elaborar um contrato que especifique as regras e valores envolvidos, assim como a possibilidade de reajustes;

Cobrança - se for cobrado algum percentual sobre os produtos vendidos na store in store, será importante recalcular os valores para não ter prejuízo;

Controle de mercadoriasé essencial controlar as mercadorias periodicamente e ter um espaço específico para o armazenamento.

RECORDISTA : 33ª SRE Trade Show

supera expectativas e renova

Convenção das Américas de Supermercados para o próximo ano

Evento gerou 2,5 bilhões em negócios, recebeu keynotes nacionais e internacionais e mais de 62 mil visitantes

Não é novidade: a 33ª edição da SRE Trade Show foi um sucesso. O evento bateu recordes, mais uma vez, e se consolidou como o melhor e mais inovador trade show das Américas. Foram 2,5 bilhões gerados em negócios, 8 mil empregos diretos e indiretos, 62 mil visitantes ao longo dos três dias – sendo 1.000 supermercadistas de 16 diferentes países, 500 marcas expositoras e 40 horas de conteúdo. Além disso, a primeira Convenção das Américas de Supermercados realizada no

Brasil superou as expectativas e foi confirmada para acontecer, novamente, na SRE, em 2024.

E, a fim de te deixar por dentro de tudo o que rolou no evento, preparamos um compilado dos principais momentos, reunimos entrevistas dos keynotes e os ensinamentos relevantes para você, supermercadista, aplicar no seu negócio e alavancar as vendas. Aproveite o conteúdo!

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MATÉRIA DE CAPA

Restaurante Páreo é palco do coquetel da SRE 2023

O restaurante Páreo, localizado no Jockey Club Brasileiro, na Zona Sul do Rio de Janeiro, recebeu o Coquetel de Abertura da SRE Trade Show 2023 e da primeira Convenção das Américas no Brasil. Os convidados foram contemplados com um animado show do cantor Dudu Nobre.

“Temos muito gosto em aproximar os países da América para fomentarmos importação e exportação, e negócios aqui no Rio de Janeiro. É importante que os produtos do Rio sejam apresentados aos supermercadistas das três Américas”, afirmou Fábio Queiróz, Presidente da Associação dos Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) e 2º Vice-presidente da Associação das Américas de Supermercados (ALAS).

Ele ainda enalteceu a presença de dois grandes palestrantes: o Guru do marketing digital, Neil Patel, e a Ambientalista e cineasta, Céline Cousteau.

Cerimônia de posse da ALAS marca a abertura da 33ª edição da SRE Trade Show e da 1ª Convenção das Américas de Supermercados no Brasil

A abertura da 33ª edição da SRE Trade Show e da 1ª Convenção das Américas de Supermercados no Brasil, resultado da parceria entre a ASSERJ e a ALAS, teve como destaque as posses do Presidente eleito da ALAS , o argentino Ricardo Zorzón , dos também eleitos, 1º Vice-presidente, Jaime Cabal, da Colômbia, e 2º Vice-presidente, Fábio Queiróz, do Brasil, que é Presidente da ASSERJ. Realizada no Riocentro, na Barra da Tijuca, o Governador do estado do Rio, Cláudio Castro, o Prefeito da cidade maravilhosa, Eduardo Paes , o Senador, Carlos Portinho , e o Assessor da presidência da Fecomércio, Luiz Veloso, marcaram presença na cerimônia. Já Padre Omar, o querido do povo fluminense, foi o responsável pela benção do evento.

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Associação
o
MATÉRIA DE CAPA
da
de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para
varejo.

O novo Presidente da ALAS, Ricardo Zorzón, fez questão de destacar o trabalho de excelência realizado pelos supermercadistas durante a pandemia. “Nosso setor é essencial, mostramos a nossa capacidade e soubemos atender à necessidade da sociedade.

O trabalho em equipe é primordial para alcançarmos bons resultados”.

Jaime Cabal endossou as palavras de Zorzón. “Fizemos um papel muito importante na pandemia. Fomos os grandes responsáveis pela segurança alimentar e isso nos enche de orgulho. Nosso setor responde quando há crise em diferentes países e quando existe normalidade. Através da ALAS, seguiremos trabalhando pelo segmento e por todos os habitantes do nosso continente”.

Presidente da ASSERJ e, agora, 2º Vice-presidente eleito da ALAS, Fábio Queiróz , salientou a relevância do compartilhamento de dados em toda a cadeia de abastecimento e falou em um novo tempo e em um novo varejo. “Precisamos de parcerias sólidas para permanecermos em uma mesma direção. Toda a cadeia de abastecimento tem de estar envolvida: produtores, distribuidores, indústrias, transportadores até chegar aos supermercados e, consequentemente, na casa dos consumidores. Usem e abusem da tecnologia. Ela é o maior trunfo para gestão, logística e experiência do cliente”.

Eduardo Paes deu as boasvindas aos visitantes e desejou um ótimo evento aos presentes. “Somos uma cidade, um estado e um país abertos para os negócios,

acreditamos na livre iniciativa e no potencial da nossa gente. Há um esforço permanente no Brasil quando o assunto é crescimento e não tem cenário melhor no mundo para a Convenção das Américas do que a mais incrível e fantástica de todas as cidades, o Rio de Janeiro”.

Já Cláudio Castro comentou sobre o restabelecimento da credibilidade do Rio.

“É uma honra enorme receber a convenção e é muito interessante ver o estado retomar a sua credibilidade. As pessoas estão voltando a buscar o Rio para grandes eventos, empreendimentos e negócios. Supermercadistas e empresários, contem sempre conosco. Hoje, a maior diferença é que tanto a prefeitura quanto o governo do estado trabalham para vocês”.

Carlos Portinho afirmou que o estado do Rio é privilegiado por receber a Convenção das Américas e elogiou os supermercadistas fluminenses. “Em um momento difícil do mundo (a pandemia), o abastecimento seguiu regular, não houve interrupção”.

Em nome do Presidente da Fecomércio, Antonio Queiroz, Luiz Veloso fez uma breve colocação. “A Convenção das Américas reúne a nata, sem trocadilhos, do varejo do nosso continente. Participar de um evento como esse é priorizar o intercâmbio e valorizar as oportunidades de negócios, internacionalizando os nossos produtos. Esse é o caminho do desenvolvimento do nosso estado e do nosso país. O fortalecimento do ambiente de negócios gera emprego, renda e bem-estar à sociedade”.

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Grandes personalidades nacionais e internacionais trocam experiências e passam ensinamentos ao público da SRE Trade Show

Céline Cousteau ressalta a importância das empresas se atentarem para o ESG

O ciclo de palestras da Convenção das Américas foi aberto pela consagrada Ambientalista e cineasta, Céline Cousteau. A bandeira da norte-americana é salvar o planeta e, por isso, ela destacou a importância do investimento na biodiversidade.

De acordo com a palestrante, o cuidado com o planeta é uma questão de sobrevivência. Ela afirmou que a terra é como o corpo humano. Se a saúde mental não está funcionando bem, as demais partes ficarão comprometidas. “Temos a oportunidade de mudar esse quadro”.

Durante a sua apresentação, Céline destacou o Projeto Javari, que fundou a pedido dos indígenas da região do Vale do Javari, área de fronteira entre Brasil, Peru e Colômbia. A iniciativa tem como finalidade colaborar com a saúde, conservação da cultura e linguagem das tribos.

Outro ponto salientado pela ambientalista foi o acrônimo ESG, do inglês, Environmental, Social and Governance A sigla reúne a integração da geração de valor econômico aliado à preocupação com as questões ambientais, sociais e de governança corporativa, por parte das empresas. “Trata-se de um casamento de interesses fundamental. Quer ser um líder no seu segmento? Olhe para o ESG. É uma equação simples”, assegura a ativista.

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Clique aqui e confira a nossa entrevista com Céline Cousteau.

Precisamos vivenciar o

do “nós”: Zico compartilha suas experiências como líder

Com o tema “Desvendando o jogo da liderança: lições de um líder empreendedor e campeão”, o ídolo não só da torcida rubro-negra, mas do futebol mundial, Zico, abrilhantou com a sua experiência e conhecimento a Convenção das Américas. O galinho de Quintino falou sobre as vivências como jogador e como técnico. Atualmente, é Diretor técnico do Kashima Antlers, do Japão.

O esportista comentou sobre a importância do aspecto coletivo não só no futebol, mas também na vida e nas corporações . “Hoje, a gente está vivendo o mundo do ‘eu’. Fui do mundo do ‘nós’, quando atleta. Sempre coloquei tudo o que tinha de melhor para o meu time e a todo momento passei essa mensagem aos meus companheiros. Vivenciei a seguinte situação antes de um jogo importante: um colega falou que se perdesse de cinco, mas fizesse um gol, estaria feliz. Falei para ele ir embora e quase teve briga. Não dá para admitir em um esporte coletivo, o jogador estar preocupado apenas com o ‘eu’. De 1978 a 1983, conseguimos transformar o Flamengo na equipe do ‘nós’ e, por isso, somos o time com mais títulos na história do clube”.

Zico conta que, hoje em dia, as pessoas perguntam quantas vezes você foi o melhor do mundo e não quantos títulos o seu time ganhou. “Isso não faz sentido algum”, afirma o ídolo.

O eterno craque deixou um recado final. “Vista a camisa da empresa, entenda os objetivos dela, saiba o que é preciso fazer a fim de colaborar e melhore como profissional para ajudar nos resultados. Quando acabamos a temporada com título, a família, os amigos e a torcida ficam felizes e nas empresas não é diferente. A companhia indo bem, com bom faturamento, você e os seus ficam contentes. Transforme em felicidade aquilo que faz”.

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mundo
Acesse a nossa entrevista exclusiva com o Zico.

Neil Patel ensina como potencializar o seu negócio e aumentar o número das vendas

Neil Patel, um dos empresários de marketing digital mais renomados do mundo, aterrissou em terras brasileiras para falar sobre o poder das lojas físicas alinhadas ao digital. Ele ainda deu dicas valiosas para empreendedores alavancarem as suas vendas. De acordo com Patel, o melhor período para iniciar no marketing digital já passou, foi há dez anos e, o segundo melhor momento, é agora.

Durante a sua palestra, o empresário comentou sobre a importância de as empresas estarem dispostas a colaborar com uma boa experiência do cliente, oferecendo meios que facilitem as suas compras, por exemplo. “Atualmente, vemos dois tipos de organizações: aquelas que crescem além do esperado e as que não se preocupam em ajudar o seu público. Sem dúvidas, se o consumidor não é bem-servido por seu fornecedor, não vai querer voltar para ele”, salientou. Para Patel, a experiência na loja digital ajuda as pessoas a visitarem os pontos de venda físicos e, consequentemente, realizarem compras.

Dentre os inúmeros desafios que o empreendedor enfrenta para estabelecer e fazer prosperar o seu negócio, se destacar entre a concorrência é o mais complexo deles. Porém, a tecnologia se mostra uma excelente aliada. Por isso, o especialista deu dicas de como potencializar as vendas nos estabelecimentos.

Alinhamento do físico com o digital – Para o Guru, alinhar o varejo ao marketing digital ajuda no aumento do faturamento. Isso porque a marca conseguirá atingir o seu público-alvo em ambientes diversos (lojas físicas e marketplace). Assim, as empresas poderão utilizar o digital a fim de angariar consumidores para os seus estabelecimentos ou vice-versa.  É necessário, ainda, criar interatividade entre os espaços, de modo que o cliente acesse os dois canaisvirtual e físico - sem encontrar informações conflitantes.

Presença no Google My Business - A plataforma ajuda uma empresa a ser encontrada na rede de pesquisa do Google e do Google Maps, por isso, é fundamental estar presente nela. Embora 72% dos consumidores ainda utilizem lojas físicas para realizar as suas compras, segundo o expert, a ferramenta é uma forma assertiva de estar presente no dia a dia on-line do usuário e direcioná-lo para o estabelecimento. Em contrapartida, os varejistas que estiverem por fora, perderão espaço no digital e oportunidades de negócio.

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Clique e confira a nossa entrevista com Neil Patel.

Mudança no comportamento do consumidor

Se há um movimento ao qual os profissionais atuantes no segmento do varejo precisam estar atentos é a constante mudança no comportamento dos compradores. Patel explica que, nos últimos anos, por conta da incerteza econômica, 60% deles ficaram mais exigentes na hora da compra. Esse deslocamento exige que mais informações estejam à disposição do cliente, já que o mesmo passou a intensificar as pesquisas antes de adquirir algum produto ou serviço.

“O consumidor gasta, em média, onze dias na decisão de compra. Ele analisa muito em sites, nas redes, em anúncios e em avaliações de outras pessoas. Por isso, é importante investir no omnichannel e falar com o cliente em todos os canais para converter tráfego em transações”, disse.

O especialista ainda esclareceu que cerca de 20% dos usuários de marketplaces deixam os produtos nos carrinhos de compra sem finalizar a transação por falta de dados.

ESTRATÉGIAS PARA AUMENTAR AS VENDAS SEGUNDO NEIL PATEL

Ofereça cupons de desconto e frete grátis. Essas são ótimas maneiras de estimular a conversão, pois 57% dos consumidores estão mais dispostos a comprar quando há algum tipo de oferta;

Informe ao cliente que o seu estoque é limitado através de contadores regressivos. Isso aumenta em 29% a taxa de conversão;

Invista em vendas personalizadas

(processo de adaptar o atendimento com uma abordagem que foque de forma precisa nas necessidades e desejos do consumidor). Há 69% mais chances de a compra ser concluída;

A colaboração entre marcas ajuda a aumentar as vendas;

Valor, qualidade e objetivo são os três conceitos que o cliente brasileiro mais leva em consideração. O marketing do seu negócio precisa refletir tais percepções;

Aumente a sua presença no digital: produza conteúdos e invista em pequenos influenciadores para divulgálos;

Treine os seus colaboradores para atuação no físico e no virtual;

Separe o seu orçamento de marketing da seguinte forma: 60% para o digital e 40% para o físico.

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Eleita uma das 500 pessoas mais influentes da América

Latina pela Bloomberg Linea, empresária e presidente da G2 Capital, Camila Farani se juntou ao fundador do Centro de Inteligência e Negócios do Varejo (CINVA), Sérgio Alvim, para a palestra “Negociando com Tubarões”, mediada por Walquyria Majeveski, Consultora de Varejo da ASSERJ. Durante o bate-papo, um dos mais esperados da SRE Trade Show, Farani e Alvim abordaram os principais tópicos que uma boa negociação envolve e apresentaram dicas para os empreendedores terem sucesso em seus negócios.

“Um dos pontos principais para uma trajetória de sucesso

é entender o seu segmento, o que está acontecendo e no que ele precisa melhorar” , salientou o fundador da CINVA. Para Alvim, hoje, as negociações abrangem muita informação e, também, considera necessário que a indústria tenha uma relação de consignação, pois quem dita as regras é o consumidor.

Apesar de ser cercada de inúmeras técnicas e parecer que o lado racional prevalece na maior parte do tempo, um ponto fundamental, dentro de uma relação de negócios, é o aspecto emotivo. De acordo com Camila Farani, a máxima “eu ganho, você perde” que uma negociação envolvia, está extinta. Para ela, os maiores negociadores

do mundo são aqueles que entendem a importância do aspecto emocional

A empresária não acredita que a análise é simples, porém depois que o lado emotivo é entendido, negócios e vidas têm um avanço significativo.

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Camila Farani e Sérgio Alvim apresentam dicas para empreendedores obterem sucesso em seus negócios
“É necessário escutar, ter empatia, entender o ponto de vista do outro e qual é o objetivo daquela empresa. Depois disso, é a hora da negociação”.

Comunicação humanizada, o poder do envolvimento

A multifacetada Danni Suzuki - Atriz, Diretora, Roteirista e Palestrante – falou sobre “Comunicação Humanizada, o poder do envolvimento”. Antes de iniciar a palestra, Fábio Queiróz, Presidente da ASSERJ e 2º Vice-presidente da ALAS, fez uma homenagem à profissional. A Associação lançou o avatar da Danni Suzuki, batizado com o nome Suki.

Danni, que foi apresentadora do reality show “Tribos”, no canal Multishow, durante a sua palestra, contou ter sido uma experiência muito rica e um dos maiores desafios vividos, uma vez que teve a oportunidade de residir com diferentes tribos.

Clique aqui e confira a nossa entrevista com Danni Suzuki.

“Morei com indígenas, ciganos, bruxas, esquimós, gueixas, comunidade Daime e Hare Krishna. A adaptação era complicada. Cada lugar tem a sua cultura, a filosofia de vida é diferente e precisava me conectar com as comunidades. Em cada mudança tinha de começar do zero”, detalhou.

Suzuki enalteceu o ensinamento adquirido. “Aprendi uma forma de comunicação humanizada. Me envolvia com as pessoas e criava vínculos. Descobri quatro poderes da comunicação –emoção, empatia, engajamento e sintonia – que foram fundamentais e podem ser aplicados em qualquer área”.

Dentre os poderes mencionados pela profissional, podemos destacar dois:

Emoção x razão – Segundo a palestrante, pesquisas recentes da neurociência afirmam que as partes racional e emocional do cérebro trabalham de forma integrada e complexa. Tais levantamentos desdobraram em estudos do neurocientista português, Antonio Damásio, que chegou à conclusão: tomamos as decisões mediante às emoções e não apenas baseados na razão.

Empatia - Danni relembrou a história de um deficiente visual a fim de salientar a comunicação humanizada. “O deficiente visual se sentou em uma

praça com o seu chapéu e posicionou perto dele uma placa escrito “Sou cego, por favor, me ajude”. As pessoas passavam por ele o dia inteiro e o chapéu seguia vazio. Um publicitário o observou, ao longo do dia, e perguntou se poderia escrever na plaquinha. Dias depois, ele retornou à praça e viu o chapéu farto de dinheiro. O deficiente perguntou o que o profissional tinha escrito e ele contou: “Apaguei o que estava lá e coloquei ‘É primavera e não posso ver’”, contou Danni. Ou seja, o simples fato de você falar a mesma coisa de uma outra forma muda tudo. O publicitário fez as pessoas exercerem a empatia.

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Palestras de destaque

Cenário econômico do momento e perspectivas para as Américas

O CEO da Future Tank e Consultor da ASSERJ, Guilherme Mercês, apresentou o cenário econômico do momento e abordou significativas questões que vêm pela frente. O economista abriu a palestra destacando os importantes números da ALAS: um mercado consumidor composto por mais de 900 milhões de pessoas e uma corrente de comércio de 7 trilhões de reais.

“Eventos e instituições como a ALAS são muito importantes para pensarmos não só em negócios no Brasil, mas também na integração desses empreendimentos na América”, salienta Mercês.

Desde o fim da década de 2000, o modelo econômico atual mostra graves sinais de esgotamento. “Entre 2023 e 2026, os especialistas asseguram que viveremos o auge da virada mundial na crise. Qual é o desafio? As empresas de sucesso, nos próximos anos, serão as que conseguirem lidar com esse ambiente conturbado, especialmente, no aspecto financeiro, e que mantiverem um planejamento estratégico de médio e de longo prazo contemplando toda a transformação digital e rupturas tecnológicas”.

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Preços dos alimentos elevados, energia mais cara e mão de obra com perfil comportamental diferente

A crise nas cadeias globais de ofertas foi outro item de destaque e o assunto é relevante para os supermercadistas. A pandemia e a guerra na Ucrânia têm dificultado a logística mundial e a oferta de bens e serviços de uma maneira geral.

“Há questões de fornecimento, mas acima de tudo há problemas de inflação. Os preços dos insumos estão

subindo muito, o que gera um choque de custos na maioria das empresas. O setor de alimentos sofre impacto e os supermercados sentem isso. O preço do trigo se reflete no valor do pãozinho, por exemplo. É uma rotina que teremos de conviver durante um bom tempo”, afirmou o consultor da ASSERJ.

O preço de energia mais caro em todo mundo é outro problema causado pela

guerra. O terceiro ponto trata-se da escassez de mão de obra. “A sociedade está mudando. As pessoas buscam um outro perfil de trabalho. E, as empresas terão de mudar a fim de atrair os profissionais mais talentosos. Em algumas áreas, como a de TI, as companhias não conseguem fechar posições full time”, explicou Mercês.

Logística de abastecimento, tecnologia e oportunidades para o varejo alimentício

O Palco Convenção das Américas recebeu o “Painel dos supermercados das Américas”

Além do Presidente da ASSERJ, Fábio Queiróz, participaram da conversa Ricardo Zórzon, Presidente da ALAS, Christian Cieplik, Presidente do Conselho da ALAS, Alberto Sborovski, Presidente da CAPASU, e Ítalo Atencio, Presidente da ANSA. A conversa foi mediada por Walquyria Majeveski, Consultora de Varejo da Associação.

Ao encontro, os convidados trouxeram exemplos dos principais expoentes dos seus respectivos países, logísticas de abastecimento, ressaltaram a importância do omnichannel e abordaram oportunidades para o varejo de alimentos.

Durante a palestra, um dos cenários lembrados com frequência foi a pandemia, quando diversos setores foram atingidos. Os supermercadistas, por sua vez, caminharam na contramão, considerados um destaque no quesito geração de empregos. Aliado à tecnologia, o segmento teve a oportunidade de se fortalecer. “No Paraguai, as vendas on-line não somavam nem 30% do faturamento. Com a pandemia, esse método deu um salto considerável e continua crescendo”, disse Alberto Sborovsky.

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Apesar desse indicador, o fornecimento de alimentos para as lojas foi um tópico de atenção. De acordo com Christian Cieplik, mesmo frente aos diversos problemas enfrentados no mundo, foi possível observar um ponto positivo: a empatia. “Dentro desse cenário de adversidades, o abastecimento dos supermercados foi um desafio. Porém, as pessoas entenderam que, naquele momento, era necessário pensar no próximo para não faltar itens alimentícios para alguns”, comentou.

O Presidente da ANSA, Ítalo Atencio, representante da Venezuela, compartilhou com os participantes que o seu país, em oito anos, perdeu 80% do Produto Interno Bruto (PIB). De acordo com ele, por conta da emigração, a infraestrutura foi bastante reduzida e, com isso, o índice de

desenvolvimento chegou a 10%. “A situação no setor está se normalizando e estamos conseguindo abastecer a população”, afirmou Atencio.

No quesito tecnologia, Fábio Queiróz, presidente da ASSERJ, falou sobre a importância da integração entre físico e digital. “Essa união tem de ser verdadeira. Quando uma pessoa acessa o site do supermercado, por exemplo, ela precisa se sentir no espaço físico. Então, é necessário estar atento a detalhes como comunicação visual, manuseio e, sobretudo, a rentabilidade”, salientou Queiróz. Na visão do Presidente da ASSERJ, o digital ainda não é tão rentável para o supermercadista e o que falta para o e-commerce decolar no Brasil são fatores como: qualidade, rapidez na entrega e confiança do consumidor.

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Prevenção de perdas no foco da América Latina

O painel “Varejistas da América Latina – Prevenção de Perdas” foi de grande valia para os presentes na Convenção das Américas. Carlos Eduardo Santos, Presidente da Associação Brasileira de Prevenção de Perdas (ABRAPPE), Jérôme Mairet, Diretor de Riscos e Prevenção de Perdas do Carrefour Brasil e Luis Carlos Henao, Diretor de Prevenção de Riscos da Alkosto, da Colômbia, compuseram a mesa.

Santos salientou o propósito da Associação, parceira da ASSERJ. “Tornar a prevenção de perdas uma área estratégica e que contribua de forma sustentável para proteger o lucro e aumentar a rentabilidade dos negócios”.

Mairet endossou as palavras de Carlos. “Poucas empresas realizam um trabalho estratégico. Muitas ainda encaram a área de prevenção de perdas com foco operacional. O Carrefour é atento à questão e executa um trabalho transversal, seguindo o conceito da perda ampliada”.

O Presidente da ABRAPPE fez, ainda, uma provocação. “Existe perda zero? Não. Em outras palavras, o ruim não é perder e, sim, não existir uma estratégia para tentar alcançar a menor perda possível. Nosso trabalho é sempre alcançar esse patamar através do investimento em pessoas, em processos e em tecnologia”.

De acordo com a 5ª Pesquisa ABRAPPE de Perdas no Varejo Brasileiro, pautada em uma estimativa de estudos da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), com base nos dados do IBGE, o varejo restrito movimentou 1,99 trilhão de reais, em 2021, e apresentou um índice médio de perdas de 1,21%, traduzindo 24,8 bilhões de reais jogados fora.

Santos apontou as competências que a área de prevenção de perdas possui:

Gestão de mudança;

Teoria contínua;

Prevenção a fraudes;

Gestão comercial;

Foco em segurança;

Auditoria de lojas;

Gestão de inventário; e Inteligência de dados.

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Nestlé e a experiência de compra conectando o mundo real e o virtual: o shopper escolhe o que quer

Felipe Votisch, National Director of Trade Marketing Nestlé Brasil, tratou sobre a experiência de compra conectando o mundo real e o virtual. Durante o painel, ele mostrou como o comportamento do consumidor foi transformado pela pandemia e como o omnichannel se tornou uma regra no varejo atual.

Segundo Votisch, hoje em dia, existem diversos canais de compra, cada um com suas características próprias. E, a tomada de decisão dos compradores passa por vários deles. Ou seja, o acesso a diferentes fontes de informação faz com que converter interesse em transação seja cada vez mais desafiador. Para isso, é essencial unir conveniência, experiência e expertise através do omnichannel. A conexão funciona quando os varejistas conversam com os compradores e os fornecedores.

O Diretor da Nestlé apresentou números de uma pesquisa da NielsenIQ Homescan. No pós-pandemia, o shopper passou a frequentar nove canais diferentes, o maior patamar da história. E, nos últimos 15 anos, o brasileiro aumentou em três vezes a quantidade de canais de compra. O cliente tem de estar no centro.

“Consumidores são pessoas e pessoas são shoppers. Temos de estar sempre atentos a como a sociedade vem se comportando em suas atitudes constantes e diárias a fim de saber o seu futuro hábito de compra”, afirmou Votisch.

O executivo da Nestlé trouxe mais uma informação interessante do levantamento. O cliente é 360: novas necessidades de consumo geram seis objetivos diferentes de compra – consumo/uso imediato, conveniência, reposição, volume, básico (pequenas compras de emergência) e experimentação.

“Contamos com as ferramentas para capturar o cliente certo, no momento certo. Aponto cinco itens importantes nessa conjuntura: captura de oportunidades, escolha de canais, segmentação, disparo da campanha e análise de resultados/aprendizados ”, assegurou Votisch. Na visão do executivo, o profundo conhecimento do público leva a uma vitória tripla: Nestlé, shopper e varejo.

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“Para isso, é essencial unir conveniência, experiência e expertise através do omnichannel. A conexão funciona quando os varejistas conversam com os compradores e os fornecedores”.

A revolução do varejo do futuro: transformação, tecnologia e inovação

Hálef Soler, Head de inovação da Oracle Brasil e CEO & Founder da Mini, destacou em sua explanação o futuro do varejo e deu dicas para você não perder nenhuma venda.

“Conecte o serviço de compra do seu cliente de forma totalmente integrada e segura. Temos soluções em tecnologia personalizadas de acordo com o comportamento de cada consumidor. Seja ‘figital’ e ofereça uma experiência integrada de verdade”.

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Associação
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de Supermercados
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Cases de Sucesso Unilever

O Diretor de Business Intelligence da Unilever, Rafael Andreatta, trouxe o case de sucesso “O poder da Inteligência Analítica – como a Unilever mudou sua forma de pensar”. O profissional fez uma projeção dentro de dez anos. “Os próximos passos serão de acordo com os dados que teremos. Eles irão ditar novos produtos e modelos de negócios”.

Segundo a Falconi Insights, o 5G promete aumentar exponencialmente o volume do tráfego de dados e as oportunidades de mapear com riqueza de detalhes as jornadas dos clientes.

Compre Agora

O Gerente do time de distribuidores do Compra Agora, Danilo Bastos, falou sobre a “Digitalização do Varejo de Vizinhança: compartilhar prosperidade entre lojistas, distribuidores e indústria”. O Compra Agora tem como objetivo ajudar o pequeno varejista a adquirir, vender e administrar bem.

Bastos pontuou quatro motivos para o uso da plataforma. “Sua compra em um lugar só, crédito que necessita nos momentos em que precisa, fácil de usar e personalizado. O Compra Agora simplifica a sua forma de fazer negócio. O olhar integrado traz grandes resultados”.

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Bnex

A Bnex apresentou o case: “Bnex - aumento real de faturamento utilizando a ciência do consumo e de mercado em grandes players do varejo nacional”, através do seu Head of Business Insights & Strategic Partnerships, Rodrigo Rapparini.

O profissional citou como referência uma célebre colocação de Clive Humby, matemático e empresário britânico na área de ciência de dados e estratégias de negócios centradas no cliente. “Como o petróleo, os dados são valiosos, mas se não forem refinados, não poderão ser usados”.

Focus

O CEO da Focus, Alcir Guimarães, contou sobre a transição da companhia. “De multinacionais a supermercados, a transformação da Focus para o varejo contábil brasileiro”.

Guimarães mencionou dois itens primordiais que movem a razão de existir da Focus: atender os supermercadistas de forma personalizada, entendendo suas dores e seus desafios, e focar de modo estratégico em dois grandes problemas que sempre existiram no segmento: a estruturação e a reorganização tributária da compra até a venda.

SESC

A Gerente do Mesa Brasil SESC RJ, Cida Pessoa, destacou o case “Seja Solidário! Você pode ser a ponte entre o alimento e a mesa de alguém”. O Mesa Brasil Sesc RJ é uma iniciativa que promove uma receita simples: levar alimentos de quem pode doar para quem precisa receber.

Quem pode doar? Indústrias de alimentos, centrais de distribuição, supermercados, armazéns, produtores, redes varejistas, associações de produtores rurais, gráficas, empresas de embalagens e de transporte, pessoa física etc. Cida fez a convocação. “Seja você pessoa física ou jurídica, um doador de alimentos ou serviços. Entre em contato e venha fazer a diferença”.

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Heineken

A SRE Trade Show também contou com a apresentação do case de sucesso da Heineken, no qual foi divulgada a marca de refrigerantes da empresa, a Clash’D. Embora o produto, que é 100% natural, seja global, ele foi desenvolvido pensando no mercado brasileiro. O item é o primeiro refrigerante maltado do país, sem álcool e leva malte através do processo de Brewing, o mesmo utilizado na produção das cervejas da companhia. O Clash’D está disponível nos sabores: maçã golden, capim limão e hortelã, limão siciliano, morango e gengibre, e frutas vermelhas e hibisco.

Jeito Caseiro

O CEO da Jeito Caseiro, Antônio Alberto Júnior, em sua apresentação, defendeu o modelo de panificação tradicional e alertou para a importância da parceria com a rede varejista. O administrador falou, ainda, sobre as vantagens que a panificação de qualidade pode proporcionar aos supermercadistas.

“Hoje, o pão francês está presente em 99% das mesas do Brasil. É um produto muito democrático, que traz fluxo e margem para as lojas. Em média, atualmente, o brasileiro consome 27 kg de pão por ano, enquanto no Chile, por exemplo, essa quantidade é de 90 kg. Então, ainda temos muito espaço para crescer e, por isso, precisamos do varejista”, comentou. Para ele, é necessário voltar ao modelo de panificação do passado, com fermentação natural, já que, o formato de padaria atual, que disponibiliza produtos congelados, não entrega tanta qualidade.

Espaço Agro Business

Quem pensa que a SRE é destinada apenas a grandes marcas e varejistas está enganado. Nesta edição, mais uma vez, o pequeno e o microprodutor marcaram presença no palco Agro Business. O espaço contou com 20 fornecedores rurais que aproveitaram a oportunidade para fazer negócios, expor e vender os seus produtos e, ainda, adquirir conhecimento.

Nomes como Dr. Flávio Campos , Secretário Estadual de Agricultura, e Paulo Renato Marques, Presidente da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (PESAGRO - Rio), estavam entre os palestrantes e convidados. Ao longo da programação, os trabalhadores rurais puderam fazer pitches a fim de conectar as suas marcas com as grandes redes supermercadistas e com o público do evento.

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Elbert Beekman - Heineken

Representantes da Índia marcam presença na 33ª SRE Trade Show

Essa foi a primeira edição da SRE com a presença de expositores indianos. O evento contou com uma ala exclusiva para apresentar 19 empresas do país, que ofereceram produtos como especiarias, frutas secas, condimentos, embalagens e tecnologia para a indústria.

O Embaixador da Índia no Brasil, Suresh K. Reddy , e o Cônsul Geral, Suraj Mohan , estiveram presentes na abertura do trade show e compareceram à primeira Convenção das Américas realizada no Brasil. Esta foi uma grande oportunidade para incentivar a importação dos produtos indianos pelos supermercadistas brasileiros. “Ficamos felizes com a inauguração do setor da Índia pelo ícone do futebol Zico, juntamente com Fábio Queiróz, Presidente da ASSERJ”, comentou Reddy.

No ano passado, o comércio global da Índia ficou em torno de US$ 775 bilhões e o resultado da parceria com o Brasil também vem crescendo rapidamente e já chega a US$ 15 bilhões.

Atualmente, a Índia é o 5º maior parceiro comercial do Brasil. De acordo com Reddy, há potencial para o comércio crescer ainda mais: “Existem muitas áreas nas quais o Brasil e a Índia podem ser parceiros naturais e, eventos como a SRE, desempenham um papel importante na conexão dos negócios de ambos os lados”, informou.

Segundo Bhuvnesh Dagal, Diretor da Shanta Impex Private Limited, o evento foi muito importante para a sua companhia: “Esperávamos nossa entrada no mercado sul-americano através desta iniciativa”, contou. A organização em questão exporta, desde 2009, vários tipos de mercadorias, como frutas e vegetais desidratados, ervas, cereais e pimentas. Ela tem como braço a empresa Veganboon, que comercializa produtos relacionados com a agricultura. Dagal informou, ainda, que pretende estabelecer uma companhia no Brasil após a SRE com o objetivo de oferecer artigos vindos do seu país.

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O mercado indiano é um dos mais promissores e em desenvolvimento do mundo, assim como o brasileiro. Dessa forma, há grande interesse em desenvolver parcerias estratégicas entre os dois países para aproveitar a base de consumidores e suas indústrias.

Para Chiara Simili, COO da New Way Services, que esteve presente no estande da Natural Dehydrated Vegetables Pvt Ltd., o cuidado com a mercadoria deve ser constante: “O nosso mercado exige, cada vez mais, produtos competitivos e de qualidade. Então, a relação que se iniciou lá em 2005, vem se fortalecendo a cada dia”, disse.

A Natural Dehydrated Vegetables é referência no processamento e na fabricação de vegetais desidratados, alho, especiarias indianas, mas, principalmente, cebola. Com muita experiência no comércio internacional, Chiara vê o mercado brasileiro como promissor e enxerga um enorme potencial nos negócios.

Segundo a organização Invest índia, estimase que o varejo indiano alcance US$ 2 trilhões até 2032, impulsionado por fatores sociodemográficos e econômicos, como urbanização, crescimento da renda e aumento de famílias nucleares.

A Índia foi o país que mais levou expositores à SRE Trade Show. A ASSERJ agradece a cooperação e espera que a parceria se amplie nas próximas edições.

“Gostaria de parabenizar, novamente, a ASSERJ pelo sucesso do evento, principalmente, pela excelente organização e receptividade com as empresas participantes e com os visitantes. Posso garantir que mais companhias estarão na próxima edição da SRE”, finalizou Reddy.

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Expositores

A SRE Trade Show também recebeu 500 expositores. Distribuídos entre dois pavilhões do Riocentro, os participantes levaram stands dos mais diversos segmentos, como supermercados, padarias, bares, restaurantes, produtos da indústria, entre outros. Conversamos com alguns deles e trouxemos para vocês as novidades e soluções que vão ajudar o seu negócio.

Marquespan e a linha de confeitaria para supermercados

A Marquespan , patrocinadora ouro do evento, levou uma grande novidade aos supermercadistas. Reconhecida pelo serviço de panificação, agora, a empresa também tem a linha de confeitaria. Os produtos já estão presentes em mercados do Rio de Janeiro, como Prezunic, Guanabara, Campeão e Casa do Sabão. Marco Vasco, Gerente Comercial da Marquespan Alimentos, falou sobre a relevância de estar presente no trade show e poder trocar com o principal cliente do negócio. “Para nós é um prazer participar da SRE, especialmente, porque é uma oportunidade única de mostrar ao supermercadista o que fazemos na indústria. Em 2022, o pós-evento nos trouxe um percentual de 15% em volume de vendas, que nós atribuímos aos contatos feitos na edição passada. Para este ano, a expectativa é repetir ou até mesmo superar esse número”, disse.

Clique e confira a entrevista completa com Marco Vasco.

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Assim Saúde oferece experiência de atendimento

A Assim Saúde, empresa de planos de saúde, esteve presente pela primeira vez no evento. E, como diferencial, levou um ônibus de atendimento para dar uma prévia dos serviços oferecidos. Nele, três enfermeiras fizeram alguns procedimentos médicos com os visitantes, como aferição de pressão, pesagem, cálculo IMC e medição de glicemia. “O Assim tem crescido nesses últimos anos e somos prospectados por grandes empresas. O ramo de supermercados está muito forte para a gente. Toda organização acima de 300 colaboradores que nos contrata, tem direito ao ônibus. Apesar de não haver venda direta na SRE, enxergamos a possibilidade de iniciar novas conversas e captar mais clientes”, afirmou Thais Maia, Gerente Comercial da ASSIM.

Hipcom e a solução de comportamento de consumo que analisa o investimento em redes sociais

Estreante na SRE Trade Show, a Hipcom , empresa de tecnologia especializada em sistemas do varejo, apresentou a sua principal novidade: o CBM. “A nossa plataforma faz o gerenciamento do comportamento do consumidor, permitindo que o varejista entenda o perfil de consumo e, a partir desse mapeamento, consiga enviar campanhas e promoções segmentadas. O principal diferencial é que a plataforma tem integração com as redes sociais. Através do que acontece no PDV, entregamos o ROI para o dono do supermercado cruzando a informação com os investimentos feitos por eles nas redes sociais, o que, até o momento, é algo único no CBM”, contou Henrique Fernandes, Gerente Comercial da Hipcom.

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MATÉRIA DE CAPA Clique e ouça o nosso bate-papo com a Hipcom.

Cartaz Fácil e a precificação nas lojas

Solução para os estabelecimentos de pequeno a grande porte, a Cartaz Fácil marcou presença na SRE. A empresa é responsável por promover padronização dos cartazes nas redes de supermercados, além de redução de custos de produção das ofertas. “Hoje, estamos presentes no Mundial, Supermarket, Royal, Feira Nova, entre outras lojas. O nosso principal objetivo é transmitir bem-estar ao consumidor através de cartazes claros, objetivos e sem poluição visual. Para isso, temos módulos de tablóides, editorias, etiquetas eletrônicas, além dos formatos unitários de precificação, que são o nosso carro chefe”, explicou Vinicius Bertolini, Gerente de Marketing da empresa.

Ambev e o gerenciamento de categoria

A Ambev também foi um importante expositor na SRE. A marca levou o tradicional stand no formato de bar com um espaço para reuniões durante o evento. “Tentamos trazer a experiência do ‘The Hub’, que é a nossa casa de negócios em São Paulo, onde fechamos os JBPs (planos de negócios). É o nosso ponto focal para mostrarmos as novidades aos clientes”, comentou Priscila Cukierman, Gerente Regional de Trade do Autosserviço da empresa. A profissional ainda enfatizou que a marca está apostando em gerenciamento de categoria através dos itens “ready to drink” (pronto para beber) e os “non alcoholic beverages” (bebidas não alcóolicas). “Onde eu devo posicionar esse produto na minha loja? A água tônica é ao lado da água ou do refrigerante? Trouxemos isso de forma visual para mostrar aos supermercadistas uma forma de organizar as gôndolas”, disse. Por fim, a profissional ressaltou que a Corona vai ser uma marca de destaque para a companhia neste ano e, consequentemente, ela virá com uma ativação muito forte para divulgá-la.

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MATÉRIA DE CAPA Ouça a nossa conversa com a Priscila.

De olho nos lançamentos na SRE

Coca-Cola

A Coca-Cola se posicionou de forma impactante. A gigantesca do mercado veio com um stand customizado e interativo, com espaço para degustação dos principais lançamentos da marca: Lemon Dou, inovação vinda diretamente do Japão, a edição limitada da Coca-Cola Movement, Schweppes Premium Drinks, cerveja Therezópolis e a linha de energéticos Monster. “Na concepção do nosso stand, o objetivo foi proporcionar um ambiente de experiência das marcas. Durante todo o evento, dois bares, um de Therezópolis e um de Schweppes Premium Drinks, estiveram à disposição dos clientes. Com o objetivo de potencializar a nossa presença, aproveitamos para estar cada vez mais próximos de nosso público, realizando a 1ª rodada do Fórum de Negócios. Nessa oportunidade, nos reunimos e apresentamos nossos planos e estratégias no ano, além de ouvir as percepções do mercado. Para nós, além da participação institucional, cumprimos, também, uma importante etapa no sentido de nos aproximar ainda mais de nossos parceiros”, afirmou Renato Barbosa, CEO Coca-Cola Andina Brasil.

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Té Guarani

A empresa Té Guarani , lançou o Plan Slim Line, um chá natural que tem o intuito de promover o emagrecimento a partir da ação diurética e desintoxicante. Ele é desenvolvido para um uso prolongado, diário ou esporádico, tem efeito suave e bom sabor. Ideal para beber quente ou frio.

Chinezinho

Com quase 50 anos de mercado, a Chinezinho é reconhecida por sua linha de produtos de qualidade. E, para o evento, a marca lançou a farofa premium em três sabores: tradicional, picante e limão com costela. “Na SRE, conseguimos fazer um relacionamento mais direto com os principais canais: atacado, varejo e grandes distribuidores do Brasil. O nosso foco é fechar negócios e a nossa participação permite isso. É um momento muito valioso para a gente”, compartilhou Sybrand Junior, Gerente de Marketing da Chinezinho.

Catupiry

Presente pela primeira vez na SRE, a Catupiry aproveitou a oportunidade a fim de reforçar os lançamentos de 2022 e apresentar um flyer da manteiga em pote, novidade para abril de 2023. “É um marco muito grande para a empresa. Estamos chegando bem forte no Rio de Janeiro com os produtos de food e de varejo. Trouxemos o portfólio de marcas e segmentos que trabalhamos hoje. Temos congelados, refrigerados, queijos, entre outros. Recebemos muitas pessoas interessadas, inclusive de food e de varejo, tanto top globais, quanto de vizinhança. É uma excelente oportunidade”, contou Geovane, membro do Trade da Catupiry.

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BRF

Em sua participação na SRE, a BRF apresentou o hot bowls – massa pronta em três sabores diferentes. Fora isso, reforçou a parceria da Sadia com a NBA, como forma de conectar a marca ao público jovem. “Estar nesse evento é uma oportunidade única, pois permite que a gente se conecte com os clientes e parceiros, além de podermos discutir negócios, estratégias, crescimento e falarmos do futuro do setor no Rio e no Brasil”, afirmou Júnior, Diretor Regional da BRF da Regional Sudeste e Centro Oeste.

Copra

O Grupo Copra apresentou dois lançamentos para a 33ª SRE Trade Show: a água de coco natural, feita com a fruta verde, e a polpa de coco, composta de água de coco batida com a polpa verde. Ambas não têm adição de açúcar ou ingredientes artificiais. As bebidas hidratam e são ricas em componentes benéficos à saúde. Além dessas novidades, a empresa levou todos os seus produtos à base de coco para a feira, como óleos em diversas apresentações, cappuccino, manteiga, açúcar, leite em pó e TMC (Triglicerídeos).

MN Própolis

A MN Própolis lançou o Shoyo Orgânico, item totalmente clean label, sem aditivos químicos e com um ano e meio de fermentação natural. Tal característica permite uma extração máxima do aroma e do sabor dos ingredientes orgânicos de alta qualidade. “A gente tem ouvido que a comida oriental ganhou espaço no Rio de Janeiro. Então, lançamos o Shoyo Orgânico. Um produto como esse, com certificação orgânica e com sabor diferenciado, é um grande atrativo”, informou Leonardo Franco, Gerente Comercial da MN Própolis. A linha é composta do Shoyu Tradicional, Shoyu Light com 40% menos sódio e o Shoyu Suave, com um toque de mel orgânico, que equilibra o salgado e destaca o sabor dos alimentos.

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(ASSERJ)

Experiências além da SRE

Em paralelo ao evento, os convidados dos países integrantes da ALAS participaram de algumas visitas inéditas e conheceram mais sobre o varejo e a cultura brasileira

Carnaval Experience

No domingo, 26 de março, aproximadamente 20 executivos de países como Paraguai, Bolívia, Colômbia e Uruguai foram até a Gamboa para vivenciar o Carnaval Experience , programa de turismo realizado pela Acadêmicos da Grande Rio, que apresenta o universo das escolas de samba do Rio de Janeiro aos visitantes.

“Assim que os supermercadistas de fora do país chegaram para o nosso evento, fizemos um tour no coração do Rio de Janeiro visando apresentar a cultura carioca. É uma experiência incrível poder mostrar para eles os bastidores das criações das escolas de samba, apresentar os instrumentos, o ritmo, a dança e a tradicional feijoada. O maior espetáculo da terra tem tudo a ver com o melhor e mais inovador evento de negócios das Américas, a SRE Trade Show. Precisamos valorizar o nosso país, estado e cidade. Além disso, o Carnaval Experience possui um olhar social”, comentou Fábio Queiróz.

Akiva Potasman, Diretor do Carnaval Experience explicou: “Lançamos esse projeto há dez anos a fim de gerar mais recursos para a Grande Rio, como também à Pimpolhos, escola das crianças. Os convidados entram no barracão, na Cidade do Samba, e passam por todo o processo de produção do Carnaval. Entendem como são produzidos os carros alegóricos, as fantasias, o que é o conceito de comunidade, apresentamos as costureiras. Fora isso, temos o momento de experimentar as fantasias, de assistir os últimos desfiles, tomar caipirinha e, ainda, comer a nossa feijoada em um ambiente 100% carnavalesco”.

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Visitas técnicas aproximam representantes estrangeiros do varejo brasileiro

Na manhã do dia 27, a ASSERJ levou os representantes para visitas técnicas em supermercados modelos na cidade. Na ocasião, eles conheceram o Supermercado Mundial , na Avenida Embaixador Abelardo Bueno, na Barra da Tijuca, e o Hortifruti Natural da Terra, na Avenida das Américas, no Recreio dos Bandeirantes. Em ambos os momentos, todos puderam ver o funcionamento da retaguarda dos estabelecimentos, desde a área de estoque, à parte de gerador e, ainda, ambientes comuns dos funcionários, como o refeitório e os quadros de avisos. A mediação foi de Walquyria Majeveski, Consultora de Varejo da ASSERJ.

Fábio Queiróz, Presidente da ASSERJ, ressaltou a importância de os convidados estrangeiros entenderem a dinâmica dos supermercados brasileiros. “É um intercâmbio de boas práticas. Eu costumo visitá-los em seus respectivos países e, agora, estou tendo a honra de recebê-los aqui nos estabelecimentos do Rio de Janeiro a fim de extraírem boas ideias. Esse momento também gera negócios em seus países. Os mercados do Rio de Janeiro são muito bem-preparados e estruturados, eles são mesmo referências. Então, temos visto os supermercadistas das Américas comentando as ideias que tentarão implementar em suas redes”, disse.

Nascer do sol aos pés do Cristo Redentor

Já no dia 30 de março, os convidados fizeram a tradicional visita ao Cristo Redentor. Do alto de um dos principais cartões postais do mundo, o grupo formado por membros da diretoria da ALAS e lideranças do México, acompanhados do Presidente da ASSERJ, Fábio Queiróz, aproveitou a experiência exclusiva e contemplou o nascer do sol do alto do Corcovado. Os participantes também tiveram a oportunidade de subir em um dos braços do monumento e admirar umas das vistas mais bonitas do cenário carioca. Ao fim, os convidados receberam a bênção na capela de Nossa Senhora Aparecida, localizada aos pés do Cristo e tomaram um delicioso café da manhã.

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Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.

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AGRADECIMENTO ESPECIAL AOS PATROCINADORES DA 33ª SRE TRADE SHOW

OURO PRATA BRONZE

PARCEIRO INSTITUCIONAL

PARCEIRO ESTRATÉGICO

PATROCÍNIO CONVENÇÃO DAS AMÉRICAS

PATROCÍNIO LOUNGE PREMIUM

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PATROCÍNIO GOURMET SHOW

PATROCÍNIO EVENTO DE ABERTURA

APOIO

REALIZAÇÃO

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FABI ALVIM

BICAMPEÃ OLÍMPICA E COMENTARISTA ESPORTIVA

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Entrevista exclusiva com Fabi Alvim, bicampeã olímpica e comentarista esportiva

Ex-jogadora de voleibol faz um paralelo entre alcançar os objetivos em quadra e nas empresas

Bicampeã olímpica em Pequim 2008 e Londres 2012, Fabi Alvim atuou na posição de líbero na Seleção Brasileira de Voleibol Feminino. Aposentada do esporte, atualmente, é comentarista esportiva na TV. A ex-jogadora foi considerada a melhor líbero em competições como o Grand Prix, Sul-Americano, Pequim 2008, Montreux Volley Masters, entre outras. Em conversa exclusiva com a Super Negócios, a “Fabizinha”, como é chamada pelos amigos e fãs do vôlei, fez um comparativo entre a pressão para conquistar o pódio e os desafios envolvidos no alcance de metas nas empresas.

Na sua trajetória profissional como atleta quais foram os seus maiores desafios?

O maior desafio foi o padrão do esporte de alto rendimento. Eu sempre fui baixinha e o vôlei exigia pessoas mais altas, o que foi um empecilho inicial. Em contrapartida, isso me trouxe a consciência de ter chegado para quebrar essas “regras” e precisava estar sempre preparada. Fiz disso a minha força. A posição que eu joguei, durante 20 anos, foi inventada, então, consegui me encaixar e estimular um esporte mais democrático, com lugar para as baixinhas.

E as conquistas? Qual foi a mais marcante?

Foram muitas conquistas, fica difícil escolher apenas uma. Mas, a mais incrível foi ver que o sonho de participar do maior evento esportivo do mundo, os Jogos Olímpicos, era real. Antes, eu imaginava ir, ter essa oportunidade, não necessariamente precisava da vitória, mas desejava disputar. Então, sem dúvidas, é uma realização que celebra todo o início de muita persistência na minha carreira.

Quais características/habilidades você já tinha e quais precisou desenvolver para se

tornar uma campeã? De qual forma essa experiência pode ser aplicável ao ambiente empresarial?

Uma das habilidades que a gente desenvolve e acaba fazendo um link com a vida de pessoas fora do esporte é a criação de coletividade. Você desenvolve o senso de olhar ao seu redor. O vôlei, de modo geral, é um esporte de pontos e a minha posição em quadra – líbero - não permite pontuar. É uma função altruísta. Por mais que você faça qualquer ação capaz de ajudar o seu time, no máximo, vai ser coadjuvante no processo. Entretanto, isso não significa

41 VOLTAR Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo. SUPER PAPO

ter um papel menos importante. Esse senso de coletividade, de pensar no outro, contribuiu muito comigo. Independentemente da sua função, num time ou numa empresa, isso diz um pouco do processo, do produto final. É um ensinamento que eu trago do esporte para a minha vida e tento sempre passar para as pessoas.

Ao longo da sua carreira, você sofreu muita pressão para bater recordes e metas. Quais dicas você daria para os gerentes e donos de supermercados conseguirem lidar da melhor forma com as adversidades enfrentadas no setor nesse sentido? Como eles podem transmitir essa segurança e postura para a equipe?

O esporte de alto rendimento é uma modalidade automaticamente de muita pressão. Principalmente, porque, nos últimos anos, o Brasil está dentro das melhores equipes do mundo. Então, tem sempre uma expectativa das pessoas, do universo esportivo e dos torcedores na conquista do pódio. De modo geral, eu sempre imagino que lidar com a pressão é uma realidade nos grandes times e nas empresas em si. A gente se prepara e se dedica para aquilo. E, ainda, gostamos do processo responsável por nos levar à bater a meta e à conseguir uma medalha. No fim, você lembra dos feitos a fim de atingir o objetivo, de todo o processo envolvido. Temos uma percepção grande da nossa caminhada e de como aprendemos a lidar com a expectativa.

Qual relação você faz entre liderar um time de vôlei e uma equipe de colaboradores na empresa?

Gosto muito de contar uma história dos Jogos Olímpicos de Londres. As norteamericanas eram as favoritas na época e, nós, as atuais campeãs olímpicas. Na ocasião, elas ainda não tinham nenhuma conquista importante. No fim do primeiro set, perdemos de forma avassaladora. Como todos sabem, no encerramento de um set, você troca de quadra e, quando realizamos essa mudança,

falamos que, apesar de elas serem as favoritas, se resistíssemos à pressão e entrássemos na cabeça das adversárias, aquilo ia nos dar força. Fizemos isso, voltamos com outra atitude e conseguimos ganhar um set. Equilibramos o jogo e vencemos de virada. Isso a gente leva para a nossa vida, momentos que acontecem uma virada inesperada. Mas, percebemos nitidamente como foi esse instante, como dominamos a mente do adversário e levamos o prêmio.

Esporte e saúde mental andam juntos. Nesse sentido, quais dicas você daria para um gestor que quer bater as suas metas sem deixar de lado a sua saúde mental?

Eu sempre acreditei que o fato de vestir uma camisa de um clube importante, seja da Seleção Brasileira ou demais times que defendi, me proporcionava entender o tamanho da responsabilidade. E, a minha estratégia sempre foi “fazer e focar”. Ou seja, entender que a preparação é onde você ganha confiança para atingir as suas metas. Você se dedica diariamente para enfrentar aquela situação e não ter inseguranças. Eu desmistifico muito a ideia de o atleta ser super-herói. Nós nos preparamos e nos comprometemos, e isso nos faz lidar melhor com o medo. A questão da saúde mental, de se sentir bem, é tentar desfrutar desse processo. É ter um olhar direcionado ao conjunto, a quem está com você na jornada e ao contexto geral, independentemente se você faz parte de uma empresa ou de um time esportivo.

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“Esse senso de coletividade, de pensar no outro, contribuiu muito comigo. Independentemente da sua função, num time ou numa empresa, isso diz um pouco do processo, do produto final”.

Zona Sul lança novas linhas de azeites frescos, diretamente do hemisfério norte

A novidade traz oito rótulos de Portugal, Espanha e Itália

Com o objetivo de oferecer um portfólio maior e mais diverso aos clientes, o supermercado Zona Sul inovou e trouxe lançamentos para as lojas do Rio de Janeiro: as novas linhas de azeites extra virgens provenientes do hemisfério norte. São, ao todo, oito rótulos premium, sendo dois portugueses, quatro espanhóis e dois italianos

O Azeitólogo e  expert da rede, Marcelo Scofano, um dos mais renomados especialistas do país no segmento, relata que a ideia para os novos itens surgiu do seu conhecimento com ingredientes que estuda desde 2008, onde o frescor é o principal atributo para a escolha de um azeite extravirgem, pois é o sumo natural da fruta: a azeitona.

“É como um sonho realizado ver um conhecimento técnico-científico se tornar um produto premium do Zona Sul. A inspiração vem, sobretudo, de trazer a alimentação saudável, pois o azeite extravirgem fresco possui maior valor agregado e se caracteriza por aromas e sabores distintos, além de uma grande qualidade: o frescor, com valor nutricional único. Isso indica uma maior concentração de polifenóis, antioxidantes, como o oleocanthal e oleuropeína, que promovem benefícios ao nosso organismo de forma incomparável”, afirma.

O projeto é inédito e conta com as duas grandes safras de azeites  premium no ano: a do hemisfério norte e a do sul. No primeiro, os azeites são extraídos da colheita de outubro e novembro. Já no segundo, a partir de janeiro, fevereiro, março e abril, que começa no Brasil, seguido do Uruguai, de março a maio, e Argentina e Chile, de abril até junho e julho.

Entre as novidades estão os azeites portugueses Santo Amaro Premium e Prestige, os espanhóis Omed Arbequina, Picual, Monteoliva Pajarero 250 ml e o Monteoliva Pajarero 500ml, e os italianos Giuliano Bos e Giuliano Fru.

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Hortifruti Natural da Terra

promove ação em prol de uma vida mais saudável em qualquer lugar

Lancheira térmica, brinde da rede, possibilita levar as refeições para fora do lar

Para reafirmar a missão de proporcionar ao consumidor uma vida mais saudável e uma ótima experiência de compra, a rede Hortifruti Natural da Terra criou a ação “Leve Mimos”, parte do programa de fidelidade da marca, o Leve Natural. A promoção vale em todas as lojas entre os dias 21/04 e 07/05.

Nas compras a partir de R$400,00, o cliente ganha uma lancheira térmica personalizada com design exclusivo e cores marcantes, para transportar os seus alimentos a todos os lugares. Mensalmente, novos brindes vão ser sugeridos, seguindo a ideia de fortalecer o propósito da rede com o público.

“A rotina de alimentação saudável começa em casa, mas deve se estender fora dela também. Com essa ação exclusiva, damos ao consumidor a chance de comprar alimentos saudáveis em nossas lojas para preparar a sua comida e, proporcionamos uma forma charmosa e prática dele carregar o seu almoço ou lanche para onde for, estimulando o prazer de cozinhar o próprio alimento para consumilo fora de casa”, explica Karolina Nascimento, Nutricionista da rede.

A iniciativa está em sinergia com a campanha recém-lançada pelo Hortifruti: “Tudo agora, toda hora, tudo fresco”, com o objetivo de fortalecer a marca como referência em produtos deste tipo, o que explora o principal atributo da rede e mantém a premissa da importância de uma alimentação saudável.

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Serra Azul é eleito o supermercado preferido dos friburguenses pelo quinto ano seguido

Em Teresópolis, o varejista também foi escolhido o preferido da cidade

A rede Serra Azul foi eleita, pelo quinto ano consecutivo, como o supermercado favorito dos moradores de Nova Friburgo. A pesquisa, feita pelo Instituto IPP, tem como critério alguns pontos considerados importantíssimos como: atendimento, qualidade nos produtos, confiança passada pela empresa e preço oferecido aos clientes. O resultado do levantamento também garantiu ao estabelecimento o título de 1º lugar na cidade de Teresópolis, onde a loja encontra-se com menos de dois anos de atividade.

Para Romualdo Teixeira, CEO da empresa, a conquista se deve à preocupação com o público: “Estamos sempre inclinados com o principal objetivo de abastecer a cidade e olhar, de fato, para os nossos consumidores. Não só operacionalmente, mas usar da inteligência de negócios a fim de obtermos uma assertividade maior em todas as nossas ações”, comenta.

Teixeira informa, ainda, que o Serra Azul procura sempre diversificar o atendimento e entender os shoppers a partir do banco de dados. Segundo ele, o trabalho em cima do sistema de CRM rende cerca de 80% das vendas: “A gente desenvolve inúmeros estudos dentro desses dados, desde o comportamento do consumidor aos seus costumes. Acredito que isso nos faz ter uma lembrança maior onde atuamos”, diz.

Atualmente, o Serra Azul é a empresa no segmento de supermercados que mais cresce na Região Serrana do Rio de Janeiro e já existem planos de novas lojas para os próximos anos. O propósito é alcançar a meta de dez pontos de venda na Região Serrana, com o desafio de inaugurar uma unidade por ano, tornando-se, assim, a rede líder no setor supermercadista da localidade.

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Apps, robôs, cartazes informativos e etiquetas eletrônicas: tecnologias a favor do supermercado

Veja exemplos de ferramentas capazes de modernizar e aumentar o faturamento da sua loja

Atecnologia chegou para aprimorar as tarefas, facilitar as demandas, solucionar gaps e agilizar os processos no dia a dia das empresas. E, no varejo, não poderia ser diferente. Conheça alguns cases que vão contribuir com a sua loja e te destacar dos concorrentes.

Etiqueta eletrônica na seção de FLVs

Antes presentes, principalmente, nas gôndolas de bebidas, congelados e demais produtos não perecíveis, os painéis de LED chegaram, também, na área de hortifruti. Esta solução permite que os consumidores interajam com as telas a fim de saberem mais detalhes de cada artigo.

COMO A SOLUÇÃO PODE COLABORAR COM A MINHA LOJA?

• Melhora a experiência de compra, já que fornece informações adicionais sobre os itens como origem, dicas de conservação, sugestão de receitas etc.;

• Menos desperdício e uma gestão mais inteligente do setor, devido à coleta de dados de intenção de compra, que funciona a partir do movimento das mãos e da relação preço x vendas, dentre outros indicadores;

• Diminuição de rupturas, pois as câmeras instaladas geram imagens que permitem visualizar a exposição dos itens e detectar a necessidade de reabastecimento.

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App de delivery customizável

Já pensou em criar um aplicativo 100% personalizado para a sua marca e de forma descomplicada? Isso já é possível! A ShopFood é uma plataforma especializada na produção de apps de entrega customizados. O sistema custa a partir de R$350 para as empresas, e pode envolver valores adicionais, de acordo com o percentual de uso da ferramenta. Ele é desenvolvido pela Iguana Inteligência em Tecnologia, que atua há 12 anos em todo o território nacional e produz soluções digitais para companhias.

QUAIS SÃO AS VANTAGENS PARA O MEU NEGÓCIO?

• Possibilidade de integrar loja on-line e app no mesmo lugar;

• Oportunidade da marca ter o seu próprio programa, sem depender de aplicativos terceiros;

• Chance de adicionar mais de um estabelecimento na plataforma, com pontos de venda e promoções personalizadas;

• Pagamento virtual, sem a necessidade de uma máquina de cartão;

• Possibilidade de campanhas adaptáveis, como a opção de cashback, pontuações e promoções de aniversário, por exemplo.

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Cartazeamento 4.0

Muito além do que apenas informar os preços do dia, os cartazes assumiram uma nova função: levar mais informações sobre os itens anunciados. A Pricefy, referência na terceirização de serviços relacionados à TI, oferece um processo automatizado e integrado ao Planejamento dos Recursos da Empresa (ERP), com cartazes atrativos e padronizados e, agora, está com uma novidade: ofertas com dados extras sobre os produtos.

DIFERENCIAIS DESTA SOLUÇÃO:

• Melhora a experiência do shopper, pois permite a inclusão de informações adicionais sobre os artigos;

• Gera mais vendas, tendo em vista que aumenta a atratividade;

Robô interativo

• Maior apelo visual nas ofertas;

• Agiliza e melhora as práticas operacionais rotineiras de produção de cartazes na loja.

Com o objetivo de tornar a experiência do cliente diferenciada, os robôs têm ganhado cada vez mais espaço no varejo. Apresentada na EuroShop, uma das maiores feiras do setor no mundo, a Tokinomo chegou para conversar com os shoppers.

COMO FUNCIONA ESSA NOVIDADE?

Instalado na gôndola, essa inovação opera através de um sensor que detecta o movimento de aproximação dos consumidores e interage com eles via mensagens de voz e letreiros personalizados, som e iluminação. A solução conta, também, com um espaço para divulgar um QR Code , que pode direcionar a pessoa às redes sociais da empresa, ao e-commerce ou a um hotsite

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ECONOMIA EM PAUTA

Análise mensal do setor supermercadista no Brasil e no Rio de Janeiro

Vendas

Em janeiro, as vendas do varejo fluminense apresentaram forte crescimento (+6,5%) na passagem mensal , isso é, na comparação com dezembro, já descontada a inflação e os efeitos da sazonalidade. A performance no Rio puxou a média nacional (+3,8%), segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE. Esses resultados promoveram a recomposição das perdas verificadas em dezembro do ano passado, tanto no Rio (-4,6%), como no Brasil (-2,8%).

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Varejista
REAL DO SETOR (Janeiro, 2023) Frente ao mês anterior Acumulado no ano Frente ao mesmo mês do ano anterior Nos últimos 12 meses +3,8% +2,6% +1,3% +2,6% Frente ao mês anterior Acumulado
Frente ao mesmo mês do ano anterior Nos últimos 12 meses -2,2% -3,6% -2,2% +6,5%
Comércio
– Brasil x Rio de Janeiro RECEITA
no ano
Dados mostram atualização e comparativo do cenário econômico entre o país e o estado nos últimos meses

O desempenho fluminense, superior à média nacional em janeiro, está ligado a essa diferença de intensidade das quedas em dezembro, o que reduziu bastante a base de comparação fluminense. Ao confrontar com o mesmo mês do ano anterior, também já descontada a inflação, as vendas do varejo fluminense registraram forte queda em janeiro (-2,2%) Nesse cenário, o desempenho fluminense foi o pior do país e o 11º resultado negativo mensal consecutivo. Além do Rio, apenas outros três estados demonstraram taxas negativas frente a janeiro de 2022: Paraná (-1,4%), Pará (-1,3%) e Pernambuco (-1,0%).

Nessa comparação com igual mês do ano anterior, a performance do varejo fluminense destoou do resultado nacional (+2,6%) , que apresentou o 6º crescimento mensal consecutivo. Demais estados do Sudeste sustentaram essa evolução: São Paulo (+0,7%), Minas Gerais (+2,9%) e Espírito Santo (+7,6%).

Diante desses desfechos distintos do varejo fluminense em janeiro, que configurou forte alta na comparação com dezembro (+6,5%) ao mesmo tempo em que registrou a maior queda do país frente a janeiro de 2022 (-2,2%), é importante estar atento aos dados dos próximos meses e dos desempenhos setoriais para melhor compreender qual será a sua dinâmica em 2023.

Sobre a performance setorial, cabe destacar que sete das oito atividades do varejo nacional pesquisadas apresentaram elevação nas vendas em janeiro, frente a dezembro O maior crescimento foi observado no setor de vestuário e calçados (+27,9%) e a única queda em produtos farmacêuticos e de perfumaria (-1,2%).

Por sua vez, as vendas dos supermercados no Brasil também registraram aumento na passagem mensal (+2,2%), com taxa inferior, entretanto, ao desempenho do varejo como um todo (+3,8%).

Infelizmente, o IBGE não divulga os dados de passagem mensal por setor regional, portanto, não temos o resultado de supermercados para o Rio de Janeiro em janeiro diante de dezembro. Mas, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, as vendas dos estabelecimentos fluminenses no período em questão apresentaram forte crescimento (+6,2%), muito acima da média nacional dos supermercados (+2,6%). Resultado bem distinto do varejo fluminense (-2,2%), nessa comparação.

53 VOLTAR Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de
ECONOMIA
Janeiro (ASSERJ) para o varejo.
EM PAUTA Setor de Supermercados - Brasil x Rio de Janeiro RECEITA REAL DO SETOR (Janeiro, 2023) Frente ao mês anterior Acumulado no ano Frente ao mesmo mês do ano anterior Nos últimos 12 meses
+2,2% +2,6% +1,7% +2,6%
Frente ao mês anterior Acumulado no ano Frente ao mesmo mês do ano anterior Nos últimos 12 meses +6,2% -1,0%
+6,2% ND

Foi o melhor desempenho de vendas dos supermercados do Rio desde julho de 2020 (+7,2%) e para o mês de janeiro desde 2010 (+8,4%), na comparação com igual mês do ano anterior. Vale, entretanto, lembrar, mais uma vez, que a base de comparação era muito baixa, tendo em vista que em janeiro de 2022 as vendas dos supermercados fluminenses registraram queda (-6,2%) na mesma magnitude da alta desse ano.

Com apenas o dado de janeiro não é possível fazer uma previsão assertiva sobre a dinâmica do setor de supermercados do Rio, em 2023. Cabe aos supermercadistas, num cenário de elevadas taxas de juros, aumento do desemprego e restrições no mercado de crédito, procurarem defender mais as suas margens em um ambiente de alta inflação. Liquidez será cada vez mais importante para navegar nesse mar de incertezas.

Emprego

Em fevereiro, foram fechadas 1.076 vagas de trabalho nos supermercados do Rio de Janeiro. Foi o segundo mês consecutivo de saldo negativo no setor, tendo em vista que janeiro configurou um desfecho de -2.878. O resultado nacional não foi diferente: saldo negativo em fevereiro (-6.036), assim como em janeiro (-27.497).

Ao todo, 21 das 27 unidades da federação acumularam demissões em fevereiro no setor, exceto: Pará (+284), Paraná (+167), Ceará (+113), Roraima (+58), Acre (+30) e Sergipe (+2).

O mesmo cenário de demissões foi observado nos dados do comércio varejista como um todo em fevereiro, tanto no Rio (-3.559), como no Brasil (-15.592).

Setor

de Supermercados – Brasil x Rio de Janeiro

EMPREGO FORMAL (Fevereiro, 2023)

Na comparação com fevereiro de 2022, os resultados negativos do ano passado foram mais intensos para os supermercados, tanto no Rio (-1.403), como no Brasil (-8.797). Cabe lembrar que o volume de contratações nos últimos meses de 2022 foi maior do que em 2021, reflexo do otimismo dos empresários do setor em relação ao futuro da economia, depois de um ano bastante desafiador.

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ECONOMIA EM PAUTA
No mês -1.076 No mês -6.036 Acumulado no ano Nos últimos 12 meses -3.954 +918 Acumulado no ano Nos últimos 12 meses -33.533 +58.136

Tradicionalmente, o primeiro bimestre acumula saldo de demissões no segmento de supermercados, decorrente do reequilíbrio da força de trabalho após as admissões sazonais do fim de ano – assim ocorreu nos últimos três anos. No Rio, as demissões acumuladas nesse primeiro trimestre (-3.954) representaram a eliminação de 87% das contratações pelos supermercados nos meses de novembro e dezembro passados. No Brasil, os desligamentos (-33.533) representaram a eliminação de 77% dos contratados no fim do ano.

Inflação

O IPCA, índice de inflação oficial no Brasil, medido pelo IBGE, desacelerou em março (+0,71%), ante fevereiro (+0,84%). O desempenho foi verificado em sete dos nove grupos pesquisados, demonstrando, possivelmente, o primeiro sinal de que a inflação no Brasil começa a ceder, como efeito da elevada taxa de juros, do aumento do desemprego e do baixo crescimento

IPCA (Março, 2023)

O setor de supermercados contribuiu de forma significativa para a redução da inflação no Brasil no último mês. O subgrupo alimentação em domicílio observou deflação (-0,14%), ou seja, queda nos preços de alimentos e bebidas. Produtos de limpeza, por sua vez, mantiveram valores estáveis, enquanto artigos de higiene pessoal observaram alta (+0,7%) em linha com a inflação geral.

Em março, a inflação no Brasil acelerou apenas no grupo transportes (+2,1%), influenciado pelos reajustes na gasolina e no etanol, e vestuário (+0,3%), devido ao aumento de preços de calçados e agasalhos. Além de transportes, sustentaram a inflação no mês, os grupos de

econômico. Destaque para os grupos educação (+0,1% em março ante +6,3% em fevereiro), comunicação (+0,5% ante +1,0%) e artigos de residência (-0,3% ante +0,1%). Este último observou deflação no mês por conta da queda de preços nas linhas branca e marrom de equipamentos domésticos. A inflação de março também ficou abaixo da verificada no mesmo mês do ano passado (+1,62%).

saúde (+0,8%) e habitação (+0,6%), puxados pelas atualizações nos valores dos planos de saúde e da energia elétrica, respectivamente.

Independentemente do movimento de aceleração, estabilidade ou desaceleração, cabe ressaltar que oito dos nove grupos pesquisados pelo IPCA registraram alta de preços em março, o que representa um cenário de inflação disseminada pela economia brasileira.

No Rio de Janeiro, o resultado não foi diferente: desaceleração da inflação geral em março (+0,64%), ante fevereiro (+0,65%). E, como na média brasileira, menor esse ano do que no mesmo mês de 2022 (+1,67%).

ECONOMIA EM PAUTA VOLTAR Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.
Setor de Supermercados – Brasil x Rio de Janeiro
Frente ao mês anterior Frente ao mês anterior Acumulado no ano Acumulado no ano Nos últimos 12 meses Nos últimos 12 meses +0,71% +0,64% +2,09% +1,73% +4,69% +4,65%

Assim como no Brasil, o setor de supermercados fluminense também contribuiu para a redução da inflação em março. O subgrupo alimentação no domicílio registrou estabilidade de preços (+0,0%), enquanto produtos de limpeza verificou deflação (-1,5%) e artigos de higiene pessoal inflação (+0,7%) no mesmo patamar nacional.

Sustentaram a inflação fluminense, em março, os setores de Transportes (+1,4%), diante do aumento das tarifas de trem e ônibus interestadual na região metropolitana, e Habitação (+0,8%), pelos reajustes aplicados pelas concessionárias de energia elétrica.

No primeiro trimestre, a inflação acumulada no Rio (+1,7%) ficou abaixo da média nacional (+2,1%). Ambos os indicadores inferiores aos observados no início de 2022 (+3,6% no Rio e +3,2% no Brasil). Sinal de que teremos mais um ano de inflação elevada, porém, em menor patamar que 2022. Um alívio para o bolso dos consumidores.

Nesse início de ano, os produtos vendidos nos supermercados fluminenses observaram dinâmicas

distintas de preços por subgrupo: estabilidade em alimentos e bebidas (+0,1%), queda em produtos de limpeza (-0,8%), e alta em artigos de higiene pessoal (+2,7%). A estabilidade no primeiro grupo resultou do balanço entre produtos com alta de preços, como hortaliças (+24%), frutas (+11%) e cereais (+6,2%), e outros com queda, como aves e ovos (-4,8%), carnes (-4,5%), óleos (-4,1%) e legumes (-4,0%).

Por sua vez, todos os itens de limpeza pesquisados no Rio de Janeiro apresentaram redução de preços, à exceção do sabão em pó (+0,7%). Por outro lado, a inflação está disseminada pelos artigos de higiene pessoal, que acumularam alta acima de 1% no ano, fora produtos para cabelo (+0,5%).

Por fim, cabe destacar que a inflação geral no Brasil,

em março, veio abaixo das expectativas, o que deve provocar uma revisão para baixo das projeções de inflação. A atual aposta do mercado financeiro é que o IPCA Brasil encerre 2023 (+5,98%), novamente, acima da meta do Banco Central (+3,25%) e do teto de tolerância (+4,75%).

Previsão de inflação acima da meta implica em perspectiva de taxa de juros elevadas por mais tempo, onerando a produção, os investimentos e, por consequência, a geração de emprego e renda no país. A expectativa atual é que a taxa de juros básica, a SELIC, encerre 2023 (+12,75%), mais uma vez, na casa de dois dígitos, assim como em 2022 (+13,75%). Nesse cenário, cortes na SELIC só devem ocorrer a partir do 4º trimestre.

VOLTAR 56 Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.
ECONOMIA EM PAUTA Setor de Supermercados – Rio de Janeiro Frente ao mês anterior Frente ao mês anterior Frente ao mês anterior Frente ao mês anterior Frente ao mês anterior Frente ao mês anterior Acumulado no ano Acumulado no ano Acumulado no ano Acumulado no ano Acumulado no ano Acumulado no ano
-0,1% -0,02% +0,7% -0,03% -1,5% +0,7% +0,5% +1,5% +2,2% +0,1% -0,8% +2,7% +7,0% +17,2% +13,5% +5,1% +14,3% +10,0%
Nos últimos 12 meses Nos últimos 12 meses Nos últimos 12 meses Nos últimos 12 meses Nos últimos 12 meses Nos últimos 12 meses Alimentação em Domicílio Produtos de Limpeza Higiene Pessoal

Cesta básica

Em março, o preço da cesta básica voltou a cair na capital fluminense (-1,4%), na comparação com fevereiro. Resultado semelhante foi observado na média nacional (-1,5%). Sinal de alívio para o bolso da parcela mais carente da população, que gasta maior parte de sua renda no consumo de alimentos.

A deflação, em março, foi observada em 13 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese. A maior queda de preços foi registrada em Recife/PE (-4,6%), enquanto a maior alta foi em Porto Alegre/RS (+0,7%). Com isso, a cesta básica carioca (R$ 735,62) voltou a ser a quarta mais cara do Brasil, agora, mais barata do que a de São Paulo/SP (R$ 782,23), Florianópolis/ SC (R$ 742,23) e, novamente, Porto Alegre/ RS (R$ 746,12).

No 1º trimestre, o preço da cesta básica acumulou deflação tanto na capital carioca (-2,3%) como na média brasileira (-1,0%). As seguidas reduções de preços observadas em fevereiro e março superaram a alta de janeiro.

Esses resultados no acumulado do ano da pesquisa de cesta básica do Dieese são bastante distintos do IPCA de alimentação no domicílio (+0,1% no Rio e +0,5% no Brasil), medido pelo IBGE. A diferença entre as pesquisas está no universo de produtos e localidades avaliadas. No IPCA, a cesta de alimentos é muito maior e o estudo abarca as regiões metropolitanas, para além das capitais. Nesse início de ano, por exemplo, dos principais produtos que puxaram o IPCA de alimentos, as hortaliças não estão presentes no levantamento de cesta básica e, da categoria de frutas, só tem um item pesquisado: a banana.

No conjunto de componentes básicos da alimentação dos fluminenses, diminuíram de preço em março:

Óleo de soja, pela baixa demanda interna, diante de preços elevados e do aumento da oferta interna, frente a menor demanda externa do grão e o avanço da colheita;

Batata, devido à maior oferta;

Café em pó, acompanhando a queda no preço internacional; e

Carne bovina, pela queda de preços no campo, diante da suspensão das exportações para a China, e queda na demanda, frente aos altos preços praticados no varejo.

Por outro lado, aumentaram de preço em março no Rio:

Feijão, puxado pela queda na oferta no campo; e

Pão francês, pelo encarecimento da matéria-prima, a farinha de trigo.

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Cesta Básica (Março, 2023) Frente ao mês anterior Frente ao mês anterior Acumulado no ano
Nos
-1,4% -1,5% -2,3% -1,0% -2,0% +1,7%
Acumulado no ano Nos últimos 12 meses últimos 12 meses Setor de Supermercados – Brasil x Rio de Janeiro

Análise da cesta de consumo do Rio de Janeiro

Parceira da ASSERJ, empresa de inteligência de mercado apresenta dados sobre o comportamento de consumo em março

Acompanhar o andamento do mercado é fundamental para desenvolver um plano de negócios assertivo e com estratégias de vendas direcionadas, a fim de obter um excelente faturamento na loja. Por isso, a parceria da ASSERJ com a Horus, empresa de inteligência de mercado, é essencial para que você, supermercadista, tenha ciência dos últimos indicadores e tome as melhores decisões.

A Horus analisa 49 segmentos de produtos que pertencem a 32 categorias de

alimentos, bebidas, higiene e limpeza mais presentes nos carrinhos do consumidor, cujos dados são coletados em aproximadamente 2,5 mil lojas nos canais pequeno varejo, super/hipermercado e atacarejo, reunindo mais de 3 milhões de preços pesquisados por mês no estado do Rio de Janeiro.

Para construir a cesta de consumo, foram utilizados, como referência, a compra familiar mensal de cada categoria, definida a partir dos dados da POF/IBGE 2018 e das notas fiscais coletadas

pela HORUS, considerando uma família de 2,7 pessoas, segundo a PNAD/IBGE 2021. Multiplicando-se o preço médio de cada categoria pelo seu consumo familiar mensal, chega-se ao valor médio gasto por categoria, por mês. Somando-se esse quantitativo para todas as categorias, obtém-se o preço total da cesta de consumo

Os resultados estarão disponíveis em dashboard on-line, e serão atualizados até o dia 15 de cada mês, com informações relativas ao mês anterior.

VOLTAR 58 Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo. ECONOMIA EM PAUTA Conteúdo produzido pela Horus |

Análise

dos resultados da Cesta de Consumo referente a março de 2023

O valor da cesta de consumo do mês de março/23, no estado do Rio de Janeiro, foi de R$546,70, preço 1,8% superior ao registrado em fevereiro/23 (R$536,90).

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Em relação ao mês de março de 2022, o valor da cesta acumula alta de 9,8%, bem superior ao índice geral de inflação medido pelo IPCA nos últimos 12 meses, que é de 4,65%, e ainda superior à inflação acumulada do grupo Alimentação e Bebidas, totalizando 7,29%.

Em todas as regiões do estado foram registradas altas no preço da cesta. O interior do Rio se destaca com o maior aumento, 7,0%, seguido pela Região Metropolitana com 5,8%, e a capital com 0,5%. Ou seja, todas as localidades citadas contribuíram para o aumento do valor da cesta estadual.

No mês de março, as cinco categorias que mais subiram de preço foram:

Por outro lado, houve redução no preço dos seguintes itens:

Observação: em legumes, são considerados batata, cebola e tomate.

VOLTAR 60 Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.
ECONOMIA EM PAUTA Conteúdo produzido pela Horus |
Legumes (-4,1%); Carne suína (-5,5%); Açúcar (-0,9%). Óleo (-1,3%); Pão (-2,1%); Molho de Tomate (5,4%); Água sanitária (4,9%) Ovos (10,0%); Sabonete (6,0%); Arroz (5,0%);

Quando se compara o valor das cestas pelas regiões do estado, verifica-se que a da Região Metropolitana tem apresentado, com frequência, o menor valor.

Ao longo dos últimos 12 meses, diversas categorias aumentaram de preço de modo significativo, com destaque para: farinha de mandioca (52,9%), molho de tomate (26,4%), sabão para roupa (25,3%), arroz (23,3%) e creme dental (23,2%).

Por outro lado, alguns produtos apresentaram queda no valor, como é o caso dos legumes (-24,4%), óleo de soja (-19,1%), açúcar (-7,1%), carne suína (-5,6%) e carne bovina (-0,3%).

Por fim, quando se compara o preço da cesta do estado do Rio de Janeiro com a média do Brasil, verifica-se que o valor do Rio é cerca de 9% inferior ao da cesta nacional, atualmente em R$599,03

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EM PAUTA Conteúdo produzido pela Horus |

Ativações proporcionam maior atratividade nos corredores

Veja exemplos de ações realizadas entre indústria e varejo que ajudam a aumentar o faturamento da loja

Otrade marketing está cada vez mais presente no varejo, especialmente, no supermercadista. As iniciativas provenientes da união com a indústria são capazes de despertar a atenção dos shoppers e alavancar o ticket médio dos estabelecimentos. Organizar os produtos de forma diferenciada, levar LEDs ou televisores com algum tipo de interação pode ser a peça-chave para garantir bons resultados. Confira alguns exemplos em supermercados do Rio de Janeiro.

Gôndola informativa

A Colgate , marca de produtos de higiene bucal, levou uma ativação diferenciada aos corredores. Com uma estante de sete andares, com acabamento vermelho, laterais feitas de retângulos com luzes brancas, repleta de creme dental e enxaguante bucal da linha Colgate Total 12, a peça ainda possui um televisor com um leitor de código de barras, na parte central. Nele, é possível escanear os itens para saber mais informações, especificidades, indicação e benefícios.

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Castelo de atum

Já viu um castelo formado por latinhas de atum? A Gomes da Costa inovou com essa ideia nos supermercados. Com um material temático, as embalagens formaram duas pilhas de quatro andares cada. A ativação é para divulgar o atum nas versões: sólido natural, ralado em molho de tomate e pedaços em óleo. E traz, ainda, detalhes da promoção “Casa nova e pix na conta”.

Bar no supermercado

A Johnnie Walker apostou em montar uma espécie de bar na seção de destilados. A ativação é composta por garrafas da bebida Johnnie Walker Blonde e traz o passo a passo para o cliente preparar o drink “Blonde Citrus Highball” em casa. Os dizeres “Feito para misturar” se sobressaem na parte esquerda da gôndola e, logo abaixo, há o tutorial com as três etapas.

Ativação all black

Fugindo do tradicional verde da marca, a Heineken criou uma gôndola na cor preta. Na parte superior central, um telão com a Baden Baden Cristal, cerveja presente no portfólio da empresa, aparece em destaque. Logo abaixo, há um refrigerador repleto de latinhas da fabricante. As laterais são compostas por quatro prateleiras com variações da bebida.

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ESPAÇO TRADE

Dia dos Namorados

E A OPORTUNIDADE DE AUMENTAR O LUCRO DAS LOJAS COM A VENDA DE VINHOS

Confira 6 dicas para alavancar as vendas do seu supermercado na data comemorativa. E, ainda, conheça a visão do sommelier sobre a comercialização da bebida no Brasil

ODia dos Namorados está chegando e, com ele, a chance da realização de excelentes vendas. Afinal, a data é muito importante no calendário comercial. Ainda mais no contexto atual, onde as pessoas substituem presentes caros por mimos e pequenos carinhos marcantes, como preparar um delicioso jantar a dois.

Pensando nessa grande oportunidade de os supermercados participarem ativamente desse momento, preparamos uma coleção de estímulos para surpreender os clientes e garantir uma dose extra de margem com a venda adicional de produtos de valor agregado. A grande estrela da nossa matéria, nesta edição, é o vinho , o queridinho com presença confirmada na noite mais romântica do ano.

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BOAS VENDAS

Além das exposições e diversas sugestões de vinhos para o Dia dos Namorados, existem outras ações muito interessantes para aquecer ainda mais o clima desse dia. Abaixo, seguimos com algumas propostas de ações incrementais:

Cestas para a noite do Dia dos Namorados

Elas podem ser montadas com vinhos, frios, petiscos, pastinhas, uvas, chantilly e chocolates. Os itens de refrigeração ficam representados por uma plaquinha e são adicionados apenas na hora de passar no caixa. Além disso, outros kits podem ser produzidos com chocolates, frutas, pães especiais, taças, ingredientes para drinks, itens de perfumaria, produtos importados, eletrônicos, entre outros, de acordo com a disponibilidade de categorias de sua loja.

Lista de presentes

Alguns outros itens também servem como opção de presentes nessa data. Whisky, licores, entre outras bebidas são capazes de gerar uma lista de presentes. Essa relação de produtos pode estar associada aos diversos tipos de personas de namoradas e namorados, e você consegue divulgá-la no seu canal de e-commerce, nas redes sociais, site e até mesmo ficar exposta na loja para que os clientes se inspirem em ideias de presentes, principalmente, os atrasadinhos que deixam para comprar na última hora.

Quadro de recados

Crie um quadro de recadinhos do coração dentro do seu supermercado, bem ao lado da sua mesa de exposição de vinhos, cestas e presentes. Vai ser uma brincadeira que irá gerar burburinhos nas redes sociais e, consequentemente, atrairá visitantes ao local.

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Dicas de ações para o Dia dos Namorados

Cardápio de gastronomia para o Dia dos Namorados

Monte um cardápio para encomendas de pratos prontos dedicados ao jantar do Dia dos Namorados. Dessa forma, você irá proporcionar facilidade a quem deseja apenas curtir a noite com o seu amor. Outra dica é criar kits de refeições rápidas e práticas para preparar em casa, com receitas e sugestões de harmonização com vinhos e sobremesas.

Declare seu amor no PDV

Promova uma brincadeira que possa gerar assuntos nas redes sociais e atrair novos visitantes a sua loja. Lance uma ação que desafie os casais a fazerem uma declaração de amor e se beijarem no checkout. Ofereça como prêmio um desconto especial na compra e a publicação do seu momento de amor no perfil do supermercado.

Decoração especial

É importante promover alguma menção ao Dia dos Namorados dentro do estabelecimento, não somente na exposição dos produtos, mas, também, na decoração do ambiente e dos caixas. Uma alternativa é envolver a indústria nessa proposta e fazer decorações inusitadas.

BOAS VENDAS

Seja qual for a sua ação, lembre-se de checar os estoques dos itens promovidos, e de envolver e preparar todo o time da loja para a promoção da data. Ah, no final, não esqueça de medir os resultados alcançados.

67 VOLTAR Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.

A evolução do vinho brasileiro e o aumento do consumo da bebida

Para falar um pouco mais sobre o nosso item de destaque e a ligação com o Dia dos Namorados, eu, Walquyria Majeveski, Consultora de Varejo da ASSERJ, entrevistei o Gabriel Santos, Sommelier Profissional pela Associação Brasileira de Sommeliers (ABS) e Association de la Sommeliere Internationale (ASI). Um grande estudioso e apaixonado pelo tema, o profissional é morador de Recife (PE) e viajante do mundo. Por onde passa, descobre, experimenta e analisa os mais deliciosos vinhos de grandes e pequenas vinícolas espalhadas pelos principais países produtores. Confira a seguir.

Gabriel, como você avalia o consumo de vinho no Brasil?

O consumo da bebida no país tem tudo para crescer ainda mais, especialmente, pela diferença existente entre a compra de vinho no Brasil e em outros países, principalmente, na Europa. Para se ter uma ideia, hoje, aqui, o brasileiro compra, em média, de 2,5 a 3 litros de vinho por ano, enquanto o europeu consome cerca de 30 litros nesse mesmo período. Então, temos um abismo de oportunidades entre essas duas realidades, que nos permite explorar muito o aumento das vendas em solo brasileiro.

Existe uma faixa etária que mais se interessa pelo consumo de vinho?

Mais do que analisar o consumo por faixa etária, é importante entender que o vinho ainda é uma bebida muito elitista, uma opção cara e que as pessoas tratam como uma alternativa para momentos especiais, diferente dos países da Europa . Eu brinco que os portugueses tomam vinho no copo de requeijão enquanto comem um pedaço de bacalhau. Já na Espanha, se bebe vinho acompanhado de um pastel de feira. No Brasil, a bebida ainda é muito segregada e permanece em constante avanço no processo de democratização. O ideal será viabilizá-la para todas as classes sociais a fim de virar uma alternativa que faça parte do cotidiano de todo brasileiro.

Sabemos que você, recentemente, fez uma turnê pelo Sul do Brasil para visitar várias vinícolas. O que destacaria sobre os vinhos brasileiros?

Nessa viagem, tive a oportunidade de ir a 12 vinícolas e fiquei impressionado com a evolução que eu observei comparada a minha última visita, há dois anos. É fantástico como estamos evoluindo e como o vinho brasileiro tem alcançado padrões superiores de qualidade. Eles estão se tornando mais competitivos no mercado sulamericano, comparado aos chilenos e argentinos, principalmente, nos quesitos qualidade e estrutura. É notório que as vinícolas brasileiras estão investindo mais fortemente em produtos de alta gama e não mais somente em vinhos de volume, como era no passado.

O que você diria para os supermercadistas sobre a perspectiva de crescimento do consumo de vinho no Brasil?

Invistam bastante na venda de vinhos, pois ela agrega muito no lucro do supermercado como um todo. Ninguém entra em uma loja para comprar a bebida sem levar algum outro item a fim de acompanhá-lo. O vinho é uma bebida gastronômica e que se promove a união de pessoas, portanto, proporciona a venda de outros produtos, como queijos, defumados, salames e petiscos em geral.

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BOAS VENDAS Clique aqui e ouça a nossa conversa com Gabriel Santos.

O que você mudaria na exposição de vinhos nos supermercados para deixar esse setor mais atrativo?

Ela precisa ser mais democrática. Além de um espaço específico para vinhos, os itens de destaque devem estar expostos em outros ambientes correlatos, assim como fazemos com azeite. Atualmente, muitos supermercados têm trabalhado com exposição de cestas, onde se vende o vinho junto com outros produtos associados.

Qual é a melhor maneira de auxiliar um cliente na compra de um vinho?

É sempre muito importante ter alguém para instruir o consumidor em sua compra, principalmente, nos horários de pico. É essencial que eles entendam as uvas, conheçam quais gostam mais e quais podem encontrar na sua loja. Para isso, selecione as principais uvas e explique as características de cada uma. Por exemplo, a uva pinot noir vai

proporcionar um vinho mais leve e fácil de beber, enquanto a uva tannat promoverá um vinho mais encorpado e forte, que não seria recomendável para um iniciante. O vinho verde de Portugal é excelente para cidades quentes como Recife e o Rio de Janeiro, muito apropriado para beber em uma piscina ou na praia. A questão é informar!

Qual tipo de vinho você recomendaria para a noite do Dia dos Namorados?

Eu super recomendo um vinho que agrade a todos, principalmente, as mulheres. O pinot noir, tanto o de origem sul-americana ou, se preferir subir um pouquinho, o da Borgonha, é uma opção mais delicada, elegante e deliciosa. Se a preferência for por um vinho branco, eu indicaria um pinot grigio da Itália, que é leve e refrescante, ou o famoso vinho verde de Portugal. Todos com excelente custo-benefício e que, com certeza, farão a diferença para tornar a data inesquecível.

Gabriel encerrou a entrevista enfatizando o quanto o vinho pode agregar no resultado dos supermercados à medida que essa categoria for estrategicamente trabalhada, com a definição correta do sortimento, realização de ações levando conhecimento aos clientes e promovendo produtos que fazem a diferença no momento do consumo.

Boas vendas!

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(ASSERJ)
BOAS VENDAS

Presença de mulheres no empreendedorismo aumenta em grande escala e reforça o papel feminino no varejo

Camila Farani, Empresária, investidora-anjo e jurada do Shark Tank se destaca pelo seu papel no ramo e inspira profissionais

Com o passar dos anos, as mulheres conquistaram o seu espaço no mercado de trabalho e, hoje, a presença feminina no empreendedorismo nacional chama a atenção. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a participação de empreendedoras no Brasil cresceu 30% entre os anos de 2021 e 2022. Ainda de acordo com o levantamento, o país tem 1,3 milhão de empregadoras em um universo de 10,3 milhões de donas de negócios.

Exemplo de sucesso

Uma excelente referência no empreendedorismo é Camila Farani, considerada uma das 500 pessoas mais influentes da América Latina pela Bloomberg e Bicampeã como a melhor investidora-anjo no Startup Awars. Em recente palestra na SRE Trade Show 2023, a Presidente da G2 Capital, membro do Conselho de Administração do PicPay e da Tem Saúde, e do Conselho de Marketing e Growth da Nuvem Show, tratou sobre a força do empreendedorismo. Em sua fala, ela abordou a importância dos detalhes para o trabalho do profissional da área.

“O setor de serviços é um dos principais motores da economia global, especialmente, no ramo alimentício. Ou seja, o trabalho desses empreendedores gera transformação, emprego e renda. Minha carreira começou nessa área. Então, pude viver na pele os desafios. Tudo importa aos olhos de quem faz negócios: desde o produto, até a arquitetura do estabelecimento. E compreender essas minúcias pode fazer toda a diferença”, destaca.

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“Começar uma empresa exige coragem. Os resultados podem ser incríveis, porém, é uma escolha desafiadora e até arriscada. Acredito que contar a minha trajetória pode ajudar a encontrar alguns atalhos e guiar os empreendedores por caminhos mais produtivos”, afirma Camila Farani.

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A especialista ainda ressalta a relevância da troca de experiências, independentemente do setor. Para ela, a principal questão é entender que os demais empreendedores, mesmo quando concorrentes, têm um objetivo em comum: oferecer um serviço ou produto para ajudar a resolver alguma dor da sociedade. Por isso, ela julga importante partilhar sua história com o público da área.

“Começar uma empresa exige coragem. Os resultados podem ser incríveis, porém, é uma escolha desafiadora e até arriscada. Acredito que contar a minha trajetória pode ajudar a encontrar alguns atalhos e guiar os empreendedores por caminhos mais produtivos”, afirma.

Projeto Ela Vence e inspiração para outras mulheres

Camila é responsável pelo projeto Ela Vence, uma comunidade que tem como propósito reunir mulheres empreendedoras e investidoras, e oferecer apoio, conexão, inspiração e capacitação, seja para quem está começando um negócio ou alguém já com um CNPJ e com vontade de crescer.

“Um dos meus objetivos é mostrar que as dúvidas e angústias delas de hoje, eu também já tive. Cheguei a questionar a minha própria capacidade por causa da síndrome de impostora, a qual historicamente e estatisticamente, atinge mais as mulheres. O Ela Vence é um ambiente onde apresentamos estratégias para decolar as carreiras de talentos femininos e fico muito feliz em afirmar: mais de 650 mil profissionais já passaram por ele”, celebra.

A iniciativa reforça a importância de apoiar as mulheres independentemente de cor, faixa etária ou segmento. “Nós costumamos dizer: o projeto é um hub de mulheres possíveis. Ou seja, não adianta planejarmos estratégias grandiosas, sem considerar as particularidades de cada uma, porque isso pode tornar a jornada mais frustrante do que bem-sucedida. Os desafios são maiores para mulheres negras, por exemplo, devido à falta de acesso e de barreiras culturais e estruturais. E, ainda, tem a questão da baixa representatividade - resultado da escassez de financiamento e mentorias, do preconceito racial e de gênero. E essas circunstâncias são consideradas e priorizadas desde o primeiro dia da comunidade”, destaca.

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Dicas da especialista

Com tanta bagagem e experiência, Camila dá dicas para quem tem algum receio do caminho que o seu negócio pode trilhar. Veja quais são:

Não tenha medo. Empreendedorismo é sobre constância, insistência e resistência. Viver é, cada vez mais, aprender a lidar com as variáveis e os problemas, mas ainda assim estar focada na solução;

Inicie o seu projeto com o objetivo de viabilizá-lo e não de torná-lo perfeito;

Estude o mercado, os concorrentes e identifique o seu diferencial;

Capacite-se da forma que você puder: cursos gratuitos, virtuais, presenciais etc;

Converse com pessoas bem-sucedidas e esteja sempre atualizada. Fique atenta aos avanços da tecnologia, eles podem estimular os resultados do seu negócio.

Perspectivas para o futuro

A Shark Tank querida do público e inspiração para tantas empreendedoras compartilha a sua visão sobre o futuro das mulheres no setor e, também, suas expectativas otimistas.

“Eu espero empreendedoras cada vez mais conectadas! Meu caminho começou no varejo, de forma tradicional. E não acho que o comércio físico vai acabar. Mas, acredito muito no poder do digital para impulsionar ainda mais os negócios. Você já ouviu a frase “Follow the money”? Para seguir o dinheiro, é preciso se adaptar à tecnologia nos dias de hoje. E, mulheres, temos plena capacidade de abrir mais espaço no mundo digital”, afirma.

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Creme de leite fresco

A Vida Veg, empresa de alimentos plant-based, acaba de lançar o Creme DeLeite fresco 100% vegetal, o primeiro do Brasil que bate chantilly. Sem glúten, sem lactose e feito à base de creme de coco - gordura do bem, fonte de TCM (triglicerídeo de cadeia média), o item está disponível em embalagem 100% reciclável.

www.vidaveg.com.br

Chás vitamínicos

Com 122 anos de história, a Leão Alimentos, líder da categoria de chás no país, trouxe uma novidade ao mercado, a linha de Vitamínicos. As bebidas, que têm adição de vitaminas, estão disponíveis em sachês para infusão em água quente. São três sabores: Laranja e Cenoura, rico em vitaminas A, C e E; Açaí e Guaraná, rico em vitamina B; e Mel, Gengibre e Cúrcuma, rico em vitaminas C, D e Zinco.

www.leaoab.com.br

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NA GÔNDOLA
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Cortes de frango para todas as ocasiões

A Levo Alimentos preza pela produção dentro dos mais altos padrões de qualidade a fim de garantir mais saúde e sabor aos consumidores. A marca disponibiliza diferentes tipos de cortes de frango, dentre eles estão: frango a passarinho, coxinha da asa, coxa e sobrecoxa, coxas, filé de peito, filezinho sassami, meio da asa e sobrecoxa. Congelados um a um, é fácil manusear apenas a parte que será usada na refeição, evitando desperdícios.

www.levoalimentos.com.br

Tapioca soltinha

A Bom Gosto, companhia reconhecida por seus temperos, condimentos e molhos de qualidade, lançou a linha de goma de tapioca. Soltinha, sem glúten e com textura fina, ela está disponível em embalagem ziplock de 500 gramas. Assim como a farofa, o item chega ao mercado nacional com a perspectiva de alcançar a liderança e a preferência do consumidor em curto espaço de tempo.

www.produtosbomgosto.com.br/index.htm

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