O DIÁLOGO NA FAMÍLIA
Pensar na família sob a visão espírita é pensar nos mecanismos da afinidade, das ligações emocionais e espirituais que se configuram nas relações e nos compromissos pessoais e coletivos, advindos de cada reencarnação.
•Muita gente pensa que um núcleo familiar só é bom se for constituído por pai, mãe e filhos. Mas essa composição tradicional tem sido alterada pelas necessidades e pelo livre arbítrio das pessoas, mostrando que o essencial é haver um alto grau de afinidade ou, aquele sentimento tão anunciado e tão necessário que é o amor.
Numa família
• Vamos encontrar nossos maiores amores e nossos mais temidos desafetos, também. Nesse cenário de ajuste e aperfeiçoamento, o diálogo é ferramenta preciosa.
A escolha da família - É a lei do livre arbítrio! Cada um de nós tem o que precisa, está onde precisa, com quem precisa
• O diálogo auxilia na mais variada gama de ajustamentos: O desencontros diálogo ideológicos, carências, temores, máscaras, domínio, subjugações, injustiças, dependências, paternalismo, mentiras, agressividade, estímulos à vida, forças para crescer e vencer desinibições...
Porque o diálogo, as vezes é tão difícil?
• O DIÁLOGO abrange uma variada gama de atitudes, que vão desde a palavra até os pequeninos gestos e expressões fisionômicas, sinalizando uma aceitação ou não de nossas atitudes.
• Dialogar é expor-se para o outro; • É confiar no outro; • Desnudar nossa alma, nossos medos, solidão, nossos defeitos... • É abrir nosso coração e ter a certeza da compreensão do outro.
• Por isso é tão difícil!
No diálogo é preciso falar, ouvir, entender, conjecturar, explicar e acima de tudo respeitar a opinião do outro. É necessário cautela para não se tornar um ditador, com poder absoluto, onde só um fala e todos devem ouvir, obedecer e acatar suas ordens. Isso não é diálogo.
QUANDO O SILÊNCIO É NECESSÁRIO
Um silêncio pode transformar uma discussão em diálogo, dando tempo para a mente raciocinar, e a razão poderá sobrepor-se a emoção, evitando tristes rompimentos.
A violência psicológica é uma das formas mais sutis e agressivas de deformar a personalidade da criança ou mesmo do adulto mais frágil, dentro do próprio lar.
Gritos não educa, tão somente magoa a quem amamos. Quando não há diálogo, as dúvidas e as incompreensões vão, pouco a pouco, destruindo a unidade da família. É neste clima que o filho ou filha busca fora de casa um grupo para dialogar.
A violência psicológica •
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Um tipo de abuso do qual ninguém fala, por não há maneira de o provar em tribunal ou em qualquer lugar! : “Agressão psicológica”... quebra totalmente a pessoa por dentro, paralisando-a, tornando-a paranóica e incapaz emocionalmente. A violência emocional é a mais silenciosa das formas de violência doméstica.
Esse tipo de violência é praticado principalmente em lares, onde há ausência do diálogo.
Ausência do diálogo: 1. Afastamento entre pais e filhos; 2. Acréscimo de conflitos e desentendimentos familiares; 3. Aumento do risco de gravidez precoce e uso de drogas entre adolescentes e jovens; 4. Separações e Divórcios; 5. Doenças inesperadas, em razão da desarmonia doméstica. 6. Depressão, solidão, alcoolismo, isolamento, dentre outras consequências.
Comprometa-se com o diálogo
•Comece conversando e sendo verdadeiro com você mesmo. •Reforce seu diálogo também com a pessoa que você ama. • Diga o que você espera, o que tem sentido para você. •Não espere que o outro adivinhe o que você deseja, ninguém tem essa obrigação. •Use sua voz para DIRECIONAR sua vida.
O diálogo torna-nos aptos a entrar no mundo do outro com educação.
O diálogo é o alicerce de todo relacionamento, é ferramenta imprescindível na construção de um LAR.