ANO 12 • Nº 47 • Agosto Setembro 2010
REVISTA INFORMATIVA DA ASUG BRASIL | Distribuição gratuita | www.asug.com.br
Início de uma nova era na ASUG Brasil
Evento teve como destaques a posse da nova diretoria, as conquistas da entidade e o anúncio de estratégias e soluções para o ecossistema COMITÊ ESTRATÉGICO
GOVERNANÇA E SUPORTE
ASUG DAY
SAP revelou os planos para os próximos cinco anos
Conheça as novidades da plataforma nas duas searas
Encontros em São Paulo e Minas foram um sucesso
Soluções SAP A KF é uma empresa de Consultoria Empresarial e Soluções em Tecnologia da Informação. Nossa experiência nos permite oferecer soluções diferenciadas em qualidade, preço e prazo.
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CONTABILIDADE / FISCAL
IFRS
EMISSÃO Monitoramento integrado ao ambiente SAP com total controle em uma única transação.
SPED
NF-e CT-e
RECEPÇÃO Garantia de recebimento, controle e arquivamento dos arquivos XMLs (exigência legal) Automação total do recebimento físico e fiscal no SAP.
VALIDAÇÃO FISCAL Verifica se os impostos das NF-e emitidas e recebidas estão de acordo com a legislação tributária.
SUPPLY CHAIN / LOGÍSTICA
Reduza seus custos com transportes, estoques e outros relacionados a seu Supply-Chain / Logística.
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DIRETORIA ASUG 2010 - 2012
REDAÇÃO
Presidente ALESSANDRE GALVÃO - Paranapanema
Editora e Jornalista Responsável CRISTIANE BOTTINI - MTB Nº 25.178 Design e Editoração JMB DESIGN
Vice-Presidente MARCOS PASIN - Bueno Netto
EDITORIAL
Diretor Financeiro SÉRGIO ARAI - Hospital Albert Einstein Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento ALVARO MARTINS - Petrobras Diretor de Serviços JAIR IVAN BUZZO - Rhodia Diretora de Educação SANDRA HECK - AES Distribuidora Diretora Administrativa LUZIA SARNO - Copersucar Diretor Associativo LUIZ FERNANDO BORDIERI - Schincariol Diretor de Eventos RENATO BELINI - Abbott Diretor de Comunicação FLÁVIO LIMÃOS - Goodyear
IMPRESSÃO E DISTRIBUIÇÃO Impressão VAN MOORSEL Distribuição RS RIGHT SUPPORT LTDA www.rscorp.com.br TIRAGEM: 10.000 exemplares
COMERCIAL E MARKETING RS RIGHT SUPPORT LTDA - www.rscorp.com.br Executivos de Contas ORLANDO FOGAÇA - orlando@rscorp.com.br VALDECI JÚNIOR - valdeci@rscorp.com.br
CAPA: Fotomontagem sobre fotos de EDUARDO SOUSA / DOUGLAS / FABIO CHIBA . ARTIGOS ASSINADOS: São de responsabilidade do(s) autor(es) e não representam, necessariamente, a opinião desta revista nem da ASUG Brasil. ASUG NEWS: É uma publicação bimestral da ASUG Brasil. Todos os direitos reservados.
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ÍNDICE ENTREVISTA Antonio Carlos Navarro
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ON-LINE Notícias do Mundo TI
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GOVERNANÇA SAP Disponibiliza Serviços Gratuitos de Apoio à Gestão e Apresenta Vantagens do Enterprise Support
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ASUG DAY Presente em Belo Horizonte e São Paulo
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MATÉRIA DE CAPA O Início de Uma Nova Era na ASUG Brasil
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ASUG EM AÇÃO Comitê Estratégico - Novidades e Planos da Plataforma nos Próximos Cinco Anos Foram os Temas Abordados
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FERRAMENTAS E SISTEMAS Uma Solução Diferente Para Cada Momento
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PONTO DE VISTA As Seis Competências Para o CIO dos Novos Tempos
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BOAS-VINDAS À NOVA DIRETORIA! Cheios de energia, idéias e uma muita experiência. Essas são as características da nova diretoria da ASUG Brasil que tomou posse durante a 13ª Conferência Anual. Na plenária do evento, Gutemberg Pires agradeceu a todos pela confiança e oportunidade em estar à frente de tantas realizações da entidade nos últimos dois anos e passou às mãos de Alessandre Galvão o comando da ASUG para a gestão no biênio 2010-2012. Galvão, que ocupava a diretoria financeira da entidade, apresentou a todos a nova diretoria, que tem como novidade duas mulheres (Sandra Heck, da AES Distribuidora, como Diretora de Educação e Luzia Sarno, da Copersucar, como Diretora Administrativa) e vários desafios pela frente, como o de trabalhar e desenvolver um planeta sustentável – com a preocupação com o meio ambiente e as próximas gerações. A nova diretoria ressaltou que dará continuidade e intensificará a realização dos eventos regionais, ASUG Days, que têm sido um grande sucesso por levar a várias cidades do país novidades, conhecimento, troca de experiências e a oportunidade de networking entre os CIOs e parceiros da plataforma SAP. Os participantes do evento também tiveram a oportunidade de conhecer o projeto de responsabilidade social corporativa, o Instituto Esperansap, com todos os detalhes para apoiá-lo. Marcos Pasin, atualmente vice-presidente da ASUG Brasil e presidente do Esperansap, apresentou todas as vantagens para as empresas do ecossistema que participarem desse projeto (veja os detalhes na matéria de capa). Já a reunião do Comitê Estratégico, que reune anualmente na Conferência os principais CIOs do país, teve como mote este ano as novidades, estratégias e lançamentos da SAP nos próximos cinco anos. Uma novidade interessante, apresentada pelo Vice-Presidente Comercial da SAP Brasil, André Petroucic, é que a gigante alemã está investindo fortemente na tecnologia In Memory Computing, que permite a análise de bilhões de registros em segundos e o cruzamento de qualquer tipo de informação, porque o acesso não passa pelo Banco de Dados. Na seção Governança, conheça as novas soluções da SAP, divulgadas na 13ª Conferência, que servem de apoio às decisões dos negócios e gestão estratégica, sendo algumas gratuitas – como Business Function Prediction e o Accelerated Innovation Enablement. Esse último oferece, inclusive, cerca de 20 Live Expert Sessions, sem limite de participações. Até a próxima!
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Antonio Carlos Navarro FOTO: DIVULGAÇÃO
ENTREVISTA
Reinvente a TI com a virtualização Virtualizar se tornou uma prioridade em qualquer agenda de TI. Muitos são os fatores que trouxeram ao tema tanta popularidade. Para citar alguns, apontados pelos fornecedores de soluções de virtualização: redução de custos em até 60%, aumento da taxa de uso de servidores em até 80%, maior eficiência operacional (menos trabalho e custo de gerenciamento), implementação (quase que imediata) de novos serviços, aumento da disponibilidade e maior facilidade na adoção de políticas de Alta Disponibilidade/ Desastre e Recuperação, entre outros. Em entrevista exclusiva à ASUG NEWS, o Gerente de Produto da linha Power Systems da IBM Brasil, Antonio Carlos Navarro, detalha como a plataforma Power é a melhor aliada do associado da ASUG no ambiente SAP para que a TI seja reinventada, de forma rápida, eficiente, flexível e escalável. ASUG NEWS: Por que virtualizar um ambiente com aplicações SAP? Antonio Carlos Navarro: Pelas mesmas razões de virtualizar qualquer outro ambiente, ou seja, reduzir custos, riscos e indisponibilidade da operação, aumentando a eficiência operacional. Hoje, até 70% da verba destinada à TI é gasta na manutenção do ambiente, ficando apenas 30% livre para novos projetos. Isso acaba podando projetos que seriam vitais para aumentar a competitividade e agilidade das empresas. Em grande parte, isso é gerado por servi-
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dores subutilizados, dedicados a aplicações sem compartilhar recursos. Em geral, esses servidores apresentam uma taxa de uso de 5% a 15% e ainda trazem todo o peso que compõe o custo de propriedade: valor de aquisição, manutenção, consumo de energia, espaço físico, custo de gerenciamento, de indisponibilidade, etc.. E, claro, isso afeta diretamente a performance de negócios, afinal qual o peso desse custo fixo sobre produtos e serviços? Qual o custo da indisponibilidade de operação para os negócios e imagem da empresa? Por outro lado,
em vez de aguardar semanas para cotação, aquisição e instalação de um novo servidor, a virtualização traz uma enorme vantagem competitiva para os negócios porque a implementação de um novo serviço é feita em minutos. Além disso, ao escolher a infraestrutura adequada (e corretamente implementada) a virtualização propicia reais benefícios para TI e, principalmente, agilidade e vantagem competitiva nas empresas. AN: Que cuidados o associado da ASUG deve ter ao adotar virtualização em SAP? Navarro: O primeiro passo é buscar conhecer as opções de mercado e as recomendações/homologações da própria SAP. Depois coloque o plano em prática e aproveite essa ocasião como o momento para reinventar a infraestrutura de TI, buscando reais benefícios e valor para os negócios da empresa. Evite o conservadorismo e a tendência de “mesmice”, utilizando soluções sem o potencial de alavancar TI rumo a uma infraestrutura dinâmica. Muitos implementam SAP como há 10 anos. Isso é inviável porque os produtos SAP evoluíram e não requerem apenas eficiência transacional. Hoje a linha de negócios exige alta flexibilidade, adaptação e respostas rápidas. O terceiro passo é ter muito planejamento, visando a correta escolha da solução, entendimento das alterações de processos, etapas de implementação, resultados esperados, etc.. AN: Esses passos são garantia de sucesso na virtualização? Navarro: O conservadorismo, a falta de conhecimento, planejamento e a escolha de uma solução inadequada são os principais fatores apontados por empresas que não obtiveram sucesso na implementação de virtualização. É preciso entender que essa solução pode ser implementada de forma gradativa, mas sempre baseada em um bom planejamento. Mas muitas empresas optam por implementar uma virtualização parcial, geralmente para serviços de infraestrutura e, dessa maneira, não colhem todos os benefícios, podendo frustar-se quanto aos resultados obtidos.
AN: Que infraestrutura é adequada? Navarro: Quando falamos em consolidar aplicações SAP, custo importa, mas também vários outros pontos são fundamentais e cito cinco principais a serem considerados. Em primeiro lugar, não analise apenas custo de aquisição e Benchmark de performance obtido em ambiente não virtualizado. Um servidor para virtualização requer um design que oferece um grande throughput de processamento, o que significa alta capacidade de memória por core, do cache L3, largura de banda de memória, de I/O por core e capaciade de massivo processamento paralelo. Aplicações como ERP SAP demandam essas características em função do processamento ABAP e Unicode. Segundo, toda a empresa em um box requer “confiabilidade”, então busque no hardware itens que possam propiciar maior disponibilidade dos serviços (RAS). Isso é importante porque ambientes consolidados requerem maior confiabilidade e disponibilidade, mesmo que clusterizados. Já em relação ao software, verifique se é homologado para aplicações de missão crítica e analise soluções com maior grau de disponibilidade, segurança e integridade. O terceiro ponto é a infraestrutura dinâmica. Busque soluções que permitam microparticionamento de processadores, com um alto grau de automação e alocação recursos dinamicamente (sem reinicialização das VMs) de forma que garanta melhor utilização de recursos e maior facilidade de gerenciamento. A granularidade com que se faz a alocação dinâmica de recursos também é muito importante, porque evita movimento além da necessidade de uso das VMs, o que acarretaria novamente em não utilizar plenamento os recursos da infraestrutura. O penúltimo item é a virtualização por design, onde deve-se verificar o overhead que cada solução de virtualização traz ao ambiente SAP, o que pode implicar em alta perda de capacidade de processamento. O quinto ponto é a escalabilidade. Crescer em ambiente SAP é praticamente mandatório, então verifique a escalabilidade tanto da plataforma como a que as VMs podem atingir.
Sem esquecer-se de analisar não apenas o crescimento futuro, mas picos de uso – que são momentos críticos de utilização das aplicações. AN: Quais diferenciais Power tem para virtualização em SAP? Navarro: A IBM possui todas as opções de servidores para infraestrutura. Mas os servidores Power, tal como os mainframes, foram criados para operar com alto grau de utilização de recursos e em ambientes altamente virtualizados. E vários recursos dos servidores Power e da tecnologia de virtualização PowerVM permitem um grau diferenciado de performance e operação para ambientes SAP. AN: Quais você destaca? Navarro: - Arquitetura diferenciada para virtualização: POWER7 com maior performance por core do mercado de midrange, por cache L3, largura de banda de memória e de I/O, que propiciam o que chamamos de “largas avenidas” para circulação de alto tráfego de informação. Recursos de tecnologia diferenciados, como suporte a Decimal Float Point, cache inteligente e expansão de memória (via compressão de dados), são também exemplos de funcionalidades que trazem grande benefícios para o SAP; - Com a virtualização PowerVM, as VMs possuem maior escalabilidade do que outras soluções de mercado, reduzindo o potencial “de impedimento ao crescimento” do ambiente virtualizado, bem como, de problemas com picos de uso, permitindo a adoção de uma alta taxa de virtualização. Por ser baseado em firmware, apresenta alta integração ao gerenciador de cargas de trabalho, hardware Power Systems e sistemas operacionais suportados, permitindo segurança para aplicações de missão crítica, baixo overhead e alto poder de virtualização. O software de virtualização PowerVM, desenvolvido em total integração aos servidores Power Systems e baseado na experiência de 40 anos da IBM nessa área, tem usado amplamente para a virtualização e consolidação de toda a empresa, desde ERP
e outras aplicações de missão crítica, passando por Web e e-mail até infraestrutura; - Confiabilidade: dizemos que um servidor apresenta características de RAS (sigla em inglês para Confiabilidade, Dispo-nibilidade e Manutenção), quando apresenta em sua concepção da arquitetura uma alta prioridade para a disponibilidade dos sistemas. No desenvolvimento do Power, toda a engenharia é voltada para que o conjunto hardware, firmware e software opere com o menor nível de downtime possível; - Infraestrutura dinâmica: o software de virtualização PowerVM EE permite ampla adaptação de máquinas virtuais (VMs), permitindo que grãos de processador e memória sejam automaticamente realocados de uma para outra VM, sem reinicialização dos serviços. Alta granularidade de alocação permite alocar exatamente o que cada VM necessita, permitindo máxima utilização de recursos; - Escalabilidade de Blades a servidores, de 1 a 256 core: a linha de servidores Power se encaixa em qualquer tamanho de negócio e apresenta a escalabilidade necessária para crescer junto com os negócios da empresa. Isso é possível porque modelos com processadores e memória são ativados por chave (on demand), permitindo planejamento para atende crescimento gradual ou picos sazonais; - Alta integração: a aquisição de um servidor Power vai além de se obter um servidor, mas sim, todo o conjunto projetado de hardware, firmware, sistemas operacionais, virtualização e segurança desenvolvidos juntos, o que permite explorar ao máximo as características individuais de cada componente. Em suma, os servidores Power Systems possuem todas as características necessárias para que as empresas possam virtualizar e consolidar suas aplicações de missão crítica, como aplicações SAP, e obtenham integralmente os benefícios de redução de custos e aumento da eficiência, propiciados pela virtualização adequada. AGOSTO SETEMBRO 2010 ASUG NEWS
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ON-LINE
MERCADO PRÓSPERO O mercado de virtualização é apontado pelo Gartner como um mercado em franco crescimento. Estima-se que 42% das médias e grandes empresas no Brasil já adotaram algum grau de virtualização e que esse mercado deverá movimentar, mundialmente, em torno de US$ 4,2 milhões em 2013.
EVOLUÇÃO DO MERCADO DE VIRTUALIZAÇÃO (em milhões) 2010
2011
2012
2013
Gerencimento de Virtualização de Servidores
1.390,4
1.891,3
2.539,2
3.304,0
Infraestrutura de Virtualização de Servidores
559,2
391,6
246,8
143,2
HVD
152,1
301,1
503,8
795,6
TOTAL
2.101,7 2.584,0 3.289,8 4.242,8 Fonte: GARTNER
BRASIL É O TERCEIRO EM TI VERDE E SUSTENTABILIDADE A pesquisa Sustainability Índex (Índice de Sustentabilidade TIC), realizada pela IDC, afirma que o Brasil tem potencial para reduzir cerca de 27% as emissões de CO2 em 2.020, o que lhe confere o terceiro lugar no ranking mundial de TI verde e sustentabilidade. Nessa posição, o país se destaca entre os países emergentes porque ficaremos atrás somente do Japão e dos Estados Unidos, dividindo a terceira posição com França, Alemanha e Reino Unido. O relatório examinou o potencial de 17 tecnologias para reduzir as emissões de CO2 nos quatro principais setores econômicos: Geração e Distribuição de Energia, Transportes, Indústria e Construção. No Brasil, os setores de transportes e indústria são os de maior potencial
de redução nas emissões de CO2, o que nos posiciona como Tier 2 – grupo de países onde a tecnologia, processos e a infraestrutura física são considerados avançados. O estudo aponta ainda que a diminuição de viagens (devido ao trabalho remoto), veículos eficientes e sistemas inteligentes de tráfego podem significar uma redução de até 12% do total em 2020.
S@T FISCAL, MAIS UMA EXIGÊNCIA PARA 2011 A partir de janeiro de 2011 passa a ser obrigatório o Sistema Autenticador e Transmissor de Cupons Fiscais Eletrônicos, o S@T fiscal. Atualmente o Fisco está terminando as especificações técnicas da nova máquina para iniciar o processo de cadastramento dos fornecedores. A solução (composta por hardware e software) substituirá o atual Emissor de Cupom Fiscal (ECF) no varejo do Estado de São Paulo. Por meio da comunicação via rede celular (GPRS) ou banda larga, o equipamento transmitirá os CF-e periodicamente à Secretaria da Fazenda, após a validação e autenticação integradas aos Softwares de Frente de Loja – PAF (Programa Aplicativo Fiscal). A expectativa é de que a obrigatorie-
dade alcance cerca de 500 mil estabelecimentos. Neste momento, 25 empresas participam do piloto para testar a solução e, até outubro, todo o varejo será obrigado a aderir. A Receita Federal já cruza informações de diversas bases de dados como judiciário, Detran, Polícia Federal, Juntas Comerciais, Bancos, Estados e municípios, o que tem permitido à Receita montar um poderoso banco de dados com dados atualizados sobre a vida econonômica dos contribuintes. Mas o maior desafio é extrair desse banco de dados as informações que são importantes para as ações de fiscalização.
SOLUÇÕES MOBILE EM ALTA Até 2014 mais de 3 bilhões de pessoas estarão aptas a fazer transações financeiras por meio do celular. Em cinco anos é esperado que 90% da população mundial tenha celular e seja capaz de utilizá-lo para compras online, bem como para movimentar contas bancárias, principalmente nas economias emergentes. Por isso, o Gartner alerta que este ano é necessário que os gestores de TI iniciem projetos de longo prazo, com o objetivo de elaborar a estratégias de atuação para que suas companhias estejam prontas para quando esse cenário se tornar realidade.
CONEXÃO SEM FIO NA VELOCIDADE DE 60 GHZ A Wireless Gigabit Alliance (WiGig) acaba de anunciar nos Estados Unidos que a tecnologia sem fio de 60 GHz está disponível para as empresas do ramo interessadas em desenvolver os aparelhos que utilizarão a nova tecnologia de transmissão, que garantirá velocidade até dez vezes maior do que a Wi-Fi 802.11n – a mais utilizada no momento. A velocidade de transmissão de dados será muito superior, entretanto o alcance bem menor porque essa tecnologia é voltada para a conexão de aparelhos eletrônicos domésticos, como televisões, tocadores de DVD/Blu-ray, videogames, telefones, PCs e, principalmente, para o streaming de vídeo e áudio. AGOSTO SETEMBRO 2010 ASUG NEWS
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GOVERNANÇA
VÁRIAS NOVIDADES DA SAP AGITARAM A 13ª CONFERÊNCIA ANUAL DA ASUG BRASIL, COM ESPECIAL DESTAQUE PARA DOIS SERVIÇOS GRATUITOS ANUNCIADOS PARA SERVIR DE APOIO À GESTÃO DOS NEGÓCIOS NA PLATAFORMA: O BUSINESS FUNCTION PREDICTION (BFP) E O
SAP disponibiliza serviços gratuitos de apoio à gestão e apresenta vantagens do Enterprise Support De acordo com Celina Fernandes, responsável pelo Upgrade Competence Center da SAP Brasil, por meio do serviço gratuito, BFP, o cliente otimiza o investimento e maximiza todas as funcionalidades do SAP. “E, paralela à direção estratégica, bem alinhada aos objetivos do negócio, pode se tornar um grande aliado na obtenção de diagnósticos precisos do cenário atual do ambiente”, afirma Celina. Entre os avançados recursos dessa
ferramenta, está a análise do nível de aproveitamento do SAP, sugerindo funcionalidades relevantes aos negócios, a partir das informações obtidas. O objetivo é tornar visível as melhores oportunidades para a empresa, otimizando os recursos disponíveis no sistema corporativo. Esse serviço foi inclusive o tema da palestra "SAP Enhancement Package = Um Novo Upgrade? Descruba Porque a Samarco Respondeu NÃO à Essa
ACCELERATED INNOVATION ENABLEMENT. A SAP AINDA APRESENTOU SEU ATUAL MODELO DE SUPORTE E COMO OS CLIENTES PODEM TIRAR PROVEITO DOS SERVIÇOS E FERRAMENTAS DISPONÍVEIS NO ENTERPRISE SUPPORT. DA REDAÇÃO
Pergunta!" O case de sucesso foi apresentado por Celso Kovalek, Gerente de Processos e Sistemas GPS da Samarco, Álvaro Tourinho da área de Tecnologia da Informação da Samarco e Celina Fernandes. Kovalek, Tourinho e a executiva da SAP mostraram como a Samarco atualizou o SAP Enhancement Package 4, usando o BPCA do Solution Manager para reduzir o esforço de testes necessários e o serviço BFP para definir quais AGOSTO SETEMBRO 2010 ASUG NEWS
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GOVERNANÇA
funcionalidades deveriam ser instaladas. Já no Accelerated Innovation Enablement, a SAP oferece aos clientes até cinco dias de serviços de suporte remoto anuais e arquitetos de software para ajudar na avaliação da capacidade de inovação do último pacote de melhorias da fornecedora. Além disso, esse serviço também fornece cerca de 20 Live Expert Sessions, sem limite de participação e o Expertise on Demand, limitado a cinco dias por cliente. Para ter informações mais detalhadas sobre o SAP Accelerated Innovation Enablement e conhecer quais as Live Expert Sessions disponíveis, acesse o link
http://service.sap.com/enterprisesupport e percorra o caminho:
SAP Enterprise Support Services > SAP Accelerated Innovation Enablement
ENTERPRISE SUPPORT – A PRINCIPAL OFERTA DE SUPORTE DA SAP Durante o evento, a SAP apresentou também seu atual modelo de suporte e como seus clientes podem se beneficiar do Enterprise Support para garantir o pleno funcionamento de suas atividades, reduzir custos da operação e melhorar os processos de negócio. A 13ª Conferência contou ainda com o depoimento dos participantes do CAC (Customer Advisory Council), que é o comitê de clientes que globalmente acompanha e fornece feedback dos serviços e ferramentas do Enterprise Support. Importantes empresas de variados segmentos do mercado compartilharam suas experiências e desafios em uma reunião, reportando como os serviços do Enterprise Support têm ajudado suas empresas na mitigação de riscos, melhorias em seus processos de negócio e, consequentemente, na redução do custo de suas operações. Na opinião de Miguel Wainsztok, responsável por vendas de manutenção da SAP Brasil, hoje a SAP vê como
diferencial estratégico o uso intensivo do Enterprise Support por seus clientes. “Como até o momento essa modalidade de suporte foi adotado por, praticamente, 100% da base no Brasil, a constatação é de que os clientes querem usar intensamente o Enterprise Support”, explica Wainsztok. Segundo o executivo, as empresas conseguem trazer alguns serviços importantes para sua operação ao utilizar o Enterprise Support. “Tais serviços atendem todo o ciclo de vida da solução, desde a fase de planejamento até a fase de operação e upgrades, cobrindo desde serviços básicos, como a entrega de inovação, updates, Support Packages, Enhancement Packages e suporte técnico especializado”, afirma o Wainsztok. Ele também ressalta como benefício a plataforma Solution Manager para a gestão de sua operação de suporte, a metodologia RunSAP (metodologia para a implementação da operação ponta a ponta) e SLA (para prioridade 1 e 2). O cliente conta ainda com Support Advisory Center (centro de apoio aos clientes Enterprise Support), sessões de Expert Guided Implementation para configuração da plataforma Solution Manager e mais uma série de serviços proativos, tais como Accelerated Innovation Enablement e os CQCs (Continuous Quality Checks). Wainsztok sugere, para quem ainda não conseguiu utilizar a grande quantidade de serviços disponíveis (que são direito dos clientes que optaram pelo Enterprise Support), procurar a SAP ou o parceiro que o atende para fazer o levantamento e a programação dos recursos para fazer uso do melhor pacote de serviços de suporte no mercado mundial. Lembrando que os clientes podem optar pelo Enterprise Support a qualquer momento, notificando a SAP com 90 dias de antecedência. Para alterar o modelo de suporte para Standard Support, a SAP deverá ser notificada formalmente pelo cliente até a data limite de 30 de setembro para que a mudança passe a vigorar a partir do próximo ano calendário.
PRINCIPAIS BENEFÍCIOS DO BUSINESS FUNCTION PREDICTION* GERAR ARQUIVO - Exporte a lista de transações SAP do sistema em produção coletadas do monitor de workload ou acrescente à lista de transações de interesse; CONEXÃO COM A SAP - Envie por e-mail a solicitação, anexando a lista de transações SAP usadas; RETORNO - Em um prazo de cinco dias úteis a SAP enviará um relatório de resultados. (*) MAIS DETALHES PODEM SER OBTIDOS EM
http://www.sap.com/brazil/ services/bfp
ALGUNS EXEMPLOS DE SESSÕES LIVE DISPONÍVEIS: EHP Architecture & Technology • EHP concept, lifecycle and architecture; • EHP Implementation procedure and technology; • EHP Installation Workshop
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FOTO: CLEBER PIUZANA
ASUG DAY
ASUG DAY levou a Belo Horizonte e São Paulo novas perspectivas de negócios na plataforma SAP
Participantes do ASUG Day BH
OS DOIS ASUG DAYS REALIZADOS NO FINAL DO PRIMEIRO TRIMESTRE CONTEMPLARAM AS CIDADES DE BELO HORIZONTE E SÃO PAULO, LEVANDO CONTEÚDO RELEVANTE PARA O ECOSSISTEMA SAP, PROPORCIONANDO NETWORKING ENTRE OS PARTICIPANTES E GERANDO NOVAS PERSPECTIVAS DE NEGÓCIOS. DA REDAÇÃO
Em Belo Horizonte, o evento aconteceu no dia 27 de maio, reunindo vários parceiros, clientes, diretores da ASUG e executivos da SAP. Os temas principais dos palestrantes foram a legislação e as
FOTO: CLEBER PIUZANA
A partir da esquerda, MARCOS PASIN, atual Vice-Presidente da ASUG Brasil, VIRGILIO JUNIOR, da V&M do Brasil, ganhador de uma viagem da Azul e GUTEMBERG PIRES, da Areva
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exigências do Fisco, além das novidades sobre o SAP NetWeaver (as atualizações da plataforma tecnológica que beneficiarão os negócios dos clientes), soluções integradas para minimizar o custo Brasil nas operações de comércio exterior e como ter mais eficiência no ambiente SAP. “Nossa preocupação é prover soluções que diminuam o impacto do complexo cenário fiscal do país, atualmente como o CIAP e o SAICS/DCA (Cat. 83/207) sistema de apuração do ICMS – custos de saída em São Paulo”, citou como exemplo Victoria Sanches, da Mastersaf, durante sua apresentação. Segundo a executiva, uma das estratégias consiste em fazer o mapeamento fiscal do cenário do cliente, avaliar os sistemas de origem para adesão às novas
informações, analisar os processos internos da empresa para adequação às exigências do governo e auditar os dados antes do envio ao fisco. Por outro lado, o executivo Emerson Cera da Sonda Procwork, detalhou aos participantes do ASUG Day que a Governança Fiscal pode ser usada como inteligência nos negócios. Em um comparativo, Cera explicou qual é o cenário atual (com custos, sem planejamento, controle inadequado e processo reativo) e como pode ser melhorado ao ser gerenciado por meio de soluções adequadas: processos, atividades planejadas e monitoradas, procedimentos proativos e indicadores de performance. “Em um estágio acima, o cenário fiscal pode ser otimizado, o que resultará em adição de valor ao negócio, com a possi-
CELINA FERNANDES, da SAP Brasil: o Business Suite 7 como o novo caminho para a inovação
FOTO: EDUARDO SOUSA
Business Suite 7 é o novo caminho para a inovação. “Entre as melhorias, os clientes encontrarão mais de 80 pacotes contendo cerca de 2 mil Enterprise Services já disponíveis. Entre eles, Transporte e Warehousing, SCM, processos para uso de RFID, SRM e Fabricação/Produção e desenvolvimento”, ressaltou a executiva.
ASUG DAY EM SÃO PAULO
ADRIANO SANTOS, da SAP Brasil
Na Capital paulista, os temas foram ecléticos, indo desde “Uma Visão de Infraestrutura Física Unificada & Apresentação de Caso de Sucesso SAP” (feita pela Panduit do Brasil), passando por “Uma Nova Abordagem de Produtividade SAP” (ministrada pela Low Cost), até as novidades do CAT 83, onde a equipe da Alliance Consultoria mostrou a “Nova Sistemática de Apuração de Crédito Acumulado do ICMS” e as soluções que a companhia oferece nessa área. Quem também apresentou suas soluções foi a SAP. Entre os temas escolhidos para o público paulista, Adriano Santos, gerente de desenvolvimento de negócios do Centro de Excelência para CIO do time de BusinessObjects, anunciou o BI Package. Segundo o executivo, uma ferramenta que tem todos os elementos necessários para a correta extração de dados no alinhamento estratégico, resultando em decisões acertivas aos negócios. “Independentemente do ERP que o cliente utiliza isso será possível, inclusive com a geração de relatórios online diariamente”, afirmou Santos.
Para Fernando Magri, da área comercial da Softway, o evento superou suas expectativas. “A grade foi elaborada com tópicos realmente interessantes”, avaliou o executivo. O mesmo parecer tiveram Iarali Novelli e Samantha Cabrera, ambas da Goodyear que já participaram de outros ASUG Days em São Paulo. “Os temas escolhidos foram bem diversificados e realmente úteis para o usuário da plataforma SAP”, afirmou Iarali. “Tanto que vim para a abertura, assisti uma apresentação, fui até o escritório e voltei à tarde porque teve outra palestra específica da minha área, que é a fiscal, que me interessava”, corrobora Samantha. FOTO: EDUARDO SOUSA
FOTO: CLEBER PIUZANA
lidade de realizar previsões e tendências. Nessa etapa, o processo será gerenciável, estará alinhado ao negócio e proporcionará melhoria contínua”, ressaltou o executivo da Sonda. Isso é possível por meio do BI Fiscal (powered by SAP BO), onde a integradora oferece uma base de dados do PW.SATI/SPED com mais dez relatórios pré-definidos e dashboards interativos para serem usados em conjunto com o ERP SAP, oferecendo ao mercado uma estratégia de inteligência Fiscal – BI EdgeB.O. “Devido à carga de impostos no país, ao aderir às soluções SAP como, por exemplo, para comércio exterior, é fundamental levar em conta os tributos da empresa, dos seus clientes e também do país para onde será feita a exportação, porque esses fatores vão impactar nos custos”, ressaltou o executivo da Softway, Fábio Silva, em sua apresentação. Por parte da SAP, Celina Fernandes, responsável pelo Upgrade Competence Center da SAP Brasil, detalhou como o
FERNANDO MAGRI, da SoftWay
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O início de uma nova era na ASUG Brasil ENTRE AS NOVIDADES DA 13ª CONFERÊNCIA ANUAL OS DESTAQUES FORAM A NOVA DIRETORIA, AS CONQUISTAS DA GESTÃO NO BIÊNIO 2008-2010 E AS NOVAS ESTRATÉGIAS E SOLUÇÕES PARA A PLATAFORMA SAP DA REDAÇÃO
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FOTOS: EDUARDO SOUSA / DOUGLAS / FABIO CHIBA
MATÉRIA DE CAPA
vibração. Temos pela frente vários desafios, como o de trabalharmos e desenvolvermos um planeta sustentável – com a preocupação com o meio ambiente e as próximas gerações”, ressaltou emocionado Galvão. O executivo afirmou que uma das preocupações da ASUG ao escolher o tema para a 13ª Conferência Anual foi justamente mostrar que TI pode, de forma estratégica, apoiar as decisões de uma empresa porque há muito tempo a tecnologia deixou de ser a retaguarda e apenas o suporte para apoiar o negócio. “O momento que vivemos é o de influir no core da empresa e na sociedade onde vivemos. Por isso, a ASUG vai continuar apoiando o projeto Esperansap, treinando pessoas para formar cidadãos do mundo, o que nos
ALESSANDRE GALVÃO, novo presidente da ASUG Brasil durante seu discurso de abertura
Serão momentos de transformação, de muita ação e vibração. Temos pela frente vários desafios, como o de trabalharmos e desenvolvermos um planeta sustentável
MARCOS PASIN, presidente do Instituto Esperansap, destaca a parceria entre ASUG e SAP
FOTOS: EDUARDO SOUSA / DOUGLAS / FABIO CHIBA
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m um tom de despedida e de boas-vindas, Gutemberg Pires abriu a 13ª Conferência Anual da ASUG Brasil. Em seu discurso, o CIO da Areva T&D Energia (que no biênio 2006-2008 fez parte da diretoria da entidade e nos últimos dois anos a presidiu) ressaltou à platéia que a ASUG vive um momento tão especial que requer um brinde especial e não uma despedida. Segundo o executivo, a diretoria do biênio 2008-2010 encerra a gestão com a certeza do dever cumprido, devido a todas as realizações e união dos mem-bros do board nesse período (veja matéria completa na ASUG News Edição Especial 13ª Conferência Anual 2010, disponível também em versão PDF, no Portal ASUG Brasil, seção Asug News) . “Com muito orgulho que passo o bastão para Alessandre Galvão, com a confiança de que teremos muito a ganhar, porque acredito na renovação e nas perspectivas que serão trazidas com suas novas idéias. Ressalto que estarei sempre pronto a colaborar. Quero agradecer a todos pela confiança e oportunidade em estar à frente de tantas realizações da ASUG Brasil”, afirmou Gutemberg. Nesse momento Alessandre Galvão, novo presidente da entidade, tomou a palavra e prestou uma homenagem aos gestores da ASUG entre 2008-2010, convidando todos a subirem ao palco e serem aplaudidos em reconhecimento às horas e dias dedicados, voluntariamente, aos trabalhos realizados na entidade. “E qual o cenário que se apresenta para a nova diretoria? Serão momentos de transformação, de muita ação e
GUTEMBERG PIRES termina o mandato com a certeza do dever cumprido
enaltece e enche de orgulho”, completa o novo presidente da associação. Para explicar aos presentes o projeto, Marcos Pasin (presidente do Esperansap e atual vice-presidente da ASUG) subiu ao palco, onde destacou a importância do apoio de novos patrocinadores para a continuidade e ampliação do projeto de responsabilidade social corporativa. O Esperansap chegou ao país este ano como resultado de uma parceria entre a ASUG Brasil e a SAP, que se uniram para oferecer gratuitamente academias SAP para pessoas que não possuem condições financeiras. Os cursos são ministrados na sede da entidade, em São Paulo, e cada turma é composta por 24 alunos. “No Brasil, a expectativa é que após um ano de operação o Esperansap coloque no mercado 200 novos consultores. A primeira turma teve 1.200 inscritos (o equivalente a 50 candidatos por vaga), onde foram selecionadas 20 pessoas, que cumpriram uma carga horária de 160 horas”, ressaltou Pasin. O diretor da América Latina da SAP, Rodolfo Cardenuto foi um dos incentivadores em trazer o projeto para o país, que tem como responsáveis, além de Pasin, o atual presidente da ASUG Brasil Alessandre Galvão e o diretor Sérgio Arai. Do board da SAP, faz parte Humberto Vieites, responsável por canais, e Adjalmo Grando – diretor de educação. Na sequência, Galvão agradeceu a
MATÉRIA DE CAPA
todos os coordenadores de Grupos de Estudos (que, no front, faz a ASUG acontecer de fato), a todos os associados e destacou o contínuo apoio da SAP, passando a palavra a Luis Cesar Verdi, presidente da SAP Brasil. “Nós só temos a agradecer à ASUG e o incansável empenho de todos da diretoria, com quem tivemos reuniões tensas e intensas, que resultaram em vários benefícios para todos os clientes
SAP e não somente aos associados”, disse Verdi. O responsável pela fornecedora alemã no país também ressaltou o apoio da entidade brasileira no processo de criação de outras ASUGs em países da América Latina. Segundo ele, fato que só tem sido possível porque a associação local tem liderado a comunicação entre as demais devido ao seu elevado grau de maturi-
dade, que está atrás apenas da ASUG EUA, primeira no ranking mundial. Além de uma completa grade de palestras, com temas relevantes e fundamentais para as decisões dos CIOs na plataforma SAP, no dia a dia, a área de expositores da conferência deste ano contou com a presença das empresas mais importantes do ecossistema SAP e para o networking entre os CIOs (veja relação completa na página 18).
FOTOS: EDUARDO SOUSA / DOUGLAS / FABIO CHIBA
NOVA DIRETORIA DA ASUG BRASIL - GESTÃO 2010-2012
Na foto acima, a partir da esquerda, o Presidente - ALESSANDRE GALVÃO, da Paranapanema, o Diretor Associativo - LUIZ FERNANDO BORDIERI, da Schincariol, a Diretora Administrativa - LUZIA SARNO, da Copersucar, o Vice-Presidente - MARCOS PASIN, da Bueno Netto, o Diretor Financeiro - SÉRGIO ARAI, do Hospital Albert Einstein, o Diretor de Eventos - RENATO BELINI, da Abbott, o Diretor de Comunicação FLÁVIO LIMÃOS, da Goodyear Brasil e América Latina, o Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento - ÁLVARO MARTINS, da Petrobras, o Diretor de Serviços - JAIR IVAN BUZZO, da Rhodia e a Diretora de Educação, SANDRA HECK, da AES Distribuidora.
APRESENTAÇÃO DO INSTITUTO ESPERANSAP Durante a 13ª Conferência, Marcos Pasin, presidente do Esperansap, apresentou a entidade, o que já foi feito e convidou todas as empresas e executivos
presentes a colaborarem com esse projeto social corporativo, como apoiadores. “No primeiro curso, de SD, mais de 50% dos alunos já estão colocados no mercado. A próxima turma será de
Finanças e, por meio dessa iniciativa e com o apoio de novos parceiros, acreditamos que faremos a diferença, resultando em um mundo mais digno e justo para todos”, concluiu Pasin.
BENEFÍCIOS PARA OS APOIADORES DO ESPERANSAP DIRETOS
INDIRETOS
þ Até quatro cadeiras por academia SAP;
þ Participar de um programa de responsabilidade
þ Material incluso e certificação do
þ Dedução de impostos nas doações;
Esperansap;
þ Prova e certificação SAP para o
þ Fortalecimento da imagem do patrocinador nesse projeto;
profissional, seguindo os critério da SAP;
þ E-learnings para os integrantes de cada treinamento.
corporativa sustentável;
þ Um banner no site Esperansap e no Portal da ASUG, com link para o site do apoiador;
þ Ampla cobertura na Revista ASUG News, com matéria sobre a iniciativa e dos seus respectivos apoiadores;
þ Os apoiadores terão preferência na seleção dos alunos treinados/certificados.
Os interessados devem entrar em contato por meio do ASUG LINE: 0800.164.064 ou pelo site: www.esperansap.org.br
HOMENAGEM AO ECOSSISTEMA SAP Durante a 13ª Conferência a ASUG reservou um momento para reconhecer publicamente parceiros, palestrantes e os casos de sucesso apresentados no evento e que compõem o ecossistema SAP e ASUG. A primeira homenageada foi a Petrobras, com o case "Arquivamento de Dados na Petrobras", com a presença dos executivos Marcelo Schor e Antonio Fernando Dantas de Pádua. A companhia também foi reconhecida por outros dois projetos: "Implantação do Solution Manager", onde Alex da Silva Barcelos representou a Petrobras, e pelo Comitê de Avaliação da Melhor Solução Técnica na Empresa, com a presença de Filipe Ancelmo Saramago e Haroldo Maria Teixeira. Na sequência, foi a vez da Camargo Corrêa, com a "Auditoria Remota",
representada por Luis Antonio Carvalheiro Pires. Depois foi a Samarco Mineração, onde Fabiano Martins Rola recebeu o reconhecimento em nome da empresa pelo case "Gestão de Fluxo de Caixa". “Também homenageamos os parceiros que têm apoiado a ASUG nos desafios e projetos da entidade em sua missão pelo Brasil”, explicou Marcos Pasin ao convidar o presidente da SAP, Luis César Verdi, para reconhecer a fornecedora pelo apoio educacional, aos grupos de estudos da entidade, pelas informações em primeira mão e a parceria estabelecida há mais de 10 anos. Já a Alliance Consultoria foi homenageada porque, além de ser uma grande empresa e muito respeitada, é parceira da ASUG desde 1.999. Quem também apoia a entidade nesse mesmo período e foi reconhecida pela entidade é a Mastersaf, uma companhia de destaque nacional, com mais de 1.000 profissionais
certificados e especialistas em softwares para a área tributária. Líder na América Latina com soluções para o comércio exterior, com mais de 500 funcionários, a Softway foi homenageada por ser um parceiro que, ano após ano, aumenta sua participação na ASUG. Da mesma forma, foi reconhecida a Sonda Procwork que é parceira da ASUG há muitos anos, sempre presente nos eventos, levando novidades e sua expertise a todo ecossistema. A empresa tem clientes e 31 escritórios espalhados pelo Brasil. Através de seu sócio-diretor, Orlando Fogaça, a RS Right Support, empresa que vem apoiando as iniciativas da ASUG Brasil há mais de sete anos, oferecendo infraestrutura e suporte operacional, também foi reconhecida. Outra homenageada pela ASUG foi a CPMBraxis – uma empresa que emprega mais de 5 mil profissionais e que desde o início vem apoiando as iniciativas da ASUG e do Instituto Esperansap. AGOSTO SETEMBRO 2010 ASUG NEWS
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FOTOS: EDUARDO SOUSA / DOUGLAS / FABIO CHIBA
MATÉRIA DE CAPA
MARCELO SCHOR e ANTONIO DANTAS DE PÁDUA, ambos da Petrobras, ao lado de SÉRGIO ARAI
LUIS CÉSAR VERDI, presidente da SAP Brasil, recebendo a homenagem das mãos de ÁLVARO MARTINS
LUIS ANTONIO CARVALHEIRO PIRES, da Camargo Correa, recebendo o troféu das mãos de SANDRA HECK
DULCE MARCHIORI, da Alliance, recebendo o troféu de JAIR IVAN
CARLOS HENRIQUE TESTOLINI, da Sonda Procwork ao lado de LUIZ FERNANDO BORDIERI
FABIANO MARTINS ROLA, da Samarco Mineração, acompanhado de MARCOS PASIN
MARCOS BREGANTIM, representante da Mastersaf, ao lado de ALESSANDRE GALVÃO
ORLANDO FOGAÇA, da RS RIGHT SUPPORT, recebendo o troféu de MARCOS PASIN
MENOTTI NETO, da SoftWay, recebendo o prêmio de SÉRGIO ARAI
JOSÉ CARLOS PIMENTEL, da CPM BRAXIS, acompanhado de SANDRA HECK
PATROCINADORES DA 13ª CONFERÊNCIA ANUAL ASUG
TODAS AS FOTOS DESTA MATÉRIA: EDUARDO SOUSA / DOUGLAS / FABIO CHIBA
ASUG EM AÇÃO
Comitê Estratégico Novidades e planos da plataforma nos próximos cinco anos foram os temas abordados NA ABERTURA DA REUNIÃO DO COMITÊ ESTRATÉGICO DESTE ANO, O NOVO PRESIDENTE DA
ASUG, ALESSANDRE GALVÃO, AFIRMOU QUE O QUÓRUM DE 105 CIOS PRESENTES SIGNIFICOU QUE A ENTIDADE ACERTOU NA ESCOLHA DOS TEMAS PARA O ENCONTRO DOS EXECUTIVOS DURANTE A 13ª CONFERÊNCIA DA REDAÇÃO
OLIVER HARIDA
O primeiro palestrante foi Oliver Harida, responsável por estratégias na matriz alemã da fornecedora. Ele deu um overview para onde a SAP vai nos próximos anos, quais caminhos pretende percorrer, qual a estratégia para o Brasil nos próximos 5 anos e perguntou aos CIOs presentes quais as necessidades das respectivas empresas para que a SAP possa atendê-los.
“É de extrema importância a proatividade dos membros das ASUGs, que são 13 em todo o mundo, e da SUGEN, porque a influência dessas duas entidades contribui para a validação dos nossos produtos antes do lançamento, nos apoiam nas regras do suporte e no lançamento de novas soluções, como aconteceu com BO e está ocorrendo com o próximo anúncio, que será uma ferramenta de HR”, afirmou Harida. Outro executivo da matriz que participou da reunião do Comitê foi Stefan Kneis, que falou sobre Customer Validation da SAP, enfatizando que é fundamental a participação dos clientes na validação das ferramentas antes do ramp up. “Estamos fazendo altos investimentos em localização, como o que tem ocorrido no Brasil, o que tem agilizado AGOSTO SETEMBRO 2010 ASUG NEWS
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ASUG EM AÇÃO
bastante o lançamento de soluções que atendem realmente às necessidades dos clientes locais. Ou seja, precisamos do feedback de nossa base”, disse Kneis. Na seara do Business Suite 7, Marcos Valência (vice-presidente do Centro de Competência e Upgrade nas Américas e América Latina) mostrou que, em meados de 2011, será lançado um EHP que terá a suíte embutida. O executivo também explicou como os clientes podem ter acesso ao Business Suite 7, detalhando o que deve ser feito no ambiente dependendo do estágio em que a empresa se encontra na plataforma SAP. “Temos consciência de que existe uma diferença entre a velocidade que anunciamos os produtos e o que os clientes conseguem aderir. Por isso, estamos trabalhando junto à SUGEN para melhorar isso, ajustando o time de acordo com as necessidades e os investimentos que a base faz. O objetivo é sincronizar os interesses de ambos, inclusive no final de setembro vamos iniciar uma pesquisa sobre o assunto”, avaliou Valência. A SUGEN também é o parâmetro usado pela área de suporte da SAP, de acordo com Marcelo Moscato e Alexandra Murakata – ambos responsáveis pelo assunto na filial brasileira da fornecedora. Na reunião, os dois executivos disseram que o feedback do SUGEN e do Customer Advisory Council são as fontes para que a SAP faça o levantamento dos pontos críticos nos processos de upgrade e suporte. A última apresentação para o Comitê foi do Vice-Presidente Comercial da SAP Brasil, André Petroucic, que mostrou a estratégia da SAP para BO, as decisões gerenciais que causarão impacto nos
negócios e o que é importante o CIO ficar atento. “Estamos chegando a um novo ponto de inflexão que são as pessoas. As empresas são colaborativas e as decisões precisam ser ágeis e organizadas adequadamente para que o acesso seja em tempo real. O problema é que as tecnologias atuais não comportam isso, mas a SAP já oferece esse tipo de solução – o In Memory Computing”, explicou Petroucic. Segundo o executivo, essa tecnologia permite a análise de bilhões de registros em segundos e o cruzamento de qualquer tipo de informação, porque o
ANDRÉ PETROUCIC
Para 2011 lançaremos o ERP On Demand para as PMEs e também soluções On Device, que permitirão que todo o portfólio SAP seja acessado em qualquer dispositivo móvel
acesso não passa pelo Banco de Dados. O vice-presidente afirmou que uma das novidades da Business Suite é que sua evolução natural é ser In Memory. “Um cliente que já utiliza essa solução consegue processar 4,7 bilhões de registros em uma única blade de 250 GB, com uma taxa de compressão de 50 vezes”, ele citou como exemplo. Outra tendência apresentada por Petroucic é o lançamento de soluções On Demand, como a nova ferramenta Sales Force (anunciada recentemente), o BI On Demand (disponível desde o SAP Fórum), o Carbon Impact e outras que estarão no mercado ainda este ano. “Para 2011 lançaremos o ERP On Demand para as PMEs e também soluções On Device, que permitirão que todo o portfólio SAP seja acessado em qualquer dispositivo móvel. Por isso compramos a Sybase”, revelou o executivo. Esse é o futuro. Dados da IDC indicam que hoje cerca de 4% das aplicações mobile rodam em Cloud e que, em 2012, serão 40%. Petroucic adiantou também que o EHP5 terá integrado um Dashboard que incluirá cerca de 1 mil modelos de relatórios, que serão customizáveis. “Cada vez mais a SAP lançará soluções empacotadas. Somente neste trimestre anunciaremos dez produtos voltados para o Retail, Saúde, Telco, Bancos e Setor Público, entre outros”, afirmou o vice-presidente que recomendou aos CIOs que passem a gerenciar seus dados por meios analíticos/ indicadores. Sem esquecer-se da importância das redes sociais atualmente, o executivo disse que o CRM da fornecedora será, em breve, integrado ao Twitter para que os clientes SAP possam mapear as informações nessa rede e usá-las de forma estratégica. AGOSTO SETEMBRO 2010 ASUG NEWS
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FERRAMENTAS E SISTEMAS
PENSAR NO MERCADO DE CLIENTES QUE UTILIZAM TECNOLOGIAS SAP, DIVIDINDO-O SOMENTE PELO TAMANHO (EMPRESAS GRANDES, MÉDIAS E PEQUENAS), PODE SER UM ERRO. PARA AGREGAR VALOR A UM CLIENTE, DEVEMOS TAMBÉM CONSIDERAR A MATURIDADE DE CADA EMPRESA EM RELAÇÃO AO USO DO SOFTWARE. POR ANDRÉ SORPRESO
Uma solução diferente para cada momento
Inicialmente a busca é por controle, depois pelo processo ideal até chegar à melhor classificação da informação para tomadas de decisões. Para isso, organizam-se em ambientes fragmentados, implementam ERPs, atribuem mais responsabilidades e credibilidade à TI como diferencial competitivo e de transformação. Logo após o go-live do ERP, as empresas buscam total controle do ambiente e, nesse momento, a disponibilidade e performance dessa solução são fundamentais. Desde o início também é importante que o sistema acompanhe a transformação da empresa quanto à governança. Aos poucos, percebem a velocidade que suas bases de dados estão crescendo e só então, embora devessem pensar nisso muito antes, começam a se preocupar com o arquivamento de dados antigos. Nesse aspecto, chamo a atenção para um fato importante, que é o grau de especialidade e, por consequência, de responsabilidade que um fornecedor deve ter ao oferecer algo específico ao cliente. Por isso, a Cadmus, que atua há 15 anos no mercado brasileiro, mantém uma equipe de especialistas que atuam como consultores de projetos. Através da unidade Cadmus ERP Services, disponibiliza soluções inovadoras para a plataforma SAP.
ACESSO ESTRATÉGICO AOS DADOS Uma das especialidades dessa área é a Cadmus Intelligence com a solução de Archiving, criada para disponibilizar o acesso às informações certas de forma rápida porque estão armazenadas adequadamente. Isso assegura que os processos que as geraram foram AGOSTO SETEMBRO 2010 ASUG NEWS
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FERRAMENTAS E SISTEMAS
suporte SAP existente, sem necessidade de investimentos, upgrades ou middlewares – SAP/ e não SAP. Para essa demanda, a Cadmus desenvolveu o Next Mobile, que não usa tecnologia proprietária RIM BlackBerry, Apple iPhone ou Nokia, podendo ser utilizado em diversos smartphones. Essa solução transaciona dados online, sem a necessidade de sincronização de dados, nem instalação de software nos smartphones dos usuários porque é totalmente amigável, simples, rápida e intuitiva, demorando (em média) 20 dias úteis para ser instalada.
TDMS Além desse desafio, os CIOs precisam fazer a gestão de vários projetos acontecendo em paralelo, com a necessidade de simular novos cenários de negócio e homologar o ambiente com dados confidenciais diariamente. Uma solução que a Cadmus implementa para esse fim é o TDMS, que reduz o volume de dados na cópia de ambientes e automatiza completamente o processo de refresh. Também realiza atualização de mandantes individuais, copia dados de usuário (como tabelas Z) e ainda faz o embaralhamento de informações sensíveis. Isso é possível porque o TDMS suporta vários cenários de cópia de dados,
incluindo informações mestre, customizing ou transacionais com redução. A vantagem é que a ferramenta mantém a consistência dos dados, respeitando as dependências de cada objeto.
OUTSOURCING BASIS Entretanto, para as médias empresas, que passaram a ter acesso a todos os recursos de uma poderosa plataforma como a SAP, fazer o gerenciamento e investir em uma infraestrutura pode se tornar inviável. Pensando nisso, a Cadmus oferece Outsourcing totalmente baseado em SLAs. Com os serviços de administração NetWeaver BASIS da Cadmus Guardian, os ambientes corporativos funcionam com alto desempenho e sem interrupções. Atuando remota ou localmente, com o suporte de uma equipe altamente capacitada que garante a confiabilidade do ambiente e responde, com agilidade, à resolução de eventuais problemas. Ao adotar o Outsourcing haverá imediatamente uma melhoria na qualidade da administração do ambiente, melhor desempenho, alinhamento constante com as recomendações da SAP (diminuindo problemas e riscos imprevistos) e uma visão que inclui Banco de Dados e Sistema Operacional, itens fundamentais na hora de arquitetar uma solução.
FOTO: DIVULGAÇÃO
realizados de forma completa, com base nas melhores práticas de negócio. Hoje, menos de 30% das empresas que usam SAP estão preparadas para arquivar dados obsoletos e, inevitavelmente, precisarão fazê-lo o quanto antes. Com o Archiving é possível controlar, por exemplo, o crescimento da base de dados, diminuir custos de armazenamento, melhorar a performance e facilitar backups e restores. Para se ter uma idéia, se um banco de dados tem 500 GB e cresce 2,5 % ao mês, em três anos terá 1TB, sua eficiência estará comprometida e o resultado será tempo de resposta lento. Além disso, diferentes bancos de gestão possuem vários “limites de segurança” para acessar as tabelas. Nesse caso, o arquivamento adequado, com uma análise individual para obter uma imagem fiel, pode resolver esses problemas. Nem o barateamento dos discos justifica não aderir a uma solução dessas. Porque, ao valor do disco, devem-se somar despesas administrativas com pessoal, treinamento e sistemas de gerenciamento de armazenamento – que significa cerca de 75% dos custos de storage. Minha recomendação é que seja estabelecida uma estratégia de Archiving, assim o planejamento e a programação do projeto serão mais fáceis e garantirão também uma boa manutenção do tamanho do banco de dados, além do controle efetivo dos custos de armazenamento. Para os CIOs, que obviamente não têm tempo a perder e precisam fazer mais com menos budget, exercer a palavra parceria cada vez mais significa que o parceiro demonstre experiência e confiabilidade do que pretende entregar.
DECISÕES MOBILE Nesse cenário, torna-se extremamente útil para potencializar o SAP e os processos de negócios, as soluções mobile para a plataforma que pode, entre outras coisas, permitir a liberação e aprovação de compras, faturas, viagens, etc.. E o melhor: aproveitando integralmente a infraestrutura e equipe de
ANDRÉ SORPRESO Diretor Executivo da Cadmus ERP Services asorpreso@cadmus.com.br
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PONTO DE VISTA
As seis competências para o CIO dos novos tempos CIOs FREQUENTEMENTE PERGUNTAM QUE COMPETÊNCIAS SERÃO IMPORTANTES EM UM AMBIENTE DE MUDANÇAS NA DINÂMICA DAS EMPRESAS. O GARTNER IDENTIFICOU SEIS COMPETÊNCIAS QUE PREVEEM O SUCESSO DE PESSOAS EM REDES HORIZONTAIS, EQUIPES MULTIFUNCIONAIS, INTERAÇÕES A DISTÂNCIA E NEGÓCIOS HETEROGÊNEOS. VEJA QUAIS SÃO: IONE DE ALMEIDA COCO
26 ASUG NEWS A
GOSTO SETEMBRO 2010
ad hoc e, aproximadamente, 90% passam mais da metade do tempo trabalhando em grupo. Como resultado há intensos níveis de interações, muitas delas eletrônicas. l DEMONSTRAR DESENVOLTURA - As culturas e as cargas de trabalho racham as equipes, as regiões e as entidades empresariais. Os CIOs devem capitalizar sua força interior (ser organizados, por exemplo), usar a imaginação para desenvolver novas abordagens e lidar com eficácia com as dificuldades e situações mutantes. l CONSTRUIR RELACIONAMENTOS Com as organizações se achatando e o trabalho se deslocando para equipes colaborativas e empreendimentos interempresariais, contatos e relacionamentos reforçam a colaboração e aumentam a influência das relações interpessoais. O diretor de TI deve identificar que habilidades e competências vão satisfazer às necessidades de recursos e quando serão necessárias. Em seguida, deve avaliar se essas habilidades e competências serão encontradas e mantidas dentro ou fora da organização. Depois, planejar como desenvolver, compartilhar e capitalizar sobre a base necessária de habilidades e competências. Os CIOs precisam investir em encon-
trar, cultivar e compensar competências e valores para a futura força de trabalho e identificar como surgirão nas diversas áreas. Conheça a maturidade de seus processos de planejamento de trabalho. Quanto mais maduros esses processos de Recursos Humanos, mais rapidamente os CIOs podem adicionar essas competências à gestão de força de trabalho, desenvolvimento e recrutamento.
FOTO: EDUARDO DE SOUSA
l GERENCIAR RISCOS – A pessoa deve demonstrar que é capaz de analisar, avaliar alternativas e gerenciar a exposição da empresa a riscos, além de atribuir responsabilidades. l NAVEGAR NA COMPLEXIDADE - A fluidez das relações modernas de trabalho se revelará assustadora para muitos. Pessoas que navegam na complexidade manterão um relacionamento com colaboradores, parceiros e formadores de opinião para a obtenção de resultados, através da interação com as partes e dos domínios do conhecimento. l MANTER VISIBILIDADE - Enquanto as empresas ampliam suas redes de fornecedores, compradores, parceiros, funcionários, consultores, consumidores e autoridades, as pessoas vão se dirigir instintivamente aos colegas que servem como hubs de informação e conectores organizacionais. No centro dessa competência está a capacidade dos indivíduos em se tornarem conhecidos por pessoas de fora de seus domínios tradicionais de especialização. l TRATAR ALTOS NÍVEIS DE INTERAÇÃO COM HABILIDADE - Mais de 75% dos clientes do Gartner relatam trabalhar em dois ou mais projetos de uma só vez, mais de 60% foi destacado para um número crescente de grupos de trabalho
IONE DE ALMEIDA COCO Vice-Presidente Regional Latin America Gartner CIO Executive Programs
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