Entrevista com Luiz Moan: hora de frear a queda na economia para o Brasil voltar a crescer #65
Revista
2016 MARÇO/ABRIL
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Diretorias regionais se mobilizam para os eventos de lançamento do Anuário Brasileiro do Setor de Locação de Veículos 2016 Nova capacitação em vendas da ABLA está a caminho Mais sobre crédito: esclarecimentos sobre a linha Proger
1 Mais sobre tecnologia: ferramentas multimídia que incrementam a locação
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Carta do Presidente
O caminho é a inovação e a diferenciação
Porém, por outro lado, assim que acontece o primeiro sopro de retomada da demanda por parte dos consumidores de varejo, o nosso setor é novamente colocado em plano secundário. Queremos e precisamos trabalhar junto com as montadoras e com os bancos para reduzir essa “montanha russa”, exatamente para proporcionar condições adequadas para que as locadoras possam executar seus planejamentos de renovação e de ampliação de frotas. Dito isso, gostaria ainda de destacar o trabalho dos nossos Diretores Regionais nos lançamentos em todo o País do novo Anuário Brasileiro do Setor de Locação de Veículos – 2016. Esses eventos, sem dúvida, foram realizados no momento certo, também para amparar a confiança demonstrada pelo nosso setor de que é sim possível darmos novas e diferentes respostas à crise. Por meio dos Conselheiros, Diretores Regionais e equipes internas da ABLA, vamos continuar em busca da inovação e da aproximação com as locadoras, com os parceiros de negócios e com as entidades do turismo e da indústria automotiva, pois estas serão as principais vias para um futuro mais promissor da nossa atividade.
CONVIDADOS a participarem desta edição da Revista Locação, seja por meio de entrevistas ou artigos, representantes do setor automotivo nos deram uma preciosa visão de como enfrentar a crise. Temos nos aproximado ainda mais da ANFAVEA, da Fenabrave, da Fenauto e do Sindipeças, entre outras entidades setoriais da cadeia produtiva da indústria automobilística, pois entendemos que as trocas de ideias e de experiências serão ainda mais decisivas para a retomada do crescimento daqui para frente. Nesse esforço pela união, identificamos que o trabalho permanecerá no vocabulário corrente, como peça de resistência no cardápio de antídotos com os quais devemos combater o atual cenário econômico. Por parte da ABLA, isso se intensificou na busca por novas soluções e inovações que repercutam entre os nossos associados e parceiros de negócios. Tomemos como exemplo a dedicação para romper o que eu chamo de relação “bipolar”, que são as constantes mudanças de regras no relacionamento entre montadoras, bancos e locadoras. Na prática, essa “bipolaridade” se verifica nos momentos em que os pátios estão cheios de veículos, quando então o setor de locação se torna a principal “válvula de escape” da indústria automobilística.
Paulo Nemer Presidente do Conselho Nacional da ABLA
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Ano XII – No 65 – março/abril 2016
08 Capa
Mercado recebe os números do setor de locação do Brasil
08
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28 28 Rent a Car
36 Entrevista
30 Mercado
38 Opinião
Presidente da Associação Brasileira de Resorts aposta na sinergia com locadoras
20 Ao volante
Confira as novidades
O risco do chamado compartilhamento de carros
26 Crédito
32 Por Dentro
Caixa Econômica Federal esclarece dúvidas das locadoras sobre a linha Proger
Ford dá show de tecnologia com Focus Fastback e Nissan mostra o novo Kicks
4
Luiz Moan enumera algumas alternativas para o setor automotivo voltar a crescer
Ilídio dos Santos, da Fenauto, acredita na força do trabalho e de criatividade em 2016
40 Manutenção
Os cuidados na revisão do veículo blindado
32 42
ABLA Jovem
A importância da mensuração de resultados
44 Qualificação
46
46 Brasil Viagem
54 Serviços
Vendedores capacitados e com técnica para impulsionar os negócios com locação de automóveis
Descubra os encantos acessíveis pela estrada em Tocantins e Espírito Santo
50 Tira Teima
Dúvidas sobre apropriação indébita
52 Legislação
Brasil amplia benefício a condutores estrangeiros
Tecnologias multimídia na locação
56 Tecnologia Como está o seu “Infotainment”?
58 Fim de Papo
Cecília Lodi fala sobre reconhecimento, cumplicidade e envolvimento
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Use o leitor QR Code do seu smartphone para acessar o site da ABLA.
Expediente CONSELHO GESTOR Paulo Nemer (Presidente do Conselho Nacional), Carlos César Rigolino Jr. (Vice-Presidente do Conselho Nacional), Carlos Faustino, Célio Fonseca, Flavio Nabhan, Marcelo Fernandes, Marconi Dutra, Nildo Pedrosa, Paulo Eduardo Sorge, Paulo Miguel Jr., Saulo Fróes e Simone Pino.
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CONSELHO GESTOR (SUPLENTES) Amadeu Oliveira, Bernard da Costa Teixeira, Cleide Brandão Alvarenga, Gustavo do Carmo Azevedo, Leonardo Soares, Luís Olavo Nezello, Luiz Carlos Lang, Lusirlei Albertini, Márcio Castelo Branco Gonçalves, Nilson Oliveira Filho, Otávio Meira Lins e Tércio Gritsch.
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CONSELHO FISCAL: Alberto Faria, Alvani Laurindo, Eduardo Correa, Jacqueline Moraes de Mello, Marco Aurélio Gonçalves Nazaré e Ricardo Gondim Espírito Santo.
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CONSELHO FISCAL (SUPLENTES) Aleksander Rangel, Eládio Paniágua Jr., Márcio Campos Palmerston, Marco Antonio de Almeida Lemos, Miguel Ferreira Júnior e Rodrigo Selbach. CONSELHO CONSULTIVO Adriano Donzelli, José Zuquim Militerno e Paulo Gaba Jr.
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COORDENAÇÃO GERAL Marconi Dutra, Jorge Machado e Olivo Pucci.
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PUBLICIDADE Jorge Pontual e Francine Evelyn (11) 5087-4100. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS LOCADORAS DE AUTOMÓVEIS – ABLA Site: www.abla.com.br E-mail: abla@abla.com.br São Paulo: Rua Estela, 515 – Bloco A – 5º andar – CEP 04011-904 – (11) 5087.4100. Brasília: SAUS Quadra 1 – Bloco J – edifício CNT sala 510 – 5º andar – Torre A – CEP 70070-010 – (61) 3225-6728. COORDENAÇÃO EDITORIAL: Em Foco Comunicação E-mail: emfoco@emfoco.net (11) 3816.0433 Editor: Nelson Lourenço Textos: Nelson Lourenço, Ana Cândida Pena, Aurea Figueira, Priscilla Oliveira, Kaiqui Macaulay Arte: Yvonne Saruê Tiragem: 3.500 exemplares Impressão: Mundial Gráfica A Revista Locação não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nos artigos assinados.
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Permitida a reprodução das matérias, desde que citada a fonte.
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Editorial
Nós, consumidores CAROS LEITORES, Há 25 anos entrava em vigor a Lei nº 8.078/90, mais conhecida como Código de Defesa do Consumidor.
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Sua implantação fez com que ficassem evidentes direitos que todos nós possuíamos em nossas relações comerciais com fornecedores de produtos e serviços, mas que nem sempre eram preservados. O mercado de locação de automóveis acompanhou a evolução desse novo capítulo nas relações entre empresas e seus clientes, e procurou se antecipar às suas demandas. E é com esse olhar atento à movimentação do mercado e ao comportamento do consumidor que a ABLA tem detectado distorções como o chamado “compartilhamento de carros”, sobre o qual trazemos matéria na página 30. Também no sentido de preparar o setor para as cada vez mais intensas demandas dos clientes, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas, estamos trazendo uma entrevista inédita sobre técnicas de venda para locadoras, com o especialista Volney Faustini, que você encontra na página 44. Imperdível. Além disso, para o nosso “cliente” de todas as edições, que são os empresários e os profissionais das locadoras de automóveis, reservamos também outros textos de interesse imediato para os negócios, entre eles os esclarecimentos sobre a ocorrência de apropriação indébita, as possibilidades das tecnologias multimídias na locação e os cuidados com a manutenção de veículos blindados, entre outros. Esperamos que todos possam saborear essa edição e encontrar, nas próximas páginas, alguns insights para conquistarem mais e novos clientes para o rent a car e também para a terceirização de frotas de automóveis. Boa leitura. Os Editores
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Capa
Números que chamam a atenção do mercado A ABLA apresentou ao mercado entre
Pela primeira vez, o Censo teve
os meses de março e abril o Anuário
o aval da LAFIS Informação de
Brasileiro do Setor de Locação de
Valor, empresa especializada em
Veículos 2016, uma publicação que
pesquisas e estatísticas.
traz o balanço completo do setor no
Acompanhem nas próximas páginas
país no ano passado.
os principais números do Anuário
Os dados divulgados pela ABLA
ABLA 2016, cuja versão on line está
marcam o início de uma nova
disponível no portal da entidade
série histórica sobre os números e
(www.abla.com.br), e alguns
estatísticas do setor de locação de
registros do evento que marcou o
veículos no Brasil.
lançamento da publicação.
Paulo Nemer, presidente do Conselho Nacional da ABLA, na abertura do evento em São Paulo
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Capa
Lanรงamento nacional do Anuรกrio, em Sรฃo Paulo, reuniu mais de 100 pessoas no hotel Bourbon
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Capa
Aquisição de veículos O setor segue como o maior cliente das montadoras, tendo sido responsável pela compra de 338 mil veículos em 2015, do total de 2,4 milhões de automóveis e comerciais leves licenciados no ano passado. Desse total de veículos comprados pelas locadoras, a maior parte foi de modelos da Fiat (16,4%), seguida pela Renault (11,9%), Volkswagen (10,5%), Ford (7,9%), GM (6,9%) e Nissan (2,1%).
Renata Medeiros, supervisora comercial da SNG, com conselheiros ABLA
Julio Blandy, superintendente executivo do Bradesco, com Jorge Pontual, diretor comercial da ABLA
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Capa
Composição da frota Os modelos econômicos (motores de 1000cc) são a maioria da frota do setor (50%), seguidos pelos compactos (motores entre 1000cc e 1800cc), com 23%. Os veículos utilitários e as vans somaram 9%, os de luxo (motores acima de 2000cc) chegaram a 4% e os modelos Premium ficaram com 5% de participação na frota do setor. A idade média dos veículos das locadoras é de 19,5 meses.
José Renato Bernardes, da Volkswagen, e Marcelo Fernandes, conselheiro ABLA
Alexander Ferguson, da Nissan
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Capa
Serviço Dos 853.217 veículos de locadoras, no ano passado 21% foram destinados para as locações destinadas a pessoas físicas em eventos de trabalho (turismo de negócios) e 23% para clientes em viagens de lazer, principalmente usuários em férias e/ou nos finais de semana. A maior parte dos veículos (56%) foi usada para a terceirização de frotas.
Cecília Lodi, da Lodi Consultoria, ao lado de Isis Rocha, Willerson Ferraz e Rodrigo Lima, da Flash Engenharia
Carlos Faustino, conselheiro gestor, e Jacqueline Mello, conselheira fiscal da ABLA
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Divisas O setor foi responsável pela geração e manutenção de 472.113 empregos diretos e indiretos; e pelo recolhimento de R$ 5,3 bilhões em tributos federais, estaduais e municipais em todo o País.
Jorge Pontual (diretor comercial), Paulo Nemer (presidente do Conselho Nacional) e o conselheiro Paulo Miguel Jr., da ABLA
Equipe ABLA: Pedro Hugo, Thamy de Castro, Jorge Machado, Vanda Alves, Edna Almeida e Francine Evelyn
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Anuário reuniu setor em todas as Regiões
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instituições de crédito (bancos), jornalistas e outros fornecedores de produtos e serviços para locadoras. No Centro-Oeste, aconteceram lançamentos no Distrito Federal, Mato Grosso e em Goiás; no Sul e no Sudeste, em todos os estados; no Nordeste, Alagoas, Bahia, Maranhão, Paraíba e Pernambuco realizaram seus eventos; e, no Norte, Amazonas e Roraima completaram a lista. Nos demais estados os respectivos Diretores Regionais já receberam lotes com exemplares do Anuário do setor e farão, ao longo do semestre, a distribuição em mãos aos parceiros de negócios e locadoras. Confira aqui algumas das imagens dos diversos eventos realizados pelo Brasil.
PARA DAR SEQUÊNCIA e atender ao projeto de valorização dos Diretores Regionais, previsto no Planejamento Estratégico de Governança Corporativa da ABLA, o Conselho Gestor aprovou que o lançamento do Anuário Brasileiro da Locação de Veículos 2016 também fosse feito regionalmente, ou seja, com eventos em diversos estados do País. Para isso, com apoio dos SINDLOCS (Sindicatos das Locadoras de Veículos) nos estados em que o sindicato se faz presente, os Diretores Regionais se mobilizaram para obter verbas de patrocínio, no sentido de cobrir os custos de seus eventos. Participaram montadoras, concessionárias e distribuidores, entidades estaduais de classe,
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PERNAMBUCO
O Diretor Regional João Regueira na apresentação dos números do setor em Pernambuco
GOIÁS
Em Goiás, evento teve o apoio da Lince Motors, que cedeu seu espaço para o lançamento da publicação
SANTA CATARINA
Ricardo Zamuner (à direita), diretor regional da ABLA, recebeu parceiros, empresários e profissionais em Santa Catarina
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PARANÁ
SINDILOC PR foi o palco para apresentação do Anuário do setor em Curitiba, realizada pelo Diretor Regional Tércio Gritsch
ESPÍRITO SANTO
Jaqueline Denadai, Bruno Mazzei (ambos da ABLA JOVEM), ao lado do Diretor Regional Márcio Gonçalves, no lançamento capixaba
MINAS GERAIS
Auditório do SINDLOC MG ficou repleto para acompanhar a apresentação dos números do setor, feita pelo Diretor Regional Leonardo Soares
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Mídia reconhece a importância do Anuário
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Trânsito
Setor apoia movimento Maio Amarelo
POR MEIO DE uma ação de divulgação da ABLA, as locadoras de veículos associadas estão sendo estimuladas a divulgarem o movimento “Maio Amarelo”, voltado para a segurança no trânsito, em seus websites e redes sociais. Para isso, a associação encaminhou e-mail marketing a todo o quadro associativo com as informações sobre a iniciativa, que está diretamente ligada ao conceito de salvar vidas. O movimento Maio Amarelo que contribuir e potencializar essa reflexão com toda a sociedade e o setor de locação está fazendo a sua parte. A iniciativa de divulgação para todas as locadoras associadas partiu da informação recebida diretamente pelo próprio presidente do Conselho Nacional da ABLA, Paulo Nemer, que encaminhou o tema para avaliação do conselheiro gestor Marconi Dutra, responsável pela área de comunicação com os associados, do programa de Governança Corporativa da ABLA. Conforme Marconi, “de imediato nós notamos que seria muito válido divulgar o movimento para as locadoras exatamente porque se trata de um tema extremamente relacionado com a nossa atividade”. Além disso, as informações sobre o Maio Amarelo também já foram incluídas na seção de notícias do Portal da ABLA (www.abla.com.br) e nas redes sociais Twitter e Facebook da Associação.
CINTO DE SEGURANÇA EM DESTAQUE A preocupação com o excesso de velocidade e o uso do cinto de segurança foram os temas escolhidos para o trabalho educativo durante o Maio Amarelo. A coordenação do movimento disponibilizou dois vídeos para todos os apoiadores interessados em ajudar no trabalho de conscientização dos motoristas no Brasil. Conforme os coordenadores, o uso do cinto de segurança, sobretudo no banco traseiro, ainda é muito negligenciado pela população. Esse fator, somado ao excesso de velocidade, continua causando um impacto direto no aumento de mortes e na gravidade das lesões no trânsito. Vale lembrar que a questão da velocidade, como fator de risco e agravante dos acidentes, é um dos poucos temas sobre os quais a ONU/OMS tem tecido críticas ao Brasil: as duas organizações mundiais têm cobrado a realização de um trabalho preventivo mais eficiente nesse sentido.
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Ao Volante
Ford Fusion traz inovações PREVISTO PARA CHEGAR ao Brasil no segundo semestre de 2016, o novo sedã da Ford será importado do México. A Ford fez alterações pontuais num carro que definiu toda a atual linguagem visual da marca. As principais mudanças externas ficam por conta dos faróis dianteiros mais estreitos e a nova assinatura de LED que padroniza a frente do carro ao design global da marca. As inovações tecnológicas do modelo também não deixam a desejar. O auxílio FordPass, via central telefônica, será lançado quando o modelo chegar no Brasil. O Sync com My FordTouch é um sistema multimídia que equipa todas as versões do Fusion. Ele permite uma interação intuitiva com o veículo que vai desde conexão Bluetooth a controle do ar-condicionado por comando de voz.
Chevrolet Cruze aposta em tecnologia AINDA SEM data de lançamento confirmada por aqui, a linha 2016 do Cruze deve chegar às lojas brasileiras no final deste ano ou no início de 2017. O modelo com as novas configurações mostrado no Salão de Detroit (EUA) é equipado com motor 1.4 turbo de 155 cv e 24,5 kgfm de torque, com injeção direta e start-stop. O veículo conta com algumas inovações tecnológicas. Há sensores de ponto cego, de veículo cruzando o espaço traseiro, de troca involuntária de faixa e alerta de colisão dianteira. Internamente, o painel tem a nova central multimídia MyLink 2, que permite conexão com smartphones. O sedan também conta com o OnStar, serviço de atendimento personalizado tipo concierge
Honda Accord está de volta DE VOLTA AO BRASIL, o sedã tem faróis e luzes de neblina em LED. O visual externo é mais esportivo, com as novas rodas de 18 polegadas. No interior, as pedaleiras passam a ser em alumínio com iluminação, e o revestimento é todo em preto com detalhes em plástico que imitam madeira. Apenas a versão com motor V6 será vendida. Uma novidade é o VCM (sigla em inglês para “Administração de Cilindro Variável”) , que pode desativar três cilindros, dependendo da necessidade para as demandas de potência e economia de combustível. O Accord ainda conta com câmbio automático de seis marchas, freios ABS, controle de tração e estabilidade, HSA (Hill Start Assist), o útil assistente de partida em rampas, e seis airbags.
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Ao Volante
Volkswagen Jetta incorpora nova central multimídia DEFINITIVAMENTE as centrais multimídias são um ponto chave a se analisar na busca por um carro novo. Por isso, cada vez mais as montadoras têm investido em aplicativos e centrais multimídia de última geração. É o caso do novo Jetta, que conta com o Volkswagen App-Connect, disponível para a central Composition Media nas versões Comfortline e Highline, com espelhamento
de tela do smartphone por MirrorLink, Android Auto e Apple CarPlay. A versão Trendline usa o Composition Touch, apenas com espelhamento de telefone celular. Outra novidade que acompanha a nova linhagem do Jetta são os motores 1.4 TSI a gasolina de 150cv. O Volkswagen Jetta nas versões Trendline e Comfortline eram os únicos modelos que ainda mantinham o motor 2.0 flex de 120 cv.
Hyundai HB20 R Spec cativa fãs de esportivos LANÇADO EM fevereiro, o hatch promete agradar aos fãs de modelos esportivos. As duas versões, Premium e Comfort Style, são oferecidas com as opções de transmissão automática e manual de seis marchas. O motor 1.6, com 16 válvulas, alcança até 128 cv de potência. O sistema de som do HB20 R Spec vem com rádio blueAudio com Bluetooth integrado e também entradas auxiliares. O design exterior se destaca pela ponteira de escapamento cromada, parachoques traseiros com linhas esportivas e antena tipo barbatana.
Kia Cerato é destaque em pacote de novidades O LANÇAMENTO DO Kia Cerato apresentado em Detroit está previsto para junho no Brasil e, junto com ele, serão lançados também o Sportage e o Optima, ambos em março, além do novo compacto Rio, nas versões hatch e sedã, este previsto para novembro. As alterações no design estão principalmente na dianteira, que adotou uma nova grade com formato “nariz de tigre”, faróis redesenhados e parachoque com formato mais marcante. Os equipamentos de série incluem, de acordo com a versão, luzes diurnas de LED, frenagem de emergência, aviso de colisão frontal, alerta de saída de faixa, acesso sem chave, bancos revestidos em couro, ar-condicionado de duas zonas e banco do motorista com ajuste elétrico.
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Ao Volante
Jaguar XF arranca suspiros A JAGUAR traz ao Brasil o novo sedã XF. A versão atualizada da linha tinha previsão de chegar às lojas ainda em fevereiro. Os preços variam de acordo com as três versões: R$ 264.700 a versão Prestige, R-Sport a R$ 288.600, e a S, por R$ 381.100. As duas primeiras versões são equipadas com motor 2.0 turbo de 240 cv e a versão S, mais potente, traz o 3.0 V6 de 380 cv de potência. A série vem equipada com o assistente de direção Lane Keep As-
sist. O alerta de mudança de faixa tem duas funções: o volante treme em suas mãos, mantém o carro na pista e não deixa o motorista queimar a faixa. Além de avisar e corrigir as distorções, altera sozinho o volante, tanto em linhas retas, quanto em curvas. O carro simplesmente segue na faixa se você soltar a mão do volante ou se distrair. No visual, as novidades incluem a ampla grade dianteira e as lanternas em led na parte traseira.
SUV Jaguar F-Pace é aguardado no Salão APRESENTADO NO Salão de Frankfurt, o primeiro SUV da Jaguar será uma das atrações da montadora no Salão do Automóvel de São Paulo este ano, e deverá chegar às concessionárias brasileiras no segundo semestre. A previsão é que chegue às lojas em julho custando a partir de R$ 300 mil. Preço para a versão equipada com o Ingenium, novo motor 2.0 a diesel que entrega 180 cv e 43,8 kgfm
de torque. Sem preço ainda divulgado, a versão topo de linha, trará sob o capô o propulsor 3.0 V6 a gasolina, que chega a 100 km/h em 5,1 segundos, graças aos seus expressivos 380 cv e 45,8 kgfm. A versão de entrada, por sua vez, será equipada com o Ingenium, novo motor 2.0 a diesel, que entrega 180 cv e 43,8 kgfm de torque. A versão limitada First Edition oferecerá cores exclusivas.
Chrysler Pacifica é apresentada em Detroit A GRANDE NOVIDADE DA Fiat Chrysler Automobiles – FCA (grupo do qual fazem parte Jeep e Dodge) em Detroit foi a minivan Chrysler Pacifica 2017. O lançamento apresenta uma escolha de duas motorizações: a primeira versão híbrida do segmento e a próxima geração do motor a gasolina Pentastar V6 de 3,6 litros, o qual é acoplado ao exclusivo câmbio automático TorqueFlite, de nove velocidades. Portando mais de 100 recursos de segurança (somando os de série e opcionais), a minivan conta com o Surround View, que usa quatro câmeras posicionadas em torno do veículo para proporcionar visão de 360°, incluindo uma perspectiva 3D do veículo e seus arredores.
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Ao Volante
Fiat 124 Spider ainda sem previsão de chegada ao Brasil INFELIZMENTE, o modelo mais charmoso do salão de Detroit não será lançado no Brasil. O Fiat 124 Spider retorna ao mercado após mais de trinta anos fora de fabricação - foi fabricado entre 1967 e 1985. O conversível com apenas dois lugares volta à linha de produção da Fiat. Visualmente bem resolvido e com linhas angulosas, unindo esportividade e charme, toda a estrutura do modelo é feita em alumínio e em aços de alta resistência para garantir mais rigidez torcional e menor peso.
Audi H-Tron tem proposta ousada .
O LANÇAMENTO DA AUDI em Detroit surpreende pela inovação do h-tron quattro, veículo movido a hidrogênio. As montadoras parecem estar se preocupando cada vez mais com a emissão de gases poluentes na atmosfera. Engana-se quem acredita que veículos movidos a combustíveis sustentáveis são sinônimo de desempenho ruim. O modelo é capaz de rodar quase 600 quilômetros com um “tanque” cheio, e vai de 0 a 100 km/h em menos de 7 segundos. O “motor” dianteiro gera 120 cv de potência, enquanto o traseiro dá origem a 188 cv. Não há previsão de quando um veículo da Audi movido a hidrogênio entrará em produção.
Honda estuda lançamento da linha NSX OS NOVOS MODELOS do O NSX da Acura (marca de luxo da Honda) poderão ser lançados no Brasil ainda esse ano pela própria Honda, já que a montadora não pretende trazer a marca de luxo para o país. A versão de produção do Honda/Acura NSX vem com Sistema Integrado Dinâmico com os modos Quiet, Sport, Sport + e Track, que, dependendo da escolha, ajusta as configurações de motor, motores elétricos, transmissão e chassis, bem como o nível de ruído do motor. O híbrido terá seu motor substituído pelo V6 twin-turbo longitudinalmente montado de 550 cavalos de potência. O NSX conta com rodas dianteiras de 19 polegadas e traseiras de 20, com pneus 245/35Z R19 e 295/30Z R20 e pinças de seis pistões na dianteira e quatro na traseira, acopladas a discos de freio de cerâmica de carbono.
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Ao Volante
Novo Tiguan tem inspiração europeia O NOVO TIGUAN GTE Active Concept trata-se de um protótipo baseado na nova geração do SUV vendida no mercado europeu, que traz como diferencial a aparência e vocação mais aventureiras. O Tiguan GTE Active recebeu rodas de 16 polegadas calçadas com novos pneus off-road, aumento da distância ao solo, parachoques mais robustos, molduras nas caixas de roda, proteção na base das portas, barras de teto com holofotes auxiliares e faróis de LED. O interior se diferencia pelo acabamento diferenciado e também pelas tecnologias, como o painel de instrumentos configurável e a central multimídia de 9,2 polegadas com controles por gestos.
Ford F-150 Raptor impressiona A COMBINAÇÃO DE POTÊNCIA, capacidade off-road e interior com espaço suficiente para levar até cinco pessoas com conforto caracterizam o Ford F-150 Raptor na nova versão SuperCrew. O modelo traz duas portas adicionais e ainda 30 centímetros a mais na distância entre-eixos em relação à variante SuperCab (de cabine estendida), chegando a 3,68 m. O Raptor SuperCrew vem equipado com um motor 3.5 V6 biturbo, que entrega 416 cavalos de potência e 60 kgfm de torque, acoplado a um câmbio automático de 10 velocidades e tração integral com transferência de torque por demanda.
G90 inaugura divisão de luxo da Hyundai A GENESIS FOI fundada em 2008, lançando um sedã montado pela Hyundai que facilmente se classificaria como um veículo de luxo. Oito anos depois, a marca foi promovida a divisão de luxo e lançou no salão de Detroit o sedã G90. A lista de equipamentos traz banco do motorista com ajustes de 22 vias, incluindo regulagem elétrica dos apoios laterais, central multimídia com tela de 12,3 polegadas, sistema de câmeras 360°, head-up display e 17 alto-falantes. No que diz respeito à segurança, o G90 traz frenagem
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de emergência com detecção de pedestres, alerta de mudança involuntária de faixa, reconhecimento de fadiga do motorista, faróis adaptativos e controle de cruzeiro inteligente, capaz de frear e acelerar de acordo com o veículo à frente. Cuidados especiais garantem o isolamento da cabine em relação aos ruídos e às vibrações do ambiente externo. Foram empregados materiais especiais de absorção de sons, além de três camadas de borracha isolante nos vãos das portas e vidros especiais com duplos a prova de ruídos.
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Crédito
Proger é linha de crédito para utilitários, esclarece Caixa
Utilitários da Fiat, GM e Volks: exemplos de veículos que podem ser financiados pela Proger
aquisição de veículos de passeio, o que, de fato, foge do escopo dessa linha de crédito, especificamente. A revista Locação entrou em contato com a CEF e esclareceu os principais pontos que geravam dúvida entre as locadoras sobre a contratação do Proger.
Alguns associados ABLA acionaram a entidade para consultar sobre a linha de crédito Proger, disponibilizada pela Caixa Econômica Federal (e também pelo Banco do Brasil). A principal dúvida era a respeito da possibilidade de se utilizar os recursos na
Confiram as respostas:
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Crédito
gar é de até 120 meses, incluindo carência de até 30 meses. Os prazos e limites variam de acordo com faturamento da empresa e análise de crédito. A taxa de juros anual é de TX (%a.a.) 5,00 + TJLP. É necessária a confecção de Plano de Negócios.
- No que consiste o Proger? A CAIXA disponibiliza atualmente as linhas Proger Urbano Investimento e Proger Urbano Investimento Turismo. O Proger Urbano é destinado a financiar investimentos fixos, utilizando recursos do FAT – Fundo de Amparo ao Trabalhador, disponíveis para empresas que proporcionem a geração e/ou manutenção de emprego e renda.
- Para que tipo de operação é indicado ? (Ex.: a locadora pode usar o empréstimo não apenas para renovação de frota e não para capital de giro). Ressaltamos que não é permitido financiamento de carros de passeio a partir do Proger. Quanto ao capital de giro, não está disponível no momento, porém a CAIXA já encaminhou proposta ao Ministério para retorno desta operação.
- Quem pode contratá-lo? Empresas com faturamento a mais de 12 meses consecutivos de até R$ 7,5 milhões. Incluem-se nessa classificação as Cooperativas e Associações de Produção. - Que tipo de financiamento é contemplado com o Proger? A linha que a CAIXA trabalha atualmente não permite o financiamento de carros de passeio. Podem ser financiados motoneta, motocicleta, triciclo, quadriciclo, furgão, caminhonete, van, jipe, microônibus e ônibus. Para se candidatar a esse financiamento, o faturamento fiscal bruto anual máximo da locadora é o mesmo de qualquer empresa, ou seja, de até R$ 7,5 milhões. O financiamento destes veículos é efetuado na Linha Proger Urbano Investimento Turismo.
- Quais os benefícios para o mercado de locação, em relação a outras linhas de financiamento similares? Taxa diferenciada de TJLP + 5% aa. E prazo mais alongado, com carência, para pagamento das parcelas. - Qual o passo a passo para contratar o Proger? O cliente deve procurar o gerente da agência para verificar se os veículos que pretende financiar estão enquadrados nas condições do Proger Turismo. Enquadrado, o cliente deve providenciar o Plano de Negócios e documentos da empresa para efetivação da análise de risco. Aprovado na análise de risco, é efetuada a contratação.
- Quais as condições oferecidas? Para as empresas pertencentes à Cadeia Produtiva do Turismo, o prazo para pa-
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Rent a Car
Locadoras e resorts, uma boa parceria “O objetivo principal é a excelência no atendimento aos desejos dos clientes”
“Essa sinergia entre locadoras e resorts se faz de forma automática, atendendo uma necessidade dos hóspedes. Mas, de fato, seria interessante desenvolver um diálogo mais profundo, em nível nacional, para aprimorar as estratégias de locação de carros junto aos resorts. Em nível de comunicação, por exemplo, tem muito a ser feito, pois raramente as locadoras e resorts divulgam em conjunto essas parcerias”, avalia Luigi. Segundo o presidente da ABR, os resorts costumam pesquisar as melhores locadoras em sua região e estimular o bom atendimen-
OPÇÃO DE HOSPEDAGEM diferenciada, um resort concentra em sua infraestrutura ou entorno uma série de serviços – inclusive locadoras de automóveis, que são essenciais para que o destino “resort” ofereça conforto e comodidade aos turistas que desejam esticar a viagem para pontos de interesse próximos ao hotel, enriquecendo a experiência da viagem. Nesse sentido, as locadoras são grandes parceiras dos resorts, e essa aproximação pode proporcionar bons negócios para ambos, conforme indica Luigi Rotunno, presidente da Associação Brasileira de Resorts (ABR).
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Rent a Car
Locadoras e resorts podem ampliar parcerias
to ao cliente entre elas. “Os resorts normalmente privilegiam as locadoras com melhor atendimento na própria região, pois existe uma certa responsabilidade do empreendimento em caso de locação dentro do estabelecimento. Uma insatisfação com a locação, por exemplo, reflete sobre a imagem do resort, assim, é importante ter um excelente diálogo entre os parceiros”, ressalta o executivo. Luigi acredita que os resorts estarão sempre receptivos a propostas de parceria de locadoras. “Com certeza, esse tipo de parceria é bem-recebida, visto que o objetivo principal é a excelência no atendimento aos desejos dos clientes”, completa.
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Mercado
Os perigos do compartilhamento de carros RTA
ALE
Saulo Fróes: cliente deve avaliar cuidadosamente os riscos do compartilhamento
Afinal, quem não EM MOMENTO DE Serviço é atividade de gostaria de lucrar, crise, surgem produnas atuais circunstos e nichos de negórisco, que não garante tâncias, com o carro cios que prometem oportunidades de que está parado na economia e muito menos garagem? Porém, economia e, assim, essa visão imediapodem vir a ser sautista cai por terra dados, a princípio, segurança ao usuário como excelentes assim que são coloideias. Mas o fato é cados os riscos, encargos e obrigações que a atividade de loque nem toda novidade resiste a um exacação impõe a quem atua nesse mercado. me mais aprofundado das consequênSaulo Fróes, conselheiro gestor da cias que ela pode provocar. O transporte ABLA, enumera algumas das consequênpúblico, por exemplo, tem sido um terreno fértil para esse tipo de confronto entre cias que o compartilhamento de veículos particulares pode trazer, tanto por parte temerárias propostas e atividades consode quem coloca o carro à disposição para lidadas e devidamente regulamentadas. o aluguel, quanto por parte de quem utiA oferta de veículos particulares para liza esse serviço. “Há vários riscos enlocação surgiu como uma novidade “antenada” com esses tempos bicudos. volvidos, começando pela possibilidade
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Mercado
de apropriação indébita do veículo, além das multas e danos que podem ser causados pela condução inapropriada do carro durante o período do aluguel combinado”, argumenta Saulo. A apropriação indébita fica caracterizada quando o cliente aluga o veículo e desaparece com ele. “Mesmo nas locadoras, que já possuem uma estrutura específica para a checagem dos cadastros de clientes, as tentativas acontecem com frequência”, explica Saulo. “Imagine então para a locação de carros particulares, que funciona basicamente na base da ‘confiança’, sem instrumentos e sem profissionais para as checagens referentes ao locatário”, pergunta ele. “O risco é infinitamente superior e o proprietário poderá ter prejuízo expressivo, inclusive porque não conhecemos seguro que acoberte esse delito”. Para o cliente, o conselheiro da ABLA também alerta para a aparente economia que o aluguel do veículo particular pode vir a proporcionar. “A diária média no mercado de locação hoje está na faixa de R$ 90 para os veículos básicos, completos. Ora, se o aluguel de um carro particular girar em torno de R$ 10 a hora, em menos de dez horas o cliente terá que desembolsar o mesmo que gastaria em uma locadora regularizada para ficar com o carro à disposição por um dia inteiro”, exemplifica Saulo. Há, ainda, muitas questões a serem consideradas antes de embarcar na tentação desse tipo de aluguel. Por exemplo, a frota das locadoras é sempre nova, em sua maioria com veículos do ano, e todos passam por revisões periódicas que proporcionam conforto e evitam riscos de segurança para os usuários. Por outro lado, no sistema de compartilhamento, parece que não há controle rigoroso das condições dos veículos ofertados. “O risco de alugar e o carro sofrer uma pane durante o trajeto tende a ser exponencialmente muito maior”, conclui Saulo Fróes.
Regulamentação é exigência a ser cumprida O transporte urbano é de muita responsabilidade, e não pode ser delegado a aventureiros. Foi com base nessa premissa que as autoridades de Nova York frearam a atividade de compartilhamento ou aluguel de automóveis particulares, por entenderem que esse tipo de operação entra em conflito com as leis de transporte público. Outros estados norte-americanos, como Califórnia, Oregon e Washington, seguiram o exemplo e somente autorizaram o compartilhamento com restrições, de modo a proteger atividades regulamentadas, como as locadoras e os taxistas. No Brasil, o compartilhamento de carros, assim como a carona remunerada, não é uma atividade regulamentada. Importante salientar que a locação de automóveis é atividade distinta do transporte de passageiros. O negócio “locação” consiste no aluguel de bens móveis, ou seja, ceder o uso de um bem por um período a terceiros em vista de uma remuneração.
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Por Dentro
Ford Focus Fastback chega ao mercado portando inovações tecnológicas exclusivas
O novo sedã da Ford chega às lojas em agosto para atender a demanda de consumidores de carros médios na frota das locadoras, com novo visual e portando novidades que vai da segurança ao desempenho Os equipamentos de segurança projetados especialmente para a linha garantiram ao Focus Fastback o padrão máximo de cinco estrelas do Latin NCAP, entidade responsável pela classificação de segurança dos veículos. A Ford desenvolveu um recurso que facilitará muito o manejo do Focus Fastback Titanium Plus. O estacionamento automático de segunda geração identifica os espaços disponíveis, e possibilita estacionar o veículo em vagas paralelas ou perpendiculares, comuns nos shopping centers, sem precisar mexer na direção. O motorista apenas controla o acelerador e o freio e o carro estaciona sozinho.
A NOVA VERSÃO de quatro portas tem design inspirado em modelos globais e atuais da Ford como o Mustang e o Fusion e será disponibilizado nas versões SE, SE Plus, Titanium e Titanium Plus, todas com motor Direct Flex 2.0 e câmbio automático sequencial de seis velocidades. Como item de segurança, o sedã conta com a oferta de seis airbags (frontais, laterais e de cortina), a estrutura reforçada com aços de alta resistência e barras de proteção lateral e o sistema de alerta pós-acidente. Possui também sistema Isofix para fixação de até duas cadeiras infantis.
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Por Dentro
Para todas as versões existe um serviço chamado My Key, que permite limitar vários parâmetros do carro quando ele é usado por terceiros. Os itens de conveniência, a depender da versão, conta com ar-condicionado digital, espelhos externos com rebatimento elétrico, chave com sensor de presença e partida sem chave, retrovisor eletrocrômico, limitador de velocidade, controle de velocidade de cruzeiro e acendimento automático dos faróis. Os equipamentos de série são rodas de liga leve de 17”, duplo airbag, sistema AdvanceTrac (controle de estabilidade, tração e curvas, assistente de partida em rampa, assistente preventivo antiderrapagem, monitoramento de pressão dos pneus e assistência de frenagem de emergência), freio a disco nas quatro rodas com ABS e EBD, faróis de neblina, acendimento automático dos faróis, sensor de chuva, e sistema de conectividade SYNC com AppLink e Assistência de Emergência.
Ficha técnica Ford Focus Fastback n Modelo/ Versão: Focus Fastback SEAT 2.0
n Motor: 2.0 Duratec Flex TiCVT GDI
n Número e disposição dos cilindros: 4 (quatro em linha)
n Potência: 175 cv a 6500 rpm (gasolina)
n Número de eixos: 2 (dois) n Comprimento: 4.538 mm n Altura: 1.469 mm
n Largura (Com espelhos): 2.010 mm
n Porta-malas: 421 litros
n Reservatório de combustível: 55 litros
Tecnologia embarcada no novo modelo é um dos destques
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Por Dentro
Desenvolvido especialmente para o brasileiro pela Nissan, Kicks será produzido no país Unindo sofisticação e versatilidade, o design do Kicks pretende surpreender clientes do setor que desejam um carro atraente visualmente, mas que seja também esportivo
AS CORES ESCOLHIDAS para o modelo ilustram bem essa definição. O cinza, muito popular em culturas urbanas no Brasil, representa seriedade e sofisticação unida aos detalhes que o Kicks recebeu em laranja Rio Sunset (cor desenvolvida especialmente para ele) mostram que a marca atingiu os objetivos de entregar um carro com personalidade jovem. A nova identidade visual da marca está na nova grade em “V” e no conjunto óptico em formato de bumerangue. A linha de cintura do crossover tem um friso cromado que se estende até o teto com formato de lança, dando assim um visual robusto de acordo com a proposta do modelo.
Dimensões Nissan Kicks Concept (m) Entreeixos 2.62 Comprimento 4.3 Largura 1.8 Altura 1.6 (incluindo rack de teto)
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Por Dentro OnStar põe modelo em patamar inédito O OnStar é um sistema de telemática que oferece ao motorista mais de 20 serviços de emergência, segurança, navegação, concierge e conectividade. Disponível para as versões mais sofisticadas, no Cobalt 2016 a Chevrolet oferece o serviço como cortesia por 12 meses. Pressionando um botão no retrovisor interno, o motorista é conectado a uma central com atendimento humano que oferece serviços como pesquisas na internet, reservas e informações sobre o tráfego. Pode-se acionar o botão OnStar para solicitar assistência mecânica, elétrica ou médica em caso de emergência. O sistema também avisa quando o automóvel está sendo furtado ou envolveu-se em acidente. Isso acontece porque os sensores são capazes de detectar situações de anormalidade e alertam o Centro de Atendimento. Profissionais capacitados então fazem a análise da situação e, se necessário, solicitam auxílio das autoridades. O Kicks chega com design inovador
garantiu o sucesso em sua produção apenas pelo design inovador que apresentou no salão do automóvel de São Paulo em 2014 e recentemente no salão de Buenos Aires em junho de 2015. Liderado pelo Centro de Design Global da Nissan, no Japão o Kicks foi desenvolvido pelo estúdio Nissan Design América, em San Diego, Califórnia em conjunto com o novo escritório de design da marca no Brasil o Nissan Design America – Rio.
Desde o lançamento do Murano em 2003 a Nissan vem surpreendendo o mercado com o lançamento de novos crossovers. O Juke, Qashqai e X-Trail são exemplos de modelos que conquistaram os fãs do SUV compacto. O Kicks é o terceiro modelo da Nissan desenvolvido com base nas necessidades dos motoristas brasileiros. “Os crossovers compactos são muito atraentes para consumidores da América Latina. Com o Nissan Kicks, nós vamos além do óbvio para conquistá-los, com um design incisivo e desempenho que nossos clientes anseiam” afirmou José Luis Valls, chairman da Nissan América Latina. A produção que está confirmada para a fábrica de Resende no Rio de Janeiro, deve ser ampliada para abastecer todo o mercado latino e a Nissan ainda planeja exporta o veículo do Brasil para outros mercados. O Complexo Industrial de Resende abriga atualmente a produção dos compactos Versa e March. Com a chegada do Kicks a montadora está investindo R$ 750 milhões e deve contratar 600 novos funcionários além de iniciar um segundo turno. Ainda sem detalhes sobre potência, segurança e equipamentos de série, o Kicks promete ser uma evolução do modelo em que foi inspirado, o Kicks Concept. Porém
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Entrevista
“Frear a queda é o primeiro passo para voltar a crescer”
Ex-presidente da Anfavea avalia alternativas para a retomada do crescimento do setor automotivo
Luiz Moan, ex-presidente da Anfavea
Há pouco mais de seis meses, Luiz
e atua há mais de 30 anos no setor
Fórum Nacional da Indústria do
Volkswagen, General Motors e pela
automotivo, com passagens pela
Moan esteve na abertura do último
própria Anfavea.
Aluguel de Automóveis e deixou
A Associação Nacional dos Fabri-
uma mensagem de otimismo aos
cantes de Veículos Automotores
empresários do setor.
completa 60 anos de existência em
Agora, a revista LOCAÇÃO volta
maio. Hoje, a entidade reúne 28 em-
a falar com Luiz Moan que nos traz
presas produtoras de automóveis,
novas perspectivas para este 2016,
comerciais leves, caminhões, ônibus Edmar Bull: segmento deve
que prossegue cheio de desafios.
e máquinas agrícolas e rodoviárias.
Luiz Moan Yabiku Jr. é economista
evoluir em 2016
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Entrevista Luiz Moan: Sim, o carro brasileiro ficou mais barato, em dólar, o que favorece a exportação. Em 2016, as exportações de veículos devem crescer 8,1%. E a produção subirá 0,5% em relação a 2015. Teremos mais presença no mercado mundial de veículos.
Executivo seguiu na presidência da Anfavea até abril
REVISTA LOCAÇÃO: Recentemente, o setor automotivo se mobilizou em torno de uma proposta de renovação da frota, com a possibilidade de serem oferecidos benefícios para quem possui um automóvel ou caminhão com mais de 20 anos de uso e pode vir a adquirir um veículo novo. O que o senhor acha dessa iniciativa? Luiz Moan: A renovação da frota é um pleito de mais de 20 anos da Anfavea. O objetivo é termos uma proposta unificada, que reúna as demandas de 19 entidades. Mas o viés dessa iniciativa não é alavancar vendas, mas sim atingir um mercado em que tenhamos redução contínua da idade média da frota, com mais segurança, melhor eficiência energética e redução da poluição ambiental. Praticamente todos os grandes países do mundo possuem uma política de renovação de frota. No Japão, por exemplo, o tributo anual pago pela posse do veículo cresce à medida que este vai se tornando mais velho. Isso não significa que o Brasil precisa buscar modelos prontos lá fora. A proposta encaminhada ao governo em dezembro unifica sugestões de 19 entidades; agora, aguardamos uma resposta positiva.
Luiz Moan Yabiku Junior foi presidente da Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, para o período de abril 2013 a abril 2016. Também é economista e diretor de Assuntos Institucionais da General Motors. Atua no setor automotivo há mais de 30 anos, com passagens pela Volkswagen do Brasil e Anfavea, do qual foi diretor-executivo. Na gestão em 2010-2013, foi 1º vice-presidente da Anfavea/Sinfavea.
REVISTA LOCAÇÃO: O ano de 2015 é para ser esquecido? Luiz Moan: Fechamos o ano passado com uma queda de 22,8% na produção e 26,6% nas vendas. Tivemos em 2015 uma corrosão generalizada da economia brasileira, que atingiu todos os setores, não só o automotivo. O cenário político contribuiu para a redução da confiança dos consumidores e investidores, e a consequência dessa incerteza é o adiamento da compra. Para 2016, nós imaginamos que poderemos ter um desempenho ao longo do ano similar ao registrado no terceiro trimestre de 2015, quando a queda nas vendas chegou a 7,5%. Assim, com essa retração estimada, chegaríamos a 2,37 milhões de licenciamentos em 2016, entre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Seria o quarto retrocesso anual seguido, e voltaríamos ao nível de vendas registrado em 2007. Precisamos, sem dúvida, frear essa retração. Mas para voltar a crescer, precisamos antes deter a queda. Não será um processo rápido.
REVISTA LOCAÇÃO: Qual a importância do segmento de locação para as vendas das montadoras em 2016? Houve um crescimento das locadoras no percentual da venda do setor no ano passado? Luiz Moan: Não há como mensurar essa informação no âmbito da Anfavea, mas certamente a relação institucional entre a entidade e a ABLA é a melhor possível. REVISTA LOCAÇÃO: Algumas montadoras utilizam a locação como test drive para seus modelos com muita sabedoria, pois o carro inserido na locadora poderá ser degustado melhor pelo possível comprador. Nesse sentido, as locadoras podem ser um potencial multiplicador de vendas para as montadoras? Luiz Moan: Cada associado Anfavea é livre para buscar a relação comercial que deseja com as locadoras. O que posso dizer é que fazemos parte da mesma cadeia econômica e vamos buscar sempre um entendimento no âmbito institucional.
REVISTA LOCAÇÃO: Há algum fator favorável nessa perspectiva de queda?
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Opinião
2016:
um ano de muito trabalho Ilídio dos Santos
Ilídio dos Santos é presidente da Fenauto - Federação Nacional das Associações de Revendedoras de Veículos Automotores
do novos posicionamentos perante o mercado. Muito trabalho, criatividade e união serão as diretrizes deste ano que se inicia. A Fenauto vem colhendo os frutos de um amplo projeto de reestruturação, desenvolvendo ferramentas úteis para seus associados gerarem mais oportunidades de negócios. Essa condição com certeza auxiliou o segmento a obter um resultado, à custa de muito
O ANO DE 2016 começa com a perspectiva de que nossa economia atravessará um período difícil em busca de uma recuperação. Embora ainda seja quase impossível fazer qualquer tipo de previsão para os cenários que o país deve enfrentar nos próximos doze meses, a cadeia produtiva do setor automotivo, com certeza, não deve deixar de fazer certas adequações e ajustes em suas estruturas, buscan-
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Opinião
trabalho e criatividade, de certa estabilidade no ano de 2015, enquanto a maioria dos setores da economia brasileira enfrentou dificuldades. Comprovando essa realidade, no final de 2015 a Fenauto divulgou os dados do mercado de veículos seminovos. E, para a satisfação de quem trabalha nesse setor, os resultados se mostraram estáveis em relação a 2014. Os números produzidos em 2015 foram praticamente idênticos aos do ano anterior. Em 2014 foram comercializados 13.357.295 veículos seminovos contra 13.360.306 em 2015 (diferença positiva de 3.011 veículos). Ou seja, uma variação de praticamente zero nos resultados anuais. O destaque do setor, no entanto, foi o segmento dos veículos entre 0 e 3 anos de uso que, definitivamente, vem ganhando a simpatia dos consumidores. Somente em 2015 foram comercializadas 4.035.316 unidades contra 3.019.558 em 2014, ou seja, um crescimento de 33%. O final de ano também trouxe um alento para o setor já que entre os meses de novembro e dezembro de 2015 o setor registrou um crescimento expressivo de 20%. A Federação mostrou-se satisfeita por terminar 2015 com esse resultado estável, embora o setor tenha iniciado o ano com um ritmo mais acentuado de crescimento. No entanto, a retração da economia nos últimos meses do ano diminuiu a evolução das vendas. Mas a Fenauto vem trabalhando intensamente para que o ritmo de vendas prossiga com os melhores resultados possíveis, acompanhando uma possível retomada do crescimento da economia. A percepção da entidade é a de que, apesar da oferta mais seletiva de crédito para financiamentos, o con-
sumidor vem, cada vez mais, optando por obter mais vantagens na hora da compra de um veículo. Essa tendência pode ser comprovada pelo fato do consumidor antenado se informar de todos os detalhes sobre o custo benefício do veículo que ele deseja comprar (ano, modelo, características, custo médio, vantagens, taxas de financiamento etc), antes de ir até um revendedor. Analisando todas essas variáveis, o consumidor mais atento percebe que um seminovo reúne mais vantagens nas contas finais. Um seminovo hoje pode ser encontrado em bom estado de conservação, com uma quilometragem relativamente baixa, e até dentro da garantia original de fábrica, com mais acessórios que um carro modelo básico, por um preço bem inferior ao de um zero, mas reunindo todas as condições para satisfazer o desejo do comprador. Com todas essas vantagens é natural que a opção por um seminovo venha ganhando mais espaço no momento da decisão de se trocar de carro. A Fenauto lembra que, em momentos de aperto na economia, o planejamento de gastos deve ser muito bem estudado para se obter o melhor custo benefício na compra de um bem e especialmente de um veículo. A opção por um seminovo, além do custo imediato da compra, apresenta despesas menores com IPVA e seguro, tornando sua oferta ainda mais interessante para o consumidor. Os veículos seminovos ainda reúnem uma série de outros benefícios. Desde que o carro apresente boas condições de manutenção e sua documentação esteja em ordem, ele sempre será uma boa opção de compra por um custo justo que seja compatível com o momento atual de nossa economia.
FALTA TEXTO
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Manutenção
Revisão de Blindagem
*Cecília Lodi, diretora da Lodi Consultoria
QUANTOS VEÍCULOS BLINDADOS RODAM NO PAÍS? O BRASIL detém o maior Já em 2015, cerca de 20 O uso rotineiro e falta mercado de blindagem de mil carros foram blindados veículos civis no mundo no Brasil, o que coloca o de manutenção das - são cerca de 120 mil vepaís na liderança desse ículos blindados no nível mercado em todo o mundo. estradas são fatores que permitido: nosso nível máSe a ideia é ter proteção ximo de blindagem para acima desses níveis o pronaturalmente exigem usuários civis é o III A, prietário precisa uma auque resiste a disparos de torização do Exército. Mas a revisão do carro revólveres convencionais, o conselho vale para qualcomo calibre 38 e 9 mm, e quer nível: a segurança que até metralhadoras de baio blindado oferece pode blindado xo calibre, como a Uzi. estar em risco se a manuDe acordo com os últenção sistemática não for timos dados fornecidos pela Associarealizada pelos proprietários. E mais: por ção Brasileira de Blindagem (Abrablin), ser um serviço caro – a blindagem de um veem 2014 foram blindados 11.731 carros ículo pequeno como uma picape compacta, no país, alta de 15,5% em comparação a gira em torno de R$ 37 mil, o que é quase o 2013, quando 10.156 veículos receberam preço de outro veículo – a revisão e a manua proteção. A pesquisa contou com a partenção são extremamente compensatórias ticipação de 29 blindadoras associadas à pois requerem valores que vão de R$ 500 entidade e que representam 70% da proa R$ 1 mil, o que faz o custo-benefício do dução total de veículos blindados no país. serviço ser muito equilibrado.
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Manutenção
Anderson Andrietta, da EB Blindados, explica aos leitores da revista Locação porque a revisão da blindagem é tão importante para o veículo: “O fato é que a blindagem é um trabalho quase que artesanal, que exige o desmonte do interior do carro inteiro. A revisão faz-se necessária para verificar ajustes de aço ou manta, lubrificação de maquinários, forração de portas, funcionamento de sirene e comunicador, fixação das borrachas, regulagem das portas, entre outros itens.” Andrietta acredita que o benefício mais importante da revisão seja a segurança, porém algumas peças do carro tendem a desgastar muito rápido como pneu, freio e amortecedor e a revisão evita que esse desgaste apresente problemas ao carro.
AS CONSEQUÊNCIAS A falta de revisão regular pode apresentar alguns malefícios. A blindagem é feita no módulo habitável do carro, portas, teto, tampa traseira (no caso de veículos SUV), caixa de roda e churrasqueira (entre painel e motor). Não há nenhuma parte vulnerável para quem esteja dentro do carro. Uma blindagem comum acrescenta 180 kg ao veículo. “Ressalto a importância da revisão dando um exemplo simples: a máquina de porta, que é reforçada para aguentar o peso do vidro, pode parar de funcionar no momento que o usuário esteja com a janela aberta”, conclui Andrietta.
A falta de revisão regular pode apresentar malefícios ao carro
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ABLA Jovem
Mensurando resultados em tempos de crise (por mais Billy Beanes)
Por Saulo Fróes Jr.
Saulo Fróes Jr. é um dos fundadores e integrante da Comissão ABLA JOVEM
O ANO É 2016, e a nossa situação econômica ainda é preocupante. Muitas dúvidas pairam sobre a cabeça do empresário brasileiro. Investir ou não? Quais custos cortar? Quando os indicadores econômicos mostrarão melhora? Em geral, no decorrer dos últimos anos no Brasil trabalhamos em um cenário de certezas, no qual as empresas eram convidadas a crescer. Sendo assim, muitos dos nossos bons resultados eram impulsionados por essa “inércia econômica”. Com isso, alguns empresários acabaram acreditando que suas ações eram quase sempre bem-sucedidas, quando na verdade, esses sucessos se davam devido ao crescimento de mercado. O que temos hoje é um cenário inverso, no qual uma ação bem-feita mas não mensurada corretamente, corre o risco de ser menosprezada, pois nossa miopia enxerga que o resultado geral da empresa não melhorou naquele mesmo período. Infelizmente essa é a visão predominante em muitas de nossas empresas. No Brasil, o país do futebol, as organizações são tratadas como nosso esporte. O técnico faz o melhor que pode, usando de certa
experiência e tática, mas contando muito mais com seu feeling e um bocado de sorte. Esse mesmo técnico na hora de planejar imagina o futuro como sendo o hoje um pouco melhorado. Com esse cenário em mente, planeja suas ações. Infelizmente, na prática a previsibilidade é muito mais complexa que isso e ele acaba fracassando sem entender o por que. Nossas empresas seriam mais bem tratadas se nosso paralelo de referência fosse, por exemplo, o beisebol, na forma como é analisado e entendido hoje. Para quem não conhece a sistemática de jogo, cada jogada é curta, sistêmica, e, portanto, mensurável. Um ótimo exemplo de sucesso no esporte é o Oakland Athletics, cuja história virou filme de Hollywood. A modesta equipe da Califórnia em 2002 contava com um orçamento cerca de quatro vezes menor do que os grandes times da Liga. Mesmo com essa limitação orçamentária, o time alcançou o primeiro lugar na divisão Oeste, num total de 103 vitórias alcançando inclusive um recorde histórico, que perdura até hoje na história moderna do esporte, de incríveis 20 vitórias consecutivas.
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ABLA Jovem
Cartaz do filme “O Homem que mudou o Jogo”, inspiração para este artigo
em dados é uma poderosa aliada ao sucesso das organizações. A lição que fica para o empresário é que as empresas que conseguem melhor planejar e mensurar suas ações colhem melhores frutos. A realidade, no entanto, é que muitos de nós lucramos e prosperamos em um ambiente mais convidativo e menos desafiador do que o de Billy, o que nos deixou estacionados em uma zona de conforto. Agora em nosso atual cenário de crise, mais do que nunca, planejar, medir e controlar não é mais um diferencial e sim uma questão de sobrevivência. Quem não se adaptar e continuar fazendo o óbvio, o que “os outros estão fazendo”, ou seja, cortando custos indiscriminadamente e praticando tarifas predatórias, e medindo seus resultados com base no “achismo”, incorrerá no grande risco de cair em qualidade nivelando-se por baixo, e consequentemente, extinguir sua própria empresa.
Na época o gerente geral do time, o equivalente ao nosso “diretor de futebol”, Billy Beane, negligenciou o “achismo” de seus experientes olheiros e do técnico da equipe e contratou um recém formado estudante de economia da universidade de Yale. Esse jovem enxergava o jogo de beisebol de uma forma muito mais pragmática. Usando de uma imensa quantidade de dados e estatística sobre jogadores, identificou quais seriam as melhores opções de contratações (os jogadores mais subvalorizados) e tática de jogo detalhada que a equipe deveria adotar. Bombardeado pela imprensa e pelo próprio clube com algumas derrotas no início da temporada, Billy acreditou em sua visão de longo prazo e aos poucos a história começou a mudar, e as vitórias a surgirem. A vitoriosa história de Billy é uma boa inspiração para o atual momento que vivemos, e é um ótimo exemplo de que a análise baseada
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Qualificação
Vendedor moderno ABLA realiza piloto para capacitação em vendas entre as locadoras de veículos
Volney Faustini: parceria com a ABLA
é muito importante para o sucesso das locadoras, fizemos um bate-bola com Volney sobre o projeto da ABLA. Acompanhem:
VENDEDOR NASCE FEITO ou tem que se desenvolver? Esse é um bom início de conversa para trocar algumas ideias com o especialista Volney Faustini. ”Creio que as duas alternativas são verdadeiras, mas, já que você perguntou, no meu caso, nasci vendedor”, responde ele, dando boas risadas. Volney é o instrutor do curso que deverá ser ministrado este ano pela ABLA “Vendas de Terceira Geração”, que será ministrado este ano, em todo o país. O piloto do curso aconteceu em março, em São Paulo, a fim de se realizar os últimos ajustes na programação. “Venda é acima de tudo algo emocional e não racional. Qual vendedor é melhor: o inteligente ou com boa emoção?”, provoca Volney. Ele mesmo responde: “A inteligência emocional sempre é melhor!” O especialista adianta alguns tópicos que farão a diferença na nova qualificação oferecida pela ABLA. “Vamos trabalhar conceitos como empatia, positividade e clareza”, revela. Considerando que essa capacitação em vendas
Volney, se todos nascem vendedores, por que capacitar? Porque sem formação, somos vendedores indisciplinados e não técnicos. Já aconteceu (e não foi uma única vez), ao fazer uma reunião com os vendedores de uma empresa cliente, de termos uma primeira solicitação da equipe, mesmo antes do treinamento, de que a empresa viesse a baixar o preço do produto e investir em Marketing. A resposta para a equipe foi: “se é para o cliente simplesmente comprar, não há necessidade de vendedor”. Venda é uma atividade central e nuclear de qualquer empresa. Tem que ser técnica e bem elaborada. Vendas é liderança, é pegar o cliente pela mãozinha e levá-lo a uma boa decisão – para si e para a empresa. A empresa tem que vender e não esperar o cliente comprar. Vendas é acima de tudo pró-ativa!
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Qualificação brancas que movem primeiro). A iniciativa, o primeiro lance, a primeira jogada tem que ser da empresa vendedora! E aí temos que ser criativos e com atitude. Hoje é impossível você circular na praça de alimentação de um shopping sem que um atendente esteja do nosso lado nos mostrando o cardápio. Temos que ser engenhosos e inovadores!
E como a locadora pode se beneficiar ao ter um vendedor qualificado? Aí entra a vantagem competitiva. Lembre-se: estamos competindo em um mercado cada vez mais plural e diversificado. Não é só vender melhor do que a locadora vizinha. O cliente hoje pode optar por outras alternativas que não a locação. É preciso vender a nossa atividade e o nosso conceito de servir e atender às necessidades e aos desejos cada vez mais complexos e articulados de nossos clientes.
É possível se preparar para esse tipo de venda? De que forma? Sim, podemos nos preparar, e a qualificação oferecida pela ABLA vem ao encontro dessa proposta. Mas tem uma ressalva: o curso é a ponta do iceberg. Tem muito a ser feito e o profissional moderno não pode ficar parado. Tem que evoluir sempre, aprender sempre. Vamos dar as bases, plantar as sementes certas, para que o profissional de vendas possa evoluir.
E quais são essas qualificações? Que tipo de perfil deve ter um bom vendedor de locadora? O profissional moderno capacitado deverá estar pronto a não somente trabalhar as técnicas de vendas (os procedimentos) mas também em se vender ao ser um profissional moderno (as atitudes). Uma coisa sem a outra não vai dar liga. Por isso o curso proposto a partir da ABLA chama-se `Vendas de 3ª Geração´, juntando “o que fazer” com “o que ser”. Vamos incluir uma novidade, que serão as atividades pré-curso – denominadas de Arranque Rápido– com leituras e vídeos na medida certa para nossa equipe super-atarefada. E depois o curso presencial de um dia inteiro – com uma pegada muito prática, com demonstrações e exercícios. Veja o caso da qualificação para Frotista – Locação Corporativa. Há diferentes alternativas que competem com a terceirização de frota. Precisamos apresentar os comparativos, vender os conceitos, mostrar as economias, quebrar o paradigma do ativo – ainda hoje em pleno século 21, muitos empresários continuam pensando debaixo do modelo antigo de posse, ou seja, de ter veículos no seu ativo, e não no modelo de usufruto, de prestação de serviços.
Haverá sempre espaço no mercado para um vendedor qualificado? Sim, com certeza! Hoje, mais do que nunca, 90% das atividades de qualquer profissional envolve vendas em maior ou menor grau. Todos nós estamos sempre vendendo. Desde o nascimento, queremos atenção, queremos nosso prato predileto, um doce ou uma sobremesa, queremos uma resposta da professora, a professora quer a nossa atenção, o porteiro quer o número do seu RG e tirar a sua foto, o cliente quer um bom carro pelo menor preço, a gerência quer um bom atendimento, quer uma boa manutenção ... enfim, estamos todos sempre vendendo algo. É da natureza humana, ainda mais no mundo moderno, as interações de vendas e negociação.
A tecnologia interfere na atividade do vendedor? Sim, hoje são inúmeras as alternativas na ponta de nossos dedos: basta usar o mais novo aplicativo no celular. São novas formas de prestar serviços. Temos que estar prontos para ´vender o nosso peixe´ – conquistar o cliente, dar-lhe segurança, orientá-lo, agregar serviços...Tudo isso provando que o cliente fará uma escolha mais econômica, mais confortável, mais adequada para si, para sua família, para o propósito de sua locação.
PARCERIA COM A ABLA Volney se considera um parceiro da ABLA, pois na década passada participou de um programa da associação com o qual percorreu, em dois anos, mais de 20 capitais com o abrangente curso “Vender e Atender com Sucesso.” Ele foi um dos pioneiros do telemarketing no Brasil, quando teve a oportunidade de preparar milhares de gerentes, supervisores e operadores em vendas por telefone, como instrutor da Associação dos Dirigentes de Vendas do Brasil (ADVB). Estou acostumado a vender, seja para uma pessoa e ou para uma plateia de bom tamanho. Afinal, eu também nasci vendedor, completa.
Em que momento da operação o vendedor de locação atua? Antes, durante e depois. Ele ou ela – vendedor ou vendedora – tem que dormir com a bola! Hoje não se pode mais ser passivo – ficar na espera. Digo que hoje as empresas têm que jogar com as brancas (no xadrez, são as peças
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Brasil Viagem
Espírito Santo como você nunca viu Das rotas populares aos mais escondidos recantos capixabas
A famosa Guarapari: praia atrai turistas de todo o país
ma satisfatória as necessidades da viagem, permitindo conhecer a costa do estado com tempo e no ritmo de preferência. O turista que visita a região não pode deixar de experimentar a moqueca ao estilo capixaba, um pouco diferente do tempero nordestino carregado de leite de coco e azeite de dendê, e facilmente encontrada nos restaurantes locais. Os frutos do mar em geral são baratos e muito frescos e, estando de carro, um passeio interessante é circular pela costa da região e comprar estes produtos diretamente dos pescadores. O diretor regional da ABLA no Espírito Santo, Márcio Gonçalves, destaca ainda opções alternativas à praia para o turista no estado. “Não menos interessante do que as praias é desbravar nossa serra e suas belezas naturais preser-
QUEM ESCOLHE o Estado do Espírito Santo para as férias normalmente está de olho nas praias da região, sendo Guarapari a mais famosa entre mineiros e capixabas. Distando apenas 60 km de Vitória é um destino muito procurado no Verão, oferecendo muitas opções de lazer para o dia e também para a noite. Depois que o sol se põe, os bares, restaurantes e boates garantem a animação noite a dentro. Se esse é o turismo procurado a praia de Meaípe é uma boa opção, tradicional vila de pescadores que de noite é tomada pelos jovens e alternativos da região. Essa diversidade faz o destino muito popular entre as famílias, além da facilidade do caminho e a boa condição das estradas. Para esse roteiro um veículo simples atende de for-
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Brasil Viagem
Paisagem serrana surpreendente
vadas do turismo ostensivo. A Rota Oeste do Espirito Santo oferece um clima bucólico que lhe rendeu o título de ‘rota capixaba romântica’, deliciosos restaurantes e muito verde”, completa Márcio. Os vestígios da colonização podem ser vistos nos detalhes da arquitetura e gastronomia alemã e italiana. Seguindo pela BR 262, a Reserva Florestal Pedra Azul dista apenas 110 km de Vitória e tem paisagens de cair o queixo. O destaque vai para a belíssima Rota do Lagarto, seus restaurantes de padrão internacional e simpáticas pousadas. A sugestão é utilizar veículos mais potentes, pois a subida da serra exige um esforço maior do carro. Também na região serrana, a 70 km ao norte de Vitória está Santa Teresa, conhecida como primeira cidade de colonização italiana no Brasil. O clima ameno das montanhas se encontra com uma gastronomia especializada e belas cachoeiras, um day trip possível para quem parte de Vitória. Para os amantes da aventura recomenda-se aluguel de carro 4x4 para chegar às cachoeiras, algumas com estradas irregulares.
Essas três rotas são opções fáceis para o turista do Espírito Santo e oferecem boas oportunidades para as locadoras de veículos, alternativas para sugerir aos viajantes e prolongar o período de estada na região.
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Brasil Viagem
Jalapão: um paraíso bruto Conheça os caminhos que se estendem por 34 mil km² do estado do Tocantins, atraindo cada vez mais curiosos
Parque Nacional do Jalapão
AINDA EM UM MOMENTO de descoberta pelo turista brasileiro, o Deserto do Jalapão se estende por incríveis 34 mil km² de paisagens incríveis a leste do Tocantins. No coração do Brasil, faz ainda fronteira com os estados da Bahia, Piauí e Maranhão. De acesso complicado, algumas atrações necessitam de guia e quase todas as estradas são de terra ou areia, uma dificuldade para o turista que pode ser uma oportunidade de negócios para as locadoras da região.
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Brasil Viagem
Rio Novo, uma das atrações da região
questão de segurança, já que em grande parte da região não há sinal de celular e são poucos os postos de gasolina. Recomenda-se ainda encher o tanque nas cidades, que funcionam como ponto de apoio do Parque Estadual, pois se pode circular por 200 km sem nenhum ponto de abastecimento. Para o turista a dica é atenção redobrada com os animais silvestres na estrada e todos os procedimentos de segurança do veículo. Com cuidado e prudência, resta apenas curtir as paisagens de cerrado, dunas, campos de capim dourado, rios, paredões de arenito e grandes rios e cachoeiras.
“O turismo comercial se iniciou de forma sistemática na região apenas por volta do ano 2000 e ainda existe um grande potencial a explorar no destino como referência de ecoturismo”, explica a Diretora Regional da ABLA no Tocantins, Cleide Brandão. “É uma viagem que merece pelo menos quatro dias e requer certa organização por parte do turista, com estradas inóspitas e isoladas. Mas quem já foi, garante: a aventura vale muito a pena. Ao se deparar com as belezas naturais e exóticas do Jalapão, todo o esforço fica para trás”, garante. Saindo da cidade de Palmas pela TO-050 se acessa Ponte Alta do Tocantins pela rodovia TO-225, os últimos 190 km de estrada asfaltada até a entrada do Jalapão. A partir deste ponto a tração e potência do veículo são fundamentais para explorar os atrativos locais, que perpassam o Parque Estadual do Jalapão, a Estação Ecológica Serra Geral e terrenos particulares. É necessário veículo 4x4 ou jeep para enfrentar as estradas irregulares de terra e areia, sendo ainda recomendado procurar um guia especializado para os passeios. São Paulo e Rio de Janeiro levam a grande parte dos turistas que visitam a região, fazendo da estrutura de receptivo ainda mais importante para o seu desenvolvimento turístico. O público em grande parte é jovem, aventureiro e de boa condição financeira, já que esta não é uma viagem barata, especialmente na alta temporada, entre julho e agosto. Os produtos de capim dourado merecem destaque e são confeccionados em associações locais, utilizando esta espécie única do Jalapão. Acessórios extras se destacam na hora da locação e uma revisão rígida nos veículos é
Atrações imperdíveis: Cachoeira do Lajeado: Queda de 15 metros e excelente poço para banho Cachoeira da Fumaça: Trilha fácil e duas quedas, não é permitido entrar na água, mas também dá acesso ao famoso Fervedouro. Cachoeira da velha: O banho também é proibido no local, mas a diversão é ver a força da queda das águas. Cachoeira do Formiga: Para aproveitar ao máximo as águas cristalinas, leve máscara de mergulho para observar os peixes Rio Novo: Excelente para canoagem e rafting, há disponibilidade de guias e aulas Cachoeira da Roncadeira: é possível fazer rapel nas paredes rochosas e se deliciar com a água azul cristalina Cachoeira do Suçuapara: Uma gigantesca pedra de calcário esculpida pelo tempo forma um cânion.
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Tira Teima
Como proceder em caso de apropriação indébita
A apropriação indébita, ou seja, a locação em que o veículo não é devolvido, é incidente que exige medidas imediatas e efetivas. Nesta edição, atendendo a questionamentos sobre os corretos procedimentos a serem adotados pelas locadoras de automóveis diante dessa ocorrência, convidamos o assessor jurídico Adriano de Castro a esclarecer a melhor maneira de conduzir esse assunto.
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Tira Teima
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A decisão quanto à adoção de qualquer medida judicial envolve a estrita avaliação entre custo versus benefício.
DÚVIDA: Como proceder em caso de apropriação indébita? RESPOSTA: Em linhas gerais são muito similares os procedimentos em caso de apropriação indébita e estelionato. Em caso de apropriação indébita (quando cliente legítimo não paga aluguel e não devolve o veículo, porém não houve uso de documento falso) minha recomendação é ingressar também com ação de reintegração de posse. Esse procedimento tem por objetivo a recuperação física do veículo e não apenas a cobrança do saldo de alugueis e acessórios. A reintegração de posse tende a ser eficaz nos casos de apropriação indébita porque o locatário tem endereço conhecido e o veículo pode ser rastreado. Em caso de estelionato (o locatário desde o início tinha intenção fraudulenta e criminosa), a sugestão é desistir das ações judiciais cíveis (cobrança e reintegração de posse), porque ambos os procedimentos tendem a ser ineficazes para a solução do problema. Somente quando há esperança de se localizar o veículo a reintegração de posse será ser útil.
DÚVIDA: Como resolver a questão de multas que chegam de órgãos de diferentes estados do país, como decorrência da apropriação indébita? RESPOSTA: Em relação às multas de trânsito, realmente há uma lacuna normativa. O sistema RENAVAM (registro nacional de veículos) só aceita a anotação de furto ou roubo, ignorando a apropriação indébita ou estelionato. Um expediente que normalmente funciona é pedir à autoridade policial que faça o registro como ´furto mediante fraude´no caso de estelionato para que o RENAVAM aceite o impedimento de circulação e as multas sejam automaticamente canceladas. No caso das multas remanescentes minha sugestão, caso os recursos administrativos sejam ineficazes, é ingressar com ação anulatória perante o Juizado Especial da Fazenda Pública. Embora envolva a justiça, o processamento dessas ações tende a ser bastante rápido e barato, por meio de juizado especial.
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Legislação
Brasil amplia benefício a condutores estrangeiros PUBLICADA EM 29 de fevereiro, a Resolução 578/2016 do Contran autoriza a estrangeiros de mais de 100 países, não-signatários da Convenção de Viena, a conduzirem veículos no país entre o período de 1º de julho e 31 de dezembro de 2016. Na prática, a medida amplia a permissão para que condutores de um número maior de países possam dirigir temporariamente no Brasil, com vistas a facilitar o trânsito de turistas durante a realização da Olimpíada do Rio de Janeiro. Antes da nova resolução, apenas estrangeiros cujos países assinaram a Convenção de Viena podiam dirigir no Brasil, por até 180 dias, com a Carteira de Habilitação válida do país de origem. “Para tanto, além da habilitação válida do país de origem, o condutor deve portar o passaporte ou documento que comprove a data de entrada no país. Somente no caso de necessidade de conduzir veículo no Brasil após 180 dias da data de ingresso no país é que o estrangeiro habilitado terá que solicitar a emissão da Carteira Nacional de Habilitação brasileira”, explica o assessor jurídico da ABLA e da FENALOC, Adriano Castro. Em que pesem os esforços do governo, conforme avaliação preliminar da ABLA, a demanda pelo aluguel diário de veículos durante a Olimpíada de 2016 deverá ser estimulada, predominantemente, por turistas brasileiros. A expectativa de demanda de
estrangeiros atinge somente 10% do total de automóveis alugados durante os jogos. A tendência é que parte da demanda seja de brasileiros que vivem no exterior e, em função da Olimpíada, anteciparão suas viagens anuais ao Brasil. Viagens normalmente feitas na época de Final de ano, Natal, Ano Novo, poderão ser feitas em agosto para aproveitar também o período dos Jogos Olímpicos. O setor também tem a expectativa de sentir a procura por parte de turistas brasileiros que vivem principalmente em São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Espírito Santo para se locomoverem até o Rio de Janeiro. A expectativa é que apenas as empresas locadoras que trabalham no Rio de Janeiro deverão verificar “picos” de demanda que elevarão as locações, em média, para 75% a 80% da ocupação da frota total disponível para o aluguel diário no Rio. A elevação de demanda por automóveis alugados por dia, no Rio de Janeiro, deverá crescer em média entre 15% e 20%. Nas outras cidades e estados, a expectativa é de retração da demanda, principalmente em função da queda no número de eventos de negócios durante os jogos. As feiras, os eventos, as convenções e grandes reuniões corporativas que normalmente ocorrem em agosto, no Rio e em todo o Brasil, não deverão ocorrer com a mesma ênfase em função dos jogos.
Países signatários da Convenção de Viena A África do Sul Albânia Alemanha Angola Argélia Argentina Austrália Áustria Azerbaidjão B Bahamas Barein
Bielo-Rússia Bélgica Bolívia Bósnia-Herzegóvina Brasil Bulgária C Cabo Verde Canadá Cazaquistão Chile Cingapura Colômbia
Congo Coréia do Sul Costa do Marfim Costa Rica Croácia Cuba D Dinamarca E El Salvador Equador Eslováquia Eslovênia
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Espanha Estados Unidos Estônia F Filipinas Finlândia França G Gabão Gana Geórgia Grã-Bretanha Grécia
Legislação Países signatários da Convenção de Viena Guatemala Guiana Guiné-Bissau H Haiti Holanda Honduras Hungria I Indonésia Irã Irlanda do Norte Israel Itália K Kuweit L Letônia Líbia Lituânia
Luxemburgo M Macedônia Marrocos México Moçambique Moldávia Mônaco Mongólia N Namíbia Nicarágua Níger Noruega Nova Zelândia P Panamá Paquistão Paraguai
Peru Polônia Porto Rico Portugal R Reino Unido (Inglaterra, Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales) República CentroAfricana República Democrática do Congo República Checa República Dominicana Romênia S Saara Ocidental San Marino
São Tomé e Príncipe Seichelles Senegal Sérvia Suécia Suíça T Tadjiquistão Timor Tunísia Turcomenistão U Ucrânia Uruguai Uzbequistão V Venezuela Z Zimbábue
Países que terão os mesmos benefícios da Convenção de Viena (exclusivamente entre 1° de julho e 31 de dezembro de 2016) A Afeganistão Andorra Antígua e Barbuda Arábia Saudita Armênia Aruba B Bangladesh Barbados Belize Benin Botsuana Brunei Darussalam Burkina Faso Burundi Butão C Camarões Camboja Catar Chade China Chipre Comores Congo Coreia do Sul Djibuti Dominica E Egito
Emirados Árabes Unidos Eritreia Eslováquia Etiópia F Fiji G Gâmbia Granada Guam Guiné Guiné Equatorial H Hong Kong I Iêmen Ilhas Feroé Ilhas Marshall Ilhas Salomão Ilhas Virgens Americanas Índia Iraque Islândia J Jamaica Japão Jordânia K Kiribati Kosovo
L Laos Lesoto Líbano Libéria Liechtenstein M Macau Madagascar Malásia Maláui Maldivas Mali Malta Maurício Mauritânia Micronésia Moçambique Montenegro Myanmar N Nauru Nepal Nigéria O Omã P Palau Palestina Papua Nova Guiné Q Quênia
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Quirguistão R Ruanda S Samoa Samoa Americana Santa Lúcia São Vicente e Granadinas Síria Somália Sri Lanka Suazilândia Sudão Suriname T Tailândia Taipé Tanzânia Togo Tonga Trindad e Tobago Tunísia Turquia Tuvalu U Uganda Vanuatu Vietnã Z Zâmbia
Serviços
Diversão e entretenimento como diferencial para a locação Saiba como usar as tecnologias multimídia a favor dos clientes
Soluções para ouvir música durante a viagem são as mais procuradas
A TECNOLOGIA É CADA VEZ mais parceira de empresas e clientes na melhoria da prestação de serviços, o que é especialmente verdadeiro no setor automotivo. O público está cada vez mais exigente frente à ampla oferta de serviços e o desempenho das novas mídias, tendo há muito a performance mecânica deixado de ser a única exigência do consumidor de automóveis. Para as locadoras de veículos, a instalação de acessórios multimídia passa a ser um diferencial de negócio, oferecendo custos modestos. Quem gosta de música não abre mão de um bom sistema de som no veículo. Durante uma viagem então, esse dispositivo se torna uma exigência. Com a família, é fundamental
ter um bom repertório para as crianças se distraírem na estrada e, para quem viaja sozinho, a música é a melhor companhia. Parceira da ABLA e prestes a completar 10 anos no setor de acessórios automotivos, a empresa AR70 oferece seus produtos nos maiores comércios eletrônicos do Brasil, e é fornecedor oficial de centrais multimídias para montadoras como a Ford e Volkswagen. “A parceria se iniciou em agosto de 2015, após o XII Fórum ABLA. Na ocasião, foi gerado um acordo junto à entidade, para a oferta dos acessórios mais requisitados e consumidos pelos associados”, conta o diretor de marketing da empresa, Ulisses Mantovani.
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Serviços
A depender das distâncias percorridas e das condições do percurso, um sistema de GPS é fundamental para a segurança de locadora e locatário. Dessa forma, torna-se um serviço com bom potencial no momento da locação. Para o setor de locação de luxo, dispositivos com telas de função touch screen, TV digital e espelhamento de smartphones são incrementos que tendem a ganhar espaço. Ulisses destaca, porém, que os acessórios mais solicitados pelos associados da ABLA são MP3 players dos modelos BMP1060 e MP130, simples e eficientes. “Esses são os modelos favoritos para quem gosta de tecnologia sem mistério e preço justo. Munidos de entrada USB para pen drives, entrada para cartões de memória e entrada auxiliar frontal para dispositivos de áudio portáteis, estes produtos têm um propósito simples: plugue seu dispositivo
e ouça suas músicas com qualidade máxima“, resume o diretor da AR70. Os produtos disponíveis no mercado variam muito quanto aos recursos, alcance e valores, o que deve ser estudado caso a caso, quando se fala em volume empresarial de aquisição. No setor de locação, o MP3 player vem sendo o acessório mais procurado e costuma atender de forma eficiente as necessidades do cliente convencional, contanto que seja um aparelho versátil e de tecnologia intuitiva, com acesso para celular e pen drive do usuário. O fato é que, além de agregar valor ao veículo, um conjunto multimídia de qualidade oferece conforto, entretenimento e segurança. As facilidades de uso e instalação beneficiam as locadoras e agregam entretenimento e diversão para os locadores de automóveis. Afinal, o que adianta locar um carrão sem tecnologia?
Alguns produtos disponíveis no mercado
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Tecnologia
Como está o seu “Infotainment”? Carros e motoristas conectados
são uma tendência que se consolida
Painel do novo Gol
Os especialistas apontam como vantagem nessa solução o fato de todos os comandos de funções estarem centralizados, o que diminui o risco de distração do motorista. Enquanto esses painéis futuristas ainda permanecem na prancheta dos designers, alguns veículos já são projetados para estarem conectados à internet durante todo o tempo. A conectividade, aliás, é a área em que a tecnologia está mais próxima de nossa realidade, com as possibilidades de integração ao smartphone do condutor aumentando a cada dia. Entre as facilidades mais comuns estão os comandos de voz que podem fazer de tudo um pouco, desde ligações para outros celulares,
INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS incorporadas aos lançamentos de veículos, como as do novo Ford Focus, apresentado nesta edição da Revista Locação, são diferenciais cada vez mais presentes na indústria automotiva. Os chamados sistemas embarcados inteligentes são hoje equipamentos de série e se integraram de vez aos automóveis. Com isso, as montadoras passaram a ter em suas equipes especialistas em Infotainment (algo que pode ser traduzido livremente como “informação e entretenimento, proporcionados por mídias digitais”). Uma das tendências são os painéis totalmente digitais, que prometem revolucionar o comportamento ao volante e o modo de dirigir.
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Tecnologia ditar mensagens de texto, acessar aplicativos, alimentar as redes sociais ou reproduzir bibliotecas de música. Como nem tudo são flores, o custo dessa tecnologia pode chegar a até 10% do preço final do veículo. Grandes empresas como a Apple e o Google são parceiras das montadoras e fornecedoras de tecnologia de infotainment. O Android Auto é um produto do Google, compatível com smartphones que utilizam esse sistema operacional. Além de chamadas, a ferramenta possibilita ouvir e enviar mensagens por Whatsapp e Skype, entre outras facilidades. O Apple Car Play é um sistema de conectividade cada vez mais popular, porém restrito aos aparelhos celulares da marca (iPhones). Ele inclui as funcionalidades mais comuns, como os comandos de voz, e alguns aplicativos, como o Spotify, que transmite música por streaming. Volkswagen, Peugeot e a Hyundai, com o HB 20, são algumas das marcas que passaram a incluir o Apple Car Play entre seus equipamentos de série. Algumas montadoras desenvolveram plataformas abertas, ou seja, que podem ser utilizadas por diferentes sistemas de conectividade. É caso da Ford, com o sistema de navegação multimídia Sync, compatível com a tecnologia Bluetooth, e que já está na terceira geração. A segurança é uma das maiores preocupações do produto, que suporta tanto o
Android Auto quanto o Apple Car Play. Como opção de segurança, a facilidade “Não perturbe” desvia as ligações para a caixa postal e arquiva as mensagens de texto para serem lidas mais tarde. A Volks possui o sistema App-Connect, que equipa as versões mais completas do Gol 2017. Entre as facilidades estão as buscas de rotas no GPS e o envio de mensagens por comando de voz. O novo Chevrolet Cobalt, mostrado na edição 64 da revista Locação, é um exemplo de veículo da marca já equipado com o sistema My Link, que aceita tanto o Android Auto quanto o Apple Car Play. Para quem acha que tecnologia em excesso nunca é um exagero, é bom saber que há modelos, como alguns veículos da BMW e o novo Audi Q7, que podem se transformar em verdadeiros “hotspots” (fonte para acessar a internet via wireless). O único receio é que mesmo as centrais multimídias estão sujeitas à ação dos ”hackers”, conforme alertou recentemente o FBI, nos Estados Unidos. Assim, cenas que a gente só imaginava acontecerem em Hollywood, como o carro ser controlado remotamente por outra pessoa, podem se tornar realidade. Mas o fato é que, independente de ameaças que possam surgir, a tecnologia tem muito ainda a nos oferecer.
Focus traz um moderno painel
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Fim de Papo
A síndrome da galinha ruiva aumentar seu patrimônio pesQUANDO EU era bem jovem, soal em detrimento dos deminha mãe certa vez me conmais participantes da sociedatou a história da galinha ruiva. de, alegando sempre penúria e Começava assim... um desequilíbrio da família. Numa enorme fazenda vivia Já no âmbito dos sóciosuma galinha ruiva que queria -gestores, encontramos reclamuito comer um delicioso bolo mações sobre o peso que a de fubá. Só que, para isto, era família exerce sobre o negónecessário “começar do início”: cio, a pouca contribuição real plantando o milho. Ela então pepara o seu crescimento, o risco diu ajuda a vários animais, mas a que seu patrimônio pessoal, nenhum quis participar, todos duramente construído, está apresentando as mais esfarraexposto e, principalmente, o padas e desconexas desculpas. desagradável ambiente de “foMesmo assim, a intrépida focas” instaurado na família. galinha se dispôs a plantar. Os sócios não gestores Quando o milho estava pronto Cecília Lodi, diretora da Lodi Consultoria continuamente ameaçam a para ser cortado, pediu a colasaída do capital, cisões, em boração dos outros animais e, um negócio construído por mais uma vez, não obteve ajupoucas mãos, enquanto os da nenhuma. Solitária, lá foi Acima de tudo, sócios-gestores ameaçam o ela fazer toda a colheita. Mas as espigas ainda precié preciso ter a percepção corte dos dividendos. Triste corrosão de uma família que savam ser debulhadas e moíde que neste mundo poderia dar certo se houvesse das. A galinha pediu ajuda e... mais reconhecimento, cumplininguém se prontificou! Fez somos interdependentes. cidade e envolvimento. ela mesma. Não tinha perdido Mas nossos egos não admia esperança. Preparou a masQue não conseguimos tem tão facilmente o ganho do sa e colocou o bolo para assar. outro, a importância do outro. Antes de contar o final desfazer nada sem o outro. Passados alguns anos destes sa fábula, paro por um instanconflitos, encontramos famílias te para fazer um paralelo com desagregadas, ramos falidos e o mundo da empresa familiar, desconfiança sobre os meios utilizados para que caso o leitor ainda não o tenha reconhecido. fossem resolvidos estes problemas. Um tema muito frequente nas mesas de neRegras claras são importantes. A devida regociação das empresas familiares é a remunetribuição pelo resultado do trabalho, sem iluração de sócios-gestores e sócios não gestores. sões de compensação futura, também. Mas, A empresa familiar deveria deixar claro o direiacima de tudo, é preciso ter a percepção de que to oriundo da propriedade e aquele outro oriunneste mundo somos interdependentes. Que do do trabalho, para que sócios e gestores não não conseguimos fazer nada sem o outro. Que se sintam desrespeitados na relação. estamos ligados por um fino cordão que pode Porém, faço a ressalva: tristemente o que se ser mágico e produtivo ou pode ser a corda que assiste são dois lados em constantes conflitos, nos estrangula, asfixia e mata. alimentados por percepção de injustiça, fardo, Só nossa vontade fará a diferença entre um ingratidão e ressentimento. resultado e outro, como também nos ensina o Do lado dos sócios não gestores são frefinal da história da galinha ruiva. Quando seu quentes as reclamações de privilégios da dibolo de fubá enfim ficou no ponto, um aroma retoria e do desvio dos dividendos para outras delicioso se espalhou rapidamente pelos quafinalidades, que “secam” a remuneração do catro cantos daquela fazenda. E foi só então que pital investido. Isso leva, normalmente, ao detodos os outros animais, empolgadíssimos, sinteresse de sócios e sucessores no negócio. vieram correndo em busca de suas fatias. De fora, reclamam em ver o corpo diretivo
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PEUGEOT