Revista Super Negócios 46ª Edição -Maio 2023

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Bate-papo com o Fábio

Fábio Queiróz

online

Olá, leitor da Super Negócios! Tudo bem?

Você já se pegou pensando se a forma como cuida das margens do seu estabelecimento é a mais eficaz? As estratégias usadas, seja em um momento financeiro positivo ou de alerta, são as que mais dão resultado no fim do dia? Sabemos que o tema tem tirado o sono de muito supermercadista, principalmente, nesses tempos de alta da inflação.

Fábio, eu tenho algumas dúvidas. Com a constante promoção de ofertas, nossas margens têm diminuído e, consequentemente, nos deixado preocupados. O que posso fazer para melhorar essa situação?

Nós vamos te ajudar! Preparamos um guia completo para você cuidar das margens do seu negócio. Reunimos especialistas com o objetivo de explicar a visão econômica dos altos e baixos nos indicadores e, também, um profissional do varejo para dar dicas cruciais sobre a melhor forma de gerenciá-los.

Na Super Negócios de maio, ainda apresentamos inovações tecnológicas que vão aprimorar o seu supermercado e atrair a atenção dos clientes. Veja, também, se vale a pena fazer sorteios de vale-compras e demais itens na sua loja e saiba mais sobre a terceira edição do Seminário Super Negócios Marketing e Compras

Boa leitura!

02 Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo. EDITORIAL

ADMINISTRAÇÃO ASSERJ GERENTE DE COMUNICAÇÃO E MARKETING

DIRETORA COMERCIAL

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EXECUTIVOS COMERCIAIS

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ASSISTENTE COMERCIAL

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EDITORA Claudia Abreu Campos

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REDAÇÃO

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Iron Ferreira

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DIGITAL

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HEAD DE COMUNICAÇÃO

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Usina da Comunicação

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CAPA

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SUPERVISÃO E REVISÃO

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ÍNDICE 03 Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.

Promover ações que atraiam a atenção dos clientes é uma ótima oportunidade de aumentar as vendas, além de contribuir para que o consumidor retorne ao seu supermercado. Sortear brindes, vales-compra, ingressos e até mesmo carros pode estimular as compras dos shoppers. E você, o que já faz no seu estabelecimento? Veja a seguir os prós e contras desse tipo de iniciativa

Fazer promoção

O que é: oferecer premiações para os clientes através de promoções, sejam de valescompra, brindes, carros, demais itens em datas comemorativas ou aniversário do estabelecimento, por exemplo.

Indicado para: supermercadistas que desejam entregar uma experiência diferenciada ao público e têm orçamento para firmar parcerias e/ou comprar itens com o objetivo de fazer as promoções.

Diferenciais: possibilidade de oferecer uma experiência diferenciada ao consumidor, que, consequentemente, retorna ao estabelecimento para ter mais chances de concorrer. E, ainda, oportunidade de aumentar o ticket médio das compras e de promover uma categoria ou produto específico no estabelecimento.

Desvantagens: demanda uma equipe preparada para elaborar, executar e acompanhar o andamento dos sorteios.

O que eu preciso: investimento específico para a promoção. Os custos variam de acordo com o prêmio estipulado. Entretanto, caso haja uma boa parceria com a indústria, os gastos podem ser praticamente zerados

Quem pode oferecer: supermercados pequenos, médios e grandes.

Não fazer promoção

O que é: não promover campanhas e sorteios de brindes ou vouchers para os consumidores.

Indicado para: quem não quer investir tempo no processo burocrático dos sorteios e não tem caixa disponível para fazer parcerias ou comprar os produtos que serão sorteados.

Diferenciais: não precisar de uma equipe focada na organização dos sorteios e premiações, nem se preocupar com acordos com possíveis fornecedores de itens para as promoções.

Desvantagens: não oferece uma experiência diferenciada ao consumidor, nem desperta a vontade de compra para concorrer aos prêmios.

O que eu preciso: não interfere na loja, pois não demanda operação, nem investimento adicional.

Quem pode oferecer: supermercados pequenos, médios e grandes.

04 Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do
de
Rio
Janeiro (ASSERJ) para o varejo.
TESTE E USE!

Depoimento de quem faz promoções de brindes e vales-compra no supermercado x de quem não faz

A rede Super Compras é um exemplo de supermercado que realiza sorteios e promoções, desde 2022. Nesse caso, um valor mínimo de compra ou a escolha de um item específico são estipulados para que os clientes participem.

“Este ano, já realizamos sorteios de cestas de Páscoa e, atualmente, estamos com uma campanha de vales-compra. Entendemos que é uma excelente forma de chamar a atenção dos clientes, pois desperta o interesse e incentiva as pessoas a visitarem o supermercado, aumentando o fluxo de consumidores e a visibilidade da loja. Entretanto, vale lembrar que sorteios, através de preenchimento de papel, não são tão bem-vistos, portanto, opte pelos virtuais, através do app do estabelecimento. Há, também, a burocracia para validação das ações. Apesar desses pontos de atenção, entendemos que compensa investir em uma experiência diferenciada para o público. O preço ainda é muito importante, mas estamos vivendo na era dos consumidores empoderados, que precisam de um incentivo maior, e essas ações visam coroar as estratégias de fidelização e retenção de novos clientes”, compartilha Kamila Garcia, CEO da HelevaBrand, agência responsável pelo marketing da Rede Super Compras.

Já o Super Prix, apesar de já ter feito promoções no passado, hoje, optou por não seguir com esse tipo de iniciativa.

“Decidimos parar com os sorteios, pois redirecionamos o investimento financeiro e estratégico ao Clube Prix, o nosso programa de descontos exclusivos para clientes. Entendemos que em ações sem segmentação podemos acertar ou errar. Muitas vezes, não atendemos às reais necessidades dos consumidores, além de ter uma burocracia para validar tais iniciativas, demandando um tempo de dedicação que não temos no momento”, conta Mauro Gama, Gerente de Marketing e Multicanais do Super Prix.

05 Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo. TESTE E USE!

NEGÓCIO INFALÍVEL

ASSERJ lança campanha sobre boas práticas de gerenciamento para potencializar os resultados no setor

AASSERJ acaba de lançar a campanha “Gestão Eficiente, Lucro Certo”, com o objetivo de conscientizar o setor supermercadista sobre a importância das boas práticas em gestão.

A ação disponibilizará trilhas de conhecimento gratuitas e envolverá todos os canais de comunicação da Associação. Haverá matérias especiais na Revista Super Negócios, conteúdos complementares no site e nas mídias sociais, além da promoção de seminários e workshops com temas que abordam gestão operacional, estratégia, formação de preços, entre outros.

Como benefício complementar ao Associado, será oferecida também a possibilidade de contratação de soluções específicas para auxiliá-los em suas demandas nos assuntos “Gestão de Dívidas Tributárias e Bancárias”, “Recuperação de Tributos”, “Gestão de Performance”, “Gestão de Energia”, entre outros.

“Essa é uma campanha que trata de um tema contínuo, relacionado ao dia a dia dos supermercados. Por isso, ela tem data para iniciar, mas não tem prazo para acabar. Desenvolver o setor através da gestão é fundamental. Os supermercadistas ficam muito focados na operação, assim como o negócio exige, e a ASSERJ se faz presente por meio da iniciativa ‘Gestão Eficiente, Lucro Certo’, para apresentar um olhar diferenciado ao mercado, que, sendo aplicado, certamente aumentará o lucro ao fim de cada dia”, explica Fábio Queiróz, Presidente da ASSERJ.

E, para iniciar com o pé direito, preparamos uma matéria completa sobre como o supermercadista pode gerenciar as suas margens da melhor forma possível, mesmo com a alta da inflação. Confira a seguir!

VOLTAR Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.
MATÉRIA DE CAPA

Como o supermercadista pode gerenciar melhor as suas margens?

Veja quais são os erros mais comuns capazes de levar os supermercadistas a queimarem os seus saldos e saiba como não cometê-los

Dentre os inúmeros desafios de gerir um supermercado, equilibrar as contas para manter a saúde financeira do negócio é o mais difícil, especialmente, neste momento de alta da inflação. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 48% das empresas brasileiras fecham em até três anos por má gestão financeira

A fim de compartilhar com os supermercadistas e varejistas estratégias de como gerir de forma assertiva as suas margens, a Super Negócios conversou com Dario Perez, Professor convidado de Administração da FGV e CEO do grupo Hyper, empresa de consultoria especializada em gestão, marketing e tecnologia, e separou algumas dicas importantes para serem aplicadas na condução do empreendimento.

VOLTAR 08 Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.
DE
MATÉRIA
CAPA

Entenda os diferentes tipos de margens

Segundo o especialista, muitos empresários empregam o termo de forma errada, pois, desconhecem as suas especificações. Margem é o resultado de qualquer operação na qual há a possibilidade de analisar a diferença de um item em detrimento do outro. Ao observar a quantidade de comida disponível em uma dispensa, por exemplo, e, em seguida, subtrair o consumo mensal, será possível obter uma margem.

“O mais importante para os empresários são dois tipos de margens: a de contribuição bruta e a de contribuição líquida. Ambas andam juntas, mas geram análises diferentes. A primeira, é a diferença entre a receita líquida com produtos ou serviços e o total dos custos variáveis e fixos. Ela representa a participação em dinheiro que um produto ou serviço proporciona a um negócio como um todo. Já a segunda, é a diferença entre a margem de contribuição bruta e o rateio

(divisão) dos custos administrativos, levando em consideração todos os outros gastos”, explica Dario.

Há, também, o lucro, que não deixa de ser uma margem. Ele representa a diferença entre as entradas (recebidos) e as saídas (pagos). Em algumas situações, pode ser equivalente à margem líquida, caso o negócio seja de baixa complexidade.

Atenção à margem dos produtos

Um outro ponto de extrema importância ao qual o empresário deve ter atenção é a margem dos produtos . Ainda que a inflação impacte no valor do aluguel da loja e em outros itens envolvidos na operação de um supermercado, esses são tópicos mais fáceis de serem percebidos e contabilizados na estratégia financeira e do negócio como um todo.

Por outro lado, gerir as margens dos produtos é uma tarefa mais complexa. Isso acontece porque as lojas possuem diversas unidades de manutenção de estoque, o que torna o controle, com base no preço da compra desses itens e nos seus custos de conservação, mais difícil.

“Essa margem, que é a contribuição de um produto para a empresa, é muito importante para um supermercado. Através dela, vamos entender se a composição do estoque é boa para a nossa operação. Um descuido pode levar à diminuição do lucro como um todo”, afirma Dario.

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MATÉRIA DE CAPA

A falta de entendimento sobre o giro do produto, quando se compra e estoca mais do que o necessário;

Falhar na composição do grupo de artigos, trabalhar com um número de marcas superior para o tamanho e para a proposta do mercado;

Se equivocar no preço de saída do produto. Fique atento à elasticidade. Isso ajudará a entender o quanto é possível per ganhar em volume de acordo com o ajuste de valor;

Estabelecer, com base no histórico, qual é a oscilação de um determinado item. Embora complexo, esse exercício viabilizará uma análise sobre a flutuação de um produto ao longo do ano, auxiliando o supermercadista na hora de montar uma estratégia.

O especialista aconselha que o gestor crie uma composição em sua carteira de produtos. Dessa forma, será possível entender qual setor dará lucro e qual representará prejuízo. Ser transparente com o fornecedor também é válido, para que as partes possam pensar juntas em soluções.

4 dicas para gerenciar melhor as margens

Use a tecnologia como uma aliada e invista em uma gestão pautada em dados, para otimizar os resultados; Conte com sistemas que entreguem relatórios rápidos sobre a operação;

Crie rotinas de revisão de margens e mecanismos de ação para ajustar o preço ou negociar com os fornecedores. A velocidade na movimentação faz toda a diferença;

Esteja aberto a vários players da indústria e saiba que há muitas marcas interessantes conseguindo o seu espaço no mercado. Não foque somente nos produtos que giram, mas, também, teste com aqueles capazes de dar uma margem melhor.

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MATÉRIA DE CAPA
Queima de margens: veja quais são os principais erros e como proceder nesse caso

Já Ronaldo Teixeira, Vice-Presidente do Conselho de Administração da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) e Executivo da Rede Princesa de Supermercados, destaca que o segredo para gerenciar bem as margens do negócio é:

“Identificar os itens que formam o custo do produto, saber quais tributos incidem sobre ele na compra e na venda, e definir o percentual da margem a ser aplicado no cálculo”.

Para isso, Ronaldo indica a fórmula a seguir:

Passo 1. Custo de aquisição – ICMS – PIS/COFINS na compra = custo líquido

Passo 2. – (ICMS + PIS/COFINS na venda + margem) Custo líquido

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Resultado: Preço de venda com os tributos a pagar e a margem pretendida.

O profissional acrescenta que, nas operações de varejo, também se calcula o preço de venda (PV) baseado no critério de markup: compra-se um produto por R$100 e vende-se por R$150. Ou seja, aplica-se o markup de 50%. “Entretanto, esta não é a melhor maneira de se calcular um preço de venda no varejo, pois esse markup não contempla os tributos no crédito na compra e no débito na venda”, explica.

Para ele, é importante conhecer a estrutura dos demais custos gerais da empresa, pois só assim será possível fazer o ajuste correto na margem a ser aplicada nos itens para que cubram tais despesas. “Calibrar as margens para milhares de produtos do mix é um trabalho árduo, que necessita do conhecimento da essencialidade dos mesmos, da cesta básica e de pesquisa no mercado para agrupá-los por categorias. Por isso, algumas empresas implantam um setor de “Pricing” para a execução desses trabalhos”, diz.

Ronaldo finaliza com três frases aprendidas ao longo da carreira em supermercados e que serviram como um norte na sua caminhada.

“A primeira obrigação de uma empresa e de seu empresário é ganhar dinheiro pela responsabilidade social que ele carrega”.

“Varejo é composto por detalhes. Quanto mais a sua empresa dominá-los, melhor ela será”.

“O que não se apura e não se mede, não se controla”.

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Rio
Janeiro (ASSERJ) para
varejo.
MATÉRIA DE CAPA

Cases de sucesso Margens e dados

O Hortifruti Natural da Terra é um exemplo de estabelecimento referência no quesito boa administração das margens. Segundo Igor Albuquerque, Diretor de Supply Chain e Planejamento do Hortifruti, a construção do plano de proteção das margens na empresa passa por quatro pilares:

Parceria estratégica com fornecedores através de uma seleção criteriosa;

Centralidade no cliente, onde toda e qualquer decisão no dia a dia da empresa é pautada no consumidor;

Muita tecnologia;

Cultura data driven bastante forte.

“Fazemos um uso expressivo dos dados através de uma análise muito criteriosa do comportamento do nosso cliente. Mais de 80% das nossas vendas são identificadas no ‘Leve e Natural’, o que nos fornece uma riqueza grande de informações e nos permite selecionar os produtos certos para as lojas indicadas. Isso viabiliza mais giro e traz uma margem diferente. Temos produtos de marca e de fabricação próprias que entregam diferenciação, qualidade e serviço”, detalhe Albuquerque.

O Diretor do Hortifruti destaca a estratégia da rede para manter as margens no verde. “A inflação de dois dígitos trouxe, novamente, etapas adicionais à gestão de margem. Toda e qualquer variação de preço de custos é sempre mais intensa para o setor de frutas, legumes e verduras (FLVs), então, vira uma rotina. Ela é avaliada checando a nossa real capacidade de repassar para os consumidores. Além da negociação que fazemos com os fornecedores, também avaliamos como as nossas pirâmides de preços se comportam dentro do período inflacionário. E isso traz uma necessidade adicional mais intensa de reavaliarmos o sortimento e buscarmos novas soluções, mantendo a proposta de valor de qualidade. Diferente dos nossos concorrentes diretos, que, por vezes, reduzem a qualidade para tentar criar uma diferenciação para o preço, a gente não negocia a qualidade, pois ela está no centro da nossa estratégia”, finaliza.

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DE CAPA
MATÉRIA
Clique aqui e confira a nossa entrevista com Igor Albuquerque.

Margens e alta da inflação

Rodrigo Matos, Diretor Geral da Rede de Supermercados Casa do Sabão, destaca que estar atento aos custos e precificar os itens baseado no custo de reposição do estoque são boas estratégias para gerenciar as margens no momento de alta inflação. “Cada dia mais, a concentração da venda em produtos promocionados e a existência de lojas muito próximas são desafios que impactam diretamente nas margens, deixando o cliente com muita facilidade para trocar de supermercado e escolher os itens em promoção em diferentes estabelecimentos”, aponta.

Em caso de problemas com margens, Matos indica:

Por fim, Graciele Santos, Gerente Administrativa do Supermercados Super Rede, pontua qual é o segredo do estabelecimento para lidar com momentos de alta inflação. “Temos dois grandes aliados para cuidar das nossas margens. O primeiro, é a nossa tecnologia, capaz de nos informar a margem ideal. Já o segundo, é a nossa equipe, que treinamos constantemente para trabalhar com a margem estipulada”, diz.

A profissional conta que a rede já enfrentou problemas com margens no supermercado e compartilha quais atitudes foram tomadas para superar a situação. “Fizemos um mapeamento de todos os produtos por setor e grupos, e assim ajustamos as margens e encerramos o conflito”. Ela ressalta, ainda, que a principal dica para lidar com as margens no negócio é: “fazer uso da tecnologia para identificar a margem ideal e alinhar com a equipe”

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MATÉRIA DE CAPA
“O processo é uma busca diária por negociação de volumes com custo menor e a otimização de custos operacionais, pois precificar mais alto não é o caminho para nos manter no jogo. O mercado é quem dita o preço”.

Entrevista exclusiva com Ricardo Sabatine, Diretor de Off Trade do Grupo Heineken

Profissional destaca a importância do foco no consumidor para atender às demandas, seguir as tendências da atualidade e obter sucesso nos lançamentos

Com mais de duas décadas de atuação no setor varejista, especificamente, no mercado de bens de consumo, Ricardo Sabatine, já passou por grandes empresas do segmento. Em conversa exclusiva com a Super Negócios, o executivo, que está há mais de dez anos na Heineken, apresentou a sua visão sobre a relação indústria-varejo, ressaltou a necessidade de atender às demandas dos consumidores e compartilhou os pilares seguidos pela companhia para ter sucesso nas vendas.

Pode nos contar quais foram os seus maiores desafios e conquistas profissionais até o momento?

Com mais de 22 anos trabalhando em cervejarias, posso afirmar que tive, ao longo da minha carreira, inúmeros desafios e, felizmente, várias conquistas. Uma muito relevante e, também, mais recente, foi o processo de aquisição da Brasil Kirin pelo Grupo Heineken, em 2017. Na ocasião, tive a oportunidade de participar ativamente do trâmite de integração, ajudando a companhia a promover e a desenvolver uma nova cultura organizacional, assim como toda a estruturação da Diretoria, a qual eu era responsável naquele momento. E, mais recentemente, a mudança de atendimento dos Key Accounts Nacionais e Regionais, que era feito diretamente pelo Sistema Coca-Cola de Distribuição, e, agora, em sua grande maioria, são realizados por nós, respeitando, obviamente, o novo acordo de parceria firmado entre as partes. Foi um processo de intenso aprendizado, resiliência e superação.

Qual é o seu grande feito para o setor?

Desde quando assumi como Diretor Sênior do Canal Off Trade Brasil, em 2019, o meu trabalho tem sido pautado por uma agenda colaborativa com os nossos clientes, pois acredito muito na relação de construção dos negócios a várias mãos, sempre com foco no mais importante: o cliente direto e o consumidor final. Essa agenda colaborativa, com base na transparência, na integridade e nos valores da companhia, tem nos ajudado no nosso relacionamento junto ao público e, consequentemente, impulsionado as nossas marcas.

O que não pode ficar de fora ao pensar em gerência do varejo?

Sem dúvida nenhuma, o que não pode ficar de fora no gerenciamento do varejo é o foco no shopper e no consumidor, pois esse segmento é muito sensível às diferentes ocasiões de consumo. Desta forma, o papel da indústria, através da sua Inteligência de Vendas, é

VOLTAR 14 Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo. SUPER PAPO de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.
15 VOLTAR Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo. SUPER PAPO
RICARDO SABATINE DIRETOR DE OFF TRADE DO GRUPO HEINEKEN
“O que não pode ficar de fora no gerenciamento do varejo é o foco no shopper e no consumidor, pois esse segmento é muito sensível às diferentes ocasiões de consumo”.

fomentar o segmento com conhecimento e insights que ajudem na tomada de decisão mais assertiva.

Conte um pouco sobre a cultura seguida pela empresa.

Para falar sobre a cultura da nossa empresa, temos que trazer um pouco o nosso propósito e os nossos valores organizacionais. O nosso propósito é “Criar momentos de verdadeira união para inspirar um mundo melhor”, ou seja, existimos para sermos mais do que uma casa de marcas. Juntamos pessoas capazes de transformar qualquer momento ou lugar, desde uma simples celebração entre amigos, até a forma como cuidamos do mundo.

Quando as marcas e as pessoas se juntam de coração, é possível inspirar um mundo melhor. É nisso que a gente acredita e aposta todos os dias. Tudo isso embasado por nossos valores, de onde vem o brilho da nossa estrela, sendo eles: respeito e cuidado por nossas pessoas, pela sociedade e pelo planeta. A paixão pela qualidade é indiscutível para o Grupo Heineken. E, também, por nossas equipes, nossa história, repleta de ensinamentos, e pelo mundo que cuidamos e desejamos que fique cada vez melhor. E, obviamente, por nossas cervejas. Coragem também faz parte, pois traçamos metas ousadas e, de forma prática, transformando o presente com criatividade e imaginação para colocar os nossos produtos em todos os copos e crescer de modo sustentável. Diversão é outro valor nosso, pois acreditamos que compartilhar bons momentos é o que verdadeiramente importa.

Qual é a sua visão sobre a relação indústria-varejo?

A relação entre a indústria e o varejo vem evoluindo muito nos últimos anos, com ambas as partes abrindo as suas portas e compartilhando informações importantes para a melhoria da experiência de compra dos nossos consumidores.

O que a empresa está fazendo de inovador para o setor? Quais são as principais novidades em 2023?

As inovações fazem parte do DNA da nossa companhia, pois estamos sempre atentos às demandas do nosso público. O nosso objetivo é sempre colocá-lo no centro do nosso negócio e, através disso, entender os desejos, as demandas e as tendências. Tudo isso fez com que, nos últimos anos, lançássemos itens super relevantes para o mercado brasileiro. Um exemplo foi o Heineken 0,0% álcool, que ressignificou o segmento de cervejas sem álcool, uma categoria que vinha em queda. Após ele, esse mercado voltou a crescer no país, consequentemente, trazendo mais sabor e qualidade para o consumidor e maior valor agregado aos supermercados.

Na sua visão, qual é a principal tendência para a indústria em 2023? Por quê?

Se levarmos em conta a relação indústriavarejo, a principal tendência é a maior aproximação dos vários níveis organizacionais nas relações. O modelo tradicional de contato somente entre as áreas comerciais e logística está evoluindo para uma relação multinível, com estreitamento de outras frentes também muito relevantes para ambos os negócios, como ESG, Digital, People e Marketing. Essa aproximação gera um potencial enorme de execução dos planos de ambas as empresas em prol da sociedade.

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Pão de Açúcar é o novo patrocinador

do MasterChef Brasil

A

rede atuará como o mercado oficial do programa durante as três temporadas de 2023

Arede de supermercados Pão de Açúcar é a nova patrocinadora do MasterChef Brasil, o maior reality show de gastronomia do país. A parceria se estenderá durante as três temporadas do programa em 2023, nas quais a marca atuará como o mercado oficial, onde os participantes farão as compras para realizar as provas. A primeira edição do ano teve início no dia 2 de maio.

A ação permitirá que a rede explore o seu conceito “Felicidade pode ser viver seu momento MasterChef”, através das ativações no reality show. Será uma oportunidade para o Pão de Açúcar trabalhar a sua presença no digital, com o e-commerce , o app e, também, o seu Programa de Fidelidade Stix e o cartão de crédito Pão de Açúcar.

Ao longo das temporadas, a marca pretende reforçar a sua referência na venda de alimentos orgânicos, saudáveis e frescos, além da sua gama de serviços, como a “Entrega em Minutos”.

A rede ainda visa aproveitar a exposição para trazer outros diferenciais, como as marcas exclusivas Taeq, Club Des Sommeliers e Qualitá

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de
ASSOCIADO EM FOCO
Rio
Janeiro (ASSERJ) para o varejo.
Crédito da imagem: Divulgação

Em comemoração ao Dia Mundial do Café, Supermarket promoveu workshop sobre a bebida

A ação aconteceu em abril e contou com a presença de Renan Dantas, barista da Nescafé

Em comemoração ao Dia Mundial do Café, ocorrido no mês de abril, o Supermarket promoveu um workshop sobre a bebida que é paixão mundial. Os clientes da loja da Taquara (RJ) puderam descobrir mais sobre o universo do café ao degustar e aprender com Renan Dantas, barista da Nescafé, instrutor internacional e top 5 melhores Baristas do Brasil.

Para participar da iniciativa, a rede convidou os consumidores de café identificados em sua base de dados e CRM, além de outros clientes com interesse pelo tema.

Vale ressaltar que o Brasil manteve, em 2022, a segunda posição em consumo de café no mundo, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC). A bebida ganha cada vez mais adeptos que refinam seus paladares e agregam, ao seu consumo, produtos com mais qualidade e variedade.

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VOLTAR 20 Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo. ASSOCIADO EM FOCO
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Crédito da imagem: Divulgação

Gôndolas giratórias, caminhões movidos a hidrogênio e iniciativas de reciclagem: inovações que prometem contribuir com o setor supermercadista

Osetor supermercadista está em constante mudança, sempre buscando melhores maneiras de aprimorar os negócios e de atender aos consumidores com qualidade e assertividade. Se atentar às movimentações do mercado e investir em inovações tecnológicas são ações importantes para aumentar o faturamento e, consequentemente, potencializar a marca. Confira alguns exemplos de tecnologias que podem auxiliar nesse processo.

Caminhões movidos a hidrogênio: bom para os negócios e para o meio ambiente

Alinhar uma logística eficiente ao cuidado com o meio ambiente é, sem dúvidas, uma decisão bastante assertiva. É o que a empresa belga Delhaize vem fazendo ao implementar uma fonte alternativa de energia à sua operação. Ela passou a utilizar caminhões movidos a hidrogênio para realizar o transporte de mercadorias entre o centro de distribuição e os supermercados na região. Dessa forma, foi possível aplicar a tecnologia sustentável à rotina da rede varejista.

Como a solução pode colaborar com o meu negócio?

Economia com combustível;

Integração do negócio às práticas ESG;

Redução na emissão de gases poluentes.

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o
Rio de Janeiro (ASSERJ) para
varejo.
Confira algumas tecnologias que podem colaborar com o seu negócio

Gôndolas giratórias

Uma nova solução de exposição dos produtos ganha espaço no mercado com o objetivo de melhorar a eficiência operacional do varejo. Trata-se das gôndolas com prateleiras giratórias, que alinham organização e inovação. Na parte frontal, as canaletas e um pusher cuidam da disposição dos itens, enquanto, na parte posterior, o abastecimento é feito de maneira simples, através de uma manivela. Além de garantir que o primeiro item incluído no mostruário fique sempre na parte frontal, de acordo com o sistema Primeiro que Vence, Primeiro que Sai (PVPS), essa inovação reduz custos com mão de obra, já que a reposição dos artigos acontece em intervalos maiores.

Como a solução pode colaborar com o meu negócio?

Oferece uma melhor experiência para o consumidor;

Evita que produtos fora da validade sejam vendidos;

Reduz o desperdício e os gastos com mão de obra do varejo.

Programa de cashback com base na reciclagem

No Rio de Janeiro, a rede de supermercados Prezunic implementou o Programa Volte Sempre, da Heineken, que possibilita aos seus clientes ganharem cashback em compras a partir da reciclagem de embalagens de vidro. Para isso, foi necessária a instalação de máquinas 4R Glass, responsáveis por fazerem a moagem dos recipientes. Após recolhido, o material é triturado, removido e enviado às cooperativas recicladoras, de onde retornam à indústria. O cashback poderá ser utilizado na compra de produtos do portfólio da Heineken.

Como a solução pode colaborar com o meu negócio?

Contribui com o meio ambiente;

Reforça as práticas sustentáveis do negócio;

Engaja o consumidor;

Garante um maior volume de vendas.

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de
Rio
Janeiro (ASSERJ) para o varejo.

Ferramenta pode ser de grande auxílio aos supermercadistas e varejistas. Aprenda como utilizá-la de maneira assertiva e sem erros

Ouso da inteligência artificial (IA) já é uma realidade em diversos setores da economia. Seja para otimizar processos, melhorar o atendimento e a prestação de serviços ou potencializar o processamento de dados, essa tendência veio para ficar. Um levantamento global, feito pela IBM, mostra que 41% das empresas brasileiras utilizam alguma forma de IA em seu cotidiano.

O ChatGPT, por exemplo, é um assistente virtual lançado em 2022. Ele já conquistou o seu espaço e promete ser uma revolução tecnológica importante. No setor supermercadista e no varejo em geral, há uma série de quesitos nos quais essa ferramenta tem utilidade. Conheça as quatro principais:

Melhoria de processos e customização no atendimento ao cliente

Segundo Luiz Barbieri, Consultor de Negócios e Coordenador do MBA de Gestão de Processos do Ibmec RJ, essa inovação tecnológica pode viabilizar a automação de processos internos e terceirizar atividades consideradas repetitivas e básicas. Para o atendimento ao cliente, ela contribui com a implementação do chatbot, utilizado para responder aos questionamentos mais frequentes dos consumidores sobre os produtos e os serviços.

“A personalização de respostas comparativas, por exemplo, é um caminho, uma vez que elas podem ser programadas de acordo com as ideias oferecidas pela IA. Essa inteligência também consegue sugerir recomendações personalizadas de produtos, com base nos retornos do cliente, e em perguntas pré-determinadas, gerando informações relevantes sobre o perfil do consumidor”, explica.

Nesse sentido, o especialista orienta que a ferramenta seja integrada ao sistema de atendimento ao público, através do qual será possível fornecer informações sobre preço, promoções, formas de pagamento e outras dúvidas.

“Julgo relevante a integração do ChatGPT aos sistemas de atendimento ao cliente, possibilitando que ele possa entrar em contato com o varejista e obter suporte em tempo real”, conclui.

Clique aqui e confira o vídeo de Luiz Barbieri sobre o uso do ChatGPT nos negócios.

VOLTAR 24 Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.
4 dicas de como utilizar o ChatGPT para potencializar as vendas e estreitar o relacionamento com o consumidor nas lojas

Ajuda na descrição e informação de produto

Outro benefício relevante do ChatGPT é a sua capacidade de auxiliar na descrição e na informação de produtos. A tecnologia, um modelo de linguagem natural, pode ser programada para fornecer características, como: tamanho, cor, material e outras especificações. Fora isso, ela consegue orientar o usuário quanto à aplicação, ao funcionamento e à manutenção.

Controle e monitoramento do estoque

Essa forma de IA é bastante útil para oferecer informações precisas relativas à disponibilidade de produtos no estoque. Ela também emite estimativas de tempo de entrega e atualizações sobre o status do pedido, o que é muito significativo para as lojas que atuam com delivery e/ou e-commerce.

“O resultado é uma incrível redução de tempo de espera do cliente ou fornecedor interno, além do aprimoramento natural da experiência de compra”, ressalta Barbieri.

Potencializa as vendas

A plataforma pode ser utilizada para estimular as vendas das seguintes maneiras:

Respostas ágeis ao cliente sobre preço, promoção, descontos, horários de funcionamento, dentre outras;

Criação e envio de ofertas personalizadas a partir da experiência de consumo;

Conversas em tempo real, principalmente, quando existe conexão com o sistema do supermercado;

Vendas on-line, entregas e suporte de compras;

Dicas de receitas ao consumidor que sempre compra um determinado produto (possibilita vendas relacionadas);

Feedbacks com base na experiência dos clientes.

Embora útil, o uso da ferramenta requer cuidados

Apesar do uso do ChatGPT ser bastante vantajoso, ele requer cuidados. Segundo Luiz Barbieri, é preciso estar atento às informações dos clientes, especialmente, no que tange aos aspectos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), visto que a tecnologia lida com o histórico de compras, as preferências de navegação e os dados pessoais dos consumidores. Além disso, é necessário ser cauteloso quanto à confiabilidade dos dados coletados. Caso contrário, existe o risco de gerar uma inteligência artificial sem credibilidade.

25 VOLTAR Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro
o varejo.
(ASSERJ) para

ECONOMIA EM PAUTA

Vendas

Em março, as vendas do varejo fluminense caíram (-2,0%) na passagem mensal, ou seja, na comparação com fevereiro, já descontada a inflação e os efeitos da sazonalidade. O resultado do mês representou um freio no movimento de alta observado em janeiro (+6,3%) e fevereiro (+0,9%). A queda no setor varejista fluminense destoou do crescimento visto no varejo nacional (+0,8%), em março, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O aumento das vendas no segmento de supermercados (+1,4%) puxou o resultado em nível nacional.

Brasil:

Rio de Janeiro:

29 VOLTAR Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo. ECONOMIA
EM PAUTA
Por
Figueiredo | ECONOMIA EM PAUTA
Comércio Varejista – Brasil x Rio de Janeiro RECEITA REAL DO SETOR (Março, 2023) Frente ao mês anterior Acumulado no ano
+0,8% +2,4% +1,2% +3,2%
Frente ao mesmo mês do ano anterior Nos últimos 12 meses Frente ao mês anterior Acumulado no ano
Frente ao mesmo mês do ano anterior Nos últimos 12 meses -3,5% +0,0%
-1,0% -2,0% Análise do setor supermercadista no Rio de Janeiro e no Brasil Veja os últimos indicadores de desempenho do segmento em níveis estadual e nacional

Infelizmente, o IBGE não divulga os dados de passagem mensal por setor regional, portanto, não temos o resultado de supermercados para o Rio, em março, frente a fevereiro. Mas, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, as vendas fluminenses apresentaram forte crescimento em março (+7,6%), já descontada a inflação. Desfecho superior à média nacional (+5,0%). Foi o sexto mês consecutivo de alta nas vendas dos supermercados do Rio, nessa comparação.

O dinamismo do setor no Rio tem destoado da retração observada no varejo fluminense como um todo. Com o resultado de estabilidade em março, na comparação com

o mesmo mês do ano anterior, as vendas no varejo do Rio acumulam 13 meses consecutivos sem crescimento. Para ilustrar, quatro setores do comércio fluminense apresentaram resultados negativos em todos os meses de 2023: vestuário; móveis e eletrodomésticos; informática e comunicação; e outros artigos de uso pessoal e doméstico (lojas de departamento, artigos esportivos, joalherias, óticas, floriculturas e artesanato).

Assim, no acumulado do ano até março, enquanto no varejo fluminense houve queda (-1,0%), o nacional registrou alta (+2,4%), já descontada a inflação. Por sua vez, as vendas nos supermercados

do Rio apresentaram forte crescimento nesse 1º trimestre (+6,8%), mais que o dobro do resultado médio do setor no país (+3,2%). O desempenho fluminense foi o 3º melhor do segmento no país, no acumulado do 1º trimestre , atrás apenas do Espírito Santo (+7,2%) e do Ceará (+17,6%).

O crescimento do setor de supermercados fluminense, nesse início de ano, foi tão expressivo que reverteu uma sequência de 23 resultados mensais negativos na variação acumulada em 12 meses, a partir do registro de crescimento em março (+1,3%). Nessa comparação, o último resultado positivo tinha sido observado em março de 2021.

Setor de Supermercados - Brasil x Rio de Janeiro

Brasil: Rio de Janeiro:

Depois de dois anos de resultados negativos para o setor de supermercados do Rio, o desempenho positivo no início de 2023 deve contribuir na recomposição das margens dos supermercadistas e na revisão de suas expectativas para o crescimento do segmento neste ano.

ECONOMIA EM PAUTA
RECEITA REAL DO SETOR (Março, 2023) Frente ao mês anterior Acumulado no ano Frente ao mesmo mês do ano anterior Nos últimos 12 meses +1,4% +3,2% +2,5% +5,0% Frente ao mês anterior Acumulado no ano Frente ao mesmo mês do ano anterior Nos últimos 12 meses +6,8% +1,3% +7,6% ND

Emprego

Em março, foram abertas 153 vagas de trabalho nos supermercados do Rio de Janeiro. Foi o primeiro mês de saldo positivo neste ano, após demissões em janeiro (-1.558) e fevereiro (-552). Em nível nacional, o setor apresentou a mesma dinâmica: contratações em março (+8.662), após demissões em janeiro (-20.567) e fevereiro (-4.706). As admissões em 2023 começaram mais cedo do que em 2022, quando os primeiros saldos positivos foram observados apenas em abril, sinal do maior otimismo dos supermercadistas.

Brasil: Rio de Janeiro:

Das 27 unidades da federação, 24 apresentaram saldo de contratações nos supermercados, em março. Minas Gerais foi o estado que mais abriu vagas (+1.812), seguido do Rio Grande do Sul (+1.384) e Paraná (+1.241). Por outro lado, Pernambuco foi o estado que mais fechou postos de trabalho (-229), junto ao Distrito Federal (-27) e Alagoas (-26).

O mesmo cenário de contratações foi observado nos dados do varejo nacional, em março (+3.241). No Rio de Janeiro, entretanto, o setor encerrou mais um mês com saldo de demissões (-1.123), puxado por papelarias (-537) e lojas de departamento (-423).

Tradicionalmente, o primeiro trimestre acumula uma série de desligamentos no setor de supermercados, decorrente do reequilíbrio da força de trabalho do segmento, após as contratações sazonais do fim do ano – assim ocorreu nos últimos três anos. No Rio, as demissões acumuladas nesse início de ano (-1.957) representaram 11,8% do total do setor no Brasil (-16.611).

Inflação

O IPCA, índice de inflação oficial no Brasil, medido pelo IBGE, desacelerou novamente em abril (+0,61%), ante março (+0,71%) e fevereiro (+0,84%). A mudança foi verificada em cinco dos nove grupos pesquisados, sinalizando que a inflação no Brasil começa a ceder, como efeito da elevada taxa de juros, aumento do desemprego e baixo crescimento econômico.

31 VOLTAR Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo. ECONOMIA EM PAUTA
No mês +153 No mês +8.662 Acumulado no ano Nos últimos 12 meses -1.957 +1.801 Acumulado no ano Nos últimos 12 meses -16.611 +57.102
FORMAL (Março, 2023)
EMPREGO
Setor de Supermercados – Brasil x Rio de Janeiro

IPCA

Setor de Supermercados – Brasil x Rio de Janeiro

(Abril, 2023)

Destaque para os grupos transporte (+0,6% em abril ante +2,1% em março), pela queda nos preços da maioria dos combustíveis, e, novamente, comunicação (+0,1% ante +0,5%), pela estabilidade nos preços dos combos de telefonia, internet e TV. A inflação de abril também ficou abaixo da verificada no mesmo mês do ano passado (+1,06%).

O setor de supermercados, em nível nacional, ao contrário, observou aceleração da inflação em abril. Subgrupos que apresentaram deflação, em março, voltaram a registrar inflação em abril, como alimentação no domicílio (+0,7%) e produtos de limpeza (+0,6%). Artigos de higiene pessoal, por sua vez, desacelerou novamente em abril (+0,6%), ante março (+0,7%) e fevereiro (+2,8%), em linha com a inflação geral.

x Rio de Janeiro

ECONOMIA EM PAUTA 32 VOLTAR Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro
para o
(ASSERJ)
varejo.
Frente ao mês anterior Frente ao mês anterior Acumulado no ano Acumulado no ano Nos últimos 12 meses Nos últimos 12 meses +0,61% +0,85% +2,7%
+2,6% +4,1% +4,2%
Supermercados
Frente ao mês anterior Frente ao mês anterior Frente ao mês anterior Frente ao mês anterior Frente ao mês anterior Frente ao mês anterior Acumulado no ano Acumulado no ano Acumulado no ano Acumulado no ano Acumulado no ano Acumulado no ano Nos últimos 12 meses Nos últimos 12 meses Nos últimos 12 meses Nos últimos 12 meses Nos últimos 12 meses Nos últimos 12 meses +0,7% +0,6% +0,6% +0,5% +0,4% +0,9% +1,2% +2,2% +2,8% +0,6% -0,3% +3,6% +5,1% +15,6% +13,1% +3,1% +13,2% +10,4% Alimentação em Domicílio Produtos de Limpeza Higiene Pessoal Brasil: Rio de Janeiro: Brasil: Brasil: Brasil: Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: Rio de Janeiro:
Setor
de
– Brasil

Independentemente do movimento de aceleração ou desaceleração, cabe ressaltar que todos os nove grupos pesquisados pelo IPCA registraram alta de preços em abril no Brasil, o que representa um cenário de inflação disseminada pela economia brasileira, ainda que em menor nível.

No Rio de Janeiro, a inflação geral em abril acelerou (+0,85%), frente a março (+0,64%), diferente do resultado nacional. Essa movimentação foi verificada em cinco dos nove grupos pesquisados, com destaque para o setor de supermercados, onde todos os subgrupos aceleraram. Após deflação em março, verificaram inflação os subgrupos alimentação no domicílio (+0,5%) e produtos de limpeza (+0,4%). Artigos de higiene pessoal, por sua vez, registrou maior inflação em abril (+0,9%), ante março (+0,7%).

Além de supermercados, sustentaram o aumento da inflação fluminense os grupos habitação (+1,7% em abril, ante 0,8% em março), puxado, novamente, pelos reajustes aplicados pelas concessionárias de energia elétrica, e saúde (+1,5% ante +0,9%), devido ao reajuste dos preços dos remédios autorizado pela Anvisa. No entanto, como na média brasileira, a inflação geral no Rio foi menor em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado (+1,39%).

No acumulado do ano até abril, a inflação acumulada no Rio (+2,60%) ficou abaixo da média nacional (+2,72%). Ambos os indicadores são inferiores aos observados no início de 2022 (+5,08% no Rio e +4,29% no Brasil). Sinal de que teremos mais um ano de inflação elevada, porém, em menor patamar do que 2022, um alívio para o bolso dos consumidores.

Cabe destacar ainda, que, apesar da desaceleração, a inflação geral no Brasil, em abril, veio acima das expectativas (+0,55%), o que deve provocar uma revisão para cima das projeções de inflação. A atual aposta do mercado financeiro é que o IPCA Brasil encerre 2023 (+6,02%), novamente, acima da meta do Banco Central (+3,25%) e do teto do intervalo de tolerância (+4,75%).

Previsão de inflação acima da meta implica em perspectiva de taxa de juros elevada por mais tempo, onerando, assim, a produção, os investimentos e, por conseguinte, a geração de emprego e renda no país. A projeção atual é que a taxa de juros básica, a SELIC, encerre 2023 (+12,50%), novamente na casa de dois dígitos, bem como em 2022 (+13,75%). Nesse cenário, cortes na SELIC só devem ocorrer a partir do 4º trimestre.

33 VOLTAR Uma publicação da Associação de
do
do
Supermercados
Estado
Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo. ECONOMIA EM PAUTA

Cesta básica

Em abril, o preço da cesta básica aumentou na capital fluminense (+2,1%), na comparação com março. Resultado semelhante foi observado na média nacional (+1,9%). Depois de dois meses de deflação no conjunto de produtos básicos da alimentação dos cariocas e brasileiros, a inflação voltou com força.

Rio de Janeiro:

A inflação, em abril, foi observada em 14 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese.

A maior alta de preços foi registrada em Porto Alegre/RS (+5,0%), enquanto a maior queda em Natal/RN (-1,5%). As compras nos supermercados voltaram a pesar no bolso da parcela mais carente da população, que gasta maior parte de sua renda no consumo de alimentos.

Em abril, a cesta básica carioca (R$ 750,77) continuou a ser a quarta mais cara do Brasil, apenas mais barata que as de São Paulo/SP (R$ 794,68), Porto Alegre/RS (R$ 783,55) e Florianópolis/SC (R$ 769,35).

Na comparação com o fim do ano passado (dezembro/2022), o preço da cesta básica carioca está menor (-0,3%), ao contrário da média nacional, que está maior (+0,8%). No Rio, as quedas de preços observadas em fevereiro (-3,1%) e março (-1,4%) superaram as altas verificadas em janeiro (+2,3%) e abril (+2,1%).

Abaixo, conjunto de produtos que puxaram a inflação da cesta básica no Rio, em abril:

Feijão, em razão da menor oferta no campo;

Batata, devido à maior demanda, em decorrência da Semana Santa; Tomate, por conta da menor oferta, consequência do fim da safra de verão;

Açúcar, puxado pela menor oferta; e Leite integral e manteiga, por conta da menor oferta, em decorrência do período de entressafra de leite.

Por outro lado, diminuiu de preço em abril no Rio:

Óleo de soja , puxado tanto pelo aumento da oferta, devido à safra recorde, quanto pela baixa demanda interna, diante de preços elevados.

VOLTAR 34 Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo. ECONOMIA EM PAUTA
Frente
Frente
Acumulado no ano Acumulado no ano Nos últimos 12 meses Nos últimos 12 meses +2,1% +1,9% -0,3% +0,8% -2,3% -0,5%
Cesta Básica (Abril, 2023)
ao mês anterior
ao mês anterior
Setor de Supermercados – Brasil x Rio de Janeiro Brasil:

Análise da cesta de consumo do Rio de Janeiro

Parceira da ASSERJ, empresa de inteligência de mercado divulga estudo do comportamento dos consumidores fluminenses em abril de 2023

Estar a par do desempenho do mercado é essencial a fim de elaborar estratégias e montar um plano de negócios assertivo para as vendas do supermercado. Dessa forma, é mais fácil atingir os objetivos e obter um faturamento dentro do desejado. Por isso, a parceria entre a ASSERJ e a HORUS, empresa de inteligência de mercado, pode ajudar você, supermercadista, a ter ciência dos últimos indicadores do comportamento de consumo fluminense e, consequentemente, a alcançar a receita esperada.

A Horus analisa 49 segmentos de produtos que pertencem a 32 categorias de alimentos, bebidas, higiene e limpeza mais presentes nos carrinhos do consumidor, cujos dados são coletados em mais de 2,5 mil lojas nos

canais pequeno varejo, super/hipermercado e atacarejo, reunindo mais de 3 milhões de preços pesquisados por mês no Estado do Rio de Janeiro.

Para construir a cesta de consumo, foram utilizados, como referência, a compra familiar mensal de cada categoria, definida a partir dos dados da POF/IBGE 2018 e das notas fiscais coletadas pela HORUS, considerando uma família de 2,7 pessoas, segundo a PNAD/IBGE 2021. Multiplicando-se o preço médio de cada categoria pelo seu consumo familiar mensal, chega-se ao valor médio gasto por categoria, por mês. Somando-se esse valor para todas as categorias, obtém-se o preço total da cesta de consumo.

35 VOLTAR Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo. Conteúdo produzido pela Horus | ECONOMIA EM PAUTA

Consumo: categorias pesquisadas

Análise dos resultados da Cesta de Consumo referente a abril de 2023

O valor da cesta de consumo do mês de abril/23, no estado do Rio de Janeiro, foi de R$ 556,88, preço 1,9% superior ao registrado em março/23 (R$ 546,70).

VOLTAR 36 Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo. Conteúdo produzido pela Horus | ECONOMIA EM PAUTA

Em relação ao mês de abril de 2022, o valor da cesta acumula alta de 7,8%, bem superior à inflação medida pelo IPCA nos últimos 12 meses, que é de 4,18%.

Foram registradas altas no preço da cesta em duas das três regiões do estado. A capital lidera com 2,1%, seguido pela Região Metropolitana com 1,0%, enquanto o interior apresenta queda de -1,2%.

No mês de abril, as cinco categorias que mais subiram de preço foram:

Por outro lado, houve redução no preço dos seguintes itens:

Observação: em legumes, são considerados batata, cebola e tomate.

37 VOLTAR Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro
para o varejo.
(ASSERJ)
Conteúdo produzido pela Horus | ECONOMIA EM PAUTA
Carne suína (-1,5%); Óleo (-8,9%); Papel higiênico (-0,3%). Queijos (-0,5%); Frango (-1,4%); Leite UHT (6,9%); Água mineral (5,9%) Ovos (8,6%); Legumes (8,4%); Sabonete (6,6%);

Quando se compara o valor das cestas pelas regiões do estado, verifica-se que a da Região Metropolitana tem apresentado, com frequência, o menor valor.

Ao longo dos últimos 12 meses, diversas categorias aumentaram de preço de modo significativo, com destaque para farinha de mandioca (50,7%), ovos (28,3%), arroz (27,1%), creme dental (26,0%) e molho de tomate (25,4%).

Por outro lado, alguns produtos apresentaram queda de preço, como é o caso do óleo de soja (-26,3%), carne suína (-6,0%), legumes (-5,2%), açúcar (-4,7%), e desinfetante (-4,5%).

Por fim, quando se compara o preço da cesta do estado do Rio de Janeiro com a média do Brasil, verifica-se que o valor do estado é cerca de 7,7% inferior ao da cesta nacional, atualmente, em R$ 603,52

VOLTAR 38 Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.
Conteúdo produzido pela Horus | ECONOMIA EM PAUTA

Parceria entre varejo e indústria leva criatividade para os corredores com ações de trade marketing

Confira alguns exemplos de ativações que vão te ajudar a aumentar as suas vendas e destacar o seu supermercado da concorrência

Investir na parceria entre a indústria e o varejo é uma ótima opção para quem deseja atrair a atenção do shopper e dar visibilidade a determinados produtos. As ativações, mesmo quando pequenas, são capazes de despertar a curiosidade de quem passa pelos corredores e de estimular o interesse pela compra. Portanto, organizar os itens de forma diferenciada, apostar em gôndolas interativas, com luzes e até mesmo telões de LED, pode fazer a diferença. Veja alguns cases de supermercados e inspire-se.

Pista de skate nos corredores

A Monster Energy Drink, marca global de energéticos, levou uma gôndola com uma minipista de skate aos corredores dos supermercados. A ativação faz parte do posicionamento da fabricante para se aproximar do público que gosta de esportes radicais, além de divulgar as bebidas em diversos sabores e a promoção Skate Experience. Os ganhadores da ação, encerrada no dia 28 de maio, receberam kits Monster exclusivos e tiveram a oportunidade de participar de uma experiência no maior campeonato de skate do Brasil, no Rio de Janeiro.

VOLTAR 40 Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo. ESPAÇO TRADE

Cerveja iluminada

Que tal montar um display com luzes para encantar os clientes nos supermercados? A Amstel, cervejaria holandesa, lançou uma ativação simples, mas chamativa. Ela é composta por quatro prateleiras repletas da bebida nos formatos long neck e lata. Na lateral esquerda, uma caixa retangular iluminada com uma latinha da cerveja dentro chama atenção. Os dizeres “puro malte 71 e 72 kcal (por garrafa ou lata)” ganham destaque.

Barraquinha de festa junina

A época mais festiva do ano está chegando e a Yoki, marca de grãos, cereais, farináceos e salgadinhos já posicionou a sua barraca de festa junina nos supermercados. A ação é formada por uma mesa comprida repleta dos produtos da fabricante. No topo, há a decoração característica da festividade, repleto de cores, que simula as bandeirinhas decorativas.

É clima de São João

Quem também já entrou nas celebrações da data festiva foi a Pepsico. A empresa, responsável por marcas como Elma Chips, Cheetos, Doritos, Lays, Fandangos, Toddy e Ruffles montou uma estrutura que faz alusão a um espaço de festa junina, com balões e bandeirinhas penduradas. Os dizeres “Se achegue para o nosso arraiá” compõem a parte superior.

41 VOLTAR Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.
ESPAÇO TRADE

Você já ouviu o seu cliente hoje?

Entender quais são as reais necessidades dos consumidores através de feedbacks é a chave para agradar a clientela e aumentar as vendas. Veja algumas dicas.

Você sabia? As marcas que mais obtêm sucesso em suas trajetórias apresentam um ponto em comum: todas ouvem os seus clientes.

Como isso é possível?

A opinião dos consumidores a respeito da sua loja, dos seus produtos e dos seus serviços pode ser obtida através de diversos canais. Desde a contratação de uma empresa especializada em pesquisa, passando por uma caixa de sugestões dentro da unidade ou, até, em um delicioso café da manhã com um bate-papo leve e descontraído.

Atualmente, muito é falado sobre o conceito de customer share, onde avaliamos a participação de uma loja quanto ao potencial número de clientes em um mercado-alvo. A grande diferença para o market share é que esse se refere ao envolvimento do estabelecimento em relação ao mercado total do mesmo segmento, enquanto o customer avalia todas as oportunidades de compra dos , inclusive, em outros setores, como farmácia pet, por exemplo.

43 VOLTAR Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.

O objetivo é fazer com que o cliente compre a maior parte dos itens que ele utiliza ou consome no mês dentro do supermercado. Desse modo, ele passaria a adquirir outros produtos além dos convencionais da lista. Mas, para isso, essas mercadorias extras precisam estar disponíveis, é claro.

Portanto, a forma mais assertiva de entender quais são esses produtos é perguntando aos seus clientes.

Consumidor em foco

A participação dos shoppers é importante porque indica a força competitiva e de atração de uma empresa. Um maior envolvimento dos fregueses, geralmente, implica em uma base maior e mais fiel, resultando em vantagens como maior volume de vendas, receita estável e maior influência no mercado

A grande chave do sucesso para crescer o customer share é apostar na melhoria contínua, ou seja, monitorar constantemente as necessidades e as preferências dos clientes, avaliar o feedback deles e realizar ajustes a fim de melhorar a satisfação e atender às suas expectativas.

E como fazer isso de maneira mais completa para ir ao encontro das necessidades e das preferências dos consumidores?

Ouvindo o que eles têm a dizer!

Muitas vezes, o nosso público pode trazer insights importantes para possíveis ajustes nas operações e que, consequentemente, têm a chance de gerar, rapidamente, bons retornos e crescimento às vendas.

Pensando nisso, gostaríamos de te ajudar a preparar um momento com os consumidores da sua loja a fim de coletar feedbacks, entender a sua experiência de compra dentro do supermercado e identificar oportunidades de melhorias.

VOLTAR 44 Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.
BOAS VENDAS

O que devo fazer?

Organize um café da manhã para dez clientes em um local calmo, onde você possa recebê-los e conversar com eles sem interrupção. Prepare uma mesa atrativa, com bolos, salgados, suco, café e frutas.

Atenção: convide, pelo menos, 15 pessoas, pois algumas certamente não poderão comparecer. É importante ter um número significativo para gerar mais debates e, com isso, obter da melhor forma a percepção atual e as novas ideias que possam surgir.

Convoque duas ou três pessoas com o objetivo de atuarem como assistentes durante o bate-papo. É fundamental anotar toda a discussão para que, depois, você possa rever todas as falas com calma e capturar melhor as impressões.

Elabore uma lista de perguntas a fim de nortear a conversa. Lance um questionamento por vez e peça que cada participante dê a sua opinião. No início, o grupo deve ficar mais tímido, mas, logo após, os debates começarão a ficar mais aquecidos e muitas contribuições surgirão nesse momento. Aproveite!

45 VOLTAR Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.
VENDAS
BOAS

Segue uma lista de perguntas como sugestão para o seu exercício:

1- Como você avalia a variedade dos produtos disponíveis em nossa loja?

2- É fácil encontrar os artigos em nosso estabelecimento? Se não, o que poderia ser aprimorado?

3- Como classifica a qualidade dos produtos de nosso supermercado? O que pode melhorar?

4- Qual nota você daria para a limpeza e a organização da loja?

5- O que acha do atendimento dos nossos colaboradores? Eles são prestativos e atenciosos?

6- Qual a sua opinião sobre a disponibilidade de carrinhos de compras e cestas?

7- Como você avalia o tempo de espera nas filas dos caixas?

8- Como avalia a nossa padaria?

9- Como avalia o nosso açougue?

10- Como avalia o nosso hortifrúti?

11- Você indicaria a nossa loja para uma outra pessoa?

12- Existe algum produto ou categoria que gostaria que fosse melhor representado?

13- Que tipo de serviço gostaria de encontrar em nosso estabelecimento que te ajudaria no dia a dia?

14- O que mais você valoriza em um supermercado e gostaria de ver melhorado em nossa rede?

15- Você frequenta outra loja? O que mais compra por lá?

Além dessas perguntas, também é importante permitir que os clientes compartilhem comentários sobre a experiência geral de compra, sugestões de melhorias ou preocupações específicas que possam ter. Isso proporciona espaço para um feedback mais aberto e personalizado, permitindo que eles expressem as suas opiniões de maneira abrangente.

Lembre-se de projetar as perguntas de forma clara e concisa, garantindo que sejam fáceis de responder. O objetivo é obter informações valiosas a fim de aprimorar a experiência de compra e atender melhor às necessidades dos consumidores.

Ao fim, não esqueça de agradecê-los e presenteá-los com um vale-compras. Eles irão amar e ficarão super alegres com o mimo, e você terá um mapa da mina nas mãos para iniciar a sua caçada ao tesouro.

Aproveite cada dica e cada comentário. Eles são valiosos!

VOLTAR 46 Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.
BOAS VENDAS

ASSERJ Experience ganha novo formato e possibilita maior exposição das marcas para os membros do Conselho Diretor

A partir de agora, empresas fornecedoras de produtos ou serviços para o setor supermercadista terão duas opções de interação durante o encontro

Criado em 2021, o  ASSERJ Experience já se consolidou como uma excelente oportunidade de interação e geração de novos negócios. Trata-se de uma modalidade onde a empresa patrocinadora tem a possibilidade de apresentar o seu produto ou serviço aos dirigentes das maiores redes de supermercados do Estado do Rio de Janeiro.

E, visando a melhoria constante e o alinhamento contínuo aos anseios do mercado, a ASSERJ lançou, em abril, o  ASSERJ Experience Premium. Uma nova versão que contempla todos os benefícios do  ASSERJ Experience , porém, proporciona uma experiência ainda mais intimista, com maior exposição da marca e melhor entrosamento entre a empresa patrocinadora e os membros do Conselho Diretor.

Uma das mudanças mais significativas do formato é a conversão do tradicional farewell ao fim das sessões, que ganha características de happy hour e amplia as possibilidades de ativação da marca, num momento de descontração entre os presentes.

Hoje, o ASSERJ Experience  e o ASSERJ Experience Premium  estão disponíveis para a divulgação de produtos e serviços ao setor supermercadista fluminense e foram pensados de forma complementar, a fim de atenderem empresas de todos os portes, com objetivos distintos.

“O  ASSERJ Experience  é voltado, primordialmente, aos negócios já estabelecidos no mercado do Rio de Janeiro e com o desejo de estreitarem ainda mais as relações existentes, ou de lançarem um novo produto no mercado. Já o ASSERJ Experience Premium é uma ótima oportunidade para companhias de diferentes portes que ainda não estão estabelecidas, mas têm interesse em atuar na praça do Rio de Janeiro e, visam, além de apresentar seus produtos, abrir mercado e construir relacionamentos sólidos com as principais redes de supermercados do nosso Estado”, explica Adriana Navarro, Diretora Comercial e de Novos Negócios da ASSERJ.

VOLTAR 48 Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo. POR DENTRO DA ASSERJ

varejista

Conheça o projeto Mulheres Que Constroem o Varejo, uma proposta de incentivo e apoio para empreendedoras abrirem os seus próprios negócios

As mulheres estão, cada vez mais, conquistando espaço no varejo e assumindo cargos de liderança e/ou abrindo os seus próprios negócios. De acordo com a pesquisa Elas no E-commerce, feita pela Nuvemshop, cerca de 60% das pequenas e médias lojas virtuais, hoje, são administradas por mulheres. Entretanto, apesar de metade dos profissionais do varejo serem do sexo feminino, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), elas ainda ganham, em média, 20,5% a menos do que os homens.

Sabemos que a jornada por um setor mais equânime ainda está longe do fim e caminha a passos lentos. Porém, devemos ressaltar histórias que se destacam e inspiram outras profissionais do segmento a buscarem o seu lugar de liderança.

50 Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo. RETAIL WOMAN
A força da mulher no empreendedorismo é inspiração para a entrada no setor

Inspiração para mulheres

Lúcia Leijôto , Coordenadora do Projeto Mulheres que Constroem o Varejo, da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), compartilha que a grande motivação para trabalhar no setor varejista veio por conta do empreendedorismo. “Na área, acho encantador o contato com as pessoas, compreender as necessidades e conquistar resultados tangíveis e intangíveis, além de enfrentar desafios. Uma das definições de empreendedorismo é a habilidade de enxergar novos negócios e oportunidades, além de ter proatividade, resiliência e flexibilidade para lidar com as diferenças. A mulher possui esses traços e características em sua personalidade: desejo de ir além, de ser dona de seu próprio negócio, de sua vida e de abrir a sua empresa”, afirma.

No quesito participação das mulheres no varejo, Lúcia destaca que o Brasil conta com mais de 30 milhões de mulheres empreendedoras, sendo responsáveis por 52% do total de novos negócios do país. Entretanto, vemos um ambiente que dificulta o desenvolvimento das empresas. Para as empresárias, por exemplo, os juros são maiores na hora de fazer um empréstimo, mesmo que a taxa de inadimplência seja comprovadamente baixa.

“Os desafios de empreender no país são muitos e esse cenário fica ainda pior quando se trata do empreendedorismo feminino. Seja por necessidade financeira, por mais flexibilidade ou em busca de realização profissional, fato é que as mulheres empreendem mais a cada ano e, com esse aumento, ficam ainda mais evidentes as desigualdades sociais, na maioria das vezes, responsáveis pelo sustento do lar”, destaca.

Ainda de acordo com a profissional, a pesquisa Perfil da Mulher Empreendedora, realizada pela CNDL, em parceria com o Sebrae Nacional, aponta que 61% das

empreendedoras brasileiras atuam informalmente. E, ainda, que 73% dessas mulheres trabalham por conta própria, com poucos recursos, sem a colaboração de funcionários e desempenham as suas funções, majoritariamente, na informalidade.

Uma publicação da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo. RETAIL WOMAN 51
“Tudo isso mostra a urgência e a necessidade de priorizarmos políticas públicas que contribuam para tornar o ambiente de negócios para as empreendedoras menos desigual”

Desafios

Em relação aos desafios enfrentados pelas mulheres, Lúcia destaca: “Mesmo que ainda estejamos longe de viver um mundo ideal e igualitário, fato é: a força da empreendedora só se expande. Encorajar as mulheres é um dos pilares para a tão sonhada igualdade de gênero e de uma sociedade mais humanizada”.

Para isso, ela aponta a necessidade de:

Formular e acompanhar políticas de contratação sem distinção de gênero;

Desenvolver competências;

Ampliar a diversidade no varejo;

Expandir as oportunidades para empresas lideradas por mulheres.

Mulheres que Constroem o Varejo

Coordenadora do Projeto, Lúcia ressalta que a CNDL está atenta aos desafios das empreendedoras do país e se empenha nesse trabalho de transformação. E, como principal representante do varejo nacional, se comprometeu com a promoção e com o fortalecimento delas, por meio do projeto Mulheres que Constroem o Varejo.

“O projeto, lançado em março de 2021, tem como objetivo geral reconhecer a força feminina nos ambientes de negócios, fomentar e apoiar as mulheres empreendedoras, estimulá-las na criação de novas empresas competitivas e tornar os seus empreendimentos economicamente ativos. Juntamente com a equipe de mulheres da CNDL, construímos uma série de ações voltadas ao desenvolvimento das empreendedoras que visam a construção e a aprovação de políticas públicas específicas para o universo das mulheres e da igualdade de gênero”, conta.

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RETAIL WOMAN
Estado
Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo.

Iniciativas realizadas pelo Mulheres que Constroem o Varejo:

Podcasts e lives com empresárias, prestadoras de serviços, deputadas e senadoras;

Campanhas; Pesquisas;

Lançamento de uma cartilha (baixe aqui), em parceria com a Procuradoria Especial da Mulher - Senado Federal;

Criação do Comitê Mulheres do Sistema formado por mulheres que fazem parte do Sistema CNDL;

Lançamento do Manifesto Mulheres do Varejo, com as principais pautas e ações voltadas para o poder público com foco nas empreendedoras.

“À frente do projeto, conseguimos unir as mulheres que fazem parte do sistema CNDL em um Comitê. A partir daí, escutamos delas os principais desafios, projetos, ações e necessidades para construirmos um ambiente mais igualitário para as mulheres empreendedoras. Ao mesmo tempo em que lançamos nossas ações, elaboramos um planejamento para os próximos anos. O objetivo é termos dentro do Sistema CNDL um braço da entidade voltado ao desenvolvimento de projetos e políticas públicas direcionadas às empreendedoras. E, ainda, formamos, simultaneamente, conexões com o poder público e nos unimos a projetos já em andamento”, finaliza.

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Rio de Janeiro (ASSERJ) para o varejo. RETAIL

A 3ª edição do Seminário Super Negócios está chegando!

Evento reunirá grandes representantes do varejo e da indústria para debater as últimas tendências do setor

Estamos em contagem regressiva para o próximo Seminário Super NegóciosMarketing e Compras, que acontecerá no dia 30 de agosto, na Cidade das Artes, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro!

O Seminário Super Negócios - Marketing e Compras é um evento realizado pela Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (ASSERJ) e tem por objetivo aproximar a gestão dos supermercados e empresas do varejo fluminense às boas práticas de Gestão em Marketing e Compras.

Nesta terceira edição, o Seminário Super Negócios - Marketing e Compras traz em sua programação os macrotemas: Tecnologia & Inovação, Mercado & Tendências e Dados,

CRM & Gerenciamento de Categorias, para promover uma tarde de capacitação técnica para os Associados ASSERJ, com entrega de conteúdo relevante, através de Estudos de Caso, Painéis e Palestras ministradas por alguns dos especialistas mais renomados no mercado de varejo.

Seminário Super Negócios - Marketing e Compras , o melhor evento para Sócios, Diretores, Gerentes, Compradores e Profissionais de Marketing de Supermercados, em um ambiente que proporciona aprendizado prático e geração de novos relacionamentos.

Prepare-se para este grande dia! A Super Negócios divulgará novidades em breve!

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TÁ NA GÔNDOLA

Docinho saudável

A MaisMu, empresa de alimentos e bebidas saudáveis e proteicas, tem uma novidade no portfólio: o Chocowheyfer. Com 6g de proteína na composição e sem adição de açúcares, o item é perfeito para matar a fome no meio da tarde e, ainda, para a hora que bate a vontade de comer um docinho. A embalagem tem 25g e está disponível em quatro sabores: chocolate, cookies’n cream, baunilha e chocolate branco

www.lojamaismu.com.br

Alimentos orgânicos

Criada em 2019, a Organ Alimentos é uma marca essencialmente orgânica e vegana, que utiliza ingredientes limpos e ricos em nutrientes. Devido ao seu comprometimento por um mundo mais saudável e com a qualidade dos produtos, já recebeu diversas certificações nacionais e internacionais. Dentre os itens comercializados, pode-se encontrar: arroz e farinhas , barras e doces, chás, leites vegetais e achocolatados, vinagres e óleos, proteína vegetal, kombucha, creme de amendoim, cafés termogênicos, entre outros.

www.organalimentos.com.br

Linguiça de qualidade

A Frimesa, reconhecida pela ampla variedade na categoria de linguiças, levou mais dois lançamentos às prateleiras dos supermercados: a Linguiça Toscana e a Linguiça de Pernil Suíno. Ambas estão disponíveis na opção 600g e vêm em gomos enfileirados, que trazem muita praticidade na hora de espetar. A deliciosa Linguiça de Pernil é ideal para churrascos, enquanto a Linguiça Toscana é, exclusivamente, de carne suína e contém especiarias, conferindo aroma e sabor.

www.frimesa.com.br/pt

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Azeite premiado

O Azeite Batalha é o maior produtor de azeite de oliva do Brasil. Seu cultivo e produção acontecem na Estância Guarda Velha, em Pinheiro Machado/RS. É um dos itens brasileiros presentes no ranking mundial de azeites de 2022, com mais de 50 prêmios internacionais devido ao seu portfólio composto pelos três blends de sucesso: Frutado, Intenso e Black.

www.loja.azeitebatalha.com.br

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