Revista Locação Ed. 66

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Entrevista com Antonio Megale: novo presidente da ANFAVEA dará continuidade à aproximação com o setor de locação #66

Revista

2016 MAIO/JUNHO

Alugar carro no Brasil é caro?

PR

Levantamento de preços médios de diárias dentro e fora do País comprova que a locação de automóveis por aqui custa menos que nas principais cidades da Europa, da América do Sul e até dos Estados Unidos

Salão ABLA 2016 terá espaço dentro do Salão Internacional do Automóvel

Eventos corporativos e as oportunidades de negócios para locadoras

1 ganhar mercado no setor de locação Bancos de montadoras buscam


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Carta do Conselho Gestor

O Brasil que queremos “Buscamos um lugar onde o livre comércio, com a mínima participação do Estado, possa favorecer a população”

O momento pelo qual estamos passando, de crise política, econômica e de valores, evidencia que precisamos urgentemente revisitar nossos conceitos em todos os aspectos: na família, nos negócios e na sociedade. Estamos vivendo a demagogia das minorias enquanto a maioria que move e movimenta nosso país está sendo deixada de lado. Isso não quer dizer que a preocupação com as minorias deva ser esquecida, mas nossa visão é a de que também não se deve desprezar qualquer parte do todo. Buscamos um lugar onde o livre comércio, com a mínima participação do Estado, possa favorecer a população, ao contrário de um Estado intervencionista que desestrutura a iniciativa privada por meros interesses políticos e que, assim, acaba por prejudicar a população no futuro. Não existe “almoço de graça”. O segmento de locação, nos últimos tempos, experimentou diversas peripécias que o governo praticou com o mercado automotivo – principalmente o financiamento de longo prazo à pessoa física e a redução do IPI, que pareceu vantajosa, mas no primeiro momento prejudicou nossa reposição de frota (pois os veículos comprados antes da redução, ou seja, aqueles adquiridos com IPI cheio, no momento da venda ficaram desvalorizados). A isso se somam as taxas de juros elevadas e o crédito restrito, além de algumas portarias e resoluções que mudaram as bases de PIS e COFINS, sem contar com a guerra fiscal de IPVA e ICMS. Tivemos que aprender a administrar e, como bons empresários e empreendedores que nunca desanimamos neste momento em que possíveis mudanças estão chegando, devemos aguardar as novas diretrizes para o país com cautela, porém também com otimismo.

Nós da ABLA estamos acompanhando de perto toda movimentação política e econômica. A associação tem participado, junto a outras entidades, dos fóruns de debates voltados para a construção de um cenário próximo ao novo governo, no sentido de evitar que ocorram aumentos de impostos ou qualquer outra atitude que venha a onerar a atividade produtiva brasileira – seja na área industrial, comercial, de serviços ou no agronegócio. Não podemos esquecer que somos peça fundamental da indústria automotiva no país, pois somos o segmento que mais compra veículos automotores, mesmo onerados pelos impostos, leis trabalhistas e responsabilidades civis e criminais. Ou seja, o nosso negócio é pioneiro no compartilhamento de carros, com veículos sempre à disposição para compartilhamento em nossas lojas – porém, no nosso caso, é um compartilhamento formal, diferente daquele que não gera empregos, não gera tributos e não movimenta a economia. Esses “novos” modelos de compartilhamento soam revolucionários e de fato o serão, mas para o mercado informal. Os que o praticam ainda enfrentarão muitos problemas pela frente, tais como enfrentar DETRANS e CIRETRANS para indicação de multas. Mais que isso: os proprietários pessoas físicas que compartilham seus veículos verão rapidamente suas pontuações na CNH ultrapassarem os limites, devido a indicações não aceitas de condutores. Responderão a processos cíveis e criminais, isso sem mencionar as consequências da Súmula 492 do STJ. Por enquanto, esses “novos empreendedores” estão vendo somente o lado fácil da atividade. Veremos o momento em que as complicações e dificuldades começarem a surgir com mais ênfase e, assim, nos perguntamos: quem vai se responsabilizar? E as fraudes? E a apropriação indébita? De toda sorte apoiamos a inclusão justa, jamais por meio de qualquer tipo de segregação. Nosso setor está aberto, visa conversar com todos os segmentos e, com eles, buscar a melhor forma de atuar. Isso sim se chama inclusão. Paulo Miguel Jr. Conselheiro Gestor da ABLA

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Ano XII – No 66 – maio/junho 2016

08 Capa

Olhos bem abertos com as tarifas mundiais Nunca foi tão fácil e barato alugar um veículo no Brasil

16 Mercado

Eficácia e eficiência da locação como antídotos para a ‘carona compartilhada’

18 Crédito

Bancos de montadoras apresentam opções interessantes para o financiamento da frota

20 Terceirização

Minas Gerais aluga frota de viaturas para a PM e preserva significativamente os cofres públicos

08 22 Rent a Car

A importância de tomar certos cuidados para a entrega do veículo

24 Eventos

Feiras e eventos em todo o Brasil movimentam turistas e geram oportunidades para as locadorass

28 Parceria

Salão Nacional da ABLA 2016 terá espaço dentro do Salão Internacional do Automóvel de São Paulo

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ABLA Jovem

Planejamento estratégico visto como efetivo fator de competitividade para as empresas

32 Proteção

Rastreador e seguro, juntos, ajudam a minimizar os riscos da frota

34 Marketing

Presença no ‘mundo virtual’ ganha mais importância para o crescimento dos negócios


40 36 Capacitação

Calendário de cursos da ABLA para locadoras associadas prevê etapas em todos os estados

38 Entrevista

Use o leitor QR Code do seu smartphone para acessar o site da ABLA.

50

Saiba mais sobre Antonio Megale, novo presidente da ANFAVEA

40 Por Dentro

Os resultados do test-drive completo da Nova Saveiro Robust

44 Ao Volante

Os destaques das montadoras para ganhar mercado junto às locadoras de veículos

47 Tira-Teima

Qual o procedimento correto em relação ao leaseback

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48 Seminovos

56 RH

50 Brasil Viagem

58 Fim de Papo

Ilídio dos Santos, da FENAUTO, opina sobre a importância da proximidade com o setor de locação

Maranhão e Paraná têm atrativos surpreendentes para quem viaja com veículos alugados

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Dicas para começar agora mesmo a melhorar o humor de seus colaboradores

A tensão entre ‘priorizar’ a empresa ou ‘proteger’ a família é um falso dilema?


Expediente CONSELHO GESTOR Paulo Nemer (Presidente do Conselho Nacional), Carlos César Rigolino Jr. (Vice-Presidente do Conselho Nacional), Carlos Faustino, Célio Fonseca, Flavio Nabhan, Marcelo Fernandes, Marconi Dutra, Nildo Pedrosa, Paulo Eduardo Sorge, Paulo Miguel Jr., Saulo Fróes e Simone Pino. CONSELHO GESTOR (SUPLENTES) Amadeu Oliveira, Bernard da Costa Teixeira, Cleide Brandão Alvarenga, Gustavo do Carmo Azevedo, Leonardo Soares, Luís Olavo Nezello, Luiz Carlos Lang, Lusirlei Albertini, Márcio Castelo Branco Gonçalves, Nilson Oliveira Filho, Otávio Meira Lins e Tércio Gritsch. CONSELHO FISCAL Alberto Faria, Alvani Laurindo, Eduardo Correa, Jacqueline Moraes de Mello, Marco Aurélio Gonçalves Nazaré e Ricardo Gondim Espírito Santo. CONSELHO FISCAL (SUPLENTES) Aleksander Rangel, Eládio Paniágua Jr., Márcio Campos Palmerston, Marco Antonio de Almeida Lemos, Miguel Ferreira Júnior e Rodrigo Selbach. CONSELHO CONSULTIVO Adriano Donzelli, José Zuquim Militerno e Paulo Gaba Jr. COORDENAÇÃO GERAL Marconi Dutra, Jorge Machado e Olivo Pucci. PUBLICIDADE Jorge Pontual e Francine Evelyn (11) 5087-4100. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS LOCADORAS DE AUTOMÓVEIS – ABLA Site: www.abla.com.br E-mail: abla@abla.com.br São Paulo: Rua Estela, 515 – Bloco A – 5º andar – CEP 04011-904 – (11) 5087.4100. Brasília: SAUS Quadra 1 – Bloco J – edifício CNT sala 510 – 5º andar – Torre A – CEP 70070-010 – (61) 3225-6728. COORDENAÇÃO EDITORIAL Em Foco Comunicação Estratégica E-mail: emfoco@emfoco.net (11) 3816.0732 Editor: Nelson Lourenço Textos: Nelson Lourenço, Ana Cândida Pena, Aurea Figueira, Priscilla Oliveira, Kaiqui Macaulay Arte: Yvonne Saruê Tiragem: 3.500 exemplares Impressão: Meltingcolor A Revista Locação não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nos artigos assinados.

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Editorial

Retomada à vista CAROS LEITORES, Recente caderno especial publicado na revista dominical do jornal Folha de S. Paulo abordou um mercado que, na contramão da maioria da atividade econômica no país, cresceu mesmo no período de crise. Este mercado é o de locação de automóveis, que está se reinventando e comprovando a afirmação de que alugar um carro é serviço acessível, descomplicado e com excelente relação custo-benefício. Mesmo sem reeditar nos dois últimos anos a expansão média de dois dígitos que a caracterizou na década passada, a locação demonstra um obstinado poder de superação, em virtude das oportunidades que surgiram a partir da disseminação da cultura do aluguel de automóveis. Uma cultura que, embora em franca ascensão, ainda possui um longo caminho a percorrer até se solidificar, o que significa ter à frente uma série de oportunidades para quem atua no setor. Esta edição da revista Locação realiza o diagnóstico de uma dessas oportunidades, ao tratar do turismo de eventos e negócios, outro segmento que começa a sair da crise e tende a apresentar números mais favoráveis daqui para frente. Ainda nesta edição, o leitor encontrará outras reportagens que apontam para um futuro mais promissor e trazem mensagens de otimismo. Mas, que ninguém se iluda: estamos em meados de um ano que só será pleno de êxito com muito trabalho e determinação. Enfim, nossa “agenda positiva” está montada, a partir dos cursos oferecidos pela ABLA – e também divulgados nesta edição –, bem como a ampliação do diálogo da entidade com outras associações setoriais. Além disso, também está no radar do setor um relacionamento ainda mais transparente com instituições financeiras e o estreitamento das parcerias com fornecedores de produtos e serviços dispostos a compartilhar a indiscutível vitalidade do nosso setor. Boa leitura. Os Editores

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Capa

Olhos bem abertos com as tarifas mundiais

Mito de que alugar carro no Brasil custa caro cai por terra diante da comparação com cidades da Europa, dos Estados Unidos e dos vizinhos latinos

Brasil R$ 90 a R$ 110

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Capa

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A


Capa

As tarifas para o aluguel diário de veículos no Brasil estão entre as mais competitivas do mundo, custando menos, em média, que as cobradas nos principais países da Europa, da América do Sul e também nos Estados Unidos. E isso não ocorre somente em função da valorização do dólar e do euro diante do real, mas principalmente porque as locadoras daqui se desdobram para não transferir para as tarifas os custos e as diferenças estruturais existentes entre o Brasil e os ditos países desenvolvidos. Um rápido levantamento feito pela Revista Locação mostrou que a diferença

de preços entre a locação diária dentro e fora do país vem crescendo. Em casos extremos, locar um automóvel no exterior chega a custar até quatro vezes mais que no Brasil, como no caso da cidade de El Calafate, na Argentina (veja Box). Para tornar a comparação a mais justa e correta possível, a cotação de preços médios das diárias no Brasil e nas cidades do exterior foi feita a partir de um único modelo de veículo: categoria econômica, com ar condicionado e direção hidráulica. Também foram levados em consideração critérios como quilometragem livre, taxas básicas já incluídas e período de reserva previsto para a

Nova York de R$ 210 a R$ 220

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Capa

Paris de R$ 380 a R$ 400

e o preço médio da tarifa no Brasil é sempre superior a 100%. Em reais, custam mais do que o dobro das tarifas cobradas em território brasileiro. Em Nova York, nos Estados Unidos, e em Buenos Aires, na Argentina, a conta salta para uma média entre R$ 210 e R$ 220 . Se nas Américas o custo da locação de veículos brasileiro se mostra o mais em conta, o mesmo também pode ser dito ao cruzarmos o Atlântico. Na Europa, as tarifas médias do rent a car

baixa temporada, tanto no Brasil como nos demais países pesquisados. Nas principais capitais brasileiras, a diária média para esse tipo de locação ficou em torno de R$ 90 a R$ 110. Das cidades do exterior pesquisadas, a que mais se aproxima da tarifa média brasileira atualmente é Santiago do Chile, cujo valor, ainda assim, é substancialmente mais alto: entre R$ 140 e R$ 150. Com exceção de Santiago, a diferença entre as demais cidades pesquisadas

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Capa

também custam mais do que o dobro da média brasileira, como é o caso de Madrid. Na capital espanhola, o aluguel de um modelo econômico custa hoje entre R$ 200 e R$ 210. A diferença cresce ainda mais ao deixarmos a Espanha. Em Londres, na Inglaterra, a média salta para R$ 250 a R$ 260. E, em Paris, chega quase aos patamares da Patagônia Argentina, já que na capital francesa a tarifa média de locação de um veículo econômico

gira em torno de 95 euros (entre R$ 380 e R$ 400). Portanto, para trabalhar com tarifas médias competitivas, inclusive inferiores à média mundial, os empresários brasileiros do setor de locação demonstram um elevado nível de competência na gestão deste negócio. Preparação, atenção e disposição redobrada para enfrentar desafios específicos deste ramo, sem onerar as tarifas médias, são palavras de ordem no setor.

Buenos Aires de R$ 210 a R$ 220

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Capa

QUATRO VEZES MAIS CARO!

Saulo Froes Jr., da ABLA JOVEM: “experiência assustadora com os preços da locação de veículos na Patagônia”

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As tarifas médias praticadas internacionalmente assustam até mesmo os especialistas do setor no Brasil, como é o caso de Saulo Froes Jr., integrante da Comissão ABLA JOVEM. “Em uma viagem para El Calafate, na Argentina, ficou claro que os preços são muito mais altos que os brasileiros”. El Calafate, que fica na região da Patagônia, tem uma tarifa média que chega a incríveis US$ 120 – aproximadamente R$ 420 a R$ 440 por dia para alugar um veículo da categoria econômica. “São valores quatro vezes mais altos que no Brasil”, diz Saulo Jr. “Cheguei a perguntar o motivo para o proprietário de uma das locadoras que atuam na cidade, mas ele não soube ou não quis explicar..”. De fato, é de espantar a diferença de valores, especialmente entre países próximos e com condições semelhantes, como é o caso de Brasil e Argenti-


Capa

na. “Na época fiz uma pesquisa profunda em diferentes portais e diretamente com as locadoras de lá”, acrescenta Saulo Jr. “Também pesquisei reservas para datas diferentes, mas mesmo assim a enorme distância entre os valores das tarifas, em comparação com as nossas aqui no Brasil, permaneceu”. Segundo ele, entre todas as viagens que já fez, foi na Patagônia a maior diferença de preços que encontrou em relação ao Brasil. “A questão de ser cara ou barata é relativa”, acrescenta Saulo Jr., “mas considerando os nossos encargos, riscos e condições de estradas, sem dúvida o Brasil tem hoje uma média extremamente competitiva em termos de preços de locação”.

El Calafate R$ 420 a R$ 450

FATORES QUE INFLUENCIAM PREÇOS Nesse cenário, acentuam-se as dificuldades para obtenção de crédito, o que implica, para os empresários do setor, em estar muito bem preparados e ter um planejamento adequado às necessidades de capital. Além disso, a carga tributária que incide sobre as locadoras de automóveis, por sua vez, permanece acima da realidade do negócio. São impostos municipais, estaduais e federais, tais como PIS, COFINS e ISS (para locação com motorista), bem como IPI e ICMS sobre a compra de veículos, sem contar o IPVA. E, por fim, os encargos de mão-de-obra são também mais onerosos no Brasil que no exterior, assim como as questões de segurança (por aqui, os veículos são mais sujeitos a roubos, furtos e apropriações indébitas).

O levantamento de preços médios das diárias de locação de veículos no mundo, realizado pela Revista Locação, comprovaram aquilo que muitos empresários do setor já desconfiavam: o preço da locação no Brasil pode ser considerado, hoje, um dos mais baixos do planeta, principalmente quando comparado em dólar ou em euros ao que é praticado no exterior. Isso ganha ainda mais significado se lembrarmos de que há vários fatores estruturais que, direta ou indiretamente, interferem em todo o processo, afetando custos e, consequentemente os preços. Por exemplo: a gestão de uma locadora de automóveis no Brasil exige capital intensivo e, nesse sentido, é preciso lembrar que a taxa de juros por aqui continua alta quando comparada a da maioria dos países desenvolvidos.

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Capa

FLÓRIDA É MERCADO À PARTE

Ainda é comum ouvir, no Brasil, que as tarifas de locação de veículos “lá fora” são muito mais baratas que as cobradas pelas locadoras que atuam por aqui. Essa imagem equivocada foi construída principalmente a partir da comparação direta de preços com o estado da Flórida, nos Estados Unidos, que no passado apresentava tarifas médias substancialmente mais baixas que a média brasileira. Porém, isso também já está mudando. Conforme o levantamento realizado pela Revista Locação, a tarifa média na Flórida, para um veículo de categoria econômica, fica atualmente em torno

Flórida R$ 120 a R$ 130

de R$ 120 a R$ 130 – portanto já acima da média verificada nas principais capitais brasileiras (entre R$ 90 e R$ 110). Vale lembrar que, na Flórida, as locadoras se beneficiam do grande volume de locações durante o ano todo. Isso porque o fluxo de turistas (internos e externos) ultrapassa os 100 milhões de pessoas por ano visitando aquele estado e, além disso, a própria cultura da população local incorpora o hábito de alugar veículos (a locação também é usada como alternativa para evitar a compra de um segundo ou de um terceiro automóvel nas famílias norte-americanas).

IMPORTANTE! e condições de livre mercado. A ABLA, como entidade setorial, não sugere, não calcula e não indica qualquer tipo de valor a ser cobrado, sendo esta uma decisão que compete exclusivamente a cada uma das empresas do setor.

A definição do preço das diárias de locação de veículos, assim como para a terceirização de frotas, é uma decisão comercial tomada pelas empresas do setor, conforme seus estudos de viabilidade, critérios, avaliações

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Mercado

É hora da reação!

Marconi Dutra, conselheiro gestor da ABLA: “É preciso pensar em saídas para enfrentar o avanço da carona compartilhada”

Cresce a importância de estimular e implantar novidades que possam colaborar para a eficácia e a eficiência do aluguel de veículos

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Mercado

ceu nos Estados Unidos, exatamente entre os turistas de negócios, conforme informação fornecida pela Certify, que é a segunda maior provedora de softwares de gestão de viagens e despesas da América do Norte. “Vimos que, das transações referentes a transportes no trimestre passado, a principal empresa de compartilhamento de veículos, que é a mesma que já está aqui no Brasil, respondeu por 43%”, explica Marconi Dutra, acrescentando que os veículos alugados tiveram 40% de participação. Ou seja, essa estatística prova que lá nos Estados Unidos os serviços de carona compartilhada já ultrapassaram os aluguéis diários de carros para executivos em viagens de negócios. “E eles estão trabalhando para ampliar essa liderança”, alerta Marconi. Para o conselheiro gestor da ABLA, sem dúvida trata-se de uma ameaça ao setor. “Temos de enfrentar a questão e não mais tratá-la aqui no Brasil como se ela não influenciasse o nosso mercado”, diz ele. “É preciso trabalhar para encontrar as saídas”. Para isso, o esforço do setor como um todo – e também de cada empresa locadora individualmente – tem de passar pela questão da capacitação, qualificação, por repensar formas de gestão e cobrança de tarifas, pela agilidade no atendimento, conveniência e novos diferenciais a serem agregados na locação de um veículo. “Estimular e implantar novidades que possam colaborar para a eficácia e a eficiência do aluguel será importante como antídoto e vão contribuir, em muito, para desmistificar a ideia de que alugar um carro é caro e complicado”, complementa Marconi Dutra.

CONFORME O MAIS recente Anuário Brasileiro do Setor de Locação de Veículos, produzido pela ABLA com o apoio da FENALOC e da empresa LAFIS Informação de Valor (especializada em pesquisas), em 2015 o aluguel de automóveis para turistas em viagens de negócios foi responsável por demandar 21% da frota das empresas do setor. E os turistas de lazer também foram importantes: alugaram 23% do total de veículos das locadoras no ano passado. Não é pouco. Esse nicho de mercado representa uma fatia de faturamento muito importante para as locadoras que atuam com o rent a car. E é exatamente diante desse perfil de usuário que as empresas multinacionais especializadas em “compartilhamento de veículos”, ou em “carona compartilhada” como esse serviço também passou a ser conhecido no Brasil, têm conquistado terreno. Isso já tem ocorrido principalmente no exterior, mas já serve de alerta ao setor de locação também no Brasil. Marconi Dutra, conselheiro gestor da ABLA, entende que chegou o momento de as locadoras dedicarem mais atenção a essa realidade. “É verdade que, em comparação ao que está acontecendo nos Estados Unidos, por exemplo, a presença da ‘carona compartilhada’ ainda é tímida no Brasil”, diz Marconi. “Porém, precisamos começar o quanto antes a enfrentar essa concorrência, que tende a ganhar força em pouco tempo no nosso País”. O alerta do conselheiro gestor da ABLA cresce na medida em que as transações da principal empresa de caronas compartilhadas, acessadas por meio de aplicativo no celular, superaram pela primeira vez as transações verificadas com veículos de aluguel. Isso aconte-

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Crédito

Em busca do dinheiro Bancos de montadoras podem ser opções interessantes para o apoio necessário ao financiamento da frota do setor de locação

Nicola Júnior, do Banco RCI: “Operações com bancos de montadoras não comprometem os limites disponibilizados pelos bancos comerciais”

dade de potencializar o uso das linhas de crédito dos bancos comerciais. “Trata-se de uma formatação inteligente para captação de recursos, ainda mais nesse período de crise, onde o crédito está escasso”, avalia o gerente do RCI Brasil. Além disso, ao não direcionar o crédito dos bancos comerciais para a frota, esses recursos podem ficar disponíveis para as necessidades de capital de giro, para alavancar possíveis novos negócios, para implantar diferenciais, para qualificar e ampliar o quadro de pessoal, para adaptar e blindar veículos, enfim, podem vir a ser usados para aproveitar oportunidades. Não por coincidência, nesse momento em que os empresários do setor de locação têm que continuar cumprindo o seu papel, gerando e mantendo empregos e, de alguma maneira, continuar “fazendo a roda girar”, os créditos disponibilizados para locadoras pelos bancos de montadoras têm crescido.

EM TEMPOS DE CRISE, cresce a importância dos empresários do setor de locação em ficar atentos a todas as possibilidades que, além de diminuir os custos, também possam proporcionar liquidez no caixa. Utilizar os bancos de montadoras para financiar a renovação da frota, por exemplo, pode ser uma estratégia interessante. Isso porque as operações com esses bancos não comprometem as outras linhas de crédito e nem os limites disponibilizados pelos bancos comerciais de uso comum de cada locadora. “Para o segmento de locação isso representa uma significativa ampliação do leque de possibilidades para captação e utilização de recursos”, avalia Nicola Júnior, gerente nacional de vendas diretas do Banco RCI Brasil. Na prática, dessa forma o empresário pode passar a contar com os bancos de montadoras para financiar a frota e com isso, ao mesmo tempo, também ganhar a oportuni-

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Crédito Esses bancos, em sua maioria, são aqueles que têm “uma tríplice missão”. Ao mesmo tempo, precisam fomentar e auxiliar o escoamento da produção de veículos de sua marca; ajudar na estruturação de sua rede de concessionários; e, ainda, ter ofertas atrativas e vantajosas para o cliente final. Com esse foco, eles podem ser uma opção interessante (porém ainda nem sempre bem observada) para o apoio necessário ao financiamento da frota do setor de locação de veículos no Brasil.

“OFERTAS COMBO”

Marcelo Fernandes, conselheiro gestor responsável pela área Comercial do projeto de Governança Corporativa da ABLA

Por meio dos bancos de montadoras, as principais marcas que atuam no Brasil cada vez mais buscam se diferenciar e ganhar espaço no segmento de locação. A estratégia passa pelas “ofertas combo”, nas quais são agregados preços atrativos a uma condição de financiamento customizada, “geralmente com taxas mais baixas que as dos bancos comerciais”, diz Nicola Júnior, gerente nacional de vendas diretas do RCI Brasil. Os produtos são praticamente os mesmos ofertados pelos bancos comerciais. Entre eles estão o CDC tradicional, o CDC com carência para pagamento da 1ª Parcela, o Leasing tradicional e o com residual. Além deles, o CDC Flex também pode ser utilizado. “Nesse produto, o cliente tem a opção de pagar uma parcela reduzida durante o período de seu financiamento e um montante maior no final do contrato, o que permite uma melhor adequação do fluxo de caixa”, explica Nicola Júnior. “Lembrando também que, no Leasing, há a isenção de Imposto sobre Operações Financeiras”. Os contratos com os bancos de montadoras normalmente têm a duração entre um ano e até 48 meses, conforme o produto e a negociação direta entre banco e locadora.

PALAVRA DA LOCADORA “As recentes experiências que tivemos ao utilizar o Banco RCI têm sido muito positivas. É um banco que tem uma visão, uma orientação bem comercial, agindo assim como um fomentador de negócios para alavancar as vendas da montadora. Com taxas bem competitivas e flexibilidade no desenho da operação, permite uma boa adequação às necessidades dos clientes, assimilando assim as peculiaridades de cada negociação. Este é um grande diferencial. Hoje são muito poucos os bancos genuinamente integrantes dos grupos das montadoras e esta visão global do cliente pode ser um grande facilitador de negócios. Esta aproximação das áreas de vendas e financiadoras pode fazer toda a diferença na hora do fechamento do negócio. Por fim, para avançarmos ainda mais, entendemos ser importante a redução da ‘quantidade de assinaturas’ exigidas para formalizar uma operação. Nesse sentido, é positivo que já temos o compromisso do banco que, em breve, isso estará resolvido por meio da formalização do contrato por lote de veículos – e não mais por chassi.”

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Terceirização

Minas Gerais terceiriza frota da PM Governo estadual fez os cálculos corretos e concluiu que o aluguel representa mais economia, eficácia e eficiência

MINAS GERAIS terceirizou recentemente 850 veículos para a Polícia Militar do estado, que com a nova frota alugada fará o atendimento à capital, região metropolitana e mais 39 municípios mineiros. O projeto completo pretende incorporar um total de 2.350 carros à frota da PM, em 247 cidades. As novas viaturas vão substituir a antiga frota própria da PM, com mais de cinco anos de uso e média de quilometragem superior a 200 mil km. Esses veículos serão leiloados pelo governo de Minas. Conforme avaliação da ABLA, a opção pelo aluguel preservou significativamente os cofres públicos. Isso porque a decisão gera economia ao estado, se comparada à opção de compra de uma nova frota própria. “Ao ter escolhido a locação, Minas Gerais mostrou que fez os cálculos e estudos corretos, comparando os reais custos e benefícios do aluguel de uma frota”, avalia Paulo Nemer, Presidente do Conselho Nacional da ABLA. “O conceito de terceirização já é consagrado na área empresarial e difundido também no setor público, que passou a perceber que é mais inteligente e mais barato pagar pelo uso do que pagar pela propriedade”.

Os custos com aluguel de automóveis são inferiores quando comparados ao volume de investimentos necessários para comprar e para manter uma frota própria. Para chegar a essa conclusão, leva-se em conta no cálculo não somente a depreciação, como também os gastos com manutenção preventiva e corretiva, custos com carros reservas, com licenciamento e seguro e também custos administrativos e de pessoal para gerenciar os veículos próprios. Ao optar pela terceirização, além de transferir para as locadoras de automóveis tais custos e responsabilidades, quem aluga tem a certeza de que terá veículos sempre renovados periodicamente. A ABLA assinala que a decisão do governo mineiro vai ao encontro da tendência verificada entre diversos órgãos públicos, que cada vez mais optam pela terceirização de suas frotas como forma de aumentar a transparência e melhor gerir os recursos destinados à necessária aparelhagem do Poder Público. Há diversas e inúmeras empresas e órgãos públicos em todo o Brasil, assim como a Polícia Militar de vários estados, que já trabalham com frotas e viaturas terceirizadas.

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Rent a Car

Minutos decisivos: checagem da documentação Entrega do veículo no rent a car é cercada de cuidados, não apenas em relação ao bom atendimento, mas também para evitar apropriação indébita

de crédito e ao DENATRAN para verificação da validade da CNH. “Qualquer desvio na verificação eleva consistentemente o risco da operação”, explica Machado. O pessoal responsável pelo atendimento nas lojas deve estar preparado e treinado para lidar com o público, bem como para observar qualquer comportamento estranho do locatário. “É preciso manter sempre o contato visual com o cliente, de maneira franca, amistosa e atenta”, lembra o gerente administrativo da ABLA. “E toda essa operação não deve passar de três minutos. Para isso, só há uma fórmula: treinamento, treinamento e mais treinamento”.

NA EDIÇÃO 65 desta Revista Locação, falamos sobre “Como proceder em caso de apropriação indébita” (seção “Tira Teima”, página 50). Como o assunto é pauta permanente das locadoras, voltamos a ele para abordar um momento decisivo na prevenção dessa ocorrência: a checagem de autenticidade de documentos. A entrega do veículo no rent a car é cercada de cuidados, não apenas em relação ao bom atendimento (veja matéria da Revista Locação 64, seção “Rent a Car”), mas também para evitar a apropriação indébita. Um primeiro filtro para prevenção de eventuais riscos ocorre já a partir da central de reservas, que possui mecanismos de checagem de itens como CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e comprovante de endereço. Porém, como nem todas as locadoras contam com uma central de reservas, e mesmo aquelas que dispõem da ferramenta também estão sujeitas a fraudes nas lojas, é importante observar algumas recomendações básicas para minimizar riscos. A pré-autorização da retirada do veículo é feita a partir da apresentação da CNH do cliente e de um cartão de crédito em seu nome. Ainda que exista a possibilidade de falsificações de cartões de crédito, ter um agente financeiro que respalde a operação é essencial, uma vez que este agente será, na maioria das vezes, interlocutor da empresa em casos nos quais se faz necessário recuperar o bem locado (o uso do cartão de crédito como forma de pagamento está amplamente disseminado). Após a checagem de autenticidade dos documentos, a identificação de eventuais riscos ficará sob o critério dos operadores que estão na linha de frente do atendimento. O gerente administrativo da ABLA, Jorge Machado, ressalta a importância de se cumprir todos os procedimentos definidos pela locadora para a consumação da locação, como por exemplo, as consultas aos birôs

ABLA TEM LINK PARA O DENATRAN Na tela de abertura do Portal ABLA (www.abla.com.br), a associação presta um importante serviço para ajudar as locadoras de veículos a verificarem a autenticidade das Carteiras Nacionais de Habilitação. À direita da tela de abertura, existe o banner “Não sabe verificar a autenticidade da CNH? Clique aqui”, que dá acesso às orientações para que a checagem seja feita de maneira online, junto ao DENATRAN. Ao clicar no banner, surgirá a tela interna do portal com o link que encaminha a locadora diretamente para o portal do Departamento Nacional de Trânsito (https:// denatran.serpro.gov.br/index2.htm). Nele, basta preencher o formulário com todas as informações solicitadas e, em seguida, se a CNH for verdadeira, o sistema irá gerar a seguinte mensagem: “número de segurança válido para essa CNH”. Tudo muito rápido, ágil, gratuito e seguro. Confira e utilize!

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Eventos

Feiras de negócios estimulam locação de veículos Calendário Brasileiro de Feiras e Eventos elenca mais de 300 exposições de Norte a Sul do Brasil, movimentando turistas e gerando oportunidades para locadoras

FALTAM FOTOS

O TURISMO DE NEGÓCIOS e eventos já é o segundo maior responsável pela chegada de turistas internacionais ao Brasil, respondendo por 25,3% dos visitantes estrangeiros, conforme os dados mais recentes do Ministério do Turismo. Esses visitantes gastam, em média, 50% a mais que os turistas de lazer e, melhor ainda, costumam prolongar por mais dois ou três dias sua estada na cidade destino. Isso também representa oportunidades para as locadoras de veículos que trabalham com o rent a car, especialmente nos períodos de baixa temporada.

Para aproveitá-las, uma dica importante é conhecer e acompanhar o Calendário Brasileiro de Exposições e Feiras, publicação oficial do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), que reúne as principais exposições de negócios do país (veja nas próximas páginas alguns eventos de destaque do calendário). Nesse sentido, a ABLA também incluiu o calendário completo no portal www. abla.com.br, para que as locadoras associadas possam fazer o download da lista de feiras e eventos que ainda vão ocorrer até o final do ano.

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Eventos

mobilidade”, avalia. “Com um carro à disposição, além de cumprir com os compromissos de trabalho, o cliente corporativo ganha mais liberdade para fazer seus próprios roteiros e horários, sem depender de outros meios de transporte”. Normalmente, o custo de uma corrida de táxi, principalmente nos grandes centros urbanos e nas capitais do país, é bem próximo de uma diária de locação, que significa ter um carro à disposição por 24 horas. “Trata-se de um custo-benefício que pode ser ainda maior, no caso de turistas de negócios que viajam acompanhados de sócios ou de familiares”, acrescenta Nildo Pedrosa. As locadoras que querem ganhar mercado com as feiras e eventos que acontecem em suas regiões devem, portanto, permanecerem sempre atentas no sentido de divulgar os benefícios da locação. “Incluir os períodos em que sua região receberá grandes exposições de negócios no planejamento é um bom primeiro passo”, avalia o conselheiro gestor da ABLA.

No calendário, a relação já aparece dividida por segmentos de negócios e por estados da federação, para que cada locadora possa checar e se preparar com antecedência para os eventos que ocorrerão em suas respectivas regiões de atuação. Nildo Pedrosa, conselheiro gestor da ABLA e responsável pela área de novos produtos da associação, acredita que eventos de grande porte são oportunidades para as locadoras expandirem seus negócios e buscarem novos clientes. “Os visitantes das feiras e eventos corporativos certamente necessitarão de um meio de transporte durante o período em que estiverem fora de suas bases”, diz ele. “Aí está a nossa oportunidade”. Segundo o conselheiro gestor da ABLA, o aumento pontual de demanda por automóveis alugados, nas cidades em que estão ocorrendo feiras e eventos de grande porte, já é algo mais do que comprovado. “O turista de negócios tem um perfil mais qualificado e em geral tende a dar preferencia pela locação de um veículo para sua

RETOMADA EM VISTA As renovadas expectativas para a economia brasileira, que durante os últimos meses sofreu com a grave crise política que se instalou no Brasil, tendem a fazer crer em dias melhores daqui para frente, para o turismo de negócios. Depois de experimentar um crescimento de 400% entre 2003 e 2013, o setor de feiras e eventos também se retraiu, principalmente a partir de 2015. Agora, a expectativa é que os números já estejam caminhando para retornar aos patamares “dos bons tempos”, com a possível retomada de investimentos estruturais para construção e reformas de centros de convenções, hotéis e aeroportos. Conforme a Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp), as feiras significam ótimas oportunidades para expor a variedade e as características dos produtos comercializados no país. Fornecedores dão visibilidade para suas marcas, conhecem mais de perto seus concorrentes e clientes, que por sua vez têm a oportunidade de comparar os preços, produtos e serviços para a melhor escolha. Entre os turistas de negócios, o ambiente das feiras, eventos e exposições possibilita o início de novas negociações e estimula o intercâmbio. Atualmente, as principais feiras no Brasil têm potencial para movimentar cerca de R$ 4 bilhões ao ano, conforme estimativas da União Brasileira dos Promotores de Feiras (UBRAFE).

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Eventos

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SIL PETRÓ

A – FEIRA BR NORDESTE E GÁS 2016

de 2016 ovembro n e d 5 2 ômetros, al 22 a las, man nal / Bien u io lv c á a v N : / s o rviço em, ferro Exposiçã s e/ou Se ia, usinag to g u lo d o ro n P c e a, te Linhas d ão, elétric gás. automaç , o ã etróleo e ç lico das p la e u d tub to n e a ao púb rt im e u b g a e s rá o e s, s e aço para xpositore de 30 0 e a rc a. e c m Co ressos Ltd g e Cong . n h ti 2 e 2 s rk à a h M 17 BA Delfim alvador – o: Feiras idade – S rs Promoçã e iv n U r m.b iverso – leogas.co Local: Un rasilpetro b a r ir e .b .f m w im.co http://ww grupodelf @ im lf e d Contato:

OINTER

SUL – EXP

de 2016 setembro e d 4 0 a sto al entos, 27 de ago nal / Anu , implem s io a c a in u rn q te á o / In e coos: m Exposiçã /ou Serviç xposição e e s e to a u ri d á Pro ies de ropecu Linhas de tes espéc dos à ag n a re n e io if c d la re será s das produtos ositores, rodutore 250 0 exp o de rep e ã d ç a za li rc e ia c merc s. Com oméstico Estado 20h. animais d uária do as 08h às c e d P o c e li b ra ú p ricultu aberta ao ria da Ag : Secreta o ã io – RS ç o m Pro rasil – Este ul B S is o s d s e A d s ran siçõe do Rio G l de Expo e Estadua u rq a P .b l: v a Loc rs.go r xpointer. .e w ov.br w /w :/ http seapa.rs.g r@ te in o p ex Contato:

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Eventos

E NOLOGIAS C RIOS E T E D A EIR GROPECUÁ A S IO C Ó NORTE – F G NE IDADES DE OPORTUN e 2016 as e e maio d l , máquin 25 a 28 d al / Anua n pecuário io ro c g ua a rn : u s te ic o erviç , pisc lt Feira / In rte e leite tos e/ou S o u c d s. e ro lo d P u is e íc e ve anima Linhas d cnológica grícolas, a te s s a e to d n n ri o e it c públi tria, v equipam groindús berta ao a a , rá to e a s n , a s ra, artes expositore a de 350 Com cerc á– 18h. – Ji-Paran 07h30 às Victorelli GRI A io E ín S : o rm ã e sH Promoç xposiçõe rque de E Local: Pa o.gov.br/ RO ralshow.r ru ia n o d w.ron o.gov.br http://ww @seagri.r w o h s rr : Contato

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Parceria

Salão do Automóvel terá participação de locadoras Maior evento automotivo da América Latina se moderniza, muda de endereço e confirma espaço para realização do Salão Nacional da ABLA

ENTRE 10 E 20 DE NOVEMBRO acontece a 29ª edição do Salão Internacional do Automóvel, pela primeira vez no recém-reformado São Paulo Expo, antigo Centro de Exposições Imigrantes, na Zona Sul da cidade. Dentro desse evento, assim como ocorreu em 2014, a ABLA realizará o Salão Nacional da Indústria do Aluguel de Automóveis, convidando e recebendo as locadoras no espaço cedido para a associação pela Reed Exhibitions, empresa que organiza o Salão do Automóvel.

Dessa forma, as locadoras de veículos estarão inseridas diretamente na maior feira automobilística da América Latina, palco para que montadoras nacionais, estrangeiras e empresas do ramo automobilístico possam mostrar as últimas novidades do setor, um dos mais importantes da economia brasileira. “As locadoras terão acesso a todas as novidades, tecnologias, funcionalidades e segurança do Salão Internacional do Automóvel de São Paulo”, resume Paulo Nemer, presidente do Conselho Nacional da ABLA.

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Parceria

se estivessem dentro do Salão Nacional da ABLA”, acrescenta Saulo Fróes, conselheiro gestor da ABLA e responsável pela área de eventos. O novo local também será um atrativo extra. O quarto maior evento automobilístico do mundo sairá do Pavilhão de Exposições do Anhembi após 46 anos. A grande razão para a mudança foi o real ganho de espaço, o que favorece os expositores e visitantes. O novo São Paulo Expo tem 110 mil metros quadrados e superou o Anhembi como o maior espaço de eventos da América Latina. Além disso, o São Paulo Expo é 100% climatizado com ar-condicionado e tem mais de cinco mil vagas de estacionamento, com acesso facilitado (foram construídas alças de acesso a partir da Rodovia dos Imigrantes, principal via de ligação expressa entre a capital paulista e o litoral do estado). Vale lembrar que as datas do Salão Internacional do Automóvel englobam o feriado de 15 de novembro e o GP Brasil de Fórmula 1, que acontece em Interlagos, também em São Paulo (SP). O evento deverá movimentar cerca de R$ 280 milhões em negócios e gerar mais de 30 mil empregos diretos e indiretos, reunindo quase uma centena de expositores.

As locadoras terão acesso a todas as novidades do Salão, afirma Paulo Nemer, presidente do Conselho Nacional da ABLA

A associação terá um estande próprio para recepcionar as empresas do setor de locação, que a partir daí também poderão visitar todos os estandes das montadoras e dos demais fornecedores da indústria automobilística, “como

TEST-DRIVE E INTERNET SERÃO ATRAÇÕES Outro destaque da 29ª edição do Salão Internacional do Automóvel de São Paulo será a possibilidade de realizar test-drive durante o evento. A expectativa é que 40 mil testes sejam feitos, em 20 mil metros quadrados de área externa, com previsão de 35 modelos e 80 veículos à disposição. A organização do evento também está investindo em mídias digitais. “Queremos solidificar esse canal direto com os apaixonados por carros, fazendo com que se informem e se antecipem”, explica João Paulo Picolo, diretor do portfólio automotivo da Reed Exhibitions. “Até novembro, acreditamos que ultrapassaremos a barreira de 500 mil fãs no Facebook”.

Entre outros instrumentos, o Salão também utilizará o aplicativo Waze, no qual bastará digitar ‘Salão do Automóvel 2016’ para obter o caminho mais fácil para chegar ao novo pavilhão.

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ABLA Jovem

Planejamento Estratégico – Fator competitivo

Rodrigo Reda é um dos fundadores e integrante da Comissão ABLA JOVEM

“Existe uma grande dificuldade na

formatação de um plano adequado, pois uma análise para longo prazo é complexa e repleta de variáveis”

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ABLA Jovem

MESMO NOS TEMPOS atuais, em que a tecnologia se reinventa com uma velocidade sem controle, muitas empresas infelizmente não disponibilizam tempo e energia necessários para elaboração de um Planejamento Estratégico. Nessas empresas, a figura do administrador acaba sendo apenas um solucionador de problemas, quando na verdade ele precisa ser aquele que guiará a organização para o rumo correto, com as decisões direcionadas a resultados. Segundo pesquisa realizada pelo SEBRAE, entre 70% e 80% das empresas brasileiras encerram suas atividades antes mesmo de completar dois anos de vida. As justificativas apresentadas são várias, sendo algumas delas: a alta taxa tributária brasileira, a situação atual da economia em crise, ou ainda a falta de apoio do governo. Todavia, pode-se encarar a situação por outra ótica: a falta de planejamento. O planejamento é um dos instrumentos fundamentais que difere uma empresa de sucesso de outra que tende ao fracasso. Ele deve ser orientado para o futuro, envolvendo a organização como um todo e não apenas a setorizando, além de apresentar análise profunda da empresa num ambiente repleto de mudanças. Tendo em vista a limitação de recursos por parte das pequenas e médias, o Planejamento Estratégico torna-se ainda mais essencial, pois auxilia essas empresas a utilizarem melhor suas capacidades e a minimizarem a perda de energia em atividades que não tendem ao caminho correto. Contudo, somente será efetiva a sua elaboração e aplicação se houver participação de toda a liderança e o comprometimento de toda a equipe. Existe uma grande dificuldade na formatação de um plano adequado, pois uma análise para longo prazo é complexa e repleta de variáveis. O trabalho deve ser realizado de maneira clara e objetiva, mesmo que o horizonte a ser utilizado como base do planejamento seja de apenas um ano. Muitos erros são cometidos e muito tempo é perdido, principalmente quando

não se dá devida importância a variáveis e tendências do cenário trabalhado. A dificuldade para chegar a um consenso entre todos os envolvidos no planejamento, devido a opiniões contrárias obtidas dentro do mesmo grupo quanto aos objetivos principais, acontecem corriqueiramente. Estas são intensificadas quando se trata de divergências entre sócios: opiniões não compactuadas podem destruir o trabalho de anos e podem comprometer a sobrevivência e perpetuidade da empresa. E o mesmo acontece também com uma associação: os membros devem ter os mesmos objetivos e ideais, para que haja sucesso. Mesmo com análises criteriosas das movimentações de mercado, do monitoramento da concorrência, das tendências econômicas e do setor de atividade, as empresas ainda cometem erros quando não conseguem filtrar e concluir qual seria o melhor plano para o sucesso e, consequentemente, gerar valor à organização. É necessário existir um líder referenciado por todos do grupo, não só pelo conhecimento, mas pela visão e convicção de suas opiniões e ações, pois sem ele o direcionamento e as ações não existirão. Existem alguns paradigmas do tipo “a única certeza de um planejamento estratégico é que ele não será executado como planejado”. Isto faz sentido devido a grandes e repentinas mudanças, muitas vezes drásticas, de alguns setores. Contudo, o plano traçado é essencial, mesmo que ele tenha que ser reavaliado no meio do percurso. A equipe remará sempre na mesma direção, e há maior probabilidade de atingir os objetivos com mais velocidade, comparado a um concorrente que não conseguiu executar o seu plano coletivamente. Isso faz com que a empresa bem planejada esteja sempre à frente, refletindo positivamente nos clientes e, consequentemente, acenderá um sinal de alerta na concorrência. As ações não podem parar. Afinal, “quem chega primeiro bebe água limpa”.

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Proteção

Como minimizar os riscos da frota? “É possível verificar que em sua maioria as locadoras raramente optam pela contratação conjunta de rastreador e seguro”

tamente constatado, posNO CONTATO DIÁRIO sibilitando assim o aciocom os empresários do namento imediato da setor de locação e em central das empresas de encontros promovidos rastreamento e um bom pelas entidades que reíndice de recuperação. presentam o segmenAlém disso, no caso to, são constantes as de impossibilidade de notícias e reclamações localização ou retomapor prejuízos decorrenda, o seguro contratado tes de roubo, furto, esIldebrando Gozzo é diretor da ST indenizará os prejuízos Corretora de Seguros, consultor da telionato e apropriação FENAUTO e diretor da ACIB – Associação decorrentes do sinistro. indébita. Quem ainda Comercial e Industrial de Bauru (SP) E, ainda, é válido lemnão sofreu perda debrar que algumas secorrente destes crimes, guradoras oferecem descontos na conao menos sabe de alguma locadora que tratação do seguro para os veículos que tenha sofrido prejuízo desta natureza. possuam rastreadores. E exatamente pela significância das Já quando ocorre sinistro decorrenperdas, observa-se por parte das locadote de furto qualificado mediante fraude, ras uma busca por maior proteção destes estelionato e apropriação indébita, a loativos, com transferência dos riscos por cadora somente toma conhecimento do meio de contratação de apólices de segucrime após o vencimento do prazo de dero, ou com a instalação de equipamentos volução do veículo (quando este já pode de rastreamento e monitoramento. estar desmontado, cruzado a fronteira Interessante notar que, a partir da exou sido clonado), dificultando, em muiperiência e estudo do setor, é possível to, sua recuperação. verificar que em sua maioria as locadoNestes casos, o mercado de rastrearas raramente optam pela contratação mento nem sempre apresenta soluções conjunta de rastreador e seguro. Esta é que sejam eficazes para minimizar os uma opção interessante para ampliar a riscos por perdas decorrentes de crimes proteção da frota, pois quando o veículo que são excluídos de coberturas pelas é objeto de furto ou roubo este é imedia-

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Proteção

Ou seja, diante das nuances apresentadas nesse artigo, fica claro que a assessoria especializada torna-se cada vez mais importante para auxiliar na escolha das coberturas em suas apólices e/ou para a contratação de serviços de rastreamento e monitoramento. Trata-se de apoio essencial para verificar se as soluções oferecidas trazem consigo a observância e eficácia para a minimização de perdas por crimes não cobertos pela seguradora, acrescidos ainda de soluções para a gestão de frotas e de telemetria que, se bem administradas, podem colaborar para a redução da sinistralidade e de custos com a manutenção dos veículos.

seguradoras, e são justamente estes eventos não cobertos que têm representado grandes perdas para a indústria de locação de veículos. Sendo assim, para definir a estratégia que deseja adotar para a contratação de seguros e/ou de serviços de rastreamento, é salutar que a locadora busque consultoria e assessoria junto a corretoras de seguros especializadas, que conheçam as necessidades do segmento e que sejam capazes de apoiar e auxiliar na escolha da seguradora e da empresa de rastreamento – priorizando os aspectos técnicos, a competência dos fornecedores e o comprometimento com a entrega efetiva dos serviços contratados.

Os sinistros decorrentes de apropriação indébita, furto qualificado mediante fraude e estelionato são riscos expressamente excluídos pelas apólices de Seguradoras que trabalham hoje com o segmento de locação de veículos no Brasil. Desta forma, as decisões na esfera administrativa serão sempre pela negativa dos pagamentos, à luz das cláusulas do contrato de seguro vigente, não se considerando neste artigo as possibilidades de recebimento via judicial.

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Marketing

Marketing digital para locadoras Presença no ambiente virtual bem feita, com planejamento, está se tornando cada vez mais essencial para o crescimento dos negócios

A RECÉM-INAUGURADA sede brasileira do Google (único Centro de Engenharia da empresa na América Latina), em Belo Horizonte (MG), foi o palco escolhido para a realização do “Super Meeting”, evento que reuniu locadoras de veículos e as empresas de tecnologia Reweb e Euroit. Com apoio do Sindloc/MG, o encontro proporcionou à ABLA apresentar sua mais recente parceria, voltada para oferecer às empresas associadas instrumentos de marketing digital a partir de condições comerciais diferenciadas. Os participantes puderam conhecer mais a fundo os serviços prestados pela Reweb, nova parceira de negócios da ABLA. A empresa também é parceira Premium do Google, numa aliança estratégica que garante agilidade na tomada de decisões, suporte diferenciado e acesso rápido às informações de mercado. “A partir desse know-how, qualidade e experiência, escolhemos a Reweb como nossa parceira oficial no segmento de marketing digital”, diz

Jorge Pontual, diretor comercial da ABLA. “O objetivo é fazer com que as locadoras associadas tenham acesso a pacotes atrativos para contratação desse tipo de serviço”. No encontro, Felipe Ozório, gerente de parcerias estratégicas do Google, apresentou um panorama da comunicação virtual no mundo moderno e o gigantesco tamanho do mercado digital. “Muita informação foi oferecida aos associados e, quem esteve presente, pôde ver o potencial e a importância da presença no mundo digital”, avalia Leonardo Soares, diretor regional da ABLA em Minas Gerais. “A presença virtual bem feita, com planejamento, está se tornando cada vez mais essencial para o crescimento dos negócios”. Segundo ele, o local escolhido para o evento foi outro ponto positivo. “A sede do Google é fantástica e inspiradora”, acrescenta Leonardo. “O ambiente mais descontraído e moderno criou um impacto positivo imediato”.

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Capacitação

ABLA tem novo calendário de cursos Três cursos distintos já estão

sendo realizados pela ABLA em

todo o Brasil: Vendas, Infrações de Trânsito e Preço Justo

garantir o crescimento das empresas e do setor como um todo”, avalia. O mercado vem mudando rapidamente e a competitividade aumentando em dimensão ainda maior. “Isso obrigou a ABLA a ampliar a grade de cursos para auxiliar de fato as locadoras a enfrentarem mercados mais concorridos”, acrescenta Faustino. “Novos enfoques foram incorporados, tais como vendas e infrações de trânsito, em uma evolução extremamente natural para um setor dinâmico como o da locação de veículos”. A tônica que baliza a participação de um número cada vez maior de associados é a de que ficar parado significa perder a vez. Dessa forma, as atividades de capacitação oferecidas pela ABLA ganham novo impulso nesse ano. Tratou-se de ampliar o que já vinha sendo feito com sucesso, pois durante o decorrer de 2015 centenas de profissionais que tomaram parte dos cursos de capacitação da ABLA estabeleceram uma nova marca em termos de avaliação positiva desse benefício. No ano passado, a tabulação das pesquisas de satisfação realizadas após cada uma das etapas mostrou que os índices de “ótimo” e “bom” superaram a média de 90% de aprovação.

COM APOIO dos Diretores Regionais e dos SINDLOCS (nos estados em que o sindicato se faz presente), a ABLA iniciou em maio uma série de cursos de capacitação por todo o País, reunindo profissionais e empresários que atuam no setor de locação de veículos. A inscrição é sempre gratuita para as locadoras associadas (mediante doação de alimentos não perecíveis) e cada curso tem vagas limitadas. São três cursos distintos que já estão percorrendo o Brasil: Vendas, Infrações de Trânsito e Preço Justo, todos com a dinâmica similar à de um jogo empresarial, simulando fatos reais do cotidiano das empresas de locação. Os instrutores são respectivamente Volney Faustini (Vendas), Marcelo Araújo (Infrações de Trânsito) e Jorge Miguel dos Santos (Preço Justo). Conforme o conselheiro gestor da ABLA, Carlos Faustino, responsável pela área de capacitação do projeto de Governança Corporativa da associação, a busca por qualificação profissional é mesmo uma das principais necessidades de todo o locador. “Iniciamos em 2016 uma nova empreitada para capacitar os associados no sentido de disseminar conhecimentos que ajudem a

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Capacitação

VENDAS ESTADO

DATA PREVISTA

Alagoas Bahia Ceará Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Minas Gerais Pernambuco Piauí Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Roraima Santa Catarina São Paulo São Paulo – interior Sergipe Tocantins

13 de setembro 14 de setembro 08 de junho 25 de outubro 15 de junho 26 de julho 18 de maio 05 de julho 24 de maio 30 de novembro 26 de outubro 30 de junho 10 de agosto 27 de setembro 11 de agosto 12 de julho 19 de julho 22 de novembro 23 de agosto

PREÇO JUSTO ESTADO

DATA PREVISTA

Acre Minas Gerais Paraná Rio de Janeiro Santa Catarina São Paulo São Paulo – interior Sergipe Tocantins

28 de junho 21 de setembro 07 de julho 20 de setembro 04 de outubro 03 de agosto 08 de novembro 24 de maio 08 de junho

INFRAÇÕES DE TRÂNSITO ESTADO

DATA PREVISTA

Alagoas Amazonas Bahia Distrito Federal Espírito Santo Mato Grosso Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Sul Rondônia Roraima Santa Catarina São Paulo São Paulo – interior Sergipe Tocantins

08 de junho 14 de setembro 19 de maio 13 de setembro 20 de julho 19 de outubro 09 de junho 21 de julho 22 de setembro 14 de julho 10 de agosto 21 de setembro 17 de agosto 31 de agosto 05 de outubro 23 de novembro

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Entrevista

Um novo nome à frente da Anfavea

Antonio Megale: novo presidente da associação das montadoras pretende dar sequencia à aproximação com o setor de locação

A Associação Nacional dos Fabri-

ção das montadoras, mas também do

(ANFAVEA) tem novo presidente.

Indústria de Tratores, Caminhões,

SINFAVEA (Sindicato Nacional da

cantes de Veículos Automotores

Automóveis e Veículos Similares).

Luiz Moan encerrou seu mandato

Graduado em engenharia mecânica

e passou a presidência da entidade

automotiva pela Universidade Fede-

em abril para o engenheiro Antonio

ral do Rio de Janeiro e pós-gradua-

Megale, de 59 anos, que assumiu o

do em administração de empresas

cargo não apenas à frente da associa-

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Entrevista

pela Fundação Getúlio Vargas de

ra, chega à presidência exatamen-

retor de assuntos governamentais

memora 60 anos de atividade (foi

te no ano em que a associação co-

São Paulo, Megale é também di-

fundada em 15 de maio de 1956).

da Volkswagen do Brasil. Com mais

A Revista Locação entrevistou

de 35 anos de experiência no setor

Antonio Megale durante co-

automotivo, ele também já exerceu

letiva de imprensa em que ele

funções por diversas montadoras em

comentou os números do setor

várias áreas de atuação. Nos últimos

automobilístico

três anos, foi o 1º vice-presidente da

no

primeiro

quadrimestre de 2016. Confira.

ANFAVEA e do SINFAVEA e, agoREVISTA LOCAÇÃO: Os números de abril de 2016 indicaram que as vendas de novos veículos caíram 25,7% em relação a abril de 2015 e ficaram 9,1% abaixo das vendas de março deste ano. Em meio a esses índices, existe algo de positivo a ser ressaltado?

Antonio Megale: Se tivermos medidas claras em direção à retomada de crescimento, acredito que poderemos ver melhorias no atual quadro da indústria automobilística até o final do ano ou no mais tardar, já no começo do ano que vem.

Antonio Megale: Sim, tivemos uma estabilização no número de emplacamentos diários, que hoje gira entre 8.100 a 8.200 veículos. Pode parecer pouco, mas é um sinal de alento. Outro dado interessante é o aumento das exportações no quadrimestre, que subiram 24,3% no período.

LOCAÇÃO: Qual será a missão da ANFAVEA sob sua direção? Antonio Megale: Nós precisamos manter um canal de comunicação com associações de setores afins, com sindicatos e com o governo para preservar a indústria automobilística, que é fundamental para a retomada do crescimento. O Brasil encolheu sua participação no mercado mundial de veículos. Precisamos voltar a ser o quarto mercado e o sétimo produtor de automóveis.

LOCAÇÃO: A ANFAVEA divulgou uma previsão de leve aumento em 2016 na produção total de veículos (0,5%), com queda de 0,1% entre o segmento de veículos leves. Essa perspectiva permanece, mesmo com a mudança no cenário político?

LOCAÇÃO: A ABLA participa este ano, mais uma vez, do Salão do Automóvel, em novembro, em São Paulo. Como as montadoras estão se preparando para o evento?

Antonio Megale: Toda e qualquer previsão poderá ser refeita, diante de um mercado extremamente volátil e suscetível ao impacto da conjuntura política. A produção, de fato, está em queda, e há grande ociosidade no setor, mas todos nós aguardamos sinais de recuperação que podem vir a qualquer momento.

Antonio Megale: Estou certo de que este será o melhor Salão do Automóvel que já tivemos. Com o novo local, houve um salto de qualidade em instalações e infraestrutura. Posso garantir que muitas montadoras estão reservando diversas surpresas para o Salão.

LOCAÇÃO: Esses sinais de recuperação podem surgir ainda em 2016?

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Por Dentro

Nova Saveiro demonstra força com a Robust

Com foco na relação custo-benefício, a novidade da Volkswagen teve seu visual pensado para um veículo de uso predominantemente profissional A VOLKSWAGEN Nova Saveiro 2017 chega ao mercado brasileiro com identidade própria e muito mais inovação tecnológica. O destaque da linha 2017 da picape é a estreia da versão Robust, que substitui a Startline, de entrada. A nova Saveiro Robust traz faróis com elementos pretos, acompanhando a grade e o para-choque, que também são pretos. A parte traseira traz a mesma linguagem de estilo. Ou seja: tampa, lanternas e para-choques são novos, porém, com predominância de elementos pretos. Com foco na relação custo-benefício, a Saveiro Robust é oferecida exclusivamente na carroceria cabine simples e teve seu visual pensado para um veículo de uso predominantemente profissional. “É um approach mais racional. Uma versão que demonstra toda a força da nova Saveiro, mas que ao mesmo tempo

traz a evolução do estilo que acompanha o restante da linha da picape”, explica Luiz Alberto Veiga, diretor de Design da Volkswagen para a América do Sul. Mais do que o estilo diferenciado, a Saveiro Robust tem características específicas: tem vão livre e ângulo de entrada (ataque) maiores do que as demais versões da picape. Traz de série o protetor de caçamba, banco do motorista com ajuste de altura, indicador de troca de marcha, “para-sol” com espelho para motorista e passageiro, barra para apoio de carga no teto e rodas de aço de 15 polegadas com pneus 205/60 R15, entre outros itens. Entre os opcionais disponíveis estão os pacotes Acesso Fácil, que integra vidros e travas elétricos e chave tipo “canivete”; Conectividade, com sistema de som com rádio AM/FM,

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Por Dentro CD player, Bluetooth, mp3 player e entradas USB e Aux-in, dois alto-falantes e dois tweeters; e o módulo Work, com terceira luz de freio, santantônio com grade de proteção da janela traseira e iluminação da caçamba. Com a grade maior e mais alta, o logotipo da Volkswagen fica alocado integralmente fora do capô, permitindo que a linha que o delineia seja totalmente horizontal e precisa. Os faróis têm uma escultura nova. “No novo Gol e no novo Voyage a proposta foi de deixar uma aparência mais esportiva”, complementa Luiz Alberto Veiga. “Já na nova Saveiro os objetivos foram claros: robustez e, ao mesmo tempo, sofisticação. O resultado foi um conjunto ótico frontal mais retangular, com nítida inspiração nos faróis da Amarok”.

Suspensão elevada garante robustez Alterações no conjunto de suspensões e a adoção de novos pneus deixaram a nova Saveiro mais alta em relação ao solo, fazendo com que a picape ofereça a robustez de um veículo de carga com a dirigibilidade de um automóvel de passageiro. Dessa forma, a nova Saveiro conseguiu aliar leveza com alta resistência. A versão Saveiro Cabine Simples, por exemplo, pesa apenas 1.025 kg. E conta com o apoio da suspensão dianteira independente, tipo McPherson, que é formada por molas helicoidais com barra estabilizadora, desenhada para um carro de passeio. Já o sistema traseiro é formado por um eixo interdependente com braços longitudinais e molas “super progressivas”, que conferem excelente estabilidade e conforto em qualquer condição de uso.

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Por Dentro Motor 1.6l Total Flex de 104 cv

Visual próprio Pela primeira vez ao longo dos 33 anos de história da Saveiro no Brasil, a picape derivada do Gol ganha identidade própria. Com visual totalmente independente do novo Gol e do novo Voyage, a nova Saveiro traz estilo exclusivo, mais moderno, robusto e refinado.

A nova Saveiro Robust é equipada com o motor 1.6l Total Flex, da família EA111. Com 1.598 cm³ de cilindrada, quatro cilindros em linha e duas válvulas por cilindros, o consagrado motor proporciona excelentes números de desempenho. O câmbio manual de cinco marchas (MQ200) é referência da categoria, com engates precisos e eficientes.

Na parte frontal tudo é novo. O capô, por exemplo, está mais elevado do que o da picape anterior e ganhou duas linhas de estilo inéditas, conectadas com os novos faróis. O conjunto ótico também é inédito e todo o recorte do capô que margeia os faróis é novo.

Com motor 1.6 de 104 cv e cabine simples, a nova Saveiro é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 10,7 segundos (etanol) e em 11 segundos quando abastecida com gasolina. A velocidade máxima é de 174 km/h (etanol) e 172 km/h (gasolina). Já com cabine dupla, a nova Saveiro apresenta praticamente o mesmo vigor nas acelerações, com números praticamente iguais: 10,9 segundos (etanol) e 11,2 segundos (gasolina). A velocidade máxima é de 172 km/h (etanol) e 170 km/h (gasolina).

O para-choque dianteiro também é diferente do utilizado no Novo Gol e no Novo Voyage. Agora, conforme a versão, o para-choque da Nova Saveiro traz dois frisos cromados que cruzam a grade e têm ligação direta com os faróis. A entrada de ar na parte inferior do para-choque também cresceu e traz linhas mais geométricas, bem definidas e de aspecto esportivo. Com faróis e para-choques novos, consequentemente os para-lamas dianteiros também são novidade na nova Saveiro. Acompanhando toda a inovação visual, os apliques laterais nas caixas de roda e na parte inferior das portas têm novo formato, destacando mais o caráter lateral do modelo. Todas as rodas de liga leve e calotas são inéditas na nova Saveiro. Na parte traseira, tudo novo de novo. As lanternas são tridimensionais e passam a ter a nova assinatura visual da marca. Com predominância de componentes pintados, a parte traseira da picape, dependendo da configuração, traz um retrorrefletor conectado com o adesivo preto que cruza toda a parte traseira da picape. A tampa da caçamba da nova Saveiro merece atenção especial. Com traços mais retos e definidos, a tampa é nova e traz o sistema de abertura por meio do logotipo Volkswagen (“schwenkemblem”), com molas a gás para tornar a abertura mais leve e o fechamento, suave.

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Ao Volante

Toyota Corolla comemora cinco décadas LANÇADO EM 1966 no Japão, o Corolla nasceu com design inovador e recursos modernos para a época. Não por acaso se tornou o carro mais vendido do mundo em 1997. Ao longo dessas cinco décadas, teve mais de 40 milhões de unidades vendidas e passou por diversas mudanças. Basta lembrar que a primeira geração do sedã foi fabricada com duas portas e um motor de 1.0 que alcançava apenas 50 cv. Após 11 gerações, a Toyota lançará no segundo semestre uma edição especial e limitada a oito mil unidades para o mercado americano. Com rodas de 17 polegadas, teto solar e bancos de couro preto, a edição contará com três cores exclusivas: Black Cherry, Prata Clássico e Blizzard Pérola.

Hyundai HB20 recebe motor 1.0 Turbo A MONTADORA SUL-COREANA, visando aumentar a oferta de motores da família HB20, lançou o Hyundai HB20 Turbo 1.0, que é 31% mais potente e tem 47% mais torque quando comparado ao HB20 1.0 aspirado. Em desempenho isso se traduz em velocidade máxima de 182 km/h (uma significativa diferença de 13%). A aceleração de 0 a 100 km/h é obtida em 11,2 segundos, ou seja, 23% mais rápido que o 1.0 aspirado. As retomadas também ficaram mais curtas com o novo motor e, em relação ao sedã, os dados de aceleração e retomada são similares aos testes apresentados pelo hatch.

Ford Ranger 2017 traz novidades A NOVA RANGER ganhou em sofisticação, com melhorias no acabamento interno e também nos pacotes de segurança e tecnologia. No interior da picape, nota-se o painel reformulado, o volante totalmente novo e um quadro de instrumentos, semelhante ao do Fusion, com velocímetro analógico. O pacote de segurança inclui sete airbags, controle eletrônico de estabilidade, reforço estrutural, alerta sonoro de cinto de segurança e encosto de cabeça para todos os ocupantes.

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Ao Volante

Segunda geração do Chevrolet Cruze FABRICADO NA planta de Santa Fé (Argentina), o sedã será oferecido com um inédito motor 1.4 16V turbo, com 153 cv. A montadora anunciou que a nova geração do Cruze chegará ao Brasil no segundo semestre, com motor adaptado à tecnologia bicombustível e, por aqui, será oferecido nas versões LT e LTZ, como seu antecessor. A versão topo de linha agora se chamará LTZ Plus, com ar-condicionado digital, quatro airbags, câmera de ré, computador de bordo com tela monocromática, direção elétrica, piloto automático, freios ABS com distribuição de frenagem (EBD), central multimídia MyLink, controles de estabilidade (ESP) e de tração, espelhos retrovisores elétricos, rodas de liga leve de 17 polegadas e sensor de estacionamento traseiro.

Renault Alaskan será lançada na Europa COM PREVISÃO de chegada ao mercado brasileiro entre 2017 e 2018, a Renault anunciou que a picape chegará ao mercado com capacidade para carregar até uma tonelada. A Alaskan integra um grupo de 10 modelos que serão lançados pela montadora francesa em 2016 na Europa. Notas sobre as dimensões do carro ainda não foram divulgadas, porém sabe-se que a Alaskan trará o visual dos recentes modelos da Renault, com um volumoso logotipo da marca invadindo o capô, além de grade e faróis unidos em um mesmo conjunto. Entre as opções de motorização, na Europa a picape deverá ter dois propulsores da linha Energy (dCi 135 e 165), ambos biturbo de quatro cilindros, derivados do furgão Renault Master.

AUDI A4 2017 com motor mais potente A NOVA GERAÇÃO do Audi A4 desembarca no Brasil com reforços estruturais para proporcionar menor torção e maior leveza, graças ao uso de alumínio em algumas partes, o que contribuiu para a redução de peso em 110 quilos. O Audi A4 2017 diminuiu a emissão de gás carbônico e conta com o novo motor 2.0 TFSI, de 190cv e com dupla injeção de combustível. O modelo ganhou novos sistemas de suspensão e de direção com assistência elétrica. A versão de entrada é a Attraction, que conta com rodas de liga leve aro 17 polegadas, sistema Audi Drive Select (que possibilita diferentes modos de condução) e bancos revestidos em couro. A versão topo é a Ambiente, com roda aro 18 polegadas, acabamento esportivo e Virtual Cockpit.

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Ao Volante

Citröen C4 traz mudanças significativas OS MODELOS C4 Picasso e C4 Grand Picasso da Citröen passaram por algumas alterações, pouco mais de seis meses após chegarem às lojas. A reestilização inclui alterações no visual, como a nova dianteira (que pela primeira vez é igual nos dois modelos), lanternas com efeito 3D e novas rodas de 17 polegadas. Porém, a novidade mais significativa é a substituição do motor 1.6 turbo de 163 cv pela nova família de propulsores 1.2 turbo Puretech com 110 cv ou 130 cv, com câmbios manual ou automático de seis marchas, respectivamente. A versão de cinco lugares agora pode contar com teto em cor diferente do restante da carroceria e, na versão de sete lugares, agora há barras cromadas longitudinais nas extremidades do teto.

Nissan Sentra também é reestilizado COM MAIOR OFERTA de equipamentos, o sedan da Nissan se caracteriza por um design mais esportivo, com uma grade em “V” e para-choque com aberturas maiores. As novas rodas são de 16 ou 17 polegadas e os faróis têm formato bumerangue com leds diurnos – que contam com projetores também em led na versão mais cara. O Sentra também obteve uma ótima classificação nos testes de segurança dos Estados Unidos, feito pelo Insurance Institute for Highway Safety (IIHS), quando equipado com o Safety Shield, que inclui alerta de colisão frontal, alerta de tráfego cruzado e monitoramento.

Voyage 2017 chega ao mercado reestilizado O SEDÃ SOFREU modificações em todas as versões da linha 2017. Faróis e grade foram redesenhados, e o para-choque ganhou novas molduras inspiradas nas versões mais esportivas do Golf. Também são novidades as opções de calotas e rodas (entre 14 e 16 polegadas, conforme o modelo) e as cores metálicas Azul Lagoon, Cinza Platinum e Prata Tungstênio. A adoção do motor 1.0 MPI, de 12 válvulas e três cilindros, mais potente e econômico em relação ao propulsor 1-litro de oito válvulas é uma outra novidade do Voyage.

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Tira-Teima

LeaseBack: Qual o procedimento correto? Dúvida: Qual valor a baixar do imobilizado? Nesse caso considero o novo valor que foi adquirido do bem no leasing? Consultor Tributário: Sim, para transferência/venda ao Leasing deve-se considerar o valor que está em seu “imobilizado”, com as despesas com depreciação deduzidas. Dúvida: O valor da venda/transferência foi utilizado para quitação de parte do valor do leasing. Pela venda do veículo para locadora, haverá apuração de ganho nessa venda? Como efetuar a tributação?

Paulo Henrique é especializado em locadoras e sócio da AUDIT Consult & BuySell

Consultor Tributário: Deve ser apurado ganho de capital nesta transação quando o veículo for vendido a terceiros, pois se trata de uma nova venda de bem do ativo imobilizado. Nos casos em que a venda ocorre em menos de 24 meses da contratação, haverá a descaracterização do leasing. Portanto a venda será tributada como um financiamento CDC. Segue exemplo de contabilização:

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Seminovos

Trabalhar por dias melhores

Ilídio dos Santos é presidente da Fenauto - Federação Nacional das Associações de Revendedoras de Veículos Automotores

“Setor de veículos

seminovos e usados ainda tem um imenso potencial a ser desenvolvido”

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Seminovos

A FENAUTO PROSSEGUE trabalhando intensamente para oferecer a seus associados mais ferramentas e opções para a geração de novos negócios. Um clima de cautela toma conta do país, no qual consumidores aguardam o desenrolar dos acontecimentos que irão definir os rumos da política e economia. Hoje o consumidor ainda se mostra cauteloso em assumir um financiamento com a compra de um veículo seminovo ou usado. E essa situação ainda pode perdurar por algum tempo. Por isso, e por já estarmos quase na metade do ano, para mantermos os objetivos que traçamos para este ano precisamos manter o foco no trabalho e na criatividade. No âmbito de nosso planejamento está o estreitamento de parcerias com entidades e associações que compõem a cadeia produtiva do setor automotivo, como é o caso da ABLA. Sempre acreditamos que o relacionamento e a integração com as locadoras de veículos são de suma importância para gerarmos novas oportunidades de negócios para ambos os lados, movimentando o mercado e ajudando a reativar a economia. O mercado está em constante mutação, agregando novas expectativas dos consumidores, novos perfis e desejos. Portanto, temos que estar em constante evolução para percebermos essas mudanças e nos prepararmos para não só enfrentá-las, mas também usufruir das oportunidades que surgem com elas. O mercado sempre apresentará boas oportunidades de negócios para quem estiver focado e preparado para “enxergar” essas “janelas”. Criativos e ousados sempre contarão com diferenciais para sair na frente dos concorrentes. Trabalhar em perfeita harmonia com nossos parceiros como a ABLA é mais do que uma simples parceria de negócios. Sabemos que os resultados obtidos com uma relação saudável e forte sempre serão extremamente profícuos, beneficiando as duas entidades com um crescimento setorial importante. Com essa parceria, e com o crescente trabalho de conscientização de nossos profissionais, percebemos que criamos uma via

de mão dupla que está, a cada dia, mais fortalecida e sedimentada. A FENAUTO atualmente é responsável por aproximadamente 600 mil empregos (diretos e indiretos), ou seja, ajuda a criar e a manter postos de trabalho para milhares de profissionais que atuam no universo que compreende a compra e venda de cerca de 12 milhões de veículos por ano. No Brasil, o setor de veículos seminovos e usados que podem ser comercializados ainda tem um imenso potencial a ser desenvolvido. Todas as oportunidades que pudermos aproveitar com parceiros categorizados são vitais para ajudarmos na reativação da economia brasileira. Sabemos que, hoje, o país vive um momento difícil, que se reflete na cautela que os consumidores adotam em assumir um financiamento com a compra de um veículo seminovo ou usado. Essa situação pode continuar indefinida ainda por um tempo, mas temos plena certeza e confiança no poder de recuperação de nosso país e, justamente por isso, é que devemos estreitar ainda mais os laços de amizade e cooperativismo entre nossas entidades. E é isso que faremos. Para isso estaremos sempre abertos a ouvir as sugestões daqueles que queiram trabalhar para que nosso mercado melhore a cada dia. E temos certeza de que o setor de locação e as empresas que o compõem, em todos os níveis, estarão sempre ao nosso lado nessa empreitada. Novos projetos, ideias, criatividade e soluções poderão ser postas na mesa para discussão e sempre serão bem-vindas. Vivemos dias que marcarão não só a história deste país, mas também a história de nosso segmento. Portanto, não podemos nos permitir ficar à beira do caminho esperando e vendo o mundo passar. Precisamos arregaçar as mangas e trabalhar intensamente por dias melhores. Todo esse cenário nos obriga a, cada vez mais, estarmos preparados para enfrentar as dificuldades que surgem, oferecendo ao nosso time de associados e parceiros comerciais todas as ferramentas possíveis e opções para deixá-los preparados e motivados para o dia a dia. Essa é nossa missão e dela não abrimos mão!

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Brasil Viagem

Maranhão é o encontro entre o litoral e a Amazônia Roteiro com automóvel alugado parte de São Luís, passa pelos Lençóis e chega à incrível Floresta dos Guarás

Ilha dos Lençóis Maranhenses

O MARANHÃO FICA estrategicamente posicionado entre as regiões Norte e Nordeste do Brasil, o que garantiu ao estado características naturais bem peculiares. Mesmo com as praias de areia branquíssima, conta com a proximidade em relação à selva amazônica e com os indescritíveis Lençóis Maranhenses para surpreender os visitantes brasileiros e estrangeiros. O diretor regional da ABLA no estado, Romero Rosa, sugere exatamente a visita à região dos Lençóis para aqueles que pretendem conhecer de fato a beleza do Maranhão. O “deserto”, que revela a paisagem criada pelas dunas moldadas pelos ventos e pelas lagoas criadas pelas chuvas, está localizado próximo ao município de Barreirinhas, considerado a porta de entrada dos Lençóis.

A partir do aluguel de um automóvel na capital, São Luís, apenas 252 km separam os turistas de Barreirinhas, via BR-135 e MA-402. O trajeto inclui as cidades de Bacabeira e Rosário. “Durante a viagem, uma boa dica é fazer uma parada para provar a juçara”, diz Romero Rosa. “Aqui é esse o nome que damos ao açaí, como é conhecido em outras partes do país”. Além de Bacabeira e Rosário, no trajeto também constam Axixá e Morros, até chegar à porta de entrada mais conhecida dos Lençóis. Dessa forma, alugar um veículo para a visita ao Maranhão faz toda a diferença. “De fato, o caminho até os Lençóis também oferece a diversidade das opções gastronômicas maranhenses e, além disso, fica próximo da chamada região amazônica do estado”, diz o diretor regional da ABLA.

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Brasil Viagem

São Luís, a capital

A cidade foi fundada por franceses

Centro Histórico e orla de São Luís

Exemplo disso é a Floresta dos Guarás, um pequeno ecossistema brasileiro localizado no litoral ocidental do Maranhão. É composto por parte da floresta amazônica em sua flora e fauna, mangues e áreas de restingas. O local, que conta com atrativos naturais e culturais, foi incluído como pólo ecoturístico e envolve os municípios de Cedral, Mirinzal, Cururupu, Guimarães e Porto Rico. Trata-se de um verdadeiro santuário ecológico, formado por baías e estuários, onde os rios deságuam em meio aos manguezais. Para chegar até lá é preciso ir de balsa até Cujupé e seguir pelas rodovias MA 106, MA 006, MA 305 (Guimarães), MA 304 (Cedral e Porto Rico) e MA 308 (Cururupu, Bacuri e Apincu-Açu). A região abriga o maior arquipélago costeiro do Brasil. Uma boa dica é deixar o carro por algumas horas, procurar um barco e conhecer as ilhas selvagens, as praias desertas e as comunidades quilombolas e de pescadores. Ah, e tem mais uma curiosidade: a ave de plumagem vermelha que deu nome à floresta (Guará), e que corre risco de extinção, frequentemente aparece por lá...

Capital tem alma portuguesa Circular com o automóvel alugado pela capital do Maranhão, São Luís, é uma oportunidade de apreciar sua rica arquitetura. Fundada por franceses, a cidade foi colonizada pelos portugueses, que são os responsáveis pela arquitetura característica que marca a cidade. O centro histórico de São Luís, por exemplo, é repleto de sobrados e casarões no estilo colonial. Prédios que serviram ao governo do estado do Maranhão naquele período, hoje são utilizados pelo governo estadual, prefeitura e muitos também abrigam galerias com lojas e restaurantes especializados na cultura local. Imperdível!

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Brasil Viagem

Saia do óbvio e conheça o Paraná Estado tem, além do belo litoral, uma vasta gama de alternativas que podem ser visitadas a partir do aluguel de um automóvel

Ilha do Mel

ESCOLHER UMA VIAGEM de férias ou um passeio turístico pelo Brasil normalmente acaba em praia. A grande variedade que o litoral brasileiro oferece é um atrativo e tanto na hora de escolher o destino e “sombra e água fresca, em frente ao mar”, não se discute. No caso do estado do Paraná, além do belo litoral, há também uma vasta gama de alternativas longe do mar, que podem ser visitadas a partir do aluguel de um automóvel.

Turismo de aventura na região serrana do Paraná

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Brasil Viagem

Região serrana do Paraná

Estrada de Ferro Paranaguá

De cara, vale ressaltar a grande quantidade de parques, com destaque para o Parque Nacional do Iguaçu. O Jardim Botânico e o Museu Oscar Niemeyer ficam na capital, Curitiba. “E na região litorânea, com um veículo locado é muito rápido, fácil e seguro atravessar a Serra do Mar e chegar às praias de Morretes, Paranaguá e Antonina”, diz o diretor regional da ABLA no Paraná, Tércio Gritsch. Não bastasse isso, o sexto maior cânion do mundo está localizado em Tibagi, município distante somente 200 km da capital. Situado no planalto dos Campos Gerais, o Cânion do Guartelá é uma garganta retilínea com cerca de 30 km de extensão e desnível máximo de 450 metros. Foi escavado pelo Rio Iapó, que pelo cânion consegue atravessar a Escarpa Devoniana, paredão que separa o primeiro e o segundo Planalto Paranaense.

Guaraqueçaba, litoral paranaense

Museu Oscar Niemeyer em Curitiba

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Brasil Viagem

Cataratas do Iguaçu

Rafting em Foz do Iguaçu Usina Hidrelétrica de Itaipu

E o que dizer das Cataratas do Iguaçu? São 636 km de distância de Curitiba, mas o percurso vale a pena. Trata-se do conjunto com aproximadamente 275 quedas de água, que já foi finalista do concurso mundial que elegeu as sete Maravilhas da Natureza. Também em Foz do Iguaçu, fica a Usina Hidrelétrica de Itaipu, a maior produtora de energia renovável e limpa do mundo, que já produziu desde sua inauguração, 1982, mais de 2,3 bilhões de MW/h. Desde que foi aberta a visitação a usina já recebeu mais de 16 milhões de visitantes. Existe um centro de recepção ao turista em frente à usina com lanchonetes, banheiros e loja de lembranças. Há guias bilíngues que mostram a parte externa e interna da usina, assim como seu funcionamento.

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Brasil Viagem

BASÍLICA MAIS ALTA DA AMÉRICA Com um veículo locado à disposição, outra “esticada” interessante no Paraná implica em fazer uma visita à Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Glória. Fica em Maringá, a 436 km de Curitiba. O monumento, símbolo da cidade, pertence à igreja católica e possui arquitetura moderna e arrojada. Idealizada por Dom Jaime Luiz Coelho e projetada pelo arquiteto José Augusto Bellucci, trata-se de conhecer o 10º monumento religioso mais alto no mundo – e o primeiro na América do Sul. De forma cônica, a basílica possui um diâmetro de 50 metros e uma nave única, circular, com diâmetro interno de 38 metros. O cone possui uma altura externa de 114 metros, sustentando uma cruz que por si só tem 10 metros, perfazendo um total de incríveis 124 metros de altura. Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Glória, Maringá

Portal da Graciosa, em Quatro Barras

Com tantas atrações e todas bem distintas, o ideal é que, sozinho ou com a família, o turista alugue um carro assim que desembarcar no estado. “O automóvel, numa viagem como essa,

garante mais autonomia e liberdade”, acrescenta Tércio Gritsch. “É o melhor instrumento para executar o planejamento da viagem, no sentido de conhecer de fato a diversidade do Paraná”.

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Recursos Humanos

Humor organizacional Inicie agora os esforços para melhorar o humor de seus colaboradores, começando por você mesmo

Carlos Faustino, conselheiro gestor responsável pela área de Capacitação do projeto de Governança Corporativa da ABLA

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Recursos Humanos

ESSE É UM BOM INÍCIO de conversa para trocar com alguém: em qualquer situação em que eu me encontre, quando alguém me pergunta se “está tudo bem”, sabe o que respondo? Contarei a seguir, mas antes acho importante fazer algumas observações significativas para tornar a resposta mais clara. Pois bem. Sabemos que, normalmente, as empresas por meio de suas áreas de Recursos Humanos avaliam periodicamente o chamado “clima organizacional”, com o objetivo de balizar as ações que serão tomadas junto aos seus colaboradores. Como consultor de gestão, quando terminamos nosso diagnóstico inicial nas empresas em que atuamos, a conclusão invariavelmente é que os verdadeiros problemas estão localizados 70% em pessoas – e apenas 30% nos processos internos. O humor organizacional (ou a falta dele) é o fator principal dos problemas que acabam aparecendo na execução dos processos internos, pois colaborador que não trabalha satisfeito não apenas produz pouco, como também tem maior resistência às mudanças. Sabemos que a remuneração satisfatória é um dos principais fatores para que os colaboradores se sintam “bem humorados”, mas não é o único fator. Sendo assim, como resolver de fato a questão do humor organizacional? Inicialmente é importante analisar e definir qual é o “humor do gestor”, pois isso tem total influência nos seus comandados. Ou seja, é extremamente necessário, para que possamos melhorar o humor dos nossos colaboradores, que primeiramente nossos gestores tenham a consciência da sua responsabilidade junto aos seus liderados. Um líder sem entu-

siasmo é igual a um cone: sem vida, sem visão, sem direção. É essencial que, como líder, você demonstre a alegria em estar ali naquele ambiente. Demonstre que sabe exatamente o que quer fazer, que conhece seu negócio, que sabe a sua missão, que tem a visão do que quer e de seus princípios. Comece, por exemplo, com aquele “BOM DIA” entusiasmado, mesmo que o dia não esteja bom, mas demonstrando que “nós” faremos dele o melhor dia que temos para hoje. Não economize o sorriso e a velha e sempre atual pergunta: “TUDO BEM COM VOCÊS”? Outro exemplo: quantas vezes você “convidou” um ou mais de seus colaboradores para almoçar ou para uma esticada após o expediente, para uma conversa descontraída e não necessariamente sobre o trabalho? Faça isso periodicamente e verás o resultado. Geralmente as pessoas não têm ideia do enorme impacto que estas simples atitudes têm sobre seus comandados. É a partir do próprio exemplo que o líder estimula os demais a responderem e agirem da mesma forma. Talvez, no início, o retorno não seja verificado em 100%, mas a continuidade das atitudes com certeza ajudará a atingir seus objetivos no médio prazo. Os resistentes se sentirão naturalmente deslocados se não acompanharem seu entusiasmo. Inicie agora os esforços para melhorar o HUMOR de seus colaboradores, começando por você mesmo. Para ajudá-lo nesse desafio, sabe o que eu respondo quando alguém me pergunta se “está tudo bem”? Digo sempre: “COMIGO, TUDO ÓTIMO!”. E com você, que está lendo este artigo? Um excelente dia a todos.

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Fim de Papo

Inovação na empresa familiar: desafio possível? Valéria Lisondo

“A tensão entre ‘priorizar’ a empresa ou ‘proteger’ a família é um falso dilema”

O COMPROMISSO com uma Como ilustração: um membro cultura de inovação é fonte de da família desempregado envantagem competitiva para contraria certamente ocupação as organizações. Difícil não na empresa familiar e, dificilconcordar com tal premissa. mente seria de lá despedido. Ao Cristalizá-la na prática, no encontrário, na Família empresária, tanto, é uma arte complexa. isso ocorreria desde que houvesE como seria tal desafio no se uma demanda real e concreta contexto específico da orgapor suas competências e qualinização familiar? ficações que seriam permanenPodemos refletir que o comtemente avaliadas. Na família promisso com uma cultura de empresária, sua permanência na inovação não deixa de ser um empresa seria determinada pela compromisso com o futuro: a sua capacidade de agregar valor busca de criação de valor que e não pelo laço afetivo, familiar. pode se dar de variadas maRetomamos que a inovação neiras (inovação no modelo de está associada com um comproValeria Lisondo é sócia e consultora misso com o futuro e com uma gestão; novos produtos e servido Instituto Lisondo, especializado em postura aderente ao risco. Isso ços; inovação nos processos, nogestão de empresas familiares não basta, no entanto. É necessávos segmentos de atuação etc.). Também convém associar o rio que exista um contexto propícompromisso com uma cultura de inovação a cio para o pensamento. Conflitos exacerbados, uma atitude empresarial que acolhe e respeiuma cultura marcada pela ansiedade, relações ta o risco. Porque o projeto de criar algo novo hostis minam o potencial de transformação. necessariamente significa uma aposta. Claro: Numa empresa familiar, a mudança questiouma aposta mais ou menos fundamentada. na regras, condutas, pressupostos e maneiras de Mas sempre uma aposta sem garantias quanto pensar explícitas e/ou implícitas que têm conotaaos frutos a serem colhidos (ou não). Em outras ção afetiva, pois estão imbricadas nos alicerces palavras, insatisfação com o status quo, curioda história da empresa e da família. Nos primórsidade e atitude exploratória são fatores chave dios da fundação, isso representou a esperança, que sustentam a cultura de inovação. o amparo. Também pode afetar o equilíbrio dos “Empresa familiar” e “Família empresária” relacionamentos familiares na empresa. Assim, a são conceitos que representam distintos momudança pode ser sentida como afronta. delos mentais. Em grandes linhas, na empresa Uma organização familiar robusta e inovafamiliar compreende-se que a empresa está a dora é uma organização mestiça em certo senserviço da família, deve satisfazer suas necestido. Pois a necessidade da família nesse caso sidades, ser fonte de “ajuda” e apoio aos seus passa a ser a de assumir riscos, empreender, membros, provedora de recursos para todos. abandonar o status quo. A tensão entre “prioÉ na égide desse pressuposto que as emprerizar” a empresa ou “proteger” a família é um sas familiares nascem e entram nas fases inifalso dilema, pois o cuidado com a família se ciais da existência. Já na Família empresária a expressa em atender às necessidades da emempresa está em primeiro plano. Nesse caso, presa. Façanha notável. A organização inovaa família estaria a serviço do que é melhor dora é Empresa familiar e Família empresária para a organização. ao mesmo tempo.

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