ANO 12 • Nº 46 • Maio Junho 2010
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SAP LABS BRAZIL Desmistificando o Lab de São Leopoldo
SAP Labs Brazil, o primeiro “green building” da fornecedora em um país emergente, comemora seu primeiro aniversário este mês com muitas conquistas ERWIN REZELMAN
ESPERANSAP
Presidente do SAP Labs Brazil detalha os planos e os desafios do primeiro SAP Labs na América Latina
Forma o primeiro grupo de SD e já se prepara para a seleção da próxima turma
DIRETORIA ASUG 2008 - 2010
REDAÇÃO
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CAPA: Foto de SAP LABS BRAZIL. ARTIGOS ASSINADOS: São de responsabilidade do(s) autor(es) e não representam, necessariamente, a opinião desta revista nem da ASUG Brasil. ASUG NEWS: É uma publicação bimestral da ASUG Brasil. Todos os direitos reservados.
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ÍNDICE ENTREVISTA Erwin Rezelman
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ON-LINE Notícias do Mundo TI
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ASUG DAY Asug Day vai à Porto Alegre
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MATÉRIA DE CAPA Desmistificando o Lab de São Leoplodo
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GOVERNANÇA Serviços de Suporte Acelerando a Inovação Na Velocidade dos Negócios
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ASUG EM AÇÃO EsperanSAP Forma a Primeira Turma PONTO DE VISTA Atrair e Reter Talentos São Funções Vitais Para a TI
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BRASIL EM DESTAQUE Caros leitores, em clima de Copa do Mundo de futebol, é com muito orgulho que selecionamos o tema de capa desta edição. O orgulho por sermos brasileiros e nosso país ter sido escolhido, entre os BRICs, para receber um investimento de € 14 milhões da SAP e sediar o primeiro Lab em toda a América Latina. Em um majestoso prédio, localizado em São Leopoldo, RS, em uma área de 22.000 m², essa unidade também atenderá a América do Norte. Em entrevista exclusiva, o presidente do SAP Labs Brasil, Erwin Rezelman, nos contou que, entre as razões da gigante alemã ter escolhido o país está nosso crescimento acelerado, se comparado ao restante do mundo, devido à estabilidade econômica e política, infraestrutura de TI desenvolvida e a presença de profissionais capacitados. Além de concentrarmos as maiores e mais importantes empresas da região. Nessa entrevista, mostramos como a ASUG pode contribuir com o Lab e que tipo de benefícios nossos associados podem ter ao acessar a unidade. Confira o que Rezelman nos revelou. Já na matéria de capa, desmistificamos o Lab, tendo o cuidado de mostrar quais as ações práticas que a SAP teve ao construir o primeiro “green building” da América Latina e como essa experiência, em sustentabilidade, pode ser disseminada e contribuir com todo o ecossistema. Ainda nessa reportagem, mostramos como a área de Partner Service Delivery - PSD (localizada dentro do Lab Brasil) é um grande desafio para a fornecedora. No país desde 2007, o PSD passou a operar oficialmente com a chegada do Lab para atender todas as Américas, Ilhas Virgens Britânicas e Bermudas. A grande batalha desse time é sensibilizar os parceiros locais a investir em suporte aos usuários, mostrando como é possível ter maior rentabilidade ao oferecer esse serviço, mas oferecendo o elevado nível que a SAP disponibiliza aos clientes. Outro destaque desta edição é a nova seção Governança, onde, em um esforço conjunto com a SAP Brasil, trazemos uma matéria sobre as novidades da área de upgrade, manutenção e Competence Center da fornecedora. Nessa oportunidade, Marcelo Moscato e Celina Fernandes abordam os principais recursos para facilitar o processo de atualização e torná-lo mais seguro, com o objetivo de diminuir os custos dos clientes. Além de trazer importantes informações sobre o ciclo de suporte das versões R/3 4.6C. Nossa próxima edição será a cobertura da 13ª Conferência Anual da ASUG 2010, que acontecerá no dia 17 de Agosto. Nos vemos lá, para comemorarmos o título de hexa do Brasil!
Redação ASUG News Errata: Diferente do que foi publicado na edição 45 da ASUG NEWS, na matéria “Impact Awards Premia os Melhores Projetos SAP”, na pág.10, a Vonpar Refrescos foi a segunda colocada na premiação. Para sugestões, informações ou críticas sobre a REVISTA ASUG NEWS, contate-nos através de e-mail ou fale diretamente com a nossa Redação. Leia as nossas matérias também no Portal ASUG Brasil.
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Erwin Rezelman
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ENTREVISTA
Inovação aliada à experiência Com a experiência de ter estruturado o SAP Labs na China, Erwin Rezelman, completa 4 anos na presidência do SAP Labs Brazil e 14 anos na SAP. Em entrevista exclusiva à ASUG News, o executivo desmistifica o primeiro SAP Labs na América Latina, que também acumula o título de primeiro “green building” da SAP em um país emergente.
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ASUG NEWS: Qual o objetivo do SAP Lab Brasil? Erwin Rezelman: Suprir as necessidades dos clientes das Américas no que diz respeito ao desenvolvimento e ao aprimoramento das soluções SAP, levando em consideração as particularidades e necessidades dos clientes dessa região. Hoje, os nove Labs da SAP no mundo respondem a milhares de requisições de clientes divididas por região e país. Na América Latina, o Brasil é o país com maior demanda desses serviços. AN: Por que o Brasil foi escolhido? Rezelman: Olhando no mapa de distribuição dos Labs, observamos que havia uma grande lacuna no hemisfério sul, já que a maioria dos centros de desenvolvimento da SAP está localizada, por exemplo, na Europa, Estados Unidos, India e Ásia. A criação de uma unidade na América do Sul contempla também o atendimento da América do Norte, que praticamente tem o mesmo fuso horário. Outra razão é o crescimento acelerado da América Latina, se comparado ao restante do mundo. O Brasil é um mercado com crescimento veloz e é também onde estão localizadas as maiores e mais importantes empresas da região. Observamos ainda a estabilidade econômica e política do país, a infraestrutura de TI desenvolvida e a presença de profissionais capacitados. AN: As localizações e a parte tributária brasileira da plataforma SAP estão sendo feitas no SAP Labs Brazil ou na Alemanha? Rezelman: Não só as particularidades do Brasil são tratadas aqui, mas também as de outras regiões. Para nós, a ASUG é muito importante nesse contexto já que o SAP Labs é direcionado pelas necessidades dos clientes e a associação reúne as empresas mais importantes do país.
Além disso, as companhias brasileiras têm sido as mais atuantes nesse aspecto. Consideramos o co-desenvolvimento dos produtos fundamental. E é importante lembrar que o acompanhamento das políticas tributárias dos países permite a antecipação ou diminuição do tempo de entrega das novas soluções.
Para nós, a ASUG é muito importante nesse contexto (políticas tributárias) já que o SAP Labs
AN: Como os associados ASUG podem ter acesso especial e rápido ao SAP Labs Brazil? Rezelman: É uma política de portas abertas, onde a ASUG e seus associados podem agendar visitas quando precisarem. Em fevereiro passado tivemos um evento com a presença da ASUG e convidados de outros países como Chile e Argentina. Quando necessário estamos abertos às visitas ou reuniões. AN: E como o associado ASUG pode contratar os serviços do SAP Labs Brazil? Rezelman: Em geral as modificações ou novos produtos trazem a experiência distribuída por todos os Labs, gerando produtos globais. Contudo, existem empresas (como Embraer, Gerdau e Petrobras) que necessitam de alterações específicas ao seu setor ou à sua dinâmica interna. Nesses casos, e com toda confidencialidade necessária, uma equipe interna (Custom Development) lidera essas alterações. Na maior parte das vezes o acesso a esse time para alteração/desenvolvimento de produto acontece pela equipe comercial da SAP, mas nada impede que esse grupo de desenvolvimento seja acessado diretamente. De novo, para isso colocamos o SAP Labs Brazil aberto às visitas. AN: A América Latina possui hoje, aproximadamente, 10% da base de clientes da SAP global. O Brasil tem
é direcionado pelas necessidades dos clientes e a associação reúne as empresas mais importantes do país. Além disso, as companhias brasileiras têm sido as mais atuantes nesse aspecto tido crescimento constante, como a SAP vê esse crescimento em seu ticket de negócios? Rezelman: A instalação do SAP Labs no Brasil apenas demonstra nosso reconhecimento a esse fato. O país tem um grande peso na economia da região e esperamos que a SAP acompanhe o crescimento dessa base. Apenas com uma troca de informações frequente entre a SAP e seus clientes é que manteremos e aumentaremos essa taxa. AN: Quais as prioridades do SAP Labs São Leopoldo?
Rezelman: Nossa prioridade sempre é atender às necessidades dos clientes da região. Daqui partem sugestões para o aprimoramento dos produtos. Buscamos atender questões legais, governamentais e especificidades por segmento comercial (telecomunicações, óleo e gás, etc). AN: Quais os treinamentos oferecidos pelo SAP Labs Brazil e qual o público alvo? Rezelman: Basicamente investimos no desenvolvimento de novos talentos por meio de treinamentos para nossos funcionários. Embora essa não seja a missão principal, para clientes e parceiros oferecemos centros de capacitação (Academias SAP), como o da Unisinos ou o SAP University. Fora isso, a equipe de Partner Service Delivery promove workshops pela Web ou ao vivo para os parceiros de serviços e canal. AN: Como avalia sua experiência na estruturação do SAP Labs China e o que pode ser usado no Brasil? Rezelman: Antes do Brasil, onde estou há quatro anos, estive na China por outros quatro e, antes, no Japão por seis anos. Essa rede de conhecimento deixada pelos países ajuda na aceleração do desenvolvimento de produtos, ampliando a troca de informação. Os países por onde passei têm como ponto comum a jovialidade das equipes, e, mesmo levando em consideração as diferenças culturais, a dinâmica é igual. Em geral, são pessoas ávidas por tecnologia, que a abraçam desde o início e a usam para aumentar sua produtividade. São orientadas a negócios, com forte capacidade de adaptação. Sucesso é sua prioridade e essa característica é muito mais forte entre esse grupo, se comparado, por exemplo, à Alemanha ou Estados Unidos. O lado oposto dessa jovialidade fica por MAIO JUNHO 2010 ASUG NEWS
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Rezelman: A certificação ainda não foi obtida, mas já está em andamento. Trata-se de um processo com diversas etapas. Após essa conquista será o primeiro Labs a obtê-lo, mas não o primeiro prédio da SAP. Nos Estados Unidos o prédio da organização de vendas já possui a certificação LEED. AN: Os demais Labs têm essa mesma preocupação com sustentabilidade? Rezelman: Até 2020 todos os prédios têm de atingir um consumo e redução equivalente a 50% do que tínhamos em 2008. Ou seja, toda experiência adquirida aqui ou já empregada nos Labs mais recentes serão replicadas e melhoradas. Onde for possível serão feitas reformas nas instalações para atingir o mínimo das normas LEED, principalmente melhorias que envolvam redução de energia, como nos data centers.
REZELMAN: ambiente altamente positivo e motivador destaca-se por manter os talentos ativos no SAP Labs Brazil, dentre outros fatores igualmente importantes
conta de políticas trabalhistas, que são mais arcaicas nesses países. Esse é um ponto que precisa ser melhorado. AN: Que tipo de benefício o SAP Labs Brazil traz para o associado ASUG? Rezelman: Co-desenvolvimento de produtos, política de portas e ouvidos abertos para uma comunicação bidirecional entre a SAP e clientes, além da priorização de tarefas por meio de talentos locais. AN: Qual é a política do SAP Labs Brazil quanto à sustentabilidade? Rezelman: O Brasil tem o primeiro Labs
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que adotou todas as normas para conseguir a certificação LEED. Todos os pontos foram pensados e compartilhados com os funcionários para criação de um ambiente de trabalho agradável. Economia de energia, reutilização de água, reciclagem, materias com menos emissão de carbono, etc.. O objetivo é minimizar os impactos negativos e aprender com a experiência dos funcionários, usando basicamente o bom senso. AN: O SAP Labs de São Leopoldo é a primeira obra de grande envergadura totalmente “green”, com a certificação LEED?
AN: O trabalho do SAP Labs Brazil é de alta perfomance. Qual a estratégia para descobrir e manter os talentos? Rezelman: Os funcionários se envolveram no projeto desde o início, participando da escolha dos móveis, materiais, etc.. O engajamento foi total e temos hoje um ambiente altamente positivo e motivador. Nosso índice de turn over é inferior a 3%. Junte a isso uma empresa com boas oportunidades de carreira, tanto local quanto internacional e eu diria que o SAP Labs Brazil é quase uma extensão do ambiente familiar, o que facilita muito a retenção. AN: Como o associado ASUG pode contribuir para essa estratégia? Rezelman: Visitando-nos, promovendo reuniões, dividindo suas expectativas de maneira regular e constante. Queremos ouvir o que há de positivo e negativo, compartilhar e ajudar. Podemos promover eventos e workshops para os clientes no SAP Labs de São Leopoldo. Com certeza, a ASUG é fundamental nessa estratégia.
ON-LINE
CRESCIMENTO MUNDIAL: 2,1 % 1,600
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MOBILE EM ASCENSÃO Um levantamento da IDC aponta que mundialmente houve um crescimento médio de 2,1% no mercado de serviços de telecomunicações. A maior expansão aconteceu no segmento de celular (voz móvel), com tendência de crescimento acelerado até 2012. O mesmo aconteceu na área de dados móveis e até dados fixos cresceu. A única queda ocorreu em telefonia fixa, que teve uma queda de -5%.
Dados Móveis: 11%
(Bilhões de dólares)
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Voz Móvel: 2%
800
600 Dados Fixos: 3% 400
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globais e locais e as mudanças de gestão nas organizações. O levantamento também mostrou que o RH é visto por 34% das empresas como um setor estratégico e 30% o consideram um agente de mudanças. Para 36%, o papel do RH mudou muito nos últimos três anos, atendendo às novas necessidades das companhias e 21% acreditam que as mudanças foram radicais, com reestruturações substanciais nos serviços. Quanto às mudanças ocasionadas pela crise econômica, 46% disseram que o impacto foi grande, com modificações nos serviços oferecidos. Os pesquisados afirmaram que, além de incluir mais táticas de gerenciamento de crise nos treinamentos, tiveram que reorganizar as estratégias de gestão por conta do corte de custos.
2012 Fonte: IDC
aquisição, a SAP almeja ampliar seu portfólio de produtos. Com sede em Markdorf, na Alemanha, a TechniData possui quase 500 funcionários e é parceira da SAP há 15 anos, ajudando a modelar as ofertas de sustentabilidade da fornecedora em EHS. A SAP planeja concluir a aquisição no início do terceiro trimestre, quando divulgará detalhes sobre os planos futuros.
MARTIN RIEDEL AGORA CUIDA DE SUGEN A partir deste mês Martin Riedel passa a liderar a área de relacionamento da SAP AG, que cuida do SUGEN Enterprise Support. Riedel entrou na companhia em janeiro de 2006 e em novembro (até abril deste ano) tornou-se o responsável pelo Upgrade Global Office (GUO), atuando como vice-presidente sênior.
NOVA AQUISIÇÃO A SAP anunciou que pretende adquirir a TechniData AG Brasil, uma das principais fornecedoras de produtos e soluções para segurança, saúde e meio ambiente – que tem como sigla em inglês EHS. Por meio da
RECONHECIMENTO DO RH Uma pesquisa mundial feita pela Lockwood Leadership, representada no Brasil pela consultoria Fellipelli, com profissionais da área em todo o mundo detectou que os maiores desafios para os próximos cinco anos dos departamento s d e Rec u rs o s H u m a n o s s ã o desenvolver lideranças, fazer a gestão de talentos, do equilíbrio entre necessidades
BOLÃO DA COPA ASUG BRASIL Na Copa do Mundo de Futebol da África do Sul seu palpite vale uma viagem a Paris. No país do futebol não existe um evento esportivo que mobilize mais os brasileiros do que a Copa do Mundo. Foi pensando nisso que a ASUG resolveu promover o 1° Bolão ASUG, gincana que irá oferecer mais de 20 prêmios, sendo o principal deles, uma viagem a Paris. A promoção vai reunir todos os jogos da copa e o apostador que fizer o maior número de pontos e acertar os resultados (ou se aproximar ao máximo) será premiado. Os acertos e palpites exatos dos jogos valerão uma pontuação maior. O Bolão vai premiar o vencedor de cada rodada com um prêmio diferente (1°, 2° ,3°, oitavas de final e quartas de final). O critério não se aplica para as semi-finais e final, rodadas onde o apostador vai apenas acumular pontuação para o ranking final. Para participar, é necessário se cadastrar no Portal ASUG: www.asug.com.br. Boa sorte! MAIO JUNHO 2010 ASUG NEWS
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ASUG DAY
VAI À PORTO ALEGRE COM UMA GRADE CHEIA DE NOVIDADES E MUITA VARIEDADE DE ASSUNTOS QUENTES EM TECNOLOGIA PARA OS CIOS, A ASUG PROMOVEU EM PORTO ALEGRE, EM ABRIL, O ASUG DAY. UM DOS TEMAS FOI O “CIAP ELETRÔNICOS (CRÉDITO DE ICMS DO ATIVO IMOBILIZADO)”, QUE SERÁ UMA REALIDADE NAS EMPRESAS EM 2011. DA REDAÇÃO Rodolfo Manoel, executivo de pré-vendas da Alliance, apresentou à platéia quais são as principais preocupações que os CIOs devem ter neste momento. Como, por exemplo, a qualidade dos cadastros de bens e componentes, a integridade das informações, o cálculo do fator de crédito por meio do controle e apropriação correta das parcelas, a apresentação e guarda dos registros.
RODOLFO MANOEL, da Alliance
O CIAP foi criado para possibilitar a todos os contribuintes do ICMS a apropriação do crédito nas aquisições de bens destinados ao ativo permanente, porque passa a fazer parte do projeto SPED Fiscal (EFD), com início da entrega programada para julho deste ano. Manoel também explicou que a Alliance tem soluções para o gerenciamento de tributos e o atendimento a obrigações fiscais por meio dos módulos para CIAP e SPED Fiscal com serviços de consultoria empresarial, outsourcing em contingências fiscais e fábrica de software. Devido à alta demanda por assuntos ligados ao complexo universo tributário/fiscal no país, a ASUG levou ao evento a Softway, para mostrar a “Importância dos Controles de Comércio Exterior no Gerenciamento do SPED e Transfer Price”. O palestrante da empresa, Jersony Souza, abordou os conceitos de Transfer Price, os benefícios para a
MARCOS PASIN, Diretor de Educação da ASUG Brasil
importação, exportação e para as operações de câmbio. Além da possibilidade de planejamento tributário para pagamento de menos tributos. O executivo falou ainda sobre a Harpia, que prevê a redução dos tempos e custos de execução de rotinas operacionais, a sistematização e aperfeiçoamento das rotinas de aplicação e execução de procedimentos de controle, uniformidade no controle de MAIO JUNHO 2010 ASUG NEWS
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FOTOS: MARCIO FERRAZ
ASUG DAY
Um dos momentos de networking, durante o movimentado Asug Day Porto Alegre
atividades fiscais, aplicações de instrumentos de inteligência computacional para detecção de infrações e substituição do trâmite de documentos em papel por arquivos eletrônicos - assinados digitalmente e arquivados pela RFB. Já na seara de manutenção e suporte, foram feitas três abordagens. A primeira foi da Sonda Procwork, que levou ao evento grandes cases de sucesso, como Petrobrás, Sadia, Oi, Tim, Laselva, entre outros. Leandro Lopes Barbosa, executivo da empresa apresentou a solução Systems Support, utilizada pela Procwork para potencializar o uso dos produtos Pw e SAP, aumentando substancialmente a produtividade dos usuários do ecossistema. Barbosa ressaltou que o suporte da Procwork é um dos mais flexíveis do mercado. Contando com uma estrutura composta por cinco escritórios, 198 consultores (Abap/ Basis/ Funcional), 15 mil horas de atendimento por mês, totalizando 12 mil usuários, suportados em cerca de 76 clientes. Nesse contexto, outra oportunidade que os participantes do ASUG DAY Porto Alegre tiveram foi entender como é possível aumentar a disponibilidade
da equipe de TI para projetos estratégicos durante a explanação de Eliziel Rodrigues, da ITS. Ele explicou como melhorar o nível de atendimento aos usuários internos, revisar e complementar o treinamento no sistema SAP e procedimentos operacionais, facilitar a transferência de conhecimento entre as equipes de projetos e operações e reduzir o custo de investimento na contratação de consultoria funcional. Tudo feito por meio da centralização de funcionalidades em uma ferramenta para gerenciamento de projetos e da
área operação, bem como a revisão e estruturação dos cenários de processos de negócio, documentação e pacotes de testes do SAP Solution Manager para manutenção continuada. A terceira apresentação referente a suporte foi da responsável pelo Upgrade Competence Center SAP no país, Celina Fernandes. A executiva mostrou as novidades do “SAP Business Suite 7 e o Novo Caminho para a Inovação, Experiências Mundiais e Casos de Sucesso no Brasil”. Celina abordou ainda as modalidades de upgrade disponíveis para o SAP ERP 6.0, a melhores práticas para o upgrade, os benefícios dos Enhancement Packages e os principais cases brasileiros bem-sucedidos.
CELINA FERNANDES, da SAP Brasil
O ganhador do notebook, sorteado entre os participantes, LUÍS RAFAEL LOPES, da Gerdau, recebendo das mãos de LUCIANO BRESCIANI, da Average
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MATÉRIA DE CAPA
Desmistificando o Lab de São Leopoldo ESTE MÊS O NOVO (E MAJESTOSO) PRÉDIO DO SAP LABS BRAZIL, LOCALIZADO EM SÃO LEOPOLDO, NO RIO GRANDE DO SUL, COMEMORA SEU PRIMEIRO ANIVERSÁRIO. COM INVESTIMENTOS DE CERCA DE € 14,8 MILHÕES, O LABS ESTÁ LOCALIZADO NO CAMPUS DA UNIVERSIDADE UNISINOS, EM UM TERRENO DE 22.000 m² DA REDAÇÃO
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parceria entre a fornecedora e a Universidade existe há três anos e hoje oferece um programa de trainees, onde os estudantes da Unisinos contam com um estágio de dois anos, passando (a cada seis meses) por áreas diferentes dentro da companhia. No final desse período, o aluno pode ser contratado, de acordo com seu desempenho. A Unisinos também é um parceiro oficial de treinamento da SAP, oferecendo ao mercado cursos para todo o ecossistema da fornecedora alemã. “Nosso maior desafio é o treina-
mento dos profissionais na tecnologia SAP no país. Para a transferência de cultura SAP temos alguns estrangeiros da Alemanha, China, Índia e Estados Unidos, que funcionam como mentores dos grupos para aprimoramento do conhecimento no Brasil”, afirma o presidente do Lab de São Leopoldo, Erwin Rezelman. Atualmente são 280 pessoas no quadro de funcionários, mas há espaço para 430. “Temos hoje apenas 3% de contigente estrangeiro no Lab e há planos de aumentarmos o número de colaboradores e também temos espaço para a ampliação do prédio”, comenta o executivo.
FOTO: DIVULGAÇÃO
SAP LABS BRAZIL
FOTO: NELSON KON
DISSEMINAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE Além de ser um belo projeto arquitetônico, conduzido pelo arquiteto paulista Eduardo de Almeida, o Lab é o primeiro “green building” da fornecedora em um dos países do BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China). De acordo com Rezelman, faz parte da estratégia da companhia disseminar essa política de sustentabilidade no país. “A SAP quer que o software se torne cada vez mais verde, auxiliando e melhorando a performance do hardware necessário para rodá-lo, por isso, processos e ciclos de máquina mais rápidos, utilização melhor os recursos são fundamentais”, comenta o presidente. “Nossa experiência também pode e deve ser compartilhada com a sociedade em geral, abrangendo todos os setores. Nesse sentido, participaremos de eventos que buscam disseminar esses ideais na região”. Para se ter uma idéia do grau de conscientização, a SAP utilizou materiais de construção e mobiliário totalmente ecológicos, o que exigiu um investimento significativo, já que esse tipo de suprimento ainda não é muito utilizado no Brasil. A edificação busca agora a certifica-
LOCALIZAÇÃO MADE IN BRAZIL O Lab de São Leopoldo está dividido em times como o de Ramp up, Custom Development, Serviços de Globalização, Partner Service Delivery (PSD), QGP e User Experience. Em especial o de Serviços de Globalização (GS), sob o comando de Jan Schrage, tem uma equipe de 50 pessoas que atende a Argentina, Brasil, Chile, Itália, México, Portugal, Espanha, Venezuela e Estados Unidos. O GS desenvolve soluções que apóiam os processos globais, as práticas comerciais
ção Gold do Leadership in Energy and Environmental Design (LEED), na categoria nova construção. Para conseguir esse reconhecimento, o SAP Labs Brasil foi projetado para atender alguns pré-requisitos em categorias diferentes. Entre esses itens estão o reuso de água, consumo inteligente de energia, uso de materiais de construção sustentáveis, qualidade do ambiente interno, destinação correta de resíduos e envolvimento com a comunidade na qual está inserido. O projeto utilizou mais de 40% de materiais recicláveis, madeira 100% certificada e mobiliário e carpetes importados, produzidos com nenhuma ou baixíssimas taxas de emissão de carbono. O projeto do SAP Labs Brazil inclui ainda um sistema inteligente de ar condicionado, que só é acionado quando necessário, aproveitando a ventilação
locais e as leis, tendo como desafios o suporte multi-línguas, codificação e comunicação, time zones, processamento de textos, suporte ao calendário, estratégias de tradução e ferramentas, entre outros itens. Todos os pedidos de localização devem ser apoiados por um processo de negócio, e, uma vez que a SAP disponibiliza um produto localizado, o GS oferece suporte com manutenção contínua. Atualmente essa área executa projetos para globalização do Grupo de Tecnologia de Produtos (PTG), Plataforma de Aplicação (AP), Serviços All-In-One (A1S) e Soluções para Clientes e Operações (OSC).
natural, além da máxima utilização de luz solar. Isso é possível porque todas as janelas possuem um filme especial para reduzir o calor no interior do prédio durante o verão. Uma escada central foi projetada para atender todo o prédio para estimular os colaboradores a usar menos os elevadores. Na parte hidráulica, todos os banheiros possuem sensores eletrônicos, com dois tipos de fluxo de água, para eliminação de resíduos através do uso inteligente da água. A construção foi elaborada de forma que 100% do volume de água utilizado nas instalações do SAP Labs seja tratado e reutilizado. Essas medidas resultam não só em ações sustentáveis, mas também em economias de até 70% de energia e de 60% de água.
Dentre as soluções de localização do Lab no país estão a IS Oil para o mercado brasileiro e outra para o argentino e as versões locais (em todos os países que são comandados por Schrage) do SAP ERP Human Capital Management (HCM). Essa é uma solução abrangente e integrada de gestão de recursos humanos, que ajuda os executivos e profissionais de recursos humanos realizarem o planejamento e a contratação dos melhores talentos. Também faz parte dessa solução prover ferramentas para cultivar as habilidades da força de trabalho e treiná-la adequadamente. MAIO JUNHO 2010 ASUG NEWS
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MATÉRIA DE CAPA
PARCERIAS ESTRATÉGICAS Criado em 2006 na Europa, o Partner Service Delivery (PSD) é outra área de destaque do SAP Labs Brazil, que serve como o canal de relacionamento da fornecedora com seus parceiros na região. No Brasil desde 2007, o PSD passou a operar oficialmente com a chegada do Lab para atender todas as Américas, Ilhas Virgens Britânicas e Bermudas. “Esse é o único na América Latina e nossa estrutura possui gerentes de relacionamento (são 23 pessoas para 400 parceiros na região), que contam com arquitetos e administradores de sistemas SAP que nos apóiam na entrega de solicitações específicas”, explica Carlos Bento, diretor regional do PSD de São Leopoldo. Ao contrário do PSD que existe no escritório da fornecedora em São Paulo (dedicado 95% ao suporte às vendas), essa unidade cuida de toda a parte de parcerias, desde a entrada no Partner Edge até o relacionamento posterior. Para realizar esse suporte, existe o PSA (Partner Services Advisor), uma pessoa que fica responsável pelo auxílio aos parceiros, que serve de link direto com a SAP. “Hoje somos mais proativos do que reativos, porque conhecendo os parceiros e suas dificuldades podemos prover as capacitações adequadas para atender à demanda do mercado. Se o canal tem menos problemas, maior
será a satisfação do ecossistema”, enfatiza Bento. O executivo explica que nas médias empresas os parceiros são responsáveis pelos chamados de 1º e 2º nível, mas hoje apenas 5% dos canais brasileiros oferecem suporte. “O ideal seria termos 50% do total de parceiros com esse serviço para atender a atual demanda. No Brasil são apenas cinco canais que têm essa estrutura, sendo que, apenas três funcionam sem problemas”, afirma Bento. A média global é de 38% dos parceiros provendo suporte diretamente aos seus clientes. Como incentivo a essa prática, a SAP fornece a ferramenta Solution Manager (gratuitamente), que permite o monitoramento de todo o sistema do cliente remotamente. Cabe ao canal
Hoje somos mais proativos do que reativos, porque conhecendo os parceiros e suas dificuldades podemos prover as capacitações adequadas para atender à demanda do mercado CARLOS BENTO, diretor regional do PSD de São Leopoldo
dispor de recursos para a implementação e manutenção do serviço para o cliente final. O diretor afirma que o mínimo necessário para essa estrutura é ter apenas um servidor stand alone, pessoal capacitado para atender 24x7 e uma pessoa dedicada ao monitoramento e atendimento das SLAs. Por isso, o desafio do PSD é atingir o patamar de 50% do canal com essa estrutura na região, o que diminuiria em 90% a atual carga de suporte da fornecedora. Enquanto isso, a SAP provê esse serviço ao cliente final e fatura (ao custo de € 200 cada chamado) para os parceiros. Essa cobrança começou há um ano devido a enorme demanda por parte dos clientes. “Mesmo que o parceiro receba 22% de comissão referente à venda da licença, seria mais vantajoso para ele ter o suporte internamente porque isso aumentaria a rentabilidade e permitiria a criação de uma base de dados própria, já que a base de conhecimento da SAP é confidencial”, afirma Bento, que tem como estratégia sensibilizar os parceiros sobre essa necessidade. Segundo ele, em 2007 não tinha nenhum canal com essa estrutura no Brasil. Com a chegada do PSD de São Leopoldo, desde novembro de 2007 até agora, já foram entregues cerca de 500 seções em toda a América Latina. Sendo que, devido o domínio do espanhol na região, 40% das seções foram em português.
Inaugurado em 23 de junho de 2009. É o 8º laboratório mundial da SAP.
Primeiro “green building” em um país em desenvolvimento. Possui hoje 280 funcionários, com espaço para 430 pessoas. O prédio principal tem 7.320 m². Área total de 22 mil m². Suporte a ventilação natural e exploração da luz solar, o que garante economia de até 70% de energia e 60% de água. O projeto utilizou mais de 40% de materiais recicláveis.
FOTO: DIVULGAÇÃO
SAP LABS BRAZIL EM NÚMEROS
GOVERNANÇA
SOB O CONTEXTO DE ENTENDER A EVOLUÇÃO DOS SERVIÇOS DE SUPORTE E COMO MELHOR EXPLORÁ-LOS, INAUGURAMOS ESTA SEÇÃO SOBRE SUPORTE E MANUTENÇÃO NA ASUG NEWS. ESTE ESPAÇO VISA O CONTÍNUO ENTENDIMENTO, EM PARTICULAR, DO SAP ENTERPRISE SUPPORT, PRINCIPAL OFERTA DE SUPORTE DA SAP.
Serviços de Suporte, acelerando a inovação Por MARCELO MOSCATO e CELINA FERNANDES
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Nesta primeira matéria vamos abordar, dentro do pacote de serviços do SAP Enterprise Support, alguns dos recursos específicos para facilitar o processo de atualização ou upgrade, torná-lo mais seguro e diminuir os seus custos, entre outros benefícios. Também apresentar importante mensagem sobre o ciclo de suporte das versões R/3 4.6C. O SAP Enterprise Support possui serviços proativos, análises contínuas de qualidade conhecidas como CQC (sigla em inglês para Continuous Quality Checks), ferramentas de gestão, controle de riscos técnicos e elementos para acelerar a inovação e a gestão do ciclo de vida das aplicações. Além de aportar comprovado valor em vários momentos, como implementação e operação, ressaltamos, pode ser explorado também na fase de upgrade ou inovação via pacotes de melhoria, conhecidos como SAP Enhancement Packages. Dentro do apoio a upgrade destacamos a existência de CQCs para a avaliação do projeto de upgrade e também para avaliação do período de inatividade ou Downtime. Esses serviços podem contribuir muito para uma redução no tempo de inatividade, rápida detecção das origens de possíveis problemas e acelerar a transição do “antigo” para o “novo”, cada vez mais com menos riscos. Possui fundamental importância a utilização do SAP Solution Manager for Enterprise Support, que é um software que garante que todo o projeto utilize uma metodologia de ponta a ponta, o que inclui a avaliação e monitoramento de hardware, bancos de dados e outras ferramentas integradas com as aplicações SAP para estabelecer recomendações e identificar os problemas associados a fatores externos. Ele também mantém registros detalhados sobre questões técnicas, processos de negócio e de documentação. Sobre upgrade e sua necessidade, chamamos a atenção para a versão SAP R/3 4.6C e recomendamos a atualização até o fim de 2010. Porque, a partir de janeiro de 2011, clientes que não realizarem o upgrade passarão automaticamente a ter o Customer Specific Maintenance, modelo que possui restrições de atualização e suporte. Entre as restrições ressaltamos a ausência de atualizações
legais como, por exemplo, exigências tributárias, fiscais e legais do governo, e restrições às correções de problemas considerados novos (que não existem atualmente na base de dados). Por isso, além de utilização das vantagens inerentes à mais nova versão, a melhor opção é fazer o upgrade o quanto antes, para ter direito às atualizações, correções e todos os Enhancement Packages. Quem tiver a versão atualizada poderá contar com o Innovations 2010. Todos os detalhes e recursos do Innovations 2010 (primeira versão de Enhancement Packages sincronizados com as aplicações do Business Suite 7) acabaram de ser anunciados no SAPPHIRE 2010, realizado em Orlando (nos EUA), entre 16 e 19 de maio. Na perspectiva de acelerar a inovação, o SAP Enterprise Support possui mais serviços que apóiam a instalação e ativação dos SAP Enhancement Packages, permitindo aplicar melhorias e correções com agilidade e menor riscos. Já foram disponibilizadas quatro versões (veja quadro), totalizando 2.800 serviços (todos escritos em Java), sendo 130 processos previamente definidos. Um destaque é que o EhP4 é um habilitador para SOA, permitindo aos clientes ter subsídios efetivos para desenvolver suas soluções baseadas em Arquitetura Orientada a Serviços. Existem ainda duas ferramentas bastante úteis, que são o solution browser e o UDA (Upgrade Dependence Analiser). O primeiro auxilia na identificação das melhorias disponíveis que agregam valor ao negócio do cliente. O segundo verifica automaticamente as dependências de atualizações e compatibilidades entre os produtos SAP. No Brasil, o ritmo da adesão está excelente e mais de 60% já aderiram à versão 6.0. O restante está dividido entre a 4.6c, 5.0 e Enterprise, que poderão usufruir dos serviços e ferramentas mencionadas neste artigo. MARCELO MOSCATO Diretor de Vendas de Serviços de Manutenção da SAP para América Latina e Caribe
CASOS DE SUCESSO
Cliente: CSN Atualização: EhP0 para EhP4 Motivações: - IFRS; - Nova GL. Escopo: - Ferramentas de configuração de EAM; - Management Supply Chain financeiro; - Serviços Financeiros; - Management Enterprise Strategic; - Gestão do Capital Humano; - PLM Core Duração do projeto: 14 semanas Downtime: Business, 11 horas e área técnica, 6 horas
Cliente: GRUPO VOTORANTIM Atualização: SAP R/3 4.7 para o SAP ERP 6.0 com EhP4 Complexidade: Banco de dados de 8 TB Escopo: - SAP R / 3 4.7 para SAP ERP 6.0 com Ehp4; - SAP 3,5 BW para SAP 7,0 BI com Ehp1 Duração do projeto: 5 meses Downtime: Business, 18 horas e área técnica, 8 horas OBS: O Grupo Votorantim tem 10.000 usuários ERP conectados em 52 sistemas externos. Esse projeto foi testado em 5.500 cenários, em 4 ciclos de teste (cerca de 28 mil passos).
CELINA FERNANDES Responsável pelo Upgrade Competence Center no Brasil
EVOLUÇÃO DA ARQUITETURA SAP
MAIS SOBRE ALGUNS TÓPICOS DESTA MATÉRIA - SAP Enterprise Support Geral: www.sap.com/enterprisesupport Portal de clientes: service.sap.com/enterprisesupport E-mail: sap.support@sap.com - Inovação SAP Solution Browser: http://erp.fmpmedia.com/Default.aspx?alias=erp. fmpmedia. com/english - Informações sobre as funcionalidades existententes nos SAP Enhancement Packages Site: www.service.sap.com/erp-ehp - Upgrade Dependency Analyzer (UDA) Site: www.service.sap.com/uda
GOVERNANÇA
A POSIÇÃO QUE OCUPEI DURANTE OS QUASE 12 ANOS EM QUE DIRIGI A ÁREA DE SUPORTE A CLIENTES DA SAP, NO BRASIL E AMÉRICA LATINA, ME PERMITIU UMA VISÃO BASTANTE ABRANGENTE E PRIVILEGIADA DA FORMA COMO AS COMPANHIAS ADMINISTRAM A OPERAÇÃO DAS SOLUÇÕES SAP. MEUS COMENTÁRIOS E OBSERVAÇÕES TÊM O INTUITO DE FOMENTAR A REFLEXÃO E DISCUSSÃO A RESPEITO DA IMPORTÂNCIA DE UMA ADMINISTRAÇÃO TÉCNICA MAIS RESPONSÁVEL, BASEADA EM CONHECIMENTO, METODOLOGIA, FERRAMENTAS E PROCESSOS. Por SIDNEY DAVANSO
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Quando se fala em empresas usuárias das soluções SAP, podemos dividi-las em dois grupos: as grandes empresas que fazem uso intensivo das diversas soluções SAP e possuem um grande número de usuários desses sistemas. O outro grupo é o de médias empresas, que normalmente são nacionais ou pequenas subsidiárias de multinacionais instaladas no país, que apesar de possuírem um número menor de usuários também dependem das mesmas soluções para apoiarem a continuidade de seus negócios. Notem que, após um pequeno período de tempo após a entrada em produção desses sistemas, em ambos os casos as soluções tornam-se críticas para o desenvolvimento dos seus negócios e a própria viabilidade das empresas. Minha experiência me mostrou que a grande maioria das empresas não toma medidas para mitigar riscos técnicos e, simplesmente, reage a eventos negativos relacionados à indisponibilidade total ou parcial (desempenho) de seus sistemas SAP. Apesar de ser senso comum de que medidas preventivas são mais eficazes e de menor custo, estranhamente não há, por parte dessa maioria uma abordagem preventiva e proativa no tratamento do assunto disponibilidade dos processos críticos para o negócio, independentemente do porte e da área de atuação. E o pior, muitas vezes, é que a solução adotada é apenas incrementar os recursos de hardware, tais como processadores, memórias e discos, sem uma análise mais profunda das causas do problema. Outra constatação interessante é que durante a implementação das soluções não existe preocupação no que tange ao desempenho, com a qualidade dos programas desenvolvidos durante o projeto (customizações). Infelizmente, são realmente poucos os projetos onde se realiza de forma rigorosa testes específicos para se verificar a influência de tais programas no andamento dos negócios após a entrada em operação dos sistemas. Normalmente a preocupação é quanto ao resultado funcional do programa, não importando se o seu tempo de execução pode
Segundo o Gartner, 80% das causas de paradas não planejadas de sistemas estão relacionadas a falhas na operação e no software e somente 20% em falhas de infraestrutura afetar de alguma forma o andamento das atividades que dependam dele. O mesmo acontece com a programação da execução de programas em modo batch ou geração de relatórios através de queries – usualmente não há um estudo detalhado para se aperfeiçoar esses pontos e freqüentemente há concorrência de processamento de processos, prejudicando o bom andamento das atividades das áreas de negócio desnecessariamente. Outro ponto de atenção está relacionado ao tamanho e a alta taxa de crescimento do banco de dados de muitas empresas. Muitas informações são geradas e mantidas desnecessariamente, devido às falhas na parametrização funcional dos sistemas na fase de projeto, por simples desconhecimento dos consultores e falta de procedimentos de limpeza de tabelas temporárias na fase de operação dos sistemas. Conclusão: as empresas arquivam dados inúteis, o que implica em maiores gastos com equipamentos de armazenagem de dados, além de mais tempo na realização de backup e, consequentemente, um restore maior em situações de emergência. Análises específicas e medidas corretivas simples podem evitar esses problemas. Falando em backup, não é demais lembrar que diversas vezes enfrentei situações onde vários dos arquivos de backup de clientes SAP estavam corrompidos, ocasionando a trabalhosa necessidade de recompor milhares de movimentos de um longo período de tempo. Isso simplesmente porque as mensagens de erro foram ignoradas quando na realização do backup e/ou não se tinha uma rotina de procedimentos de validação desse processo. Não poderia deixar de comentar uma falha muito grave que acontece, que é o transporte de objetos de ambientes de desenvolvimento, ou qualidade, para os de produção, sem os devidos testes ou mesmo indevidamente, por falhas em
processos de autorização. Isso ocasiona indisponibilidade dos sistemas ou mesmo a geração de dados corrompidos que, depois de um longo período, podem ocasionar sérios problemas sistêmicos ou mesmo legais/fiscais para as empresas. É importante também mencionar que já há vários anos a SAP disponibilizou transações e ferramentas, como o SAP Solution Manager, que permitem a automação de atividades de monitoramento e controle dos sistemas e de processos de negócio, aumentando assim o nível de governança corporativa em relação à administração dos sistemas. Porém, com base nos casos acima, pode-se observar que a utilização, infelizmente, ainda é pífia. Não foram poucas vezes onde, durante o reporte de um problema muito grave por parte de um cliente, fui informado que o SAP Solution Manager havia sido desinstalado, com a justificativa de que a empresa havia necessitado de um servidor para a realização de algum outro trabalho, demonstrando assim a pouca importância dada ao assunto. Da mesma forma, enfrentei muitas vezes situações onde o risco do problema era apontado em sucessivos relatórios do SAP Early Watch ou SAP EarlyWatch Alert e esse descansava tranquilamente no fundo de uma gaveta, esperando ser analisado e que medidas fossem tomadas, para evitar exatamente a situação que atormentava a empresa naquele momento. Finalmente, gostaria de chamar a atenção para um estudo do Gartner, que aponta que 80% das causas de paradas não planejadas de sistemas estão relacionadas a falhas na operação e no software (ou seja, em pessoas e processos) e somente 20% em falhas de infraestrutura, área em que a totalidade das empresas parece estar coberta. SIDNEY DAVANSO Sócio-diretor da Avelor MAIO JUNHO 2010 ASUG NEWS
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EsperanSAP
forma a primeira turma O DIA TÃO ESPERADO FINALMENTE CHEGOU E O ESPERANSAP FORMOU SUA PRIMEIRA TURMA BRASILEIRA, QUE CONTOU COM A PARTICIPAÇÃO DE 24 INTEGRANTES NO CURSO DE SD DA REDAÇÃO Depois de enfrentar o primeiro desafio (que foi ser selecionado em um cenário com 1.200 inscritos, ou 50 candidatos por vaga) e cumprir a carga horária de 160 horas, o último dia da turma começou com a divisão em cinco equipes. Eles apresentaram, para uma empresa fictícia, um projeto de melhoria do ERP e do sistema de vendas e distribuição. Para a avaliação, foi formada uma banca com analisadores que, por meio de critérios pré-estabelecidos, avaliaram a perfomance individual e em grupo. Esse é um diferencial do EsperanSAP, que não existe nas academias SAP, com o objetivo de aplicar a parte técnica na prática. “O EsperanSAP foi uma idéia
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brilhante, que me orgulho de ter participado. Esse projeto possibilitou a 24 pessoas uma abertura de oportunidades e horizontes. Para mim, foi uma experiência muito rica. A SAP é uma ferramenta líder de mercado, que possui uma invejável lista de clientes no âmbito global. Decidi concorrer a uma vaga nesse curso por saber do diferencial que o aprendizado que adquiri repercutirá em minha carreira”, afirma Taciana de Fátima da Silva, eleita a melhor na apresentação individual das mulheres. Para o melhor na apresentação masculina, Wagner Massaharu, o EsperanSAP é uma das ações mais inovadoras no Brasil. “Promover um evento de responsabilidade social que
traz valor e benefícios ao ecossistema tem um grande peso, especialmente para quem busca uma recolocação no mercado. Em especial para mim, que tenho como meta me aprofundar no mundo SAP (mas a falta de tempo e condições financeiras me impediam), foi uma grande oportunidade, agora que estou disponível no mercado, porque investi meu tempo e me dediquei”, explica Massaharu. De acordo com a Gerente Sênior de EAS (Enterprise Applications Services – divisão de Projetos SAP), da CPM Braxis, Meire Vânia do Carmo, essa iniciativa é uma forma construtiva de mudar completamente a vida de uma pessoa. “Ter uma academia SAP posiciona a pessoa em um mercado de
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BÔNUS DO RH Na ocasião, a primeira turma também foi premiada com um curso especialmente elaborado e ministrado pelo RH da CPMBraxis, que teve como conteúdo “Como Participar de Dinâmicas de Grupos, Postura Corporal e O Que Dizer Em Uma Entrevista”. Para a executiva da CPM, Meire Vânia do Carmo, todos os participantes foram vencedores, porque superaram as expectativas dos analisadores com o execelente desempenho.
O alunos premiados (a partir da esquerda): Julio Cesar Biancalana, Erika Malaquias Florido, Silvia Kmeliuskas Gallo e Tatiane Souza Clares (como Melhor Apresentação em Equipe), Taciana de Fátima da Silva Muniz (Melhor Apresentação Individual) e Wagner Massaharu (Melhor Apresentação Individual e em Equipe)
excelentes, além do enorme entusiasmo, motivação e conhecimento a respeito da ferramenta SAP ERP, que os participantes adquiriram durante o curso. “Muitos demonstraram bastante maturidade, capacidade de síntese e argumentação, mesmo em situações de stress, requisitos fundamentais para quem almeja ser consultor”, completa Davanso. “Antes das apresentações era possível ver o nervosismo dos alunos, mostrando o quanto era importante a conclusão da academia na vida deles. À medida que os grupos iam iniciando suas apresentações, a seriedade e dedicação de todos, junto com o bom conhecimento adquirido, mostrava profissionais bem focados em seus objetivos e com muito potencial para o mercado”, afirma o analisador Sérgio Augusto Guimarães, Consultor de SD - SAP R/3 da Sonda Procwork. Foi um dia bastante intenso, repleto de informações e a certeza que ficou é que o primeiro passo foi dado, mas que há muito a ser feito. É o EsperanSAP gerando valor social por meio da tecnologia. Aguardem novidades sobre a próxima turma, que será de Finanças.
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trabalho diferenciado e com grandes chances de crescimento, o que cria uma nova expectativa de vida”. Na opinião de Cleber Alexandre Gomes, aluno dessa primeira turma, o EsperanSAP foi uma experiência única para toda a vida. Ele conta que desde 2007 se informava sobre academias SAP, entretanto, devido aos custos serem inviáveis para pessoas de baixa renda, várias vezes fez cálculos de empréstimos e financiamentos para pagar uma academia, mas faltou coragem para assumir o compromisso. “Decidi e desejei entrar no EsperanSAP, pois desde a primeira vez que vi a matéria na revista ASUG News, percebi que seria uma oportunidade de ouro de fazer uma academia SAP sem ter de assumir uma enorme dívida. Fui o primeiro a me inscrever e, do começo ao fim, dei o valor que o EsperanSAP merece. Após obter a certificação, meu objetivo é entrar no mundo SAP como Consultor Júnior, trabalhar e adquirir bastante experiência para me tornar Pleno e depois Sênior, em um futuro muito próximo”, revela Gomes. O analisador Sidney Davanso, sócio-diretor da Avelor, destaca que o nível das apresentações foram
“Com certeza essa turma deixou os responsáveis pela iniciativa com a sensação de dever cumprido. Inclusive, adianto que, após a prova de certificação, a CPM Braxis irá recrutar alguns participantes. Também pretendo atuar fortemente na preparação das próximas turmas, porque essa é uma ação social que reconhecemos ter um grande valor à sociedade”, revela a gerente.
RESPONSABILIDADE SOCIAL QUE BENEFICIA TODO O ECOSSISTEMA
O EsperanSAP é um projeto de responsabilidade social corporativa que chegou ao país este ano como resultado de uma parceria entre a ASUG Brasil e a SAP, que se uniram para oferecer gratuitamente academias SAP para pessoas que não possuem condições financeiras. O diretor da América Latina da SAP, Rodolfo Cardenuto foi um dos principais incentivadores em trazer o projeto para o país, que tem como responsáveis os diretores da ASUG Brasil, Marcos Pasin (na foto acima), Alessandre Galvão e Sérgio Arai, dois diretores da SAP (Humberto Vieites, responsável por canais e Adjalmo Grando, executivo de educação da fornecedora) e Flávio Rodriguez, idealizador do projeto na Venezuela.
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BANCA ANALISADORA
A partir da esquerda: Elizabeth Kassis (sócia-diretora da Opensis), Sidney Davanso (sócio-diretor da Avelor), Meire Vânia do Carmo (EAS da CPM Braxis), Adjalmo Grando (diretor de Educação da SAP Brasil), Sérgio Augusto Guimarães (da Sonda Procwork), José Ildeberto Barros (Diretor de Negócios da Resource) e Flávio Rodriguez (do EsperanSAP Brasil e Venezuela).
PONTO DE VISTA
Atrair e reter talentos são funções vitais para a TI DUAS DAS TAREFAS MAIS IMPORTANTES QUE UM GERENTE TEM QUE EXERCER BEM EM SUA CARREIRA SÃO RECRUTAR E DEMITIR PESSOAS. PREVER O QUE A EMPRESA PRECISARÁ NO FUTURO, POIS NÃO HÁ TREINAMENTO QUE CORRIJA CONTRATAÇÃO COM PERFIL INADEQUADO. E, PARA DEMITIR, TEMOS QUE NOS LEMBRAR DE QUE TODO MUNDO É BOM EM ALGUMA COISA. SE ALGUÉM NÃO FOI BEM EM UMA EMPRESA/FUNÇÃO, NÃO SIGNIFICA QUE NÃO PODE SER ÓTIMO EM OUTRA EMPRESA/FUNÇÃO. IONE DE ALMEIDA COCO
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têm sido insuficientes para enfrentar a evolução das necessidades dos funcionários de TI. Isso ocorre porque eles querem trabalhar para uma organização que cuide de suas necessidades pessoais e profissionais e que lhes ofereça escolhas e apoio para satisfazer essas demandas dentro e fora do local de trabalho. As organizações de TI com foco estratégico investem tempo construindo um “banco de pontos fortes”, identificando o potencial de cada um da equipe e alinhando com as necessidades organizacionais de longo prazo. Dessa forma, prepara seu pessoal por meio de mentores, coaching, funções para desenvolvimento, mobilidade de carreira e treinamento. Ao desenvolver o portfólio de treinamento de TI, leve em consideração a demografia de sua equipe e os tipos de programas de treinamento e métodos de aprendizado que cada um prefere. Colaboradores Geração Y preferem aprendizado baseado em computador ou jogos de simulação, enquanto as pessoas da Geração X preferem desenvolvimento de liderança formal e cursos de certificação técnica. Já os Baby boomers preferem treinamento presencial realizado em uma sala de aula. O RH não tem a responsabilidade de
atrair, recompensar, reconhecer e manter a força de trabalho. Os líderes de TI sim. Porque precisam fazer parcerias com o RH na concepção, implementação e integração dos 4R's que trarão valor para a organização. O uso de uma abordagem de recompensa total pode ajudar CIOs e líderes de RH a adaptar as práticas de recompensa à evolução das necessidades de TI e, nesse cenário, uma força de trabalho diversificada é essencial.
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As organizações de TI eficazes focam em quatro áreas fundamentais na gestão de pessoas: recrutamento, retenção, recompensas e reconhecimento. Na pesquisa anual do Gartner sobre agenda dos CIOs de 2009, apenas 56% dos CIOs responderam que acreditam que têm as pessoas certas e com perfis necessários para atingir seus objetivos. Os 4Rs são a base da estratégia da organização de talentos: • Recrutamento: é o processo de sourcing, triagem, seleção e recepção adequados das pessoas para atuar em uma organização; • Retenção: se concentra na construção de uma relação de trabalho gratificante, cativante e de satisfação individual para os empregados; • Recompensas: dadas aos funcionários (por exemplo, na forma de salário base, incentivos e benefícios) de maneira compatível com o valor e as contribuições que trazem para a empresa; • Reconhecimento: complementa e intensifica a eficácia das recompensas por reconhecer a importância das pessoas para o sucesso do negócio. As práticas de recrutamento e retenção convencionais focam no uso de recompensas monetárias (como salário, incentivos, ações e benefícios), mas elas
IONE DE ALMEIDA COCO Vice-Presidente Regional Latin America Gartner CIO Executive Programs