Revista Super Negócios 40ª Edição - Setembro 2022

Bate-papo com o Fábio

Fábio Queiróz on-line

Olá, leitor da Super Negócios! Como vai?

Você provavelmente deve ter acompanhado as notícias sobre os últimos ataques cibernéticos ao segmento do varejo, não é mesmo? Gigantes do setor, como Renner, Mercado Livre e Americanas não passaram imunes e tiveram os seus sistemas hackeados. Portanto, é normal estar apreensivo com a possibilidade de uma invasão na base de dados do seu negócio. Diante desse cenário, aqui fica a pergunta: como você cuida da segurança da informação do seu supermercado?

Fábio, eu não tenho caixa suficiente para investir em plataformas elaboradas, mas trabalho com o básico para assegurar a proteção dos dados dos meus clientes e do meu empreendimento. Posso seguir dessa forma ou preciso reforçar o meu sistema e/ou ficar atento a algum ponto específico?

Como já dizia o ditado, “o seguro morreu de velho”. É bastante importante fazer uso de ferramentas que contribuam com a segurança da informação a fim de que imprevistos não aconteçam. Mas, é claro, não existe receita de bolo.

Para te ajudar, produzimos uma matéria com a colaboração de um especialista em tecnologia e trouxemos dicas do que você pode fazer para garantir a proteção do seu negócio. Confira agora mesmo e saiba como evitar possíveis invasões cibernéticas.

Boa leitura!

Quer falar algo comigo? Envie um e-mail para fabio@asserj.com.br

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Refrigeradores com porta

x sem porta

Verifique qual opção é a mais vantajosa e segura para armazenar alimentos da sua loja

Saber expor os produtos congelados de maneira adequada é fundamental para garantir a conservação dos alimentos. Mas, além de atingir e manter a temperatura necessária, é preciso levar em consideração outros pontos como: economia de energia, comodidade para o cliente e espaço no estabelecimento. Atualmente, há duas formas mais comuns de organizar os itens que demandam temperaturas específicas: em refrigeradores com ou sem portas.

Segundo Flávio Graça, Sócio da Confiance Segurança Sanitária, “a temperatura é considerada o principal fator para a conservação da qualidade e para a manutenção da vida útil dos alimentos”. De acordo com o profissional, “os refrigeradores sem portas são mais utilizados para produtos que não requerem temperaturas tão baixas, como frutas e verduras, podendo ser mantidas a

Fique atento!

Alimentos congelados devem ser mantidos entre -12ºC e -18ºC; Produtos refrigerados são armazenados entre 0ºC e 10ºC, de acordo com os seus tipos:

Carnes - até 5ºC; Embutidos, frios e laticínios – até 5ºC; Frutas, legumes, verduras, hortaliças e ovos – até 10ºC.

Pescados - até 4ºC;

TESTE E USE!

O especialista, ainda, ressalta: “A capacidade de armazenamento é um ponto relevante, pois encher o equipamento além da marca indicativa de nível máximo dificulta a circulação do ar frio e pode sobrecarregar o sistema e aumentar o consumo de energia”. Ele destaca, também, que o aparelho deve ser instalado fora do alcance da luz solar direta ou de lâmpadas incandescentes, além de locais de grandes flutuações de temperatura ambiente.

Refrigerador com porta

O que é: modelo de geladeira com porta, pode ser do tipo horizontal ou vertical para conservar os alimentos refrigerados ou congelados na temperatura indicada.

Indicado para: melhor manutenção da temperatura do aparelho e maior visibilidade dos produtos em seu interior sem precisar abrir as portas.

Desvantagem: necessidade de o consumidor abrir a porta para pegar os produtos, mesmo quando está com as mãos ocupadas. Dificuldade de controlar o estoque de cada refrigerador, com a atuação de profissionais para monitorarem a necessidade de reposição constantemente.

Benefícios: maior garantia de manutenção da temperatura programada e menos chances de oscilações. Além da praticidade para visualização dos tipos de itens, mesmo com a porta fechada.

O que eu preciso: comprar ou alugar refrigeradores (horizontais e/ou verticais) com portas.

Refrigerador sem porta

O que é: modelo de geladeira sem porta, pode ser do tipo horizontal ou vertical para conservar alimentos refrigerados ou congelados.

Indicado para: conservação de produtos que não exigem temperaturas extremas e fácil manuseio pelos consumidores

Desvantagens: maior facilidade de os produtos serem remexidos e ficarem desorganizados no aparelho. Além de chances de não manter a temperatura ideal continuamente.

Benefícios: manuseio direto, sem a necessidade de abrir as portas para escolher um alimento.

O que eu preciso: comprar ou alugar refrigeradores (horizontais e/ou verticais) sem portas.

da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.

Qual modelo você tem no seu estabelecimento? Saiba mais detalhes sobre os refrigeradores com ou sem porta e conheça os seus diferenciais.

TESTE E USE!

Depoimento de quem usa os refrigeradores com porta e sem porta:

O Inter Supermercados usa os refrigeradores com portas há, aproximadamente, oito anos, para o setor de perecíveis, como carnes, peixes, frios e laticínios.

O grande diferencial dos aparelhos com portas é o layout mais moderno, que oferece uma apresentação atraente dos produtos, otimiza os espaços internos e, ainda, contribui com a economia de energia, um dos maiores benefícios do formato.

O refrigerador com porta permite preservar as características dos alimentos por mais tempo. Mas, é importante estar atento à manutenção, pois, o menor problema não identificado com rapidez, gera uma perda de mercadorias significativa”, conta Maria Elisabeth Ernesto, Gerente de Manutenção do Inter Supermercados.

Já o Supermercado Balbina, utiliza os modelos sem portas para expor os frios e embutidos fatiados desde 2015.

“Optamos por esse tipo de aparelho para agregar praticidade ao setor, pois ele oferece a facilidade do autosserviço ao shopper com a rotina apertada, que não pode ou não quer aguardar a fila de atendimento. Para a nossa loja, esse diferencial é a exposição do mix de produtos e a otimização do fluxo de clientes, auxiliando na jornada de compra. A desvantagem é o custo de manutenção, já que é o equipamento que demanda mais reparos comparado aos modelos com portas. Além disso, o consumo de energia elétrica é maior também”, relata Nuala Pinheiro, Compradora do estabelecimento.

(ASSERJ) para o varejo.

Supermercados na mira

Proteja o seu negócio e evite ataques cibernéticos

Ataques hackers têm gerado preocupação no setor do varejo. Grandes marcas como Americanas, Mercado Livre, Fast Shop e Renner foram alvos de invasores e tiveram seus sistemas hackeados nos últimos meses.

Segundo levantamento da divisão de inteligência da Check Point Software Technologies , empresa especializada em cibersegurança, apenas em 2021, aproximadamente duas mil organizações do varejo no país foram vítimas de ataques hackers, mais que o dobro do ano anterior. E, em 2022, esse número continua crescendo.

De acordo com Fabro Steibel, Diretor executivo do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio (ITS), o varejo é um alvo muito comum para os hackers devido ao grande número de acessos diários. Além disso, ele destaca que quanto maior o negócio, mais valioso é o seu banco de dados. Portanto, esses ataques são consequência do tamanho das empresas.

“Ao crescerem, as companhias se transformam em grandes centros de dados de processamento e isso torna a invasão ainda mais valiosa. Apesar da falha ser igual em sistemas de médio ou grande porte, ao invadir um negócio grande, você tem acesso a mais dados, informações, retornos e processos. Mas, é importante lembrar: a empresa que pensa nunca ter sofrido um ataque é porque não investigou. Essas invasões são feitas de forma programada e eu posso afirmar que todos os estabelecimentos do meu conhecimento que investigam, têm picos de invasões duas ou três vezes ao ano”, diz.

do Rio

Janeiro (ASSERJ) para o varejo.

MATÉRIA DE CAPA

Vale ressaltar, ainda, que as invasões hackers acontecem em qualquer tipo de companhia, independentemente do porte. E, também, que os clientes estão, hoje, mais do que nunca, cientes da possibilidade de exposição de seus dados. De acordo com um estudo recente da Mastercard com a Kantar, os latino-americanos estão entre os consumidores que mais valorizam a proteção das plataformas. Para o grupo, a segurança cibernética se tornou prioridade no momento de decisão de compra em ambiente virtual.

Pontos sensíveis

Alguns fatores fazem com que a invasão hacker seja facilitada, por isso é importante ficar atento aos seguintes pontos:

Fator humano – o fato de o Brasil ter pouca mão de obra especializada em tecnologia da informação (TI) e a falta de treinamento dos colaboradores, são pontos cruciais para as tentativas e efetivas invasões;

Aquisições – é comum que uma companhia compre a outra, principalmente, quando elas têm tecnologia, como no caso dos bancos digitais. Entretanto, ocorre que empresas com infraestruturas diferentes são acopladas e, durante o processo, ruídos e frestas são gerados, o que torna o negócio mais suscetível a ataques. Leva-se um tempo para preparar duas infraestruturas para serem compatíveis e igualmente seguras.

O varejo possui ambientes complexos e distribuídos, com diversos pontos de vendas conectados, o que dificulta a gestão e, consequentemente, aumenta a exposição. Portanto, trafega com grandes volumes de informações on-line e acaba sendo mais vulnerável. Tal característica inclui os supermercados, que investem mais em outros processos para o seu funcionamento, como a logística, e pecam no quesito proteção de dados.

Segundo Steibel, para se proteger dos ataques cibernéticos é necessário que as empresas possuam:

Time de TI capacitado para que haja monitoramento constante de qualquer tipo de invasão, seja tentativa ou efetiva;

Uma política institucional de segurança com práticas objetivas. Quando uma pessoa sai de casa, ela fecha a janela e tranca a porta. Dentro de uma organização também precisa haver uma rotina de segurança, caso contrário, haverá vulnerabilidade.

Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.

Então, o que eu preciso fazer para manter a segurança do meu negócio?

MATÉRIA DE CAPA

Sem dúvidas, ao sofrer esse tipo de ataque e ter os dados vazados, a empresa contabiliza um duro golpe financeiro, além de afetar, é claro, a reputação da marca.

Apesar de ser uma dúvida muito frequente, estar dentro das regras exigidas pela LGPD não tem relação direta com a prevenção aos ataques cibernéticos. Dr. Gabriel Pacheco, advogado especialista em LGPD, explica: “A Lei veio para proteger os titulares dos dados pessoais, estabelecer regras para o tratamento de informações e impor sanções às irresponsabilidades do agente de tratamento. Tratar dados pessoais passa a ser uma atividade regulada pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), assim como existe a fiscalização da ANAC, ANATEL, ANVISA, e outras agências reguladoras”.

Entretanto, a partir do momento que o supermercadista se adequa à LGPD, ele está, indiretamente, dificultando o trabalho dos

hackers, pois seus colaboradores estão treinados preventivamente, novos procedimentos são criados e a empresa tem maior consciência do tratamento responsável de dados pessoais dos clientes.

De acordo com o especialista, tudo dependerá do que o Programa de Proteção de Dados desenvolvido pela empresa tem como prioridade.

“Muitas vezes, o ataque cibernético envolve a “captura” de informações importantes de clientes, como número do cartão de crédito. Nesse caso, o mais indicado é contatar os titulares dos dados de forma imediata a fim de prevenir mais danos, como a clonagem de cartão”, explica

Entretanto, em outros casos, Dr. Pacheco aconselha entrar em contato com a ANPD dentro do prazo estabelecido pela lei. Ele, ainda, destaca alguns pontos que um bom Programa de Proteção de Dados Pessoais precisa ter:

publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.

Estar em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) aumenta a minha proteção?

Xiii, o meu supermercado foi invadido por hackers. O que eu devo fazer?

Precisa ser personalizado às necessidades de cada empresa;

Deve contemplar e treinar os colaboradores para agir prontamente e de maneira

Steibel dá uma dica essencial para quem está começando, não construa tudo do zero.

“Existem soluções no mercado por assinatura, mesmo que dessa forma seja menos flexível e você tenha que seguir as limitações do acordo. Mas, é possível pegar as atualizações do que está acontecendo. Então, se a companhia deseja criar um aplicativo, uma alternativa é aderir um app white label, ou seja, que foi desenvolvido por outra empresa e pode ser comprado. Assim, você pega uma tecnologia e coloca a sua marca. É melhor do que começar do zero”, indica.

Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.

Entrevista exclusiva com Luiza

Trajano, Presidente do Conselho do Magazine Luiza

Empresária destaca as oportunidades para o varejo no país e a importância da inovação dentro das empresas

Uma das maiores redes de varejo do Brasil, o Magazine Luiza, tem mais de 60 anos de história. O comércio varejista físico, que abriu as portas em 1957, cresceu, se transformou e revolucionou com o seu posicionamento no meio digital, através da criação de aplicativos e plataformas. Em entrevista exclusiva à Super Negócios, Luiza Helena Trajano destacou os desafios de administrar uma empresa familiar, o DNA de inovação do Magalu e deu dicas para as mulheres que estão iniciando no ramo e, também, para quem deseja expandir o seu negócio.

Qual é o maior desafio da sua atuação profissional? Os desafios que enfrentamos no dia a dia são diversos, inclusive, se modificam a cada ciclo que a empresa passa. Mas, um dos principais, é acompanhar o crescimento da companhia mantendo a cultura e os valores que nos colocaram onde estamos atualmente, que é a valorização dos colaboradores e dos clientes. Nós entendemos que as pessoas sempre estão em primeiro lugar. Tratase de um trabalho que exige vigilância diária.

Qual foi a situação que mais te marcou profissionalmente?

É difícil escolher uma única situação que me marcou, afinal, foram muitas e cada uma com o seu significado e importância, de acordo com as fases que o Magazine Luiza passou. Contudo, ao pensar em um momento marcante, eu citaria a primeira vez que ganhamos como melhor empresa para se trabalhar no Great Place to Work (GPTW), em 2006.

Qual é o maior desafio em administrar uma empresa familiar? Existe alguma fórmula? Não existem fórmulas prontas e comuns para administrar empresas familiares, mas algumas

ações são necessárias, como a busca constante de governança e profissionalização, além da formação de acordos entre a família, que permitam transparência nas relações a fim de evitar qualquer eventual divisão futura.

Na sua visão, o que explica o sucesso do Magalu? Também não existe uma única resposta, mas um conjunto de ações, especialmente, a procura por multicanalidade. É preciso estar em todas as plataformas onde o cliente deseja. Sempre buscamos essa integração, sendo até mesmo possível a compra em site com retirada em loja. A nossa digitalização é uma preocupação constante, e isso é parte essencial da nossa empresa.

O que significa para a senhora representar as mulheres como uma das grandes empresárias do país?

Sempre fui muito preocupada com o legado que queremos deixar como sociedade civil na construção de um país melhor. Por isso, fico feliz e, ao mesmo tempo, com a responsabilidade dobrada quando me falam sobre ser uma das representantes femininas. Acredito que temos muito a colaborar, tanto nos meios empresariais, como com o Grupo Mulheres do Brasil, que reúne,

da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.

hoje, mais de 105 mil participantes atuantes em diversas causas para melhoria do Brasil.

Qual conselho a senhora daria para as mulheres que estão iniciando a carreira agora? As novas gerações devem ter o olhar de que a tecnologia é uma ferramenta cada vez mais importante, mas a preocupação com o humano faz toda a diferença.

Qual foi o maior desafio do período de pandemia para a empresa? E os maiores aprendizados? Os problemas impostos no período foram desafiadores e, até hoje, trazem marcas profundas em todas as empresas e nas pessoas. Não somos os mesmos que atravessaram a pandemia. Cada um tirou inúmeras lições, tanto profissionais como pessoais. Por isso, é impossível citar um desafio, mas sim entender que saímos diferentes e melhores em vários aspectos

Como a senhora enxerga as oportunidades de negócios no Rio de Janeiro e no Brasil? Entrar no Rio de Janeiro sempre foi um sonho antigo da empresa. Estamos muito satisfeitos com os resultados e em processo de ampliação da nossa atuação no Estado. Já sabíamos que, onde temos presença física, as vendas na internet crescem e, no Rio, não foi diferente. No Brasil, temos grandes oportunidades de crescimento e ocupação de cidades e regiões onde ainda não estamos presentes.

A diversidade e a sustentabilidade são pautas presentes atualmente. Como a senhora enxerga o varejo frente a esses valores?

Desde as primeiras viagens, no final da década de 2000, quando o Magazine Luiza estava iniciando seu IPO - Initial Public Offering, ou seja, abrindo seu capital com ações negociadas na Bolsa de Valores, eu falava com o Diretor Financeiro que, mesmo sabendo que não ia acrescentar um real em valor, eu iria sempre abordar com os investidores temas como cultura, diversidade e pessoas nas conversas.

E esse tempo chegou. Atualmente, o mercado financeiro exige posturas do, agora, nomeado ESG, de todas as organizações, seja indústria, varejo ou qualquer outra atividade.

Recentemente, vocês receberam um prêmio Leão de Ouro no Festival Internacional de Criatividade de Cannes. O que esse e tantos outros reconhecimentos representam para a marca? Representam um momento de comemoração, pois estamos sempre buscando inovação em todos os departamentos do Magazine Luiza, mas essas premiações e homenagens nos desafiam ainda mais a superar esses marcos, além de aumentar a nossa responsabilidade.

O que o Magalu está fazendo de inovador para o varejo no momento? Quais são os planos para o futuro?

Temos em nosso DNA a inovação. Instigamos toda equipe a pensar diferente e a encontrar soluções para os problemas que se apresentam diariamente no nosso mercado. Dessa forma, olhamos sempre para o futuro e acompanhamos as tendências desejadas pelos nossos clientes.

Como a senhora enxerga o futuro do varejo? Há algum aspecto essencial que não pode ser deixado de lado lá na frente?

O varejo do futuro continuará exigindo lojas físicas, mas em constante transformação e integração com o digital. A multicanalidade terá cada vez mais espaço e os pontos físicos passarão a entregar ainda mais experiências para os consumidores.

Qual dica você daria para os varejistas que desejam expandir suas lojas para além da cidade/município onde se encontram?

Estudem profundamente o local onde querem entrar, levando em conta sinergias de marketing, logística e outros fatores que ajudem na diluição de custos. A expansão deve ser planejada e acompanhada com muita atenção.

Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.

SUPER PAPO

Networking, acesso a informações e possibilidade de capacitação são pontos de destaque dos associados

Veja os relatos de duas redes parceiras da ASSERJ e fique por dentro dos benefícios da Associação

Rede de Friburgo destaca suporte e capacitação como maiores benefícios da ASSERJ

Localizado em Nova Friburgo, Região Serrana do Rio de Janeiro, o Supermercado Tio Dongo foi fundado em 1992 e tem, atualmente, duas unidades. Associado da ASSERJ há aproximadamente quatro anos, Diego Paixão, Diretor do estabelecimento, destaca que a parceria só trouxe bons resultados.

“Conhecemos a ASSERJ através de um parceiro do segmento, que também é associado. Além disso, participávamos de alguns eventos do setor, como feiras, e víamos a presença do Fábio Queiróz e da Associação. Resolvemos entender os benefícios e o resultado está sendo ótimo. Inclusive, durante o período da pandemia, eles nos deram muito suporte. Foi de grande valia”, relata Paixão.

O representante do Tio Dongo ainda destaca a experiência com os serviços utilizados. “Recentemente, fizemos o curso de prevenção de perdas. Enviamos parte da equipe das duas lojas e o ganho foi excelente. Ajudou a eliminar os estigmas existentes, então, todos voltaram com uma visão diferente para o tema. Além disso, participamos ativamente de palestras, encontros e evento promovidos pela Associação. A Super Rio Expofood, por exemplo, foi uma oportunidade de fazer networking com profissionais do Estado e de fora”, conta.

Por fim, ele ressalta: “Ser associado é ter a certeza e a tranquilidade de saber que há alguém para te dar suporte e brigar pelo seu negócio”.

O Diretor destaca, ainda, que, apesar de ser associado de outras organizações, a ASSERJ é diferente, pois é focada integralmente em supermercados e isso permite ver as conquistas de forma clara.

Clique e confira o nosso papo com Diego Paixão.

Fundada em 1994, a Korin é conhecida pela excelência em frangos, carnes e ovos orgânicos. Seu principal objetivo é expandir a agricultura natural de Mokiti-Okada, que engloba toda a cadeia alimentar, em especial, os hortifrutis naturais e orgânicos, a fim de conscientizar a sociedade sobre a importância do consumo desses produtos. Hoje, são nove lojas entre Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, contando com 82 colaboradores.

Marceli Provinzano Braga, Gerente das lojas Korin RJ, explica que “levar aos cariocas alimentos que contenham energia vital é o grande objetivo da empresa. Acreditamos que a verdadeira saúde só se consegue quando consumimos alimentos puros, sem a intervenção de químicas e aditivos artificiais, pois eles intoxicam nosso organismo e reduzem os nutrientes, tão necessários para a proteção e desenvolvimento de nosso corpo”.

Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.

ASSOCIADO EM FOCO

Rede retoma parceria com a ASSERJ e enfatiza a importância da Associação para o desenvolvimento do negócio

Apesar de, atualmente, ser associada há apenas seis meses, a história entre a rede e a ASSERJ já é antiga. “No início da Korin, a Associação foi uma grande parceira através de cursos, consultorias e vários eventos. Ela nos auxiliou bastante com as orientações técnicas e capacitações, pois, na época, tínhamos apenas a missão e o desejo de levar alimentos puros para os cariocas, mas não possuíamos experiência no setor. Agora, com a retomada das lojas, resolvemos buscar novamente essa parceria que consideramos essencial para continuarmos seguindo com o nosso trabalho cada vez melhor e acompanhando as inovações do segmento”, conta.

Por fim, a profissional destaca que, para ela, a ASSERJ tem como principal objetivo: “unir, apoiar, defender, orientar e dar voz aos supermercadistas no estado do Rio de Janeiro”.

Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.

Robôs, live commerce, loja autônoma e redes sociais ajudam a modernizar e a potencializar o seu negócio

Conheça iniciativas tecnológicas que contribuem com as vendas do seu estabelecimento e fazem você se destacar da concorrência

Agilidade e precisão são características fundamentais para que o seu supermercado não apresente falha no funcionamento, seja no fluxo de caixa, no controle de estoque ou das prateleiras. E, tão importante quanto essas habilidades, é a capacidade de oferecer experiências diferenciadas ao cliente, seja de forma física ou virtual. Conheça tecnologias que vão te destacar da concorrência, atrair a atenção dos consumidores e levar mais modernidade ao seu negócio.

Robô drone faz gestão de produtos nas prateleiras

Já imaginou um robô capaz de identificar os produtos com maior saída das prateleiras a fim de agilizar a sua reposição? Sim, isso já é uma realidade. O aliado tecnológico foi produzido em formato de drone e funciona através de um scanner, que faz a conferência do estoque de forma assertiva e rápida. Assim, fica mais fácil repor os itens nas gôndolas. Além disso, a inteligência artificial da Toribots captura as imagens e realiza o reconhecimento de códigos de barras e QR Codes nos armazéns.

Essa inovação ajuda a:

Conferir a disponibilidade de produtos nas prateleiras;

Acionar o setor de reposição de forma rápida e eficiente;

Reconhecer códigos de barras e QR Codes no estabelecimento;

Capturar imagens das gôndolas.

Live Commerce

Outra iniciativa tecnológica que ganha força é o virtual commerce. Tal modalidade consiste na prática de vendas por vídeos, feita ao vivo ( live commerce) ou com material gravado para ser veiculado posteriormente. A rede de supermercados Dalben foi a primeira do segmento a testar a inovação e já registrou um impulsionamento das vendas em até 128% e alta de 10% no ticket médio das compras. A tecnologia usada em questão é a Oli, responsável pela projeção de lives de grandes lojas do varejo. Para realizar a transmissão do vídeo, é necessário a produção adequada da loja virtual, estratégia de campanha, conteúdo, seleção e treinamento dos influenciadores ou representantes que estarão à frente das gravações. Essa inovação ajuda a:

Oferecer produtos diversos para os clientes ao vivo;

Efetivar a venda durante a transmissão, sem sair da tela;

Chamar a atenção do público para algo moderno e inovador;

Fazer o upload da live no site do supermercado para compras posteriores.

Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.

Robô interativo

Nada mais interessante do que tecnologia de última geração para atrair a atenção dos consumidores. E que tal um robô interativo responsável por ajudar os clientes a encontrarem os produtos desejados? Essa é a solução lançada em um supermercado de São Paulo. A invenção da Human Robotics foi batizada de Shyko. Trata-se de um robô multifuncional, com funções de operação e de atendimento. Essa inteligência artificial é capaz de capturar dados dos clientes para realizar o envio de ofertas posteriores, fazer o controle dos produtos nas prateleiras e a conferência de etiquetas com preços do sistema, além de auxiliar os fregueses a localizarem determinados itens no estabelecimento. É importante mencionar que o robô autônomo detecta a presença do cliente e puxa conversa – pergunta o nome e se dispõe a ajudar.

Essa inovação ajuda a:

Loja 100% automatizada

Despertar a atenção e a curiosidade dos consumidores;

Oferecer uma experiência única e memorável;

Transformar a jornada de compra do público;

Reunir dados e abastecer o CRM do supermercado.

O Grupo Pão de Açúcar também trouxe inovação para as suas lojas. Uma nova unidade do Minuto Pão de Açúcar acaba de ser inaugurada no modelo 100% automatizado, com oito selfcheckouts equipados para compras de até 20 volumes. Esse tipo de estabelecimento funciona como uma extensão da despensa dos clientes e se diferencia pela experiência de compra premium, que adequa o sortimento de cada loja aos bairros onde estão localizadas.

Essa inovação ajuda a:

Levar mais agilidade e praticidade para os consumidores;

Garantir um mix de produtos de acordo com o que é mais procurado na região;

Proporcionar uma experiência diferenciada ao cliente.

Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.

Como o pode ajudar a impulsionar as suas vendas?

Aprenda a usar a plataforma como meio da promoção do seu estabelecimento e entenda o que evitar para não cair no erro

Muito mais do que uma rede social para compartilhar fotos e vídeos com os amigos, o Instagram também tem sua função comercial. Tal opção inclui todos os setores, inclusive, o segmento varejista. De acordo com Júlia Munhoz, especialista em Marketing Digital e autora do livro Instagram para Negócios, a plataforma pode ser usada por todos os tipos e tamanhos de varejo.

“Se a atenção do seu cliente está direcionada para um lugar, é lá que você precisa estar. Mas, isso não deve ser feito de qualquer jeito, é preciso ser bem-posicionado. Hoje, o Instagram faz parte do dia a dia das pessoas e das empresas. É um grande desperdício e erro não usar a rede social para atrair o interesse do consumidor, que será ‘fisgado pela concorrência´, caso você não esteja presente”, diz

Segundo a especialista, a rede oferece duas principais vantagens: mais visibilidade e conquista de um maior número de clientes e vendas: “Para isso, é preciso criar um feed repleto de conteúdos interessantes ao público e fugir da armadilha de postar apenas fotos de produtos, anúncios de promoções e materiais puramente comerciais”.

(ASSERJ) para o varejo.

VAREJO DIGITAL

É possível destacar, também, a criação de presença digital, o fortalecimento da marca, a recomendação por parte dos seguidores, o compartilhamento de conteúdo e a divulgação da empresa em larga escala como

pontos positivos da plataforma. Júlia ressalta que tudo isso é consequência de um trabalho bem-feito numa ferramenta democrática, que permite crescer muito sem precisar fazer altos investimentos financeiros.

Mas, afinal, de qual forma posso usar esse canal como um meio de promoção do supermercado? A profissional indica:

Passo 1: Passo 2:

Crie um perfil de destaque com um bom logo, biografia, categorias e informações de contato preenchidas;

Em seguida, chegou o momento de ser útil para os seguidores. Ou seja, é hora de levar conteúdos interessantes para o consumidor, de maneira que atraia a atenção e o desejo dele constantemente. Para isso, é preciso pesquisar quais são as necessidades, interesses, desejos e dúvidas do público-alvo e alinhar toda a produção de conteúdo aos resultados levantados;

Passo 3:

Humanizar o perfil é outro passo essencial, por isso, busque mostrar mais os bastidores da empresa, compartilhar histórias, apresentar os funcionários e conversar com os seguidores. Não seja um perfil frio e meramente comercial, afinal, pessoas se conectam com pessoas;

Passo 4:

Tendo todos esses pontos alinhados, trabalhe a divulgação da sua conta através de parcerias, anúncios pagos, conteúdos em reels, lives com outros perfis e influenciadores digitais.

VOLTAR 28 A importância do conteúdo relevante

Assim como as demais plataformas e meios de veiculação, o Instagram também apresenta desafios. De acordo com a especialista, o principal é a produção de conteúdo relevante para o público do estabelecimento. “É preciso ‘quebrar o gelo’ e construir um perfil em que o cliente se conecte e não seja apenas bombardeado de postagens de promoções. Sem marketing de conteúdo e sem relacionamento, não há conta no Instagram que prospere”, destaca.

Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.

Mudanças no radar

Recentemente, a plataforma sofreu modificações e o uso de vídeos se tornou o ponto central de entrega de conteúdo. Para a autora de “Instagram para Negócios”, o marketing através de audiovisual chegou com tudo e veio para ficar.

“Os vídeos trazem informação, entretenimento e conectividade. Eles fazem parte da rotina dos consumidores e, se você parar para observar, o Instagram é uma ferramenta cheia de recursos nesse formato como os reels, stories e lives. Não usá-los é como deixar dinheiro na mesa e atrasar o processo de crescimento nessa rede social”, alerta.

De olho na dica

Segundo a especialista, a dica mais importante para quem está começando a utilizar a plataforma ou deseja usá-la de maneira assertiva é: adquira conhecimento para operar a ferramenta de maneira certa. “Não adianta apenas criar um perfil no Instagram, fazer postagens e torcer para que os clientes e os resultados apareçam. Não funciona assim! É preciso ‘saber jogar o jogo do Instagram’. Afinal, técnicas e estratégias são necessárias para conseguir crescer na plataforma e atrair a atenção e o interesse dos consumidores”, destaca.

Não caia no erro!

Os maiores equívocos ao usar o Instagram são:

Não ter consistência de postagens no feed e nos stories;

Comprar seguidores e usar ferramentas de automação (ambos proibidos);

Fazer apenas postagens de vendas de produtos e promoções (é preciso postar mais do que conteúdos de vendas);

Não humanizar a marca, criando um distanciamento entre a empresa e o consumidor;

Não utilizar recursos tão poderosos como reels, lives e stories

(ASSERJ) para o varejo.

VAREJO DIGITAL

Por William Figueiredo |

Análise atualizada do setor supermercadista

Confira os últimos dados divulgados e saiba como anda o desempenho do segmento

Vendas

Em julho, o volume de vendas dos supermercados brasileiros diminuiu (-0,8%), na comparação com o mês anterior. As receitas, por sua vez, continuaram crescendo (+0,8%), em termos nominais, puxadas pela alta inflação (IPCA de alimentos e bebidas +1,5% em julho). Sobre o faturamento, cabe destacar que esse foi o menor avanço mensal em 2022. Dessa forma, em termos reais, ou seja, descontada a inflação, o resultado de julho foi negativo pelo segundo mês consecutivo.

Como sabemos, o IBGE não divulga os dados de passagem mensal por setor regional, portanto, não temos as informações de supermercado do Rio de Janeiro em julho, comparado a junho. Porém, ao observar o desempenho do volume do comércio varejista fluminense em geral (-3,1%) e o peso do setor de supermercados (28,9%), pode-se concluir que o Rio de Janeiro também apresentou declínio no volume de vendas e na receita real dos supermercados no sétimo mês do ano.

Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.

Agora, na comparação com o mesmo mês de 2021, os dados de volume de vendas dos supermercados revelaram estabilidade (-0,1%) no Brasil e forte queda (-6,2%) no Rio de Janeiro. Os resultados de julho espelham o cenário do setor no acumulado no ano de 2022: estabilidade no Brasil (+0,2%) e forte diminuição no Rio de Janeiro (-3,9%). Sinal de que a economia fluminense performa em patamar inferior à economia nacional.

Receitas

Em relação às receitas, todos os dados nominais apresentam crescimento. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, é importante destacar que a performance do setor a nível nacional (+16,5%) apresentou melhores resultados comparados ao nível estadual (+8,8%).

Em termos reais, por sua vez, enquanto as receitas dos supermercados em nível nacional têm crescido (+13,9%) acima da inflação (IPCA de alimentos e bebidas +11.8% até julho) em 2022, o oposto é observado em nível estadual, com as receitas crescendo (+9,2%) menos que a inflação (IPCA de alimentos e bebidas +10,5% até julho) no Rio de Janeiro. Ou seja, diante da queda no volume de vendas, o setor de supermercados no Rio de Janeiro está tendo maior dificuldade de repassar a inflação para o preço final dos produtos, o que implica em perda de margens para os supermercadistas.

Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.

ECONOMIA

Apesar do resultado de julho, a expectativa para o segundo semestre de 2022 no setor de supermercados deve ser otimista. A elevação na geração de emprego e o aumento dos benefícios sociais federais a partir de agosto - além da criação de outros, para caminhoneiros e taxistas, por exemplo – trazem perspectivas de crescimento do volume de renda disponível para o consumo, alinhado a um maior poder de compra da população, diante da diminuição dos índices de inflação, a partir de julho.

Cesta básica

Em agosto, o custo da cesta básica, medido pelo Dieese, caiu em 16 das 17 capitais pesquisadas, inclusive, no Rio de Janeiro.

Na capital fluminense, o preço diminuiu (-0,8%) pelo segundo mês consecutivo, assim como em julho (-1,3%).

Da mesma forma que em nível estadual, foi verificada queda dos preços da cesta básica em agosto na média nacional (-1,2%). O custo da cesta básica carioca (R$ 717,82) se manteve como quarto maior do país, atrás de São Paulo (R$ 749,78), Porto Alegre (R$ 748,06) e Florianópolis (R$ 746,21).

Assim como em julho, o destaque no Rio de Janeiro vai para a queda do preço da batata , explicado pelo bom ritmo de colheita, do tomate, pela maior oferta, e do óleo de soja, diante do aumento da disponibilidade da soja e demanda reduzida. Também caiu o valor, na capital fluminense, do feijão preto, diante da maior oferta, e do café - apesar da preocupação com a oferta mundial do grão, refletida nos preços externos, e no clima mais seco no Brasil, que pode comprometer a oferta futura.

Por outro lado, o preço do pão francês e da farinha de trigo manteve tendência de alta, diante da geada no Sul do país que prejudicou a lavoura de trigo e reduziu ainda mais sua oferta.

No acumulado do ano até agosto, a elevação de preços da cesta básica fluminense (+7,7%) foi a terceira menor do país, superior apenas a Vitória (+5,3%) e Belo Horizonte (+5,5%); um alento para as famílias mais carentes do Rio.

da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.

Inflação

Já o IPCA, índice oficial de inflação no Brasil, medido pelo IBGE, apresentou deflação (-0,36%) pelo segundo mês consecutivo, assim como em julho (-0,68%). Mais uma vez, o resultado foi puxado pelo setor de transportes (-3,4%), diante da queda no preço dos combustíveis (-10,8%). Contribuiu para a diminuição, também, a redução no preço dos planos de telefonia fixa (-6,7%) e móvel (-2,7%).

Cabe destacar que, em agosto, foi vista uma estabilidade no nível de preço de alimentos e bebidas em projeção nacional (alimentação em domicílio) (+0,01). Houve altas em componentes importantes na cesta das famílias, como o frango em pedaços (+2,9%), o queijo (+2,6%) e as frutas (+1,4%). Por outro lado, ocorreram quedas expressivas nos preços do tomate (-11,3%), da batatainglesa (-10,1%) e do óleo de soja (-5, 6%). Além disso, o valor do leite longa vida, que teve forte alta (+25,5%) em julho, caiu (-1,8%) em agosto.

Contudo, dentre os itens comercializados nos supermercados, verificou-se aumento de preços nos produtos de limpeza (+1,6%), puxado por detergente (+2,2%), sabão em pó (+1,8%) e amaciante (+1,6%). Já são seis meses de altas superiores a 1,5% nesse departamento em nível nacional.

Os valores dos produtos de higiene pessoal também aumentaram substancialmente em agosto (+2,7%), puxado pelo perfume (+6,0%), revertendo queda verificada em julho (-0,2%). Dentre os itens dessa categoria vendidos em supermercados, são destaques na alta do preço: o sabonete (+2,4%), o papel higiênico (+1,9%), o produto para cabelo (+1,9%) e o desodorante (+1,3%).

da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.

ECONOMIA

O Rio de Janeiro, por sua vez, não registrou deflação em agosto, mas estabilidade nos preços (+0.01%). Assim como no Brasil, a queda de preço de no setor de transporte (-2,1%) segurou a inflação. Da mesma forma, a inflação fluminense do setor de alimentos e bebidas (+0,3%) ficou bem abaixo da verificada em julho (+1.6%). Destaque para diminuição do valor do tomate (-14,0%), batata (-13,8%), leite longa vida (-2,6%), biscoito (-0,7%), café (-0,4%) e carnes (-0.3%). Por outro lado, apresentaram forte alta de preços produtos de limpeza (+1.4%) e artigos de higiene pessoal (+2,1%), assim como no Brasil.

No acumulado do ano até agosto, alimentos e bebidas (+10,5%) e produtos de limpeza (+13,1%) somam inflação de dois dígitos no Rio de Janeiro, bem como na média nacional (+11,9% e +13,3%, respectivamente), pressionado o indicador geral. No acumulado em 12 meses, o IPCA geral já apresenta resultado com apenas um dígito, tanto do Rio (+9,9%), como no Brasil (+8,7%). Esse indicador ainda vai recuar mais até dezembro, tendo em vista a perspectiva de menor índice de inflação nos próximos meses, quando comparado aos meses finais de 2021. A perspectiva do mercado é que o IPCA nacional encerre 2022 em 6,4%.

publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.

Ações de trade marketing transformam os corredores e atraem os clientes

Inspire-se com ativações que ajudam a impulsionar as vendas e aumentar o ticket médio do seu negócio

Aindústria investe cada vez mais em experiências e exposições para destacar produtos nos supermercados e estimular o interesse dos consumidores. Tal iniciativa visa aumentar as vendas para o estabelecimento e gerar lucro, também, ao fabricante. Essa parceria é fundamental a fim de potencializar o sucesso do setor. Confira alguns exemplos recentes em mercados do Rio.

Promoção do milhão

A Ypê, tradicional fabricante de produtos de limpeza, está com uma ação promocional nos supermercados do país. A promoção “Ypê do Milhão” traz um carro da Fiat acompanhado de uma gôndola com layout diferenciado e informações da iniciativa. Alguns dos produtos da marca aparecem em destaque na frente do expositor. Para concorrer, basta o cliente comprar itens da fabricante e cadastrar no site. São mais de 600 prêmios em dinheiro, dois carros e um sorteio final de R$1 milhão.

Refrigerante all black

A Pepsi, marca de refrigerante do grupo AmBev, lançou uma gôndola diferenciada para apresentar a novidade do seu portfólio: a Pepsi Black. O produto possui a embalagem completamente preta e corpo fosco com detalhes metálicos. A ativação é composta por colunas repletas de Pepsi, que formam uma espécie de quadrado. Na parede do fundo, é possível encontrar um refrigerador com latas e garrafas já geladas e, ao lado, prateleiras com a bebida em temperatura ambiente.

Clique e veja um vídeo da ativação aqui.

Hidratação em destaque

Marca número um em hidratação no mundo, a Nivea inovou e trouxe uma ativação diferenciada para posicionar os seus produtos para pele. O espaço de exposição é composto por cinco prateleiras divididas de acordo com o tipo de cosmético, como água micelar, lenços umedecidos e sabonetes, creme facial, hidratação suave e intensiva. Pequenas telas iluminadas criam a lateral da gôndola com fotos de mulheres usando os itens da marca.

Vinho chileno

Para os amantes de vinhos, a ativação do Casillero del Diablo não vai passar despercebida. Feita nas cores preta e vermelha, com letras em branco e vermelho, a gôndola da fabricante traz os principais itens da vinícola chilena. Na parte superior, ao centro, é possível ver o logo em um vermelho fumegante e, logo abaixo, três garrafas do modelo Cocha y Toro atrás das grades.

Fórmula nova anti-manchas

Conhecido nacionalmente por tirar manchas com eficiência, o Vanish acaba de apresentar uma fórmula nova para os seus produtos com três benefícios. E, para divulgá-la, uma gôndola especial foi instalada nos supermercados do país. As prateleiras são compostas pelas variações do item. Dizeres como “elimina manchas”, “elimina odores” e “realça as cores” aparecem em destaque, estampados nas cores da marca

Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.

Por Walquyria Majeveski | BOAS VENDAS

Gamification nos supermercados

Entenda como os jogos ajudam a proporcionar uma nova experiência para os consumidores

Diariamente, o varejo enfrenta obstáculos inerentes ao segmento e, o mais desafiador deles é se manter interessante para o cliente de forma contínua. Apesar de ser um item significativo nos tempos atuais, o preço não é a única forma de atrair a preferência dos consumidores. Pelo contrário, eles estão cada vez mais sedentos por novas experiências, prazeres e diversidade. Dentre tantas lojas, formatos e canais de venda, receber uma atenção especial do cliente é, sem dúvidas, o maior dos troféus para o supermercadista.

Você já ouviu falar em gamification?

A gamificação ou gamification (em inglês) é a aplicação das estratégias dos jogos nas atividades do dia a dia, com o objetivo de aumentar o engajamento dos participantes. É uma forma bem interessante de proporcionar uma nova experiência para os consumidores na loja. Além de sair da rotina, a prática pode ser estimulante e compensadora. A ideia é fazer com que as atividades rotineiras se tornem mais divertidas e consigam envolver as pessoas de maneira mais profunda com as marcas e com o que elas se propõem.

Objetivo da gamification

A interatividade dentro do estabelecimento, seja através da internet das coisas (IoT) ou do modo tradicional, com a participação do colaborador, é um caminho para cativar o cliente, retê-lo por mais tempo no ponto de venda e, principalmente, buscar a fidelização. E é justamente esse o objetivo do gamification nos supermercados: propor um método diferente de interação, que encante o consumidor, ofereça benefícios e desperte prazer.

Já imaginou o cliente ansioso para vencer mais uma etapa do jogo, precisando do apoio da família e dos amigos para ultrapassar obstáculos, compartilhando caminhos e estimulando outras pessoas a viverem a mesma experiência?

Certamente, esse projeto é um prato cheio para as marcas desenvolverem plataformas superdivertidas, que promovam a troca de informações e atributos.

Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.

Características dos jogos

Se observarmos de forma mais detalhada a definição e as características da construção de jogos, perceberemos infinitas possibilidades de interagir com o cliente e tornar a brincadeira muito mais envolvente e, o mais importante, de alcançar os resultados desejados.

Os jogos precisam ser integrados por vários elementos e ter uma adesão voluntária dos participantes. A construção de regras, níveis,

Tecnologia

O game do seu supermercado pode ser desenvolvido em um aplicativo que permita, por exemplo, o espelhamento do espaço físico da loja. Afinal, esse será o mapa do seu jogo, portanto, é importante proporcionar a obtenção de informações relevantes sobre os clientes como hábitos e preferências, sendo seu login individual. Mas, é interessante possibilitar, também, a criação de comunidades de família, amigos ou, até mesmo, times, com o objetivo de refletir o comportamento de um lar ou grupo social. Tudo é informação, por isso, alimentará a sua estratégia de crescimento dessa nova forma de se relacionar com o seu público.

A duração do jogo vai depender da sua disponibilidade de investir nessa ferramenta, pois, ela pode conter uma jornada diária, mensal, anual ou até infinita. Essa decisão está relacionada a sua capacidade de criação de uma rede de parceiros e colaboradores capazes de alimentar, periodicamente, o aplicativo com informações e desafios, como estímulos para o jogo prosseguir. Etapas e níveis podem ser criados, como também, modalidades (júnior, adulto, mulher, homem, héteros, LGBTQIAPN+ e outras subdivisões que possam despertar os interesses específicos de cada público).

pontuações, desafios, personagens, rankings e premiações é capaz de levar a brincadeira muito além do que se imagina. Inclusive, pode se tornar parte dos interesses pessoais do jogador e de sua família, como uma dose diária de diversão, alegria, descontração e prazer. Uma verdadeira fonte de motivos e caminhos para mergulhar com o nosso público-alvo, fazendo dessa relação mais próxima.

O mapa deverá ter vários pontos de interação, onde QR Codes serão identificados pelo jogador, sendo essa a captura de novas oportunidades de desvendar os desafios do jogo, obtendo informações relevantes, respondendo pequenos quizzes ou colecionando pontos ou prêmios.

Ao alcançar determinados níveis de pontuação, o consumidor poderá ter benefícios e, também, avançar de categoria dentro do jogo.

Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.

BOAS VENDAS

A escolha do nome do jogo é estratégica e deve refletir tudo o que pontuamos nesse artigo. Hipoteticamente, vamos idealizar um game, e no exemplo, vamos chamá-lo de “A Trilha de Benefícios”.

Nosso jogo possuirá dez missões, que serão pontos de interação dentro do mapa. Cada ponto deve ser negociado previamente com a indústria, inclusive, o peso de pontos que poderá ser atribuído à missão negociada, permitindo uma abordagem mais profunda com informações, preço e condições diferenciadas para o nosso jogador.

No exemplo, o cliente poderá acumular até 100 pontos, sendo 10 o valor máximo de cada missão, caso ele cumpra todo o desafio proposto. É importante que o consumidor passe por todas as etapas e complete os desafios para alcançar a pontuação total.

Em cada ponto de missão, o participante deverá identificar a tarefa, ler o QR Code e cumprir o desafio. Toda a jornada é realizada dentro do aplicativo do jogo, que apresentará os obstáculos, acumulará os pontos e identificará o perfil do jogador.

Cada produto participante que o cliente comprar acarretará pontos em dobro. A partir de uma tabela acumulativa, ele poderá trocar por prêmios ou descontos já estabelecidos nas regras do game.

Veja na próxima página os desafios propostos para cada missão do jogo “A Trilha de Benefícios”

Janeiro (ASSERJ) para o varejo.

BOAS VENDAS

Mapa “A Trilha de Benefícios”

A Trilha de Benefícios

BOAS VENDAS

Missão

Missão 1

Missão 2

Missão 3

Missão 4

Missão 5

Missão 6

Missão 7

Missão 8

Missão 9

Desafio da missão Pontuação máxima

A primeira missão está presente na categoria de azeites. O jogador deverá acertar três verdades sobre as oliveiras em uma lista de cinco possibilidades.

A segunda missão está na seção de cereais. O feijão é o nosso alvo. O jogador deverá montar um quebra-cabeça de dez peças e identificar qual o prato sugerido para o seu almoço de domingo.

A terceira missão está na seção de diets e lights. Nesse desafio, vamos falar objetivamente sobre diabetes e os cuidados na alimentação. O jogador deverá selecionar três alimentos que não prejudicam o controle da doença.

A quarta missão está na categoria de massas. O jogador deverá descobrir qual o país de origem de cada receita apontada no aplicativo, utilizando massas.

O cumprimento da quinta missão (açougue) dependerá de uma informação presente em uma receita que o jogador irá encontrar somente na missão nove. É um elemento surpresa que deve ser informado no desafio da missão 5. Ao identificá-lo na missão 9, o portal da missão 5 se abre para mais um quiz. Dessa vez, o jogador deverá acertar qual a quantidade de carne ideal para uma refeição para a sua família.

A sexta missão está no bazar. O jogador deverá assinalar três utilidades para o uso do papel alumínio.

Já na sétima missão, em produtos de lavanderia, o jogador deverá identificar o que é mito ou verdade na solução para tirar manchas em roupas

A oitava missão está no setor de pets. Será necessário apontar sete coisas que o pet do jogador iria amar na imagem apresentada.

A penúltima missão está na seção de hortifruti. Trata-se da escolha de uma receita que a família do participante mais gosta. Há um elemento comum presente em todas as receitas indicadas, e o jogador deverá descobrir. Ao preencher a resposta correta, ele conseguirá cumprir essa etapa e obter a pontuação correspondente.

A missão final está na adega. O jogador deverá responder um quiz de dez perguntas e descobrir qual o seu vinho preferido. Será preciso postar uma foto nas redes sociais e marcar a loja.

10 pontos

10 pontos

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10 pontos

10 pontos

10 pontos

10 pontos

Parabéns! O jogador conseguiu cumprir “A Trilha de Benefícios” e, agora, poderá descarregar todos os seus pontos no caixa ou acumular para alcançar uma premiação maior.

O ranking dos jogadores, suas categorias e as novas etapas são outras possibilidades a serem exploradas, ampliando ainda mais o interesse e a recompensa desse universo tão estimulante e cativante.

da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.

Missão 10

Resultado

Cliente feliz, envolvido e por mais tempo dentro da loja é o que mais queremos! Esse tipo de campanha cria fidelização, aumenta a ativação no ponto de venda e, principalmente, atrai mais pessoas interessadas em viver uma experiência diferente. Transformar o cotidiano em vivências mais leves e prazerosas. Essa é nossa estratégia!

Boas vendas!

Em 2022, até o mês de julho, o valor do tíquete médio do carrinho de compras do brasileiro foi de R$80,03, composto, em média, por 11,2 itens. O ano começou com redução do consumo, mas, a partir de maio, houve um leve aumento na média de produtos e no valor do tíquete médio.

Entre janeiro e julho de 2022, o tíquete médio do consumidor fluminense subiu 21,9%, impulsionado, principalmente, pela inflação dos alimentos e dos produtos de limpeza. No mesmo período, o índice geral de inflação acumulado, medido pelo IPCA, foi de 4,77%.

Breve análise do Mapa do Consumo Rio de Janeiro 2022

A média de itens adquiridos na cesta de compras, por sua vez, aumentou apenas 9%, em proporção bem inferior à elevação do tíquete médio, o que mostra como a inflação vem corroendo o poder de compra da população.

Ao compararmos o período de janeiro a julho de 2022 com o mesmo intervalo de 2021, a variação no tíquete médio foi de 23,9%, elevando o valor de R$64,59 para R$80,03, enquanto a média de itens cresceu 14,3%, passando de 9,84 para 11,24.

Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.

Em 2022, os alimentos industrializados constituem a categoria mais presente nos cupons de compras, com incidência de 80,9% no carrinho, e tíquete médio de R$50,91, valor bem semelhante ao despendido com carnes e aves, de R$50,26, esses, porém, com incidência bem inferior - 24,5%, no carrinho. Produtos de hortifruti têm presença relevante no carrinho de compras, de 38%, apresentando retração em relação a 2021, no momento no qual a incidência era de 43,5%. A redução deve-se, possivelmente, ao retorno à normalidade, pós-pandemia, quando as famílias passaram a fazer mais refeições fora de casa.

Ao analisar o nível socioeconômico do local de compra, os maiores valores de tíquete médio (R$83,86) e do número médio de unidades (12,6) estão associados às classes D e E. Esse comportamento pode ser explicado pelo fato de esses grupos concentrarem as compras em uma única ocasião, enquanto os demais, distribuem as idas ao mercado ao longo do mês.

Cerca de 20% das categorias estudadas aumentaram sua presença no carrinho de compras em mais de 0,5p.p., em 2022 em relação a 2021, com destaque para:

Biscoitos (+3,5p.p.)

Snacks e salgadinhos (+3,4p.p.)

Refrigerantes (+2,9p.p.)

Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.

Por outro lado, houve uma queda na incidência de frutas (-5,1p.p.), verduras (-4p.p.) e legumes (-2,4p.p.), devido ao retorno crescente aos níveis de normalidade pré-pandemia, reduzindo o consumo no lar, e ao aumento de preços que esses itens tiveram ao longo do ano.

Ao observar o valor do tíquete médio, 46% das categorias monitoradas pela HORUS apresentaram variação no ano superior a 10%, com destaque para café em pó e grãos, que aumentou 53%, impulsionado pela elevação do preço do café nos mercados nacional e internacional.

Dentre os canais, o atacarejo ganhou relevância com aumento de 19% no valor do tíquete médio e de 4,4% na média de itens, ao longo do ano (jan-jul), em relação a 2021. Tais elevações se devem, basicamente, a dois fatores: inflação dos bens de consumo nãoduráveis (alimentos, bebidas, limpeza, higiene, etc), além de uma preferência crescente do shopper por esse modelo de loja, que oferece possibilidade de comprar por preços menores, especialmente, neste momento de aperto e diminuição de renda, onde economizar no carrinho de compras é uma necessidade.

O autosserviço de cinco ou mais checkouts apresentou aumento de 12% no valor do tíquete médio e de 4,2% na média de itens, patamares inferiores aos do pequeno varejo (AS 1-4), que cresceu 35,7% em tíquete médio e 26,2% na média de itens comprados.

publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.

Comentários:

Com a crescente expansão de atacarejos e o constante surgimento de novos players no mercado, os supermercados devem se destacar, tentando entregar melhor atendimento e experiência na loja, além de maior qualidade Mais importante do que acompanhar os preços, é oferecer um sortimento e produtos diferenciados, fora da cesta básica, reforçando a amplitude do mix por meio de parcerias com indústria e varejos de não alimentos, de modo a desenvolver o conceito de loja dentro da loja.

Ao mesmo tempo, em um cenário de inflação e queda de renda, o supermercado deve incluir produtos de menor valor para atender esse consumidor que prioriza preço, além de estimular a compra por meio de promoções.

O grande desafio é entender as particularidades, características, perfis, hábitos de consumo e comportamentos do shopper, que irão exigir diferentes ações e estratégias.

Além disso, é muito importante acompanhar com agilidade o mercado e, para isso, é fundamental estar próximo das informações do setor e não só dos seus próprios números, entendendo o que acontece na sua região, nos seus concorrentes, para que possa rapidamente agir e reagir, com a realização de promoções de forma efetiva e rentável, alinhadas ao perfil de seu consumidor, em vez de ações aleatórias, que privilegiam negociações comerciais, em busca de melhores condições.

Atualmente, o varejo que não utiliza dados para a tomada de decisão está fadado ao insucesso. Não há mais espaço para o velho “faro para os negócios”, que é o caminho mais rápido para o fracasso das operações. Hoje, para uma empresa ter sucesso, é fundamental ser orientada por dados, com o apoio de diversas soluções tecnológicas disponíveis para monitoramento do mercado e do comportamento do shopper, como as ferramentas da HORUS, por exemplo.

Por isso, ser orientado a dados significa ter o consumidor no centro das decisões, para poder oferecer aquilo que ele precisa no tempo, lugar e condições que atendam às suas expectativas e necessidades.

As soluções da HORUS permitem acompanhar de perto o mercado, para que o varejo entregue uma experiência melhor ao cliente, conhecendo mais seu perfil, preferências, gostos e hábitos. Dentre as soluções, é possível acompanhar de perto e com rapidez o preço praticado pela concorrência, para poder tomar decisões de precificação com agilidade e negociar melhor com seus fornecedores.

Compreender a cesta do shopper da região, saber o que ele compra, quais são as suas marcas e SKUs preferidos, é fundamental para melhorar o seu sortimento, ajustar o mix e organizar o layout das lojas. Entendendo as combinações de produtos que o cliente leva, é possível entregar uma melhor experiência, além de fazer com que ele aumente o seu tíquete médio.

Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.

O que o próximo governo do Rio de Janeiro planeja para o setor supermercadista?

Conheça as propostas dos candidatos a governador para o setor no Estado do Rio

As eleições para governador do Estado do Rio de Janeiro acontecem no próximo mês e, dentre os inúmeros projetos dos candidatos, o setor supermercadista também está em foco. Com o objetivo de deixar você, dono de um estabelecimento, a par das propostas, entrevistamos os postulantes e reunimos abaixo os principais planos. Confira as declarações:

“Desde que assumi, em agosto de 2020, a minha gestão reduziu a burocracia e simplificou a política de impostos no Estado do Rio de Janeiro. Sancionamos a Lei 9160/2020, que suspendeu todos os processos de cancelamento e perdas de benefícios fiscais, concedendo oportunidade aos contribuintes de se regularizarem até 30 de junho de 2022. Além disso, extinguimos a obrigação do envio das informações para a verificação anual de empresas enquadradas em benefícios fiscais e instituímos o novo RioLog (Lei 9025/2020), que reduz a carga tributária para o setor atacadista e para os centros de distribuição.

Lançamos o Programa Especial de Parcelamento (PEP), também conhecido como Refis, a fim de auxiliar na quitação de dívidas relativas ao ICMS e sancionamos uma lei zerando o ICMS do arroz e do feijão, produtos essenciais na alimentação.

Nos próximos anos, o plano de gestão propõe, com a ampliação do atendimento digital ao contribuinte, reduzir e simplificar as obrigações acessórias. Manteremos o diálogo aberto com o setor para atender os seus principais pleitos, sempre seguindo as decisões do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e os limites impostos pelo Plano de Recuperação Fiscal”.

(ASSERJ) para

varejo.

Claudio Castro – PL

“O setor supermercadista tem tudo para ampliar, ainda mais, a sua importância estratégica no desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro, tornando-se mais competitivo e atraente nos investimentos. Se fortalecermos os pequenos produtores e a indústria de alimentos no Estado, integrando-os aos supermercados, vamos conseguir reduzir o déficit alimentar, gerar mais empregos no segmento e dinamizar a economia fluminense, reduzindo custos e distância de transporte, fora atender a uma demanda existente - inacessível para muitos por motivos de preço –que é a de produtos orgânicos e a quilômetro zero.

Outra medida importante é o mapeamento de todos os equipamentos públicos e privados de segurança alimentar presentes no estado, com o objetivo de identificar áreas onde as pessoas têm menos acesso a supermercados, o que pode proporcionar oportunidades de negócio, contribuindo para a melhoria das condições de vida da população que mais precisa.

E, ainda, acreditamos que o modelo tributário ideal seja como o proposto na PEC 45, isto é, de uma reforma ampla, baseada na progressiva substituição dos cinco tributos atualmente incidentes sobre bens e serviços (PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS) por um imposto, do tipo IVA, cobrado no destino (onde ocorre o consumo) e não na origem (o que penaliza a produção), com liberdade para os estados fixarem a alíquota e um longo período de transição para amortecer os impactos sobre estados ganhadores e perdedores - ainda que o Rio de Janeiro seja um dos vencedores. Além disso, é preciso tornar a tributação sobre a renda mais justa, tributando quem recebe mais, inclusive dividendos, para permitir alíquotas mais baixas do imposto único sobre bens e serviços que afeta desproporcionalmente a população”.

Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.

Paulo Ganime – Partido Novo

“O setor supermercadista é fundamental para o estado e tem uma dependência grande da cadeia de suprimentos disponível e da infraestrutura logística.

Dessa forma, vamos atuar para melhorar a infraestrutura das estradas estaduais, pois várias regiões enfrentam a impossibilidade de escoamento da produção devido à precariedade em que se encontram. No regime tributário, iremos rever o RioLog 2 e as substituições tributárias de forma a garantir a livre concorrência e fazer com que as coisas funcionem. Além de reduzir o ICMS e prorrogar o pagamento de 25 para 45 dias, o que permitirá um alívio no fluxo de caixa. Vamos diminuir, ainda, as obrigações acessórias.

Outro ponto importante é mudar a lógica da fiscalização do Estado. Primeiro, iremos orientar para garantir o bom funcionamento do estabelecimento, ao contrário do que acontece hoje, onde o único objetivo da fiscalização é a arrecadação através de multas. Fora isso, a segurança pública também será prioridade, a fim de combater o roubo de cargas e a entrada de mercadorias proibidas no estado, itens que também afetam diretamente este setor. Vamos investir pesado, também, no ensino técnico e profissionalizante, para garantir oferta de mão de obra qualificada nas empresas, o que contribuirá para as companhias como um todo”.

Rodrigo Neves – PDT

“Hoje, são seis mil estabelecimentos registrados como hipermercados, supermercados e minimercados no estado, cerca de 170 mil empregos. Por isso, vamos focar em três linhas de ação no setor: ampliar o consumo pelo desenvolvimento econômico e social da população, melhorar a logística e segurança do transporte, e incentivar diretamente o aumento da competitividade e o ambiente de negócios.

Implementaremos a total modernização do sistema tributário do Estado do Rio de Janeiro. É necessário gerar melhores condições para o negócio e aumentar a competitividade do setor em relação a outros estados da federação. É preciso estudo e diálogo. Vamos convidar a ASSERJ para participar dessa construção e juntos entender como o governo pode ser contribuinte e motor de desenvolvimento e não mais uma pedra no sapato dos empresários.

O setor varejista foi um dos maiores parceiros da população do Rio de Janeiro durante a pandemia - em vez de demitir, contratou. Ele continuou a investir quando quase todos os outros segmentos retraíram. É notória a importância na economia do Estado em número e capacidade de investimentos, na geração de empregos, e no desenvolvimento local”.

(ASSERJ) para o varejo.

Juliete Pantoja – Unidade Popular

“O setor supermercadista é fundamental para a distribuição de produtos básicos à população. É a partir dessa perspectiva que vamos olhar para essa área. Hoje, os grandes monopólios de supermercados obtêm lucros altíssimos e oferecem em troca um alto custo nos seus produtos. Queremos reverter essa lógica.

A nossa proposta é facilitar o acesso da população a uma alimentação digna. Embora o combate à inflação é à fome seja tarefa do Governo Federal, principalmente, nós entendemos que o Governo do Estado tem muito a fazer nesse segmento. O nosso programa é baseado na necessidade de acesso à comida. Por isso, iremos realizar concursos públicos e criar as frentes emergenciais de trabalho para baixar o desemprego. Na outra ponta, vamos acabar com isenções fiscais sem sentido e, com os recursos que irão entrar, criaremos uma renda mínima permanente à população pobre. Com isso, acreditamos que o acesso à comida e a produtos de primeira necessidade será garantido a todo povo do Rio.

Precisamos rediscutir a tributação no Rio e no Brasil. Defendemos uma maior taxação dos milionários e bilionários, bem como de lucros, dividendos e heranças. Esses impostos podem muito bem substituir os tributos sobre o consumo, que fazem quem ganha menos pagar mais e quem ganha mais pagar menos”.

publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.

Experiência do consumidor e tecnologia aliadas ao varejo

Fique por dentro dos eventos promovidos pela ASSERJ nos próximos meses

AAssociação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) busca, constantemente, apresentar ao setor supermercadista as inovações mais recentes do país e do mundo, assim como as tendências do mercado. Por isso, realiza uma série de eventos. Confira o que vem por aí!

Seminário Super Negócios Marketing e Compras

No próximo dia 28, a ASSERJ realiza a 2ª edição do Seminário Super Negócios Marketing e Compras . O evento tem como tema principal as “Tendências do Varejo Aliadas à Experiência do Consumidor” e é uma excelente oportunidade para networking e captação de leads devido à audiência qualificada, a possibilidade de exposição de marca e posicionamento da empresa.

O encontro acontecerá na Cidade das Artes , na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, a partir das 14h. Dentre os palestrantes, há nomes relevantes como Bruna Fallani , Head de Marketing da Hórus, Walquyria Majeveski , Diretora Comercial do Peterfrut e Consultora de Varejo da ASSERJ, Fábio Ferreira , Diretor Executivo do Jeito Caseiro, Antoane Corrêa , Diretor Presidente do Armazém do Grão, Raissa Miguez , Coordenadora de Digital Trade Marketing B2B da Nestlé Brasil, e Fredy Figner, Psicólogo Empresarial e Organizacional.

(ASSERJ) para o varejo.

Conecta Varejo

Sabe quem também está de volta para mais uma edição de sucesso? O Conecta Varejo, o maior encontro do país de tecnologia para o setor varejista. A ação terá uma área exclusiva dentro da segunda edição do Rio Innovation Week , e acontecerá entre os dias 8 e 11 de novembro, no Pier Mauá. A 4ª edição do encontro irá reunir supermercados, bares, restaurantes, padarias, marcas ligadas à moda, entre outros segmentos. O objetivo do Conecta Varejo é oferecer um conteúdo capaz de desenvolver e transformar esses setores.

O evento preza pela conexão e aproximação de pessoas, empresas, startup s e negócios dos mais diversos perfis e é destinado a supermercadistas e varejistas, investidores e executivos, empreendedores, representantes do Governo e Instituições de Pesquisa.

Vamos até você com o objetivo de não só realizar um bom trabalho como também mostrar nosso cuidado, gentileza e atenção pelo cliente.

(ASSERJ) para o varejo.

Cachaça artesanal

Localizada em Campos dos Goytacazes (RJ), a Tellura é uma cachaçaria artesanal reconhecida por produzir a bebida em alambiques de cobre e originada da fermentação alcóolica com leveduras selecionadas do mosto do caldo de cana de açúcar. Forjada em uma planta moderna e processo sustentável, a marca produz rótulos de referência e padrão internacional, que resultaram em premiações inéditas ao Rio de Janeiro, como o “Oscar” do mundo dos destilados: Revelation Spirits Selection . A fabricante é responsável pelas cachaças Tellura Prata, Ouro, Jequitibá Rosa e Amburana.

www.tellura.com.br/pt/inicio/

Sal de Parrilha

A Bom Gosto, empresa de temperos, condimentos, caldos, molhos, farofas e outros alimentos do ramo, acaba de lançar mais um produto em seu portfólio. O Sal de Parrilha é a nova tendência do churrasco. O item possui uma granulometria menor do que o sal grosso, o que permite total interação com as irregularidades da carne, salgando de maneira uniforme e gradual. Ele evita, ainda, que a proteína perca muito líquido e fique ressecada no consumo. O Sal de Parrilha pode ser usado em carnes, aves e receitas que vão ao forno.

www.blackflag.online

Café italiano

A Café Italle nasceu da paixão de uma família pela tradição da bebida, sem abrir mão das novas tecnologias e da praticidade. Com grãos selecionados e processos sustentáveis, a marca traz as principais qualidades sensoriais dos cafés italianos para os grãos brasileiros. Dentre as opções em cápsulas, a empresa oferece os sabores: café com cacau, chocolate, cappuccino tradicional e crème brûlée.

www.cafeitalle.com.br

Antimofo 5 em 1

A Limppano , empresa referência em limpeza para o lar, acaba de lançar o Spray Antimofo 5 em 1 , da linha Inspira. O produto é inédito no mercado nacional e age no combate a bactérias em diferentes superfícies, como tecidos, almofadas, estofados, gavetas, roupas, calçados e até no carro. Desenvolvido com tecnologia antiodores, ele limpa, previne e neutraliza o mofo, reunindo em um só item ação desinfetante, bactericida e fungicida, com eficácia comprovada contra maus odores e cheiros desagradáveis, como chulé, tabaco e suor.

www.limppano.com.br

Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.

Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.