Revista Locação Ed. 63

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Décio Carbonari, presidente da ANEF, aborda o momento do crédito para veículos #63

2015 NOVEMBRO/DEZEMBRO

Revista

Bola de Cristal Resgatamos as principais expectativas que o setor de locação e a indústria automobilística tinham no começo de 2015 para conferir quais viraram realidade nesse final de ano

Esclarecemos as dúvidas das locadoras sobre o Código de Trânsito Deciframos os mistérios e os segredos do Audi A3 Sedan 1.4

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ABLA e SEST/SENAT criam novo curso para qualificar locadoras


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Carta do Presidente

Dever cumprido UM DOS GRANDES DESAFIOS de qualquer associação é conseguir alcançar os seus associados e mostrar o volume de trabalho que é desenvolvido diariamente em benefício do setor. Com a ABLA não é diferente. Durante este ano, para defender os direitos, para gerar vantagens comerciais, para capacitar profissionais e também para estimular o crescimento e a demanda por locação de veículos, a ABLA dedicou esforços que precisam e que merecem ser ressaltados e reconhecidos. Conselheiros, diretores regionais e as equipes internas em São Paulo e em Brasília passaram o ano com olhos abertos e mangas arregaçadas para aproximar a ABLA de todos os seus associados, assim como dos mais importantes parceiros de negócios do nosso setor. Tivemos de enfrentar os desafios que bateram em nossas portas por meio de ações e de realizações concretas. A associação reformulou completamente seus instrumentos de comunicação. Pelo décimo terceiro ano consecutivo, produziu e lançou o Anuário da Indústria do Aluguel de Automóveis, aperfeiçoando a coleta de números e estatísticas do setor. A Revista Locação também foi 100% renovada e foram criadas novas ferramentas para contato direto com os associados, entre elas as mensagens pelo celular (SMS), avisando as locadoras sobre condições comerciais diferenciadas para compra de veículos, produtos e serviços. Junto com isso, ainda implantamos uma linha telefônica (0800) para os associados, que agora podem falar com a ABLA sem ter de pagar por ligações interurbanas. E mantivemos o envio dos e-mails marketing, aperfeiçoando o conteúdo e tornando o visual dos comunicados mais atrativo. Também foram significativas as inovações no mais importante evento do nosso setor. O Fórum Nacional da Indústria do Aluguel de Automóveis foi realizado a partir de um novo conceito e com temas 100% voltados para o associado. Na área comercial, tiramos os estandes grandiosos para abrir espaço para o modelo de Rodadas de Negócios, a exemplo do que é feito nos principais eventos de locação dos Estados Unidos. E, ainda dentro da área comercial, a ABLA passou a contar com o trabalho de um diretor exclusivo para reavaliar e ampliar os convênios com os parceiros de negócios, principalmente as montadoras e os bancos. Muito importante lembrar que, durante o ano, os associados também tiveram a chance de participar de mais de 20 cursos de capacitação, em praticamente todas as capitais do Brasil. E que, para os advogados das locadoras associadas, ainda realizamos a segunda edição do Fórum Jurídico da Indústria do Aluguel de Automóveis, debatendo soluções para as questões de legislação que impactam diretamente o nosso setor. Em 2015, a ABLA cumpriu a missão de permanecer focada, organizada, atenta e estimulada em relação a todos os assuntos que envolvem o dia a dia das locadoras. Disso faz parte o impulso dado para a ABLA Jovem, responsável por trazer os sucessores das locadoras para o convívio associativo. Os resultados dessas e de muitas outras ações fizeram com que a ABLA praticasse os reais benefícios da integração. Prova da eficiência desse trabalho foi a entrada de novos associados e o retorno de locadoras importantes para o quadro associativo, ampliando ainda mais a dimensão da ABLA como grande representante nacional do setor. Apostamos na mudança, na renovação e na governança corporativa para melhorar o que precisava ser melhorado e para definir as ações e os projetos que deviam ser ampliados. Muito foi feito, e muito mais há para fazer. Para isso, que venha o Ano Novo e que ele traga ainda mais motivação para o nosso setor. Boas festas a todos os associados e que juntos saibamos enfrentar os muitos desafios que 2016 promete nos trazer. Paulo Nemer Presidente do Conselho Nacional da ABLA

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Ano XI • Nº 63 • novembro/dezembro 2015

18 Capa

As previsões de retração nos negócios se concretizaram em 2015? E para o próximo ano, quais as perspectivas? Veja o que entidades e representantes de locadoras têm a dizer

08 Na Frente

ABLA implanta novo serviço para atendimento ao associado

10 Ao Volante

Envolvidos em acidentes podem fazer BO eletrônico nas estradas

16 Por Dentro

Audi A3 Sedan bicombustível, agora fabricado no Brasil

22 Perspectivas

O impacto da alta do dólar

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26 Manutenção

34 Rent a Car

28 Entrevista

37 Segurança

31 Serviços

38 Negócios

Ganhos com a direção defensiva

Décio Carbonari, da ANEF, enxerga benefícios na concessão de crédito por parte dos bancos de montadoras

Veja como funciona o mapeamento de vagas em estacionamentos para veículos de locadoras

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Clandestinos deturpam o negócio de locação

Apropriação indébita ainda não possui cobertura específica. Conheça alternativas, com o consultor William Nemer

Na berlinda, os sites especializados em gerar reservas de produtos e serviços turísticos


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Use o leitor QR Code do seu smartphone para acessar o site da ABLA.

40 Tira-Teima

Consultor jurídico do Sindloc/BA mostra algumas nuances do Código Brasileiro de Trânsito

44 Qualificação

ABLA realiza curso-piloto de gestão de frotas, em parceria com o SEST/SENAT

46 ABLA Jovem

Em 2016, novos eventos para sucessores das locadoras

48 Seminovos

Procedimentos corretos para desmobilizar veículos sinistrados

50 Contabilidade

Renovação da frota exige cuidados, conforme opção tributária

51 Cadastro

Inclusão do celular nos dados cadastrais da ABLA pode garantir ótimos negócios

54 52 Jurídico

Esclarecimentos sobre o PIS/COFINS e respectivos créditos

54 Brasil Viagem Um “milagre” no litoral alagoano

56 Diálogos

58

As lições de 2015

58 Fim de Papo Adeus ano velho, feliz Ano Novo por Alberto Faria

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A ABLA tem sempre novidades para seus associados. Fique conectado e acompanhe.


Expediente CONSELHO GESTOR Paulo Nemer (Presidente do Conselho Nacional), Carlos Cesar Rigolino Jr. (Vice-Presidente do Conselho Nacional), Alberto Faria, Carlos Faustino, Emanuel Trigueiro, José Adriano Donzelli, Marcelo Fernandes, Nildo Pedrosa, Paulo Gaba Jr., Paulo Miguel Jr., Raimundo Teixeira (in memoriam), Saulo Froes e Simone Pino. CONSELHO GESTOR (SUPLENTES): Bernard da Costa Teixeira, Celio Fonseca, Gustavo do Carmo Azevedo, José Emilio Houat, José Zuquim Militerno, João José Regueira de Souza, Leonardo Soares, Luiz Carlos Lang, Márcio Castelo Branco Gonçalves e Valmor Emilio Weiss. CONSELHO FISCAL: Alvani Laurindo, Eduardo Correa da Silva, Eládio Paniágua Jr., Jacqueline Moraes de Melo, Marco Aurélio Gonçalves Nazaré e Ricardo Gondim Espírito Santo. CONSELHO FISCAL (SUPLENTES): Lusirlei Albertini, Marco Antonio de Almeida Lemos, Marconi José de Medeiros Dutra, Nilson Oliveira Silva e Paulo Hermas Bonilha Júnior. COORDENAÇÃO GERAL: Alberto Faria e Olivo Pucci. PUBLICIDADE: Jorge Pontual e Francine Evelyn (11) 5087-4100. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS LOCADORAS DE AUTOMÓVEIS – ABLA SÃO PAULO: Rua Estela, 515 – Bloco A – 5º andar 04011-904 – São Paulo/SP (11) 5087.4100 | abla@abla.com.br Brasília: Saus Quadra 1 – Bloco J edifício CNT sala 510 – 5º andar – Torre A 70070-010 – Brasília – DF. (61) 3225-6728 www.abla.com.br REVISTA LOCAÇÃO – COORDENAÇÃO Editorial: Em Foco Comunicação 11 3816.0433 | emfoco@emfoco.net Editor: Nelson Lourenço Textos: Nelson Lourenço, Ana Candida, Priscilla Oliveira, Kaiqui Macaulay Revisão: Tarcila Lucena Arte: Leandro Cagiano Tiragem: 3.500 exemplares Impressão: Hawaii Gráfica & Editora

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A Revista Locação não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nos artigos assinados. Permitida a reprodução das matérias, desde que citada a fonte.

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Editorial

Previsões que se cumpriram CAROS LEITORES,

Capa: Nesta edição a Revista Locação mostra quais foram as previsões que se concretizaram em 2015, com base nas estimativas da Anfavea, Fenabrave e Fenauto

Neste final de ano, vamos tentar evitar – pelo menos aqui, nesta apresentação da edição número 63 – aquela palavrinha de cinco letras que assombrou todo mundo ao longo de 2015. Aquela que os mais otimistas dizem ser sinônimo de oportunidade. Encarada pelo viés positivo ou não, o impacto dela pôde ser detectado em praticamente todos os setores da economia brasileira, apesar de a indústria da locação ter se mostrado um dos raros segmentos que conseguiu manter suas compras, investindo em veículos, pneus, peças, lubrificantes e serviços, além de tomar financiamentos junto ao sistema bancário. Nessa edição, temos notícias animadoras a serem compartilhadas, com informações preciosas para o negócio de locação, seja no âmbito da segurança, da tecnologia e da contabilidade. Assim, cumprimos nosso papel de fortalecer a qualificação das locadoras nesse momento atribulado da economia, em que as previsões de aperto nos negócios e investimentos se confirmaram, conforme podemos comprovar na reportagem de capa (página 18). Anfavea, Fenabrave e Fenauto reavaliaram o comportamento do mercado e foram unânimes em não arriscar uma previsão mais incisiva para 2016, um ano aguardado com muitas dúvidas e incertezas. Dirigentes de locadoras enfatizam as dificuldades que se acirraram, como o aperto no crédito e a consequente ampliação do período médio para a renovação da frota. Como se não bastasse o cenário desafiador para quem empreende, antigos problemas continuam causando desequilíbrio concorrencial para as locadoras de automóveis. É o caso das chamadas ’clandestinas’, que se mantêm na irregularidade e chegam a assustar clientes do rent a car que pretendiam usufruir de serviços atenciosos e qualificados (página 34). Num plano geral, há que se destacar que 2015 foi marcado pela realização de um Fórum ABLA muito mais dinâmico e focado no desenvolvimento de parcerias comerciais, além de uma verdadeira revolução na revista Locação, que passou a ter 60 páginas e um novo tratamento gráfico e editorial. A revista Locação tornou-se muito mais moderna e atrativa e esta é uma notícia que merece ser comemorada. Os Editores

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Na Frente

“0800” ABLA “Uma associação forte se faz a partir da aproximação com o associado, aliada à qualidade dos serviços prestados de forma contínua”

Patrícia Oliveira, assistente comercial da ABLA

QUANDO É PARA FACILITAR a vida das locadoras associadas, a ABLA não para de inovar. Dessa vez, fez isso com o 0800 777 4200, um telefone fácil, gratuito e exclusivo para as locadoras associadas solicitarem serviços, tirarem dúvidas e consultarem todos os benefícios que têm direito na associação. As ligações já podem ser feitas de segunda a quinta-feira, entre 9h e 18h e, nas sextas-feiras, entre 9h e 17h. O serviço atende chamadas de todas as regiões do Brasil, exceto prefixo 11, desde que feitas exclusivamente a partir de telefones fixos. Conforme Alberto Faria, conselheiro gestor da ABLA responsável pela área de comunicação com os associados, “a novidade garante maior eficiência ao trabalho de atendimento e contribui para a comodidade do associado, que agora sequer precisa pagar a tarifa de ligação interurbana para fazer contato com a ABLA”, explica. Basta deixar anotado na agenda o número 0800 777 4200 e ligar gratuitamente sempre que precisar. Na prática, a iniciativa cria mais um canal de acesso direto à ABLA para que as associadas resolvam questões administrativas, comerciais, financeiras e operacionais, entre outras. Para atender aos chamados, a ABLA conta com profissionais nas áreas administrativa, financeira, comercial e operacional. Alberto Faria ressalta que o novo serviço significa a todo o quadro associativo mais um importante passo na garantia de acesso à ABLA. “Essa

iniciativa favorece principalmente aquelas locadoras mais distantes das sedes de São Paulo e de Brasília”, acrescenta o conselheiro gestor. O serviço é mais um diferencial da ABLA. Trata-se de trabalhar para o fortalecimento da associação, estimulando a aproximação com as locadoras associadas e assim fortalecendo ainda mais o ambiente associativo. O ‘0800’ é mais um canal de comunicação direta que a ABLA dispõe para as locadoras, dentro da responsabilidade de ajudar em relação à qualidade dos serviços que a associação presta. “O objetivo principal do novo serviço é exatamente esse”, acrescenta Alberto Faria. “Uma associação forte se faz a partir da aproximação com o associado, aliada à qualidade dos serviços prestados de forma contínua”. Certamente, trata-se de um importante instrumento de aproximação com as locadoras associadas, oferecendo não apenas informações sobre processos, mas também sobre seus direitos e serviços que estão disponíveis na ABLA. Vale lembrar Para as locadoras associadas da Grande São Paulo e para as ligações feitas de todo o Brasil a partir de telefones celulares, a ABLA também segue atendendo via PABX – (11) 50874100, no horário comercial.

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Ao Volante

Boletim eletrônico nas rodovias federais ENVOLVIDOS EM ACIDENTES leves em rodovias podem registrar ocorrência pela internet. É que a PRF (Polícia Rodoviária Federal) lançou a e-DAT (Declaração Eletrônica de Acidente de Trânsito). O novo serviço permite que uma pessoa que tenha se envolvido em algum acidente sem

vítimas faça uma ocorrência pela internet. A declaração vale para acidentes que ocorram nas rodovias federais sob a responsabilidade da PRF e pode ser feita em até 60 dias depois do ocorrido. A declaração substitui o boletim elaborado pessoalmente pelos policiais rodoviários federais.

Peugeot preparada para o Rally Dakar A PEUGEOT anunciou mudanças no jipe 2008, que vai disputar o próximo Rally Dakar, a partir de janeiro de 2016. O modelo terá nova carenagem e capô para a competição, além de entrada de ar redesenhada para melhorar a aerodinâmica. Segundo a montadora, a alteração tem o objetivo de melhorar o equilíbrio do downforce entre a dianteira e a traseira do modelo, que foi batizado de 2008 DKR16. Além disso, a mudança deixa o jipe com aparência muito mais robusta que aquela verificada no modelo anterior.

EcoSport muda de olho no mercado de SUVs PRESIDENTE DA FORD para a América Latina, Steve Armstrong confirmou que o Ford EcoSport passará por mudanças com o objetivo de recuperar a posição de destaque no mercado de SUVs. Algumas novidades puderam ser vistas em outubro, quando a montadora apresentou a nova versão do utilitário com motor 1.6 e câmbio automático Powershift de dupla frenagem e o aumento de 13 cavalos de potência no motor 1.6 Sigma. Para 2016, está prevista a reestilização no design, que ficará mais próximo ao utilitário Edge, e o novo motor 1.5 de três cilindros com 130 cavalos.

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Ao Volante

Duster Oroch tem perfil latino-americano DERIVADO de um verdadeiro SUV, o Renault Duster fabricado em São José dos Pinhais (PR) foi desenvolvido pela RTA (Renault Technology Américas), que tem o objetivo de criar produtos voltados às necessidades e ao perfil do consumidor latino-americano. O modelo traz suspensão traseira multilink em todas as versões, entre-eixos mais amplo em relação ao Duster e dirigibilidade aprimorada para oferecer uma condução precisa e segura como a de um carro de passeio. No total, o modelo passou por 4.800 horas de desenvolvimento e 720 mil km de testes na França, Brasil e Argentina.

Volkswagen planeja investimentos até 2018 DAVID POWELS, presidente da montadora no Brasil, reafirmou que a Volkswagen não pretende diminuir os investimentos no país, ao contrário do que tem sido feito em outras regiões. A montadora planeja, até 2018, desembolsar 10 bilhões em investimentos, tendo em vista a prioridade em renovar a linha de produtos. A inclusão do Brasil na plataforma tecnológica mundial do grupo já resultou na fabricação de três modelos globais: o subcompacto Up!, a nova geração do Golf e o sedã Jetta.

Audi A4 se destaca pelo conforto A ESTRUTURA do Audi A4 mantém sua tradicional esportividade, precisão, conforto e segurança. A suspensão utiliza o sistema multilink na dianteira, com cinco braços, e trapezoidal na traseira, com uma estrutura suspensa em quatro pontos. A direção eletromecânica e o programa eletrônico de estabilidade ESP são equipamentos de série. O Audi A4 é equipado para oferecer a máxima segurança para os ocupantes. O modelo possui airbags laterais dianteiros e de cabeça, cintos de segurança com sensor de afivelamento, alarme antifurto, travamento central com controle remoto à distância e freio de estacionamento eletromecânico.

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Ao Volante

TrailBlazer 2016 é o carro nacional mais potente A CHEVROLET começa a vender o modelo no Brasil em duas cores metálicas: Cinza Graphite e Vermelho Chili. A versão LTZ, que já era vendida, não sofreu muitas alterações, com seis airbags inclusos, controle de tração e de estabilidade, banco do motorista com regulagens elétricas, ar-condicionado digital e sistema multimídia MyLink com GPS. Porém, os motores mudaram. A configuração mais em conta usa o V6 3.6 com injeção direta de 277 cavalos e 35,7 kgfm, que também faz do TrailBlazer o carro nacional mais potente.

Uma versão Extreme da Fiat Strada A PICAPE Fiat Strada Extreme SE é a nova aposta da montadora italiana, que equipou o modelo com sensor de estacionamento, além de uma nova central multimídia com câmera de ré, volante de couro com comandos de rádio e novas cores (Verde Amazon e Branco Kalahari). A série também chegará para outros modelos da Fiat.

Juke, Qashqai e X-Trail no Brasil OS CROSSOVERS JUKE (compacto), Qashqai (médio) e o SUV X-Trail (grande) devem passar a ser importados da Europa para o país. A expectativa é que eles cheguem em breve ao nosso mercado (até o final do atual ano fiscal da Nissan, que se encerra em abril de 2016). A empresa está focada em crescer globalmente em vendas e conquistar até 8% do mercado mundial de carros e comerciais leves até meados do ano que vem, também apostando em seus dois principais produtos feitos em larga escala: March e Versa.

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Ao Volante

Range Rover Evoque será fabricado no país A JAGUAR LAND ROVER anunciou que o Range Rover Evoque também será fabricado no Brasil, na fábrica de Itatiaia (RJ), no começo de 2016. Com investimento de R$ 750 milhões até 2020, a fábrica da Jaguar Land Rover no município da região sul do Rio de Janeiro terá capacidade para produzir 24 mil unidades por ano. A instalação terá 60 mil metros quadrados de área construída na primeira fase e irá empregar 400 funcionários. A marca inglesa já tem 20 concessionários no Brasil.

Golf voltará a ter versão Cabriolet A OITAVA LINHAGEM do carro mais vendido da Volkswagen retornará ao segmento de “descapotáveis” em grande estilo. A última vez que esta carroceria esteve disponível para o modelo foi na sexta geração, sendo esta ainda produzida na Alemanha e vendida em alguns mercados. Seguindo as diretrizes do futuro Golf VIII, o novo Cabrio será maior, mais largo e mais baixo que o modelo de hoje. O lançamento na Europa está programado para 2019, aproximadamente um ano depois da estreia das variantes convencionais. São esperadas versões a diesel e gasolina, além de uma apimentada GTI.

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Ao Volante

Hyundai lança o novo HB20X 2016 A HYUNDAI DO BRASIL lança oficialmente o Novo HB20X 2016, versão aventureira, que agora recebe os aperfeiçoamentos aplicados ao hatch, trazendo design mais próximo de SUV’s, além de câmbio de seis velocidades para as versões manual e automática. O desenho do Novo HB20X segue a evolução da filosofia de design da Hyundai, ganhando aparência mais agressiva, com ampla grade frontal com detalhes cromados, proteções da carroceria e barras de teto com acabamento preto. Outros destaques são os faróis de neblina com projetores e lanternas Clear Type como itens de série.

HR-V já é o Honda mais vendido LANÇADO EM 20 DE MARÇO deste ano no mercado nacional, o HR-V se consolida como o líder de vendas da Honda Automóveis no país. No acumulado de janeiro a setembro deste ano, o modelo registrou 33.183 unidades vendidas e conquistou a liderança entre os demais modelos comercializados pela marca. Líder nacional também da sua categoria, o Honda HR-V foi concebido para integrar sofisticação, performance, tecnologia, versatilidade e robustez, reunindo os pontos fortes de carros de diversos segmentos.

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Principal publicação do setor de locação de veículos no Brasil, utilizado como referência ao longo de todo ano! Distribuído para mais de 5 mil locadoras em todo o país, e mais de 2 mil estabelecimentos do setor automobilístico. Todos a fim de descobrir novos produtos e serviços.

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Por Dentro

Audi A3 é máquina com molejo brasileiro

Modelo é o primeiro bicombustível da marca no mundo

O PRIMEIRO MODELO bicombustível da Audi no mundo só poderia ser brasileiro. Produzido desde outubro na planta da fábrica em São José dos Pinhais (PR) – a única da América do Sul, o Audi A3 Sedan 1.4 TFSI Flex com “pedigree” nacional chegou às lojas em novembro. Nas locadoras de automóveis, ele era aguardado como a grande novidade do ano no segmento Premium. O Audi A3 Sedan não decepciona os fãs da marca alemã. Para se adaptar às condições das estradas brasileiras, o modelo sofreu adaptações na transmissão e na suspensão traseira. Uma mudança importante foi a da suspensão, que ficou mais macia e elevada, com 1,4 centímetro a mais na dianteira e 1,5 centímetro a mais na traseira. Dessa forma, a Audi procurou eliminar o risco de raspar a dianteira em

lombadas, valetas e passagens desniveladas. A suspensão traseira, por sua vez, ganhou um sistema de eixo por torção, substituindo o antigo sistema independente. O objetivo dessas alterações foi tornar o Audi A3 Sedan nacional mais confortável e robusto que o modelo importado. O motor também passou por um ajuste e ficou mais potente, com 150 cavalos e 25 kgfm de torque. A transmissão S-Tronic de sete marchas do importado foi substituída pela automática de seis marchas, no modelo nacional. Quanto ao acabamento, foi mantido o elevado padrão da marca Audi no A3 brasileiro. Com o novo Audi A3 Sedan 1.4 TFSI Flex, a Audi quer manter a liderança local no mercado Premium – e conquistar de vez o promissor segmento das locadoras.

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Por Dentro Ficha Técnica

n Motorização: 1.4 Turbo FSI n Cilindros/Cilindrada: 4 em linha/1.395cc n Potência (cv em min-1): 122 @ 5.000 n Torque (Nm @ min-1): 200 @1.400-4.000 n Tração: dianteira L5L5 n Transmissão: S tronic 7 velocidades n Peso (kg): 1.215 n Comprimento (mm): 4.456 n Largura (mm): 1.796 n Altura (mm): 1.416 n Entre-eixos (mm): 2.637 n Capacidade do tanque de combustível (l): 50

n Capacidade do porta-malas (l): 425 n Aceleração 0-100 km/h (s): 9,4 n Velocidade Máxima (km/h): 212

Itens de segurança

Acabamento e conveniência

n Airbags frontais e laterais,

n Acabamento interno

com airbag de joelho p/ motorista n 4X3 Airbags laterais dianteiros de cabeça n Alarme antifurto n Cintos de segurança com sensor de afivelamento n Direção eletromecânica n Faróis bi-xenônio e com ajuste automático de altura n Lanternas traseiras em LED n Sistema de limpador dos faróis n Sistema start-stop n Travamento central com controle remoto à distância

em prata micrometálico

n Alavanca de câmbio em couro n Apoio de braço dianteiro n Ar condicionado n Bancos dianteiros com ajuste de altura

n Bancos em tecido n Espelho retrovisor interno n Espelho de cortesia iluminado n Pacote porta-objetos n Suporte ISOFIX para banco traseiro n Teto moldado em tecido n Volante em design 4 raios

Detalhes externos

n Capa do espelho retrovisor externo na cor do veículo

n Espelhos retrovisores externos com ajuste elétrico

n Frisos decorativos pretos n Vidros laterais e traseiro com isolante térmico

n Rodas de liga leve, com pneus 205/55

n Pintura metálica/perolizada opcional

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Capa

As previsões para 2015 se confirmaram?

O ANO COMEÇOU DIFÍCIL para diversos setores da economia brasileira e assim permaneceu até o fim. Para a indústria automotiva, a história não foi diferente. A crise, prenunciada ao final de 2014, instalou-se de vez e tornou 2015 um período complicado para os negócios. Entre as locadoras, embora existam particularidades regionais que devem ser consideradas, a sensação geral é de retração ou de compasso de espera. Alguns sinais percebidos

já no final do ano passado mostravam que o caminho seria árduo em 2015: pressão inflacionária, alta de custos de manutenção e dificuldade para a compra de peças. Nesta edição, a Revista Locação mostra quais foram as previsões que se concretizaram, com base nas estimativas da Anfavea, Fenabrave e Fenauto e traz ainda as impressões de empresários do setor de locação de veículos. A ordem é: sobreviver e vencer a crise.

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Capa

Números que se tornaram realidade

Luiz Moan, presidente da Anfavea

Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave

NESTE ANO DE 2015, as locadoras não ficaram imunes à crise e sofreram com queda no volume de negócios e, em alguns casos, até redução de alguns contratos. Como o setor já viveu e já superou outras crises econômicas no passado, muitos têm na ponta da língua a receita para superar mais este momento cinzento da economia brasileira. Focar na gestão e estar atento às oportunidades torna-se cada vez mais essencial. As previsões mais pessimistas em relação a 2015 começaram a se concretizar ainda no primeiro semestre. Diversas projeções foram feitas e entidades como a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) apontaram números alarmantes, como queda de 18,8% nos licenciamentos em janeiro, em relação ao mesmo período do ano anterior. A Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) começou o ano prevendo estabilidade nas vendas. Porém, diante de uma realidade tão duvidosa, precisou rever mais de uma vez as suas projeções. Em março, apontou uma queda de 10% para novos emplacamentos e, depois, em maio, projetou encolhimento de 18,9%. Agora estima redução de 23,9%. Ainda no primeiro semestre, o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Jr., alertou para o fato de que o fraco desempenho da economia refletiu diretamente na comercialização de veículos no Brasil. “A inflação e a taxa Selic em alta (aumento de juros e spread, pelo risco), queda

no PIB Nacional, aumento do desemprego, crédito mais restrito e, principalmente, a falta de confiança por parte do consumidor, afetam as vendas de veículos no Brasil”, explicou. Do lado dos seminovos, o primeiro semestre não foi tão desanimador. Em meio a um cenário de queda nos emplacamentos de veículos novos, as vendas de seminovos e usados cresceram 4,1% em relação a igual período (janeiro/junho) de 2014, segundo informações da Fenauto (Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores). Já no segundo semestre, as vendas se mantiveram estáveis. Para os últimos seis meses do ano, a recomendação foi ter cautela e aguardar os números consolidados do período. O cenário da economia brasileira ainda não permite uma previsão mais segura do desempenho futuro do mercado de veículos novos e seminovos. Agora, com o agravamento da crise política e o impasse sobre o ajuste fiscal do governo, a retomada das vendas de veículos novos no Brasil deve ficar somente para o segundo semestre de 2016, de acordo com a maioria dos analistas. Essa visão é compartilhada, inclusive, pelo presidente da Anfavea, Luiz Moan. Durante seminário sobre perspectivas para o setor, promovido recentemente pela agência de notícias Autodata, Moan projetou para o segundo semestre do próximo ano uma “estabilidade, com viés de alta”.

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Capa

Primeiros sinais de adequação à nova realidade do mercado OS EMPRESÁRIOS ouvidos pela revista Locação analisam o atual cenário com bastante precaução. Diversos fatores estão impactando a atividade das locadoras, como o crédito mais restrito, a redução das viagens de negócios, a elevação do custo de peças de reposição e, em alguns casos, a reavaliação de contratos. Diante dessa realidade, a ordem é diminuir despesas e buscar um equilíbrio nas operações. E observar atentamente o comportamento do mercado, que, para 2016, ainda é uma grande incógnita.

Algumas previsões para 2016 INFLAÇÃO: 6,47% (Focus) 4,9% (OCDE) Meta do governo: 4,5%

TAXA JUROS: 13,25 a.a. em dezembro 2016 (Focus)

PIB: - 1,9% (Focus) - 1,2% (OCDE)

CÂMBIO: 1 dólar = R$ 4,20 em dezembro 2016 (Focus)

Fontes: Relatório Focus e OCDE, novembro 2015

Redução de investimentos

Nilson Oliveira, Diretor Regional da ABLA no Distrito Federal.

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“DIFERENTE DA EXPECTATIVA que tínhamos no início do ano, em 2015 as empresas seguraram investimentos e o governo diminuiu a quantidade de pregões, inclusive propondo redução de alguns contratos e apresentando atraso nos pagamentos. Falando especificamente sobre a nossa região, como as empresas reduziram investimentos, as viagens de negócios apresentaram queda acentuada. Sem recursos para investirem, diminuíram as viagens de empresários em busca de novos negócios, o que impactou muito nossa atividade. Com relação aos veículos novos, as dificuldades que vínhamos enfrentando em 2014 continuaram durante 2015. Houve dificuldade em relação às peças de reposição, prazo para entrega de veículos e, algumas montadoras, também elevaram seus preços, acompanhando a escalada do dólar. Este cenário deve se manter ao longo do ano 2016. Neste momento de crise, temos que tomar atitudes firmes na gestão dos negócios, a fim de ultrapassarmos este período. É preciso reduzir despesas e tentar equilibrar as contas.”


Capa

Crédito escasso e juros altos

Luis Olavo Nezello, Diretor Regional da ABLA na Paraíba.

“A EXPECTATIVA já era de um ano difícil, mas que se configurou ainda mais complicado a partir de devoluções de frotas e quebra de contratos. O motivo foi o crescente agravamento da crise econômica e política, com repercussão maior desta última nos contratos firmados com órgãos públicos. Com relação ao aluguel diário, acreditávamos que haveria uma queda natural depois da alta estação (que vai de dezembro a fevereiro). No entanto, principalmente no segundo semestre, com a escalada do dólar e do euro, a demanda por locação diária se manteve estável. Em relação aos veículos, com a queda brusca das vendas para as pessoas físicas, houve aumento de oferta para pessoas jurídicas, gerando assim boas oportunidades de compra. No entanto, a diminuição do crédito e a alta dos juros mantiveram o mercado automotivo estagnado.”

Cautela e redução de custos

Gustavo Azevedo, Diretor Regional da ABLA no Rio de Janeiro.

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“TIVEMOS UM ANO DIFÍCIL para o mercado automotivo. Especificamente no Rio de Janeiro, com a crise econômica e política instalada, houve perda de contratos, principalmente aqueles firmados com o setor público. Com o aumento do dólar, as montadoras passaram a praticar preços mais altos, o que dificultou ainda mais os negócios. Normalmente realizávamos a renovação de frota em torno dos 18 meses. Agora, este período tem se estendido. Embora tenha havido crescimento do número de locações esporádicas, não foi suficiente para equilibrar a balança. Estamos em um momento de cautela e de redução de custos. As empresas continuam reduzindo ou mesmo rompendo os contratos de terceirização de frotas e nosso setor é diretamente afetado por isso.”


Perspectivas

Resultados da alta do dólar na locação FENALOC avalia consequências do atual patamar da moeda norte-americana em relação ao real

Paulo Gaba Júnior, presidente da FENALOC: “As grandes empresas do setor estão projetando crescimento de até 20% na locação diária”.

Com o dólar alto, aumento percentual das locações para turismo de lazer, dentro do Brasil, ganhará impulso AS LOCADORAS DE AUTOMÓVEIS poderão ter um aumento no volume de negócios em decorrência da alta do dólar. A avaliação otimista é de Paulo Gaba Júnior, presidente da Federação Nacional das Empresas Locadoras de Veículos Automo-

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tores (FENALOC), que entende que a cotação da moeda vai ajudar a impulsionar as viagens domésticas e, consequentemente, o aluguel diário de veículos. Hoje o turismo de lazer é responsável por 18% das locações totais de automóveis no Brasil, conforme dados do Anuário ABLA 2015. O segmento corporativo de longo prazo (terceirização de frotas) responde por 57% e o turismo de negócios por 25%. Segundo Paulo Gaba, no que se refere ao aluguel de frotas por períodos que variam de um a dois anos, o setor também poderá ser beneficiado a partir da terceirização para


Perspectivas empresas multinacionais. “Para elas, que calculam os custos em dólares ou euros, a locação ficou até mais barata”, explica. “Ou seja, as multinacionais poderão compensar boa parte da queda de procura por parte das empresas públicas e órgãos dos governos”. Por outro lado, o aluguel de automóveis destinado ao chamado turismo de negócios (pessoas viajando a trabalho), tende a recuar. “Diante da crise econômica pela qual o Brasil está passando, as convenções e feiras corporativas continuarão em baixa, sendo realizadas em menor número se comparadas ao volume de eventos que verificamos em períodos de expansão econômica”, explica o presidente da FENALOC. Nesse sentido, a expectativa do setor é que o turismo de lazer compense o turismo de negócios. “As grandes empresas do nosso setor estão projetando que o número de locações para turismo de lazer cresça entre 15% e 20% nos próximos três meses”, acrescenta Paulo Gaba. “O dólar elevado não atrairá somente o turista brasileiro para os destinos dentro do próprio Brasil, mas também os estrangeiros”. Recentemente, o dólar rompeu a casa dos R$ 4 e se firmou acima de R$ 3 – um patamar que não era visto há mais de uma década e bem acima do que muitos estavam esperando. Para quem planeja uma viagem internacional,

“O dólar elevado não atrairá somente o turista brasileiro para os destinos dentro do próprio Brasil, mas também os estrangeiros”.

o impacto da subida é imediato: os preços das passagens aéreas internacionais são cotados em dólar, mesmo para quem vai para a Europa e outros países. Por isso, pipocam na internet fotos de aviões partindo vazios e, caso o cenário se mantenha, a perspectiva não é nada animadora sob o ponto de vista dos destinos estrangeiros. A ocupação baixíssima faz com que as companhias já estejam tomando medidas mais fortes. É o caso da American Airlines, que anunciou o corte de uma rota – vai encerrar os voos saindo de Campinas.

Destino dos veículos – (1° trimestre – 2016) Tipo de aluguel Terceirização de Frota Turismo de Negócios Turismo de Lazer

Percentual Total Atual

Variação prevista

Percentual Total Futuro

57% 25% 18%

Estável (-) 15% a 20% (+) 15% a 20%

57% 21% 22% Fonte: FENALOC

Saiba mais sobre a FENALOC EM 2015, o setor de locação de veículos conquistou uma das principais vitórias de sua história no Brasil, com a publicação no Diário Oficial da União da concessão do registro sindical à FENALOC – Federação Nacional das Empresas Locadoras de Veículos Automotores. A concessão dessa Carta Federativa representou uma significativa e inédita ampliação da repre-

sentatividade do setor de locação de veículos, que já possui cadeira no DENATRAN (Departamento Nacional de Trânsito), no Conselho Nacional do Turismo e em diversos outros órgãos de importância econômica e política, e que este ano ganhou ainda mais força e poder de negociação também junto ao Governo e aos demais Poderes Públicos.

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Perspectivas

Olimpíada poderá ajudar a locação diária

O voleibol é uma das principais atrações da Olimpíada

O PLENÁRIO DO SENADO aprovou em outubro o projeto de lei (149/2015) que dispensa de vistos os estrangeiros que vierem ao Brasil durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. Ao lado do patamar do dólar, essa medida é mais um estímulo para que aumente o número de estrangeiros no Brasil em 2016. Para a locação diária de veículos, a notícia é positiva, principalmente porque a maioria dos europeus e dos norte-americanos já tem o hábito de alugar automóveis sempre que fazem viagens de lazer. “O carro já faz parte da cultura deles ao saírem em férias”, diz Paulo Gaba Júnior, presidente da FENALOC. “Ao viajarem, os estrangeiros tratam a locação de um automóvel como item essencial, tanto quanto a compra das passagens aéreas e das reservas de hospedagens nos hotéis”. A isenção de vistos durante a Olimpíada é uma das ações do Ano Olímpico do Turismo, uma proposta do Ministério do Turismo que tem por objetivo projetar o Brasil para o mundo, revelando os destinos, a hospitalidade do brasileiro e a qualidade dos nossos atrativos. Entre as ações estão também a qualificação nas cidades que sediarão o futebol e o apoio ao projeto que prevê áreas especiais de interesse turístico, com benefícios fiscais a locais estratégicos para o setor.

Ministro mostra otimismo DE ACORDO COM o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, ao liberar a exigência de vistos o Brasil tende a repetir o bom desempenho da Copa do Mundo, com um incremento de mais de 60% nos gastos dos turistas no período. “A medida beneficia todas as atividades ligadas ao turismo, inclusive a locação de automóveis para o turismo de lazer, movimentando destinos de todo o país”. Serão beneficiados aqueles que chegarem ao Brasil até 18 de setembro de 2016, com prazo de estada de até 90 dias, improrrogáveis, a contar da data da entrada em território nacional. A ausência de vistos não estará condicionada à compra de ingressos para assistir a qualquer evento das modalidades desportivas dos Jogos Rio 2016.

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Manutenção

Direção defensiva gera retorno no caixa A polêmica redução da velocidade em algumas das principais vias de São Paulo pode ser um exemplo de impacto positivo no caixa das locadoras

Juliano Caretta, coordenador de treinamento técnico da Monroe

PARA AS LOCADORAS de automóveis, a maneira inteligente para ajudar a reduzir os custos com a manutenção de frota necessariamente passa pela conscientização dos próprios clientes em relação à preservação dos veículos locados. Trata-se de aumentar a vida útil dos veículos, o que traz benefícios diretos para as empresas e também para os usuários.

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A redução da velocidade em algumas das principais vias da cidade de São Paulo (SP), por exemplo, tem dividido opiniões em relação às vantagens e desvantagens de trafegar em até 50 km/h. Criada com o objetivo de prevenir novos casos de acidentes com vítimas fatais, o fato é que a exigência ajuda a preservar o bom estado dos veículos alugados, aumentando sua vida útil.


Manutenção Segundo informações da fabricante mundial de amortecedores Monroe, o novo limite na capital paulista diminui o trabalho da suspensão. O coordenador de treinamento técnico da empresa, Juliano Caretta, explica que a regra atual provoca a diminuição da intensidade de absorção dos choques e vibrações. “O impacto de passar em um buraco ou lombada a 50 km/h é menor do que a 70 km/h, o que prolonga a durabilidade da suspensão”, explica. “Em baixa velocidade também haverá uma parada mais curta e um trabalho um pouco mais suave dos componentes do freio”. De acordo com o especialista, a redução da velocidade também promove a diminuição do consumo de combustível, o que é ótimo para os usuários dos veículos alugados. Porém, é importante salientar que congestionamentos, a pressão dos pneus, a rotação do motor, as constantes trocas de marcha, o uso do ar condicionado e até mesmo rodar com as janelas abertas diminuem essa economia. Outras ações que as locadoras já adotam, tais como revisar o veículo periodicamente seguindo todas as instruções do fabricante e instalar peças com o selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), também ajudam muito na conservação da frota alugada e na consequente segurança dos motoristas e dos passageiros que circulam com os veículos alugados em todas as regiões do Brasil. Tudo isso, no final das contas, gera impacto direto no caixa. Com o país vivendo um ambiente econômico de recessão, reduzir os custos com a manutenção da frota virou item ainda mais prioritário. E, nesse sentido, o cliente pode e deve ser o maior aliado das empresas do setor.

Valorização dos seminovos As locadoras que estimulam e conscientizam seus clientes a preservar o bom estado dos veículos alugados também ganham no momento de desmobilizar os ativos da frota. As empresas passam a ter mais condições de oferecer garantia para motor e câmbio e, ainda, a aceitarem realizar consertos de outras peças caso o novo dono prove que se trata de um defeito pré-existente. O negócio do setor é o de alugar carros – e não o de comprar e vender automóveis. Isso significa que a renovação de frota se dá apenas como a necessária desmobilização de ativos, pois no ramo ter produtos sempre novos à disposição dos clientes é uma necessidade e não uma escolha da locadora, em função das exigências dos próprios clientes.

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Entrevista

Crédito para veículos tenta combater retração

Décio Carbonari, presidente da ANEF

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Entrevista Mês após mês, baixas nas liberações de créditos para compras de veículos têm sido sentidas pelo mercado como um todo, inclusive pelas empresas do setor de locação de automóveis. Diante da retração econômica pela qual passa o Brasil, o saldo das carteiras de financiamento de veículos tem registrado quedas. Essa redução do saldo, combinada com a menor liberação de recursos, sinaliza que diante do cenário econômico houve expressiva redução do interesse em contrair novos empréstimos, assim como de conceder crédito por parte dos bancos. Acompanhe a análise do presidente da ANEF (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras), Décio Carbonari, sobre os fatores que afetam esse cenário de incertezas.

REVISTA LOCAÇÃO: Diante do mercado desaquecido, com uma sequência de meses registrando retração, há alguma boa notícia a ser dada para os empresários do setor de locação de automóveis?

O Entrevistado Com mais de 30 anos de carreira, Décio Carbonari de Almeida ocupou cargos importantes em empresas renomadas, como ABS Empresa de Projetos e Construções, Banco Central do Brasil, São Paulo Alpargatas S/A e Ford do Brasil. Formado em Administração de Empresas, com ênfase em Finanças, e mestre em Gestão pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), Décio está à frente da ANEF (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras) e é diretor-presidente da Volkswagen Serviços Financeiros, companhia formada pelo Banco Volkswagen, Volkswagen Corretora de Seguros e Consórcio Nacional Volkswagen.

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Décio Carbonari: De fato, os dados dos boletins mensais que a ANEF produz apontaram seguidamente, mês após mês, um cenário de retração econômica em 2015. O mercado segue desaquecido e a única boa notícia realmente é a manutenção da baixa inadimplência. REVISTA LOCAÇÃO: Quais os dados mais significativos em relação às carteiras de crédito para veículos? Décio Carbonari: Tomemos os números do mês de agosto como exemplo. Naquele mês, o saldo das carteiras de veículos somou R$ 192,6 bilhões, queda de 9,6% em um ano. Ou seja, uma queda de quase 10% em 12 meses. Em agosto, o


Entrevista REVISTA LOCAÇÃO: Com relação ao prazo médio das concessões de crédito, houve mudança relevante nos últimos 12 meses? Décio Carbonari: Sob esse aspecto, segundo o nosso mais recente levantamento, o prazo médio das concessões nos primeiros oito meses de 2015 foi de 41,7 meses, enquanto que no mesmo período de 2014, esse prazo médio das concessões foi de 41,6 meses. REVISTA LOCAÇÃO: A ANEF representa atualmente quantas marcas? Décio Carbonari: A nossa entidade representa, hoje, 15 marcas e suas respectivas estruturas de serviços financeiros. Isso inclui bancos, empresas de arrendamento mercantil e administradoras de consórcios vinculados à indústria automotiva.

saldo de financiamentos ‘CDC’ foi de R$ 185,9 bilhões, uma diminuição de 8,6% em um ano. A carteira de pessoa jurídica somou R$ 17,2 bilhões, que significou uma retração de 9% em 12 meses. REVISTA LOCAÇÃO: Mesmo assim, na média, é possível dizer que as taxas dos bancos de montadoras continuaram mais atraentes em 2015, se comparadas com as taxas dos bancos de varejo? Décio Carbonari: Sim. As taxas de juros permaneceram mais atrativas nos bancos de montadoras. Partindo dos mais recentes números que temos, a taxa média oferecida por bancos das montadoras girou em torno de 1,57% ao mês e 20,55% ao ano, enquanto os bancos de varejo ofereceram em média para pessoa física 1,86% ao mês e 24,8% ao ano. Para pessoa jurídica, as taxas médias dos bancos de montadoras, também conforme os números mais recentes que temos, foram de 1,62% ao mês e de 21% ao ano.

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REVISTA LOCAÇÃO: Como a ANEF atua junto ao mercado e no que a associação está disponível para colaborar com as locadoras? Décio Carbonari: A ANEF foi fundada em 1993. Nós representamos as marcas associadas junto aos órgãos do governo, junto a outras entidades de classe, como é o caso da ABLA, e também no relacionamento com associações congêneres. Na prática, nós divulgamos, esclarecemos e prestamos informações sobre as modalidades de financiamentos, ou seja, sobre o Crédito Direto ao Consumidor, Finame, Leasing e Consórcio, nos segmentos de automóveis, ônibus, caminhões e motocicletas. Estaremos sempre à disposição da ABLA para auxiliar nos esclarecimentos que estiverem ao nosso alcance para ajudar as locadoras de veículos em suas análises, que sabemos são muito úteis e essencialmente importantes para o planejamento de compras das empresas.


Serviços

Temos Vagas “Serviço busca a melhor relação custo x benefício para quem deseja estacionar desde um só veículo, até uma frota inteira de automóveis”

de vagas e a localização em que precisa guardar essa frota. “Nossa equipe faz o levantamento dos estacionamentos que podem atender, assim como a análise de custo x benefício para a locadora”, acrescenta Bartholomeu. “Preparamos e enviamos os orçamentos para que a locadora decida com qual estacionamento pretende trabalhar”. Escolhido o local, a Vaga Barata faz uma visita técnica ao estacionamento e envia fotos para o cliente, “que se não quiser, não precisa sequer sair do escritório para ver o pátio em que seus veículos vão ficar”, diz o proprietário. “Isso significa redução de custos, segurança para os veículos, otimização em termos de localização privilegiada para a locadora e também ganho de tempo, pois buscamos tudo”. Conforme Bartholomeu Cruz, o setor de locação de veículos está entre os principais clientes em potencial para a utilização do serviço. “O mercado de locação de veículos é um dos mais importantes do mundo”, completa ele. “Consequentemente, representa uma fatia expressiva da nossa operação. Estamos trabalhando para ampliar ainda mais essa participação”.

COMO FUNCIONA e quais são as vantagens econômicas do serviço Vaga Barata, que proporciona às locadoras a possibilidade de encontrar vagas para suas frotas dentro das maiores redes de estacionamentos do Brasil? Quem responde é o empreendedor Bartholomeu Cruz, que teve a ideia de lançar o seu negócio ao vislumbrar o que ele entendeu como “o próximo passo no mundo dos estacionamentos”. Dessa visão nasceu a Vaga Barata, uma empresa que busca a melhor relação custo x benefício para quem deseja estacionar desde um só veículo, até uma frota inteira de automóveis. As reservas das vagas são feitas diretamente pela internet, junto a estacionamentos como Multipark, Garage Inn, Trevo, Netpark, Plus Park, Reis Park, Grand Parking e Stop Park, entre muitos outros, no Brasil inteiro. “Pode ser para um simples carro avulso, assim como para vagas mensais para 10, 50, 100, 500 veículos”, explica Bartholomeu. “É possível encontrar ofertas e descontos exclusivos que chegam até 50%”. Para locadoras interessadas, basta entrar em contato com a empresa e informar a quantidade

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Rent a Car

Combate Ă s locadoras clandestinas

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Rent a Car Divulgar os procedimentos que garantem segurança para a locação contribui para reduzir a ação de quem deturpa a atividade

COM A PROXIMIDADE das férias de verão, cresce o número e a atividade de empresas que não são locadoras de automóveis, mas que atuam clandestinamente com o objetivo alugar veículos como se fossem empresas sérias do setor. Para que as verdadeiras locadoras de automóveis possam ajudar a combater as práticas desses criminosos, a ABLA preparou as “10 mais importantes dicas para uma locação segura”, com orientações para que as empresas associadas possam divulgar entre seus clientes de rent a car, em suas respectivas regiões de atuação. Confira quais são elas:

Dicas para uma locação segura 1. Identifique com antecedência o modelo escolhido. Lembre-se que as locadoras não alugam marcas, alugam por grupos de modelos de algumas marcas; 2. Dependendo do seu planejamento de viagem, procure identificar uma locadora que faça parte da ABLA; 3. Procure escolher uma empresa que tenha uma central de reservas que irá providenciar a documentação necessária e a reserva para sua locação; 4. Na data da retirada sempre procure chegar com antecedência para evitar atropelos e falta de conferência do veículo. Peça ao auxiliar que lhe mostre todos os comandos, inclusive chave de rodas, estepe, triângulo e documento (CRLV); 5. Guarde sua cópia do check-list para conferência no momento da devolução; 6. Utilize o veículo de forma segura e de acordo com as normas de trânsito. Sempre que parar para abastecer, peça para que seja inspecionada a água do sistema de arrefecimento do motor, o óleo do motor e a pressão dos pneus; 7. Não estacione em locais ermos ou suspeitos; 8. Procure devolver o veículo sempre com o volume de combustível igual ao que foi anotado no momento da entrega; 9. Na data da devolução sempre procure chegar com antecedência, principalmente em datas próximas de feriados (mesmo que somente locais), para que possa acompanhar a conferência do estado de entrega do veículo; 10. Após a devolução, mantenha a sua via do check-list junto com a cópia de seu contrato. Estas são algumas sugestões que se seguidas poderão ajudar os clientes a aproveitar melhor a locação, feita sempre junto a empresas sérias e que verdadeiramente fazem parte do setor, seja para o lazer ou para os negócios.

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Rent a Car

Modus operandi de locadora clandestina assusta cliente lo de 2013. Afirmou ainda que para efetuar a troca do carro, teríamos que esperar o primeiro dia útil, pois aquele dia era feriado. Como estávamos com hotel reservado para aquela noite em uma praia distante 200 quilômetros do aeroporto, decidimos pegar a estrada com o carro caindo os pedaços. Já no dia seguinte, o ar condicionado parou de funcionar. A partir daí, quando o veículo começou a apresentar aquecimento, verifiquei que o radiador estava vazio (sem água). Pensamos em retornar para a capital e rescindir o contrato, pois estávamos correndo o risco de ficar na estrada, mas o prejuízo poderia ser maior, pois perderíamos diárias em hotel e passeios já pagos. Assim, decidimos prosseguir, tomando os devidos cuidados que um carro velho requer, e ainda por cima rodando sem ar condicionado. Ressalto que eu estava viajando com duas crianças. No dia em que fomos entregar o veículo no aeroporto, verificamos que a ‘empresa’ não tinha instalações no local. Por isso, o atendimento era feito debaixo de uma árvore, no estacionamento. Ao expressar o meu descontentamento com as condições do carro, o ‘funcionário’ demonstrou despreparo, foi arrogante e ameaçador. Em resumo, só tive dissabores com essa locadora clandestina, que por muito pouco não estragou totalmente as nossas férias.

VEJA ABAIXO depoimento enviado para a ABLA, de um cliente que pediu para ter seu nome preservado, relatando a atuação de uma falsa locadora da qual ele e sua família foram vítimas. Todo cuidado é pouco. Atenção autoridades! No início de outubro, com as passagens aéreas compradas e hotéis reservados, fiz cotação em diversas locadoras de veículos da cidade para qual eu iria viajar, tendo em vista que eu, juntamente com a minha família, passaria dez dias no litoral daquele estado. A falsa locadora (que até então eu não sabia que era clandestina) apresentou a proposta de um carro intermediário, sedan, Prisma ano 2013, completo. Como o preço era atrativo, entrei em contato e fechei o contrato via e-mail. No dia da retirada (feriado de 12 de outubro) me dirigi ao aeroporto, que foi o único local que poderiam me disponibilizar o carro naquele dia. Quando o ‘funcionário’ me apresentou o veículo, verifiquei que era um carro muito usado, para não dizer velho. Perguntei o motivo de estar me disponibilizando um carro 2011, surrado, sem vidros e travas elétricas. Ele retrucou dizendo que o fato de o veículo ser ano 2011 ‘não queria dizer nada’, que era a mesma coisa que um mode-

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Segurança

Antídotos contra a apropriação indébita Não há uma cobertura específica que realmente atenda as necessidades das locadoras para esse tipo de sinistro A APROPRIAÇÃO INDÉBITA de veículos é um evento bastante particular do setor de locação, pelas próprias características da atividade. Segundo o administrador de seguros William Nemer, muitas empresas ainda confundem a apropriação indébita com o estelionato e até mesmo com o furto, por exemplo. “A apropriação indébita consiste, na prática, na não-devolução do veículo de propriedade da locadora”, explica. De acordo com o administrador, ainda que a contratação da locação tenha ocorrido em razão da locadora alugar o veículo para determinada pessoa, que cometeu algum tipo de estelionato durante a contratação, o sinistro, na hipótese da não-devolução do veículo por tal indivíduo, é caracterizado como apropriação indébita e não como furto. O furto, na prática, seria a subtração do veículo da locadora, enquanto o mesmo estivesse na posse da própria locadora, sem que esta o tenha entregado de boa fé ao suposto cliente, ainda que este tenha cometido um estelionato. Infelizmente, as seguradoras não disponibilizam no mercado, de maneira ampla e eficaz, uma cobertura específica que realmente atenda às necessidades das locadoras para os casos de apropriação indébita. William Nemer explica que questões regulatórias também acabam por dificultar que as seguradoras aceitem de maneira ampla tal cobertura. “A maior dificuldade, na verdade, é em relação ao tema, ao tipo de sinistro”, afirma. “E não se limita ao mercado das locadoras, atingindo inclusive as pessoas físicas interessadas nesse tipo de cobertura”. Diante disso, o antídoto que as locadoras podem usar, além de medidas relativas à segurança, implica buscar esclarecimento e informação junto aos seus corretores de seguros, por ocasião da contratação de coberturas para seus veículos. “Caso efetivamente a seguradora ofereça uma cobertura específica para o sinistro de apropriação indébita, isso deve constar de forma clara na proposta”, alerta William, que tem mais de 20 anos de experiência profissional no ramo e é especialista em seguros para frotas corporativas. Segundo ele, diante da dificuldade existente para a contratação de uma cobertura efetiva e específica para a apropriação indébita, as locadoras devem buscar alternativas para proteger sua

William Nemer, especialista em seguros para frotas: “Os custos dessas ferramentas de segurança caíram sensivelmente nos últimos anos”

frota, especialmente com o uso de certas ferramentas de segurança. “Hoje temos no mercado empresas especializadas na recuperação de veículos com tecnologia de rastreamento, que inclusive atuam junto às seguradoras”, lembra William. O consultor acrescenta que os custos dessas ferramentas de segurança caíram sensivelmente nos últimos anos. “O preço mensal médio praticado hoje para o serviço de rastreamento e busca fica em média em R$ 59,00 por carro”, diz ele. “Por esse valor, a locadora automaticamente passa a ter todos os benefícios da solução que o rastreador fornece”, completa. Entre esses benefícios estão, por exemplo, telemetria, o controle de aceleração e de frenagens bruscas, a “cerca eletrônica”, o controle de velocidade, o bloqueio do carro, o mapa detalhado de todo o percurso percorrido e, ainda, indicadores que auxiliam no controle de manutenção.

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Negócios

Intermediários que cobram caro

A “PROLIFERAÇÃO” de sites como essas, não é suficiente “Os sites que fazem especializados em gerar repara que a empresa sobreviva. servas de produtos e serviços “As locadoras que usam esse intermediação de turísticos, entre eles a locação canal de vendas estão dando reservas pela internet de veículos, tem implicado um tiro no pé”, afirma. estabelecem, em em sérios riscos para a saúOu seja, se por um lado é de financeira das locadoras. verdadeiro que esses sites média, abusivos 30% Inadvertidamente, sem fazer ajudam as locadoras a terem de comissão” as contas necessárias, se deium volume maior de clientes xar atrair pelo ‘canto da sena locação diária, seja para reia’ dessas empresas virtuais turismo de lazer, seja para tutem se mostrado um caminho rismo de negócios, por outro tortuoso e mal iluminado. fazem com que a rentabilidade dessas mesNa prática, esses sites têm se tornado uma mas locações se torne praticamente nula. “Ou ameaça à saúde financeira das locadoras na mesmo, fazem com que a locadora, no final medida em que nenhum deles aceita como condas contas, acabe ‘pagando’ para alugar seus trapartida uma taxa média de 10% de comissão, próprios veículos”, alerta Saulo Fróes. que é a taxa padrão no segmento do turismo. Guardadas as devidas proporções, trata-se Conforme levantamento preliminar de espedaquela velha história que o setor de locação cialistas nesse mercado, os sites que fazem interde veículos conhece ‘decor e salteado’: é melhor mediação de reservas pela internet estabelecem, alugar um carro com lucro na operação, do que em média, abusivos 30% de comissão (o triplo alugar 10 automóveis sem lucro algum. do valor padrão do setor do turismo). Isso tende Saulo Froes acrescenta que executivos desses a tornar o negócio inviável para as locadoras que sites de reservas online já procuraram a ABLA no fazem as contas antes de locar seus veículos por passado, oferecendo parceria para as locadoras meio dessas plataformas eletrônicas. associadas utilizarem suas plataformas por meio Saulo Fróes, conselheiro gestor da ABLA, avada associação. “O assunto foi levado para votação lia que o valor final que fica para a locadora, após no Conselho Gestor, a partir da análise detalhao pagamento de comissões supervalorizadas da das condições contratuais oferecidas”, afirma.

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Negócios

Saulo Froes, conselheiro gestor da ABLA: “É melhor alugar um carro com lucro na operação, do que alugar 10 sem lucro algum”

“Avaliamos a parceria como nociva, entre outros motivos exatamente porque as propostas estabeleciam o pagamento de comissões abusivas e fora da realidade das locadoras”. Além disso, Saulo lembra que a ABLA também descartou as parcerias devido a outras dificuldades identificadas, tais como aquelas relacionadas com o controle e a coordenação das operações e, ainda, à recusa dos sites em fazer qualquer tipo de pagamento de

“no-show”. “Não bastasse, ainda queriam ter todo o mailing de locadoras da ABLA”, acrescenta o conselheiro gestor. Assim, as plataformas intermediárias de vendas de locações pela internet atuam de forma a ficar somente com a parte “boa” do negócio, sem se responsabilizarem pelo veículo locado e ainda cobrando muito caro para isso. “No modelo deles, somente eles têm a ganhar”, conclui Saulo Froes.

Caminho é site próprio Se você ainda não iniciou seu negócio de vendas de locação pela internet, um bom caminho a ser estudado é investir em sua própria loja virtual. Planejar bem esta etapa faz com que a locadora não perca tempo e dinheiro com as vendas pela internet, à medida que fica assegurada a possibilidade de ter controle sobre toda a operação. As locações podem

ser muito bem mensuradas, ou seja, é possível saber quantos acessos, quais cidades, as desistências de compra e etc. Porém, é fundamental que antes de iniciar o negócio de vendas pela internet, o empresário procure profissionais de tecnologia especializados que deem o suporte necessário para que o negócio seja bem-feito desde o começo.

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Tira-teima

Multas sob o olhar do CBT

Luís Cláudio Ventura da Silva é advogado e consultor jurídico de Direito de Trânsito. O assessor jurídico do SINDLOC/BA, que tem pós-graduação em Segurança Pública, foi convidado pela Revista Locação para responder às dúvidas das locadoras de veículos sobre as nuances do Código Brasileiro de Trânsito (CBT) que mais impactam diretamente no setor. Nessa conversa, o advogado aborda temas que certamente ainda geram muitas dúvidas em quem é responsável pela administração das empresas de locação, principalmente em relação às multas de trânsito e os procedimentos corretos para a comunicação de venda dos veículos. Confira.

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Tira-teima

Condutor Infrator DÚVIDA: Qual o artigo do Código Brasileiro de Trânsito que dá respaldo para que a pessoa jurídica seja penalizada com multa por não apresentação de condutor infrator? RESPOSTA: O Código de Trânsito Brasileiro impõe multa à pessoa jurídica por não apresentação do condutor infrator no prazo de 15 dias (Artigo 257, parágrafo 8º). O procedimento para essa cobrança foi regulamentado pela Resolução CONTRAN nº 151/2003. Após esse prazo previsto, não havendo identificação do infrator e sendo o veículo de propriedade de pessoa jurídica, será lavrada nova multa ao proprietário, mantida a originada pela infração, cujo valor é o da multa multiplicada pelo número de infrações iguais cometidas no período de 12 meses. DÚVIDA: O senhor poderia dar um exemplo prático? Resposta: Luís Ventura: Sem dúvida. Tomemos uma locadora proprietária de um veículo, cujo locatário avan-

ça um sinal vermelho e é multado. Caso a locadora não apresente o nome do condutor infrator em 15 dias, a ela serão aplicadas duas multas. A primeira pelo veículo ter avançado o sinal, no valor de R$ 191,54. A segunda, no mesmo valor de R$ 191,54, por não ter sido identificado o condutor no prazo de lei. DÚVIDA: O que acontece se num período de 12 meses houver outro avanço de sinal pelo mesmo veículo? RESPOSTA: Aí a primeira multa pela invasão do sinal será no valor de R$ 191,54, como dissemos. Porém a segunda, por não ter sido identificado o condutor, terá o seu valor de R$ 191,54, dobrado. Ou seja, a segunda infração será de R$ 383,08. Indo além, se ainda dentro desse período de um ano acontecer pela terceira vez outro avanço de sinal pelo mesmo veículo, a primeira multa continua com o valor de R$ 191,54, a segunda, por não ter sido identificado o condutor, terá o valor triplicado. E assim sucessivamente.

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Tira-teima DÚVIDA: Quais as consequências disso para a saúde financeira da locadora? RESPOSTA: O segmento de locação de veículos tem no IPVA, taxa de licenciamento e seguro obrigatório um peso muito significativo na composição de seus custos. Assim, recomenda-se que as locadoras adotem procedimentos de controle efetivos para evitar o recebimento de notificações de cobrança por não apresentação de condutores infratores, o que só faz aumentar os seus custos.

CBT DÚVIDA: Sob o Código Brasileiro de Trânsito, qual é o conceito técnico referente a “veículo de aluguel”? RESPOSTA: Veículo de aluguel é aquele que precisa de autorização do poder público para efetuar o transporte remunerado de bens ou passageiros. Trata-se do Artigo 135 do Código. Na prática é o que possui placa vermelha, como por exemplo: táxi, veículos escolares, veículos utilizados para o transporte de carga mediante frete, veículos utilizados para o transporte coletivo de passageiros. As locadoras não efetivam transporte remunerado de bens ou passageiros, por isso não precisam de autorização específica do poder público para exercer suas atividades. DÚVIDA: Sendo assim, os veículos das locadoras não se enquadram no conceito técnico de “veículo de aluguel” presente no Código de Trânsito Brasileiro? RESPOSTA: Exatamente. Porém, é preciso lembrar que o contrato de locação celebrado é que vai definir o tipo de veículo a ser utilizado. Como exemplo, por exceção, pode o locatário para exercício de suas atividades, exigir que alguns veículos sejam da categoria aluguel (placa vermelha). Nesse caso, caberia ao locatário obter, junto ao poder público, a necessária autorização para o emprego dos referidos veículos.

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DÚVIDA: Ou seja, mesmo nesses casos de exceção, não é correto atribuir à locadora a responsabilidade de obter autorização junto ao poder público? RESPOSTA: Isso mesmo, pois no contrato de locação o que existe é uma obrigação de dar um bem para outrem e não uma obrigação de transportar. A locadora é remunerada pela posse e não pelo transporte. DÚVIDA: Quais os prejuízos que a correta comunicação de venda de veículo pode evitar? RESPOSTA: A comunicação de venda, obrigatória para o antigo proprietário nos termos do Artigo 134 do Código Brasileiro de Trânsito, isenta o vendedor de qualquer responsabilidade administrativa, civil, ou criminal sobre ocorrências que possam acontecer com o veículo como, por exemplo, as infrações e os acidentes de trânsito. A comunicação de venda de veículo também serve para eximir o proprietário anterior do pagamento de IPVA e outros encargos incidentes, impedindo a inscrição de débito em dívida ativa, inclusão de nome no CADIN. Ou seja, é fundamental para evitar que sejam atribuídas ao vendedor responsabilidades sobre a propriedade de um veículo que não mais lhe pertence. DÚVIDA: Qual o prazo e a documentação necessária referente a esse tipo de comunicação (venda do veículo)? RESPOSTA: Na comunicação de venda o proprietário anterior deve encaminhar ao DETRAN responsável pelo registro do veículo, dentro do prazo de 30 dias, cópia autenticada do Certificado de Registro de Veículo (CRV), devidamente preenchido, datado e assinado, com firmas do comprador e vendedor reconhecidas por autenticidade. Deixar de fazer isso implica no risco da empresa ser responsabilizada solidariamente pelas penalidades impostas ao veículo, assim como também por suas reincidências, até a data dessa comunicação.


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Qualificação

Curso de gestão de frotas inaugura nova parceria Iniciativa da ABLA e SEST/SENAT proporciona capacitação às locadoras

Carlos Faustino: Piloto da parceria foi realizado com sucesso

COM UM CURSO focado na gestão de veículos leves e gratuito para as locadoras associadas, a ABLA inaugurou oficialmente sua parceria com o com o Serviço Social do Transporte (SEST) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (SENAT), criada para proporcionar oportunidades de qualificação para empresários e profissionais do setor. Realizado em Vitória (ES), durante os dias 19, 20, 21 e 22 de outubro, o novo curso foi desenvolvido para auxiliar as empresas a avaliarem a importância da gestão de frotas para o sucesso do negócio. “Trata-se de explicar as estratégias, os recursos disponíveis e a importância das ferramentas gerenciais que existem para tornar a gestão da frota mais eficiente”, explica Carlos Faustino, conselheiro gestor da ABLA responsável pela área de capacitação aos associados. Segundo Carlos Faustino, cuidados com o meio ambiente, como o descarte de resíduos das lavagens dos automóveis, além de óleos e pneus usados, também são abordados ao longo das atividades.

A ABLA já teve acesso completo ao Catálogo Geral de Cursos do SEST/SENAT, a partir do qual foram pré-selecionados aqueles que se adequam a atividade de locação de veículos. “O curso de gestão de frotas foi escolhido para ser o projeto piloto da parceria”, acrescenta Faustino. “A ABLA está dedicando um grande esforço e todos os cuidados para que esse projeto dê certo”. Para o SEST/SENAT, a relação com a ABLA, assim como com as demais instituições representativas da área de transportes, é fundamental para a melhor compreensão das necessidades de cada um dos públicos e para o atendimento das reais necessidades de capacitação profissional. Por isso, consolidada a parceria, em 2016 a ABLA viabilizará a busca de patrocínios e, com isso, “pretende implantar pelo menos dois novos cursos a cada ano”, complementa Carlos Faustino. Em novembro, a parceria prosseguiu com o curso de Gestão de Pessoas em Florianópolis (SC). Em dezembro, o curso de Atendimento Eficaz ao Cliente, em Brasília (DF) fecha as atividades de 2015.

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Qualificação

Brasília encerra o calendário de capacitação setorial em 2015 COM APOIOS dos Sindlocs, a ABLA tem realizado por todo o país o Curso de Capacitação Setorial, que reúne os profissionais e empresários que atuam em locação de veículos. Encerrando o calendário desta qualificação em 2015, Brasília (DF) sediará em 1º de dezembro a última turma do Curso de Capacitação Setorial. A inscrição é gratuita para as locadoras associadas e cada curso tem vagas limitadas. “Será uma ótima oportunidade para conhecer mais de perto o trabalho da associação que representa nacionalmente o setor de locação de automóveis”, adianta Nilson Oliveira, diretor regional da ABLA em Brasília. O curso aborda itens tais como a reposição da frota de automóveis via financiamentos ou capital próprio, custos fixos e variáveis, despesas administrativas, impostos, taxas e lucro. Ministrado pelo economista Jorge Miguel dos Santos, o curso foi desenvolvido para mostrar que cada locadora em particular tem seus próprios custos, taxas de crédito e descontos na compra de veículos. Segundo Jorge Miguel, esses fatores são diferentes entre as empresas. “Compreender e levar isso em consideração são fatores fundamentais para precificar conforme a realidade”, explica o economista. “Nenhuma empresa é exatamente igual à outra”, completa. Em outubro, o curso chegou até Roraima. Capital do estado, Boa Vista foi a vigésima primeira cidade a receber este ano a qualificação promovida pela ABLA. Em novembro, foram ministradas aulas para novas turmas de Natal (RN) e Belém, (PA). Cerca de 500 inscritos participaram das atividades, que, somente neste ano, passaram ainda por: Belo Horizonte (MG), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Manaus (AM), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Ribeirão Preto (SP), Salvador (BA), São Luís (MA), Teresina (PI), Vitória (ES), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP).

Em Vitória (ES), ABLA e SEST/SENAT realizam a primeira capacitação conjunta

Saiba mais sobre o SEST/SENAT O CATÁLOGO de cursos do SEST/SENAT (www.sestsenat.org.br) abrange mais de 300 conteúdos voltados para as diferentes áreas que envolvem a área de transportes. A carga horária varia de acordo com o conteúdo programático de cada curso e os alunos recebem o certificado de conclusão quando aprovados. Os projetos e ações do Programa de Educação Profissional são desenvolvidos por meio da oferta de cursos de qualificação, de atualização e de aperfeiçoamento (denominados cursos de formação inicial e continuada), bem como de cursos para a formação técnica de nível médio e de palestras sobre educação profissional. A metodologia adotada está baseada na construção de componentes curriculares que contemplem as exigências dos perfis profissionais previstos em cada curso, considerando os problemas, as demandas e as perspectivas atuais da sociedade, do mercado de trabalho e da legislação vigente.

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ABLA Jovem

Com as mãos na massa “Integrantes do comitê da ABLA Jovem também farão o acompanhamento dos projetos do Planejamento Estratégico da associação”

Bruno Mazzei, Caio Uchoa, Cláudio Schincariol, Jaqueline Denadai, Rafael Pinheiro, Rodrigo Reda e Saulo Froes Junior são os líderes que já estão trabalhando para efetivar o funcionamento da ABLA Jovem, responsável por trazer os sucessores das locadoras para o quadro associativo. Em contato direto com a estrutura da ABLA, seu funcionamento e com as práticas de governança da associação, os líderes da ABLA Jovem estão prospectando novos nomes para integrarem o comitê de trabalho. Além disso, “o grupo apresentará ao Conselho Gestor uma proposta de regimento para que seja, futuramente, incluída no estatuto social da ABLA”, conta Cecília Lodi, que presta serviço de consultoria para a consolidação desse projeto. Além disso, os integrantes do comitê também estão trabalhando na definição da missão da ABLA Jovem, que foi responsável por trazer Gustavo Caetano para o XII Fórum Nacional da Indústria do Aluguel de Automóveis (veja Box). Paralelamente ao trabalho de estimular e preparar os sucessores das locadoras e da própria ABLA, os integrantes da ABLA Jovem também farão o acompanhamento dos projetos do Planejamento Estratégico da ABLA, ao lado do Conselho Gestor. Para 2016, o grupo prevê a realização de eventos voltados para o público jovem, principalmente aqueles com idades entre 20 anos e 35 anos, sob o foco da dinâmica de solução de problemas com apoio de novas tecnologias, empreendedorismo, comunicação e melhores práticas de gestão.

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Sucesso no XII Fórum ABLA As pesquisas de avaliação do XII Fórum Nacional da Indústria do Aluguel de Automóveis, realizado em setembro pela ABLA, mostraram que o painel da ABLA Jovem esteve entre os mais elogiados do evento. A escolha do palestrante Gustavo Caetano para enriquecer o conteúdo do painel de debates se mostrou acertada e extremamente útil para gerar interesse dos associados. Ficou clara a importância de criar uma célula de inovação na ABLA para discussão do futuro, para trabalhar o mercado e atuar em processos que garantam a maior satisfação do cliente.


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Seminovos

Como agir em casos de “Perda Total”

Confira as orientações básicas para não correr riscos na venda do automóvel sinistrado

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Seminovos IMAGINE A SITUAÇÃO. Um veículo de propriedade da locadora, com menos de 12 meses da data da compra, é envolvido pelo usuário em um sinistro de “Perda Total”. Para vender esse automóvel sinistrado, é importante que a locadora conheça os procedimentos corretos a serem seguidos, no sentido de não correr o risco de ter suas futuras compras bloqueadas pelas montadoras. Caso contrário, ao identificar a transferência de propriedade antes do prazo mínimo de um ano para a desmobilização do ativo, as montadoras colocam o CNPJ da locadora na lista de empresas que não respeitam o acordo de vendas de seminovos. E aí começa a dor de cabeça. O resultado é o risco que a locadora passa a correr de até perder contratos, por não conseguir comprar rapidamente novos veículos junto às montadoras. Ou mesmo ter de, para isso, ser obrigada a recorrer aos estoques das concessionárias, pagando preços menos favoráveis. Toda a atenção é válida para evitar esse tipo de dissabor. Os procedimentos corretos a serem seguidos para o processo de regularização de tal situação junto à montadora devem ser feitos da seguinte forma. Primeiro, é preciso que a locadora tire cópia de toda a documentação do veículo sinistrado (o que inclui cópia da Nota Fiscal de compra, do CRLV, do Boletim de Ocorrência e dos laudos de vistoria). De posse dessa documentação, a locadora deve dirigir-se ao revendedor onde o veículo foi entregue e deixar todos esses documentos, mediante protocolo referente a essa importante etapa para a resolução do problema. De sua parte, o revendedor deve informar o prazo estimado para que a documentação chegue até a montadora, no sentido de que a locadora possa monitorar e acompanhar o processo dali para frente. Conforme Jorge Machado, gerente administrativo da ABLA, após a montadora ter recebido a documentação, em caso de dificuldades de comunicação ou de algum outro tipo de impedimento que surja para a resolução da questão, a ABLA também pode ser acionada para

ajudar. “Para que a associação entre em contato com as montadoras e assim possa auxiliar no que for possível, é importante que toda a documentação entregue no revendedor também seja encaminhada para nós”, explica o gerente. Na maioria desses casos, desde que, repita-se, esteja toda a documentação necessária nas mãos das montadoras, a solução não costuma tardar.

“B.O.” é essencial Em todo e qualquer caso de sinistro, principalmente os de “Perda Total”, é fundamental que a locadora sempre providencie o quanto antes o referido Boletim de Ocorrência. “Há situações que a empresa tem dificuldade em fazer o B.O.”, diz Jorge Machado, da ABLA. “Por exemplo, quando o acidente ocorre em áreas rurais, afastadas dos centros urbanos”. Mesmo assim, Machado diz que é importante salientar que a locadora não deve transferir o veículo sequer para o nome de uma seguradora, sem antes registrar oficialmente o sinistro por meio do Boletim de Ocorrência. Isso porque, embora esteja claro que se trata de uma aquisição por indenização e que não houve má-fé da locadora, sem o boletim é mais difícil comprovar que se tratava de um salvado. Portanto, é possível que as montadoras coloquem o CNPJ da empresa na lista daquelas que não respeitam o acordo referente ao prazo de 12 meses para a desmobilização de ativos.

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Contabilidade

Impacto da opção tributária na renovação da frota encargos de depreciação, ainda que a microempresa (ME) ou a empresa de pequeno porte (EPP) não mantenha escrituração contábil. Já pelo Lucro Presumido a base de cálculo é a mesma, porém o IR-Ganho de Capital é fixo em 15% e há ainda um acréscimo de 9% de CSL-Contribuição Social sobre o Lucro. Outra informação importante é saber qual deve ser o valor de aquisição do veículo que você deve considerar quando comprar através do leasing, CDC ou a vista. No leasing as contraprestações são “despesas de aluguel” e o residual pago (no final ou diluído) é o que deve ser considerado como “valor de aquisição”. Assim definido, fica fácil então perceber que locadoras optantes pelo Simples Nacional ou Lucro Presumido, quando adquirem/vendem veículos de leasing, terão maior ganho de capital. E, portanto, pagarão mais IRPJ/CSL, quando comparadas às aquisições diretas ou por CDC, que têm o valor da nota fiscal como valor de aquisição. É comum encontrarmos locadoras que, além de desconhecerem esta questão, também deixam de tributar IRPJ/CSL na venda dos carros por acharem que o ganho de capital é somente a diferença positiva entre: Valor Compra-NF x Valor Venda, o que geralmente resulta em prejuízo. O equívoco está em não considerar a depreciação, que também “entra na conta” e influencia diretamente para geração de ganho de capital. E, por fim, vale o alerta. Com o advento do SPED e com o ‘superpoderoso’ COAF, órgão que centraliza todas as informações financeiras inclusive do DETRAN, fica fácil para a Receita Federal ter acesso a valores de aquisição/venda de qualquer bem no país.

Paulo Henrique é especializado em locadoras e sócio da AUDIT Consult & BuySell

A OPÇÃO TRIBUTÁRIA faz toda a diferença no momento de renovação da frota das empresas que atuam no setor de locação de veículos. Na hora dessa renovação, é comum “brigarmos” com os bancos para “bater” na melhor taxa de juros, mas não basta apenas isso. É preciso tomar muito cuidado para não dar um “tiro no próprio pé”. A primeira coisa a se ter em mente é saber em qual regime tributário sua locadora se encontra. Pelo regime do SIMPLES NACIONAL ou PRESUMIDO, são devidos, de forma separada, os impostos IRPJ/CSL sobre a venda dos veículos. Ou seja, é diferente do que ocorre no regime do LUCRO REAL, no qual estes impostos são pagos com base no resultado contábil fiscal da empresa. O ganho de capital das optantes pelo Simples Nacional é tributado pelo Imposto de Renda, conforme nova tabela criada em 2015 (ao lado). Este IR-Ganho de Capital incide sobre a diferença positiva entre o valor de alienação e o custo de aquisição do bem, diminuído dos

Simples Nacional Alíquota

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Ganho de Capital

15%

Até R$ 1.000.000,00

20%

Entre R$ 1.000.000,01 e R$ 5.000.000,00

25%

Entre R$ 5.000.000,01 e R$ 20.000.000,00

30%

Acima de R$ 20.000.000,00


Cadastro

Ótimos negócios na tela do celular

Aqueles que informaram o número do celular colaboraram para que a ABLA pudesse ajudar diretamente suas empresas a melhorar as receitas e a reduzir os custos. “Isso porque informação bem recebida, com rapidez e com segurança, certamente é informação útil para os lucros”, acrescenta Jorge Pontual, diretor comercial da ABLA. Fica claro que o número do telefone celular do representante de cada locadora está sendo utilizado pela ABLA exclusivamente para o envio de mensagem por SMS. “Além disso, o nosso banco de dados nunca foi e nunca será fornecido a terceiros”, lembra Jorge Machado. Os representantes das empresas associadas que ainda não disponibilizaram os números de seus celulares podem fazê-lo imediatamente, atualizando os dados cadastrais de sua locadora diretamente no Portal do Associado (www.abla.com.br). Não perca essa chance.

A ABLA DESENVOLVEU um trabalho de grande fôlego e de abrangência nacional, que implicou em atualizar os cadastros de todas as locadoras associadas em tempo recorde. O objetivo principal foi o de incluir no banco de dados da associação o número do telefone celular do representante de cada empresa, no sentido de proporcionar novas oportunidades de negócios para as locadoras associadas. O gerente administrativo da associação, Jorge Machado, explica que a equipe interna da ABLA entrou em contato por telefone com todo o quadro associativo para concluir essa atualização cadastral o quanto antes e com a máxima precisão. “Neste processo, nós solicitamos o celular do representante para garantir que todos recebam por SMS as inúmeras condições comerciais diferenciadas oferecidas por nossos parceiros de negócios, inclusive para a compra de veículos”.

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Jurídico

Créditos de PIS/COFINS na locação

Adriano Augusto Pereira de Castro, advogado especializado na locação de veículos, é assessor jurídico da ABLA, da FENALOC e do SINDLOC/MG.

ESTE ARTIGO analisa recentes posicionamentos da Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRFB) na interpretação e aplicação da legislação tributária sobre o aproveitamento de créditos de PIS/COFINS na locação de veículos. O tema é do interesse de locadoras de todos os portes independente do regime tributário adotado (lucro real, lucro presumido ou Simples Nacional), porque um dos pontos abordados alude ao aproveitamento do crédito de PIS/COFINS pelos locatários e, portanto, trata-se de matéria com impacto direto e relevante decisão quanto à opção de alugar veículos por nossos clientes. A SRFB adotou nos últimos anos diversos entendimentos no sentido

de distorcer a aplicação da legislação tributária federal de tal modo a majorar artificialmente a carga tributária ao produzir diversos gargalos e proibições ao aproveitamento de créditos de PIS/COFINS no regime não cumulativo. Enquanto no “regime cumulativo” do PIS/COFINS o tributo é calculado pela alíquota de 3,65% sobre o faturamento, no “regime não cumulativo” o PIS/COFINS utiliza a alíquota de 9,25% sobre a receita bruta, mas nesse último caso se permite o aproveitamento de créditos correspondentes aos insumos produtivos utilizados na operação. A SRFB aparentemente pretende limitar de tal maneira o aproveitamento de créditos de modo a transformar a alíquota de 9,25% “não-cumulativa”

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Jurídico

A SRFB passou a entender que os veículos de empresa locadora não são “máquinas e equipamentos incorporados e utilizados para locação a terceiros” em nova incidência “cumulativa”, “na cabeça”, sobre a receita bruta. A pior posição da SRFB sem dúvida se refere à suposta impossibilidade de aproveito de créditos de PIS/COFINS pelos locatários a partir de nossas faturas de locação. A lei autoriza a creditar valores relativos a “aluguéis de máquinas e equipamentos utilizados nas atividades da empresa”. Por sua vez, a SRFB alega que os “veículos” não são “máquinas e equipamentos” para a concessão de créditos tributários e, portanto, o aluguel de veículos não produziria créditos de PIS/COFINS para o locatário (SRFB, COSIT – Solução de Consulta 01/2014). Tecnicamente a decisão mistura e confunde normas de várias leis diferentes para no final concluir pela não permissão do crédito para o aluguel de veículos. A legislação do PIS/COFINS é um emaranhado de normas que envolvem dois regimes gerais – o cumulativo e o não-cumulativo – e vasta gama de regimes especiais com bases de cálculo, sistemática de apuração e alíquotas diferenciados. A SRFB apenas misturou normas de um regime especial (“regime do PIS/COFINS monofásico” aplicável a determinadas indústrias) para pretensamente justificar que os veículos alugados e empregados nas atividades da empresa não seriam equivalentes a outros bens de capital. Essa questão, por sua importância, será abordada com maior detalhe em artigo futuro. A segunda posição da SRFB desfavorável às locadoras se refere à restrição ao aproveitamento de créditos de PIS/COFINS à taxa de 1/48 sobre o valor de aquisição do bem (SRFB, DISIT 9003/2015). No regime não-cumulativo do PIS/COFINS as empresas poderão abater do valor

do tributo apurado pela alíquota de 9,25% sobre a receita bruta determinados valores, dentre eles máquinas e equipamentos incorporados e utilizados para locação a terceiros, para produção de bens destinados à venda ou para a prestação de serviços. A apropriação desses créditos se dá junto com a depreciação (1/60 mensais) ou, facultativamente, à taxa de 1/48 mensais sobre o valor de aquisição. A SRFB passou a entender que os veículos de empresa locadora não são “máquinas e equipamentos incorporados e utilizados para locação a terceiros”.Trata-se de maliciosa ignorância da Receita Federal, porque para as locadoras os veículos são exata e precisamente os seus bens de capital, suas ferramentas de trabalho, suas máquinas e equipamentos empregados na geração de receitas operacionais. As posições da SRFB são muito negativas para as locadoras de veículos e geram apreensão ao sugerirem o objetivo fiscal de destruir o regime não cumulativo ao produzir restrições artificiais ao direito ao crédito do PIS/COFINS. Como política fiscal a decisão é tenebrosa porque torna ainda mais regressivo, cumulativo e complexo nosso sistema tributário, incentivando fortemente as opções de verticalização ou terceirização das empresas em virtude dos diferentes regimes tributários que não induzem à maior eficiência operacional das empresas. A Justiça em breve irá se manifestar sobre esses assuntos. Esperamos que os contribuintes e locadoras de veículos não tenham que se submeter a esses obstáculos indevidos ao regular exercício aos seus já escassos direitos na esfera tributária.

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Brasil Viagem

O Réveillon dos Milagres Roteiro que pode ser feito de automóvel alugado leva a um dos Réveillons mais charmosos e exóticos do Nordeste

São Miguel dos Milagres: Um destino para quem gosta de natureza

em São Miguel dos Milagres, cidade com aproximadamente seis mil habitantes, que mais se caracteriza pelas vilas de pescadores que cercam as belíssimas praias da região. “É um destino mais exótico, mais ligado à natureza, porém não menos badalado para comemorar a virada do ano”, conta Lusirlei Albertini, diretor regional da ABLA em Alagoas. A cidade fica no litoral norte do estado, próxima à Maragogi, famosa por suas piscinas naturais. Partindo de Maceió, são apenas 94 quilômetros, tornando o destino ótimo para ser visitado a partir de um veículo alugado. A viagem de carro dura menos de duas horas. Ou seja, saindo de Maceió, o caminho até São Miguel dos Milagres pode ser feito facilmente com um veículo de passeio, pois durante o trajeto existem várias praias com fácil acesso.

COM A CHEGADA DO FINAL DE ANO, cresce a demanda nas locadoras de veículos que trabalham com locação diária no Nordeste. Há uma série de destinos e possibilidades de turismo na região, que as empresas do setor podem indicar aos usuários interessados em aproveitar as festas à bordo de um automóvel alugado. O estado de Alagoas oferece algumas das melhores opções para comemorar a chegada do ano novo. Entre as várias festas que celebram o réveillon, as mais famosas de Maceió são a Celebration, a Absoluto e a Allure. Além das várias festas que acontecem nos bairros da cidade, existe também uma opção fascinante a poucos quilômetros de distância da capital alagoana: o Réveillon dos Milagres. Trata-se de uma ótima opção para indicar aos usuários de veículos alugados. A festa acontece entre os dias 26 de dezembro e 02 de janeiro,

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Brasil Viagem

A capital Maceió: ponto de partida para descobrir as praias do litoral alagoano Foto: Jannyne Barbosa

O caminho indicado para quem vai ao Réveillon dos Milagres é a rota ecológica, rodovia AL 101. A estrada é toda asfaltada, o que garante conforto, além da autonomia de parar onde quiser usando um veículo alugado. Chegando lá, com seis festas open bar, o Réveillon dos Milagres reserva muito mais que diversão. Há também as belezas naturais da região, a culinária e os diversos serviços oferecidos pelos organizadores do evento, que transforma a visita à cidade num acontecimento memorável. Uma alternativa para quem já está com um pé na aventura é alugar uma casa para passar a semana na região. Para aqueles que preferem o conforto de um bom serviço de quarto, é possível se instalar nas charmosas pousadas que a cidade dispõe. Em relação às praias, a do Marceneiro e a Praia do Morro são as mais recomendadas em Milagres, mas nas redondezas o que não falta é opção. Entre elas, a Praia do Patacho, a Praia do Toque e a Praia do Riacho. A viagem pode ser ainda mais interessante se for possível conhecer todas as atividades que a região oferece. Além dos passeios, Milagres também é ideal para praticar esportes e para conhecer a cultura alagoana: o vilarejo guarda casarões centenários, cuja arquitetura é sempre uma atração à parte.

Os encantos de Alagoas ALÉM DA BELEZA NATURAL de suas praias, Alagoas tem culinária saborosa, cerâmica, rendas, artesanato em madeira e palha. O sol brilha a maior parte do tempo. Seguindo de Maceió em direção a Pernambuco são 265 quilômetros pela BR-101 até a capital pernambucana, Recife. Mas quem aluga um carro para o turismo de lazer prefere fazer o trecho pelas vias litorâneas AL-101 e AL-413. Barra de Santo Antônio (a 46 km de Maceió) e Maragogi (140 km) são as principais atrações do trecho. No sentido contrário, em direção a Sergipe, a rodovia AL-101 prossegue com belas paisagens, incluindo a Praia do Francês (21 km) e Barra de São Miguel (40 km).

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Diálogos

Um ano para dissolver ilusões Cecília Lodi, diretora da Lodi Consultoria

CADA ANO em nossas vidas Apenas o nosso trabalho, o tem uma particularidade. Exisnosso amor e a nossa fé nos tem aqueles que nos comple- “São os tempos difíceis ampararão. E no fundo, isto é tam de alegria, outros que nos o que nos enobrece como secravam tatuagens de sofri- que nos ajudam a revelar res humanos. São os tempos mento. Existem anos que nos difíceis que nos ajudam a reobrigam a evoluir e 2015 foi o que temos de melhor” velar o que temos de melhor. um destes. Cada um absorve o mundo O ano começou sinalizando que enfrentaríapor sua própria luneta. Encontro pessoas que mos uma tormenta. O Brasil passava por uma trazem olhares apreensivos, outros que en‘faxina’, que demonstrou que alguns cômodos xergam o futuro com ceticismo e há também precisavam não apenas de uma tinta nova, mas aqueles que não percebem que o planeta está sim de uma reforma completa. mudando. Paralelamente, no mundo, vivenciamos um O ano novo que em breve teremos diante de ano de conclusão de ciclos, assistindo desabanós já nos chama, desde agora, para a batalha. rem os castelos de impunidade, assim como os Precisamos responder com vitalidade e isso é percastelos dos modelos econômicos e da resisfeitamente possível, pois as sementes que plantatência passiva à pobreza. mos em 2015 nos alimentarão nos dias que virão. Milhares de pessoas chegaram ao fundo e Nosso futuro é um livro recém-comprado não têm mais nada a perder. Momentos muipara colorir. Somos predestinados a ter nossa to parecidos aos que precederam a primeira e força e caráter testados de tempos em tempos, segunda guerra, com novas ondas migratórias mas iremos sobreviver se soubermos tomar mudando as relações e fabricando novas renossas decisões. gras de convivência e de trabalho. Portanto, para o ano de 2016 será ainda mais Assim, 2015 foi um ano para determinados. importante abandonar o que é só aparência Aqueles que foram forjados em uma têmpee vaidade. Este tempo está terminando e as ra resistente. Muitos caíram e deverão buscar máscaras estão caindo em todos os lugares. novas estradas. Outros baixaram suas velas, O essencial será nos dedicar de corpo e alma amarraram o que valia a pena no mastro e seao que é realmente importante, principalmenguiram rumo a este futuro ainda incerto. te atendendo as necessidades das pessoas que Passamos por um ano em que foi preciso seprecisam de nós e do nosso trabalho. parar o supérfluo do que é real. Um ano para Alguns já compreenderam quais são as lidissolver ilusões. O Brasil sofreu um ‘estupro’ ções deste novo tempo. Outros vão aprendê-las político, mas sobreviveu. Esta é uma terra grande maneira mais dura e, ainda, haverá aqueles de demais para oportunidades mesquinhas. que não aceitarão as novas regras. Esses ficaNossa viagem se alongou um pouco pela esporão pela estrada, pensando equivocadamente liação dos piratas, mas seguimos rumo a 2016, que são apenas vítimas das circunstâncias. Não que será outro ano difícil, como é todo ano que são. Em 2016, sobreviverão os mais aptos a se precede mudanças profundas. reinventarem.

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Fim de Papo

Adeus ano velho, feliz Ano Novo Alberto Faria, Conselheiro Gestor da ABLA

FALTA POUCO, muito pouiniciou ali o debate so“A vida só é possível através tor co para ver nossas agendas bre alternativas diversas dos desafios. A vida só é ficarem apertadas para dar para a nossa atividade de conta dos compromissos, enlocação de veículos, que possível quando você tem contros e confraternizações em 2014 foi responsável tanto o bom tempo quanto de final de ano. Vamos nos pela compra de expressio mau tempo, quando tem abraçar, atualizar conversas, vos 12,5% do total de veídar boas risadas e, como não culos vendidos pelas monprazer e dor; quando tem poderia deixar de acontecer, tadoras no país. inverno e verão, dia e noite; falar dos difíceis cenários da E o futuro? Bem, em marquando tem tristeza tanto nossa economia, do compliço de 2016 o Brasil voltará a cado desdobramento político andar e com ele vamos senquanto tem felicidade, nacional e das incertezas que tir de fato os novos rumos. desconforto tanto quanto 2016 nos reservam. Daqui até lá, o Réveillon, as conforto. A vida passa entre Com certeza, uma quesférias de verão nas escolas tão que não deixará de ser e as férias coletivas nas emessas duas polaridades. comentada é o que vai aconpresas, além do Carnaval e Movendo-se entre essas duas do recesso parlamentar, se tecer com nosso setor de lopolaridades, você aprende a cação de carros. Para aqueles constituem em ingredientes companheiros que têm suas se equilibrar. Entre essas duas líquidos e certos para uma locadoras operando mais longa pausa de notícias soasas, você aprende a voar ativamente no mercado de bre os solavancos da econoaté a estrela mais brilhante.” mia nacional. locação diária, ou seja, que atendem principalmente o Na prática, olhando aten(Osho) segmento de turismo, é bem tamente, o setor de locaprovável que existam expecção de veículos, integrante tativas favoráveis. Nesse nicho de negócios, a do segmento industrial automotivo e cuja frota grande justificativa para ancorar um possível já ultrapassa 750 mil carros, sempre será visto aumento de demanda é o atual patamar do dóe reconhecido como uma das alternativas para lar, que fortalece as viagens internas pelo Braa retomada da economia nacional. Temos um sil, principalmente para o Nordeste. Já para o imenso e renovável poder de compra, represensegmento de terceirização, o período que cortado por um universo de milhares de empresas responde historicamente às férias coletivas de de pequeno, médio e de grande porte, o que nos empresas poderá provocar, em alguns casos, a fortalece ainda mais como unidades produtivas e desativação parcial da frota. como um setor cada vez mais organizado e proO certo é que o nosso setor já começou a fissional. abordar essas perspectivas para 2016 em seDesejamos a todos um Feliz Natal e um ótitembro deste ano, a partir do provocativo tema mo Ano Novo, com a convicção de que sabe“Estamos preparados para reinventar o nosso remos transformar esses desafios de 2016 em negócio?”, que norteou o XII Fórum Nacional realizações e, também, em ótimos momentos da Indústria do Aluguel de Automóveis. O sede nossas vidas. Boas festas!

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