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Ano 8 . No 35 . novembro - dezembro 2013 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

SUCE$$O COMERCIAL E EMPRESARIAL

Já pensou em abrir sua empresa? Veja o passo a passo Página 12

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Associação Comercial e Industrial de Campo Grande

Decoração Natalina encanta consumidores e aumenta as vendas Página 18

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tempo

Guilherme Eisenlohr, Presidente da ACICG

PALAVRA DO PRESIDENTE

Um novo

Chegamos ao fim de 2013 enfrentando e superando grandes desafios. Os resultados positivos estão aí, assim como a certeza que temos muito a fazer ainda. A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) agradece a todos os empresários que estiveram conosco nessa jornada, comparecendo aos encontros, participando dos cafés, apoiando nossos eventos e anunciando na Revista Sucesso, nosso veículo de comunicação. Agradece igualmente aos parceiros que alavancaram o crescimento da ACICG, uma entidade comprometida com o desenvolvimento de nossa região. Em resumido balanço institucional, o ano foi extremamente produtivo, com a promoção de vários eventos de expressão, tais como, quatro Cafés com Ideias, contabilizando dezenove edições desde que o projeto começou em 2011, além de três Encontros Empresariais – dos quais participaram empresários atuantes no cenário nacional, dentre eles Eduardo Moreira e Bernardinho. Tivemos ainda o II Fórum de Responsabilidade Social e Desenvolvimento Local, organizado pelo Núcleo de Comunicação e Eventos e coordenado pela jornalista Silvia Fernandes. Esse evento recebeu neste ano o Prêmio Geraldo Pacheco Jordão, conferido pelo Instituto Rio. Reforçando a imagem da ACICG, a cada ano percebemos, assim, a importância de nossa entidade interagindo em vários cenários que se nos apresentam. Como um bairro em expansão, verdadeira locomotiva da cidade, há ainda muito caminho a trilhar, mas nossa atitude empreendedora e proativa não permitirá qualquer esmorecimento, e nossa postura moral será fundamental para estabelecer a união, o equilíbrio e a geração de um ponto de apoio para potencializar a sustentabilidade econômica, social, cultural e ambiental dos cariocas campograndenses. Vamos, juntos, pensar e agir de forma a ampliar a rede de desenvolvimento de Campo Grande. Contamos com vocês! Boas Festas! Foto: Marcelo Bacellar

Foto: Silvia Fernandes

Sumário

Foto: Malu Ravagnani

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EXEMPLO

SABORES

CRESCIMENTO

Alcir Pimenta comemora 80 anos de idade

Delícias Regionais traz o Panetone de Natal

Em questão: desenvolvimento urbano

Revista Sucesso é uma publicação de responsabilidade da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande - Rua Augusto Vasconcelos 1.236 - Campo Grande - Rio de Janeiro - Telefone: 2416-4000 - Editora: Silvia Fernandes - Jornalistas: Marcelo Bacellar - Diagramação: Thaís Cardoso - Financeiro: Adriana Rosa - Relacionamento e comercial: Silvia Fernandes - Sugestões e crítica: silviafernandescomunicacao@gmail.com - www.acicg.org.br - Tiragem: 3 mil exemplares - Montagem de capa: Alan Castilho.

Expediente

*Artigos e matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores Revista no 34 Revista ACICG 35.indd 3

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Serviços ACICG Soluções . SCPC . Cheque . SIAC PF/PJ . Inclusão e exclusão de SPC Associação Comercial e Industrial de Campo Grande Rua Augusto Vasconcelos, 1236 - Campo Grande Rio de Janeiro - RJ - 23.045-120 Telefax: (21) 2416-4000

Presidente: Guilherme Eisenlohr Vice-Presidente: Mounir Issa Nehme 1o Secretário: Waldecila Correa 2o Secretário: Jairo Túlio de Oliveira Rodrigues 1o Tesoureiro: Everaldo Fernandes 2o Tesoureiro: Luiz Costa Guedes Procurador-Geral: Roberto Othoniel

. Básico PF/PJ . Completo PF/PJ - Jurídico . Causas e defesas trabalhistas . Ações dos juizados especiais civis . Duas causas jurídicas por mês totalmente gratuitas

- Assessoria Corporativa por Consulta . Gestão Administrativa . Gestão Financeira (exceto gestão de investimentos) . Gestão de Marketing, Publicidade e Vendas . Gestão de Tecnologia da Informação (TI) . Gestão Motivacional (Equipes) . Gestão de Liderança de Equipes . Gestão de relacionamento com Clientes

- Assessoria em Desenvolvimento . Fábrica de Software . Fábrica de Sites

Vice-Presidentes Ass. Comunitário: Leonir Conte

- Certificado Digital Associados tem desconto

Desenvolvimento: Roberto Eisenlohr Social: Angelina Farah Com. Calçadão: Mirtes Ferreira Cunha Rel. Instit.: Alex Sandro M. Wandermurem Prest. de Serv./Cursos: Samir Nehme Promoções: Sergio Figueiredo

Convênios - Saúde

Desenv. Informática: Wilson José C. Filho Eventos: Juliana Ferreira de Souza Finanças e Patrimônio: José Luiz Dutra Fomto ao Crédito: João Luiz Pinto Machado

- Educação

Rel. Industriais: Georges Dib Convênios: Jorge Luiz M. S. Junior Rel. Governo: Rosali Garcia Tauil Ass. Comunicação: Silvia Fernandes SUCE$$O COMERCIAL Administração e Comercialização

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- Lazer . Pousada Ondas do Forte - Cabo Frio/RJ . Pousada Brisas do Forte - Cabo Frio/RJ . Chalés do Rancho Santo Antônio - Campos do Jordão/SP

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O XVIII Café com Ideias

Associação Comercial e Industrial de Campo Grande recebe o ViceGovernador

Social.com Foto: Marcelo Bacellar

O tradicional evento aconteceu no dia 8 de outubro no Palace Hall (Estrada da Cachamorra, 1964). Idmar Cid, empresário associado foi o anfitrião do Café que contou com a presença de representantes do poder legislativo, empresários e comunidade. Aproximadamente 300 pessoas estiveram presentes ao encontro. Entre os assuntos abordados por Guilherme Eisenlohr, presidente da ACICG, estavam a construção do Campus da UEZO, a construção de uma Rodoviária Interestadual, a melhoria do Hospital Rocha Faria e a manutenção dos Distritos Industriais da Zona Oeste.

I Fórum de Educação Inclusiva da Zona Oeste Profissionais da educação, autoridades e comunidade se reuniram dia 1o de novembro, para discutir os rumos da educação inclusiva Rio de Janeiro. Participaram da mesa de debates o Professor Jorge França da Unisuam, Márcio Pacheco, Deputado Estadual e Presidente da Comissão Estadual de Pessoas com Deficiência, Melaine Nascimento (CREF1), Sonia de Oliveira (CEZO) e Jurena Esteves (JAMDS). O evento foi realizado pela Unisuam em parceria com a ACICG. A abertura foi realizada pelo diretor da instituição em Campo Grande, Luiz Carlos Ferreira e a Coordenadora de Extensão, Júlia Tadeu dos Santos.

Foto: Malu Ravagnani

Alcir Pimenta: 80 anos bem reconhecidos A comemoração pela passagem dos 80 anos do professor e ex- deputado federal Alcir Pimenta foi marcada pelo unânime reconhecimento de sua importância como educador, homem público e de seu espírito vivamente comprometido com o destino de sua comunidade. Prestigiado por algumas das mais expressivas lideranças da comunidade, o aniversário foi festejado na Fundação Educacional Unificada Campograndense, no dia 9 de novembro, oportunidade em que o aniversariante foi também homenageado pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro, com a maior comenda oferecida pelo Poder Legislativo carioca - o conjunto de medalhas do Mérito Pedro Ernesto, concedido por iniciativa do ex-vereador Romualdo Boaventura.

Posto Cedro do Líbano entrega carro sorteado Maria da Penha Haik e seu sócio João Antônio Zoghbi entregaram no dia 5 de dezembro a chave de um Peugeot para o feliz ganhador, com direito a uma recepção especial e decoração no carro. O posto foi inaugurado em 1971, pelo libanês Joseph Khoury com o nome de Atlantic, mais tarde ganhou o nome de Cedro do Líbano, que significa árvore resistente, firme e abençoada.

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Foto: Luana Fortes

Fórum de Responsabilidade Social é premiado pelo Instituto Rio Iniciativa da ACICG em parceria com a Unisuam valeu o Prêmio Geraldo Pereira Jordão

As experiências inovadoras de desenvolvimento comunitário foram premiadas em cerimônia realizada no dia 17 de outubro, em Jacarepaguá, pelo Instituto Rio, a primeira fundação comunitária brasileira que atua na promoção do desenvolvimento social da Zona Oeste há 13 anos. A Associação Comercial e Industrial de Campo Grande recebeu o prêmio através de Silvia Fernandes, Diretora de Comunicação da entidade, pelo trabalho desenvolvido no I e II Fórum de Responsabilidade Social e Desenvolvimento Local. Além da ACICG, a Unisuam, através da Coordenadora de Extensão, Júlia Tadeu também foi contemplada na categoria empresas. Houve ainda a categoria organizações sociais, com 10 finalistas.

Vitória nas eleições do CRC/RJ

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Campo Grande e a Zona Oeste contam agora com a representatividade de nosso Vice-Presidente de Prestação de Serviços e Cursos, Samir Barbosa Nehme, nos quadros do Conselho Regional de Contabilidade. A eleição para conselheiro efetivo com mandato de quatro anos, garante o desenvolvimento de cursos e orientações promovidos pelo CRC/RJ, que contarão com a parceria sempre importante da ACICG. Também está na pauta a instalação de uma Delegacia do Conselho em Campo Grande.

nani

Rotary Campo Grande empossa novos membros A reunião festiva mensal de dezembro foi muito agradável para todos os membros do Rotary, que receberam três novos companheiros: Carlos Alberto e o casal Jorge e Magalona Monteiro. O presidente da ACICG, Guilherme Eisenlohr, recebeu das mãos do sempre governador José Roberto Lebeis, o Pin Paul Harris - que homenageia um dos fundadores do Rotary Internacional.

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Fotos: Silvia Fernandes

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COMUNIDADE

Lição de solidariedade

Centro de equoterapia da Polícia Militar aumenta a capacidade de atendimento Por Marcelo Bacellar

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esde novembro, com a inauguração do novo centro de equoterapia, no Regimento de Cavalaria, em Campo Grande, a Polícia Militar aumentou sua capacidade para 78 atendimentos por mês. Segundo o comandante do batalhão, Tenente Coronel Anderson de Souza Maciel: “Quando chegamos, em janeiro, eram 30 atendimentos por mês, e agora já passamos para 78. Queremos chegar a 200 atendimentos. Todas as crianças portadoras de necessidade especiais são atendidas sem se cobrar um real sequer. Estamos melhorando a vida das crianças e de toda a família. Tem criança que chega aqui sem andar e sai caminhando”, conta orgulhoso o comandante. Além do serviço de equoterapia oferecidos às crianças com necessidades especiais, o batalhão vem oferecendo todas as segundas-feiras, aulas do Projeto Cavaleiro Mirim: “Nossos alunos são crianças das comunidades carentes do entorno do bairro. Eles passam o dia conosco, tomam café da manhã, recebem a camisa do projeto e depois vão ter aulas de como o animal é tratado, como toma

Quando chegamos, em janeiro, eram 30 atendimentos por mês, e agora já passamos para 78. Queremos chegar a 200 atendimentos Tenente Coronel Anderson de Souza Maciel

banho, como recebe medicamento, seus horários de refeição. À tarde, eles montam os cavalos. Quando chegam em casa, na comunidade, vão falar que passaram o dia na polícia, que gostaram, vão contar o tratamento que tiveram. O efeito disso na comunidade é enorme”, explica o comandante, mostrando os vários objetivos das ações da PM.

Fotos: Marcelo Bacellar

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Profissionais atendem várias crianças da comunidade

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NEGÓCIOS

Ser ou não ser

empresário, eis a questão Veja o roteiro e algumas dicas para quem quer abrir uma empresa Por Marcelo Bacellar

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ara entender um pouco mais sobre questões relativas à legalização de empresas, os processos e as alternativas para cada caso, fomos procurar o advogado e contador Samir Ferreira Barbosa Nehme, sóciodiretor da Jucéia L. F. Barbosa Contabilidade e vice-presidente de Desenvolvimento Profissional da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande. Segundo ele, o que determina a forma de legalização que uma empresa deve seguir, a princípio, é seu faturamento e sua atividade. “O

limite de faturamento do micro-empreendedor é 60 mil reais por ano. O sistema foi criado para atender a pessoas que estavam à margem da legalidade, como o pipoqueiro, jardineiro, camelô e o bombeiro hidráulico, por exemplo. São pessoas que precisam ter CNPJ para poder emitir uma nota fiscal, para receber um serviço, mas que não necessitam de uma empresa por trás deles. O processo de legalização é bastante simples, pode ser feito pelo próprio profissional no portal do empreendedor”, explica Samir. Foto: Marcelo Bacellar

Samir Ferreira Barbosa Nehme indica como abrir uma empresa

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O planejamento tributário é fundamental, já vi empresas pagando quatro vezes mais imposto do que deveria, por não fazer esse estudo Samir Nehme Barbosa

Se por um lado, o sistema do microempreendedor é fácil e rápido de abrir, além de ter tributação baixa (entre 37 e 42 reais por mês), é um modelo que tem limites e dispõe de pouquíssima oferta de crédito no mercado. Segundo Samir, para resolver isso, ele recomenda que empresas novas se enquadrem logo no Simples Nacional. “Tem ainda uma

tributação diferenciada, dependendo da atividade, o imposto vai de 4% a 22% do faturamento”, explica ele. É nessa margem do imposto que entra o trabalho do contador. “Há atividades muito semelhantes com grande diferença entre os índices. Então, quando o cliente chega, o primeiro pedido que faço é para que ele relacione todas as atividades que ele pode trabalhar. Então, eu vou estudar na legislação quais que pagam menos impostos”, afirma Samir. Um dos conselhos principais de Samir é que, antes de sair preenchendo os formulários on-line e pedindo a abertura da empresa, é preciso fazer um planejamento tributário. Segundo ele, é preciso saber quanto custa a empresa. “Recebo muito cliente que, para não ter o custo da legalização, ele mesmo assume o papel de fazer sozinho. É preciso saber quanto cada atividade paga de imposto. Há atividades muito semelhantes com grande diferença no índice”, explica Samir, para depois completar: “O planejamento tributário é fundamental, já vi empresas pagando quatro vezes mais imposto do que deveria, por não fazer esse estudo”.

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Documentos necessários para legalização de empresas: 04 (quatro) cópias da carteira de identidade, sendo 2 (duas) autenticadas 04 (quatro) cópias do CPF, sendo 2 (duas) autenticadas 01 (uma) cópia do comprovante de residência de cada sócio 01 (uma) cópia da certidão de casamento (se for casado) 01 (uma) cópia do cartão do PIS 01 (uma) cópia do imposto de renda pessoa física (com recibo de entrega) 04 cópias do IPTU atualizado 01 (uma) cópia do contrato de locação ou título de propriedade do imóvel Além da documentação citada acima, há necessidade de que sejam escolhidos 3 (três) nomes para que sirvam de objeto para pesquisa da razão social da empresa.

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SUCESSÃO FAMILIAR

Negócio que passa de pai para filhas

Empresa Sampaio Imóveis ganha o reforço da nova geração Por Marcelo Bacellar

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Foto: Marcelo Bacellar

mpresas com estrutura familiar são sempre muito questionadas. Alguns dizem que parentes atrapalham, outros dizem que ajudam. Para entender um pouco mais de como é trabalhar assim, a Revista Sucesso foi procurar uma empresa que tem o nome da família na fachada: a Sampaio Imóveis, uma imobiliária sólida, com 30 anos de história em Campo Grande. “Eu comecei a empresa trabalhando apenas com minha mulher. Ela na parte administrativa e eu nas vendas”, explica João Sampaio Neto, dono da empresa. O tempo foi passando, a empresa foi crescendo e as filhas também. “Atualmente trabalham três filhas e meus genros na Sampaio Imóveis. Mas não é fácil ter uma funcionária que também é filha. Às vezes, a gente tem que ser duro, no papel de empresário e depois, volta a ser pai. Tem que ter essa dosagem. Se tiver que ensinar, vou fazer, e se tiver que chamar a atenção, também. E ninguém pode ficar com rancor”, conta ele, que depois completa: “Minha maior exigência é que todos tenham o curso de corretor”. Para alegria do fundador da empresa, as filhas abraçaram a causa. Amanda Godinho Sampaio, formada em Direito, Camila Godinho Sampaio, em Publicidade

Não é fácil ter uma funcionária que também é filha. Às vezes, a gente tem que ser duro, no papel de empresário e depois, volta a ser pai João Sampaio Neto

e Marketing, e Jaqueline Sampaio, corretora e gerente de vendas, atualmente são sócias da empresa. “Meu pai trabalha mais nas vendas. E nós trabalhamos no aluguel. Cada um tem a sua responsabilidade. Isso gera confiança entre a família. Se não fosse a família, a gente teria que trabalhar ainda mais para fiscalizar o trabalho dos funcionários que estariam em nossos lugares”, explica Amanda. Para Camila, o importante é dar continuidade ao trabalho e fazer a empresa continuar crescendo: ”A gente considera muito o trabalho que nossos pais tiveram durante 30 anos para construir uma empresa sólida. Nosso papel é modernizar e dar continuidade ao trabalho deles. Temos uma relação de confiança. Nossa família se relaciona diariamente e pode falar a verdade o tempo todo, não precisa dissimular”, comenta ela. Um capitulo à parte é quando começam a falar da mãe, Rosemary Godinho Sampaio, hoje fora das atividades diretas da empresa, por motivo de doença. “O grande exemplo é nossa mãe que, mesmo doente, continua ajudando à empresa, do jeito dela. Com ela, nós aprendemos que varrer um chão, atender um cliente ou representar a empresa num evento, é tudo a mesma coisa, tem o mesmo valor”, explica Amanda, emocionada.

A união da família é ponto de partida para os bons negócios

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A R U T L U C o c em Fo ia Por Sílv

“A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo” Nelson Mandela

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d Fernan

II Festival de Presépios com Materiais Reciclados Para participar, basta ter talento para transformar resíduos sólidos do dia a dia em verdadeiras obras de arte. Os presépios montados na Matriz Nossa Senhora do Desterro, em Campo Grande, retratam o nascimento de Jesus com muita simplicidade, criatividade e beleza. Para o Pároco da Igreja, o padre Paulo Roberto Abreu, os presépios trazem um simbolismo religioso, através da fé, mas também valorizam o conceito da sustentabilidade, pois conscientizam as pessoas através dos trabalhos artísticos. A exposição está aberta ao público até o dia 5 de janeiro, quando haverá a premiação dos três primeiros colocados.

16 Foto: Rose Lopes

Adeus a Vilma Camarate A atriz, diretora e autora teatral morreu, aos 71 anos, de insuficiência respiratória. A artista deixou um legado para a área cultural da região, formando atores ao longo dos 35 anos de atividades do Grupo MOA, criado em homenagem ao incentivador de sua carreira, Moacyr Barros Bastos. O velório aconteceu na Lona Cultural Elza Osborne, no espaço onde considerava sua segunda casa. A última atuação de Vilma Camarate foi durante a peça teatral de Ciro Galo, “Doces Lembranças”.

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Livraria Edital comemora 4 anos O casal de empresários Fernanda e Cristiano Massa comemora quatro anos de muito trabalho e resultados positivos. A equipe da Edital ganhou o reforço dos projetos: Clube do Livro e Café e Algo Mais, que trouxe artistas da região para entrevistas e contou com a apresentação do Duo Acariocando, Rubinho Effe e Pedro Larrúbia.

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ESPECIAL

Clima de f

fim de an

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Decorações e promoções fazem parte do paco

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ojistas e consumidores procuram preço com originalidade na hora das compras de fim de ano. Geralmente, os presentes são para a família e amigos. Campo Grande tem um comércio variado, com produtos para todos os tipos de bolsos e gostos. No ano passado, com a inauguração do ParkShoppingCampoGrande, o bairro ganhou mais uma opção para fazer as compras de fim de ano. O comércio do Calçadão de Campo Grande ainda continua aquecido pela tradição dos variados produtos com preços convidativos. “O consumo nessa época do ano cresce também em função da grande oferta e serviços que o bairro possui. Campo Grande é um bairro de referência para o consumo da população da Zona Oeste”, conclui Guilherme Eisenlohr, presidente da ACICG.

Lojistas esperam aumento de 8% nas vendas Com o aumento do nível do emprego e da renda, pagamento do 13° salário, aliados ao estímulo das promoções, descontos, alongamento dos prazos e outras formas de crediário, o comércio carioca está animado com as vendas no Natal e espera um crescimento 8% superior às do ano passado. É o que mostra a pesquisa do Centro de Estudos do Clube dos

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O consumo nessa época do ano cresce também em função da grande oferta e serviços que a região possui. Campo Grande é uma referência para o consumo da população da Zona Oeste do Rio e Costa Verde Guilherme Eisenlohr, presidente da ACICG

Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio, que ouviu 750 lojistas da Cidade do Rio de Janeiro para conhecer a expectativa dos empresários para o Natal, a maior data comemorativa do comércio. Os lojistas estimam que o preço médio dos presentes por pessoa deve ser de R$ 130,00 e que os clientes deverão utilizar o cartão de crédito parcelado como forma de pagamento, seguido do cheque prédatado, cartão de débito, dinheiro e carnês de lojas. A pesquisa também mostra que 78% dos lojistas de rua pretendem abrir suas lojas aos domingos e 69% disseram que as lojas vão funcionar até mais tarde nos dias de semana durante o período que antecede o Natal.

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e festas

ano

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do pacote para atrair consumidores O Papai Noel do ParkShoppingCampoGrande A história do bom velhinho começou quando José Carlos Magalhães, 61 anos ainda trabalhava no Correios, há 14 anos. Na época, sua chefe o inscreveu num concurso interno para ser o Papai Noel oficial dos Correios. Ele venceu entre os cinco finalistas e de lá para cá, todos os anos se prepara para ver os olhinhos das crianças brilharem. Morador de Campo Grande, Magalhães, como também é conhecido, sempre visita orfanatos e hospitais ao lado da esposa Rilma de Oliveira.

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Horário de funcionamento do Calçadão e Shoppings: • Calçadão de Campo Grande Até 21/12: 9h às 22h; 24/12 (terça-feira) e 31/12 (terça): De 9h às 16h; Dias 25/12 e 01/01/14 – não abrirá. • Passeio Shopping Até 21/12: 9h às 22h; Dias 22/12 (Domingo), 24/12 (terça-feira) e 31/12 (terça): De 9h às 16h; Dias 25/12 e 01/01/14 – O shopping não abrirá. Rua Viúva Dantas, 100, Campo Grande. Telefone : (21) 2414-0003-5130 www.passeioshopping.com.br • Shopping Campo Grande Segunda à sexta: 9 às 20 horas; Sábado: 9 às 19 horas; Dia 22/12 (domingo): 9 às 15 horas; Dia 24/12 (terça): 9 às 18 horas. Avenida Cesário de Melo, 3006

Foto: Vinicius Tribian

• West Shopping De 20 à 23/12: 9 às 24 horas; Dia 24 /12: 9 às 18 horas; Dias 25 e 01/01/2014: Lojas fechadas. Alimentação e lazer facultativo; De 26 à 30/12: funcionamento normal Estrada do Mendanha, 555. SAC: 3178-9501 www.westshopping.com.br

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• ParkShoppingCampoGrande De 20 a 23/12: 10 às 24 horas; Dia 24 /12: 11 às 18 horas; Dias 25 e 01/01/2014: Lojas fechadas; Praça de alimentação aberta de 11 às 23 horas; De 26 à 30: horário normal; Dia 31: 11 às 16 horas. Estrada do Monteiro, 1200. SAC: 2414-7424 www.parkshoppingcampogrande.com.br

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Delícias Regionais

o i r ó p m E o n l a t a N É ! a n i l o r a C a Sant

Uma delícia de Panetone 20

O Natal de aproxima e todos vão se organizando para preparar as festas, o encontro com a família e os amigos. Uma das maiores tradições natalinas são as comidas. Por isso, o Empório Santa Carolina terá ampla oferta de produtos relacionados ao Natal: linha de pães especiais, rabanadas, bolinhos bacalhau, salgados diversos, vinhos, tortas, bolos e doces, tudo para fazer sua ceia ficar ainda mais gostosa. Esse ano, os destaques especiais são panetones, tradicionais e trufados. “O panetone é um alimento tradicional da época de Natal, de origem milanesa, do norte da Itália. Várias lendas tentam explicar a sua origem. O pão doce de natal possui fragrância discreta de baunilha e recheio de frutas secas, tais como damasco, laranja, limão, figo, maçã, cidra e a uva passa”, explica César Conte, um dos sócios do Empório Santa Carolina. Estrada do Monteiro, 72 Tel: 24156305

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EDUCAÇÃO 21

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DESTAQUE

Sabor do sucesso Criatividade marca uma história de empreendedorismo, união e liderança Por Marcelo Bacellar

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m 1992, começa a história da Sorveteria Ki Legal. A partir de uma viagem a São Paulo, onde conheceu pessoas que trabalhavam com fabricação de sorvetes, Marli de Almeida, fundadora da empresa, teve a ideia e alimentou o sonho de ter uma sorveteria. “Conheci umas pessoas que fabricavam e vendiam na hora e adorei a ideia. Procurei saber sobre cursos. Descobri que São Carlos, em São Paulo, era a capital do sorvete. Na cidade, havia várias lojas do ramo e opções de cursos variados sobre o assunto. Eu e meu marido, ficamos lá cerca de um mês, conhecendo tudo sobre sorvete”, conta Marli. Na volta da viagem, Marli alugou uma pequena loja ao lado do bar que já administrava com o marido e sócio. “No início, alugamos uma lojinha ao lado do bar e compramos uma máquina que fazia cinco litros de sorvete por vez”, vai lembrando Marli. “Comecei a me empolgar com o resultado e resolvemos investir em propaganda, colocamos faixas na porta e as filas mostraram que valia a pena investir. Muita gente gostou do sorvete. A gente fabricava dia e noite. Como tinha pouco espaço na loja, comecei a fabricar sorvete na cozinha da minha casa e ficamos assim por cerca de cinco anos, até que conseguimos comprar esses terrenos e fizemos a fábrica, depois a loja da frente”, conta ela, orgulhosa do sucesso do seu sorvete. Nesse ano, a Ki Legal completou 21 anos e algumas das marcas do seu sorvete são a

qualidade e a criatividade, como explica Marli: “O sorvete que fazemos é feito com leite em natura, leite de pó de boa marca, tudo pasteurizado. E a gente está sempre inventando. Agora estamos lançando uns sorvetes italianos, vamos começar a servir pizzas e sanduiches também”, finaliza ela. Estão todos convidados para experimentar as novas receitas da Marli.

Muita gente gostou do sorvete. A gente fabricava dia e noite Marli de Almeida Foto: Marcelo Bacellar

A sorveteria foi um projeto de Marli de Almeida

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ARTIGO

Seguro desemprego e qualificação Carlos Maurício, Departamento Jurídico – ACICG

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Olá, leitor. O espaço jurídico busca sempre dirimir suas dúvidas legais e jurídicas, com enfoque especial em temas relacionados ao direito do trabalho e que estão em evidência na atualidade. Nesta ocasião, buscaremos compreender o seguro-desemprego, a sua legislação e recentes modificações. Inicialmente, tenha-se presente que o segurodesemprego é um benefício de assistência temporária da previdência social, um direito constitucional do trabalhador urbano e rural, garantido pelo art. 7º, II, da Constituição Federal de 1988, fornecido ao trabalhador dispensado imotivadamente, isto é, sem justa causa, com o objetivo social de auxiliar aquele trabalhador que se encontra desempregado involuntariamente, sendo certo que o seu valor nunca é inferior a um salário mínimo vigente na época de sua concessão. Ocorre que o seguro-desemprego, com o passar do tempo, veio a sofrer diversas críticas, especialmente pelo fato de gerar um excessivo custo aos cofres públicos e também por levar muitos

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trabalhadores a permanecerem nos seus empregos por apenas seis meses para atender tal requisito do benefício e receberem o devido auxílio, prejudicando o empregador e o próprio futuro do empregado, sem perspectiva, não cumprindo o fim social do direito. Diante de tal fato, recentemente as regras para a concessão do seguro-desemprego foram alteradas, destacando-se principalmente que este apenas poderá ser pedido a partir de agora apenas duas vezes (anteriormente eram três) em um período de dez anos e somente através de comprovação de matrícula em curso de qualificação ou formação profissional dentro de sua área de atuação ou outra área que lhe permita o reingresso no mercado de trabalho, não sendo exigida a matrícula no curso apenas se não houver algum compatível com a sua função no município onde reside. Desta vez, encerramos por aqui. Que tenhamos um feliz Natal e um novo ano repleto de saúde, alegria e paz. Até o nosso próximo encontro.

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ENTREVISTA

Zona Oeste

em debate

Desenvolvimento urbano da região deve ser prioridade para o poder público e a comunidade 6 26

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a primeira edição da série de debates sobre a Zona Oeste, conversamos com Carlos Machado Brito, advogado bacharel e mestre em direito e economista formado pela UFRJ, onde atuou com professor, Diretor-Presidente da AELERJ (Associação dos Empresários de Loteamento do Estado do Rio de Janeiro) e Presidente da BIPLAN - Brito Imóveis, Planejamento e Construção Ltda. Implantou vários empreendimentos na Zona Oeste do Município do Rio de Janeiro, construindo mais de 10 mil habitações. Brito se prepara para lançar o livro “Combate a favelização: Nova Doutrina do Desenvolvimento Urbano”, que abordará o choque de ofertas de habitações através da produtividade das cidades e empresas.

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1- Qual a sua percepção do desenvolvimento urbano na Zona Oeste do Rio de Janeiro? A Zona Oeste é o espaço que o Município tem para crescer de forma organizada, mas para que isso aconteça, é preciso que a legislação urbanística esteja adequada, cumprindo o inciso XV do artigo 2º do Estatuto da Cidade que determina que uma das principais diretrizes que orientará os Planos Diretores (exigências do art.182 2ª da Constituição Federal) será a que se segue, com o fim de estabelecer a Função Social de Propriedade: “Simplificação da legislação do parcelamento e uso do solo e das normas edilícias, com vistas a permitir a redução de custos e o aumento da oferta de lotes e unidades habitacionais.” 2- Quais os artigos da legislação municipal precisam ser cumpridos? Não existe punição para os funcionários municipais que não cumprem a legislação e nem responsabilidade civil para os danos que causam. Um exemplo disso está na aprovação de uma projeto de loteamento, que em média demora três anos para ser aprovado. Outro exemplo é que estabelece um prazo de 30 dias para a aprovação dos projetos urbanísticos, através do Decreto n° 31165 de 25 de setembro de 2009, e que não é cumprido. 3- Como avalia o planejamento e estruturação urbana na Zona Oeste? O PEU de Guaratiba ainda não foi feito. Precisa ser organizado, obedecendo as exigências ambientais, levando em consideração que é um espaço natural de crescimento e precisa ser ordenado. O PEU de Campo Grande trouxe avanços consideráveis para a região, mas precisa ser adequado às novas realidades. Existem problemas relacionados à legislação urbanística que acabam prejudicando o desenvolvimento urbano.

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Dêem-me uma alavanca e um ponto de apoio no espaço que eu levantarei o mundo Arquimedes

* Inciso XV do artigo 2° do Estatuto da Cidade

4- Na sua opinião o que precisa ser levado em consideração pelo poder público nesse momento? Toda legislação urbanística incluindo as diretrizes estabelecidas pelo Plano Diretor fossem cumpridas. Lei de Uso do Solo; Lei de Loteamentos; Código de Obras; Lei de Zoneamento. 5- E, como deveria ser? Nos Estados Unidos, por exemplo, o zoneamento dos Municípios é controlado pelo Comitê Orientador

de Zoneamento do Departamento do Comércio. Este controle é feito para evitar que as mudanças nessas ordenações se transformem em arma política e previna arbitrariedade na operação de ordenamento. A Comunidade Empresarial precisa ser a articuladora nomeando os Gerentes Regionais da Secretaria de Urbanismo e Fiscalização, assim por diante, como a Secretaria de Educação faz com seus diretores.

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Análise do Inciso XV do artigo 2° do Estatuto da Cidade Simplificação de Legislação A complexidade e a burocracia que envolve a aprovação dos loteamentos reduzem a capacidade do Parcelamento, Uso e de produção das empresas do setor a um nível tão medíocre que às vezes leva a total inviabilidade Ocupação do Solo financeira do empreendimento. Normas Edilícias

Regulam as construções. Igualmente complexas e confusas, impedem novas edificações ou geram obras irregulares, causando insegurança e insalubridades nas cidades.

Equilíbrio através da redução de custos

A característica principal das cidades atualmente é o empobrecimento das periferias, por este motivo a redução de custos passa a ser um objetivo obrigatório no orçamento das obras urbanas para que fiquem viáveis ao bolso dos consumidores.

Aumento da oferta de lotes e unidades habitacionais

Especulação é definida com a venda de mercadoria por preços excessivos e lucros exagerados em conseqüência de sua falta no mercado. Como as demais mercadorias, o mercado urbano (terreno urbanizado e edificação) está subordinada a lei da oferta e da procura. Determina esta lei que toda vez que a procura de um bem aumenta e a oferta se mantém estável (ou se reduz), os preços sobem. Por outro lado sempre que a oferta do bem aumenta e a procura se mantém estável (ou se reduz) os preços baixam. Daí a necessidade da oferta de lotes e unidades habitacionais

Dados mostram o crescimento acelerado dos bairros da Zona Oeste do Rio, em relação ao Município. A pesquisa utilizou como base os Censos de 2000 e 2010

Fonte: ONG Rio Como Vamos

Região

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Realengo, Bangu, Campo Grande, Guaratiba e Santa Cruz

População Ano 2000

1,5 milhão de habitantes

População Ano 2010

1,7 milhão de habitantes

Barra da Tijuca, Jacarepaguá e Cidade de Deus

682 mil habitantes

909 mil habitantes

Município do Rio

5,8 milhões de habitantes

6,3 milhões de habitantes

Crescimento populacional

9,5%

33% 7,9%

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Renata Bucair, Economista, Coach e Consultora

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Liderança e Silêncio: Aonde caberiam essas duas palavras nos dias atuais? Liderança para muitos é puro dinamismo: Saber motivar, inspirar, mostrar paixão pelo que faz, dar feedback, orientar e desenvolver equipes, tomar decisões, pensar em estratégias, se expressar a todo instante. Tudo em prol do atingimento de metas para a realizaçao de um grande projeto através de um forte equipe. Ser um líder em tempos modernos é estar quase sempre (não estou exagerando) conectado a novas mídias, tecnologias e informações, recebendo, digerindo e implementando novas ideias a todo instante. Ser um líder em tempos modernos é procurar “caber” dentro de um espaço de tempo, cada vez mais dinâmico e escasso, onde cada vez mais temos a sensação de não ser mais o mesmo. Faltaria tempo ou há excesso de atividades? Isso é assunto para uma outra oportunidade. O questionamento que gostaria de deixar hoje aqui é: Em que momento nossos líderes se inspiram? Em que momento esses líderes modernos orientam a sí mesmos, buscam a fonte de criatividade, novas ideias, visões e estratégias e algo muito importante: propósito. Em que momentos eles buscam renovar a paixão pelo que fazem e se motivarem? Quem motiva a equipe? O líder. Quem motiva o lider? O lider se automotiva. E qual seria a fonte para se automotivar? É nesse momento que entra o estado de Silêncio; Algo tão simples e ao mesmo tempo tão

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complexo. Por que será que é tão complexo fazer o simples? Silêncio e dinamismo juntos. Silenciar para realizar. Ao observarmos o lançamento de uma flecha, quanto mais distanciarmos para trás a flecha no arco, maior é a força e a velocidade que ela irá produzir para atingir seu alvo. Considero essa analogia perfeita para compreendermos o silêncio e a arte da liderança. O silêncio é o início e a base de tudo. Na pausa entre os sons (lembrando que pensamento é um som), a mente é ativada e se dá o pico da atividade cerebral. Somente através do silêncio que conseguimos acessar um lugar de pura criatividade, energia, foco, calma e bem estar. É através da prática do silenciar diariamente, 5,10,15,20 minutos que conseguimos acessar um estado de presença. Estar presente para perceber se estamos indo na direção que desejamos seguir, se estamos fazendo nosso melhor na arte de desenvolver e orientar pessoas. Afinal de contas, há incoerência se não me percebo como Ser humano, achar que irei perceber uma equipe, um colaborador. Silenciar e liderar são asas que precisam voar lado a lado, me arrisco a dizer que a fonte de uma verdadeira liderança vêm do ato de silenciar, silenciar para se autoliderar, se perceber, organizar, autoreparar para aí sim partir para o campo da atividade e realizar, agir, dinamizar, criar e servir a sí mesmo, aos outros e ao meio ambiente.

ARTIGO

Liderar e a arte de silenciar

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CEDAE

Projeto

Replantando Vida em regime semiaberto e aberto. Tal mão-de–obra é resultado do convênio entre a CEDAE e a Fundação Santa Cabrini (gestora do trabalho prisional no Estado do Rio de Janeiro); convênio este que originou o Projeto Trabalhando pela Liberdade. A CEDAE está gerenciando a qualificação profissional (através de um convênio de cooperação técnico-científica junto à UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio Janeiro) destes apenados, remunerando seu trabalho e, por extensão, contribuindo para a redução de seu tempo de pena(um dia para cada três trabalhados). É também o Instituto de Florestas da UFRRJ que coordena tecnicamente as ações em campo. A maioria dos agentes de reflorestamento está acautelada na colônia penal agrícola, em Magé, enquanto os demais, incluindo as mulheres, são internos de unidades prisionais da Cidade do Rio de Janeiro, visto que estão desenvolvendo tarefas nos viveiros que construímos para o Projeto Replantando Vida e em frentes de reflorestamento, com o cumprimento de medidas compensatórias, por exemplo.

Foto: Divulgação

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A quantidade de água que circula no Planeta está sendo modificada a partir de fenômenos naturais e da interferência humana. Especialmente nos grandes centros urbanos, a disponibilidade de água vem sendo notadamente reduzida, chegando a ponto de testemunharmos a “morte de rios”. Para frear a degradação ambiental sofrida pelos corpos hídricos, a CEDAE criou o Projeto Replantando Vida, visando a recuperação das matas ciliares de seus dois maiores sistemas de captação: Guandu e Macacu. O projeto consiste no replantio de mudas de espécies da Mata Atlântica nas margens dos rios, gerando a fixação de dióxido de carbono, contribuindo para a melhoria da qualidade do ar e do equilíbrio térmico terrestre e aquático locais, e, mais timidamente, para a redução do aquecimento global. Há um objetivo que, por seu caráter socioeducacional, encontra-se destacado aqui: parte expressiva da equipe técnica – os agentes de reflorestamento – vem sendo composta por apenados que estão cumprindo suas penas restritivas de liberdade

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